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Resumo de Economia A (10.ºano) – 1.

º periodo

Economia é a ciência-disciplina que estuda a produção de bens e


serviços que são destribuidos pelas necessidades de consumo.

> Bens ou serviços produzidos que não são imediatamente


consumidos designa-se por poupança, ou seja, consumo adiado.

> Bens perecíveis são bens que têm de ser consumidos


imediatamente.

Método Ciêntifico: 1) Observar


2) Experimentar
3) Trabalhar

Todas as ciências sociais debruçam-se sobre a mesma realidade social ou fenómeno social, só
que com “olhos” diferentes.

Ciências Sociais:

 Educação
 Economia A realidade social é sempre a mesma, só que é vista com
 Sociologia várias perspectivas de ciências sociais, ou seja, dentro da
 Demografia realidade social podemos falar de análise económica,
 História sociológica, demográfica, histórica, jurídica, politíca,
 Política etc.. consoante a ciência que observa a realidade
 Direito

O comportamento social dos seres humanos contém várias dimensões, com efeito não nos é
possível descortinar comportamentos apenas económicos, sociológicos, etc.. pois a actividade
humana é pluridimensional.

A esta actividade metodológica que procura integrar o contributo das várias ciências sociais no
sentido de encontrar uma explicação e um entendimento mais profundo da realidade social,
chamamos interdisciplinaridade.

À economia interessa, pois, analisar a dimensão económica da realidade social. O economista,


ao pretender estudar a componente económica da realidade social, terá de comparmentá-la,
identificando os fenómenos económicos como objecto de estudo da economia.

Para que uma disciplina seja considerada uma ciência é preciso:


- ter um campo de estudo especifico, isto é, ter um objecto de estudo;
- ter uma terminologia própria, isto é, possuir um corpo de conceitos
especificos.
- utilizar o método cientifico na pesquisa.
- ter uma teoria própria.

Bens escassos = Bens económicos ≠ Bens livres

Bens económicos <=> capital ou mão de obra ou recursos.

Factores de produção:
> capital Para haver um bem
> trabalho económico é preciso os
> recursos naturais factores de produção

Ana Catarina Miguel Teófilo 7


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Bens livres -> Ar atmosférico, luz solar, água da chuva, etc…

Problema económico : Bens escassos e necessidades ilimitadas, ou seja, adaptar os recursos


escassos/limitados ás necessidades ilimitadas.

RACIONALIDADE ECONÓMICA

A adequação dos recursos escassos ás necessidades, que são ilimitadas, implica obtar, fazer
escolhas. Os indivíduos ao fazerem as escolas, pretendem obter, o máximo benefício,
procurando o mínimo dispêndio de recursos. É na gestão eficiente dos recursos escassos que
consiste a racionalidade económica. Nisto verifica-se que a economia é a <ciência das
escolhas> porque estuda como utilizar os recursos escassos para satisfazer as múltiplas
necessidades humanas.

CUSTO DE OPORTUNIDADE

PROBLEMA ECONÓMICO

Recursos escassos ou limitados Necessidades ilimitadas

Escolhas entre necessidades ilimitadas e recursos limitados

Racionalidade económica

Optimização da utilização dos recursos

SATISFAÇÃO DE ALGUMAS NECESSIDADES NÃO SATISFAÇÃO DE ALGUMAS NECESSIDADES


Benefício Custo de opurtunidade

AGENTE ECONÓMICO

Agente económico é toda a entidade autónoma, com capacidade para realizar operações
económicos tomando decisões.

Agentes económicos Principais funções


Famílias Consumir
Empresas não financeiras Produzir bens e serviços não financeiros
Instituições financeiras Prestar serviços financeiros
Administração pública Garantir a satisfação das necessidades colectivas e
redistribuir o rendimento
Resto do mundo Trocar bens, serviços capitais

ACTIVIDADE ECONÓMICA

Ana Catarina Miguel Teófilo 7


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Produção

Distribuição
Actividade económica
Repartição de rendimentos

Consumo

Acumulação

Produção

Repartição dos
rendimentos:
- salários
Venda de produtos -rendas
-juros
-lucros
-impostos

Utilização dos
rendimentos

consumo Poupança

Unidade 2 – Necessidades e consumo


Necessidade : É um espaço de carência que urge ser ultrapassado ou satisfeito.

Características das necessidades:


 Multiplicidade: Diz respeito ao facto do R
Re e
indivíduo sentir necessidades ilimitadas aali
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(múltiplas). Segundo o psicólogo americano ãão o
R e c o np
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Reconhecime hee c im e
Maslow, as necessidades podem ser n
ntoto pssso
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pessoal
hierarquizadas em níveis diferentes, desde E m o caal
Emocionais l n a is
io
as fundamentais, como a alimentação, Às de S e g u ra n ç a
Segurança
nível superior, onde se inclui a realização F is io ló g ic a s
Fisiológicas
pessoal.
 Substituidade: Significa que as mesmas
necessidades podem ser satisfeitas por bens alternativos.

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 Sociabilidade: Significa que a intensidade de uma necessidade vai diminuindo à medida


que a vamos satisfazendo, acabando por desaparecer.
 Relatividade: Enquanto factos sociais, as necessidades variam temporal e
geograficamente, isto é, são relativas ao tempo e ao espaço.

Classificação das necessidades:

Importância
Primárias São prioritárias , como por exemplo: a
alimentação, a saúde.
Secundárias São aquelas cuja não realização não ameaça
de imediato a vida da população, como por
exemplo: vestuário, transporte.
Terciárias São as consideradas supérfluas ou de luxo,
cuja satisfação poderá ser considerada
dispensável, como por exemplo: roupa de
alta-costura, jóias.
Custo
Económicas Somos obrigados a despender moeda ou
outra riqueza para a satisfazer, como por
exemplo: alimentação.
Não Económicas Não somos obrigados a despender qualquer
quantia de moeda ou de outra riqueza para a
satisfazer, por exemplo: respiração.

Vivermos em colectividade
Individuais São aquelas que dizem respeito à própria
pessoa
Colectivas São aquelas que atingem toda a comunidade
e resultam da vida social

Consumo – noção e tipos de consumo

 São necessários meios, materiais e imateriais para suprir os estados de carência que
os indivíduos sentem. Esses meios, bens e serviços, são a “chave” para a satisfação do
indivíduo.

Consumo
Necessidades  Bens Estado de
 Serviços Satisfação

 Consumo: é o acto de utilizar um bem ou serviço com vista à satisfação de


necessidades.

Consumo – acto económico

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 O consumo representa um acto económico porque para satisfazermos determinadas


necessidades em vez de outras e ao decidirmos consumir certos bens e serviços, estamos a
efectuar escolhas com implicações em toda a economia.

 Acto Económico: comportamento relativo às funções estudadas pela ciência económica –


produção, consumo, acumulação, repartição de rendimentos, etc.
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Consumo – acto social

 Acto social: ao consumirmos estamos a dar origem a consequências que podem ser benéficas
ou prejudiciais para nós, mas também para a actividade colectiva mais próxima ou para o
Mundo.

O acto de consumir tem consequências:

POLÍTICAS AMBIENTAIS
ECONÓMICAS
SOCIAIS (ex: impor embargos (ex: consumir
(ex: estimular a produtos da
(ex: preferir produtos económicos a países
produção e o agricultura biológica
nacionais aumenta o com "práticas
aumentar o emprego é respeitar o
emprego nacional) políticas que violam
contribui para o ambiente)
os direitos humanos"
crescimento
pode fazer inverter a
económico)
situação

 Assim, se, por um lado, o consumidor deve reconhecer a sua força económica e exigir que os
seus direitos sejam respeitados, por outro lado, ele tem obrigações a cumprir, tais como:

 Optar pelos bioprodutos

 Preferir produtos reciclados

 Rejeitar bens que utilizem recursos não renováveis

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 Rejeitar bens nocivos para o ambiente

 Não comprar produtos testados em animais

 Separar os lixos para reciclagem

 Colaborar na defesa das espécies

 Não consumir bens produzidos com base no trabalho infantil

Tipos de Consumo
 Consumo Essencial: consumo de bens e serviços indispensáveis à
sobrevivência do indivíduo.

 Consumo supérfluo: consumo de bens e serviços dispensáveis

 Consumo privado: consumo dos particulares.

 Consumo público: consumo do Estado ou da


Administração Interna. Consumo essencial

 Consumo Individual: consumo realizado por


cada um de nós, impedindo o consumo desse bem por outros em
simultâneo.
Consumo supérfluos
 Consumo Colectivo: conjunto de serviços gratuitos ou fornecidos a
preço simbólico, de que toda a colectividade goza por acção da
Administração Pública ou das Administrações Privadas.

 Consumo Final: consumo de bens e serviços pelas famílias.

 Consumo Intermédio: consumo de bens para posterior transformação pelas empresas, até se
transformarem em bens de consumo final.

Famílias - consumo final

Ana Catarina Miguel Teófilo 7

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