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TEORIA
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
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AUTORIZAÇÃO POR ESCRITO DO EDITOR. © TODOS OS DIREITOS FICAM RESERVADOS.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
MAGNETISMO
É a propriedade que tem certas substâncias para atrair outros materiais. Aos corpos que têm
este capacidade se chamam “ímãs”. Muito tempo atrás, os gregos descobriram que um
certo tipo de pedra encontrada, geralmente perto da cidade de Magnésia, na Ásia Menor,
tinha a propriedade de atrair pedaços de ferro. A pedra era, na realidade, um tipo de mineral
de ferro chamado “magnetita” e sua propriedade de atração é chamado de “magnetismo”.
Um ímã não é mais do que um pedaço de mineral no qual se manifestam propriedades
magnéticas e por isto, um ímã é aquele material que atrai ao ferro e todos aqueles materiais
em que o ferro é parte deles. Os ímãs podem ser classificados em naturais e artificiais.
ÍMÃS NATURAIS
São aqueles originais da mãe natureza e as rocas que contém o poder de atração são
denominados como “ímãs naturais” (magnetita). Os ímãs naturais tiveram muito pouco
uso, pois se descobriu que um ímã montado de maneira que pudesse girar livremente sobre
si mesmo e ao se deter, um de seus extremos sempre ficava apontando ao Norte geográfico
da Terra. Esse foi o nascimento da “bússola”.
ÍMÃS ARTIFICIAIS
São aqueles feitos pelo homem a partir de certos materiais magneticamente neutros. O fato
de que os minerais, com a exceção da magnetita, não apresentem características magnéticas
de forma espontânea, não quer dizer que não sejam capazes de adquiri-las artificialmente.
Com certeza, qualquer pedaço de ferro que tenha estado um tempo relativamente longo
perto de uma roca de magnetita, apresenta também propriedades magnéticas uma vez
afastado dela. A influência da magnetita sobre o ferro ha conferido sua mesmas
propriedades ou seja que o ferro tem sido magnetizado, convertendo-se em um ímã
artificial. O tempo que dura este magnetismo nos ímãs artificiais depende, quase sempre,
do material utilizado. Os ímãs artificiais podem ser obtidos por atrito ou por indução de
corrente elétrica e se dividem em dois grandes grupos:
- a) Permanentes
- b) Temporais
Com certeza que não há nada como o ferro para conseguir, de forma rápida um ímã
artificial, porém também, não há nada como o ferro para que as propriedades magnéticas
sumam com a mesma rapidez com que elas foram adquiridas. Isto significa que os ímãs de
ferro perdem sua capacidade magnética num período de tempo que deve ser considerado
como muito curto, comparado com o tempo em que o magnetismo permanece em outros
materiais. Por isso são chamados de “ímãs temporais” aos ímãs feito com ferro.
Os melhores ímãs artificiais são feitos com peças de aço que contém pequenas quantidades
de níquel e cobalto. Estes materiais conseguem características magnéticas que permanecem
durante muito tempo. Estes são os ímãs permanentes.
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Alguns materiais utilizados na fabricação destes ímãs são: Remalloy (ferro, cobalto,
molibdênio), Permalloy (ferro, níquel), Supermalloy (molibdênio, permalloy), Perminvar
(ferro, cobalto, níquel) e o Permendur (ferro, cobalto).
Ímã de Ímã
FORÇA
ferro de
DO ÍMÃ
aço
PÓLOS MAGNÉTICOS
São as zonas onde o ímã exerce seu maior poder de atração. É importante destacar que
entre ambas zonas existe uma zona neutra, onde as propriedades magnéticas são nulas.
ZONA NEUTRA
O ímã mais simples que se pode considerar é o formado por uma barra de ferro imantado.
Se for montada uma barra de ferro imantado sobre a superfície de uma mesa e desde certa
altura espalhamos limalha de ferro, se poderá observar que em toda a extensão da barra não
atrai às mesmas com a mesma intensidade ou força. Se pode deduzir isto, facilmente, pois a
intensidade diferente da força de atração é verificada pela quantidade de limalha aderida ao
longo da barra imantada. A maior quantidade de limalha aderida se encontra nos extremos
do ímã. A quantidade de pó de ferro acumulado diminui conforme nos vamos afastando dos
extremos e atinge o seu ponto mais baixo ou nulo no centro ou meio do ímã.
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Assim fica provada que a força magnética de um ímã se concentra em seus extremos e
diminui, gradativamente, até desaparecer completamente no meio da barra. Os extremos do
ímã recebem o nome de pólos e da mesma maneira que os pólos terrestres eles são
denominados como Norte e Sul. A zona do ímã que não manifesta nenhuma força de
atração é conhecida pelo nome de “zona neutra”.
São as linhas imaginarias que representam a tensão ou força magnética existente entre
ambos pólos. Convencionalmente se diz que essas linhas saem desde o pólo Norte, viajam a
través do espaço e entram pelo pólo Sul.
FLUXO MAGNÉTICO ( )
É a quantidade total de linhas de força que saem desde o pólo Norte de um ímã e sua
unidade de medida é o Maxwell (Mx).
a) Materiais anti-magnéticos
São materiais indiferentes ao fluxo das linhas de força e apresentam a mesma
permeabilidade do que o ar. Como exemplo se pode indicar ao cobre, madeira, vidro, etc.
b) Materiais diamagnéticos
Sua permeabilidade é inferior à do ar e as linhas de força tratam de evitar a passagem a
través destes materiais. Este é o caso do bronze, bismuto, água, etc.
c) Materiais ferromagnéticos
São corpos que apresentam grande facilidade às linhas magnéticas, ou seja, que possuem
uma muito alta permeabilidade magnética. Como exemplo é o ferro, níquel, cobalto, aço e
ligas comerciais tais como o Permalloy.
d)Materiais paramagnéticos
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CAMPO MAGNÉTICO
Linha
de força
O magnetismo é uma força invisível que somente pode ser verificada pelos efeitos que
produz. Por exemplo, o vento oferece uma força muito forte, embora seja invisível; do
mesmo modo, a força magnética pode ser sentida mais não ser vista. O campo magnético
de um ímã pode ser explicado melhor ainda desenhando linhas de força que abandonam ao
ímã por um de seus extremos e entram pelo outro. O campo magnético é a zona que rodeia
ao ímã e no interior desse campo pode ser sentido o efeito magnético.
A experiência prática demonstra que pólos magnéticos de igual nome se repelem e com
diferente nome se atraem.
Ao aproximar dois ímãs com seus pólos Norte, um frente ao outro, poderá ser sentida uma
força que tenta afastar ambas peças, como se fosse uma força de repulsão entre os dois
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MAGNETISMO TERRESTRE
Se ha falado de pólo Norte e de pólo Sul de um ímã e é muito possível que o leitor tenha se
perguntado porque estes nomes. A resposta é considerar que a Terra se comporta como um
gigantesco ímã que influi em todos os ímãs que nela possam se encontrar. Ë um fato
comprovado que a Terra está rodeada por um enorme campo magnético onde seus pólos
estão muito perto dos pólos geográficos do globo. Pólo Norte e pólo Sul da Terra
correspondem quase exatamente com os pólos Sul e Norte do campo magnético terrestre.
Todo ímã com liberdade de movimento se orienta de forma que indica a direção Norte-Sul.
Chama-se de pólo Norte de um ímã ao extremo que aponta ao Norte terrestre, sendo o pólo
Sul aquele que mostra a direção do pólo Sul geográfico. Observe um contra-sentido nesta
denominação, pois se os pólos com igual nome se repelem, resulta que num ímã o pólo Sul
será aquele que indique o Norte geográfico, pois é atraído por ele, sendo o pólo Norte o que
fica na direção sul. Não entanto, se considera que o Norte de um ímã é o que mostra ou
indica o Norte geográfico e o Sul mesmo, o que se alinha com o Sul. Ë um
convencionalismo que não tem nenhuma conseqüência de ordem técnico e tem a vantagem
de ser mais claro. O Norte corresponde ao Norte e o Sul ao Sul.
Por isto, para determinar os pólos de um ímã, basta pendurar ele de um fio e comprovar que
um de seus extremos fica para o Norte geográfico. Como conseqüência, esse extremo será o
Norte do ímã, também. A bússola é a aplicação prática mais conhecida de este fenômeno,
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devido ao campo magnético terrestre. A agulha de uma bússola, sempre que não esteja
afetada por um outro campo magnético, logicamente artificial, indicará a direção Norte-Sul.
ELECTROMAGNETISMO
Ë o resultado da passagem de uma corrente elétrica por um fio ou condutor elétrico. Este
fenômeno foi descoberto pelo cientifico Oersted no ano de 1819 e pode ser reduzido assim:
“Sempre que por um condutor circula uma intensidade de corrente elétrica, ao redor
dele aparecerá um campo magnético concêntrico. Este campo será maior quanto
maior for a intensidade da corrente e seu sentido pode ser determinado pela régua da
mão esquerda para condutores.”
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campo cambia de sentido, também. No corte transversal do campo magnético que rodeia
aos condutores, o ponto que fica no centro do círculo representa uma corrente que sai do
papel até você e a cruz representa uma corrente que entra no papel desde você.
CAMPO MAGNÉTICO AO
REDOR DO CONDUTOR QUE
PERMITE A PASSAGEM DA
CORRENTE ELÉTRICA
Ela permite determinar a polaridade do campo magnético ao redor do condutor e diz assim:
“Se pega ao condutor com a mão esquerda de maneira que o polegar fique esticado e
formando um ângulo reto e indicando a direção da corrente. Os restantes dedos
indicarão a direção das linhas de força.”
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O polegar aponta na
direção da corrente
Os dedos dobrados na
mesma direção do campo
magnético.
Lembre-se que a regra da mão esquerda se baseia na teoria eletrônica do fluxo de corrente
(de negativo ao positivo) e é usada para determinar o sentido das linhas de força de um
campo eletromagnético.
Se com um pedaço de arame se forma uma espira, as linhas de força que rodeiam ao
condutor saem todas por um dos lados da espira e entram pelo outro. De esta maneira, a
espira de arame, com corrente elétrica, forma um ímã fraco com pólo Norte e pólo Sul. O
pólo Norte está do lado em que as linhas de força saem da espira e o pólo Sul do lado em
que elas entram na espira. Aplicando a regra da mão esquerda pode ser determinado o
sentido das linhas de força na espira
Campo
magnético ao
redor de uma
espira
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Campo
magnético ao
redor de uma
bobina.
“Se pega a bobina com a mão esquerda e todos os dedos, desde o índice ao mínimo se
posicionam no mesmo sentido do que o fluxo da corrente. Desta maneira o dedo
polegar ao ficar em ângulo reto nos sinala o Norte magnético da bobina.”
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O polegar aponta
ao pólo Norte da
Dedos dobrados na bobina.
direção da corrente
na bobina.
A polaridade magnética de uma bobina depende da direção da corrente que está circulando
a través de ela e do sentido do enrolamento dos arames da bobina.
O fluxo magnético nos extremos de uma bobina se denomina “Força Magneto Motriz” e
depende dos seguintes fatores:
a) Da intensidade da corrente.
b) Do número de espiras.
c) Do comprimento da bobina.
e) Do tipo de núcleo.
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ELETROÍMÃS
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Aplicação do eletroímã
Se for montada uma barra de ferro ou de aço doce no campo magnético de uma bobina, a
barra ficará imantada ou se magnetizará e se o campo magnético é o suficientemente
intenso, a barra será atraída pela bobina.
Barra de ferro
Contato
Barra de
ferro doce
Eletroímã
Mola de aço
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“A palma da mão direita fica frente ao Norte magnético do ímã e os dedos desde o
indicador ao mínimo indicam a direção da corrente. Desta forma, o dedo polegar em
ângulo reto indicará o sentido do deslocamento do condutor no interior do campo
magnético“
Esta força de deslocamento ou efeito-motor é o principio sob o qual se baseia o
funcionamento dos motores elétricos, alto-falantes, instrumentos com bobina móvel, tubos
de raios catódicos, etc.
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Nota: Ao deixar de circular corrente pelo condutor, ele para de girar ou se detêm.
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
O movimento é necessário porque o campo magnético que rodeia ao ímã somente produz
corrente no condutor quando o campo magnético se desloca transversalmente ao condutor.
Quando o ímã e seu campo ficam estáticos, a corrente desaparece.
O ímã em
repouso
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Mexendo o ímã
junto ao condutor
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LÂMPADA
a) Da velocidade com que o condutor corta as linhas de força ou que as linhas de força
cortam ao condutor.
b) Da magnitude do fluxo magnético.
c) Da forma como o condutor corte às linhas de força do campo.
d) Do comprimento do condutor.
LEI DE LENZ
“A corrente induzida tem o sentido que a ação do seu campo magnético resultante
sempre se opõe à causa geradora.”
No seguinte exemplo, o ímã permanente que fica no interior de uma bobina, provoca uma
corrente induzida no circuito da bobina. Segundo a lei de Lenz, o extremo esquerdo da
bobina deve ser pólo N para que se opor ao movimento do ímã.
Movimento de entrada
Corrente
induzida
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AUTO-INDUÇÃO
Literalmente significa indução de si mesmo e seu estudo mostra que sempre que um
condutor ou uma bobina seja percorrido por uma intensidade de corrente elétrica variável,
no arame se produzirá um efeito eletromagnético denominado “auto-indução”. A
característica principal da corrente auto-induzida é que seu sentido de circulação é contrario
às variações da corrente de origem.
A auto-indução existe num circuito porque a corrente elétrica sempre produz um campo
magnético. As líneas do campo magnético sempre rodeiam ao condutor que transporta a
corrente, formando círculos concêntricos ao redor dele. A força do campo magnético
depende da intensidade da corrente elétrica. Assim, um grande fluxo de corrente gera
muitas linhas e um pequeno fluxo de corrente, gera uma pequena quantidade de linhas de
força. Quando a intensidade da corrente do circuito aumenta ou diminui, a força do campo
magnético aumenta ou diminui no mesmo sentido, também. Quando a força do campo
magnético aumenta, aumenta a quantidade ou número de linhas de força. Elas vão se
propagando ou estendendo desde o centro do condutor para fora e da mesma maneira, se a
força do campo magnético diminui, as linhas de força se contraem para o centro do
condutor. Esta expansão e contração do campo magnético depende da variação da
intensidade da corrente e é a que gera a tensão auto-induzida e seu efeito se conhece como
“indutância”.
Corrente Corrente
auto-induzida auto-induzida
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Corrente auto-induzida
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Condutor
Não há fluxo
de corrente Pequeno fluxo
de corrente Maior fluxo
de corrente
Pequeno
Fluxo medio fluxo de
Fluxo máximo de corrente de corrente corrente
INDUTÂNCIA (L)
É o coeficiente de auto-indução que apresenta uma bobina e pode ser definida como a
capacidade da mesma para gerar entre seus extremos uma força contra-eletromotriz
(FCEM), quando é recorrida por uma corrente variável. Sua unidade é o henry (H). Há um
henry de indutância em uma bobina quando se origina uma variação de intensidade de 1 A
no período de tempo de um segundo, provocando nos extremos da bobina, uma FCEM de 1
V.
1A
1 Henry = ------ = 1 V de FCEM
1 seg
Um henry também pode ser definido como a condição de uma bobina quando recebe 1 V de
tensão durante 1 segundo para que a intensidade da corrente atinja o valor de 1 A.
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Ampères
T (seg.)
Voltagem ou FCEM
Submúltiplos do henry:
a) Milihenry (mH) = Milésima parte de um henry (0,001 H).
b) Microhenry (uHy) = Milionésima parte de um henry (0,00001 H).
Suponha o seguinte circuito formado por uma bobina, um interruptor e uma bateria.
Em quanto o interruptor do circuito estiver aberto, não haverá passagem de corrente e não
haverá campo magnético ao redor dos condutores do circuito.
O AUMENTO DA INTENSIDADE ENTRE OS CAMPOS MAGNÉTICOS
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Quando a intensidade da corrente do circuito atinge o seu máximo valor, determinado pela
tensão e a resistência do circuito, não trocará o seu valor, o campo magnético não se
propagará e não se produz tensão reduzida. O campo permanece estacionário, porém em
caso da corrente aumentar ou diminuir, o campo magnético, de novo, se dilatará ou
contrairá, gerando uma tensão induzida.
Se agora é aberto o interruptor, a corrente trocará o seu máximo valor para um valor igual a
zero. No condutor ligado eletricamente era percorrido por corrente e existia um campo
magnético, mais como essa corrente têm desaparecido, desaparece também o campo
magnético. Esta variação do fluxo magnético, como aconteceu ao fechar o interruptor, de
novo induz no condutor, uma tensão que desaparece com a corrente e campo magnético.
O CAMPO MAGNÉTICO CONTRAÍDO TAMBÉM PRODUZ UMA
FEM AUTO-INDUZIDA
Intensidade
diminuída
Campo
magnético
contraído
Efeito da FEM
auto-induzida
A FEM AUTO-INDUZIDA
TRATA DE IMPEDIR A
INTENSIDADE POSSA
Fluxo da DIMINUIR
A força eletro-motriz gerada no circuito
corrente por variação da corrente é chamada “tensão auto-
induzida“, pois ela se auto-induz no próprio condutor. O efeito da tensão auto-induzida é
se opor a toda troca de sentido do fluxo da corrente, seja aumentando ou diminuindo,
retardando a velocidade de operação desse câmbio. Isto significa que no momento de fechar
o circuito atua contra a tensão aplicada e no momento de abrir o circuito, ajuda o atura em
favor da tensão aplicada. Quando o circuito é alimentado com corrente continua, a
indutância só afeta ao fluxo da corrente ao abrir e fechar o circuito, pois é unicamente
nesses momentos quando a intensidade da corrente modifica o seu valor.
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forma de chispa ou arco elétrico, chamado voltaico e sua intensidade depende do campo
magnético gerado pela intensidade da corrente, no momento de abrir o interruptor. Também
se pode dizer que a indutância é a propriedade de um circuito em gerar uma tensão auto-
induzida que se opõe a qualquer modificação do fluxo da corrente ou bem é o efeito da
tensão auto-induzida em se opor a todo câmbio ou torça do sentido do fluxo da corrente,
seja aumentando ou diminuindo e reduzindo a velocidade desse câmbio.
Quando uma bobina é percorrida por C.A., a auto-indução se manifesta em todo momento.
A INDUTÂNCIA DEPENDE:
NÚMERO DE ESPIRAS MATERIAL DO NÚCLEO
A indutância de uma bobina impõe um retardo da corrente antes de que ela atinja o valor
indicado pela lei de Ohm. Simplificando este comportamento elétrico, se pode dizer:
a) Ao aumentar a voltagem aplicada a uma bobina, a corrente é obrigada a demorar o
seu crescimento.
b) Ao diminuir a voltagem aplicada a uma bobina, a corrente é obrigada a demorar o
seu decrescimento.
Resumindo, devido à indutância das bobinas, ela se opõe tanto ao aumento da intensidade
da corrente como a diminuição da mesma.
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Ë a oposição que oferece uma bobina à passagem da corrente alternada e se mede em ohm.
X = 2 x F x L = ohm
Na fórmula :
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VOLTAGEM E INTENSIDADE SE
ENCONTRAM 90º FORA DE FASE
NO CIRCUITO DE
INDUTÂNCIA PURA
FONTE DE
TENSÃO C.A.
Em um circuito teórico de indutância pura, a corrente não começa a circular até que a
tensão tenha atingido o seu máximo valor, por isto, a onda da intensidade cresce em quanto
a tensão é igual a zero. No momento em que a tensão fica igual a zero, a intensidade
começa a descer, também, para zero, porém o campo em contração retarda a queda da
intensidade até que a tensão atinja o seu valor máximo na polaridade oposta. Isto continua
em quanto se siga aplicando uma voltagem ao circuito, chegando a onda de tensão ao seu
valor máximo um quarto de ciclo antes de que a onda de intensidade em cada meio ciclo.
Em um circuito que contêm reatância indutiva e resistência, a onda de intensidade de
corrente seguirá à onda de tensão com um retardo compreendido entre zero e 90º. O retardo
exato depende da relação entre a resistência e a indutância do circuito; quanto maior seja a
resistência com relação à indutância, menor será a diferença de fase; quanto menor seja a
resistência, a defasagem estará mais perto de 90º.
EM UM CIRCUITO DE C.C.,
A CORRENTE FLUI EM
FONTE DE C.C. UMA DIREÇÃO SÓ,
SEMPRE
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direção da corrente no circuito de C.A., também troca sua magnitude desde zero ao máximo
em um sentido e voltando, novamente, para zero. Ao mesmo tempo, vai de zero ao máximo,
na direção oposta e de novo a zero. Resumindo, a tensão alternada produz uma corrente
alternada. Se define à C.A. da seguinte maneira:
CÂMBIO DE POLARIDADE
Corrente
alternada
C.A.
a) A tensão de C.A. pode elevar-se ou diminuir-se com facilidade e ter pouca perda de
potência, mediante o uso de transformador. A tensão da corrente continua não pode ser
modificada sem uma perda considerável de potência.
b) Os distintos tipos de aparelhos elétricos exigem tensões diferentes para o seu correto
funcionamento, tensões que podem ser obtidas com facilidade mediante um transformador.
Para obter estas tensões em C.C. são necessários circuitos complicados e o rendimento é
pobre.
c) Como a potência transmitida é igual à voltagem multiplicada pela intensidade da
corrente e o tamanho do condutor limita essa intensidade máxima de potência em
condutores da mesma dimensão. Um fluxo de corrente muito grande ocasiona o
aquecimento do condutor, implicando perda de potência e por isto sempre se trata de
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
manter a corrente máxima no mínimo possível. A tensão só está limitada pelo isolamento
do condutor e como o isolamento pode ser aumentado muito facilmente, isto permite elevar
a tensão, fazendo que o transporte de grandes quantidades d energia elétrica com
condutores de menor tamanho, e por conseguinte, com pequenas perdas de potência.
Voltagem 0 Terminais
Forma de onda da voltagem de C.A. A rotação de uma espira num campo magnético
produz uma voltagem de C.A.
Um gerador básico consiste em uma espira de arame de maneira que possa girar no interior
de um campo magnético estacionário para que este possa produzir uma corrente induzida
GERADOR BÁSICO
na espira. Para ligar a espira com um circuito externo e aproveitar a corrente induzida
utilizam-se contatos ou anéis deslizantes. O campo magnético é fornecido por peças polares
PEÇA POLAR
formando os pólos Norte e Sul do ímã. Os extremos da espira de arame são conectados com
uns anéis chamados de “anéis coletores”. Eles giram junto com a espira. As escovas se
apóiam nos anéis para coletar a eletricidade produzida na espira e será fornecida ao circuito
externo. Quando as laterais da espira cortam o campo magnético é gerada a tensão induzida
que ocasiona um fluxo de corrente pela espira, os anéis coletores, as escovas, o instrumento
de medição e a resistência de carga, sendo que todos eles estão ligados em série.
ESPIRA
ESCOVA
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Suponha que a espira está girando no sentido das agulhas do relógio e que sua posição
inicial é da seguinte figura A (zero grau).
Tensão nos
extremos do
gerador
Posição A (0º) Posição
B (90º)
Figura A - B
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
corta a máxima quantidade de linhas de força. Em outras palavras, entre 0º e 90º de giro, a
tensão induzida nos condutores vão aumentando desde 0 até seu máximo valor. Observe
que desde 0º a 90º, a parte da espira pintada de preto corta o campo até abaixo. Ao mesmo
tempo, a espira da cor branca corta o campo por cima.
Posição A
360º
Posição B 90º
Conforme a espira segue girando desde a posição B (90º) até a posição C (180º), os
condutores vão encontrando menor quantidade de linhas de força, até que na posição C se
encontram paralelos ao campo magnético ou seja não cortam nenhuma linha de força. Por
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
isto, a tensão induzida descerá desde os 180º até 90º, da mesma maneira que aumentava
desde 0 a 90º. De igual modo, a corrente seguirá as variações da tensão induzida.
Posição C
180º
Desde 0º a 180º, a espira fora girando no mesmo sentido do campo magnético, por isso, a
polaridade da tensão induzida não é trocada. Quando a espira começa a girar mais de 180º,
ou seja que volta à posição da figura A, o sentido em que é cortado o campo magnético é
invertido. Agora o condutor preto ascende dentro do campo e o branco, desce. Com isto, a
polaridade da tensão induzida e o fluxo de corrente terá sentido contrário ao da posição nas
figuras A até C. A diferença fica na polaridade que será invertida. A tensão depois de uma
revolução completa da espira é a que mostra a figura D.
Posição D
270º
A onda da tensão de saída do gerador não tem valor nem sentido constante e varia
continuamente, tanto no negativo como no positivo. Então, a tensão do gerador não é
continua, pois se entende como tensão de corrente continua aquela que mantém em todo
momento a mesma polaridade. A tensão do gerador se denomina “tensão alternada”, pois
varia periodicamente desde o mínimo ao máximo. O fluxo de corrente varia conforme varia
a tensão, então ele têm que ser alternado, também.
TENSÃO
GERADA
TENSÃO
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Quando a espira do gerador básico de C.A. completa uma volta ou 360º, gerou um ciclo
completo de tensão alternada. Ele começou de 0º e atingiu um valor máximo positivo,
tornando a descer a 0º, passando depois por um valor máximo negativo e voltando, de novo
para 0º. Então, um ciclo é uma seqüência completa de valores e depois torna a reiniciar o
processo.
O CICLO
Alternação
Voltagem ou positiva
TEMPO
corrente
Alternação
LINHA DE negativa
REFERENCIA
Quando a espira de um gerador de C.A. gira, a sua velocidade entre os pólos magnéticos
determina que um grande número de vezes seja invertida a corrente em cada segundo,
completando mais ciclos por segundo. Por isto, a freqüência é a quantidade de ciclos
gerados no período de um segundo e sua unidade de medida é o hertz (Hz).
1
F = ----- = Hz
seg
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Voltagem
ou
corrente
Representa o tempo necessário para cumprir um ciclo e pode ser determinado pela seguinte
fórmula:
1
T = ------ = seg
F
No caso da voltagem alternada de 220 V que se encontra nos lares, a freqüência é de 50 Hz,
por isto, o período é:
1 1
T = ------ = -------- = 0,02 seg
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
F 50
Forma da onda senoidal
A sinóide ou forma da onda senoidal é a imagem dos câmbios instantâneos do valor da
corrente ou da voltagem alternada. A palavra “seno” é tomada da relação geométrica “seno”
utilizada em trigonometria, porque a amplitude da onda senoidal varia na mesma forma que
o seno, de 0 ao máximo. Uma característica importante da forma de onda senoidal é que no
meio ciclo positivo e o negativo, são imagens de espelho, uma da outra. Na figura se pode
ver diferentes valores da onda. Na realidade, uma onda senoidal consiste em muitos mais
valores que os representados. Há infinito número de valores e a sinóide é uma imagem de
todos seus valores instantâneos, no tempo.
Tempo
Tempo
Voltagem ou
corrente Máximo valor negativo
Forma de onda não senoidal
a) Valor máximo
É o máximo valor da corrente e da voltagem atingido pela espira durante o seu giro de 360º
dentro do campo magnético. Este valor é atingido entre os 90º e 270º do giro da espira. Por
isto, se diz que tem um valor máximo positivo e outro, máximo negativo.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Na figura acima representa a comparação do meio ciclo de uma onda senoidal de C.A. com
uma onda de C.C. para o mesmo período de tempo. Se a C.C. se inicia e se interrompe nos
mesmo momento que o meio ciclo da onda sinóide e cada uma de elas atinge o mesmo
valor máximo, os valores da C.C. são maiores que os da C.A. em todos os pontos, exceto
aquele no que a onda senoidal da C.A. atinge o seu máximo valor. Então os valores de C.C.
e C.A. são iguais. Em este ponto, a onda senoidal é o valor máximo.
Em um ciclo temos dois valores máximos e são de igual magnitude porém com diferente
direção. Uma para o meio ciclo positivo e outro para o meio ciclo negativo.
O valor pico a pico (Peak to Peak) é a soma aritmética dos máximos dos meios ciclos
positivo e negativo. O valor é o dobro do máximo e é usado para medir tensões de C.A.
c) Valor instantâneo
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
É aquele valor da voltagem alternada capaz de produzir o mesmo efeito térmico que um
valor conhecido de voltagem continua.
Quando flui C.C. por uma resistência, o calor produzido é proporcional a I2 x R, ou seja, ao
quadrado da corrente. Quando circula C.A. por uma resistência, o calor desenvolvido é
proporcional ao quadrado do valor instantâneo da corrente. Devido a sua constante variação
se deve procurar um valor que seja equivalente a algum valor de corrente contínua. Este
valor equivalente se chama valor efetivo ou eficaz, porque pode fazer o mesmo trabalho
que uma corrente continua. O voltímetro e amperímetro podem ler valores efetivos.
(medio quadrático)
ESPECTRO DE FREQÜÊNCIAS
Sem considerar o tipo de gerador utilizado, as freqüências podem ficar entre uns poucos
ciclos por segundo até milhões de ciclos por segundo (Mhz) e é apresentado a seguir.
TIPO DE CORRENTE
O CICLO
Voltagem Tempo
ou corrente
Linha de
referência zero
É aquela que está constituída por duas correntes alternadas monofásicas (duas fases)
defasadas 90º. As duas espiras se encontram em posições cruzadas a 90º e girando no
interior de um campo magnético com a mesma velocidade gerando cada uma delas uma
corrente alternada monofásica. Seus períodos ficam deslocados 90º entre si.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Está formada por três correntes alternadas monofásicas deslocadas 120º entre si (três fases).
Em este caso as três espiras se encontram cruzadas e girando no interior do mesmo campo
magnético e à mesma velocidade, gerando cada uma delas uma corrente alternada
monofásica. Seus períodos ficam deslocados 120º entre eles. Desta forma, como existem
três circuitos independentes, podem ser ligadas as três fases (bobinas) de duas maneiras:
- em estrela,
- em triângulo.
Um sistema trifásico (3) é uma combinação de três sistemas de uma fase ou monofásicos
(1). Em um sistema trifásico balanceado, equilibrado ou compensado, a potência vêm de
um gerador de C.A. que produz três voltagens iguais e cada um está 120º fora de fase com
os outros dois.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PRÁTICA
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
3
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO BÁSICOS
Neste envio será apresentado como utilizar os instrumentos básicos mais comumente
usados no serviço da montagem ou instalação elétrica, com a finalidade de poder verificar
continuidade, voltagem, resistência, isolamento de um circuito, etc. Tanto em eletricidade
como em eletrônica é de vital importância conhecer o uso dos aparelhos de medição, pois
eles são utilizados, constantemente, em comprobações, levantamentos de dados, verificação
de circuitos, desenho, cálculos posteriores e em geral, em todos aqueles casos em que seja
necessário conhecer alguma das magnitudes elétricas de qualquer circuito ou instalação.
Para medir corretamente com qualquer um destes aparelhos é necessário conhecer a forma
de eles serem ligados e além disso, interpretar os símbolos gravados ou impressos no
mostrador do mesmo.
Quadrante
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Também chamado capacidade, calibre ou faixa ou valor da escala, é a máxima medida que
pode ser realizada com um aparelho que se encontra em uma determinada condição de
conexão. Para determinar o campo de medição de um instrumento temos que olhar nas
indicações de seu botão (knob) seletor.
Exemplo: 10 - 50 - 100 - 500 - 1000 – X 1 – X 10 – X 100 – X 1 K - etc.
No caso do tester, além dos terminais, temos que ver também a posição do seletor, já que
com as duas pontas de prova pode ser utilizado em todos os campos de medida de uma
magnitude e será o seletor o que nos ajude a selecionar o campo de medição da magnitude.
O campo de leitura inclui a parte da escala com divisões que é onde se podem efetuar as
leituras. Devido a que cada aparelho elétrico pode ter diferentes tensões, correntes e
resistências é necessário poder determinar os valores das referidas magnitudes.
Teoricamente, como foi visto em envios anteriores é possível interpretar ou calcular esses
valores graças às simples fórmulas que os determinam. O problema encontra-se quando os
valores que devem ser medidos sejam feitos de forma rápida e prática. Para este efeito,
existem certos instrumentos capazes de realizar ditas medidas. Eles são: o voltímetro, o
amperímetro, o ohmímetro.
A técnica tem conseguido reunir todos eles formando um só aparelho e que será capaz de
reunir todas as características comuns e particulares de cada um deles. Este aparelho é o
“tester”, onde “test” significa prova, pelo tanto se define como um instrumento de provas.
O instrumento também é conhecido como “Multitester”, que significa instrumento de
múltiplas provas. Na prática também é chamado de “Multímetro” ou “Polímetro”.
INDICADORES ANALÓGICOS
ESCALA
PONTEIRO
MOLA DE
RETORNO
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
BOBINA
PÓLO MAGNÉTICO MÓVEL PÓLO MAGNÉTICO
Galvanômetro
É o instrumento de medição mais simples e mais antigo, pois foi o primeiro em ser
utilizado.A palavra galvanômetro tem seu significado ao separá-la em duas partes:
- galvano = efeito galvânico, ou seja derivado da corrente elétrica.
- metro = medição.
EIXO
DE
GIRO
TERMINAIS
DA BOBINA
Suponha que há um condutor enrolado formando espiras, que estão montadas de forma
perpendicular ao redor de um eixo e com a possibilidade de girar ao redor dele, como
mostra a figura superior. A bobina se encontra no seno do campo magnético produzido pelo
ímã permanente. Quando circula alguma corrente pelo enrolamento ou bobina não existe
interação alguma entre o campo magnético da bobina e a do ímã. Por isto, a posição do
condutor (espiras) dá a liberdade para posicionar-se em qualquer ponto que permita o seu
eixo.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
REPOUSO
Muito bem, quando circula uma corrente elétrica pela bobina se pode comprovar que ela
gira sobre o seu eixo até que seu plano fica perpendicular às linhas de força do campo
magnético. A bobina pode ser tirada dessa posição de equilíbrio aplicando uma pequena
força por exemplo, empurrando ela com um dedo. Ela voltará a sua posição anterior assim
que a força externa deixe de ser aplicada. A força aplicada para tirar a bobina do seu
equilíbrio ou repouso magnético é diretamente proporcional à corrente que circula por ela.
Si a corrente é fraca, então a força que é aplicada com o dedo, será pequena, também.
REPOUSO
Reposo
Se a corrente é grande, então as linhas de força do campo magnético é a soma dos dois e
será intenso ou forte, obrigando a realizar, com o dedo, uma força maior ou mais intensa
do que no caso anterior. A posição de equilíbrio das espiras será determinada pela
intensidade da corrente que circula pela bobina, encontrando-se mais perto da posição de
repouso quando a corrente seja fraca e mais perto da perpendicularidade com as linhas do
campo magnético produzido pelo ímã, quando a corrente que atravessa a bobina seja
grande.
Como foi explicado com anterioridade, quando não existe corrente, a posição das espiras
pode ser qualquer uma. Para fazer retornar às espiras ao ponto determinado como ponto de
repouso, se utiliza uma mola e um batente.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
INTENSIDADE
DE CORRENTE
ELEVADA
PONTEIRO ESCALA
PONTEIRO
MOLA EM MOLA EM
ESPIRAL ESPIRAL
BOBINA
BOBINA MÓVEL
MÓVEL
O mesmo efeito pode ser conseguido aumentando o número de espiras da bobina, embora
aqui já deverão ser considerados outros fatores que podem limitar o funcionamento
mecânico do sistema, tais como a maior massa e como conseqüência maior peso do
conjunto móvel ou sua inércia para ser movido e atingir o estado de repouso ou de
equilíbrio. Além disto, deve ser considerado um outro fator elétrico que é a resistência
elétrica que apresentada a bobina. Desta forma, o número de espiras que ela tenha deverá
estar intimamente ligada com os parâmetros que intervem no seu funcionamento, como é a
resistência interna e dependendo sob que tensão ela esta submetida, a intensidade da
corrente que passa por ela.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Qualquer instrumento analógico destinado a medir magnitudes elétricas, deve ter uma
escala com dois extremos. O extremo que corresponde ao estado de repouso será sempre o
zero da escala. Este deverá ser o ponto em que o ponteiro fica quando não está circulando
corrente elétrica. Isto é graças à mola que se retrocede à bobina. No extremo oposto se
poderá medir o máximo de corrente e este ponto é conhecido como fundo de escala.
O valor de fundo de escala é o valor máximo que o instrumento poderá medir. Dito ponto
fica fixado bem no ponto da escala onde se encontra o ponteiro quando se atinge a
perpendicularidade entre as linhas do campo magnético do ímã permanente e as produzidas
pelo campo magnético do bobinado. Também considere que mais além do ponto
determinado na escala, a relação entre o ângulo percorrido pelo ponteiro e a intensidade de
corrente que circula pela bobina não são proporcionais, pois geralmente às limitações
geradas pela mola que faz com que o ponteiro volte ao zero da escala.
O valor de fundo de escala é conhecido, também, como sensibilidade do instrumento. Um
instrumento é mais sensível quanto menor for a corrente que mexe ou desloca ao ponteiro.
A sensibilidade do galvanômetro é medida na unidade de intensidade e se pode encontrar
valores muito diferentes tais como o nanoampére (1 A = 1.000.000.000 nA) que é a
bilionésima parte da unidade de corrente e muito utilizada nos equipamentos de laboratório.
Os valores admissíveis de corrente nos galvanômetros que podem ser comprados na praça,
normalmente têm uma tolerância de 0,1 e 1 mA.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
- Um ímã permanente com peças polares semi-circulares de ferro doce unidas aos extremos
do ímã.
- Um núcleo cilíndrico de ferro doce, localizado no interior do campo magnético que vira
ímã e as peças polares.
- Um fio muito fino de cobre fosforoso ou magnético. Ele fica enrolado sobre um marco
retangular de alumínio. Esta peça é a bobina móvel e se encontra centralizada na folga
determinada pelo núcleo de ferro e o ímã.
- Duas molas ou espiras antagônicas as quais estão ligadas aos extremos da bobina. As duas
molas estão montadas de forma simétrica na bobina, uma na sua parte superior e a outra,
na inferior. No meio das duas molas há uns pivôs que se montam sobre rolamentos de safira
e assim, poder reduzir o atrito e permitir que a bobina gire livremente na folga antes
determinada. Os extremos livres das molas estão ligados aos dois s terminais do
instrumento e sendo os extremos da bobina.
- Um ponteiro fixado ao conjunto da bobina e que se mexe junto com ela. O ponteiro pode
ser montado para que sua posição de repouso ou zero fique na lateral ou extremo esquerdo
da escala.
- Ajuste do zero mecânico. Ele é um pequeno parafuso que permite azerar ao instrumento e
assim poder compensar pequenas mudanças.
TESTER OU MULTÍMETRO
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Como foi visto em anteriores envios é possível calcular valores graças às simples fórmulas.
O problema é quando o valor que é necessário medir deve ser obtido de forma prática. Para
isto, existem certos instrumentos ou aparelhos capazes de realizar as referidas medições.
Eles são o voltímetro, o amperímetro e o ohmímetro.
A tecnologia tem conseguido reunir todos eles em um aparelho só que contêm aos outros e
com as características comuns e particulares de cada um deles. Este aparelho é denominado
“tester”, onde “ Test” significa prova, ou seja que se define como um instrumento de
probas. O instrumento também é conhecido como “multitester”, e significa instrumento de
múltiplas probas. Na prática também se chama “multímetro” ou “polímetro”.
TESTER ANALÓGICO
a) Um par de pontas de prova. Elas ligam o instrumento com o circuito sob teste.
b) Escala analógica e ponteiro. Indicam o valor numérico da magnitude elétrica que se
está medindo.
c) Seletor de função. Permite selecionar a natureza da medida. Quer dizer si se trata de
uma voltagem ou corrente AC ou DC, ou simplesmente uma medição da resistência.
d) Seletor da faixa. Permite selecionar a faixa dos valores que se desejam medir. Na
maioria dos testers analógicos modernos, este seletor e o de função são um só interruptor.
Por isto, as duas operações podem ser feitas ao mesmo tempo.
Em geral, todos os testers analógicos usam uma bobina móvel como a que foi analisada
com anteriormente e que se encarrega de deslocar ao ponteiro. A montagem física se
conhece como quadro móvel ou instrumento de D´Arsonval e consta de uma bobina de
arame muito fino enrolada sobre um tambor que se encontra montado entre os pólos de um
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
ímã permanente. Os testers analógico têm normalmente uma posição de utilização que é
geralmente a horizontal, mais existem, também, a posição vertical ou com algum outro
ângulo de inclinação. O fabricante sempre indica o ângulo de inclinação para posicionar o
instrumento e assim poder realizar as medições corretas.
PONTA DE PROVA
PONTA DE PROVA
FRENTE DO TESTER
SELETOR
SELETOR
ESCALA
ESCALAS GALVANÔMETRO
SÓ MEDE PEQUENAS CORRENTES
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
MANUSEIO DO TESTER
a) O tester analógico normalmente tem uma posição para o seu uso, geralmente a
horizontal, embora possam existam exceções. O fabricante sempre indica o ângulo de
inclinação para usar ou utilizar e poder realizar medições corretas.
b) Deve ser selecionada a faixa de medição que será utilizada, além de desligar as pontas de
prova do circuito ou elemento que está sendo medido. Isto deverá ser feito sempre que a
peça ou circuito estiver sob alguma tensão ou voltagem, antes de trocar de faixa. No caso
de desconhecer o valor que será medido, se deverá posiciona o seletor na escala ou faixa
mais alta para que a corrente nunca supere a admitida pelo galvanômetro. Se isto acontecer,
o ponteiro atingirá com muita força o fundo de escala ou batente e pode se estragar.
c) Na hora de realizar uma medição, nunca devem ser tocadas as partes metálicas das
pontas de prova, pois se corre o risco de receber uma descarga elétrica si a tensão que está
sendo medida é muito grande.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
d) Tem que se prestar especial atenção quando sejam realizadas as leituras nas escalas
graduadas, evitando equivocação e realizar as operações aritméticas adequadas no caso de
que a escala graduada e a faixa selecionada não coincidam numericamente.
h) O tester necessita de uma pilha ou bateria para os circuitos do ohmímetro e sua descarga
obriga a sua troca e se o tester carece desta fonte de energia elétrica não se poderá fazer
medições de resistência, embora possam ser feitas medições de tensão e amperagem ou
intensidade da corrente.
As causas que podem produzir a destruição parcial ou completa deste tipo de instrumento
de medição ou tester e que devem ser evitadas de qualquer jeito, são:
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Os traços correspondem a um valor da magnitude física que está sendo medida. Por
exemplo, no mostrador de um tester analógico, se pode observar que tem varias escalas
graduadas onde suas divisões não se correspondem proporcionalmente.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
OHMIMETRO OHMIMETRO
ESQUEMA ELÉTRICO
REPRESENTAÇÃO PICTÓRICA
Exemplo
O ponteiro está
sobre o 15 na faixa
. O 15 deverá
ser multiplicado
pela faixa 1K e o
resultado é 15.000
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
a) Para medir uma resistência as pontas do ohmímetro serão ligadas em paralelo com o
elemento que se quer medir a resistência.
b) Forçosamente, o elemento resistivo que deve ser medido deverá ser desligado, no
mínimo, em um ponto do circuito. Se isto não for feito, a medição será falsa, pois o
instrumento medirá em paralelo, a resistência do próprio circuito e será obtida um valor
errado de resistência.
Pontas do
Ponto desligado tester
do circuito
Circuito
aberto
Placa do circuito
Ponto ainda soldado ao
circuito
c) Antes de fazer qualquer medição da resistência deverá ser ajustado de zero do ponteiro.
Quando selecione algum campo de medição do ohmímetro,deverá unir ambas pontas de
prova, com o qual se verificará se o ponteiro se mexe e atinge o ponto da escala graduada
que indica O ohm. Se isto ocorrer e o ponteiro fica antes ou depois do zero, deverá ser
ajustada sua posição mediante o potenciômetro de ajuste do zero.
CAIXA ESCALA
AJUSTAGEM
DO ZERO
PLUGUES
DE COMUM
SELEÇÃO
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
d) Nunca devem ser tocadas as pontas metálicas, já que o corpo humano tem resistência
elétrica e conseqüentemente, se medirá a resistência total formada pela resistência do
elemento e a do corpo, ambas ligadas em paralelo
e) O ohmímetro nunca deve ser ligado em elementos que se encontram sob tensão, pois o
instrumento pode ser queimado. Por isto, antes se deve verificar, se existe tensão no
circuito.
Não deve ser esquecido que, normalmente, a escala graduada correspondente à tensão
alternada será comum à correspondente à corrente alternada, pelo que haverá que extremar
as precauções na medição que será feita. Nas medições de tensão alternada se deverá
localizar a chave seletora em alguns dos campos de medida ACV do voltímetro e ter muito
cuidado de que a faixa selecionada seja superior à voltagem que será medida.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
a) Se a magnitude da tensão que deve ser medida for desconhecida, deve ser posicionado o
seletor na faixa de medição mais alta. Assim se evita que se estrague o voltímetro. Se
depois de fazer a medição se verifica que a tensão corresponde a um valor mais baixo, se
desloca o seletor para esse valor um mais baixo e assim se volta a medir o valor.
b) Conectar a ponta de prova vermelha ao terminal positivo do circuito que deve ser
medido e a ponta preta, ao terminal negativo do mesmo.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
e) A escala graduada de tensão continua é linear, com afastamentos iguais, para iguais
trocas de tensão.
Para medir tensões continuas, como indica a figura seguinte, como a chave seletora
localizada na faixa dos 100 V, o fundo da escala significa 100 VCC. Como o ponteiro
marca 6, a medida real será de 60 V.
a) A medição da tensão com a parte do tester que corresponde ao voltímetro deve ser feita
sempre em paralelo com o elemento ou circuito a ser medido.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
A medida da tensão alternada (ACV) pode ser tomada, indistintamente, ligando as duas
pontas de prova em qualquer dos pontos do circuito aonde vai ser feita a medição, ou seja,
não importa a polaridade das pontas de prova do instrumento. Pelo contrario, na hora de
medir tensão continua (DCV), é necessário respeitar a polaridade das pontas de prova do
instrumento, ou seja, a ponta de prova da cor vermelha deve ser conectada ao positivo do
circuito e a ponta preta, ao negativo do circuito.Se este arranjo ou polaridade não fosse
respeitado, o ponteiro do instrumento se mexerá ao contrário na escala graduada.
d) A medição deve ser feita no terceiro quadrante da escala e assim o erro é mínimo.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
A corrente continua de um circuito pode ser medida por meio de um amperímetro de C.C.
Quando á magnitude da corrente (intensidade) que deve ser medida é pequena, se usa um
miliamperímetro (1 mA = 0,001 ampère) ou (1 uA = 0,000001 ampère).
Para medir corrente continua tem que interromper ou abrir o circuito que deverá ser
verificado e ligar o instrumento em série com o circuito. Por exemplo, suponha que deve
medir a corrente no circuito da figura:
Depois se liga o amperímetro em série com o circuito nos dois extremos livres A e B do
condutor aberto.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Se deve ver a polaridade ou seja, a ponta de prova preta deve ser ligada no terminal
negativo do circuito (ponto B) e a ponta vermelha ao terminal positivo do circuito (ponto
A). Quando o tester está ligado de forma correta, o ponteiro se desloca da esquerda à
direita. Se o ponteiro se desloca no sentido contrario, haverá que trocar a posição das
pontas de prova do amperímetro. Depois de feita a medição, se desliga o instrumento do
circuito e se voltam a ligar as conexões originais. Na figura seguinte, a chave seletora está
na faixa dos 25 mA CC, pelo que em este caso a medida será de corrente. O ponteiro marca
um valor igual a 15 mA, devido a que o fundo da escala é de 25 mA.
São semelhantes às normas dedicadas ao voltímetro, mais existe uma grande diferença: o
amperímetro é destinado à medição da intensidade da corrente que atravessa um circuito e
sua resistência interna é mínima para não provocar queda de tensão.
a) O amperímetro sempre deve ser ligado em série com o circuito, interrompendo a linha
por onde circula a corrente que se quer medir.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
b) Para medir com o amperímetro se utiliza a mesma escala graduada usada com o
voltímetro.
ERROR DE MEDIDA
a)Erro de leitura.
Se produz por uma má apreciação visual, por confundir a escala ou pela má realização das
operações aritméticas.
b) Erro de paralaxe
Isto é devido ao mau ângulo com que o observador verifica a medição. Para solucionar este
defeito, o tester tem um pequeno espelho anti-paralaxe, sobre o qual se reflete a imagem do
ponteiro ao realizar uma medida incorreta e pelo contrario, não aparecerá o ponteiro quanto
a medida seja correta, já que o ponteiro tampa o seu próprio reflexo no espelho.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
SENSIBILIDADE DO TESTER
Um parâmetro importante que sempre deve ser considerado na hora da eleição de um novo
tester é sua sensibilidade, a qual sempre vem dada em “OHMS X VOLT” (/V).
No caso do voltímetro se sabe que para que o ponteiro se mexa e marque a magnitude da
voltagem medida, necessita roubar uma certa quantidade de corrente do próprio circuito
que vai ser medido. Fica claro que quanto menor for a intensidade da corrente que o
instrumento necessita para deslocar o ponteiro, menos influirá no circuito medido (necessita
roubar menos corrente para o seu funcionamento). Por isto, quanto maior sensibilidade
tenha, mais precisa será a medição.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
TESTER DIGITAL
O tester digital é um elemento mais simples do que o análogo sobre tudo no que refere à
leitura, já que ela será feita de modo direto mediante um display com dígitos e sua
constituição interna é por circuitos digitais.
Tem melhores características do que o tester analógico embora o seu modo de conexão
seguirá sendo igual ao analógico. O tester digital se caracteriza por ter um mostrador ou
display que fornece o valor da medição com ponto decimal, polaridade e unidade (V, A ou
). Em geral, o tester digital oferece uma melhor precisão e resolução do que o tester
analógico e é mais confiável e fácil de usar. É comercializado numa grande variedade de
apresentações e além da voltagem, amperagem e continuidade, em muitos casos, pode
também medir freqüência, capacitância, indutância e outras magnitudes elétricas.Um tester
digital típico tem, basicamente, um display, um botão seletor e os terminais para conectar as
pontas de prova.
TELA OU
DISPLAY
BOTÕES ESPECIAIS
SELETOR
TERMINAIS
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PINÇA AMPEROMÊTRICA
PINÇA
ALAVANCA
PARA ABRIR TERMINAIS
A PINÇA
SELETOR ESCALA
ESTRUTURA EXTERNA
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Contudo, não é tão precisa como um amperímetro convencional, que deve ser ligado em
série com o condutor cuja corrente é necessário medir. Na figura anterior se mostram as
partes de uma pinça amperométrica típica. Como se observa, ela consta basicamente de um
alicate, um dispositivo indicador, um seletor de escala e pontas de prova. O alicate são duas
peças metálicas ou mordaças, recobertas por material isolante, que se mantêm unidas pela
ação de um mecanismo de mola. Uma das peças é móvel e se afasta da fixa mediante um
botão ou alavanca, permitindo assim, rodear o condutor cuja intensidade da corrente se quer
medir. O instrumento de medição pode ser digital o análogo. Este último está desenhado de
modo que seja resistente ao transporte e às vibrações.
Geralmente tem duas escalas: uma vermelha na que se realizam as leituras da voltagem e a
outra na cor preta, sobre a que se fazem as medições da corrente. Na maioria dos casos
também há uma escala adicional para a medição de resistência. O seletor permite usar a
escala adequada para medir a tensão ou corrente que se deseja realizar. No caso das pinças
analógicas, o seletor se mexe por meio de uma alavanca localizada detrás do instrumento,
na parte inferior ou sob o instrumento de medição. As pontas de prova são utilizada para a
medição da voltagem AC e da resistência. Além das pontas de prova para a medição da
voltagem e da resistência, as pinças amperométricas são fornecidas com vários acessórios,
incluindo pontas de medição de alta voltagem, pontas de medição de temperatura, etc..
O seu uso não exige interromper o circuito elétrico sob verificação então ela é um
instrumento muito útil para medir a corrente alternada e determinar se um dispositivo
elétrico está de acordo com ás especificações do fabricante. A medição deve ser feita sobre
condutores isolados.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Para usar uma pinça amperométrica como amperímetro, simplesmente coloque o condutor
dentro da pinça do instrumento e se não conhece á magnitude da corrente a medir, selecione
a escala mais alta. Observe a deflexão do ponteiro e reduza a escala se for necessário, até
que a leitura da corrente esteja perto da metade da escala. Assim a medida será mais
precisa. Lembre-se que o dispositivo elétrico que é verificado deve ser ligado e estar
funcionando. Á potencia não necessita ser desligada para abraçar o condutor. Si se testam
condutores nus, as mordaças do instrumento deverão estar bem isoladas. Extreme as
precauções em estes casos.
MEGÔHMETRO
ALAVANCA AJUSTE
DO
ZERO
ESCALA
TERMINAIS
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USO DO MEGÓHMETRO
Para utilizar um destes instrumentos se deve proceder da seguinte maneira:
a) Desligar a fonte que fornece energia elétrica ao circuito ou equipamento sob teste. No
caso de que se pretenda medir o isolamento de cada um dos circuitos de uma instalação, se
deverão abrir todos os interruptores automáticos, fusíveis ou disjuntores do painel de
distribuição. Além disto, se deverá desligar toda a carga das tomadas fêmeas e fechar todos
os interruptores. Para maior segurança, verifique que nas faixas da voltagem do
megóhmetro não exista tensão entre os terminais do equipamento ou do sistema sob teste e
a terra.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Na figura (a) se pode ver, que a resistência de isolamento de uma instalação elétrica se
verifica ligando o instrumento aos condutores de alimentação e entre eles e a terra.
Nota: O valor mínimo de resistência de isolamento será de 300.000 ohms para instalações
com tenções de serviço de até 220 V. Para tensões superiores se aceita uma resistência de
isolamento de 1.000 ohms por cada volt de tensão de serviço em toda a instalação, se sua
extensão não excede os 100 metros.
As instalações com mais de 100 metros se afastam a partes não superiores a esse valor, cada
um dos quais deverá cumprir com o valor de resistência de isolamento prescrito.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
O teste dos circuitos de uma instalação elétrica deve ser feito durante a etapa em que ela
não tenha interruptores, tomadas nem luminárias instaladas. Contudo, deverão estar feitos
todas as ligações entre os condutores e a terra, de modo que cada circuito seja continuo até
a última caixa. O aspecto mais importante a testar é a presencia de elementos em curto-
circuito. Em quanto um fio quente ou vivo toque algum elemento conectado á terra (já seja
ao neutro, ao condutor de terra de proteção ou uma caixa metálica conectada á terra), você
está perante uma situação de curto-circuito. Isto poderia suceder, por exemplo, porque o
isolamento está defeituoso, a entrado um elemento no condutor ou por alguma outra razão.
É importante que você verifique uma instalação em quanto ela está ainda à vista ou exposta
devido a que assim são mais fáceis de identificar e de corrigir os possíveis problemas.
Verifique de novo a instalação antes dos toques finais, porque ocasionalmente uma rebarba
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Deve também realizar provas para localizar circuitos abertos. Contudo, um circuito aberto é
geralmente, o resultado de uma conexão incorreta, frouxa ou esquecida em alguma caixa.
Este tipo de situação pode ser identificada e consertada de forma muito rápida assim que se
instale o respectivo elemento elétrico (um interruptor, uma tomada, etc.) e se ligue o
circuito. Todo isto, não tem as conseqüências catastróficas de um curto-circuito.
TESTE DA CONTINUIDADE
Independentemente do tipo de tester de continuidade que você utilize, ele fará fluir uma
pequena corrente a través do circuito sob teste, avisando quando o mesmo está aberto ou
fechado, ou se existe um curto-circuito. Antes de utilizar um tester de continuidade para
verificar qualquer um dos circuitos de uma instalação elétrica, verifique que o mesmo esteja
desligado, abaixe o interruptor automático e deixe um aviso indicando que você está
trabalhado nesse circuito.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
O tester da figura (c), em particular, pode ser utilizado adicionalmente como lanterna de
bolso. Na figura seguinte se indicam as partes de um tester deste tipo:
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Por isto, agora pode continuar sua instalação, conectando o fio de fase ao terminal do
interruptor automático e energizar o circuito. Além disso, o uso obvio como lanterna ou
alarma sonora, o tester de continuidade se utiliza principalmente para as seguintes funções :
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
VERIFICAÇÃO DE CONDUTORES
VERIFICAÇÃO
DOS FUSÍVEIS,
DISJUNTORES,
ETC.
CAIXA
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
LÂMPADA LINHA
PONTAS DE
PROVA
DIAGRAMA ESQUEMÁTICO
ASPETO FINAL
PONTAS DE PROVA
LÂMPADA DE TESTE
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
b) Pele o fio por um de seus extremos uns 20 cm. e adicione um suplemento de uns 40 cm.
de comprimento.
c) Ligue uma tomada no extremo A. Inicialmente introduza a tomada no extremo que deve
ser ligado. A seguir, pele os terminais e execute em cada um deles um semianel. Conecte
então cada terminal aos correspondentes parafusos da tomada macho.
d) Ligue um porta-lâmpada no extremo B. Para isso, introduza o fio por u orifício da tapa
do porta-lâmpada e realize um nó de sujeição:
FITA ISOLANTE
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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