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Amplificadores:
(8.1)
8.15 (b).
(8.2)
(8.3)
(8.4)
a) VGSQ.
b) IDQ.
c) VDS.
d) VD.
e) VG.
f) VS.
8.22
(8.8)
O resultado é uma equação que inclui as mesmas duas variáveis da equação de
Shockley: VGS e ID. As quantidades VG e RS são fixas pela configuração do circuito. A
Equação 8.8 ainda é a equação de uma reta, mas a origem não está mais contida nela. O
procedimento para traçar a Equação 8.8 não é complicado e será demonstrado a seguir.
Uma vez que são necessários dois pontos para definir uma reta, utilizemos o fato de
que em qualquer ponto no eixo horizontal da Figura 8.25 a corrente ID = 0 mA. Então, ao
selecionarmos ID = 0 mA, declaramos essencialmente que estamos em algum ponto do eixo
horizontal. A posição exata pode ser determinada pela simples substituição de ID = 0 mA na
Equação 8.8 e pelo cálculo do valor resultante de VGS, como a seguir:
(8.9)
O resultado especifica que,
sempre que traçarmos o gráfico da
Equação 8.8, se escolhermos ID = 0
mA, o valor de VGS para o gráfico será
VG volts. O ponto que acabamos de
determinar aparece na Figura 8.25.
(8.10)
O resultado demonstra que, sempre que traçarmos o gráfico da Equação 8.9
com VGS = 0 V, o valor de ID será determinado pela Equação 8.10. Essa interseção
também aparece na Figura 8.25.
Os dois pontos definidos anteriormente permitem o traçado de uma linha reta
para representar a Equação 8.9. A interseção da linha reta com a curva de transferência
na região à esquerda do eixo vertical define o ponto de operação e os valores
correspondentes de ID e VGS.
Visto que a interseção no eixo vertical é determinada por ID = VG/RS e que VG
é fixo devido ao circuito de entrada, valores crescentes de RS reduzem o valor de ID na
interseção, como mostrado na Figura 8.26. Essa figura deixa claro que:
Uma vez determinados os valores quiescentes de IDQ e VGSQ, a análise
restante do circuito poderá ser feita da maneira usual. Isto é:
(8.11)
(8.12)
(8.13)
(8.14)
Figura 8.26 – Efeito de RS no ponto Q resultante.
Exemplo 8.2
Determine os seguintes parâmetros para o circuito da Figura 8.27.
a) IDQ e VGSQ.
b) VD.
c) VS.
d) VDS.
e) VDG.
8.28. A
Além disso:
Ø Na verdade, a impedância de entrada de um MOSFET é muitas vezes maior do que a de
um JFET, apesar de a impedância de entrada da maioria dos JFETs ser bastante alta
para grande parte das aplicações. Por causa da impedância de entrada extremamente
alta, a corrente de porta (IG) é essencialmente igual a zero ampère para as configurações
de polarização CC.
Ø O motivo do nome FET metal-óxido-semicondutor agora se torna óbvio: metal se
refere às conexões de dreno, fonte e porta; óxido, à camada isolante de dióxido de
silício; e semicondutor, à estrutura básica na qual as regiões do tipo p e n são
difundidas.
Ø A camada isolante entre a porta e o canal resultou em outro nome para o dispositivo:
FET de porta isolada, ou IGFET, apesar de esse termo ser cada vez menos utilizado
atualmente.
Operação básica e curvas características
Figura 8.34 Curvas características de dreno e curva de transferência para um MOSFET tipo depleção de canal n.
Na Figura 8.35, a tensão VGS é negativa,
como –1 V. O potencial negativo na porta tenderá a
pressionar os elétrons em direção ao substrato do
tipo p (cargas do mesmo tipo se repelem) e a atrair
lacunas do substrato do tipo p (cargas opostas se
atraem), como mostra a Figura 8.35. Dependendo da
magnitude da polarização negativa estabelecida por
VGS, um nível de recombinação entre elétrons e
lacunas reduzirá o número de elétrons livres
disponíveis para condução no canal n. Quanto mais
negativa for a polarização, maior será a taxa de
recombinação. O valor resultante da corrente de
dreno é, portanto, reduzido conforme VGS se torna
mais negativa, como mostra a Figura 8.34 para VGS
= –1 V, –2 V, e assim por diante, até o valor de
pinch-off de – 6 V. Os valores resultantes de corrente Figura 8.35 Redução dos portadores livres
de dreno e o traçado da curva de transferência são no canal devido ao potencial negativo no
terminal de porta.
exatamente como o descrito para o JFET.
Para valores positivos de VGS, a porta com potencial positivo atrai elétrons
adicionais (portadores livres) do substrato do tipo p devido à corrente de fuga reversa e
estabelece novos portadores por meio de colisões resultantes entre partículas aceleradas. A
Figura 8.34 mostra que, conforme a tensão porta-fonte aumenta positivamente, a corrente
de dreno cresce rapidamente pelas razões listadas anteriormente. O espaçamento vertical
entre as curvas VGS = 0 V e VGS = + 1 V da Figura 8.34 é uma clara indicação do quanto a
corrente aumenta quando se varia VGS em 1 volt. Devido à elevação rápida, o usuário deve
estar atento à especificação para a corrente máxima de dreno, uma vez que ela pode ser
ultrapassada com uma tensão positiva de porta. Isto é, para o dispositivo da Figura 8.34, a
aplicação de uma tensão VGS = +4 V resultaria em uma corrente de dreno de 22,2 mA,
capaz de eventualmente exceder a especificação máxima (de corrente ou potência) para o
dispositivo. Como mencionado, a aplicação de uma tensão positiva porta-fonte
“intensificou” o número de portadores livres no canal, em comparação ao estabelecido
quando VGS = 0 V. Por esse motivo, a região de tensões positivas de porta nas curvas
características de dreno ou na curva de transferência é geralmente chamada de região de
intensificação; a região entre os valores de corte e saturação de IDSS chama-se região de
depleção.
EXEMPLO 8.3
Esboce a curva de transferência para um MOSFET tipo
depleção de canal n com IDSS = 10 mA e VP = – 4 V.
SOLUÇÃO:
(8.17)
(8.18)
e um ponto no gráfico é obtido, como mostra a Figura 8.45(b). Por fim, outros
valores para VGS são escolhidos, e os valores correspondentes de ID são obtidos.
Em particular, em VGS = 6 V, 7 V e 8 V, o valor de ID é 2 mA, 4,5 mA e 8 mA,
respectivamente, como mostra o gráfico da Figura 8.45(c).
Figura 8.45 Gráfico da curva característica de transferência de um MOSFET tipo intensificação de canal n
com k = 0,5 x 10–3 A/V2 e VT = 4 V.
MOSFET tipo intensificação de canal p
A estrutura de um MOSFET tipo intensificação de canal p é exatamente inversa
àquela que aparece na Figura 8.40, como mostra a Figura 8.46(a). Isto é, agora o
substrato é do tipo n, e as regiões abaixo das conexões de dreno e da fonte são do tipo p.
Os terminais continuam como identificados, mas todas as polaridades das tensões e os
sentidos das correntes são invertidos. As curvas características de dreno são como
mostra a Figura 8.46(c), com aumento dos valores de corrente resultantes de valores
crescentes negativos de VGS. A curva característica de transferência da Figura 8.46(b) é
a imagem refletida (em relação ao eixo ID) da curva de transferência da Figura 8.44,
com ID crescente para valores de VGS negativos crescentes além de VT, como mostra a
Figura 8.46(c). As equações 8.15 a 8.18 são igualmente aplicáveis aos dispositivos de
canal p.
Figura 8.46 MOSFET tipo intensificação de canal p com VT = 2 V e k = 0,5 x 10 –3 A/V2.
Símbolos, folhas de dados e encapsulamento
Na Figura 8.47, são apresentados os símbolos gráficos para os MOSFETs tipo
intensificação de canal n e canal p. Observe novamente que os símbolos tentam
refletir a estrutura real do dispositivo. A linha tracejada entre o dreno e a fonte
significa que não há um canal entre os dois terminais sob condições de não
polarização. Na verdade, essa é a única diferença entre os símbolos dos MOSFETs
tipo depleção e tipo intensificação.
Solução:
a) Equação 8.18:
b) Equação 8.17:
Para VGS = 8 V, 10 V, 12 V e 14 V, ID
será 1,525 mA, 3 mA (conforme previsto),
4,94 mA e 7,38 mA, respectivamente. A
curva de transferência é esboçada na Figura
8.49.
Figura 8.49 Solução do Exemplo 8.4.
Referências Bibliográficas