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DE
JUDÔ
2011 1
INTRODUÇÃO
“Existem duas lendas que foram transmitidas boca a boca durante milênios. Conta uma
delas que, certa vez, um menino observou assustado como as grandes arvores eram
arrancadas e seus galhos mais grossos dobrados durante uma forte tempestade. Salvou-se
apenas uma pequena árvore que tinha simplesmente inclinado sua copa até o chão.
Quando a tempestade passou, parando de arrasar tudo a sua frente, a arvorezinha
levantou a copa e lá estava ela, como antes.
Outra lenda de tradição japonesa fala de um salgueiro e de uma cerejeira durante o
inverno. Os galhos da cerejeira quebravam como se fossem palitos de fósforo sob o peso
da neve, enquanto o salgueiro, flexível, cedia, fazendo a neve escorregar, não lhe dando
chance de pressioná-lo. (...)
(...)Com a revolução dos costumes que abalou o Japão, de 1868 em diante, Jigoro Kano
dedicou-se a viver o ju-jutsu . A partir das antigas escolas e de antigos mestres, ele reuniu
em sua técninca o que neles encontrava de melhor. Acabou lançando um método próprio
– ao qual chamou judô -, que eliminava os golpes mais lesivos ( socos e pontapés), pois a
finalidade já não era mais formar guerreiros, mas cidadãos pacíficos; ao contrário do ju-
jutsu antigo, que visava o combate e podia ser usado em batalhas.
Ju, em japonês, significa “suavidade”, “delicadeza”, e Do quer dizer “caminho”. Assim
judô significa “ o caminho da suavidade”, “o caminho da gentileza”. Ou seja, a idéia de
Kano era desenvolver um treinamento para que as pessoas aprendessem a resolver seus
conflitos de maneira harmônica e suave, exatamente como outros DO japoneses que
buscavam o conceito de WA ( paz e harmonia).
O caminho percorrido desde o ju-jutsu, uma antiga arte marcial combativa do Japão, até
o judo moderno significou uma reviravolta que envolveu o desenvolvimento dos aspectos
educacional e espiritual. E esse fecho situava-se nos dois enunciados: o uso da energia
para o bem e para o progresso, próprio e dos outros; e a sabedoria do lema “ Máxma
eficiência com um mínimo esforço”.
Sendo assim ,o judô da Kodokan nasceu para ser um grande caminho educacional em
todo o mundo, de modo a torná-lo um mundo mais pacífico e harmônico. O judô recebeu
forte apoio oficial, tendo sido introduzido nas escolas públicas do Japão como matéria
obrigatória na prática de educação física. Jamais devemos esquecer este aspecto, pois há
uma tendência de “esportivisar” o judô e esquecer suas raízes, que é o que ele oferece de
mais belo e profundo para a humanidade.
O judô esportivo atual resultou da incrementação das competições (shiai), que existiam
na fase inicial do judô, mas que eram apenas para testare verificar o avanço técnico. As
competições deram ao judô um grande impulso em termos de números de adeptos. Mas,
SENSEI TACIANA PINTO
ao meu ver, custou-lhe um preço excessivo, pois a ênfase em ganhar medalhas pode, em
muitos casos – como nas mentes e coraçoes competitivos preocupados apenas com
vitórias -, deturpar os princípios espirituais para os quais esta arte foi idealizada.”
Wagner Bull
( Judô Kodokan – São Paulo, 2008)
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OUTROS PRINCÍPIOS DE JIGORO KANO
GRADUAÇÃO
A ordem de graduação em faixas é decrescente e conhecida como KYU. A
ordem oficial no Brasil é:
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TERMOS EM JAPONÊS
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- SHIZEI ( Postura)
5
- REI-HO (Saudação)
Ritsu-Rei - Em Tyoku-Ritsu (calcanhares juntos, pontas dos pés ligeiramente afastadas e corpo
ereto) posicione as mãos junto à lateral do corpo. Incline o corpo à partir da cintura com
as costas retas deslizando as mãos em direção aos joelhos (na frente do corpo) soltando a
respiração. O olhar deve ser fixado em um ponto imaginário no solo a cerca de dois
metros à sua frente. Após tocar a linha dos joelhos com a ponta dos dedos, volte
vagarosamente à posição inicial com as mãos posicionadas ao lado do corpo, junto às
pernas.
O Ritsu-Rei é normalmente usado quando se entra no Dojo, quando se sobe no Tatami e
no início ou encerramento de algum treinamento com um companheiro. Além disso,
também deve ser usado para cumprimentar os professores, faixas pretas e colegas que já
estão sobre o tatame.
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- UKEMI (forma de cair)
Mae-ukemi: Apartir da posição Shizen Hontai, deve-se projetar o corpo para frente, de forma
a apoiar os antebraços e as palmas das mãos, assim como os dedos dos pés. As pernas
devem se afastar enquanto o corpo se projeta para o chão.
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UKEMI (forma de cair)
8
- NAGUE WAZA (Técnica de Projeção)
Ippon-seoi-nage :
Tai Otoshi
SENSEI TACIANA PINTO
9
- NAGUE WAZA (Técnica de Projeção)
10
- NAGUE WAZA (Técnica de Projeção)
Koshi guruma :
Ogoshi
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11
- NAGUE WAZA (Técnica de Projeção)
Harai goshi
Ushiro Goshi
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12
- NAGUE WAZA (Técnica de Projeção)
Osoto gari:
Ouchi gari
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13
- NAGUE WAZA (Técnica de Projeção)
Kouchi gari:
14
- NAGUE WAZA (Técnica de Projeção)
Osoto otoshi
Osoto guruma
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15
- NAGUE WAZA (Técnica de Projeção)
De ashi harai
Hiza Guruma
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16
- NAGUE WAZA (Técnica de Projeção)
Tani Otoshi
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17
- KATAME WAZA (Técnica de chão)
18
- KATAME WAZA (Técnica de chão)
Kata gatame
Ude-garami
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- KATAME WAZA (Técnica de chão)
Koshi jime
Sankaku Jime
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