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SUMÁRIO
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 50
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UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO
diferentes tipos, sendo cada uma delas prejudicial à máquina, conforme o tempo
de duração, por exemplo: sobrecarga contínua; sobrecarga intermitente; redução
da tensão de alimentação; tensão de alimentação elevada; rotor bloqueado;
temperatura ambiente elevada e outras condições.
A proteção dos motores tem por base o uso dos relés de sobrecarga
bimetálicos. Apesar de ser a proteção mais empregada em motores de utilização
industrial, o mercado oferece várias outras opções como:
a) Relé falta de fase – esse dispositivo deve ser aplicado sempre após
qualquer outro dispositivo que possa operar monopolarmente, já que ele é
sensível, ausência de fase do sistema desde a fonte até seu ponto de instalação.
Atua normalmente sobre o contator de manobra do motor.
b) Relé digital de proteção multifunção – são relés numéricos dotados de
transformadores de corrente conectados à rede de alimentação do motor. A
corrente de entrada é constantemente monitorada por um microprocessador.
Esses relés oferecem proteção ao motor contra sobrecorrente, falta de fase,
inversão de fase, desbalanceamento de fase e rotor travado.
c) Sondas térmicas e termistores – são detectores térmicos dependentes
da temperatura, constituídos de lâminas bimetálicas que acionam um contato
normalmente fechado. As sondas térmicas são ligadas em série com o circuito de
comando do contator. Os termistores são também detectores térmicos,
compostos de semicondutores, cuja resistência varia em função da temperatura,
podendo ser ligados em série ou em paralelo com o circuito de comando do
contator. São localizados internamente ao motor, embutidos nos enrolamentos.
Podem ser dos tipos PTC ou NTC.
Segundo Cidral Junior (2010), a proteção de motores objetiva detectar o
aumento de temperatura e evitar que as bobinas internas do motor sofram danos
que inutilizem o funcionamento do mesmo.
A seguir, o autor relaciona os principais sensores térmicos usados na
proteção de motores:
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N – Baixa tensão H – alta capacidade de interrupção.
Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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- vácuo;
- ar comprimido;
- óleo;
- pequeno volume de óleo (PVO);
- SF6 (hexafluoreto de enxofre).
Observação:
Sobrecorrentes são correntes elétricas cujos valores excedem o valor da
corrente nominal. As sobrecorrentes são originadas por:
solicitação do circuito acima das características do projeto
(sobrecargas);
falta elétrica (curto-circuito).
Correntes de Sobrecarga são caracterizadas pelos seguintes fatores:
provocam, no circuito, correntes superiores à corrente nominal;
solicitações dos equipamentos acima de suas capacidades
nominais;
cargas de potência nominal acima dos valores previstos no projeto.
As sobrecargas são extremamente prejudiciais ao sistema elétrico, que
provocam a elevação da corrente do circuito a valores que podem chegar até, no
máximo, dez vezes a corrente nominal, produzindo com isso efeitos térmicos
altamente danosos aos circuitos.
As correntes de curtos-circuitos são provenientes de falhas ou defeitos
graves da instalação, tais como:
falha ou rompimento da isolação entre fase e terra;
falha ou rompimento da isolação entre fase e neutro;
falha ou rompimento da isolação entre fases distintas.
E, como consequência, produzem correntes extremamente elevadas, na
ordem de 1.000% a 10.000% do valor da corrente nominal do circuito (CAVALIN;
CERVELIN, 2011).
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Equipotencialização, como o próprio nome sugere, é a interligação em um mesmo ponto, de
todos os condutores destinados à proteção de equipamentos de informação, destinados contra
choques, contra descargas atmosféricas, contra sobretensões e contra descargas eletrostáticas.
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Esquema TN-S
Esquema TN-C-S
Esquema TN-C
Esquema TT
utilizado em casos onde uma primeira falha no sistema não possa desligar
imediatamente a alimentação, interrompendo processos importantes.
Esquema IT
b) Gaiola de Faraday:
Utiliza captores formando uma malha e cobrindo o plano mais alto do
prédio. As descidas devem ser dispostas no mínimo em cada vértice da
edificação e a malha de aterramento forma um anel ao redor da edificação,
podendo inclusive estar interconectada com a estrutura metálica de sustentação
da edificação.
c) Para-raios radioativo:
Foi abolido na maioria dos países e no Brasil, sua utilização está proibida
desde 1989 por resolução da CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear. O
princípio do para-raios radioativo é usar captores com pontas com tratamento
radioativo, o que causa riscos diretos para pessoas que realizam sua instalação e
manutenção e riscos indiretos às pessoas que efetuam transporte,
armazenamento, venda, etc. Além disso, este tipo de para-raios, através de
estudos recentes, não possui maior eficiência em relação aos outros tipos de
para-raios.
Duas observações básicas e importantes:
Um sistema de proteção contra descargas atmosféricas não busca evitar a
formação dos raios nem atrair raios, mas proporcionar um caminho
controlado para o raio atingir a terra.
Onde:
DPS → Dispositivo de proteção contra surto.
DP → Dispositivo de proteção contra sobrecorrente.
E/I → Equipamento ou instalação.
A norma regulamentadora da ABNT NBR 5419 estabelece os
procedimentos relacionados com a Proteção de Estruturas contra descargas
atmosféricas. Como já vimos, o projeto do SPDA, basicamente é dividido em
Projeto dos Captores, Projeto das Descidas e Projeto da Malha de Aterramento.
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ANEXOS