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Reconhecida e Auto-regulamentada
regulamentada pela Lei de nº 1.821 de 12/03/53, Decreto Lei nº 34.330 de 21/10/53, e pelo Decreto
Lei nº 9.394/96, LDB - Lei de Diretrizes e Bases do Conselho de Educação e Cultura do Ministério da Educação
e 9.475/97 e Pareceres nº 97/99; 296/99 e 765/99 do Conselho Nacional de Educação
e Artigos: 5º, § 8º e 9º e Artigo 210º, § 1º da Constituição Federal
Federal
INSTITUTO EDUCACIONAL
DE TEOLOGIA EVANGÉLICA
CURSO DE CAPELANIA
PELANIA CRISTÃ
REVISÃO TEOLÓGICA: BELº. CARLOS ANTÔNIO SANTOS DE NOVAIS (PÓS-GRADUANDO EM PSICOLOGIA PASTORAL)
BÁSICO EM TEOLOGIA
MÉDIO EM TEOLOGIA
BACHARELADO EM TEOLOGIA
CLÍNICA EM TEOLOGIA PASTORAL
CURSO – INTRODUÇÃO Á MISSÕES
CURSO DE CAPELANIA CRISTÃ – HOSPITALAR, PRISIONAL E ESCOLAR
IETEV
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Procuramos
ocuramos como corpo docente dar uma dedicação pessoal a cada um de nossos (as) alunos (as),
tanto no início do estudo, quando as dificuldades pessoais do confronto com o estudo teológico são
maiores, como mais tarde, quando desenvolve o confronto com a prática.
prá
Sabemos que a Revelação veio até nós por intermédio do testemunho humano registrado nas
Sagradas Escrituras. O surgimento de tais escritos dista milênios de nossos dias.
Sua compreensão exige conhecimentos históricos, lingüísticos e literários, ssem os quais não haverá
verdadeira atualização, mas apenas repetição de termos e frases que nada mais dizem ao homem de
hoje. A aquisição de conhecimentos e métodos, requer uma dedicação intensiva e requer tempo em face da
vastidão do campo informativo a ser
se abrangido.
Deve ficar esclarecido desde o início que o (a) aluno (a) aprenderá a fazer uma clara distinção entre
“a verdade da fé” e “a verdade da história”, pois a verdade da fé, que pertence à dimensão existencial da
vida, será chamada de certeza se nós a comparamos com o grau de “verdade histórica” envolvida. Se elas
são separadas, são também complementares, uma verdade não pode ser desvinculada da outra.
Tendo estes fatos em mente, podemos compreender com clareza porque uma fé errada pode destruir
destrui
o sentido natural da existência, enquanto que o julgamento da história, mesmo que esteja errado, não pode
colocar em risco a existência.
Por essa razão, os primeiros estudos de teologia são para aprender a fazer um julgamento criterioso,
científico, honesto
nesto e descomprometido que levará a conciliar de maneira clara e compreensível a verdade
da fé, sem detrimento da verdade da história.
Cabe destacar ainda que, quando falamos em “verdade da fé”, não estamos incluindo nessa frase
qualquer sistema de doutrina,, pois a teologia faz justamente essa separação entre doutrina e fé, entre o
que é essencial e o que é periférico. Razão pela qual a teologia pode ser inter-denominacional,
inter ou seja,
não interferir na doutrina da denominação religiosa.
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2. PERSEVERANÇA
NÃO DESANIME DIANTE DAS AS PRIMEIRAS DIFICULDADES
DIFICUL , CONTINUE EM FRENTE E SEJA UM VENCEDOR, POIS OS
VENCEDORES NUNCA DESISTEM; E, OS DESISTENTES, NUNCA VENCEM.
4. ANOTAÇÕES
AS ANOTAÇÕES DEVEM SER R FEITAS NO PRÓPRIO MANUAL (APOSTILA) OU EM UM CADERNO Á PARTE
P , RESERVADO
ESPECIALMENTE PARA TAL INTENTO, NÃO CONFIE NA MEMÓRIA
MEMÓRI .
5. PESQUISA
AO SE DEPARAR COM UM ASSUNTO APARENTEMENTE
APARENTEMENT DIFÍCIL, NÃO PASSE POR CIMA, PESQUISE O MÁXIMO QUE PUDER
SOBRE O ASSUNTO, E SANE SUAS DÚVIDAS.
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CAPELANIA
APOSTILA COMPILADA PELO
PE
CRISTÃ
PROF. CARLOS ANTÔNIO SANTOS DE NOVAIS[1]
1 - B ISPO , C APELÃO , T EÓLOGO , P ROFESSOR DE T EOLOGIA , F ORMAÇÃO : B ÁSICO EM T EOLOGIA – STPLM – B RASÍLIA , DF. M ÉDIO E B ACHAREL EM T EOLOGIA B ÍBLICA P ELO
ITCEU – BA, B ACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO E CLESIÁSTICA – FATEFINA (EAD), B ACHAREL EM T EOLOGIA P ASTORAL – F ACULDADE DE T EOLOGIA , P ÓS -G RADUANDO EM P SICOLOGIA E
ACONSELHAMENTO C RISTÃO - E SCOLA DE T EOLOGIA E VANGÉLIC
VANGÉLICAA , C APACITAÇÃO M ISSIONÁRIA – AMME E VANGELIZAR – P OÇOS DE C ALDAS – MG, 2005, CURSOU O S 38 E STUDOS DO
INSTITUTO B ÍBLICO B ERÉIA – RJ, T EOLOGIA EM C LÍNICA P ASTORAL – E SCOLA DE T EOLOGIA R HEMA – E STER E PELA T HEOLOGIA O NLINE O PEN U NIVERSITY , INTRODUÇÃO Á M ISSÕES –
E SCOLA DE T EOLOGIA R HEMA – ESTER , CURSO DE E SCATOLOGIA B ÍBLIC A – CPAD, C URSO DE FORMAÇÃO E C APACITAÇÃO DE O BREIROS – CFPO – ASSEMBLÉIA DE DEUS – BA,
C APACITAÇÃO P ASTORAL P ELA S EPAL , IGREJA B ATISTA P ENIEL – BA, D IRETOR DO DEPMAD – D EPARTAMENTO DE MISSÕES DAS ASSEMBLÉIAS DE D EUS NA B AHIA, 2006, M EMBRO DA
O RDEM DE T EÓLOGOS E P ASTORES DO B RASIL E CONSELHO DE P ASTORES DO B RASIL, 2010, E XPERIÊNCIA COM R ÁDIO : APRESENTADOR DO P ROGRAMA N OVAS DE A LEGRIA – R ÁDIO C LUBE
DE CONQUISTA – AM, APRESENTADOR DO P ROGRAMA N OVAS D E A LEGRIA – R ÁDIO M ELODIA C ONQUISTA – 87,9 FM, P ARTICIPA C OMO D EBATEDOR – R ÁDIO M ELODIA C ONQUISTA – 87,9
FM, P ALESTRANTE NOS SEGUINTES ASSUNTOS : R ELACIONAMENTOS – N AMORO , N OIVADO , C ASAMENTO E S EXUALIDADE Á LUZ DA B ÍBLIA , G UERRA E SPIRITUAL – “O C ORAÇÃO DO
HOMEM ”, O C AMPO DE B ATALHA ONDE T UDO C OMEÇA. C ARGOS , F UNÇÕ ES E ATIVIDADES DESEMPENHADAS : F UNDADOR DO DEPARTAMENTO DE MISSÕES DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS –
BA, P ROFESSOR DA ESCOLA B ÍBLICA D OMINICAL – ASSEMBLÉIA DE D EUS – 1997 A 2010 – BA, P ROFESSOR DO M ÉDIO E B ACHAREL DO INSTITUTO T EOLÓGICO NO C ENTRO E VANGELÍSTICO
U RBANO – ITCEU, 2005 A 2008 – BA, P ROFESSOR DA ESCOLA SCO LA T EOLÓGICA E L S HADDAI – ETES, ASSEMBLÉIA DE DEUS – 2010 – BA, S ECRETÁRIO E P ROFESSOR DA E SCOLA T EOLÓGICA
DO M INISTÉRIO DE S ANTO AMARO – ETEMISA, ASSEMBLÉIA DE D EUS – 2010 – SP.
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REVISÃO TEOLÓGICA: BELº. CARLOS ANTÔNIO SANTOS DE NOVAIS (PÓS-GRADUANDO EM PSICOLOGIA PASTORAL)
APRESENTAÇÃO
CAPELANIA
APEL CRISTÃ
HOSPITALAR, ESCOLAR E PRISIONAL
ESTA APOSTILA DE CAPELANIA
PELANIA CRISTÃ FOI ELABORADA PARA O INSTITUTO EDUCACIONAL DE TEOLOGIA
EVANGÉLICA – IETEV, POR MEIO DE UM VASTO MATERIAL TEOLÓGICO DISPONÍVEL
ISPONÍVEL NO MERCADO ACADÊMICO, E
SENDO ASSIM, FORAM SELECIONADAS AS MAIORES AUTORIDADES ES DO MUNDO TEOLÓGIC
TEOLÓGICO PARA DAR MAIOR
CREDIBILIDADE AO TEMA PROPOSTO.
DEVE-SE PERCEBER QUE MEU OBJETIVO É CONTRIBUIRR COM A CAPACITAÇÃO DOS CRISTÃOS, NO USO DAS
DIVERSAS FERRAMENTAS, PARA QUE ASSIM, POSSA CHEGAR AO PLENO LE DE DEUS E
O CONHECIMENTO DA LEI
INTERPRETAR A BÍBLIA DE FORMA CORRETA E CONSEQÜENTEMENTE
C ENTEMENTE FAVORECER Á APLICAÇÃO DOS
CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS
IDOS COM VISTA A APRIMORAR
APR ARA O REINO DE DEUS.
SEU SERVIÇO PARA
C. A. NOVAIS
CAPELANIA CRISTÃ
HOSPITALAR, ESCOLAR E PRISIONAL
VITÓRIA DA C ONQUISTA, BA
2010
CAPA
LEMBRE-SE: “A TODOS QUE ACREDITAM QQUE O
DESIGNER GRÁFICO
ARTE
ÚNICO CAMINHO PARA O APRENDIZADO, SEJA A ÂNSIA FORMAÇÃO
DE APRENDER E, COMPREENDER, QUE NADA APRENDEU” COMPILAÇÃO
(C. A. NOVAIS)
EDITORAÇÃO
NOTAS DE RODAPÉ
BELº. CARLOS ANTÔNIO SANTOS DE NOVAIS
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CAPELANIA CRISTÃ
Trata-se
se de uma assistência religiosa prestada por pessoa formada e preparada para o ministério de
assistência religiosa garantida por lei em entidades civis e militares de internação coletiva como
dispositivo previsto na Constituição Brasileira de 1988 nos seguintes termos: “é “ assegurada, nos termos
da lei,
i, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva”.
coletiva” Nos
termos da lei Federal de nº 9.982/00 de 14 de Julho de 2000, artigo 5º, incisos VI e VII, e no âmbito do
Distrito Federal, lei de nº 8.212 de 24 de Julho de 1998 e da lei 3.216 de 05 de Novembro de 2003.
Capelania é uma atividade cuja missão é colaborar na formação integral do ser humano, oferecendo
oportunidades de conhecimento, reflexão, desenvolvimento e aplicação dos valores e princípios ético ético-
cristãos e da revelação de Deus para o exercício saudável da cidadania. Por exemplo: A Capelania
Hospitalar é a responsável, junto aos hospitais, pela transmissão dos cuidados pastorais às pessoas que
estão passando por crises. Através da Capelania tem tem-se a oportunidade
nidade de ministrar o evangelho, como
também, de descobrir os meios de auxiliar as pessoas que estão com problemas, a enfrentar séria e
realisticamente as suas frustrações, medos e desapontamentos. É um trabalho de assistência social com
enfoque espiritual. O Ministério de Capelania Prisional, Hospitalar e Escolar é um ministério de
evangelização e consolo, trabalhando junto às pessoas que sofrem. Nos hospitais o trabalho é realizado
com os pacientes internados (leito a leito), seus familiares, e também com os funcionários, ajudando
ajudando-os a
encontrar O CAMINHO - JESUS. JESUS. “A seara é muito grande, Mais pessoas passam pelos hospitais do
mundo, que pelas nossas Igrejas." (União Médica Hospitalar Evangélica) — Como isso é verdadeiro!
Relatos de pesquisas em todo o mundo
mundo têm mostrado o valor do cultivo da espiritualidade principalmente
em pessoas enfermas, ajudando-as
ajudando as a se engajarem ao tratamento médico, fazendo-as
fazendo aceitar melhor o
tempo de hospitalização, ter melhor qualidade de vida, maior tranqüilidade, redução do pe período de
internação, e nos casos terminais, melhor aceitação da morte e do processo de morrer.
2 - © 2010 DIREITOS RESERVADOS PELO IETEV – INSTITUTO EDUCACIONAL DE TEOLOGIA EVANGÉLICA. DO EDITOR, VITÓRIA DA CONQUISTA, BA. FEVEREIRO DE 2010. TODOS OS DIREITOS
AUTORAIS ESTÃO RESERVADOS A CARLOS ANTONIO S. NOVAIS . A REPRODUÇÃO DESTA OBRA, NO TODO OU EM PARTE, POR QUAISQUER MEIO, SEM AUTORIZAÇÃO POR ESCRITO DO SEU AUTOR, QUER SEJAM
POR E-MAIL, CARTA ETC, SUJEITARÁ O INFRATOR, NOS TERMOS DA LEI Nº 6.895, DE 17/12/1980, Á PENALIDADE PREVISTA NOS ARTIGOS 184 E 186 DO CÓDIGO PENAL.
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II – SÃO ATRIBUIÇÕES
UIÇÕES DO CAPELÃO -AUXILIAR :
A ) trabalhar sob a supervisão do capelão-titular;
capelão
B) participar da visitação o leito-a-leito
leito dos internados;
C ) participar dos cultos, coordenando as equipes eclesiásticas
eclesiásticas e também pregando;
D ) suprir a capelania hospitalar de literatura
lit religiosa para
ara uso no hospital;
E) distribuir literaturas aos internados e servidores;
F) informar ao capelão-titular
titular os casos de pacientes mais graves;
G) providenciar o discipulado de pacientes e internados que venham a se converter no hospital;
H) incentivar e ajudar as equipes eclesiásticas;
I) recebimento e encaminhamento de correspondências da capelania;
J ) suprir os capelães com aquilo que precisam para o bom desempenho de seus ministérios;
K) suprir os capelães, encaminhando-lhes
encaminhando lhes relação dos pacientes clínicos, fornecendo-lhes
fornecendo literatura
evangélica disponível e aprovada pelo capelão-titular;
capelão
L) manter a sala da capelania aberta durante o período estipulado pelo capelão capelão-titular, para ajudar
àqueles
eles que venham a recorrer aos serviços de capelania.
Art. 3º - A capelania hospitalar é uma prestação de serviço de caráter filantrópico ou não, devendo o
capelão reverter em benefício da mesma, toda e qualquer colaboração financeira eventualmente recebida.
Para sua manutenção, a capelania hospitalar, poderá receber
receber ofertas voluntárias, doação e verbas liberadas
pelas instituições.
Art. 4º - O Ministério de Capelania tem como objetivo junto às entidades hospitalares públicas e
privadas, estabelecimentos prisionais civis ou militares, sanatórios, quartéis da forças armadas a e
auxiliares, prestar aos internados:
A ) Atendimento diário diuturnamente
diuturna leito a leito;
B) Cultos com pacientes e familiares e servidores;
C ) Aconselhamento bíblico e estudos bíblicos;
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PARÁGRAFO ÚNICO – Será assegurado aos capelães nos hospitais,hospitais, estabelecimentos prisionais,
sanatórios e quartéis, um ambiente reservado que funcione vinte e quatro horas em sistema do rodízio, sob
a sua responsabilidade administrativa e de fácil acesso para o trabalho de capelania, que servirá para
reuniões, palestras e cursos.
JUSTIFICATIVA
A capelania é a organização responsável, junto aos hospitais, pela transmissão dos cuidados
pastorais às pessoas que estão em crises. Através da capelania temos a oportunidade de ministrar o
evangelho, como também, de descobrir os meios de auxiliar as pessoas que estão com problemas, a
enfrentar séria e realisticamente as suas frustrações, medos e desapontamentos. O Capelão com a
habilidade que tem de transmitir o evangelho, tem como função primária completar o atendimento
dispensado ao indivíduo por parte dos médicos e enfermeiros. O capelão pode incutir nos familiares o
senso de tranqüilidade e confiança, preparando-a
preparando psicologicamente,
sicologicamente, para o tratamento que se seguirá.
Esses familiares precisam de amizade, compreensão e amor, e elas esperam encontrar tudo isso no
capelão. É assegurado nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares
de internação coletiva (lei Federal de nº 9.982/00 de 14 de Julho de 2000, artigo 5º, incisos VI e VII, e no
âmbito do Distrito Federal, lei de nº 8.212 de 24 de Julho de 1998 e da lei 3.216 de 05 de Novembro de
2003).3 Para fins de dar assistência religiosa, foi assegurado na constituição vigente tal direito
substanciado no serviço de capelania, que poderão funcionar dentro do próprio hospital. A capelania
legalmente constituída, representada por capelães preparados para tal função, usando-se
usando o princípio do
bom senso, a maneira de trajar-se,
se, a maneira no trato pessoal, a boa formação acadêmica e, sobretudo,
espiritual e respeitadas as normas próprias de cada instituição, é assegurado o direito de entrar e sair a
qualquer hora. Levara conforto e apresentar
apresentar o plano da salvação aos aflitos e necessitados. É um
ministério de evangelização e consolo, trabalhando junto aos médicos, psicólogos, psiquiatras,
enfermeiros, visando um atendimento às pessoas que sofrem levando
levando-osos conforto em hora de aflição e
transmitindo
nsmitindo ensinos bíblicos de que cada pessoa que passe pelo hospital tenha um enc encontro pessoal com
Jesus Cristo. Nos hospitais o trabalho é realizado com os pacientes internados (leito a leito), seus
familiares, e também com os funcionários, ajudando-os
ajudando a encontrar o caminho, Jesus Cristo. Lembramos a
importância que Jesus deu à visitação a enfermos quando disse... estava enfermo e me visitastes...
visitastes Mat.
25:36. A enfermidade torna o homem, sensível, levando-o
levando o a pensar em Deus, buscando comunhão
profunda e íntima
ntima com o Senhor, abrindo o seu coração e a sua mente para ouvir sobre o amor de Jesus.
3 - GRIFO MEU
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O QUE É CAPELANIA?
CAPELANIA
Trata-se
se de uma assistência religiosa prestada por pessoa formada e preparada para o ministério de
assistência religiosa garantida por lei em entidades civis e militares de internação coletiva como
dispositivo previsto
evisto na Constituição Brasileira de 1988 nos seguintes termos: «é
« assegurada, nos termos
da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva.
coletiva »
(CF art. 5º, VII). Capelania é uma atividade cuja missão é colaborar
colaborar na formação integral do ser humano,
oferecendo oportunidades de conhecimento, reflexão, desenvolvimento e aplicação dos valores e
princípios ético-cristãos
cristãos e da revelação de Deus para o exercício saudável da cidadania. Por exemplo: A
Capelania Hospitalar
alar é a responsável, junto aos hospitais, pela transmissão dos cuidados pastorais às
pessoas que estão passando por crises. Através da Capelania tem-se tem se a oportunidade de ministrar o
evangelho, como também, de descobrir os meios de auxiliar as pessoas que estão com problemas, a
enfrentar séria e realisticamente as suas frustrações, medos e desapontamentos. É um trabalho de
assistência social com enfoque espiritual.
“O ministério de Capelania Hospitalar Evangélico é a prática do amor por Cristo e pelo próximo,
vestido em roupas de trabalho.” É levar esperança aos aflitos, quando esses relatam suas dores e medos
aos ouvidos atentos de quem experimentou na pele a dor e a perda. É o agente
nte de consolado preparado por
Deus, que se dispõe a levar o consolo a outros. Um trabalho humanitário de solidariedade, uma tênue luz
de esperança, confortando e ajudando o enfermo a lidar com a enfermidade, a engajar-se
engajar ao tratamento
médico indicado, e até mesmo a preparar
preparar-se
se para enfrentar a morte, quando não há expectativas de cura e,
essa situação os afligem
m sobremaneira, pois todos nós queremos continuar vivos. O capelão deve sempre
recordar aos enfermos ou encarcerados a graça, a misericórdia
sericórdia e o amor de Deus, em Sua busca por
amizade e comunhão com o ser humano através de Cristo, que nos oferece o perdão e a vida abundante e
eterna.
É o exercício da função extra pastoral que visa à assistência espiritual, enfocando a pessoa do
Senhor
hor Jesus Cristo no contexto do Reino de Deus e não apenas de um grupo religioso. É levar a fé, a
esperança e o amor (I Co 13:13); é aperfeiçoar sua fé com as obras (Tg 2:22); é ser ovelha de Jesus (Mt
25:35-36); é uma visão Bíblica. O termo Capelania vem da França, desde 1.700,
1.700 em tempos de guerra, o
Rei costumava mandar para os acampamentos militares, uma relíquia dentro de um oratório que recebia o
nome de Capela, esta Capela ficava sob a responsabilidade do sacerdote, conselheiro dos militares. Em
temposs de paz, a Capela voltava para o reino, sob a responsabilidade do sacerdote, que continuava como
líder espiritual do Rei, e conhecido por Capelão e o serviço Capelania, já se estendia aos parlamentos,
colégios, cemitérios e prisões.
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BRASIL:
No Brasil o termo Capelania, passou a ser utilizado pelos evangélicos, já que a Igreja Católica usa o
termo Pastoral, para os serviços desenvolvidos na sociedade. Em 1.944 foi criada a Capelania Militar,
durante a segunda Guerra Mundial, para assegurar a presença dos capelães evangélicos na FEB, sendo que
este serviço sempre se caracteriza
acteriza como voluntário. No Estado de São Paulo a Capelania Hospitalar, foi
oficializada em 1.952,, dentro do Hospital das Clínicas.
COMO SURGIU ?
Capelania não é um termo moderno. É nome dado aos serviços religiosos prestados por oficiais
treinados e tevee origem nas forças armadas do exército em 1.776. Conta-se
se que na frança, um oficial Sgt.
Martinho ao encontrar um homem abandonado na rua debaixo de chuva e frio, cortou sua capa e o cobriu
num ato de solidariedade, humanismo, caridade, ajuda e amor ao próximo. Ao morrer, esta capa foi levada
como uma relíquia para a igreja para ser venerada. Esta igreja recebeu o nome de “igreja da capa”. Daí as
derivações capela, capelão e capelania.[4] Desde então, o serviço vem sendo implantado dentro dos
hospitais, para fortalecer o lado espiritual do paciente.
O TERMO CAPELÃO:
É um ministro religioso autorizado a prestar assistência religiosa e a realizar cultos religiosos em
comunidades religiosas, conventos, colégios, universidades, hospitais, presídios, corporações
corpor militares e
outras organizações. Ao longo da história, muitas cortes e famílias nobres tinham o seu capelão. [5]
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CAPELANIA PRISIONAL
Mt 25:36 - “Porque estive preso e fostes me ver”. Este texto refer
refere-se
se além da evangelização dos
detentos o acompanhamento e discipulado dos novos conversos que ali se encontram. Aprenderemos o
que a lei nos diz sobre recomendações básicas do que falar e o que fazer.
OBJETIVOS:
Atender a deficiência e necessidade de mais pessoas ajudarem no ministério pastoral de visitação
visitaç na
Capelania e proporcionar uma formação espiritual, emocional para o trabalho de visitação e atendimento
hospitalar à pacientes e seus familiares que enfrentam crises em função da doença. Destina-se a cristãos
que desejam se preparar melhor para esse ministério
ministério e desejam ser voluntário do trabalho de Capelania. A
atividade do Capelão Cristão consiste em dar assistência espiritual cristã em hospitais, presídios,
orfanatos, asilos, creches, albergues, escolas, áreas militares, empresas e instituições gove
governamentais,
sendo necessária à autorização de competência das Instituições mencionadas, em caso de serviço
voluntário.
Art. 1º - Fica assegurado aos religiosos de todas as confissões o acesso às entidades hospitalares
públicas e privadas, bem como nos estabelecimentos prisionais civis ou militares, sanatórios, quartéis das
forças armadas e auxiliares, para dar atendimento religioso
religioso e espiritual aos internados, desde que em
comum acordo com estes, ou com seus familiares no caso de doentes que já não estejam no gozo de suas
faculdades mentais, extensivo aos servidores públicos ou privados que o desejarem, respeitando sua
individualidade
dade e liberdade de crença e convicção religiosa.
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CAPELANIA AVANÇADA II
CAPELANIA HOSPITALAR - INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Ao visitarmos um enfermo no hospital, estamos visitando o próprio Senhor Jesus, que disse: "...
Estive enfermo e, me visitastes;... sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais
pequeninos, a mim o fizestes"[66] O sofrimento, a dor, a enfermidade e o momento de crise destes
pequeninos irmãos, justificam a presença do cuidado pastoral no campo da saúde e solicita como um facho
de luz.
Como amigo e irmão nas mesmas estradas da vida, como companheiro do momento da dúvida e da
necessidade, como Cristo, que na estrada de Emaús, enquanto os discípulos “conversavam sobre aquilo
que havia acontecido... juntou-se
se a eles e pôs-se
pôs a acompanhá-los”.los”. Visitar é, portanto, o ato de juntar
juntar-se a
uma pessoa em crise com o objetivo de fortalecê-la, consolá-la la e acompanhá-la
acompanhá no momento difícil.
Encontramos exemplo de "visitação" já no Jardim do Éden, quando Deus passeava e visitava a Adão e
Eva[7].
Assim sendo, "visitar" foi uma ação que começou com nosso Deus, o qual também visito visitou a Israel
varias vezes de forma direta: Abrão[8], Sara[9], Moisés[10], Josué[11], Gideão[12], Samuel[13], Isaías,
Jeremias[14]. A visita divina ao seu povo se tornou completa com a vinda de Jesus Cristo na plenitude do
tempo[15]. No Evangelho de Mateus lemos: ““EisEis que a virgem conceberá, e dará á luz um filho, e chamá-
chamá
lo-ão
ão pelo nome de EMANUEL, que traduzido é: Deus é Conosco“[16]. No Evangelho de João temos o
relato da visita quando “o verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos
vimo a
sua glória, como a glória do unigênito filho de Deus.” [17]. Este Verbo divino nos disse que não veio para
os sãos, mas para os doentes[18] e ainda nos diz “ eu irei e lhe darei saúde”[19]. Então, a visita de Deus
através de Jesus Cristo é fundamental para
para toda a humanidade porque através dela temos a saúde eterna. O
Senhor Jesus também treinou seus discípulos para que visitassem[20] e deu seu exemplo quando foi a casa
de Zaqueu[21], quando visitou com Tiago a casa de Pedro[22]. E logo, saindo da sinagoga, foram
fo à casa de
Simão e de André com Tiago e João.
E a sogra de Simão estava deitada com febre; e logo lhe falaram Dela. Então, chegando-se
chegando a ela,
tomou-a pela mão, e levantou-a;a; e imediatamente a febre a deixou, e servi-os
servi os e mesmo quando visitou a
casa do principal da sinagoga[23].
6 - M ATEUS 25:36,40.
7 - G ÊNESIS 3: 8.
8 - G ÊNESIS . 12:1, 15: 1 A 21, 17: 1 A 22, 18: 1, 22:1.
22:
9 - G ÊNESIS . 21:1.
10 - Ê XODO 3:1 A 5, 3:16, 6:1 A 3.
11 - J OSUÉ 1:1 A 9.
12 - J UÍZES 6:11.
13 - I S AMUEL 3:4, 15:10 E 11.
14 - J EREMIAS 1: 4 A 10 ; 33: 6.
15 - J OÃO 3:16 E 17.
16 - M ATEUS 1:23.
17 - J OÃO 1:14.
18 - M ARCOS 2:17.
19 - M ATEUS 8:7.
20 - M ATEUS 10: 6;
21 - M ATEUS 9:35
22 - L UCAS 19:5.
23 - M ARCOS 1:29 E 31
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Precisamos como Igreja do Senhor, levar uma palavra de paz para as pessoas que vivem enfermas,
sobrecarregadas e oprimidas. Precisamos anunciar o amor e o zelo de Deus pelas suas vidas. Imitando a
Jesus Cristo que sempre ouvia o clamor dos enfermos[29]. O amor que moveu Jesus a morrer por nós, será
o principal elemento a mover-nos
nos neste ministério de apoio e consolação aos enfermos.
Temos que respeitar o ambiente, a estrutura local e trabalhar dentro das normas estabelecidas. Como
evangélicos a Constituição Brasileira
Brasileira nos dá direitos de atender os doentes, porém não é um DIREITO
ABSOLUTO . Devemos fazer nosso trabalho numa forma que não atinja os direitos dos outros. Como é que
você encara uma doença ou o sofrimento humano? Tem que avaliar suas atitudes, seus medos, suas su
ansiedades, etc. Nem todos podem entrar numa enfermaria ou visitar um doente no lar, porque não é fácil
lidar com situações que envolvem o sofrimento humano. Quando visitamos os pacientes devemos estar
atentos aos sentimentos e preocupações deles.
24 - M ARCOS 5 38 A 43.
25 - J OÃO 2:1 A 9.
26 - M ATEUS 25:36.
27 - M ATEUS 25:36,40.
28 - ATOS 16:31 A 33.
29 - ATOS 10:1-20.
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A PRÁTICA
Este curso para Voluntários da Capelania Hospitalar representa o aprendizado da teoria que foi
confirmada e ampliada na prática. Cada experiência de Capelania Hospitalar ou cada visita aos enfermos
são experiências distintas. Porém, os princípios, os valores,
valores, as regras, e as normas são semelhantes e
válidos para todos os casos.
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ESTES INCLUEM :
A ) Liderança e participação em programas sociais da comunidade.
B) Liderança de grupos de apoio para ajudar os membros da comunidade a enfrentar a perda ou crise
e viver com a doença.
C ) Liderança e participação na comunidade em respostas às crises, desastr
desastre, pobreza.
Participação do cuidado espiritual que enfatiza conexões a pastores locais e igrejas. Orientação e
apoio para programas das igrejas e da comunidade como ajuda a alcoólatras, drogados. Programas
educacionais estabelecendo voluntários das igrejas
igrejas que se ocuparão de visitação espiritual nas casas e a
igrejas. Relações ativas mantendo com associações evangélicas locais. Comunidade provendo seminários
educacionais em tópicos de espiritualidade, perda e doença, e luta com a crise.
crise
CONCLUSÃO:
Nos tumultos
umultos dos Hospitais e na solidão dos Presídios, os diretores estão procurando constantemente
modos para prover ótimos serviços aos pacientes dentro de suas dificuldades financeiras. Eles buscam
manter os funcionários de qualidade e manter relações positivas
positivas dentro dos Hospitais, Presídios e a
comunidade. Os capelães respondem a estas preocupações de modo sem igual, enquanto utilizando as
tradições históricas de espiritualidade que contribui à cura de corpo, mente e coração.
CAPELANIA PRISIONAL
PRISÕES NO BRASIL
Prisão, cadeia ou cárcere é um espaço institucional da justiça moderna arquitetado de forma a
acolher pessoas condenadas pelos tribunais a cumprir tratamentos penitenciários, pessoas a quem foi
decretada judicialmente uma medida de priva privação de liberdade para efeitos preventivos antes de
julgamento ou pessoas detidas e retidas às ordens de forças policiais ou militares.
militares Fisicamente, o presídio
é um local gradeado em suas janelas e portas, seus muros externos são altos e dotados de guaritas de
segurança. No sentido Bíblico, prisão se relaciona com o estado espiritual pós morte, mais diretamente
ligado ao estado de consciência, dos pecados cometidos em vida. Malentrada era a designação que se dava
à pena ou multa que o preso tinha que pagar por
por entrar na cadeia, além de ter de pagar também a multa de
carceragem quando era solto. De acordo com as normas brasileiras quanto à Execução Penal (L.E.P.), as
celas devem possuir, no mínimo, 6m², ventilação adequada (arejadas) e condições humanas de
sobrevivência
revivência para os seus atuais e futuros ocupantes. No Brasil, não há previsão para pena de morte,
salvo nos casos de guerra declarada. Sendo assim, a função social da pena privativa de liberdade é que,
durante o seu cumprimento, o(a) interno(a) possa ser readaptado à sociedade, passando por uma reforma
íntima de modo que possa evoluir como pessoa e retorne ao convívio social melhor do que era antes do
cometimento do crime.
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DIRETORIA -E XECUTIVA,
DIRETORIA DE POLÍTICAS PENITENCIÁRIAS,
DIRETORIA DO SISTEMA PENITENCIÁRIO FEDERAL.
ATRIBUIÇÕES
CARGOS
Os cargos no Depen são divididos em três carreiras, a saber: carreira de Agente Penitenciário
Federal que foi criada através da Lei nº 10.693 de 25 de junho de 2003 e as carreiras de Especialista em
Assistência Penitenciária e de Técnico de Apoio à Assistência
Assistência Penitenciária que foram criadas pela Lei nº
11.907 de 2 (dois) de fevereiro de 2009. Os agentes penitenciários federais são os principais operadores
do sistema penitenciário federal e passam por uma rigorosa seleção, feita por meio de concurso público
público,
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VISITANDO OS PRESOS
Muitos presos nos cárceres e prisões não têm ninguém para visitá-los:
visitá los: Sua família pode viver a uma
grande distância de onde eles estão encarcerados ou não possuem transporte e finanças, necessários para
visitar. Sua família pode ter rejeitado ou eles podem não ter familiares. Os antigos amigos podem ter
rejeitado. As visitas pessoais a um preso é uma das áreas mais recompensadoras
recompensadoras do ministério de prisão.
Este capítulo explica sua importância, os detalhes de como se envolver, e oferece diretrizes para visitar
individualmente aos presos.
COMO SE E NVOLVER
Aqui estão algumas diretrizes sobre como se envolver em uma visita pessoal aos presos. Inquira
sobre o programa de visita à prisão onde você quer ser voluntário. Muitos têm um programa organizado
para os presos se corresponderem com voluntários que querem visitar individualmente. Se a instituição
não tem um programa organizado para relacionar presos com visitantes, peça ao capelão que o relacione
com um preso. Se não há nenhum capelão, consulte o administrador encarregado das visitas e peça-lhe
peça
isso. As pessoas
soas que estão ministrando dentro da prisão em uma base grupal nos programas religiosos
também se tornam uma boa fonte. Freqüentemente eles conhecem os presos que não têm ninguém para
visitá-los
los ou que se beneficiaria de uma atenção especial. Se possível, troque umas cartas com o preso
antes se sua primeira visita.
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Como um voluntário, você será investigado e provado para ver se você é real.
Os presos verão o que você é antes de escutarem o que você diz. Eles não se importam com quanto
você sabe até que eles saibam quanto você se importa. Seja honrado. Os presos são muito sensíveis à
hipocrisia e enganos. Aprenda tanto quanto possível do idioma
idioma falado na prisão, porém tenha cuidado ao
usá-lo.
lo. Pode haver significados sutis que você não percebe. Aprenda a apresentar a mensagem da salvação
de uma maneira clara e simples. Grandes palavras como “propiciação” e “expiação” não significam muito
ao preso médio. Seja sensível durante os períodos de crises, que incluem acompanhamento imediato
depois da detenção, as primeiras semanas na prisão, antes e depois de um julgamento, quando são negadas
as apelações e pouco antes da libertação. As festas também são períodos difíceis. Considere o que você
diz. Sim é sim, não é não. Seja consistente e justo. Reforçar regras para alguns e relaxá-las
relaxá para outros é
incoerente e injusto. Também é uma forma de acepção. Seja um apoio, dê ânimo, seja amistoso e firme.
Seja honrado,
onrado, objetivo e desaprove quando for necessário. Seja amistoso, porém não muito familiar.
Respeito é a chave. Você pode respeitar a individualidade do preso e os direitos essenciais. Evite
preconceitos e sentimentos de superioridade. Responda às necessidades
necessidades e interesses do preso, não as de si
mesmo.
Uma vez que você tenha ganhado o respeito e a confiança do preso, ele estará aberto a você. Nunca
permita que os residentes manipulem você com as histórias mais que dramatizadas de ser falsamente
acusado, injustamente encarcerado, ou desumanamente tratado. Estas são usadas freqüentemente para
ganhar sua simpatia ou para manipular-lhe.
manipular lhe. Se você pensa que a história é verdadeira – e em alguns casos
elas são – informe ao preso sobre suas intenções de compartilhar
compartilhar com o capelão e pedir que ele resolva o
problema. Nunca faça declarações inflamadas ou comentários descuidados para funcionários da prisão,
residentes individuais, ou outros voluntários do ministério de prisão. Nunca assuma que um preso é
inocente ou culpado
lpado e não dê conselho ou parecer legal. Você não é advogado ou juiz. Nunca revele
detalhes pessoais, se você é íntimo deles, sobre as vidas dos funcionários ou outros presos. Uma boa
política é só fazer promessas que você sabe que pode cumprir e tão pouc
poucas
as quanto possível. Quando se
negar a uma demanda, explique por que é necessário e expresse seu pesar. Uma das melhores maneiras de
evitar a intimidade em uma cena grupal é dirigir
dirigir-se
se a cada membro da equipe do ministério, assim como
aos presos, como “o irmão”
mão” ou “a irmã” – usando o primeiro ou os últimos nomes. (Isto não é necessário
em uma visita ou correspondência individual com um preso). Não compartilhe seu endereço ou número de
telefone. Algumas instituições cobram caro para que os residentes façam ligações
ligações telefônicas, inclusive
locais – e normalmente se espera que você pague os custos. Se você distribui seu número, estabeleça quão
freqüentemente você quer receber chamadas telefônicas.
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Sobretudo, nunca se desencoraje. Dê seu melhor, ore e deixe os resultados com Deus.
EVITANDO UM ESQUEMA
Areia movediça é uma área de areia que se parece com qualquer outra na superfície, porém é uma
área perigosa de terra que pode sugá-lo
sugá lo para baixo e isso pode custar sua vida. Não é como ela aparece na
superfície. Freqüentemente isso também é verdade ssobre
obre os relacionamentos. As pessoas nem sempre são
como elas parecem na superfície. Enquanto nem todos os presos estão engolfados em uma conduta
delitiva, muitos deles estão e, devido a isso, você deve aprender a evitar um esquema no ambiente
institucional.
O QUE É UM E SQUEMA?
Um “esquema” é uma situação onde você é forçado a comprometer suas próprias crenças, normas ou
as regras institucionais. Você é forçado ou enganado em uma situação comprometedora e depois um preso
se aproveita de você para receber favores ou contrabando como drogas, álcool, etc.
OBSERVAÇÃO:
Os presos primeiro observam sua habilidade ou incapacidade de funcionar sob tensão, seu nível de
tolerância, se você adere ou não às regras, e quão eficazmente você tomará o controle em uma situação
difícil.
PROVA :
Antes que qualquer conclusão possa ser delineada, os presos provam suas intenções sobre você em
questões menores. Isto pode incluir coisas como os pedidos desautorizados para provisões e materiais,
pedindo favores, enganando as regras, pilhando em simpatia, ou tentando comprometê-lo
comprometê em conversas
íntimas. Se você se entrega nestas “questões menores”, então você é um primeiro candidato para um
esquema.
O ESQUEMA :
Se você compromete as regras menores ou se compromete em uma conduta íntima ou imprópria,
então um preso o pega por usar isto como uma chantagem para conseguir o que eles realmente queriam
desde o início. Eles ameaçarão contar à administração sobre suas infrações menores no passado ou contar-
contar
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EVITANDO UM ESQUEMA
Você pode evitar um esquema por...
2. EVITANDO A INTIMIDADE:
Nós temos enfatizado isso repetidamente neste manual – você pode manter o profissionalismo
profissionali e
ainda ser amistoso. Faça uma distinção entre a amabilidade e a intimidade. Você está muito íntimo se você
permite que o preso tome liberdades. Reforçar as regras para uma pessoa, porém relaxá
relaxá-las para outras é
um exemplo disso. Comprometer
Comprometer-se em conversas
ersas íntimas ou prometer favores que não estão dentro de
sua jurisdição são outros exemplos.
4. INFORMANDO IMEDIATAMENTE
IMEDIATAME UMA TENTATIVA DE ESQUEMA :
Se você é abordado desta maneira ou se você se encontra envolvido em um esquema, imediatamente
informe ao capelão ou ao administrador.
Se você cria uma amizade real com um preso, será mais fácil discutir as questões espirituais e
compartilhar o evangelho com eles. Não pregue ou repreenda. Peça a Deus que lhe mostre como
compartilhar Seu amor e Palavra de uma maneira que será aceitável. Depois
Depois que um preso se torna um
crente, continue o discipulado com ele na Palavra de Deus. Se a instituição permite, dê uma Bíblia e
literatura de discipulado a seu amigo. Dependendo das regras institucionais, podem permitir
permitir-lhe enviar
estes artigos através do correio, pode levá-los
levá los com você ou os materiais podem ser dados ao capelão para
ele entregar. A menos que você tenha o treinamento ou esteja capacitado por Deu na área de
aconselhamento pessoal, não assuma este papel no relacionamento. Você está ali comocom um amigo. Não
pense que você deve dar uma resposta a cada problema levantado.
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PREDICAÇÃO E/ OU ENSINO
Mensagens preparadas para pregar ou ensinar em uma prisão não devem exceder 30 minutos (a
menos que, é claro, o Espírito Santo esteja entrando de alguma maneira dramática). Muitos presos têm um
tempo limitado de atenção. Você também quer deixar bastante tempo ao final de sua mensagem para que
você possa concluir as coisas adequadamente e visitar por um momento os visitantes (a amizade é
importante para eles). Faça suas mensagens pertinentes aos presos. Ajuste sua apresentação ao que você
sabe de seu público. Mensagens que edificam
edificam o caráter e dão estímulo sempre são bons.
Ao fazer um ponto sobre algo errado ou mau, sempre usemos “nós” para incluir-se.
incluir
NOTA:
Equipes
quipes de marido e mulher são os visitantes ideais. Os homens nunca devem visitar a esposa de um
preso sozinho, nem uma mulher deve visitar o marido de uma prisioneira sozinha. Quando você está
trabalhando com a família de um preso, mantenha confidência de todas as questões pessoais.
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TIPOLOGIA INSTITUCIONAL
Cada cadeia e penitenciária é única, porém a maioria das instituições é classificada pelo tipo de
preso que elas alojam:
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CASAS PARCIAIS:
Para as pessoas em liberdade condicional. É exigido que elas permaneçam na casa enquanto
enqu
procuram emprego e um lugar permanente para viver. Pode ser exigido que elas completem certos
programas de aconselhamento ou treinamento oferecido pela casa.
A TIPOLOGIA DO PRESO
Cada preso é singular. Deus ama cada um e não quer que nenhum se perca. Não há nenhum “preso
típico” aos olhos de Deus, porém há algumas características
características comuns que o ajudarão a entender a maioria.
EDUCAÇÃO :
Freqüentemente, o nível educacional dos presos é baixo.
AMBIENTE FAMILIAR:
Os presos vêm freqüentemente de casas onde havia abuso, divórcio, pequena supervisão e nenhuma
disciplina.
CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL:
Muitos presos têm pouca ou nenhuma capacitação profissional. Eles podem ter sido infrutíferos em
obter ou manter o emprego ou podem ter trabalhado em trabalhos poucos proveitosos.
AUTO IMAGEM:
Os presos possuem freqüentemente uma auto-imagem
imagem muito baixa porque a sociedade, os amigos ou
a família os têm rejeitado.
PERFIL EMOCIONAL:
Muitos presos padecem de culpa pelo que eles têm feito ou tem colocado sobre suas famílias.
Depressão, desespero e hostilidades são comuns.
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OFENSAS COMUNS:
Quatro crimes sãoo retratados pela maioria dos presos da prisão na maioria dos países: furto, roubo,
assassinato e violações de narcóticos. Outras razões comuns para o encarceramento são ofensas sexuais,
seqüestro, assalto, desfalque, falsificação e fraude. Os presos também
também assumem vários papéis na prisão
que você deve estar consciente disso no ministério:
OS “P ERGUNTADORES ABORRECIDOS”
Podem
odem vier a uma classe bíblica como estudantes sérios e depois podem interromper com perguntas
controversas. Eles podem tentar relatar as
as histórias escandalosas sobre a igreja e ministros ou fazer do
momento de testemunho uma sessão de descontentamento. Mantenha o controle das sessões trazendo
continuamente o grupo de volta ao assunto.
OS “B USCADORES PERENES ”
Respondem a cada chamado do altar devido a uma falta de entendimento de que a conversão é um
desejo de agradá-lo
lo ou porque eles têm vivido como um pecador desde a última vez que eles responderam
ao apelo. Continue recebendo-osos calorosamente quando eles respondem e orem com eles. Quando eles
estivem seguros de sua relação com Deus e realmente entendem a conversão, eles mudarão.
OS “M ANIPULADORES ”
São aqueles que podem ser encantadores e favoráveis, porém tentam usá
usá-lo para alcançar seus
próprios propósitos. Revise “Como Evitar Um Esquema” no Capítulo Onze deste manual para sugestões
sobre como tratar com eles.
OS PRESOS INSTITUCIONALIZADOS
São aqueles que têm estado confinados por um longo período de tempo e têm dificuldades de
funcionar fora da instituição penal.
penal Se eles voltam à prisão depois da liberdade condicional, não se
desencoraje. Eles podem ser sincer
sinceros
os em sua confissão do Senhor, porém eles simplesmente podem
necessitar de maiores habilidades para ajustar-se
ajustar à vida fora da prisão.
LEMBRE-SE – estas características não são verdadeiras para todos os presos. Alguns são bastante
educados e mantiveram trabalhos
abalhos altamente proveitosos. Alguns vieram de boas casas e famílias que os
apoiavam. Alguns são pessoas que buscam com sinceridade, desejando aprender sobre Deus. Estas
características gerais são baseadas nos numerosos estudos da maioria dos presos da prisão.
pr O mais
importante – lembre-sese de não ver os presos como eles eram, ou assim como eles são. Veja
Veja-os como
homens e mulheres valentes de Deus que eles se tornarão quando o Evangelho impactar suas vidas
sobrenaturalmente!
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SEMPRE RECORDE... Há grandes homens e mulheres de fé em ambos os lados dos muros da prisão.
AS VESTES APROPRIADAS
Cada cadeia e penitenciária normalmente possui um código para vestes que se aplica a sua
instituição específica. Por exemplo, algumas instituições proíbem que voluntários e visitantes vistam cores
parecidas com as dos uniformes dos guardas ou dos presos.
Assegure-se
se de perguntar pelas regras à instituição específica que você está visitando.
PARA AS MULHERES:
Vestidos ou saias devem estar abaixo do joelho.
Evite blusas que revelem as roupas íntimas (algumas instituições proíbem vestidos e blusas sem
mangas para que não sejam mostrados nem mesmo as tiras do sutiã). Geralmente
Geralmente falando, use roupas que
são apropriadas no mundo comercial. Você está ali para “negociar” para o Rei dos Reis!
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Assegure-se
se de usar ou levar em todo momento com você em solo in
institucional.
stitucional.
AS SEGUINTES DIRETRIZES
IRETRIZE SÃO USADAS :
1. Tenha cuidado com atos de heroísmo. Não aja precipitadamente.
2. Seja cooperativo e obedeça às exigências daqueles que fazem os reféns sem parecer servil ou
antagônico.
3. Busque um lugar protegido onde você possa esconder-se
esconder se sem as autoridades
aut ou os presos
tentarem atacar sua posição com força.
4. Fique calmo.
5. Mantenha a cabeça baixa. Evite a aparência de observar os crimes que os amotinados cometem.
Olhe para baixo ou para longe. Evite interferir com suas discussões ou atividades.
6. Não faça ameaças contras os amotinados ou dê qualquer indicação de que você testemunharia
contra eles. Se os presos estão tentando ocultar suas identidades, não faça nenhuma indicação de que você
os reconhece.
7. Seja relutante em deixar sua identificação
identificação ou roupa. A perda destas coisas é desmoralizadora. Os
presos às usarão para negociar. Seja especialmente resistente quanto a trocar de roupa com um preso. Isto
poderia colocá-lolo em um perigo muito maior no caso de um ataque.
8. Como resultado da tensão
são da situação de ser refém, você pode ter dificuldade de reter líquido. Se
for possível e o incidente é demorado, tente beber água e comer – ainda quando você não tem fome.
9. Não diga ou faça algo que desperte a hostilidade ou suspeitas de seus apreensores.
apreens Seja neutro e
um bom ouvinte se seus apreensores querem falar. Seja cauteloso sobre fazer sugestões a seus
apreensores, pois você pode ser responsabilizado se algo que você sugere sair mal.
10. Pense em razões persuasivas para que os apreensores mantenham
mantenham você e os outros reféns vivos e
não lhes cause danos. Anime que eles permitam as autoridades saber seu paradeiro e condição. Pense nas
possíveis maneiras que você ou outros possam beneficiar a seus apreensores nas negociações que os
livrariam.
11. Se você, como refém, termina servindo como o negociador entre os presos e as autoridades, você
deve levar as mensagens entre os dois grupos com precisão.
12. Se há um ataque para resgatar e se dispara tiros, se lance rapidamente ao solo e busque
cobertura.. Mantenha suas mãos em sua cabeça. Quando apropriado, identifique-se.
identifique Não resista a ser
apreendido até que uma identificação positiva seja feita.
13. Ainda que você deva parecer desinteressado enquanto refém, observe tudo o que puder e faça
anotações imediatamente
diatamente depois de sua libertação. Todas estas coisas ajudarão na perseguição aos
fugitivos. O mais importante – além das diretrizes práticas anteriores – ore fervorosamente e mantenha sua
dependência no Espírito Santo. Recorde que nada acontece sem a permissão
permissão de Deus. Por conseguinte,
tenha presente que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são
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PARÁGRAFO ÚNICO. O prazo estabelecido no inciso II poderá ser prorrogado uma única vez,
comprovado, por declaração do assistente social, o empenho na obtenção de emprego.
Art. 26. Considera-sese egresso para os efeitos desta Lei:
I - o liberado definitivo,
ivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída do estabelecimento;
II - o liberado condicional, durante o período de prova.
Art. 27. O serviço de assistência social colaborará com o egresso para a obtenção de trabalho.
trabalho
NOTAS BIBLIOGRAFICAS
MCCULLOUGH, HOYT, LARSON, KOENIG & THORESEN , 2000.
KOENIG , PARGAMENT, & NIELSEN, 1998.
BRADY , PETERMAN, FITCHETT , MO , & CELLA, 1999.
GIBBONS, THOMAS, VANDECREEK , & JESSEN , 1991.
VANDECREEK & LYON, 1997.
SHARP, 1991.
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3. A REAÇÃO DA FAMÍLIA .
Quando uma pessoa fica enferma,
enferma, sua família é afetada e, percebendo isto, o paciente se perturba.
As mudanças na rotina familiar devido a doença, problemas financeiros, dificuldades em organizar as
visitas ao hospital, e até a perda da oportunidade de manter relações sexuais para o cascasal, podem criar
tensão que ocasionalmente redunda em fadiga, irritabilidade e preocupação. Numa tentativa de se
animarem mutuamente e evitarem a preocupação, o paciente e a família algumas vezes se recusam a
discutir seus verdadeiros temores e sentimentos uns com os outros, e como resultado, cada um sofre
sozinho.
4. SENTIMENTO DE ESPERANÇA
ESPERAN
A Dor Física, as emoções do paciente, e as reações da família, nos dão a impressão de um quadro
sombrio da enfermidade. Mas em todas as fases da enfermidade, o paciente passa pelo sentimento de
esperança. O ditado popular “a esperança é a última que morre”, é real no momento na doença, e quando o
paciente deixa de manifestar esperança, trata-se
trata se geralmente de um sinal que a morte se aproxima. Mesmo
pessoas gravemente enfermas,
rmas, que têm uma idéia real sobre a sua condição, descobrem que a esperança as
sustenta e encoraja especialmente em momentos difíceis. Pesquisas médicas verificaram que os pacientes
sentem-se
se melhor quando há pelo menos um raio de esperança. Isto não sign significa que devamos mentir
sobre a condição do paciente. Mas, a psiquiatra Elisabeth Kubler-Ross
Kubler Ross em seu livro, Sobre a Morte e o
Morrer, escreve que “partilhamos com eles a esperança de que algo imprevisto pode acontecer que podem
ter uma melhora, vindo a viver ver mais do que o esperado”. O cristão tem ainda mais esperança no
conhecimento de que o Deus cheio de amor, o soberano do universo, se interesse por ele tanto agora com
na eternidade. Por isso, a grande missão do visitador é levar consolo e esperança aos pacientes, e o
visitador cristão tem como recuperar a esperança daqueles que passa por tantas dores e sentimentos
variados.
* O hospital é uma instituição que busca uma cura física. Temos que respeitar o ambiente, a
estrutura hospitalar e trabalhar dentro das normas estabelecidas. Como evangélicos a Constituição
Brasileiro nos dão direitos de atender os doentes, porém não é um direito absoluto. Devemos fazer nosso
trabalho numa forma que não atinja os direitos dos outros.
* Como é que você encara uma doença ou o sofrimento humano? Tem que avaliar suas atitudes,
seus medos, suas ansiedades,
iedades, etc. Nem todos podem entrar numa enfermaria ou visitar um doente no lar,
porque não é fácil lidar com situações que envolve o sofrimento humano.
* Quando visitamos os enfermos devemos estar atentos aos sentimentos e preocupações deles. Nossa
agenda
da precisa priorizar os assuntos que eles desejam abordar.
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2. DEVE :
* Identificar-se
se apropriadamente.
* Reconhecer que o doente pode apresentar muita dor, ansiedade, culpa, frustrações, desespero, ou
outros problemass emocionais e religiosas. Seja preparado para enfrentar estas circunstâncias.
* Usar os recursos da vida Cristã que são: oração, Bíblia; palavras de apoio, esperança, e
encorajamento; e a comunhão da igreja. Se orar, seja breve e objetivo. É melhor sugerir
sugeri que a oração seja
feita. Uma oração deve depender da liderança do Espírito Santo, levando em consideração as
circunstâncias do momento, as condições do paciente, o nível espiritual do paciente, as pessoas presentes,
e as necessidades citadas.
* Deixar material
terial devocional para leitura: folheto, Evangelho de João, Novo Testamento, etc.
* Visitar obedecendo às normas do Hospital ou pedir de antemão, se uma visita no lar é possível e o
horário conveniente.
* Dar liberdade para o paciente falar. Ele tem suas necessidades
necessidades que devem tornar-se
tornar as prioridades
para sua visita.
* Demonstrar amor, carinho, segurança, confiança, conforto, esperança, bondade, e interesse na
pessoa. Você vai em nome de Jesus.
* Ficar numa posição onde o paciente possa lhe olhar bem. Isto vai facilitar o diálogo.
* Dar prioridade ao tratamento médico e também respeitar o horário das refeições.
* Saber que os efeitos da dor ou dos remédios podem alterar o comportamento ou a receptividade do
paciente a qualquer momento.
* Tomar as precauções para evitar contato com uma doença contagiosa, sem ofender ou distanciar
distanciar-
se do paciente.
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3. NÃO DEVE:
* Visitar se você estiver doente.
* Falar de suas doenças ou suas experiências hospitalares. Você não é o paciente.
* Criticar ou questionar
stionar o hospital, tratamento médico e o diagnóstico.
* Sentar-se
se no leito do paciente ou buscar apoio de alguma forma no leito.
* Entrar numa enfermaria sem bater na porta.
* Prometer que Deus vai curar alguém. Às vezes Deus usa a continuação da doença para
p outros fins.
PODEMOS FALAR POR DEUS, MAS NÓS NÃO SOMOS O DEUS VERDADEIRO.
* Falar num tom alto ou cochichar. Fale num tom normal para não chamar atenção para si mesmo.
* Espalhar detalhes ou informação íntima ou o paciente. Pode orientá-los,
orientá los, mas deixe eles tomarem
as decisões cabíveis e sobre o paciente ao sair da visita.
* Tomar decisões para a família ou o paciente. Pode orientá-los,
orientá los, mas deixe eles tomarem as decisões
cabíveis e sob a orientação médica.
* Forçar o paciente falar ou se sentir alegre, e nem desanime o paciente. Seja natural no falar e agir.
Deixe o paciente a vontade.
Numa visita hospitalar ou numa visitação em casa para atender um doente, sempre observamos
vários níveis de comportamento. Cada visita precisa ser norteada pelas circunstâ
circunstâncias, os nossos objetivos
ou alvos, e as necessidades da pessoa doente. As perguntas servem como boa base para cultivar um
relacionamento pessoal. As perguntas foram elaboradas pelo Dr. Roger Johnson num curso de Clinical
Pastoral Education em Phoenix, Arizona,
Arizona, EUA. Dr. Johnson nos lembra que há perguntas que devemos
evitar. Perguntas que comecem com "por que" e perguntas que pedem uma resposta "sim" ou "não" podem
limitar ou inibir nossa conversa pastoral. Segue uma lista de perguntas próprias. A lista não
nã é exaustiva e
as pessoas podem criar outras perguntas.
A LISTA SERVE COMO PON PONTO DE PARTIDA PARA UMA MA CONVERSA PASTORAL.
* O que aconteceu para você encontrar-se
encontrar no hospital?
* O que está esperando, uma vez que está aqui?
* Como está sentindo-sese com o tratamento?
tr
* Como está evoluindo o tratamento?
* O que está impedindo seu progresso?
* Quanto tempo levará para sentir-se
sentir melhor?
* Quais são as coisas que precipitaram sua enfermidade?
* Ao sair do hospital ou se recuperar, quais são seus planos?
* Como sua família está reagindo com sua doença?
* O que você está falando com seus familiares?
* O que seus familiares estão falando para você?
* O que você espera fazer nas próximas férias (outro evento ou data importante)?
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O trabalho pastoral visa o paciente como um "ser humano completo, holístico" e não apenas como
um corpo ou um caso patológico para ser tratado.
trata
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CONCLUSÃO:
Estes e outros estudos demonstram que a fé traz impacto de bem estar prático emocional e físico.
Capelães, pastores e voluntários fazem um papel integrante de apoio e fortalecimento destes recursos
religiosos e espirituais.
CONCLUSÃO:
As pessoas procuram cuidados espirituais durante doença e em outras experiências dolorosas.
Capelães e voluntários devem estar prontos para dar ajuda espiritual na luta das enfermidades.
CONCLUSÃO:
Capelães e visitantes tem um papel especialmente importante identificando os pacientes em angústia
espiritual e os ajudando solucionar os problemas
problemas religiosos ou espirituais deles, enquanto melhorando a
saúde deles e ajustando assim.
CONCLUSÃO:
As pessoas querem cuidados espirituais durante doença e outras experiências dolorosas, procurando
ajuda. Capelães e voluntários devem estar preparados para dar ajuda espiritual na luta com estes
sentimentos.
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CONCLUSÃO:
Famílias confiam em religiosos e recursos espirituais para enfrentar com os níveis altos de angústia
durante a doença de um querido. O cuidado de um capelão e voluntários para os familiares tem um
impacto positivo.
CONCLUSÃO:
Os pacientes e seus familiares estão freqüentemente atentos as suas necessidades espirituais durante
hospitalização, desejam a atenção espiritual profissional a essas necessidades, e respondem positivamente
quando recebem atenção - influenciando na sua recomendação do hospital a outros.
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Quando pacientes se tornam nervosos e impacientes os capelães podem mediar estes intensos
sentimentos de modos que conservam
conservam valiosos recursos organizacionais. A presença deles pode servir
como um veículo por reduzir risco. Os capelães e voluntários podem reduzir e podem prevenir abuso
espiritual, agindo como guarda para proteger os pacientes de proselitismo. Códigos de ética
éticas profissionais
estipulam que os capelães eles têm que respeitar as convicções de fé e práticas de pacientes e famílias. Os
capelães e voluntários ajudam para os pacientes e seus familiares a identificar os seus valores relativos a
escolhas de tratamento noo fim da vida e comunicam esta informação ao pessoal de saúde. Os capelães e
voluntários ajudam os hospitais a desenvolver a sua missão, valor, e declarações de justiça sociais que
promovem curando para o corpo, mente e espírito. Especialmente para hospitais
hospita que sãos suportados por
igrejas, eles promovem consciência de missão. Os capelães e voluntários ajudam hospitais cumprirem uma
variedade de cuidado espiritual e apoio para os pacientes e seus familiares. É de muito valor o cuidado
espiritual provido por capelães eficientes. Um estudo do custo de capelania foi publicado informando que
os serviços de capelães profissionais variam entre US$ 2,71 e US$ 6,43 por visita de paciente.
Adicionalmente, aproximadamente três quartos (3/4) de executivos de HMO informouinform em uma pesquisa
que a espiritualidade (expressou pela oração pessoal, meditação espiritual e religiosa) pode ter um impacto
no bem estar, então pode ajudar no impacto do custo.
CONCLUSÕES :
Nos tumultos dos hospitais, os diretores estão procurando constantemente modos para prover ótimos
serviços aos pacientes dentro de suas dificuldades financeiras. Eles buscam manter os funcionários de
qualidade e manter relações positivas dentro dos hospitais e a comunidade. Os capelães respondem a estas
preocupações de modo sem igual, enquanto utilizando as tradições históricas de espiritualidade
esp que
contribui à cura de corpo, mente, coração e alma.
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REGRESSÃO
O paciente se torna dependente dos outros, sem autonomia, adotando atitudes infantis, exagerando
desproporcionalmente a gravidade do seu caso; reclama sem fundamento e constantemente do
atendimento e da alimentação; queixa-se
queixa se que os parentes ou conhecidos não o visitam.
FORMAÇÃO REATIVA
Os impulsos e as emoções censuradas como impróprias
impróprias assumem uma forma de expressão contrária,
aceitável para o consciente. No caso de doenças longas ou piora gradativa, o paciente afirma que está
sendo perseguido pelos funcionários do hospital, adotando uma atitude defensiva e agressiva, pois estes
este
representam sofrimento para ele. Pragueja, xinga, acusa os familiares de falta de interesse, que os médicos
são irresponsáveis.
NEGAÇÃO
Ao tomar conhecimento do diagnóstico, o paciente se recusa a aceitar que esse problema de saúde é
dele. A negação funciona como uma proteção contra a angústia. Ele acha que o resultado está errado, que
outro médico deve ser procurado e continua tentando viver como se a enfermidade não existisse, evitando
falar sobre o assunto. A negação pode ocorrer em crentes que adotamadotam uma atitude triunfalista ao
afirmarem: “Em nome de Jesus já estou curado, Deus não permitirá que eu seja operado”.
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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
O objetivo da visita NÃO É doutrinação, mas atender à necessidade do paciente; a visita
visi deve ter um
propósito: conforto, consolo para quem sofre. Muitas vezes, a tentação de “pregar” e apresentar o seu
discurso faz com que muitos se esqueçam de que estão num hospital, desvirtuando, assim, todo o
propósito da visita;
Quando tiver dúvidas sobre a situação do paciente, procure a enfermeira.
Ter discernimento para dosar o tempo da visita;
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APLICAÇÃO B ÍBLICA :
Sabemos que a enfermidade
ermidade é proveniente da raça humana em pecado. Em muitas situações a
enfermidade surge por culpa direta do próprio indivíduo que não cuida do seu corpo como deveria, ou por
causa da violência urbana. Mesmo que o indivíduo seja culpado de sua situação, dedevemos levar-lhe uma
mensagem que Jesus deseja lhe dar saúde total, tanto no corpo como na alma, pois Ele disse: “Eu vim para
que tenham vida e a tenham em abundância“ (João 10:10). A mensagem que se deve trazer ao enfermo é a
mensagem bíblica de esperança e consolo. Essa mensagem é verbal através da leitura bíblica, oração e
aconselhamento. Também, através de expressão corporal, tais como expressão de carinho, sorriso e
demonstração de empatia. Encontraremos na Bíblia textos relacionados às mais diversas necessidades
ne do
ser humano.
São esses textos que devem ser apresentados aos pacientes na esperança de despertamento de fé nas
promessas de vida.
CAPELANIA PRISIONAL
"Lembrai-vos
vos dos presos como se estivésseis presos com eles e dos maltratados, como sendo-o
sendo vós
mesmo também no corpo” Hebreus 13.3.13.3 Capelão prisional é o agente de Deus para uma missão nobre que
visa alcançar aqueles que estão atrás das grades com a palavra de Deus, evangelizando
evangelizando-os, aconselhando-
os e despertando-os
os para uma nova vida.
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O QUE NÓS ESTAMOS FAZENDO OU PODEMOS FAZER PARA MUDAR ESSE QUADRO ?
OBJETIVO DA CAPELANIA:
Levar as pessoas encarceradas nos presídios e delegacias o tão grande amor de Deus através da
visitação dos capelães e também com a ministração da poderosa Palavra de Deus; acompanhada de
poderosa oração e aconselhamento pessoal, sabendo que o Senhor Jesus tem por objetivo alcançar estas
vidas dando a elas a oportunidade de conhecer melhor o Reino de Deus através das ações dos capelães
evangélicos.
O alvo principal do capelão prisional são os detentos, e estes necessitam serem conhecidos e
analisados.
OS TIPOS DE DETENTOS
A ) Os que estão atrás das grades
B) Os que presos dentro de si mesmo
C ) Os que estão do lado de fora das delegacias e presídios (familiares).
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CAPELANIA EM AÇÃO
CAPELANIA escolar é a ação da escola no exercício do ministério espiritual. É o esforço para ganhar
almas no universo da educação.
CAPELANIA escolar é obra missionária entre estudantes e educadores. Os que integram o serviço de
Capelania, a diversos títulos, precisam ter vocação ministerial específica.
específica. Não basta boa vontade. É
imprescindível uma visão missionária.
CAPELANIA escolar é a ação da escola no exercício do ministério espiritual. É o esforço para ganhar
almas no universo da educação.
CAPELANIA escolar é obra missionária entre estudantes e educadores. Os que integram o serviço de
Capelania, a diversos títulos, precisam ter vocação ministerial específica. Não basta boa vontade. É
imprescindível uma visão missionária.
AÇÃO PASTORAL
A Capelania tem a finalidade de proclamar a fé em nosso Senhor Jesus Cristo a todos
tod os alunos e
seus responsáveis, bem como professores, funcionários e respectivos familiares. Para tanto, cada membro
da equipe encarna a ação pastoral e educativa e se dedica a demonstrar o amor de Deus aos pequeninos
das classes menores até aos maiores. Assim sendo, a missão da Capelania é estar à escuta de todos os que
desejam dialogar, bem como levar cada um a sentir necessidade de diálogo com Deus.
MISSÃO DA CAPELANIA
A missão específica da capelania é atuar na área do aconselhamento pastoral e no ministério da
consolação. Nunca se necessitou tanto de ação pastoral nas escolas, via capelania, como nos dias de hoje.
Todo o tempo disponível é pouco para atender os que carecem de apoio espiritual. Tanto por causa das
vicissitudes da vida moderna que abalaram
abalaram os princípios da moral, da família e conseqüentemente da
sociedade, como devido à complexidade da adolescência e da própria escola.
MISSÃO DO CAPELÃO
O Capelão é o pastor da grande grei que envolve seres de vários credos e até mesmo os que negam
qualquer fé. Compete-lhe
lhe ser o conselheiro, o orientador, o pastor de alunos, professores, funcionários e
seus familiares. No Regimento Interno da ONCC – Ordem Nacional de Capelania Cristã tem um código
de ética que atende em geral a todas as Capelania. A C Capelania
apelania Cristã Hospitalar tem um código mais
especifico que tem aspectos muito especiais, diferentes das demais Capelania. Aqui, temos o Código
específico para a Capelania Escolar.
A “CURE D’Â ME” CUIDA DA ALMA DO HOMEM HOM .
Por alma aqui, é necessário o entendimento do homem como um todo: corpo alma e espírito. Toda
a pessoal, sua personalidade, seu estado d’alma, sua felicidade, sua paz e sua saúde, física e mental.
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O HOMEM PECOU
A ENFERMIDADE DO HOMEM É O PECADO.
A ALMA DO HOMEM É PECADORA E PERDEU A GLÓRIA DE DEUS.
A “CURA DA ALMA” É POSSÍVEL ATRAVÉS DO PERDÃO QUE LEVA AO NOVO NASCIMENTO.
A CURA DA ALMA SE DÁ COM A SALVAÇÃO
Essencialmente, a cura da alma se dá com a ação regeneradora da salvação.
Portanto o aconselhamento pastoral é a pregação da Palavra de Deus ao indivíduo.
PARA QUÊ O ACONSELHAMENTO
SELHAMENTO
1. Para que se entenda a obra regeneradora de Cristo na cruz do Calvário ofertando o perdão.
2. Para aceitação da salvação, e conseqüente obediência ao plano de Deus e a submissão ao senhorio
do Senhor Jesus.
A BÍBLIA
“Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado
de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem
sucedido”. (Josué 1.8).
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A RELEVÂNCIA DO ACONSELHAMENTO
O aconselhamento relevante é o que tem a oração como base.
A ORAÇÃO – forma de saber como aconselhar e como anunciar a salvação a cada pessoa.
A DINÂMICA DA ORAÇÃO
O ACONSELHADO DEVE :
1. Saber que oramos por ele.
2. Ser convidado a orar.
3. Conhecer e confiar no Senhor.
4. Sentir nossa dependência de Deus em oração.
O CONTEÚDO DO ACONSELHAMENTO
O conteúdo do aconselhamento é o PERDÃO DOS PECADOS.
O acesso ao perdão se dá:
1. Pela confissão.
2. Pelo arrependimento.
3. Pela aceitação do perdão.
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DEVERES DO CAPELÃO
A ) Aconselhar e trabalhar com diretor nas atividades espirituais
espirituais de todo clube;
B) Organizar devocionais e períodos de oração;
C ) Organizar e liderar as atividades missionárias do clube;
D ) Preparar as atividades de Escola Sabatina, Cultos (Divino e J.A) e os programas espirituais para
os acampamentos e outras atividades
ividades externas;
E) Atuar em conjunto com o diretor e o pastor na elaboração e realização do programa do Dia
Mundial do Desbravador e programas de investiduras;
F) Atuar como conselheiro espiritual das unidades, inclusive dos oficiais;
G) Conhecer pessoalmente
lmente cada desbravador e membro da diretoria, e animá-los
animá em seu
relacionamento com o Senhor;
H) Demonstrar equilibrada experiência cristã participando das atividades seculares do clube;
I) Ser exemplo de participação do clube.
INTRODUÇÃO
45 - N ESTA OPORTUNIDADE , VAMOS PARTICULARIZAR A ÉTICA DO CAPELÃO ESCOLAR . N O R EGIMENTO INTERNO DA ONCC – O RDEM
RD EM N ACIONAL DE C APELANIA C RISTÃ , TEMOS UM
CÓDIGO DE ÉTICA QUE ATENDE EM GERAL A TODAS AS AS CAPELANIAS . N O NOSSO LIVRO : C APELANIA HOSPITALAR C RISTÃ – ESCRITO POR MIM E PELO
PE , TENHO O CÓDIGO DE CAPELANIA
HOSPITALAR , QUE TEM ASPECTOS MUITO ESPECIAIS , DIFERENTES DAS D EMAIS CAPELANIAS .
DEMAI
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• ART. 2º. – O C APELÃO DEVE INTEIRAR-SE DO REGIMENTO INTERNO RNO DA ESCOLA EM QUE ATUA E DAS
NORMAS DISCIPLINARES DOS ALUNOS , PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS, RESPEITANDO -OS PLENAMENTE .
• ART. 11º. – AO CONVENCER -SE DE QUE O CASO PERTENCE À SUA ÁREA, O CAPELÃO INICIARÁ SEU
S TRABALHO
RESPEITANDO, EVIDENTEMENTE, O INDIVÍDUO E SUA FAMÍLIA .
• ART. 14º. – CASOS DE GRAVIDADE OCORRIDOS COM ESTUDANTES IDAD , DEVERÃO SER
NTES MENORES DE IDADE
RELATADOS AOS PAIS , NATURALMENTE DENTRO DOS CUIDADOS QUE EXIGE
GE CADA QUESTÃO .
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CAPELÃO E AUXILIARES
• ART. 20º. – A CAPELANIA ADOTARÁ PA OUTRINA E ENSINOS , BEM ASSIM DE
PARA SI UMA LINHA DE DOUTRINA
PROCEDIMENTOS NO O ATENDIMENTO INDIVIDUAL
INDIVI DE ALUNOS , PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS
NÁRIOS DA ESCOLA .
• ART. 23º. – C APELÃES AUXILIARES N NÃO DEVERÃO SER CHAMADOSDOS A ATENÇÃO DIANTE DE ALUNOS ,
PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS. E SSES CASOS DEVEM SER TRATADOS EM PARTICULAR, NA SALA DA CAPELANIA .
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• ART. 34º. – C APELÃES SOLTEIROS OU DIVORCIADOS, NÃO DEVERÃO ENTRAR EM RELAÇÃO DE NAMORO COM
PESSOAS QUE FAZEM PARTE ASSISTÊNC DE CAPELANIA , SEJA ALUNO , FUNCIONÁRIO OU PROFE
RTE DA SUA ASSISTÊNCIA PROFESSOR.
• ART. 40º. – SE TIVER PROBLEMAS EM CASA, COM ESPOSA, ESPOSO, FILHOS, O CAPELÃO JAMAIS DEVERÁ
MENCIONAR ESTE FATO A ALUNOS, PROFESSORES OU FUNCIONÁRIOS
ONÁRIOS DA ESCOLA , NEM MESMO A TÍTULO DE
ILUSTRAÇÃO OU EXEMPLO DIDÁTICO.
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• ART. 44º. – DO MESMO MODO, O CAPELÃO E SEUS AUXILIARES, JAMAIS TRATARÃO COM DISCRIMINAÇÃO
ALUNOS MENOS DOTADOS, MENOS INTELIGENTES, EM RELAÇÃO AOS MAIS DOTADOS E MAIS INTEL
INTELIGENTES.
É assegurada, nos termos da Lei, a prestação de Assistência Religiosa nas entidades civis, militares e
de internação coletiva. Art.
rt. 5º P. VII CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988 V. Lei 6.923/81 - alterada pela
lei 7.672, de 23/9/1988, organizou o Serviço de Assistência Religiosa nas Forças Armadas. V. Art. 24, Lei
7.210/84 - Lei de Execução Penal V. Art. 24, XIV, Lei 8.069/13/0790 - Estatuto da Criança e do
Adolescente
CAPELANIA CARCERÁRIA:
O voluntário que trabalha em presídios tem que ter uma visão de que as vidas que ali estão tem que
ter uma chance para se recuperarem, mudando assim a visão que se encontraencontr o sistema carcerário em
nosso país, presídios todos lotados, e cheios de rebeliões... O que aprendemos Acer dos que se encontram
em Presídios e Penitenciárias, é que são pessoas perdidas e logo vem em nossa cabeça criminosos, porém
o capelão pensa è alguémém que pode mudar de vida sair daquele lugar um novo home, uma nova mulher,
um novo adolescente ...
CAPELANIA ESCOLAR :
As maiorias das escolas hoje em geral vivem uma situação de violência que é refletida pela
sociedade, que pode ser controlada, quando temos homens e mulheres preparados para agir nessa área, é
neste momento que a capelania entra em ação. Não é fácil acabar com a violência da sociedade.
47 - E STE C ÓDIGO DE É TICA FOI E LABORADO POR D AMY F ERREIRA E PELO P ROF. Z ITI. Q UALQUER MENÇÃO A ELE DEVE CITAR ESTA FONTE
FONT .
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CAPELANIA SOCIAL:
Trabalha instruindo e aconselhando, famílias completas ou membros individuais levando uma
melhor maneira de solucionar seus problemas particulares, como dívidas, , educação dos filhos, conf
conflitos
familiares, saúde, alimentação. Quando necessário encaminhar a um serviço jurídico, psicológico ou
médico, assim nasce a Capelania Social.
O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), implantado pela lei Federal n° 8.069, de 13 de julho
de 1990, nos dá uma base, e nos orienta a prosseguir dentro da Lei, colaborando assim para uma sociedade
melhor. O nosso trabalho de Capelania, com Crianças, Jovens Adolescentes, que se encontram em conflito
com a lei, é orientá-los e mostrá-los
los que podem ter
ter uma vida melhor, e todo ser humano, independente de
nacionalidade, credo religioso, querem viver uma vida decente e tranqüila só que as vezes não lhe é
ensinado o caminho...
CAPELÃO (Ã)
É um ministro religioso, QUE L EVA UMA NOVA VIDA AO SER HUMANO e que esta autorizado a
prestar assistência religiosa e realizar cultos em hospitais, presídios, corporações militares, escolas,
conventos, universidades e outras organizações. E aquele que traz dentro de si o amor e a compaixão, pelo
ser humano em geral; Os capelães que fazem seus trabalhos voluntários em hospitais diariamente, fazendo
visitas hospitais, presídios, escolas, lares ou onde for chamado, distribuindo literaturas Bíblicas,
distribuindo vestimenta sapatos, produtos geriátricos e cestas básicas. Fazendo acompanhamento pré e pós
cirúrgico, aconselhando; suas palavras de mudança de vida devem ser voltadas a todos. Os capelães
também podem ser concursados, fazendo trabalhos específicos em corporações para qual foi designado...
Levando Palestras e Seminários
minários acerca de como viver uma vida melhor em hospitais, clinicam, escolas,
presídios, etc....
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CAPELÃES MILITARES
Os Capelães Militares prestarão serviços nas Forças Armadas, como oficiais da ativa e da reserva
remunerada. A designação dos Capelães da reserva remunerada será regulame
regulamentada pelo Poder Executivo.
Os Capelães Militares designados, da ativa e da reserva remunerada, terão a situação, as obrigações, os
deveres, os direitos e as prerrogativas regulados pelo Estatuto dos Militares, no que couber. O acesso dos
Capelães Militaress aos diferentes postos, que obedecerá aos princípios da Lei de Promoção de Oficiais da
Ativa das Forças Armadas, será regulamentado pelo respectivo Ministro. O Capelão Militar que, por ato
da autoridade eclesiástica competente, for privado, ainda que temp
temporariamente,
orariamente, do uso da Ordem ou do
exercício da atividade religiosa, será agregado ao respectivo Quadro, a contar da data em que o fato chegar
ao conhecimento da autoridade militar competente, e ficará adido, para o exercício de outras atividades
não-religiosas,
iosas, à organização militar que lhe for designada.
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CAPELANIA EMPRESARIAL
ESARIAL
O QUE É UM CAPELÃO EMPRESARIAL
RESARIAL?
É um homem ou mulher de Deus, treinado, capacitado, ético
que tenha o espírito de excelência, de sabedoria e conselho que vai
se relacionar com o pequeno e o grande empresário, com os
funcionários das empresas, desde o menor até o maior cargo e na
maneira como estes lidam com seus consumidores para que haja
melhor desempenho e compromisso entre produtores e
consumidores melhorando nossa sociedade.
O capelão empresarial usará a bíblia para trazer valores espirituais, para que os princípios de todas
as partes
es sejam justos, lembrando que tudo o que é produzido e comercializado depende de uma só fonte fon
(vida) que só Deus pode manté-la.la. Capelão empresarial é um agente de Deus dentro das empresas para
através da prevenção evitar crises e solucionar as já existentes,
existentes, trabalha para que a empresa alcance todos
seus alvos.
SUA POSTURA DEVERÁ SER
╠ – Postura de um CONSELHEIRO: que tem Espírito de Deus e conhecimento na área que vai
atuar.
╠ – Postura ÉTICA: respeitando todas as idéias tanto do empregador como do empregado,
sugerindo só na hora que for solicitado.
╠ – Postura de CONFIANÇA = FIDELIDADE: saber ouvir e aconselhar sem causar nenhum mal
estar dentro da empresa.
╠ – Postura AMIGAVEL: trazendo paz ao ambiente de trabalho, promovendo reconciliação entre os
que estão vivendo em inimizade.
╠ – Postura OTIMISTA: Capelão sempre terá uma palavra de vitória e superação. Ele sempre diz
que tudo vai terminar bem. Nunca se une ao pessimista.
╠ – Postura de FÉ: cria um ambiente de dependência de Deus, para alcançar o melhor.
╠ – Postura VISUAL: sempre bem vestido, nunca usando roupas ou adereços que chamem atenção.
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CURIOSIDADE
╠ – Nos Estados Unidos, o maior índice de divórcio está no meio empresarial. O que faz o capelão
empresarial em relação aos funcionários
╠ – Promover a ética no ambiente de trabalho, encorajando ao respeito às normas de trabalhos trabal
estabelecidos pelas empresas, horário, segurança, produtividade, etc., para que possam desfrutar de melhor
carreira dentro da empresa, obtendo assim boas recomendações
recomendações em caso de transferências.
╠ – Ajuda-osos a equilibrar tempo de trabalho, vida familiar,
familiar, e vida espiritual evitando conseqüências
desastrosas.
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O CAPELÃO E O ACONSELHAMENTO
Parte divina – “E repousará sobre ele o
Espírito do Senhor, e o Espírito de sabedoria e
de inteligência, e o Espírito de conselho e de
fortaleza, e o Espírito de conhecimento e de
temor do Senhor” (Is 11:2). Parte humana –
“Onde não há conselho os projetos saem vãos,
mas, com a multidão de conselheiros, se confirmarão” (Pv 15:22). “Não havendo sábia direção, o povo
cai, mas, na multidão de conselheiros, há segurança” (Pv 11:14).
“Apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado cuidado dele, não por força, mas
voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como tendo domínio sobre a herança
de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho” (I Pedro 5:2, 3).Aconselhar pode ser definido como
proclamação do perdão dos pecados.
ecados. Para um Capelão Evangélico, o aconselhamento é, antes de tudo, a
comunicação da Palavra de Deus. No aconselhamento, o Capelão desenvolve diálogo que visa levar a
pessoa ao rompimento com a vida nas trevas. No aconselhamento o Capelão utilizará os princípios
bíblicos e habilidades diplomáticas para a orientação da conduta e das decisões que a pessoa terá que
tomar. Aconselhar é a arte de ajudar a fazer ver as coisas que não podem ser vistas. É, no entanto, no fazer
ver as coisas ocultas aos olhos dos que sofrem que está a arte de ajudar.
Aconselhar é como guiar um cego que sabe o que quer, mas não sabe como chegar lá. Assim, o
papel do Capelão-conselheiro
conselheiro é ajudar alguém a chegar a algum lugar, num porto seguro, sempre à luz da
Palavra de Deus e de um compromisso com as questões eternas. “O papel do Capelão é semelhante a um
clínico geral, que quando não resolve o problema, encaminha para um especialista”. Tudo é importante:
Agenda, construção, administração, mas o Aconselhamento é cura e milagre para as pessoas. Mesmo
sabendo
bendo que diante de algumas situações teremos que reconhecer a nossa limitação, confiamos na
suficiência da GRAÇA de Deus, que opera em nós e através de nós. Devemos seguir o exemplo de Jesus.
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PENSE NISSO
“Será que estamos mais ocupados que Jesus? Ou nos achamos tão importante que não dá para parar?
E se a doença chegar?
hegar? E a morte?” Por que negligenciamos o Aconselhamento Individualizado? Creio que
nós não valorizamos muito o aconselhamento individualizado, porque nós não recorremos a este
expediente quando precisamos. Mas todos nós precisamos de aconselhamento, somos som pessoas que
passamos pelas mais diversas situações. Assim findamos por achar que cada um deve fazer o mesmo.
Muitas pessoas também evitam serem aconselhadas pelo medo de se expor, aliada ao grande temor de ter
sua vida exposta, pela falta de ética de quem
quem vai aconselhar. Porque não sabemos ouvir, não fomos
treinados para isso.
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INSTITUTO EDUCACIONAL DE TEOLOGIA EVANGÉLICA C A P E L A N I A CRISTÃ p.69
CONCLUSÃO
O exercício da Capelania Evangélica não deve ser feito de qualquer maneira e por qualquer pessoa.
Aconselhamento é um instrumento poderoso, uma ferramenta substancial para desfazer os NÓS na vida
das pessoas. O Capelão Evangélico NÃO PODE OPTAR entre aconselhar e não aconselhar, mas pode sim
preparar-se
se para aconselhar bem ou então
entã fazê-lo de maneira despreparada! O desafio é grande, mas não
intransponível. Com a graça de Deus aliada à busca do preparo bíblico, teológico e técnico, poderemos
servir a Deus, oferecendo um aconselhamento com qualidade aos que nos procurarem.
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INTRODUÇÃO:
Código de Ética
Ele define os princípios que devem orientar
ori o trabalho e as relações do Capelão Cristão e, também
quanto à conduta ética que cada Capelão formado deve adotarr para elevação da qualidade dos d trabalhos e
serviços na obra de Deus participando
participa na construção da sociedade brasileira.
ileira. Assim, este código explicita
o que consideramos ético em nossas ações e postura com quem nos relacionamos. Para o Capelão Cristão
é um desafio e uma meta que buscamos, através do trabalho, da determinação e da conduta ética no
desempenho de seu serviço.
ÍNDICE:
1. ABRANGÊNCIA;
2. PRINCÍPIOS GERAIS;
3. RELACIONAMENTOS;
4. CONDUTA ;
5. RESPONSABILIDADES
SPONSABILIDADES COM DOS E COM OS CAPELÃES ;
6. CUMPRIMENTO DO CÓDIGO DE ÉTICA .
1. ABRANGÊNCIA:
Este código de ética objetiva ser uma referência formal qu
que se aplica a todos os Capelães Cristãos,
dos quais se espera uma conduta pessoal e profissional uniforme, de forma a tornar-se
tornar um padrão de
relacionamento interno e com os diversos segmentos da sociedade á que presta um serviço voluntário.
voluntário
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RESPEITO :
Como base de todos os nossos relacionamentos. Trabalhamos em equipe sustentada pelo respeito
recíproco e consideração, que inspiram a harmonia e a comunicação. Respeitamos as diferenças
individuais, seja de sexo, idade, raça, religião, nacionalidade, incapacidade física, classe social ou
econômica e formação profissional;
HONESTIDADE E INTEGRIDADE:
Consideramos esses valores essenciais em qualquer relacionamento. Trabalhamos de acordo com a
Constituição Federal, gestionando nossos serviços sempre pautados na lei e na ética;
HUMILDADE E CORAGEM :
Enfrentamos assim nossos desafios, sempre visando à busca de Ministrar a Fé, alinhada com nossos
princípios
ios e valores essenciais. A Fé é um Dom de Deus;
RESPONSABILIDADE:
Na construção e preservação de nosso chamado para socorrer aqueles que precisam de conforto e
amparo moral, espiritual e emocional, bem como prezando ao bom nome da Capelania Cristã que é
patrimônio de todos quantos amam a Cristo e de nossa imagem como fieis servos de Deus,
Deus bem como no
uso racional dos recursos sociais e na preservação da vida,, com base no conceito de desenvolvimento
Tecnológico Social;
TRANSPARÊNCIA :
A gestão da Capelaniaia deve ser realizada de forma a garantir a transparência das informações,
visando assegurar a confiança e a tranqüilidade esperadas. Agimos com prontidão e firmeza na busca de
soluções que possam minimizar dúvidas, corrigir reveses, riscos e desvios, de fforma a garantir um clima
de confiança mútua entre aqueles que prestamos amparo em conjunto com sua família e instituição;
instituição
E XCELÊNCIA E DESENVOLVIMENTO :
Nós, como Capelães, sempre devemos estar a serviço da causa do amado Mestre e sem ter em mente
fins lucrativos e que atuamos na sociedade, visando o desenvolvimento contínuo e a satisfação de nossos
assistidos sem almejar trocas financeiras;
financeiras
3. RELACIONAMENTOS:
COM ASSISTIDOS:
Tendo como foco de suas operações os assistidos, todos os Capelães Cristãos Formados devem:
Ser receptivos às opiniões diversas
diversas e as considerar para a melhoria contínua da assistência dos
serviços oferecidos em nossas Unidades (Câmaras Psicossociais, CPs) operacionais, obedecendo aos
processos padronizados Paraeclesiásticos conforme Procedimentos Cristãos Bíblicos;
Atender os assistidos com cortesia e eficiência, oferecendo informações claras, precisas e
transparentes.
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COM OS COLEGAS:
O relacionamento
ionamento com os colegas deve basear-se
basear na comunicação ― precisa, transparente e
oportuna ― de informações que lhes permitam acompanhar as atividades e a performance da Capelania
C
Cristã,, bem como na busca por resultados que tragam impactos positivos no val
valor Bíblico.
COM IGREJAS:
O Capelão Cristão deve adota a um Programa de Avaliação, Desenvolvimento e Qualificação das
pessoas que visa auxiliar na atividade capelanar de diversas igrejas
igrejas de forma a dar preferência á:
As Igrejas que buscam a melhoria contínua da qualidade no decorrer do relacionamento, com
Visão de Reino e não de império;
As Igrejas e outras Instituições que adotem práticas de gestão que respeitem a dignidade humana e
preservem o ambiente social.
COM A COMUNIDADE:
Cabe a todo Capelão Cristão perante os membros de uma comunidade, agir conforme os preceitos
éticos, sem preconceitos ou privilégios de qualquer ordem.
Respeitar os valores culturais e reconhecer a importância das comunidades em geral, para o
sucesso da Capelania Cristã;
Temos como compromisso assegurar o respeito pela dignidade humana em nossa estratégia de
relações públicas, não admitindo a divulgação de informações enganosas ou difamatórias em nossa
atuação social.
COM OS RELIGIOSOS:
O Capelão Cristão deve manter
mant em elevada consideração as organizações que pautam sua atuação
em valores éticos.
4. CONDUTA :
Espera-se dos Capelães:
Atuar sempre em defesa dos melhores interesses do d assistido,, mantendo sob sigilo informações e
negócios estratégicos da Confederação;
Exercer
ercer suas atribuições com eficácia, eliminando situações que levem a ações indevidas;
Reconhecer honestamente os erros cometidos;
Questionar as orientações contrárias aos princípios e valores;
Apresentar críticas construtivas e sugestões visando aprimorar a qualidade do trabalho;
Agir de forma cortês, e com atenção à todas as pessoas com que se relacionam, respeitando a
capacitação de cada um;
Respeitar a hierarquia, porém informar imediatamente à diretoria qualquer comportamento
irregular, desde que devidamente
amente fundamentado e escrito;
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O IETEV - INSTITUTO EDUCACIONAL DE TEOLOGIA EVANGÉLICA TEM POR OBJETIVO, OFERECER FORMAÇÃO
BÁSICA, MÉDIO, BACHAREL, E OUTROS CURSOS EM TEOLOGIA AOS EVANGÉLICOS, PRINCIPALMENTE ÁQUELES
ÁQUEL QUE NÃO
PODEM, POR MOTIVOS DIVERSOS, FREQÜENTAR UM CURSO REGULAR DE TEOLOGIA. AS APOSTILAS DESTE CURSO
CU SÃO
UNDA BASE BÍBLICA, SENDO PESQUISADAS DIVERSAS
ELABORADAS COM PROFUNDA VERSAS OBRAS SELECIONADAS
SELECIO DE TEÓLOGOS
RENOMADOS E DE GRANDE
E ACEITAÇÃO PELO PÚBLICO
PÚB EVANGÉLICA, SEMINÁRIOS E FACULDAD
FACULDADES DE TEOLOGIA.
O CURSO DE CAPELANIA CRISTÃ TEM A DURAÇÃO DE CARGA HORÁRIA DE 40 H/A E ABRANGEM AS SEGUINTES
MATÉRIAS TEOLÓGICAS: HOSPITALAR, PRISIONAL E ESCOLAR, PODENDO O ALUNO FAZER
FAZE ATÉ OS TRÊS MÓDULOS
NO MÊS, SE ASSIM DESEJAR.
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