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PARTE 1 E 2

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MULTÍMETRO E
SENSORES
AUTOMOTIVOS

PRINCIPAIS TIPOS E FUNÇÕES DO:


SENSOR DE TEMPERATURA
SENSOR DE POSIÇÃO DA BORBOLETA (TPS)
SENSOR MAP
SENSOR MAF
SENSOR DE ROTAÇÃO INDUTIVO
SENSOR DE ROTAÇÃO TIPO HALL
SENSOR DE FASE
SENSOR DE VELOCIDADE
SENSOR DE DETONAÇÃO
SENSOR DE OXIGÊNIO

@mecanico_rei
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MULTÍMETRO E
SENSORES
AUTOMOTIVOS
PARTE 1 E 2

PRIMEIRAMENTE 
OBRIGADO POR TER
ADQUIRIDO A NOSSA
APOSTILA

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Primeira edição

Mecânico Rei produção de conteúdos para área automotiva.

© 2020 Mecânico Rei

Todos os direitos reservados, de acordo com os art. 11 e 14


da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Nenhuma parte
deste livro pode ser reimpressa, reproduzida ou utilizada
de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico,
mecânico ou outros, agora conhecidos ou que podem
surgir no futuro, incluindo fotocópia e gravação, ou em
qualquer sistema de armazenamento ou recuperação de
informação, sem permissão por escrito dos autores.

Marcos Anderson

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Quem é que fez


essa apostila?
Fala pessoal meu nome é Marcos Anderson sou o
fundador da mecânico rei e autor dessa apostila, além
disso sou Mecânico e Técnico em Eletrônica Industrial
(pelo Instituto Federal de Pernambuco).
Comecei na mecânica muito cedo, desde dos meus 6
para 7 anos de idade que estou em contato com a
Mecânica Automotiva, é exatamente isso que você leu,
desde 7 anos que me envolvo com a mecânica, pelo
simples fato de ter vários familiares que também são
mecânicos.
O meu objetivo com essa apostila é ajudar vocês,
mostrando um conhecimento técnico de sensores e
alguns diagramas elétricos dos principais sensores
automotivos relacionados à carros com sistema de
injeção elétrica.

Esperamos muito que esse conteúdo


lhe auxilie no seu dia-a-dia.   

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Todas as informações contidas nessa apostila foram


retiradas de experiência práticas (testes em campos), e
livros de eletrônica automotiva como: Eletrônica
Automotiva, do Autor Newton C Braga, publicado em
2013; Eletrônica embarcada automotiva, do Autor
Alexandre de Almeida Guimarães, publicado em 2007.
Esse dois livros são ótimos para quem quer aprofundar
na eletrônica embarcada.

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Sumário
1- Medições Elétricas.............................................07
Escalas do Multímetro.......................................................07
Teste de alimentação........................................................08
Teste de corrente elétrica.................................................09
Teste de resistência...........................................................10
Teste de frequência............................................................11

2- Sensores Automotivos......................................12
Sensor de temperatura......................................................12
Sensor de posição da borboleta.........................................16
Sensor MAP.........................................................................18
Sensor MAF........................................................................20
Sensores de rotação...........................................................25
*Indutivo........................................................................26
*Tipo Hall.......................................................................28

3- Sensores Automotivos 2...................................30


Sensor de Fase....................................................................30
Sensor de Velocidade.........................................................31
Sensor de Detonação.........................................................34
Sensor de Oxigênio............................................................36

4- Conclusão...........................................................43

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Medições Elétricas
Para diagnosticar os mais variados problemas na parte
de injeção eletrônica de um veículo é necessário saber
usar corretamente os principais equipamentos de
medições, como multímetro, voltímetro, entre outros.
Nessa parte da apostila iremos falar como você deve
usar corretamente o multímetro e outros equipamentos.

Escalas que iremos utilizar


As principais medições elétricas que mais utilizamos
na hora de realizar um teste em um sensor, atuador,
fusível ou relé, são as medições de frequência, de tensão
contínua, de corrente e de continuidade.
Então na hora de adquirir um multímetro, veja se ele
realiza todos esses testes.

Esse é um exemplo de multímetro que


possui várias medições.
As principais escalas que iremos utilizar:
- Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)
- Resistência ( Ω )
- Frequência (Hz)
- Corrente Contínua (A ou ADC ou Am)

Cada opção dessa é um Esses são os símbolos


tipo de escala e cada que você pode encontrar
uma realizará medições no seu multímetro.
diferentes.
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Medições Elétricas
Teste de alimentação
Para realizar o teste de tensão elétrica e verificar se
está chegando alimentação para um sensor, um atuador,
um relé, uma lâmpada ou qualquer outro componente
elétrico, você deve colocar as ponteiras do multímetro
em paralelo com o componente, ou seja, a ponteira
vermelha no positivo e preta no negativo, como no
exemplo abaixo:

No seu multímetro, escolha a escala abaixo:


-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)

Se estiver chegando alimentação e a lâmpada não


funcionar, muito provavelmente ela estará em curto.

Usamos a lâmpada como exemplo, mais


você pode realizar o mesmo procedimento
com um sensor, um atuador ou qualquer
outro componente elétrico. 8
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Medições Elétricas
Teste de corrente com multímetro
Para realizar o teste de corrente elétrica e verificar se
está circulando corrente por um componente elétrico,
você deve colocar as ponteiras do multímetro em série,
como no exemplo abaixo:

Exemplo:
No seu multímetro, escolha a escala abaixo:
-Corrente Contínua (A ou ADC ou Am)
Caso a lâmpada estiver funcionando, irá apresentar um
valor no multímetro de alguns Ampères (A), esse valor
dependerá da potência da lâmpada.

+ -
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Medições Elétricas
Teste de resistência
A unidade de medida da resistência elétrica é ohms, cujo símbolo é
Ω, e usamos essa escala para testar a resistência de vários
componentes elétricos, como sensor de temperatura, bico injetor,
entre outros.
Para realizar esse teste colocamos as ponteiras do multímetro em
paralelo com o componente, ou seja, a mesma lógica do teste de
tensão, o que mudará é a escala de medição.
No seu multímetro ou ohmímetro, escolha a escala abaixo:
-Resistência (200kΩ)

*Teste com a chave de ignição


desligada e sensor desconectado.

Nesse caso com a variação da


temperatura do sensor, o seu
termístor irá variar a resistência. Sinal GND (0V)

Em alguns veículos da Ford:

TEMPERATURA: RESISTÊNCIA:
10 a 30°C 61k a 30kΩ
30 a 40°C 31k a 16kΩ
40 a 60°C 16k a 7,8kΩ
60 a 80°C 7,8k a 4kΩ
80 a 100°C 4k a 2kΩ

Em alguns veículos da Fiat e VW: Em alguns veículos da GM:

TEMPERATURA: RESISTÊNCIA: TEMPERATURA: RESISTÊNCIA:


10 a 30°C 3,7k a 2kΩ 10 a 30°C 3,5k a 2kΩ
30 a 40°C 2k a 1kΩ 30 a 40°C 2k a 1,4kΩ
40 a 60°C 1k a 600Ω 40 a 60°C 1,4k a 600Ω
60 a 80°C 600 a 320Ω 60 a 80°C 660 a 325Ω
80 a 100°C 320 a 200Ω 80 a 100°C 325 a 175Ω

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Medições Elétricas
Teste de frequência
A unidade de medida da frequência é Hertz, cujo o
símbolo é Hz, sensores de rotação, alguns MAF, entre
outros, trabalham variando a frequência do sinal, que é
enviado à central, ao invés de variar a tensão.
Para realizar esse teste colocamos as ponteiras do
multímetro em paralelo com o componente, ou seja, a
mesma lógica do teste de tensão, o que mudará é a
escala de medição.
Exemplo:
No seu multímetro, escolha a escala abaixo:
-Frequência (Hz)
Usamos como exemplo um sensor de fase do tipo HALL, nesse
caso se o sinal estiver variando a sua frequência na aceleração,
isso é um indicativo que o sensor está funcionando.

Aterramento
(negativo 0V)
-

Sinal do sensor

O mesmo teste também pode ser realizado


para todos os sinais que variam a frequência.

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Sensor de Temperatura - Teoria e


Funcionamento
O sensor de temperatura é um tipo de sensor resistivo, e
o que significa sensor resistivo? São sensores cuja
resistência elétrica varia com alguma grandeza física
externa, por exemplo, temperatura, nível de óleo ou
combustível, pressão, intensidade de luz, entre outros.
No caso do sensor de temperatura a sua resistência ou o
seu termístor, varia de acordo com o aumento da
temperatura do fluído do arrefecimento, que está
circulando entre o bloco, o cabeçote e o radiador.

Tipos e seus diagramas básicos


1 pino
(Antigo)
Esse sensor é de apenas um pino e sua
Painel
função está relacionada com o painel, ou
seja, mostrar a temperatura do veiculo
para o condutor do carro. Não tem
relação com a central do veículo, já que
era presente em carros sem central,
carros antigos com carburador.
É de um motor Ap (Santana Quantum,
Saveiro, Gol, Parati) da década de 1990.
Também tem outros carros do mesmo
período que tiveram sensores
semelhantes.

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Sensor de Temperatura - Teoria e


Funcionamento
1 pino
(Moderno)

Já esse outro sensor, de um pino, é


presente em alguns carros como
Peugeot e Citroen.
O pino presente é o do sinal, e a
ligação do sensor com a parte que ele
está parafusado já faz o aterramento.

Sinal

2 pinos

Esse sensor, você já deve ter visto


em algum carro, ele é presente na
maioria dos carros.
Onde tem um pino de sinal (que vai
para central) e um outro pino
negativo.
Sinal Negativo(0v)

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Sensor de Temperatura - Teoria e


Funcionamento
3 pinos

O de três pinos é presente em alguns


carros da Hyundai, Kia, Peugeot, Renault
e outros carros.
Ele é composto pelo pino negativo ou
aterramento, o pino da alimentação que
geralmente é 5 volts e o pino do sinal que
vai para a central.
*Lembrando que a ordem pode mudar
Negativo(0v) Sinal de carro para carro.*
Alimentação
(5v)

4 pinos
Negativo(0v) Sinal
da central da central

O de quatro pinos é presente em carros


da VW (Gol, Golf, Passat, Kombi,
Parati...), carros da linha A da Audi e
carros da Seat (Ibiza, Cordoba).
Possui o dois pares o primeiro par é o
negativo e sinal que vão para a central, o Negativo(0v) Sinal
do painel do Painel
segundo par é o negativo e sinal que vão
para o painel.
*Lembrando que a ordem pode mudar
de carro para carro.*

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Sensor de Temperatura - Teste e


Componentes
Componentes Interno

Termístor NTC
(Resistor que varia conforme a temperatura)

Teste no sensor de temperatura com multímetro


Teste com o sensor no lugar e chave de ignição ligada
No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:
-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)

*Teste com a chave de ignição


ligada ou em funcionamento.

TEMPERATURA: TENSÃO:
10 a 30°C 3,7 a 3,0V Sinal GND (0V)
30 a 40°C 3,0 a 2,2V
40 a 60°C 2,2 a 1,2V
60 a 80°C 1,2 a 0,8V Massa
80 a 100°C 0,7 a 0,3V (0V)

Nesse caso se o veículo estiver


frio, ou seja, com a temperatura
entre 30 a 40°C, Graus Celsius, a
tensão deve está entre 3,0 a 2,2V.
Caso esteja quente, entre 80 a
100°C a tensão entre 0,7 a 0,3V,
se a tensão for a mesma o sensor
estará com problema.

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Sensor de TPS
O sensor TPS ou sensor de posição da borboleta, assim
como o de temperatura, também é um sensor resistivo,
ou seja, vai está possuindo um potenciômetro que vai
está variando a sua resistência. A posição angular é
detectada por um potenciômetro circular, no qual
veremos na imagem logo abaixo.
Esse sensor tem a função determinar a posição angular
do eixo de um componente mecânico, que no caso é a
abertura e o fechamento da borboleta do TBI. Esse
sensor está localizado no próprio TBI ou corpo de
borboleta.

Componentes do TPS

Pista Resistiva
do Potenciômetro Cursor
circular

Conector
Elétrico
Eixo
(conectado à borboleta)

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Diagramas básicos do TPS


3 pinos
Sinal
da Pista
Alimentação Negativo(0v)
5v

Esse TPS de 3 pinos você vai encontrar


na maioria dos carros, o funcionamento
dele é simples possuindo apenas uma
pista resistiva.
Ele é formado pelo pino de alimentação,
o do sinal e o negativo ou aterramento.

4 pinos
Sinal Negativo(0v)
da Pista 1

Alguns pouco carros possui sensor TPS


com 4 pinos, como o Fiat Tipo, Peugeot
106, Golf GL da VW, entre outros.
O sensor é formado por duas pistas
resistivas, por isso possui dois sinais da
pista.
*Lembrando que a ordem pode mudar
de carro para carro.* Alimentação Sinal
5v da Pista 2

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Sensor MAP
O sensor MAP ou sensor de pressão absoluta tem um
papel fundamental no sistema de injeção, pois, é
responsável pela indicação da carga do motor. Fazendo
que a unidade de comando (central) pode determinar o
avanço ideal da centelha.
Também, junto com o sensor de temperatura do ar,
tem a função de determinar a densidade do ar. É
constituído por uma membrana resistiva, ou seja,
resistência variando de acordo com o grau de
deformação da membrana.
Pode ser de 4 pinos (com o sensor de temperatura de ar
incluso), ou de 3 pinos (sem a inclusão do sensor de
temperatura do ar).

Componentes do MAP

*imagem da MTE-THOMSON*

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Diagramas básicos do MAP


3 pinos

Esse tipo de sensor MAP está presente


em carros um pouco mais antigos, ele
possui um pino de alimentação, o outro
do sinal da pressão absoluta do ar e o
outro é o negativo ou aterramento.

Alimentação
(5v)

Sinal Negativo(0v)
MAP

4 pinos
Carros mais atuais apresentam esse
tipo de sensor MAP com 4 pinos, onde,
um pino é o da alimentação, o outro é
negativo ou aterramento, e dois sinais o
primeiro sinal é o do pressão do ar ou
MAP, e o segundo é o da temperatura do Negativo(0v)
ar.
Sendo assim, esses tipos de sensores
melhoram a qualidade da informação
que é enviada para a central.
*Lembrando que a ordem pode mudar Sinal da
de carro para carro.* temperatura do
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Alimentação Sinal ar
(5v) MAP

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Sensor de MAF
O sensor MAF ou Sensor de Fluxo de Ar tem como
objetivo informar diretamente à central a quantidade de
ar (massa de ar), que está sendo admitida pelo motor
(diferente do MAP), em um determinado tempo,
fornecendo um sinal de tensão ou de frequência
variável, que é proporcional à massa de ar que o
atravessa.
Está instalado entre o filtro de ar e o corpo de
borboleta. A vantagem de se medir a massa de ar é a
eliminação de problemas causados pela variação de
temperatura, altitude, pressão, etc.
Atualmente podem ser encontrados diversos tipos de
sensores de massa de ar, entre os quais, o sensor de fio
quente e o de película aquecida. De três, quatro ou até de
cinco pinos.
Além disso a sua velocidade de resposta é muito rápido
e a possui uma baixa resistência mecânica a passagem
do ar.

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Componentes do MAF

*imagem da MTE-THOMSON*

Esse é um esquema bem simplificado do sensor MAF de


fio aquecido. Existe outros tipos, mais a lógica de
funcionamento é a mesma.

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Diagramas básicos do MAF


3 pinos
Alimentação Negativo(0v)
(12v) ou (5v)

Esse tipo de sensor MAF está presente


em carros um pouco mais antigos, como
Hilux Picape 2.7 1997 à 2004, Santa Fé 2.7
2000 à 2005, alguns carros da BMW e
também pode está presente em outros
carros.
Ele possui função de calcular a massa
de ar e possui um pino de alimentação, o
outro do sinal da massa do ar e o outro é
o negativo ou aterramento.
*Lembrando que a ordem pode mudar
de carro para carro.*
Sinal
MAF

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Diagramas básicos do MAF


4 pinos
Esse tipo de sensor MAF, vem com a
função de medir a temperatura do ar e
Alimentação está presente em carros da Audi, da VW
(12v) ou (5v) como Golf turbo 1999 à 2002 e Passat
turbo 1997 à 2000, da Ranger v6 1995 à
1997 e também pode está presente em
outros carros.

Sinal da Temperatura do ar
Negativo (0v)

Sinal
MAF

5 pinos
(2 alimentações)
Esse tipo de sensor MAF está presente
Alimentação
em carros mais modernos, como alguns (5v)
da linha Audi (os mais novos), da GM e
também pode está presente em outros
carros.
Além disso, ele possui a função de medir
a temperatura do ar e possui duas
alimentações uma para o sensor de
temperatura do ar e a outra para o
sensor de massa de ar.
*Lembrando que a ordem pode mudar de
carro para carro.* Sinal da Sinal
Temperatura do ar Alimentação Negativo MAF
(12v)
(0v)
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Diagramas básicos do MAF


5 pinos
(1 alimentação)
Negativo Alimentação Esse tipo de sensor MAF está
(0v) (12v) presente em carros da Ford (Fiesta,
Focus, Fusion), da Peugeot (Expert,
1007, 206, 207, 307, 308, 407), da Citroen
(C2, C3, C4, C5, Jumpy, Xsara Picasso)
e também pode está presente em
outros carros.
Além disso, ele possui a função de
medir a temperatura do ar e possui
apenas uma alimentação para as
duas funções o de temperatura do ar
e o de massa de ar.
Um dos pinos não tem função
Nenhuma
Sinal da função Sinal nenhuma.
Temperatura do ar MAF *Lembrando que a ordem pode
mudar de carro para carro.*

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Sensores de Rotação
Com o fim dos distribuidores, os sensores de rotações
começaram a ganhar bastante relevância para os
carros, a função principal desse sensor é medir a
velocidade de rotação do motor (RPM), através de pulsos
analógicos ou digitais, que são enviados para a central
do veículo e são de extrema importância para
determinar o tempo de funcionamento de cada bico
injetor e vela de ignição.
Esses pulsos são captados em outra peça importante
para o carro, a roda dentada do virabrequim, ou
conhecida como roda fônica. O sensor de rotação é um
componente essencial no sistema de injeção eletrônica
do carro. Tão fundamental, que os carros podem parar
de funcionar se a peça estiver com problemas.
Os sensores podem ser de dois tipos o Indutivo ou Hall.

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Sensor de Rotação Indutivo


Este tipo de sensor de rotação é formado por um imã
permanente, uma bobina e uma pequena peça de metal
ferroso. A presença desse imã vai criar um campo
magnético de relutância variável, ou seja, sempre que
um dente da roda fônica passar na frente do sensor essa
relutância do circuito magnético diminui, caso nenhum
dente estiver na frente do sensor, a relutância aumenta.
Essa variação da relutância magnética são alterações
do campo magnético, e essas alterações vão gerar os
pulsos elétricos, sincronizados com a passagem dos
dentes na frente do imã, na saída do sensor.
Com isso, o sensor Indutivo não precisa de uma
alimentação nos seus pinos.

Componentes do Indutivo
Imã
Permanente
Sensor
Metal
Ferroso

Bobina
(Origem dos pulsos)
Espaço entre
ferros Roda dentada ou
Fônica

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Diagramas básicos do Indutivo


2 pinos

Esse sensor de rotação


indutivo é o mais simples
possuindo apenas os dois
sinais pulsados pela sua
bobina.

Sinal 1
Sinal 2

3 pinos

Já esse outro tipo de Indutivo com três


pinos, onde os dois são os sinais
pulsados, e outro é o negativo ou
aterramento.
Esse negativo tem função de isolar os
sinais gerados, que podem ser alterados
na presença de outro campo magnético.
*Lembrando que a ordem pode mudar
de carro para carro.*
Sinal 2

Sinal 1
Negativo
ou Massa
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Sensor de Rotação tipo Hall


O sensor de rotação do tipo Hall é mais elaborado, pois
diferentemente do sensor de rotação indutivo, ele vai ter
um pequeno circuito eletrônico.
Além desse pequeno circuito, também vai possuir uma
placa de metal, o seu funcionamento é simples, essa
placa de metal irá possui uma corrente contínua
circulante controlada pelo pequeno circuito, e ela irá
detectar a presença de campos magnéticos e como a
resistência elétrica da placa é sensível à presença de
campo magnético, variando o campo varia a resistência
e também a corrente circulante.
A função do circuito é variar a tensão sempre quando a
corrente circulante varia.

Componentes do Hall
Imã
(Para variar o campo)

Rotor Pequeno circuito eletrônico


+

Sinal (variação da tensão)


Aba
Negativo
Janela Placa de metal

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ou
Elemento HALL

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Diagramas básicos do Hall


3 pinos
Alimentação
(5v) ou (12v) Esse sensor de rotação do tipo Hall
precisa de uma alimentação por conta da
presença do seu circuito interno que
controla a tensão e corrente.
*Lembrando que a ordem pode mudar
de carro para carro.*

Negativo Sinal
(0V)

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Sensor de Fase
O sensor de fase trabalha em conjunto com sensor de
rotação do motor a diferença entre ambos é que o de fase
informa à central qual a posição do eixo do comando de
válvulas, enquanto o de rotação informa a posição do
eixo do virabrequim. Sendo assim, a partir dessa
informação, a central vai analisar e comparar os dois
sinais para determinar a origem de ignição e a injeção
sequencial do motor.
Quando é realizada a partida no motor, o sensor de fase
também a auxilia à central na rápida sincronia entre
virabrequim e o comando.

Tipos de sensor de Fase


Como são iguais ao sensor de rotação do motor, a única
diferença é a polia que está analisando, a sua
composição e o seu tipo são os mesmos do sensor de
rotação, o sensor de fase indutivo e o sensor de fase tipo
hall.
Indutivo Hall

Negativo Sinal Alimentação


(0V) (5v) ou (12v)
Sinal 1 Sinal 2 Negativo Sinal 1 Sinal 2
(0V)
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Sensor de Velocidade
O sensor de velocidade dos carros mais antigos, que
não tinham módulo da injeção, era um cabo que pegava o
movimento de alguma engrenagem do câmbio do motor e
mandava para o painel.
Com a modernização do sistema de ignição e o
surgimento do módulo da injeção, novos sensores foram
aparecendo e atualmente a maioria dos sensores de
velocidade tem o seu funcionamento parecido com o
sensor de Rotação ou de Fase.
A função dele é fornece um sinal de tensão alternada,
ou seja, em forma de onda com frequência proporcional à
velocidade do veículo e normalmente é encontrado no
câmbio do veículo.
O sensor de velocidade pode ter várias configurações:
magnético, indutivo, efeito hall, entre outras.

Para onde vai esse sinal?


O sinal desse sensor é compartilhado não só com o
módulo da injeção, mais também pode ir para vários
lugares como módulo do ABS, painel, computador de
bordo, entre outros sistemas.

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Diagramas Básicos do Sensor


de Velocidade
2 pinos
Esse sensor de dois pinos é presente em
poucos carros como alguns da GM: Blazer,
S10, Silverado. Também em alguns ônibus e
Caminhões.
Sinal 1 É formado por dois pinos de sinais, caso
indutivo, se for outra configuração pode
Sinal 2
apresentar outra forma.

3 pinos
Esse outro tipo de sensor é presente na
grande maioria dos carros da linha leve
Fiat, GM, VW, entre outros.
É formado por três pinos o sinal, negativo
e a alimentação (geralmente 12v).

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Negativo Sinal Alimentação
(0V) (5v) ou (12v)

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Diagramas Básicos do Sensor


de Velocidade
4 pinos
Esse sensor de quatro pinos dificilmente é
encontrado em veículos leves, é presente
em vários caminhões.
É formado por quatro pinos dois de sinais,
uma alimentação e negativo.

Negativo Sinal 1 Sinal 2 Alimentação


(0V) (5v) ou (12v)

Pessoal é bom lembrar que a ordem desses sensores


pode mudar de carro para carro. E também pode existir
outros tipos não citados, esses são os principais presente
na grande maioria.

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Sensor de Detonação
O sensor de detonação ou sensor de vibrações
mecânicas irá analisar as vibrações do motor e
transformar em oscilações elétricas capazes do módulo
da injeção interpretar e com isso, o módulo irá detectar
algum possível problema como batida de pino, folga na
biela, pré-detonação e outros possíveis problemas. A
unidade de comando corrige esse problema mudando o
tempo de ignição de cada pistão, até ser resolvido.
É formado por um cristal piezo-elétrico, esse cristal
produz um sinal de tensão variável cujo valor depende
da intensidade da vibração mecânica detectada. É
localizado no bloco do motor, podem aparecer sozinho,
em dupla (dois no bloco), com quatro sensores de
detonação no bloco, ou mais.

Componentes do sensor de
Detonação

Elétrodos

Cristal Piezo Elétrico


*imagem da MTE-THOMSON*
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Diagramas Básicos do Sensor


de Detonação
2 pinos 3 pinos

Sinal 1 Sinal 2 Negativo Sinal 1 Sinal 2


(0V)

Esse outro é formado por três pinos


Esse é formado por dois pinos de
dois de sinal e o negativo (0v) do
sinais, que estão indo para a unidade
sensor, que tem função proteger os
de comando ou módulo da injeção.
sinais.

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Sensor de Oxigênio ou
Sonda Lambda
O sensor de oxigênio ou o sensor de sonda lambda é
importantíssimo para a injeção eletrônica e o módulo da
injeção, está localizado no escapamento do veículo.
informa ao módulo a concentração de oxigênio nos gases
de escape.
Seu sinal é proporcional a essa concentração, se a
concentração de oxigênio é grande a mistura é pobre,
caso for pequena a mistura é rica, com base nisso, o
módulo da injeção tenta estabilizar essa mistura e
deixar o motor mais eficiente.

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Grupos de Sensores de
Oxigênio
Sensor de sonda lambda:

Banda Estreita Banda Larga

Esse tipo é presente na Esse tipo é presente em


maioria dos carros e não carros de corridas e outros
avalia a combustão em poucos carros, e avalia a
todas as condições de combustão em quase
trabalho do motor. todas as condições do
Com isso é menos motor.
eficiente, pode ser de dois É mais eficiente, e pode
tipos a comum (finger) e a ter várias formas 5 pinos,
planar 6 pinos ou mais.

Atenção: Só iremos falar sobre a sonda de banda estreita


presente na maioria dos carros.

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Diagramas Básicos da Sonda


de Banda Estreita
Pode ser do tipo comum (finger) ou planar.

Comum Planar
O funcionamento dessa sonda é Esse tipo de sonda é uma evolução
bastante simples e é uma das mais da comum e seu funcionamento é
antigas. mais eficiente do que a comum.
Pode ser de: Pode ser de:
1 pino 4 pinos
2 pinos (poucos) Geralmente a grelha possui furos
3 pinos frontais:
4 pinos
Geralmente a grelha possui furos
laterais:

Grelha

Grelha

Algumas fabricantes passaram a


produzir todos os sensores com a
grelha de furos frontais, é preciso
você saber outras diferenças entre
elas.

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Diagramas Básicos da Sonda


de Banda Estreita
Comum Planar

Resistência do aquecedor da sonda Resistência do aquecedor da sonda


lambda é uma outra maneira de lambda é uma outra maneira de
diferenciar, ambas. diferenciar, ambas.
Para a maioria dos veículos, a Para a maioria das sondas planar
resistência do aquecedor do sensor vai está apresentando uma
comum é de 3 Ω a 7 Ω (Ohms). Já resistência do aquecedor entre 8 Ω e
para alguns veículos da linha 12 Ω (Ohms).
Toyota e Honda, como: Corolla 2002
a 2008; Filder 2004 a 2008; Civic 1994 Uma outra diferença é o controle
a 2006; a resistência do sensor fica do negativo do aquecedor. A unidade
em torno de 12 Ω e 15 Ω (Ohms). de comando (UCE) controla o
negativo do aquecedor através de
Uma outra diferença é o controle um sinal pulsado (PWM).
do negativo do aquecedor. A unidade
de comando (UCE) controla o
negativo do aquecedor de maneira
direta, ou seja, é um terra contínuo.

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Diagramas Básicos da Sonda


de Banda Estreita
Negativo ou 1 pinos
Aterramento
(comum)
O único fio existente é o do sinal,
aterramento do sensor é pela própria
carcaça da sonda.
Essa sonda não tem o aquecedor do
elemento sensor, por isso demora muito
mais para começar a funcionar, o
aquecimento era através do próprio motor.
Deixou de ser utilizada ainda nos anos 90.
Sinal

2 pinos
(comum)

Esse outro tipo de sensor é presente em


pouquíssimos carros como no omega 3.8,
australiano.
É formado por dois pinos o sinal, e o
negativo ou aterramento.

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Diagramas Básicos da Sonda


de Banda Estreita
3 pinos
(comum)
Negativo ou
Aterramento
Esse outro tipo de sonda já apresenta um
resistor aquecedor internamente, ainda
possui o aterramento do sensor na própria
carcaça da sonda. É presente em alguns
carros da linha GM, entre outros.
É formado por três pinos o sinal (preto), o
negativo do aquecedor (branco) e a
alimentação do aquecedor (branco).

(Fio Branco) (Preto) (Fio Branco)


Negativo do Sinal Positivo
aquecedor do
aquecedor

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Diagramas Básicos da Sonda


de Banda Estreita
4 pinos
(comum)

Esse outro tipo de sonda está presente em


vários veículos.
É formado por quatro pinos o sinal (preto),
o negativo do aquecedor (branco), a
alimentação do aquecedor (branco) e o
aterramento do sensor (cinza).

(Fio cinza) (Preto) (Fio Branco) (Fio Branco)


Negativo ou Sinal Negativo do Positivo
aterramento aquecedor do aquecedor
do sensor
4 pinos
(Planar)
Esse outro tipo de sonda está presente em
veículos mais atuais que precisam de uma
maior precisão por parte da sonda.
É formado por quatro pinos o sinal (preto),
o controle negativo do aquecedor (branco),
a alimentação do aquecedor (branco) e o
aterramento do sensor (cinza).
Uma coisa interessante desse tipo, é que
o controle do negativo do aquecedor é
feito através de pulsos da central.
(Fio cinza) (Preto) (Fio Branco) (Fio Branco)
Negativo ou Sinal Controle do Positivo
aterramento
do sensor
Negativo do
aquecedor
do aquecedor
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Conclusão
Fala pessoal, chegamos ao fim de mais uma apostila,
agradeço a todos que baixou essa apostila e parabéns
para quem leu todas as partes, conhecimento é essencial
para o seu crescimento.
Atenção
Enviaremos conteúdos exclusivos sobre mecânica e
eletrônica automotiva, através de seu e-mail, então fica
ligado.

Nosso e-mail: mecanico.reix@gmail.com

Obrigado
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Mecânico Rei

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