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Guia do Estudante

Guia do Estudante

As orientações abaixo o ajudarão em sua trajetória de aprendizagem.

O material didático, elaborado conforme os preceitos da Educação a Distância, é autoinstrucional, e


o próprio aluno determina seu ritmo de estudos. Compõe-se de módulos e unidades, com
informações e exercícios objetivos e de múltipla escolha necessários para o cumprimento dos
objetivos propostos.

Prazo - O sistema considera o dia da sua matrícula como data inicial do curso. A partir de então,
você terá 60 dias para conclusão. O não cumprimento do prazo estabelecido implicará o
cancelamento automático de sua matrícula e consequente impedimento por 3 meses de nova
matrícula nos cursos oferecidos pelo ILB.

Atividades de estudo - Diversas atividades irão auxiliá-lo, funcionando como reforço na


aprendizagem. Após o estudo do conteúdo de cada unidade e módulo, você deverá realizar os
Exercícios. Essas atividades foram desenvolvidas para você mesmo verificar o progresso obtido ao
longo do percurso. As autoavaliações serão corrigidas automaticamente pelo sistema.

Avaliação Final - Para concluir o curso, faça a Avaliação Final, clicando no item "Objetivas" do
menu lateral. Lembre-se de que a Avaliação Final é o único instrumento válido para a certificação
do curso.

IMPORTANTE: Você só pode acessar a Avaliação Final quando concluídas todas as etapas do
curso. Porém, procure respondê-la quando estiver efetivamente preparado, visto que as
questões não são as mesmas a cada tentativa.

Atenção: por segurança o sistema sofre bloqueio quando se passam mais de 30


minutos sem ação do usuário.

Certificação - Na Avaliação Final você deverá obter no mínimo 70 pontos (de 100 possíveis).
Nesse caso, será aprovado e fará jus à certificação. O certificado será disponibilizado 60 (sessenta)
dias após a data de efetivação da matrícula. Caso não tenha obtido o desempenho exigido, não
desista. Você pode inscrever-se novamente neste ou em outro de nossos cursos sem tutoria após 3
meses.

No certificado virá um código de autenticidade digital. Basta acessar www.senado.gov.br/trilhas,


clicar em "Autenticar certificado" e lá digitar esse código.

Sugerimos que você imprima seu certificado em cores e com gramatura (espessura da folha)
específica para diplomas.

Suporte técnico

O Núcleo Web do ILB oferece apoio a problemas de acesso ao ambiente virtual


de aprendizagem e orientações para a utilização dos recursos e ferramentas de EaD.

E-mail: ilbead@senado.gov.br
(Identifique o E-mail interno, informando seu nome completo e o curso
em que está inscrito.)

Telefone: (00+55) (61) 3303-1475

Horários de atendimento ao aluno virtual: 10h às 12h e 15h às 17h (dias úteis)

Sugestões para um bom estudo:

• As atitudes do estudante a distância, traduzidas em hábitos de estudo, são fatores que ajudam o
aluno a persistir e permanecer no curso, determinando o sucesso final.

• Administre bem seu tempo - assegure-se de que terá disponibilidade para se dedicar ao estudo.

• Execute as atividades propostas em sequência de módulos – eles são planejados de acordo com a
complexidade dos conteúdos.

APRESENTAÇÃO DO CURSO

O curso de Excelência no Atendimento foi concebido com o objetivo de proporcionar ao aluno


elementos essenciais para a boa prática do atendimento ao público sob a ótica da qualidade e da
excelência. Seu conteúdo está dividido em 4 módulos, cuja leitura e estudo deverá ser feita através
de uma navegação linear, por meio do índice dos módulos, pois os temas vão sendo construídos
gradativamente.

São oferecidos alguns textos de apoio ao conteúdo. Eles foram cuidadosamente selecionados para
complementar seus estudos e espera-se que você os leia atentamente. Cada módulo está dividido
em um conjunto de unidades. Em cada uma delas, além do texto principal e dos textos de apoio,
você dispõe de links que conduzem a sítios na Internet, onde você terá a oportunidade de
aprofundamento no conteúdo proposto.

Por se tratar de um curso de educação a distância por meio da Internet, sem auxílio de tutoria,
você será o responsável pelo seu próprio aproveitamento e definirá seu percurso ao longo do
conteúdo proposto, de modo que possa alcançar os seguintes objetivos:

• identificar os motivos que têm levado as empresas privadas e as organizações


públicas a se preocuparem com a qualidade dos seus produtos e serviços e com a
qualidade no atendimento a seus usuários;

• conhecer os princípios e as atitudes que favorecem o atendimento de excelência;

• indicar as dimensões da qualidade que podem ser percebidas pelos usuários;

• identificar os elementos do processo de comunicação e a relevância de cada um deles


no atendimento ao público;

• apontar fatores que possam prejudicar o processo de comunicação;

• discriminar princípios que possibilitam o aprimoramento do atendimento ao usuário;

• identificar princípios do atendimento presencial;

• apontar ações que possam propiciar economia de tempo;

• evidenciar detalhes ambientais que possam interferir na qualidade dos serviços


prestados;

• relacionar atitudes a habilidades comportamentais;

• depreender dimensões da qualidade estabelecidas nos deveres dos servidores


públicos;

• compor o perfil necessário ao profissional do século XXI.

Ao longo do curso, você encontrará ícones que lhe convidarão para a realização de atividades de
apoio, importantes para solidificar os conhecimentos construídos, para abrir novas perspectivas ou
simplesmente para dinamizar sua relação com o conteúdo proposto. São eles:

Mensagem
Pesquise na Internet

Assista ao filme

Atenção

Você sabia?

Ouça a música

Leia o texto sugerido

Atividade proposta

Acessar autoavaliações

Avaliação final

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Esperamos que você aprecie este curso de Excelência no Atendimento e que ele lhe seja útil na
melhoria da qualidade de sua atividade profissional. Aproveite seu tempo!
Equipe de Coordenação de EaD

MÓDULO I - O Atendimento ao público sob o enfoque da qualidade

Neste Módulo I, o atendimento ao público é abordado sob o enfoque da qualidade. Após a sua conclusão,
você deverá ser capaz de:

• identificar os motivos que têm levado as empresas privadas e as organizações públicas a se preocuparem
com a qualidade dos seus produtos e serviços e com a qualidade no atendimento a seus usuários;

• conhecer os princípios e atitudes que favorecem o atendimento de excelência;

• indicar as dimensões da qualidade que podem ser percebidas pelos usuários.

Unidade 1 - Consciência pela qualidade

Interesse pela qualidade


Entre os desafios que o homem enfrenta neste século, decorrentes do processo da globalização e do
desenvolvimento tecnológico e cultural, inclui-se a busca de ações adequadas às mudanças de paradigma, que
tem influenciado a cultura, o Estado, o mercado de trabalho e a educação.

A globalização é um processo que interliga os mercados nacionais e internacionais


em decorrência da liberação econômica. Intensifica-se com a evolução e a
popularização das tecnologias da informação (computador, televisão, telefone), com
forte impacto sociocultural.

Embora a globalização venha sendo alvo de críticas, seu processo tem propiciado visibilidade de
produtos e serviços de boa qualidade e gerado competição entre as organizações empresariais, o
que tem acarretado benefícios para o cliente.
Nesse sentido, tem crescido o interesse pela qualidade tanto por parte dos empresários quanto por parte dos
clientes. Por um lado, os empresários buscam melhorar a qualidade dos seus produtos e imprimir qualidade
no atendimento. Por outro, os clientes, que se tornaram mais exigentes, buscam serviços e produtos de
qualidade.

Nesse contexto, o setor público tem sido pressionado para melhorar a qualidade dos seus serviços e para
institucionalizar o atendimento de excelência ao público.

A qualidade, assim, deixa de ser fator exclusivo dos produtos da organização e passa também a caracterizar o
comportamento de seus atores, principalmente no que diz respeito a:

a) melhoria das relações interpessoais;

b) fortalecimento da comunicação;

c) formação de espírito de equipe;

d) manutenção de padrões éticos.


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Conceito de qualidade

A palavra qualidade tem um amplo significado e,


por isso, dá margem a inúmeras interpretações.
Para uns, representa a busca da satisfação do
cliente. Para outros, além da satisfação do
cliente, engloba a busca da excelência para
todas as atividades de um processo.

Alguns indicadores de qualidade podem ser


inerentes a produtos e serviços no âmbito de
uma organização. Por exemplo, pode-se citar a
eficiência, a eficácia, o respeito ao interlocutor, a
ética no tratamento de informações e do público,
a veracidade das informações transmitidas, a
rapidez no atendimento.

De fato, a qualidade pode ser um significativo


fator de transformação no modo como a
organização se relaciona com seu público-alvo,
agregando valor aos serviços a ele destinados. Pode-se dizer que o termo “qualidade” faz parte do grupo de
palavras com múltiplos significados, cabendo às organizações identificar os atributos da qualidade física dos
seus produtos e serviços do ponto de vista dos seus usuários.

A preocupação com a qualidade surgiu no Japão, após a Segunda Guerra Mundial, suscitada pelas orientações
do Dr. W. Edwards Deming. Após a derrota na guerra, os japoneses se fixaram na possibilidade de
alcançarem, de maneira simples, a qualidade e a produtividade. A partir daí, a experiência de sucesso dessa
nação começou a ser implementada em outros países.

Leia mais sobre o trabalho de Deming: Lições do Dr. Deming

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No Brasil, a preocupação com a qualidade teve início na década de 90, com a criação de dois programas: o
Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP) e o Programa de Competitividade Industrial (PCI).
Com a extinção do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade (PBQP) e a instalação do Movimento
Brasil Competitivo (MBC), em novembro de 2001, o Programa da Qualidade no Serviço Público passou a
integrar o Conselho das Partes Interessadas (CONPI), assumindo, em parte, a condução das ações do MBC
relativamente à administração pública.

Nessa perspectiva, o Programa de Qualidade no Serviço Público vem, desde 1991, procurando transformar as
organizações públicas brasileiras e orientá-las na direção da qualidade na prestação de serviços ao público,
retirando o foco dos processos burocráticos. O Programa visa tanto elevar o padrão dos serviços prestados
quanto tornar o cidadão mais exigente em relação aos serviços que lhe são prestados. Os objetivos do
Programa são:

• apoiar as organizações públicas no processo de transformação gerencial, com ênfase na produção de


resultados positivos para a sociedade, na otimização dos custos operacionais, na motivação e na participação
dos servidores, na delegação de atribuições, na racionalidade no modo de fazer, na definição clara de
objetivos e no controle dos resultados;

• promover o controle social.

Esses dois objetivos amplos desdobram-se nos seguintes objetivos gerenciais:

• promover a adesão das organizações públicas brasileiras ao Programa da Qualidade no Serviço Público;

• apoiar e avaliar as ações que visem ao aprimoramento e à melhoria da qualidade dos serviços prestados
pelas organizações públicas ao cidadão e à sociedade;

• promover a participação dos cidadãos no processo de definição, implementação e avaliação da ação pública;

• avaliar os resultados e níveis de satisfação dos usuários dos serviços públicos;

• sensibilizar os servidores para a participação no esforço de melhoria da qualidade da gestão pública e dos
serviços prestados ao cidadão e à sociedade;

• consolidar a consciência dos valores éticos inerentes ao serviço público.

Procure organizar seu processo de aprendizagem neste curso, em que você, sem tutoria,
é responsável por seu avanço. Utilize o caderno disponível no menu de apoio da
Plataforma, faça anotações a respeito do conteúdo proposto. Interaja com o curso!

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Ideias sobre qualidade


As duas correntes de pensamento mais conhecidas no mundo que propõem atendimento às mudanças nas
expectativas dos clientes ou usuários são a Gestão da Qualidade Total e as Dimensões para Avaliação da
Qualidade.

A primeira, originária do Japão, sugere que o termo qualidade esteja sintonizado com o jargão “fazer bem
feito desde a primeira vez”. Em outras palavras, qualidade significa ter zelo e cuidado na realização de
qualquer atividade, identificando-se sua validade, a quem se destina e quais os níveis de controle
indispensáveis para que se alcance o máximo de resultados com o menor esforço.

Sua metodologia, que fornece diretrizes tanto para pequenos empreendedores quanto para grandes
organizações, está apoiada em dez princípios básicos:

1. total satisfação do
cliente;
2. gerência participativa;
3. desenvolvimento de
recursos humanos;
4. constância de
propósitos;
5. aperfeiçoamento contínuo;
6. delegação;
7. garantia de qualidade;
8. gerência de processos;
9. não aceitação de erros;
10. disseminação de informação.

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A segunda proposta surgiu na Europa (Suécia e Inglaterra) e tem como princípios sete dimensões, que, na
opinião de alguns autores, não têm o mesmo sentido para todas as pessoas, o que dificulta a avaliação de
alguns serviços. As sete dimensões são:

1. validade (para que serve o produto ou serviço);

2. disponibilidade (o produto ou o serviço devem estar à disposição do usuário);

3. precisão (o serviço deve ser executado conforme o previsto);

4. rapidez (na execução do serviço e no atendimento ao usuário);

5. solução do problema (todo usuário quer ter o seu problema resolvido);

6. confiabilidade (cumprimento de prazos e horários);

7. respeito à norma (transparência no processo).

Certamente você já percebeu que a habilidade de leitura é sua grande aliada neste curso. Seja
disciplinado nesse sentido, concentre-se na abordagem dos conteúdos e valorize o tempo investido
no curso. Agora, complementando o estudo, conheça um pouco da história do Senado e suas
iniciativas para modernização, texto que enfoca a qualidade no atendimento.

Para saber mais, entre no sítio do Senado e explore todos os serviços disponíveis ao
público.
Atividade 1: E você? Quais são suas ideias e princípios sobre a qualidade no
atendimento? Exercite a compreensão desse conceito elaborando sua própria
lista de princípios. Lembre que as atividades correspondentes a esse ícone,
propostas ao longo do curso, têm caráter autoinstrucional. São sugestões de
exercícios para que você elabore melhor os conhecimentos acerca dos temas desenvolvidos no
curso e consiga trazer para sua realidade os aspectos tratados. Elas deverão ser executadas - no
entanto, não serão avaliadas, exceto por você mesmo. Bons estudos!

Para fundamentar esta atividade, acesse e navegue no sítio sobre A polêmica definição
de Qualidade.

Unidade 2 - Identificação dos usuários

Quem são os usuários?

A primeira iniciativa no sentido de mudar o atendimento ao público deve estar relacionada à


identificação dos usuários ou clientes da organização. Os usuários externos são aqueles que
recebem serviços ou produtos na sua versão final. Os usuários ou clientes internos correspondem
aos setores, grupos de trabalho e pessoas que integram a organização. Para colocar essa ideia em
ação, todos os integrantes de uma organização devem responder perguntas semelhantes às que se
seguem:

a) Com que pessoas mantenho contato enquanto trabalho?

b) Quem recebe o resultado do meu trabalho?

c) Qual o nível de satisfação das pessoas que dependem do resultado dos serviços executados por
mim?

Respostas a essas e a outras questões podem levar a descobertas surpreendentes, entre elas, o
tipo de tratamento dispensado aos usuários internos, que são tão importantes quanto os usuários
externos. Algumas organizações já perceberam que pessoas a quem é dispensado bom tratamento
costumam trabalhar com prazer e tendem a aumentar sua produtividade. A qualidade no
atendimento é, portanto, fator essencial para garantir essa dinâmica.

Atividade 2: Na Unidade 1 deste módulo, você foi convidado a elaborar seus próprios
critérios de qualidade. Reveja-os agora considerando as perguntas que foram enunciadas.

Motivado pela necessidade de imprimir qualidade a seus serviços, Portugal implantou o


Instituto Português da Qualidade. Visite o sítio do IPQ e leia, sobretudo, como é ali
abordada a qualidade.
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O usuário em primeiro lugar

Não se esqueça de que o curso foi elaborado para você, e a sua satisfação é nosso
primeiro fator de qualidade. Estamos abertos à sua opinião. Envie uma mensagem para o
endereço eletrônico ilbead@senado.gov.br, faça sugestões e questione!

O princípio nº 1 da Gestão da Qualidade Total estabelece o usuário como a pessoa mais importante
da organização. No caso das empresas privadas, a importância dada a esse princípio evoluiu com
mais rapidez, e é fácil imaginar por quê. O sucesso da venda (lucro financeiro) depende não só da
qualidade do produto, mas também da satisfação do cliente com o tratamento recebido e com o
resultado da própria negociação.

Na aplicação desse princípio ao serviço público, não se verificou a mesma rapidez. Primeiro, pela
dificuldade que as pessoas têm de considerar os serviços públicos como um produto. Segundo, pela
dificuldade em se visualizar o sucesso da prestação de serviços como um lucro social.

Alguns setores públicos oferecem produtos e serviços de fácil identificação pela sociedade. A água
tratada, por exemplo, é reconhecida por todos como um bem precioso, e a saúde dos que pagam
por esse serviço, como o grande lucro social.

Outros segmentos públicos também produzem serviços úteis para a população, os quais nem
sempre são reconhecidos ou identificados por todas as pessoas. Na atualidade, muitos desses
serviços têm sido divulgados pelas emissoras de rádio e TV de órgãos públicos. Manter os usuários
informados sobre o desenvolvimento de suas atividades e apresentar os resultados dos serviços à
sociedade devem ser os principais objetivos das organizações públicas.

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Colocar o cliente em primeiro lugar é uma atitude que pode ser


classificada como uma ação de empreendedorismo social e que,
muitas vezes, é muito mais uma atitude individual do que uma
diretriz organizacional.

Muitos associam o termo empreendedorismo social


exclusivamente a organizações sem fins lucrativos que iniciam
empreendimentos com fins de lucro. Outros o usam para
descrever a iniciativa de qualquer pessoa que crie uma
organização sem fins lucrativos. Ainda há outros que se valem
desse termo para se referirem a empresários que aderem a
práticas de responsabilidade social.
O que “empreendedorismo social” realmente significa? O que é necessário para se tornar
um empreendedor social? Para responder a essas questões, devemos começar olhando as
raízes do termo "empreendedor". Um servidor público, no exercício de sua função,
atendendo ao público, por exemplo, pode ser um empreendedor social? É possível
estabelecer uma relação entre empreendedorismo social e lucro social? Para responder a
essas questões, acesse e leia o texto: Empreendedorismo social no Brasil.

Os empreendedores sociais têm o papel de agentes de mudanças no setor social, por:

- adotarem a missão de gerar e manter valor social (não apenas valor privado);

- reconhecerem e buscarem implacavelmente novas oportunidades para servirem à


missão organizacional;

- engajarem-se num processo de inovação, adaptação e aprendizado contínuo;

- agirem arrojadamente, sem se limitarem aos recursos disponíveis;

- exibirem elevado senso de transparência para com seus parceiros e público e


alcançarem bons resultados.

Você está comprometido com as melhorias que pode promover em seu ambiente de trabalho
focando a satisfação do cliente? Leia o texto "Indicadores de satisfação do cliente" e reflita sobre
suas ações.

Atividade 3: E quanto ao lucro social gerado por sua atividade profissional?


Considerando que o conceito de lucro social está associado à geração de benefícios que
auxiliam a sociedade, como o atendimento ao público pode ser entendido como fonte
de geração de lucros sociais? Exercite sua capacidade de análise, avance na construção
dos conhecimentos aqui propostos e escreva um parágrafo a esse respeito. Você pode utilizar o
"Caderno", localizado no menu de apoio da plataforma (à esquerda da tela).

Unidade 3 - Paradigmas essenciais e princípios do bom atendimento

Conceito de paradigma
Adotar princípios de qualidade no atendimento ao público, como os anunciados na Unidade 1 deste módulo e
como os que você foi solicitado a elaborar anteriormente, pode consistir em uma verdadeira mudança de
paradigma no que diz respeito à dinâmica e ao funcionamento de sua atividade profissional.

Mudança de paradigma: o que isso quer dizer?

De acordo com o Dicionário Aurélio, o termo “paradigma” significa “modelo”, “padrão”. Na atualidade, tem
sido usado com frequência nas mais diversas áreas do conhecimento – educação, economia, política, religião,
estética, entre outras. Na década de 60 (séc. XX), essa palavra foi utilizada pelo físico Thomas Kuhn para
mostrar ao mundo científico que leis, teorias e modelos aceitos pela prática científica são exemplos de
paradigmas que podem sofrer mudanças.

A partir daí, outras noções sobre o termo foram surgindo. Uma delas se refere ao modo como cada pessoa
percebe o mundo, em razão das suas crenças, dos seus valores, da sua experiência de vida, entre outros
aspectos.

O paradigma é também conceituado como um conjunto de pressuposições por meio do qual é


possível predizer e compreender as mudanças que vêm ocorrendo no mundo e lidar com a
quantidade de informações produzidas e transmitidas entre os continentes a uma velocidade
impressionante.

Outro conceito de paradigma está atrelado à ideia de regras, normas e regulamentos que interferem no modo
de vida das pessoas. Nessa visão, o conceito de paradigma está vinculado à condição humana, pois considera-
se que as ideias, as opiniões e os problemas que nascem nas relações interpessoais possibilitam o surgimento
de um paradigma.

Consequentemente, mudar de atitude na relação estabelecida com o público consiste em significativa


mudança de paradigma, que pode influenciar positivamente na representação que o público constrói acerca do
Serviço Público.

A professora Ursula Blattmann, da Universidade Federal de Santa Catarina, escreveu o texto


“Organizações no Paradigma de Transformação”. Ele pode auxiliar você a responder à seguinte
questão: como situar, no âmbito das organizações, a mudança de paradigmas?

No filme “Mudança de Hábito”, a atriz estadunidense Whoopi Goldberg interpreta uma


cantora de boate que, perseguida por criminosos, refugia-se em um convento, onde tem
que, literalmente, mudar de paradigma, adotar outra postura, outros comportamentos.
Se tiver oportunidade, assista a esse filme e reflita sobre a mudança de paradigmas.

Leia o artigo publicado na Revista ISTOÉ (nº 2082, ano 32, de 07/10/2009), intitulado:
Por que ser gentil vale a pena - que mostra o quanto a mudança de paradigmas no
comportamento de cada indivíduo torna-se uma necessidade no convívio social e merece
a atenção especial de empresas que prestam serviços ao público. Confira!

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Foco no usuário
Retomemos, agora, sob outra ótica, o tema já discutido na Unidade 2 deste módulo:
a necessidade crucial de se priorizar o usuário.

O paradigma que postula o foco da qualidade no cliente espalhou-se pelo mundo. Porém, esse modelo depara-
se com algumas questões ainda não solucionadas. A primeira diz respeito à aceitação dessa ideia por todas as
pessoas que fazem parte de uma organização; a segunda, ao conceito individual de qualidade. O que é
satisfatório para um indivíduo pode não ser para outro.

Critérios como rapidez, confiabilidade, precisão e validade são subjetivos e é difícil interpretá-los.

O modelo de gestão que recomenda “priorizar e encantar o usuário”, por exemplo, embora não seja de fácil
padronização, é aceito e compreendido no contexto do lucro financeiro. Porém, no contexto do lucro social, a
aceitação e a aplicação dessa ideia estão nos primeiros passos.

Uma das razões tem relação com a cultura das organizações, que, de maneira geral, é permeada por valores,
hábitos e modos de pensar tão cristalizados que, embora pareçam normais para os integrantes da
organização, nem sempre são aceitos pelos usuários.

Nesse sentido, a incorporação de ideias da Gestão da Qualidade Total tem ajudado as organizações a reverem
suas missões institucionais, a qualidade dos seus serviços e o atendimento dispensado aos seus usuários
internos e externos. Essa é uma das primeiras ações para se incorporar, na cultura da organização, a ideia da
excelência, e se permitir que o usuário contribua na definição dos critérios que podem promover a qualidade
dos serviços.

O foco no usuário está intimamente relacionado com uma atitude ética do servidor público. Existe
um Código de Ética do Servidor Público do Poder Executivo Federal. Leia esse código e
verifique se há referências à qualidade e ao compromisso no atendimento ao público. Se há, quais
são? Se não há, quais deveriam ser?

A atividade proposta na Unidade 2 do Módulo I acerca dos conceitos de cliente, usuário e público-
alvo é bastante relevante para que você usufrua, com qualidade, o conteúdo deste curso. Se, por
algum motivo, você não a realizou, procure cumprir essa atividade.

Atividade 4: Há uma palavra-chave essencial que permeia o atendimento ao público sob a ótica da
qualidade. Clique no ícone abaixo, imprima a página aberta e identifique essa palavra-chave na
atividade proposta.
Seguindo as pistas anunciadas abaixo, complete com as palavras solicitadas nas colunas horizontais e
descubra a palavra que aparecerá na coluna vertical em destaque. Essa palavra reflete uma atitude
fundamental para imprimir qualidade ao atendimento.

1. Consideração para com o interlocutor.

2. Tendência a admitir modos de pensar, de agir e de sentir que diferem dos nossos.

3. Envolvimento, comprometimento.

4. Responsabilidade com a qualidade do trabalho executado.

5. Sentimento pessoal com relação a uma atitude positiva

Para realizar essa atividade, acesse a "Versão para imprimir", localizada no menu de apoio. Imprima a
página 2 e preencha os campos. Bom trabalho!

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Princípios e ações para o bom atendimento


Vários princípios para garantir o atendimento com qualidade podem ser identificados.

O primeiro princípio para o bom atendimento, foco no cliente, postula que é necessário que o usuário fique
satisfeito com a qualidade dos serviços prestados.

Para o cumprimento do paradigma da qualidade e, especificamente, desse princípio, é preciso cuidar de dois
pontos principais:

1. verificar se o que é estabelecido como qualidade atende a todos os usuários, inclusive aos mais
exigentes;

2. fazer bem feito o serviço e, depois, checar os passos necessários para a sua execução.

Esses cuidados podem equilibrar o foco, fazendo-o voltar-se para o atendimento do usuário e para as
atividades (rotinas) que envolvem o serviço.

O segundo princípio estabelece que o serviço deve atender a uma real necessidade do usuário. Ele é
relacionado à dimensão da validade, isto é, o serviço (produto, informação) deve ser exatamente como o
usuário espera, deseja ou necessita que ele seja.

O terceiro princípio diz respeito à manutenção da qualidade dos serviços. O padrão de qualidade mantido
ao longo do tempo é que leva à conquista da confiabilidade.

Para agirmos com base nesses princípios, podemos nos orientar por algumas ações que imprimem qualidade
ao atendimento, tais como:

• identificar as necessidades dos usuários;

• cuidar da comunicação (verbal e escrita);

• evitar informações conflitantes;

• atenuar a burocracia;

• cumprir prazos e horários;


• desenvolver produtos e/ou serviços de qualidade;

• divulgar os diferenciais da organização;

• imprimir qualidade à relação atendente/usuário;

• fazer uso da empatia;

• analisar as reclamações;

• acatar as boas sugestões;

• surpreender (encantar) os usuários.

Essas ações estão relacionadas a indicadores que podem ser percebidos e avaliados de forma positiva pelos
usuários, entre eles: competência, presteza, cortesia, paciência, respeito.

Por outro lado, arrogância, desonestidade, impaciência, desrespeito, imposição de normas ou exibição de
poder tornam o atendente intolerável, na percepção dos usuários.

Após a leitura cuidadosa da unidade, complemente seus conhecimentos acessando o texto de apoio
que aborda aspectos da “inteligência emocional”.

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Atividade 5: Você se lembra da Atividade 3 solicitada na Unidade 1 deste módulo, a


respeito de princípios de qualidade no atendimento? Então, reveja os princípios que você
formulou e associe-os ao conteúdo desta aula.

Para concluir este tópico, destacamos um fator crucial para a excelência no atendimento ao público: a
empatia. A empatia é um tema muitas vezes negligenciado, mas a utilização adequada dessa ferramenta no
momento em que as pessoas estão interagindo é fundamental. O bom atendimento requer a inclusão de
frases como “Bom dia”, “Boa tarde”, “Sente-se, por favor”, ou “Aguarde um instante, por favor”, que, ditas
com suavidade e cordialidade, podem levar o usuário a perceber o tratamento diferenciado que algumas
organizações já conseguem oferecer ao seu público-alvo.

Em 2002, o assunto "qualidade no atendimento" foi objeto de uma dissertação de mestrado na


área de Psicologia Social e do Trabalho, defendida no Instituto de Psicologia da Universidade de
Brasília. Nesse trabalho, intitulado: “Ergonomia do Serviço de Atendimento ao Público”, Rose
Mary Gonçalves dedica-se particularmente ao tema do atendimento ao público pela Internet, que é
outro aspecto importante. Analisando o caso do Departamento de Trânsito do Distrito Federal, a autora
aborda várias dimensões do atendimento ao público, cujo conhecimento pode ser interessante para todos os
que lidam com clientes/usuários, direta ou indiretamente.

Ainda, se você quiser saber mais a respeito de empatia, acesse e leia o artigo “Empatia no trabalho: o
segredo biológico da empatia profissional”, publicado no sítio do próprio autor.

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Para finalizar...

Nas unidades do Módulo I deste curso, examinamos informações diversas a respeito da qualidade
no atendimento. Constatamos que a qualidade deixou de ser motivo de preocupação apenas das
empresas privadas. O setor público vem, há algum tempo, lidando com os desafios de operar
mudanças profundas no sistema gerencial e na cultura corporativa por meio da importação de
diretrizes da Gestão da Qualidade Total, sempre com o propósito de melhorar a satisfação dos
usuários com a qualidade dos serviços públicos.

O Legislativo tem conduzido suas ações com base no desenvolvimento humano nas relações de
trabalho, principalmente após a elaboração da Constituição Federal de 1988, conhecida como
“Constituição Cidadã”. Uma evidência dessa preocupação e meta de trabalho é o espaço aberto
para a “voz do cidadão”. A esse respeito, leia o que disse o Deputado Ulysses Guimarães,
Presidente da Assembleia Nacional Constituinte, em seu histórico discurso de promulgação da Nova Carta.

Para finalizar o módulo, faça a autoavaliação do Módulo 1. Observe os procedimentos:

-no menu lateral, clique na opção Avaliações;


-escolha a opção referente ao módulo em que estamos, no caso, MÓDULO 1 - AUTOAVALIAÇÃO;
-leia atentamente e responda às questões.
Lembre-se de que essas questões serão corrigidas automaticamente pelo sistema. IMPORTANTE: A
autoavaliação bem como as atividades sugeridas ao longo das unidades estudadas NÃO serão somadas
à sua nota final do curso, embora elas contribuam para orientá-lo no aprendizado e, consequentemente,
para o seu sucesso no curso!

MÓDULO II - Eficácia no atendimento por telefone

Neste Módulo II, são apresentadas informações relacionadas à qualidade no atendimento


telefônico. São discutidos os elementos do processo de comunicação, os fatores que constituem
barreiras para esse processo e os procedimentos que contribuem para a realização de um
atendimento telefônico de qualidade.

Após a conclusão do módulo, você deverá ser capaz de:

• identificar os elementos do processo de comunicação e a relevância de cada um deles


no atendimento ao público;

• apontar fatores que possam prejudicar o processo de comunicação;

• discriminar princípios que possibilitem o aprimoramento do atendimento ao usuário.


Unidade 1 - Fundamentos do processo de comunicação

Processo de comunicação

Para avançarmos no conteúdo proposto, vamos, nesta primeira unidade do Módulo II, abordar os elementos
do processo de comunicação.

Considerando que a palavra é o instrumento básico da comunicação, sabe-se que só a utilização de uma
sequência ordenada de palavras não garante uma comunicação de qualidade. Além de usar palavras corretas
e adequadas ao contexto, o emissor deve transmitir à outra pessoa, o receptor, informações, ideias,
percepções, intenções, desejos e sentimentos, ou seja, a mensagem do processo de comunicação.

Os três elementos básicos do processo de comunicação são: emissor, receptor, mensagem. Há outros três
elementos: o canal de comunicação, a tradução da mensagem em um código e o contexto em que se realiza o
ato comunicativo.

O processo de comunicação é o centro de todas as atividades humanas. Mas, para que a comunicação ocorra,
não basta transmitir ou receber bem as mensagens. É preciso, sobretudo, que haja troca de entendimentos.
Para tanto, as palavras são importantes, mas também o são as emoções, as ideias, as informações não
verbais.

Leia o interessante texto extraído da dissertação final de mestrado da Professora Isabela


Lara, da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília, intitulado: "A
Comunicação como um Ato Tecnologicamente Mediado".

Elementos da comunicação
A comunicação verbal realiza-se oralmente ou por meio da escrita. São exemplos de comunicações orais:
ordens, pedidos, debates, discussões - tanto face a face quanto por telefone, rádio, televisão ou outro meio
eletrônico. Cartas, jornais, impressos, revistas, cartazes, entre outros, fazem parte das comunicações
escritas.

A comunicação não verbal realiza-se por meio de gestos, mímica, olhar, expressão facial e corporal, que
podem reforçar ou contradizer o que está sendo dito. Cruzar os braços e as pernas, por exemplo, é um gesto
que pode ser interpretado como posição de defesa.
Gestos como colocar a mão no queixo, coçar a cabeça ou espreguiçar-se na cadeira podem indicar falta de
interesse no que a outra pessoa tem a dizer.

Também são gestos interpretados como forma de demonstrar desinteresse durante a comunicação: ajeitar
papéis que se encontrem sobre a mesa, guardar papéis na gaveta, responder a perguntas com irritação ou
deixar de respondê-las.

Aprofunde seus conhecimentos sobre a comunicação não verbal. Acesse o texto “Linguagem do
Corpo”, publicado pelo PET - Programa Especial de Treinamento.

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O Feedback
Um outro fator importante do processo de comunicação é o feedback, palavra inglesa traduzida como
retroalimentação, que significa a verificação do próprio desempenho. Se obtemos retorno do nosso
comportamento, temos mais oportunidades de desenvolver e melhorar a nossa comunicação e a nós mesmos.
O feedback pode ser verbal ou não verbal. Devemos estar atentos aos feedbacks que recebemos
constantemente das pessoas que atendemos ou com as quais nos relacionamos. Assim, por exemplo, uma
pessoa que não entende do que estamos falando pode estar com a testa franzida ou demonstrar desinteresse,
pelo olhar vago e distante, ou até por um bocejo.

Um feedback dirigido com assertividade pode garantir uma comunicação saudável, sem
agressividade. A assertividade é a coerência entre pensamento, sentimento e comportamento.

De maneira geral, a comunicação de retorno é realizada de três formas: agressiva, não assertiva e assertiva.
O importante, na comunicação de retorno (feedback), é descrever sem avaliar o problema, de forma a não
provocar resistência nas pessoas. Veja os exemplos a seguir:

a) feedback descritivo: "- 80% das ligações do nosso setor são atendidas pela Maria, que tem outras tarefas a
realizar."

b) feedback avaliativo: "- Além de não fazer nada, você é incapaz de atender às ligações do nosso setor."

É bem evidente a diferença entre os dois modos de dizer e, por conseguinte, serão diferentes as reações do
interlocutor.

A Linguagem
A linguagem é um código utilizado pelos indivíduos para processar pensamentos, ideias e diálogos interiores,
ou comunicar-se com outros. A linguagem pode ser representada por uma língua ou pela não verbalização.

É importante observar que algumas palavras assumem diferentes significados para cada pessoa. Palavras
como amor, solidariedade, fraternidade, igualdade, entre outras, servem de rótulos para experiências
universais, mas têm significados particulares para cada indivíduo. A realidade subjetiva de cada pessoa é
formada pelo seu sistema de valores, pelas suas crenças, pelos seus objetivos pessoais e pela sua visão de
mundo. Daí a importância de checarmos a linguagem utilizada no processo de comunicação e adaptarmos
nossa mensagem ao vocabulário, aos interesses e às necessidades da pessoa a quem transmitimos alguma
informação.

No atendimento telefônico, assunto que será tratado ainda neste módulo, a linguagem é o fator
principal para garantir a qualidade da comunicação. Portanto, é preciso que o atendente saiba ouvir
o interlocutor para responder às suas demandas de maneira cordial, simples, clara e objetiva. O
uso correto da língua portuguesa e a qualidade da dicção também são fatores importantes para
assegurar uma boa comunicação telefônica. É fundamental que o atendente transmita a seu
interlocutor segurança, compromisso e credibilidade.

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Como foi discutido na Unidade 3 do Módulo I, em toda e qualquer situação de comunicação em


meio empresarial ou institucional, é preciso enfatizar o foco no cliente ou no usuário. Em muitos
casos, o público constrói uma representação extremamente positiva da organização apenas com
base na qualidade do atendimento telefônico que lhe é dispensado.

A teoria da comunicação caracteriza-se pela diversidade de perspectivas. Para saber mais sobre as
correntes teóricas, visite o sítio Teorias de Comunicação.

Atividade 1: Pesquise na Internet sobre estilos de comunicação e identifique o seu.


Acesse sítios de pesquisa, tais como:

www.cade.com.br
www.yahoo.com.br
www.google.com.br

Escreva, no espaço de pesquisa, a expressão “estilos de comunicação” e proceda à sua pesquisa.

Unidade 2 - Barreiras e distorções

Antes de iniciar o estudo da unidade, veja um divertido vídeo que ilustra uma situação inadequada
de atendimento ao cliente. (Duração: 6min15)
Caso não consiga visualizar:
1) seu acesso ao Youtube pode estar bloqueado;
2) pode precisar atualizar o Flash Player (http://get.adobe.com/br/flashplayer/)

E então, você já passou por situações semelhantes? Assistindo ao vídeo acima podemos identificar algumas
barreiras e distorções na comunicação, tema desta unidade.

Ruídos na comunicação
A comunicação é uma extraordinária ferramenta da qualidade no atendimento. Portanto, é preciso muito
cuidado para evitar ruídos na comunicação, ou seja, é necessário reconhecer os elementos que podem
complicar ou impedir o perfeito entendimento das mensagens.

Por exemplo, às vezes, uma pessoa fala e a outra não entende exatamente o que foi dito. Ou, então, tendo
em vista a subjetividade presente na mensagem, muitas vezes o emissor tem uma compreensão diferente da
que foi captada pelo receptor. Além dessas dificuldades, existem outras que interferem no processo de
comunicação, entre elas, as barreiras tecnológicas, psicológicas e de linguagem. Essas barreiras são
verdadeiros ruídos na comunicação.

As barreiras tecnológicas resultam de defeitos ou interferências dos canais de comunicação. São de


natureza material, ou seja, resultam de problemas técnicos, como o do telefone com ruído.

As barreiras de linguagem podem ocorrer em razão das gírias, regionalismos, dificuldades de verbalização,
dificuldades ao escrever, gagueira, entre outros.

As barreiras psicológicas provêm das diferenças individuais e podem ter origem em aspectos do
comportamento humano, tais como:

a) seletividade: o emissor só ouve o que é do seu interesse ou o que coincida com a sua opinião;
b) egocentrismo: o emissor ou o receptor não aceita o ponto de vista do outro ou corta a palavra
do outro, demonstrando resistência para ouvir;

c) timidez: a inibição de uma pessoa em relação a outra pode causar gagueira ou voz baixa, quase
inaudível;

d) preconceito: a percepção indevida das diferenças socioculturais, raciais, religiosas,


hierárquicas, entre outras;

e) descaso: indiferença às necessidades do outro.

Enfim, comunicar-se adequadamente é um desafio e uma condição para o bom relacionamento com o público,
principalmente em situação de trabalho.

Atividade 2: Você sabia que a linguagem humana tem uma série de funções?
Quais são elas?

Conheça um planejamento de aula que trata das Funções da Linguagem. É útil e esclarecedor para
alunos e professores.

Para acessar, clique aqui.

Unidade 3 - Comunicação correta por telefone

Eficácia no atendimento por telefone

Esta Unidade complementa o assunto tratado na


Unidade 2 e, portanto, reforça a necessidade de se
evitar ruído na comunicação telefônica, buscando a
mais correta e adequada interação ao telefone, que
é o instrumento responsável por boa parte da
comunicação entre uma organização e seus usuários.
Ao receber uma ligação, o atendente assume a
responsabilidade pelas informações prestadas a
quem está do outro lado da linha. A utilização do
telefone, além de significar economia de tempo,
imprime qualidade à imagem da organização. Por
isso, convém:

a) atender rapidamente à chamada (primeiro ou


segundo toque);
b) dizer o seu nome e identificar a organização ou o setor;

c) ouvir o usuário com atenção, para compreender o que é dito e “como” é dito;

d) prestar informações de forma objetiva;

e) eliminar frases que possam desapontar ou irritar o usuário, como “Não sabemos”, “Não
podemos”, “Não temos”;

f) solucionar o problema do usuário (ou direcionar a ligação para o setor competente);

g) agradecer ao usuário pela ligação.

Em complementação à unidade, leia o texto de apoio sobre eficácia no atendimento telefônico,


publicado no jornal O Estado de São Paulo.
Albrecht (2000) refere-se aos sete pecados do atendimento ao usuário. São eles:

1. apatia (demonstração de indiferença);

2. má vontade (atendente tenta livrar-se do usuário);

3. frieza (tratamento distante, sem envolvimento);

4. desdém (atendente dirige-se ao usuário com tom de superioridade);

5. robotismo (dúvidas ou informações respondidas de forma automática);

6. apego às normas (atendente dá a entender que a organização é inflexível);

7. jogo de responsabilidade (atendente redireciona ligação sem solucionar problema do usuário).

Atividade 3: Reflita sobre a qualidade de seu próprio atendimento telefônico.


Avalie suas atitudes ao falar ao telefone. Verifique os pontos positivos e os pontos
negativos. Reflita sobre como proceder para que a qualidade de seu atendimento
telefônico possa ser aprimorada.

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Enfim, a arte de "atender bem ao usuário em ligações telefônicas” depende de um conjunto de


regras que podem resultar em atitude positiva na relação interpessoal e tornar o atendimento
harmonioso e interativo. Desde que se tenha interesse, o bom atendimento pode ser aperfeiçoado
por meio do aprendizado e da manutenção de lembretes sobre procedimentos, como os que se
seguem:
a) cuidar das relações interpessoais;

b) aprender a lidar com as emoções dos outros;

c) interessar-se pelo encaminhamento da solicitação dos usuários;

d) não criticar ou ironizar as diferenças;

e) ouvir os usuários com a máxima atenção;

f) demonstrar honestidade e transparência;

g) não perder a calma em nenhum momento;

h) agregar valor aos serviços (surpreender o usuário).

No início do século passado, o telefone era a grande novidade tecnológica no universo das
tecnologias de comunicação e informação. Pouco a pouco, todas as áreas de atuação humana eram
atingidas pela tecnologia da telefonia. Até nossa música popular contempla a influência dessa onda
tecnológica. Ouça a canção "Pelo telefone", composta por Donga (Ernesto Joaquim Maria dos
Santos) e Mauro de Almeida - primeira música registrada como samba.

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Atitudes indispensáveis no atendimento telefônico

No atendimento telefônico, deve-se transmitir uma imagem profissional, de eficácia e


de bom funcionamento da organização. Esse atendimento integra-se ao conjunto de
serviços oferecidos, sendo o atendente o principal agente da situação em que o telefone
é o meio de comunicação. Portanto, cabe ao atendente assumir algumas atitudes
indispensáveis ao atendimento telefônico de qualidade, tais como:

a) agir de forma receptiva (demonstrar paciência e disposição para servir, como, por exemplo,
responder às dúvidas mais comuns dos usuários como se as estivesse respondendo pela primeira
vez);

b) ouvir com atenção (evitar interrupções, dizer palavras como “compreendo”, "entendo” e, se
necessário, anotar a mensagem do interlocutor);

c) valer-se da empatia (para personalizar o atendimento, pode-se pronunciar o nome do


usuário algumas vezes, mas, nunca, expressões como “meu bem”, “meu amor”, “coração”, entre
outras);

d) evitar que o interlocutor espere por respostas;

e) evitar fazer ruídos durante a ligação telefônica (deve-se evitar comer ou beber enquanto
se fala);
f) concentrar-se no que diz o interlocutor (evitar distrair-se com outras pessoas, colegas ou
situações, desviando-se do tema da conversa);

g) manifestar comportamento ético na conversação e evitar promessas que não


poderão ser cumpridas.

Atividade 4: Verifique sua qualidade vocal. Utilize um gravador (do seu computador ou
do celular) e registre dois ou três atendimentos telefônicos. Ouça-os observando os
seguintes aspectos:

a) a altura da sua voz (alta, baixa, fácil de ser ouvida);

b) o tom da sua voz (estridente, abafado, agradável);

c) o ritmo da sua fala (rápido, lento, normal).

No processo de atendimento telefônico, o atendente precisa desenvolver uma qualidade


importantíssima no âmbito das relações humanas: saber ouvir. Em complemento ao
conteúdo estudado, leia o texto “O que leva o ser humano a não querer
ouvir”, disponível no Boletim Eletrônico Semanal da Merkatus.

Saber ouvir é ter atenção e interesse pelo assunto abordado pela outra pessoa. Não basta escutar
as palavras que são ditas, é preciso compreender o significado de cada uma delas na situação
exposta pelo interlocutor.

Pesquisas têm demonstrado que o indivíduo comum, mesmo quando se esforça para ouvir, capta
apenas a metade do que ouve. Além disso, na comunicação, existem mensagens não manifestas
explicitamente, e, portanto, é preciso ter sensibilidade para compreendê-las.

Pensando sempre no usuário e na imagem da organização, é importante primar pela qualidade no


atendimento telefônico e saber ouvir o interlocutor, para responder adequadamente às suas
demandas. Ouvir o outro pode ser, muitas vezes, um processo difícil e complexo, mas sempre
significativo e de crescimento.

Parece que estamos sempre em busca de melhorar nossos relacionamentos no trabalho,


e, para tanto, tentamos aprimorar a comunicação. Acesse o texto “Saiba se comunicar
melhor nos relacionamentos pessoais e no trabalho” e veja o que a consultora
organizacional e psicodramatista Regina Célia Araújo pensa a respeito.

Na Unidade 1 do Módulo I, sugerimos que você enumerasse alguns procedimentos de qualidade no


atendimento, você se recorda?
Consulte e tenha sempre à mão uma lista de procedimentos para a excelência no atendimento
telefônico.

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Para finalizar...

Para concluir esta Unidade, leia o poema a seguir, de Carlos Drummond de Andrade. Em
diferentes partes do poema, a capacidade de ouvir é enfatizada.

Todo dia é menos um dia


(Carlos Drummond de Andrade)

Todo dia é menos um dia;


menos um dia para ser feliz;
é menos um dia para dar e receber;
é menos um dia para amar e ser amado;
é menos um dia para ouvir e, principalmente, calar!

Sim, porque calando nem sempre quer dizer


que concordamos com o que ouvimos ou lemos,
mas estamos dando a outrem a chance de pensar,
refletir, saber o que falou ou escreveu.

Saber ouvir é um raro dom, reconheçamos.


Mas saber calar, mais raro ainda.
E como humanos estamos sujeitos a errar.
E nosso erro mais primário é não saber
ouvir e calar!

Todo dia é menos um dia para dar um sorriso.


Muitas vezes alguém precisa apenas de um sorriso
para sentir um pouco de felicidade!

Todo dia é menos um dia para dizer:


- Desculpe, eu errei!
Para dizer:
- Perdoe-me por favor, fui injusto!

Todo dia é menos um dia;


Para voltarmos sobre os nossos passos.
De repente descobrimos que estamos muito longe.
E já não há mais como encontrar
onde pisamos quando íamos.

Já não conseguiremos distinguir nossos passos


de tantos outros que vieram depois dos nossos.
E, se esse dia chega, por mais que voltemos,
estaremos seguindo um caminho que jamais
nos trará ao ponto de partida.

Por isso use cada dia com sabedoria.


Ouça e cale se não se sentir bem.
Leia e deixe de lado, outra hora você vai conseguir
interpretar melhor e saber o que quis ser dito.

Esperamos que você esteja seguindo este curso com interesse e motivação. Por se tratar de
estudo por meio de educação a distância e sem assistência de tutoria, é fundamental seu
engajamento na compreensão do conteúdo para realização das atividades de autoavaliação.

Você já esta familiarizado com os procedimentos para a realização da autoavaliação. Execute


agora a autoavaliação do Módulo 2, clicando em Avaliações, no menu lateral. Bom trabalho!

MÓDULO III - Eficácia no atendimento presencial

Neste Módulo III são apresentados princípios e estratégias que podem ajudar a aprimorar o
atendimento presencial tanto aos usuários internos quanto aos usuários externos.

Após a conclusão do módulo, você deverá ser capaz de:

• identificar princípios do atendimento presencial;

• apontar ações que possam propiciar economia de tempo;

• evidenciar detalhes ambientais que possam interferir na qualidade dos serviços


prestados.

Esperamos que você esteja conseguindo um excelente aproveitamento no curso e que


continue avançando com motivação e compromisso!

Unidade 1 - Excelência no atencimento presencial

Princípios do atendimento presencial


Alguns princípios enumerados no Módulo II, relativos ao atendimento telefônico, também são
pertinentes ao atendimento presencial. Mas há, ainda, os cuidados específicos do atendimento
presencial.

No atendimento presencial, que é uma situação comunicacional de grande impacto junto ao


usuário, os 20 primeiros segundos do atendimento são fundamentais para que uma imagem
positiva da organização seja construída e mantida.

Nesses 20 primeiros segundos, o atendente deve sempre demonstrar simpatia, competência e


profissionalismo. Deve, sobretudo, cuidar:

• da expressão do rosto;
• da voz;
• dos gestos;
• do vocabulário;
• da aparência (postura física, vestuário, penteado).

Chamamos sua atenção para o texto de apoio Diferença entre atendimento e


tratamento, que ressalta importantes aspectos referentes ao atendimento presencial

Vejamos alguns princípios fundamentais para imprimir qualidade ao atendimento presencial:

1. Princípio da competência
O usuário espera que cada pessoa que o atenda detenha informações detalhadas sobre o
funcionamento da organização e do setor que ele procurou.

2. Princípio da legitimidade
O usuário deve ser atendido com ética, respeito, imparcialidade, sem discriminações, com justiça e
colaboração.

3. Princípio da disponibilidade
O atendente representa, para o usuário, a imagem da organização. Assim, deve haver empenho
para que o usuário não se sinta abandonado, desamparado, sem assistência. O atendimento deve
ocorrer de forma personalizada, atingindo-se a satisfação do cliente.

4. Princípio da flexibilidade
O atendente deve procurar identificar claramente as necessidades do usuário e esforçar-se para
ajudá-lo, orientá-lo, conduzi-lo a quem possa ajudá-lo adequadamente.

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Há algumas estratégias verbais, não verbais e ambientais para que o usuário se sinta bem
atendido. Vejamos cada uma delas.

Estratégias verbais
• Reconheça, o mais breve possível, a presença das pessoas;
• Se houver demora no atendimento, peça desculpas;
• Se possível, trate o usuário pelo nome;
• Demonstre que quer identificar e entender as necessidades do usuário;
• Escute atentamente, analise bem a informação, apresente questões;

Estratégias não verbais


• Olhe para a pessoa diretamente e demonstre atenção;
• Prenda a atenção do receptor;
• Não escreva enquanto estiver falando com o usuário;
• Preste atenção à comunicação não verbal;

Estratégias ambientais
• Mantenha o ambiente de trabalho organizado e limpo;
• Assegure acomodações adequadas para o usuário;
• Evite deixar pilhas de papel, processos e documentos desorganizados sobre a mesa;
• Solicite, se for possível, uma decoração de bom gosto.

Atividade 1: Na Unidade 1 do Módulo II, há uma indicação de texto sobre a comunicação


não verbal. Leia-o novamente, se necessário, e enumere alguns exemplos de indicadores
de comunicação não verbal.

Há pessoas que ficam confusas quando se relacionam com uma pessoa portadora de
deficiência. Isso é natural. Todos nós podemos nos sentir desconfortáveis diante do
"diferente". Leia mais a respeito visitando o sítio “Como lidar conosco”.

Unidade 2 - Agilidade no atendimento

Valor do Tempo

Não causa mais surpresa ouvir dizer que as novas tecnologias revolucionaram o
modo de viver, de estudar, de trabalhar, de viajar e até de as pessoas se
relacionarem. A troca de informações tornou-se mais rápida com o aparecimento
da Internet. O telefone celular, devido a sua praticidade, tornou-se popular
rapidamente. Empresas privadas e organizações não dispensam o uso de
tecnologias como a secretária eletrônica, o fax, o e-mail.

No entanto, os efeitos da utilização das novas tecnologias não são percebidos da mesma forma por
todos. Para uns, os recursos da modernidade apenas beneficiam o ser humano. Para outros, seus
efeitos representam motivo de preocupação, em razão das constantes interrupções causadas por
esse fluxo de informação e comunicação.

De outro ponto de vista, a rapidez do surgimento desses inventos e a velocidade que imprimem à
realização de tarefas do cotidiano passaram não só a interferir na forma de o indivíduo perceber o
tempo, mas também de exercer pressão para que os serviços sejam realizados em prazos cada vez
mais curtos.

Como, então, administrar o tempo diante desse novo contexto? De um lado, o volume de
informações que o indivíduo não consegue processar; do outro, as interrupções das ferramentas
tecnológicas, que, por vezes, interferem na otimização do trabalho.

Para o profissional se adequar às exigências da atualidade, é conveniente que esteja atento às


mudanças e identifique novas formas de realizar determinadas atividades. Simplificar processos
para economizar tempo e reduzir o número de opções é a recomendação dos especialistas no
assunto.

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No atendimento ao público, o primeiro passo na prestação de informações aos usuários requer


pesquisa e planejamento. As perguntas ou dúvidas mais frequentes devem ser identificadas e
organizadas, para que se localize com facilidade as respostas a serem encaminhadas ao usuário.

Letreiros, desenhos, fotografias, etiquetas coloridas, entre outros, são formas práticas e decorativas
que podem ajudar a identificar, com um rápido passar de olhos, o material impresso armazenado no
local de trabalho.

Materiais em arquivos eletrônicos devem ter uma classificação lógica, de forma que as pesquisas
sejam feitas rapidamente. Vale lembrar que uma informação incorreta, equivocada ou confusa
acarreta prejuízos para a imagem da organização.

Acrescente-se que é fundamental que o cidadão tenha sempre à sua disposição canais de
comunicação públicos para sugestões, reclamações e outros procedimentos, por meio de ouvidorias,
Internet ou banco de sugestões. Dessa forma, além de promover a inclusão do usuário no processo
de atendimento, há a possibilidade de beneficiá-lo com respostas mais rápidas às suas necessidades.

Ainda refletindo sobre o tema, leia atentamente o texto de Fernando Henrique da Silveira
Neto, Palimpsesto do Tempo, que relata, de forma curiosa, situações que ressaltam o
valor do tempo.

Unidade 3 - Questões ambientais

Limpeza e arrumação do ambiente


Um ambiente limpo e organizado é agradável e causa sensação de bem-estar. Outros requisitos
importantes estão relacionados a dimensões e adequação do local, iluminação, ventilação, conforto
térmico e acústico.

As organizações que vestiram a “camisa do usuário”, além da atenção dispensada aos aspectos
estéticos, estão buscando eliminar fatores ligados ao ambiente de trabalho que possam causar
danos à saúde. Entre eles, estão:

a) poluição visual – o excesso de material visual (cartazes, fotos, entre outros) ou a desordem
dos objetos disponíveis no ambiente (mobiliário e equipamentos) podem causar desconforto visual;

b) poluição sonora – barulhos são inadequados ao ambiente de trabalho, uma vez que a
exposição contínua a grandes ruídos pode causar sérios prejuízos ao ser humano, tais como
nervosismo, fadiga mental e distúrbios auditivos.

Há uma série de sítios com informações sobre fatores ambientais que podem prejudicar a
qualidade do ambiente de trabalho e, por consequência, diminuir a eficácia no
atendimento. Visite-os:

• Higiene do trabalho
• Poluição visual
• Poluição sonora
• O barulho e seus efeitos sobre a audição
• Programa Nacional de Educação e Controle da Poluição Sonora
• Ar-condicionado: Infecções respiratórias

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Disposição do mobiliário e equipamentos

A aparência de qualquer ambiente chama a atenção quanto a aspectos como iluminação,


ventilação, mobiliário, equipamentos e layout.

Segundo especialistas, a iluminação adequada causa bem-estar físico e emocional aos indivíduos, e
a boa ventilação diminui os níveis de agentes nocivos à saúde.

Em linhas gerais, a disposição do mobiliário e dos equipamentos deve obedecer a dois princípios
básicos:

• o primeiro diz respeito à otimização do espaço, de forma a acomodar bem as pessoas, permitir
fácil acesso ao material de trabalho e facilitar a circulação no ambiente;

• o segundo está relacionado ao local reservado ao atendimento do usuário - o ideal é deixá-lo


livre de ruídos que possam interferir na qualidade dos serviços prestados.

Deve-se considerar, ainda, que a decoração de um ambiente, por mais sofisticada ou planejada
que seja, não agrada a todos. Por outro lado, o conhecido preceito “gosto não se discute” está
perdendo força na atualidade, e a assessoria de especialistas no assunto pode ajudar a resolver
questões dessa natureza.

Acesse e leia o texto de apoio: Compondo ambientes

Atividade 2: Faça uma análise de seu ambiente de trabalho e indique peças de


mobiliário e de decoração que você julga inconvenientes, inadequadas ou que constituam
excesso, gerando poluição visual. Enumere também os fatores ambientais que interferem
negativamente na qualidade dos serviços prestados tanto aos usuários internos como aos
externos.

Lembre-se de reservar tempo diário para apropriar-se, com empenho, do


conteúdo do curso. Escolha um momento em que você não será interrompido e
em que conte com a tranquilidade necessária para dedicar-se ao estudo.

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Para finalizar...

A qualidade de seu ambiente de trabalho, fator essencial para causar boa impressão em seus
interlocutores, está relacionada à qualidade no atendimento presencial. É importante que seus
interlocutores se sintam bem acolhidos, possam sentar-se, no caso de uma interação mais
demorada, possam colocar-se diante de uma mesa bem arrumada, que indique eficiência e eficácia
daqueles que ali trabalham. A qualidade do ambiente de trabalho é um fator que transmite
segurança ao interlocutor e consolida uma imagem positiva da organização.

Pense nisso e avalie seu ambiente de trabalho. Procure meios de adequá-lo às exigências do
atendimento de qualidade conforme descrito neste módulo.
Você sabia que os objetivos de aprendizagem anunciados na introdução de cada
módulo devem ser considerados como elementos indicadores de seu percurso
no conteúdo proposto? Então, ao final de cada módulo, reveja os objetivos de
aprendizagem e certifique-se de tê-los atingido.

Certamente você já navega perfeitamente em nosso ambiente virtual de


aprendizagem. Realize, após o estudo cuidadoso do módulo, a autoavaliação
do Módulo 3. Assim você está se preparando para executar, no momento
adequado, e com sucesso, a Avaliação Final. O acesso é pelo item de menu
"Avaliações".

MÓDULO IV - Postura ética e profissional

As unidades deste Módulo IV apresentam as competências necessárias para o sucesso profissional


dos indivíduos, os deveres e os direitos dos cidadãos e a importância da reestruturação e da
adaptação pessoal às exigências do mundo em constante mudança.

Após a conclusão do módulo, você deverá ser capaz de:

• identificar atitudes relacionadas às habilidades comportamentais;

• associar o sentido de cidadania com as prerrogativas do atendimento ao público;

• depreender dimensões da qualidade estabelecidas nos deveres dos servidores públicos;

• compor o perfil necessário ao profissional do século XXI.

Unidade 1: Atitudes comportamentais adequadas

Competência técnica e comportamental

O sucesso profissional e pessoal pode fazer grande diferença, quando se une competência técnica e
competência comportamental. De acordo com especialistas no assunto, se essas competências
forem desenvolvidas, a organização ganha em qualidade e rapidez, e o servidor conquista o
respeito dos usuários internos e externos.

Mas, afinal, o que pode ser entendido como competência técnica e competência comportamental,
se a própria noção de competência apresenta múltiplos significados?

A competência técnica tem como base o conhecimento adquirido na formação profissional. Em


outras palavras, a competência técnica é própria daqueles cujo currículo (formação profissional) é
adequado à função que exercem e que, de modo geral, são profissionais que revelam a
preocupação em se manterem atualizados. A competência comportamental é adquirida na
experiência. Faz parte das habilidades sociais que exigem atitudes adequadas das pessoas para
lidar com situações do dia a dia. De modo geral, o desenvolvimento dessa competência é
estimulado pela curiosidade, paixão, intuição, razão, cautela, audácia e ousadia.

Sugerimos que você assista ao filme “Uma mente brilhante”. A trama do filme evidencia a
fronteira entre as competências técnica e comportamental. Leia a sinopse aqui.

Sabemos que não é fácil alcançar o equilíbrio entre esses dois tipos de competência. É comum
encontrarmos pessoas capacitadas realizando diferentes atividades com maestria, porém, com
dificuldade em manterem relacionamentos interpessoais de qualidade. Tratam de forma grosseira
tanto os usuários internos como os externos. Lutam para que suas ideias sempre prevaleçam. Não
conversam, gritam. Falam alto ao telefone. Fingem que não veem as pessoas.

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As organizações, ao contrário disso, buscam cada vez mais ter, em seus quadros, servidores com
sólida formação técnica, que, capazes de cultivar valores éticos, como justiça, respeito, tolerância e
solidariedade, demonstrem atitudes positivas e adequadas ao atendimento de qualidade. Para
compor esse perfil, o profissional necessita saber ouvir, conduzir uma negociação, participar de
reuniões, vestir-se adequadamente, conversar com educação e tratar bem os usuários internos e
externos.

Atividade 1 - Acesse sítios de busca na Internet, como, por exemplo:

http://www.google.com.br/
http://www.cade.com.br/
http://www.yahoo.com.br/

Faça uma pesquisa sobre os conceitos de competência técnica e de competência comportamental.


Em seguida, elabore sua própria definição de ambos os conceitos.

Visite o sítio “Ética Profissional é Compromisso Social” e aprofunde conhecimentos


sobre o tema em estudo.

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A boa convivência na Internet depende de uma série de regras conhecidas como
“netiqueta” ou etiqueta na rede. As regras incluídas na etiqueta na rede não foram
definidas por uma autoridade no assunto, mas criadas pelos próprios usuários ao longo
do tempo. Também não existe um texto único e definitivo sobre o tema, mas várias
interpretações espalhadas pela web. No sítio "Introdução à Netiqueta" e "Alguns conselhos
úteis para comunicar-se na Internet", você vai encontrar uma pequena compilação das regras
mais importantes, assim como a lista dos documentos que foram consultados.

Pensando no equilíbrio entre as competências e nas exigências inerentes à atividade de


atendimento ao público, a convivência social de qualidade exige do indivíduo a observação de
regras simples. A finalidade é a de se estabelecer uma relação de respeito entre as pessoas. Entre
essas regras, algumas são imprescindíveis a qualquer tipo de atendimento:

• pontualidade – sinal de respeito aos usuários internos e externos;

• aparência – boa apresentação pessoal e uso de vestimenta adequada ao estilo pessoal e à


atividade profissional do indivíduo;

• cordialidade – utilização de expressões como “Obrigado”, “Por favor”, “Com licença”,


“Desculpe-nos pela demora”;

• sigilo – com relação aos assuntos confidenciais;

• tom da voz – moderado, principalmente em ambientes fechados;

• uso do telefone fixo – utilização não simultânea à realização de outra atividade;

• uso do celular – desligado durante o atendimento.

Unidade 2: Deveres e direitos

O que é cidadania

Podemos definir “cidadania” como o conjunto de direitos e deveres ao qual um indivíduo está
sujeito, em relação à sociedade em que vive. E, de acordo com a Carta de Direitos Humanos da
Organização das Nações Unidas (ONU), de 1948, todos os homens são iguais perante a lei, sem
discriminação de raça, credo ou cor, o que quer dizer que todo ser humano tem direito à cidadania.

Nessa perspectiva, ser cidadão significa gozar dos seguintes direitos:

• civis – dizem respeito à locomoção e à segurança do indivíduo;

• sociais – referem-se ao atendimento das necessidades básicas, como alimentação, moradia,


saúde, educação e lazer;

• políticos – relacionam-se à liberdade de expressão do ser humano, em relação à política e à


religião, entre outros.

Os inúmeros movimentos para consolidar a cidadania, além de colaborarem para o


desenvolvimento da consciência do cidadão, incentivaram o ser humano a se tornar mais vigilante
e a fazer valer os seus direitos. Esse aprendizado foi direcionado, inicialmente, ao cidadão na
condição de consumidor, e, posteriormente, na condição de usuário dos serviços do Estado.

Mas, se, por um lado, o ser humano conquistou uma série de direitos e está aprendendo a
reivindicar serviços públicos de qualidade, por outro, deve observar e cumprir os deveres que a ele
são atribuídos.

Muitos deveres dos servidores públicos identificam-se com os princípios da qualidade total. Entre
eles, podem ser citados: o cuidado com o bem-estar da coletividade, o zelo pelo patrimônio público
e a eliminação do desperdício e do desvio de verbas públicas.

Dada a impossibilidade de estabelecerem deveres de forma padronizada, algumas organizações


identificaram princípios básicos a serem observados por seus usuários. A título de exemplo, entre
outras recomendações, o usuário deve:

• identificar-se, quando solicitado;

• usar trajes adequados ao ambiente;

• tratar o atendente com respeito.

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Dimensões da qualidade nos deveres dos servidores públicos

Os direitos e deveres dos servidores públicos estão descritos na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro
de 1990. Entre os deveres (art. 116), há dois que se encaixam no paradigma do atendimento que
tem como foco principal o usuário. São eles:

a) “atender com presteza ao público em geral, prestando as informações requeridas”;

b) “tratar com urbanidade as pessoas”.

Há, nessas determinações, duas palavras – presteza e urbanidade – que nem sempre são fáceis de
avaliar, uma vez que não têm o mesmo sentido para todas as pessoas, como demonstram as
situações descritas a seguir.

• Serviços realizados em dois dias úteis, por exemplo, podem não corresponder às reais
necessidades dos usuários quanto ao prazo.

• Um atendimento cortês não significa oferecer ao usuário aquilo que não se pode cumprir.

Para minimizar as diferentes interpretações para esses procedimentos, uma das opções é a
utilização do bom senso. Quanto à presteza, o estabelecimento de prazos para a entrega dos
serviços tanto para os usuários internos quanto para os externos pode ajudar a resolver algumas
questões. Quanto à urbanidade, é conveniente que a organização inclua tal valor entre aqueles que
devem ser potencializados nos setores em que os profissionais que ali atuam ainda não se
conscientizaram sobre a importância desse dever.

O sítio "A Voz do Cidadão" apresenta os “10 Mandamentos da Cidadania


Atuante”.

Uma boa sugestão é a leitura do artigo do Professor Miguel Reale sobre os direitos e deveres
do indivíduo.

Consulte no sitio indicado o artigo que aborda “A ética nas funções de Estado”, do Ministro
Marco Aurélio Mendes de Farias Mello..

Unidade 3 : Desenvolvimento pessoal

Perfil necessário ao profissional do século XXI

Uma parcela expressiva da humanidade tem demonstrado que não é mais aceitável tolerar
condutas inadequadas na prestação de serviços e acredita que o século XXI exigirá mudança de
postura do ser humano.

Aos poucos nasce a consciência de que precisamos abandonar velhas crenças como “errar é
humano”, “santo de casa não faz milagres”, “em time que está ganhando não se mexe”, “gosto não
se discute”, entre outras, substituindo-as por:

a) “acertar é humano” – o ser humano tem demonstrado capacidade de eliminar desperdícios,


erros, falhas, quando é cobrado por suas ações;

b) “santo de casa faz milagres” – organizações e pessoas, quando valorizadas, têm apresentado
soluções criativas na identificação e resolução de problemas;

c) “em time que está ganhando se mexe sim” – em todas as atividades da vida profissional ou
pessoal, o sucesso pode ser conseguido por meio da melhoria contínua dos processos, das atitudes,
do comportamento; a avaliação daqueles que lidam diretamente com o usuário pode apontar os
que têm perfil adequado para o desempenho de atividades de atendimento ao público;

d) “gosto se discute” – é possível buscar o aprimoramento de ambientes, vestuário e outros


itens ligados à funcionalidade e à estética, de maneira a propiciar ao usuário uma "experiência de
atendimento" mais qualificada.

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Além dessas mudanças, há necessidade da adoção de outros paradigmas em consonância com as
transformações que a globalização e as novas tecnologias vêm trazendo para a humanidade. O
desenvolvimento pessoal é um deles e está entre os temas debatidos na atualidade, por se tratar
de um valor indispensável à cidadania.

Autores de diversas áreas do conhecimento defendem que a humanidade deve conscientizar-se de


que cada indivíduo é responsável pelo seu próprio desenvolvimento, e que, para isso, cada cidadão
necessita planejar e cuidar do seu destino, contribuindo, de forma responsável, para o progresso
da comunidade onde vive. O novo século exige a harmonia e a solidariedade como valores
permanentes, em resposta aos desafios impostos pela velocidade das transformações da
atualidade.

Não é à toa que as organizações estão exigindo habilidades intelectuais e comportamentais dos
seus profissionais, além de apurada determinação estratégica. Entre outros requisitos, essas
habilidades incluem:

• atualização constante;

• soluções inovadoras em resposta à velocidade das mudanças;

• decisões criativas, diferenciadas e rápidas;

• flexibilidade para mudar hábitos de trabalho;

• liderança e aptidão para manter relações pessoais e profissionais;

• habilidade para lidar com os usuários internos e externos.

Atividade 2 - Faça uma reflexão sobre paradigmas. Identifique os paradigmas em que


você se baseia quando precisa resolver problemas pessoais e profissionais. Você pode
utilizar o espaço "Caderno", localizado no menu à esquerda.

Nesta leitura de apoio vamos pensar sobre O servidor público e as exigências da atualidade.

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Para finalizar...

A postura ética e profissional é um componente importante para imprimir qualidade ao


atendimento, qualquer que seja a modalidade: presencial, por telefone, carta ou Internet.

A postura ética também é fator que agrega valor à organização e que está diretamente relacionado
às representações positivas que os usuários venham a construir a respeito da organização.

Esperamos que você já tenha percebido a importância desse componente no âmbito das ações de
atendimento e que já o tenha integrado a seu perfil profissional.
Atividade 3 -Sua organização teve que se adaptar aos paradigmas da atualidade. Dessa
forma, os profissionais deverão alterar algumas crenças e procedimentos. Vamos pensar
sobre eles. Em seu Caderno, procure relacionar o que sugerimos abaixo:

A. Faça uma reflexão sobre as mudanças que ocorreram em sua vida pessoal e profissional nos
últimos cinco anos.

B. Identifique, no mínimo, duas atividades necessárias para o seu desenvolvimento pessoal que
podem ser realizadas nos próximos 12 meses.

Estamos quase na linha de chegada! Agora que já venceu todas as etapas


propostas, chegou o momento da avaliação!

Sucesso!

Para concluir o curso, faça a Avaliação Final clicando ao lado, no item "Avaliações" do
menu lateral. Lembre-se de que a Avaliação Final, além de ser o único instrumento
válido para a certificação do curso, não poderá ser refeita. Logo, responda às questões
apenas quando tiver certeza da resposta.

ATENÇÃO

Uma vez aberta a Avaliação Final, você tem 120 minutos para finalizá-la e salvá-la.
Passado esse prazo, o sistema fechará automaticamente o arquivo, salvando o que foi
feito. A Avaliação Final não poderá ser acessada uma segunda vez.

Conclusão do curso

O curso de Excelência no Atendimento foi concebido para lhe fornecer um conjunto de


informações e conhecimentos que auxiliem sua atuação profissional, uma vez que você está
constantemente envolvido em situações de relacionamento interpessoal, atendendo pessoas, seja
presencialmente, seja por telefone, pela Internet ou por carta.

É importante que você, comprometido como esteve com o curso que lhe foi proposto, tenha
atingido os objetivos de aprendizagem, os quais repetimos abaixo com a intenção de enfatizar sua
importância:

• identificar os motivos que têm levado as empresas privadas e as organizações públicas a se


preocuparem com a qualidade dos seus produtos e serviços e com a qualidade no atendimento a
seus usuários;
• conhecer os princípios e as atitudes que favorecem o atendimento de excelência;

• indicar as dimensões da qualidade que podem ser percebidas pelos usuários;

• identificar os elementos do processo de comunicação e a relevância de cada um deles no


atendimento ao público;

• apontar fatores que possam prejudicar o processo de comunicação;

• discriminar princípios que possibilitam o aprimoramento do atendimento ao usuário;

• identificar princípios do atendimento presencial;

• apontar ações que possam propiciar economia de tempo;

• evidenciar detalhes ambientais que possam interferir na qualidade dos serviços prestados;

• relacionar atitudes a habilidades comportamentais;

• depreender dimensões da qualidade estabelecidas nos deveres dos servidores públicos;

• compor o perfil necessário ao profissional do século XXI.

Esperamos que você esteja satisfeito com o curso e que o conteúdo apresentado seja efetivamente
útil ao seu desempenho profissional e o ajude a aumentar a credibilidade de sua organização, de
seu setor de trabalho, de sua equipe.

Igualmente, esperamos que as informações disponibilizadas no curso sirvam de instrumentos de


crescimento pessoal, o que é diretamente proporcional ao crescimento da organização em que você
trabalha.

Créditos

CRÉDITOS

Conteudista
Alcione Tomé

Coordenação
Polliana Alves

Núcleo pedagógico
Carlos Eugênio Escosteguy
Claudia Pohl
Danuta Horta
Jenifer de Freitas
Lucas Machado
Marcelo Larroyed
Márcia Perusso
Polliana Alves
Rosângela Rabello
Simone Dourado
Tatiana Beust
Valéria Maia e Souza
William Robespierre Athanazio

Núcleo web
Alessandra Brandão
Bruno Carvalho
Carlos Inocente
Francisco Wenke
Renerson Ian
Sônia Mendes

Núcleo administrativo
Luciano Marques
Paula Meschesi

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