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Manual de desmontagem,

montagem e análise de falhas

Rolamentos de roda • Bombas d’água • Tensores e polias • Atuadores hidráulicos,


cilindros mestre e escravo • Semi-eixos, coifas e juntas homocinéticas •
Componentes de direção e suspensão • Cruzetas
Um laboratório
de P&D a 350 km/h

A Fórmula Um propicia um ambiente único para a SKF alcançar os limites da tecnologia no


desenvolvimento de produtos automotivos. Em 2014, completamos 66 anos de parceria técnica com
a Ferrari e é a mais longa colaboração ininterrupta nessa modalidade esportiva. Desde o início do
acordo, em 1947, foram 221 vitórias e 31 campeonatos mundiais conquistados pela equipe.

A SKF fornece à Ferrari cerca de 150 componentes, o que significa praticamente todos os rolamentos
de um carro de Fórmula Um. Posteriormente, a SKF transfere a tecnologia desenvolvida para
a indústria automotiva em geral. Ou seja, as lições aprendidas são aplicadas aos produtos que
oferecemos às montadoras e ao mercado global de reposição.
ÍNDICE

Rolamentos de roda pág. 7

Bombas d’água pág. 15

Tensores e polias pág. 19

Atuadores hidráulicos, cilindros pág. 35


mestre e escravo

Semi-eixos, coifas e juntas pág. 45


homocinéticas

Componentes de direção pág. 55


e suspensão

Cruzetas pág. 61
Install Confidence

Rolamentos
A de roda

Revisão a cada: 20.000 km


Substituição a cada: 70.000 km

Bombas
B d’água

Revisão do sistema de arrefecimento a cada: 10.000 km


Substituição do líquido de arrefecimento: 1 vez por ano

A
Tensores Atuadores
C
e Polias D hidráulicos, cilindros
mestre e escravo
Revisão do sistema de sincronismo: 20.000 km
Substituição do sistema de sincronismo: seguir Revisão do sistema de embreagem a cada: 15.000 km
orientações do fabricante do veículo Substituição do fluido de freio: cada 1 ano
Semi-eixos, coifas
E e juntas homocinéticas
Componentes de
F direção e suspensão
Revisão da homocinética a cada: 10.000 km
Substituição 70.000 km

Revisão da suspensão cada: 10.000 km


Substituição: 70.000 km

G Cruzetas

Revisão do sistema cada: 8.000 km


Relubrificar a cada: 10.000 km (uso urbano)

F
F

C
E
A
F
C
B D F
C

E C
A
Graxa automotiva

Graxa SKF GS-265 A Automotiva


Especificações Técnicas
Agente engrossante (sabão) Lítio
Percentagem de sabão 8%
Óleo base mineral
Viscosidade cinemática do óleo-básico a 40 °C, cSt 208,6
Consistência (NLGI) 2
Ponto de gota, °C 188
Coloração âmbar
Textura manteigosa
Faixa de temperatura de operação, °C -10 a 110

Características Aplicações Embalagem


A graxa GS-265 A foi criada especialmente para a lubrificação • Cubos de rodas de automóveis, cami– • Disponível em embalagens de 1 kg
de cubos de rodas de automóveis, caminhões e ônibus. nhões e ônibus; e 500 g.
A alta viscosidade do seu óleo-básico garante a formação de • Articulações de suspensão dianteira; • Balde de 10 kg.
uma película lubrificante de elevada resistência, que protege os • Rolamentos pequenos e grandes com • Balde de 20 kg.
rolamentos do desgaste prematuro e inibe a corrosão. carga normal e rotações moderadas, • Bisnaga com 50 g.
O sabão de lítio empregado em sua fórmula proporciona não superiores a metade do limite do
excelente estabilidade mecânica e longa duração em serviço. catálogo.
Rolamentos de roda
Roda dianteira Deformação na superfície de encosto do rolamento.

Rolamento de duas
carreiras de esferas– HBU
Introdução
O rolamento é um item de segurança. Sua eventual quebra pode
provocar o travamento de roda e um consequente acidente com
prejuízos materiais e principalmente físicos. Como medida de
segurança, recomendamos a subtituição destes rolamentos a cada
70.000 km. Eventuais oxidações no alojamento do rolamento da coluna
deverão ser removidas com auxílio de uma lixa d’água de grana
Inspeção dos rolamentos de rodas
300 ou 400 embebida em querosene, diesel ou aguarráz. Caso
(duas carreiras de esferas).
contrário, se formará uma consequente ovalização do anel
A inspeção periódica é fundamental e devemos realizá-la a cada externo do rolamento, seguido de desgaste pontual com ruído,
20.000 km da seguinte forma: Suspender o veículo e inspecionar com possível aparecimento de descascamento na pista, reduzindo
as rodas. Girar manualmente a roda e com uma das mãos na drasticamente a vida do novo rolamento.
mola ou na torre, observar se há vibrações. Se positivo, este
rolamento estará danificado e deve ser substituído.
Atenção: há necessidade de se saber com certeza se é o
rolamento que está danificado, pois para este tipo de rolamento,
não é possível a desmontagem sem danificá-lo.

Montagem do rolamento na coluna


Montar um dos anéis elásticos, quando houver dois. Apoiar o
rolamento da coluna, com esta já posicionada na prensa. Observar
o perfeito alinhamento do rolamento, com ferramenta apropriada
Outra maneira de inspecionar o rolamento é com o uso do
que apóie somente no anel externo ou nos dois anéis ao mesmo
estetoscópio eletrônico da SKF.
tempo, prensando-o até que encoste no seu assento (ou no anel
elástico) da coluna.

Desmontagem Montagem do cubo no rolamento + coluna

Desmontar todas as peças necessárias para a retirada do suporte Manter o cubo na mesa da prensa com seu eixo para cima;
do amortecedor (coluna). Retirar o anel elástico e com uso de uma Apoiar o conjunto rolamento + coluna, de forma alinhada e com
prensa remover o cubo e o rolamento da coluna. uma ferramenta apropriada que apóie somente no anel interno,
Atenção: recomendamos a substituição do cubo. Em caso de pressioná-lo até o seu perfeito assento. Em seguida montar
reutilização do cubo, observar se não há oxidação no diâmetro ou o anel elástico.
rebarba na face de encosto do rolamento.

8 Install Confidence
Montagem de rolamentos com ABS Atenção: para resetar o sistema de ABS, há a necessidade de
procedimentos diferentes, de acordo com a concepção do sistema
ABS Sistema anti-bloqueio: empregado, desde um simples botão no adômetro do painel, até
Quando os freios são aplicados em uma situação de emergência, o uso de scanner na central.
sensor de velocidade da roda mais próxima do rolamento distribui
um sinal para o ECU, que por sua vez envia um sinal ao HCU com Montagem da coluna na suspensão
um comando para ativar as válvulas no HCU. Isto permite que o
Remontar a coluna à suspensão fixando todas as peças
fluído de freio acione os travões do carro, o que reduz a velocidade
anteriormente desmontadas do conjunto. Apertar a porca de
com a roda. Uma vez que é um processo de circuito fechado, o
fixação com o torque entre 23 e 26 kgfm com um torquímetro.
sensor envia novo um sinal de velocidade para o novo ECU que
Montar a roda e abaixar o veículo no solo.
evita bloqueio das rodas, tudo em uma frequência de décimos de
Atenção: não esquecer de apertar as porcas da roda de forma
segundo.
definitiva.

HCU

Sensor

ECU

Para os rolamentos que possuem sensores ABS integrados (placa


na cor marrom). Deve-se montá-lo com essa placa voltada para
o lado do sensor ABS na torre (lado da homocinética). Caso
contrário, a luz do ABS no painel permanecerá acesa e com o ABS
inativo. Roda traseira
Desmontagem– Rolamentos
de rolos cônicos
Introdução

Placa sem ABS Placa magnética ABS O rolamento de roda é item de segurança. Sua eventual quebra
cor prateada. cor marrom. pode provocar o travamento da roda e um consequente acidente
envolvendo prejuízos materiais e/ou danos físico. Como medida de
segurança, recomendamos a substituição destes rolamentos
a cada 70.000 km.

Inspeção dos rolamentos de roda


Suspender o veículo, girar manualmente a roda e colocar a mão
sobre a parte rígida (mola). Caso seja perceptível uma vibração,
este rolamento estará danificado internamente e deverá ser
substituído.
A presença de folga muito grande na roda também é sinal de que
Placa marrom ao lado Rolamento dotado de plug
os rolamentos estão danificados.
do sensor ABS. e sensor interno.
Sensor conectado no veículo
– checar sua distância –
0,5 a 0,9 mm

HBU 3. Tipos ABS Ativo


Rolamento de sensor
integrado, com cabo de
conexão à ECU

Para esta verificação, também pode-se utilizar o Estetoscópio


Eletrônico da SKF.

9
Verificação de desgaste da ponta de eixo
Movimentar com tombamento a roda no eixo vertical e comparar Rolamentos de rolos cônicos VW,
o movimento com o eixo horizontal, se o movimento do eixo
vertical for maior que o da horizontal, esta ponta de eixo deve
Ford (Escort ...93) e GM
ser substituída, sob o risco de danificar o novo par de rolamentos
de forma prematura. Procedimentos de montagem
Lavar todos os componentes com querosene ou similar e
1. Para evitar contaminação com poeira ou possíveis impurezas,
secar com panos (evite o uso de estopas, pois deixam fiapos);
o rolamento somente deverá ser retirado da embalagem
inspecionar os assentos das capas no tambor e checar se há
no momento da montagem. Os rolamentos não devem
rebarbas que impeçam o perfeito assentamento das novas capas,
ser lavados. Para o manuseio dos rolamentos é importante
retirando-as se necessário.
manter mãos e ferramentas limpas, assim como o local de
operação (bancada);
2. Montar as capas do rolamento interno e externo com auxílio
de prensa ou martelo. Para essa montagem deve-se utilizar
uma ferramenta especial, por exemplo: tubo com tampa de
face plana ou similar, com o objetivo de guiar a capa dentro
do tambor até que fique rigidamente assentada no encosto
(já sem rebarba) do alojamento do tambor. Após montadas as
capas, deve-se preencher com graxa o espaço entre elas no
tambor;
Atenção: jamais utilize ferramentas pontiagudas para esta
operação e nunca golpeie diretamente com um martelo na
capa, bem como utilizar um cone para guiá-la.

Remoção do tambor Lubrificação


1. Desmontar a tampa (calota) com cuidado, retirar a cupilha, Preencher completamente o cone com graxa SKF GS 265 A,
trava (aranha), porca e arruela; específica para rolamentos automotivos, preenchendo todo o
2. Retirar o tambor de freio e junto com o tambor sairão os espaço entre a pista, gaiola e roletes; se for utilizada a bisnaga de
rolamentos. Remover todo o resíduo de impurezas do tambor; 50 g do Kit SKF, esta deve ser cortada na sua extremidade com
3. Evitar o uso de estopa, que pode soltar fiapos e contaminar os uma pequena abertura e pressionada entre os roletes até que a
rolamentos; graxa saia pela parte superior do cone e por toda sua extensão.
4. Extrair as capas do tambor;
Atenção: esta operação pode gerar rebarba, a qual deve
ser removida, antes da montagem das novas capas;
5. Lavar todos os componentes com querosene ou similar e secar
com panos limpos que não soltem fiapos;

10 Install Confidence
Outra forma de lubrificar é com uma porção de graxa SKF GS 265 A Soltar a porca até obter a folga correta; na falta de especificação
em uma das mãos, já bem limpa, bater de forma suave o cone com do fabricante, voltar a porca a partir deste ponto de 1/6 a 1/4 de
seu diâmetro maior contra a palma da outra mão, até que a graxa volta (60° a 90°).
saia na parte superior do cone. Como regra prática de inspeção da folga residual, verificar
Atenção: nunca aplique graxa grafitada, pois provocaria grande pequena liberdade da arruela de encosto, de forma que, com
desgaste prematuro nos rolamentos. o auxílio de uma chave de fenda, seguido de seu giro manual,
deve-se movimentar a arruela para qualquer posição facilmente
(a arruela não pode descer sozinha, porque isto possibilitaria uma
folga excessiva). Esta será a folga ideal de trabalho. Em seguida
coloca-se a trava e a cupilha, seguido da tampa (calota).

Montagem de rolamento
Aplica-se graxa na pista da capa do rolamento interno, monta-se
o cone e acrescenta-se mais um pouco de graxa entre o cone do
rolamento interno e o retentor a ser montado, para lubrificar e
evitar a penetração de umidade, e por fim, monte o retentor com
uma ferramenta que apóie em toda a sua face. Cuidado: Não alterar a posição da porca durante a montagem da
Atenção: o retentor deve ser substituído sempre que removido. trava (quando houver) e cupilha.
Atenção: trava e cupilha podem fazer parte do kit SKF, o qual
permite um serviço de qualidade, sem reaproveitamentode peças.

Montagem do tambor
Montar o tambor sobre a ponta de eixo, seguido do cone do
rolamento externo já lubrificado, colocar a arruela e porca de
fixação. Análise de falhas
Regulagem da folga residual
Eliminar a folga apertando-se a porca, sempre com o tambor 1
em movimento simultâneo, para não danificar as pistas internas;
cessar o aperto quando verificar resistência ao giro manual do
tambor.

Problema apresentado: Danificação na pista do anel externo.


Causa provável: Esforço direcionado no anel interno durante a
montagem.
Solução: Aplicar esforço no anel externo, com ferramenta
adequada.

11
2 6

Problema apresentado: Quebra na tentativa de montagem do anel Problema apresentado: Amassamento na placa de vedação.
externo com marca de desalinhamento. Causa provável: Placa de vedação danificada por impacto,
Causa provável: Desalinhamento do rolamento em relação ao seu possivelmente provocado por uso de ferramenta inadequada
alojamento no momento da prensagem. durante o processo de montagem.
Solução: Observar o perfeito alinhamento entre rolamento e o seu Solução: Utilizar ferramenta adequada.
alojamento no momento da prensagem.

7
3

Problema apresentado: Descascamentos generalizados na pista


Problema apresentado: Ruído por danificação / descascamento na do cone gerados por marcas equidistantes.
pista do anel externo podendo resultar na trinca desse anel. Causa provável: Aperto da porca de fixação com o tambor parado
Causa provável: Deformação (caroço) seguido de oxidação no sem o seu giro simultâneo ou impacto durante o uso do veículo
alojamento do rolamento na torre. (ex: buracos na pista ou choques por acidente).
Solução: Retirar a oxidação através de lixamento da superfície do Solução: Girar simultâneamente o tambor durante aperto da
alojamento com lixa de grana 300 ou 400. porca.

4 8

Problema apresentado: Ruído gerado por oxidação. Problema apresentado: Ruído por descascamento na pista do cone.
Causa provável: Falta de uso da tampa (calota) permitindo a Causa provável: Ponta de eixo desalinhada.
entrada de contaminantes no cubo. Solução: Substituir a ponta de eixo.
Solução: Uso da calota.

Problema apresentado: Descascamento da pista do cone


juntamente com oxidação no furo.
Causa provável: Ponta de eixo desgastada.
Solução: Substituir a ponta de eixo.

12 Install Confidence
9 11

Problema apresentado: Ruído originado por oxidação seguido de


desgaste no cabo / furo do rolamento.
Causa provável: Deformação do cubo devido ao fim de sua vida
útil ou reutilização do cubo desgastado.
Solução: Substituição do cubo sempre que apresentar oxidações
no anel interno do rolamento desmontado.

10 Cor prateada Cor marrom

Problema apresentado: Luz do ABS permanece acesa após a


instalação do rolamento.
Causa provável: Montagem do rolamento com a placa ABS de cor
marrom voltada para a parte oposta ao sensor ou aproximação do
rolamento a um campo magnético.
Solução: Montagem do rolamento em sua posição correta (lado
ABS junto ao lado do sensor). Evitar contato do rolamento a um
campo magnético.
Problema apresentado: Descascamento parcial da pista do cone
fora da zona de normal trabalho provocando ruído.
Causa provável: Falta/ausência de torque na porca de fixação da
homocinética.
Solução: Torquear a porca de fixação conforme a especificação do
fabricante do veículo, (na falta aplicar de 23 a 26 kgfm).

13
Bombas d’água
Manutenção em bomba d’água SKF
A bomba d’água fica posicionada normalmente junto ao bloco
do motor e é acionada por correia de sincronismo ou por correia
auxiliar. Sua função é gerar pressão para impulsionar a solução de
arrefecimento, para que circule pelas galerias do bloco do motor,
bem como do radiador.

Para uma vida útil maior do motor de seu veículo, a bomba deve
ser instalada corretamente, sendo necessária também uma 7. Remover todas as mangueiras rachadas ou esponjosas sempre
rigorosa inspeção e limpeza do sistema: mangueiras, radiador, que necessário e inspecionar as abraçadeiras / grampos;
interruptor (cebolão), válvula termostática e a tampa do tanque de
expansão.

A solução de arrefecimento deve ser trocada a cada 30.000 km ou


a cada um ano, caso contrário, o sistema e seus componentes se
oxidarão e se danificarão de forma prematura. Por isso recomende
sempre a Manutenção Preventiva a cada 10.000 km nos veículos
de seus clientes.

8. Inspecionar a tampa do tanque de expansão (válvula) quanto


ao seu perfeito funcionamento, no caso de oxidações e / ou
incrustações, fazer a substituição; se visualmente estiver ok,
testar com o Barômetro, sendo que a tampa deverá obedecer
os valores de abertura especificado pelo fabricante.

Desmontagem 9. Teste de estanqueidade: Acione uma bomba de pressão equipada


1. Esperar o motor esfriar; com um manômetro pressurizando o sistema até 7,0 lb/pol².
2. Drenar toda a solução do sistema de arrefecimento; Observe o manômetro, se a pressão cair, há vazamento no
3. Limpar toda a galeria do bloco do motor, bem como o sistema;
radiador, sendo necessário o uso de aditivo especial de limpeza
(utilizando a bomba velha). Caso ocorra vazamento no radiador,
o mesmo deverá ser substituído. Esta operação é para que a
impureza residual não danifique o selo da bomba d’água de
forma prematura;
4. Remover a bomba d’água antiga de acordo com as instruções
do fabricante do veículo;
5. Limpar a cavidade do rotor no bloco do motor e toda a
superfície de contato da junta;
6. Inspecionar todas as mangueiras e conexões do sistema de
arrefecimento, se estiverem danificadas, substituí-las;
10. Limpar e testar a válvula termostática, caso esteja danificada,
fazer sua substituição;
11. Limpar cuidadosamente os resíduos de material da junta por
toda a superfície de montagem do bloco do motor;
Obs.: Nas bombas que usam ventilador, verificar se a hélice
não possui trinca, empenamento ou desbalanceamento,
em qualquer destes casos, troque a hélice. Qualquer defeito
no ventilador pode causar graves problemas.

16 Install Confidence
Procedimentos de montagem Problema apresentado: Forte oxidação generalizada seguido pelo
vazamento.
1. Montar a bomba d’água: Caso a vedação seja com anel “O-ring”
Causa provável: Líquido de arrefecimento com pH incorreto (ácido
ou papelão volumóide, não se deve usar qualquer outro vedante
/ alcalino).
auxiliar. (Jamais aplicar óleo, graxa ou cola nestas superfícies).
Solução: Verificar o pH da solução que deverá estar entre 7,5 e 8,5.
Atenção: apertar os parafusos em forma de cruz para evitar o
empeno da face;
2. Girar a polia da bomba para certificar-se de que a mesma está 2
livre, jamais bata na polia, pois isso irá provocar quebra do selo
mecânico;
3. Montar nova correia cuidadosamente e verificar sua correta
tensão. Recomendação: quando a bomba for acionada por
correia dentada, sugerimos instalar também um novo tensor e
uma nova correia;
4. Montar as mangueiras certificando-se que as abraçadeiras /
grampos estão em perfeito estado. Substituir aquelas que Exemplo de um selo com
apresentarem suspeita de rachadura e ajustar todas as danificação das faces dos
abraçadeiras corretamente; anéis de cerâmica e grafite.
5. Reinstalar a válvula termostática e o interruptor do ventilador
(cebolão), bem como o tanque de expansão (reservatório); Problema apresentado: Vazamento do líquido de arrefecimento
6. Preparar a solução de arrefecimento: água destilada e através do dreno da bomba.
desmineralizada (água de bateria) mais aditivo (inorgânico) à Causa provável: O selo mecânico foi extremamente danificado
base de etileno glicol (de qualidade comprovada conforme ABNT devido à ação do líquido de arrefecimento oxidado e contaminado.
NBR 13705), na proporção indicada pelo fabricante do veículo. Solução: Limpeza do sistema de arrefecimento e substituição da
Essa mistura deve ser preparada fora do carro, em seguida solução usando pH de 7,5 a 8,5.
coloque-a no motor através do tanque de expansão.
Atenção: nos veículos fabricados a partir de 2000, geralmente 3
são aplicados aditivos orgânicos de longa duração, portanto, para
esses veículos é importante aplicar somente aditivos orgânicos,
caso contrário existirá risco de reação química danificando o selo
mecânico da bomba d’água;
7. Verificar o pH desta solução. Deverá ser 7,5 a 8,5.
Atenção: esta verificação deverá ser feita com um medidor de
escala de pH;
Escala de pH
Problema apresentado: Vazamento devido ao anel de cerâmica
quebrado.
Causa provável: O anel de cerâmica quebrou devido ao choque
térmico, cuja causa foi a introdução de um líquido frio em um
circuito quente.
Solução: Acrescentar mistura sempre com motor frio.
8. Sangrar o sistema, ou seja, eliminar totalmente a presença do
ar, evitando assim o super aquecimento do motor e a cavitação
no corpo da bomba; 4
9. Verificar o nível correto da solução de arrefecimento no tanque
de expansão (reservatório), em seguida recolocar sua tampa;
10. Ligar o motor e observar o acionamento do ventilador
obedecendo o indicador de temperatura no painel. Caso isto
não ocorra, verificar: o nível da solução, a sangria e a correta
ligação do interruptor (cebolão).

Análise de Falhas

17
Problema apresentado: Severo desgaste na pista do eixo da
bomba d’água com posterior travamento e danificação de rotor e 8
correia.
Causa provável: Danificação da pista de rolamento, causado por
excessiva carga radial aplicada no eixo, originada pelo ajuste
incorreto da tensão da correia durante o processo de montagem.
Solução: Observar o correto procedimento de tensionamento da
correia, conforme especificações do fabricante do veículo.

5
Problema apresentado: Vazamento de cor escura pelo furo do
dreno.
Causa provável: Líquido de arrefecimento contendo aditivo não
especificado (inorgânico), gerando cristais e / ou calcáreos micro
abrasivos.
Solução: Aplicar aditivo especificado no manual do proprietário.

9
Problema apresentado: Quebra da carcaça da bomba d’água, na
posição do furo de montagem. Danificação foi causada por tensão
Causa provável: Não foram seguidos os procedimentos corretos de excessiva da correia, como indicado
montagem. pela danificação dos dentes.
Solução: Deve-se apertar levemente todos os parafusos (em
forma alternada), a seguir apertá-los definitivamente com o
torque de acordo com a especificação do fabricante do veículo.

A danificação do rolamento é uma


indicação da ocorrência de carga radial
excessiva aplicada no rolamento.

Problema apresentado: A bomba d’água está travada e não está


Problema apresentado: Bomba d’água com ruído e vazamento. girando; aparente danificação do rolamento.
Causa provável: Excessiva quantidade de depósitos calcáreos no Causa provável: O rotor entrou em contato com o corpo da bomba
sistema de arrefecimento, ocasionado pela proporção incorreta d’água, devido à carga radial excessiva provocada pela tensão
(pobre) de aditivo. Tal fato levou a danificação do selo mecânico, exagerada da correia.
gerando o ruído e o vazamento. Solução: Aplicar o correto tensionamento na correia.
Solução: Limpeza do sistema de arrefecimento e substituição da
solução usando pH de 7,5 a 8,5 seguindo procedimento indicado
no manual do fabricante do veículo.

Problema apresentado: Desgaste das partes metálicas provocado


por cavitação.
Causa provável: Presença de ar no sistema. As bolhas de ar são
projetadas contra as superfícies metálicas com consequente
retirada de material.
Solução: Sangrar totalmente o sistema de arrefecimento.

18 Install Confidence
 Tensores e polias
Tensor de correia sincronizadora Marca traseira de referência

– VKM 11000
O produto VKM 11000 é aplicado no sistema de sincronismo dos
motores AP 1.6, 1.8 e 2.0, 8 válvulas que equipam os veículos
como: VW – Gol, Passat, Parati, Voyage, Saveiro, Santana, Satana
Quantum e Polo; Ford – Escort, Verona, Pampa, Belina, Versalles
e Royale.
Procedimentos de desmontagem e posicionamento de
sincronismo
1. Soltar e retirar a tampa superior de proteção da engrenagem 8. Após efetuar o passo n° 7 e 7a, verifique se a marca traseira
do comando de válvulas; da engrenagem do comando de válvulas está coincidindo com
a referência da tampa de válvulas (foto 4);
9. Verificar alinhamento da marca de referência da polia árvore
intermediária está coincidindo com a marca “V” da polia de
acessórios (foto 5);

2. Retirar as velas (para evitar contra golpes);

10. Com a utilização de uma ferramenta de tensionamento ou


de um alicate de bico, soltar a porca de fixação do tensor e
retirar a correia de sincronismo (dentada).
Atenção: não movimentar virabrequim, pois o motor está
sem a correia de sincronismo e com isso há risco do pistão
bater nas válvulas;
11. Limpar rigorosamente a caixa de sincronismo, deixando-a
sem qualquer presença de impurezas ou resíduo da correia
antiga e contaminação de óleo;
3. Soltar e retirar a polia da bomba d’água;
4. Soltar e retirar a polia do virabrequim; Procedimentos de montagem
5. Soltar e retirar a correia auxiliar que aciona a bomba d’água e
1. Instalar o novo tensor;
alternador;
2. Instalar a nova correia começando pela engrenagem do
6. Soltar e retirar a proteção inferior do sistema de sincronismo;
virabrequim no sentido anti-horário;
7. Movimentar o motor manualmente até que a marca “OT”
3. Com uma ferramenta adequada, deslocar no sentido horário o
coincida com a seta da carcaça da caixa seca (foto 3) – PMS;
tensor a fim de tensionar a correia. Apertar a porca de fixação
com 30 Nm ou 3,0 kgfm;

7a– Nessa condição, a marca de sincronismo da engrenagem do


comando de válvulas deve coincidir com a referência na face
superior do cabeçote (foto 4);

20 Install Confidence
4. Girar manualmente o motor por duas voltas e conferir o
sistema de sincronismo, caso as marcas não coincidam, refazer Marca PMS no volante
os passos 7, 8 e 9 do processo de desmontagem;
5. Se tudo estiver ok, reinstalar todas as peças anteriomente
desmontadas;
6. Ligar o motor e observar seu perfeito funcionamento. Em caso
de ruído anormal, refazer o serviço.

Tensor de correia sincronizadora


– VKM 12200 H
Referência para PMS do câmbio
Aplicado nos motores Fiat 1.0 e 1.5 8V (Palio, Uno, Elba, Prêmio,
Fiorino e Strada). Marca de pino da proteção

Procedimentos de desmontagem
Verificação do sincronismo:
1. Remova a tampa traseira do comando válvulas e as velas (para
evitar contra golpes). Gire manualmente o motor até que a
marca de referência do eixo de comando coincida com a marca
na carcaça do cabeçote (foto 1). Nesta condição, o ressalto da
ferramenta de fasagem irá coincidir com o rasgo existente na
parte traseira do eixo de comando (foto 2). Em seguida instalar
a ferramenta de fasagem e retirar a correia.
Ponto na engrenagem de comando

3. Remover a proteção do volante, posicionar e fixar a ferramenta


especial de travamento do eixo virabrequim. A seguir, solte
a porca de fixação da árvore de manivelas (roda fônica),
retirando-a em seguida. (foto 5);

Referência para o sincronismo do comando

4. Soltar a porca de fixação do polia da correia dentada e retirá-


lo. Limpar detalhadamente a caixa de sincronismo.

6
Arruela de
Pino guia Ferramenta de fasagem fixação 4 mm
instalada no comando

2. Colocar o primeiro cilindro na posição PMS com auxílio de um


relógio comparador. Girar o motor manualmente e observar a
referência existente no volante do motor, de forma a coincidir
com o 0° (zero grau) gravado em baixo relevo na carcaça do
câmbio (foto 3). Se o sincronismo estiver ok, também deverá
Arruela de
coincidir as marcas: pino da proteção com um ponto na
fixação 2 mm
engrenagem de comando (foto 4);

21
Procedimentos de montagem 3. Para posicionar o 1° cilindro em PMS é necessário o uso de um
relógio comparador com suporte para ser instalado no lugar
1. Instalar a polia da correia dentada;
da vela de ignição (foto 2). Alinhar simultaneamente as marcas
2. Montar a nova correia seguindo o sentido horário, com início
existentes na polia do virabrequim em relação à referência
pela engrenagem do virabrequim (observar a parte mais
existente na capa da correia dentada do sensor de rotação;
folgada junto a nova polia).
Atenção: observar o correto posicionamento das arruelas de
fixação (foto 6) e checar se o tensor gira livremente;
3. Tensionar a correia dentada com ferramenta especial para
tensionamento. Trata-se de uma alavanca graduada com
contrapeso móvel. Deve ser instalada de forma que o
contrapeso fique a 100 mm do ponto 0 da escala da alavanca;
4. Retirar a ferramenta de fixação do virabrequim, bem como a
de fasagem do eixo de comando. Ainda com a ferramenta de
tensionamento instalada, dê dois giros manuais com cuidado
no sentido anti-horário;
5. Permanecer com a ferramenta de tensionamento e apertar a
porca de fixação da polia com o torque de 30 Nm ou 3,0 kgfm;
6. Conferir o sincronismo do motor girando-o manualmente e
observar as marcas de referência (foto 3 e 4); 4. Retirar a correia auxiliar e os equipamentos necessários para a
7. Confirmado o perfeito sincronismo, reinstalar todas as peças realização desse trabalho;
desmontadas anteriormente e apertar a porca da engrenagem 5. Retirar a proteção inferior do volante e travar a árvore de
do eixo do virabrequim com torque de 180 Nm ou 18 kgfm; manivelas com uma ferramenta específica (foto 3);
8. Ligar o motor. Em caso de ruído estranho, refazer as
operações;

Tensor de correia sincronizadora


– VKM 12242
O produto VKM 12242 é aplicado no sistema de sincronismo do
rotor Fiat 1.6 16V que equipa os veículos como: Brava, Doblò,
Marea, Marea Weekend, Palio, Palio Weekend, Siena e Strada.
6. Soltar a porca de fixação do virabrequim e retirar a roda fônica;
Procedimentos de desmontagem
7. Retirar a tampa de proteção da correia dentada;
1. Retirar as bobinas, as tampas traseiras dos eixos de comando 8. Soltar a porca de fixação, remover a correia, tensor e polia;
de válvulas e velas (para evitar contra golpes); 9. Utilizando uma ferramenta de travamento (foto 4), afrouxar os
2. Girar o motor manualmente até encaixar perfeitamente os parafusos das engrenagens do comando. Observar a existência
rasgos existentes na parte traseira dos eixos comando de de uma folga entre os rasgos e as chavetas das mesmas.
válvulas nos ressaltos das ferramentas de alinhamento (foto 1); Com as engrenagens livres, girá-las manualmente no sentido
horário até o final de curso da folga;

10. Limpar detalhadamente, evitando a presença de qualquer


resíduo na caixa do sistema de sincronismo.
Procedimentos de Montagem
1. Inspeção de componentes: Verificar se não há deformação no
encaixe da cabeça do prisioneiro. Em caso afirmativo, substituir
a placa; Instalar o novo tensor.
Atenção: o prisioneiro deve percorrer todo o rasgo do oblongo
da placa de fixação do tensor e ficar a 90 graus em relação à
mesma placa (foto 5);
Ferramentas de fasagem instaladas nos
comandos

22 Install Confidence
5

Posição de máximo tensionamento

2. Instalar o tensor e a polia auxiliar;


3. Instalar, no sentido horário, a nova correia começando pela Posição normal Posição de mínimo
engrenagem do virabrequim; de trabalho tensionamento
4. Tensionar a correia dentada do ponto máximo do tensor,
utilizando uma ferramenta específica, que deve ser colocada no
lugar do parafuso existente acima do tensor (foto 6); 9. Conferir as marcas de sincronismo dos passos anteriores
e se tudo estiver ok, reinstalar as peças anteriormente
desmontadas;
10. Ligar o motor e observar seu perfeito funcionamento. Em
caso de ruído anormal, refazer o serviço.
Atenção: Após a troca da correia dentada se o motor ficar
oscilando (balançando) fazer o procedimento de soltar a polia
admissão e girar no sentido horário para compensar a folga
da engrenagem de comando.

Tensor de correia sincronizadora


– VKM 60003
O produto VKM 60003 é aplicado no sistema de sincronismo dos
motores VW AT 1.0 de 16 V que equipam os veículos Gol, Parati e
Polo / Polo Sedan.
Ferramenta de Posição de máximo
tensionamento tensionamento Processo de desmontagem
1. Retirar os acessórios como: tampa de proteção do coletor,
5. Com a ferramenta de travamento, apertar as engrenagens do proteção plástica superior de sincronismo correia poli-V e velas
comando com torque de 110 Nm ou 11 kgfm (foto 4); (para evitar contra golpes);
6. Recolocar a polia do virabrequim com torque de 180 Nm ou 18 2. Com auxílio de uma ferramenta especial, travar a polia do
kgfm; virabrequim e soltar seu parafuso de fixação. Retirar a polia do
7. Remover as ferramentas de sincronismo, de tensionamento e a virabrequim;
ferramenta de fixação da árvore de manivelas; 3. Retirar a proteção plástica inferior da correia;
8. Dar pelo menos dois giros manuais do motor e utilizar 4. Movimentar o motor manualmente até que as engrenagens
novamente a ferramenta para tensionamento da correia do comando estejam na posição de sincronismo (cavidades
agindo sobre o tensor levando a sua marca de referência até existentes nas engrenagens do comando de válvulas– foto 1).
a posição de trabalho (marca na face do tensor). No caso de Após posicionar o comando, com o auxílio de uma ferramenta
divergências, repetir as operações anteriores; especial, travá-las nessa posição (foto 2). Quando a correia
estiver em perfeito sincronismo, o volante do motor estará na
marca de zero grau (0°) (foto 3);

23
Tensionar no sentido
5 horário (sentido da
flecha) e apertar o
parafuso de fixação
com 20 Nm ou 2
Marcas de referência das
kgfm
engrenagens de comando

4. Retirar a ferramenta de travamento das engrenagens dos eixos


de comando. Dar dois giros manuais completos no motor, logo
após conferir atenciosamente a posição do tensor e as marcas
Ferramenta para travar as
de sincronismo. O tensor deve estar na posição de trabalho,
engrenagens de comando
caso não esteja, reajuste-o novamente e aperte com um
torque de 20 Nm ou 2 kgfm;

Posição de máximo tensionamento

6
Marca de 0º (zero grau)
no volante do motor

5. Soltar a porca do tensor utilizando uma chave allen 6 mm,


afrouxando-o. Retirar a correia. Posição normal de trabalho
Atenção: cuidado para não movimentar o motor bruscamente,
pois o mesmo estará sem a correia de sincronismo, havendo
possibilidade de colisão entre os pistões e as válvulas; 5. Se estiver tudo ok, reinstalar os acesórios retirados como:
6. Limpar detalhadamente a caixa do sistema de sincronismo, tampa plástica inferior e superior, montar a polia do
evitando a presença de qualquer resíduo; virabrequim (com torque de 120 Nm ou 12 kgfm), correia
poli-V e velas;
6. Após todas as peças auxiliares montadas, verificar o torque
de aperto de todas as porcas e parafusos, ligar o veículo e
certificar se não há ruído estranho. Em caso positivo, refazer
todo o processo.

Tensor de correia sincronizadora


– VKM 60007
O produto VKM 60007 é aplicado no sistema de sincronismo
Procedimentos de montagem
dos motores 1.8 e 2.0 8 V que equipam os veículos GM: Monza,
1. Instalar o novo tensor e a nova polia auxiliar; Kadett, Ipanema e Vectra.
2. Já com o sistema todo em sincronismo, comece a instalação
Procedimentos de desmontagem
da nova correia pela engrenagem do virabrequim no sentido
anti-horário, tendo o cuidado para não movimentar o motor e 1. Retirar os acessórios como: tampa de proteção superior e
perder o sincronismo. inferior, correia do alternador, correia da direção hidráulica,
Atenção: cuidado para não dobrar ou vincar a correia, sob o correia do ar condicionado (se houver) e velas (para evitar
risco de dano permanente; contra golpes);
3. Com auxílio de uma chave allen 6 mm, tensione o novo tensor 2. Retirar a polia do virabrequim e a capa plástica protetora da
no sentido horário até sua posição de máximo tensionamento correia;
e aperte de forma provisória; 3. Girar manualmente o motor, de modo que a marca de
referência existente na engrenagem do virabrequim fique
alinhada com a marca de referência existente na carcaça da
bomba de óleo (foto 1);

24 Install Confidence
4
1

Marca de sincronismo
5
4. A marca existente na engrenagem do comando de válvulas
deverá alinhar-se com a marca de referência existente na
tampa traseira da engrenagem de comando (foto 2);

Marca de sincronismo

5. Soltar e retirar a bomba d’água;


6. Soltar e retirar a correia e o tensor.
Atenção: não movimentar o virabrequim, pois o motor está 6. Girar manualmente o motor, até completar no mínimo duas
sem a correia de sincronismo e com isso há risco de colisão voltas, para equalizar a tensão na correia;
entre pistões e válvulas; 7. Importante: Aferir a correta tensão da correia colocando
7. Limpar detalhadamente evitando a presença de qualquer e retirando o pino de aferição manualmente. Caso haja
resíduo na caixa do sistema de sincronismo; dificuldade nesta operação, reposicionar a bomba d’água até
que o perfeito alinhamento dos furos A e B (foto 4). Caso ok,
Procedimentos de montagem aperte a bomba d’água de forma definitiva;
1. Limpar as faces de apoio da bomba d’água e motor e substituir 8. Recolocar todos os acessórios anteriormente desmontados.
o “O-ring” e a bomba d’água, visando a manutenção Atenção: Introduzir nova solução de arrefecimento, utilizando
preventiva (foto 3); água destilada e desmineralizada e aditivo à base de
etilenoglicol de qualidade comprovada na proporção indicada
pelo fabricante do veículo.

Tensor de correia sincronizadora


– VKM 15402 L
O produto VKM 15402 L é aplicado no sistema de sincronismo do
motores 1.0 8 V, 1.4 8 V, 1.8 8 V, 2.0 8 V e 2.2 8 V. Esses motores
equipam os veículos Fiat com motor GM 1.8 8 V Dobló, Idea, Palio,
Siena e Stilo, e veículos GM Agile, Astra, Blazer, Celta, Classic,
2. Fazer uma pré-montagem da bomba d’água;
Corsa, Ipanema, Kadett, Meriva, Montana, Monza, Prisma, S-10,
3. Instalar o tensor aplicando um torque de 25 Nm ou 2,5 kgfm
Vectra e Zafira.
nos parafusos de fixação;
4. Instalar a nova correia, começando pela engrenagem do Procedimentos de desmontagem
virabrequim no sentido anti-horário, mantendo o perfeito
sincronismo; 1. Retirar os acessórios como: tampa de proteção superior e
5. Tensionamento: Efetuar o posicionamento da bomba d’água inferior, correia de alternador, correia da direção hidráulica,
(foto 6), de modo que o pino de aferição do tensor (foto 5) correia de ar condicionado (quando houver foto 1) e as velas
possa ser retirado manualmente sem dificuldade. de ignição para evitar contra golpes (foto 2).
Atenção: a fácil retirada do pino representa o perfeito
alinhamento entre os furos A e B da foto 4;

25
Procedimentos de montagem
1
1. Verificar o correto posicionamento da bomba d’água e os
outros pontos de sincronismo engrenagem do comando de
válvula e virabrequim.
2. Instalar o novo tensor.
3. Instalar a nova correia dentada a partir da engrenagem do
virabrequim no sentido anti-horário (manter a correia esticada
do lado oposto do tensor).
4. Após a instalação da nova correia, com auxílio da chave allen
de 6 mm atuar no tensor no sentido anti-horário até a marca
máxima de tensão, fixar o tensor, girar manualmente o motor
Foto 1 (no sentido horário) até completar no mínimo duas voltas
2
completas.

Tensor
5 em repouso

Foto 2
2. Retirar a polia do virabrequim e a capa plástica protetora da
correia. Tensor no ponto
3. Girar manualmente o motor pelo virabrequim, de modo que a 6 máximo de
marca de referência existente na engrenagem do virabrequim tensionamento
fique alinhada com a marca da referência existente na carcaça
da bomba de óleo (foto 3).

5. Após as duas voltas, conferir se os pontos de sincronismo do


comando de válvula e virabrequim estão corretos, soltar o
tensor e posicionar o mesmo na marca normal de trabalho
(foto 7) e torquear o parafuso de fixação com 25,0 Nm ou
4. Com o virabrequim já alinhado com a marca da bomba de óleo 2.5 kgfm.

Fotoa3marca existente na engrenagem do comando de válvula,


deverá ficar alinhada com a marca de referência existente na Tensor no ponto normal de trabalho
tampa traseira da engrenagem de comando (Foto 4).
7
4

Foto 4
5. Com auxílio de uma chave allen de 6 mm e uma chave 6. Reinstalar os acessórios retirados anteriormente.
fixa soltar o tensor, retirar a correia com cuidado para não 7. Ligar o veículo e observar se há algum ruído.
movimentar o sistema, para não perder o sincronismo do
virabrequim e comando de válvula.
6. Retirar o tensor.
7. Limpar detalhadamente a caixa do sistema de sincronismo,
verificar possível vazamento de óleo, caso positivo, eliminá-lo,
pois o produto derivado de petróleo em contato com a correia
irá diminuir a vida útil da mesma.

26 Install Confidence
VKM 15402 L

Marca sincronismo
comando de válvula

Bomba d’água

Tensor

Acionar o tensor no sentido anti-horário

Marca sincronismo virabrequim

27
Tensor de correia sincronizadora 2
– VKM 4617
O produto VKM 4617 é aplicado no sistema de sincronismo dos
motores Renault D4D 1.0 16 V e D4F 1.2 16 V, esses motores
equipam os veículos Renault Clio, Twingo e Peugeot 206.
Procedimentos de desmontagem
1. Retirar os acessórios como: correia de alternador, correia da
Sentido correto de tensionamento
direção hidráulica, correia de ar condicionado (quando houver
foto 1), as velas de ignição para evitar contra golpes e a tampa
de proteção superior. 4. Retirar a ferramenta de travamento do virabrequim, girar o
2. Soltar o polia do virabrequim e retirar a capa de proteção. motor em 6 voltas manualmente no sentido horário até alinhar
3. Movimentar o motor manualmente no sentido de rotação do os pontos de sincronismo novamente.
motor até que a marca da engrenagem de comando alinha-se 5. Desapertar a porca e ajustar o tensionador na marca de
com a marca existente na parte superior da capa (figura 1), trabalho (marca normal) e torquear o tensor com 30 Nm.
dessa forma a referência existente na engrenagem do 6. Reinstalar a capa de proteção.
virabrequim irá alinhar-se com a marca da capa na parte 7. Reinstalar a polia do virabrequim com 40 Nm + 70°+ ou – 5°.
inferior (verificar esquema na página 29). 8. Reinstalar o com acessórios retirados.
Indicador de manutenção
O Peugeot 206 possui um indicador de manutenção, quando
1 faltarem menos de 1000 km ou o prazo de revisão do veículo
expira, esse indicador se acende por 5 segundos toda vez que o
veículo é ligado.
Após troca da correia dentada Reset Peugeot 206
1. Com a chave desligada (ignição), pressione o botão (a) do
painel e mantenha-o pressionado.
2. Sem soltar o botão ligue a chave de ignição, em seguida
começará uma contagem regressiva de 10 segundos, quando o
display marcar 0, o indicador de manutenção apagará.
3. Solte o botão (a), desligue a chave de ignição

Display – contagem regressiva


Engrenagem de comando Alinhar referência da
engrenagem de comando
e a marca da capa superior.

4. Soltar o tensionador e com o auxílio de uma chave allen de


6 mm volte-o na posição de mínima tensão (trava o tensor
com o pino de aprox. 1 mm de diâmetro).
5. Com o tensionador travado, retirar a correia e após a correia
retire o tensionador velho.
6. Limpar detalhadamente a caixa do sistema de sincronismo, Botão (a)
verificar possível vazamento de óleo, caso positivo, eliminá-lo,
pois o produto derivado de petróleo em contato com a correia
irá diminuir a vida útil da mesma.
Procedimentos de montagem
1. Instalar o novo tensionador (não retirar o pino que trava o
mesmo).
2. Instalar a nova correia no sentido anti-horário iniciando pela
engrenagem do virabrequim, bomba d’água, engrenagem de
comando e tensionador.
Atenção: obedecer o sentido das setas e as marcas da correia
deverá alinhar-se com as marcas de sincronismo.
3. Após a instalação da correia, destravar o tensionador e com o
auxílio de uma chave allen 6 mm tensionar o mesmo no sentido
anti-horário (sentido da indicação do tensionador foto 2) até
que a posição de máxima tensão torqueie a porca com 20 Nm
provisoriamente.

28 Install Confidence
VKM 4617

Engrenagem de comando Alinhar referência da


engrenagem de comando e a
marca da capa superior

Tensionar o VKM 4617


no sentido anti-horário

Bomba d’água VKPC 86810

Alinhar a referêancia da
Engrenagem de virabrequim engrenagem do virabrequim
com a marca da capa inferior

29
9. Girar o virabrequim até a marca de engrenagem coincida com
Tensor de correia sincronizadora a referência gravada no motor (seta gravada na carcaça do
motor) (foto 4).
– VKM 4797
4
O produto VKM 4797 é aplicado no sistema de sincronismo do
Honda Civic equipado com motores Civic 1.7 e 1.7 Vtec equipados
com motores D17A, D17A8, D17A5 e D17A9.
Procedimentos de desmontagem
1. Retirar os componentes elétricos e mecânicos como: sensor de
temperatura do ar, bobinas de ignição, proteções e acessórios;
2. Girar o motor manualmente pelo virabrequim até que a marca
“UP” da engrenagem do comando de válvula fique voltada para
cima (foto 1); Procedimentos de montagem
1. Instalar o novo tensor inicialmente livre de torque e com o pino
de trava;
1
2. Instalar a nova correia no sentido anti-horário começando pela
engrenagem do virabrequim, passando pelo tensor, bomba
d’água e terminando no comando de válvula;
3. Colocar a mola tensionadora da correia em sua haste (foto 5);

3. Retirar a mola do tensor com ferramenta adequada (gancho


para molas) (foto 2). Depois soltar o parafuso de fixação do
tensor;

2
4. Conferir os pontos de referências de sincronismo: marca
traseira da engrenagem do comando de válvula e engrenagem
do virabrequim;
5. Girar o motor manualmente 10 vezes no sentido anti-horário,
verificando as marcas de sincronismo do motor;
6. Fixar o tensor com torque de 35 Nm ou 3,5 kgfm;
7. Retirar o pino de travamento do tensor;
8. Se tudo estiver ok, reinstalar as peças anteriormente
4. Retirar a correia de sincronismo; desmontadas e testar o motor. Em caso de ruído estranho,
5. Retirar o tensor antigo (usado); refazer os procedimentos de montagem.
6. Inspecionar as engrenagens do comando de válvulas, a Atenção: Torquear o parafuso de fixação com 3,5 kgfm
engrenagem do virabrequim e a bomba d’ água; somente após toda montagem e retirar o pino de travamento
7. Limpar a caixa de sincronismo com muito rigor, evitando a do tensor após fazer todo o procedimento de montagem e com
presença de qualquer resíduo de óleo ou contaminantes; o tensor torqueado
8. Girar o comando de válvula até que a marca gravada na
parte traseira da engrenagem coincida com a superfície do
cabeçote (foto 3);

Foto 3

30 Install Confidence
VKM 4797

UP

Engrenagem de comando Alinhar a referência da


engrenagem do comando com
a marca da capa inferior

Bomba d’água
VKPC 93606

Tensor VKM 4797

Engrenagem de comando Alinhar a referência de


sincronismo da engrenagem
do virabrequim

31
Análise de Falhas 4

Problema apresentado: Amassamento / deformações na polia.


Causa provável: Danificação durante a montagem causada por uso
de ferramenta não indicada ou manuseio inadequado do produto.
Solução: Cuidados no procedimento de montagem e manuseio do
Problema apresentado: Indicador de tensão do tensor quebrado. produto.
Causa provável: Regulagem incorreta da tensão durante a
montagem ocasionado pelo contato indevido entre o ponteiro e o 5
limitador (batente).
Solução: Observar o correto procedimento de montagem de
acordo com o manual de montagem do fabricante do veículo, na
sua falta verificar o manual de montagem SKF.
Problema apresentado: Presença de óleo no sistema de
2 sincronismo.
Causa provável: Vazamento de óleo através dos retentores do
sistema de sincronismo, entrando em contato com a correia e
tensor.
Solução: Verificar as condições dos retentores do sistema
de sincronismo e substituir aqueles que estiverem em más
condições.
Polia Tensor hidráulico
Problema apresentado: Indicador de tensão quebrado.
Causa provável: O indicador de tensão entrou em contato com o
6
limitador de posição mínima. Como resultado, ocorreu a quebra
desse indicador de tensão, devido à regulagem incorreta do
produto.
Solução: Regular corretamente a tensão da correia.

3
Problema apresentado: Motor totalmente danificado (Audi 1.8 T
20 V).
Causa provável: Quebra da polia e suas consequências, devido a
falta de substituição do tensor hidráulico, já com vazamento.
Solução: Durante a manutenção do sistema é imprescindível a
troca da polia e do tensor hidráulico.

Problema apresentado: Deslocamento da correia em relação a


7
polia.
Causa provável: Assento irregular de um dos componentes do
sistema de sincronismo ou desgaste dos dentes da engrenagem
de comando / virabrequim.
Solução: Verificar perfeito assentamento de todos os componentes
do sistema de sincronismo e eventual desgaste dos dentes da
engrenagem de comando / virabrequim.

Problema apresentado: Barulho com frequência de batidas


seguido da quebra do ponteiro móvel.
Causa provável: Regulagem incorreta da tensão da correia.
Solução: Regular a correta tensão da correia através do ajuste
da bomba d’água conforme indicação do manual de montagem
do fabricante do veículo. Na sua falta, verificar o manual de
montagem SKF.

32 Install Confidence
8 11

Problema apresentado: Ruído (chiado). Problema apresentado: Superaquecimento da face da polia


Causa provável: Tensão excessiva na correia, seguido de seu podendo travar.
deslocamento. Causa provável: Inversão das arruelas de montagem.
Solução: Tensionar e inspecionar o correto procedimento Solução: Instalar as arruelas de montagem na seguinte posição:
conforme indicação do manual de montagem do fabricante do de 2 mm entre a polia e o motor e de 4 mm entre a polia e a
veículo. Na sua falta, verificar o manual de montagem SKF. tampa de proteção, conforme indicado no manual de montagem
do fabricante do veículo. Na sua falta, verificar o manual de
montagem SKF.

12

Problema apresentado: Prensença de marcas de fios de rosca no


furo do tensor.
Causa provável: Torque insuficiente ou parafuso de fixação Problema apresentado: Travamento abrupto seguido de
empenado. superaquecimento.
Solução: Aplicar o torque correto no parafuso e substituí-lo Causa provável: Excesso de tensão
quando necessário. Solução: Tensionar e inspecionar o correto procedimento
conforme indicação do manual de montagem do fabricante do
veículo. Na sua falta verificar o manual de montagem SKF.
10

13

Problema apresentado: Correia com desgaste lateral acentuado


com possibilidade de quebra.
Causa provável: Danificação no alojamento da cabeça do Problema apresentado: Marca de escorregamento da correia no
prisioneiro (placa de fixação motor Fiat 1.6 16 V). tensor, provocando superaquecimento na polia do tensor.
Solução: Troca da placa de fixação. Causa provável: Tensor ajustado no sentido incorreto (sentido
contrário da seta).
Solução: Respeitar e fazer o tensionamento do tensor no sentido
correto da indicação (seta) gravado na face do tensor.

33
34 Install Confidence
Atuadores hidráulicos, cilindros mestre e escravo
Atuador Hidráulico de Embreagem
VKCH 3102
Produto aplicado nos veículos GM com câmbio F-17 (identificação
do câmbio pode ser localizado na tampa lateral);

• Astra / Zafira
• Meriva Trava de segurança deverá ser
• Vectra retirada após a montagem do
• Montana atuador na caixa seca do câmbio.
• Novo Corsa
Na extremidade do corpo metálico central, existe um anel de
É de extrema importância seguir as recomendações de
alumínio que faz o travamento de todo o conjunto do atuador.
manuseio, desmontagem e fixação do motor ou câmbio utilizando
Esse anel é muito sensível, caso esse anel de alumínio se solte,
ferramentas adequadas, a fim de executar o serviço com
imediatamente o atuador se desmontará impossibilitando a
segurança, agilidade e precisão.
execução da montagem. Evitar desalinhamento ao montar o
Procedimentos de desmontagem atuador sobre o eixo piloto.
1. Levantar o veículo;
2. Retirar o agregado (quadro) da suspensão; Anel de alumínio
3. Soltar o engate rápido da tubulação do atuador;
4. Soltar / Retirar o câmbio ou motor;
5. Soltar / Retirar o atuador danificado;
6. Limpar toda a caixa seca do câmbio, retirar o O-ring.
Recomendações para instalação do atuador VKCH 3102
Salientamos alguns cuidados necessários na substituição
desse atuador, para não ocorrer danos internos, por exemplo:
vazamento na base, vazamento no corpo (eixo piloto) ou até
mesmo a ocorrência de desmontagem de todo o conjunto do
atuador.
Procedimentos de montagem
1. Sempre substituir o anel O-ring localizado entre o atuador e a
base do câmbio, a não substituição deste anel poderá causar
vazamento na base do atuador.
Atenção: esse anel O-ring já acompanha o produto SKF (foto1);

O-ring:
montar com vaselina. Jamais usar graxa.

Atenção: jamais acione o atuador manualmente sem a trava de


segurança (trava vermelha), esse movimento poderá deslocar a
vedação interna provocando vazamento na base.
2. Instalar o atuador e apertar os 3 parafusos de fixação com
torque de 10 Nm ou 1 kgfm. Importante salientar que o torque
nos parafusos de fixação seja feito de forma gradativa, para
que não deforme a base do atuador;

36 Install Confidence
7. Recolocar o agregado (quadro), a suspensão e testar o veículo.
Atenção: Retirar a trava de
segurança após a montagem 2
do atuador na caixa seca do Desmontagem e montagem do
câmbio.
cilindro mestre e cilindro escravo
Parafuso de fixação, torque (Sem parafuso sangrador)
de aperto 10 Nm ou 1 kgfm
Este procedimento de sangria é válido para o sistema semi-
hidráulico de embreagem que não possuem parafusos de sangria.
Os veículos que possuem este sistema são: Chrysler Dakota 2.5
L / 3.9 L, Ford F-12.000, F-14.000, F-16.000 (99...); F-250 /
F-350 e F-4.000 todos fabricados a partir de 99.
3. Conectar o novo atuador à tubulação do sistema através do
engate rápido (pressionar o engate até perceber o “Click”). 1. Empurrar a haste do cilindro escravo para dentro e retirar o
Atenção: antes de conectar o novo atuador à tubulação, fixador plástico (foto 1);
verificar se a vedação da conexão do atuador velho não
permaneceu no alojamento da tubulação;
1

2. Inclinar o cilindro em aproximadamente 45° e preencher


toda a câmara do cilindro escravo com fluído para eliminar
o ar do cilindro. Aplicar fluído DOT 4 ou DOT 5 de qualidade
comprovada (fotos 2 e 3);
Vedação do engate rápido.

2 3
Certificar-se que a
vedação do engate
rápido usado tenha
sido removida.

3. Com o cilindro mestre já todo cheio de fluído, conectar a


tubulação do reservatório (A) para o cilindro mestre e também
a tubulação (B) do cilindro mestre para cilindro escravo.
4. Retirar a trava de segurança do atuador (foto 2) e instalar o Atenção: não esquecer de substituir os anéis O-rings;
câmbio no motor; 4. Com a tubulação do reservatório e a do cilindro escravo já
5. Escoar totalmente o sistema. conectada no cilindro mestre, preencher agora o reservatório
Atenção: nunca misturar os fluídos. Aplicar somente fluído DOT até o fluído sair na extremidade da tubulação do cilindro
4 ou DOT 5 de qualidade comprovada; escravo (B), em seguida tampar a extremidade;
6. Sangrar o sistema hidráulica de embreagem, conforme o 5. Para preencher o cilindro mestre de fluído repita o 1° e 2°
procedimento abaixo: passos;
Procedimento para sangria do sistema de embreagem 6. Já com o cilindro escravo todo preenchido de fluído, conectar a
tubulação do cilindro mestre ao cilindro escravo, agora com o
a) Acionar o pedal de embreagem até o fim do curso e mantê-lo circuito todo preenchido de fluído;
pressionado. 7. Com o circuito todo ligado, deixar o cilindro escravo na posição
Atenção: pisar de forma contínua, “sem bombar”; vertical e mais baixo que o cilindro mestre, acionar a haste do
b) Abrir o sangrador e mantê-lo aberto até a saída do fluído, em cilindro escravo para cima e para baixo (aprox. 10 a 15 vezes),
seguida feche-o; executar movimentos lentos e contínuos, dessa forma, todas as
Atenção: substituir todo o volume de fluído do sistema. bolhas de ar que restaram no circuito sairão pelo reservatório;
c) Soltar o pedal e deixá-lo voltar totalmente até o ponto inicial 8. Verificar se o sistema está ok. Com o sistema todo interligado,
(repouso). Jamais exercer movimentos parciais e bruscos no preenchido de fluído e com a haste recuada, recolocar o
pedal de embreagem; fixador plástico do cilindro escravo e acionar a haste do cilindro
d) Repetir os passos anteriores se necessário, até que não haja mestre. Se o sistema estiver ok, a haste não movimentará
mais ar no sistema. mais que 2 mm, caso contrário, repetir o 7° passo novamente;
Atenção: o pedal oferecerá resistência quando o sistema estiver
ok;
37
9. Agora com o circuito todo preenchido de fluído e testado, 3b. Sangria do atuador:
podemos instalá-lo no veículo (Verificar sistema hidráulico Manter pressionado o pedal, soltar lentamente o parafuso
pág. 44). sangrador e observar a eliminação total do ar através do fluxo
Atenção: instalar o sistema hidráulico todo interligado. contínuo (sem fluxo de ar). Apertar este parafuso com 1,0
kgfm e liberar o pedal da embreagem. Havendo dificuldade
para engatar, repetir esta operação por três vezes;
Sistema de embreagem hidráulico 4. Recolocar a tampa do reservatório com diafragma não
em geral esquecendo de completar o seu nível.

Introdução Atuador hidráulico


• Aplicar no circuito somente DOT 4 ou DOT 5 de qualidade
comprovada. Substituir por novo todo o fluído do sistema; Procedimentos de desmontagem
• Nos veículos GM S-10 / Blazer motores MWM e Ford Ranger 1. O acesso ao atuador requer a desmontagem e posterior
2.3, quando se tratar de embreagem auto-ajustável, esta montagem do sistema de transmissão. Consulte o manual do
deverá ser reposicionada na posição original (nova), sempre fabricante do veículo;
que se substituir o atuador. Caso não seja feito, a consequência 2. Limpar a tubulação, desconectar o tubo do atuador hidráulico
será: pedal duro e patinação de embreagem; pelo engate rápido;
• No caso da S-10 ou Blazer 4 cil. gasolina ou 6 cil. até 2000, 3. Retirar a transmissão;
ao se substituir o cilindro mestre, trocar também o atuador se 4. Desmontar o atuador de transmissão.
o veículo apresentar um atuador de corpo metálico. Caso não
seja feito, a consequência será: dificuldade no engate após um Procedimentos de montagem
período;
1. Instalar o novo atuador hidráulico e observar a limpeza do
• Nos cilindros sem parafuso sangrador e com fixador plástico,
conjunto e sua correta fixação, com torque de aperto nos
este deverá ser retirado para o preenchimento da câmara do
parafusos de 1,0 kgfm;
cilindro e posteriormente recolocado. Além de fixar a haste ao
2. Observar o perfeito alinhamento da alavanca de acionamento;
cilindro durante o transporte, este fixador é fundamental para
3. Substituir sempre todo o fluído do sistema por um novo,
evitar o contato metálico entre a extremidade da haste e a
utilizando DOT 4 ou DOT 5 de qualidade comprovada. Jamais
alavanca (garfo) de acionamento do rolamento de embreagem.
reaproveite o fluído usado na sangria. Não utilize fluído de
Ele irá romper-se naturalmente durante o seu primeiro
transmissão, óleo de motor, óleo de direção hidráulica ou
acionamento. Caso não seja feito, a consequência será: ar no
óleo mineral para esta operação, pois danificam o pistão de
sistema;
acionamento devido ao ataque químico nos componentes de
Atenção: em caso de suspeitas de vazamento no atuador,
borracha;
antes de enviá-lo para análise, recomendamos que um teste,
4. Manter pressionado o pedal (“sem bombar”), soltar lentamente
fora do veículo, seja realizado: conectar o cilindro mestre ao
o parafuso sangrador e observar a eliminação total do ar
atuador, pressionar a haste de 6 a 8 vezes. No caso de não
através do fluxo contínuo do fluído (sem bolhas de ar). Apertar
vazamento, o atuador irá travar em função da elevada pressão
este parafuso com 0,5 kgfm e liberar o pedal da embreagem.
interna, no caso de vazamento, enviá-lo a SKF.
Havendo dificuldade para engatar, repetir esta operação;
5. Verificar e completar o reservatório, toda vez que se sangrar o
Cilindro mestre sistema.

Procedimentos de Desmontagem Cilindro escravo


1. Desconectar a haste do pedal de embreagem e o interruptor
de segurança, se houver; Procedimentos de desmontagem
2. Remover o cilindro mestre, desconectando-o cuidadosamente
do painel frontal e observar sua posição original; 1. Desconectar o cilindro escravo da transmissão;
3. Remover o pino elástico da conexão da tubulação x cilindro 2. Desconectar a tubulação com auxílio de um punção de 3 mm
mestre com auxílio de um punção de 3 mm de diâmetro; sobre o pino elástico e drenar todo o fluído do sistema.
4. Escoar totalmente o sistema de resíduos de fluído antigo. Procedimentos de montagem
Procedimentos de montagem 1. Substituir o cilindro escravo por novo, assegurando-se de
1. Instalar novo cilindro mestre no painel de fogo e observar o que a haste esteja bem alojada na alavanca de acionamento
perfeito alinhamento da haste; do rolamento de embreagem. Caso esse cilindro possua
2. Instalar o tubo no novo cilindro mestre, não esquecendo parafuso sangrador, não corte ou remova o fixador plástico que
de substituir o anel O-ring e o pino elástico novos que retém a haste, pois além de fixar a haste do cilindro durante
acompanham o produto. Retirar a tampa do reservatório com o transporte, mantém a haste na posição de montagem. O
diafragma e preencher todo o sistema com novo fluído DOT 4 e fixador plástico se romperá no primeiro acionamento;
DOT 5 de qualidade comprovada; 2. Reconectar a tubulação ao cilindro. Substituir o pino elástico e
3a. Sangria do cilindro mestre: o anel O-ring, que acompanha o produto;
Com um punção sem ponta, pressionar o mecanismo 3. Sangria do sistema:
interno do engate rápido da tubulação, mantendo-o nesta Manter pressionado o pedal (“sem bombar”), soltar o parafuso
posição, de forma a liberar o fluído, até que seu fluxo seja sangrador e observar a eliminação das bolhas de ar; repetir
uniforme (sem bolhas de ar); neste momento liberar o punção esta operação por várias vezes, até a ausência total do ar do
interrompendo o fluxo do fluído; sistema e perfeito engate das marchas.

38 Install Confidence
Revisão final do sistema Atenção: cuidado para não derramar fluído de freio nas
superfícies pintadas e de plástico, pois o fluído é prejudicial
Acionar o pedal de embreagem engatando a 1ª e a Ré diversas
a estas superfícies. Caso ocorra algum acidente lavar a peça
vezes, verificando se não há dificuldade de engate. Caso
imediatamente com água;
afirmativo, repetir o processo de sangria.
Montagem Cilindro Mestre VKCH 101128

Cilindro mestre e atuador hidráulico Para esta aplicação do cilindro mestre, devemos fazer a sangria
fora do veículo (antes da sua instalação no mesmo), uma vez que
de embreagem VKCH 101128 e a sua posição de trabalho inclinada facilita a retenção de ar no
sistema hidráulico de embreagem. Com isso recomendamos fazer
VKCH 151103 a sangria desse cilindro conforme procedimento de Sangria.
Atenção: jamais lave ou limpe os componentes do sistema de
embreagem hidráulico com solventes derivados de petróleo, pois
É de extrema importância seguir as recomendações de
os componentes de borracha que compõem o atuador, cilindro
manuseio, desmontagem e fixação do motor ou câmbio utilizando
mestre e cilindro escravo se expandem, provocando assim o
ferramentas adequadas, a fim de executar o serviço com
travamento dos mesmos, causando um endurecimento no pedal e
segurança, agilidade e precisão.
patinação da embreagem.
Desmontagem Cilindro Mestre VKCH 101128
Procedimento de sangria Cilindro Mestre
1. Soltar e remover o painel de acabamento inferior da coluna de
1. Instalar o reservatório e a tubulação do atuador no novo
direção;
cilindro mestre;
2. Soltar e remover os cinco parafusos e o painel de reforço;
2. Com o cilindro mestre inclinado em 45°, preencher o
3. Desconectar o conector elétrico do interruptor CPP de posição
reservatório com fluído DOT 4 ou superior de qualidade
do pedal de embreagem;
comprovada e com a haste voltada para baixo;
3. Conectar a tubulação principal ao cilindro mestre. Com uma
ferramenta apropriada, empurrar a válvula de retenção
localizada na extremidade da tubulação (foto 1. engate rápido).
Importante: manter sempre a válvula voltada para baixo;

1 Engate rápido

Fiação elétrica a ser retirada.

4. Desconectar a haste do cilindro mestre da embreagem do


pedal; O-ring
5. Remover o interruptor CPP:
Válvula do engate
1. Dobras as liguetas de travamento
e puxar a presilha para frente. 4. Deixar escorrer o fluído pela válvula do engate rápido até que
não haja mais ar no sistema hidráulico de embreagem, retire a
ferramenta da válvula do engate rápido. Não deixe faltar fluído
no reservatório, pois isso criará novas bolhas de ar no sistema
hidráulico. Verifique as condições do anel O-ring e do engate
rápido e mantenha-os sempre limpos.
5. Verificar se há ar no sistema hidráulico: para fazer esta
verificação é necessário acionar o cilindro, sendo que o êmbolo
não poderá se movimentar mais que 2mm;
6. Após fazer os passos anteriores com sucesso, colocar a tampa
2. Girar e remover o interruptor
do reservatório e o sistema estará pronto para ser reinstalado
CPP da haste do cilindro mestre da
no veículo (verificar sistema hidráulico página 44).
embreagem.
Atenção: para o sistema instalado no veículo, é possível fazer
a seguinte verificação: mantendo o cilindro mestre na posição
6. Soltar o reservatório do fluído; inicial (inclinado), (passo 2) acionar manualmente o cilindro
7. Soltar e remover o protetor de respingos interno do pára- com movimentos leves e contínuos, observar as bolhas de ar
lama; saindo no reservatório. Repetir esse método de acionamento
8. Soltar a presilha da linha hidráulica ao retentor da estrutura. por várias vezes até que não saia mais ar pelo reservatório.
Destravar e remover o conjunto do cilindro mestre da Jamais deixe faltar fluído no reservatório.
embreagem. Pressionar o cilindro mestre da embreagem
contra o painel de fogo e girar 45° em qualquer sentido. Para
removê-lo, puxá-lo para trás;
9. Remover o reservatório, a linha hidráulica e o cilindro mestre
de embreagem como um conjunto.

39
Atuador VKCH 151103 Novo atuador

Procedimentos de desmontagem
1. Com uma ferramenta especial, desconectar a linha hidráulica
do atuador (foto 1);

Engate rápido a ser retirado.

1
2. Reinstalar e apertar o câmbio;
3. Reinstalar o cardan traseiro e o dianteiro quando houver;
4. Sangrar o atuador pelo parafuso sangrador conforme o
procedimento a seguir:
a– Pisar no pedal de embreagem, mantendo-o pressionado;
b– Abrir o parafuso sangrador do atuador e deixar o fluído sair.
Repetir este processo até que não saia mais ar do sistema.
Verificar sistema de embreagem na página 44.
2. Para retirar a tubulação principal, empurrar o plástico branco
para dentro da conexão do atuador (foto 2);
Recomendações para instalação do
Ferramenta especial para retirar
atuador VKCH 4896
a tubulação do atuador.
Para sistema VALEO: Veículos Fiat motor 1.8 até 2005
2 Utilizar o atuador hidráulico e todos os componentes que estão no
saco plástico que acompanha o atuador.

3. Soltar e remover o cardan traseiro e o dianteiro quando


houver; Guardapó
4. Soltar e remover o câmbio;
5. Soltar e remover o atuador antigo;

Retirar o atuador velho e limpar a


caixa seca antes de instalar o novo
atuador.

3
Adaptador O-ring 6 x 2

6. Limpar toda a caixa seca.


Grampo compatível
Procedimentos de Montagem
O-ring 6 x 1,4 com o sistema VALEO
1. Instalar e apertar o novo atuador com torque de 1,0 kgfm;
Para sistema LUK: Veículos Fiat motor 1.8 a partir de 2006.

40 Install Confidence
Aplicar 4. Efetuar a sangria do sistema de embreagem, utilizando
somente fluído DOT 4 ou DOT 5 de qualidade comprovada,
substituindo todo o volume do sistema hidráulico e seguindo as
orientações abaixo:
a) Acionar o pedal de embreagem até o fim de curso e
mantenha-o pressionado, sem “bombar”.
b) Abrir o sangrador e mantê-lo aberto até a saída do fluído, em
seguida fechar.
c) Soltar o pedal e deixá-lo voltar totalmente até o ponto inicial
Atuador Guardapó O-ring 6 x 2 (repouso). Jamais exercer movimentos parciais e bruscos no
pedal de embreagem.
Reaproveitar d) Repetir os passos anteriores se necessário até que não haja
mais ar no sistema. O pedal oferecerá resistência quando o
sistema estiver ok.

Recomendações para instalação do


atuador VKCH 4750
Grampo para
Adaptador sistema LUK Nos casos em que os dois furos da caixa seca apresentarem
diâmetros de 17 mm, alargá-los para diâmetros de 21 à 24 mm
(foto 1) para passagem do CSC, pode-se utilizar uma lima redonda
Procedimentos de instalação para Sistemas VALEO e LUK
ou uma broca de aço rápido.
1. Limpar a face de contato do câmbio com o atuador e assegurar
seu perfeito assentamento. Efetuar a limpeza da superfície do
eixo piloto, para evitar a danificação do lábio do retentor do 1
atuador.
2. Efetuar a instalação do adaptador no atuador. Aplicar o silicone
Ultra Black (Loctite 5900) conforme foto 1. Garantir a perfeita
centralização do atuador na carcaça do câmbio e encostar os 2
parafusos de forma alternada e gradativa até o final de curso.
Aplicar o torque final de 1,0 kgfm. Deve-se também tomar os
devidos cuidados para não danificar o lábio do retentor traseiro
do atuador, evitando-se o vazamento do óleo de câmbio.

Utilizar este adaptador (foto 2) quando a tubulação do engate do


atuador for de 11 mm.

2
3. Para o sistema VALEO, efetuar a instalação dos anéis O-rings
6 x 2 e 6 x 1,4 no flexível, conforme foto 2. Em seguida,
conectar o flexível ao adaptador utilizando o grampo de fixação
que acompanha o produto, conforme foto 3.
Atenção: Para o sistema LUK, deve-se utilizar somente o anel
O-ring 6 x 2 que acompanha o produto (foto 2) e reaproveitar
o grampo de fixação que está no veículo.
Para uma perfeita sangria do sistema de embreagem semi-
hidráulico e hidráulico. Seguir as recomendações do fabricante
do veículo, na ausência destas, recomendamos seguir os passos
2 3 abaixo:
O-ring 6x2 Antes de começar a sangria verifique o nível de fluído do
O-ring 6x1.4
reservatório. Nunca reutilize fluído retirado do sistema hidráulico
ou qualquer fluído de origem mineral, pois esse tipo irá danificar
os componentes. Sempre utilize fluído novo DOT 4 ou DOT 5 de
qualidade comprovada.

Grampo compatível
com o sistema VALEO

41
1. Solte o sangrador do atuador deixe o fluído descer por
gravidade, até que não se perceba a presença de bolhas de ar, 4
apertando o parafuso em seguida.
2. Acione o pedal até o final e mantenha-o pressionado.
3. Abra novamente o sangrador e mantenha-o aberto até a saída
do fluído já sem bolhas de ar, após isso, aperte-o.
4. Solte o pedal e deixe-o voltar na sua posição de repouso
(ponto inicial). Jamais exerça movimentos rápidos e/ou parciais
no pedal de embreagem (nunca bombear o pedal).
5. Caso o veículo ainda apresente dificuldade no engate das Problema apresentado: Vazamento do corpo do atuador seguido
marchas, refaça os passos 2, 3 e 4. da ruptura da vedação interna (pistão).
Causa provável: Procedimento de sangria incorreto (movimentos
rápidos, “bombar”, e / ou acionamento parcial do pedal).
Análise de falhas Solução: Fazer a sangria correta do sistema conforme instruções
da bula que acompanha o produto (nunca “bombar” o pedal).

1 5

Problema apresentado: Diafragma da tampa do reservatório Problema apresentado: Vazamento na base do atuador.
deformada (mole e inchada). Causa provável: Não substituição do anel O-ring localizado na
Causa provável: Uso de um fluído inadequado (base mineral) ou caixa seca do câmbio.
mistura de fluído novo com o velho. Solução: Sempre substituir o anel O-ring usado. O novo anel é
Solução: Utilizar fluído DOT 4 ou DOT 5 de qualidade comprovada fornecido juntamente com o atuador SKF.
(sintético) e não misturar fluído novo com o velho.

6
2

Problema apresentado: Coifa do atuador deformada (mole e Problema apresentado: Vazamento na base do atuador.
inchada). Causa provável: Manuseio incorreto do atuador sem a trava de
Causa provável: Uso de um fluído inadequado (base mineral) ou segurança gerando o deslocamento do vedador interno.
mistura de fluído novo com o velho. Solução: Nunca manusear o atuador sem a trava de segurança
Solução: Utilizar fluído DOT 4 ou DOT 5 de qualidade comprovada antes de sua montagem na caixa seca do câmbio.
(sintético) e não misturar fluído novo com o velho.
7
3

Problema apresentado: Corpo e coifa deformados, “enforcado”. Problema apresentado: Vazamento no corpo do atuador.
Causa provável: Não reposicionamento do platô durante processo Causa provável: Uso de um fluído inadequado (base mineral) ou
de instalação ou platô com defeito. mistura de fluído novo com o velho.
Solução: A cada troca do atuador hidráulico, é necessário Solução: Utilizar fluído DOT 4 ou DOT 5 de qualidade comprovada
reposicionar o platô da embreagem na posição de nova ou trocar (sintético) e não misturar fluído novo com o velho.
o platô.

42 Install Confidence
8

Problema apresentado: Vazamento no corpo do atuador ou Problema apresentado: Vazamento na base do atuador.
dificuldade no momento da sangria como: pedal duro, obstrução Causa provável: Assento irregular no câmbio devido à não
na tubulação de fluído. desmontagem total entre motor e câmbio.
Causa provável: Presença da antiga vedação de borracha do Solução: Desacoplar totalmente motor e câmbio para uma
engate rápido na conexão. perfeita montagem do atuador.
Solução: Certifique-se de que a vedação de borracha do engate
rápido do antigo atuador não ficou dentro da conexão.

43
Sistema de embreagem (sem parafuso sangrador)

Sistema de embreagem VKCH 151103

Reservatório

Tubulação principal

Folga
Cilindro mestre até 2 mm Engate rápido da tubulação
(pedal) Haste
Parafuso sangrador

Atuador
Tubulação

44 Install Confidence
Semi-eixos, coifas e juntas homocinéticas
Juntas homocinéticas – Tipos de Fixação
Descrição dos componentes:
Semi-eixo e juntas homocinéticas
O semi-eixo é um dispositivo mecânico que transfere torque para
as rodas, permitindo seu giro em velocidade constante com as
flutuações de movimento (solavancos e esterçagem). Esta peça
também está sujeita à forças de torção e tensões de cisalhamento.
Em alguns casos podemos montar o anel ABS passivo no sino da
junta homocinética.
Semi-eixo

T1. Trava interna:


Ranhura na posição interior, na
extremidade do eixo. Pode ser de difícil
remoção.

T2. Trava externa:


Trava no anel fixado no lado externo.
É de fácil remoção.
Juntas homocinéticas – Fixa

T3. Trava intermediária:


Anel fixado na posição mediana.
Dependendo da forma da ranhura,
pode ser de difícil remoção.

Juntas homocinéticas – Deslizante

46 Install Confidence
Juntas homocinéticas deslizantes (lado câmbio): disponível em neoprene ou termoplástico nitrílico (mais rígidos),
Tipos construtivos podendo suportar temperaturas de até 160° C.
Tipo VL:
Formato típico das coifas
pistas retas e em forma de “V”
lado roda

Tipo DO: Formato típico das coifas


pistas retas e paralelas lado câmbio

Espaço entre sensor e anel ABS Graxa


Na substituição da junta homocinética equipada com anel ABS, A SKF recomenda sempre o uso de graxa à base de Bissulfeto de
é MUITO IMPORTANTE checar o espaço entre o sensor e o anel Molibdênio (MOS2), que acompanha o kit SKF (caracterizado pela
ABS. cor preta). Nunca utilize graxa convencional aplicada em cubos de
rodas.
O ajuste entre o anel ABS
e o sensor deve estar de
acordo com especificações Homocinética lado roda
do fabricante do veículo. Na
ausência dessa informação,
Para sua maior segurança, é muito importante fazer uma revisão
deixar de 0,4 à 1,1 mm.
completa da suspensão a cada 10.000 km, verificando: borracha
Se esse ajuste não for
da barra estabilizadora, pivôs, terminais de direção, barra de
obedecido, o sinal não será
direção, bandeja, homocinética, coifas, molas e amortecedores.
enviado ao sistema ABS e
Fazer alinhamento e balanceamento a cada 10.000 km e a
a luz de anomalia do painel
substituição dos componentes de suspensão a cada 70.000 km.
permanecerá acesa.
Procedimentos de desmontagem

Coifas: Características técnicas 1. Soltar a porca de fixação da homocinética e os parafusos da


roda;
e formatos típicos

2. Levantar, retirar os parafusos e a roda além da porca da


homocinética;
A coifa, também conhecida como manga sanfonada ou guarda-
pó, é componente fundamental para a durabilidade da junta
homocinética. Ela possui duas funções principais: evitar o
vazamento de graxa da junta homocinética e que contaminações
externas entrem em contato com a junta.
Essa peça deve exercer essas duas funções sem reduzir o
ângulo de trabalho da junta, devendo ser flexível ao ponto de
permitir variações angulares da junta homocinética de até 47°
e ao mesmo tempo ser resistente ao ataque de água, barro e
materiais estranhos que possam danificar a sua superfície.
Construída normalmente em borracha sintética, também está

47
3. Soltar / retirar terminal do “knuckle” (coluna); 8. Retirar a coifa, limpar e inspecionar o semi-eixo.

4. Soltar / retirar o parafuso / porca do pivô da manga de eixo, Procedimentos de montagem


em seguida afaste o pivô para baixo com auxílio de uma
1. Instalar a nova coifa no semi-eixo;
alavanca;

2. Lubrificar a homocinética com a graxa adequada da bisnaga de


5. Afastar o cubo de roda para fora, tornando livre a ponta da
80 g que acompanha o kit SKF, sendo metade para a junta e o
junta. Procurar desmontar todo o semi-eixo e prendê-lo à
restante aplicado na coifa.
morsa;
Atenção: sempre manusear as peças com as mãos limpas;

6. Soltar / retirar as abraçadeiras da coifa;


3. Montar a mola-prato com face côncava para extremidade do
eixo, seguido do anel intermediário. Instalar a homocinética já
lubrificada com auxílio de martelo de plástico, até o encaixe do
anel trava;

Raio de curvatura
maior voltada para a
extremidade entalhada.

7. Soltar a trava e retirar a homocinética do semi-eixo.


Homocinética com trava interna:
Usar ferramenta adequada, retirar a homocinética do estriado
da ponta do semi-eixo e verificar as estrias de encaixe da
homocinética.
Homocinética com trava externa:
Usar um alicate ou uma chave de fenda para soltar a trava e
verificar as estrias de encaixe da homocinética;

4. Fixar a coifa na homocinética, através de grampos /


abraçadeiras de forma adequada para que não vaze a graxa;

48 Install Confidence
Coifa lado câmbio
(veículos equipados com trizeta)
Procedimentos de desmontagem
1 ao 5. Seguir o mesmo procedimento de desmontagem da
homocinética lado roda;
6. Soltar / retirar os parafusos da chapa;
7. Retirar o semi-eixo do veículo;

8. Retirar a trava de fixação de trizeta utilizando um alicate


adequado, remover a trizeta do entalhado com auxílio de saca
5. Recolocar o semi-eixo do lado câmbio com a nova pino, soltar abraçadeiras, o flange e a coifa, seguido da retirada
homocinética; movimentar manualmente a junta nos sentidos do rolamento no semi-eixo (se houver).
de trabalho como verificação se tudo está ok, afastar a manga Atenção: limpar e inspecionar o entalhado do semi-eixo para
de eixo e recolocar a junta fixa; verificar se não há danificação que dificulte o encaixe da trizeta.

Procedimentos de montagem
1. Instalar novo rolamento na mesma posição do anterior, montar
nova coifa sobre o rolamento (se houver) e fixar a abraçadeira
com cuidado. Montar a flange no outro lado da coifa, seguido
de aperto da abraçadeira respectiva: reinstalar trizeta e travá-
la com anel de segurança;
6. Montar a arruela e fixar a nova porca autotravante da
homocinética com o torque indicado pelo fabricante do veículo.
Remontar as peças da suspensão anteriormente desmontadas;

7. Colocar e apertar as porcas da roda;


8. Abaixar o veículo e conferir o torque correto nas porcas da roda
e da porca da junta. Ver tabela de torque.
Atenção: todos os componentes que acompanham estes kits
devem ser substituídos, mesmo que não apresentem sinais de
fadiga;

49
Procedimentos de montagem
1. Montar a coifa no semi-eixo com a parte côncava da mola
prato voltada para extremidade do eixo, lubrificar a junta com
bisnaga do kit, montar a coifa no suporte com sua respectiva
abraçaceira e junta deslizante, travá-la com anel de segurança;

2. Recolocar o semi-eixo e fixar o flange no câmbio;


2. Montar o semi-eixo com nova junta no flange do diferencial,
3. Recolocar todas as peças retiradas anteriormente.
encostar todos os parafusos e dar o toque final indicado pelo
fabricante do veículo, reinstalar todas as peças anteriormente
desmontadas e testar o veículo.
Atenção: Utilizar novos parafusos na montagem.

Atenção: Na substituição
das coifas da linha Fiat, a
SKF recomenda também
a troca dos respectivos
rolamentos. Os rolamentos
a serem utilizados nos semi-
eixo são:
VKJP 84887 e VKJP 84888.

Homocinética lado câmbio


(formato disco – “bolacha”)
Procedimentos de desmontagem
1 ao 5. Seguir o mesmo procedimento de desmontagem da
homocinética lado roda;
6. Soltar os parafusos. Retirar, lavar e inspecionar o semi-eixo e
componentes reutilizáveis;

50 Install Confidence
Tabela de torque de homocinética

Alfa Romeo
Alfa 145 / 155 28 kgfm

Audi
Audi A3 1° apertar 25 kgfm, 2° soltar 360°, 3° apertar 5 kgfm, 4° apertar 60°

Fiat
147; Elba; Prêmio e Uno 22 kgfm

Fiorino Picape 24 kgfm

Palio Weekend; Palio (1.0 / 1.3 / 1.4) e Siena (1.5 / 1.6) 7 kgfm para assentar a porca, soltar novamente e aplicar um torque 25 kgfm + 55°
Tempra e Tipo 2.0 28 kgfm

Tipo 1.6 23,5 kgfm

GM
Astra 1° apertar 10 kgfm, 2° apertar 30°, 3° apertar 15°

Celta 1° apertar 6 kgfm, 2° apertar 70°, 3° apertar 5°


Aperte com 10 kgfm , solte a porca e reaperte com 2 kgfm, aperte mais 90°
Corsa (1.4 / 1.6) (porca tipo castelo)
Meriva 1° apertar com 13 kgfm, 2° afrouxar, 3° apertar 2 kgfm, 4° apertar 90°

Monza; Kadett e Ipanema Apertar com 10 kgfm, soltar a porca e reapertar com 2 kgfm, apertar mais 80°

Omega e Omega Suprema 1° Apertar com 5 kgfm

Vectra e Zafira 1° Apertar com 10 kgfm, 2° afrouxar, 3° apertar 2 kgfm, 4° apertar 90°

Honda
Civic 1° Apertar 18,5 kgfm

Peugeot
206; 405 e 406 23,5 kgfm a 26 kgfm

Renault
Clio; Mégane e Scénic 28 kgfm

R19 e R21 25 kgfm

Twingo (1.0 / 1.2) 25 a 30 kgfm

Seat
Cordoba e Ibiza 25 a 30 kgfm

Toyota
Bandeirante; Corolla e Hilux 23,5 kgfm

VW
Apollo 20,5 a 23,5 kgfm

Gol e Parati (2.0 16 V) 1ª Etapa 11 kgfm, 2ª etapa 90°

Golf; Parati; Santana; Santana Quantum (1.8 / 2.0); 25 a 30 kgfm


Saveiro (1.6 / 1.8) e Voyage

Logus e pointer (1.8 / 2.0) 22,4 a 22,5 kgfm

Passat 20 kgfm

Polo 23 kgfm

51
Problema apresentado: Marcas azuladas (queima) no anel interno
Análise de falhas e gaiola.
Causa provável: A junta homocinética não foi suficientemente
lubrificada no momento da sua instalação. Vazamento de graxa
através de furo / rasgo da coifa. Montagem incorreta (aperto
1 insuficiente) nas abraçadeiras.
Solução: Lubrificar adequadamente a junta. Substituir a coifa.
Observar o torque correto de aperto nas abraçadeiras.

Problema apresentado: Vibração com posterior danificação da


Problema apresentado: Ruído na forma de zumbido constante. junta homocinética.
Causa provável: Falta de lubrificação nas juntas homocinéticas Causa provável: Amortecedores defeituosos.
lado roda ou câmbio. Ruído de impacto durante aceleração ou Solução: Substituição dos amortecedores e das juntas
desaceleração pode ser devido à junta homocinética lado câmbio homocinéticas na próxima manutenção veicular.
gasta ou problema no diferencial.
Solução: Substituição da junta homocinética e coifas.
5
2

Problema apresentado: Coifa rasgada / furada.


Causa provável: Ação de material estranho, ausência ou
Problema apresentado: Ronco suave. danificação das abraçadeiras, utilização de coifa não especificada
Causa provável: Graxa na quantidade insuficiente ou uso de uma para determinado carro.
graxa não especificada. Solução: Observar correto procedimento de montagem das
Solução: Uso de graxa na quantidade e especificação correta. abraçadeiras e seguir especificações para a escolha da coifa
correta para o veículo.
3
6

Problema apresentado: Danificação da rosca da ponteira.


Causa provável: Excesso de torque na porca de fixação.
Solução: Aplicar torque correto de aperto na porca de fixação
seguindo recomendações do fabricante do veículo.

52 Install Confidence
7 9

Problema apresentado: Quebra / oxidação de um dos dentes do


anel ABS, não permitindo a correta leitura do sensor.
Causa provável: Impacto dirigido ao dente danificado.
Solução: Substituição da junta homocinética fixa (lado roda).

Problema apresentado: Ruídos e estalos do tipo “clic-clic” vindos


8 da frente do veículo enquanto esterçamos a direção ou dirigimos
em baixa velocidade.
Causa provável: Junta homocinética gasta ou danificada. Ruído
quando esterçamos para a esquerda: a junta do lado direito está
gasta. Ruído quando esterçamos para a direita: a junta do lado
esquerdo está gasta.
Solução: Substituição da junta homocinética danificada e coifas.

Problema apresentado: Vibrações / trepidações durante a


aceleração.
Causa provável: Junta homocinética lado câmbio e / ou lado roda
danificada ou gasta.
Solução: Substituição da junta homocinética danificada e coifa.

53
54 Install Confidence
Componentes de direção e suspensão
5. Pivô: soltar e retirar a porca que fixa o pivô e retirá-lo com
Componentes de direção auxílio de um sacador.
Atenção: caso seja necessária aplicação de força adicional
e suspensão para a retirada do pivô, utilize uma alavanca apoiada em ponto
firme, pressionando a bandeja para baixo, afim de desconectar
o pivô da manga de eixo;
Para sua maior segurança é muito importante fazer uma revisão
completa da suspensão a cada 10.000 km, verificando: borrachas
da barra estabilizadora, pivôs, terminais de direção, barra de
direção, bandeja, molas e amortecedores, fazer alinhamento
e balanceamento a cada 10.000 km e a substituição dos
componentes de suspensão a cada 70.000 km.
Procedimentos de desmontagem
1. Soltar os parafusos das rodas do veículo e levantá-lo em
elevador, rampa pneumática ou cavaletes. Retirar as rodas;
2. Terminal: após soltar a porca do terminal (foto 1) retirá-lo com
o auxílio de um sacador;
Soltar o pivô da manga de eixo
Terminal sendo solto na manga de
eixo 6. Pivô: retirar a bandeja do veículo. Estando em boas condições,
cortar os rebites usando uma talhadeira.
1 Atenção: furar o centro do rebite para facilitar o corte do
mesmo com broca de diâmetro ligeiramente inferior ao do
corpo do rebite.

Ferramenta especial saca terminal

3. Terminal: soltar a porca da barra de direção e contar as voltas


necessárias para seu desencaixe completo.
Atenção: gravar o número de voltas. Essa informação facilitará
na montagem e a ida do veículo até o alinhamento;

Retirar os rebites do pivô


Articulação axial (barra de direção)
Porca
Procedimentos de montagem
1. Pivô: instalar e fixar o novo pivô na bandeja utilizando os
parafusos e porcas de aço que acompanham o produto.
Atenção: para a fixação do pivô na bandeja, sempre recolocar
os parafusos com a cabeça dos mesmos para cima. Esse
processo garante que os parafusos não se soltem da bandeja
em caso de desencaixe das roscas;
Terminal de direção (barra de direção)

4. Barra axial: soltar e retirar a barra de direção com auxílio de


ferramenta especial;

Ferramenta especial para soltar a


barra de direção

Fixar o novo pivô com os parafusos que


acompanham o produto.

2. Pivô: em seguida reinstalar a bandeja no veículo e apertar


todos os parafusos;

56 Install Confidence
3. Pivô: reinstalar o pivô na manga de eixo e apertar a porca.
Atenção: todos os torques envolvidos no processo de 1
montagem devem estar em conformidade com os fabricantes
dos veículos;

Novo pivô fixado na manga de eixo


Bucha da
bandeja
Bucha superior
2

1. Barra Axial: instalar a nova barra de direção (articulação axial) Terminal de direção e na articulação
na caixa de direção; É necessário que o veículo continue no elevador, portanto faça um
movimento de tombamento no sentido horizontal (foto 3). Com
Ferramenta de instalação da barra de direção auxílio de uma pessoa verifique se a folga está no terminal de
direção (foto 5) e se existe folga na barra de direção (articulação
axial – foto 4).

5. Terminal: instalar o novo terminal, com o mesmo número de


voltas que foram contadas na sua desmontagem e apertar a Terminal de direção, barra axial e pivô
porca de fixação;
Uma forma mais precisa é manter o veículo no chão. Desta forma,
teremos os componentes operando na sua respectiva posição de
Terminal de direção
trabalho e nos ângulos em que estes sofreram maior desgaste por
tempo de uso, ocasião em que poderemos identificar tais folgas
de forma real e por sua vez conclusiva muito embora não seja a
maneira mais prática de proceder essa avaliação, pois necessita de
vala ou da própria rampa de geometria, sem que o eixo dianteiro
esteja sobre os pratos da mesa de alinhamento ou que os pratos
estejam travados.

4
6. Terminal: instalar e apertar o terminal na manga de eixo;
7. Reinstalar a roda e apertar os parafusos e porcas de fixação
da bandeja com o veículo no nível do solo, pois desse modo
propicia-se apertos mais firmes e confiáveis, visando maior
vida útil dos componentes.
Atenção: é fundamental a realização de balanceamento e
alinhamento do veículo após a execução do serviço. Articulação axial
Sugerimos que a verificação seja realizada removendo a coifa de
Inspeção dos componentes de proteção (guarda-pó da caixa de direção) e com o veículo no chão,
sempre com os dedos no local entre o pescoço da haste e o corpo
suspensão e direção da articulação axial, localizada na região entre a bucha e a esfera
da haste. Qualquer folga encontrada, por menor que pareça,
já é o bastante para evidenciar os ruídos (barulhos) no sistema
Verificação de folga
de direção. Uma peça em boas condições não pode ter folga
Pivô: levante o carro no elevador e com auxílio de uma espátula, nenhuma, do contrário causaria ruído (barulho no sistema de
faça uma alavanca no pivô para cima conforme foto 1 e foto 2. direção). Manualmente e com a articulação removida, será difícil
perceber esta folga, pois as forças aplicadas não serão suficientes

57
para a propagação da folga, devendo-se girar a haste da
articulação em pequenos intervalos e exercendo forças de tração 4
e compressão. Quando a folga interna ultrapassar 0,40 mm será
possível perceber um pequeno ruído causado pela fricção da graxa
em seu interior e quando a folga interna for muito grande (maior
de 0,60 mm) então sentiremos a folga neste teste manual.
Atenção: recomendamos a substituição dos componentes de
direção: quando a coifa estiver cortada, quando houver folga ou
quando houver ruído.

Procedimentos de montagem
1. Passar trava rosca no pino esférico (foto 1);
2. Instalar a nova bieleta na suspensão (foto 2);
3. Instalar a nova bieleta na suspensão (foto 3);
4. Rosquear a porca de fixação manualmente (parte superior
e inferior) (foto 4);
Montagem de bieletas 5. Torquear a porca de fixação com chave manual (foto 5)
(não usar chave pneumática);
6. Recolocar e torquear as rodas do veículo;
Procedimentos de desmontagem
7. Abaixar o veículo.
Para sua maior segurança é importante fazer uma revisão completa
dos componentes da suspensão a cada 10.000 km, verificando 1 2
os seguintes componentes: coxins, molas, amortecedores, pivôs,
bandejas / braços, borrachas, barra estabilizadora e bieletas, fazer
alinhamento e balanceamento a cada 10.000 km e substituir os
componentes danificados conforme o manual do veículo (a cada
70.000 km aproximadamente).
Análise
Para identificar se há irregularidade (ruído, coifa cortada, folga
e haste empenada) nas bieletas, é necessário o veículo estar no
solo, com auxílio de uma ou duas pessoas balançar o veículo
lateralmente (de um lado para outro) e observar se há ruido, folga
nas bieletas ou em alguma borracha da barra estabilizadora. Caso
haja componentes desgastados faça a sua substituição conforme
manual do fabricante do veículo. 3 4

Desmontagem
1. Soltar as rodas do veículo;
2. Elevar o veículo;
3. Soltar a bieleta da suspensão do veículo (foto 3);
4. Retirar a bieleta da suspensão (foto 4);
5. Limpar o assento da bieleta;
6. Verificar se o assento da bieleta não está deformado;

58 Install Confidence
Análise de falhas 4

Problema apresentado: Bucha da bandeja de suspensão danificada.


Causa provável: Altura do veiculo alterada (rebaixado); desgaste
em outros componentes dos sistemas de direção e / ou suspensão;
montagem incorreta (auxílio de espátula no momento da montagem).
Problema apresentado: Folga e barulho. Solução: Manter o veículo na altura original; inspecionar e substituir
Causa provável: Danificação do pino esférico, contaminação os componentes desgastados; instalar a nova bandeja sem auxílio de
através da coifa cortada e bandeja danificada. espátula.
Solução: Verificação periódica da suspensão e substituição das
peças danificadas, conforme manual do fabricante do veículo ou
manual de montagem SKF. 5

Problema apresentado: Bucha do braço de suspensão danificada.


Causa provável: Altura do veículo alterada (rebaixado); veículo
desalinhado e / ou fora de geometria; torquear o braço de
Problema apresentado: Folga e barulho na direção. suspensão com veículo suspenso (elevador / cavaletes);
Causa provável: Danificação do pino esférico, contaminação Solução: Manter o veículo na altura original; alinhar e / ou fazer
através da coifa cortada. geometria no veículo; torquear o braço de suspensão com o
Solução: Verificação periódica da suspensão e substituição das veículo apoiado (plataforma de alinhamento).
peças danificadas, conforme manual do fabricante do veículo ou
manual de montagem SKF.

Problema apresentado: Barra axial com folga e barulho.


Causa provável: Desgaste através de contaminação devido a coifa
cortada.
Solução: Verificação periódica da suspensão e substituição das
peças danificadas, conforme manual do fabricante do veículo ou
manual de montagem SKF.

59
60 Install Confidence
Cruzetas
Lubrificação e montagem de Graxa nova expurgada
pelos 4 retentores é
cruzetas SKF certeza que a cruzeta
está totalmente
lubrificada.
As cruzetas SKF são fabricadas a partir de materiais de ligas
nobres, especialmente desenvolvidas para se obter altas durezas
na superfície, mantendo ao mesmo tempo grande elasticidade em 1
seu núcleo, evitando assim trincas superficiais. Para que a cruzeta
possua uma vida útil longa, são necessários alguns cuidados
nos componentes do conjunto, como por exemplo: alinhamento, 5. Observar se os 4 retentores apresentam o preenchimento
balanceamento do cardan, verificar se as abraçadeiras estão em completo da nova graxa. Caso um deles não apresente a saída
boas condições, lubrificantes de qualidade comprovada. da graxa nova, provavelmente é devido à alta capacidade de
vedação do retentor, neste caso, girar manualmente o eixo
cardan de um lado à outro e em seguida, aplicar pressão na
engraxadeira;
6. Para as cruzetas com dois bicos graxeiros, lubrificar pelo bico
graxeiro do lado oposto. Se uma das castanhas não purgar a
nova graxa, afrouxar os parafusos de fixação;
7. Não reutilizar os parafusos ou porcas autotravantes mais que
cinco vezes. Caso não tenha certeza de quantas vezes foram
soltos, substituí-los por outros novos da mesma especificação;
Lubrificação 8. Informações sobre torque dos parafusos, checar tabela na
página seguinte (tabela de torque);
A lubrificação é muito importante para o perfeito funcionamento 9. Para as cruzetas que possuem terminal com abraçadeira e /
e para uma maior durabilidade do sistema de transmissão por ou garfo com sistema de retenção tipo lingueta ou anel trava
eixo cardan e cruzeta, para tanto, indicamos abaixo as principais (foto 2), se uma das castanhas não purgar, afrouxe o parafuso
recomendações para uma correta lubrificação dos componentes da abraçadeira; se o eixo do garfo não purgar, bata com um
de transmissão: martelo de borracha na lateral do garfo para aliviar a pressão
1. Para aplicações em cruzetas, é fundamental que seja utilizada da fixação da lingueta. Girar manualmente em 180° o cardan
graxa à base de lítio (ou complexo de lítio) de consistência 2 (foto 3) e repetir o procedimento no lado oposto. Se ainda
com aditivo de extrema pressão (EP); assim não ocorrer o purgamento em uma das capas, soltar
2. Graxas recomendadas: a SKF dispõe de dois tipos de graxas os parafusos, retirar a lingueta da lateral do garfo do cardan
específicas para essa aplicação. São elas: e lubrificar até sair a graxa nova em todas as quatro capas.
SKF – LGEP 2 Neste caso, torna-se necessário substituir as abraçadeiras, os
SKF – LGWA 2; parafusos e as linguetas;
3. Intervalos para relubrificação:
Uso rodoviário: 15.000 à 18.000 km, ou 3 meses, o que
Soltar as abraçadeiras
ocorrer primeiro.
2
Uso urbano: 8.000 à 10.000 km ou 1 mês, o que ocorrer Porcas autotravantes:
primeiro. não reutilizar mais que
Uso severeo: a cada 15 dias, “utilização fora de estrada” – cinco vezes
canavieiro, madeireiro etc.
4. Procedimentos de lubrificação: Quando estiver utilizando
o equipamento pneumático, certificar-se de que todo o
sistema de drenagem e filtragem do compressor estejam
rigorosamente limpos. A presença de contaminantes como
água, partículas abrasivas, poeira etc, reduz drasticamente a Girar o cardan em 180º
vida útil de todos os componentes lubrificados, como: roletes,
3
munhões e cruzetas. Eliminar totalmente a graxa velha,
pois ela pode estar contaminada. Com a utilização de uma
engraxadeira, aplicar a nova graxa até que a graxa antiga saia
totalmente através dos quatro retentores das castanhas da
cruzeta. A lubrificação estará completada quando se observar a
saída da nova graxa pelos retentores das castanhas;

10. Para as ponteiras deslizantes, aplicar graxa através do bico


graxeiro existente no corpo da luva até a nova graxa aparecer
no furo de respiro na tampa da luva, neste momento, tape
o furo com o dedo e continue a aplicação até a nova graxa
aparecer no vedador da luva.

62 Install Confidence
Cardans
Importante:
Devido à redução de velocidade do eixo diferencial, a rotação
do cardan chega a ser até cinco vezes mais rápido que a roda
do veículo, embora pareçam simples, reparos em eixos cardan
necessitam de muito conhecimento técnico e ferramental
apropriado.
Trocar uma cruzeta sem os devidos cuidados e as ferramentas
apropriadas pode desbalancear o cardan e deixar o veículo com
ruídos e vibrações.
O balanceamento adequado só pode ser feito em máquina
especialmente desenvolvida para essa finalidade.
Se precisar fazer reparos, procure sempre os serviços
especializados em cardan, conhecidos no mercado como
“Cardanzeiros”.

Tabela de Torque
Rosca do parafuso Diâmetro do parafuso Torque especificado
8 mm x 1,0 mm 8 mm – 6 pontas 3,5 à 4,0 kgfm
10 mm x 1,0 mm 10 mm – 12 pontas 6,1 à 8,1 kgfm
12 mm x 1,25 mm 12 mm – 12 pontas 13,6 à 16,3 kgfm
1/2'' x 20 fpp 14 mm – 12 pontas 15,6 à 18,3 kgfm

Análise de falhas

1 3

Problema apresentado: Deformação da espiga e da castanha. Problema apresentado: Quebra da cruzeta.


Causa provável: Falha de lubrificação. Causa provável: Movimentos e operações com trancos.
Solução: Lubrificar corretamente conforme especificações deste Solução: Evitar movimentos bruscos na condução do veículo.
manual.

Problema apresentado: Marcas equidistanciadas dos corpos


rolantes nas espigas.
Causa provável: Montagem com torque excessivo na abraçadeira
ou reutilização de abraçadeira deformada.
Solução: Aplicação de torque correto ou substituição da
abraçadeira.

63
64 Install Confidence
Nome:______________________________________________________________________________________________
Cidade:____________________________________Telefone:__________________________________________________
Empresa:___________________________________________E-mail:__________________________________________

• Você é: • Qual produto SKF você conhece?


Mecânico Consumidor Rolamentos Kits de rolamentos de roda
Balconista Distribuidor Bombas d’agua Polias e tensores
Outro Cruzetas Barras axiais
Pivôs Atuadores e cilindros hidráulicos
• Qual sua idade? Bandejas Juntas homocinéticas
18 a 25 25 a 35 Terminais Kits para juntas homocinéticas
35 a 45 45 a 55 Outro (especifique) ____________________
acima de 55
• Quando pensa em SKF, o que vem a mente em primeiro lugar?
• De qual região? Bom preço Qualidade e confiança
Norte Nordeste Inovação Variedade de produtos
Centro-Oeste Sudeste Outro
Sul

• Considere: 1 – Ruim 2 – Regular 3 – Bom 4 – Ótimo


Quanto ao Evento: 1 2 3 4
O Conteúdo atendeu a necessidade
Os assuntos abordados podem ser aplicados às suas funções
A carga horária do curso foi suficiente

Quanto à Qualidade dos Recursos Utilizados 1 2 3 4


Audiovisuais
Material didático (apostilas, textos etc.)

Quanto ao Palestrante 1 2 3 4
Pontualidade
Domínio do conteúdo
Clareza e objetividade na apresentação

• Caso você tenha respondido algum fator com pontuação 1 ou 2, justifique:


____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________

• Você costuma buscar informações sobre o mercado de reposição automotiva na internet? (Sim/Não) _________

• Houve algum tema que não foi abordado neste treinamento e você gostaria de receber mais informações?
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________

• Sugestões e/ou outros comentários.


____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________

Considerando de 01 a 10, que nota geral você atribui ao evento? _______________


65
66 Install Confidence
Sobre a SKF
A SKF é uma empresa global e possui
mais de 100 anos de experiência e 120
fábricas espalhadas em 130 países,
e conta com mais de 41.000
coloboradores, 5 campos universitários
e 15.000 distribuidores ao redor
do mundo.
Atuamos no mercado global com
as Divisões Industrial, Serviços
e Automotiva, operando em mais de 40
segmentos, entre eles, carros e veículos
comerciais, energia eólica, ferroviário,
ferramentas, alimentos e bebidas, produtos
médicos e indústrias de papel.

A história da SKF do Brasil iniciou-se em meados


da segunda década do século passado, mais
precisamente em 27 de janeiro de 1915. Nessa época
a SKF tinha uma loja instalada no Rio de Janeiro e realizava
importações de diversos tipos de rolamentos para suprir o mercado
brasileiro. Em junho de 1963, foi inaugurada sua primeira unidade
fabril, às margens da Rodovia Presidente Dutra, e durante todos
esses anos ocorreram muitas alterações na fábrica de Guarulhos,
acompanhando o ritmo do desenvolvimento do país.

Atualmente, a moderníssima fábrica da SKF do Brasil está instalada


na Rodovia Anhanguera, km 30, no município de Cajamar, São Paulo e
produz rolamentos para rodas com ABS, câmbio e direção para a grande
maioria das montadoras no país. No segmento de reposição automotiva,
a SKF atua, além de rolamentos, com a linha de cruzetas, atuadores
hidráulicos, mancais de embreagens, bombas d’água, polias tensoras,
componentes de direção e suspensão, juntas homocinéticas
e kits de reparo.

Em 2013, a SKF inaugurou seu mais novo Centro de Distribuição no


distrito de Jordanésia, em Cajamar, São Paulo, onde também estão
localizados os escritórios de vendas e marketing.

Desde sua criação, a SKF detém posição de destaque pela alta qualidade
de seus produtos, pela assistência técnica que tem prestado a seus
clientes de diversos segmentos.

Só quem é líder mundial pode oferecer ao mercado de reposição, uma


linha de produtos tão completa.

67
Anotações:

68 Install Confidence
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contidas nesta publicação, mas nenhuma responsabilidade pode ser aceita por qualquer perda ou dano, seja direto,
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PUB 80/I3 14798 PT.BR · Julho 2014


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