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art. 37, XXI, CF: XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços,
compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que
assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam
obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o
qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à
garantia do cumprimento das obrigações.
lei 8666/93 → lei geral das licitações; art. 3: objetivo da licitação, princípios norteadores do
procedimento licitatório
Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da
isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do
desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade
com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da
igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento
convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou
o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os
critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores
exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e
pelos órgãos de controle.
II - a de melhor técnica → ex.: adm quer comprar serviços de informática pagando 30 mil.
nesse preço, quem oferece o serviço mais completo, o melhor serviço, a melhor cobertura?
III - a de técnica e preço → nota para critério preço e nota para critério técnica, e, com
sopesamento, se estabelecerá o vencedor.
Art. 50. A Administração não poderá celebrar o contrato com preterição da ordem de
classificação das propostas ou com terceiros estranhos ao procedimento licitatório,
sob pena de nulidade.
art. 3.º, § 3o A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de
seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.
obrigatoriedade é regra geral. contratação direta é aquela que ocorre sem licitação, quando
há:
1) inexigibilidade: vai se dar na forma do art. 25, lei 8666. ocorrem quando há inviabilidade
de competição. qual a essência do procedimento licitatório? competitividade. colocar
empresas para competirem entre si para que apresentem propostas mais vantajosas para a
adm púb. mas existem circunstâncias em que a competição é impossível, é materialmente
inviável. inexigibilidade = inviabilidade.
2.2) dispensada: é a dispensa VINCULADA, porque a lei impõe que não se realize
licitação. é chamada, por maria sylvia di pietro, de licitação PROIBIDA. art. 17, I e II. o artigo
17 fala sobre alienações, de bens móveis e imóveis. ou seja, todas as hipóteses de licitação
DISPENSADA dizem respeito à alienação de alguma coisa. a licitação, por si só,
prejudicaria o interesse público. são hipóteses em que a lei expressamente proíbe o
procedimento de licitação.
MODALIDADES DE LICITAÇÃO
III - convite → obras/serviços de engenharia cujo valor seja superior a R$15.000,00 reais e
outros produtos e serviços cujo valor seja inferior a R$80.000,00.
PREGÃO: modalidade de licitação especial, prevista na lei 10.220 (?), que se dedica
exclusivamente à contratação de bens ou serviços considerados comuns, que são aqueles
que podem ser objetivamente definidos no edital. ex.: pneu de carro. objetivamente
definidos, de maneira que não há diferença efetiva entre um e outro.
modalidades I, II, III → modalidades TÍPICAS, porque antecedem um contrato. são
estabelecidas de acordo com o valor da contratação.
2) CONTRATO ADMINISTRATIVO
para falar em contrato administrativo, antes é preciso saber o que são contratos.
contrato se caracteriza por ser um ACORDO DE VONTADE ENTRE PARTES COM
VONTADES OPOSTAS.
no contrato, há partes com vontades opostas. um quer comprar, pagar pela compra, o outro
quer vender, receber pela venda, e, a partir do encontro dessas vontades contrárias,
firma-se o contrato. isso se diferencia dos convênios, em que há acordo entre partes que
têm vontades IDÊNTICAS.
os contratos em geral são regidos pelo direito civil, pela teoria geral dos contratos, pelo
direito PRIVADO. os contratos administrativos, portanto, serão aqueles regidos pelo regime
de direito público, mais especificamente, pela lei 8666. todos os contratos firmados pela
adm são de direito público? todos os contratos da adm são contratos administrativos? NÃO.
existem inúmeros contratos firmados pela adm que são regidos pelo direito privado; ex.:
banco do brasil quando vende uma caderneta de poupança.
os contratos administrativos possuem características peculiares, mas também
características atinentes a todos os contratos. assim, como todos os contratos, eles são
CONSENSUAIS, ou seja, exigem consenso. é diferente do ato administrativo, que é uma
imposição da adm púb, um ato unilateral, que inexige concordância da outra parte.
COMUTATIVO, ou seja, mutual, impõe direito e deveres para ambas as partes. ONEROSO,
ou seja, toda prestação exige uma contraprestação; é FORMAL (em regra! Há exceção), no
sentido de que formaliza a assunção de obrigação e direitos por ambas as partes
contratantes; INTUITO PERSONAE - ou seja, faz nascer direitos e deveres
EXCLUSIVAMENTE entre as partes contratantes.
o que distingue o contrato administrativo dos demais são suas características específicas:
adm atuando na posição de adm, com superioridade em relação aos particulares. não age
como particular, em posição de horizontalidade com a outra parte contratante. regime de
direito público.
o contrato administrativo sempre terá uma finalidade pública. quando se fala em finalidade
pública, deve-se conceber duas finalidades distintas, uma direta e outra indireta. direta:
ocorre quando é atendido o direito da própria população. indireta: vai se dar quando o
beneficiado for a própria administração. ex.: contrato para um software de informática que
vai racionalizar o sistema de arrecadação de tributos do município. é a administração púb
que vai se beneficiar com isso, e, indiretamente, a população. o contrato administrativo
pode atender o interesse da própria administração pública, mas não pode atender o
interesse do ADMINISTRADOR, da autoridade administrativa.
presença das cláusulas exorbitantes. cláusulas são itens, dispositivos. exorbitante: o que
extrapola, exagera. cláusulas exorbitantes são aquelas que exorbitam da teoria geral dos
contratos. são aquelas que num contrato entre particulares não seriam aceitas. são aquelas
que não são admissíveis na teoria geral dos contratos. que exorbitam os contratos entre
particulares, e que somente podem ser admitidas em contratos administrativos para
ssas cláusulas são estabelecidas por LEI, não pela administração
beneficiar a adm púb. e
pública, impostas ao particular. decorrem do regime jurídico aplicável aos contratos
administrativos.
Art. 54. Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas
cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os
princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado.
CLÁUSULAS EXORBITANTES
Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas
justificativas, nos seguintes casos:
I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos
incisos I a XII e XVII do artigo anterior;
(...)
art. 79, § 2o Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo anterior,
sem que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos regularmente
comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a: (...) → dos incisos 12 e 17, a adm
pode rescindir unilateralmente o contrato, mas terá que ressarcir o particular. ex.: adm
contrata empresa para fazer pintura do prédio da prefeitura municipal. no meio da pintura, o
prédio pega fogo e é destruído. rescinde-se o contrato (força maior, caso fortuito); deve-se
indenizar a empresa pelos prejuízos que suportou, pelo trabalho que já prestou, e assim
sucessivamente.
existem hipóteses em que a adm pub pode rescindir unilateralmente o contrato e, mesmo
assim, vai ter que indenizar o particular.
fiscalização:
Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um
representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de
terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição. →
representante da adm: gestor do contrato.
Art. 68. O contratado deverá manter preposto, aceito pela Administração, no local da
obra ou serviço, para representá-lo na execução do contrato.
ocupação provisória:
art. 58, V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis,
imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da
necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo
contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo. → ocupação
temporária. diz respeito a bens, equipamentos, imóveis e, inclusive, pessoal. duas hipóteses
legitimam essa ocupação: quando a adm o faz para acautelar investigação (ex.: caso a
empresa de distribuição de energia esteja cometendo irregularidades no serviço, como
muitas falhas no fornecimento; a adm, com o objetivo de investigar o que está acontecendo,
pode ocupar temporariamente parte da empresa. a empresa não precisa concordar, é a
adm quem decide) e para garantir a continuidade do serviço, no caso de rescisão (ex.:
empresa que coleta lixo estava, na verdade, depositando o lixo coletado nas margens de
um rio, em vez de lhe dar o destino adequado. crime ambiental. rescinde-se o contrato
imediatamente. até a realização de nova licitação, procedimento que demoraria meses, a
adm pode tomar conta dos bens para dar andamento ao serviço).
Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a
prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:
I - advertência;
se uma proposta vence a licitação, significa que a empresa que a fez está vinculada à
contratação. ou seja, se for chamada pela adm. para contratar e não o fizer, sem
justificativa, isso equivale ao descumprimento total do contrato, estando a empresa sujeita
às penalidades cabíveis. penalidades previstas no art. 87. isso sem prejuízo de serem
chamadas as empresas colocadas em sequência para a contratação.
exceção do contrato não cumprido: se uma parte não cumpre sua obrigação, não pode
exigir da outra parte que o faça.
no caso dos contratos administrativos, a empresa pode se valer da exceção do contrato não
cumprido, restringida pelos termos da lei - a administração pública tem o direito de atrasar
por 90 dias as suas prestações, sem que a empresa contratada possa interromper os
trabalhos ou rescindir o contrato.
Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: (...) XV - o atraso superior a 90
(noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras,
serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso
de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao
contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até
que seja normalizada a situação;
7) exigência de garantia
Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no
instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de
obras, serviços e compras. → a garantia tem que ser pedida na licitação. se não constar
no instrumento convocatório, a adm não pode exigir depois. o contratado escolhe a
modalidade de garantia que será prestada.
§ 1o Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:
I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a
forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia
autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos,
conforme definido pelo Ministério da Fazenda;
II - seguro-garantia;
III - fiança bancária.
o valor da garantia é ilimitado? NÃO. corresponde a, no máximo, 5% do valor global do
contrato, ou, em caso de contratos de grande complexidade, 10% (art. 56, §§ 2.º e 3.º).
fatores que podem alterar o equilíbrio econômico financeiro e devem ser considerados para
efeito de restabelecimento dos valores contratados: fato da administração e fato do príncipe:
fato da adm: qualquer conduta praticada pela adm pública, diretamente relacionada ao
objeto do contrato e praticada pela adm na qualidade de parte do contrato, que, de uma
forma ou de outra, encareça ou impeça a execução do contrato. fatos praticados pela adm
na condição de parte contratante. situações diretamente relacionadas ao contrato!
fato do príncipe: circunstâncias protagonizadas pela adm pub que não dizem respeito ao
contrato. pode ser, inclusive, de uma pj diferente da adm contratante, ou até de entidade
federativa diversa da contratante. ex.: um município contrata uma empresa de transporte
para fazer o transporte municipal de crianças para a escola em que estudam. é estipulado
um valor x, mas, no decorrer da execução contratual, ocorre o aumento do valor de um
tributo, não estipulado pela administração pública municipal, mas que incidirá sobre a
empresa de transporte. isso permite a alteração do valor pactuado pelas partes.
3) Serviços Públicos
conceito de serviço público: são os serviços prestados pela administração pública e seus
delegatários, com fundamento total ou parcial no direito público, para atender
necessidades essenciais ou secundárias da coletividade.
primeira pessoa que exerce o serviço público é a adm púb, especialmente a adm direta. o
titular dos serviços públicos são as entidades da administração pública direta. a cf dispõe
sobre uma série de atividades que são dadas à união, aos estados e aos municípios. existe
essa distribuição de competência com relação ao transporte público, por exemplo. o
intramunicipal é de titularidade do município; o intermunicipal é competência do estado,
enquanto que o interestadual e o internacional são de titularidade da união. ou seja, a
depender do interesse, cada ente federativo vai ter competência para executar/prestar
determinado serviço. às vezes a adm pub transfere a execução desse serviço a outra
pessoa, por meio da delegação; acontece muitas vezes no caso do transporte público
intramunicipal, quando o município delega essa atividade a uma empresa, que vai ser
chamada de concessionária de serviço público. outro exemplo de delegação do serviço
público é o caso de telefonia. firma-se contrato com a tim, com a vivo, com a oi… são
delegatárias de serviço. o mesmo ocorre com água e energia elétrica.
o que regula a prestação de um serviço público é, em regra, o direito público. é ele que
regulamenta a prestação desse serviço. às vezes, no entanto, uma pj de direito privado
pode prestar esse serviço, e, assim, o direito privado vai ser parcialmente utilizado para
regular essa prestação de serviço.
serviços públicos são essenciais, como no caso de transporte público, água, energia
elétrica, telefonia… mas existem também serviços públicos que são prestados em função
de necessidades secundárias. é o caso do diário oficial de um determinado município, por
exemplo. não é um serviço público essencial, de que as pessoas sentem necessidade todos
os dias. mesmo nesses casos, é serviço público, porque atende, ainda que indiretamente,
necessidades da coletividade. serviço público NÃO ATENDE APENAS NECESSIDADES
ESSENCIAIS DA COLETIVIDADE!!!
2) universalidade/generalidade
- o serviço público deve ser, em regra, prestado a todos, para garantir que a
concessionária de serviço público não escolha prestar o serviço apenas para determinada
região da cidade. muitas vezes o serviço não é prestado a alguém porque esse alguém não
possui condições de receber a prestação desse serviço. ex.: uma casa muito afastada da
cidade, que não recebe o fornecimento de água do município, porque não há possibilidade
de levar o fornecimento a esse lugar. no entanto, pode-se exigir que seja feito tudo o que é
possível para que esse serviço possa ser recebido pela pessoa. lembrando que o
fornecimento pode ser condicionado ao pagamento de uma tarifa.
4) isonomia
- ideia de isonomia aplicada ao direito como um todo. em princípio, tratar todos de forma
igual. todas as pessoas que se encontram numa mesma situação têm que receber do
fornecedor de serviço público o mesmo tratamento. as pessoas que estejam em situações
desiguais, no entanto, devem receber tratamento desigual, para que se igualem. ex.:
gratuidade do transporte público para o idoso.
- art. 13, lei 8987: traz a possibilidade de tarifas diferenciadas. determinada região de uma
cidade pode pagar um valor x de tarifa pela prestação do serviço de fornecimento de água,
enquanto outra região, menos abastada, pague uma tarifa inferior. isso é para garantir a
isonomia.
5) atualidade/mutabilidade
- o prestador do serviço sempre tem que tentar se atualizar. a prestação do serviço deve
acontecer de modo atual, tem que se buscar a modernização. o transporte público modifica
de acordo com o passar do tempo. o transporte público de vinte anos atrás não é o mesmo
de agora; antes não existia elevador para as pessoas com deficiência física ou com ar
condicionado. hoje isso existe. tem que haver atualização para que o serviço seja prestado
de forma satisfatória.
7) cortesia
- o prestador do serviço público deve tratar os usuários de forma cortês, educada. não pode
ser feita falta de educação com o usuário do serviço público.
art. 175, cf: fala apenas em concessão ou permissão, nos casos de prestação de serviço
público que não ocorrem pela administração pública. NÃO FALA DE AUTORIZAÇÃO. por
isso alguns autores dizem que ou a prestação é pela adm púb ou permissão ou concessão.
art. 21, cf: traz competências da união; inciso XI fala de AUTORIZAÇÃO, CONCESSÃO OU
PERMISSÃO para a exploração de serviços de telecomunicações. ou seja, a cf se referiria à
autorização. o inciso XII também fala em autorização, concessão ou permissão para uma
série de serviços públicos, como o de instalações de energia elétrica, transporte ferroviário
e aquaviário, serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional, portos
marítimos…
para nós, na prova, é melhor estudar autorização, saber o que é. só importa saber o
conceito, para essa prova, já que o edital não especifica. mas alguns autores entendem que
autorização não se enquadra nas hipóteses de delegação de serviço público.
→ PRECÁRIO: a adm pode extinguir essa autorização a qualquer momento. se não houver
mais conveniência ou oportunidade, ela pode simplesmente extinguir a autorização. não
existe segurança para o autorizatário de que ele terá essa autorização para sempre.
DISCRICIONÁRIO: a adm dá se quiser. não é vinculado, a adm não tem que dar essa
autorização. existe uma análise de conveniência e oportunidade, feita por parte da
administração, a fim de decidir se vai ou não dar autorização para a prestação de serviço
público.
→ CONTRATO: sempre vai ser contrato administrativo!!! tomar cuidado com essa
informação. quando falarmos de bens públicos, veremos que há permissão de uso de bem
público, que é ato, e não contrato. a permissão de SERVIÇO PÚBLICO é sempre por meio
de contrato administrativo.
a lei 8987 fala da concessão de serviço público. em poucos artigos cita-se a permissão.
mas o que se fala de concessão também se aplica à permissão! salvo os conceitos.
- concessão de serviço público precedida de obra pública: ex.: transporte público por meio
de metrô. antes da concessionária de serviço público prestar o serviço de transporte público
propriamente dito, ela vai ter que construir a linha de metrô, a estação… ela precisa fazer
obras, reformas públicas, para, só depois, explorar o serviço. não vai bastar ganhar a
licitação e prestar o serviço, como no primeiro caso. ela pode ter que fazer algum tipo de
OBRA. acontece muito nos casos de manutenção/obras em rodovia estadual privatizada,
em que há pedágio. quando se paga pedágio, paga-se tarifa de serviço público, porque
aquela pj mantém aquela estrada. as obras e manutenções prestadas pela pj geram a
cobrança da tarifa, paga pelo usuário. a diferença dessa concessão para a primeira, é que
vai haver a realização de OBRA ANTES OU DURANTE A EXECUÇÃO DO SERVIÇO
PÚBLICO PRESTADO. da mesma forma que na concessão de serviço público simples,
existe o pagamento feito pelos próprios usuários, por intermédio da tarifa. art. 2.º, III,
lei 8987.
esse contrato administrativo tem que deixar de existir, em algum momento. as formas de
extinção estão no art. 35 da lei 8987/95. são seis!
1) advento do termo contratual: nada mais é do que o fim do prazo do contrato. todo
contrato administrativo vai ter um prazo determinado, previsto em alguma cláusula.
tomar cuidado com essas formas de extinção! costumam misturar os conceitos, nas
provas!!!!