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RCP – Ressuscitação Cardiopulmonar

DEA- Desfibrilador Externo Automático

Instrutor: BC. Lucas Ramos


BC. Lucas Ramos
Definições

Adulto: Adolescente ate Idoso


Crianças: de 1 ano ate a puberdade
Lactentes: de 29 dias de vida ate 1 ano
Neonato: de 1 dia ate 29 dias de vida

BC. Lucas Ramos


Sinais vitais
Adulto:
BPM: Bradicardia < 60 a 100 > Taquicardia
RPM: Dispneia < 12 a 20 > Taquipnéia

Criança:
BPM: 80 a 120
RPM: 20 a 30

Lactente:
BPM: 100 a 160
RPM: 30 a 60

Saturação: Em torno de 98 %
BC. Lucas Ramos
BC. Lucas Ramos
Constatação de parada
Respiratória
E
cardiorrespiratória

BC. Lucas Ramos


Avaliação inicial
Segurança do local:

Exemplos
Se for em uma residência, se a algum cão bravo...

Se é em uma rodovia, se a veículos passando...

Se é em uma fazenda, se a animais bravos, gado, animais peçonhentos...

BC. Lucas Ramos


1- Responsividade: chame a vitima por duas vezes tocando firmemente em seus
ombros.

* Via respiratória: veja se a via respiratória está obstruída antes de verificar a


respiração. Para fazer isso, incline a cabeça para trás e eleve o queixo da pessoa. Se
ver um objeto obstruindo-a, retire-o.

2- Respiração: Olhe se á expansividade no tórax ou abdômen.

3- Circulação: sinta o pulso (carotídeo). Os sinais de problemas circulatórios incluem


mudanças de cor, suor e baixo nível de consciência.

OBS: O preenchimento capilar deve ser preenchido em 2 segundos ou menos


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Parada Respiratória
Completa: Não á nenhum tipo de movimento respiratório

Parcial: (respiração agônica) caso em que o paciente tenta respirar mas


por algum motivo pulmonar ou neurológico não consegue.

OVACE: Obstrução de vias aéreas por corpo estranho

Afogamento: compressão dos pulmões por liquido

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Definição de Parada Respiratória
O paciente tem pulso presente mas não tem expansão torácica, caso
não haja pulso é considerada uma parada cardiorrespiratória.

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Ventilação
Adulto: 1 ventilação a cada 5 segundos
Equivale a 12 respirações por min.

Criança ou Lactente: 1 ventilação a cada 3 segundos


Equivale a 20 ventilações por min.

*Reavaliar paciente a cada 2 minutos para ver se ouve melhora ou agravo no quadro.

Tomar cuidado com insuflação gástrica, permitir a hematose (troca de gases)

BC. Lucas Ramos


CONSTATAR PARADA CARDIORESPIRATORIA

• Confirme a parada cardíaca. é preciso verificar para ter certeza de


que é uma parada cardíaca antes de usar o desfibrilador.

• Se não houver sinais motores, pulso e respiração, é preciso começar


a reanimação.

BC. Lucas Ramos


• Não podemos perder tempo, deve-se acionar o 192 ou 193, relatar a
situação e localização, pedir a presença do DEA e começar o RCP.

• Se houver um DEA peça para alguém pega-lo enquanto faz a


massagem, o DEA chegando comece o processo...

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RCP com 1 ou 2 Socorristas

• ADULTOS (1 ou 2 Socorrista): 30 Compressões por 2 ventilações (5x 1


ciclo)

• LACTENTES E CRIANÇAS (1 Socorrista): 30 Compressões por 2


Ventilações (5x 1 Ciclo)

• LACTENTES E CRIANÇAS: (2 Socorrista) 15 Compressões por 2


Ventilações (5x 1 ciclo)

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• As compressões torácicas devem ser feitas a uma frequência de 100 a 120
compressões/minuto.

• Profundidade:
mínima de 2 polegadas (5 cm) e;
máximo 2,4 polegadas (6 cm)

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• Permitir retorno total do tórax após cada compressão. Não apoiar-se sobre o
tórax entre as compressões;

• Minimizar as interrupções nas compressões. Não interromper as compressões


por mais de 10 segundos;

• Colocar a prancha rígida embaixo do tórax do paciente, assim que disponível.

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Ventilação
Sem via aérea avançada:
• Realizar abertura de vias aéreas;
• Ventilação numa relação: 30x2, ou seja, 30 compressões: 2 ventilações (até a
garantia de uma via aérea avançada).

Com via aérea avançada:


• Compressões contínuas a uma frequência 100 a 120/ minuto e 1 ventilação a
cada 6 segundos (10 respirações por minuto).

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RCP em Criança

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RCP em Lactente

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5 Situações não Iniciar RCP (SBV)

1. Decapitação

2. Carbonização

3. Traumas Gravíssimos (Órgãos expostos)

4. Rigor mortes (Rigidez cadavérica)

5. Decomposição
Chegada do D.E.A

BC. Lucas Ramos


1. Verifique se a vítima está seca
Antes de usar o desfibrilador, é preciso ter
certeza de que a pessoa que você está
ajudando não está molhada. Se estiver, é
preciso secá-la primeiro. Se houver água
por perto, é preciso mover a pessoa para
um local seco.

A água conduz eletricidade. Se a vítima


estiver molhada ou houver água por perto,
ela pode se machucar seriamente.
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2. Ligue o desfibrilador.
Assim que tiver certeza de que não há
água, é preciso ligar o aparelho. Assim que
ele ligar, dará instruções de como agir.
Provavelmente o aparelho pedirá que você
plugue os cabos dos coxins na máquina.

Geralmente eles devem ser colocados


acima da luz piscante em cima da máquina.
Ele também dará instruções de como
preparar a pessoa assim que os coxins (pás)
estiverem conectados.
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3. Prepare a área do peito.
Para usar os coxins (pás) do desfibrilador, é
preciso remover certos objetos da vítima. Abra
ou corte a camisa da pessoa. Se o peitoral tiver
muito pelo, é preciso removê-lo. Procure
também por sinais de dispositivos implantados,
como marca-passos. Se vir quaisquer joias ou
acessórios de metal, remova-os também, já que
o metal conduz eletricidade. A maioria dos
desfibriladores vem com uma lâmina para
depilar ou uma tesoura para cortar os pelos do
peito da vítima, se for necessário.

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• É possível ver se há um marca-passo ou outro dispositivo implantado
pelo peito. Você também pode procurar por uma pulseira médica de
alerta.

• Se a vítima for mulher, é preciso tirar qualquer sutiã que tenha


suporte de metal embaixo. Esse suporte pode conduzir eletricidade
da mesma forma que joias

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4. Aplique os coxins. (Pás)

Os eletrodos do desfibrilador geralmente


são coxins adesivos. O aparelho dirá para
você colocar os eletrodos ou coxins no
lugar. É preciso ter certeza de que eles
estão colocados de forma correta para que
a vítima receba o maior choque necessário.
Um coxim deve ser colocado abaixo do
clavícula na parte superior direita do peito
nu. O outro deve ser colocado abaixo do
mamilo ou do peito à esquerda, abaixo do
coração, um pouco mais para o lado
esquerdo
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• Não deve haver nenhum tecido ou outro objeto entre os coxins e a
pele. Qualquer obstrução impedirá o desfibrilador de funcionar.

• Se os coxins não estiverem posicionados corretamente, o aparelho


pode repetir uma mensagem dizendo “verifique os eletrodos”.

• Se encontrou um dispositivo implantado ou um piercing, os coxins


precisam ficar a pelo menos 2,5 cm de distância deles

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5. Deixe o desfibrilador automático analisar
a situação.

Assim que os coxins estiverem


posicionados corretamente, é preciso
afastar todas as pessoas da vítima. Assim
que todos derem alguns passos para trás,
pressione o botão “analisar” no aparelho.
Ele vai começar a analisar o ritmo cardíaco
da vítima

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• O desfibrilador então dirá se é preciso aplicar um choque ou se você
deve continuar com a massagem cardíaca. Se não for necessário dar
choque, isso significa que a vítima recuperou o pulso ou está com um
ritmo que não necessita de choque.

• Se aparecer “não é recomendado choque”, é preciso continuar a


massagem cardíaca até que a equipe de emergência chegue.

Instrutor: BC. Lucas Ramos


6. Dê o choque na vítima se necessário.

Se o aparelho aconselhar que é necessário


dar o choque na pessoa, é preciso verificar
mais uma vez que a vítima está pronta.
Assim que fizer isso, aperte o botão
“choque” no desfibrilador automático. Isto
enviará um choque elétrico pelos eletrodos
para ajudar a reanimar o coração. O
desfibrilador dará apenas um choque por
vez. Não é demorado, mas espere ver a
vítima se mover pela força do choque

Instrutor: BC. Lucas Ramos


7. Continue a massagem cardíaca.

Assim que tiver dado um


choque na vítima, é preciso
continuar a massagem. Faça-a
por mais dois minutos e então
recomece o desfibrilador para
verificar o ritmo cardíaco
novamente.

Instrutor: BC. Lucas Ramos


• Se a vítima voltar a respirar sozinha ou recuperar a consciência, pode
parar.

• O desfibrilador automático provavelmente o lembrará de que já se


passaram dois minutos e dizer “pare a massagem cardíaca’’.

OBS: Se o desfibrilador não estiver analisando ou dando choque na


vítima, sempre deve ter alguém fazendo massagem cardíaca nela. Isso
evita que o coração seja afetado.

Não utilize algodão com álcool para limpar o peito da vítima antes de
colocar os coxins.
Instrutor: BC. Lucas Ramos

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