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XXIII Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música – Natal – 2013

Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em


Instrumento Musical do IFPB: reflexões a partir do perfil discente

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO

Italan Carneiro
Universidade Federal da Paraíba-UFPB/Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba-IFPB
italancarneiro@hotmail.com

Resumo: Este trabalho propõe-se a apresentar os resultados parciais da pesquisa de mestrado intitulada
“Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Instrumento Musical do IFPB: reflexões a partir do
perfil discente” que, utilizando as bases epistemológicas da área da Educação Musical, tem como
objetivo geral traçar o perfil do corpo discente do curso, a partir de questões que abordam influência
familiar, experiências musicais anteriores, expectativas em relação ao curso e à instituição, pretensões
profissionais e perfil socioeconômico dos estudantes. Para tanto, foi realizado um levantamento
(survey) do tipo censo junto ao corpo discente, a partir da aplicação de questionários, que encontram-se
em fase de análise para tratamento estatístico.

Palavras-chave: Curso técnico em instrumento musical. Educação profissionalizante. Perfil discente.

Technical Course in Integrated School Musical Instrument IFPB: reflections from the student profile

Abstract: This paper aims to present the partial results of the research master's titled "Integrated
Technical Course to High School Musical Instrument in the IFPB: reflections from the student profile"
that using the epistemological foundations of Musical Education, aims general profile the student body
of the course, from questions that address family influence, previous musical experiences, expectations
about the course and the institution, claims professionals and socioeconomic profile of students. To this
end, we conducted a survey (survey) type census next to the student body, from the questionnaires,
which are being analyzed for statistical treatment.

Keywords: Technical course in musical instrument. Professionalizing Education. Student profile

1. Introdução

O presente artigo tem como objetivo apresentar os resultados parciais da pesquisa


de mestrado intitulada “Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Instrumento Musical
do IFPB: reflexões a partir do perfil discente” que tem como objetivo geral traçar o perfil do
corpo discente do curso, a partir de questões que abordam a influência da família na relação
com a música, as experiências musicais vivenciadas antes do ingresso no curso, as
expectativas em relação ao curso e à instituição, pretensões profissionais e o perfil
socioeconômico. Para tanto, foi realizado um levantamento (survey) do tipo censo junto ao
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corpo discente abordando 76 estudantes, o que totaliza 100% dos alunos matriculados, através
da aplicação de questionários.
A pesquisa propõe-se a contribuir com as discussões instaladas na área da
Educação Musical sobre o ensino profissionalizante de música, a partir da modalidade do
curso técnico integrado ao ensino médio, que é um campo ainda pouco explorado, com
escassas publicações.
Conhecer as características econômicas, sociais e culturais dos estudantes trata-se
uma etapa fundamental no processo de formulação das políticas acadêmicas, inclusive na
definições das políticas de assistência ao estudante (BRAGA; PEIXOTO, 2006: 13). Assim,
como docente atuante na instituição onde está sendo realizada a pesquisa, espero também que,
a partir do aprofundamento das especificidades e demandas dos seus educandos, seja possível
direcionar o ensino ofertado para que este venha a contribuir de forma mais significativa para
a formação dos mesmos, afinal, “acredita-se que aos alunos devem ser dadas oportunidades
diversas para se desenvolverem musicalmente, com um olhar atento às suas perspectivas,
interesses e anseios” (MOURA, 2008: 17). Nesse sentido,

Pensar a música como expressão humana contextualizada social e culturalmente é


fator fundamental para estabelecermos ações educativas que possam ter
consequências relevantes na sociedade e na vida das pessoas que constituem o
universo educacional, tendo em vista que cada meio determina aquilo que é ou não
importante e o que pode ou não ser entendido e aceito como música. (QUEIROZ,
2005: 54-55)

Desse modo, ao traçar o perfil dos estudantes, apresentando e discutindo questões


relativas à suas influências no interesse pela música, experiências musicais anteriores,
expectativas em relação ao curso e à instituição, pretensões profissionais e perfil
socioeconômico, estão sendo fornecidos subsídios para uma maior adequação das propostas
do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Música do IFPB. Conforme seu projeto
pedagógico curricular (PPC), este “está aberto às avaliações, críticas e sugestões, instituindo
um diálogo permanente”, prevendo que “seu acompanhamento e a avaliação estarão
diretamente relacionados ao estabelecimento da prática do diálogo no interior da escola, como
instrumento planejado” (INSTITUTO FEDERAL..., 2008: 6).

2. O ensino profissionalizante em música no Brasil

A oferta de educação profissionalizante em música pelos Institutos Federais é


recente, tendo sido implantada no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da
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Paraíba – IFPB no ano de 2009, portanto, a discussão sobre o processo de ensino e


aprendizagem de música em Institutos Federais configura um tema emergente, com poucos
estudos publicados a esse respeito1.
A tradição do ensino profissionalizante de música no Brasil foi construída
essencialmente dentro dos conservatórios e, assim, tem suas raízes alicerçadas na tradição que
advêm do modelo conservatorial europeu do século XIX2. Diferenciando-se da proposta de
ensino encontrada nos conservatórios, os Institutos Federais almejam a formação de um:

Profissional habilitado com bases científicas, tecnológicas e humanísticas para o


exercício da profissão, numa perspectiva crítica, pró-ativa, ética e global,
considerando o mundo do trabalho, a contextualização sócio-político-econômica e o
desenvolvimento sustentável, agregando valores artístico-culturais, para o pleno
exercício da cidadania. (INSTITUTO FEDERAL..., 2008: 10)

O ensino de música nos Institutos Federais pode acontecer em três modalidades:


técnica subsequente, técnica integrada e livre. Os cursos realizados na modalidade técnica
subsequente destinam-se àqueles que já concluíram o ensino médio e buscam uma formação
profissionalizante. Por sua vez, os cursos técnicos integrados ofertam concomitantemente o
ensino médio e o ensino profissionalizante. E, por fim, os cursos livres são ofertados como
cursos de extensão, geralmente voltados para a iniciação musical e tendo curta duração.
A pesquisa em questão contempla a modalidade de ensino técnico integrado ao
ensino médio, cuja proposta curricular foi elaborada pelo IFPB,

Considerando a atual política do Ministério da Educação – MEC (LDB, Lei


9394/96, Decreto nº 5.154/2004, o Parecer CNE/CEB nº 39/2004) que define a
“articulação” como a nova forma de relacionamento entre a Educação Profissional
Técnica de Nível Médio e o Ensino Médio, como também as Diretrizes Curriculares
Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação para a Educação
Profissional Técnica de Nível Médio, (Parecer CNE/CEB nº 16/1999 e Resolução
CNE/CEB nº 4/1999), e para o Ensino Médio (Parecer CNE/CEB nº 15/1998 e
Resolução CNE/CEB nº 3/1998) (INSTITUTO FEDERAL ..., 2008: 6)

A integração entre a Educação Profissional Técnica de Nível Médio e o Ensino


Médio exige que a relação entre conhecimentos gerais e específicos seja construída
continuamente ao longo da formação, sob os eixos trabalho, ciência e cultura, além da
incorporação de conhecimentos gerais e específicos, mantendo a vinculação com o mundo do
trabalho e a prática social.

São notórias as dificuldades enfrentadas na construção coletiva de currículo, no que


se refere aos aspectos relacionados às relações sociais e de poder no interior da
Instituição escolar, delineadas por interesses políticos, ideológicos, inclusive pela
hegemonia do saber técnico-científico; bem como o desafio existente na definição
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de uma política curricular, na qual está implícito todo um processo de seleção e de


produção de saberes, de visões de mundo, de habilidades, de valores, de símbolos e
significados. (INSTITUTO FEDERAL ..., 2008: 6)

Podemos afirmar que as dificuldades acima mencionadas acentuam-se quando


olhamos para o curso de música que, além de ter uma inserção recente nos Institutos Federais,
possui como objeto de estudo “uma das mais ricas e significativas expressões do homem,
sendo produto das vivências, das crenças, dos valores e dos significados que permeiam sua
vida” (QUEIROZ, 2005: 52).
Assim, “a música, por suas diferentes perspectivas educativas, vem exigindo
novas configurações pedagógicas que permitam aos profissionais atuantes nessa área lidar
com diferentes contextos, situações, e possibilidades de ensino e aprendizagem” (QUEIROZ;
MARINHO, 2005: 144). Afinal, as novas tecnologias criaram novos espaços do
conhecimento e atualmente, “além da escola, também a empresa, o espaço domiciliar e o
espaço social tornaram-se educativos” (GADOTTI, 2000:7).
Partindo desse entendimento mais amplo de espaços educativos, refiro-me à
Educação Musical nesta pesquisa como aquela que não se limita a refletir apenas sobre a
iniciação musical formal, pois, na verdade, ela abrange todas as situações nas quais ocorre o
ensino e/ou aprendizagem de música, e leva em consideração não apenas os aspectos técnicos
do fazer musical, mas, também, todo o contexto humano e social no qual este encontra-se
inserido (ARROYO, 2002; QUEIROZ, 2008). Assim,

Para compreender uma expressão musical de forma contextualizada com os valores


e significados que a constituem é necessário buscar um entendimento dos aspectos
fundamentais que caracterizam, social e culturalmente, essa manifestação. A música
transcende os aspectos estruturais e estéticos se configurando como um sistema
estabelecido a partir do que a própria sociedade que a realiza elege como essencial e
significativo para o seu uso e a sua função no contexto que ocupa. (QUEIROZ,
2005: 49)

Portanto, é fundamental que o processo de inclusão do ensino profissionalizante


de música no IFPB, para contemplar as necessidades dos seus educandos, considere também o
contexto social e cultural no qual ele é ofertado.

3. Metodologia

A pesquisa bibliográfica vem acompanhando toda a realização da trabalho,


abarcando as áreas de Educação Musical, Educação e áreas afins, como Sociologia e
Psicologia, na medida em se mostram necessárias para a compreensão dos dados coletados.
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Também faz-se necessário a utilização de fontes documentais, que contemplam


documentos do Ministério da Educação, leis, decretos, instrumentos, portarias, etc.,
documentos pertencentes ao curso, como o Projeto Pedagógico Curricular, e documentos da
instituição como o Projeto Político Institucional (PPI), essenciais para a realização de uma
análise mais contextualizada.
Na pesquisa de campo, foi realizado um levantamento (survey) cujo universo
constitui-se pela totalidade do corpo discente do curso técnico em música integrado ao ensino
médio do IFPB, este possuindo atualmente 76 estudantes, divididos em 4 turmas.
Dispensando-se, portanto, o trabalho com amostragem, optei por um levantamento do tipo
censo, sendo este entendido como o estudo estatístico que resulta da observação de todos os
indivíduos da população relativamente a diferentes atributos pré-definidos (CARVALHO;
CAMPOS, 2008: 5). O principal instrumento para a coleta de dados foi o questionário,
aplicado com todos os estudantes do curso. O questionário foi composto de 31 questões
fechadas e 36 questões abertas. A opção pelas questões fechadas justifica-se porque “uma vez
que se conhecem os tópicos geralmente mencionados pelos respondentes acerca de uma dada
temática, especialmente quando existem muitos respondentes e/ou pouco tempo, deve-se usar
perguntas fechadas” (GUNTHER, 2003: 7). A opção pela inserção de questões do tipo aberta,
por sua vez, tem como objetivo captar nuances e particularidades dos participantes que não
foram expressas pelas questões fechadas (GUNTHER, 2003: 8).
O questionário foi elaborado visando abarcar os seguintes eixos temáticos:
Influências – pessoas e situações; Relações musicais – escuta, experiências anteriores;
Relação com o instrumento e teoria musical; Relação com o curso/instituição – ingresso,
permanência, expectativas, atividades externas; Perspectivas de futuro – formação superior,
atuação profissional, atividades musicais; Perfil socioeconômico – faixa etária, gênero,
escolaridade dos pais, renda; Sugestões – melhorias no curso.
Com a finalidade de promover ajustes no questionário, foi realizada uma
aplicação-piloto, junto a 7 estudantes do curso, sendo eles 2 alunos do 1 o ano, 2 alunos do 2o
ano, 2 alunos do 3o ano e 1 aluno do 4o ano, tendo sido abordados individualmente em suas
aulas de instrumento. Ao final do questionário-piloto foram apresentadas 5 questões abertas
que solicitavam críticas e sugestões para melhoria do instrumento. A partir das respostas
obtidas, foi detectada a necessidade de reformulação de 5 questões, tornando seu enunciado
mais claro e de fácil entendimento. Apresentou-se também uma pertinente sugestão de incluir
uma questão sobre expectativas referentes ao curso que, incorporada ao questionário, integrou
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o eixo “Relação com o curso/instituição”. Por conta das alterações realizadas, os 7


questionários não foram incorporados à coleta de dados, descrita a seguir.

3.1 A coleta dos dados

Realizada entre os dias 27 de fevereiro e 12 de março de 2013, a coleta de dados


consistiu na aplicação dos questionários nas 4 turmas do curso. Foram realizadas duas coletas
em cada turma, e para tanto, destinei no planejamento bimestral, duas aulas 3, uma por
semana, durante duas semanas consecutivas. Dessa forma, excluindo-se os 7 alunos que
compuseram a aplicação-piloto, foram abordados na coleta de dados os demais integrantes do
curso, o que contabilizou 69 estudantes, representando o total de matriculados no curso.
Destaco que, apesar de tratar-se de um instrumento longo, contendo cinco
páginas, o questionário foi bem aceito pela grande maioria dos estudantes, chegando a receber
elogios pela linguagem utilizada e pela agradável aparência 4.

3.2 A análise dos dados

Concluída a etapa de coleta, o processo de análise dos dados teve início com a
leitura superficial de todos os questionários com o intuito de adquirir uma noção do “todo
coletado”. Assim, selecionadas as questões que extraíram satisfatoriamente as informações
desejadas, as primeiras escolhas começam a ser realizadas, a partir da definição de quais
questões serão tratadas estatisticamente e terão seus dados cruzados entre si. Aquelas que não
terão seus dados cruzados, serão discutidas apenas a partir do valor percentual encontrado
dentro do universo pesquisado, o que não diminui a discussão qualitativa a ser realizada
posteriormente.
A análise quantitativa dos questionários será obtida através de tratamento
estatístico a ser realizado por profissional competente da área, que, utilizando o software
estatístico SPSS5, realizará os cálculos das medidas estatísticas, de localização, dispersão e
associação. Deste modo, é possível descrever a tendência central e a variabilidade dos dados,
o que pode envolver a procura de regularidades, bem como a identificação de diferenças entre
os dados e distribuições de probabilidades conhecidas. Também poderão ser selecionados e
discutidos depoimentos significativos apresentados nas questões abertas.
Ao longo da análise, os resultados encontrados serão relacionados com outros
estudos a respeito do mesmo tema, localizando e compreendendo os pontos em que os
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resultados obtidos se aproximam desses estudos já realizados ou deles se diferenciam,


partindo fundamentalmente da articulação entre teoria e dados empíricos.

4. Considerações finais

A ênfase do questionário nas questões abertas proporcionou o surgimento de uma


grande variedade de categorias nas respostas dos itens, tendo sido abordadas questões como,
por exemplo, a frequência de escuta musical; estilos preferidos; realizações musicais
anteriores ao curso e durante o curso; remuneração através da música; rotina de estudo;
relações entre prática e teoria musical; motivos de escolha da instituição e do curso;
expectativas prévias; influência do curso no gosto musical; pretensões universitárias; perfil
socioeconômico; dentre outros.
Desta forma, o entrecruzamento entre as respostas obtidas, assim como a
comparação das transformações destas ao longo das séries do curso, serão discutidos a partir
de abordagem qualitativa que, não se restringindo à apresentação dos resultados numéricos,
tem como intenção principal gerar discussões e reflexões sobre o perfil do estudante do Curso
Técnico Integrado ao Ensino Médio em Instrumento Musical do IFPB, na busca de tornar o
ensino ofertado mais contextualizado e significativo.

Referências
ARROYO, Margarete. Mundos musicais locais e educação musical. Em Pauta. Porto Alegre,
v. 13, n. 20, p. 95-122, jun. 2002.

BRAGA, Mauro Mendes; PEIXOTO, Maria do Carmo Lacerda. Censo socioeconômico e


étnico dos estudantes de graduação da UFMG. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.

CARVALHO, Sergio; CAMPOS, Weber. Estatística básica simplificada: teoria e mais de


200 questões comentadas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

COLI, Juliana Marília. Descendência tropical de Mozart: trabalho e precarização no campo


musical. ArtCultura, Uberlândia, v. 10, n. 17, p. 89-102, jul.-dez. 2008.

GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. São Paulo em perspectiva, São Paulo, v.
14, n. 2, p. 3-11. 2000.

Günther, Hartmut. Como Elaborar um Questionário. Brasília: UnB, 2003.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba. Projeto Pedagógico


Curricular do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Música. João Pessoa, 2008.
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MELO, Bruno Torres Araujo de. A gravação como metodologia no ensino prático de bateria.
In: ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-
GRADUAÇÃO EM MÚSICA, 22., 2012, João Pessoa. Anais... João Pessoa, 2012, p.158-165.

MOURA, Risaelma de Jesus Arcanjo. Fatores que influenciam o desenvolvimento musical de


alunos da disciplina Instrumento Suplementar (Violão). 2008. 152 f. Dissertação de
Mestrado. PPGMUS/UFBA, Salvador, 2008.

QUEIROZ, Luis Ricardo Silva. A música como fenômeno sociocultural: perspectivas para
uma educação musical abrangente. In: MARINHO, Vanildo Mousinho; QUEIROZ, Luis
Ricardo Silva (Org.). Contexturas: o ensino das artes em diferentes espaços. João Pessoa:
Editora Universitária da UFPB, 2005. p. 49-66.

______. A dinâmica de transmissão de saberes musicais de cultura de tradição oral: reflexões


para o campo da educação musical. In: ENCONTRO NACIONAL DA ABEM, 17., 2008, São
Paulo. Anais... São Paulo, 2008, p. 1-7.

QUEIROZ, Luis Ricardo Silva; MARINHO, Vanildo Mousinho. Perspectivas para as


licenciaturas na área de música: concepções do projeto político pedagógico do curso de
licenciatura em música da Universidade Federal da Paraíba. In: ENCONTRO ANUAL DA
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA, 15.,
2005, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro, 2005, p. 144-153.

RÊGO, Tânia Maria Silva. Dinâmicas e características no fazer musical: reflexões sobre
Oficina de Música no IFMA. In: ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL
DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA, 22., 2012, João Pessoa. Anais... João
Pessoa, 2012, p.852-859.

SOUZA, Eddy Lincolln Freitas de. Considerações em torno do ensino de violão no IFCE: um
relato de experiência. In: ENCONTRO NACIONAL DA ABEM, 18., 2009, Londrina.
Anais... Londrina, 2009, p. 438-444.

1
Localizei alguns trabalhos que apresentam relatos de experiência vivenciados em Institutos Federais,
destacando: “A gravação como metodologia no ensino prático de bateria” (MELO, 2012); “Dinâmicas e
características no fazer musical: reflexões sobre Oficina de Música no IFMA” (RÊGO, 2012) e “Considerações
em torno do ensino de violão no IFCE: Um relato de Experiência” (SOUZA, 2009).
2
Acerca do modelo conservatorial de ensino, destaco que o mesmo ficou conhecido pela ênfase dada ao trabalho
puramente técnico com a finalidade de se adquirir habilidade em determinado instrumento, podendo vir a
desconsiderar elementos humanistas, tais quais aspectos culturais e psicológicos durante o processo de formação
do músico (COLI, 2008: 93).
3
2 horas/aula, totalizando 100min (50min na semana 1 e 50min na semana 2) Aulas da disciplina de Teoria e
Percepção Musical, na qual, durante o ano letivo de 2012, fui professor das quatro turmas.
4
A diagramação do questionário foi realizada com a ajuda de um profissional da área, a partir de onde adotou-se
um visual leve e descontraído na organização das questões, assim como a inserção de algumas figuras remetendo
ao universo musical, na intenção de que aquele instrumento se tornasse mais atrativo à faixa etária dos alunos
abordados.
5
SPSS trata-se de um programa de computador que realiza aplicações analíticas e estatísticas, servindo também
como um mecanismo de entrada dos dados.

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