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Há um mundo maravilhoso
Crditos da Edi‹o Brasileira para ser salvo!
Título Original: *oo! o us'ices
Equipe de Tradução:
sse livro oi eito 'or 'essoas ue nem se
Introdução Folha do utono
conheciam no inEcio, mas ue tinham um deseAo
Lendas dos !arou /ho!os
comum e isso oi o bastante 'ara nos reunirmos
Capítulo " /ho!os, Die%o, rtur, ndr0 e $ooli%an
em torno de al%o maior. &C ueremos e a3emos, e
Capítulo # /ho!os, Joison, "onaldo e *one
isso d certo. sabe 'oruG9
Capítulo $ /ho!os, %ni e 1ustavo
+orue o mundo H cada ve3 mais H 'recisa de
Capítulo % /ho!os, Moonlover, ndr0 e "onaldo
%ente como nCs, 'essoas ca'a3es de a3er
Capítulo % /ho!os, 2i3ir, Moonlover, $iro e K
verdadeiros mila%resI
&evisão do Te'to: 1ustavo, Folha do utono, /ho!os e
+rovavelmente vocG tem um com'utador 'ara
4nsane.2i3ir
estar lendo isso, deve ter internet 'ara ter bai8ado
Capas: "1T Folha do utono
Diagramação: esse 'd, uem sabe at0 uma im'ressora. &C ue
tem %ente ue não tem nada disso e sC 'recisa do
(ossa Comunidade no Or)ut*
mais bsico. &endo assim, aAude o uanto 'uderI
htt'566777.or!ut.com6/ommunity.as'89cmm:;<=><?@> sse ser nosso 'a%amento.
ntão 'orue não se unir a nCs e 'ara a3ermos
Auntos a dierença9
? Nhite Nol +ublishin%, 4nc. Todos os Direitos "eservados. re'rodução sem a
'ermissão escrita do editor 0 e8'ressamente 'roibida, e8ceto 'ara o 'ro'Csito de resenhas
e das 'lanilhas de 'ersona%em, ue 'odem ser ser re'rodu3idas 'ara uso 'essoal a'enas.
Nhite Nol, 2am'iro a Mscara, 2am'iro a 4dade das Trevas, Ma%o a scensão e
Mundo das Trevas são marcas re%istradas da Nhite Nol +ublishin%, 4nc. Todos os
direitos reservados. Lobisomem o 'ocali'se, Nraith the blivion, /han%elin% o
&onhar, $unter the "ec!onin%, Nere7ol the Nild Nest, Ma%o /rusada dos Feiticeiros,
Nraith the 1reat Nar, *oo! o Nyrm, *oo! o Neaver, "a%e cross the $eavens, 1host To7ns, 8is Mundi the *oo!
o &'irits, $en%eyo!ai Metamoros do riente, Tribeboo! *lac! Furies e *oo! o Norlds são marcas re%istradas da Nhite
Nol +ublishin%, 4nc. Todos os direitos reservados. Todos os 'ersona%ens, nomes, lu%ares e te8tos são re%istrados 'ela
Nhite Nol +ublishin%, 4nc.
menção de ualuer reerGncia a ualuer com'anhia ou 'roduto nessas '%inas não 0 uma aronta a marca
re%istrada ou direitos autorais dos mesmos.
sse livro usa o sobrenatural como mecOnica, 'ersona%ens e temas. Todos os elementos mEsticos são ictEcios e
direcionados a'enas 'ara diversão. "ecomendaHse cautela ao leitor.
Conteúdo 3
Quatro de Cinco
“De qualquer forma, esse é o trato. A tribo está herbalista — e 8o9e.”
disposta a nos patrocinar — e por ‘patrocinar’, eu quero Al!o errado por aqui.
dizer ‘nos dar muito dinheiro’ — se nós concordarmos.” “#o apenas quarto, lton.” le deu de ombros.
le bateu a cinza de seu ci!arro e me deu aquele sorriso “#o, eu di!o, isso n#o é uma matilha completa.” u
com os lábios apertados no"amente. u n#o fa$o idéia de mostrei meus cinco dedos. “u sou uma :alliard, "oc6
como ele faz isso — o cara conse!ue dar um sorriso de um 8a!abash, 7ac3 é um ;heur!e e 8o9e é um 'hilodo4.
orelha a orelha sem separar seus lábios. % !rotesco. <nde está o nosso lua cheia5” obrou apenas meu dedo
u abanei a fuma$a e olhei pela &anela. u estou médio er!uido, mas ele n#o percebeu.
considerando sua oferta e n#o é pela !rana. 'orra, eu fiz lton apa!ou seu ci!arro. “=em, nós t(nhamos
dinheiro suficiente — minha linha de outono está indo informa$+es sobre um !aroto, mas ele foi morto
muito bem. % a idéia de participar de uma matilha. u defendendo um caern fora de 'hoeni4. % duro, mas eu
sinto falta disso. com o patroc(nio da tribo, nós realmente acho que nós podemos prosse!uir sem um
pro"a"elmente poderemos "ia&ar. )sso seria um ótimo Ahroun.” le sorriu for$osamente. “#o é como se todos
b*nus — uma das muitas raz+es pela qual eu sempre fui n#o soubessem como lutar, certo5”
receosa em participar de uma no"a matilha é que eu fico u balancei minha cabe$a. “%, é parecido com o que
tensa quanto a me en"ol"er demais com uma seita. nós diz(amos também e isso quase nos matou. ‘#o é
le n#o ali"iou. “eria ótimo, -orina. ós ser(amos como se todos n#o conhec6ssemos a >itania.’ -risto,
praticamente a /nica matilha uni0tribal operando no como em um desenho animado,”
pa(s. u &á ou"i de "ários l(deres de seita em quatro “Do que "oc6 está falando, -orina5”
diferentes cidades que eles ficariam muito satisfeitos que u me le"antei e pe!uei uma !arrafa d’á!ua da
nós os "isitássemos, a&udássemos,” ele pausou para dar um !eladeira dele. ?inha "oz n#o está acostumada a
maior-retino.
efeito, “compartilhássemos histórias.” discursos, o que écontar
“Dei4e0me muitouma
embara$oso.
história.”
u nunca contei muitas histórias em minha anti!a @@@
matilha. #o sei o moti"o. 'ro"a"elmente porque nossa “;udo bem, caras, escutem.” oe ?cBenna saiu das
base era na 1unda$#o 2al3enber!, n#o um caern, ent#o !rades principais da 2al3enber!. < resto de sua matilha
nós n#o t(nhamos uma assembléia mensal, o que sentada sobre um toldo na sombra. -orina e te"en
si!nifica"a que n#o t(nhamos um horário fi4o para ui"ar esta"am &o!ando 9ar, com >Csistrata obser"ando e
para a lua. tentando descobrir as re!ras.
“nt#o, quem ser(amos5” le se e4citou com a oe entre!ou uma foto!rafia de um &apon6s para
per!unta -orina. “-omo é o seu &apon6s5”
“er(amos eu, "oc6, 7ac3 — "oc6 sabe , o cara “3oshi,” ela respondeu. oe assentiu.
bai4o. “'or que eu de"eria5” “2oc6 está perdendo o foco,” eu disse. u n#o sou
A inspira$#o che!ara. “u "ou lhe dizer por qu6. uma contadora de histórias muito boa. u prefiro lidar
>embra o que 2ictor disse antes de nós sairmos5 obre a com multim(dia para contar histórias o que, claro, limita
outra ?atilha de =usca e como eles se muda"am meu apelo quando estou fora de minha tribo. “ós
contando apenas com o 2éu, ent#o aquele enhor das está"amos por um fio de cabelo para nos matarmos. e os
ombras idiota apareceu do nada quando eles esta"am policiais ti"essem nos "isto, ou se oe e eu ti"éssemos
em o"a )n!laterra e colocou todos eles em &ul!amento bri!ado, quem sabe o que poderia ter acontecido5 ?as se
por ras!ar o 2éu5 % contra a merda da >itania, oe. ti"éssemos conosco al!uém que soubesse a >itania,
ainda se aplica a nós. Especialmente a nós. ós somos al!uém que ti"esse sido treinado para isso, nós ter(amos
um e4emplo para esses caras.” la apontou para fora. ido bem, porque ele teria mencionado0a e nin!uém iria
oe respirou fundo e ent#o estendeu sua m#o. dar as costas para isso. % um trabalho importante. ;odos
“?elhor acreditar que nós iremos acertar isso depois.” os au!/rios possuem papéis importantes.” u estou me
-orina n#o respondeu, apenas a!arrou a m#o de sua alfa irritando a!ora. lton ainda tem aquele sorrisinho
e passou pela 'el(cula. protetor no rosto e eu n#o sei se ele faz isso de propósito
@@@ ou n#o.
u bebi o final da á!ua. lton olhou para mim. “u sei que nós temos. < meu é questionar as coisas,
?uitos :alliards que eu &á "i possuem essas pausas certo5 1azer com que as tradi$+es n#o nos atrase e, n#o
dramáticas nos finais de suas histórias, antes de contar o "e&o porqu6, com uma matilha de profissionais, nós
cl(ma4. Al!uns dizem que é para aumentar a tens#o precisamos de um Ahroun.”
dramática, mas na "erdade, é apenas para molhar a u respondi de imediato. “Fuem "ai nos liderar5
!ar!anta. Fuem "ai nos inspirar5 u di!o, posso com isso
le me interrompeu antes que eu come$asse a falar momentaneamente e com o equipamento correto, mas
no"amente. :rosseiro, mas nós está"amos apenas n#o em um aperto. < que acontece quando nossa
papeando. “nt#o, o que aconteceu5” matilha se "6 rodeada por Dan$arinos ou al!o assim e nós
“=em, no final iro era um enhor das ombras — temos que pensar rápido5 #o é suficiente que todos nós
um a33en, um dos caras do <riente. Depois de trazer &á tenhamos passado por matilhas antes, porque nenhum
ele de "olta, seu 'o"o no 7ap#o esta"a bri!ando por ele de nós quatro foi escolhido por (una para sermos
com os enhores
permaneceu das por
na 1unda$#o ombras de eattle.
um tempo, ent#o se le
foi :uerreiros ou
machuque spirituais.
morra e eu'ode
n#o si!nificar que aal!uém
estou disposta arriscarse
para BCoto, eu acho.” minha sorte nisso mais.”
“< que a pol(cia disse sobre o escritório5” < sorrisinho protetor de lton se foi. 'arece que ele
u dei de ombros. “#o sei. u n#o "i. A eita dos está considerando o que eu disse, o que é bom. u respiro
-éus de 'edra n#o esta"a muito contente conosco, é fundo. u me sinto um pouco machucadaM acho que eu
ób"io, ent#o nós n#o acompanhamos. u tenho certeza me esquentei com tudo isso.
de que se ti"esse ha"ido problemas maiores, nós ter(amos “=em, ent#o me responda o se!uinte,” ele disse. “<
ou"ido a respeito.” que acontecerá quando o Apocalipse finalmente che!ar e
le se inclinou para frente. “;udo bem, o fato é esse. todo mundo disser, ‘esse n#o é o meu papel’5”
u compreendo que "oc6s ti"eram problemas porque n#o 'uta merda, essa eu n#o sei responder.
a#acarreira
ida real, e#t%o oAssim
escolhida. augúrio se iguala
como i#timame#te
e#ge#heiros, com
professores realme#te
os #%o d%o afae#do
!arous estierem m+#imaalguma
import?#cia
coisa dee#qua#to
útil para
ou policiais, membros de um augúrio compartilham uma defe#der !aia co#tra a W=rm. -#treta#to, a
ocupaç%o e um co#*u#to comum de per+cias, da#do<lhes di#?mica social do perso#agem muda para sempre
certo coleguismo e e#te#dime#to com os outros de sua para aqueles que co#hecem sua decis%o. A is%o dos
classe. /m !arou #ecessita trei#ar #os primeiros a#os lobisome#s sobre moralidade #%o é ta#to uma
para cumprir o papel que seu augúrio reserou para ele" dicotomia de bem e mal como é de #atural e #%o<
e#qua#to algumas tribos particularme#te #acio#alistas #atural — e o que pode ser mais #%o<#atural que
quebram esse modelo, #o geral filhotes recebem muito de re*eitar um papel que a própria :u#a lhe reserou2
seu trei#ame#to de um grupo de seu augúrio, #%o de sua (al arrog?#cia cosmológica é ista por muitos
tribo. /m !alliard precisa apre#der as le#das, um tradicio#alistas como uma fraquea dos homi#+deos
Ahrou# precisa domi#ar cada aspecto da arte da guerra e moder#os — e essa idéia é suste#tada pelo fato de
um (heurge precisa apre#der as formalidades dos mu#dos que muito poucos lupus mudam de augúrio, mesmo
espirituais. compara#do com o mi#úsculo #úmero de !arou que
Um Augúrio é uma mentalidade. 1isto que o deer o faem.
est& i#culado a tudo que o co#some, um sig#o lu#ar de /ma boa a#alogia para muda#ça de augúrio #a
um !arou molda sua is%o do mu#do. Para um Ahrou#, sociedade !arou é a muda#ça de se0o #a sociedade
o mu#do é feito de coisas que ameaçam !aia, o caer#, huma#a — é amplame#te dr&stico, i#compree#dido
sua matilha e a ele mesmo" o (heurge ao i#és disso $ o e estigmatiado socialme#te. '%o importa o qu%o
mu#do como uma série de mistérios a serem i#estigados, dogm&ticos ou tolera#tes se*am os po#tos de ista de
co#templados, compree#didos e fi#alme#te e0plorados. um !arou, e0iste alguma coisa profu#dame#te
!alliards, atraés de seu estudo de co#tos le#d&rios, i#quieta#te para eles sobre alguém decidir assumir
começam a er o mu#do como algo io, uma história que sabe mais do que os 7elesti#os sobre o que é
em eoluç%o, ao passo que o Philodo0 $ esse co#*u#to melhor para si mesmo, e re*eitar suas decis)es sobre
pera#te os termos de respo#sabilidade, *ustiça e seu desti#o. A #ecessidade de alguém trocar de
reer$#cia. ;sso #%o quer dier que os augúrios se*am augúrio #%o é #ecessariame#te ética ou moralme#te
#ecessariame#te uma r+gida doutri#a para os !arous — errada — mas isso #%o sig#ifica que os !arous #%o
muito pelo co#tr&rio, de fato. Por ter uma perspectia achem que se*a.
O 7atedor Sorrateiro
0 papel secund2rio do 5agabash por muito tempo
carrancudo e necess2rio.
verdadeiramente srio quando tal humor for
8e o Drapaceiro D5pico é nascido no ciclo
foi de um rastreador e infiltrador e"periente> medida crescente da lua nova, ele é mais contente e feliz. 8uas
que a situa4ão dos 7arou se torna mais desesperada trapaças e peças são de boa natureza e normalmente
nesses anos sombrios, muitos ?ua %ova passam mais não envolvem nada terrivelmente mau ou secreto. :
tempo como batedores atr2s das linhas inimigas do que Drapaceiro do ciclo minuante possui um senso de
questionando os anci:es no caern. 0 5agabash corre humor mais sinistro. 8uas trapaças são brutas e
frente da matilha, prestando aten4ão em obst2culos e rossas, e ao invés de entilmente ensinar uma lição ou
oportunidades> ele entra e sai de instala4:es bem compartilhar sabedoria, ele não est& acima de ameaças
guardadas, tra+endo informa4:es e bugigangas e e intimidação para mostrar seu ponto.
As Mil Faces
Anjou &alan$ou a ca&e$a lentamente
enquanto ela digeria a lenda. 5+sto é' hum...
evocativo' eu acho' num sentido primitivo' mas
ainda n%o icou claro para mim o que os
/heurges a!em nas quest:es pr)ticas' reais
enquanto seus guerreiros est%o morrendo nas
linhas de rente e seus ju*!es est%o reor$ando a
lei tri&al.6
51%o soando depreciativo' eu iquei
cansada de ver o povo tentando usar as lendas
como justiicativa para as quest:es da vida real
desde a primeira ve! que um dos meus anci:es
tri&ais veio com toda aquela rotina de 5voc(
n%o entende os 3aminhos 1ativos' sua crian$a
da cidade ignorante6 so&re mim. Apelar para
um precedente m*tico n%o é uma orma v)lida
de argumento6.
7 lo&isomem concordou. 5-uito &em.
4oc( possui uma mente aiada Anjou' daria
42
uma &oa Philodo". -as voc( n%o pode julgar um aug;rio que posso ver isso. Eu acho que posso en"ergar assim.
por uma pessoa' n%o importa qu%o orte uma presen$a -as claro que voc( n%o precisa de um quinto da sua ra$a
dela possa ser em sua vida. 7s /heurges s%o muito dedicado a só isso?6
diversiicados e eles possuem v)rias un$:es dierentes O Mensageiro
para se ocupar na sociedade 0arou6.
57h n%o. A maioria dos humanos acredita que o
O Sacerdote espiritual é isolado numa terra muito distante que eles só
5Primeiramente e mais importante' /heurges s%o o podem interagir com uma morte ou em terr*veis raros
clero da nossa sociedade — mas voc( j) sa&ia disso' momentos de e"peri(ncia m*stica. +sto n%o é verdade
certo? 3ontudo' eles n%o s%o como os sacerdotes mortais para os 0arou — esp*ritos est%o pró"imos todos os dias.
e os "am%s que voc( j) tenha tido e"peri(ncia. #e muito' 1ossos pequeninos deuses olham' por so&re nossos
eles s%o mais como as sacerdotisas e monges de templos om&ros' a tudo que a!emos' nós precisamos ter pessoas
de misteriosos cultos ancestrais. Iuntamente com os que conhecem os ritos tradicionais e os caminhos antigos
deveres normais
respons)veis peladepreserva$%o
qualquer autoridade
do mistérioreligiosa' eles que
e do temor s%o — pessoasvivos
mistérios quedas%o classiicadas
maneira para alar com esses
apropriada6.
cercam o sagrado6. Anjou criticou ceticamente. 5-as por que ent%o
Anjou &uou. 5-antendo as massas de 0arou todo aquele vudu e porcaria? Por que se incomodar com
assustadas e a merc( deles. <u%o no&re6. os ritos' as dan$as sacras e os enigm)ticos que&ra
5-antendo os 0arou reverentes6' Aaron corrigiu. ca&e$as? Eu tenho vivido com os 0arou por toda minha
5E"iste uma dieren$a entre a sincera rever(ncia e vida eu sei muito &em que qualquer 0arou tem a
simples ignorCncia' Anjou. /odos os 0arou reverenciam capacidade de aprender como alar coerentemente com
0aia e querem servir a Ela. 7s /heurges n%o or$am os esp*ritos. Até mesmo alguns especialmente devotam
ninguém a isso' eles n%o precisam. +sto est) no interior de seus Parentes a aprender esse truque. Ent%o porque temos
nós num caminho que eu realmente n%o consigo e"plicar de coniar aos /heurges ao invés' digamos' aos Philodo"'
a um humano. #into muito. 1ós nascemos como seres quando eles tradu!em a linguagem dos esp*ritos em
espirituais' im&u*dos com 0nose. -as nós tam&ém somos termos de tolas met)oras e enigmas?6
seres orgulhosos' um t*pico 0arou é mais poderoso do 58ma ve! eu i! uma pergunta similar a um velho
que noventa por cento de outros seres que ele poder) Peregrino /heurge' quando eu era jovem e ine"periente.
lidar. 7s /heurges asseguram que nosso orgulho nunca +sso oi o que ele disse em respostaG 7s /heurges nunca
chegue a atingir o ponto de hu&ris e desrespeito com os ouscam para a causa da ousca$%o. Eles n%o est%o aqui
esp*ritos' como oi dito na história do primeiro /heurge. para nos enganar' mas como qualquer diplomata e
8m dos muitos crimes graves de nossa ra$a — incluindo lingJista eles t(m que dar o respeito apropriado para
o +mpergium e a 0uerra da F;ria — se srcinou pela alta am&os os lados da troca. 1ada é mais an)tema do que um
de respeito de um modo geral. +sso algumas ve!es tr)s H esp*rito sendo tratado como um aliado mundano' uma
tona uma antiga sensa$%o de terror que nos a! lem&rar onte — como um guerreiro parente ou um alto contato
que n%o somos as ;nicas criaturas que se acham dignas de na 1arcóticos. Este é caminho da Deaver — implicar
0aia' ent%o na verdade eu ico grato por termos que apenas propriedades importantes de uma coisa seja
/heurges para cuidar disso. Espiritualmente cuidam de aquela que possa ser acilmente o&servada' entendida e
um importante tipo de limita$%o para os 0arou' quando catalogada. Algumas coisas s%o melhor dei"adas
esquecemos de reverenciar' coisas ruins acontecem. E desinormadas — ou ao invés disso' ormado por sonhos'
isso toma uma grande quantidade para acertar na dan$as espirituais e ora$:es ao contr)rio das &analidades
realidade' terror genu*no nos cora$:es dos guerreiros da anatomia e da negocia$%o6.
escolhidos de 0aia' dado o que enrentamos em uma &ase 5-eu amigo /heurge disse que e"istem duas
regular. Algo do que torna o /heurge uma igura de verdades no mundoG a primeira' a mais dura verdade' que
grande inspira$%o é o desconhecido' a nature!a é aquela que os Philodo" lidam — a verdade do sim ou
alien*gena de que ele lida' o ato de que nunca sa&er) n%o' culpado ou inocente verdade adquirida pela
quais dos seus segredos um /heurge pode estar ocultando. o&serva$%o e an)lise. +sto é verdade' mas tam&ém
Ent%o' o medo que um /heurge inspira é o medo de se o&scurece qualquer verdade maior que possa estar
alhar em nossos diversos deveres para com 0aia. 8m de&ai"o de uma mentira. >... literal' na alta de um termo
/heurge é um lem&rete vivo para todos os 0arou de que melhor. A verdade do /heurge' por outro lado' é uma
nós todos temos na realidade' divindades de poderes verdade suave a verdade das lendas' das proecias e
cosmológicos olhando por so&re nossos om&ros' mesmo s*m&olos. 1em tudo na mitologia é estritamente casual'
em&ora n%o consigamos v(2los ou toc)2los. 7s 0arou mas est) l) por uma ra!%o6.
precisam disso — nós precisamos sa&er que n%o somos o 5/odos os esp*ritos — sim' inclusive os -alditos —
maior gorila no quarteir%o e que devemos nossa lealdade s%o uma parte de uma maior verdade sim&ólica. 4oc(
a patronos espirituais muito acima de nós6. n%o pode colocar essa verda de em palavras — isso iria
Anjou &alan$ou a ca&e$a. 5Religi%o como um mat)2la e a Deaver iria ganhar. Ent%o os /heurges
sistema de controle para seu poder so&renatural. Eu acho cortam2na em peda$os' misturando cada uma em
45
aquilo. 5Eu... n%o sei. > que isso sempre pareceu artiicial sagrada por ora$%o' catarse metaórica e medita$%o.
para mim' eu acho6. Apesar de tudo' quando o que est) que&rado é
Aaron a&ai"ou2se lentamente. 54oc( pode imaginar reconstru*do outra ve!' o /heurge o&teve triuno.6
o qu%o di*cil é' ent%o' ser um /heurge nessa época? O Mdium
4oc( tem um dever sagrado para ensinar a humanidade
como reverenciar o mundo dos esp*ritos e a primeira 5> tam&ém dever de um /heurge alar por aqueles
coisa que vem na mente de tantos humanos quando que n%o possuem vo! própria. +sso inclui os esp*ritos
conrontados com a adora$%o da nature!a é que isso é menores que n%o podem alar com 0arou n%o versados
alsa. E ainda assim' temos a cren$a de um proeta na l*ngua dos esp*ritos' os grandes +ncarnae e totens' que
solit)rio que oi pregado em uma cru! pode desculpar n%o triviali!am a si mesmos maniestando diretamente e
todos os maus da humanidade... isto é uma institui$%o endere$ando seus desejos' e os heróis mortos dos
nacional. #eu tra&alho é um solit)rio e di*cil dever' eu ancestrais 0arou' cujos esp*ritos &uscam os /heurges a
conhe$o muitos /heurges que se desesperaram ou que até orma para a!er seus desejos conhecidos. 7 /heurge é
mesmo trou"eram o esp*rito e a carne mais pró"imos um cl)ssico
am&os necromante'
mortos comungando
e nunca2nascidos com o segredos'
para ganhar esp*rito de
outra ve!.6
mas ele precisa tam&ém agir como um representante dos
O Purificador desejos desses seres. +sso pode aca&ar por colocar um
53ontudo' este n%o é o ;nico dever que o /heurge /heurge numa pol*tica &em tensa diante de uma seita' ou
tem no mundo humano. > verdade' que eles s%o um dos apenas mostrando seu ressentimento. -uitos 0arou est%o
ausp*cios requeridos para interagir ortemente na cheios o suiciente com suas próprias vidas para ter de se
sociedade humana. Assim como e"pandir as percep$:es' preocupar ou tomar conta dos anseios e caprichos de seus
eles tam&ém s%o encarregados por una a desenrai!ar e ancestrais' por isso é responsa&ilidade do ua 3rescente
curar a corrup$%o. em assegurar que os mortos sempre tenham seus direitos
Agora' atacar e destruir o mais proundo corrupto — assegurados6.
isso cai para os Ahroun. -as s%o os /heurges os 5+sto pode ser metaórico como tam&ém literal. #e a
respons)veis por pressionar de volta o discreto toque da intui$%o m*stica de um /heurge sugere que um herói
Drm nos tecidos sociais' curando a alma e salvando morto deseja tra!er algum tipo de mensagem para a seita'
aqueles que podem ser salvos. +sto é tristemente irnico esse comunicado deve ser levado a sério vindo dos l)&ios
que o seu ;nico encontro signiicante com um /heurge do /heurge' mesmo que o mesmo nunca tenha visto
tenha machucado tanto voc( Anjou' porque e"istem verdadeiramente o esp*rito2ancestral do herói. 8m
muitos /heurges que iriam considerar isto parte da /heurge possui a autoridade de alar em &ene*cio dos
descri$%o do seu tra&alho prestar a voc( socorro antes poderes espirituais' agindo como seus representantes na
que seu machucado pudesse se tornar amargura' e ent%o sociedade 0arou. 3ontudo' isso pode vir a parecer um
;ria e no im corrup$%o6. privilégio acilmente a&usivo' e na verdade é — muitos
51%o Fala23om2as2#om&ras' pelo menos6. /heurges aprenderam a iniciar suas próprias vontades
5/alve! n%o. -as n%o ache que todos os do aug;rio com 5os esp*ritos e"igem que...6. -as a regra cardinal dos
dela s%o da mesma orma — como todos os 0arou' os acordos com os esp*ritos é que voc( colhe o que voc(
/heurges s%o indiv*duos e eles s%o muito diversos. Enim' planta. #e um esp*rito que soreu de um acordo distorcido
so&re a corrup$%o...6 com um determinado /heurge decide aparecer' as raudes
5> tam&ém um dever do /heurge achar a corrup$%o recaem so&re ele mesmo e o /heurge precisa enrentar a
escondida em meio ao mundo humano' em&ora n%o perda de Renome ou até muitas' muitas puni$:es piores.
solenemente um dever do /heurge. Raga&ash e 0alliards Até na mais a&strata' desonestidade espiritual oende as
s%o &em acostumados para arejar os aspectos mundanos ninhadas de esp*ritos' e nenhum /heurge pode durar por
da corrup$%o — su&orno inanceiro' injusti$a legal' ódio muito tempo quando o mundo invis*vel se volta contra
racial e assim vai. -as os /heurges s%o os unicamente ele6.
equipados para locali!ar e rastrear males m*sticos ou
psicológicos e suas redes de esp*ritos aliados oerecem O Compromissado
alerta a 1a$%o 0arou para perigos que nós nunca 5Assim como os /heurges s%o as 4o!es dos Esp*ritos'
ter*amos sequer imaginado de outra orma. /heurges eles tam&ém s%o conhecidos como o Bra$o dos Esp*ritos'
ent%o puriicam a m)cula num n*vel espiritual — garantindo que todos os dé&itos com o mundo etéreo
algumas ve!es isso pode ser t%o simples quanto usando o sejam reparados por completo. 3himinage é tratado com
Ritual de Puriica$%o outras ve!es isso pode envolver uma tremenda solenidade pelos /heurges e muitos
uma miss%o no interesse da restaura$%o de um esp*rito consideram que seus dé&itos para os esp*ritos sejam t%o
corrompido a sua condi$%o saud)vel ou simplesmente o importantes quanto suas responsa&ilidades na matilha.
equivalente espiritual da psicoterapia. 8m monte de Eu n%o estou certo se devo seguir t%o longe assim' porque
/heurges passa muito tempo apenas alando com eu sou um Philodo"' n%o um /heurge' por uma ra!%o. Eu
esp*ritos de inlu(ncia maléica' tentando reairmar seu digo que qualquer /heurge que n%o possa achar uma
senso de propósito e entendimento de sua nature!a orma de equili&rar am&as as o&riga$:es n%o é digno de
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para suas un$:es so&renaturais. -as isso n%o é apenas quantidade de truques que s%o diretamente pr)ticos para
supersti$%o é comunidade. 0arous s%o seres primitivos eles pessoalmente e dei"am o resto como est)' /heurges
nós somos predadores em caminhos que est%o além de tendem a estudar os poderes dos esp*ritos muito mais
qualquer sentimento humano. Por causa disso' eu devo proundamente. -uitos /heurges procuram derru&ar
admitir' eu sempre achei que os serm:es religiosos dos quaisquer rumores de um novo om vigorosamente e
humanos e seus sacramentos eram meio... 5caé2com2 devotam uma grande parte de seu tempo para e"pandir
leite6' na alta de um termo melhor6. seu repertório — isto é parte de seu dever' apesar de
Anjou riuG 54oc( n%o est) so!inho6. tudo. /heurges tam&ém t(m mais acilidade para ganhar
5-eu ponto é que /heurges usam rituais muito novos ons ora do alcance normal de sua ra$a' tri&o ou
parecidos com os ministrados pelos humanos em seus aug;rio — é muito mais comum voc( ver um /heurge
serm:esG para reairmar a no$%o de comunidade' com um om de 0alliard do que vice2e2versa. 1a
mantendo todos unidos. #e isso parece som&rio e verdade' os /heurges s%o conhecidos por oender
assustador' é porque nós somos uma ra$a som&ria e mem&ros de outras tri&os por or$ar esp*ritos' para que
assustadora' estes aspectos sempre estar%o conosco. estes partilhem os segredos tri&ais6.
Em&ora' eu tenho que admitir' eu n%o acho que os ritos 5-as nenhum 0arou realmente tem uma
das outras tri&os sejam t%o intencionalmente maca&ros a&undCncia de ons o que torna os /heurges
como os dos 89tena. e qualquer jeito' o ritualismo a! assustadores e poderosos é que ninguém pode predi!er
um &ocado para unir os 0arou e manter a unidade e e"atamente que poderes concedidos um /heurge tem
esperan$a vivas nesses tempos de desespero. /odo ritual de&ai"o de sua manga. Eles podem sa&er so&re qualquer
nos conecta com algo maior do que nós. Eu conhe$o om e nenhum /heurge digno do t*tulo ir) dividir o
tudo isso muito &em — Philodo" s%o quase t%o conhecimento dos ons que ele sa&e acilmente. Em
envolvidos nos rituais quanto os /heurges s%o. 3orrendo alguns casos' nem os companheiros de matilha do
o risco de parecer clich(' voc( pode comparar nosso ritos /heurge est%o completamente a par de seu truno até que
com aquelas est;pidas técnicas de dinCmica de grupo dos eles precisem sa&er. ito tudo isso' n%o muito da t%o
uppies' cheias de altos e &ai"os' mas sem o ator conhecida magia do /heurge é realmente dele so!inho'
em&ara$ador6. mas sim um avor que ele rece&e de um esp*rito' pago
Anjou riu' imaginando a cena' e Aaron sorriu de depois pelas constantes teias de 3himinage que rolam em
volta para ela antes de continuarG 5-as é claro' o aspecto volta da vida de um /heurge. +sso signiica que um
social é apenas um lado do ritual 0arou e"iste um monte /heurge que conhece um diverso corpo de esp*ritos pode
de poder real ali tam&ém. E isso me leva a outra quest%o a!er qualquer maldita coisa num tempo de necessidade'
do por qu( nós chamamos nossos /heurges...6 pelo pre$o ededé&itos
o&riga$:es prender sua vida para
espirituais numasempre.
intrincada
1adateia
é dede
Os Mgicos gra$a' no im das contas.
5Eu n%o vou negar que /heurges a!em algumas
coisas som&rias algumas ve!es' Anjou. E nós n%o estamos O Oficial de !ntelig"ncia
alando de neo2pag%os ou amantes das )rvores aqui uas 5Por hora' eu j) alei so&re /heurges como onte de
3rescentes t(m um poder real' tang*vel e n%o temem us)2 inorma$%o o suiciente. 8ma matilha normalmente
lo. Em adi$%o a todos os seus deveres sociais e espirituais' &usca por seu /heurge para desco&rir qualquer
/heurges cumprem o&jetivos temporais muito inorma$%o que eles possam precisar num conlito
importantes na 1a$%o 0arou. Eles criam etiches' vindouro. +sso é usualmente vislum&rado através de
adivinham coisas importantes so&re as orma$:es meios m*sticos — espionagem e conhecimento espiritual
inimigas' amaldi$oam nossos inimigos' a!em venenos' — mais isso pode tam&ém ser aprendido de uma orma
prendem esp*ritos para pr)ticos pactos de deesa e voltam mais mundana. Espera2se que /heurges sai&am segredos e
os elementos contra o inimigo. +sto talve! n%o se torne em muitos c*rculos a medida do poder de um /heurge é
imediatamente aparente para voc(' j) que mora por aqui determinado por quanta sujeira ele conhece so&re pessoas
— todo 89tena possui uns poucos eiti$os e magias poderosas. 3hantagem é uma pr)tica comum entre eles'
pessoais — mais nós somos a e"ce$%o' n%o a regra. 1um um meio de ganhar a inlu(ncia e a vo! que eles precisam
caern de 3ria de Fenris' os guerreiros s%o os guerreiros' os para reali!ar seus deveres espirituais mais &enevolentes.
&ardos s%o &ardos e qualquer tipo sério de poder estar) 1%o ique chocada Anjou — voc( sa&e o qu%o di*cil
so& a esera do /heurge6. nossa guerra é e qu%o di*cil pode ser conseguir qualquer
5A magia de um /heurge n%o é o&viamente coisa semelhante H justi$a ou compai"%o na sociedade
nenhum lash de eiti$aria hollNoodiano. /heurges humana. /heurges apenas usam as erramentas
tendem a despre!ar o ó&vio so&renatural em avor das dispon*veis para eles. ito isso' /heurges n%o s%o espi:es'
artes da inlu(ncia e casualidade' sendo tipicamente uma ve! que esse o&jetivo pertence aos Raga&ash. 7
proicientes numa variedade de maldi$:es' a&jura$:es paralelo mais pró"imo para eles seria compar)2los a
contra males e magias de revela$%o. Agora' todos os analistas de intelig(ncia' mas suas ontes s%o usualmente
0arou possuem seus próprios grupos de ons' mas esp*ritos ao invés de agentes de campo. Enquanto os
enquanto a maioria dos lo&isomens acha uma pequena Raga&ash tendem a gostar de serem sorrateiros' /heurges
quais57lha
Anjou. E"istem quest:eso&ter
m*sticas para as — poderia sequer mat)2la. +sto seria como tentar matar a
nós o&viamente precisamos as respostas gravidade ou e"terminar o amor. E a Drm é
tam&ém. Espiritualidade 0arou n%o é algo eito apenas a&solutamente necess)ria — sem ela' o mundo n%o
para dar2nos conorto quando os tempos s%o di*ceis — poderia e"istir em qualquer coisa semelhante a orma que
nossa é apenas nos di! que nossa deusa est) morrendo e nós conhecemos e toda vida com certe!a cessaria.6
que o mundo est) propenso a morrer com Ela. Em ve! 5Por isso que o o&jetivo do /heurge como um
disso' espiritualismo é apenas uma parte do mundo para vision)rio é t%o terrivelmente importante para a luta dos
nós' algo a que nós somos ligados por dever e os mundos 0arou. Alguém tem de pensar H rente alguém tem que
espirituais s%o sempre t%o doentes quanto o corpóreo. considerar seriamente o que nós vamos a!er so&re a
Ra!%o e ci(ncia' mesmo sendo t%o ;teis em muitas )reas' Drm no inal. Agora' qualquer grupo de pessoas so&
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de esp*rito e carne' Anjou todos nós possu*mos a
$i&endo como um Theurge ha&ilidade de percorrer atalhos. -as um /heurge é
5Entre os 0arou' /heurges s%o os que mais especial porque age como condutor' pois est) em am&os
provavelmente e"perimentam uma Primeira -udan$a os mundos ao mesmo tempo metaoricamente' sen%o
menos traum)tica. Eles n%o possuem uma F;ria isicamente. Esp*ritos reconhecem isso' isso os torna mais
e"or&itante' e n%o h) uma tend(ncia instintiva a serem avor)veis a comunicar mistérios sagrados e a oerecer
sanguinolentos ou agressivos como os 0alliard ou ajuda ao /heurge nas horas de maior necessidade. Por
Ahroun. #%o incomuns os /heurge que possuem F;ria tudo o que eles devem passar' as &(n$%os de uma crian$a
potente o suiciente para entrarem em renesi na época de dois mundos s%o grandes de verdade.6
de sua Primeira -udan$a. Além disso' o /heurge é um 5A vida de um /heurge é cheia de demandas' um
ser de dois mundos mesmo antes de estar consciente de ato cont*nuo de equil*&rio entre o espiritual e o
sua heran$a — esp*ritos de 0aia geralmente se sentem temporal. Por um lado' muitos de seus deveres — guiar
atra*dos a proteger e guiar um /heurge recém2nascido espiritualmente a humanidade' proteger animais
antes de sua -udan$a' enviando sinais e press)gios desde sagrados' criar etiches' ser conselheiro de sua matilha'
os primeiros dias de vida. -uitos dos /heurges curar os enermos' garantir chiminage — requer que eles
homin*deos e"perimentam a primeira mudan$a ao viajar estejam ocados em sua vida real e normal. A 1a$%o
nas prounde!as de )reas selvagens' lugares em que nunca 0arou n%o tem uso para os /heurges que est%o t%o
estiveram antes' levados a a!(2lo por instintos que eles envolvidos com os mistérios superiores a ponto de se
n%o compreendem totalmente e mensagens vindas de tornarem alheios Hs &analidades da vida 0arou. 1a
além do mundo material. 7s /heurges lupinos se verdade' tais indiv*duos podem ser um grande atraso para
encontram em contato com quest:es espirituais que os a matilha@ =) momentos em que os 0arou se preparam
separam de seus companheiros lo&os' e sua introspec$%o e para as &atalhas' e precisamos de aliados esp*ritos prontos
curiosidade reqJentemente os levam para longe da a lutar do nosso lado' encantos para manter os -alditos
matilha antes que ocorra a Primeira -udan$a. aastados e armas etiches para dar aos nossos guerreiros
5#e a Primeira -udan$a é mais )cil para os mais ortes. #e um /heurge or 5espiritual6 demais para
/heurge' o Ritual de Passagem serve como compensa$%o. providenciar essas coisas' ele est) gravemente descuidado
-uitas tri&os reali!am pr)ticas dierentes' mas e"iste um com seus deveres.6
tema comum entre a maioria delasG para se tornar um 5Por outro lado' entretanto' o mundo das som&ras'
"am%' o iniciado deve morrer e retornar H vida. 7s 3rias press)gios e mistérios é como o canto de uma sereia so&re
de Fenris literalmente enorcam seus /heurges em um o /heurge e se ele echar os ouvidos demais' ele é o
grande
nove diascarvalho' dei"ando2os
e nove noites. so& vento
#uocamento e chuva por
normalmente n%o culpado pelaum
novamente' recusa de grave.
pecado ouvir 4oc(
as revela$:es divinasisso'
deve entender —
é capa! de matar o 0arou' mas a alta de o"ig(nio Anjou' e eu reconhe$o o qu%o ora da sua — ou minha
provoca desmaios e alucina$:es — vis:es sagradas — )rea de e"peri(ncia isso deve serG /heurges vivem
concedidas por Fenris e pesadelos invocados dos mais mergulhados em um mundo m*stico' onde press)gios e
proundos 1ilheim. 7s Dendigo enviam seus jovens enigmas maravilhosos espreitam em cada esquina.
/heurges para as )reas selvagens' jejuando em solid%o até +magine se tudo o que voc( e"perimentasse tivesse dois
que entrem em renesi devido H ome ou lhes seja signiicadosG o literal e o sim&ólico. 8m /heurge que se
concedida uma vis%o pela -ulher -etamora ou o distancie e se dei"e su&mergir por completo nesse mundo
0aroto do 3éu. Iovens Andarilhos do Asalto algumas etéreo come$a a ver causas e eeitos so&renaturais em
ve!es engatinham pelos tu&os e t;neis de vapor so& tudo a seu redor' a!endo previs:es e lendo mensagens
clu&es noturnos ou raves' após uso intencional de onde elas n%o e"istem e se tornando incapa!es de se
grandes quantidades de alucinógeno para tentar undir relacionar com as preocupa$:es do mundo material.
suas consci(ncias com a multid%o de dan$arinos' a Psicólogos mortais denominam essa condi$%o de
m;sica da cidade. +ndependente do método' o jovem <ui"otismo — uma compuls%o em atri&uir causas
/heurge entra em contato com a morte com o o&jetivo so&renaturais a eventos mundanos.6
de ter uma &reve vis%o do mundo dos mortos. -esmo 57 ato do equil*&rio torna2se ainda mais di*cil se
entre as tri&os que n%o reali!am tal pr)tica' é muito um homin*deo /heurge tentar manter algo que se
comum para ser coincid(ncia o ato dos /heurge assemelhe a uma vida humana normal' junto com suas
aca&arem mortalmente eridos ou pró"imo ao coma após tareas espirituais e materiais. > incrivelmente surreal
o Rito de Passagem — os esp*ritos clamam os seus aca&ar de voltar de uma miss%o m*tica no mundo
direitos' seja através de rituais ou circunstCncias.6 espiritual a tempo de completar a conta&ilidade para
5Essa quase morte é tanto um eco sim&ólico do entregar a seu chee' mas alguns /heurge se v(em nessa
sacri*cio do Primeiro /heurge quanto uma liga$%o situa$%o. Ainda assim' e"iste uma ra!%o que leva os
gerada com o mundo espiritual. Ao a!er uma jornada /heurges a viver uma vida da mesma orma que um
para o mundo além desse e retornar' o /heurge torna2se humanoG eles devem' se &uscam curar e inluenciar as
um ser m)gico' uma criatura de dois mundos e uma ponte moléstias da sociedade humana' serem uma parte dela.
de um para o outro. Agora' todos os 0arou s%o criaturas 8m curandeiro n%o pode a!er seu tra&alho distante do
maior#ai&a a hora8m
impacto. de personagem
manter algo pode
ora de
se cena para
recusar um
a ouvir m%e' encontrar
pensamento sua ilha
moderno' perdida'
h) v)rias j) pelas
ra!:es adulta.quais
Paraessas
o
que 54anessa 0uardi%2da2Drm adentra o cora$%o do coisas n%o s%o cr*veis' mas esse n%o é o pontoG se voc( se
Reino do Flu"o' e sua mente se a&re para toda a cria$%o. or$ar a pensar de maneira pré2cient*ica e passar por
4)rias horas passam antes que ela retorne a companhia cima das cone":es usando o &om senso e sa&edoria
de sua matilha' preenchida porém incapa! de articular popular ao invés da ra!%o' todas elas se tornam claras.
com propriedade alguma das maravilhosas coisas que Essa é a mentalidade certa para narrar o mundo m*stico.
aca&ou de e"perimentar6' mas qual descri$%o poderia o !udo É "ais Sim#les — 1a vida real' pessoas s%o
1arrador dar e ainda conseguir ugir do clich( e da comple"as' com de!enas de motiva$:es conlitantes'
inadequa$%o? Ao manter as e"peri(ncias m*sticas dierentes pecados e virtudes e histórias de vida cheias de
secretas' o 1arrador mantém o interesse tanto da nuances' que raramente seguem um tema ou padr%o
jogadora de 4anessa quanto do resto de sua matilha' de muito claro. Esp*ritos s%o &em mais simples que isso —
outra orma ica apenas repetitivo. eles s%o icnicos' e representam uma aceta
E"iste uma consist(ncia interna para vis:es' imagens e"tremamente limitada da e"peri(ncia humana. 0arou'
on*ricas e outras acetas similares do misticismo. 1%o é o seres meio2esp*ritos' encontram2se no meio do caminhoG
que normalmente chamamos de lógica' mas ainda é eles podem possuir a comple"idade da humanidade
consistente e a manuten$%o desses elementos de lógica mundana em suas vidas di)rias' mas tam&ém possuem
de a!2de2conta a! com que os jogadores estejam aptos a uma nature!a mais pura e simples em seu interior' uma
interagir de maneira signiicante com a estranhe!a que representa$%o icnica moldada em parte pela sua tri&o'
um jogo regado a metaplot pode oerecer. Algumas das aug;rio' nature!a e seu maior o&jetivo de vida' que alora
mais comuns dessas 5leis do misticismo6 s%o as seguintesG quando eles se envolvem com misticismo épico ou
Semelhante Afeta Semelhante — 3ont)gio é jornadas espirituais. em&re2se disso' e a$a suas
mais do que um princ*pio que magos Ke /heurgesL usam personagens — protagonistas ou n%o — com toques
em rituais é um tema recorrente em uma vasta gama de icnicos mais amplos no mundo m*stico dei"e a
mitologias. 7s céus' ou a 8m&ra' s%o paralelos H /erra e comple"idade e os tons de cin!a para as histórias
quando um se altera' o outro tam&ém é aetado. 1a mundanas.
verdade' muitas jornadas espirituais s%o eitas com o A $alan%a &eve Se '(uilibrar — Aplique o
e"ato propósito de curar na 8m&ra algo que é inacess*vel ad)gio da ci(ncia que di! 5toda a$%o gera uma rea$%o na
ponto de For$a de 4ontade' ent%o rola -anipula$%o "Muito bem, min#a fil# a$, -ara sussurrou' "
7cultismo' contra uma diiculdade igual H For$a de Muito %til. Aora v& e avise aos outros$.
4ontade do alvo' enquanto pronuncia a maldi$%o. Este Antecedente é como um equivalente espiritual
7&tendo de um a cinco sucessos' o /heurge pode inligir para 3ontatos. 8m /heurge que possui o Antecedente
o eeito Amaldi$oado em seu alvo com um n*vel igual Rede Espiritual cultiva &oas rela$:es com esp*ritos
ao de sucessos o&tidos o 1arrador escolhe a mais menores e 0alings de uma determinada )rea' e isto o
apropriada maniesta$%o. 3om seis ou mais sucessos' o possi&ilita a sa&er o que se passa com eles — mesmo se os
/heurge pode ao invés disso escolher inligir o eeito eventos que ele deseja aprender n%o puderem ser
Futuro 1egro. o&servados no mundo real' eles podem ser
Invoar *resen%a +Nvel Seis- — Pelo uso desse testemunhados por um esp*rito ou outro. Este
estimado om' o /heurge pode chamar diretamente um Antecedente é uma das ra!:es pelas quais os /heurges
+ncarna ou 3elestino' tra!endo sua aten$%o so&re a )rea detém inorma$:es que n%o teriam como ter através de
ao seu redor. +sto n%o convoca um Avatar ao contr)rio meios mundanos.
disso' a presen$a é uma permea$%o m*stica do princ*pio Para ver se um /heurge pode o&ter alguma
que o esp*rito invocado representa. 7 /heurge ter) mais inorma$%o dos esp*ritos so&re algum evento espec*ico'
tarde que reparar o dé&ito devido ao esp*rito que ele ele precisa passar v)rias horas na 8m&ra alando com
invocou antes de poder utili!ar o om novamente isto esp*ritos dierentes Kvia o om 3omunica$%o com
tipicamente
espiritual ou envolve umde
o sacri*cio orte
um ta&u' uma
valioso e"tensa
etiche. miss%o
<ualquer Esp*ritosL.
contra Ent%o' testar
a diiculdade seu valor
da Pel*cula ondedeo Rede
eventoEspiritual
ocorreu.
avatar 3elestino pode ensinar esse om. +sto só pode ser eito uma ;nica ve! por evento. 8m
Sistema. 7 /heurge gasta cinco pontos de 0nose e sucesso concede uma vaga descri$%o' enquanto tr(s ou
a presen$a de um 3elestino ou +ncarna é eita' mais sucessos signiicam que o /heurge ir) ter uma idéia
maniestando2se' dentro de um raio de VWX metros' ao quase completa do que aconteceu. Entretanto'
redor dele por v)rias horas. Essencialmente' o om é independentemente de quantos sucessos orem o&tidos' a
como uma orma prolongada Kem )rea e eeitoL do om descri$%o ainda ser) dada pela perspectiva dos esp*ritos'
/otem e os eeitos s%o altamente vari)veis dependendo que podem perder importantes detalhes que n%o possuem
de qu%o grande or o poder que o 0arou escolheu uma orte ressonCncia espiritual Kcomo inorma$:es
invocar. 7s tr(s eeitos que seguem s%o constantesG pol*ticas ou inanceiras detalhadasL.
<ualquer a$%o que diretamente suportem o Através desse Antecedente' um /heurge pode
princ*pio do esp*rito invocado t(m um n;mero de dados tam&ém rece&er pequenas oocas aleatórias e pequenos
igual ao n;mero de 0nose do /heurge adicionado as suas segredos se o 1arrador desejar' simplesmente através de
rolagens de dados. Em caso de com&ate' apenas uma conversas di)rias com esp*ritos. > claro' este é um
orma de rolagem de ataque Kataque' dano' esquiva' maravilhoso caminho para introdu!ir um novo gancho
iniciativa etc.L ser) utili!ada. na crnica.
/entativas de a!er qualquer a$%o diretamente 4oc( t em p oucos e sp*ritos n a p rocura d e
antiética ao esp*rito invocado requerem tr(s sucessos inorma$:es ;teis.
num teste de For$a de 4ontade Kiiculdade WL' e mesmo -uitos esp*ritos est%o dispostos a
assim' a a$%o ser) rolada com uma diiculdade de Y. compartilhar com voc( o que eles viram.
7 esp*rito ir) mandar mem&ros de sua ninhada de 4oc( possui olhos escondidos em v)rios
poder equivalente a uma matilha completa de 0arou de locais dierentes a todo tempo.
Posto 8m ao local para ajudar o /heurge e seus aliados Esp*ritos distantes &uscam inorma$:es e
imediatamente. reportam a voc( so&re estranhos acontecimentos.
Além disso' os eeitos dependem do poder que o A n%o ser que a Pel*cula seja e"tremamente
/heurge escolheu invocar 8nicórnio pode simplesmente alta' pouqu*ssimo oge da vista de seus esp*ritos2espi:es.
disse<;oc/s chegaram
e eu detectei umaantes do descon#orto
nota de +ue eu esperavaA
em sua ela
vo". #a"/1lo. 8m dea meus
outras F?rias seguirmais salutares
o caminho dosdeveres ) ensinar
hilodo$ eu não
<4em a +uestão pareceu importante o dei$arei +ue seu pedido interrompa a educa-ão de
su#icienteA eu respondi. <;oc/ disse +ue seu l&der de minha aluna — isto ir3 aprimor31lo. Futuramente
matilha estava encarando uma puni-ão injusta e +ue talve" voc/ saiba mais do +ue convidar um (eia 5ua
os ancies da seita concordaram em ouvir uma opinião por capricho assim minha aluna a+ui se tornar3 uma
neutra de um jui" e$ternoA. melhor ju&"a sobre +uando #alar e +uando #icar em
Joan me olhou e encolheu1se. <Eu não e$pli+uei sil/ncioA. 7 +ue eu não disse era +ue conversar era
e$atamente toda a situa-ão. *gora antes +ue suas melhor +ue dei$ar meu temperamento subir e cair
garras abram as minhas entranhas por #avor escute sobre essa inocente sapatos1bonitos. sso seria um
Fama e Inf‰miaeu
rovavelmente deva citar al$uns dos mais Você pode
ere$rinos sa!er mais
Silenciosos so!reso!re
contam isso do
umque
de eu,
seusmas os
+eia
famosos +eia -ua que você deve sa!er. 8alve( você -ua que pode ou não ter um destino ne$ro ' frente. Este
possa se lem!rar deles em suas hist"rias e can59es, mas eu hilodo) é um impuro australiano chamado #rek
vou dei)ar você ser a 0u%(a disso. -%n$ua7#êmea. Rumores di(em que ele vai de al$uma
:entre a sua tri!o, é claro, está o not"rio hore forma restaurar os 6unAip — se0a por encontrá7los ou
:estrui5ão. ;ão estou certa de como ele fa( para então a0udando os lo!isomens a a!solver sua culpa so!re
preservar o véu com aqueles $randes chifres dele, mas eu este infeli( equ%voco.
tenho que dar ao cara al$um crédito. Ele tem talo ao &s ortadores da -u( <nterior, como você sa!e,
tentar fa(er as tri!os e matilhas tra!alharem 0unto. ;"s oficialmente dei)aram a ;a5ão #arou, mas isso não
tam!ém damos um lu$ar especial ao 1ilho de #aia si$nifica que eles todos se a$ruparam e partiram para o
chamado 1ala7a7ultura #ron, cu0as sá!ias palavras oriente. 4m dos mais renomados Be definitivamente
a0udaram no fim do <mper$ium, como eu mencionei perple)oC mem!ros da tri!o é um hilodo) chamado
antes. ntonine -á$rima :erramada. Ele ficou para trás por
Eu conhe5o al$uns lendários +eia -ua da minha suas pr"prias ra(9es, possivelmente tentando fa(er al$um
pr"pria tri!o, claro. +inha professora e mentora, :aphne esfor5o maci5o em unir os lo!isomens em um estandarte
8heophiledes, é uma anciã conhecida por liderar a Seita de alian5a. Eu di$o !oa sorte, pois ele certamente tem
da 8eia de riane, pr")ima a =ashin$ton capital. &utra al$umas for5as curiosas tra!alhando contra ele.
$rande 12ria hilodo) foi >endra Stevenson, que a0udou Eu 0á mencionei um dos irmãos de matilha do Rei
a fundar uma das primeiras escolas para mulheres no l!recht, o =endi$o Evan ura7o7assado. Dá outro
oeste estadunidense. & triste so!re ela é que seu fim é lo!isomem notável entre os então chamados uros que
desconhecido? ela desapareceu na área de São 1rancisco você deve perce!er e este é o 4ktena lupino hilodo)
durante a virada do século. -amurum, lá na ustrália. cho que ele deu uma volta
Estranhamente, eu não posso ar$umentar so!re na #récia por um tempo, mas os 2ltimos rumores di(em
nenhum Roedor de &ssos ou 1ianna hilodo) que se que -amurum fe( seu caminho para as méricas.
tornou !em conhecido. 4ltimamente, me parece, apenas ;in$uém sa!e realmente o porquê.
os $uerreiros e $uardi9es das can59es destas tri!os Eu dei)ei o melhor por 2ltimo. pesar de parecer
$anham maior crédito. -amentável, 0á que eu penso que estranho pra mim, muitos dos l%deres dos #randes resas
96
'ist(rias n#o poderiam ser mais diferentes”% . este*e em uma assembl)ia dos 3resas de 3rata@ 1s
“+s 1ndaril'os do 1sfalto usam meios de 'ist(rias ue esses caras contam, meu 4eus% &e der
multim5dia mais ue ualuer outra tribo, ) claro% &eus ou*idos a eles, os 3resas s#o completamente inocentes, e
$alliards est#o mais pro*a*elmente para designers e s#o totalmente capa8es de sal*ar o mundo com um
animadores gr.ficos ue para con*encionais contadores peueno esfor"o, assim ue as estrelas se alin'arem% +s
de 'ist(rias, ou no m5nimo eles tm mais facilidade em $alliards dos 3resas de 3rata falam sobre as lendas 3resas
utili8ar mais tecnologia ue os demais contadores de de 3rata de um dia, ensinam sobre os 'er(is 3resas de
'ist(rias% 4o mesmo modo, eles tamb)m carregam um 3rata e os reis 3resas de 3rata, e alimentam o orgul'o dos
pouco do fardo de disseminar as informa"0es para a tribo, 3resas de 3rata%%%” 7le balan"ou a cabe"a “n#o '. d2*idas
o ue significa ue muitos $alliards dos 1ndaril'os do de ue eles s#o obtusos em suas 'ist(rias%” &amir
1sfalto s#o proficientes com euipamento de *igilncia resmungou desconforta*elmente e le*antou-se% “+ u@”
— microfones ocultos, grampos de telefones, micro “<ada% 7u 6. con'eci um $alliard 3resa de 3rata, e
cmeras e esse tipo de coisas% 1l)m disso, eles eu odeio di8er isso, mas ele ) exatamente como *oc
incorporam esp5ritos tecnol(gicos em suas apresenta"0es, descre*eu% Mas eu de*o di8er ue ele era um cara *el'o
e no final de tudo isso, sentimos ue estamos em algo — um 1nci#o,na *erdade — e 6. n#o esta*a muito bem
entre um semin.rio e uma assembl)ia ritual% /sto ) uando eu con*ersei com ele% 7le me contou algumas
assustador de *e8 em uando, mas ) muito belo e srcinal antigas lendas, e eles realmente possuem esse tipo de
tamb)m% sentimento de conto de fadas russo muito amargo, ainda
“+s Roedores de +ssos, por outro lado, utili8am o ue 'er(ico%”
abatido e o imundo uando contam 'ist(rias% 7les tm “Eoc descobrir. ue n#o muda muito de 3resa para
toda uma performance de rua s( deles% &eus $alliards 3resa% 1t) mesmo seus $alliards lupinos s#o dessa forma%
gostam de contar 'ist(rias em lix0es, e eles andam 7u ac'o ue eles os sobrecarregam% ;al*e8 se6a o mesmo
enuanto falam, puxam pessoas para a audincia para problema com os Fianna — ”
ilustrar pontos, e moldam suas 'ist(rias para a sua cidade “7spere a5, c'efe%” &amir le*antou a m#o% “+s
natal, mesmo ue ela ten'a ocorrido a mil'ares de ano $alliards dos Fianna s#o as medidas pelas uais todos n(s
atr.s%” &amir parou para saborear o ol'ar de de*er5amos ser 6ulgados% Eoc ac'a ue eu sou um
desapro*a"#o de Malcolm, “7u adoro isso% 3ara mim, isso merda@ . *iu os Fianna indo para a batal'a@ &eus
) exatamente como os contadores de 'ist(rias de*eriam $alliards lideram o camin'o com tambores de guerra,
ser% Lembram-se do ue eu disse mais cedo sobre como os flautas, ui*os de batal'a e ualuer outra coisa ue eles
modernos $alliards mudariam o mundo fa8endo no*as possam colocar suas m#os para assustar seus inimigos% 7
lendas@
&eus +s Roedores
$alliards est#o de
bem+ssos incorporaram
ligados, essa com
e n#o apenas id)ia% ao final
ardor de tudo,
e paix#o ueeles
fa8podem
*oc secontar
sentir acomo
'ist(ria com tanto
se esti*esse l.%
'umanos% Eocs se surpreenderiam com as coisas ue 7u peregrinei com uma Fianna $alliard por um tempo,
um c#o *agabundo pode *er%” ao sul daui, logo ap(s eu ter *oltado aos 7stados Anidos,
“7u n#o esti*e em muitos caerns urbanos e perguntei a ela o ue 'a*ia acontecido% 7la me contou
recentemente, portanto eu aceito suas pala*ras sobre sobre como ela 'a*ia *isto o caern cair, e *oc sabe,
essas duas tribos,” disse Malcolm% “Mas nas florestas, o depois ue ela acabou, n(s dirigimos duas 'oras at) a
foco est. no passado, nas mais tradicionais 'ist(rias e nos cidade para ca"ar *ampiros, pois eu esta*a el)trico
m)todos de narra"#o delas% Fa8 sentido N n#o '. esse demais para dormir% Eoc nunca ou*ir. um $alliard
tanto de ;E ou de filmes para eles tomarem como base%” Fianna di8er C*oc tin'a ue estar l.D%”
“3ortanto, *amos a exemplo mais extremo disso, os “Realmente, apesar dos Fianna fa8erem propaganda
$arras Eermel'as% Eocs pensam ue eles apenas ui*am de seus $alliards, eu ten'o ue di8er ue os ?rias de
realmente alto, certo@ &e esuecem ue eles tm mentes Fenris possuem um bom tino no aspecto psicol(gico de
como armadil'as de a"o, com o perd#o da express#o% 7les contar 'ist(rias, tamb)m% &e6a para assustar seus inimigos
lembram de tudo, apenas para ter certe8a ue pegaram ou colocar todo mundo disposto para a batal'a, os &Oalds
todos os detal'es da 'ist(ria% 1l)m disso, eles contam dos ?rias fa8em seu trabal'o% &uas 'ist(rias s#o
'ist(rias ue tm sido passadas a s)culos ou mais, interati*as, parecida com a dos Roedores de +ssos eles te
mantendo-as inalteradas, pois os $arras n#o a*aliam o tirar#o de seu assento e o usar#o como um boneco nas
tempo do mesmo modo ue n(s% <a *erdade, existe uma cenas de batal'a% &e *oc ti*er sorte, eles ficar#o em suas
seita de $arras na 3olnia —” formas Homin5deas enuanto fa8em isso% 1lgumas *e8es
“Malcolm, concentre-se%” Lucy esticou as costas% eles sofrem do mesmo problema ue os 3resas de 3rata —
“?erto, me desculpe% 4e ualuer modo, $alliards tudo tem ue ser sobre os ?rias e seus gloriosos guerreiros
$arras n#o apenas contam 'ist(rias, eles s#o e seus nobres auto-sacrif5cio — mas, a maioria de suas
encarregados de assegurar ue suas facetas se6am 'ist(rias s$o sobre guerra e seus padr0es para guerreiros
corretamente enfati8adas%” s#o bem altos%”
“/sso ) algo ue todos os $alliards de*eriam fa8er” “+ u, e os nossos n#o@” Malcom fran8iu suas
obser*ou &amir% sobrancel'as petulantemente% “+s &en'ores das &ombras
“&im, ), mas nem sempre isso acontece desse modo% nem sempre est#o se escondendo na noite, plane6ando o
Fetiches 7span'ol%
lados + fetic'e,
— o $arou por)m,
come"a funciona
a falar para
o idioma ambos
al*o, os se
mesmo
ele n#o falar uma pala*ra de tal l5ngua% + fetic'e pode
Tambor do Trov1o tradu8ir idiomas 'umanos para a linguagem dos $arou%
<ingu)m falando no idioma al*o percebe a diferen"a, se
<5*el 4ois, $nose \ o $arou usar o fetic'e para tradu8ir do 1lem#o para o
7sse fetic'e n#o precisa realmente ser um tambor, /ngls, ele ou*e /ngls enuanto os outros falam 1lem#o,
ualuer instrumento musical facilmente port.til ser*ir., mas ualuer um ue fale alem#o n#o perceber. nada de
desde ue ele possa ser tocado baixo, amea"ando tons extraordin.rio%
9ningu)m 6amais criou um Ban6o do ;ro*#o, por
exemplo:% + $arou toca o tambor enuanto marc'a para
a batal'a, ener*ando seus inimigos com esse pacato, mas
2ualidades e De(eitos
?omo sempre, Gualidades e 4efeitos s#o
penetrante ritmo% +s sucessos da ati*a"#o s#o subtra5dos caracter5sticas opcionais% ?abe ao <arrador escol'er se
dos pontos de iniciati*a de ualuer oponente ue ou*ir ir. permiti-los% seguir, Gualidades e 4efeitos
isso, para o primeiro turno de combate apenas% + $arou apropriados para personagens $alliards%
de*e tocar o tambor por pelo menos dois turnos antes de
testar a ati*a"#o do fetic'e% 3ara criar um ;ambor do Frio em -atalhas .2ualidade3 4 $ontos/
;ro*#o, o $arou de*e aprisionar um esp5rito-de-guerra Eoc n#o perde a cabe"a uando peles e sangue
dentro do instrumento% come"am a *oar% Eoc continua sob controle durante o
Lutadores e Guerreiros
>odos os ;arou são %utadores, fi%ho.
<ão há duas o#!es' n&s somos uma ra!a
vio%enta, uma ra!a viciada em vio%ência.
<esses dias onde a 89rm está #or toda
#arte, qua%quer ;arou que é rea%mente
in"ti% em uma situa!ão de combate é um
#eso morto — e nossa <a!ão não #ode
su#ortar um #eso morto, não agora.
%guns ;arou %utam a#enas quando e%es
#recisam e a%guns %utam de formas
bastante incomuns, mas mais cedo ou
mais tarde todos n&s acabamos %utando. E
sim, fi%ho, eu digo %utar fisicamente —
você #ode a#ostar que todo ndari%ho do
sfa%to riquinho, todo curandeiro
emotivo dos i%hos da ;aia, todo ve%ho e
sábio )amã dos G?tena tiveram que
rasgar um 4a%dito com suas #r&#rias
mãos uma ve* ou outra. <enhum
%obisomem será com#%etamente #ou#ado
do derramamento de sangue,
inde#endente de quão metaf&rico se+a seu
método #referido de se o#or / 89rm.
O que então distingue os 6ua Cheia3
<&s somos guerreiros entre %utadores,
oficiais entre so%dados, os her&is do
cam#o de bata%ha. Eu não digo que n&s
estamos acima dos outros aug"rios= ao
invés disso, meu #onto é que se %utar é
uma necessidade #ara todos os ;arou, é
uma devo!ão #ara os hroun. <&s somos
so%dados e es#eram que fa!amos IJJK do
que os outros ;arou fa*em em um cam#o
de bata%ha, #ois %á é o nosso %ugar. ssim
como os ;arou %utam #ara defender
115
;aia, n&s %utamos #ara defender os ;arou — cobrindo quando o bem e o ma% não estão c%aros, mas se+a uma
suas fugas, %iderando seus ataques, #rovendo m"scu%os #or e)ecu!ão cerimonia% de um ;arou traidor de uma seita
trás de suas estratégias. <em sem#re é um traba%ho ou o sim#%es assassinato de uma #u%ga humana, o ato de
g%orioso — a%gumas ve*es n&s somos #oucos mais do que carregar seus +u%gamentos sem#re cai sobre o hroun.
#ees em#urrando as engrenagens de um #%ano de um -arece muito mais fáci% %idar com a morte de a%go que te
-hi%odo) mais inte%igente — mas n&s devemos aceitar e enfrenta, e mais honroso, mas ;aia nem sem#re nos
manter nossa #osi!ão, #orque ninguém mais #ode fa*er #ermite ta% %u)o. Ae verdade, quanto traba%ho #ode dar o
tão bem o que n&s fa*emos. gora, mais do que qua%quer t5#ico e)ecutivo mimado #ara uma mati%ha de
outro aug"rio, n&s somos necessários, e n&s não #odemos %obisomens3
esca#ar de nosso dever. <&s temos o traba%ho descrito %guns hroun se es#ecia%i*am em tomar as vidas
como o mais sim#%es de todos os aug"rios, mas nosso daque%es que não #ossuem habi%idade em %utar. inda
dever ainda #ossui diferentes facetas. bem que isso não é feito com ma%5cia ou com o dese+o de
um egocêntrico ma%uco — é a#enas o que é mais efetivo
Guerreiros Espirituais
O que e)atamente significa o r&tu%o mais comum de em dadas situa!es, e como eu freqMentemente %embro a
você, n&s estamos em guerra. s hroun das "rias
nosso aug"rio3 O que difere um ;uerreiro Es#iritua% de <egras ca!am aque%es que abusam de mu%heres, as
um guerreiro norma%3 Gm ;uerreiro Es#iritua% %uta #or 0tomadas de #oder hostis1 dos ndari%hos dos sfa%to
uma causa de maior benef5cio do ambiente es#iritua%. nas cor#ora!es corru#tas #odem envo%ver um
<&s somos guerreiros em nome de ;aia, 6una, da 89%d e assassinato e os hroun G?tena a%gumas ve*es +uram
dos totens de nossa mati%ha, seita e tribo. Em um sentido matar qua%quer estrangeiro que invada seus %ocais
maior, um ;uerreiro Es#iritua% é um guerreiro contra a sagrados como chiminage #ara seus #atronos es#irituais.
corru#!ão, que %uta #e%a #ure*a dos mundos es#irituais. Em todos esses casos, o inimigo é tomado #e%o Ae%5rio, e
gora, a guerra #e%a #ure*a es#iritua% tem muitas facetas 0%utar1 não é a #a%avra #recisa #ara o que acontece. O
— os >heurges fa%am de metaf5sica, os ;a%%iards de quê #ode ser dito, e)ceto que n&s vivemos com isso,
sociedade e #essoa%= os -hi%odo) nutrem a for!a evitando nos agradar com isso, e fa*er nosso dever3
#sico%&gica enquanto os @agabash tra*em uma renova!ão
de idéias. 4as o #a#e% do ;uerreiro Es#iritua% é f5sico, Estrategista
destruir os inimigos com#%etamente e a#esar de que <&s não somos renomados como inte%ectuais, a#esar
muitos nessa é#oca %he dirão que a vio%ência não #ode de que há mais hroun notoriamente bri%hantes do que
ser uma #arte dos ganhos es#irituais duradouros, e%es você #ossa imaginar / #rimeira vista. <o entanto, n&s
estão mentindo. %guém tem que e)#u%sar as coisas nunca #odemos nos #ermitir sermos est"#idos —
corru#tas do mundo #ara que o traba%ho dos outros estu#ide* custa vidas e #erde guerras, isso é uma trai!ão
aug"rios tenha a%gum im#acto. <&s fa*emos isso= n&s ao nosso dever #ara com ;aia e uma fraque*a vergonhosa
%ideramos a guerra #ara e)#u%sar a corru#!ão, matando os como qua%quer outra. inda assim táticas são dif5ceis
corru#tos, os degenerados e os maus. E tudo da Sombra #ara uma mente coberta #or "ria e isso é um di%ema que
de 2e%udo está mais %im#a devido aos nossos atos. muitos hroun encaram. E)istem várias so%u!es sim#%es
Gm im#ortante desdobramento disso é que quando — a #rimeira de todas, é a res#onsabi%idade de um 6ua
os ;arou de ;aia vo%tam suas garras #ara outros ;arou Cheia #%ane+ar antes de uma %uta ou outra a!ão tática,
de ;aia, e%es estão traindo o significado de ser um #orque uma ve* que a %uta comece, será muito mais dif5ci%
;uerreiro Es#iritua%. E%es não estão mais %utando sob a #ensar taticamente. Aentre as tribos mais guerreiras, isso
bandeira da causa es#iritua%, da #ure*a e da %iberdade dos gera%mente significa evitar a tenta!ão de #artici#ar nas
mundos es#irituais. o invés disso, e%es são condu*idos comemora!es que antecedem uma grande bata%ha — e
#or coisas mundanas — ganLncia, orgu%ho, f"ria= esco%ha estranhamente, essa é uma tenta!ão que muitos dos
seu -ecado Ca#ita% #referido — e se iso%aram da #arte me%hores guerreiros de ;aia sucumbem. Os enrir e os
es#iritua% de sua heran!a. E%es ainda são guerreiros, c%aro, ianna são #articu%armente infames #or suas ce%ebra!es
mas não é certo chamá:%os de ;uerreiros Es#irituais brutas, fata%istas e fora de contro%e antes das bata%has —
quando e%es %evam uma vida em nome de ganhos honestamente, se você se afastar e o%har ob+etivamente
mundanos. #ara essas festividades, e%as são com#aráveis a uma
Carrasco caricatura de uma festa estudanti%, re#%eta de agresses
sem sentido, machismo e embebidas com busca de g%&ria
<em toda matan!a da 89rm come!a com uma e temeridade. O %ugar do hroun honrado antes da
bata%ha. 4uitos hroun se encontram em situa!es onde bata%ha é na tenda, ouvindo atentamente os ancies,
é o dever sagrado de%es matar seres que não #ro#em com#reendendo a situa!ão do cam#o de bata%ha e
nenhuma %uta. Os ;a%%iards raramente cantam hist&rias contribuindo com a sabedoria dos guerreiros com o
dos hroun que %itera%mente rasgaram um fomor que #%ano. nfe%i*mente, muitos dos Crias mais renomados
im#%orava #or #iedade antes de morrer, mas essa é uma que eu conhe!o, reverenciados ancies da seita, fa%ham
situa!ão que a maioria dos 6ua Cheia +á se encontrou ou nesse sim#%es dever.
se encontrará. Cai sobre os nossos -hi%odo) +u%gar <&s não somos os "nicos estrategistas da <a!ão
119
quando essas #oderosas divindades atacassem seus que te transforma quando um ma%dito @agabash a#erta
odiosos inimigos. Eu não tenho #a%avras me%hores do que um sim#%es botão irá %he dar o #oder de rasgar a garganta
essas #ara descrever a fonte de nossa agressão, mas eu de um 4a%dito enquanto esse mesmo @agabash es#ia a
#e!o a você que #ense sobre isso' os humanos não têm outra e)tremidade. Se n&s somos brutos, então que se+a'
"ria. n&s somos o que ;aia ordenou que fQssemos, e eu não
E%es se deitam com o ma% faci%mente, irei me #ermitir a acreditar que qua%quer coisa mais
com#rometendo sua ética quando necessário #ara sua 0com#%e)a1 ou 0suti%1 se+a necessária #ara n&s sermos
sobrevivência ou #ros#eridade. <o gera%, essa habi%idade criaturas de va%or.
que e%es têm de fa*er com#romissos os dei)am distantes
do derramamento de sangue, sofrimento e de #erdas A"roun atrav#s das $ribos
desnecessárias — eu não estou insu%tando os humanos. Aiversidade está entre as maiores for!as da <a!ão
4as isso sem#re me horrori*ou, que tantos de%es ;arou e como qua%quer enrir sabe n&s #recisamos de
#erderam a ca#acidade de sentir uma raiva verdadeira cada fragmento de for!a que tivermos nessa era. >odos os
quando testemunham a%go que e%es sabem que é errado, é guerreiros de ;aia %utam de formas de diferentes, mas
doentio e ma% — a#enas uma aceita!ão ou uma to%a todos continuam %utando sob a bandeira Ae%a.
a#atia. E assim a 89rm se move si%enciosamente #or inimi*ade entre as "rias <egras e minha #r&#ria
entre sua sociedade, ganhando mais ade#tos a cada dia. tribo é %endária, mas eu es#ero que você acreditará em
Eu acredito que o mundo tem uma deses#erada mim quando eu disser que to%ero a tribo, de modo gera%,
necessidade de criaturas que ainda têm a habi%idade de se sem má vontade. E afirmo, fa%ando como um #r&#rio
mover em uma f"ria assassina #erante a in+usti!a e hroun, as 6ua Cheia de%as me dão medo. <&s Crias
corru#!ão, que odeiam a escuridão em seu sentido temos a desonra "nica de termos mora%mente fracassado
abstrato ao invés de a#enas se o#orem a e%a quando a muito, muito gravemente com re%a!ão ao #ovo +udeu= eu
#raticidade e)ige. >odas as criaturas de ;aia se ada#tam temo que tenha visto muitos dos mesmos #erigosos sinais
a es#ec5ficas caracter5sticas #ara #reencher o #osto em na "ria das "rias <egras. E%as tra*em a terr5ve% mistura
Sua Ordem <atura%. <osso #osto é o de ca!ador, de ideo%ogia 5ntegra, iso%amento de seus 0inimigos1 Beu
assassino, e ;aia nos deu a "ria #or essa ra*ão. nunca encontrei uma "ria que entendesse rea%mente um
gora, você tem que entender isso. Outros na homem, a%ém de estere&ti#os e acusa!es e um
sociedade ;arou vão ver você como um bruto ou como crescente &dio e frustra!ão — isso não #ode terminar
um macaco de bata%has, sim#%esmente #or causa de seu bem. @e*e #ara ;aia #e%as a%mas de%as, garoto. Se)ismo é
signo 6unar. Ae muitas maneiras, e%es estão certos. <ossa uma doen!a e uma que não #ode ser combatida a#enas
maior virtude
#odemos e nemé também
devemosnossa maior fraque*a'
nos com#rometer comn&s não
o ma%. com o &dio. sso
acreditarem ta%ve*
que são se+a confortante
#oderosas #araque
0#rotetoras1 várias
saem#or
#or
<unca. 89rm deve ser enfrentada onde quer que a5 #rontas #ara fa*er estu#radores e es#ancadores de
resida e sem#re que #ro%iferar — nenhum outro aug"rio es#osas virarem #resunto, mas nosso mundo é raramente
defende esse mandamento da 6itania com tanta #reto e branco, e muitos que ofendem mu%heres não
tenacidade quanto n&s. 4as nossa inquieta agressividade devem morrer. Sangue, terror e morte são #ouco #ara
também nos fa* a%vos fáceis de sermos mani#u%ados' você contraba%ancear com#%e)as doen!as sociais como #obre*a
#ode ser um estudioso, um #acifista ou um #ensador se e aversão / mu%heres, mas essas são as "nicas coisas
quiser, e essas coisas #odem até mesmo fa*er de você um contra as quais devemos %utar. Aesconfio que "rias com
me%hor guerreiro — mas todo ;arou sabe que sobre essa #ouca "ria tem feito bem mais,e me%hor, #ara o %ugar da
fachada está a "ria de um hroun, e não dá muito mu%her no mundo do que suas hroun fi*eram.
traba%ho tra*er essa "ria / tona. Essa sim#%es verdade dá Os @oedores de Ossos me dão es#eran!a em frente /
aos outros um certo #oder sobre você e esse #oder #obre*a, #orém. Seus 6ua Cheia tornam:se incr5veis
gera%mente %eva / com#%acência ou indiferen!a. ssim %utadores desviados, mesc%ando a criatividade e
que você se envo%ver em #o%5ticas de seita, seus rivais irão furtividade, que são gera%mente caracter5sticas dos
automaticamente saber qua% botão #ressionar, e que isso @agabash, com a habi%idade de andar na #onta dos #és e
#ode te ferir tremendamente. distribuir bofetadas de um hroun. E%es também
%guns hroun tentam com#ensar isso abra!ando o res#eitam seus >heurges e -hi%odo), e%es sabem seus
idea% de civi%i*a!ão com#%etamente, tentando co%ocar %ugares na tribo, #or isso não tentam comandar so*inhos
seus instintos de %ado e transformando:se em toda a festa. <otoriamente, e%es sustentam bem o manto
mani#u%adores e em seres sociáveis friamente de f"ria — o singu%ar humor auto:de#reciante de sua
contro%ados. Pue infort"nio, eu digo' ;aia fe* de você tribo é famoso #or corroer a %oucura do ego antes que a
um ser sim#%es e e)iste a#enas uma coisa que você mesma torne:se um #erigo. gnorando sua #osi!ão socia%,
rea%mente fa* bem. Puando um hroun tenta se refa*er #orém, os @oedores hroun continuam sendo criaturas
como uma #essoa com#%icada, um ser na verdade mais #rimitivas e de#ravadas, e e%es, mais do que ninguém,
ca#acitado na sociedade humana do que na ;arou, e%e incor#oram o hroun como o "%timo sobrevivente. <em
#erde #arte da sim#%icidade de #ro#&sito que ;aia %he todos são mode%os bri%hantes, c%aro — a "ria %eva
deu, o #oder se seus instintos agressivos. mesma raiva muitos de%es a se envo%verem em brutais e vio%entas
A"roun e os outros
Aug(rios
gora, antes de eu come!ar a tagare%ar
sobre nossa re%a!ão com os ;arou de outros
aus#5cios, e)istem dois #ontos re%evantes
que eu gostaria de enfiar nas suas cabe!as.
-rimeiro, hroun são chamados #ara servir
e a+udar outros ;arou muito mais do que
n&s #edimos a mesma coisa de%es, e esse é o
ma%dito +eito que as coisas devem ser. Seus
com#anheiros vão #recisar de você — #ara
defendê:%os, #ara %iderá:%os na bata%ha, #ara
tomar a sua #osi!ão toda ve* que isso for
necessário — e você vai eng o%ir isso e
aceitar qua%quer #edido ra*oáve% de%es. -or
quê3 -orque é seu dever, +usto ou não. Se
seu >heurge #recisa em#reender um ritua%
#ara conseguir #or aque%e 4a%dito
gigantesco #ra dormir, ou seu ;a%%iard
dese+a contar aque%a #arábo%a #o%5tica
contundente numa seita hosti%, ou seu
@agabash quer chegar a a%gum %ugar onde os
outros não querem que e%e este+a, mesmo
que e%e não %he conte o motivo —
você é o escudo de%es, e é sua
missão assegurar que nada hosti%
#orá suas mãos, garras ou
tentácu%os ne%es, mesmo que
isso signifique que você vai
acabar com uma cicatri* no
#eito e e%es com o renome
#e%a grande vit&ria contra a
89rm.
O que me %eva ao
meu segundo #onto'
n&s, os 6ua Cheia,
temos que nos %embrar
126
#odemos fa*er. Sobre os ombros dos outros restam as es#écie de idéia revo%ucionária sobre quais deveriam ser
tarefas de #urificar o que +á foi corrom#ido, #erceber e as #reocu#a!es da <a!ão e sobre o que dever5amos fa*er
ana%isar a verdadeira e es#iritua% nature*a de nossos #ara conseguirmos vit&rias mais #ermanentes sobre nosso
inimigos e rec%amar o que uma ve* +á #ertenceu a ;aia, inimigo. <a maioria dos casos, as bata%has nessa guerra
nossa amada 4ãe. hroun são os cata%i*adores #ara seriam mais metaf&ricas do que %iterais e os >heurges são
muitos dos feitos g%oriosos e magn5fico, mas nenhuma tão ade#tos desse cam#o de bata%ha como n&s somos do
vit&ria significante e #ermanente sobre a 89rm é nosso — mas e%es #recisam de nosso au)5%io, nossos
vencida #or n&s so*inhos. -ior — e você #ode descrever bra!os e nossa inf%uência #o%5tica, então e%es estão
isso como cinismo se você #referir — muitos dos maiores sem#re tentando nos convencer de que a abordagem
#ecados da <a!ão ;arou tiveram %ugar quando n&s, os de%es é a mais #ro#5cia. <&s, #or nossa #arte, %evamos a
6uas Cheias, nos aventuramos fora de nosso %ugar visão conservadora #ara as suas grandes idéias —
a#ontado #or ;aia e tentamos nos tornar %5deres, nenhum genera% dese+a arriscar a vida daque%es sob seu
guerreiros, +u5*es e )amãs, tudo amarrado em um s&. comando numa idéia ainda não testada e #ossive%mente
@agabash norma%mente acabam nos frustrando. E%es in"ti%. Esse é, na minha o#inião, um equi%5brio natura% e
ocasiona%mente confundem nossa "ria indomáve% com saudáve%, desde que n&s nos %embremos de #arar #ara
um ego inf%ado Be c%aro, não é raro encontrar hroun ouvir o que os nossos )amãs estão tentando nos di*er.
que se acham mais do que seria conveniente e #or essa 4uitas ve*es a "ria nos cega e esquecemos da
ra*ão e%es sem#re nos vêem como o a%vo #rinci#a% nos im#ortLncia cr5tica de sim#%esmente ouvir as o#inies
seus +oguinhos. <os @agabash, a "ria #e%o menos a%heias.
come!a fraca, nem uma fagu%ha com#arada a nossa, e Certamente e)iste a%guma tensão — sem#re e)iste.
conforme e%es vão a desenvo%vendo também ganham 4uitos hroun sentem que os m5sticos e sacerdotes da
e)#eriência #ara contro%á:%a — isso quer di*er que e%es <a!ão ;arou não se esfor!am o suficiente #ara
não têm a m5nima idéia do que n&s #assamos tentando carregarem sua #arte na ;uerra — #osso atestar #e%a
contro%ar a nossa ira, dei)ando e%a f%uir minha #r&#ria %onga e)#eriência que essa é uma a%ega!ão
res#onsave%mente, evitando que e%a estoure numa fa%sa e %eviana. -ode ser frustrante #ra um comandante
cascata de vio%ência que machuque /que%es que estão ter de se conformar com a nature*a enigmática e vaga
#r&)imos. @agabash são seres sinuosos, e muitos nos vêm com que seu #essoa% %ida com re%evantes informa!es
como brinquedos #rontos a serem mani#u%ados, dada a táticas, de maneira a #restigiar a sua #r&#ria santidade
nossa nature*a. -oucos hroun tomam grande #ra*er em — não acredite que os >heurge estão %ivres das fa%has de
#artici#ar de +ogos sociais, e um n"mero ainda menor é ego e da #retensiosidade s& #or causa de sua e%evada
ca#a* de
criados #orenganar
;aia #araa#ro#riadamente. @agabash
desafiar as tradi!es foram
e quebrar cone)ão com o mundo es#iritua%, e%as s& são mais sutis
ne%es.
conven!es e isso #ode ser com#%icado de se %idar, em >heurges também #odem se dar ao %u)o de dar
es#ecia% #ara os hroun com renome o bastante #ara muito mais va%or / vida do que n&s damos, considerados
ocu#arem fun!es de %5der mi%itar. <enhum genera% como os curandeiros, *e%adores e au)i%iares es#irituais da
dese+a um e%emento a%eat&rio correndo dentro do cam#o <a!ão ;arou. E%es são os ;arou mais inc%inados a
de bata%ha intenciona%mente agindo #ra dei)ar a situa!ão ficarem chocados e u%tra+ados com as coisas terr5veis que
mais ca&tica e im#revis5ve% do que +á está= afina% como nosso dever sagrado demanda — na verdade, o #rob%ema
%5deres, somos res#onsáveis #e%as vidas que foram está ne%es, não em n&s. Se um >heurge não consegue
de#ositadas em nossas mãos. Ae qua%quer forma, a entender a devo!ão necessária #ara servir um #atrono
maioria dos hroun en)erga os @agabash da sua mati%ha es#iritua% de todo o cora!ão e a%ma, fa*endo o quer que
como um va%ioso recurso estratégico, em es#ecia%, suas se+a necessário, quem consegue3 E mesmo aque%es que
habi%idades em o#era!es ocu%tas e seus #oderosos Aons, conseguem nos entender, costumam sentir o contato
e tentam uti%i*á:%os como meios de garantir ataques a com ta% carnificina e vio%ência como uma e)#eriência
89rm de maneira indireta e ines#erada. %ém dessa e)tremamente desagradáve%, de qua%quer maneira. <esse
#ers#ectiva #rática, a ami*ade de um @agabash é um %u)o sentido ta%ve* e%es não se+am tão distantes — n&s
#ara #oucos hroun, mas aque%es que a têm costumam mesmos constantemente nos assombramos tanto com a
chamar aten!ão #ros grandes benef5cios #essoais dessa nossa ca#acidade, quanto com a necessidade de vio%ência
re%a!ão — não e)iste ser mais a#to a criar um ambiente em nossas vidas.
descontra5do e a%iviar o #eso sobre os nossos ombros do ;aia e 6una criaram os -hi%odo) como a
que um @agabash. E rea%mente, mais de um 6ua Cheia +á #ersonifica!ão do Equi%5brio, sendo uma fun!ão que
foi sa%vo das #rofunde*as da Harano #e%o seu co%ega e)ercem e)tremamente bem. Os que me ouvem
tra#aceiro. <unca caia no erro de acreditar que esses atentamente +á devem ter notado a minha inc%ina!ão
;arous são in"teis — e%es #odem ser qua%quer coisa, mas contrária / ocu#a!ão de #ostos de %ideran!a #ermanente
não in"teis. #e%os 6ua Cheia. ( uma im#%icLncia e eu a admito
Os >heurge, no fundo, são a re#resenta!ão de tudo abertamente, mas #or outro %ado... quantas das
#or aqui%o que %utamos. ;uerreiros es#irituais, %embra3 atrocidades da <a!ão estão recobertas de digitais
4uitos dos >heurges que eu encontrei tinham a%guma hroun3 Eu duvido que os >heurges iniciaram a ;uerra
As Cinco Trilhas do
Lobo
O Livro dos Augúrios trata com os cinco
augúrios dos Garou em detalhes nunca antes vistos.
Aprenda o conhecimento espiritual oculto dos
místicos Theurges, os rituais e deveres dos juízes
Philodox, as disciplinas e estratégias dos guerreiros
Ahroun. Use os poderes concedidos pela lua nova
para intensificar suas habilidades, ou mergulhe
profundamente na perpectiva do que é ser nascido
sob um augúrio. Caminhe por um ou por todos os
caminhos - cada um possui sua própria glória.