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23 sinais de que você é uma


pessoa introvertida
The Huffington Post | De Carolyn Gregoire Publicado: 30/01/2014 14:13 BRST

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Você acha que consegue identificar um introvertido no meio de uma


multidão? Pense de novo. Embora o introvertido estereotípico possa
ser aquela pessoa na festa que está sozinha ao lado da mesa de
comidas, mexendo com um iPhone, o “arroz de festa” pode
igualmente bem ter personalidade introvertida.
“Identificar um introvertido pode ser mais difícil que encontrar
Wally”, diz ao Huffington Post Sophia Dembling, autora de “The
Introvert’s Way: Living a Quiet Life in a Noisy World”. “Muitos
introvertidos podem passar por extrovertidos.”
Com frequência, as pessoas não têm consciência de serem
introvertidas --especialmente se não forem tímidas--, porque podem
não se dar conta que ser introvertido não se resume a buscar tempo
para ficar a sós. Em vez disso, pode ser mais revelador verificar se a
pessoa perde ou ganha energia quando está com outras, mesmo que
a companhia de amigos lhe dê prazer.

“A introversão é um temperamento básico. Logo, o aspecto social, e é


nisso que as pessoas reparam, é apenas uma parte pequena de ser
uma pessoa introvertida”, explicou o psicoterapeuta Dr. Marti Olsen
Laney, autor de “The Introvert Advantage”,falando numa discussão
da Mensa. “Ele afeta tudo na vida da pessoa.”
Não obstante a discussão crescente sobre a introversão, esta ainda é
uma característica de personalidade frequentemente
incompreendida. Ainda em 2010, a Associação Psiquiátrica
Americana cogitou em classificar “personalidade introvertida”como
transtorno, incluindo-a no “Diagnostic and Statistical Manual”
(DSM-5), manual usado para diagnosticar doenças mentais.
Mas cada vez mais introvertidos andam se manifestando sobre o
significado real de ser uma pessoa do tipo “quieto”. Você não sabe ao
certo se introvertido ou extrovertido? Veja se algum destes 23 sinais
reveladores da introversão se aplica a você.
1. Você acha conversas sobre assuntos fúteis incrivelmente
cansativas.
Os introvertidos são notórios por serem avessos às conversas
superficiais; para eles, esse tipo de tagarelice é fonte de ansiedade ou
no mínimo de irritação. Para muitos tipos quietos, jogar conversa
fora pode parecer falta de sinceridade. “Vamos esclarecer uma coisa:
nós, introvertidos, não detestamos conversas superficiais porque
somos avessos às pessoas”, escreve Laurie Helgoe em “Introvert
Power: Why Your Inner Life Is Your Hidden Strength”. “As odiamos
porque odiamos a barreira que elas criam entre as pessoas.”
2. Você vai a festas - mas não para conhecer pessoas.
Se você é introvertido, é possível que às vezes curta uma festa, mas o
mais provável é que vá não por estar interessado em conhecer gente
nova. Numa festa, o introvertido geralmente prefere passar tempo
com pessoas que já conhece e com quem se sente à vontade. Se você
por acaso conhecer uma pessoa nova com quem sinta empatia,
ótimo, mas conhecer pessoas novas raramente será seu objetivo.
3. Você muitas vezes se sente sozinho numa multidão.
Você já se sentiu um estranho no ninho no meio de reuniões sociais
e atividades de grupo, mesmo com pessoas que já conhece? “Se você
tende a sentir-se sozinho numa multidão, é possível que seja
introvertido”, diz Dembling. “Geralmente deixamos que os amigos
ou as atividades nos escolham, em vez de nós mesmos os
convidarmos.”

4. Fazer networking faz você sentir-se falso.


Fazer networking (leia-se: jogar conversa fora com o objetivo último
de promover-se profissionalmente) pode parecer altamente
insincero para o introvertido, que anseia pela autenticidade em suas
interações. “O networking é estressante se o fazemos de modos
estressantes para nós”, diz Dembling, aconselhando os introvertidos
a fazê-lo em grupinhos pequenos e íntimos, não em reuniões ou
espaços maiores.
5. Já o descreveram como “intenso demais”.
Você gosta de discussões filosóficas e aprecia livros e filmes que
induzem à reflexão? Se sim, é introvertido de carteirinha. "Os
introvertidos gostam de mergulhar fundo”, diz Dembling.

6. Você se distrai com facilidade.


Os extrovertidos tendem a entediar-se muito facilmente quando não
têm o suficiente para fazer. Os introvertidos têm o problema oposto:
em ambientes com estímulos demais, sua atenção se desvia
facilmente e eles se sentem “esmagados” pelo excesso...
“Os extrovertidos geralmente se entediam mais facilmente que os
introvertidos quando realizam tarefas monótonas, provavelmente
porque necessitam e se sentem bem com níveis altos de estímulo”,
escreveram pesquisadores da Universidade Clark em artigo
publicado no “Journal of Personality and Social Psychology”. “Já os
introvertidos se distraem mais facilmente que os extrovertidos e, por
essa razão, preferem ambientes relativamente pouco estimulantes.”
7. Você não sente que é improdutivo passar tempo sem
fazer nada.
Uma das características mais fundamentais dos introvertidos é que
precisam de tempo a sós para recarregar suas baterias. Enquanto um
extrovertido pode ficar entediado e irritado se passar o dia sozinho
em casa com uma xícara de chá e uma pilha de revistas, esse tipo de
tempo a sós e tranquilo é necessário e satisfatório para o
introvertido.

8. Fazer uma palestra para uma plateia de 500 pessoas é


menos estressante que ter que jogar conversa fora com
essas pessoas, depois.
Os introvertidos podem ser excelentes líderes e oradores públicos. E,
embora sejam vistos de modo estereotipado como sendo tímidos,
eles não necessariamente evitam os holofotes. Artistas como Lady
Gaga, Christina Aguilera e Emma Watson se identificam como
introvertidas, e estimados 40% dos CEOs tem personalidade
introvertida. Em vez disso, um introvertido pode ter dificuldade
maior em conhecer e cumprimentar grandes grupos de pessoas
individualmente.
9. Quando você embarca no metrô, senta-se numa ponta
do banco, não no meio.
Sempre que possível, o introvertido tende a evitar ser cercado por
pessoas de todos os lados. “Geralmente nos sentamos em lugares de
onde poderemos sair facilmente, na hora que quisermos”, diz
Dembling. “Quando vou ao teatro, procuro o assento do corredor ou
a última fileira.”

10. Depois de passar tempo demais ativo, você começa a


“desligar”.
Depois de estar fora de casa por tempo demais, você se cansa e deixa
de responder aos estímulos? É provável que esteja tentando
conservar sua energia. Tudo o que o introvertido faz no mundo
externo o leva a gastar energia. Depois de sair, ele precisa voltar para
dentro e reabastecer seu estoque de energia num ambiente
tranquilo, diz Dembling. Na ausência de um lugar quieto para onde
ir, muitos introvertidos simplesmente se desligam do mundo
externo.
11. Você está num relacionamento com um extrovertido.
É verdade que os opostos se atraem, e os introvertidos com
frequência se sentem atraídos por extrovertidos, que os incentivam a
se divertir e não levar-se excessivamente a sério. “Os introvertidos às
vezes se sentem atraídos pelos extrovertidos porque gostam de
poder navegar na ‘bolha de diversão’ deles”, diz Dembling.

12. Você prefere ser expert em uma coisa a tentar fazer


tudo.
O caminho cerebral dominante usado pelos introvertidos é um que
lhes permite concentrar-se sobre as coisas e refletir sobre elas por
algum tempo; logo, segundoOlsen Laney, eles tendem a dedicar-se a
estudos intensos e a desenvolver perícias.
13. Você evita ativamente ir a shows ou espetáculos que
possam envolver participação da plateia.
Porque realmente, existe algo mais apavorante que isso?
14. Você sempre olha o identificador de chamadas antes de
atender, mesmo que a ligação seja de um amigo.
Você pode não atender ao telefone, mesmo que a ligação seja de
alguém de quem você gosta, mas telefonará de volta assim que
estiver mentalmente preparado e com energia suficiente para
conversar. “Para mim, um telefone tocando é como se alguém
pulasse para fora do armário para me assustar”, diz Dembling. “Eu
gosto de conversar com uma amiga por um tempão, desde que a
ligação não me pegue de surpresa.”

15. Você observa detalhes que passam batidos por outras


pessoas.
O lado positivo de sentir-se esmagado quando há estímulos demais é
que o introvertido muitas vezes tem olhar apurado para os detalhes,
notando coisas que podem passar despercebidas pelas pessoas em
volta. Pesquisas constataram que os introvertidos exibem atividade
cerebral maior que a dos extrovertidos quando processam
informações visuais.
16. Você tem um monólogo interior constante.
“Os extrovertidos não mantêm um monólogo interno do mesmo
modo que nós”, diz Olsen Laney. “A maioria dos introvertidos sente
necessidade de pensar primeiro e falar depois.”
17. Você tem pressão baixa.
Um estudo japonês de 2006 constatou que os introvertidos tendem a
ter pressão sanguínea mais baixa que seus colegas extrovertidos.
18. Você é descrito como “alma velha” -- desde que tinha
20 anos.

Os introvertidos observam e absorvem muita informação e refletem


antes de falar, o que faz com que outros os achem sábios. “Os
introvertidos tendem a pensar muito e ser analíticos”, diz Dembling.
“Isso pode levá-los a parecer sábios.”

19. Você não se sente “aceso” em função do ambiente


externo.
Neuroquimicamente falando, coisas como festas enormes não são
sua praia. Os extrovertidos e introvertidos diferem muito no modo
como seus cérebros processam experiências através dos centros de
“recompensa”.
Pesquisadores demonstraram este fenômeno dando Ritalina --o
medicamento para TDAH que estimula a produção de dopamina no
cérebro-- a estudantes universitários introvertidos e extrovertidos.
Constataram que os extrovertidos tinham tendência maior a associar
o sentimento de euforia decorrente da injeção de dopamina ao
ambiente em que estavam. Já os introvertidos não vinculavam a
sensação de recompensa ao ambiente em que se encontravam. O
estudo “sugere que os introvertidos apresentam uma diferença
fundamental na intensidade em que processam recompensas do
ambiente; os cérebros dos introvertidos atribuem peso maior a
elementos internos que a elementos motivacionais e de recompensa
externos”, explicou Tia Ghose, do LiveScience.
20. Você olha para o quadro mais amplo.
Descrevendo o modo de pensar dos introvertidos, Jung explicou que
eles se interessam mais pelas ideias e o quadro amplo que pelos fatos
e detalhes. É verdade que muitos introvertidos se destacam em
tarefas detalhistas, mas com frequência eles também tendem a
interessar-se por conceitos mais abstratos. “Os introvertidos
realmente curtem discussões abstratas”, diz Dembling.
21. Já lhe disseram que você precisa “sair de sua concha”.

Muitas crianças introvertidas acabam achando que há algo de errado


com elas, se são naturalmente menos assertivas e diretas que seus
pares. Adultos introvertidos muitas vezes contam que, quando
crianças, lhes diziam que deviam deixar de se isolar ou que deviam
participar mais em sala de aula.

22. Você escreve.


Os introvertidos muitas vezes se comunicam melhor por escrito que
cara a cara, e muitos deles mergulham no ofício criativo solitário do
escritor. A maioria dos introvertidos --como J.K. Rowling, a autora
dos livros “Harry Potter” -- dizem que se sentem mais criativos
quando têm tempo para ficar a sós com seus pensamentos.
23. Você alterna entre fases de trabalho e solidão e
períodos de atividade social.
Os introvertidos são capazes de deslocar seu “norte interno”
introvertido, que determina como eles precisam equilibrar solidão e
atividade social. Mas, quando o deslocam demais -- possivelmente
por fazerem demais em termos de encontros sociais ou atividades--,
eles se cansam e precisam voltar para si mesmos, segundo Olsen
Laney. Isso pode manifestar-se como passar por períodos de
atividade social maior, que são compensados depois com fases de
introversão e ficar a sós.
“Existe um ponto de recuperação que parece estar relacionado a
quanta interação você teve”, diz Dembling. “Todos nós temos nossos
ciclos particulares.”
Os sinais de que você está
se "sacrificando" pelo
trabalho
EXAME.com | De Talita AbrantesPublicado: 02/02/2014 18:39 BRST

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País , Carreira, Dinheiro, Estresse Trabalho, Exame.Com, Workaholic, Notícias

Estima-se que 70% da população economicamente ativa do Brasil já


tenha sofrido de stress, segundo pesquisa feita no ano passado pelo
ISMA Brasil. E o trabalho teria sido o principal vilão para este
quadro.
De acordo com o levantamento, 69% dos casos foram fruto de
situações profissionais.

Associadas a outros fatores, as jornadas exaustivas teriam feito ao


menos três vítimas no ano passado. No mais recente, uma jovem
redatora da Indonésia não resistiu à combinação de consumo de
uma bebida energética com três dias seguidos de trabalho e faleceu.

No entanto, a pesada carga de trabalho não é o único aspecto que


conspira contra o equilíbrio mental. Estar acomodado em um
trabalho que não desafia e não faz crescer também gera stress,
segundo Flora Victoria, da Sociedade Brasileira de Coaching.

“Ou pode-se quebrar por superaquecimento ou murchar e


desaparecer por subutilização”, explica a consultora. “Os dois
excessos são ruins”.

A razão para isso é simples: “Por menor esforço que ele demande,
quando o trabalho não é prazeroso já gera uma sensação psíquica de
sobrecarga”, diz Paulo Moretti, gerente médico do Semeando Saúde,
do Grupo Santa Celina.

 Sintomas
Alterações bruscas no comportamento ou na saúde física e mental do
indivíduo podem ser sinais de que seus limites estão sendo
ultrapassados – de uma maneira nociva.

De acordo com a estudo da ISMA Brasil, 78% dos homens e 83% das
mulheres que participaram da pesquisa afirmaram ter dores
musculares ou de cabeça. Além disso, 39% deles e 37% delas sofriam
de distúrbios do sono.

Segundo Ana Maria Rossi, que conduziu o levantamento e preside a


associação no país, a ansiedade foi o sintoma mais prevalente entre
as pessoas entrevistadas.
“Via de regra, elas trabalham em um ritmo frenético ou por muitas
horas sem pausas. A razão para isso é porque elas não têm muita
confiança em seu trabalho ou competência”, explica a psicóloga.

Taquicardia, ganho ou perda de peso, problemas gastrointestinais


também seriam outros indícios. “Ele começa a beber ou comer mais,
dormir menos, fica sedentário”, enumera André Caldeira, da
consultoria Propósito. “Ou passa a querer se isolar, tem dificuldade
de se relacionar com os outros”.

Na síndrome de burn out, a fase mais extrema do stress, além da


exaustão física e mental, a pessoa pode apresentar um quadro de
“alienação do mundo”.

“Ela se torna cética, agressiva ou passiva”, diz Ana Maria. Além


disso, a produtividade e a eficácia da pessoa tende a cair. “Sabendo
que não está rendendo, ela se puxa para trabalhar mais”, afirma.

 Como se esforçar sem se prejudicar


Agora, em uma era em que a pressão por resultados cada vez mais
agressivos e níveis elevados de excelência, como ser um ótimo
profissional sem se quebrar fisicamente e emocionalmente?

A resposta pode estar em um princípio de Aristóteles, segundo Flora.


“Você será feliz quando conseguir usar as suas forças na quantidade
correta e estiver funcionando em seu nível ótimo”, diz a especialista.
Ou seja: trabalhando nem mais, nem menos do que, realmente,
pode.

Na prática, isso significa que é preciso ter uma noção clara de si – de


quais são suas fronteiras, do quanto é possível ultrapassá-las, de
quando é preciso parar e, quando for o caso, do quanto você precisa
se esforçar para chegar até lá.

“A empresa não é algoz e não é vítima. São escolhas e


corresponsabilidades”, afirma Caldeira. Em outras palavras, cada
profissional também é responsável pelo próprio equilíbrio. E isso
demanda assumir o volante da própria vida e não ceder às pressões.

Manter um estilo de vida saudável (com a prática regular de


exercícios físicos, boas noites de sono e uma alimentação
equilibrada), ter com quem desabafar e investir em técnicas de
relaxamento não são garantias de imunidade ao stress.

Mas tais medidas provavelmente irão ajudá-lo a "lidar com o stress e


ter uma recuperação mais eficiente", afirma Ana Maria.

Lembre-se: “É importante cultivar o devido valor para todas as


esferas do viver. Quando isso não está balanceado, sinal de que você
está se sacrificando, dando mais para a carreira do que deveria”,
afirma Artur Zular, do Instituto de Qualidade de Vida.

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