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Segue para os IIr.: um ótimo pps sobre a expressão JUSTO E PERFEITO, na sequencia uma peça de arquitetura feito pelo Ir.:Celso Eustáquio de Avelar.
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Como i nstituição oculta e secreta, a Maçonaria escreveu o menos possível. Vaga, talvez imprecisa é a sua tradição oral, pois seus parcos arquivos e
documentos foram, na maior parte, destruídos, queimados, ou na melhor das hipóteses dispersos aos quatro cantos em todos os t empos de sua
memorável história. Nessa carência de tradição escrita, brotada necessariamente da prudência, reside o maior empecilho contra o qual esbarram os
estudiosos, em especial, quando intérprete de palavras e expressões que fazem a beleza moldurada pela sua liturgia maçônica.
A expressão latina: Justus set perfectuam actus – “A norma justa para um ato perfeito”, originou -se do Direito Eclesiástico, nascido do Direito Romano, e se
tornaria pacto entre os construtores operativos e o clero no período medieval. A Igreja necessitava de realização a contrataç ão dos oficiais-pedreiros para
erguer suas igrejas e catedrais e os submetiam à tarefa certa, por tempo determinado, com propósito de realizar a obra, pagan do às corporações o preço
“j usto” e mediante a entrega “perfeita” da coisa (obra). Segundo a tradição, o artífice -pedreiro teria dito ao monge: “Pagai-nos um preço justo, o que teria
respondido o clérico: Daí-me, então, uma coisa perfeirta.
Di z, por exemplo, o título da lei medieval espanhola: “De los Maestros que toman a destajo t los obreiros l avores, las obras por precio certo; que debem
pechar si l o hicierem falsamente”. Havia, portanto, o compromisso do Mestre-arquiteto em manter a coesão do grupo de obreiros, com intuito de levar
adi ante a empreitada, conforme previamente acordado entre as partes, porém, era sabedor do poder ilimitado da Igreja, princip al encomendador. Dessa
forma, o caráter paralelo e secreto das corporações medievais é algo a entender.
Por outro lado, a história sempre reservou um relevante papel social do Mestre-arquiteto, no qual implicava grandes conhecimentos e prestígio, em
contrapartida também responsabilidades. É o Código de hamurabi que estabelece: “Se um arquiteto edifica uma casa não segura, de tal forma que a casa
cai a e provoque ainda a morte do seu dono, o arquiteto será condenado à morte; se a ruína causa a morte do filho do dono da c asa, o filho do arquiteto
será então condenado à morte; se a ruína causar a morte do escravo do dono da casa, o arquiteto oferecerá a este um escravo d e igual valor”. Portanto,
em todas as ações a medida justa no sentido de almejar sempre o aperfeiçoamento na construção do Edifício Ideal.
Justo e perfeito, a expressão teria evoluído do Direito Imperial para o Religioso e daí incorporada à ritualística maçônica, onde hoje é usada contendo,
excelso significado simbólico, segundo a tradição e o costume.
O ensinamento ético e moral da Ordem estabeleceu, na teoria imamentista ou clássica, um conceito preciso da virtude, da tolerância e da fraternidade
entre os seus adeptos. Para isso, procurou-se determinar as condições de aplicação dos diferentes preceitos nas diversas circunstâncias. Cercá-la através
da alvenaria de proteção, formada a partir de diferentes i nstruções e por lições complementares, é seu principal objetivo, de stinado ainda a afastar qualquer
perigo de transgressão.
A ascese maçônica insiste, exaustivamente, na liberdade total da escolha do homem colocado diante da vida e da morte; do bem e do mal. A idéia da
responsabilidade e da escolha que se acha no centro da exegese maçônica terá o iniciado como beneficiário, pois tudo será “ju sto e perfeito”, se existir
para todo fim, um princípio e um meio, atos distintos cujo tronco é a árvore da licitude. Tanto no Velho como no Novo Testame nto, “o homem é fraco,
l i mitado, dividido; o espírito deve prevalecer forte, pois o corpo é frágil”. Na Boa-Nova, “o espírito, naturalmente, está ansioso, mas a carne é fraca” (Mt
26, 41). Uma antiga sentença da Lei Mosaica nos diz: “Quando o homem nasce, Deus decide se será fraco ou forte, sábio ou tolo, rico ou pobre, mas não
se será justo ou mal”. Assim está escrito em nosso Livro da Lei, pois a vereda do justo é como luz que resplandece, vai adian te e cresce, até o dia perfeito.
Daí a necessidade de seguir o modelo da Escola Alexandrina na busca de uma i nterpretação simbólica da frase e rever permanent emente seu significado
perante os acontecimentos históricos. E m todas as tradições, o justo ostentará o Caminho do Meio, centro ideal de todas as co nvergências que o levará à
perfeição. O maçom deve manter-se no “Justo Meio”, com retidão e segurança.
Ir.´. Celso Eustáquio de Avelar
“Deus (disse o rabino Schimeon Ben-Jochai, o codificador da Cabala, em comentário feito sobre a Siprha
Dizeniûta, o Livro do Mistério Oculto, a bíblia cabalística), quando quis criar o universo, velou sua glória e nas
pregas desse véu projetou sua sombra. Dessa sombra se destacaram os gigantes que disseram: ─Somos reis ! Mas eles
não eram mais que fantasmas Eles apareceram porque Deus havia se ocultado, iniciando a noite dentro do caos, e
desapareceram quando Ele dirigiu para o oriente a cabeça luminosa, a cabeça que a humanidade assume proclamando
a existência de Deus, o sol regulador de nossas aspirações e pensamentos.Os deuses são ilusões óticas da sombra e
Deus é a síntese dos esplendores. Os usurpadores caem quando o rei ascende ao seu trono e quando Deus aparece os
deuses se desvanecem.”[5]
Corroborando essa visão os cientistas dizem que o universo saiu de dentro de um átomo que explodiu.
Nem a Bíblia nem a ciência dizem o que havia antes disso e o que era Deus antes de fazer o universo. Mas
para algo sair de dentro de alguma coisa é preciso que esse algo tenha uma existência anterior ao próprio
parto. Não pode simplesmente “nascer” algo que não tem existência anterior ao nascimento, sendo o
nascimento apenas o ingresso de alguma coisa na esfera da existência positiva.
Nascer é uma etapa posterior a gerar. Só pode nascer algo que foi gerado. Por isso o mestre cabalista diz
que “Deus, quando quis criar o universo, velou sua glória e nas pregas desse véu projetou sua sombra”.
Isso quer dizer: Deus existia antes mesmo de sua criação. Ele era a luz presa dentro da própria sombra, a
energia contida no corpo celeste que originou o big-bang.
“Dessa sombra se destacaram os gigantes que disseram: ─ Somos reis ! Mas não eram mais que fantasmas”, diz o
mestre cabalista.[6]
Ele se refere aqui ás leis naturais, que se manifestaram no abismo sombrio, mobilizando a imobilidade,
para que a energia liberada pela manifestação da divindade se transformasse em ato criador. Por isso, esse
iminente mestre, ao responder à pergunta de um discípulo sobre o que era Deus, ele disse simplesmente:
"Deus é pressão".
Nessa mesma linha de pensamento, o mestre cabalista diz: “ Eles (as leis naturais, os reis), apareceram
porque Deus havia se ocultado, iniciando a noite dentro do caos, e desapareceram quando Ele dirigiu para o oriente a
cabeça luminosa, a cabeça que a humanidade assume proclamando a existência de Deus, o sol regulador de nossas
aspirações e pensamentos.”[7]
Isso quer dizer que as leis naturais existem e regulam a vida do universo enquanto Deus não interfere
nelas. Elas foram necessárias para regular o caos liberado com a manifestação de Deus (a energia) no
terreno da existência positiva. De um modo geral os cientistas concordam que o universo nasceu caótico e
descontrolado. No início era como a energia de uma bomba que explode e expele a sua força destruidora
para todos os lados. Mas quando o universo começa a ser organizado, quando a energia começa a se
transformar em massa, gerando os grandes corpos celestes e os sistemas siderais, todas as leis naturais
passam a obedecer a um comando único: a gravidade, que é a força da energia existente em cada corpo,
controlando os movimentos dos demais corpos com menor grau de energia (luz). Então estrelas se juntam
em galáxias, e os planetas se aglomeram em volta de estrelas. É a prevalência da luz maior sobre a menor,
a energia mais forte sobre a mais fraca. Nasce daí o simbolismo da deidade máxima, simbolizada pelo sol,
que os antigos cultuavam.
E nasce daí a funcionalidade do pensamento humano, cuja função é produzir fenômeno semelhante.
Pois que essa função é justamente dar ordem ao caos, identificando e catalogando todas as realidades que
saem do útero cósmico. Por isso a função da mente do homem: conhecer. Essa, precisamente, a ideia de
Jesus quando diz aos seus discípulos “ porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não se chega á luz
para que não se vejam as suas obras; mas aquele que pratica a verdade chega-se para a luz a fim de que
suas obras sejam manifestas; porque são feitas segundo Deus.” [8]
Então conclui o mestre: “Os deuses são ilusões óticas da sombra e Deus é a síntese dos esplendores”. Os
usurpadores caem quando o rei ascende ao seu trono e quando Deus aparece os deuses se desvanecem.”[9]
Quer dizer: nada ofusca o brilho de Deus. Não há poder no universo que não seja dado pelo brilho da
sua luz. E como ele é pura luz, a ele só nos integraremos quando nós mesmos também formos luz
purificada.
Essa é razão pela qual toda disciplina iniciática busca, simbolicamente, levar o candidato a um estado
em que ele possa, livremente, liberar a própria luz que nele está contida. Aquela " luz interdita” contida,
presa na matéria pela condição de pro- fano em que ele se encontra.[10]
Dai as perguntas contidas no Ritual de Iniciação maçônica que se refere ao "temerário que tem o arrojo
de querer forçar a entrada no Templo" e a consequente resposta que diz tratar-se de "um pobre candidato
que caminha nas trevas e, despojado de todas as vaidades, deseja receber a Luz".
E por fim, a apoteose final da iniciação, que revela o cerne do simbolismo contido nesse verdadeiro culto
á luz, que a Maçonaria conservou como sua primeira e fundamental proposta iniciática.
●
● ●No princípio do mundo, disse o Gr.’.Arq .’. do Univ.’.:
DAS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES AO
CÓDIGO
Sumário
1.0 Povo Sumério
2.0 Povo Amorita 600-500 a.C.
3.0 Estratificação social
4.0 Surgimento do código
6.0 Análise das imagens
7.0 Código de Hamurabi e seus artigos.
1.0 Povo Sumério
Localização.
Cidades Estados.
Escrita cuneiforme.
Estrutura tripartite.
Localização;
Cidades Estados;
Foi a civilização cuja divisão geográfica era feita por
cidades Estados, sendo as principais delas as cidades de;
Ur e Uruk.
Pode-se identificar como sumérios o povo que possuíam
características culturais, religiosas, artísticas e literárias
semelhantes, já que as cidades eram cidades Estado.
Ur;
Escrita Cuneiforme;
O povo sumério foi o responsável pela escrita cuneiforme, cuja
transmissão de ideia é dada através de símbolos, assim como na escrita
egípcia.
‘’ O que se sabe, hoje, é que entre os Sumérios a escrita vai surgir a partir da
necessidade de se registrar os bens materiais e as transações comerciais dos
templos administrados pelos sacerdotes.’’
Hamurabi também foi responsável pela
criação de canais de irrigação e expansão
territorial além do Golfo Persico.
Estratificação Social
A sociedade babilônica era estratificada e desigual. Não é
difícil concluir que o código trará um tratamento
diferenciado a cada um desses seguimentos: