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Nome N.O Turma _ Data _
Avaliação _ Professor(a) ~
Grupo I
1. período crítico: período em que o risco é maior. 2. acrescida: maior. 3. beatas: pontas de cigarros depois de fumados. 4. negligentes:
descuidados; desleixados.
1. Assinala com )t, de 1.1. a 1.5., a opção que completa cada frase de acordo com o sentido do texto.
a. O de um grupo de jovens.
a. O conclusão.
b. O enumeração.
c. O explicação.
Grupo 11
o incêndio
De tarde, toda a gente de Louredo correu a apagar o fogo que lavrava no cimo do monte.
As labaredas tomavam conta de tudo e algumas subiam mesmo até à coruta 1 dos pinheiros
mais altos. Ouviam-se estalidos e o fumo era negro e denso.
O cheiro a queimado abraçava Louredo de lés a lés. As chamas corriam tanto como o
5 vento, comendo o panasco" e a caruma que havia no chão. Viam-se coelhos bravos a fugir
desesperados, de rabo a arder.
Nós batíamos nas chamas com ramos de giesta e de carvalho com toda a força que tínha-
mos. O fumo entrava-me na garganta e punha-me meio tonto.
Não sei quem foi, no meio daquela confusão toda, chamar os bombeiros. Vimo-los chegar
10 nos jipes vermelhos com as sirenas ligadas. O comandante mandou abrir valas com pás, en-
xadas e picaretas. E cortaram-se algumas árvores com a ajuda das serras mecânicas.
O grande medo de todos era que o fogo chegasse às casas e às cortes:' do gado.
- Bandidos! - diziam alguns. - Isto não se faz!
Outros, mais encolerizados", diziam até que, se descobrissem o incendiário, tinham coragem
15 de o atirar ao meio das chamas, para que servisse de lição.
De repente apareceu o tio Carvalheíra, um velhote que mora sozinho ao ciminho do
lugar. O homem vinha muito cansado, a chorar.
- Que aconteceu, tio Carvalheira?
- Até tenho vergonha de estar vivo! O que é que havia de me acontecer? Pois fui eu o
20 incendiário!
Ninguém abriu a boca, só se ouvia o crepitar' das lenhas queimadas. O velhote não pa-
rava de chorar enquanto contava como tudo se tinha passado.
Estava na horta, tivera frio e resolvera fazer uma fogueirinha para se aquecer. Em má oca-
sião o fez, o vento encarregou-se do resto.
25 As pessoas abanavam as cabeças, caladas. E ninguém teve coragem de dizer nada ao ve-
lhote que mora ao cimo do lugar, sozinho.
Agora o monte tem um aspeto diferente, dá tristeza olhar para ele. Está todo negro, em
vez de caruma há cinza, muita cinza negra espalhada por todos os lados.
E eu tenho o cabelo e as sobrancelhas chamuscadas.
António Mota, o Rapaz de Loureâo, Ed. Gailívro, 2003 (págs. 89-91)
1. coruta: cume; ponto mais alto. 2. panasco: erva. 3. cortes: recintos onde se recolhe o gado. 4. encolerizados: furiosos.
5. crepitar: ruído.
1. Assinala com )t, de 1.1. a 1.3., a única opção que completa cada frase de acordo com o sentido do texto.
C. O "O fumo entrava-me na garganta e punha-me meio tonto. " [linha 8].
1.2. "Nós batíamos nas chamas com ramos de giesta e de carvalho [. ..}" [linha 7]
1.3. "As chamas corriam tanto como o vento, comendo o panasco e a caruma que havia no chão. "
[linhas 4-5]
2.2. Nesta descrição, o narrador usa palavras e expressões que traduzem diferentes sensações: vi-
suais, olfativas, auditivas, de movimento.
Sensação
4. Concordas com o modo como as pessoas de Louredo reagiram à revelação do tio Carvalheira? Jus-
tifica a tua opinião.
Grupo 111
1. Associa a palavra sublinhada em cada uma das frases (coluna A) à classe a que pertence (coluna B).
Cada letra da coluna B pode ser utilizada mais do que uma vez.
Segue o exemplo.
Coluna A Coluna B
Sujeito
Predicado
_: ... ,...1_- --- •.... -,...-
a.
b.
3. Assinala com )( a frase em que a expressão sublinhada desempenha a função sintática de comple-
mento direto.
5. Reescreve as frases seguintes (5.1.e 5.2.), substituindo as expressões sublinhadas pelo pronome
pessoal adequado. Faz as alterações necessárias.
Grupo IV
Avaliação _ Professor(a) I
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Grupo I
o incêndio
De tarde, toda a gente de Louredo correu a apagar o fogo que lavrava' no cimo do monte.
As labaredas tomavam conta de tudo e algumas subiam mesmo até à coruta" dos pinheiros
mais altos. Ouviam-se estalidos e o fumo era negro e denso.
O cheiro a queimado abraçava Louredo de lés a lés". As chamas corriam tanto como o
5 vento, comendo o panasco" e a caruma que havia no chão. Viam-se coelhos bravos a fugir
desesperados, de rabo a arder.
Nós batíamos nas chamas com ramos de giesta e de carvalho com toda a força que tínha-
mos. O fumo entrava-me na garganta e punha-me meio tonto.
Não sei quem foi, no meio daquela confusão toda, chamar os bombeiros. Vimo-los chegar
10 nos jipes vermelhos com as sirenas ligadas. O comandante mandou abrir valas com pás, en-
xadas e picaretas. E cortaram-se algumas árvores com a ajuda das serras mecânicas.
O grande medo de todos era que o fogo chegasse às casas e às cortes do gado.
- Bandidos! - diziam alguns. - Isto não se faz!
Outros, mais encolerizados", diziam até que, se descobrissem o incendiário, tinham coragem
15 de o atirar ao meio das chamas, para que servisse de lição.
De repente apareceu o tio Carvalheira, um velhote que mora sozinho ao ciminho do
lugar. O homem vinha muito cansado, a chorar.
- Que aconteceu, tio Carvalheira?
- Até tenho vergonha de estar vivo! O que é que havia de me acontecer? Pois fui eu o
20 incendiário!
Ninguém abriu a boca, só se ouvia o crepitar? das lenhas queimadas. O velhote não pa-
rava de chorar enquanto contava como tudo se tinha passado.
Estava na horta, tivera frio e resolvera fazer uma fogueirinha para se aquecer. Em má oca-
sião o fez, o vento encarregou-se do resto.
25 As pessoas abanavam as cabeças, caladas. E ninguém teve coragem de dizer nada ao ve-
lhote que mora ao cimo do lugar, sozinho.
Agora o monte tem um aspeto diferente, dá tristeza olhar para ele. Está todo negro, em
vez de caruma há cinza, muita cinza negra espalhada por todos os lados.
E eu tenho o cabelo e as sobrancelhas chamuscadas".
António Mata, O Rapaz de Loureâo, Ed. Gailivro, 2003 (págs. 89-91)
1. lavrava: crescia. 2. coruta: cume; ponto mais alto. 3. de lés a lés: de lado a lado. 4. panasco: erva. 5. cortes: recintos onde se
recolhe o gado. 6. encolerizados: furiosos. 7. crepitar: ruído. 8. chamuscadas: queimadas.
O Algumas pessoas estavam muito zangadas com quem tinha provocado o incêndio.
[JJ Os habitantes de Louredo tentavam apagar um incêndio que havia no cimo do monte.
O O tio Carvalheira disse que foi ele que provocou o incêndio sem querer.
3. Se tu estivesses no lugar das pessoas que ouviram o tio Carvalheira a confessar que tinha sido ele
que provocou o incêndio, o que lhe dirias?
Grupo 11
1. Completa as frases seguintes com palavras das classes indicadas entre parênteses.
Sujeito Predicado
a.
b.
5. Reescreve a frase abaixo, substituindo a expressão sublinhada pelo pronome pessoal adequado.
Observa o exemplo:
Grupo 111
Imagina que eras jornalista e que te pediam para fazeres uma entrevista ao tio Carvalheira.
Redige as duas perguntas que lhe farias e as respostas que ele poderia ter dado.
1.apergunta: -------------------------------------------------------------------
Resposta: _
2.apergunta: -------------------------------------------------------------------
Resposta: _
Grupo I Grupo I
1.1. a.; 1.2. b.; 1.3. b.; 1.4. a.; 1.5. c. 1. (3), (5), (2), (7), (4), (1), (6).
2. • Não fazer queimadas. • No período em que é 2. O tio Carvalheira provocou um incêndio, porque fez
permitido fazer fogueiras, colocar pedras à volta. uma fogueira para se aquecer e o vento espalhou as
• Não atirar as beatas dos cigarros pela janela do chamas.
carro. • Não deixar fósforos e isqueiros ao alcance
das crianças.
Grupo 11
Grupo 111
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3. b.
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3 5.2. Não os deixes ao alcance das crianças.
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