Colisão bidimensional - Experimento 5

Data: ​16/06/2018 (realização do experimento) e 23/06/2018 (análise)

Grupo 3
Camila Fernandes –160115353
Arthur Lima – 180046004
Larissa Guedes – 160130727

1. OBJETIVOS
O objetivo do experimento é determinar se existe conservação do momento linear em
uma colisão não frontal entre duas esferas.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Em uma colisão, existe a troca de energia realizada durante uma interação de duas ou
mais partículas. É notável que em conjuntos particulares sem a presença de forças externas,
há conservação da energia total do sistema do momento linear. Em uma colisão entre dois
corpos, a lei da conservação do momento linear é dada por:

P1+P2=P1’+P2’
onde P1 e P2 são os momentos lineares dos corpos antes da colisão, e P1’ e P2’ são os
momentos lineares após a colisão.

3. MATERIAL UTILIZADO
Esferas de aço e de plástico;
Trilho curvo com parafuso ajustável e fio de prumo na base;
Uma folha de papel pardo;
Duas folhas de papel carbono;
Régua milímetrada, esquadro, transferidor e compasso.

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Com o papel pardo no chão e o parafuso com o fio de prumo alinhado a saída do trilho
curvo, marcou-se no papel a posição do fio de prumo. Com essa referência, fez-se a reta
correspondente ao eixo Y. Lançou-se a bola de aço 10 vezes de uma altura h e os lançamentos
ficaram registrados no papel pardo com o apoio da folha de carbono.
 Logo após, colocou-se o parafuso de forma oblíqua. Neste momento, posicionou-se a
bola de plástico em cima do parafuso de modo que o seu centro estivesse alinhado à saída do
trilho. Então lançou-se 10 vezes a bola de aço de uma altura ​h e obteu-se 10 colisões com a
bola de plástico. Esses dados também ficaram registrados no papel pardo. Em seguida, fez-se
uma reta para ser o eixo x, onde a origem é no ponto 0,0. Com uma régua milimetrada,
calculou-se as coordenadas de cada marca no papel das bolas de aço e de plástico.

5. DADOS DO EXPERIMENTO

Peso bola de aço = 11,2g

Peso bola de plástico = 6,5g

VALORES MÉDIOS E DESVIOS PADRÕES DOS VETORES DE ALCANCE

R1x R1y R1x' R1y' R2x' R2y'
0.7 46.2 -17.5 26.8 31.3 27.5
0.4 45.6 -17.7 26.5 32.1 27.7
0 46.7 -17.5 27.2 32.1 28.7
0 45.4 -18 27.9 32.3 30.2
-0.2 45.7 -17.3 28.9 32.5 27.5
-0.4 46 -18 28.9 32.9 28.4
-0.5 45.6 -17.5 27.2 32.9 31.4
-0.2 45.7 -18 27.9 33 29.9
-0.4 46 -17.3 28.9 32.4 27.5
0 46.7 -18 27.9 32.5 28.8

R​Médio​1x R​Médio​1y R​Médio​1x' R​Médio​1y' R​Médio​2x' R​Médio​2y'

-0.6 45,96 -15.95 27,81 32.40 28.76

∆ R1x ∆ R1y ∆ R1x' ∆ R1y' ∆ R2x' ∆ R2y'

0.3748 0.4551 5.6106 0.8863 0.5033 1.3484
VALORES MÉDIOS E SEUS RESPECTIVOS ERROS EXPERIMENTAIS: ANTES x DEPOIS

M 1 R1x ±∆M 1 R1x − 0, 672±4, 19 gcm

M 1 R1y ±∆M 1 R1y
M 1 R1x′±∆M 1 R1x′
M 1 R1y′±∆M 1 R1y′
M 2 R2x′±∆M 2 R2x′
M 2 R2y′±∆M 2 R2y′
514, 752 ± 9, 69 gcm
− 178, 640 ± 61, 24 gcm
311, 472±12, 71 gcm
210, 600 ± 6, 51 gcm
186, 940±11, 64 gcm

LEI DA CONSERVAÇÃO NO MOMENTO LINEAR