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ÚLTIMA
C E I A

Para Mentes Maduras

 CRÔNICAS GIOVANNI

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ÚLTIMA
C E I A
A festa estava degenerando
desajeitadamente, lentamente.
Eles beberam impiedosamente.
Eles se amontoaram sobre a bandeja cheia de copos ansiosamente,
como aves de rapina.
Branco, intenso;
com rostos como máscaras
congelados em caretas rígidas e cinzentas.
Eles conversaram e riram
intoxicados;
impacientes;
apressados;
preocupados.
Eles beberam rapidamente, como se pudessem
cair morto antes de ficar completamente bêbado.
—Joseph Moncure March, “The Wild Party”

por Daniel Greenberg e Teeuwynn

Créditos Agradecimentos dos Autores
Escrito por: Daniel Greenberg Obrigado a Kim Baker pela conexão com Durga Syn-Synovea.
Material adicional: Teeuwynn Woodruff
Edição: Jennifer Clarke Wilkes Créditos da Edição em Português
Desenvolvido por: Andrew Greenberg Tradução e Diagramação: Almirante Cirion
Direção artistica: Richard Thomas
Diagramação: Kathleen Ryan
Ilustraciones: Tom Berg, Darryll Elliot, Leif Jones e
Drew Tucker
Capa: Lawrence Snelly
Agradecimentos Especiais
Andrew “Civilizado” Greenberg, pelo que faz todo dia
no trabalho.
Ken “Homem Rubro” Cliffe, por conseguir la imagem
de pescador.
Bill “Chamas” Bridges, por querer se converter em um
homem ardente.
Phil “Troca de Room Mate” Brucato, por todos que
provocam a bagunça doméstica.
Mike “Desce aqui! “ Tinney, por tentar a la competência.
Ian “Mr. Ed” Lemke, por seu ventriloquismo.
Jennifer “Sr. Wesleyano” Hartshorn, por saber a hora
de alugar.
Cynthia “Todos e cadaum dos dias” Summers, por ser
responsável de corpo e alma.
Laura “Bronce” Perkinson, por ir a Florida durante a
estação das monsões.
Ethan “Homem Coma” Skemp, por saber o que
melhora qualquier livro.

A Biblioteca da Irmandade
A Biblioteca da Irmandade foi criada como uma forma de promover e resgatar o Velho
Mundo das Trevas por meio da digitalização, tradução, compilação, criação e layout de
manuais de todas as suas linhas, incluindo material oficial e não oficial.
O material incluído na Biblioteca pertence apenas à linha do Velho (ou Clássico) Mundo
das Trevas. Novo Mundo das Trevas e o 20º Aniversário NÃO tem lugar na Biblioteca da
Irmandade, já que está sendo publicado pela White Wolf e La Factoría e pela Biblioteca das
Trevas, em sua versão em espanhol.
Este projeto se baseia em colaborações, por isso estamos procurando Tradutores para
publicar livros que nunca foram traduzidos para o espanhol. Da mesma forma, qualquer
colaboração (manuais, recomendações de documentos que enxameiam a rede, OCR de
manuais já digitalizados em baixa ou média qualidade, escritos, maquetes ...) será apreciada.
Entre em contato conosco através do http://la-bibliotecadelahermandad.blogspot.com ou do
nosso e-mail labibliotecadelahermandad@gmail.com

Publicado por La Factoría, C/Plaza, 91. 28043 Madrid. © por la versión española
www.distrimagen.es e-mail: factoria@distrimagen.es
Mayo de 1997
© 1995 White Wolf, Inc. Todos los derechos reservados. Queda expresamente prohibida la reproducción sin el
permiso escrito de la editorial, excepto si es con la intención de escribir reseñas. Todos los personajes, nombres,
lugares y textos mencionados en este libro son propiedad intelectual de White Wolf, Inc.

La mención o referencia a cualquier otra compañía o producto en estas páginas no debe ser tomada como un
ataque a las marcas registradas o propiedades intelectuales correspondientes.

Debido a su temática, este producto se recomienda sólo para lectores adultos.

ISBN- 84-88966-07-4 Depósito Legal: M–18376–1997
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Introdução 3
 Introdução

Este é meu último jantar; Por favor, venha comer

comigo, quero que todos os meus velhos amigos jantem
aqui à beira-mar. Este é meu último jantar, como veio
tão cedo?
Onde estão os palhaços? Onde estão os balões
vermelhos?
Você acha que está acabando? Você acha que foi bom?
Então beba e seja feliz, temos muita comida
sobrando ...
—Jacques Brel, “My Last Supper”

Crônicas Giovanni Criação de Personagens

A Última Ceia, o primeiro livro das Crônicas
Giovanni, começa na Idade Média. Os personagens
começam como o mais baixo dos peões, dados ao
matadouro. Se sobreviverem, crescerem e tirarem
vantagem de sua posição precária, podem se tornar
potências em um jogo muito maior do que qualquer
um que já conheceram.
Cada Livro das Crônicas é uma história completa
que os jogadores podem desfrutar, mesmo que não
tenham participado das histórias anteriores. Juntos,
esses livros narram a história e recriam alguns dos
períodos mais tumultuados da tradição humana e
vampírica.
Medievais
Os jogadores criam personagens medievais usando as
instruções que você pode encontrar no Apêndice ao
final do livro. Diga a eles que seus personagens
começarão o jogo como meros mortais e que seus
Prelúdios acontecerão durante o jogo. Eles podem
escolher qualquer clã, exceto os Giovanni, que ainda
não existem, e os Capadócios, que deixaram de fazê-lo
durante a Última Ceia.
Como a maioria dos outros mortais, os personagens
sabem pouco sobre os vampiros, mas podem
acreditar que eles existem... da mesma forma que as
quimeras e as cobras do mar. Os jogadores podem
alocar seus pontos de bônus, mas não poderão usar as
Características assim aumentadas até o Abraço.

Introdução 5
 As informações a seguir são apenas para uso do
Narrador: Consulte o Apêndice para encontrar mais
instruções sobre a criação de personagens para este
jogo. Essas informações podem ser fotocopiadas e
distribuídas entre os jogadores. Os personagens
devem pertencer a clãs diferentes, mas isso não é
essencial. Por exemplo, se houver dois Tremere,
certifique-se de que o conspirador Tremere abraça os
dois durante a cena do ataque.
Certifique-se de ler o livro inteiro e de estar
bastante familiarizado com a história toda antes de
executar o jogo. O enredo pode girar e girar
conforme a história avança, e os jogadores realizam
uma ampla variedade de ações. Dominar o enredo é
essencial para rodar o jogo corretamente.
História Sombria
A data é 4 de abril de 1444. É uma época de caos e
morte. O Novo Mundo ainda não foi descoberto e o
Velho está encharcado de sangue. As Cruzadas
tiveram um fim desastroso para a cristandade: sua
última batalha na Terra Santa caiu 150 anos atrás, e
as Cruzadas subsequentes foram um fracasso
completo. Profundamente humilhado, o cristianismo
se fecha sobre si mesmo e, como um animal preso que
roe desesperadamente sua própria carne,
desencadeou uma torrente de novas inquisições,
tentando se purificar de elementos indesejados.
O Renascimento italiano ainda não atingiu o
coração sombrio da Europa, e a Reforma Protestante
está a quase um século de distância. O Império Turco
surge com o declínio do Sacro Império Romano. As
guerras religiosas muçulmanas são travadas com
triunfo após o outro, reforçando a base de poder dos
turcos na Terra Santa. Em 1453, menos de uma
década após esta história, os turcos derrotaram a
Igreja Ortodoxa Oriental ao capturar
Constantinopla, a cidade mais sagrada dos cristãos,
indiretamente ajudados pela indiferença calculada de
um papado ocidental ansioso para contemplar a
queda de seu único rival pela autoridade sobre o
mundo cristão. Da recém-tomada cidade sagrada, os
turcos ameaçarão toda a Europa: uma terra devastada
pela Guerra dos Cem Anos, a Guerra das Rosas e a
Peste Negra.
Mas ainda faltam 10 anos. Por enquanto, em 1444,
a Europa Ocidental é um paraíso para os ingênuos e
as pessoas desfrutam de uma falsa sensação de
segurança. Mas na Europa Central e Oriental, a
tensão e o medo fazem parte da vida cotidiana. Ao
sul da cena desta história está Wallachia, o centro da
sangrenta terra de ninguém entre os mundos cristão e
muçulmano, onde Vlad Dracul, príncipe Wallachian
e pai de Vlad Tepes, enfrenta necessidades
conflitantes e lealdades impossíveis. Quanto mais ele
falha nessa empreitada, mais ele vê seu povo
sofrendo a ira das facções dos soldados de Deus.
6 A Última Ceia
No mundo dos vampiros, os anarquistas estão em
movimento, quebrando velhas algemas e
reivindicando seu direito de governar seus próprios
destinos. Os anciãos que governaram por séculos se
sentem cada vez mais desconfortáveis quando as
rédeas se soltam de suas mãos. Os Antediluvianos
Tzimisce e Lasombra foram destruídos pelos
anarquistas.
A Inquisição teve um impacto mortal sobre os
Cainitas, já que muitos poderosos antigos caíram nas
mãos de caçadores humanos. Os antigos também
sentem o aguilhão de infindáveis guerras sagradas,
muitas das quais eles ajudaram a provocar. Vários
Membros encontraram seus domínios dilacerados por
soldados mortais a serviço de outros vampiros, às
vezes do mesmo clã.
Como resultado, suas demandas por maior
coordenação, organização e proteção tornaram-se
mais urgentes. O primeiro encontro das duas dúzias
de anciões que formarão a Camarilla ocorreu 50 anos
antes do início desta história, e eles fizeram bom uso
desse tempo. Mas muitos antigos se opõem à ideia,
preferindo os perigos da autonomia a se submeter à
autoridade de um grupo. O que os fundadores da
futura Camarilla precisam é de um evento divisor de
águas que reúna os antigos sob a autoridade de novas
regras.
Cronologia parcial
1394 Pré-Camarilla: Primeiro encontro entre clãs
para tratar o problema dos anarquistas.
1395 Ataque de Tyler: Começo da revolta
anarquista.
1405 Lasombra morre nas mãos de sua cria.
1413 O Antediluviano Tzimisce é atacado pelos
anarquistas.
1420 O movimento anarquista adquire solidez: o
Vinculum se torna de uso comum.
1444 Banquete Giovanni.
1450 Fundação oficial da Camarilla.
1486 O Malleus Maleficarum é distribuído, a
Inquisição ganha novas forças.
Contexto Histórico
O Livro Um das Crônicas de Giovanni é a história
da Diablerie de Cappadocius. Embora comece com o
jantar que sela seu destino, a verdadeira história data
muito antes, mesmo antes de seu nascimento.
Começa com a confluência de forças lutando pelo
destino da humanidade e de toda a vida na Terra.
Está enraizado nos mistérios do vampirismo e na
relação dos humanos e Membros com o universo.
Vida e morte
Os processos de vida e morte são mutáveis. Os
mistérios que regulam a chegada das almas recém-
encarnadas na Terra e a partida das almas dos reinos da
consciência desperta não são governados por leis
cósmicas inflexíveis. Entidades de grande erudição, de
magos a fantasmas e vampiros, aprenderam a perscrutar
os misteriosos reinos da vida e da morte, manipulando
seus processos em seu próprio interesse.
Nos dias vagamente lembrados da pré-história, os
Antediluvianos foram consumidos pelo mistério de
sua própria existência. Com todo o tempo do mundo
para sondar seu lugar na criação, muitos deles
buscaram comungar com os poderes primordiais e
adquirir conhecimento esotérico disponível apenas
para o mais sábio dos mortais. Devido à natureza
inerentemente purulenta da Jihad, eles mantiveram
muitos desses segredos fora do alcance de sua progênie.
Um dos buscadores mais tenazes entre os 13
Antediluvianos foi Cappadocius. Supostamente um
sacerdote rebelde em vida, sua conversão às fileiras dos
mortos-vivos serviu apenas para intensificar sua busca
pelos segredos da vida, morte e vida após a morte. Na
verdade, seus filhos disseram que o próprio Caim
procurou seu antepassado, por causa da determinação
concentrada com que ele perseguiu essas respostas, para
confiar-lhe uma missão diferente de qualquer outra que
ele havia dado aos filhos de seus filhos, embora ninguém
tenha ideia do que consistia.
Por causa da paixão de Cappadocius, o Livro de Nod
refere-se à sua linhagem como o Clã da Morte (embora
isso seja erroneamente entendido como uma referência
aos vampiros Giovanni). Ele enviou sua progênie,
liderada por seu filho Jafé, para vasculhar o mundo em
busca de conhecimento esotérico de todas as fontes.
Japheth voltou com muitas informações fascinantes.
Lilith
Devido ao véu de segredos entre os Antediluvianos
e sua progênie, muitos ancestrais Cainitas presumiram
que seus poderes vampíricos foram concedidos por
Deus como parte da maldição de Caim. Os estudiosos
do Livro de Nod acreditavam que o poder de Caim
não emanava da maldição de Jeová, mas do amor de
Lilith. Cappadocius suspeitava que a própria Lilith
guardava os segredos que ele perseguia. Em sua busca,
ele descobriu textos antigos que revelavam que a
antiga noiva de Caim não era simplesmente uma
deusa inferior, mas uma igual a Jeová: eles
descreveram Jeová como metade de Deus residindo na
luz e Lilith como metade das trevas. Ambas as metades
trazem almas para o mundo dos vivos e as carregam
para o próximo. Juntos, Jeová e Lilith formam um
Deus maior que a soma de ambos, e incompleto sem
um ou outro, embora as partes nem sempre ajam em
conjunto.

Introdução 7
Necromancia
Cappadocius saiu do sono para fazer contato com os
necromantes, que ele ouvira dizer que guardavam os
segredos das terras dos mortos. Muitos de sua linhagem,
incluindo Jafé, o advertiram contra tal ideia, visto que
fanáticos adoradores da morte eram perigosos e não
confiáveis. Mas Cappadocius estava determinado a
abrir suas criptas e obter acesso a seu conhecimento
oculto. Pouco depois do início do segundo milênio dC,
ele fez seus filhos sequestrarem Augusto Giovanni,
chefe de uma família veneziana de ricos mercadores e
necromantes: eles tiraram o sangue do necromante e o
substituíram por um pouco tirado de Cappadocius. Au-
gustus abraçou sua família por sua vez e se tornou o
terceiro no comando do Clã da Morte, logo abaixo de
Jafé, o filho do Antediluviano.
O ato de Cappadocius causou atrito entre os Giovanni e
os anciãos do clã, que temiam que os necromantes da ilha
veneziana não obedecessem devidamente às suas ordens.
Cappadocius visitou seus Matusaléns em seu sono sem
sonhos, revelando que os novos e excitantes insights
trazidos pelos Giovanni mais do que compensavam os
problemas que eles causaram.
Apoteose
Os necromantes também surpreenderam os antigos
Capadócios com suas perspectivas de vida e morte. Eles
não viam humanos, vampiros e espíritos como seres
separados, mas como a mesma raça em processo de se
tornar algo novo. Eles acreditavam que essa evolução
poderia ser controlada por seres inteligentes, que ficariam
em seu lugar, alcançando tanto poder que se tornariam
deuses. Os Giovanni esperavam alcançar o controle
completo sobre a vida, a morte e tudo o mais, dominando
os mistérios da morte: não é uma pose melodramática
quando falam da "sensação divina" que acompanha o
poder sobre a morte.
Cappadocius disse a seus filhos que havia chegado a
hora da Unção, um ritual elaborado que o tornaria um
com os poderes unificados da luz e das trevas,
concedendo-lhe autoridade infinita. Ele tentou controlar
sua apoteose para congelar o processo de mudança de vida
e morte em estase, dando a todas as coisas vivas o presente
da imortalidade absoluta. Nenhuma alma poderia ser
destruída ou expulsa da Terra. Cappadocius acreditava
que, com a morte para sempre removida, todas as criaturas
viveriam uma existência perfeita e perpétua sob seus
cuidados benevolentes. Com controle absoluto sobre a
vida e a morte, Cappadocius poderia julgar todas as almas.
Os Giovanni
Mas a família Giovanni tinha planos muito
diferentes: eles também acreditavam que apreender
os segredos da morte os tornaria divinos, mas eles
viam esse poder como algo para eles, não um
presente para o mundo. Os Capadócios foram apenas
um trampolim que os ajudaria a alcançar seu
objetivo.
Já que o estado vampírico está muito mais próximo
da morte do que da existência humana, eles
escolheram se tornar mortos-vivos.
8 A Última Ceia
Eles escolheram Cappadocius para conceder-lhes o
presente da não-vida, com toda a eficiência fria de
mercadores astutos selecionando uma empresa
grande e vulnerável para tomar de dentro.
Assim que os necromantes da ilha se juntaram às
fileiras dos capadócios, Augusto Giovanni
demonstrou grande lealdade pessoal aos seus novos
senhores, ao confiar a Claudius, seu filho, a tarefa
de destruir Capadócio.
Os Ventrue
Até então, Ventrue e Capadócios haviam colaborado
ao longo da história para consolidar seu poder temporal e
material. Os Capadócios apreciavam a aversão Ventrue
ao caos e rebelião, enquanto os Sangue Azul satisfaziam
os desejos do Clã da Morte por ordem. Os pragmáticos
Ventrue deplorava os interesses dos outros clãs
(arte, revolução, sabedoria animal, loucura) como
excessos tolos.
Nos últimos séculos, no entanto, os Capadócios foram
consumidos por suas buscas místicas, negligenciando
muitos de seus compromissos com os Ventrue. Eles
acharam difícil colaborar com os Capadócios durante a
maior parte da Idade Média, culpando Jafé pela mudança:
eles aprovaram com entusiasmo sua fusão com
os Giovanni, acreditando que uma aliança com a
maior empresa de navegação da Itália geraria uma boa
dose de negócios sólidos para o clã, restabelecendo
um marco estável e materialista dentro dele.
Cláudio encontrou um aliado improvável em
Lady Jadviga Almanov da Boêmia, uma
Ventrue que admirava o senso comercial da família
Giovanni. Para aumentar as chances dos interesses
dos Capadócios retornarem a campos mais estáveis,
Jadviga se ofereceu ao conselho de seu clã para destruir
Jafé: isso ensinaria uma lição aos Capadócios,
argumentou, e consolidaria o poder dos Giovanni
no Clã da Morte, pois Cappadocius certamente
substituiria Jafé por Augustus Giovanni. O
conselho concordou, e Jadviga cautelosamente
propôs o plano a Claudius Giovanni, agradavelmente
surpreso com a ânsia do necromante em trair seu
próprio clã.
Jadviga e Claudius traçaram seu plano juntos, mas
eles mantiveram segredos obscuros um do outro.
Jadviga não revelou a implicação do conselho: ela viu
Claudius como uma ferramenta ingênua que seria
eternamente grata a ela e em dívida com ela. Se
o favor não fosse conquistado, ele poderia
ameaçar revelar a conspiração a
Cappadocius, que provavelmente destruiria Cláudio
e seu pai com raiva. Esta revelação não alteraria a
aliança Ventrue e Capadócios, já que Jadviga levou
Claudius a acreditar que ela estava agindo sozinha,
dando a seu clã uma saída plausível no caso de o
plano falhar.
 Mas Claudius Giovanni não era de forma alguma
ingênuo e, de sua parte, escondia segredos ainda
maiores. Percebendo que os Ventrue não eram
confiáveis, ele decidiu derrotar os mestres da
negociação em seu próprio jogo. Como Jadviga,
Claudius pretendia agir sozinho ao trair seu clã,
escondendo que Augusto sabia do plano de destruir
seu rival, pois a família precisaria se proteger se a
conspiração fosse descoberta. Também ocultou o fato
de que Augusto não buscava o segundo lugar entre os
capadócios, mas planejava cometer o crime
definitivo de diablerie, consumindo o fundador do
clã. O plano Ventrue simplesmente facilitou o
lançamento de seu ataque parricida. Os Giovanni
estavam cientes de que, após um ato tão ousado, os
Ventrue nunca poderiam chantagear os necromantes.
Nessa atmosfera de intriga mútua, os dois
conspiradores selaram seu pacto com sangue.
A Conspiração de Isaac
Para aumentar suas chances de sucesso, Jadviga e
Claudius decidiram criar a Conspiração de Isaac,
convidando outros onze Membros para se juntarem ao
ataque. Eles prometeram aos anciãos conspiradores uma
parte da vitae de Japheth, bem como outras
recompensas ainda mais sombrias.
Naquela época, os clãs compreendiam os Brujah, os
Gangrel, os Malkavianos, os Nosferatu, os Toreador, os
Tremere (que já haviam destruído virtualmente todos
os Salubri após diablerizar Saulot), os Ventrue, os
Lasombra, os Assamitas (que tinham ainda não foram
despojados da capacidade de cometer diablerie), os
Tzimisce, os Seguidores de Set, os Ravnos e os
Capadócios.
Os conspiradores eram todos vampiros muito
aristocráticos e decadentes, cheios de prazeres. Como
um presente especial para selar sua entrada na
conspiração, Claudius prometeu a cada um deles um
mortal cuidadosamente selecionado para atender a
seus gostos pessoais em comida. A família Giovanni
procurou em todos os lugares, sem poupar recursos,
para fornecer esses hors d'oeuvres humanos.
É aqui que os personagens dos jogadores entram em
jogo: eles foram convidados "para jantar" na mansão de
Claudius Giovanni. Os vampiros planejam dominá-los
para ficar e atormentá-los com sua desgraça iminente,
alimentando-se da miséria e do sofrimento que trazem
aos mortais e seu sangue.
Os Fundadores
Outro grupo complica ainda mais a situação atual.
Um grande número de Membros, liderados pelo
Ventrue Hardestadt, buscam unir os clãs contra todos
os seus inimigos, externos e internos. Eles se
autodenominam os Fundadores, pois pretendem fundar
um grande conselho interclã que seria mais poderoso
do que qualquer clã separado.
Este grupo pré-Camarilla ouviu rumores sobre a
conspiração contra Japheth, a Capadócia, e tenta

Introdução 9
 cortar o mal pela raiz. Os Fundadores organizaram um
grupo com a missão de manter à distância qualquer
membro rebelde de qualquer clã que ouse conspirar
contra os mais velhos. Salvar Jafé é um objetivo
totalmente secundário para eles, embora eles gostariam
de ganhar a lealdade eterna dos Capadócios. Seu
principal interesse é capturar os conspiradores e explorar
sua situação em seu próprio benefício. Eles são da
opinião de que isso unirá os indecisos Matusaléns e
anciões, diante de uma conspiração tão ousada contra
outro Matusalém.
Os Fundadores não estão privados de aproveitar o
medo paralisante da destruição próprio dos imortais,
usando esta paranoia peculiar como instrumento de
poder. Eles planejam usar os conspiradores para
inflamar o medo da anarquia. Os Fundadores veem a
unificação como um meio para alcançar maior poder
pessoal e não acreditam que estejam em perigo
diante de uma conspiração tão pontual. Nenhum
deles acredita que os conspiradores têm chance de
sucesso, e eles nem mesmo consideraram que isso
poderia levar à destruição do Antediluviano. Uma
terrível surpresa os espera.
Os líderes do clã Ventrue secretamente autorizaram o
ataque de Jadviga a Japheth. Posteriormente, eles
também autorizaram o contra-ataque de Hardestadt e
dos Fundadores, sabendo que, se tivesse sucesso, pegaria
Jadviga Almanov. Desta forma, o conselho acredita que
os Ventrue sairão triunfante em qualquer caso. Se
Jadviga tiver sucesso em acabar com Japheth, o clã
Ventrue terá sucesso em ensinar uma lição a
Cappadocius, enquanto ajuda os Giovanni a subir na
hierarquia do Clã da Morte. Se Jadviga falhar, os
Ventrue negarão todo o conhecimento de seus planos,
apontando para Hardestadt como seu enviado para
salvar Jafé. Nesse caso, os Capadócios terão uma dívida
de vida com os Ventrue.
Hardestadt e os Fundadores também estão
convencidos de que vencerão de qualquer maneira.
Se não impedirem os conspiradores de destruir Jafé,
os antigos se preocuparão com o poder da ninhada
rebelde e se organizarão. Por outro lado, se eles
pararem a conspiração, eles mostrarão
conclusivamente que os Justicars entre clãs são
essenciais para manter a estabilidade. De qualquer
maneira, eles avançam um passo em direção aos
fundamentos da Camarilla. Esse objetivo mais do que
compensa a traição e a perda de uma operativa
Ventrue. Claro, eles não disseram a Jadviga Almanov
que ela será destruída de qualquer maneira.
Durga Syn
Há outro participante neste jogo escuro e perigoso.
A misteriosa cigana Ravnos Durga Syn tem
observado todos os participantes neste joguinho letal
e planeja fazer sua entrada depois que os Fundadores
lançarem seu ataque preventivo contra os
conspiradores. Ele previu que o confronto Giovanni-
Capadócios desencadeará forças destrutivas cujas
reverberações durarão quinhentos anos.

10 A Última Ceia
 Durga Syn não sabe como garantir a segurança da
vida (e não vida) na Terra, mas profetizou que a
solução é centrada nos personagens. Eles estão em uma
posição única para impedir os planos dos Giovanni e
Capadócios, então Durga Syn intervém nos eventos
para mantê-los vivos. Como ela não tem certeza do
resultado final, ela é incapaz de dizer aos Fundadores
exatamente por que os personagens devem ser
respeitados. No entanto, ele tomará as medidas
necessárias para protegê-los, equipando-os da melhor
maneira que puder em face da tempestade que se
aproxima.

Sinopse da história
O Ato I começa com os personagens dos jogadores se
preparando para participar de um banquete oferecido pelo
poderoso e temido aristocrata Claudius Giovanni. Cada um
deles recebeu um convite exclusivo para um jantar
esplêndido muito acima de seu status social. Os personagens
se encontram em uma pousada próxima, para esperar a
carruagem que os levará até a mansão dos Giovanni.
(Existem 13 pessoas no grupo, independentemente do
número de jogadores no jogo. O Narrador deve interpretar o
resto dos personagens).
O gado especialmente escolhido encontra seus
anfitriões, que são na verdade formados pelos 13 clãs
conspiradores contra o "irmão mais velho" dos antigos
Giovanni, Japheth. Cada ancião mostra interesse pessoal
por um dos convidados, e os anfitriões familiarizam-se com
seus alimentos humanos. Após uma experiência
angustiante, os personagens são informados de que serão
sacrificados aos apetites doentios de seus hospedeiros: eles
foram selecionados por causa de seu sangue de sabor e
qualidade requintados.
Mas antes que os personagens sejam completamente
sangrados e mortos, a mansão Giovanni é atacada pelos
Fundadores. Para se defender, a gangue de conspiradores
Abraçou os cordeiros do sacrifício, deixando-os para trás
para conter o ataque e dar tempo a seus senhores para
fugirem. Quando os Fundadores chegam, os personagens
devem decidir se lutam, se rendem ou tentam escapar.
No Ato II, os personagens sobreviventes são
submetidos a um interrogatório severo e cruel, tendo que
dar uma razão aos Fundadores - que estão ansiosos para
matá-los - para permitir que eles continuem existindo.
Felizmente, eles são defendidos por Durga Syn, que
sugere que sejam empregados como espiões contra os
conspiradores. A Ravnos persuade os Fundadores
sedentos de sangue de que estes não-vivos sejam mais
respeitados, e os personagens têm a tarefa de se infiltrar
na conspiração. Eles também conhecem os Capadócios.
Os conspiradores, ao encontrar os personagens
novamente, estão prontos para destruí-los, mas tentam
evitar um confronto sangrento e inútil. Assim, eles
oferecem aos personagens a chance de entrarem na trama
contra Jafé, explicando que estão envolvidos em algo muito
mais sério do que um simples pulso de poderes. Os
conspiradores insistem que Jafé descobriu textos proibidos

Introdução 11
de uma era antes do Dilúvio, o que pode transformar
Cappodocius em um deus todo-poderoso. Eles oferecem
evidências esmagadoras de que o Clã da Morte planeja
matar a própria morte, prendendo a Terra em um inferno
imortal que Cappadocius acredita ser o paraíso. Eles
propõem aos personagens que vão a Cappadocius e
descubram a verdade por si mesmos.
Agora que os personagens são vampiros, eles são
admitidos com relutância na exclusiva Irmandade dos
Membros e bem-vindos ao austero mosteiro de Jafé. Ele
confirma livremente que seu senhor planeja ascender à
divindade e criar o Céu na Terra, e oferece aos
personagens um papel nesse céu. Os personagens ainda
encontram uma projeção astral do Antediluviano. Mais
tarde, os Fundadores os avisam que os Giovanni querem
trazer a morte a todas as criaturas da Terra.
Neste ponto, os personagens devem decidir sobre um
dos lados. No Ato III, eles têm que escolher entre
Giovanni e a morte em vida, ou Cappadocius e a vida
além da morte: destruir Deus ou tornar-se Deus.
Se os personagens se juntarem ao lado dos
Fundadores, eles devem contra-atacar o grupo de
Claudius durante o ataque a Jafé. Nesse caso, Augustus
aproveitará a confusão para diablerizar Cappadocius. Os
personagens serão responsabilizados. Se os personagens
defenderem os Capadócios dos conspiradores, suas
ações selarão o destino do Antediluviano. Se eles se
juntarem aos Giovanni, eles participarão do ataque ao
mosteiro da Capadócia, tornando-se os responsáveis
diretos pelo horror da diablerie em um Antediluviano.
Seja por causa das ações dos personagens ou apesar
delas, Cappadocius será destruído no final. Mas sua
morte final não é como a de Saulot nas mãos do
Tremere. Saulot morreu em um estado de
tranquilidade, encontrando uma paz transcendente.
Cappadocius não.
Após a batalha culminante, vem o desfecho doloroso,
no qual os personagens descobrem que foram eles que
causaram a diablerie de Cappadocius. Os jogadores não
saberão que não poderiam ter evitado esse resultado, e o
Narrador deve manter isso em segredo durante todo o
jogo... e além, se quiser direcionar os capítulos
subsequentes das Crônicas de Giovanni ao efeito
máximo. Bons jogadores de RPG ainda podem fazer
seus personagens agirem por terror e culpa de forma
convincente, mesmo se eles souberem a verdade, mas
por que não deixá-los usar suas habilidades para um
propósito melhor?
O que os personagens também não preveem é que um
Maelstrom, uma tempestade de espíritos, ocorrerá no
momento em que Cappadocius for destruído, varrendo
sua alma. Se os personagens souberem como aproveitar
seus recursos, eles podem evitar que Augustus Giovanni
assuma o controle da alma de Cappodocius, tornando-
se um Antediluviano incompleto.
Após a morte de Cappadocius nas mãos dos
necromantes Giovanni, a pequena célula de
Capadócios sobreviventes se vingou. Eles não
acreditam que o resto dos vampiros os ajudará a obter
justiça, e eles têm pouca fé na nascente Camarilla.
12 A Última Ceia
Ação ao vivo
Esta história foi projetada para funcionar tão bem
em um RPG tradicional quanto em um ao vivo. No
entanto, haverá alguns ajustes na história para
reproduzi-la ao vivo, indicados em caixas ao longo
do texto.
A mudança mais importante está no número de
jogadores. O jogo funciona melhor com 12
personagens: a quantidade de “cordeiros” que
Claudius Giovanni convida para o matadouro, sem
contar Marianna, seu prato pessoal. Cada um deve
pertencer a um clã diferente, sem ninguém escolher
os Giovanni. No entanto, o jogo pode funcionar
com ainda mais jogadores: simplesmente assume-se
que Claudius queria ser generoso, fornecendo mais
de um "cordeiro" para alguns de seus companheiros
conspiradores.
Como usar este livro
A Última Ceia começa com um controle firme sobre o
destino dos personagens dos jogadores, colocando-os no
papel de vítimas desesperadas nas mãos de criaturas
poderosas e malévolas que brincam com seres inferiores
para sua diversão doentia. Isso fornece um pouco do
sabor da vida para a maioria das pessoas durante a Idade
Média, dando aos jogadores e personagens motivações
poderosas e uma forte implicação emocional para o
resultado.
O Narrador deve garantir que o Ato I prossiga
rapidamente e em um bom ritmo enquanto os jogadores
se movem implacavelmente de um longo monólogo para
outro. Há muitas informações para o Narrador nesta
parte, e é comparativamente fácil de controlar. Sinta-se à
vontade para improvisar sobre o material que oferecemos
e deixe espaço para seus jogadores conversarem,
interagirem e serem provocativos com seus anfitriões. E
sinta-se livre para fazê-los enfrentar as consequências de
suas ações quando nocauteados ou dominados por seus
hospedeiros vampíricos para restaurar o decoro. Os
vampiros têm todo o poder e podem fazer o que quiserem.
No Ato II, os personagens momentaneamente testam
a liberdade, mas se encontram mais uma vez presos entre
os principais grupos de poder, como peões em um jogo
que os ultrapassa. No entanto, eles têm a chance de fazer
seu caminho no mundo, bem como de acertar algumas
contas. O Narrador deve cuidar para que o jogo não
perca o ímpeto neste ponto: os personagens devem
sempre ter uma ideia do que fazer a seguir. Isso
geralmente não é um problema com jogadores mais
experientes, mas os novatos podem precisar de algum
incentivo. Reduza a ajuda ao mínimo e dê dicas de
maneiras sutis. Esta seção é mais desafiadora para o
Narrador do que para os jogadores, pois oferece mais
opções para o último: aqui é importante estar sempre um
passo à frente deles.
 Quando chega o Ato III, os personagens já possuem
grande liberdade de ação. Não existe um caminho ou
fim predeterminado para esta história. Em vez disso,
os jogadores e o Narrador devem encontrar uma
saída juntos. Explicamos as principais possibilidades,
bem como algumas opções secundárias. Isso requer
grande flexibilidade por parte do Narrador,
desafiando seus recursos criativos. Se feito
corretamente, o jogo se desenrola quase sozinho, e
o Narrador pode sentar e assistir em silêncio.
Um bom jogo é uma combinação habilidosa da tática
e do interpessoal, combinando o uso criativo de
Atributos e Disciplinas com caracterizações e
relacionamentos imaginativos. Alguns jogos vão longe
demais para um lado ou para outro: pouco mais do que
um massacre sem sentido ou uma tortuosa sessão de
teatro improvisada em que nada prático é realizado.
Nenhum dos estilos está errado, mas uma mistura dos
dois tende a tornar o jogo uma experiência mais
satisfatória.
Motivações dos
antagonistas
Atuar como Narrador em um jogo pré-programado
onde os jogadores devem seguir um caminho já traçado
é relativamente simples, uma vez que os personagens
simplesmente falham ou morrem quando deixam esse
caminho. Mas nas Crônicas Giovanni, em que os
jogadores decidem a direção que a história tomará e
podem navegar por uma infinidade de reviravoltas na
trama, o trabalho do Narrador é consideravelmente
mais complexo. Você deve manter um controle firme
no meio do jogo enquanto permite que os jogadores
sigam o enredo em várias direções. A melhor maneira
de fazer isso é basear seu estilo de narrativa menos no
enredo e mais nos personagens.
Como você não sabe com antecedência a direção que
os personagens dos jogadores irão tomar, você deve
estar preparado para fazer os personagens que você joga
reagir a qualquer coisa. Ao considerar cuidadosamente
as motivações dos principais antagonistas, você será
capaz de decidir rapidamente sua reação a uma
mudança repentina nas circunstâncias. Mesmo que a
reação antecipada não seja imediatamente óbvia,
sempre haverá várias opções, todas apropriadas à
motivação central do personagem. Quanto mais o
Narrador leva em consideração os impulsos complexos
desses personagens, mais ele pode permitir que os
jogadores influenciem o curso da história.
Cappadocius
O Antediluviano Cappadocius se eleva internamente
acima de seu status vampírico e atinge um estado muito
acima dos humanos e Membros. No fervor apocalíptico
da época, ele acredita apaixonadamente que pode
literalmente consumir Deus e se tornar o próprio Deus.
Procurando nada menos do que isso. Essas crenças não
são simplesmente delírios enlouquecidos de um morto-
vivo obcecado por poder, mas estão enraizadas na
sabedoria que ele ganhou com pesquisas secretas e
meditações íntimas.
Introdução 13
 Otros Antagonistas
Este libro proporciona los Rasgos de la mayoría
de los personajes que el Narrador deberá interpre-
tar. Los demás deberían ser extraídos del libro de
reglas de Vampiro: La Mascarada, generalmente
usando las características de un agente de policía:
cambia Armas de Fuego por Armas Cuerpo a Cuer-
po y Conducir por Equitación.

En los últimos siglos, el Antediluviano se ha infiltrado

en la Santa Madre Iglesia, logrando un acceso sin prece-
dentes a los textos prohibidos escondidos en las bóvedas
del Vaticano. Buscando la sabiduría oculta de Caín, su
legión de eruditos descubrió un tesoro de conocimientos
suprimidos de otras confesiones. Textos separados zo-
roástricos y gnósticos confirmaban el saber implícito de
la fe cristiana: que consumir el “cuerpo” de Dios transfor-
maría literalmente a quien lo hiciese en una divinidad.
Los Giovanni
Claudius Giovanni busca poder para su familia. Está
más que dispuesto a traicionar a todos sus aliados para
conseguirlo, empezando por su nuevo “hermano”, Ja-
pheth, el Antediluviano Cappadocius y sus aliados en la
Conspiración de Isaac. Se dirige a los personajes en tér-
minos que suenan muy razonables acerca de los peligros
de la búsqueda de Cappadocius.
Augustus Giovanni quiere derribar el muro entre el
mundo de los vivos y el de los muertos para conseguir el
poder sobre ambos. No se detendrá ante nada.
Los Fundadores
En la época en que los vampiros eran fuertes y la hu-
manidad débil, los clanes se enzarzaron en una guerra
abierta por el dominio de la Tierra. Pero a medida que
la humanidad crecía en poder y numero, los Vástagos se
iban encontrando en el lado perdedor de muchas bata-
llas. Aunque aún se despreciaban unos a otros y sentían
heridas centenarias, intentaron unirse en una necesidad
común y actuar contra un común enemigo. Así fue fun-
dado lo que había de convertirse en la Camarilla.
Durga Syn
La gitana es la incógnita en este drama. Puesto que
toma decisiones basadas en extraños portentos, sus actos
suelen ser impredecibles. De todas formas, busca defen-
der a la humanidad.

14 A Última Ceia
Interpretación avanzada
El ciclo de las Crónicas Giovanni que empieza con
este libro presenta diversos rasgos únicos de los juegos
narrativos. Los personajes pueden escoger su bando en
la guerra entre
Giovanni y Capadocios. Su alineamiento no está pre-
determinado por la historia, sino que puede ser libremen-
te escogido en cualquiera de los libros que conforman el
ciclo, y pueden cambiarlo de un libro a otro (hacerlo con
éxito es esencial para la óptima resolución de la Guerra
de las Edades).
Como resultado, los actos de los personajes pueden te-
ner un profundo impacto en el curso de esta historia y
de la de tu Mundo de las Tinieblas. La crónica se adapta
para encajar con sus decisiones.
Para hacer este trabajo, es mejor que los jugadores igno-
ren que sus personajes tienen libertad de elección a la hora
de escoger un bando, de forma que se basen en referentes
más puramente del rol al tomar sus decisiones. De lo con-
trario, los jugadores podrían sentirse indignados a explotar
su posición de una forma en que sus personajes no lo ha-
rían. Aunque esto no tiene por qué arruinar necesariamen-
te el juego, corres el riesgo de manchar la motivación de
los personajes con los conocimientos de los jugadores.
El inconveniente es que los jugadores pueden suponer
que el curso de acción de sus personajes está prescrito.
Esto podría hacerles perder tiempo y esfuerzo buscando
un camino que no existe en lugar de abrirse paso por un
territorio virgen e inexplorado.
Ésta es la tenue línea que Narrador y jugadores deben
seguir juntos para conseguir un buen juego.
Tema
La Última Cena es una historia compleja, y es sólo el
principio de una vasta crónica que abarca siglos y acon-
tecimientos cruciales en los anales de la Estirpe. A lo
largo de las Crónicas Giovanni los personajes tendrán
que tomar importantes decisiones, creando nuevas situa-
ciones que a su vez requieren más decisiones, y así su-
cesivamente. Deberán acostumbrarse a comprender las
ramificaciones de sus actos en el flujo histórico. Cada
persona tiene una parte distinta que tocar, pues si todos
tocásemos las mismas notas no podría haber música.
¿Por qué Black Dog?
Black Dog Games está dedicada a ir más allá del
“filo cortante” en el diseño de juegos de rol. Aunque
para algunos la etiqueta “adulto” significa obscenida-
des y gore, en las Crónicas Giovanni esto significa un
estilo de juego avanzado que no puede ser apreciado
ni llevado a cabo por jugadores inmaduros. Significa
que hay más opciones para los jugadores y nuevas he-
rramientas para los Narradores experimentados, sin
límites o restricciones artificiales a las ideas. Los ju-
gadores deberían ser animados a introducirse profun-
damente en las mentes y personalidades de sus per-
sonajes, y a identificarse con ellos tan intensamente
como un actor del método. Los jugadores incapaces
de arreglárselas con este intenso nivel de interpreta-
ción no deberían jugar esta partida.
Los temas de La Última Cena son la responsabilidad
personal y el deber de hacer lo que es necesario, no siem-
pre lo que es conveniente. Si no nos movemos contra la
inundación, ésta se nos traga. No es un asunto sencillo,
pues en el orden para el cambio y la renovación para
continuar, algunos individuos deben estar dispuestos a
moverse contracorriente. De otra forma, aparecen la
brutalización y la decadencia, y la entropía gana la par-
tida. Los que se mueven contra la corriente y se abren su
propio camino sobresalen entre los demás, y en la his-
toria.
Ambiente
El ambiente de La Última Cena es de grandeza y de-
cadencia. La historia debería evocar diversas emociones
de carácter operístico, o incluso religioso. Fascinación,
maravilla, desesperación, corrupción... todas acechan en
La Última Cena.
Los jugadores deberían sentirse arrastrados a un per-
verso auto sacramental, en el que asumen papeles clave,
pero sin saber si son los héroes o los villanos de la obra.
Deben ser conscientes de que sus personajes están to-
mando parte en un drama histórico que puede afectar a
Estirpe y ganado. Pero sus personajes, atrapados por las
circunstancias, sólo saben, como cualquier otra persona,
de su potencial para la grandeza o la ignominia.
Introdução 15
 Acto I:
El Arte del
Buen Comer
¡No hay forma de describir cómo te sientes
cuando le estás hablando a tu comida!
— Stephen Sondheim, “Hello, Little Girl”
En el primero de las tres Actos, los personajes se co-
nocen unos a otros y visitan la mansión Giovanni. Su
deleite se agria cuando sus en principio gentiles y edu-
cados anfitriones se vuelven súbitamente malignos. Tras
una reveladora conversación de aperitivo, los personajes
toman asiento para cenar y escuchan la descripción, con
todo lujo de detalles, de sus propias muertes de boca de
sus anfitriones, conspiradores contra el resto de los vam-
piros. Los personajes se salvan de un truculento destino
gracias a un oportuno ataque de los Fundadores, pero son
Abrazados y se les ordena luchar mientras las conspira-
dores escapan.
Escena 1: En compañía
de extraños
Comer es apropiarse por medio de la destrucción.
—Jean-Paul Sartre, “El ser y la nada”
La reunión
La sala común
Las rugientes llamas del hogar mantienen alejado al
frío de la noche y resplandecen en la espaciosa sala co-
mún de la Posada del Cordero Rojo, situada en los bos-
ques de los Cárpatos, cerca de la mansión Giovanni.
Cada uno de los invitados del señor Giovanni es anun-
ciado al llegar. Los únicos otros ocupantes del local son
el posadero y sus empleados, un joven soldado, un monje
y una vieja mendiga.
La aventura comienza con los personajes llegando a la
posada a última hora de la noche del 3 de abril. Deja que
los jugadores se describan sus personajes unas a otros, y
da pie a algo de narración libre. Los jugadores experi-
mentados aprovecharan la oportunidad, definiendo a sus
personajes en la conversación. Puede que los jugadores
con menos experiencia precisen algunos ánimos.
Esta escena es un poco de interpretación totalmente
gratuita, ideada para sentar la escena, unir a los persona-
jes y presentar a unos pocos contactos. También dará a
los personajes una cierta idea del terreno, de forma que
cuando huyan de la mansión Giovanni sepan dónde
se encuentra la posada y no se sientan completamente
aislados. Éste es el primer encuentro de un grupo cuyos
miembros estarán juntos a lo largo de toda la historia,
así que dales una oportunidad de conocerse unos a otros.
Hay 13 invitados en total: los personajes de los juga-
dores y cuantos personajes del Narrador sean necesarios
para completar la cifra. Si lo deseas, puedes hacer que los
jugadores vayan llegando los primeros y tengan tiempo
de conocerse antes de que aparezca el resto. Puesto que
estos otros personajes no sobrevivirán al banquete, y son
mucho menos importantes para la historia, no necesi-
tas pasar mucho tiempo caracterizándoles, a menos que
quieras evocar un máximo horror y sensación de pérdida.
La única invitada importante para la historia es Marian-
na, el sacrificio para el señor Giovanni.
Acto I: El Arte del Buen Comer 17
 El posadero
Segismundo, el amable posadero, mantiene viva la con-
versación preguntando a los personajes por sus hogares, pro-
fesiones, peregrinaciones recientes, etc. mientras les sirve.
Sirve algo de comida, diciendo: “Os ruego que discul-
péis este simple estofado. No es nada comparado con lo
que sirve el señor Giovanni, afortunados de vosotros...
Pero os llenará hasta mañana”.
Si se le pregunta por Giovanni, contestará: “Ah... ese
señor Giovanni... tch, tch... Yo no diría nada contra él,
pero es muy raro”. Si alguno de los personajes dedica bas-
tante tiempo a ganarse su confianza, Segismundo añadirá:
“No quiero hablar mal del señor Giovanni, pero desde
que ha llegado, una devastadora enfermedad le acompaña.
Hay quien dice que es el mal de ojo. Él y todos sus amigos
extranjeros. Incluso tiene huéspedes turcos”.
El soldado
Paul, el soldado, es un honesto joven dispuesto a contar
su historia a cualquiera que le escuche. Es un veterano de
las batallas del cruzado Janos Hunyadi contra los invasores
turcos, donde quedó tullido por una profunda herida en la
pierna. Ha oído que el señor Giovanni está contratando
los servicios de un gran número de soldados para defender
su mansión: dado que la defensa doméstica es uno de los
pocos trabajos que puede realizar un soldado parcialmente
tullido, está ansioso de ser aceptado en la guardia.
Paul solicita humildemente a los jugadores que hablen
en su favor con el señor Giovanni, de forma que pueda
conseguir el trabajo y asegurarse un futuro. “No tengo
educación, ni conocimientos de agricultura, ni un oficio.
No conozco más vida que la del soldado, y no puedo ha-
cer largas marchas. He oído que el señor Giovanni está
contratando a muchos hombres; si no me acepta, no sé
qué puedo hacer”.
El papel de Paul en la historia es ser contratado por
Giovanni, preferiblemente con la ayuda de los persona-
jes. y después unirse a ellos o ser horriblemente asesinado
por los Fundadores. El ciclo de la culpabilidad, la recom-
pensa y el castigo directos por los actos comienza pronto.
El monje
El hermano Clemente es un hombre de mediana edad
con una salvaje melena y un tosco hábito de monje.
Aborda por separado a cada uno de los 13 invitados, em-
pezando por cualquier religioso que haya en el grupo. Es-
cupe en el suelo cada vez que él o alguien más menciona
el nombre de Giovanni.
“Escúchame, hermano/a. Un mal ha entrado en la
cristiandad desde las tierras del sur. Un maligno viento
de las tierras paganas. ¿Sabes de qué viento hablo? Es el
viento del diablo. Dime, ¿qué sabes de tu anfitrión?”
Diga lo que diga el personaje, Clemente lo desmentirá:
LOTHAR “¡Mañana entraréis en la morada del diablo! ¡Ne-
gadle! ¡Rechazadle! ¡Expulsadle! ¡No vayáis! ¡Claudius
Giovanni (escupitajo) es el mismo Diablo encarnado!”.

18 A Última Ceia
 Es muy posible que los personajes prefieran no rela-
cionarse con el hermano Clemente. Pero si hablan con
él y le piden que sea más concreto, tejerá una enloque-
cida historia de sacrificios diabólicos en la mansión
Giovanni, donde el Diablo es ensalzado mediante una
burla blasfema de la Última Cena. Está completamente
equivocado en la mayoría de los detalles, excepto en la
referencia a la Última Cena.
Si algún personaje decide no asistir al banquete, el her-
mano Clemente se sentirá orgulloso y le felicitará por su
decisión. Pero si al día siguiente el personaje se niega a
subir al carruaje, Lothar hará que sea raptado y llevado en
secreto a la mansión tan pronto como parta el carruaje.
El papel del hermano Clemente en la historia es el de
actuar como un presagio del destino, revelando el mal
que acecha en la mansión. Más tarde atacará a los perso-
najes en nombre del castigo divino.
La anciana
La anciana se sienta sola en un oscuro rincón de la
posada, con una pequeña escudilla de mendigo sobre la
mesa. No importuna a los personajes, pero pasa toda la
velada observándoles. Si alguno de ellos le da dinero, se lo
agradecerá ofreciéndole flores recién recogidas a cambio.
Si se le pregunta por su nombre dirá llamarse Synovea,
añadiendo que su casa fue destruida y su aldea arrasada
en los combates entre turcos y cristianos. Segismundo le
ofrece su caridad cristiana en la forma de un tazón de sopa
y un lugar caliente donde dormir, pero Synovea no puede
pedir en la posada, y debe dejar a los demás huéspedes los
sitios más próximos al fuego. Segismundo es inflexible al
respecto: “Tendría aquí a todos los mendigos y refugiados
a este lado de Palestina”, se queja.
La anciana es en realidad Durga Syn, una poderosa
Ravnos. Está aquí para espiar a Lothar, investigar los sa-
crificios y descubrir algo más de los inminentes horrores.
Ha Dominado a Segismundo para asegurarse de que la
mantenga apartada del fuego.

Entra Lothar
Antes de que los personajes acaben de comer, recibi-
rán la visita de Lothar, el altanero mayordomo de Clau-
dius Giovanni. Éste llega acompañado por Roderigo, el
cochero, y dos soldados con el emblema de los Giovanni.
Lothar es un hombre bien vestido y de complexión
delgada, cuyas aristocráticas facciones están estropeadas
por una profunda cicatriz que recorre todo el lado dere-
cho de su cara, desde el cuero cabelludo hasta la barbilla.
Roderigo es un joven alto y rubicundo, vestido con la
ropa de cuero de un cochero, que lleva un gran crucifijo
de madera en torno al cuello.
Lothar se presenta: “Soy sir Lothar, mayordomo del
señor Giovanni. Fui yo quien os seleccionó a vosotros
trece de entre las masas para conocer al Amo. Éste es
Roderigo, el cochero, cuya misión es llevaros mañana a PAUL
la mansión del Amo”.

Acto I: El Arte del Buen Comer 19

 Después se acerca a cada uno de los personajes y le da la
bienvenida individualmente: “Sé bienvenido a las tierras del
señor Claudius Giovanni. Me complace que nos honres con
tu visita, y espero que tu estancia sea grata y memorable”.
Al decir esto, Lothar toma en las suyas la mano de cada
personaje y la retiene durante mucho más tiempo del apro-
piado, acariciándola con mimo. Mientras habla, alza cada
mano hasta su nariz, casi como si estuviese husmeando
algo... y así es: la calidad de la sangre. Se está asegurando
de que la sangre de cada personaje sea todavía tan buena
como la primera vez que la olió. Recréate en la interpreta-
ción de este momento, tomando por turno la mano de cada
jugador, demorándote en ella, a veces lamiendo una palma,
o inhalando profundamente. Esto intensificará la siniestra
naturaleza de Lothar y lo perturbador de la escena.
Tras terminar con los saludos, dice: “Me alegro de que
estéis reunidos. Nuestro señor espera ansioso el placer de
serviros en la cena de mañana. Sois muy afortunados de
haber captado su atención: éste es un día que vuestros
seres queridos recordarán durante mucho tiempo”. Si al-
guien le pregunta por qué han sido invitados unos sier-
vos, contestará airado: “¿Estáis cuestionando la sabiduría
de vuestros superiores?” Entonces recobra la compostura,
diciendo: “Incluso los miembros de las clases bajas pueden
encontrar el favor del señor de la mansión”.
Haz que los jugadores intenten una tirada de Percepción +
Alerta (dificultad 6), o haz tu las tiradas en secreto por ellos.
Quien consiga tres éxitos, recordará haber visto antes a
Lothar en su pueblo. Con cuatro o más éxitos, recordará que
preguntó por él. Si se le inquiere al respecto, Lothar admitirá
haber visitado el pueblo del personaje para encontrarle, pero
sin revelar por qué ha sido seleccionado. Lo máximo que
diga será un siniestro: “Porque eres un ser de gusto singular.
Hay en ti apetecibles cualidades de las que no sabes nada”.
Lothar continuará actuando de esta forma, contestando
a las preguntas con educadas evasivas y ocasionales deste-
llos siniestros. Si se le presiona para que dé alguna respuesta
directa, contestará: “Os ruego que planteéis cualquier otra
cuestión a mi señor durante la cena. El satisfará vuestra cu-
riosidad con mucha más paciencia de la que yo soy capaz”.
La admisión de Paul
En este momento, los personajes pueden interceder por
Paul, del que Lothar intenta desembarazarse. Si insisten,
accederá a recomendar el joven soldado a Claudius Gio-
vanni, llevándoselo con él al dejar la posada. Paul recoge
un pequeño fardo con sus posesiones mundanas y agradece
profusamente su ayuda a los personajes antes de salir.
Si los personajes olvidan preguntarle a Lothar por ello,
Paul se lo recordará. Si no se molestan en ayudarle, o lo ha-
cen de forma desganada y sin verdadero interés, el soldado
tullido no es contratado en ese momento. Rechazado, se
sienta a solas, contemplando la diversión de los juerguistas
de clase alta. Menea la cabeza ante la actitud de los per-
sonajes y dice: “He visto a los crueles turcos empalar a un
hombre desde el ano hasta la boca, sin tener más propósito
DURGA SYN que el de amedrentar a sus enemigos, pero nunca he visto
una crueldad tan sin sentido como ésta”. Posteriormente,
volverá a solicitar el puesto sin su ayuda.

20 A Última Ceia

Roderigo
Roderigo se mantiene en silencio, pero si se le aborda se
mostrara afable y simpático. Sabe cuál es el destino de los per-
sonajes y les compadece. Le gustaría que sobreviviesen, pero
como aliado en secreto de los Fundadores, no hará nada para
ayudarles por ahora. Si algún personaje se esfuerza por enta-
blar amistad con él, o hace cualquier cosa que demuestre su
naturaleza noble y leal, Roderigo intercederá por los persona-
jes cuando los Fundadores hayan atacado y sometido al grupo.
La acusación
Cuando Lothar entra en la sala, el hermano Clemente
hierve de ira visiblemente. A mitad de la escena, considera
que ya ha tenido bastante: se levanta de su banco y grita:
“¡El mal! ¡El mal encarnado! ¡No es más que un secuaz la-
medor de botas del Diablo, Claudius Giovanni!”. Escupe.
“¡Os aviso, buena gente! ¡Vuestras mismas almas están en
peligro! ¡Escapad de este lugar maldito!”.
Lothar contempla al monje y gruñe: “¡Fuera!”.
“¡Tus brujerías nacidas en el Infierno son inútiles frente a
un hombre de Dios!”, contesta a gritos Clemente. “¡Expon-
go tu maldad ante todo el mundo!”.
Lothar suelta un bufido burlón y murmura. “No necesito
ninguna brujería nacida en el Infierno, estúpido”. Hace un
gesto a sus guardias, que agarran al monje y le hacen caer al
suelo, para llevárselo de la sala común mientras el hermano
Clemente no deja de lanzar patadas, gritos y mordiscos.
Si los personajes hablan en favor del monje, Lothar se en-
furecerá con ellos por su estupidez. A los personajes que in-
sistan en que el monje no sea maltratado se les advertirá que
HERMANO CLEMENTE
su actitud podría hacerles perder sus invitaciones. Si esto no
basta para hacer que dejen de protestar, Lothar le hará saber
al insistente personaje que su invitación al banquete ha que-
dado anulada y será enviado de vuelta a casa a primera hora
del día siguiente. Después, tan pronto como el personaje se
encuentre a solas, Lothar hará que sea raptado por sus hom-
bres y dejado inconsciente, para llevarle a la mansión, donde
despertará en la mesa del banquete durante la Escena 3.
Los soldados atan y amordazan a Clemente, dejándole en
los establos. Lothar exige una disculpa por parte del contri-
to posadero, que se excusa profusamente. Si los personajes
protestan, Lothar gruñe y dice: “El señor Giovanni es el
amo de estas tierras. El monje ha transgredido sus leyes.
Sólo la posición que ocupa en las órdenes sagradas le libra
del látigo”. Si alguno de los personajes le desata, Clemente
volverá a toda prisa al interior de la posada para continuar
su diatriba, y Lothar hará que le aten y expulsen de nuevo.
Este incidente es una potencial fuente de conflicto entre
los personajes y el enviado de su anfitrión.
Conclusión de la Escena I
Una vez los jugadores hayan tenido la oportunidad de co-
nocerse unos a otros y hacer todos los planes que deseen, pon
fin a la escena con un brindis pronunciado por Lothar: “Bebo
por todos vosotros, algunos de los mejores especímenes que
he tenido el placer de encontrar. A vuestra buena y robus-
ta salud”. Vacía su vaso y dice: “Esperad el carruaje mañana
por la tarde. Roderigo os llevará a la mansión. Informadle de
cualquier cosa que necesitéis”. Tras decir esto, sale.
A menos que algún jugador quiera hacer o decir algo
más, pasa a la Escena 2.
Acto I: El Arte del Buen Comer 21
 Escapar
Si alguno de los personajes interna huir de la posada o
espiar en la mansión Giovanni, Lothar hará que sea perse-
guido y dejado inconsciente por los soldados, para atarle y
llevarlo a la mansión, donde no recuperará la consciencia
hasta la hora de la cena a la noche siguiente. Si intentan
escapar o espiar durante el día, serán capturados por una
patrulla de soldados ghoul de los Giovanni.

Notas para juego en vivo:

Esta escena es muy adecuada para el juego en vivo.
Haz todo un espectáculo de la entrada de cada per-
sonaje, anunciando sus nombres en voz alta. Esto
ayudará a los jugadores a aprender con rapidez los
nombres y características de los personajes. El Narra-
dor que interprete a Lothar deberá hacerlo de forma
absolutamente odiosa; Roderigo tiene que ser distan-
te pero agradable, y Segismundo amistoso, aunque
algo torpe. Paul, el hermano Clemente y la anciana
pueden estar en distintos lugares, de forma que los
invitados puedan ir allí para hablar con ellos.

Antagonistas
Lothar
Fiel mayordomo de Claudius Giovanni, Lothar es un alta-
nero ghoul que desprecia a toda la humanidad. Trata a los
mortales con el más absoluto desprecio, y equipara tratar con
ellos a mantener una conversación con un cerdo. Lothar tie-
ne algo de Auspex y puede distinguir la calidad y sabor de la
sangre humana con un simple olfateo, de la misma forma que
un catador de vinos puede identificarlos por el aroma. Viaja a
grandes distancias con el fin de encontrar la mejor sangre para
encontrar la mejor sangre para su amo, y fue él quien identi-
ficó la de los personajes jugadores como de la mejor calidad.
Nacimiento: 1278
Edad aparente: Algo menos de 40 años
Atributos Físicos: Fuerza 3, Destreza 3, Resistencia 3
Atributos Sociales: Carisma 2, Manipulación 3, Apariencia 2
Atributos Mentales: Percepción 3, Inteligencia 3, Astucia 3
Talentos: Agenciar 5, Alerta 3, Esquivar 2, Intriga 2, Pelea 3
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 4, Discusión 1 Equita-
ción 3, Etiqueta 4, Sigilo 2
Conocimientos: Cultura de la Estirpe 2, Heráldica 4, His-
toria 2, Ocultismo 3, Teología 1
Disciplinas: Auspex 1, celeridad 1, Potencia 1
Trasfondos: Aliados 2, Contactos 3, Recursos 2
Virtudes: Conciencia 2, Autocontrol 4, Coraje 4
Humanidad: 5
Fuerza de Voluntad: 7
Imagen: Un hombre de complexión delgada, bien vestido y
con una profunda cicatriz que recorre el lado derecho de su
cara, desde el nacimiento del pelo hasta la barbilla.
Sugerencias de interpretación: Te muestras arrogante con
quienes están por debajo de ti y la posición de tu amo. Sin em-

22 A Última Ceia
bargo, tratas a tu señor y a quienes te superan en rango con una
educación exquisitamente precisa. Tu rostro suele traicionar tu
crueldad, y raramente falta una desdeñosa burla en tus labios.
Roderigo
Cochero al servicio de Claudius Giovanni, que convir-
tió en un ghoul al joven italiano, ha sido sobornado por
los Fundadores y trabaja para ellos. Sin que Claudius lo
sepa, les ha estado pasando informes sobre la conspiración
mientras se alimenta de la sangre del Giovanni.
Nacimiento: 1378
Edad aparente: A punto de cumplir los 30 años
Atributos Físicos: Fuerza 3, Destreza 3, Resistencia 3
Atributos Sociales: Carisma 2, Manipulación 3, Apariencia 2
Atributos Mentales: Percepción 3, Inteligencia 2, Astucia 3
Talentos: Alerta 2, Atletismo 2, Esquivar 2, Intriga 2, Pe-
lea 3, Subterfugio 3
Técnicas: Adiestrar Animales 3, Armas Cuerpo a Cuerpo
3, Equitación 4, Etiqueta 2, Sigilo 3
Conocimientos: Cultura de la Estirpe 2, Heráldica 2,
Ocultismo 2, Teología 3
Disciplinas: Potencia 1
Trasfondos: Aliados 3, Contactos 2, Recursos 1
Virtudes: Conciencia 4, Autocontrol 3, Coraje 5
Humanidad: 7
Fuerza de Voluntad: 8
Imagen: Un joven alto y rubicundo, vestido con las tí-
picas ropas de cuero de los cocheros, que lleva un gran
crucifijo de madera colgado del cuello.
Sugerencias de Interpretación: Eres un hombre gentil,
que considera a los caballos almas mucho mis honorables
que las de la mayoría de los hombres. Respetas a los pocos
que muestran compasión y cuidado por los demás, y por tu
parte, también intentas extender la amabilidad.
Durga Syn (Synovea)
Sabe que Cappadocius está planeando su apoteosis, y
que Claudius trama cometer diablerie sobre él para adqui-
rir poder nigromante. No sabe qué sería peor, pero observa
la situación desde cerca.
Nacida como Synovea, adoptó el nombre de Durga Syn
cuando su Abrazo la convirtió en una fea bruja. Ha jurado
recuperar su verdadero nombre si alguna vez logra superar
la maldición, pero a veces lo usa como un alias.
Clan: Ravnos
Generación: 5ª
Abrazo: 932 (nacida en 857)
Edad aparente: Unos 75 años
Atributos Físicos: Fuerza 2, Destreza 4, Resistencia 3
Atributos Sociales: Carisma 4, Manipulación 5, Apariencia 1
Atributos Mentales: Percepción 4, Inteligencia 5, Astucia 6
Talentos: Alerta 3, Buenaventura 4, Enseñanza 3, Esquivar
3, Liderazgo 3, Pelea 2, Percibir Engaño 5, Subterfugio 4
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 2, Cocinar 3, Discu-
sión 4, Disfraz 3, Equitación 2, Herbolaria 6, Leer Labios
3, Meditación 3, Sigilo 6, Trucos de Manos 7
Conocimientos: Astrología 4, Cultura de los Espíritus 4,
Cultura de la Estirpe 6, Cultura de los Gitanos 5, Cultura
de las Hadas 5, Cultura de los Lupinos 4, Etología 3
Disciplinas: Animalismo 2, Auspex 3, Dominación 3,
Fortaleza 2, Nigromancia 2, Ofuscación 4, Presencia 2,
Quimerismo 5, Taumaturgia 6 (Control Atmosférico 5, El
Encanto de las Llamas 3, Dominio Elemental 2)
Trasfondos: Aliados 6, Contactos 5, Edad 3, Influencia 2,
Posición 3, Posición entre los Antiguos 3
Virtudes: Conciencia 5, Autocontrol 4, Coraje 4
Humanidad: 8
Fuerza de Voluntad: 9
Imagen: Una anciana inclinada y torcida, de cabello fino
y rasgos afilados.
Sugerencias de interpretación: Sueles fingir senilidad, quizá
hasta una ligera chochez, y tu inofensivo aspecto infunde se-
guridad y confianza incluso a quienes deberían conocer me-
jor la verdad. Sin embargo, eres capaz de hablar muy brillan-
temente cuando lo deseas. Siempre te mantienes envuelta en
el misterio, y nadie puede estar nunca seguro de su posición
respecto a ti. Sigues empleando un lenguaje algo arcaico al
hablar, quizá porque echas de menos los días de antaño.
Notas: Consulta Quién es Quién Entre los Vampiros: Hijos
de la Inquisición para encontrar más datos sobre Durga Syn.
Paul
El soldado tullido es exactamente lo que dice ser.
Nacimiento: 1421
Edad aparente: Poco más de 20 años
Atributos Físicos: Fuerza 3, Destreza 1, Resistencia 2
Atributos Sociales: Carisma 2, Manipulación 2, Apariencia 2
Atributos Mentales: Percepción 2, Inteligencia 2, Astucia 2
Talentos: Alerta 1, Atletismo 1, Esquivar 1, Pelea 2
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 2, Equitación 1, Su-
pervivencia 2
Conocimientos: Política 1
Trasfondos: Contactos 1
Virtudes: Conciencia 3, Autocontrol 3, Coraje 3
Humanidad: 8
Fuerza de Voluntad: 3
Imagen: Un joven que está comenzando a mostrar las pe-
nalidades de su vida.
Sugerencias de interpretación: Vives para servir a tus se-
ñores, y sólo la amistad significa para ti más que el servicio.
Segismundo y el hermano Clemente
Estos personajes tienen escasa incidencia directa en la
historia, y sus características físicas no son importantes.
Segismundo es un posadero patán con buen corazón y
profundo miedo y desconfianza hacia Claudius Giovanni.
Es posible ganarse su confianza a base de constancia. El
hermano Clemente es el típico fanático pasado de rosca.
Acto I: El Arte del Buen Comer 23
 Escena 2:
Charla de cóctel
No se puede pensar bien, amar bien, dormir bien, si no se
ha cenado bien.
— Virginia Woolf, “Una habitación propia”

El viaje en coche
Al día siguiente los personajes se reúnen, esperando hasta
que a primeras horas de la tarde, Roderigo y un ayudante
llegan a la posada del Cordero Rojo para llevar a los 13 in-
vitados hasta la mansión Giovanni en dos coches atestados.
Los carruajes están lujosamente adornados, con apliques
dorados, pero el opulento aspecto se estropea a causa de los
pesados postigos cerrados sobre las ventanas. “Es para pro-
teger a los pasajeros en caso de un ataque de salteadores de
caminos”, explica el cochero, mientras desatranca y abre los
postigos para permitir que entren la luz y el aire.
Una vez está el grupo a bordo de los carruajes, Roderigo
dice: “Me tomaré todas las molestias para asegurarme de
que el viaje resulte lo más cómodo posible”. Cumpliendo
su palabra, se preocupa cuidadosamente por la comodidad
de los pasajeros durante todo el viaje, disminuyendo la ve-
locidad en los tramos más abruptos del camino.
Durante el viaje, una tirada de Astucia + Alerta (difi-
cultad 7) revelará tres cuerpos crucificados en los bosques.
Si los personajes le preguntan al respecto, Roderigo dice
que “el señor Giovanni es un amo severo”. Si insisten,
añadirá: “Esa gente conspiraba contra el señor Giovanni.
Probablemente intentaron no pagar sus rentas”.
Tras tres horas de viaje llegan a la mansión. Es la hora
del crepúsculo, antes del anochecer.
Casa Giovanni
Los personajes llegan a la mansión de Claudius Giovan-
ni justo cuando el último rayo de sol se desvanece en titi-
lantes pavesas. Se trata de un imponente y rotundo edifi-
cio con un jardín descuidado a la derecha y un cementerio
a la izquierda. La casa está bien fortificada, con una sola
puerta muy sólida y unas pocas ventanas estrechas, prote-
gidas todas por postigos interiores. Cuatro centinelas con
armamento ligero que montan guardia en los parapetos se
aproximan a los carruajes cuando éstos llegan.
Un soldado abre la robusta puerta de roble, y Roderigo
conduce a los 13 invitados al interior de la mansión. Lle-
gan a un corredor largo y estrecho, iluminado por velas
dispuestas en fuertes soportes de hierro parecidos a jaulas.
Las velas proporcionan una luz muy tenue, proyectando
grandes y difusas sombras sobre rostros y paredes. El sol-
dado permanece en su puesto y cierra la puerta de golpe,
encerrando a Roderigo y los personajes en la penumbra.
A medida que los invitados avanzan en grupo por el som-
brío lugar, pueden ver que las paredes están preparadas con
troneras para arqueros, destinadas a atrapar a los posibles
atacantes en un letal fuego cruzado Malignos rostros de gár-
gola adornan las paredes del corredor, dirigiendo sus burlo-
nas miradas de piedra hacia los personajes: incluso parecen

24 A Última Ceia
contorsionarse a la escasa luz de las velas (nota para el Na-
rrador: estas gárgolas no son sobrenaturales, sino simple pie-
dra labrada, ¿pero por qué dejar que los jugadores lo sepan?).
Al final del largo corredor, los invitados se encuentran fren-
te a otra sólida puerta de madera. Roderigo se detiene ante ella
y la golpea fuertemente. La puerta no se abre. Sólo hay silen-
cio en el aire rancio del tenebroso corredor Roderigo llama de
nuevo, sin obtener respuesta. En este momento, el Narrador
puede preguntar que hacen los personajes. Aunque lo más
probable es que no hagan (ni puedan hacer) más que esperar,
preguntarlo añadirá tensión a la escena, aumentando la sensa-
ción de encontrarse atrapados en un lugar oscuro y opresivo.
Unos cuantos minutos después, la puerta chirría al abrirla
un segundo soldado, acompañado por Lothar. Los dos hom-
bres se encuentran en un gran recibidor, iluminado de la
misma forma y amueblado con piezas extrañamente delica-
das. Dos éxitos en una tirada de Inteligencia + Etiqueta (di-
ficultad 6) revelan que los muebles son de diseño italiano,
y tres éxitos que son del estilo de última moda en Venecia.
Lothar observa a Roderigo y, sin una palabra de saludo,
dice torvamente: “Llegáis pronto”.
Roderigo se quita el sombrero y responde: “Mil perdo-
nes, Mayordomo Lothar”.
Lothar le golpea cruelmente en la cara con una fusta, ha-
ciendo que mane la sangre, que el cochero se limpia del ros-
tro. “No olvides la fuente de esa sangre”, dice con brusquedad.
Es posible que alguno de los personajes proteste por esta
forma de tratar a Roderigo. De ser así, el cochero estará
todavía mejor dispuesto hacia él y hacia los invitados en
general. Sin embargo, su intervención no hará que Lothar
deponga su actitud. El mayordomo lanzará ceñudas mira-
das al personaje durante el resto de la escena, y se recreará
especialmente en su tormento a lo largo de la siguiente.
“Entrad”, dice Lothar, haciendo un gesto hacia Roderi-
go y los invitados. Una vez entran éstos en la habitación,
Lothar detiene al cochero. “Como castigo, no tomarás
parte en el festín de esta noche. No comerás más que so-
bras. Ahora, vete.”, ordena el mayordomo, señalando la
puerta con su fusta manchada de sangre. Roderigo se da
la vuelta y comienza a recorrer de nuevo el pasillo, y el
soldado cierra y atranca la puerta interior.
Lothar contempla la marcha de Roderigo por un instan-
te y después se vuelve hacia los invitados, diciendo: “Bien-
venidos a la mansión Giovanni. He de terminar algunos
preparativos. Esperad aquí”. Tras esto, sale de la estancia,
dejando a los trece invitados en compañía del soldado.
Los personajes quedan a su aire durante unos minutos, pero
en realidad no hay nada que puedan hacer. No se les permi-
te abandonar la habitación, y permanecen en un incómodo
silencio. Si intentan salir, el soldado les ordenará que se que-
den. Si alguno de ellos consigue eludir su vigilancia, será atra-
pado por uno de los ghouls y atado de pies y manos, sin que
se le vuelva a ver hasta el momento de la cena. Debe quedar
claro para los jugadores que los invitados están completamen-
te encerrados. Si los personajes observan la sombría estancia,
podrán ver a otros dos soldados armados con ballestas en una
balconada superior. Esto añade todavía más tensión y miedo.
Acto I: El Arte del Buen Comer 25

Los anfitriones
Lothar regresa cinco minutos más tarde, luciendo una
ancha sonrisa: “Venid conmigo. Os presentaré a vuestros
anfitriones”. El mayordomo guía a los personajes a través
de la casa. Éstos pueden oír música a medida que atravie-
san diversas estancias cada vez más elegantemente amue-
bladas, y custodiadas por soldados.
Lothar abre dos adornadas puertas que conducen a una
gran sala de banquetes, también tenuemente iluminada
por unas cuantas velas protegidas. En el interior, trece per-
sonas se sientan en torno a una gran mesa, con una silla
Música
En La Última Cena aparecen dos tipos de música.
Giovanni tiene músicos Dominados para interpretar
piezas del Renacimiento italiano con los mejores ins-
trumentos. Si deseas completar el ambiente del ban-
quete, puedes añadir esto a la escena. Aunque las gra-
baciones de auténtica música de cámara del siglo xv
suelen ser difíciles de conseguir, puedes lograr el mismo
efecto poniendo cualquier composición de Montever-
di a Palestrina. Cappadocius hace que sus seguidores
interpreten cantos gregorianos, algo que el Narrador
puede utilizar. El famoso disco de canto gregoriano de
los monjes benedictinos de Santo Domingo de Silos,
que alcanzó las listas de éxitos hace algún tiempo, es
muy adecuado y debería ser fácil de encontrar.
26 A Última Ceia
vacía junto a cada una de ellas. Son un extraño conjunto
de hombres y mujeres, bien vestidos unos y desaliñados
otros, unos muy atractivos y otros estremecedora-mente
feos, algunos con aspecto local y otros obviamente extran-
jeros. Un hombre bajo y panzudo, ricamente vestido, se
sienta a la cabecera de la mesa. Hay cinco sirvientes (dos
despenseros y tres doncellas) que permanecen inmóviles
junto a la pared más alejada.
Lothar se descubre y hace una reverencia a los anfitrio-
nes, diciendo: “Señor Giovanni, señores, damas, os presen-
to con profundo orgullo el fruto de mi larga búsqueda. ¡He
aquí a trece de los más puros ejemplares de estas tierras!”
El hombre a la cabecera de la mesa se levanta: “Queri-
dos amigos, soy Claudius Giovanni ¡Bienvenidos a la bella
casa Giovanni! Sois mis invitados, y mientras estéis aquí,
mi casa es la vuestra. ¡Venid, venid y uníos a nosotros!”.
Cuando los personajes se acercan, los sirvientes les ofre-
cen copas de vino. Giovanni dice: “Brindemos por el más
memorable festín de vuestras vidas”. Al alzar sus copas lo
invitados, añade: “Por las mejores cosas de la vida”.
Después de que los personajes hayan bebido, Giovanni
les presenta a los otros doce anfitriones (usa la lista que te
ofrecemos, que resume el nombre y aspecto de cada cons-
pirador. No menciones sus clanes). Los anfitriones se alzan
de sus asientos y avanzan para saludar a sus invitados.
“Deberíamos conocernos mejor. La conversación es
como el buen vino: abre el apetito. Charlemos mientras
esperamos el momento de la cena”, dice Claudius.
Los conspiradores
Claudius Giovanni: Hombre robusto y de corta es-
tatura, con ropas elegantemente cortadas y un colgante
en forma de calavera. Giovanni.
Marchetus el Bravo: Un hombre alto y fuerte de
hombros anchos y poblada barba roja, que lleva una
vieja pero bien engrasada armadura de cuero. Brujah.
Lady Dimitra: Mujer alta y fibrosa, vestida con una
capa de viaje y calzones de hombre. Gangrel.
Lady Theophana: Alta y esbelta niña-mujer, de unos
16 años, con un cabello rubio que le llega a la cintura y
un vestido de seda sucio y desgarrado. Lleva adornos de
flores marchitas en el pelo. Malkavian.
Matrona Violetta: Mujer de aspecto repulsivo par-
cialmente oculta bajo una gruesa capa gris con capucha
de leproso y una máscara que le cubre el rostro, con agu-
jeros abiertos para los ojos y una hedionda mancha de
humedad a la altura de la boca. Pueden verse costras de
lepra en torno a sus ojos. Nosferatu.
Sire Wenceslas: Anciano de rostro severo vestido
con una túnica de púrpura real, polainas y un sombrero
con plumas. Luce elegantes y caras joyas. Toreador.
Lord Casmir: Hombre de aspecto solemne, con una
larga barba blanca y vestido con una túnica negra con
realces plateados. Tremere.
Lady Jadviga Almanov: Mujer de complexión robus-
ta con cabello rojo oscuro y un vestido completamente
negro. Ventrue.
Leopold Valdemar: Un hombre calvo y de mediana
edad, ataviado con los brocados de terciopelo típicos de
un próspero mercader.
Lord Mieczyslav (pronunciado MI-che-slav): Apues-
to joven vestido con u sencillo hábito negro de monje
con una sobrepelliz blanca. Tzimisce.
Bajazet Al-Nasir: Hombre de piel morena y rasgos
cincelados y angulosos, que luce elegantes ropas turcas
de seda. Assamita.
Lady Amisa: Mujer morena vestida con sedas de di-
seño extrangero y un elaborado adorno de oro en la ca-
beza. Seguidora de Set.
Gabrin: Joven de baja estatura vestido como un gita-
no con montones de brillantes joyas de oro, polainas y
una túnica vulgar. Ravnos.
Acto I: El Arte del Buen Comer 27
 Los depredadores y sus presas pueden ahora mezclarse
y hablar. Estas conversaciones pueden superponerse, con
el Narrador pasando de uno a otro de los Vástagos que
interpreta. La escena funciona particularmente bien en la
modalidad de juego en vivo, pues el Narrador no necesita
estar cambiando de papel continuamente y los participan-
tes pueden unirse a las distintas conversaciones.
El tormento
Los vampiros están interesados en estudiar a los invitados,
entablando sádicos juegos de salón con ellos. Se acercan
ansiosamente, como casanovas saboreando una calculada
seducción. Hablan informalmente con sus presas, atormen-
tándose a sí mismos con la anticipación, dejando que sus ape-
titos lleguen al punto máximo. La idea es que cuanto más se
contengan, mayor será su placer cuando por fin se alimenten.
Los trece anfitriones escogen rápidamente a sus favori-
tos, los invitados cuya sangre les resulta más apetecible. Su
decisión no está basada en el gusto de su sangre, del que
no tienen pruebas, sino más bien en la personalidad y la
forma de comportarse. De esta forma, los Vástagos inten-
tan descubrir todo lo posible acerca de sus presas, en un
corrupto rito social que combina perversamente tácticas
de coqueteo, charla de cóctel y cata de vinos.
Cuando los vampiros empiezan a relacionarse con sus
presas, lo hacen en base a un interés mutuo. Es probable
que los personajes tengan alguna relación con el clan es-
cogido por el jugador, pero no imprescindible. El vampiro
del clan que sea abordará igualmente al personaje. Recuer-
da que los antiguos no buscan humanos compatibles como
28 A Última Ceia
progenie en potencia, sino con la esperanza de que la san-
gre de una persona similar tenga todavía mejor sabor.
Las viñetas que hay a continuación describen las parti-
cularidades del tormento empleado por cada vampiro para
martirizar a su presa. Pueden ser interpretadas una a una
en presencia de los demás jugadores, pero en interés de
un mayor misterio y tensión, es posible que el Narrador
prefiera aislar a cada jugador, para que nadie sepa qué es lo
que está sucediendo con los demás.
Cada viñeta termina cuando la cena está servida. Inter-
prétalas por turno, pero no digas que has terminado. Deja a
cada jugador a medias, preguntándose qué es lo que sucede-
rá a continuación mientras tú te dedicas al siguiente. Una
vez hayas terminado con todas las viñetas, aparecerá un
criado para recoger a cada vampiro e invitado para la cena.
Obtendrás mejores resultadas si planeas con tiempo las
viñetas y las adaptas a cada personaje. Cuanto mejor pla-
nees la escena, más flexible podrás ser con las aportaciones
del jugador, y más divertido será todo.
Las viñetas opcionales detallan los esfuerzos de ciertos vampi-
ros compitiendo por la atención de los mismos personajes juga-
dores. Algunos se vuelven demasiado ansiosos ante la perspec-
tiva del banquete, y es posible que intenten probar la mercancía
antes de tiempo. Puedes alterar estas viñetas adicionales como
mejor te parezca para añadir algo de colorido a los encuentros.
Si algún personaje interna detener el proceso o se queja
de algo ante Claudius Giovanni, el nigromante se limita a
reír y decide que cuide su comportamiento. Esto les dará a
los personajes una idea de la maldad que les espera.

Viñetas de clan
Utiliza las viñetas correspondientes a los clanes elegidos
por los jugadores e ignora el resto. Los demás invitados
(personajes no jugadores) volverán a la mesa estremecidos
y confusos al final de la escena.
Brujah: Marchettus el Bravo
Al inicio de la conversación, Marchettus interna de-
terminar si el personaje tiene el corazón de un revolucio-
nario: “Opino que habría que hacerles comer a todos los
reyes las entrañas de sus ministros y los testículos de sus
herederos, y después cortarles la cabeza... son llagas puru-
lentas en el culo del mundo, ¿no crees?”. Si el personaje
se muestra en desacuerdo, Marchettus se embarca en una
larga diatriba que compara a los reyes con parásitos. Si,
por el contrario, el personaje parece simpatizar con sus
ideas, Marchettus entabla con él una charla acerca de la
rebelión y técnicas para destruir el orden establecido. Ten
en cuenta que este tipo de conversación es blasfema para
la mente medieval: aunque mucha gente tiene las mismas
ideas, manifestarlas en voz alta se considera una escanda-
losa herejía, especialmente en presencia de nobles. Puede
que quieras recordárselo al jugador.
En medio de la conversación, Marchettus lanza una mi-
rada a la sala y gruñe, diciendo: “¡Mira esa pandilla de me-
quetrefes de corazón falso! Sus pretensiones y sus mentiras
dejan un olor asqueroso, como un flato. Ven, inflijamos
algún daño a toda esta chillona y dorada basura”. Los ojos
del Brujah centellean maliciosamente mientras conduce
MARCHETUS EL BRAVO
al personaje a otras estancias para romper delicados jarro-
nes, grabar obscenidades en los muebles, etc.
Si el personaje se niega a imitarle en estos actos de van-
dalismo, Marchettus se burla de él, provocándole sin ce-
sar: “¡Cobarde! ¿No detestas a esos cerdos elitistas? ¿No
crees que se lo merecen?”. En realidad está deseando ter-
minar con esto pata entablar una buena conversación re-
volucionaria, pero si el personaje no coopera, Marchettus
abandonará. Antes de la cena, los soldados llevarán al per-
sonaje ante Claudius Giovanni; Marchettus le acusa de
vandalismo, diciendo: “Intenté detenerle, pero no atendía
a razones”.
Giovanni finge creer a Marchettus, y pregunta al perso-
naje: “¿Hay alguna razón por la que no debiera arrancarte
el corazón aquí mismo y recrearme en tu sangre?”. El per-
sonaje tendrá que suplicar por su vida, pero independien-
temente de lo que diga, Claudius hará ver que desecha por
el momento la idea de matarle: “Ya lo decidiré después de
cenar”, dice fríamente.
Si el personaje imita a Marchettus, tendrá que conseguir
al menos dos éxitos en una tirada ordinaria de Sigilo para
evitar ser oído y atrapado por los guardias; en caso con-
trario, tendrá lugar la misma conversación con Giovanni
arriba descrita; si consigue evitar que le atrapen, Mar-
chettus empezará a sentir un cierto respeto por él... aunque
no el suficiente para dejar de querer beberse su sangre.
El tormento llega a su fin cuando un criado se les apro-
xima, ignorando la destrucción, y anuncia: “La cena está
servida”.
Acto I: El Arte del Buen Comer 29
 LADY DIMITRA
Gangrel: Lady Dimitra
Al comienzo de la conversación, la Gangrel intenta des-
cubrir si el personaje ama los espacios abiertos. “No hay
nada que me guste más que galopar a través de un bosque
persiguiendo a mi presa. ¿Te gusta cazar? ¿Saboreas la caza
y la matanza?”. Si el personaje muestra algún interés, Di-
mitra empieza a hablar de los placeres de la vida en los
bosques.
Mediada la conversación, dice: “Estos agobiantes muros
y techos son un pobre escenario ante la infinita expansión
de los bosques. ¿Qué le parece si subimos al tejado y le
aullamos a la luna?”.
Si el personaje rehúsa la invitación, Dimitra se le impo-
ne físicamente, impidiéndole pedir ayuda, y le lleva sin es-
fuerzo hasta el tejado. Una vez allí, la Gangrel persigue al
personaje sobre los inclinados tejados de la mansión, entre
gruñidos y risas. Si el personaje no intenta huir, Dimitra
le golpeara hasta que lo haga. Cuanto más intente huir el
personaje, más se divertirá ella y menos daño le hará.
De todas formas, Dimitra no le inflige serios daños, pero
disfruta contemplando su miseria. En caso necesario, se
moverá con rapidez para evitar que el personaje caiga del
tejado. Si éste disfruta también de la persecución, la Gan-
grel empezará a respetarle. No tanto como para resistirse
a beber su sangre, pero sí lo suficiente para fiarse de él al
principio del Acto II.
30 A Última Ceia
El tormento concluye con un sirviente asomándose por
una estrecha ventana situada justo enfrente del personaje que
dice: “La cena está servida”. Dimitra dice “Vamos”, y cruza
la ventana de un salto. Si el personaje interna escapar de la
mansión. Dimitra le persigue y le lleva de vuelta al interior.
Malkavian: Lady Theophana
Los actos de Theophana dependen del personaje concre-
to: si ya está trastornado, se lo llevará aparte intentando
desencadenar su Trastorno. Por ejemplo, si el personaje
tiene una fobia, Theophana provocará una reacción fóbi-
ca poniéndole en una situación apropiada. La Malkavian
hará lo mismo con los delirios, las múltiples personalidades
o cualquier otro desequilibrio que sufra el invitado. Cuan-
do el Trastorno se desencadena, Theophana rompe a reír
histéricamente hasta que los criados de Giovanni aparecen
para anunciar la cena. El personaje tendrá que encontrar
por sí mismo una forma de recobrarse antes del banquete.
Si el personaje no tiene todavía ningún Trastorno,
Theophana intentará causarle uno. Mira con los ojos
saltones a los del personaje, diciendo: “Eres un fraude,
¿verdad, amigo mío? Eres un villano completamente falso
y de negro corazón. Puedo ver cómo intentas aparentar
un corazón puro, y no me engañas.” Acto seguido, ataca
con su Disciplina de Dementación y la víctima pierde la
consciencia, sufriendo pesadillas de sangre, muerte y una
eterna agonía más allá de ésta, hasta que los criados le des-
piertan para la cena.
Nosferatu: Matrona Violetta
La Nosferatu busca a su presa sobre la base de una acti-
tud similar, e intenta encontrar un terreno común con el
personaje determinando si es un solitario o un proscrito.
Al abordar al posible Nosferatu, dice: “Toda esta adorable
gente con sus adorables perfumes y sus adorables ropas es
una abominación. Su belleza es fea y funesta a mis ojos.
¿No estás de acuerdo conmigo?”.
“Todos van disfrazados, hasta el último de ellos. Nin-
guno desea aparecer como es realmente. Todos saben que
sus auténticas personalidades son horrendas, pero no lo
admitirán”.
Si el personaje se muestra de acuerdo, Violetta le aparta
del grupo hasta una habitación contigua. En caso contra-
rio, Domina al personaje para que la acompañe. Sea como
sea, ella prosigue con su charla.
Ya en privado, dice: “Me arrancaría los ojos y la piel an-
tes que ser como esos atildados petimetres. ¿No harías tú
lo mismo?” Lo más probable será que el personaje decline
la idea. Sin inmutarse, Violetta continua presionando: “La
belleza es una máscara. Una máscara letal. Tu alma hierve
con feas llagas y profundas y apestosas heridas. ¿Por qué
ocultarlas al mundo?”
Se acerca al personaje y le agarra la cara: “No escondas
tu enfermedad. Es demasiado bella para ocultarla bajo un
rostro sin defectos. ¡Luce tu vil interior ante todos!” Utili-
zando el poder Taumatúrgico de Desfiguración (Senda de
la Corrupción), pasa la mano sobre el rostro del personaje,
que se funde bajo su contacto, solidificándose de una for-
ma horriblemente distorsionada.
La Nosferatu alza un espejo para intimidar a su invita-
do con su nuevo aspecto. Si el personaje huye gritando,
Violetta le dejará desfigurado durante la cena. En cambio,
si permanece en la sala, continuará volviendo más y más
grotesca la cara del personaje. En repetidas ocasiones hará
al personaje muy atractivo, sólo para deleitarse volviéndo-
le espantoso de nuevo.
Finalmente, entra un criado para anuncia que la cena
está servida. Violetta devuelve al personaje sus rasgos ori-
ginales y le acompaña, cogidos del brazo hasta el comedor:
“Espero que ahora comprendas cuán efímera y transitoria
es la belleza. Y qué poco vale”.
Toreador: Sire Wenceslas
El personaje Toreador en potencia atrae a Sire Wen-
ceslas, que le aparta del grupo, charlando informalmente
sobre arte. Su aproximación es una mezcla de acaparadora
tutoría y acoso sexual, independientemente del género de
su presa.
Wenceslas toma la cara del personaje entre sus manos
y dice: “Eres tan adorable... tienes unas cualidades espe-
ciales que me resultan atractivas. ¿Eres acaso un artista?”.
Interna convencer al personaje para que admita tener al-
gún talento artístico y haga una demostración del mismo:
“Bien, enséñame lo que puedes hacer. ¡Vamos, sorprénde-
me! Canta por tu cena”. LADY THEOPHANA

Acto I: El Arte del Buen Comer 31

 MATRONA VIOLETTA
Le brinda al personaje la oportunidad de actuar, propor-
cionándole lo necesario, como tela y pinturas, piedra y he-
rramientas de escultura, o cualquier instrumento musical.
Si el personaje se niega, Wenceslas usa Encantamiento
(Presencia) para forzarle a ello.
A menos que la actuación sea brillante, Wenceslas no
queda impresionado y critica sin piedad al personaje: “¿Di-
ces que esto es grande? No tienes derecho a hacerte llamar
artista. ¡Eres una desgracia, un mero suplicante en los sa-
lones de las Musas!” Entonces toma de nuevo la cara del
personaje entre sus manos y se la aproxima todavía más:
“¡Pero yo... podría hacerte GRANDE!”, dice en un inten-
so susurro. “¿Te gustaría?”
Independientemente de la respuesta, Wenceslas le ordena
al personaje que empiece de nuevo. Mientras este se afana,
el Toreador rompe en su mano la copa de vino y empieza a
cortarle con los pedazos de cristal: por ejemplo, poniéndolos
bajo los pies desnudos de un bailarín o haciéndole cortes en
las piernas, o en el cuello y labios de un personaje que cante.
Si el personaje pinta, Wenceslas sustituye el pincel por un
puñado de cristales rotos, así que el invitado acaba pintando
con los dedos, su sangre y pedazos de cristal.
Wenceslas ríe y grita enloquecido: “¡Más! ¡MÁS!
¡Compromiso! ¡Compromiso y dolor! ¡Esto es lo que crea
gran arte! ¡Abraza tu dolor! ¡Esto glorifica al Creador!
Dios creó la Tierra con dolor. Las madres dan a luz a sus
camadas en medio del dolor. ¡Y tú debes sacar tu arte de
las profundidades del dolor y la angustia! ¡Puedo hacer-
te GRANDE, pero antes debo hacer tu sufrimiento más
grande todavía!”
32 A Última Ceia
Si el personaje protesta ante este tratamiento, Wences-
las usa el poder de Encantamiento para obligarle a seguir.
Pero si el personaje permite que le corte, Wenceslas siente
un mayor respeto por él.
Finalmente, los criados de Giovanni ponen fin a la se-
sión artística con el anuncio de la cena. Impasibles, ven-
dan las heridas del personaje antes de que haya una seria
pérdida de sangre, pero de todas formas, éste pasará debili-
tado el resto de la escena.
Tremere: Lord Casmir
Es bastante probable que el futuro Tremere tenga alguna
afinidad con la magia, o al menos interés por ella. Recuer-
da que tales intereses eran muy comunes en la Edad Me-
dia, aunque no siempre fueran abiertamente reconocidos.
Casmir mira fijamente a los ojos del personaje, diciendo
en un elevado susurro: “¿Sois un conocedor? ¿Estáis ver-
sado en las artes del otro mundo? ¿Seguís la senda de la
mano izquierda?”
Pronto aclara su pregunta: “¿Conocéis la magia? ¿Sabéis
de los poderes de la Taumaturgia?”
El personaje puede contestar afirmativamente y con en-
tusiasmo, o admitir su ignorancia. Lord Casmir continúa:
“¿Buscáis el conocimiento de las artes prohibidas? ¿El ca-
mino negro? Puedo mostraros la dirección...”.
Si el personaje no muestra interés, Casmir le ataca
mediante el poder Taumatúrgico de Lisiar (Senda de la
Corrupción). Con el personaje paralizado de cintura para
abajo, dice: “Éste es el precio de vuestra ignorancia, vues-
tra patética y lastimera ignorancia. ¡Ahogaos en ella como
un cerdo!”, y se yergue triunfante sobre el indefenso perso-
naje hasta la hora de la cena.
Si el invitado manifiesta interés por la oferta de Casmir,
el vampiro dice: “Las artes negras son perversas y corrupto-
ras. Os lo demostraré. Cruzad la habitación y volveos a la
izquierda”. Cuando el personaje lo interna, Casmir emplea
el poder de Contradicción (Senda de la Corrupción) para
hacer que gire a la derecha.
Después, Casmir señala una gran vasija con agua y dice:
“No metáis la cabeza bajo el agua”, obligando al personaje
a hacerlo hasta que esté a punto de ahogarse, y liberándole
en el último momento.
El Tremere conduce después al personaje a través de la
mansión, hasta una de las ventanas de los pisos superiores;
hace que suba al estrecho alféizar y ríe: “¡Si queréis conocer
los Misterios, debéis confiar en mí!” Si el personaje se niega
a subir al alféizar o interna huir, Casmir usa Lisiar para dejar-
le paralizado hasta el momento de la cena; si, por el contra-
rio, se fía de Casmir, éste le hace contemplar la muerte que
le espera si cae hasta que la cena esté servida, diciendo: “Po-
dría obligaros a saltar en cualquier momento. Vuestra vida
no es más que la vacilante llama de una vela en mis manos”.
Deja en este punto a Casmir y su invitado y dirige to-
das las demás viñetas. Después, vuelve. El vampiro está
diciendo: “Ha llegado el momento de que saltéis a la gran
boca que se abre...” cuando un criado aparece tras el anun-
ciado que la cena está servida. Casmir sonríe y dice: “Qui-
zá saltéis después de la cena”.
SIRE WENCESLAS
Como un encuentro opcional, Casmir y el personaje pue-
den ver a Dimitra persiguiendo salvajemente a su invitado
por encima de los tejados. El Tremere sacude disgustado la ca-
beza: “Groseros y salvajes patanes... no tienen imaginación”.
Ventrue: Lady Jadviga Almanov
La Ventrue le ofrece a su invitado un exquisito y caro
brandy: “Lo importo del Oriente... es delicioso y difícil de
encontrar, pero los líderes no merecen más que lo mejor.
¿No estás de acuerdo?”
Jadviga continua hablando: “Pareces ser un hombre en-
tre hombres (o mujer entre mujeres).
Un líder. ¿Eres de buena familia?” Tras la respuesta del
personaje, Jadviga toma de nuevo la palabra: “La noble
cuna y la buena crianza no son las virtudes más revelado-
ras, aunque tengan su valor. La nobleza interior y la volun-
tad de dirigir a otros son mucho más importantes. He co-
nocido a muchos nobles inútiles e incompetentes, y a más
de un estupendo líder de baja extracción. ¿Qué eres tú?”
El personaje tendrá que defender sus aptitudes como
líder. “Pronto lo veremos”, dice Jadviga: llama a un jo-
ven sirviente de sexo opuesto al del personaje y le hace
arrodillarse; después, le entrega un látigo a su invitado.
“Demuéstrame que eres capaz de dirigir a otros”.
Si el personaje se niega a azotar al criado, Jadviga se
enfurece: “¡Entonces no eres más que otro cordero, y no
un león!”. Acto seguido, Domina al personaje para que
acepte el castigo del criado, sin detenerse hasta que esté
Lesionado.
Acto I: El Arte del Buen Comer 33
 Si, por el contrario, el personaje acepta, el criado le mira
lastimeramente, implorándole en silencio que no lo haga.
Lady Jadviga grita “¡Más! ¡Más!” mientras el criado gime
de dolor y la sangre se filtra a través de su gruesa camisa.
Finalmente, el criado queda hecho una piltrafa sangrante,
y la vampira se excita ante el espectáculo. Tras unos 20
minutos de latigazos, el criado cae al suelo inconsciente,
pero Jadviga le ordena al personaje que le propine siete
latigazos más.
Al final del castigo, el criado yace muy quieto, como si
estuviese muerto (el personaje tendrá que pasar una tirada
de Percepción + Medicina a dificultad 7 para cerciorarse
de no haberle asesinado). Lady Jadviga le entrega a su in-
vitado un pedazo de pan: “Mójalo en la sangre, y saboréa-
lo. Un líder de hombres no debe temer el derramamiento
de sangre”.
Si el personaje se niega a hacerlo, o detiene los latigazos
en algún momento, Jadviga ordena al criado que azote al
personaje; aunque éste cambie de idea al momento, ella se
negará a darle una segunda oportunidad: “En este valle de
lágrimas, uno debe azotar o ser azotado. La compasión es
una debilidad que debemos quitarte a golpes”.
Tras esto, hace que su invitado reciba los azotes.
El personaje tendrá que pasar tres tiradas de Conciencia
durante esta escena para no perder Humanidad: una si azo-
ta al criado, otra cuando el criado se desvanece y otra por
consumir la sangre.
Una vez ha terminado todo, llega otro criado para anun-
ciar la cena. Lady Jadviga respeta el sadismo del personaje
o su compromiso con sus virtudes, o le desprecia por ser
un cobarde. En cualquier caso, disfrutará con el sabor de
su sangre.

Lasombra: Leopold Valdemar

Valdemar acorrala al personaje en algún lugar apartado
del resto del grupo, utilizando su propio cuerpo para blo-
quear el regreso del invitado a la fiesta, y empieza a hacerle
preguntas en apariencia irrelevantes: “¿Qué hace que salga
el sol? ¿Qué opinas de Aristóteles? ¿Por qué cantan los pá-
jaros? ¿Es mejor ser temido o ser odiado? ¿Qué es la vida?”
El jugador puede contestar como prefiera, pero tendrá
que pasar una tirada de Astucia + Sigilo (dificultad 7) para
darse cuenta de que las sombras se ciernen poco a poco
sobre él. Valdemar no le deja irse de ahí, y a medida que su
interrogatorio continúa, las sombras continúan movién-
dose, cubriendo los pies del personaje, después sus piernas
y su pecho... hasta cubrirlo por completo, dejándole inca-
paz de ver nada.
Durante este proceso, las preguntas de Valdemar van
haciéndose más estilo Zen: “¿Es la luz más que la ausencia
de oscuridad? ¿Quién es tu sombra? ¿Por qué la oscuridad?”.
Si el personaje se pone nervioso y responde a las pre-
guntas de forma insatisfactoria, Valdemar usa Los Brazos
del Abismo (Obtenebración) para llevarle a las tinieblas,
abandonándole allí: no será liberado hasta la hora de la
LADY JADVIGA ALMANOV cena.

34 A Última Ceia
 LORD LEOPOLD VALDEMAR
Tzimisce: Lord Mieczyslav
(MI-che-slav)
Lord Mieczyslav hace un aparte con el personaje: “Dime
cómo crees que deberían ser tratados tus enemigos”. Si el
personaje no le entiende, o le pide que aclare esta extraña
pregunta, Mieczyslav añade: “Si tuvieses a tu enemigo a tu
merced, ¿qué crees que debería hacerse con él?”.
El vampiro intenta determinar si su invitado cree en la
compasión. Si el personaje muestra algún signo de la mis-
ma, dirá en un restallido: “La piedad es un truco inventado
por grandes hombres para que los débiles no interfieran.
Nadie verdaderamente grande es compasivo. Los enemi-
gos deben ser aplastados, y los enemigos potenciales man-
tenidos débiles y heridos. ¿No estás de acuerdo?”.
Si el jugador había descrito a su personaje como ya co-
rrupto, probablemente se mostrara de acuerdo con la sed de
sangre de Mieczyslav, sugiriendo incluso algunas torturas.
Independientemente de la respuesta del personaje, el
vampiro le conduce a las bodegas. En una fría y húmeda
estancia, un hombre desnudo está encadenado a la pared,
su cuerpo cubierto de heridas viejas y recientes. Hay todo
tipo de instrumentos de tortura en torno suyo.
“Es un espía de mis enemigos: muéstrame lo que le harías”.
Si el personaje interna eludir la tortura del desconocido,
Mieczyslav usa su Disciplina de Dominación para obligar-
le a hacerlo. El personaje sólo podrá evitarlo si comienza a
discutir el trato que debe darse a los enemigos, quizá argu-
mentando algo de tono maquiavélico, como “los grandes
hombres no necesitan ser temidos, sino evitar ser odia-
dos”. Discutir es lo único que a Mieczyslav le gusta más
que infligir dolor, y detendrá la tortura mientras la con-
versación con el personaje retenga su interés. Interpreta
la escena. Al final, el Tzimisce deja vivir al desconocido.
Si el personaje tortura al supuesto espía, éste suplica pie-
dad, gritando que es inocente: insiste en que es un simple
campesino, capturado por los guardias para la diversión de
los poderosos. “¡Son demonios!”, repite. “¡No son hombres
vivos!”. El jugador tendrá que pasar una tirada de Concien-
cia para evitar la pérdida de Humanidad de su personaje.
El desconocido es efectivamente un espía de los Funda-
dores, y reaparecerá en el Acto II, cuando los personajes es-
tén siendo interrogados. Si el personaje acaba con él ahora,
los Fundadores le responsabilizarán más tarde de su muerte.
Assamitas: Bajazet Al-Nasir
El vampiro camina en lentos círculos alrededor de su
presa mientras habla, y le pregunta: “¿Te gusta la muerte?”.
Puede que el personaje no sepa cómo contestar a esto.
Al-Nasir prosigue: “¿Te has puesto en paz con ella?
¿Puedes matar sin miedo? ¿Podrías morir sin miedo?”. El
personaje debe contestar con rapidez: retrasarse en la res-
puesta provocará la ira de Al-Nasir.
Si el personaje contesta negativamente, el vampiro
dice: “Entonces sólo hay una forma de ayudarte a alcanzar
la mayor de las metas. Debemos jugar al juego de la muer-
te”. Si el personaje contesta afirmativamente, Al-Nasir
Acto I: El Arte del Buen Comer 35
 LORD BAJAZET AL-NAZIR
dice: “Entonces juguemos al juego de la muerte. Y espero,
por tu bien, que me hayas dicho la verdad”.
El asesino continúa: “Nuestro juego tendrá dos partes.
Primero, tú tienes que cazarme a mí. Pienso disfrutar de
esta pequeña celebración, así que no saldré de las habita-
ciones públicas. Debes acercarte a mí lo suficiente como
para poder matarme sin que te vea. Si te veo, tendrás que
retirarte inmediatamente e intentarlo de nuevo”.
“Jugaremos así durante quince minutos. Si puedes llegar
hasta mí de alguna forma en ese tiempo, has ganado, y el
juego termina. Si fallas, es mi turno de cazarte. No estás obli-
gado a permanecer en las áreas abiertas a la fiesta, sino que
puedes ir tan lejos como te sea posible. Sólo tendré cinco mi-
nutos para alcanzarte sin ser visto. Si me acerco lo bastante
para matarte en ese plazo...” sonríe “...entonces te mataré”.
Le da la vuelta a un enorme reloj de arena, cuyo conte-
nido empieza a caer: “¡Adelante!”.
La arena continuará corriendo aunque el personaje se
entretenga haciendo preguntas, y Al-Nasir volverá a ex-
poner las reglas del juego, pero sin molestarse en aclararlas.
Si el personaje se queja ante Claudius Giovanni o algún
miembro de su servicio, el Nigromante y sus empleados no
detendrán el juego, sino que se limitarán a reírse del apuro
en el que se encuentra.
El Assamita se pasea de habitación en habitación, ob-
servando los demás tormentos y mezclándose con los sol-
dados y los sirvientes. Es casi imposible sorprenderle, pero
hay una forma muy sencilla de ganar: si el personaje hace
36 A Última Ceia
que un criado u otro personaje le ayude, puede enviar un
mensaje al asesino diciendo: “Te he envenenado” o “El
portador de esta nota te ha apuñalado por la espalda”. In-
cluso podría dejar un paquete en una habitación con la
siguiente etiqueta: “Esto es un cañón que te ha matado”.
Cualquier solución imaginativa agradará al asesino lo
suficiente para detener el juego y pasar el tiempo que que-
de hasta la cena riendo con el personaje.
Sin embargo, si el invitado falla, Al-Nasir le encuentra
rápidamente. Saca un pequeño reloj de arena de entre sus
ropajes y dice: “Tienes cinco minutos para vivir. Vete”.
No importa lo que haga el desdichado personaje, o dón-
de intente esconderse: Bajazet Al- Nasir le atrapará en cosa
de un minuto o dos, utilizando su Disciplina de Ofuscación.
Si el personaje arma un escándalo insistiendo en que está a
punto de morir. Al-Nasir emplea Encubrimiento de la Con-
currencia (Ofuscación) para hacerle desaparecer. Le estran-
gula hasta dejarlo inconsciente, pero no le mata: el persona-
je despierta en la cena, con la cabeza apoyada sobre la mesa.
Seguidores de Set: Lady Amisa
Amisa desea corromper a su presa antes de alimentarse
de ella. Quiere hacerle abandonar su conexión con la vida
y la bondad. Si el personaje ya está corrupto, le tentará
con la perversión definitiva: su propio deseo de muerte.
Acomodada sobre cojines de terciopelo, ofrece vino
al invitado, iniciando una conversación sobre lo que es
bueno y sagrado. Usa Encantamiento (Presencia) para
asegurarse de que el personaje no miente. Dice: “No so-
porto la charla trivial en estas celebraciones. Es una hora
demasiado avanzada para hablar con falsedad. ¿No estás
de acuerdo?”
Espera la contestación del personaje, y acto seguido le pre-
gunta: “¿Qué consideras tú bueno y valioso?”. El personaje
puede escoger una variedad de posibles respuestas, desde la
religión hasta la amabilidad, pasando por la codicia. Ami-
sa escucha con atención, haciendo preguntas destinadas a
obtener información acerca de su presa: “¿Qué quieres decir
con eso? ¿Qué pasa con el amor a otra persona? ¿Y la super-
vivencia? ¿Por qué precio comprometerías estas cosas?”
Una vez ha determinado lo que es valioso para su presa,
dice: “Pongámoslo a prueba”. Alzándose de los almohado-
nes, conduce al personaje hasta una de las habitaciones
más bajas de la mansión, en los sótanos. Está completa-
mente a oscuras, salvo por la escasa luz de una pequeña
vela sobre una mesa. El personaje puede distinguir a duras
penas algunas formas de gran tamaño entre las tinieblas.
Si su invitado ha expresado previamente alguna prefe-
rencia por la vida, Amisa saca de entre las sombras un gato
y un mazo, y le entrega éste al personaje: “¿Te importaría
golpear al gato?”. No usa la Disciplina de Presencia para
obligarle a obedecer, pero si el personaje se niega, le ofrece
una moneda de oro. Si continúa negándose, sube la oferta
a una bolsa completa de monedas.
Si el personaje rechaza el oro, Amisa hace chasquear
los dedos, y un criado muy atractivo del sexo opuesto al
del personaje aparece ante ellos: “Está adiestrado/a para
el placer. Puedes gozar de sus encantos para siempre... sólo
tienes que golpear al gato”.
LADY AMISA
Si el personaje sigue resistiéndose, Amisa sonríe: “Me
estás torturando. Nunca había encontrado a nadie que
fuese un reto tan formidable. Te voy a hacer mi última
oferta: he heredado hace poco un ducado en Austria. No
me gusta el clima, y planeo renunciar a él. Puedes quedarte
con las tierras, el tesoro y el título de duque. A cambio de
un gato”.
Si el personaje sigue negándose, lanza un gruñido: “Es-
túpido mortal”, susurra. “Tu pureza me disgusta. Tu respe-
to por otra vida te ha costado la tuya”. Agarra al personaje
y lo introduce a la fuerza en un ataúd. Tras sellarlo, lo deja
caer en un húmedo agujero en el centro de la estancia. El
personaje puede oír las pesadas paladas de tierra cayendo
sobre la tapa. Permanece enterrado vivo durante unos 20
minutos, teniendo que pasar una tirada de Autocontrol
(dificultad 6) para no adquirir un trastorno de carácter
claustrofóbico. Finalmente, unos sirvientes le desentie-
rran, diciendo: “La cena está servida. Se reclama el honor
de vuestra compañía”.
Si en algún momento el personaje accede a malar al
gato, Amisa le da el premio: el oro, el criado o la promesa
de un ducado. No es sincera, y no le dejará disfrutar de la
recompensa.
La Setita aumenta las apuestas, sacando un ataúd de
entre las sombras. Un criado yace en su interior, atado y
amordazado. Amisa le entrega una pala al personaje: “En-
tiérralo vivo”. Si el personaje pone alguna objeción, dice:
“¿Por qué vacilas? No vale más que un gato, después de
todo”. Amisa ofrecerá cualquier recompensa aparte de su
propia vida, pues no piensa cumplir sus promesas. Si el
Acto I: El Arte del Buen Comer 37
 GABRIN
personaje sigue negándose, le obliga a meterse en el ataúd
y lo entierra vivo como hemos descrito antes.
Si el personaje accede a hacer lo que Amisa le pide,
ésta ríe mientras deja caer el ataúd en el agujero del suelo.
Cuando todo termina, le acaricia, diciendo: “Has probado
el sabor de la muerte dos veces esta velada. Estarás ham-
briento para el plato principal: debes estar preparado para
tu propia muerte. ¿Te gustaría saber cómo es?”. Si el perso-
naje se niega, Amisa usa el poder de Obsesión (Serpentis)
para imponerle una fijación con la muerte, y después le
entierra vivo.
El personaje quedará así (la Obsesión desaparece una
vez enterrado) hasta que los criados lleguen para anun-
ciarle la cena. Si el personaje accede a saborear la muer-
te, Amisa le entierra vivo con su cooperación: la vampira
está desarrollando un cierto respeto hacia su invitado, y
le desentierra para la cena ella misma, en lugar de dejar-
le la tarea a un sirviente. Toma tiernamente del brazo al
personaje y le conduce escaleras arriba, diciendo: “¡Tienes
un aspecto exquisito con la sombra de la muerte sobre ti!”
Ranvos: Gabrin
Gabrin se mueve en círculos en torno a su presa, lanzán-
dole torcidas sonrisas mientras juega distraídamente con
una pequeña daga de mesa. Si el personaje es de ascenden-
cia gitana, Gabrin comienza el tormento preguntándole
por su familia, su kumpania, y su ascendencia. Escucha
atentamente las respuestas, pero sin contestar a ninguna
de las preguntas del personaje acerca de su propio trasfon-
do romaní.
38 A Última Ceia
El Ravnos habla con locuacidad mientras conduce al
personaje a un pequeño patio interior, diciendo: “No me
llames señor, no necesito títulos para darle sentido a mi
vida. ¿Piensas tú que los títulos dan sentido a la vida?”. Si
el personaje contesta que no, Gabrin ríe a gusto y le muer-
de sensualmente en la boca. Si la respuesta del personaje
es afirmativa, aprieta ligeramente la daga contra su boca.
En cualquier caso, hace que el personaje sangre.
“¿Y qué opinas de la misteriosa sustancia que gotea por
tu barbilla, amigo mío? ¿Crees que es tu posesión más ín-
tima y sagrada? ¿Lo crees?”. Gabrin quita algo de la sangre
de la barbilla del personaje mientras habla, frotando sus
dedos hasta que están mojados y pegajosos. Si el personaje
es gitano, esto le resultará extremadamente chocante.
Independientemente de la respuesta del personaje,
Gabrin sigue hablando mientras contempla la sangre en
sus dedos: “Nosotros los gitanos no creemos que ningún
mortal pueda poseer nada. Nosotros... los humanos... nos
limitamos a tomar prestado de la Tierra. Nadie tiene más
derecho que otro. ¿Crees que necesitas tu sangre? Bueno,
y ¿qué pasa si yo necesito tu sangre? ¿Qué pasa si todos
necesitamos tu fluido vital?”.
Mientras el personaje responde a Gabrin, éste utiliza su
poder de Realidad Horrenda (Quimerismo) para crear imá-
genes de hambrientos animales que aparecen por encima
de los muros, saliendo del suelo y bajando desde los aires.
Leones, serpientes, halcones, lobos, ratas y otros muchos ro-
dean al personaje, todos ansiando su sangre. Mientras el Ra-
vnos ríe, los animales empiezan a picotear, arañar y atacar
al unísono al personaje en un creciente frenesí de sangre.
 Justo cuando el personaje cree que va a perder el sentido
y que le va a ser arrancado hasta el último resto de su pre-
ciosa carne y sangre, oye la voz de un criado directamente
por encima de él: “La cena está servida”. El criado ayuda
a levantarse al confuso invitado, ofreciéndole una mano.
En realidad, el personaje no ha sufrido ninguna herida
física, aunque le resulta difícil creer que está ileso. Duran-
te días, quizá meses, sufrirá repentinos flashbacks en los
que sentirá que le arrancan su carne y su sangre y que está
a punto de morir.

Viñetas opcionales
Las siguientes viñetas no dependen del clan. Úsalas
como mejor te parezca para enriquecer y complicar las an-
teriores.
Competición por el afecto
Escoge a un conspirador del mismo clan que uno de los
personajes jugadores y a otro que no corresponda a nin-
guno de los escogidos por ellos. Ambos vampiros deciden
que todos menos uno de los corderos sacrificiales escogidos
por Lothar el mayordomo carecen por completo de espíri-
tu. Desgraciadamente, los dos Vástagos se han fijado en el
mismo personaje y compiten por su atención, intentando
fascinarle.
El peligro comienza a aparecer cuando intercambian
veladas amenazas. El personaje puede intentar reducir la
tensión escogiendo a uno de los dos, o tomando el control
al decir que se decidirá después, según cómo se porten.
Si el personaje no les detiene de alguna forma, los vam-
piros acabarán llegando a las manos. Claudius Giovanni
detiene la pelea inmediatamente, pero la violencia pro-
yecta una desagradable sombra sobre el resto de la velada.
Tres éxitos en una tirada de Percepción + Pelea (dificul-
tad 6) indican a los personajes que los anfitriones enzar-
zados en la trifulca se han movido con una agilidad casi
imposible; al invitado objeto de la pelea le basta con un
éxito para darse cuenta de ello.
Es posible que el personaje acabe escogiendo al antiguo
del clan que no es el previsto. Después de todo, los jugado-
res no saben a que clan pertenece cada conspirador. Pero
no importa, pues el antiguo apropiado acabará Abrazando
al personaje antes del ataque de los Fundadores.
El ardiente anfitrión
Uno de los vampiros se deja llevar por el entusiasmo
ante su presa y sugiere una cita romántica (vampiro y presa
pueden ser de cualquier sexo), seduciendo al invitado y
proponiéndole retirarse discretamente escaleras arriba. Si
el personaje se niega, le ofrece sobornos y riquezas. Si si-
gue resistiéndose, utiliza la Disciplina de Dominación para
conducirle a un opulento dormitorio. Mientras están des-
nudándose, Claudius Giovanni hace su entrada y las de-
tiene: reprende suavemente al vampiro y pide disculpas al
invitado, escoltando a ambos de vuelta al salón. (Éste sería
un buen momento para la pelea de la viñeta anterior).

Acto I: El Arte del Buen Comer 39


Tormento a medida
Si hay algún personaje con una historia muy especial,
un detalle extraño o un trasfondo de especial interés, ani-
mamos al Narrador a cambiar los detalles de su tormento
para adaptarlo a las circunstancias. O incluso crear por
completo un tormento a su medida.
Por supuesto, si alguna de las viñetas que quedan sin usar
suena más interesante que la ideada para el clan escogido
por el jugador, siéntete libre de usarla como te apetezca.
Conclusión de la Escena 2
La mayoría de los tormentos terminan con un criado
anunciando la cena a vampiro e invitado. El criado no pare-
ce percatarse de la espantosa escena ni preocuparse por ella
en ninguno de los casos. Algunos jugadores pueden estar in-
conscientes: en tal caso son llevados a la mesa por los cria-
dos y sentados en sus sitios con la cabeza sobre la madera. La
Escena termina cuando todos los tormentos han concluido
y los invitados están sentados (conscientes o no) a la mesa.
Escena 3:
La cena está servida
Cenar fuera es un vicio, una disipación del espíritu castigada
por el remordimiento.
— Cyril Connolly, “La tumba inquieta”
Conducidos a la mesa
del señor Giovanni
La mesa en el oscuro comedor está servida con una cara
y lujosa vajilla digna de un príncipe. La sala zumba de
excitación. Los anfitriones están muy animados tras los
tormentos, y charlan alegremente entre ellos. Si han que-
dado favorablemente impresionados por las cualidades que
han demostrado tener sus futuras víctimas, hablan tam-
bién con ellas. Los Vástagos se recrean en la diversión que
han tenido hasta ahora, anticipando ansiosamente la que
les espera todavía. Lothar se afana a través de la estancia,
comprobando ostentosamente el servicio y asegurándose
de que todo está en orden.
Comedor sangriento
Cuando todos los anfitriones y sus víctimas están reu-
nidos, los músicos tocan el tema de Claudius Giovanni.
El Nigromante aparece entre un saludo por parte de los
conspiradores y toma asiento a la cabecera de la mesa en
compañía de Marianna, una joven invitada.
(Marianna es la presa escogida por Lothar para su amo:
será desangrada y abandonada para morir, pero durante el
ataque, Giovanni le dará su sangre para que luche por él.
Marianna sobrevivirá al ataque de los Fundadores, convir-
tiéndose en la única Giovanni nacida fuera de la familia y
en una auténtica molestia para el clan de los Nigromantes.
La joven no se unirá a la cuadrilla de los personajes, pero
puede prestarles ayuda más adelante).
40 A Última Ceia
Los anfitriones toman asiento, cada uno junto a su pre-
sa. Los personajes inconscientes comienzan a despertar
ahora. Cualquier intento de huir o luchar (ahora o más
tarde) encontrará una rápida respuesta, y los personajes
serán Dominados para mantener un comportamiento ade-
cuado. El Narrador deberá llevar la cuenta de quiénes son
Dominados, ya que los personajes que se tomen su tiempo
y resistan la tentación de luchar tendrán libertad de ac-
ción más tarde, cuando ataquen los Fundadores.
Lothar hace pasar a tres criados que empujan enormes
y humeantes carritos cargados con platos de aroma deli-
cioso. Pato asado, lechón, cuartos de buey y piernas de
cordero producen un suculento olor que llena la estancia.
Claudius, maestro de ceremonias
Jadviga se levanta y exclama por encima de las voces
de los demás asistentes: “¡Un brindis! ¡Un brindis por el
brillante anfitrión que nos ha reunido para tan deliciosa
velada! Un brindis por el líder que ha sabido darle sabor a
nuestra cena. ¡Un brindis por quien es lo bastante inteli-
gente para atacar a su propia sangre en nuestro beneficio!
¡Por Claudius Giovanni, y por la destrucción de Japheth,
hijo de Cappadocius!” Un gran clamor se alza entre los
asistentes. “¡Que hable!”, gritan.
Claudius se levanta y pide silencio. La alegre concurren-
cia tarda un poco en callar, pero finalmente se apagan las
voces.
“Bienvenidos, bienvenidos, amigos míos”, comienza.
“Otro año ha pasado, y la Conspiración de Isaac está a
punto de alcanzar la victoria. ¡Vuestra inquebrantable de-
voción a la causa nos ha Llevado a la oportunidad de ha-
cernos con el poder y la riqueza de los Capadocios! Estoy
impresionado, y esta noche trataré de recompensar tanta
fidelidad... lo que nos lleva a nuestros invitados”.
Hace un gesto en dirección a los personajes: “Bienveni-
dos, vosotros que sois nuevos en nuestras filas. Hablemos
de sustento. Hablemos de la extracción de la vida que nos
sustenta”.
“El aroma de la buena comida excita y realza el paladar, y
hace que consumirla sea todavía más gratificante. ¿Podéis
olerla? ¿No hace la creciente anticipación que la comida
sea más y más apetecible? He ahí la diferencia entre el pa-
tán campesino que devora su mendrugo como una bestia y
el refinado paladar que requiere una comida tan exquisita:
la anticipación. Las circunstancias de la comida son tan
importantes como la comida misma. La consunción es un
acto sagrado, y cada gota debería ser memorable”.
“Sólo debe elegirse la mejor comida. Debe ser atendida.
Preparada. El consumidor ha de tener una relación con su
comida. Entonces, cuando muerdes un pedazo de carne,
vale toda la sangre que derramas. ¿No están de acuerdo
nuestros invitados?”. Mira a cada uno de los personajes,
esperando oír su respuesta. Les permite contestar, e inclu-
so dar su opinión, antes de seguir hablando. Cuanto más
dice, mayor es para los invitados el impacto de la revela-
ción de que ellos son en realidad la cena.
 El señor Giovanni dirige una mirada a la cocina, y
Lothar da entrada a dos sirvientes que tiran de un gran y
ruidosa oveja con una correa de seda. La oveja tira tozu-
damente en dirección contraria. “Tiene espíritu”, dice el
anfitrión. “Que distinta de su raza... Bien, invitados, aquí
está vuestra cena”. Deja un momento para que los jugado-
res reaccionen.
Claudius coge una gran hacha entregada por uno de los
criados, y se la ofrece a los invitados: “¿Quién de vosotros
tendrá el honor de la matanza?”. (Ninguno de los invita-
dos no jugadores se ofrece voluntario. Queda todo a los
personajes jugadores).
“Venid, venid... ¿o acaso queríais una cena templada y
sin sangre? ¡Comer es destrucción! ¡Comer es muerte! Y
la muerte es sagrada, como nuestro Salvador nos recuerda.
¡Venid!”.
Si nadie acepta, Claudius eleva el hacha sobre su cabeza:
“Entonces, si ninguno de vosotros se ofrece a crear nuestra
cena...” el anfitrión golpea fuertemente con el hacha, de-
capitando a la oveja y salpicando de sangre a los invitados
“...os convertiréis en la cena”. Continúa con el discurso
que figura en el apartado “Revelaciones de sangre”.
Si alguno de los personajes se presenta voluntario, Clau-
dius le entrega el hacha: debe infligir cuatro niveles de
daño para matar a la oveja; un golpe más débil le hará lan-
zar lastimeros quejidos. Un fracaso indica un sangriento
desastre, con la oveja corriendo por la estancia y salpicán-
dolo todo de sangre.
Cuando la oveja está muerta, Claudius pone una ele-
gante copa bajo su cuello y la llena de sangre. Después, se
la ofrece al personaje que ha matado a la oveja: “¡Sabo-
rea la matanza!”. Si bebe, Claudius sonríe con una mueca
diabólica. Si alguno de los personajes se niega, le arroja
repentinamente el contenido de la copa, gritando: “¡Mise-
rables ingratos! ¿Cómo os atrevéis? ¡Si no coméis mi cena,
os convertiréis en mi cena!”. Continúa con el discurso del
apartado siguiente.
Si todos los personajes beben, Claudius sonríe malig-
namente: “¡Ahora sois uno con vuestra presa! ¡Esta co-
nexión lo es todo! ¡La relación entre cazador y presa crea
el sabor! ¡El lazo entre la vida y la muerte crea el sabor!”
El anfitrión pone la mano sobre el hombro del personaje
que ha matado a la oveja, diciendo: “¡Y ahora estoy ham-
briento!” En un rápido movimiento, sus uñas abren la piel
del cuello del personaje y la sangre comienza a salir.
Los personajes que intenten resistirse o huir serán Do-
minados o forzados de otro modo a cooperar.
Revelaciones de sangre
“Ha llegado ya el momento de que os revelemos, invi-
tados, nuestro secreto. Vosotros sois nuestros corderos. Es-
táis aquí para ser servidos, sí... ¡pero para sernos servidos
a nosotros!” Claudius ríe con ganas, y los demás vampi-
ros lanzan educadas risitas. “¿No lo habéis comprendido
todavía? ¡Vosotros sois nuestra cena!”. Pausa para efecto
dramático.

Acto I: El Arte del Buen Comer 41

 “Os hemos preparado antes de la cena, y ahora estáis lis-
tos para ser comidos”. Claudius mira a los ojos de la mujer
que se encuentra a su lado (la invitada que Lothar escogió
para él), y le dice: “Marianna, sube a la mesa”. Como si
estuviese en trance, Marianna obedece, dejando resbalar
su vestido mientras se coloca, hipnotizada, sobre una gran
bandeja vacía en la cabecera de la mesa.
“Las circunstancias de la alimentación condicionan en
gran medida el sabor de la sangre. Qué grosero es atacar
con violencia a la presa antes de matarla... cuando la presa
sufre sobresalto, su sangre se llena de un amargo ácido que,
en grandes cantidades, estropea el sabor. Y provocarle un
sumiso estupor sólo sirve para que la sangre pierda el sabor:
la presa de ojos vacíos cuya alma ha sido aplastada es una
comida aburrida, sin gracia”.
Claudius cierra un collar metálico en torno al cuello de
Marianna. El collar tiene un agujero.
“¿Y cuál es la solución a este dilema epicúreo? Me res-
pondí a mí mismo: un mero toque de ácido. Una pizca de
veneno. Es decir, no un sobresalto sino un suave temor
sostenido, al que sigue la dulce rendición. Cuando el te-
rror va ascendiendo sin llegar al planeo total, se añade a la
sangre una gota de su sabroso gusto”.
El anfitrión introduce una fina daga enjoyada por el
agujero del collar de Marianna: cuando la sangre escarlata
comienza a manar, inserta un grifo de cuñete en el agu-
jero, deteniendo el flujo. Después limpia cuidadosamente
los restos de sangre sobre el cuello de Marianna con su
adornada servilleta de hilo.
“Además, hay que esperar a sentir apetito, pero sin que
el ansia famélica llegue a embargarte. Comer con el estó-
mago lleno embota la mente y los sentidos. El comedor
debe estar preparado, y el comido también. Estamos listos,
y nuestra presa está lista... ¿comámos, amigos!”.
Claudius abre el grifo y la sangre fluye con facilidad a
su copa. Remueve la sangre y la huele, delirantemente
feliz. Después alza la copa hacia los invitados y bebe un
largo trago. Al bajar la copa, sus ojos sobresalen con una
expresión fanática, y sus labios manchados de sangre di-
bujan una enorme sonrisa. Los demás vampiros brindan,
diciendo “¡Ahora es nuestro turno!” y “¡Basta ya de anti-
cipación!”
El dilema de Paul
“¡Esperad!”, grita Claudius. “Antes de atracarnos debe-
mos poner a prueba la lealtad de nuestro nuevo guardia
doméstico”. Dos guardias hacen su entrada, escoltando al
lisiado Paul, que viste el uniforme de los soldados de Gio-
vanni. El Nigromante dice: “Ahora, soldado, ha llegado el
momento de demostrarnos tu lealtad. ¿Eres de verdad un
endurecido cruzado herido en batalla, o un chico de granja
que se cayó sobre su propia horca? Ven, mi fiel legionario
romano: hiere el costado de nuestro cordero sacrifical”. Le
entrega a Paul su daga enjoyada y señala a uno de los per-
sonajes (elige uno al azar). Paul palidece.

42 A Última Ceia
 Esta viñeta puede tomar dos caminos distintos. Si los
personajes intercedieron por Paul, éste reúne todo su co-
raje y se niega, diciendo en voz baja: “no puedo, mi señor.
Ésta maldad es contraria a Dios”.
Los demás anfitriones ríen a carcajadas, pero Claudius no
se divierte. Ruge: “¡No me creo que luchases junto al gran
cruzado Hunyadi, cobarde tullido¡ ¡Clávasela o muere!
Paul vuelve a negarse. Marchetus se alza, camina hasta
el aterrado soldado, y de un golpe le hace torcer la cabeza.
Las piernas de Paul se doblan, pero Marchetus le sujeta
para que no caiga, golpeándole hasta que la cara del joven
es una masa de sangre. Después, deja que se derrumbe en
el suelo y vuelve a su asiento.
Claudius dice: “Oh, se me olvidaba. El soldado Paul
quiere agradeceros que le recomendaseis para entrar a
mi servicio”. Los demás vampiros ríen apreciativamente.
(Paul no está muerto, pero los personajes no lo saben. So-
brevivirá, y puede convertirse en un leal ayudante, quizá
incluso un ghoul).
Si los personajes no hablaron en favor de Paul en su
momento, el soldado titubea. Claudius dice: “Vamos...
después de todo, ¿qué han hecho por ti? Hablar en tu fa-
vor no les hubiese costado nada, pero no fueron capaces
de tomarse esa molestia. No les debes nada, y a mí me lo
debes todo”.
Asintiendo, Paul pone otro collar en torno al cuello del
personaje, y acto seguido inserta la daga y el cuñete. Clau-
dius aplaude: “Bienvenido a nuestras filas, soldado tullido.
Tienes un amo y un hogar para toda tu vida”.
Abriendo la vena
Los criados ponen collares y cuñetes en el cuello de
los demás personajes. Al girar el grifo, la sangre fluye. La
mayoría de los personajes habrán sido Dominados, pero si
alguno se somete voluntariamente, toma nota de quién es.
Los vampiros pasan excitados de un personaje a otro,
abriendo los grifos para probar los distintos aromas. Com-
paran los sabores animadamente, e incluso los más reser-
vados se vuelven alegres y comunicativos. Se bambolean
como borrachos, hablan en voz demasiado alta y agitan
los brazos con ademanes enloquecidos. Abren el grifo de
un personaje de clase baja, prueban la sangre y dicen en-
tre risas: “Es una sencilla cosecha doméstica, sin ninguna
crianza, pero creo que os divertirá su presunción”.
Durante la sesión, los vampiros brindan “por la eterna
destrucción y condena de Japheth el Capadocio”, y “por
que continúe la bendita ignorancia de Hardestadt y su
banda de payasos”. Claudius dice: “¡Amigos, debemos ser
intrépidos! ¡Debemos asumir grandes riesgos! ¿Cómo si no
ganaremos nada que valga la pena?”.
Si alguno de los personajes pregunta durante la velada
que va a ser de ellos, Claudius replica: “Oh, vais a morir,
por supuesto. Dentro de unos meses enviaremos noticias a
vuestros hogares de que fuisteis atacados por salteadores.
O monstruos. ¡O TURCOS! Vuestros seres queridos...”,
Claudius hace una pausa para mirar a algún personaje que
sea un proscrito, un pobre o un loco “...si es que tenéis
alguno, se sentirán muy afligidos y decidirán no salir nun-
ca más de sus chozas cubiertas de estiércol”. Si hay algún
personaje que sea rico, le mira y dice: “Perdón. Palacios
cubiertos de estiércol”.
Si los personajes intentan razonar con él para que les
permita marchar, dice: “El ser superior nunca se inclina
ante el inferior”. Si le suplican, se limita a reír de forma
condescendiente. Si le dicen que es un monstruo, respon-
de: “Soy más refinado y cultivado de lo que vosotros hu-
bieseis podido esperar ser nunca... ¡incluso cuando esta-
bais vivos!”. Ríe con maldad.
La alarma
Los personajes empiezan a sentir mareos, debilidad y frío
a causa de la pérdida de sangre. Justo cuando peor parece la
situación, un fuerte ruido estremece toda la casa. Los anfi-
triones se quedan congelados a mitad de la juerga, el pánico
reflejándose en sus semblantes manchados de sangre.
De repente suena la alarma. Los guardias gritan, las pi-
sadas resuenan y las campanas de alerta lanzan sus tañidos.
Se oye un nuevo golpe en el muro sur.
Un centinela entra a la carrera: “¡Mi señor! ¡Mi señor!
¡Nos atacan! ¡Un centenar de soldados, las tropas de Har-
destadt! ¡Nos superan en número!”
Los vampiros abandonan su comida.
Claudius grita furioso: “¡Los Fundadores, malditos sean
sus ojos!”
Lord Mieczyslav exclama: “¡Estamos atrapados!”
“¡Alguien nos ha traicionado!”, gruñe Matrona Vio-
letta.
Al-Nasir grita: “¡Tiene que haber sido esa loca Malka-
vian de Theophana! ¡Deberíamos arrancarle su engañoso
corazón!”
“¡Imposible!”, contesta Wenceslas, “¡Dices eso para des-
pistarnos, Assamita! ¡Tienes que haber sido tú! ¡Nunca
me he fiado de ti!”
Leopold Valdemar dice: “¡Es más probable que lady Jad-
viga esté detrás de todo esto! ¡Esos intrigantes Ventrue
siempre anteponen su clan a sus aliados!”
“No eres más que un viejo Chupón idiota y senil, Val-
demar”, contesta Jadviga. “Odio a Hardestadt y he atacado
sus dominios muchas veces. Propongo que nos quedemos
para probar que no estamos haciendo nada que merezca
un ataque”.
“¿Quedarme?”, ríe Gabrin. “¿Y confiar mi destino al de-
mente de Hardestadt? ¡Nunca!”
Dimitra exclama: “¡Giovanni nos ha traicionado! ¡He-
mos sido unos estúpidos al creer que iba a atacar a sus her-
manos Capadocios!”
Claudius lanza un bramido: “¡Silencio! ¡Prohíbo estos
enfrentamientos! ¡Seguidme AHORA o estaremos acaba-
dos!”
“¡No hay salida!”, grita Marchettus. “¡Luchemos!”
“¡Éste no es el lugar! ¡Vamos al relicario! ¡No podrán
seguirnos!”
“Sí”, dice Lady Theophana. “Podemos ir allí”.
Acto I: El Arte del Buen Comer 43
 Claudius insiste: “¡Vamos! ¡Hay una salida a través de
las criptas! ¡Rápido!”
“Pero nos seguirán”, afirma Casmir con frialdad. “Tus
soldados caerán, como los patéticos mortales que son”.
Esto hace reflexionar a Claudius: “Sí, caerán. Debemos
frenar a Hardestadt... ¡Ah, ya está! ¡Abrazad a vuestras
presas! Ya han sido desangrados, y el Cambio será rápido.
Esto entretendrá a nuestros perseguidores el tiempo sufi-
ciente para que podamos huir mientras los exterminan”.
“¿Y si alguno sobrevive?”, pregunta Amisa.
Claudius ríe ante la idea: “¡Ja! Recuerdo a la gentil se-
ñora que nuestros atacantes son los fanáticos Fundadores.
¡Hardestadt no permitiría nunca que viviesen! ¡Ahora,
hacedlo! ¡Es la única forma de escapar!”
El Abrazo del pánico
Rápidamente, cada vampiro desangra por completo al
personaje al que ha estado atormentando durante la vela-
da y le da un poco de su propia sangre. De esta forma, cada
personaje jugador se convertirá en un vampiro del clan es-
cogido antes de empezar el juego. Algunos de los vampiros
se muestran reacios a la idea de dar su valiosa vitae a indig-
nos recipientes, pero acaban aceptando a regañadientes.
Después se dan a la fuga, no sin ordenar a los personajes.
“¡Luchad hasta la muerte contra los invasores!” Los persona-
jes Dominados en la escena anterior se verán forzados a lu-
char, pero los que no se resistieron pueden hacer lo que quie-
ran (aunque Claudius no permitirá que se unan a la huida,
y Dominará a quien lo intente para que se quede y luche).
Los personajes Dominados no pueden ver cómo escapan
los anfitriones, pero los demás sí: quien pase una tirada de
Percepción + Alerta (dificultad 7) verá al grupo de vam-
piros huyendo por un pasadizo secreto que se halla en un
almacén de los sótanos. Cuando los anfitriones han pasa-
do, un criado Dominado tierra el pasadizo, derrama aceite
sobre las cajas apiladas y les prende fuego. Después, cierra
la puerta de la estancia y se va.
Ahora, los personajes son vampiros. Cada uno tiene dos
Puntos de Sangre, y todavía no pueden usar Disciplinas.
Además, el Nosferatu pasa los primeros turnos retorcién-
dose de agonía en el suelo mientras tiene lugar el Cambio:
al levantarse otra vez, es horrorosamente feo, pero está
libre de cualquier Dominación a la que se le hubiese so-
metido antes.
El ataque: Comer o ser comidos
Tras la desaparición de sus anfitriones, los personajes
pueden oír cómo va aproximándose el ruido del comba-
te. Pronto la puerta se viene abajo y aparece un grupo de
soldados. Su líder es un hombre gigantesco de colmillos
resplandecientes. Los soldados llevan todos la insignia de
una rosa en sus uniformes, y varios de ellos han desnudado
44 A Última Ceia
también sus colmillos. El segundo al mando es alguien fa-
miliar para los personajes: se trata de Roderigo.
El líder anima a sus soldados: “¡Destruidles, más valien-
tes, pero dejad vivo al menos a uno para la tortura!”.
“¡Rendíos, perros traidores!”, grita Roderigo. “¡Mi señor
Hardestadt os perdonará la vida si os rendís ahora!”.
Los invitados pueden intentar defenderse de la matanza.
Si Paul consiguió su trabajo sin la ayuda de los personajes,
está todavía consciente y lucha para rechazar el ataque.
Pero su pierna lisiada le impide esquivar bien los golpes, y
las personajes contemplan con horror cómo es derribado y
sus órganos esparcidos por el suelo de mármol.
Si los personajes intentan huir, son un blanco fácil para
los soldados apostados en todas las rutas de escape. Todos
los demás invitados, también convertidos en vampiros,
van cayendo en torno a los personajes jugadores. Duran-
te la lucha, se puede oír a Roderigo: “¡Dejad con vida a
cuantos podáis!”
Los personajes no Dominados pueden intentar parla-
mentar. Roderigo parece simpático: acepta su rendición
sin contar con Hardestadt, y le habla a éste en favor de
los personajes en medio de la lucha. Hardestadt acepta las
recomendaciones de Roderigo, especialmente si los perso-
najes prometen revelar lo que saben de Claudius Giovanni
y los conspiradores.
Los personajes que se hayan rendido serán encadena-
dos de inmediato. Hardestadt dice: “Seguiremos hablan-
do en mi Castillo”. Premia con un punto de experiencia
a los personajes no Dominados que pidan que se respete
también la vida de sus compañeros, a lo que Hardestadt
accede igualmente (lo hará de todos modos, pero esto da
a los jugadores una mayor sensación de formar parte de la
trama).
El Narrador debe intentar no destruir a los personajes,
pero asegurarse de que caen inconscientes. De todas for-
mas, si alguien sufre la Muerte Definitiva, mala suerte.
Puede volver al juego como uno de los demás invitados.
Conclusión del Acto I
Una vez reducidos las personajes, Roderigo insiste en
que se les mantenga con vida, y Hardestadt decide final-
mente no acabar con los nuevas vampiros. En lugar de
ello, hace que Roderigo y sus hombres les encadenen y les
lleven de vuelta a su refugio para ser interrogados. Los de-
más invitados (personajes no jugadores) están destruidos
por completo, excepto Marianna, que no puede ser encon-
trada. La mayoría de los sirvientes y soldados de Claudius
han muerto. Si Paul consiguió ser admitido gracias a los
personajes, está lleno de golpes pero todavía vivo.
Se cierra el telón con los personajes encadenados o in-
conscientes.
Los Conspiradores
Claudius Giovanni
Clan: Capadocio
Generación: 5ª
Abrazo: 1035 (nacido en 988)
Edad aparente: Algo menos de 50 años
Atributos Físicos: Fuerza 3, Destreza 4, Resistencia 4
Atributos Sociales: Carisma 4, Manipulación 6, Apariencia 2
Atributos Mentales: Percepción 5, Inteligencia 3, Astucia 5
Talentos: Alerta 3, Esquivar 3, Intimidación 3, Intriga 6,
Liderazgo 4, Oratoria 4, Pelea 2, Regatear 5, Subterfugio 3
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 4, Equitación 2,
Etiqueta 5, Sigilo 3
Conocimientos: Burocracia 4, Cultura de la Estirpe 3, Fi-
nanzas 4, Leyes 5, Lingüística 2, Ocultismo 3, Política 4
Disciplinas: Celeridad 2, Dominación 5, Nigromancia 5,
Ofuscación 3, Potencia 2
Trasfondos: Aliados 5, Contactos 5, Criados 4, Fuerza
Militar 3, Influencia 6, Posición entre los Antiguos 2,
Rebaño 6, Recursos 6
Virtudes: Conciencia 2, Autocontrol 4, Coraje 4
Humanidad: 4
Fuerza de Voluntad: 8
Trastorno: Obsesionado por el poder
Imagen: Un hombre robusto y de baja estatura, que luce ro-
pas bien cortadas y un gran colgante en forma de calavera.
Sugerencias de interpretación: Eres un hombre bravo y podero-
so que sabe que pronto tendrá mucho más poder de lo que otros
podrían llegar a sonar nunca. Disfrutas de tus propios y agudos
bon mots, y te distingues constantemente de los demás. No sien-
tes piedad ni respeto por quienes no pueden cuidar de sí mismos.
Marchettus el Bravo
Clan: Brujah
Generación: 6ª
Abrazo: 1234
Edad aparente: 36
Atributos Físicos: Fuerza 5, Destreza 5, Resistencia 5
Atributos Sociales: Carisma 4, Manipulación 3, Apariencia 5
Atributos Mentales: Percepción 3, Inteligencia 2, Astucia 3
Talentos: Atletismo 3, Esquivar 2, Intimidación 4, Lanzar
4, Pelea 5
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 4, Desenfundar 4,
Equitación 5, Etiqueta 2, Lucha a Ciegas 3, Sigilo 3, Tor-
tura 4, Trampas 3
Conocimientos: Ciencia Militar 5, Cultura del Clan 3,
Cultura de la Estirpe 2
Disciplinas: Celeridad 2, Dominación 3, Fortaleza 1,
Ofuscación 3, Potencia 3, Presencia 3
Trasfondos: Aliados 3, Contactos 3, Posición entre los
Antiguos 1, Rebaño 4, Recursos 4
Virtudes: Conciencia 1, Autocontrol 2, Coraje 5
CLAUDIUS GIOVANNI

Acto I: El Arte del Buen Comer 45

Humanidad: 5
Fuerza de Voluntad: 7
Imagen: Un hombre alto, de hombros anchos y poblada
barba roja, que lleva una vieja pero bien engrasada arma-
dura de cuero.
Sugerencias de interpretación: Eres un inestable revo-
lucionario que desafía al sistema constantemente y con
sorprendente énfasis. Tus descriptivos términos al hablar
de reyes y otros líderes son legendarios. No haces nada de
forma sutil o ceremoniosa.
Lady Dimitra
Clan: Gangrel
Generación: 6ª
Abrazo: 1173
Edad aparente: 34
Atributos Físicos: Fuerza 4, Destreza 5, Resistencia 4
Atributos Sociales: Carisma 4, Manipulación 2, Apariencia 3
Atributos Mentales: Percepción 5, Inteligencia 3, Astucia 4
Talentos: Alerta 6, Atletismo 2, Buscar 4, Esquivar 4, Imita-
ción 3, Intimidación 5, Liderazgo 2, Observación 3, Pelea 3
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 4, Camuflaje 4, Eti-
queta 1, Herbolaria 3, Rastrear 4, Sigilo 5, Trampas 2
Conocimientos: Cultura de la Estirpe 2, Cultura de los
Gitanos 3, Cultura Local 1, Cultura de los Lupinos 3
Disciplinas: Animalismo 6, Celeridad 2, Fortaleza 2, Pro-
tean 4
Trasfondos: Aliados 4, Posición entre los Antiguos 1, Re-
baño 4
Virtudes: Conciencia 1, Autocontrol 5, Coraje 4
Humanidad: 4
Fuerza de Voluntad: 9
Nota: Su nivel adicional en Animalismo hace que sea ex-
tremadamente atractiva para los animales.
Imagen: Una mujer alta y fibrosa, vestida con una capa de
viaje y calzones de hombre.
Sugerencias de interpretación: Como la mayoría de los
Gangrel, adoras el aire fresco y desprecias las angostas
construcciones en las que insiste en pasar el tiempo la ma-
yor parte de la gente. Hablas casi en éxtasis de los placeres
de la caza, el rastreo, la herbolaria y otras materias por el
estilo, pero no tienes paciencia con ningún tema ajeno
a la vida salvaje. Sueles intercalar gruñidos, ronroneos y
otros ruidos animales en tu conversación.
Lady Theophana
Clan: Malkavian
Generación: 6ª
Abrazo: 1173 (nacida en 1157)
Edad aparente: Unos 16 años
Atributos Físicos: Fuerza 2, Destreza 3, Resistencia 2
Atributos Sociales: Carisma 3, Manipulación 5, Apariencia 2
Atributos Mentales: Percepción 4, Inteligencia 3, Astucia 4
Talentos: Actuar 2, Alerta 3, Empatía 5, Esquivar 4, Ex-
presión Poética 2, Imitación 5, Pelea 3, Subterfugio 4
46 A Última Ceia
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 2, Bailar 3, Discusión
3, Etiqueta 5, Herbolaria 3, Sigilo 4
Conocimientos: Cultura de la Estirpe 2, Historia del Arte
4, Literatura 4, Teología 3
Disciplinas: Auspex 6, Dementación 5, Dominación 2,
Ofuscación 3
Trasfondos: Contactos 5, Edad 2, Generación de Antigua
4, Posición entre los Antiguos 1, Recursos 3
Virtudes: Conciencia 2, Autocontrol 3, Coraje 4
Humanidad: 3
Fuerza de Voluntad: 7
Trastorno: Obsesión (demencia), entre otras.
Nota: Su nivel adicional en Auspex le permite comuni-
carse telepáticamente.
Imagen: Una alta y esbelta niña-mujer, de unos 16 años, con
un cabello rubio que le llega a la cintura y un vestido de seda
sucio y desgarrado. Lleva adornos de flores marchitas en el pelo.
Sugerencias de interpretación: Te encanta sumergirte en las
mentes de quienes te rodean, haciéndolas pedazos en tu bús-
queda de la dulce locura que hay en ellas. Dices y haces lo que
sea para extraer esas golosinas, riendo ante la deleitosa locura
que tus travesuras llevan a un mundo demasiado cuerdo.
Matrona Violetta
Clan: Nosferatu
Generación: 6ª
Abrazo: 1078 (nacida en ?)
Edad aparente: 70 años o más
Atributos Físicos: Fuerza 6, Destreza 3, Resistencia 5
Atributos Sociales: Carisma 3, Manipulación 4, Apariencia 0
Atributos Mentales: Percepción 4, Inteligencia 4, Astucia 4
Talentos: Alerta 3, Callejeo 4, Esquivar 4, Intimidación
3, Pelea 4, Subterfugio 4
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 4, Etiqueta 4, Lucha a
Ciegas 2, Sigilo 7, Trampas 5
Conocimientos: Cultura de las Cloacas 5, Cultura de la
Estirpe 3, Secretos de la Ciudad (Viena) 4
Disciplinas: Animalismo 2, Dominación 2, Ofuscación 6,
Potencia 2, Taumaturgia 4 (Senda de la Corrupción 4)
Trasfondos: Aliados 5, Contactos 5, Influencia 4, Posición
entre los Antiguos 1, Recursos 3
Virtudes: Conciencia 1, Autocontrol 5, Coraje 4
Humanidad: 4
Fuerza de Voluntad: 8
Nota: Su nivel adicional en Ofuscación le permite hacer su
mente invisible a los telépatas.
Imagen: Una mujer espantosamente fea, cuya cara está
oculta bajo una gruesa capa gris con capucha de leproso y
una máscara con agujeros abiertos para los ojos. Hay una
hedionda mancha de humedad a la altura de la boca, y pue-
de verse costras de lepra en torno a sus ojos.
Sugerencias de interpretación: Tu voz ronca y ligeramen-
te amortiguada disgusta a la mayoría de tus interlocutores.
Quizá imaginen pústulas reventando en sus propias bocas,
derramando perpetuamente sus asquerosos fluidos sobre sus
 LORD CASMIR
lenguas y labios. Desprecias esta actitud y todas las falseda-
des que permite la belleza exterior. Crees que la verdadera
pureza del alma sólo es accesible cuando se ha conseguido
arrancar todo ese cúmulo de insanas frivolidades.
Sire Wenceslas
Clan: Toreador
Generación: 6ª
Abrazo: 1032 (nacido en 969)
Edad aparente: Poco más de 60 años
Atributos Físicos: Fuerza 4, Destreza 3, Resistencia 6
Atributos Sociales: Carisma 5, Manipulación 4, Apariencia 4
Atributos Mentales: Percepción 3, Inteligencia 3, Astucia 4
Talentos: Actuar 4, Alerta 3, Esquivar 4, Estilo 3, Expre-
sión Artística 4, Pelea 3, Subterfugio 4
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 3, Bailar 5, Cetrería 5,
Discusión 4. Equitación 2, Etiqueta 5, Música 6, Sigilo 4
Conocimientos: Arquitectura 4, Cultura de la Estirpe 2,
Historia del Arte 5, Literatura 5
Disciplinas: Auspex 3, Celeridad 2, Dominación 2, Forta-
leza 1, Presencia 6
Trasfondos: Contactos 4, Criados 6, Posición entre los
Antiguos 1, Recursos 5
Virtudes: Conciencia 1, Autocontrol 5, Coraje 4
Humanidad: 4
Fuerza de Voluntad: 8
Trastorno: Pedofilia.
Nota: Su sexto nivel de Presencia le permite crear sentimien-
tos similares al Vínculo de Sangre en quienes están cerca de él.
Imagen: Un anciano de rostro severo vestido con una tú-
nica de púrpura real, polainas y un sombrero con plumas.
Luce elegantes y caras joyas.
Sugerencias de Interpretación: Presionas constantemen-
te a tus interlocutores, flirteando y avasallándoles sin ce-
sar, de forma alternativa. Disfrutas particularmente de la
compañía de niños pequeños: su pureza física y espiritual
excita tu interés y tus apetitos estéticos como ninguna otra
belleza lo hace. Sin embargo, buscas una verdadera natu-
raleza artística en todo, exigiéndola a los demás. Tratas
con dureza a quienes te decepcionan.
Lord Casmir
Clan: Tremere
Generación: 6ª
Abrazo: 1097 (nacido en 1037)
Edad aparente: Alrededor de 60 años
Atributos Físicos: Fuerza 3, Destreza 4, Resistencia 3
Atributos Sociales: Carisma 4, Manipulación 5, Apariencia 3
Atributos Mentales: Percepción 5, Inteligencia 5, Astucia 4
Talentos: Alerta 4, Enseñanza 5, Esquivar 4, Intimidación
3, Liderazgo 2, Pelea 3, Subterfugio 4
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 2, Discusión 6, Equita-
ción 2, Etiqueta 3, Sigilo 4
Conocimientos: Alquimia 5, Biología 3, Cultura de la Es-
tirpe 4, Cultura de las Hadas 2, Etología 5, Metalurgia 4,
Ocultismo 6
Acto I: El Arte del Buen Comer 47
Disciplinas: Auspex 3, Dominación 4, Taumaturgia 5 (El
Encanto de las Llamas 5, Control Atmosférico 3, Movi-
miento Mental 2)
Trasfondos: Contactos 4, Criados 3, Posición entre los
Antiguos 1, Recursos 4
Virtudes: Conciencia 2, Autocontrol 4, Coraje 4
Humanidad: 6
Fuerza de Voluntad: 7
Imagen: Un hombre de aspecto solemne, con una larga barba
blanca, y vestido con una túnica negra con realces plateados.
Sugerencias de Interpretación: Tus ojos y tu voz irradian una
extraordinaria intensidad, algo que los demás no suelen esperar
de tu blanda complexión. Adoras los intrincados caminos de la
magia negra, especialmente los infinitamente corruptores sa-
crificios y otras torturas requeridos en tales ritos. No tienes pa-
ciencia con quienes no comparten tu interés por la corrupción
y el poder, aunque guardas celosamente de todos (excepto de
tu Progenie Vinculada) tu conocimiento de las sendas oscuras.
Lady Jadviga Almanov de Bohemia
Clan: Ventrue
Generación: 6ª
Abrazo: 1223 (nacida en 1186)
Edad aparente: Poco menos de 40 años
Atributos Físicos: Fuerza 3, Destreza 4, Resistencia 5
Atributos Sociales: Carisma 4, Manipulación 5, Apariencia 3
Atributos Mentales: Percepción 5, Inteligencia 5, Astucia 4
Talentos: Actuar 3, Alerta 3, Diplomacia 2, Esquivar 4,
Intimidación 5, Pelea 2, Percibir Engaño 3
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 2, Bailar 4, Cetrería 3,
Discusión 3, Elocuencia 5, Equitación 4, Etiqueta 3, Leer
Labios 2, Sigilo 1
Conocimientos: Alquimia 2, Cultura del Clan 4, Cultura de
la Estirpe 2, Leyes 4, Metalurgia 2, Ocultismo 3, Política 5
Disciplinas: Dominación 4, Fortaleza 2, Ofuscación 3, Po-
tencia 1, Presencia 5
Trasfondos: Contactos 3, Influencia 4, Posición 3, Posi-
ción entre los Antiguos 1, Recursos 4
Virtudes: Conciencia 3, Autocontrol 4, Coraje 3
Humanidad: 5
Fuerza de Voluntad: 8
Imagen: Una mujer de complexión robusta y cabello rojo
oscuro, que siempre lleva vestidos largos de color negro.
Sugerencias de interpretación: Respetas el poder llevado
con autoridad, y te sientes con la competencia y la temeri-
dad necesarias para alcanzar por fin una posición de verda-
dero liderazgo entre los Ventrue. Como demuestra tu misión
actual, estás dispuesta a arriesgarte para conseguir tus objeti-
vos, y sientes poco respeto por quienes no hacen lo mismo.
Lord Leopold Valdemar
Clan: Lasombra
Generación: 6ª
Abrazo: 1113 (nacido en 1074)
Edad aparente: Alrededor de 40 años
48 A Última Ceia
Atributos Físicos: Fuerza 3, Destreza 2, Resistencia 4
Atributos Sociales: Carisma 5, Manipulación 6, Apariencia 3
Atributos Mentales: Percepción 4, Inteligencia 4, Astucia 5
Talentos: Alerta 3, Esquivar 3, Interrogatorio 3, Intriga 6,
Liderazgo 4, Pelea 2, Subterfugio 3
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 3, Equitación 2, Eti-
queta 3, Sigilo 5, Tortura 4, Trampas 3
Conocimientos: Cultura de la Estirpe 2, Finanzas 4, Lite-
ratura 3, Ocultismo 3
Disciplinas: Celeridad 1, Dominación 2, Obtenebración
7, Ofuscación 2, Potencia 1
Trasfondos: Contactos 5, Criados 6, Influencia 6, Posi-
ción entre los Antiguos 1, Recursos 5
Virtudes: Conciencia 2, Autocontrol 3, Coraje 5
Humanidad: 3
Fuerza de Voluntad: 7
Nota: Sus niveles adicionales en Obtenebración le per-
miten utilizar la oscuridad para chupar la sangre de otros y
darle sustancia a su propia sombra.
Imagen: Un hombre calvo y de mediana edad, ataviado con
los brocados de terciopelo típicos de un próspero mercader.
Sugerencias de interpretación: Eres un sujeto muy atrevido,
que hace muchas cosas en exceso... incluso cosas que provo-
carían “pesadillas” a otros Vástagos durante meses. Raramen-
te (si es que llegas a hacerlo alguna vez) das crédito a la idea
de que se debería aplicar algún límite a tu comportamiento.
Lord Mieczyslav
Clan: Tzimisce
Generación: 6ª
Abrazo: 1066 (nacido en 1042)
Edad aparente: Unos 25 años
Atributos Físicos: Fuerza 4, Destreza 3, Resistencia 4
Atributos Sociales: Carisma 4, Manipulación 3, Apariencia 2
Atributos Mentales: Percepción 4, Inteligencia 6, Astucia 5
Talentos: Alerta 3, Esquivar 2, Intimidación 4, Pelea 2,
Subterfugio 4
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 3, Bailar 2, Cetrería 3,
Equitación 2, Etiqueta 3, Herbolaria 3, Sigilo 3, Tortura 6,
Trato con Animales 2
Conocimientos: Cultura de la Estirpe 3, Etología 4, Leyes
4, Medicina 5, Ocultismo 5
Disciplinas: Animalismo 2, Auspex 4, Dominación 3,
Presencia 1, Vicisitud 5
Trasfondos: Contactos 5, Posición 3, Posición entre los
Antiguos 1, Recursos 5
Virtudes: Conciencia 1, Autocontrol 4, Coraje 5
Humanidad: 2
Fuerza de Voluntad: 8
Trastorno: Compulsión (tortura).
Imagen: Un joven apuesto y de pómulos altos, vestido con un
sencillo hábito negro de monje con una sobrepelliz blanca.
Sugerencias de Interpretación: Eres un hombre de pala-
bras directas, que cree en una cosa y sólo en una: poder.
“Compromiso” no figura en tu vocabulario. Los débiles
deben seguir así, y los fuertes tienen la responsabilidad de
recordar a sus inferiores la baja posición que ocupan en
el mundo. Disfrutas particularmente del uso de la tortura
para demostrar tu poder, y sueles dejarte llevar por este
tipo de actividades. Incluso en medio de una sencilla con-
versación, te asalta con frecuencia el deseo de empujar un
clavo largo a través de la blanda carne de un criado, o de
ejercitar tu inmenso poder de alguna otra forma.
Bajazet Al-Nasir
Clan: Assamita
Generación: 6ª
Abrazo: 1011 (nacido en 976)
Edad aparente: Alrededor de 35 años
Atributos Físicos: Fuerza 4, Destreza 5, Resistencia 4
Atributos Sociales: Carisma 2, Manipulación 4, Apariencia 3
Atributos Mentales: Percepción 5, Inteligencia 3, Astucia 4
Talentos: Alerta 6, Atletismo 1, Esquivar 6, Lanzar 5, Ob-
servación 4, Pelea 5, Subterfugio 3
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 5, Desenfundar 3, Eti-
queta 2, Lucha a Ciegas 4, Sigilo 4, Supervivencia 3, Tra-
to con Animales 1
Conocimientos: Cultura de la Estirpe 2, Teología 3, To-
xicología 3
Disciplinas: Animalismo 1, Celeridad 2, Dominación 1,
Extinción 6, Fortaleza 2, Ofuscación 4, Presencia 2
Trasfondos: Contactos 5, Posición entre los Antiguos 1,
Prestigio en Clan 4
Virtudes: Conciencia 4, Autocontrol 4, Coraje 5
Humanidad: 4
Fuerza de Voluntad: 9
Imagen: Un hombre de piel morena y rasgos cincelados y
angulosos, que luce elegantes ropas turcas de seda.
Sugerencias de Interpretación: Hablas de forma suave
pero animada cuando conversas con otros. Tus movimien-
tos son siempre rápidos y silenciosos. Disfrutas de tu baile
con la muerte, y sólo respetas a quienes pueden enfrentar-
se a ella con inteligencia y estilo.
Lady Amisa
Clan: Seguidores de Set
Generación: 6ª
Abrazo: 1073 (nacida en 1049)
Edad aparente: Unos 25 años
Atributos Físicos: Fuerza 3, Destreza 4, Resistencia 3
Atributos Sociales: Carisma 5, Manipulación 5, Apariencia 3
Atributos Mentales: Percepción 4, Inteligencia 3, Astucia 4
Talentos: Alerta 5, Callejeo 2, Esquivar 2, Interrogato-
rio 3, Intimidación 4, Liderazgo 3, Mascarada 2, Pelea 1,
Subterfugio 3
Técnicas: Desenfundar 4, Equitación 1, Etiqueta 2, Hip-
notismo 3, Lucha a Ciegas 2, Sigilo 5
Conocimientos: Cultura de la Estirpe 3, Etología 3, Teo-
logía 2, Toxicología 5
Disciplinas: Dominación 3, Ofuscación 4, Presencia 2,
Serpentis 6
Trasfondos: Contactos 5, Criados 5, Posición entre los
Antiguos 1, Rebaño 4, Recursos 4
Virtudes: Conciencia 1, Autocontrol 4, Coraje 5
Humanidad: 3
Fuerza de Voluntad: 9
Nota: El nivel adicional en Serpentis de Amisa le permite
tentar a sus víctimas para que lleven a cabo sus más oscu-
ras fantasías, simplemente hablándoles de ello.
Imagen: Una mujer morena y de baja estatura, vestida con sedas
de diseño extranjero y un elaborado adorno de oro en la cabeza.
Sugerencias de interpretación: Sueles recordar a los demás
una araña o una serpiente, fascinante y extremadamente peli-
grosa al mismo tiempo. Incluso en tus charlas más informales
buscas instintivamente las debilidades morales ajenas. Dis-
frutas guiando a los demás por los transitados caminos de la
corrupción, una tarea que a veces parece demasiado fácil. Te
gusta sobre todo exponer al desnudo la corrupción de los “san-
tos” monjes y sacerdotes que infestan esta parte del mundo.
Gabrin
Clan: Ravnos
Generación: 6ª
Abrazo: 1195 (nacido en 1167)
Edad aparente: Poco menos de 30 años
Atributos Físicos: Fuerza 3, Destreza 5, Resistencia 4
Atributos Sociales: Carisma 5, Manipulación 5, Apariencia 4
Atributos Mentales: Percepción 4, Inteligencia 3, Astucia 5
Talentos: Actuar 3, Alerta 4, Callejeo 5, Esquivar 3, Lan-
zar 6, Liderazgo 2, Pelea 3, Subterfugio 3
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 2, Bailar 3, Elocuencia
6, Etiqueta 2, Juego 3, Sigilo 5, Trato con Animales 2,
Trucos de Manos 3
Conocimientos: Cultura de la Estirpe 2,
Cultura de los Gitanos 4
Disciplinas: Animalismo 4, Dominación 3, Fortaleza 2,
Quimerismo 5
Trasfondos: Contactos 4, Criados 5, Rebaño 3, Recursos 3
Virtudes: Conciencia 4, Autocontrol 5, Coraje 5
Humanidad: 7
Fuerza de Voluntad: 7
Imagen: Un joven de baja estatura vestido como un gi-
tano, con montones de brillantes joyas de oro, polainas y
una túnica vulgar.
Sugerencias de interpretación: Tu comportamiento
es relajado y afable, y casi siempre muestras una pronta
sonrisa... incluso cuando le estás arrancando el corazón a
alguien. No haces mucho caso de los modales o conven-
ciones de indumentaria no gitanos, llamando la atención
casi en todas partes.
Acto I: El Arte del Buen Comer 49
50 A Última Ceia
 Acto II:
En los Salones
de los Muertos
La sonrisa que tan gentilmente aflora oculta de una agitada cabeza,
como una voz que guarda los secretos de una vida que podías haber llevado.
Ojos con pálida indiferencia en peligro y en gracia,
pero la mirada que conoce el tañido de muerte que queda, es sombra en tu rostro.
En la profunda y persistente oscuridad mientras tus leales amigos van cayendo
tocados por la violenta corona hasta que su cazador es cazado.
— Donagh Long, “The Shadow”

En este Acto, el segundo de los tres, los personajes son
interrogados, casi asesinados y salvados por la muy oportu-
na intervención de la misteriosa Ravnos Durga Syn, que
les pide que espíen a sus antiguos amos. Los personajes vi-
sitan la guarida secreta de sus sires, y también al misterioso
Cappadocius para hablar con él, transmitirle un mensaje y
posiblemente avisarle de la traición de su chiquillo.
Roderigo mete a los personajes en uno de los mismos
grandes carruajes cerrados empleados para conducirles a la
mansión Giovanni. Esta vez cierra los pesados postigos, y
queda claro que el carruaje está especialmente preparado
para que ni un rayo de sol penetre en su interior. Roderigo
dice: “Me temo que este viaje no será tan cómodo como
el primero”. A lo largo de lo que queda de noche y todo el
día siguiente, los personajes sufren el continuo traqueteo

Escena 1: El del largo e incómodo viaje.

interrogatorio
La crueldad sería deliciosa si se pudiese encontrar alguna
clase que no hiciese verdadero daño.
—George Bernard Shaw, “La casa de los corazones rotos”
Viaje encadenados
Una vez Hardestadt y sus camaradas han registrado el res-
to de la mansión, asegurándose de que los conspiradores han
huido, el Ventrue ordena a sus hombres que encadenen a
los personajes (muchos de los cuales estarán probablemente
sin sentido) y se los lleven para ser interrogados. Hardestadt
desea realizar su pequeño interrogatorio con comodidad, y
tiene un castillo muy adecuado en las proximidades.
Como precaución adicional, Hardestadt sitúa a tres de
sus más fuertes y mejor Dominados soldados ghoul en el
vehículo. Cada uno de ellos tiene instrucciones de elimi-
nar a los otros en cuanto intenten hacer algo contrario
a las órdenes (como, por ejemplo, liberar a un prisione-
ro). Y una precaución más: los soldados están provistos de
“varas de sangrado”, bastones de metal de metro y medio
terminados en una afilada cuchilla. Los soldados deben
mantener sin sangre a los cautivos, no hasta dejarles se-
cos, pero sí de forma que permanezcan atontados: tienen
experiencia en esto (tanto con humanos como con vampi-
ros), y son unos expertos juzgando en qué medida se debe
sangrar a un prisionero para mantenerle quieto pero vivo.
Guardan cuidadosamente la Sangre extraída en jarras con
tapa Si alguno de los personajes se las ha arreglado para

Acto II: En los Salones de los Muertos 51

conservar su voluntad en la escena anterior, rindiéndose
a Hardestadt, no se le sangrará a menos que cause proble-
mas. Si todo lo demás falla, los guardias pueden abrir una
ventana e inundar el carruaje con la letal luz del sol.
Los personajes que permanezcan despiertos durante el
viaje pueden intentar hablar con los guardias: Los hom-
bres son bastante lacónicos, y no dirán nada a los nuevos
Vástagos aparte de que sirven fielmente a Hardestadt. Si
los personajes empiezan a hacer demasiadas preguntas, los
soldados aplicarán sus varas con más vigor sobre los pre-
guntones.
El viaje es agitado y agobiante, pero muchos de los per-
sonajes estarán dormidos o todavía bajo los efectos del
trauma de su repentino Abrazo y los resultados del mismo.
A primeras horas de la noche siguiente, los carruajes lle-
gan a su destino, el Castillo Deverick.
Castillo Deverick
Es una pequeña y retorcida fortaleza, tenazmente aferrada
a una abrupta ladera, que Hardestadt emplea como cuar-
tel general cuando sale de su nativa Alemania. Se trata del
hogar ancestral de los Deverick, familia cuya cabeza actual
es el barón Rudolph Deverick, un disipado mortal de ojos
nublados completamente Dominado por Hardestadt.
Cuando los vehículos cubiertos llegan a la entrada tra-
sera del Castillo, los todavía desorientados personajes son
sacados de su carruaje y escoltados a paso vivo al interior
por una docena de guardias con antorchas encendidas, sin
saber si es de día o de noche.
Si algún personaje interna escapar, los guardias le gol-
pearán rápidamente con sus antorchas. Si, a pesar de todo,
alguno se las arregla para salir del círculo de guardias, uno
o dos de los compañeros Vástagos de Hardestadt (proba-
blemente el Gangrel Milov Petrenkov y el Nosferatu Josef
von Bauren) le encontrarán y capturarán de nuevo con
facilidad.
Una vez llegan los personajes al interior del Castillo, se
les escolta rápidamente por una estrecha escalera colgante
que baja a los más profundos niveles de la estructura. Ob-
servados por Hardestadt y la dama Fanchon, una miembro
del clan Tremere, los guardias dejan a los personajes en
una gran celda sin ventilación, cubierta de paja podrida
y heces casi petrificadas. Tras ser encadenados a la pared,
los personajes se quedan allí para preguntarse cuál será su
destino hasta la noche siguiente.
Todos los personajes todavía inconscientes, ya sea por
los acontecimientos en la mansión Giovanni o por haber
sido sangrados en exceso por los celosos guardias, desper-
tarán poco después del amanecer. Aunque la celda está en
lo más profundo del castillo, hay una pequeña ventana,
casi una ranura, en la pared frente a los personajes, que
recorre todo el largo de la celda (situada en la parte más
exterior del Castillo).
A medida que transcurre la mañana, un fino rayo de luz
solar acuchilla el polvoriento aire de la celda. Aunque al
principio la luz pasa muy por encima de las cabezas de los
personajes, cerca del mediodía ha descendido varios centí-
52 A Última Ceia
metros, en una malévola ola que se va acercando. Aunque
en realidad el rayo no supone ningún peligro, puede resul-
tar muy perturbador, y es posible que los prisioneros deban
hacer tiradas de Coraje. El rayo de sol se irá desvanecien-
do hasta desaparecer poco antes del mediodía, todavía a
un metro y medio del suelo de la celda. Por supuesto, los
personajes más altos se habrán visto obligados a agachar-
se incómodamente —a causa de sus cadenas— durante
una hora o dos, pero pueden evitar el daño con facilidad
(aunque los jugadores no tienen idea de dónde se detendrá
exactamente el rayo, ni de si llegará a hacerlo).
Los personajes pueden intercambiar susurros a lo largo
del largo, largo día. Si hablan un poco más alto o hacen
algún otro ruido, los guardianes les ordenarán callarse, “¡...
os llevaremos la antorcha, chupasangres del demonio!”.
Si los prisioneros siguen haciendo ruido, varios guardias
armados con antorchas entrarán en la celda, y uno de ellos
empujará con la suya en el estómago, al personaje más es-
candaloso, infligiéndole un nivel de daño agravado.
La noche de un largo día
Cuando pasa el largo día y la luna se eleva sobre el cas-
tillo Deverick, los indefensos personajes se enfrentan de
nuevo a Hardestadt y los demás Fundadores. Abriendo la
puerta con violencia para anunciar su llegada, Hardestadt
entra pomposamente en la celda y examina a los prisione-
ros. Se inclina con ironía, diciendo: “Bueno, bueno, bue-
no... he aquí a los grandes conspiradores. No viviréis para
tramar nada más contra vuestros superiores. El castigo
por vuestro crimen contra las Tradiciones de Caín es una
muerte lenta y dolorosa a la luz del sol... Pero si contestáis
con sinceridad a mis preguntas, os puedo prometer una
muerte rápida y sin dolor: una oferta realmente admirable,
que os sugiero aceptéis”.
Es probable que las palabras de Hardestadt desconcier-
ten a los personajes, puesto que no son parte de la cons-
piración ni saben nada de las Tradiciones de Caín. Si al-
guien intenta alegar su inocencia, Hardestadt ruge de risa,
incluso mientras le abofetea en la cara con el dorso de su
guante... un pesado guantelete con pinchos de metal afila-
dos como cuchillas. “¡Conspiradores, sois unos mentirosi-
llos patéticamente divertidos!”, dice con una risita.
Caminando a lo largo de la fila de prisioneros, Hardes-
tadt hace solícitos comentarios sobre el estado de cada
uno de ellos: “Oh, debe costar un poco acostumbrarse a
esas pústulas supurantes... pero las llevas muy bien, de ver-
dad... Vaya, ¿excedieron mis guardias su celo al sangrarte?
Quizá debiste haberte mantenido en pie para saludar al sol
esta mañana y acabar con todo”, y así sucesivamente.
Tras acabar con los cumplidos iniciales (golpeando
cruelmente en la cara o el cuello, con el dorso de su guan-
te, a cualquier personaje que intente responderle), Har-
destadt escoge a la primera víctima para el interrogato-
rio. El Ventrue, y los demás Fundadores siguiéndole con
curiosidad, se lleva al personaje a una cámara de torturas
cercana para interrogarle.
El Narrador puede llevar a cabo cada uno de los inte-
rrogatorios en presencia de los demás jugadores, o hacerlo
por separado. Si lo hace por separado, aumentará la ten-
sión entre los numerosos jugadores (y sus personajes), pero
deberá asegurarse de no prolongar demasiado los interro-
gatorios para que los demás no se aburran. Una tercera po-
sibilidad es permitir que los jugadores cuyos personajes ya
hayan pasado por el interrogatorio interpreten a los demás
Fundadores, ayudando a interrogar a los demás personajes,
como describimos a continuación.
Técnicas avanzadas de interrogación
Si el Narrador lo desea, y cree que sus jugadores son ca-
paces de hacerlo, puede asignarles los papeles de los Fun-
dadores durante el interrogatorio. De esta forma, partici-
paran mucho mis activamente en una escena en la que sus
propios personajes están esencialmente a merced de otros.
Aunque interpretar un papel activo es siempre más intere-
sante que sentarte y esperar que otros decidan cuál ha de
ser tu destino, aquí los jugadores tendrán que interpretar a
individuos que quieren dañar o destruir a sus propios per-
sonajes. No todos los personajes estarán dispuestos o serán
capaces de interpretar activamente un papel tan contra-
dictorio cuando es el destino de sus propios jugadores lo
que está en juego.
Si el Narrador se decide por esta opción, debe hacer que
Hardestadt elija como su primera víctima al personaje a
cuyo jugador considere el más maduro del grupo, interpre-
tando en privado con él la escena del interrogatorio. Una
vez Hardestadt haya acabado su interrogatorio inicial, el
Narrador le asignará el papel de otro de los Fundadores al
jugador, dándole una somera explicación del personaje; el
Fundador ayudará a Hardestadt en sus interrogatorios. El
Narrador escoge entonces al siguiente mejor jugador para
realizar el interrogatorio de su personaje, y así sucesiva-
mente.
Los interrogatorios deben ir haciéndose más y más inte-
resantes a medida que los jugadores asumen los papeles de
los Fundadores. Al establecer el orden, el Narrador debe-
ría asegurarse de poner a quienes no sean jugadores muy
expertos a mitad del proceso. De esta forma, el jugador
novato puede hacerse una idea de lo que están haciendo
los demás con los personajes Fundadores, teniendo una
posibilidad de participar como tal.
Una vez terminen los interrogatorios iniciales y los
Fundadores estén discutiendo entre sí y con Durga Syn,
puede que el Narrador quiera que los jugadores sigan con
los papeles de algunos o todos los Fundadores (salvo Har-
destadt). Sin embargo, esta parte de la escena requiere una
interpretación todavía más avanzada, pues se supone que
los jugadores deben discutir sobre el destino de sus per-
sonajes. Es una buena idea que el Narrador le entregue a
cada jugador una nota o tarjeta con el estilo de discusión
de su personaje Fundador y su objetivo inicial (Vínculo
de Sangre o muerte en la mayoría de los casos). Utiliza las
útiles notas al respecto de la página 60. El Narrador debe
aleccionar también a los jugadores para que sigan sus ins-
Acto II: En los Salones de los Muertos 53
trucciones si les entrega una nota: de esta forma podrá re-
encauzar la discusión si ve que se está apartando del tema.
Notas para el juego en vivo
La escena de los interrogatorios es excelente para el
juego de rol en vivo. Limítate a llevarlos a cabo en zo-
nas separadas, haciendo después que el grupo se reúna de
nuevo para la discusión final entre los Fundadores y Dur-
ga Syn. Para mantener la acción en marcha, el Narrador
puede querer que haya un montón distinto a cargo de cada
interrogatorio individual, de forma que los jugadores no
tengan que esperar tanto.
La escena de la discusión final puede ponerse bastan-
te interesante al ser interpretado cada papel (incluyendo
los de los personajes) de forma simultánea. No obstante,
el Narrador deberá asegurarse de que todos los monitores
tengan claro cuál ha de ser el resultado final. Por supues-
to, los pobres personajes jugadores tendrán que sudar para
salvarse...
Interrogatorios individuales
Durante cada uno de los interrogatorios individuales,
Hardestadt intentará determinar cuáles son los terrores ín-
timos de los personajes. Para ello, utilizará juiciosamente
una gran variedad de instrumentos de tortura, todos ellos
expuestos en los claustrofóbicos confines de la cámara de
torturas. Sentada en un pequeño taburete en un rincón,
hay una ajada anciana vestida con falda y un pesado man-
tón. Es Durga Syn, la anciana Ravnos que, bajo la identi-
dad de Synovea, estuvo observando a los personajes cuan-
54 A Última Ceia
do eran todavía ingenuos humanos esperando que se les
condujese a la mansión Giovanni. Se mantiene sentada
en silencio, observándolo todo con sus ojos preternatural-
mente brillantes.
Durante los interrogatorios, Hardestadt pasa de un esti-
lo tranquilo y casi tierno a un impresionante rugido. Aun-
que los rugidos asustan, inflige la mayor parte del daño a
sus víctimas entre sensuales susurros. Puede que otros Fun-
dadores ayuden a Hardestadt (en particular los jugadores
que hayan asumido temporalmente estos papeles), pero el
Ventrue es siempre el interrogador jefe.
Mientras interroga a sus víctimas, Hardestadt pedirá
una y otra vez los detalles del plan de los conspiradores
y los nombres de los implicados. Los personajes pueden
proporcionarle algunos nombres a Hardestadt (si se las
arreglan para recordar algo del diabólico banquete); sin
embargo, no saben nada del plan —salvo que hay uno— y
no podrán revelar nada sobre esto. Puede que recuerden
que Giovanni y compañía conspiraban contra alguien lla-
mado Japheth Cappadocius, y que querían que Hardestadt
permaneciese ignorante de algo no especificado.
Si algún personaje se inventa sobre la marcha una histo-
ria acerca de los detalles del “plan”, Durga Syn tirará des-
preocupadamente un par de dados sobre el suelo de piedra,
con el resultado de “los ojos de la serpiente”, el doble uno.
Esto indica que el personaje miente. Furioso por el descaro
de su víctima, Hardestadt le aplicará una tortura todavía
más cruel como castigo por mentir.

Dolor Tzimisce
Si hay algún personaje Tzimisce en el grupo, lord
Mieczyslav le pidió que torturase a un hombre en el
Acto I: Hardestadt hace pasar a ese hombre a la sala
donde se lleva a cabo el interrogatorio, diciendo:
“¡Torturaste a uno de mis espías, estúpido necio!”
Después, se dirige al hombre: “¿Es este el malvado
perro que te hizo daño?”, a lo que el espía contesta
afirmativamente; si el personaje le torturó sólo bajo
los efectos de la Dominación, añade: “Tuvieron que
obligarle a hacerlo”, aunque Hardestadt desdeña sus
palabras. Sin embargo, si el personaje torturó al espía
por su libre voluntad, Hardestadt permitirá a éste que
le torture a su vez.
Si el personaje mató al hombre en el acto anterior,
Hardestadt dice: “Torturaste a uno de mis espías has-
ta la muerte... ojalá pudiese invocar a su espíritu para
que tomase venganza. Disfrutaré con tu interrogato-
rio”, y así lo hace.
Si no hay un Tzimisce en el grupo, se puede usar
la misma idea con cualquiera de los demás personajes
que fueron inducidos a hacer daño a un criado de una
u otra forma.
Interrogatorio en grupo
Tras los interrogatorios, Hardestadt hará que los perso-
najes sean llevados a la cámara de torturas y encadenados
a la pared. Si han seguido insistiendo en su inocencia, el
Fundador le pregunta ásperamente a Durga Syn: “Ancia-
na, ¿qué deseas hacer con esta basura que tan mal nos ha
entretenido esta noche?”
Durga Syn se acerca cuidadosamente a cada uno de
los personajes, cloqueando y murmurando para sí en un
idioma que ninguno de ellos comprende. Cuando llega al
primer personaje, le pregunta: “Criatura, ¿sabes algo de
una conspiración contra los Capadocios? Cuéntaselo a
la vieja Durga Syn, dile la verdad, palomita mía”. Tras la
respuesta (probablemente negativa) del personaje, Durga
Syn mueve súbitamente una retorcida uña, haciéndole un
profundo arañazo en la mano o la mejilla. La anciana de-
posita unas pocas gotas de sangre sobre su uña, la olfatea y
después deja caer un poco del fluido sobre su lengua.
Tras repetir este ritual con cada uno de los personajes,
Durga Syn se vuelve hacia Hardestadt y dice: “¡Bien, mi
joven gigante, parece que ninguno de tus pollitos es un ga-
llo! Son pizarras en blanco, tabulae rasae, y no saben nada
de nuestro mundo. Y si ni siquiera tienen el sentido de
reconocer en qué han sido convertidos ahora... ¡no hable-
mos de qué hacer con sus nuevas alas!”
Disgustado, Hardestadt lanza una fusta ensangrentada al
suelo antes de agarrar descuidadamente a un criado cerca-
no y echar un trago rápido. Cuando el criado se derrumba
a los pies de Hardestadt, este suspira hastiado: “Acabemos
entonces... ¡al tejado con ellos! Faltan sólo unas horas
para que amanezca, y aún nos queda mucho por hacer esta
noche”.
“Pero, mi señor Hardestadt.” interrumpe educadamente
la dama Fanchon, “no creo en malgastar recursos, aunque
sean tan... insignificantes como éstos Estaría encantada de
crear un Vínculo de Sangre con cada uno de ellos para
que no nos pudiesen hacer daño. Así podrían servirnos,
ayudándonos a rastrear a sus sires, que han violado cons-
cientemente las Tradiciones de Caín”.
Hardestadt ríe a carcajadas ante la sugerencia de la
dama Fanchon, y algunos de los demás se unen a él: “¿Aca-
so creéis que las esfuerzos de esta noche me han sacado los
sesos del cuerpo, señora? No, no... no Vincularéis a nin-
guno de estos neonatos, Tremere. ¡Si sus amos volviesen a
por ellos podrían traicionarnos!”
“Pero son bastante poderosos, Hardestadt. Serían unos
excelentes esclavos”, comenta Josef, pellizcándose distraí-
do una verruga particularmente purulenta.
“Son ignorantes y podrían desenmascararnos a todos”,
la voz de Rafael gotea desprecio. Después baja el tono, y
señalando al personaje masculino más joven o atractivo,
dice: “Aunque podría ser convencido para tomar a éste
como esclavo”.
“¡Quizá podría coger a unos pocos y Vincularlos a mí!
¡Serían mis niños, mis propios queriditos!”, tercia en éxtasis
Camilla. “¡Entonces me comería su carne, me bebería su
médula, y todos estaríais satisfechos!”, termina jovialmente.
Tras una pequeña pausa, la discusión comienza de nue-
vo con Hardestadt, Rafael y Milov argumentando a favor
de la muerte de los personajes. La dama Fanchon y Josef
von Bauren se inclinan más por el Vínculo de Sangre,
mientras que Adana de Sforza se mantiene indecisa y Ca-
milla pasa continuamente de un lado a otro del debate.
El Narrador debería prolongar esta escena mientras
añada tensión (indudablemente se hará más larga si los
jugadores interpretan los papeles de los Fundadores). Los
personajes pueden hacer algún que otro comentario, pero
ninguno de los Fundadores tendrá en cuenta los senti-
mientos de sus prisioneros.
La intervención de la anciana
Cuando el debate se acentúa y los ánimos empiezan a
calentarse de verdad, Durga Syn toma la palabra con una
tranquila autoridad que acalla temporalmente a los demás.
Ocurre así:
Fundador 1: “¡Eres un ciego idiota!”
Fundador 2: “¡Idiota tú!”
Fundador 1: “¡No, tú eres el idiota!”
Durga Syn: “¡Idiotas todos!”
Pausa.
“No nos interrumpas, anciana madre”, advierte la dama
Fanchon.
“Será mejor que no te excedas, gitana”, dice Hardestadt.
“Estás aquí gracias a nuestra indulgencia”.
Durga Syn continúa sin inmutarse: “Malgastáis incluso
las oportunidades y preciosos recursos que Dios pone ante
vosotros. ¿No veis que aquí, acobardados, están los espías
perfectos?”
Acto II: En los Salones de los Muertos 55
 “¡Pero son desconocidos e indudablemente débiles! ¡Po-
drían volverse en contra nuestra en cualquier momento,
anciana!”, se burla Hardestadt.
“¿Y arriesgarse a las iras de esta recién creada unión de
las legiones de todos los Vástagos? Tendrían que estar to-
davía más locos que los conspiradores, que apenas son lo
bastante fuertes para mantenerse frente a vosotros!”
Tras una breve pausa, Hardestadt continúa en una vena
más reflexiva: “¿Pero por qué iban los conspiradores a
fiarse siquiera de estas patéticas criaturas? Si yo fuese el
traidor Claudius Giovanni, acabaría con ellos apenas cru-
zasen mis dominios”.
“¿Y qué si lo hace? Si mueren, muertos están, y vosotros
no perdéis nada que no perderíais de matarlos vosotros
mismos”, replica Durga Syn.
“¡Estás tan loca como un Malkavian!”
“Puede que todavía más. Pero he podido ver que estos
indignos novatos tienen un importante papel en nuestros
enmarañados planes. ¡Mirad, este huevo ha sido puesto al
amanecer!”, dice la Ravnos mientras saca un gran huevo
de gallina con una floritura.
Recorriendo la hilera de prisioneros una vez más, Durga
Syn pasa el huevo por encima de la cabeza de cada per-
sonaje, haciendo que lo besen. Después, casca el huevo
derramando su contenido en un pequeño tazón. Incluso
Hardestadt parece sorprendido al ver sangre brotando del
inocente huevo. “No soy una inexperta en las artes de mi
gente, y puedo deciros que esto es una señal de que estos
56 A Última Ceia
pollitos están destinados a tener un papel en este largo y
sangriento drama. Qué papel exactamente, aún está por
verse... ¡pero se les debe permitir que lo interpreten!”
Hardestadt y los demás Fundadores contemplan cuida-
dosamente la sangre y la cáscara de huevo en el tazón de
Durga Syn. Finalmente, el Ventrue toma la palabra: “Tus
adivinaciones gitanas no han fallado nunca, pero no me fío
del todo de ti. De todas formas, el tiempo avanza, y estoy
cansado de esto. Será mejor que no te equivoques en un
asunto tan crucial, anciana. Que así sea: perdonaremos la
vida a estos miserables neonatos para que puedan rastrear
como perros a quienes violan las Tradiciones de Caín”.
Hardestadt se vuelve hacia los personajes encadenados
y clava su escalofriante mirada en cada uno de ellos mien-
tras habla: “¡En esta noche de 5 de abril de 1444, declaro
anatema a Giovanni y sus compañeros de conspiración!
Nunca más recibirán socorro de otros chiquillos de Caín.
¡Serán perseguidos hasta el fin del mundo, y allí donde
sean encontrados se les quemará por su sacrilegio!”. Gol-
pea su puño envuelto en un guantelete contra la palma de
su otra mano.
“¡Y vosotros seréis nuestros perros! Perseguiréis a vues-
tros padres y madres, destruyendo a quienes ilícitamente
os dieron la no vida. Y si no lo hacéis, os uniréis a vuestros
progenitores en el anatema... ¡y ni dios ni demonio de la
Estirpe o el ganado os salvará de mi cólera!”
Hardestadt se gira y sale de la estancia, seguido por sus
compañeros. Una vez se han marchado, Durga Syn sonríe,
diciendo: “Espero que justifiquéis mi fe en vosotros. Vol-
ved y contadme vuestros esfuerzos”. Después se va, dejan-
do solos a los personajes.
Un momento después, entra Roderigo con dos criados.
“Bien hecho, muchachos”, dice mientras empieza a qui-
tarles las cadenas. “Me alegro de que no os haya matado.
Temí no volver a veros cuando os llevé a aquel sitio infer-
nal. Ahora, vamos a asearos un poco”.
Los criados llevan ropa limpia y cubos de agua caliente a la
celda, y ayudan a los personajes a lavarse, pues están cubiertos
de sangre y suciedad... bastante desagradable Roderigo se ocu-
pa de las heridas que puedan quedarles y les da ropa nueva.
Esta ropa es adecuada para comerciantes, así que, por ahora,
los personajes de origen noble vestirán por debajo de lo que
les corresponde, y los de clase humilde algo por encima.
Cuando los personajes están limpios y vestidos, Rode-
rigo los conduce a través de las catacumbas del castillo
hasta una habitación con una gran mesa Allí les alimenta
con sangre humana de unos grandes recipientes, saciando
su Hambre. Durante el proceso, contestará a las preguntas
que le hagan. Si no le preguntan nada, empieza diciendo:
“Debo deciros en que os habéis convertido. Ya no estáis vi-
vos, sino que ahora formáis parte de los Condenados. Sois
los muertos que caminan. Tenéis los poderes del Infierno
y, a menos que seáis destruidos, os mantendréis así para
siempre. De acuerdo con unos, habéis perdido vuestras
almas y no podéis alcanzar la salvación. De acuerdo con
otros... bueno... los Vástagos tienen muchos rumores...”
Roderigo contesta a todas las preguntas sobre los vampi-
ros, incluyendo información sobre letargo, estacas, Vínculos
de Sangre, luz solar, ghouls, los clanes y la creación de pro-
genie. No sabe nada de la Gehena ni de la Golconda, ni de
ninguna sabiduría esotérica del Libro de Nod. Ten en cuenta
que la Camarilla no existe todavía. Roderigo dirá que Har-
destadt intenta organizar una confederación de todos los
vampiros para proteger a la especie de la lucha entre los cla-
nes y la Inquisición. Si se le pregunta acerca de él mismo,
responde: “No soy un no muerto, y ruego a Dios no llegar a
serlo nunca. Pero les sirvo, y vivo de su sangre, lo que me da
la fuerza del mismo Diablo. Me basta con que su sangre no
envenene mi alma, y con que mi Salvador cuide aún de mi”.
Es ahora cuando los personajes comienzan a percatarse de la
fuerza de sus nuevos poderes. Si los jugadores no han asignado
todavía puntos a sus Disciplinas, deberían hacerlo ahora.
Cuando Roderigo acaba de decir a los personajes cómo es
recorrer la Tierra siendo uno de los Vástagos, les invita a dor-
mir durante el día que se aproxima en una gran sala común
subterránea, equipada con catres. Tras asegurarse de que se
encuentran cómodos, se despide de ellos: “Ya podremos se-
guir hablando mañana por la noche. Dormid ahora, y ruego
porque vuestro sueño sea el tranquilo sueño de los ángeles”.
Si algún personaje intenta escabullirse, tendrá que en-
frentarse a los guardias ghoul, que avisarán a los Fundadores.
El huevo de Durga Syn
Los Narradores más teatrales pueden añadir algo
de dramatismo a las misteriosas profecías de Durga
Syn si dedican un rato a crear su propio “huevo de
sangre”. Cuando Durga Syn pasa el huevo por enci-
ma de las cabezas de los personajes, el Narrador toma
un huevo de una pequeña cesta sobre la mesa, pasán-
dolo sobre las cabezas de los jugadores para cascarlo
en el momento en que Durga Syn termina sus pre-
dicciones: disfrutará de la sorpresa de los jugadores
cuando salga un fluido sangriento. Por supuesto, este
efecto funciona mejor si a escena se lleva a cabo en
forma de juego en vivo.
Para preparar el “huevo sangriento”, necesitarás
unos pocos huevos de gran tamaño y algo de tinte
rojo, sangre falsa o zumo de tomate. Haz con cuidado
un agujero en el extremo más grueso del huevo, lo
suficientemente grande para llegar a la yema y derra-
mar una buena cantidad de colorante rojo para ali-
mentos (del tipo que se usa para colorear los huevos
de Pascua). Tras inyectar una buena cantidad, pon
un poco de cinta adhesiva blanca sobre el agujero,
pintándolo todo con líquido corrector de mecano-
grafía si es necesario.
Si quieres que quede verdaderamente bien, deberás
sacar por lo menos la clara (y puede que también la
yema) del huevo. Puedes hacerlo abriendo un peque-
ño agujero en el extremo más estrecho del huevo con
una aguja, y otro un poco más grande en el extremo
opuesto. Después, sosteniendo el huevo sobre un ta-
zón, sopla a través del agujero más pequeño, de forma
que el contenido del huevo salga a través del agujero
opuesto. Cierra el agujero pequeño con un poco de
cinta blanca y dale la vuelta a la cáscara. Limpia el
otro extremo y llena el huevo cuidadosamente con
salsa de tomate o sangre falsa, usando una jeringuilla
o un cuentagotas (es posible que tengas que ensan-
char un poco el agujero). Una vez llena la cáscara,
cierra el agujero con cinta blanca y cúbrelo todo con
líquido corrector.
Es probable que tengas que intentarlo varias veces
hasta que te salga bien, y asegúrate de comprobar el
efecto antes de que “empiece el espectáculo”. Si es
posible, ten sólo un huevo trucado en la cesta. Así, si
alguno de los personajes intenta cascar otro huevo y
descubrir el truco de Durga Syn (y el tuyo), no podrá
hacerlo. Si te aseguras de poner el extremo más grue-
so del huevo trucado mirando hacia ti, podrás elegir
el correcto sin problemas.
Acto II: En los Salones de los Muertos 57
Los Fundadores
Las siguientes Fundadores son los Vástagos que captu-
ran a los personajes en la mansión Giovanni, más tarde
participan en su interrogatorio en el Castillo Deverick.
Aunque hay otros Fundadores trabajando en pro de una
organización vampírica, éstos son los que se encuentran a
cargo de detener la conspiración contra Japheth.
El estilo de discusión y la postura inicial de cada Funda-
dor en cuanto al destino final de los personajes está tam-
bién incluido. Si, como Narrador, decides que los jugadores
asuman los papeles de algunos de los Fundadores durante el
interrogatorio, asegúrate de dar a cada uno de ellos una nota
con la postura inicial y el estilo de su Fundador.
Hardestadt
Clan: Ventrue
Generación: 5ª
Abrazo: 947 (nacido en 904)
Edad aparente: Poco más de 40 años.
Atributos Físicos: Fuerza 4, Destreza 3, Resistencia 5
Atributos Sociales: Carisma 4, Manipulación 6, Apariencia 5
Atributos Mentales: Percepción 4, Inteligencia 5, Astucia 4
Talentos: Alerta 4, Atletismo 2, Esquivar 3, Intimidación
6, Liderazgo 5, Pelea 5, Subterfugio 2
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 6, Equitación 5, Eti-
queta 3, Seguridad 2, Sigilo 3, Tortura 3
Conocimientos: Cultura de la Estirpe 4, Historia 2, Leyes
4, Lingüística 4, Literatura 5, Ocultismo 2, Política 6
Disciplinas: Auspex 2, Celeridad 4, Dominación 5, Forta-
leza 4, Potencia 4, Presencia 5, Protean 2
Trasfondos: Aliados 7, Contactos 6, Criados 7, Fuerza
Militar 4, Influencia 4, Posición entre los Antiguos 5, Re-
baño 5, Recursos 6
Virtudes: Conciencia 1, Autocontrol 4, Coraje 5
Humanidad: 2
Fuerza de Voluntad: 9
Imagen: Un hombre alto y corpulento, con cabello oscuro
y mirada intensa.
Sugerencias de interpretación: Eres un hombre arrogante
que concede a los demás el respeto debido a la posición
que ocupaban en vida. Por supuesto, casi todos están por
debajo de tu elevado nivel, y les tratas como corresponde.
Tus maneras tienden a ir de un extremo a otro, de una
tranquila cortesía a furiosos insultos, de amables preguntas
a crueles amenazas.
58 A Última Ceia
Adana de Sforza
Clan: Brujah
Generación: 5ª
Abrazo: 1093 (nacida en 1068)
Edad aparente: Unos 25 años.
Atributos Físicos: Fuerza 5, Destreza 3, Resistencia 5
Atributos Sociales: Carisma 4, Manipulación 3, Apariencia 4
Atributos Mentales: Percepción 5, Inteligencia 3, Astucia 4
Talentos: Alerta 3, Callejeo 3, Esquivar 3, Estilo 4, Inti-
midación 5, Pelea 6, Seducción 3, Vida Social 3
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 5, Bailar 3, Equitación
2, Lucha a Ciegas 2, Música 2, Sigilo 3, Tortura 2
Conocimientos: Cultura de Clan 3, Cultura de la Estirpe
2, Política 4
Disciplinas: Celeridad 3, Dominación 3, Fortaleza 2,
Ofuscación 1, Potencia 5, Presencia 4, Protean 3
Trasfondos: Aliados 3, Contactos 3, Criados 5, Fuerza
Militar 2, Influencia 3, Posición entre los Antiguos 1, Re-
baño 3, Recursos 4
Virtudes: Conciencia 2, Autocontrol 3, Coraje 5
Humanidad: 4
Fuerza de Voluntad: 8
Imagen: Una mujer rubia y pequeña, de estrechos ojos
azules y rasgos afilados.
Sugerencias de interpretación: El cambio es necesario en
todas las cosas, y tú eres decididamente una fuerza del cam-
bio en el mundo. Pero no crees que el cambio tenga por qué
ser ciego. Sueles poner a prueba a los demás haciendo afir-
maciones radicales de todo tipo, y escuchando sus reacciones
con verdadero interés. A veces llegarás incluso a animarles
sutilmente a que adopten una postura opuesta a la que tú
mantienes, para poder adoptar el papel de la disidente.
Milov Petrenkov
Clan: Gangrel
Generación: 6ª
Abrazo: 974 (nacido en 948)
Edad aparente: Unos 25 años.
Atributos Físicos: Fuerza 6, Destreza 5, Resistencia 5
Atributos Sociales: Carisma 3, Manipulación 2, Apariencia 3
Atributos Mentales: Percepción 6, Inteligencia 3, Astucia 5
Talentos: Alerta 5, Atletismo 6, Esquivar 4, Imitación 2,
Intimidación 2, Natación 2, Observación 3, Pelea 7
Técnicas: Adiestrar Animales 4, Armas Cuerpo a Cuerpo
3, Herbolaria 2, Lucha a Ciegas 2, Supervivencia 6, Trato
con Animales 6
Conocimientos: Cultura de la Estirpe 2, Cultura local (Mon-
tes Cárpatos) 4, Cultura de los Lupinos 3, Lingüística 5
Disciplinas: Animalismo 4, Auspex 1, Celeridad 5, Fortaleza
4 Ofuscación 3, Potencia 2, Presencia 3, Protean 6
Trasfondos: Aliados 4, Posición 4, Posición entre los An-
tiguos 1
Virtudes: Conciencia 2, Autocontrol 3, Coraje 5
Humanidad: 7
Fuerza de Voluntad: 7
Nota: Su sexto nivel de Protean le permite volver su piel
tan dura como el mármol, reduciendo a la mitad el daño
sufrido en combate.
Imagen: Un joven moreno y delgado, de pelo castaño y
revuelto y grandes ojos inocentes del mismo color.
Sugerencias de interpretación: Eres una persona muy tranqui-
la... la misma imagen del poder contenido. Tus sentidos perci-
ben cada movimiento y cada sonido, y sueles observar mucho
más de lo que los demás creen. Tu mundo está claramente divi-
dido: tú eres uno de los cazadores, un vampiro, y todas las demás
criaturas son tu presa por derecho.
Camilla Banes
Clan: Malkavian
Generación: 6ª
Abrazo: 1063 (nacida en 1029)
Edad aparente: Alrededor de 35 años.
Atributos Físicos: Fuerza 2, Destreza 5, Resistencia 3
Atributos Sociales: Carisma 3, Manipulación 6, Apariencia 4
Atributos Mentales: Percepción 4, Inteligencia 4, Astucia 5
Talentos: Actuar 3, Alerta 2, Esquivar 6, Imitación 2. Inti-
midación 2, Intriga 3, Pelea 1, Subterfugio 3, Ventriloquia 4
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 1, Bailar 2, Discusión
2, Equitación 3, Etiqueta 2, Sigilo 3, Trato con Animales
1, Trucos de Manos 4
Conocimientos: Alquimia 2, Cultura de la Estirpe 6, Cul-
tura de las Hadas 3, Etología 1, Literatura 3, Ocultismo 3,
Toxicología 3
Disciplinas: Auspex 6, Celeridad 2, Dominación 5, Forta-
leza 2, Ofuscación 5, Presencia 4, Protean 3
Trasfondos: Aliados 2, Contactos 3, Criados 2, Posición
2, Posición entre los Antiguos 1, Rebaño 3
Virtudes: Conciencia 3, Autocontrol 3, Coraje 5
Humanidad: 5
Fuerza de Voluntad: 8
Trastornos: Perfeccionismo, doble personalidad (una ma-
ternal y la otra sádica).
Nota: Su sexto nivel de Auspex le permite tener pequeños
atisbos del futuro.
Imagen: Una mujer de estatura exageradamente alta y
mejillas sonrosadas, con ojos chispeantes y soñadores.
Sugerencias de interpretación: Eres, alternativamente,
cariñosa hasta lo beatífico y violentamente cruel. Una
constante corriente de imágenes fluye por tu cabeza: en
algunas estás cepillando el cabello de tus hijos y jugando
tiernamente con ellos, en otras golpeas una y otra vez sus
cuerpos ensangrentados con el mismo cepillo. Ambas imá-
genes te llenan de horror y deleite. El drama te distrae y
suele inducirte a hacer extrañas y aparentemente sin sen-
tido afirmaciones a los demás.
Josef von Bauren
Clan: Nosferatu
Generación: 6ª
Abrazo: 1006 (nacido en 943)
Edad aparente: Poco más de 60 años.
Atributos Físicos: Fuerza 5, Destreza 4, Resistencia 4
Atributos Sociales: Carisma 3, Manipulación 4, Apariencia 0
Atributos Mentales: Percepción 5, Inteligencia 3, Astucia 4
Talentos: Alerta 4, Callejeo 5, Diplomacia 3, Empatía 3,
Liderazgo 2, Pelea 2, Subterfugio 4
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 4, Discusión 3, Lucha
a Ciegas 4, Meditación 3, Sigilo 6, Trato con Animales 3
Conocimientos: Cultura de las Cloacas 4, Cultura de la
Estirpe 3, Ocultismo 3
Disciplinas: Animalismo 3, Celeridad 1, Dominación 3,
Fortaleza 2, Ofuscación 6, Potencia 3
Trasfondos: Aliados 4, Contactos 4, Influencia 5, Posi-
ción entre los Antiguos 2, Recursos 3
Virtudes: Conciencia 2, Autocontrol 5, Coraje 5
Humanidad: 5
Fuerza de Voluntad: 8
Nota: Su nivel adicional en Ofuscación le permite ocul-
tar grandes objetos inanimados. Imagen: Un hombre muy
enjuto y encorvado, que no mide más de un metro sesenta
de alto, con enormes verrugas supurantes que cubren la
mayor parte de su piel.
Sugerencias de interpretación: Nunca hablas apresura-
damente, y sopesas las opiniones antes de expresarte en
los momentos cruciales de una discusión. Tus palabras
siempre tienen peso. Odias por encima de todo malgastar
recursos, ya sean oro, Vástagos o ganado.
Rafael de Corazón
Clan: Toreador
Generación: 5ª
Abrazo: 1182 (nacido en 1154)
Edad aparente: Poco menos de 30 años.
Atributos Físicos: Fuerza 3, Destreza 2, Resistencia 3
Atributos Sociales: Carisma 5, Manipulación 4, Apariencia 7
Atributos Mentales: Percepción 3, Inteligencia 3, Astucia 5
Talentos: Actuar 4, Alerta 2, Diplomacia 4, Esquivar 3,
Estilo 6, Intriga 3, Oratoria 4, Pelea 1, Seducción 4, Sub-
terfugio 2
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 3, Bailar 2, Cantar 6,
Elocuencia 3, Etiqueta 4, Sigilo 4
Conocimientos: Cultura de la Estirpe 2, Historia del Arte
7, Lingüística 2, Literatura 3, Ocultismo 4, Política 1,
Teología 3
Disciplinas: Auspex 2, Celeridad 2, Dominación 3, Ofus-
cación 2, Presencia 5
Acto II: En los Salones de los Muertos 59
Trasfondos: Aliados 2, Contactos 2, Criados 5, Influencia
6, Posición 2, Posición entre los Antiguos 1, Recursos 4
Virtudes: Conciencia 2, Autocontrol 5, Coraje 3
Humanidad: 5
Fuerza de Voluntad: 9
Trastorno: Vanidad obsesiva.
Nota: Puedes encontrar más información sobre Rafael de
Corazón en Quién es quién entre los vampiros: Hijos de
la Inquisición.
Imagen: Un hombre de gran belleza y complexión media,
con una voz meliflua.
Sugerencias de interpretación: Aunque tu belleza es tan
radiante como para hacer que otros Vástagos olviden el sol
perdido, tus maneras son frías y calculadoras. No obstante,
eres elocuente y estás acostumbrado a influenciar a los de-
más cuando lo deseas. Te rodeas de bellezas menores, pero
eres tan increíblemente vanidoso que desprecias las pocas
cosas y personas más hermosas que tú.
Dama Fanchon
Clan: Tremere
Generación: 6ª
Abrazo: 1223 (nacida en 1186)
Edad aparente: Algo menos de 40 años.
Atributos Físicos: Fuerza 4, Destreza 3, Resistencia 4.
Atributos Sociales: Carisma 5, Manipulación 5, Apariencia 3
Atributos Mentales: Percepción 5, Inteligencia 4, Astucia 5
Talentos: Alerta 3, Diplomacia 2, Enseñanza I, Esquivar
2, Pelea 2, Subterfugio 4
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 1, Bailar 2, Cetrería 3,
Etiqueta 2, Sigilo 3
Conocimientos: Alquimia 6, Astronomía 5, Cultura de la
Estirpe 3, Etología 2, Historia 4, Teología 3
Disciplinas: Auspex 4, Celeridad 2, Dominación 3, Tau-
maturgia 6 (Movimiento Mental 5, El Encanto de las Lla-
mas 5, Control Atmosférico 3)
Trasfondos: Criados 5, Influencia 4, Posición 3, Recursos 3
Virtudes: Conciencia 2. Autocontrol 4, Coraje 4
Humanidad: 5
Fuerza de Voluntad: 9
Imagen: Una mujer bien parecida de mediana edad, con ca-
bello muy largo y de color oscuro y ojos verdes y brillantes.
Sugerencias de interpretación: Derramas sobre el mun-
do tus brillantes palabras y tu inteligente retórica. Tus
palabras forman un hipnótico escudo, que pocos tienen
la habilidad de penetrar. En contraste con tu chispeante
conversación, tus movimientos son lánguidos. Buscas el
control sobre todas las cosas, y sueles tener éxito.
60 A Última Ceia
Notas para los jugadores
Puedes copiar estos datos en tarjetas para que los juga-
dores las empleen si interpretan la discusión de los Fun-
dadores.
Hardestadt: Un hombre alto y corpulento, con cabello
oscuro y mirada intensa. Ventrue. Hardestadt opina que
los personajes deberían morir al amanecer. Intenta con
frecuencia utilizar su fuerza de voluntad y su convicción
para imponerse.
Adana de Sforza: Una mujer rubia y pequeña, de es-
trechos ojos azules y rasgos afilados. Brujah. Adana tiene
sentimientos encontrados respecto al destino de los per-
sonajes. Aprecia el deseo de rebelión, pero cree que los
conspiradores han actuado negligentemente. Prefiere lan-
zar unas pocas maniobras verbales al debate y ver cómo
son recibidas sus ideas. Una vez ha determinado la postura
de sus interlocutores, suele adoptar la contraria.
Milov Petrenkov: Un joven moreno y delgado, de ca-
bello castaño y revuelto y ojos grandes e inocentes del mis-
mo color. Gangrel. Milov prefiere liberar a los neonatos
esta misma noche, para después darles caza y acabar con
ellos de la forma más tradicional. Es un joven de palabras
toscas, que se expresa con más elegancia mediante el len-
guaje corporal.
Camilla Banes: Una mujer exageradamente alta y de
mejillas sonrosadas, con ojos chispeantes y soñadores.
Malkavian. Camilla oscila constantemente entre las ganas
de arrancar lentamente la carne de los personajes de sus
huesos todavía vivos, y el deseo de vincularles a todos en
su seno, para poder tratarlos como a sus hijos. Camilla no
tiene un estilo de discusión per se, sino que lleva su propio
conflicto interior.
Josef von Bauren: Un hombre enjuto y encorvado, de
no más de un metro sesenta de alto, con enormes verrugas
supurantes que cubren la mayor parte de su piel. Nosfera-
tu. Prefiere Vincular a los personajes, si hay alguna forma
de hacerlo que no ponga en peligro la posibilidad de un
grupo vampírico unificado (la futura Camarilla). Josef es
un hombre tranquilo que siempre espera a que llegue un
punto crucial en el debate para manifestar su opinión, lle-
vando la discusión al resultado que pretende.
Rafael de Corazón: Un hombre de extraordinaria be-
lleza y complexión media, con una voz meliflua. Toreador.
Rafael se inclina por matar a los personajes y acabar con
el asunto. Cree que son demasiado peligrosos para que se
les permita vagar libremente, y la posibilidad de que se
trate de unas víctimas inocentes no le preocupa. Habla
con ingenio y elocuencia en la discusión, utilizando su im-
presionante aspecto para lograr una devastadora ventaja
sobre cualquiera que se deje influenciar por ello.
Dama Fanchon: Una mujer bien parecida de mediana
edad, con cabello muy largo y de color oscuro y ojos verdes
y brillantes. Tremere. Opina que los personajes deberían
ser todos Vinculados, en especial a ella: después de todo,
como Tremere es una experta. La dama Fanchon discute
con un estilo circular y retorcido, intentando confundir a
sus oponentes con todo tipo de trucos verbales.
Escena 2:
Somos la revolución
El primer deber de un revolucionario es sobrevivir a la re-
volución.
— Atribuido a Abbie Hoffman

Órdenes de marcha
A la noche siguiente, Roderigo convoca a los perso-
najes y les lleva ante Hardestadt, que les espera en una
habitación llena de mapas militares marcados con rutas
comerciales y fronteras vampíricas.
El Ventrue expone a los neonatos sus planes para ellos:
“Sois débiles, ingenuos e inmaduros, pero hay muy poco
que nosotros podamos hacer para corregir estas carac-
terísticas tan poco recomendables. De todas formas, os
ayudaré inconmensurablemente en vuestra persecución
de los conspiradores. Escuchad atentamente, pues me
pongo... furioso... si me veo obligado a repetirme”.
“Claudius y su Conspiración de Isaac se reúnen en di-
versos lugares, apiñándose para tramar sus planes como
los granujas y vagabundos que son. Creen estar seguros
en sus pequeños refugios, pues están acostumbrados a
escurrirse como las ratas cuando llegamos. Y, como las
ratas, raramente se temen unos a otros”.
Hardestadt hace una pausa para contemplar a los per-
sonajes y tomar un sorbo de sangre del criado más cerca-
no antes de continuar: “Por tanto, os presentaréis ante
los anatema en la Posada del León, donde de acuerdo
con mis informantes suelen esconderse tras haber sido
expulsados de algún nido más confortable”.
“No intentéis un asalto frontal contra los anatema,
pues no tenéis esperanza de derrotarles. En su lugar bus-
cad la paz. Presentaos ante ellos y rogad que os acepten.
Decid a los viles traidores que escapasteis de mis garras
derrotando a Roderigo: llevadle con vosotros como prue-
ba y decid que está Dominado, pero no dejéis que le ma-
ten por haberles traicionado. Explicad a los conspirado-
res que los habéis encontrado ordenando a Roderigo que
os llevase a todos los lugares donde los hubiese visto”.
“Observad y descubrid cuanto podáis, especialmente
cuando planean atacar a Japheth, y decídmelo. Y, si po-
déis, destruidlos, uno a uno. Esto eliminará la carga que
vuestros sires pusieron sobre vosotros en el momento de
crearos”.
Si los personajes preguntan por qué Hardestadt y los
demás Fundadores no se limitan a atacar la posada y des-
truir a sus enemigos, el Ventrue contesta bruscamente:
“¡Necios! ¿Creéis que no podría atraparlos si quisiera?
¿O acaso que Claudius y las demás ratas tienen rutas de
escape que no puedo bloquear? Les permití que huyesen
con el rabo entre las piernas, pues no basta con imponer-
les un justo castigo. Debo probar su culpa, y demostrar la
necesidad de agruparse frente a tales Vástagos renegados.

Acto II: En los Salones de los Muertos 61

Pero he dicho demasiado: todo lo que necesitáis saber es
que debo atraparles con las manos ensangrentadas, in-
tentando asesinar a sus mejores”.
Si le preguntan por qué atacó entonces a los cons-
piradores en la mansión Giovanni, cuando no estaban
haciendo nada de eso, Hardestadt entra en cólera: “No
tengo por qué daros explicaciones”. Pero, gruñendo,
añade: “A veces mi espía no está muy bien informado.
A veces creo que lo está... pero no importa. Eso no es
asunto vuestro”.
La admonición de Rafael
Una vez ha explicado Hardestadt a los personajes
como llegar a la posada donde cree que pueden estar
ocultos los conspiradores, ordena a Roderigo que se los
lleve: “Devuelve a estas crías de serpiente de los ana-
tema al seno de su familia”. Sin embargo, antes de que
Roderigo pueda hacerlo, Rafael aparece y susurra algo al
oído del Ventrue. Tras un momento, Hardestadt gruñe,
cabecea y se apoya en una vieja rejilla, el aburrimiento
pintado en sus duras facciones.
Rafael sonríe beatíficamente a los personajes y co-
mienza a dirigirse a ellos, hablándoles de la Mascarada,
una idea suya que siguen ahora casi todos los Vástagos.
Advierte a los personajes, con su hermosa y suave voz,
que deben mantener la Mascarada a toda costa: “Los
humanos temen aquello que no entienden, y ahora os
temerán. Los mismos sacerdotes... los sacerdotes, que
se supone que son la encarnación del amor y la caridad
cristianos, escupirían sobre vosotros. Os condenarían a
los fuegos del Infierno sólo por existir. Incluso aunque
fueseis las almas más nobles desde nuestro Salvador, os
destruirían como los romanos hicieron con Él. Así que
tened cuidado, neonatos. Si sólo estuviese en juego vues-
tra supervivencia, estoy seguro de que a Hardestadt no
le importaría que hicieseis alarde de vuestra naturaleza”.
Rafael hace una pausa cuando Hardestadt lanza un iró-
nico bufido, y después termina su pequeño discurso: “Sin
embargo, es la supervivencia de toda la Estirpe lo que
depende de vosotros. Todos debemos respetar la Masca-
rada, o caeremos a las llamas de la Inquisición. Ningún
Vástago, ni siquiera los anatema, agradecerá que llevéis
la Inquisición hasta ellos”.
Los Fundadores ofrecen ahora a los personajes la opor-
tunidad de alimentarse de los criados, algo que pueden
encontrar embarazoso, pues nunca se han alimentado de
recipientes vivos. Si alguno de los personajes se deja lle-
var demasiado por sus apetitos, los Fundadores le harán
detenerse antes de que acabe con un buen criado.
Un encargo final
Cuando los personajes se están preparando para salir,
Hardestadt les aborda de nuevo. Los demás Fundadores
están conversando animadamente, un poco apartados de
ellos. Mientras los criados ponen capas de viaje sobre los
hombros de los personajes, Hardestadt les pide que se
aseguren de eliminar entre los primeros conspiradores a
62 A Última Ceia
lady JadvigaAlmanov; insiste en que Jadviga es una mu-
jer muy peligrosa, y que es muy posible que los personajes
fracasen en su misión si no acaban con ella.
Como muy bien sabe Hardestadt, Jadviga es la agen-
te que ha estado filtrando información (incluyendo la
localización de la posada) a los Ventrue. Sin embargo,
el Ventrue cree que ya le ha dado toda la información
que necesita para destruir a los conspiradores, y no quie-
re compartir la gloria que en su clan le reportará el haber
acabado con los anatema, especialmente si Jadviga va
a llevarse la mayor parte de la misma: después de todo,
ella es la que más se está arriesgando, mientras que hasta
ahora Hardestadt sólo ha actuado como limpiador. Por
lo tanto, opina que sería mejor que Jadviga sufriera una
infortunada muerte “a causa de su propia incompeten-
cia”, permitiéndole ganar la jornada a pesar de los errores
de la espía.
Una vez termina Hardestadt con sus instrucciones, los
personajes son libres para salir al aire de la noche. Los
Fundadores les han proporcionado caballos y un carrua-
je, conducido por Roderigo, que dice: “Encantado, mu-
chachos... ¿nos vamos?”
La bienvenida
Tras un rato de viaje, el grupo encuentra el camino
bloqueado por un árbol caído a menos de medio kilóme-
tro de la posada. Cuando Roderigo detiene el carruaje,
seis salteadores armados con espadas surgen repentina-
mente de los bosques. “¡Al ataque!”, gritan cargando
hacia el vehículo.
Los salteadores no deberían ser un problema para los
bien alimentados neonatos, y caerán rápidamente. Si al-
gún personaje se adelanta al carruaje, será fácil descubrir
la emboscada. Si registran el campamento de los saltea-
dores, encontrarán docenas de estacas antorchas empa-
padas en aceite.
Los salteadores que sean interrogados admitirán haber
sido contratados por un desconocido para que atacasen
el vehículo. Éste les ordenó que usasen las antorchas y
quemasen o clavasen las estacas a los pasajeros, pero los
salteadores temieron que el fuego alertase de la embosca-
da y estropease las sedas que pudiese haber en el tesoro.
Describen al desconocido como un noble con una cica-
triz en el lado derecho del rostro. No obedecieron sus
órdenes porque no les pagó por adelantado.
Los personajes deberán decidir qué hacer con los sal-
teadores supervivientes. Pueden llevarlos al alguacil lo-
cal, dejarles en libertad o simplemente eliminarlos. No
obstante, si los llevan consigo a la posada, podrán con-
frontar a Lothar con ellos.
Hospitalidad
Cuando los personajes llegan por fin, encuentran una
gran estructura de piedra más parecida a una pequeña
mansión que a una posada. Sin embargo, un gran cartel
que dice “Posada del León. Fundada en 1378” demuestra
que han llegado a su destino.
 Hay un establo de madera de aspecto vagamente ines-
table junto a la pared oeste de la taberna, y algunos mo-
zos de cuadras se pasean entre la estructura y un pozo
cercano. Los personajes pueden dejar ahí sus caballos y
vehículo.
El interior de la Posada del León está pobremente ilu-
minado por los pequeños fuegos que arden en dos enor-
mes hogares situados a ambos lados de la gran estancia
que sirve como sala común. Varias mesas de caballete de
color oscuro descansan sobre la paja y el cañamazo fres-
cos esparcidos sobre las toscas piedras del suelo. Peque-
ñas velas de sebo arden caprichosamente sobre algunas
de las mesas.
Las únicas personas inmediatamente visibles son una
joven doncella que está esparciendo paja nueva por el
suelo y un anciano trabajando sobre una mesa coloca-
da para aprovechar al máximo la escasa luz. Se trata
de Geppen, el posadero, y la joven es su nieta Megan.
Alban, el hijo viudo de Geppen, trabaja también en la
posada, pero ahora está recogiendo provisiones en el
pueblo cercano.
Tan pronto como entran los personajes, Geppen alza
la mirada y la dirige rápidamente a una de las mesas va-
cías antes de volver a su trabajo sin saludar a los recién
llegados. Tanto él como Megan están fuertemente con-
dicionados por las órdenes de los conspiradores. Geppen
está Dominado por el propio Claudius, y si los personajes
intentan hablarle se limitará a ignorarles.
Megan ignorará también los intentos de iniciar una
conversación por parte de los personajes, pero aceptará
dulces o cualquier otro obsequio que le hagan. Es una
guapa niña de pelo rubio oscuro y grandes ojos castaños,
y actualmente una favorita de Wenceslas. El Toreador
ha estado a punto de desangrarla varias veces, y está aca-
riciando la idea de convertirla en uno de sus ghouls, para
que pueda entretenerle con esta bonita forma de 10 años
durante mucho tiempo.
Aparece el amo
A menos que alguno de los personajes busque seres
Ofuscados, el grupo se encuentra “solo” en la sala común
junto a los dos humanos durante unos minutos. Una vez
Claudius opina que la tensión ha crecido lo suficiente, se
revela tranquilamente sentado a una de las largas mesas
de caballetes en el centro de la habitación. Uno a uno
van mostrándose los demás conspiradores: los Ofuscados
sentados a varias mesas, mientras el resto surge tras unas
cortinas o donde estuviesen ocultos.
Entre maliciosas risitas, Claudius se dirige a los neona-
tos: “Por favor, tomad asiento para que podamos discutir
como personas civilizadas lo que queréis de la Conspira-
ción de Isaac”.
Claudius y sus compañeros no tolerarán un mal com-
portamiento por parte de los personajes: si éstos son tan
temerarios como para atacar, los conspiradores no ten-
drán problemas para someter a su progenie.
Acto II: En los Salones de los Muertos 63
 Una vez se sientan los personajes a la mesa, Claudius
les pregunta por los acontecimientos tras su separación.
Mientras los personajes hablan, sus sires se van acer-
cando a ellos, tratándoles con notable solicitud. Dado
que los personajes son ahora vampiros, y de hecho sus
propios chiquillos, Claudius y sus compañeros pretenden
convencerles para que les ayuden en su conspiración
contra Japheth. Los personajes deberán notar la radical
diferencia en el modo en que les tratan los antiguos aho-
ra que son vástagos.
La conversación entre los miembros de la Conspira-
ción de Isaac y los personajes puede alargarse. Sin em-
bargo, lo que éstos no saben es que los conspiradores
mantuvieron una apresurada conferencia —al volver
Lothar tras la emboscada fallida con la noticia de que los
personajes se dirigían a la posada— en la que decidieron
que intentarían aprovechar la oportuna llegada de los
personajes.
El plan
Claudius no niega estar planeando la destrucción de
Japheth: explica que recientemente decidió que la mejor
forma de atacar al Capadocio y sus partidarios sería orga-
nizar un encuentro en un lugar y momento a elección de
Claudius. Una vez allí, cree que podrá hacer que Japheth
baje la guardia el tiempo suficiente para ser atacado y
destruido. Claudius considera que darles a los personajes
la oportunidad de transmitir su mensaje a Japheth será la
perfecta prueba de lealtad. Si los personajes demuestran
ser poco de fiar, no se perderá mucho, pues es improbable
que Japheth dé más crédito a unos neonatos marginales
—coaccionados por los Fundadores— que a un miembro
de su propio clan (aunque se trate de Claudius).
Si los personajes preguntan cuál es el crimen de Ja-
pheth, los conspiradores les explican tristemente que el
Capadocio está sumido en una terrible locura; Claudius,
un miembro de alto rango de su mismo clan, considera que
tiene el deber de eliminar a Japheth antes de que su mal
destruya al resto: “Es por esto por lo que he accedido a ser
el 13º en nuestra impía cábala y conspiro contra Japheth.
Sé que me convertiré en anatema para algunos, pero Ja-
pheth debe ser detenido. Cree literalmente que puede
convertirse en Dios sobre la Tierra, y debemos comprobar
su locura antes de que pueda causar un gran daño”.
Si los personajes piden detalles, Claudius dice sin
aliento: “Su mente busca continuamente cosas más allá
de nuestro entendimiento, conceptos que Dios no quiere
que contemplemos. Creo que es por su arrogancia por
lo que Dios le ha castigado. Me temo que las blasfemas
ideas de Japheth han progresado hasta el punto de creer
que los Capadocios pueden elevarse por encima del mis-
mo Dios Nuestro Señor para gobernar los cielos”.
“Quienes nos hemos reunido aquí esta noche no so-
mos sino unos pocos de los Vástagos que comprendemos
que a veces hay que enfrentarse a la marea para hacer lo
mejor para todos. Nuestros ojos están abiertos, Dios está
de nuestro lado: no fracasaremos”.
64 A Última Ceia
La apelación a la lealtad
Los conspiradores intentan asegurar la lealtad de los per-
sonajes con diversas otras tramas. El sire de cada personaje
le hablará de la importancia del vínculo entre sire y chi-
quillo en el mundo de los Vástagos. Claudius asiente sabia-
mente durante estas conferencias y admoniciones, murmu-
rando: “Incluso los así llamados Fundadores deben estar de
acuerdo con que este vínculo es sacrosanto. Si de verdad
respetan las Tradiciones de Caín, ¿cómo pueden negar a
cualquier chiquillo su deber, su derecho a servir a su sire?”.
Si estos argumentos no parecen inclinar a los perso-
najes hacia el punto de vista de los conspiradores, Clau-
dius les hablará de poder y codicia, poniéndoles un cebo:
“Una vez hayamos erradicado la enfermedad, Japheth,
del clan Capadocio, tendré gran poder entre Vástagos
y ganado. Mi familia tiene poderosos vampiros, capaces
nigromantes, y los más sagaces hombres de negocios de
Venecia. Quien se gane mi favor recibirá sin duda gran-
des recompensas. Nadie, y desde luego no los así llama-
dos Fundadores, podrán causar daño a mis protegidos”.
Claudius Giovanni hace una pausa antes de conti-
nuar: “Me gustaría contaros entre mis favorecidos. Por
supuesto, aquellos a quienes mi familia y yo considere-
mos culpables perecerán sin duda con inimaginables do-
lor e ignominia. Estoy seguro de que habréis oído susu-
rros sobre los poderes que la nigromancia puede otorgar a
quien sabe practicarla... de cómo puede retorcer el alma
y atarla para siempre, sangrante y chillando, a su cáscara
mortal. ¡Esas historias son ciertas! Podemos hacer eso,
y mucho, mucho más, a quien incurra en nuestra ira”.
Los ojos de Claudius se van estrechando a medida que
habla, hasta que no son más que rendijas. El fuego danza
en sus pupilas cuando acaba con un torvo gruñido: “Te-
néis dominio sobre vuestras almas inmortales. Escoged
sabiamente, chiquillos. El momento de vuestra elección
se acerca, y no me gustaría que os equivocaseis”.
El mensaje
Una vez los conspiradores han terminado de exponer
sus argumentos, Claudius Giovanni pide a los personajes
que lleven un mensaje a Japheth, en el monasterio de
los Capadocios. La nota pide a Japheth que se encuentre
con un contrito y desolado Claudius, que clama sufrir
las zozobras de una grave crisis de conciencia: dirigir los
negocios de la familia Giovanni ha dejado de interesarle,
y el color y el sentido han abandonado su vida. Cono-
ciendo la sabiduría de Japheth en asuntos espirituales,
Claudius ruega audiencia a su hermano de clan para ha-
blar largamente sobre su alma inmortal.
Si los personajes aceptan, Claudius les Sonríe y les hace
entrega de una pequeña muestra de su aprecio (una joya
de oro, o un jarro de dulce sangre); si rechazan la misión,
los conspiradores se volverán rápidamente hostiles, recor-
dándoles que sus no vidas son aún muy frágiles. Sin em-
bargo, lo más probable será que acaben aceptando, ya sea
por ganarse el favor de sus sires o la confianza de Claudius.
 El regreso de Paul
Si los personajes ayudaron a Paul a conseguir su
trabajo como soldado, este personaje no muere en la
mansión Giovanni. Golpeado pero vivo, el Narrador
puede reintroducirle en la historia como mejor le
convenga de una forma natural.
Por ejemplo, si los personajes vuelven a la Posa-
da del Cordero Rojo, o incluso a la mansión Gio-
vanni, pueden encontrarle allí: una dosis de sangre
vampírica curará sus heridas, e incluso mejorará su
pierna lisiada. Paul confía en los personajes más que
en cualquier otro, y les servirá fielmente como ghoul.

Acto seguido, Claudius da a los personajes instruccio-

nes para llegar al Monasterio de San Timoteo, a media
noche de viaje. Si está satisfecho con la actitud de los
personajes, les ofrecerá que pasen el día en la posada an-
tes de viajar al monasterio: los personajes pueden acep-
tar o no, según les convenga.
Ataque por sorpresa
Es posible que los personajes tengan éxito en un ata-
que por sorpresa contra un solo conspirador. Si lo hacen
y consiguen salir impunes, elimina a su víctima de la
conspiración. No obstante, si atacan a Jadviga o a Clau-
dius, el conspirador conseguirá escapar.
Hardestadt
Si aceptan la oferta de Claudius, los personajes pueden
volver a Hardestadt con el mensaje o acudir al monas-
terio de los Capadocios. En el primer supuesto, Hardes-
tadt se pondrá muy contento, frotando sus manos forradas
de hierro: “Esto será la prueba para el clan Capadocio de
que deben unirse a nosotros. ¡Será la prueba para todos!”.
Acto seguido, envía a los personajes al Monasterio de San
Timoteo para que entreguen el mensaje a Japheth.

Escena 3: Visitación
Cada vez que pienso en la crucifixión de Cristo, cometo el
pecado de la envidia.
—SimoneWeil, “Esperando a Dios”
La emboscada del hermano Clemente
A una hora a caballo del monasterio, los personajes
son atacados por el hermano Clemente y seis templarios.
Han preparado una trampa en el camino, un pozo que
atrapa la rueda del carruaje de forma que este debe ser
levantado para poder continuar el viaje. (Nota del Tra-
ductor: La orden de los Caballeros Templarios fue disuelta,
y sus miembros perseguidos y ejecutados, en 1314, 130 años
antes del comienzo de las Crónicas Giovanni. El Narrador
meticuloso puede considerar a estos templarios miembros de
una rama de la orden que ha sobrevivido en la clandestinidad,
0 eliminar toda referencia a la orden y sustituir a los templa-
rios por simples cazadores de vampiros).

Acto II: En los Salones de los Muertos 65

 Cuando el carruaje se detiene, los templarios comienzan
a disparar flechas incendiarias a su interior. Al salir los per-
sonajes, los atacantes utilizan “mata Goliaths”: piedras en-
vueltas en trapos mojados en agua bendita, que lanzan con-
tra los vampiros mediante hondas causando daño agravado.
El hermano Clemente grita: “¡Os lo advertí! ¡Os dije
que evitaseis las tierras de los muertos! ¡Ahora partici-
páis de su maldad! ¡No quisisteis escuchar la voz de los
justos, y ahora estáis condenados!”.
Los templarios son unos fanáticos, y luchan hasta la
muerte. Su sangre está mezclada con agua bendita y quien
se alimente de ellos perderá un Nivel de Salud por Punto de
Sangre bebido. Si los personajes consiguen interrogar a al-
guno de ellos, éste revelará que trabajan para la Inquisición
y fueron adiestrados en Roma. Los templarios ignoran que
el Monasterio de San Timoteo está dirigido por vampiros.
Es bastante posible que muchos de los personajes que-
den muy malheridos tras este encuentro. Si todos caen,
despiertan en el monasterio, donde han curado sus heri-
das, y son llevados ante Japheth.
El Clan de la Muerte
El Monasterio de San Timoteo se alza en medio de un
hermoso jardín que parece exuberante incluso de noche.
Los coloridos pétalos y hojas son blancos y plata a la luz
de la luna, y el aire está cargado con el aroma de las flores
y hierbas curativas. Solemne en medio de la vegetación,
el modesto edificio está silencioso, y sólo unas pocas ve-
las se oponen a la oscuridad reinante. A medida que los
personajes se acercan al monasterio, pueden oír profun-
das voces elevándose en un reverente cántico.
Hay una docena de monjes en el patio interior, inmersos
en la oración nocturna. Si los personajes piden ver a Ja-
pheth, un joven monje les hace señas de que le sigan, con-
duciéndoles al interior del monasterio y, bajando por unas
escaleras de piedra, a las catacumbas que hay bajo el mismo.
Los personajes pasan junto a hileras de nichos en las pa-
redes, alcanzando por fin el nivel más profundo del monas-
terio, donde son guiados hasta una estancia tenuemente ilu-
minada por un cálido resplandor que no parece proceder de
ningún punto concreto: no hay velas ni fuego. En el centra
de la habitación hay un altar sobre un estrado, y tres sillas
en el extremo más alejado: dos de ellas están vacías, pero en
la de la derecha se sienta un hombre muy alto y delgado que
luce las ropas de un monje y su característica tonsura.
El hombre alto se levanta y dice: “Soy Japheth Cappa-
docius, primogénito del gran Cappadocius, abad del Mo-
nasterio de San Timoteo Mártir”. Si los personajes están
heridos, hace que sus monjes les curen.
En el supuesto de que los personajes revelen los planes
contra la no vida de Japheth y la conspiración que han
presenciado, Japheth dirá: “Son unas acusaciones muy
graves. Os advierto que el Señor castiga severamente a
quienes alzan falso testimonio. Comulgaré con mi pa-
dre”. Si los personajes se limitan a entregarle el men-
saje de Claudius, Japheth no parece contento, sino que
66 A Última Ceia
Los templarios
Atributos Físicos: Fuerza 3, Destreza 3, Resistencia 3
Atributos Sociales: Carisma 2, Manipulación 2,
Apariencia 2
Atributos Mentales: Percepción 2, Inteligencia 2,
Astucia 2
Talentos: Alerta 2, Esquivar 2, Lanzar 2, Liderazgo
1, Pelea 3
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 3, Cetrería 3,
Equitación 3, Etiqueta 1, Sigilo 1, Supervivencia 1
Conocimientos: Lingüística 1, Ocultismo 1, Teología 2
Virtudes: Conciencia 4, Autocontrol 4, Coraje 4
Humanidad: 8
Fuerza de Voluntad: 5
Notas: Las hondas tienen dificultad 7, un daño básico
de 1, un alcance en metros igual a 4 por la Fuerza del
personaje, y pueden ser utilizadas en cada turno. El agua
bendita hace que el daño sea agravado para los vampiros.
Los templarios van equipados además con espadas y ar-
maduras, que les dan tres dados adicionales a las tiradas
de absorción de daño, pero restan 1 a su Destreza efectiva
(Nota del Traductor: Si el Narrador desea aplicar las reglas
sobre armaduras de Vampiro: Edad Oscura, se trata de
armaduras pesadas, que restan 1 también a la Percepción).
frunce el ceño y dice: “Debo buscar sabiduría. Comul-
garé con mi padre”. Los ojos del Capadocio giran hacia
arriba, y el resplandor de la habitación se vuelve más
brillante. Japheth encarga a los personajes que lleven a
Claudius ante su presencia dentro de una semana, y les
dice que su padre quiere hablar con ellos directamente.
El fundador del clan
Un resplandor emana de la silla del centro, y apare-
ce un hombre de largo pelo y barba, con una presencia
luminosa y traslúcida, que luce un hábito de monje de
color blanco y una beatífica sonrisa. Aunque parece es-
tar sentado, los personajes que pasen una tirada de Per-
cepción + Ocultismo podrán ver que en realidad está
flotando a unos dos centímetros por encima de la silla.
El recién llegado habla con una voz fuerte pero amable:
“Bienvenidos, hijos míos. Soy quien una vez fue
Cappadocius. Soy el Hijo de todos los Vástagos. Aliviad
vuestros corazones conmigo”.
Una vez los personajes han contado su historia (sea
la que sea), Cappadocius contesta: “Comprender estas
cosas exige una sabiduría superior a la que poseéis. Nece-
sitáis las enseñanzas del Libro de Nod. Tener sabiduría es
tener vida más allá de la vida: carecer de ella es perecer
incluso en vida, ¿Deseáis alcanzar esta sabiduría?”
Si los personajes contestan que no, Cappadocius repli-
ca: “Muchos le dan la espalda a la Palabra: es el camino
más difícil. Salid de aquí”. Cappadocius se desvanece y
Japheth escolta a los personajes hasta la salida del mo-
nasterio. Pasa al Acto III.
 Sin embargo, si los personajes piden sinceramente es-
cuchar su consejo, Cappadocius dice: “Entonces, haced
esto: volved a los mismos templarios que os atacaron,
perdonadles y dadles vuestra bendición. Después volved
a mí y seréis sabios”. Pasa a “Regreso a la emboscada”.
Pero si los personajes no mataron a ninguno de los
templarios, Cappadocius dice: “Al mostrar clemencia
con vuestros enemigos, habéis probado ser dignos de la
sabiduría. Aprenderéis”. Pasa a “La lección”.
Regreso a la emboscada
Cuando los personajes vuelven al lugar de la embosca-
da, lo encuentran tal y como lo dejaron, con cadáveres di-
seminados por todas partes. Si los personajes no perdonan
y bendicen a los muertos, no sucede nada, y Cappadocius
lo sabrá. Pero si hacen un sincero esfuerzo por perdonar-
les y bendecirles, los muertos comienzan a removerse: sus
heridas se cierran, y los cadáveres se ponen en pie. Pare-
cen haber enmudecido a causa de la experiencia, y no les
atacan de nuevo. Si los personajes los llevan al monaste-
rio, los monjes se harán cargo de su rehabilitación. Si los
abandonan en el lugar de la emboscada, los monjes del
monasterio irán a por ellos. En cualquier caso, los perso-
najes podrán ver al hermano Clemente y los templarios
resucitados trabajando en el monasterio cuando vuelvan
una semana después: lo que no sabrán nunca es que se
han convertido en zombu (Nota del Traductor: En el origi-
nal “zombies”, pero he preferido el término “zombu” empleado
posteriormente en el Libro del Clan Capadocio).
La lección
Cuando los personajes vuelven al monasterio (o si no
mataron a ninguno de los templarios), Cappadocius les
recibe y dice: “Puesto que habéis atendido, aprenderéis”.
Hace que se sienten a sus pies y comienza:
“Hay un antiguo cuento Malkavian: “Cuando hice un
sacrificio de plantas y me alimenté de ellas, me elevé
como un señor por encima de las plantas, hacia la divini-
dad. Cuando hice un sacrificio de animales y me alimen-
té de ellos, me elevé como un señor por encima de los
animales, hacia la divinidad. Cuando hice un sacrificio
de hombres y me alimenté de ellos, me elevé como un
señor por encima de los hombres, hacia la divinidad”.
Los Malkavian saben más de estas vitales materias que el
resto de los clanes. Comprenden que el espíritu se ha ele-
vado de las plantas a los animales, y de éstos al hombre
y después a los Vástagos. No estamos malditos por Dios,
sino que nos ha bendecido con la vida eterna”.
“Sabéis que nuestro Salvador dijo: “Quien coma mi
carne y beba mi sangre vivirá en mí, y Yo en él” y “Quien
coma mi carne y beba mi sangre tendrá la vida eterna,
y Yo le alzaré el Día Final”, ¿Pero sabéis también que
el Evangelio de San Lucas dice de nuestro Salvador: “Y
estando en la agonía rezó sinceramente, y su sudor era
como grandes gotas de sangre cayendo a tierra”? Sangre
por sudor, como vosotros tenéis sangre por sudor. ¿Qué
decís a estos prodigios?”
Acto II: En los Salones de los Muertos 67
 Si los personajes concluyen que quizá el Salvador fuese
un vampiro, Cappadocius les corrige: “Nuestro Salvador
era mucho más que hombre o vampiro. Pero nosotros
los Vástagos somos un paso en el camino. No somos los
Condenados, sino que estamos un paso más cerca de
Dios a través de Caín. La redención divina está incluso
a nuestro alcance, pero necesitamos nuestro propio cor-
dero sacrificial para redimir la sangre de toda la Estirpe”.
En caso de que los personajes le pregunten si pretende
ser ese mártir, Cappadocius dirá: “Nuestro Salvador dijo:
“Soy pan de vida; quien venga a mí nunca tendrá ham-
bre, y quien crea en mí nunca tendrá sed”. Iré a Él, creeré
en Él, Le consumiré y me convertiré en Él. Tal y como
los Vástagos se alimentan de los hombres, yo haré un
Vástagos se alimentan de los hombres, yo haré un sacrifi-
cio de Dios y me alimentaré de Él, para elevarme por en-
cima de los vampiros. Me convertiré en Señor supremo.
Tal y como hube de morir para convertirme en Vástago,
debo morir para convertirme en Dios. Debo morir a mi
estado actual, como una vez morí a mi humanidad. Mi
“muerte” ha de ser una crucifixión... mi consunción de
Dios un Sacramento. Debe ser un acto perfecto, un puro
acto por el bien de todos, incluso de mis enemigos”.
Si los personajes preguntan quiénes son esos enemi-
gos, o si Claudius Giovanni es un Judas, Cappadocius
dice: “Haré la voluntad de Dios”. Japheth parece apena-
do a lo largo de esta discusión.
Cappadocius concluye: “Somos el clan de la vida des-
pués de la muerte, la vida más allá de la muerte. La muer-
te no es un final, sino un comienzo, y yo he de conver-
tirme en el barquero de las almas. Quien tenga oídos que
oiga. Quien tenga entendimiento que comprenda. Y que
quien tenga alma sepa. Amén. Me despido de vosotros”.
Tras decir esto, desaparece.
Japheth está visiblemente trastornado por esto. Si los
personajes le preguntan, no se muestra muy afable, pero
admite no haber oído antes tanto de los planes de su
padre como ahora. “Regocijaos”, dice. “Mi padre aparece
muy raramente ante nosotros, casi nunca ante otros cla-
nes, y jamás ante novatos. Estáis verdaderamente ben-
decidos”.
Si le hacen más preguntas sobre la alianza con los
Giovanni, Japheth se detiene antes de decir que su pa-
dre está equivocado, pero deja muy claro que no está de
acuerdo con él: “Debemos concentrarnos en los asuntos
del espíritu, no en la usura y la codicia. Los mercaderes
han entrado en el templo. Hemos aceptado a recaudado-
res de impuestos en nuestro seno”. Si los personajes seña-
lan que Jesús aceptó a los recaudadores de impuestos, Ja-
pheth gruñe y no responde, derrotado dialécticamente.
Si le preguntan si, metafóricamente hablando, interna
expulsar del templo a los mercaderes, dice: “Cumpliré la
voluntad de mi padre”.

68 A Última Ceia
 gado, y pueden entrar en letargo. La mejor solución es
Conclusión del Acto II encontrar un pequeño local con muchas habitaciones y
almacenes subterráneos, y sin Inquisidores por las inme-
Los personajes pueden volver a Claudius para anun-
diaciones. Roderigo puede cuidar de ellos, al igual que
ciarle que será recibido. Si lo hacen, Claudius les lle-
cualquier otro ghoul que hayan creado. Si vuelven a la
vará con él. También pueden volver con Hardestadt y
Posada del Cordero Rojo es posible que encuentren a
contarle lo ocurrido. Tienen una semana para hacer sus
Paul, como ya hemos explicado antes, que les será leal
planes.
sin necesidad de que le presionen.
Casa lejos de casa La decisión
Los personajes son extraños en una tierra mucho más
EI Acto II termina con los personajes en cierta liber-
extraña ahora que en sus días mortales No tienen ho-
tad y capaces de tomar algunas decisiones importantes.
gar, ni amigos. Pueden intentar volver a sus hogares para
Deben decidir a qué bando apoyan, y hacerlo sin que
ver de nuevo a sus seres queridos, pero es peligroso, pues
el Narrador les de ninguna instrucción clara al respec-
cualquier contacto más íntimo que una mirada a dis-
to. Saben que la decisión es importante, pero posible-
tancia invita al tipo de preguntas que pueden llevar a la
mente no tendrán muy claro cuál es la opción “correcta”
Inquisición. Además, alejarse demasiado del monasterio
(lo que, por supuesto, resulta mucho más divertido). Si
puede hacer que los personajes se pierdan el ataque de
mantienen los pies en el suelo, verán que no hay una
Claudius, con la consecuencia de un decepcionante final
respuesta correcta.
(para el juego y los personajes) al declararse una gran
Caza de Sangre contra ellos. El camino hacia la victoria definitiva no se deduce de
la historia, porque esas cosas no existen: sólo hay actos y
Y hay otro problema mayor: el de permanecer a buen
consecuencias. Esto puede desanimar a algunos jugado-
recaudo durante las peligrosas horas de luz solar. Los per-
res, pero otros se sentirán motivados e impulsados por las
sonajes pueden guarecerse en el carruaje, pero es arries-
posibilidades.

Acto II: En los Salones de los Muertos 69

70 A Última Ceia
 Acto III:
La decisión

El espíritu da vueltas y vueltas,

y sigue creyendo a media
que las ciudades caerán sin que les sigan las mentes
y que alguien tiene la bondad oculta en su manga...
¿Y cuál será nuestro faro secreto?
Sólo con tiempo para sólo intentarlo,
para buscar en nuestros corazones lo que no han quitado,
mientras los líderes contemplan su cielo conquistado.
Y los estómagos gruñen mientras las campanas doblan por el crimen.
La rosa está aplastada, la paloma pasa de largo, ha llegado el momento.
El momento, el momento, el momento.
—Ferron, “Phantom Center”

En este último acto los personajes deben tomar una

decisión y vivir con ella para siempre. Tienen la oportu-
nidad de elegir entre lealtades divididas o ninguna leal-
tad. Algunos resultados están decididos de antemano,
pero la diferencia está en el camino que lleva a ellos. Al
final, Cappadocius morirá, pero cómo lo haga tendrá re-
percusiones en el Mundo de Tinieblas hasta el siglo xx...
y puede que más allá.
Escena 1:
Inmortales
entre esclavos
Cuando la lucha comienza dentro de sí mismo,
Un hombre tiene algún valor.
— R. Browning, “Apología del obispo Blougram”
Los personajes más sagaces se darán cuenta de que la
información es poder, e intentarán conseguir toda la que
puedan en la semana que queda antes de la reunión.
Pueden hacerlo entrevistándose con las tres facciones
principales.

Acto III: La Decisión 71

 Visita a los Fundadores
Tras el encuentro en el monasterio, los personajes pue-
den pedir consejo directamente a los Fundadores. Har-
destadt les dirá que acudan ante Claudius y le entreguen
el mensaje aceptando el encuentro, para volver después
junto a él y preparar una emboscada en el monasterio en
la que atrapar a los conspiradores.
Si los personajes acuden primero a Claudius y después
a los Fundadores, Hardestadt lo descubrirá, poniéndose
furioso: se cuestionará coléricamente la fiabilidad de los
personajes, diciendo que hubiesen debido consultarle
antes. Si los personajes le preguntan qué instrucciones
les hubiese dado en tal caso, admitirá a regañadientes
que les hubiese ordenado llevar el mensaje a Claudius.
Esto demostrará la obsesión de Hardestadt por el control.
Los Fundadores siguen mostrándose suspicaces y
desconfiados ante los personajes, debido a su inusual
Abrazo. No obstante, si éstos persisten en buscar since-
ramente guía y consejo, acabarán convenciendo a los
Fundadores, que, halagados, se lo brindarán.
Información general
sobre los Fundadores
Una vez los personajes se hayan ganado su confianza
hasta cierto punto, los Fundadores hablarán con sinceri-
dad sobre sus objetivos. Hablan primero de algo cercano
al altruismo: unificar a los clanes por su propio interés
y protección. Unidos, los clanes pueden reaccionar a la
creciente amenaza de los humanos, cuyo número es sor-
prendentemente alto a pesar de la reciente Peste Negra
y las Cruzadas. Claudius Giovanni debe ser denunciado
y detenido, ya que amenaza esta unión.
Si los personajes mantienen su interés, los Funda-
dores explicarán algunas motivaciones más profundas:
hablan con crueldad en los ojos de castigar a sus ene-
migos, se regodean en la idea de aplastar a egocéntricos
antiguos y rebeldes anarquistas y destruir a linajes ente-
ros de sus enemigos mortales. Claudius Giovanni debe
ser denunciado y detenido porque su destrucción será
emocionante.
Y todavía aparece un tercer motivo: las simples an-
sias de poder. Los Fundadores quieren gobernar, y ven la
federación propuesta como una forma de hacer que los
clanes jueguen de acuerdo con sus reglas y bajo su juris-
dicción, apoyando además sus esfuerzos por aplastar a los
disidentes. Claudius Giovanni debe ser denunciado y de-
tenido porque él también intenta hacerse con el poder.
Tras estas conversaciones, los Fundadores confían más
en los personajes. Compartir sus secretos ha forjado unos
ciertos vínculos, y facilitará que los Fundadores acepten
más tarde el consejo del grupo.
Si los personajes preguntan por el temor de los cons-
piradores a que Cappadocius lleve el Cielo a la Tierra,
los Fundadores se burlarán de la idea, diciendo que tales
rumores no son tomados en serio.

72 A Última Ceia
Motivos personales
de los Fundadores
Hardestadt
El líder de los Fundadores continúa remarcando la ne-
cesidad de eliminar a Jadviga. Pregunta a los personajes si
ya lo han conseguido, y si no, cuándo piensan hacerlo. Por
lo demás, está demasiado ocupado para dedicarse a hablar
con los personajes, aparte de planear la emboscada.
Adana de Sforza
Adana se alegra de que los personajes hayan sobrevivido.
Como Brujah, siente una cierta afinidad por su lucha contra
toda posibilidad, y les dirá mucho. Revela a los personajes
que el temor de los Fundadores a que Claudius ocupe el lu-
gar de Japheth en el clan Capadocio se debe a una sencilla
razón: corre el rumor de que los Nigromantes tienen la si-
niestra aspiración de llevar la muerte a todas las personas vi-
vas. Con el apoyo del segundo al mando de un clan, pueden
conseguir el poder necesario para llevar a cabo esta amenaza.
Camilla Banes
Es difícil hablar con la Malkavian, pues pasa constan-
temente de un cariño maternal al odio más violento.
Pero si los personajes consiguen soportarla por un tiem-
po, dirá: “Las voces me dicen que se acerca una tormenta
de almas. El día que arranquemos el marchito corazón
de Claudius, los cielos se abrirán y un Maelstrom cae-
rá sobre nosotros. Debéis poneros a salvo, mis preciosos
queridos. Debéis abrigar vuestras almas con una inmacu-
lada capa de pureza, dirigiros con rapidez al corazón de la
tormenta, que se encuentra al rojo blanco, y calzar recias
botas de coraje... ¡o perderéis pie y caeréis en el Infierno
al que pertenecéis, canallas despreciables!”
Josef von Bauren
El diminuto Nosferatu tiene poco interés en hablar con
los personajes: “Nacisteis bastardos y bastardos seguiréis
siendo mientras os permitamos vivir”. Pero si éstos persis-
ten, cambiará de actitud, accediendo a compartir su sabi-
duría con ellos y confirmando que los Fundadores temen
los poderes de Nigromancia de Claudius: “Los Giovanni
pretenden derribar el muro entre los vivos y los muertos, lo
que les dará el poder de cada reino en el otro. Si Claudius
trae los reinos infernales a este mundo, todo estará perdido.
Hay que detenerle a toda costa... que cuelguen a la Camari-
lla, lo importante es frenar estas repulsivas abominaciones”.
Milov Petrenkov
Al Gangrel no le gusta hablar más que con otros Gan-
grel o con personajes que hayan viajado mucho. Dirá, no
obstante, que a medida que se va acercando la fecha del
encuentro, los animales están más y más inquietos, como
antes de un terremoto. No sabe qué significa esto, pero le
preocupa, pues presenció algo parecido durante las histe-
rias milenarias del año 1000, cuando los espíritus cami-
naban y un Maelstrom de oscuras fuerzas azotó la Tierra.

Acto III: La Decisión 73

Rafael de Corazón
Este influyente Toreador ve a los personajes como in-
feriores. No obstante, es posible que acceda a hablar con
algún personaje masculino que sea joven y atractivo.
Insiste en que todas las Vástagos deben cortar sus vín-
culos con los mortales, y que los Giovanni cometieron
un grave error al revelar su nueva naturaleza vampírica a
toda su familia. Una violación tan flagrante de la recién
dictada Mascarada es imperdonable para él. La Masca-
rada es la obra de su vida, y la protege con fervor. No le
preocupa la Nigromancia, los Capadocios ni la religión,
a pesar de su trasfondo clerical. Sólo quiere castigar a los
Giovanni y evitar que asciendan al poder.
Rafael de Corazón no tiene reparos en revelar que con-
sidera al resto de los Fundadores inferiores a él en posi-
ción: no sirve a Hardestadt, sino que viaja con él mientras
le sea útil para sus propósitos. Un personaje que se gane su
confianza podrá descubrir también que los Ventrue ansían
en secreto ver a los Giovanni unidos a los Capadocios e
incluso ascendiendo entre sus filas. Rafael sospecha que
es muy probable que los Ventrue estén conchabados tan-
to con la Conspiración de Isaac como con Fundadores,
enfrentando a ambos bandos para asegurarse la victoria
independientemente de cuál sea el resultado. Supone que
los Ventrue se sentirían complacidos con cualquier final:
quieren ver a Claudius Giovanni como segundo al mando
de un clan Capadocio activo en el comercio, y quieren
ver a la conspiración de Claudius utilizada para alzar a los
Matusalenes en la formación de la Camarilla.
Dama Fanchon
Al principio, la Tremere se niega a hablar con los per-
sonajes jugadores, excepto para advertirles que más vale
que desempeñen muy bien su papel o morirán. Si le pre-
guntan por los Maelstroms parece sorprendida, aunque
no llega a revelar lo que sabe. Pero si le preguntan acerca
de las demás Fundadores y de la organización que desean
comenzar, se vuelve más habladora.
Opina que la Camarilla es una buena idea, aunque
sólo sea para evitar los mismos medios por los que su clan
obtuvo sus poderes: los magos humanas conocidos como
las Tremere cometieron diablerie sobre Saulot y crearon
su propio linaje de Vástagos Vinculados. Ahora deben
asegurarse de que nadie más pueda repetirlo.
Visita a los conspiradores
Cuando los personajes visitan a Claudius Giovanni,
éste recibe con agrado la noticia de que Cappadocius se
reunirá con él, y pide a los personajes que le acompañen
al monasterio dentro de una semana. Si los personajes no
se han presentado ya ante los Fundadores, tendrán que
inventarse alguna excusa para poder visitar a Hardestadt.
Los personajes también pueden hacer preguntas para con-
seguir averiguar algo más de los motivos de los conspiradores.
En este caso, Claudius interna ganárselos para la Conspira-
ción de Isaac: “A pesar de vuestro origen bastardo, podéis
convertiros en verdadera progenie, y ser reconocidos por no-
74 A Última Ceia
sotros”. Los conspiradores se mostrarán tan obsequiosos como
los Fundadores, ansiando exponer su causa secreta y conseguir
partidarios... o al menos peones que puedan usar y descartar.
Los conspiradores explican que si Claudius consigue
acabar con Japheth, se convertirá en el segundo al man-
do de los Capadocios, usando su poder para favorecer a
su familia: “Siempre ha querido convertirse en el por-
tavoz de su clan, y no le importa conseguirlo por medio
de la traición”. Los Conspiradores serán recompensados
con sangre de Matusalén, riquezas y la eterna gratitud de
uno de los Vástagos más poderosos del mundo.
Cappadocius
Los conspiradores admiten temer las investigaciones de
Cappadocius sobre los misterios Cainitas: su obsesión por
ascender a la divinidad y el mundo que proyecta asustan
a los vampiros: “Si hace inmortales a todos los mortales,
¿de qué nos alimentaremos? Los vampiros somos los Con-
denados. Hemos sido expulsados del Cielo. Dios nos ha
vuelto la espalda, y nosotros le devolveremos el insulto”.
Los Fundadores
Todos los miembros de la conspiración odian a los Fun-
dadores y sus intentos de organizar la Estirpe: preguntar
por ellos libera un torrente de bilis: “Esos viles impulsos
comunitarios deben ser aplastados. ¿Cómo se atreven a
decirnos lo que podemos y no podemos matar?”, “¿Cómo
se atreven a decir que no podemos aterrorizar a los mor-
tales como deseemos?”, “¡Yo no soy el guardián de mi
hermano! ¡Caín no quería que reconociésemos obliga-
ciones ni responsabilidades frente a nadie!”.
Si los personajes señalan que el resultado de esta lógica
es que todos los conspiradores podrían traicionarse unos
a otros en cualquier momento, todos parecen sentirse in-
cómodos: “Bueno... mientras tengamos una causa común,
no hay motivo para no fiarnos”. Lo dicen sin demasiada
convicción, cambiando de tema rápidamente: “¡Pero ese
Hardestadt no es más que un advenedizo en busca de po-
der que interna esconder tras otros su propia debilidad!”.
Maelstroms
Si los personajes preguntan por los Maelstroms, Claudius
querrá saber dónde han oído hablar de ellos. Si no dan una
excusa plausible, Claudius empezará a sospechar, haciéndo-
les preguntas sin descanso. Si, por ejemplo, explican que se
lo oyeron mencionar a alguno de los Fundadores durante su
cautiverio, Claudius se dará por satisfecho. Si los personajes
mantienen la calma y actúan con serenidad, sin traicionar
su conocimiento del tema, responde: “Tales asuntos están
por encima de vosotros. Mantenéos alejados de ellos si
apreciáis la sangre de vuestras venas no muertas”.
A ninguno de los demás conspiradores le resulta familiar
el término, excepto a Theophana, que dice ausentemen-
te: “Las voces dicen que el Infierno se desata en el Maels-
trom: los muertos se alzan, y todos nuestros sires vagan a su
capricho. Todos son débiles. Todos son poderosos. Todos
pueden caer. Todos pueden elevarse, y... ¿de qué estábamos
hablando? Hmmm... no, no sé nada de ningún Maelstrom”.
Claudius Giovanni toma la palabra
Si los personajes le preguntan a Claudius por la Nigro-
mancia, el auge de los Giovanni y la separación del muro
entre los vivos y los muertos, se pone muy serio y le pre-
gunta dónde han oído eso. Aunque admite ser un nigro-
mante, niega lo demás: “Nuestro poder surge de los mor-
tales moribundos. ¿Cómo íbamos a conseguir más poder
si todos estuviesen muertos?”, razona. Dado que los per-
sonajes han demostrado tener recursos para averiguar esta
información crucial, Claudius mejora su opinión acerca
de ellos y decide intentar convencerles de sus intenciones.
“Reconozco que los Giovanni hemos llegado a donde es-
tamos por medio de la intriga. ¿Y quién no? Antes de con-
vertirnos en Vástagos, invocamos las almas de los vampiros
y aprendimos sus secretos. Eso nos hizo lo bastante sabios
como para saber qué ofrecer a los Capadocios a cambio de
un lugar en su clan: aportamos nuestro conocimiento eso-
térico del otro mundo. Podemos ayudarles a reunir almas.
Tenemos distintas utilidades para estos espíritus errantes,
pero nuestros medios son los mismos. Cappadocius nos da
un lugar en la mesa, y nosotros tomamos uno mejor. ¿Qué
persona ambiciosa no lo haría? El alma de Japheth será una
magnífica pieza en mi colección”.
Si le preguntan qué harán los Giovanni con los espí-
ritus, Claudius dice enigmáticamente: “Estoy seguro de
que les encontraremos alguna utilidad”.
Si los personajes se manifiestan a favor de la idea de
derribar el muro entre los vivos y los muertos, Claudius
se sentirá intrigado. “Sería una fuente de gran poder,
¿no?”, pregunta con una taimada sonrisa.
Los personajes pueden preguntar por la Nigromancia
a los demás conspiradores cuando Claudius no se halle
presente. Los antiguos dicen haber oído rumores de que
los Giovanni están planeando una cataclísmica desapa-
rición de toda la vida sobre la tierra, pero insisten en que
tales rumores son falsos; no saben por qué, pero están
seguros de que no son ciertos: “¿De qué iba a servir? Si
todos estuviesen muertos, ¿cómo podríais tener sirvien-
tes, esclavos, peones y vitae? No, esas cosas no son más
que un intento de satanizar a los nigromantes”.
Retrasar el ataque
Si los personajes intentan retrasar el encuentro con
Japheth, los conspiradores se opondrán a ello, y Clau-
dius enviará nuevos mensajeros, entablando contacto
con los Capadocios sin la ayuda de los personajes. Esto
marginará al grupo en la confrontación final, reduciendo
su influencia. Pero como en todos los juegos narrativos,
esto es flexible: si los personajes idean una brillante es-
tratagema y la plantean de forma persuasiva, el encuen-
tro puede ser aplazado... pero no mucho tiempo.
Lady Jadviga
Si los personajes le hablan a Jadviga de las molestias
que se ha tomado Hardestadt para asegurar su muerte, la
Ventrue montará en cólera, pero les agradecerá el aviso.
Acto III: La Decisión 75
 “¡Ese villano de corazón de estiércol! ¡Quiere toda la glo-
ria para sí mismo! ¡Si se libra de mí, los Ventrue le recom-
pensarán sólo a él! ¡Intenta matarme por haber cumplido
mi misión!”. Está tan enfadada que se encuentra dispuesta a
revelar la verdad sobre cómo su misión le fue encomendada
por los Ventrue para hacer más útiles a los Capadocios.
Si los personajes le preguntan por el primer ataque, Jad-
viga reconoce avergonzada haber filtrado deliberadamente
información falsa para dejar en ridículo a su rival Hardes-
tadt: “Le dije que íbamos a celebrar un ritual en la mansión
Giovanni que destruiría a Japheth; atacó y no logró atra-
parnos, quedando humillado ante el clan. Ahora interna
matarme, y os está usando para que le deis información para
el asesinato. ¡Bien... pues no es tan fácil disponer de mí!”.
Lady Jadviga Almanov recompensa a los personajes con
sangre y con un favor. Incluso puede conseguir sangre de
un Giovanni, si los personajes se la piden (de acuerdo con
las instrucciones de DurgaSyn, a continuación).
Visita a DurgaSyn
Buscar a DurgaSyn es bastante lógico, ya que es la única
que ha ayudado realmente a los personajes. Si preguntan
por ella en el Castillo de Hardestadt, los Fundadores les
dicen que se encuentra en un campamento gitano a dos
horas al sur. Si le piden que acuda, la Ravnos llegará seis
horas después. Si son los personajes quienes van a bus-
carla, les invita a pasar a su refugio, le pregunta por sus
progresos y responde a sus preguntas. Aunque querrá saber
por qué buscan tal información, contestará si los persona-
jes dejan claro que sólo quieren decidir sabiamente.
La profecía del huevo de sangre
DurgaSyn no tiene mucha más información acerca de
la profecía, aparte de que el hecho de que los personajes
no hayan sido destruidos todavía estando en medio de un
mar de enemigos es una prueba de su veracidad. Admite
que minimizó la importancia de la profecía ante los Fun-
dadores, y que la única vez que ha visto mayores portentos
eran para un vampiro aún por venir: uno que se convertirá
en vampiro por su propia mano y que tratará con demo-
nios para librar a toda la Estirpe de la condenación.
Después cambia de tema y pregunta a los personajes
qué desearían que fuese la profecía, y qué resultado les
gustaría contemplar.
Maelstroms
Durga Syn explica que un Maelstrom es una resaca de
almas de las tierras de los muertos. No sabe qué hacer al
respecto. “Es algo que sólo saben quienes recorren los cami-
nos de los muertos, como los Capadocios y los Giovanni”.
Cappadocius y la apoteosis
La gitana dice que Cappadocius es “un Antediluviano
muy peligroso, pues está manipulando fuerzas que se en-
cuentran más allá del alcance de Vástagos y mortales. Pero
su búsqueda es prometedora, pues los fragmentos del Libro
de Nod que ha recuperado fueron escritos por Irad, hijo de
76 A Última Ceia
Caín, y explican cómo levantar la maldición divina de
la Estirpe. Los resultados del ritual son inciertos, aunque
Cappadocius cree que traerá el Cielo a la Tierra, donde
mortales y Vástagos vivirán eternamente en la gracia de
Dios. También puede destruirnos a todos. O ambas cosas”.
Los Giovanni y la Nigromancia
DuigaSyn revela que los Giovanni han estado “convo-
cando y congregando a espíritus de vampiros y mortales.
Y a espíritus de criaturas más allá de nuestros conoci-
mientos. Ese día, del que incluso los Vástagos hablan en
susurros, cuando los Antediluvianos se alcen para devo-
rar a su progenie, los nigromantes podrían ser todavía
más poderosos. Ni siquiera Hardestadt lo comprende,
pero yo os digo que los Giovanni deben ser vigilados... y
detenidos. Sobre todo, hay que impedirles que cometan
una fechoría con el alma de Japheth Cappadocius”.
Detener a Claudius Giovanni
Si los personajes declaran que desean impedir que
Giovanni capture el alma de Japheth, DurgaSyn dice:
“Aseguraos de conocer los peligros, y aceptadlos con un
corazón puro. ¡Importunar a los nigromantes os hará ga-
nar poderosos enemigos!”.
Si los personajes insisten, explica: “Debéis impedirles
que saquen el alma de Japheth de su cuerpo. Tenéis que
encontrar el recipiente en el que Claudius planea apri-
sionar el alma de Japheth, y cubrirlo con la sangre de un
Giovanni para que no pueda retener el alma”.
Si le preguntan dónde pueden encontrar a un Giovan-
ni, DurgaSyn dice: “No lo sé, pero Claudius es uno de
ellos...”. Después sonríe misteriosamente.
Visita a los Capadocios
Si los personajes vuelven al monasterio, Japheth se
siente molesto al verlos de nuevo. Explicarle el plan con-
tra Cappadocius empeora su actitud.
“Mi padre no aceptará nada de esto... permitirá que el
chiquillo de su chiquillo venga aquí, independientemen-
te de las intenciones de Claudius. Se me ha prohibido
intervenir. Tan sólo puedo perdonar”, dice, intentando
ocultar su disgusto.
Marianna
Si los personajes preguntan por Marianna, Japheth pa-
rece sorprendido. Si logran convencerle de que no quie-
ren acabar con ella ni llevarla de vuelta a Claudius, orga-
nizará un encuentro con ella en el jardín del monasterio.
Japheth explica que Marianna ha pronunciado voto de
silencio, en un intento de purificarse de la maldición vam-
pírica que ha caído sobre ella. Si le preguntan a Japheth
que hace una mujer en un monasterio, les contesta que
purifiquen su mente y la saquen del todo. Marianna no
hablará con los personajes, pero accederá a darles un poco
de su sangre, que sólo renueva ocasionalmente con algo
de sangre de animales. Parece pálida y débil, casi etérea,
y tiene poco interés en comunicarse con sus congéneres.
Maelstroms
En respuesta a las preguntas sobre los Maelstroms, Ja-
pheth dice: “Se acerca a las tierras de los muertos un
Maelstrom de gran poder, tan fuerte que se podrá sentir
en la Tierra al igual que en el otro mundo. Sólo aquellos
cuyas almas estén protegidas podrán resistir los furiosos
vientos espirituales. Sólo aquellos cuyos pies estén pro-
tegidos podrán caminar sobre esa tierra”.
Si los personajes indican claramente que quieren man-
tener vivo a Japheth, éste añade: “No puedo oponerme
a los deseos de mi padre y combatir a quien me ataque.
Pero puedo ayudar a quien lo necesite, y vosotros nece-
sitéis esto”. Abre una austera caja de madera y saca unos
mantos y unas andrajosas botas de paño.
“Quizá puedan ayudaros a sobrevivir en el Maelstrom,
como ayudaron a Noé”. Tras entregarles los mantos y las
botas, despide a los personajes.
Otras opciones
Asesinato
Si los personajes atacan e intentan destruir a cualquiera
de las figuras importantes, como Japheth o Claudius, ésta
sobrevive y se convierte en su jurado enemigo. La trama
continúa. (No obstante, un ataque a Claudius podría servir
para obtener algo de su sangre para el hechizo de DurgaSyn).
Si matan a algún personaje secundario, éste desapa-
rece de la trama, aunque matar a Hardestadt, Rafael o
DurgaSyn debería ser casi imposible.
Luchar contra Lothar
Si los personajes no han acabado todavía con Lothar, el
mayordomo continúa siguiéndoles para atraparles in fra-
ganti. Va en compañía de otros seis ghouls, y no puede es-
conderse muy bien: se le descubrirá pasando una tirada de
Percepción + Alerta (dificultad 6). Los personajes pueden
vengarse de él, despistarle o manipularle. Sin embargo, si
no es detenido, puede llegar a descubrir su doble juego.
Las apuestas son muy altas, y ser atrapados traicionando a
cualquier grupo significa la muerte. Sólo el más brillante
de los actores podría frenar las manos de la parte ofendida.
Crear progenie
Si los personajes empiezan a crear progenie para prote-
gerse, atraerán la atención tanto de los Inquisidores como
de Hardestadt. Éste les atrapará primero. Incluso en los días
anteriores a la Camarilla, esta desvergonzada falla de respe-
to hacia las Tradiciones es castigada de forma inmediata.
Hasta puede dar a Hardestadt la prueba que está buscando:
una prueba de que los anarquistas se dedicarían a multi-
plicarse egoístamente si se les permitiera vivir en libertad.
Relacionarse con mortales
Si los personajes vuelven a la Posada del Cordero
Rojo, pueden encontrar a Paul (como hemos explicado
ya). También oyen un montón de rumores.
“Esta tierra está llena de extranjeros, y a Dios no le gusta”.
“¡EI Fin del mundo se acerca!”.
“El señor Giovanni ha sido cruelmente atacado por in-
vasores extranjeros, y se encuentra en el exilio hasta que
pueda volver y borrar la sonrisa de la cara de los soldados
extranjeros”.
“El señor Giovanni ha perdido sus propiedades en el
juego”.
“Dos monjes de San Timoteo ocultan en sus cámaras
privadas a una pecadora pelirroja para su placer”.
“Los monstruos vagan ahora por la tierra tanto de día
como de noche”.
“La Inquisición está al llegar y todos estaremos seguros”.
“La Inquisición está al llegar y todos moriremos como
herejes”.
“¡EI Papa ha abandonado las Cruzadas!”.
El momento de la decisión
Finalmente, los personajes tendrán que elegir un bando
y alinearse con él. Están demasiado implicados en todo el
asunto para limitarse a esperar las consecuencias, y no hacer
nada es fatal. Una vez se hayan decidido por uno de los ban-
dos, tendrán que actuar rápidamente. Su única esperanza de
supervivencia es llevarlo todo a una rápida y decisiva solu-
ción. No tienen nada que perder aparte de su recién adquiri-
da inmortalidad. Cuanto más arriesguen, más pueden ganar.
No escoger ningún bando
Puesto que ahora los personajes tienen libertad para via-
jar, pueden intentar escapar de la crisis. Aunque la mayo-
ría de sus opciones son malas, huir es la peor. Ni la Conspi-
ración de Isaac ni los Fundadores se fían de ellos, y ambos
bandos los perseguirán para destruirles si intentan escapar.
Los personajes indecisos pueden no escoger ningún ban-
do y decidir “tocar de oído” en el último momento. Esto es
peligrosos, porque puede impedirles obtener pistas vitales.
Apoyar a los Fundadores
Los Fundadores acuerdan ocultarse en el monasterio
antes de que lleguen los personajes. Se esconden en las
cuevas de la parte de atrás.
Hardestadt ordena a los personajes que lleven a los
conspiradores a la cita, tal y como está planeado. Cuan-
do Claudius Giovanni ataque a Japheth, los Fundadores
tendrán la prueba de conspiración que buscaban, lanzán-
dose a la carga, e invitando a los personajes a unirse a la
lucha para vengarse por fin de sus sires.
Ayudar a Claudius
Si los personajes ayudan a los conspiradores y no acuden de
nuevo a Cappadocius, Claudius les lleva consigo al monaste-
rio para que luchen contra los Fundadores si éstos aparecen.
Los Fundadores pasarán a la acción cuando Claudius
ataque a Japheth, maldiciendo a los personajes por ser
unos perros traidores y saltando también sobre ellos.
Acto III: La Decisión 77
Ayudar a Cappadocius
Si los personajes ayudan a Cappadocius e intentan de-
fender a Japheth, éste dice que no quiere que luchen por
él: su padre lo ha protegido. El juego puede tomar algunos
giros interesantes si se convierten en celotes de los Ca-
padocios, pues Japheth y su padre resucitarán a Claudius
y Augustus Giovanni si los personajes intentan matarlos.
Escena 2: La ofrenda
Un montón de gente me pregunta “¿Por qué matasteis a
Cristo?”. “Yo no fui. Fue una de esas fiestas... la cosa de
desmadró, sabes”.
— Lenny Bruce, “Lo mejor de Lenny Bruce”
Lanzar la escena
De una forma u otra, los personajes, los Capadocios, los
Fundadores y los conspiradores acaban encontrándose en
el jardín del monasterio para el clímax final. Si los perso-
najes respaldan a Hardestadt, saben que los Fundadores se
encuentran ocultos al acecho de los conspiradores. Si se
las han arreglado para hacer que Claudius siga confiando
en su lealtad, éste los llevará consigo. De lo contrario, pue-
den esconderse con los Fundadores. Si han abandonado a
ambas facciones, tendrán que convencer a los Capadocios
para que les permitan quedarse, a la vista o escondidos,
como prefieran. Los monjes brindan santuario a todos, y
no expulsarán a los personajes. Sin embargo, éstos ten-
drán que llegar allí por sus propios medios.
78 A Última Ceia
La siguiente sección detalla lo que ocurre sin la inter-
vención de los personajes: revela a los jugadores lo que
oigan y vean sus personajes.
El jardín en la mano de Dios
El jardín interior del monasterio de los Capadocios
resulta sorprendentemente grande para tratarse de un
patio santuario. Resguardado de los elementos, está pro-
tegido por los altos muros del monasterio y tres grandes
rocas alzadas en su lado norte. Los monjes creen que las
rocas, vagamente humanoides, son una señal de que el
lugar está bendecido, y las llaman la Trinidad.
El jardín está rodeado en tres de sus lados por muros de pie-
dra gris. Sólo las formaciones rocosas marcan el lado norte.
Este “muro” incluye varias grutas ocultas, un pequeño com-
plejo de cavernas (la entrada de la cueva está cerca del miem-
bro más pequeño de la Trinidad) y un manantial natural.
Los monjes han plantado varios arbustos y plantas
espinosas en el jardín, como recordatorio del dolor que
todas las personas deben soportar antes de alcanzar la
perfección del eterno abrazo de Dios. Las rosas cubren
también los terrenos del jardín.
La mayor de las grutas está rodeada por un semicírculo
de roca. Los monjes pasaron siglos trabajando la piedra para
labrar bancos y asientos en la roca. Tres de estos asientos ro-
cosos son particularmente imponentes, con el mayor de ellos
flanqueado por los otros dos. La gruta es lo bastante grande
para albergar cómodamente a unas cuarenta personas, y los
monjes usan a veces el lugar para los servicios al aire libre.
 En esta cueva, Japheth y varios monjes (sus chiquillos y
ghouls) esperan a Claudius Giovanni. Marianna está con
ellos, vestida con un hábito de monje (alguno de los tem-
plarios resucitados puede estar también en vigilia de media-
noche). Japheth se acomoda en el asiento de la derecha. El
del centro está vacío, pero en el izquierdo se sienta un viejo
vampiro de duras facciones, con el brazo derecho deforme.
Es Augustus Giovanni, el padre y sire de Claudius.
Más cerca del corazón
de Dios en un jardín
Claudius y sus compañeros de conspiración entran atre-
vidamente en el jardín y se presentan “con humildad” ante
Japheth. Si los personajes están del lado de Claudius (o fin-
gen estarlo), éste hace que lleven una paloma como oferta
de paz a Japheth (la paloma es en realidad el recipiente
previsto por Augustus para atrapar el alma de Japheth). Si
los personajes se encuentran allí como leales seguidores de
los Capadocios, Claudius les entrega la paloma para que se
la ofrezcan a Japheth, pero con una expresión burlona. Si
han perdido la confianza de Claudius, pero se encuentran
en el jardín, el Giovanni les ignora y hace que un ghoul
presente la paloma (Lothar, si está todavía vivo).
Japheth se levanta y acepta la paloma, mientras Augus-
tus permanece sentado. Japheth le hace un gesto a quien le
ha entregado la paloma para que permanezca a un lado (los
personajes pueden mantenerse más cerca que los monjes,
sin embargo). El Capadocio pide a Claudius que se acerque.
Claudius se aproxima, con una burlona sonrisa de penitente
en su arrogante rostro, mientras sus compañeros de conspira-
ción permanecen a una respetuosa distancia. Se arrodilla ante
Japheth: “Perdóname, hermano, pues he pecado contra ti”.
“Ay, hermano, sí que lo has hecho”, responde Japheth.
Larga pausa. “Pero mi sire lo perdona todo, como hace
mi Sire en el cielo. Y así te perdono yo”.
Claudius se incorpora, haciendo un espectáculo de sa-
cudirse el polvo de sus calzas de seda.
Japheth agarra a Claudius, manteniendo al Giovanni
a la distancia de su brazo. Con la otra mano, sujeta a la
paloma frente a su pecho, casi protectoramente.
“Vete”, dice Japheth, “y no peques más”.
“¿Qué es esto? ¿No besas a tu hermano?”, provoca
Claudius. “¿No le das un beso de paz y perdón?”
Japheth suelta el brazo de Claudius, y éste se acerca a
su pecho. Súbitamente, Japheth le coge la cabeza entre
las manos, diciendo: “Óyeme bien, “hermano”. Soy yo
quien se sienta a la diestra de nuestro Padre. Obedezco
su voluntad y su palabra. ¡Ten bien presente el destino
de quienes abandonan su sendero!”.
Sollozando, libera al Nigromante: “Vamos, Claudius.
Estoy esperando tu beso de paz. Conozcamos cada uno el
alma del otro y acabemos con ello”.
Claudius aferra a Japheth y tira de él en un solo y brusco
movimiento. La paloma, atrapada entre ambos, cae al suelo
con el cuello roto, mientras Claudius hunde sus colmillos en
el delgado y pálido pecho de Japheth, desgarrando el hábito
del monje y haciendo que la sangre salga a chorros. Ésta re-
bosa los gruesos y codiciosos labios del Giovanni y cae, roja
y brillante, sobre las antes inmaculadas ropas de Japheth. La
boca de éste se retuerce en una mueca, pero su cuerpo per-
manece impávido, los brazos abiertos para aceptar el “beso”
de su hermano. Sólo sus puños crispados y la sangre que
cae por su barbilla, al haberse hundido los colmillos en sus
propios labios, traicionan lo involuntario de su sumisión.
Todas los monjes, excepto uno, se dejan caer al suelo y
entonan una oración (el “monje” que sigue de pie es Marian-
na). Los Fundadores salen de su escondite y cargan al grito
de “¡Muerte a los traidores! ¡Muerte al nigromante! ¡Muerte
a la conspiración!”. Hardestadt luce una ancha sonrisa, pues
tiene lo que necesitan: ha atrapado a Claudius en el acto de
desobedecer una de las Tradiciones fundamentales.
“Atrás”, resuella Japheth entre convulsiones. “¡Que
no se derrame sangre en nombre de las Capadocios!”.
Claudius Giovanni sigue bebiendo. Los Fundadores se
enfrentan a los cómplices de Claudius, que forman rápi-
damente un círculo protector alrededor de éste y Japheth
para que su líder pueda terminar su terrible tarea. Co-
mienza la batalla, y una tormenta está a punto de esta-
llar. Ambos bandos chocan entre los gemidos del viento,
pero Hardestadt no consigue llegar a Japheth; sólo puede
gritar: “¡Chiquillo! ¡Cobarde! ¡Pacifista! ¡Defiéndete!”.
Los personajes pueden intervenir en la lucha en cual-
quier momento, uniéndose a un bando, al otro o a los
dos. Si han ofendido a miembros de ambos bandos, serán
atacados por los dos grupos.
La batalla
Si Jadviga y Hardestadt están vivos al comienzo de
la escena, se lanzan una contra otro con una furia que
va más allá de la batalla. Sin la ayuda de los personajes,
Hardestadt no será capaz de evitar que Claudius diable-
rice a Japheth.
Varios monjes mortales llegan al jardín a la carrera, sus
manos desnudas brillando a la luz de la luna mientras piden
a sus huéspedes: “¡Deponed vuestra violencia en éste el más
Manejo del clímax
La Última Cena empezó con una historia muy li-
neal, para facilitar la entrada de los jugadores en la
acción y asegurar que dispusiesen de todo el material y
trasfondo necesario. El clímax se abre a las facultades
creativas y de improvisación Narrador. Debes emplear
todo lo que sabes de los antagonistas para elaborar sus
respuestas a las palabras y actos de los personajes... res-
puestas que apenas pueden ser previstas por la historia.
El Narrador tiene ante sí una verdadera ocasión de
lucimiento personal en esta escena. Las respuestas pre-
paradas contestan a todas las preguntas necesarias para
la trama, pero no es posible que cubran todos los supues-
tos. Utiliza las motivaciones de los antagonistas para
crear nuevo diálogo. Si te quedas atascado, recuerda que
siempre pueden decir a los personajes que se pierdan. Y
si tienes verdaderas dudas, ¡adelante con ello!
Acto III: La Decisión 79
sagrado y sereno de los lugares!”. Los monjes no intervie-
nen físicamente en la batalla, ni siquiera si son atacados.
Intervención Uno
Si los personajes ayudan a Japheth, pueden interferir
en la alimentación de Claudius. Japheth les apartará a
un lado, diciendo: “No será así”, mientras un ofuscado
Claudius reinicia la diablerie.
Si los personajes intentan atacar a Augustus en lugar
de a Claudius, descubrirán que sus golpes le atraviesan:
se trata de una presencia fantasmal, y no de un vampiro
de carne y sangre
Si los personajes han logrado de alguna forma que un Gio-
vanni sangre sobre la paloma, no sucede nada cuando Ja-
pheth expira. Esto se debe a que el recipiente no estaba des-
tinado a albergar el alma de Japheth, sino la de Cappadocius.
Es posible que los personajes sean capaces de separar
a Claudius Japheth. En tal caso, Japheth vivirá, pero no
podrá impedir que Augustus haga su jugada cuando apa-
rezca Cappadocius.
Sangre Antediluviana
Tras terminar su diablerie contra Japheth, un triunfante
Claudius, henchido de sangre y poder, grita exultante a los
furiosos cielos y a los vientos que le azotan. Burlón, excla-
ma entre los relámpagos: “¡Quién coma mi carne y beba
mi sangre tendrá la vida eterna; y yo le alzaré el día final!”
En este momento llega Cappadocius.
El Antediluviano aparece en el asiento central de la
roca, al lado de Augustus. Aunque resplandece como en
el Acto II, los personajes observadores que pasen una
tirada de Percepción + Alerta (dificultad 8) verán que
no es tan transparente como antes. Además, quienes se
percataron en el Acto II de que estaba flotando pueden
hacer una tirada de Astucia + Ocultismo (dificultad 7)
para observar que esta vez parece estar sólidamente en
contacto con el asiento. Parece muy enfadado y rebosan-
te de poder. Feroces vientos recorren la cara de la roca,
haciendo que todos retrocedan ante él.
“Claudius Giovanni, ¿qué es lo que has hecho?”, pre-
gunta, con su voz resonando incluso por encima de los
bramidos del viento.
Claudius queda paralizado en medio de la tormenta,
con una expresión de asombro y culpabilidad en el ros-
tro. Mira con miedo en dirección a Augustus.
Éste dice: “Ha hecho lo que yo le ordené, Sire. Ha tor-
nado el lugar de tu propio hijo... como yo voy a tomar el
tuyo. ¡Quiero tu sangre, “Padre”!”
“No puedo dártela. Pertenece a Dios”.
“Entonces espero que me perdone por derramada”.
“Su perdón alcanza a todos, incluso a quienes son
como tú”.
“¡Cretino santurrón! ¡Voy a acabar contigo!”. Augus-
tus ataca, pero le resulta difícil moverse, como si el vien-
to o el aura de Cappadocius se lo impidiesen.
80 A Última Ceia
“Piensa en lo que haces, hijo mío”, dice Cappadocius. “El
mismo Caín me ha hablado y me ha dicho: “Haz de ti un
eterno sacrificio, para que todos tengamos la vida eterna”.
He de crear el Cielo en la Tierra, liberándonos a todos de la
maldición de Dios, y liberando a los mortales de la tumba”.
“¿El Cielo en la Tierra? ¡Nunca!”. Con un gran esfuer-
zo, Augustus llega hasta su sire.
“No puedes detenerme. Me he entregado libremente, y
mi alma perdurará incluso aunque esta forma se extinga”.
“¡Entonces tendré tu alma además de tu poder!”
Cuando Augustus salta sobre su sire, también él comienza
a resplandecer. Desnuda sus colmillos y bebe ansiosamente
del traslúcido pecho del Antediluviano. Cappadocius cie-
rra los ojos y acuna gentilmente la cabeza del Nigromante
sobre su seno. Chorros de sangre caen de la boca de Augus-
tus cuando resuella: “¡Ahh! ¡Su sangre quema!”.
“¡No! ¡Blasfemia! ¡Detente!”, aúlla Hardestadt. In-
tenta atacar a Augustus, pero no consigue atravesar los
fuertes vientos que se arremolinan en torno a la pareja,
gritando como almas perdidas.
Intervención Dos
Si los personajes intentan intervenir en cualquier mo-
mento de la confrontación, deben atravesar primero el
Maelstrom. Los remolinos de viento que son su manifes-
tación física impiden que los objetos tangibles y los efec-
tos de las Disciplinas lleguen a Augustus y Cappadocius.
No obstante, si tienen los mantos y las botas, pueden
entrar en la dimensión espiritual del Maelstrom. De re-
pente, los vientos se hacen visibles como gemebundos
espíritus que corren frenéticamente, gritando de dolor
al pasar. Los mantos permiten a los personajes ver dónde
convergen y se separan los desconsolados espíritus, mien-
tras que con las botas pueden caminar por la corriente de
almas, entrar en el reino espiritual y acercarse a Augustus
y Cappadocius. Deben pasar una tirada de Coraje y otra
de Autocontrol para llegar antes de que concluya la dia-
blerie. No tienen tiempo de llegar antes de que comience.
Una vez atravesado el Maelstrom, los personajes se en-
cuentran en el mundo de los espíritus con los dos vam-
piros, y pueden interactuar con ellos, e incluso infligirles
daño. Si atacan a Cappadocius, Augustus se revuelve
contra ellos, gritando: “¡Es mi presa!”. También pueden
intentar diablerizar ellos a Cappadocius: aunque Augus-
tus le ha extraído ya una gran cantidad de vitae, todavía
le quedan 50 Puntos de Sangre. No obstante, la sangre
de Cappadocius quemará a los personajes que la beban,
no causándoles daño, sino obligándoles a hacer una tira-
da de Humanidad por cada Punto que beban. Aparte de
esta pérdida de Humanidad, la sangre de Cappadocius no
tiene efectos distintos de la de cualquier otro vampiro.
Si los personajes acaban con Augustus, Cappadocius
sacude tristemente la cabeza y dice: “Si alguien te gol-
pea, ofrécele la otra mejilla: sólo así puedo traer el Cielo
a la Tierra y la vida eterna para todos”. Dicho esto, resu-
cita a Augustus, que completa la diablerie.
 Augustus sisea: “No olvidaré vuestra interferencia. Cuan-
do traigamos las tierras de los muertos a este mundo, ¡vues-
tras almas serán las primeras en ir chillando al abismo!”.
Alma Antediluviana
Cuando Augustus concluye la diablerie, el cuerpo de
Cappadocius se funde en la nada (los personajes con
mantos ven que se reduce a una pequeña chispa que vue-
la hacia Claudius).
La luz emana de los ojos orejas, nariz y boca de Augus-
tus, como si una gran luz llenase su cabeza. Se tambalea
como un borracho. Antes de desaparecer, consigue gritar:
“¡Claudius, su alma se escapa! ¡Atrápala con la paloma!”.
Intervención Tres
Los personajes con mantos pueden ver cómo la chispa
es atrapada por el Maelstrom y arrastrada inexorable-
mente hacia la paloma muerta. En este momento, puede
ocurrir una de estas tres cosas:
Si los personajes ya han puesto sangre de algún Gio-
vanni en la paloma, ven que la chispa llega hasta ella,
para luego girar y alejarse del Maelstrom, ascendiendo
por encima de los muros y hacia los cielos.
Si no han puesto todavía la sangre de Giovanni sobre
la paloma, tienen tres turnos para hacerlo antes de que
el alma de Cappadocius quede atrapada en ella. Si con-
siguen hacerlo, atravesando el Maelstrom por cualquier
medio, la chispa hace lo ya descrito antes.
Atravesar el Maelstrom por la fuerza bruta requiere
que el personaje acumule ocho éxitos en tiradas de Fuer-
za + Atletismo (dificultad 8). Cada punto de Potencia
añade un éxito automático a estas tiradas. Sortear los
espíritus del Maelstrom es más fácil, pero puede llevar
más tiempo: hay que acumular doce éxitos en tiradas de
Astucia + Supervivencia (dificultad 6).
Si los personajes no consiguen poner la sangre sobre la
paloma antes de tres turnos, ven al monje que permane-
ce en pie enfrentado al Maelstrom, su rostro oculto bajo
una pesada capucha: se acerca a la paloma, se hace un
corte en la mano y deja que su sangre caiga sobre ella.
Es Marianna, que con un manto que le dio Japheth ha
usado su propia sangre para detener la transferencia del
alma de Cappadocius.
El alma escapa
Cuando el alma de Cappadocius desaparece, los cielos
se abren por fin y la lluvia comienza a caer. Claudius
contempla con horror la paloma ensangrentada. “¡Vuel-
ve!”, grita.
Los rugientes vientos van debilitándose con la llegada
de la lluvia. Quienes todavía lleven puestos los mantos
verán a los espíritus desvaneciéndose en la noche. El
Maelstrom se ha ido.
Si han sido los personajes quienes han conseguido man-
tener libre el alma de Cappadocius, deberían tener la opor-
tunidad de elevar su Humanidad al final de la historia.

Acto III: La Decisión 81

El resultado
Los Fundadores
Si los personajes se enfrentan a Hardestadt y los suyos,
el combate continúa hasta que los Fundadores o los per-
sonajes son destruidos o huyen. Si los personajes huyen,
pueden vivir para luchar otro día. Si, en cambio, consi-
guen imponerse, los Fundadores se baten en retirada, y
los miembros más importantes del grupo sobreviven para
seguir con su tarea.
Los conspiradores
Si los personajes no se enfrentan a Hardestadt, los
Fundadores derrotan a la Conspiración de Isaac, muchos
de cuyos miembros han huido. Unos pocos (a discreción
del Narrador) son tornados prisioneros, Claudius Gio-
vanni entre ellos.
Hardestadt arde de cólera: “¡Diablerie! ¡La más vil
diablerie! ¡Claudius Giovanni, debería destriparte aquí
mismo!”. Los Fundadores discuten sobre qué hacer con
él. Si los personajes han luchado contra los conspirado-
res también pueden intervenir. Sea cual sea el resultado
de la discusión, Hardestadt no permitirá que se mate a
Claudius, tomándole bajo su custodia.
Marianna
Marianna interna escabullirse aprovechando la con-
fusión reinante, pero los personajes pueden verla si con-
siguen tres éxitos en una tirada de Percepción + Alerta
(dificultad 6). Si intentan hablar con ella, deben hacerlo
rápidamente. Marianna está todavía bajo su voto de si-
lencio, pero puede escribir notas para que las lean los
personajes capaces de ello. Escribe que proyecta dedicar
su no vida a la destrucción de los Giovanni, y que no
necesite a sus “hermanos en la vergüenza”. Si ha sido ella
quien ha puesto la sangre en la paloma, explica cómo ha
sido capaz de evitar que el alma de Cappadocius quedase
atrapada. Si los personajes le preguntan a dónde ha ido
el alma, dice que no lo sabe.
Si los personajes consiguen impresionar a Marianna
con su nobleza y sentido del honor, accederá a encon-
trarse con ellos más tarde para discutir futuros planes. De
lo contrario se va bruscamente.
Los Capadocios
Los Capadocios, sus ghouls y los monjes humanos es-
tán llorando y lamentándose. Si los personajes han con-
seguido salvar a Japheth, éste solloza: “Hubiese preferido
morir antes que vivir para ver esta noche”.
Jadviga
A menos que los personajes hayan buscado específi-
camente la exterminación de Jadviga, la Ventrue se en-
cuentra viva y en libertad.
82 A Última Ceia
Conclusión de la Escena 2
Los personajes pueden quedarse para consolar a los
Capadocios, acompañar a los vencedores en su alegría o
irse por su propio camino.
Personajes principales
Japheth
Clan: Capadocio
Generación: 4ª
Abrazo:7225 AC. (nacido en 7248 AC.)
Edad aparente: Poco más de 20 años.
Atributos Físicos: Fuerza 7, Destreza 9, Resistencia 8
Atributos Sociales: Carisma 7, Manipulación 6, Apa-
riencia 8
Atributos Mentales: Percepción 8, Inteligencia 9, As-
tucia 8
Talentos: Alerta 7, Atletismo 5, Esquivar 9, Empatía 7,
Intimidación 6, Liderazgo 5, Pelea 5
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 5, Equitación 5, Eti-
queta 8, Música 6, Sigilo 5, Trato con Animales 7
Conocimientos: Cultura de la Estirpe 6, Investigación 5,
Leyes 7, Lingüística 9, Ocultismo 8, Política 6
Disciplinas: Animalismo 5, Auspex 8, Celeridad 5, Domi-
nación 8, Fortaleza 4, Nigromancia 6, Obeah 4, Obtene-
bración 6, Ofuscación 6, Potencia 6, Presencia 7, Protean
5, Quimerismo 3, Serpentis 2, Taumaturgia 9 (Control
Atmosférico 5, Dominio Elemental 5, Movimiento Men-
tal 3, El Encanto de las Llamas 1). (Nota del Traductor: En
la versión original no dice nada de la Disciplina Mortis del clan
Capadocio, descrita en Vampiro: Edad Oscura, ya que este
libro apareció antes. De todas formas, parece lógico suponer
que Japheth —y también Augustus y Claudius Giovanni—
tenga un nivel bastante alto en Mortis).
Trasfondos: Aliados 9, Contactos 8, Criados 9, Influen-
cia 4, Posición entre los Antiguos 6, Rebaño 8, Recursos 6
Virtudes: Conciencia 5, Autocontrol 4, Coraje 5
Humanidad: 9
Fuerza de Voluntad: 10
Nota: Japheth tiene multitud de poderes, muchos de
ellos únicos. No recurrirá a ellos en la mayor parte de las
ocasiones, pero el Narrador debería sentirse libre para
darle cualquier Rasgo que pueda necesitar.
Imagen: Japheth es un hombre de complexión delgada,
cuya aura de paz y tranquilidad suele embargar a quienes
se encuentran con él. Sin embargo, en el curso de esta
historia se encuentra excepcionalmente nervioso, y sus
temores están empezando a afectar a quienes le rodean.
Sugerencias de interpretación: Has pasado miles y miles
de años buscando el conocimiento de ti mismo, pero no
tienes idea de lo que ha de suceder. En cualquier caso,
sigues las Órdenes de tu padre sin cuestionarlas siquiera.
Augustus Giovanni
Clan: Capadocio
Generación: 4ª
Abrazo: 1005 (nacido en 945)
Edad aparente: Unos 60 años.
Atributos Físicos: Fuerza 6, Destreza 5, Resistencia 6
Atributos Sociales: Carisma 5, Manipulación 7, Apariencia 4
Atributos Mentales: Percepción 6, Inteligencia 8, Astucia 6
Talentos: Alerta 4, Callejeo 4, Esquivar 3, Intimidación
7, Liderazgo 8, Pelea 4, Subterfugio 6
Técnicas: Armas Cuerpo a Cuerpo 4, Equitación 4, Eti-
queta 8, Música 2, Seguridad 2, Sigilo 3
Conocimientos: Leyes 6, Lingüística 5, Ocultismo 9,
Política 6
Disciplinas: Auspex 5, Celeridad 3, Dominación 6,
Fortaleza 3, Nigromancia 9, Ofuscación 3, Potencia 6,
Presencia 5, Taumaturgia 3 (Movimiento Mental 3, El
Encanto de las Llamas 2)
Trasfondos: Aliados 6, Contactos 7, Criados 9, Fuerza
Militar 6, Influencia 7, Posición entre los Antiguos 5,
Rebaño 8, Recursos 8
Virtudes: Conciencia 1, Autocontrol 5, Coraje 4
Humanidad: 2
Fuerza de Voluntad: 10
Notas: El nivel adicional de Augustus en Dominación le
permite Dominar a cualquiera que le toque o sea tocado
por él. En cuanto a sus poderes de Nigromancia, le per-
miten crear muertos vivientes, intercambiar las almas de
las personas y poner espíritus en los cuerpos de los muer-
tos. Estos Rasgos son los que tiene antes de diablerizar a
Cappadocius. Después...
Imagen: Augustus Giovanni es un hombre de rasgos du-
ros cuya intensa mirada hace parecer que los ojos van a
salírsele de las órbitas.
Sugerencias de interpretación: Estás completamente
absorto en lo que va a ocurrir, y luchas con todas tus
fuerzas para disimular tu excitación. Nada debe cruzarse
en tu camino.
Cappadocius
Dar Rasgos a Cappadocius sería ridículo. Nadie en esta
historia podría afectarle sin su permiso.
Escena 3: La calma
tras la tormenta
El mundo muere una y otra vez, pero su esqueleto siempre
se levanta y camina.
— Henry Miller, “La sabiduría del corazón”
Finales abiertos
Hay varios finales posibles, y no todos quedarán con
los cabos bien atados. ¿Cappadocius ha sido destruido fi-
nalmente, o ha pasado a ser algo más? Los Giovanni son
ahora los señores del linaje Capadocio: ¿qué harán con él?
Hay una clara amenaza a los clanes: ¿cómo responderán?
Los conspiradores
Si los personajes ayudan a la Conspiración de Isaac a
derrotar a los Fundadores y no se inmiscuyen en la dia-
blerie, Claudius les invita a volver con él a la posada para
una celebración. Aunque ahora es de 4ª generación, se
siente furioso por la pérdida del alma de Cappadocius. Si
los personajes le dicen que el alma del Antediluviano ha
podido escapar gracias a Marianna, Claudius les enco-
mienda su búsqueda y destrucción.
Los Fundadores
Si los personajes han ayudado o se han unido a los
Fundadores (o consiguen hacerles creer que lo han he-
cho), son invitados a una reunión para hacer planes la
noche siguiente.
Los Fundadores están furiosos. Algunos dirigen su fu-
ria contra los personajes, de los que opinan que no tie-
nen derecho a vivir, pues su intervención selló el destino
de Cappadocius. Pero otros Fundadores piensan que los
personajes han demostrado su valía.
Interrogatorio
Si los personajes no han interferido en la captura de
Claudius, Hardestadt y los demás Fundadores interrogan
severamente al Nigromante, que no les da respuesta.
“¡Nunca aceptaremos vuestro clan!”, dice Hardestadt.
“¡Siempre seréis unos renegados, y os perseguiremos has-
ta el fin del mundo!”
La dama Fanchon dice: “No tan rápido. Si ahora domi-
nan el linaje, no podemos desdeñarlos tan fácilmente”.
Hardestadt monta en cólera: “¡Tampoco debimos ha-
beros aceptado nunca a vosotros, tras vuestro Amaranto
del cretino de Saulot!”
Durante todo el interrogatorio, Claudius insiste en
que se le libere. Finalmente, aparece un grupo de vam-
piros Giovanni que piden que Claudius les sea devuelto
indemne. A cambio, aceptan apoyar a los Fundadores.
Hardestadt les entrega a Claudius y comienza a hacer
preparativos para convocar a todos los antiguos de los
clanes a la primera reunión de la Camarilla.
Conclusión final
La Conspiración de Isaac ha sido derrotada, pero al perder
la batalla los Giovanni han ganado la guerra, controlando a
los Capadocios. Éste es el comienzo de la cadena de aconte-
cimientos que hace de los Giovanni un clan tan marginal.
Para que la Camarilla funcione, Hardestadt puede verse for-
zado a invitar a los Giovanni a formar parte de la misma.
Acto III: La Decisión 83
84 A Última Ceia
 Apéndice:
Comienzo
del juego
Creación de
personajes
medievales
Todo el material de este apéndice está dirigido a los
jugadores, y se les puede entregar una copia a cada uno
de ellos.
La Última Cena ofrece una oportunidad única a los
jugadores de Vampiro. Tu personaje comenzará el jue-
go como un mortal, y será Abrazado en el curso de la
partida. Puedes escoger tu clan ahora mismo, e incluso
asignar puntos gratuitos. Sin embargo, no podrás usar las
Disciplines ni otras ventajas hasta que tu personaje haya
sido Abrazado.
Esta crónica te da la oportunidad de interpretar un
personaje en un escenario histórico del Mundo de las
Tinieblas. Puedes crear un personaje mortal de cualquier
trasfondo medieval que te guste: campesino, noble, clé-
rigo (monja, sacerdote, o devoto seglar ansioso de reunir
hombres y recursos para una nueva Cruzada), cruzado,
guerrero musulmán, cansado desertor de la Guerra de
los Cien Años, mercenario extranjero, gitano, próspero
mercader, comerciante innovador, buhonero, prestamis-
ta judío (prestar dinero con interés está prohibido para
los cristianos de la época), posadero, estudioso, cortesa-
no, trovador, revolucionario, médico/barbero...
Hacer que los jugadores se conozcan al comienzo del
juego es una buena forma de crear vínculos rápidamen-
te entre los personajes, y suele ser una buena idea. Sólo
debería ser desaconsejado (o prohibido), si dos jugadores
amigos en la vida real deciden hacer que sus personajes
sean amigos para tener ventaja sobre los demás. Espe-
ramos que este tipo de problema no tenga nada que ver
con vosotros.
Si todos están de acuerdo, tu personaje puede conocer
a algunos de los demás antes de que comience el juego.
Lo único en común es que todos los personajes comien-
zan el juego en el norte de Rumania, al pie de los Cárpa-
tos, y que todos deben hablar italiano. Si tu personaje no
es un nativo de la zona, tendrás que darle una razón para
que se encuentre allí. Puede ser un noble en visita turís-
tica, un mercader o un estudioso de viaje de trabajo, un
siervo fugado o incluso un refugiado de las tierras del sur,
donde los turcos están asediando las ciudades cristianas.
Como con cualquier otro personaje de Vampiro, ten
presente el vínculo entre personalidad y clan (en este
caso, futuro clan): no se te pide que hagas una conexión
obvia, pero algún lazo es siempre una ayuda. Por ejem-
plo, un personaje Brujah puede ser un joven campesino
rebelde o un clérigo agitador, antecedente de la futura
Reforma. Un Nosferatu puede ser cualquier cosa, desde
un inmigrante involuntario que huye de la guerra, hasta
un leproso de Tierra Santa. Un Malkavian puede ser el
tonto del pueblo o la oveja negra de una familia real. Y
un Ventrue, una mujer de la nobleza, un mercader de
sedas o un emprendedor, cazador furtivo.
Apéndice: Comienzo del Juego 85
Nuevos Rasgos
Los jugadores pueden usar las hojas de personaje norma-
les de Vampiro: La Mascarada, pero tendrán que hacer
algunos cambios menores en la sección de Habilidades.
Ante todo, la Técnica Conducir debe ser sustituida por
Equitación, y Armas de Fuego por Tiro con Arco. En Co-
nocimientos, hay que cambiar Informática por Teología.
Además, los personajes deben tener un punto en Lingüís-
tica para ser capaces de leer y escribir su idioma nativo.
(Nota del Traductor: Otra posibilidad es emplear las hojas de
personaje y Habilidades de Vampiro: Edad Oscura).

Interpretación avanzada
Tú sabes que tu personaje está destinado a convertirse
en un vampiro, pero él no, así que tendrás que mantener
aislada esta información, y no actuar en base a ella. Esto
puede ser muy difícil: por ejemplo, tu personaje no sabrá
nada de la política ni los clanes de los vampiros.

Interpretación de
personajes medievales
El mundo era un lugar muy diferente en 1444. Las costum-
bres, maneras y hábitos personales eran muy distintos a los
de hoy en día, aunque las esperanzas y temores eran en gran
medida las mismas. Los jugadores no necesitan ser unos espe-
cialistas en Estudios Medievales para hacer un buen trabajo
interpretativo si tienen presentes unos pocos elementos clave:
Clases sociales Inflexibles: La ascensión social no era
común en la Edad Media. Algunos mercaderes se hacían
ricos, y el clero y la milicia ofrecían a veces a los jóvenes
emprendedores una oportunidad de progresar, pero eran
las excepciones. La mayoría de la gente pasaba toda su
vida al servicio de un señor reconocido, tratándole res-
petuosamente incluso aunque le odiasen. El comporta-
miento deferente hacia los “mejores” de uno era común,
y considerado esencial para la supervivencia.
A menos que el jugador escoja cinco puntos de Influencia
para su personaje, los vampiros de La Última Cena serán
de una clase social superior a la suya. Para los personajes,
comportarse de una forma no respetuosa (y quizá con un
poco de miedo) será una asombrosa violación del protocolo.
Pero hay una fuerte corriente oculta de pensamien-
to rebelde y subversivo entre algunos miembros de las
clases bajas. Esta actitud, fomentada por los Brujah y
algunos Lupinos y magos, estallaba en levantamientos
campesinos y el derrocamiento ocasional de algún rey.
Los personajes con este tipo de trasfondo deberían ser la
excepción a la regla general de sumisión.
Rígidos roles sexuales: Aunque hubo notables ex-
cepciones, las mujeres tenían pocas oportunidades para
conseguir poder económico o educación, y por lo tanto
ocupaban una posición baja. Podría esperarse que los
personajes femeninos fuesen tímidos, recatados y sumi-
sos. Esto limita un poco el trasfondo, pero las amantes
audaces, las esposas dominantes y las viudas intrépidas

86 A Última Ceia
conseguían a veces imponerse al sistema establecido y
comportarse independientemente. Los jugadores creati-
vos pueden elaborar fascinantes personajes femeninos,
desde las raras (pero muy reales) mujeres guerreras hasta
campesinas rebeldes, pasando por mujeres educadas dis-
frazadas como clérigos de alto rango (en la Edad Media,
las habladurías acerca de mujeres que se hacían pasar por
sacerdotes e incluso Papas eran frecuentes).
Miedo a viajar: La mayor parte de la gente de la Edad
Media viajaba muy poco. Recorrer los caminos podía ser
una aventura peligrosa. Para los personajes, el viaje a la
mansión Giovanni puede ser uno de los viajes más lar-
gos, si no el más largo, de sus vidas.
Supersticiones profundamente arraigadas: La huma-
nidad moderna es muy escéptica por lo que se refiere al
mundo sobrenatural, algo fomentado en gran medida por
los vampiros para permanecer ocultos entre los mortales.
Pero en la Edad Media, todo el mundo era consciente de
que los espíritus del mal recorrían la tierra con distintos
disfraces. Debido a la paulatina disminución de la magia
y a la incipiente Mascarada, muchas personas tenían muy
poca o ninguna experiencia de primera mano en cuanto a
lo sobrenatural, pero la mayor parte creía en ello.
Aunque la razón y el pensamiento científico están
en auge durante la época en la que está ambientada La
Última Cena, las poderosas fuerzas tecnocráticas que se
esfuerzan por desprestigiar lo sobrenatural no han tenido
éxito todavía. Las emociones son más fuertes, las pasiones
se inflaman con más facilidad, y las contradicciones fla-
grantes no siempre son consideradas impropias, ni siquiera
extrañas. La gente no somete todo lo que experimenta a
un análisis crítico y razonado... y cree en los monstruos.
Inicio del juego
Hace varias semanas recibiste la visita de un mensa-
jero ricamente ataviado. Te llevaba una invitación per-
fumada para que asistieses a un suntuoso banquete en la
mansión del señor Claudius Giovanni. Giovanni perte-
nece a una rica familia de comerciantes italianos, y es
tan temido como respetado. Una invitación como esta
es un gran honor, que no puede ser desdeñado a la ligera,
ni siquiera aunque provenga de alguien tan misterioso
y de tan siniestra reputación como Claudius Giovanni.
Es decisión tuya si tu personaje reacciona con asom-
bro, gratitud o terror, pero decide asistir. Lógicamente,
los personajes de las clases más bajas se sentirán aterra-
dos ante la idea de ser llamados para cenar en compañía
de grandes y poderosos señores, y puede que no aspiren
a nada más que a volver a sus casas con las cabezas in-
tactas.
Cuando un elegante carruaje llegó para recogerte, re-
uniste tus posesiones (cualquier cosa, desde la túnica sin
agujeros hasta las calzas con brocados de seda), y tras des-
pedirte de tus asombrados parientes y amistades... etc.),
emprendiste lo que sería probablemente el viaje más largo
de tu vida... a los oscuros bosques de los Cárpatos.
Tras dos semanas de incómodo viaje por malas carre-
teras, a través del barro y la lluvia, llegas a últimas ho-
ras de la noche al Cordero Rojo, una acogedora posada
donde hay ya otros invitados a la mansión Giovanni. La
cena tendrá lugar a la noche siguiente, y hoy pernocta-
réis en la posada.
El juego comienza ahora.
Apéndice: Comienzo del Juego 87
El honor de vuestra compañía
es muy respetuosamente
solicitado para un banquete en
la casa de Claudius Giovanni,
señor de Stavlaquia el Cuatro
Día de Abril del Año de
Nuestro Señor de 1444. Será
enviado un carruaje para
recogeros y proporcioaros
cuanto sea necesario.
 L A
ÚLTIMA
C E N A
La primera entrega de la tan esperada Crónica Giovanni.
La Última Cena lleva a los personajes a la guarida/mansión
subterránea de Claudius Giovanni, donde la comida que
coman, será la última en tocar nunca más sus labios.

Los personajes quedarán atrapados en la Guerra entre

los clanes de la Camarilla y los que intentan formar el
Giovanni. Sus acciones durante el Renacimiento darán
forma al Mundo de Tinieblas moderno —y determinarán si
volverán a ver otra noche.

• Intensa ambientación, dónde los personajes tratan con el

trauma de convertirse en vampiros junto al horror del
mismo personaje.
• Información detallada sobre cómo ayudar a los jugadores
a profundizar en sus personajes.
• Numerosas claves para el juego en vivo y de mesa.

La Biblioteca de
la Hermandad
BH 1104

Sólo para adultos