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Leis Esquematizadas - Lei Complementar 840-2011 - Diogo Surdi - 08062018 - CLDF PDF
Leis Esquematizadas - Lei Complementar 840-2011 - Diogo Surdi - 08062018 - CLDF PDF
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2.1. Provimento
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curso.
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Os cargos públicos, ainda que sejam, em sua maioria, providos para efe-
tivo exercício, podem também ser utilizados para provimento em comissão.
O provimento em comissão é utilizado pela Administração Pública para as
funções de direção, chefia e assessoramento, oportunidades em que as
pessoas designadas poderão ou não já ser integrantes do serviço público.
Observe que três são as diferentes funções que dão ensejo ao provimento
dos cargos em comissão, sendo elas a direção, a chefia e o assessora-
mento.
Nesse sentido, a norma se preocupou em definir cada um destes concei-
tos, da seguinte forma:
a) cargo em comissão de direção: aquele cujo desempenho envolva
atribuições da administração superior;
b) cargo em comissão de chefia: aquele cujo desempenho envolva re-
lação direta e imediata de subordinação;
c) cargo em comissão de assessoramento: aquele cujas atribuições
sejam para auxiliar os detentores de mandato eletivo, os ocupantes de cargos
vitalícios ou os ocupantes de cargos de direção ou de chefia.
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A TENÇÃO!
Pelo menos 50% dos cargos em comissão devem ser providos por servidor
público de carreira, nos casos e condições previstos em lei.
Não poderá ser nomeado para cargo em comissão aquele que tenha praticado
ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na legislação eleitoral,
observado o mesmo prazo de incompatibilidade dessa legislação.
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A PRENDENDO NA PRÁTICA
Poderá a Administração, por exemplo, realizar concurso com prazo de valida-
de de 1 ano, estabelecendo no edital que o prazo ali estabelecido poderá ser
prorrogado uma única vez, por igual período.
Assim, vencido o prazo do concurso, pode a Administração (trata-se de uma
faculdade) prorrogar a validade do mesmo por mais 1 ano ou realizar um
novo concurso.
E poderá a Administração publicar edital de concurso com o prazo de
validade de 2 anos, improrrogáveis?
Perfeitamente, pois nenhuma regra foi desrespeitada. O que houve apenas foi
que a Administração, discricionariamente, optou por não estabelecer a possi-
bilidade de prorrogação.
E se fosse publicado um edital com prazo de 1 ano, estabelecendo a
possibilidade de prorrogação por 3 vezes e estando, por isso mesmo,
com prazo total inferior a 4 anos, seria válido?
Ainda que o prazo total de 4 anos não tenha sido superado (2 + 2), foi desres-
peitada a regra de uma única prorrogação, devendo o edital ser considerado
nulo nesse aspecto.
E se tivemos um edital regulamentando um concurso e estabelecendo
como prazo de validade 2 anos, com a possibilidade de prorrogação
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2.3. Da Nomeação
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A TENÇÃO!
É vedada a nomeação, para cargo em comissão ou a designação para função
de confiança, do cônjuge, de companheiro ou de parente, por consan-
guinidade até o terceiro grau ou por afinidade:
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Com a nomeação isso não ocorre, tratando-se esta, apenas, de uma forma
de “chamar” o candidato nomeado. Por isso mesmo, caso o particular não
atenda ao chamado público, o ato apenas será tornado sem efeito, acarre-
tando, como consequência, a nomeação do candidato classificado na posição
subsequente.
Tais institutos podem ser mais bem visualizados, com os seus respectivos
efeitos, por meio do gráfico a seguir:
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2.6. Da Estabilidade
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2.7. Da Reversão
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Como não poderia deixar de ser, a reversão será feita para o mesmo car-
go anteriormente ocupado pelo servidor, ou então para o cargo resultante de
uma possível transformação.
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2.8. Da Reintegração
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Para isso, a demissão deverá ter sido invalidada por decisão administra-
tiva ou judicial.
Grande controvérsia reside nos efeitos da reintegração para o servidor
eventualmente ocupante da vaga decorrente de demissão.
Isso porque a Lei Complementar n. 840/2011 determina que “encontran-
do-se provido o cargo, o seu eventual ocupante deve ser reconduzido ao
cargo de origem, sem direito a indenização, ou aproveitado em outro cargo
ou, ainda, posto em disponibilidade”.
E o que acontece com o servidor Y, caso este ainda não seja estável
e, por isso mesmo, não puder ser reconduzido ou posto em disponi-
bilidade?
Durante muito tempo, a doutrina chegou a afirmar que caberia a cada ente
federativo disciplinar os efeitos desta situação, sendo que diversas Constituições
Estaduais e Leis Orgânicas afirmavam que o servidor deveria ser exonerado.
Nos dias atuais, percebe-se que a possibilidade de exoneração não é viável,
haja vista que o novo servidor é um terceiro de boa-fé que não pode ser pre-
judicado por atos anteriores da administração.
Dessa forma, em caso de reintegração, o eventual servidor não estável deverá
ser mantido como excedente. Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o ser-
vidor fica em disponibilidade.
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2.9. Da Recondução
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2.11.1. Da Remoção
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2.11.2. Da Redistribuição
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2.11.3. Da Substituição
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2.11.4. Da Acumulação
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fissões regulamentadas.
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É vedada a remuneração pela participação em mais de um conselho.
2.11.5. Da Vacância
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Além das vantagens devidas aos servidores distritais, a norma elenca uma
série de concessões. Nessas situações, a regra é de que o servidor pode se
ausentar do trabalho, por um número determinado de dias, sem que isso im-
plique em prejuízo de sua remuneração.
guarda ou tutela
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4. Dos Direitos
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Os vencimentos ou o subsídio são irredutíveis.
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DO ADICIONAL NOTURNO
Art. 85. O serviço noturno a que se refere o art. 59 é remunerado
com acréscimo de vinte e cinco por cento sobre o valor da remune-
ração ou subsídio da hora trabalhada.
Parágrafo único. O adicional noturno incide sobre o adicional de ser-
viço extraordinário.
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DO ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO
Art. 89. O adicional de qualificação, instituído por lei específica,
destina-se a remunerar a melhoria na capacitação para o exercício
do cargo efetivo.
Parágrafo único. Os conteúdos dos cursos de qualificação devem
guardar pertinência com as atribuições do cargo efetivo ou da uni-
dade de lotação e exercício.
DO ADICIONAL DE FÉRIAS
Art. 91. Independentemente de solicitação, é pago ao servidor,
por ocasião das férias, um adicional correspondente a um terço da
remuneração ou subsídio do mês em que as férias forem iniciadas.
§ 1º No caso de o servidor efetivo exercer função de confiança ou
cargo em comissão, a respectiva vantagem é considerada no cálcu-
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DO AUXÍLIO-NATALIDADE
Art. 96. O auxílio-natalidade é devido à servidora efetiva por motivo
de nascimento de filho, em quantia equivalente ao menor vencimen-
to básico do serviço público distrital, inclusive no caso de natimorto.
§ 1º Na hipótese de parto múltiplo, o valor deve ser acrescido de
cinquenta por cento por nascituro.
§ 2º O auxílio-natalidade deve ser pago ao cônjuge ou companheiro servi-
dor público, quando a parturiente não for servidora pública distrital.
§ 3º O disposto neste artigo aplica-se às situações de adoção.
DO AUXÍLIO-FUNERAL
Art. 97. O auxílio-funeral é devido à família do servidor efetivo
falecido em atividade ou aposentado, em valor equivalente a um
mês da remuneração, subsídio ou provento.
§1º No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio-funeral é pago
somente em razão do cargo de maior remuneração ou subsídio.
§ 2º O auxílio-funeral deve ser pago no prazo de quarenta e oito
horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da família
que houver custeado o funeral.
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O servidor que não tiver falta injustificada no ano anterior faz jus
ao abono de ponto de 5 dias, que poderão ser usufruídos em dias
intercalados.
Para aquisição do direito ao abono de ponto, é necessário que o
servidor tenha estado em efetivo exercício de 1º de janeiro a 31
de dezembro do ano aquisitivo.
Ocorrendo a investidura após 1º de janeiro do período aquisitivo, o
Abono de Ponto
servidor faz jus a um dia de abono de ponto por bimestre de efetivo
exercício, até o limite de cinco dias.
O direito ao gozo do abono de ponto extingue-se em 31 de dezem-
bro do ano seguinte ao do ano aquisitivo.
Deve ser salientado que o número de servidores em gozo de abono
de ponto não pode ser superior a um quinto da lotação da respec-
tiva unidade administrativa do órgão, autarquia ou fundação.
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DA DIÁRIA E DA PASSAGEM
Art. 104. O servidor que, a serviço, se afastar do Distrito Federal
em caráter eventual ou transitório faz jus a passagem e diária, para
cobrir as despesas de pousada, alimentação e locomoção urbana.
§ 1º A diária é concedida por dia de afastamento, sendo devida pela
metade quando o deslocamento não exigir pernoite.
§ 2º Nos casos em que o afastamento do Distrito Federal constituir
exigência permanente do cargo, o servidor não faz jus a diária.
Art. 105. O servidor que receber diária ou passagem e não se afas-
tar do Distrito Federal, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-
-las integralmente, no prazo de setenta e duas horas, contadas da
data em que deveria ter viajado.
Parágrafo único. Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo
menor do que o previsto para o seu afastamento, tem de restituir,
no prazo previsto neste artigo, as diárias recebidas em excesso.
DA INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE
Art. 106. O servidor que realiza despesas com a utilização de meio
próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por
força das atribuições próprias do cargo, faz jus à indenização de
transporte, na forma do regulamento.
DO AUXÍLIO-TRANSPORTE
Art. 107. Ao servidor é devido auxílio-transporte, a ser pago em
pecúnia ou em vale-transporte, destinado ao custeio parcial das
despesas realizadas com transporte coletivo, inclusive interestadu-
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DO AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO
Art. 111. É devido ao servidor, mensalmente, o auxílio-alimenta-
ção, com o valor fixado na forma da lei.
Art. 112. O auxílio-alimentação sujeita-se aos seguintes critérios:
I – o pagamento é feito em pecúnia, sem contrapartida;
II – não pode ser acumulado com outro benefício da mesma espé-
cie, ainda que pago in natura;
III – depende de requerimento do servidor interessado, no qual
declare não receber o mesmo benefício em outro órgão ou entidade;
IV – o seu valor deve ser atualizado anualmente pelo mesmo índice
que atualizar os valores expressos em moeda corrente na legislação
do Distrito Federal;
V – não é devido ao servidor em caso de:
a) licença ou afastamento sem remuneração;
b) licença por motivo de doença em pessoa da família;
c) afastamento para estudo ou missão no exterior;
d) suspensão em virtude de pena disciplinar;
e) falta injustificada e não compensada.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no art. 119, § 2º, ao caso de
pagamento indevido do auxílio-alimentação.
DO ABONO PECUNIÁRIO
Art. 113. A conversão de um terço das férias em abono pecuniário
depende de autorização do Governador, do Presidente da Câmara
Legislativa ou do Presidente do Tribunal de Contas.
§ 1º Sobre o valor do abono pecuniário, incide o adicional de férias.
§ 2º A base para o cálculo do abono pecuniário não pode ser supe-
rior ao teto de remuneração ou subsídio.
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DO ABONO DE PERMANÊNCIA
Art. 114. O servidor que permanecer em atividade após ter com-
pletado as exigências para aposentadoria voluntária faz jus a um
abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição
previdenciária, na forma e nas condições previstas na Constituição
Federal.
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A PRENDENDO NA PRÁTICA
Micheli entrou em exercício no serviço público em 29/10/2014. Para que ela
tenha direito ao gozo de férias, deve completar o período de 1 ano de efeti-
vo exercício, período este que termina em 28/10/2015. Nessa data, Micheli
passa a ter direito de usufruir de suas férias.
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Outro ponto bastante importante é sobre as férias dos servidores que ope-
ram constantemente com raio x ou outras substâncias radioativas.
Para estes, há a expressa determinação de que deverão gozar do período
de 20 dias de férias a cada semestre de atividade profissional, sendo
vedada a sua acumulação.
Além disso, tais servidores não fazem jus ao abono pecuniário.
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DA LICENÇA-PATERNIDADE
Art. 150. Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor tem direi-
to a licença-paternidade de sete dias consecutivos, incluído o dia da
ocorrência.
DO ABONO DE PONTO
Art. 151. O servidor que não tiver falta injustificada no ano ante-
rior faz jus ao abono de ponto de cinco dias.
§ 1º Para aquisição do direito ao abono de ponto, é necessário que
o servidor tenha estado em efetivo exercício de 1º de janeiro a 31
de dezembro do ano aquisitivo.
§ 2º O direito ao gozo do abono de ponto extingue-se em 31 de
dezembro do ano seguinte ao do ano aquisitivo.
§ 3º O gozo do abono de ponto pode ser em dias intercalados.
§ 4º O número de servidores em gozo de abono de ponto não pode
ser superior a um quinto da lotação da respectiva unidade adminis-
trativa do órgão, autarquia ou fundação.
§ 5º Ocorrendo a investidura após 1º de janeiro do período aquisi-
tivo, o servidor faz jus a um dia de abono de ponto por bimestre de
efetivo exercício, até o limite de cinco dias.
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DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 163. Salvo disposição legal em contrário, é contado para todos
os efeitos o tempo de serviço público remunerado, prestado a órgão,
autarquia ou fundação dos Poderes Executivo e Legislativo do Dis-
trito Federal.
§ 1º A contagem do tempo de serviço é feita em dias, que são con-
vertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta
e cinco dias.
§ 2º É vedado proceder:
I – ao arredondamento de dias faltantes para complementar perío-
do, ressalvados os casos previstos nesta Lei Complementar;
II – a qualquer forma de contagem de tempo de serviço fictício;
III – à contagem cumulativa de tempo de serviço prestado conco-
mitantemente:
a) em diferentes cargos do serviço público;
b) em cargo do serviço público e em emprego na administração
indireta ou na iniciativa privada;
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DO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Art. 167. Faz-se na forma da legislação previdenciária a contagem
do tempo:
I – de contribuição;
II – no serviço público;
III – de serviço no cargo efetivo;
IV – de serviço na carreira.
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São considerados como efetivo exercí- Salvo disposição legal em contrário, não
cio são contados como tempo de serviço
I – as férias; I – a falta injustificada ao serviço e a não
II – as seguintes ausências: compensada na forma desta Lei Complemen-
a) por um dia para: doar sangue ou realizar, tar;
uma vez por ano, exames médicos preventivos II – o período em que o servidor estiver:
ou periódicos voltados ao controle de câncer de a) licenciado ou afastado sem remuneração;
próstata, de mama ou do colo de útero; b) cumprindo sanção disciplinar de suspen-
b) por até dois dias, para se alistar como são;
eleitor ou requerer transferência do domicílio III – o período decorrido entre:
eleitoral; a) a exoneração e o exercício em outro cargo
c) por oito dias consecutivos, incluído o dia da de provimento efetivo;
ocorrência, em razão de casamento ou do faleci- b) a concessão de aposentadoria voluntária
mento do cônjuge, companheiro, parceiro homo- e a reversão;
afetivo, pai, mãe, padrasto, madrasta, filho, c) a data de publicação do ato de reversão,
irmão, enteado ou menor sob guarda ou tutela. reintegração, recondução ou aproveitamento
III – a licença: e o retorno ao exercício do cargo.
a) maternidade ou paternidade;
b) médica ou odontológica;
c) prêmio por assiduidade;
d) para o serviço militar obrigatório;
IV – o abono de ponto;
V – o afastamento para:
a) exercício em outro órgão ou entidade,
inclusive em cargo em comissão ou função
de confiança, de qualquer dos Poderes do
Distrito Federal, União, Estado ou Município;
b) estudo ou missão no exterior, com remu-
neração;
c) participação em competição desportiva;
d) participação em programa de treinamento
regularmente instituído ou em programa de
pós-graduação stricto sensu;
VII – o período entre a demissão e a data de
publicação do ato de reintegração;
VIII – a participação em tribunal do júri ou
outros serviços obrigatórios por lei.
Parágrafo único. A licença para o desempe-
nho de mandato classista ou o afastamento
para exercer mandato eletivo federal, esta-
dual, distrital ou municipal são considerados
como efetivo exercício.
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Além disso, a norma elenca situações que apenas serão contadas para
fins de disponibilidade, e não como de efetivo exercício, sendo elas:
a) o tempo de serviço prestado a Município, Estado ou União, inclusive o
prestado ao Tribunal de Justiça, Ministério Público ou Defensoria Pública do
Distrito Federal e Territórios;
b) o tempo de serviço em atividade privada, vinculada ao regime geral de
previdência social, inclusive o prestado à empresa pública ou à sociedade de
economia mista de qualquer ente da federação;
c) a licença remunerada por motivo de doença em pessoa da família do
servidor;
d) a licença remunerada para atividade política;
e) o tempo de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital,
anterior ao ingresso no serviço público do Distrito Federal;
f) o afastamento para frequência em curso de formação, quando remune-
rado.
Da análise das disposições legais, consegue-se observar que três são as
diferentes possibilidades com relação à contagem de tempo.
a) situações que são computadas como de efetivo exercício;
b) situações que não são consideradas como de efetivo exercício;
c) situações que apenas são computadas para fins de disponibili-
dade;
Além disso, precisamos saber que a lei em questão estabelece uma série
de vedações relacionadas com a contagem de tempo.
Tais vedações possuem o objetivo de evitar que a contagem privilegie
determinados agentes públicos, gerando, com isso, benefícios indevidos aos
agentes estatais. Nesse sentido, é vedado proceder:
I – ao arredondamento de dias faltantes para complementar período, res-
salvados os casos previstos nesta Lei Complementar;
II – a qualquer forma de contagem de tempo de serviço fictício;
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Durante toda a vida funcional, o servidor fará jus a uma série de direitos
e estará obrigado a um rol não menos importante de obrigações.
Como estamos no meio de órgãos ou entidades que possuem alto grau
de hierarquia em suas estruturas, é de extrema importância que o servidor
tenha meios de pleitear os direitos que lhe são próprios nas situações
em que se sentir coagido ou em que houver descaso por parte dos seus supe-
riores. Tais situações são atendidas por meio do direito de petição.
Para o exercício do direito de petição, é assegurada ao agente público uma
série de garantias:
a) vista do processo ou do documento, na repartição, ao servidor ou a
procurador por ele constituído;
b) cópia de documento ou de peça processual, observadas as normas da-
queles classificados com grau de sigilo.
Por óbvio que os servidores terão um lapso de tempo para requerer aquilo
que entenderem de direito. Nesse sentido, devemos fazer uso do artigo 175
da Lei Complementar n. 840/2011, que estabelece o prazo prescricional para
o direito de petição do servidor público distrital:
a) em cinco anos, quanto aos atos de demissão, de cassação de aposen-
tadoria ou disponibilidade, ou de destituição do cargo em comissão;
b) em cinco anos, quanto ao interesse patrimonial ou créditos resultan-
tes das relações de trabalho;
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5. Dos Deveres
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que deixou de cumprir com alguma obrigação por ela não estar prevista ex-
pressamente no texto da norma que rege a sua categoria funcional.
6. Do Regime Disciplinar
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A PRENDENDO NA PRÁTICA
Como exemplo, podemos citar o servidor público que utiliza materiais da
repartição em atividades particulares e que, para evitar que o fato chegue ao
conhecimento de terceiros, faz uso da extorsão e da chantagem.
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A PRENDENDO NA PRÁTICA
Imaginemos a situação na qual um servidor foi punido com suspensão. No
entanto, como a repartição em questão possui poucos servidores, seria mais
danoso para o serviço público se o servidor penalizado permanecesse sem
trabalhar durante o prazo de cumprimento da penalidade.
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Ainda que a Administração tenha o dever de punir, essa punição não poderá
interesse público.
estas, depois de decorrido certo lapso de tempo, terão seus registros can-
retroativo.
impõe ao servidor efetivo a perda do cargo público por ele ocupado, podendo
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A TENÇÃO!
Se o servidor já tiver sido exonerado quando da aplicação da sanção disci-
plinar em questão, a exoneração será convertida em demissão.
Também se converte em demissão a vacância em decorrência de posse em
outro cargo inacumulável ocorrida antes da aplicação da penalidade de
demissão.
A TENÇÃO!
A demissão, a cassação de aposentadoria ou disponibilidade ou a destituição
de cargo em comissão, quando motivada por infração disciplinar grave
do grupo II, implica na incompatibilização para nova investidura em
cargo público do Distrito Federal pelo prazo de 10 anos, sem prejuízo
de ação cível ou penal e das demais medidas administrativas.
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A PRENDENDO NA PRÁTICA
A sindicância representa o início das investigações. Por meio dela, a autorida-
de administrativa cumpre uma série de diligências com o objetivo de coletar
provas que comprovem se realmente houve uma infração funcional disciplinar.
Caso a sindicância, por si só, verificar que houve uma infração punível com a
penalidade de advertência ou de suspensão até 30 dias, será ela classificada
como punitiva, uma vez que não haverá necessidade de instauração de pro-
cedimento administrativo disciplinar.
Caso, em sentido oposto, a sindicância constate que houve o cometimento de
uma penalidade mais grave que a de suspensão por 30 dias, deverá ser ins-
taurado o PAD, classificando-se a sindicância como preparatória.
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A TENÇÃO!
A sindicância deverá ser concluída no prazo de 30 dias, prazo este que poderá
ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade competente.
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momento da prova:
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8.2. Da Instauração
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a) a comissão processante;
b) o número do processo, que deverá conter a indicação da autoria, com
nome, matrícula e cargo do servidor, e a materialidade da infração disciplinar.
Instaurado o processo disciplinar, o servidor acusado deve ser citado para,
se quiser, acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procu-
rador.
Caso o servidor acusado esteja em local incerto ou não sabido, a citação
será feita por edital publicado no Diário Oficial do Distrito Federal e em jornal
de grande circulação no Distrito Federal.
Realizada a citação por edital, se, no prazo de 15 dias, contados da pu-
blicação, o servidor acusado não se apresentar à comissão processante, a
autoridade instauradora deve designar defensor dativo para acompanhar o
processo disciplinar enquanto o servidor acusado não se apresentar.
Além disso, sempre que o servidor mudar de residência, deve ele comunicar
tal fato à comissão processante.
Todas as medidas previstas possuem a finalidade de proporcionar que o
servidor acompanhe o processo administrativos disciplinar em todas
as suas fases, evitando a arguição de nulidade em virtude do não conheci-
mento de determinada prática por parte da comissão processante.
8.3. Da Instrução
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A TENÇÃO!
O depoimento de testemunha é feito oralmente, sob compromisso, e reduzido
a termo, não sendo lícito à testemunha trazê-lo por escrito.
Além disso, tanto o servidor quanto o eventual procurador legalmente cons-
tituído podem acompanhar todos os depoimentos das testemunhas,
sendo, no entanto:
a) vedado interferir nas perguntas e nas respostas;
b) facultado reinquiri-las, por intermédio do presidente da comissão proces-
sante.
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8.4. Da Defesa
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O servidor, uma vez indiciado, deve ser intimado para apresentar defesa
escrita no prazo de 10 dias. Em caso de dois ou mais indiciados, o prazo será
comum e de 20 dias.
O prazo de defesa poderá, em caso de necessidade de realização de dili-
gências reputadas indispensáveis, ser prorrogado pelo dobro.
A intimação para defesa será realizada pessoalmente por mandado ex-
pedido pelo presidente da comissão processante.
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8.5. Do Relatório
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8.6. Do Julgamento
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dos servidores?
A resposta nos é dada pelo artigo 255 da Lei Complementar n. 840/2011,
de forma que a competência depende de dois fatores: a infração cometida
e o local de exercício do servidor.
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A TENÇÃO!
Uma vez que o PAD inicial já está julgado, a simples alegação de injustiça,
por parte dos interessados, não é motivo suficiente para instaurar um
procedimento de revisão.
Para que isso ocorra, é necessário que fatos novos tenham surgido,
fatos estes que, se fossem do conhecimento da comissão, à época do julga-
mento do PAD, implicariam em um outro resultado.
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E XEMPLIFICANDO
Paulo foi sancionado com a pena de advertência, pela autoridade adminis-
trativa, sob o fundamento de ter cometido a pessoa estranha à repartição o
desempenho de atribuições que era de sua responsabilidade.
Inconformado, Paulo apresentou recurso no prazo da lei. Uma vez apreciado,
a autoridade responsável verificou que Paulo, na verdade, cometeu as suas
atribuições a outro servidor, e não a um terceiro alheio ao serviço público.
Nessa situação, a penalidade de Paulo será agravada, passando de advertên-
cia para suspensão.
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Caso, no entanto, Paulo conseguir provar, por intermédio de fatos novos não
conhecidos no momento da aplicação da penalidade, que o motivo de ter
cometido a outro servidor as atribuições de seu cargo estava relacionado com
uma situação de urgência, poderá ele solicitar a revisão do processo.
E desta revisão não poderá a autoridade agravar a penalidade do servidor.
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Art. 271. A assistência à saúde do servidor ativo ou inativo, de seu
cônjuge, companheiro, dependentes e do pensionista compreende
a assistência médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farma-
cêutica e é prestada:
I – pelo Sistema Único de Saúde;
II – diretamente pelo serviço de saúde do órgão, autarquia ou fun-
dação a que o servidor estiver vinculado;
III – pela rede privada de saúde, mediante credenciamento por
convênio, na forma estabelecida em lei ou regulamento;
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8.3. Da Readaptação
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