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Uma boa pedida é um recurso muito interessante é o “espelhamento”. Sempre incentivo que o
leitor busque referências, a minha sugestão para o assunto é a leitura do livro do Persichetti.
Bom, Esse texto não é uma aula e nem vai substituir um bom livro sobre o assunto. Mas
prefiro pensa-lo como um primeiro passo. Por isso, serei o mais direto possível.
Reproduzidos as mesmas letras num sentido contrario tento um eixo (letra A) surge outra
palavra. Claro, teremos que escolher bem a palavra para obtemos um resultado interessante.
Esse movimento irá obedecer aos intervalos do modo, nos quais, para alcançar a nota que está
próxima ao Dó (I grau) por grau conjunto ascendente (II grau) “caminharemos” uma 2º maior.
Já para alcançar a nota que está próxima ao Dó (I grau) por grau conjunto descendente (VII
grau) “caminharemos” uma 2º menor. Isso ocorre, pois observamos de forma restrita os
intervalos que compõem o modo Jônico.
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Quando aplicamos esse raciocínio aos modos gregos, surge algo curioso!
A inversão espelhada dos intervalos gera outros modos sobre a mesma nota inicial.
Pois por apresentarem assimetrias na distribuição de seus intervalos quando invertidos soam
de forma diferente. Claro, como toda regra tem uma exceção o único modo com o qual não
ocorre esse fenômeno é o Dórico (intervalos simétricos).
O modo Jônico, por exemplo, quando invertido de forma espelhada produz os intervalos do
modo Frígio.
O mesmo ocorre com o Mixolídio que se transforma no Eólio (no exemplo, Dó Mixolídio em Fá
Maior migra para Dó Eólio em Mib).
Já o modo lídio quando escrito de forma especular se torna o Lócrio (no exemplo, Dó Lídio em
Sol Maior migra para Dó Lócrio em Sib).