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AFA 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – MATEMÁTICA
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AFA 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – MATEMÁTICA
Definição: f(x) = a.x + b, com a ≠ 0. Seu gráfico sempre é uma reta. a) a > 1
f é crescente
x2>x1 ⇒ y2>y1
Imagem = IR+
b) 0<a<1
f é decrescente
x2>x1 ⇒ y2<y1
Função decrescente Função crescente
Imagem = IR+
Zero da função do 1o grau: valores onde f(x) = 0.
−b
ax + b = 0 ⇒ x =
a Equação exponencial: são equações que possuem termos com
o expoentes. Observe que a equação ax = 0 não tem solução, isto é, a
2- Função do 2 grau
função exponencial não possui raiz. a x > 0 ∀x ∈
Definição: f(x) = ax 2 + bx + c , com a ≠ 0. Seu gráfico é uma parábola.
5- Função logaritmo
f é crescente
Imagem = IR
Domínio = IR+
Zeros da função do 2o grau: ax2+bx+c=0
Δ = b 2 − 4.a.c
−b± Δ b) 0<a<1:
x=
2.a
Aqui, temos:
a) se ∆>0: duas raízes reais (o gráfico de f corta o eixo x em dois f é decrescente
pontos distintos). Imagem = IR
b) se ∆=0: uma raiz real (o gráfico de f tangencia o eixo x) Domínio = IR+
c) se ∆<0: duas raízes complexas conjugadas (o gráfico de f não
passa pelo eixo x).
⎛ −b − Δ ⎞
Vértice: ⎜ ; ⎟
⎝ 2a 4a ⎠
Função biquadrada: f(x) = ax 4 + bx 2 + c ⇒ f(x) = ay 2 + by + c | y = x 2 Propriedades dos logaritmos
logc b
3- Função modular 1) loga (b.c) = loga b + loga c 4) loga b =
logc a
Definição: f(x) = x 2 = x m
2) logan bm = .loga b 5) loga b = loga c ⇔ b = c
n
⎛b⎞
3) loga ⎜ ⎟ = loga b − loga c
⎧ x, x ≥ 0 ⎝c⎠
f ( x) = ⎨
⎩− x , x < 0 Quantidade de algarismos: tomando-se um número aleatório b com
n algarismos, temos que:
10n-1 ≤ b < 10n
Equação modular: uma equação modular é uma equação do tipo log(10n-1) ≤ log(b) < log(10n)
n - 1 ≤ log(b) < n
f ( x ) = g( x ) , onde f(x) e g(x) são funções. Para resolver tais equações n ≤ log(b) + 1 < n + 1
devemos estudar o sinal de f e aplicar a definição de módulo: Assim, sendo c a parte inteira do log(b): n = c + 1.
⎧f(x), quando f(x) ≥ 0
f(x) = ⎨ Equação logarítmica: equação do tipo loga f ( x ) = g( x ) . Deve ser
⎩− f(x), quando f(x) < 0
resolvida a partir das propriedades de logaritmos.
⎧f(x) = g(x), quando f(x) ≥ 0 Observação: resolver uma equação é o mesmo que encontrar os
f(x) = g(x) ⇒ ⎨
⎩−f(x) = g(x), quando f(x) < 0 zeros de uma função. Normalmente, as equações são mistas, ou seja,
são misturas de várias funções diferentes, o que torna difícil montar
Inequação modular: sendo a ≥ 0 :
um modo de resolução específico para cada equação.
f(x) < a ⇔ −a < f(x) < a
f(x) > a ⇔ f(x) < −a ou f(x) > a
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x1 x4
Δ<0 h( x ) - - - - - - - -+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + - - - - - -
f ( x ).g( x ) x1 x2 x3 x4
q( x ) = ++++++++++++ ----------- ++++++ ------
+ a<0 h( x )
a>0 _
Pelo quadro de sinais acima, sabemos que:
• x ∈ ( −∞,x1 ) ∪ (x1,x 2 ) ⇔ q(x) > 0
• x ∈ (x 3 ,x 4 ) ⇔ q(x) < 0
• x ∈ {x 2 ,x 3 } ⇔ q(x) = 0
Δ=0 • q(x) não está definida em x1 e x4
a>0 a>0
Inequações exponenciais e logarítmicas:
se a > 1: a x > an ⇔ x > n
+ +
_ _ loga f(x) > loga g(x) ⇔ f(x) > g(x) > 0
loga f(x) > k ⇔ f(x) > ak e loga f(x) < k ⇔ 0 < f(x) < ak
a<0 loga f(x) > k ⇔ 0 < f(x) < ak e loga f(x) < k ⇔ f(x) > ak
SEQÜÊNCIAS
+ + a>0 +
1- Progressão aritmética
_ x1 x2 _ x1 _ x2
Definição: seqüência na qual a diferença entre dois termos
consecutivos é sempre constante.
Somatório e Produtório:
n n
∑a
i =1
i = a1 + a2 + a3 + ... + an ∏a
i =1
i = a1.a2 .a3 .....an
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Menor complementar: chamamos de menor complementar relativo a Sistemas lineares: são sistemas de equações onde o maior expoente
um elemento aij de uma matriz M, quadrada e de ordem n>1, o é 1:
determinante Dij , de ordem n - 1, associado à matriz obtida de M ⎧a11 x1 + a12 x2 + ... + a1n xn = b1
quando suprimimos a linha e a coluna que passam por aij. ⎪a x + a x + ... + a x = b
⎪ 21 1 22 2 2n n 2
Cofator ou complemento algébrico: número relacionado com cada ⎨
elemento aij de uma matriz quadrada de ordem n dado por Aij = (-1)i+j ⎪
.Dij. ⎪⎩am1 x1 + am 2 x2 + ... + amn xn = bm
Teorema de Laplace: O determinante de uma matriz M, de ordem A solução de um sistema linear é uma n-upla (r1, r2, ..., rn) que satisfaz
n≥2, é a soma dos produtos de uma fila qualquer (linha ou coluna) as m equações acima.
pelos respectivos cofatores.
Forma matricial
Cálculo do determinante para ordens 1 e 2
A = (a ) ⇒ det A = a = a ⎛ a11 a12 ... a1n ⎞⎛ x1 ⎞ ⎛ b1 ⎞
⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎛a b⎞ ⎜ a21 a22 ... a2 n ⎟⎜ x2 ⎟ ⎜ b2 ⎟
⎟⎜ ⎟ = ⎜ ⎟
a b
A = ⎜⎜ ⎟⎟ ⇒ det A = = ad − bc ⎜
⎝c d⎠ c d
⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎜a ... amn ⎟⎠⎜⎝ xn ⎟⎠ ⎜⎝ bn ⎟⎠
⎝ m1 am 2
Cálculo do determinante para ordem 3 (Regra de Sarrus)
I - Repetem-se as duas primeiras colunas (ou linhas); Sistema Homogêneo: o sistema é chamado homogêneo quando
II - Multiplicam-se os elementos com direções iguais à da diagonal b1=b2=...=bn=0.
principal, atribuindo a estes produtos sinais positivos;
Classificação de sistemas lineares
III - Multiplicam-se os elementos com direções iguais à da diagonal
a) possível e determinado: só possui 1 solução;
secundária, atribuindo a estes produtos sinais negativos;
b) possível e indeterminado: possui infinitas soluções;
IV - A soma algébrica de todos os produtos obtidos corresponde ao
c) impossível: não possui soluções.
determinante procurado.
Obs: se m≠n, o sistema jamais será possível e determinado.
⎡a b c ⎤ a b c a b
⎢ ⎥ Sistema de Cramer (ou Normal)
A= ⎢d e f ⎥ ; d e f d e ⇒ É todo aquele em que a matriz incompleta dos coeficientes A’ é
⎢⎣g h i ⎥⎦ g h i g h quadrada (m = n) e também det A’ ≠ 0 (D ≠ 0)
− − − + + + Regra de Cramer:
⇒ det A = aei + bfg + cdh - bdi - afh - ceg Todo sistema normal é possível admitindo uma e só uma solução,
D
dada por: α i = i , onde Di é o determinante da matriz obtida pela
Propriedades D
1) somente as matrizes quadradas possuem determinantes. substituição da i-ésima coluna pela coluna dos termos constantes.
2) det(A) = det(At).
Sistemas equivalentes: sistemas que possuem o mesmo conjunto-
3) o determinante que tem todos os elementos de uma fila iguais a solução.
zero, é nulo. Propriedades:
4) se trocarmos de posição duas filas paralelas de um determinante, 1) trocando de posição as equações de um sistema, obtemos outro
ele muda de sinal. sistema equivalente;
2) multiplicando uma ou mais equações de um sistema por um número
5) o determinante que tem duas filas paralelas iguais ou proporcionais real K≠0 obtemos um sistema equivalente ao anterior.
é nulo.
Escalonamento: método para resolver sistemas lineares de qualquer
6) det(A-1) = 1/det A. ordem. Para escalonar um sistema adotamos o seguinte
procedimento:
7) det(A.B) = det A.det B
a) Fixamos como 1º equação uma das que possuem o coeficiente da
8) se A é matriz quadrada de ordem n e k é real então 1º incógnita diferente de zero.
det(k.A) = kn. det A b) Utilizando as propriedades de sistemas equivalentes, anulamos
todos os coeficientes da 1ª incógnita das demais equações.
Existência da matriz inversa: Uma matriz A possui inversa se e c) Repetimos o processo com as demais incógnitas, até que o sistema
somente se tem determinante não-nulo. se torne escalonado.
Exemplo de sistema escalonado possível e determinado:
⎧a11x1 + a12 x 2 +...+ a1n x n = b1
⎪ a 22 x 2 +...+ a 2n x n = b 2
⎪
⎨
⎪ ................................
⎪⎩ a mn x n = b n
em que aii ≠ 0 , ∀i , 1 ≤ i ≤ n
⎢ ⎥
⎣ 0 0 ... a mn ⎦
Logo o sistema é normal e pela regra de Cramer, (S) é possível e
determinado.
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MATEMÁTICA – FRENTE 2 X
Y
=K
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Triângulo de Pascal: Colocando-se os números binomiais não-nulos Combinações: Faz distinção apenas em relação à natureza dos
de maneira organizada, segundo a qual os binomiais de mesmo termo elementos, mas não leva em conta a ordem em que os mesmos são
superior estão na mesma linha, e os binomiais de mesmo termo dispostos no problema.
inferior estão na mesma coluna, formamos o triângulo de Pascal. ⎛n⎞ n!
1 Cn , k = ⎜ ⎟ =
⎝ ⎠
k k !( n − k )!
1 1
1 2 1 Exemplo: O número de maneiras de escolher 2 alunos dentre os 40
1 3 3 1 ⎛ 40 ⎞
presentes em uma sala de aula é dado por ⎜ ⎟ = 780
1 4 6 4 1 ⎝2 ⎠
PROBABILIDADE
Relação de Stifel: Se somarmos dois termos consecutivos numa
mesma linha do triângulo de Pascal, o resultado dessa adição é o Definição: A probabilidade de um evento E ocorrer é a razão entre o
número binomial imediatamente abaixo da segunda parcela, ou seja, número de casos favoráveis e o número de casos possíveis.
N
⎛n ⎞ ⎛ n ⎞ ⎛ n +1 ⎞ p( E ) = F
⎜ ⎟+⎜ ⎟=⎜ ⎟ NP
⎝ p ⎠ ⎝ p + 1⎠ ⎝ p + 1 ⎠
Como 0 ≤ N F ≤ N P , temos que 0 ≤ p( E ) ≤ 1 .
Esta relação nos dá um método extremamente rápido e eficiente para
construir o triângulo de Pascal até a linha desejada. Exemplo: Ao lançarmos um dado com seis faces, vamos denotar os
seguintes eventos:
Propriedade: A soma dos elementos da n-ésima linha do triângulo é A – sair o número 2;
igual a 2n, ou seja, vale a identidade: B – sair um número ímpar;
n
⎛n⎞ ⎛n⎞ ⎛n⎞ ⎛ n⎞ C – sair o número 7;
∑ ⎜ ⎟=⎜ ⎟+⎜ ⎟+ +⎜ ⎟ = 2
n
D – sair um número menor que 10.
k =0 ⎝ k ⎠ ⎝ 0 ⎠ ⎝1 ⎠ ⎝ n⎠
1 1
Então: p ( A) = , p ( B ) = , p(C ) = 0 e p ( D ) = 1
Binômios de Newton: são todas as potências da forma ( a + b) n , com 6 2
n natural.
Evento União: A probabilidade do evento união de dois eventos, A e
⎛n⎞
n
B, é dada por p( A ∪ B) = p ( A) + p ( B) − p ( A ∩ B) .
(a + b) = ∑ ⎜ ⎟ a n − k b k
n
k =0 ⎝ k ⎠
⎛n⎞
Termo geral do binômio: Tk +1 = ⎜ ⎟ a n − k b k
⎝k ⎠ S
Exemplo: Se queremos o terceiro termo do desenvolvimento de Quando p( A ∩ B) = 0 , temos que p( A ∪ B) = p ( A) + p ( B) , e nesse
(a + b) 4 , fazemos k = 2 nessa fórmula para obter caso dizemos que os eventos A e B são disjuntos ou mutuamente
exclusivos.
⎛ 4⎞
T3 = ⎜ ⎟ a 4 − 2b 2 = 6a 2b 2 Exemplo: No lançamento de um dado de seis faces, seja A o evento
⎝ 2⎠
“número primo” e B o evento “número par”. Temos que A = {2,3,5} e
ANÁLISE COMBINATÓRIA B = {2, 4,6} , de modo que A ∩ B = {2} . Assim, a probabilidade do
Permutações: 1 1 1 5
evento união é p ( A ∪ B ) = p ( A) + p ( B ) − p ( A ∩ B ) = + − = .
Pn = n! 2 2 6 6
Exemplo: O número de anagramas da palavra UNICAMP é 7! = 5040. Probabilidade do Evento Complementar: Se um evento E tem
probabilidade p ( E ) de ocorrer, então seu evento complementar,
Permutações circulares:
Pn = (n − 1)! denotado por E C , ocorre com probabilidade p ( E C ) = 1 − p ( E ) .
Exemplo: Refazendo o exemplo anterior de outro modo, considere o
Exemplo: O número de maneiras distintas de dispor sete pessoas
evento E em que o número que sai no dado não é nem primo nem par.
numa mesa circular é (7 – 1)! = 720
Temos que E = {1} , e A ∪ B = E C , logo:
Permutações com elementos repetidos:
1 5
n! p( A ∪ B) = p( E C ) = 1 − p( E ) = 1 − =
Pn a ,b , = 6 6
a !b!
Probabilidade Condicional: É a probabilidade de ocorrer um certo
Exemplo: O número de anagramas da palavra MACACA é:
evento A, sabendo já ter ocorrido um outro evento B, ou seja, é a
6! probabilidade de ocorrer o evento A, dado que ocorreu B.
P63,2 = = 60
3!2!
Arranjos: Faz distinção tanto em relação à ordem quanto em relação
à natureza dos elementos do conjunto.
n!
An , k =
(n − k )!
Exemplo: A quantidade de números de três algarismos que podemos
5!
formar com os elementos do conjunto {1, 3, 5, 7, 9} é = 60
(5 − 3)!
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- A1A2 // Ox: + =1
A 1 a2 b2
yA S ABC = xB y B 1
( y − y0 ) ( x − x0 )
2 2
2
xC yC 1 - A1A2 // Oy: 2
+ 2
=1
yC C a b
HIPÉRBOLE: Dados dois pontos F1 e F2 distantes 2c. Uma hipérbole
yB de focos em F1 e F2 é o conjunto dos pontos P(x,y) cujo módulo da
B
x diferença das distâncias a F1 e F2 é constante e igual a 2a, com
xA xB xC 2a<2c.
y c 2 = a2 + b2
Condição de alinhamento de três pontos B1 ( b,0 ) c
e = >1
xA yA 1 a
A, B e C estão alinhados se, e somente se xB yB 1 = 0 A1 ( −a,0 ) O A 2 ( a,0 ) x
xC yC 1 F1 ( −c,0 ) F2 ( c,0 )
c
Área de polígonos (triangularização de polígonos) B2 ( −b,0 )
Dado um polígono P qualquer, uma triangularização de P é uma
divisão de P em n triângulos T1, T2, ..., Tn , desde que:
- a união de todos os triângulos é igual ao polígono; e O: centro F1, F2: focos A1, A2: vértices e: excentricidade
- a intersecção deles, dois a dois, seja vazia, uma reta ou um ponto. A1A2: eixo real (2a) B1B2: eixo imaginário ou conjugado (2b)
F1F2: distância focal (2c)
SP = ST 1 + ST 2 + ST 3 + ... + STn
Exemplo: Equações reduzidas – centro em (x0, y0)
( x − x0 ) ( y − y0 )
2 2
A7
- A1A2 // Ox: − =1
a2 b2
( y − y0 ) ( x − x0 )
2 2
A8
T4 - A1A2 // Oy: − =1
2 2
A1 T5 a b
T2
T3
T1 PARÁBOLA: Dados um ponto F e uma reta d (F∉d). Uma parábola é
A5 o conjunto dos pontos P(x,y) eqüidistantes de F e d.
A2 A6
A3 T6 d y
SP = ST 1 + ST 2 + ST 3 + ST 4 + ST 5 + ST 6 V ' V = VF = p
2
A4 e⊥d
V' V F ( p 2,0 ) x
Equação Da Circunferência
y (−p 2,0 ) e
r
( x − xC ) + ( y − yC )
2 2
yC = r2
F: foco V: vértice V’F: p – parâmetro e: eixo de simetria
Equações reduzidas – centro em (x0, y0)
x
- e // Ox: ( y − y 0 ) = 2p ( x − x 0 )
2
xC
- e // Oy: ( x − x 0 ) = 2p ( y − y 0 )
2
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Definição: são todos os números na forma z = a + b.i, com a,b ∈ IR e ⎡ ⎛ π + 2kπ ⎞⎟ ⎛ π + 2kπ ⎞⎟⎤
z = 6 1. ⎢cos ⎜⎜ ⎟ + i.sen⎜⎜ ⎟⎥
i é a unidade imaginária, com i2 = -1. Também são representados na ⎢ ⎜⎝ 6 ⎠⎟ ⎝⎜ 6 ⎠⎟⎥⎦
⎣
forma z = (a, b), como um par ordenado de números reais. ⎛ π kπ ⎞ ⎛ π kπ ⎞
Obs: se b = 0, o número z é um número real; se a = 0 e b ≠ 0, o z = cos ⎜⎜ + ⎟⎟ + i.sen⎜⎜ + ⎟⎟
número z é chamado imaginário puro.
⎜⎝ 6 3 ⎠⎟ ⎝⎜ 6 3 ⎠⎟
Com k = 0, 1, 2, 3, 4, 5
Conjugado: z = a − b.i Im(z)
1
Módulo: | z | = a + b 2 2 Im(z)
Forma trigonométrica:
z = z .(cos α + i.sen α )
b P (z = a + bi) π π
Obs: o ângulo α é chamado |z| 3 3
π
argumento do número 6 Re(z)
complexo, e é medido a θ π π
3 3
partir do eixo real no sentido 0 a Re(z)
anti-horário. π π
3 3
Forma exponencial: z = z .e iα
-1
Operações com números complexos
Sejam z1 = a + b.i e z2 = c + d.i:
z1 z 2 = (ac − bd) + (ad + bc )i POLINÔMIOS E EQUAÇÕES ALGÉBRICAS
z1 + z 2 = (a + c ) + (b + d).i
z1 z .z
z1 − z 2 = (a − c ) + (b − d).i = 1 2 Definição de polinômio: seja n um número natural. Um polinômio de
z2 z 2 .z 2 grau n é toda expressão do tipo
dica: use a propriedade distributiva na multiplicação P( x) = a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ,
Multiplicação e divisão na forma trigonométrica onde os valores a0, a1, ..., an são constantes.
Exemplos:
z1 = z1 (cos α + i.senα )
P1( x ) = x − 2
z 2 = z 2 (cos β + i.senβ)
P2 ( x ) = 2 x 2 − 3 x + 1
z 1 .z 2 = z 1 . z 2 .[cos( α + β) + i.sen(α + β)]
P3 ( x ) = 2 x 3 − 12 x 2 + 24 x − 16
z1 z1
= .[cos( α − β) + i.sen( α − β)] P4 ( x ) = x 2 − 2 x + 2
z2 z2
P5 ( x ) = x 2 − 2ix − 1
Potenciação e radiciação: se z = |z|.(cos θ+ i. sen θ) e n é um
número inteiro então: Polinômios idênticos: dois polinômios são idênticos quando seus
termos correspondentes são iguais.
n n ⎡ ⎛ θ + 2kπ ⎞ ⎛ θ + 2kπ ⎞⎤
z n = z [cos(nθ) + i.sen(nθ)] z =n z .⎢cos⎜ ⎟ + i.sen⎜ ⎟⎥ ⎧a = 1
⎣ ⎝ n ⎠ ⎝ n ⎠⎦ ⎪
Exemplo: ax 3 + bx 2 + cx + d = x 3 − x 2 ⇔ ⎨b = −1
Obs: encontrar a raiz n-ésima de um número complexo z é resolver a ⎪c = d = 0
equação rn = z. Essa equação é de grau n, logo, possui n raízes. ⎩
Assim, fazendo k = 0, 1, 2, ..., n - 1 na equação acima, encontramos,
para cada k, uma raiz diferente, formando um polígono regular de n Polinômio identicamente nulo: um polinômio é identicamente nulo
lados no plano de Gauss. quando P(x) = 0, independente do valor de x. Nesse caso, todos os
Exemplos: coeficientes de P são nulos.
z3 = −27 = 27. ⎡⎣cos (π) + i.sen(π)⎤⎦ Exemplo: P( x ) = 0 x n + 0 x n −1 + ... + 0 = 0
⎡ ⎛ π + 2kπ ⎞⎟ ⎛ π + 2kπ ⎞⎟⎤ ⎡ ⎛ π + 2kπ ⎞⎟ ⎛ π + 2kπ ⎞⎟⎤
z = 3 27 ⎢cos ⎜⎜ ⎟ + i.sen⎜⎜ ⎟⎥ = 3 ⎢cos ⎜⎜ ⎟ + i.sen⎜⎜ ⎟⎥ Equação polinomial ou algébrica: uma equação algébrica é um
⎢ ⎜⎝ 3 ⎠⎟ ⎜⎝ 3 ⎠⎟⎥ ⎢ ⎜⎝ 3 ⎠⎟ ⎝⎜ 3 ⎠⎟⎥⎦
⎣ ⎦ ⎣ polinômio igualado a zero, ou seja:
Com k = 0, 1, 2 a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n = 0 .
Im(z)
Assim, resolver uma equação algébrica é o mesmo que encontrar as
raízes de um polinômio.
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Teorema das raízes complexas: se P(x) é um polinômio com Teorema das raízes racionais: seja P(x) um polinômio de grau n com
coeficientes reais e o número complexo a + bi é raiz de P(x) então seu coeficientes inteiros. Se P admite uma raiz racional p/q, com p e q
conjugado, a – bi, também é raiz. primos entre si, então p é divisor de a0 e q é divisor de an.
Exemplo: Relembrando o teorema fundamental da álgebra temos: Exemplos: As raízes de P2 ( x ) = 2 x 2 − 3 x + 1 são 1/2 e 1, pertencem a
P4 ( x ) = x 2 − 2 x + 2 = ( x − (1 + i ) ) ( x − (1 − i ) )
{−1, −1 2,1 2,1} . Já em P4 ( x ) = x 2 − 2 x + 2 , nenhum dos valores
Note que o polinômio P5 ( x ) = x 2 − 2ix − 1 admite x = i como raiz, mas possíveis (-2, -1, 1 e 2) zeram o polinômio, pois suas raízes (1 + i,1 − i)
não admite seu conjugado, ( P5 ( −i ) = −4 ). O Teorema das raízes não são racionais.
complexas só é válido para polinômios com coeficientes reais.
Relações de Girard
Divisão de polinômios: dividir um polinômio P(x) por um polinômio
D(x) significa encontrar dois polinômios Q(x) (quociente) e R(x) (resto) a) ax 2 + bx + c = 0
que satisfaçam a condição P(x) = Q(x).D(x) + R(x). b c
P( x) D(x) x1 + x 2 = − x1.x 2 =
a a
R(x) Q( x)
Nota: Sendo n, d, r e q o grau dos polinômios P(x), D(x), R(x) e Q(x), b) ax 3 + bx 2 + cx + d = 0
respectivamente. Temos que r = d − 1 e n = d + q . c d
b
x1 + x 2 + x 3 = − x1.x 2 + x1.x 3 + x 2 .x3 = x1.x 2 .x 3 = −
a a a
Dispositivo prático de Briot-Ruffini: receita de bolo para a divisão
de P(x) por (x-a):
a an an−1 a1 a0 c) an x n + an −1xn −1 + ... + a1x + aO = 0
an a.a n + an−1 .... Sendo Sp a soma de todos os possíveis produtos das n raízes p a p.
Passo 1: escrever todos os coeficientes ordenadamente, conforme o a a n a
p a
esquema acima; S1 = − n −1 S2 = n − 2 ... Sp = ( −1) . n − p ... Sn = ( −1) O
Passo 2: copia-se o primeiro coeficiente; an an an an
Passo 3: multiplica-se o primeiro coeficiente pela raiz e soma-se com o
segundo coeficiente;
Passo 4: faz-se a mesma coisa com o número obtido no passo
anterior, até o último coeficiente;
Passo 5: o último número obtido é o resto da divisão, enquanto os
outros são os coeficientes do polinômio Q(x).
R(x) = 0 ⎪⎭
b) P4 (x) (= x 2
)
− 2x + 2 por (x − 1)
1 1 -2 2
1 -1 1
Q(x) = x − 1⎫
⎬ ⇒ x − 2x + 2 = (x − 1).(x − 1) + 1
2
R(x) = 1 ⎭
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Triângulo
APOSTILA DE REVISÃO Pontos notáveis
A
β = AB
φ - Baricentro (Ba): encontro das medianas(M) que se dividem na razão
C AB 2:1. Também conhecido por centro de gravidade do triângulo.
α =γ = A
2
θ α ϕ β AB - CD
θ=
2 b
c
D MC Ba MB
AB + CD •
ϕ=
2 MA
B B C
a
α: ângulo inscrito β: ângulo central Φ: ângulo do segmento
θ: ângulo excêntrico externo φ: ângulo excêntrico interno Semelhança de Triângulos
A1 C2
Potência de pontos
B
G c1 b1 b2 a2
F h1 .
h2
.
A B1 a1 C1 A 2 c2 B2
H D Se A ˆ =C
ˆ = Aˆ , Bˆ = Bˆ e C ˆ ,então os triângulos ABC e A1B1C1 são
1 1 1
E a 2 b 2 c 2 h2 a 2 + b 2 + c 2
semelhantes de razão k = = = = = = ...
AB = AC AD.AE = AF.AG a1 b1 c1 h1 a1 + b1 + c1
C 2 (k: razão entre linha homólogas)
AB = AD.AE HC.HG = HD.HE
Polígonos Teorema fundamental e Base do triângulo médio
A A
Soma dos ângulos internos: Sai = 180º.(n − 2)
Soma dos ângulos externos: Sae = 360º (polígonos convexos) M N
O P
n(n − 3)
Número de diagonais: nd =
2 B C B C
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S=
( a + b + c ) .r = p.r Coroa Circular:
2
3
Área do triângulo eqüilátero: S = 2
4
r
R
S = π . (R 2 - r 2 )
Quadriláteros
Trapezóide: quadrilátero que não possui lados paralelos.
Paralelogramo: quadrilátero que possui lados opostos paralelos.
A B
S = b.h
M ⎧ AB = CD,AC = BD Setor Circular:
h ⎧⎪ AB // CD ⎪
⎨
⎪⎩ AC // BD
⇒ ⎨ Aˆ = D,B ˆ + B = 180º
ˆ ˆ = C,A
L = θr
. ⎪ AM = MD,CM = MB
C
b
D ⎩ r θ r2
Retângulo: paralelogramo que possui os quatro ângulos congruentes. θ L S=
2
ou
A. .B r
S = b.h θ
M S= .π r 2 ; θ em graus
h ˆ =D
Aˆ = Bˆ = C ˆ = 90º 360º
AM = BM = CM = DM L: comprimento do arco
. .
C b D Áreas de Figuras Semelhantes: Se, em duas figuras semelhantes, a
Losango: paralelogramo que possui os quatro lados congruentes. razão entre as linhas homólogas é igual a k, a razão entre as áreas é
A B igual a k2.
TRIGONOMETRIA
M
. Trigonometria no triângulo retângulo:
cateto oposto ,
seno =
h DM.d hipotenusa
C . D S = .h = cateto adjacente
2 cos seno =
d DM hipotenusa
AB = AC = BD = CD =
cateto oposto
tagente =
AD ⊥ BC cateto adjascente
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α α= .
• • A R
O
GEOMETRIA ESPACIAL
Prismas
Ciclo trigonométrico (centro na origem e raio 1):
sen(x) Cubo
B d=a 3
P d SL = 4a2
P2 • a
ST = 6a2
a V = a3
A’ x • A a
• SL: área lateral
O P1 cos(x) ST: área total
V: volume
B’ d = a 2 + b2 + c 2
d SL = 2a ( b + c )
a
ST = 2(ab + ac + bc)
Funções trigonométricas: c
As funções trigonométricas são todas periódicas. As funções básicas, V = abc
b
y=sen(x), y=cos(x), y=sec(x) e y=cosec(x) têm período 2π , enquanto
SL: área lateral
as funções básicas y=tg(x) e y=cotg(x) têm período π . ST: área total
V: volume
Esboço: y = sen(x)
y Prisma qualquer
+1
x
−π 3π SL = PBase .aL
7π
2 aL h = aL .sen ( θ ) ST = SL + 2SBase
2 3π 2 aL
• -π • • • x • aL
π π V = SBase .h = SBase .aL .sen ( θ )
3π 2π 5π 4π 9π x θ
−
2 2 2 2
x SL: área lateral ST: área total V: volume PBase: perímetro da base
-1 aL: aresta lateral h: altura θ: ângulo entre aL e Base
⎧⎪h = aL
Prisma reto: θ = 90º ⇒ ⎨
⎪⎩SL = PBase .h
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Prisma regular: prisma reto, cujas bases são polígonos regulares. Sólidos semelhantes
São sólidos que possuem lados homólogos (correspondentes)
Cilindro proporcionais. A razão de semelhança k entre esses sólidos é a razão
SL = 2πRg entre dois elementos lineares homólogos. Assim:
R
ST = SL + SB = 2πR (R + g) h A V
= k 1 = k2 1 = k3
V = πR h 2 H A2 V2
g Onde:
h h = g.sen ( θ )
h, A1, V1 – altura, área, volume do menor sólido;
H, A2, V2 – altura, área, volume do maior sólido.
cilindro reto: ⎧⎪SL = 2πRh
θ θ = 90º ⇒ h = g ⇒ ⎨ Relação de Euler: V – A + F = 2
⎪⎩ST = 2πR (R + h )
g: geratriz R: raio da base h: altura θ: ângulo entre geratriz e base
Cilindro eqüilátero: h = 2R
Piramides
ST = SB + SL
SB .h
V=
3
h A A 2 = h2 + a 2
Pirâmide regular:
SL = p.A
.
O a
Tetraedros notáveis
Tetraedro tri-retângulo
...
Tetraedro regular
Cone
Cone reto
g2 = h2 + R2
g SL = πRg
h ST = πR (R + g)
πR2h
. R V=
3
Esfera
SE = 4πr 2
4 3
VE = πr
3
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SISTEMA REFERENCIAL
APOSTILA DE REVISÃO Movimento e repouso: Movimento e repouso são conceitos relativos,
α VRIO
t t
Trajetória do barco em
v v relação à Terra
α
t t LANÇAMENTOS
t t
V0 > 0
g<0
VETORES
Caso especial:
Se Θ = 120º e | A |=| B | , então: | S |=| A |=| B |
MOVIMENTO EM DUAS DIMENSÕES Lançamento Obliquo: Assim como o lançamento horizontal, é uma
composição de M.R.U.V na direção vertical e M.R.U., na horizontal
Princípio de Galileu: Quando um corpo realiza um movimento em com V0 ≠ 0 em ambas as direções. A trajetória, sem resistência do ar,
várias direções simultaneamente podemos estudar o movimento de deve ser parabólica.
cada direção separadamente como se os demais não existissem.
Vy V Vx = V .cosθ
Vy = V .senθ
θ v 20
A= sen 2θ
g
Vx
Velocidade Relativa
Seja VA a velocidade de um corpo A em relação a um referencial
qualquer e VB a velocidade de um corpo B em relação ao mesmo
referencial. Então a velocidade de A em relação a B V AB pode ser MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME
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R1
R2
acp 1 1
T = →f =
acp
f T Discos compartilhando o mesmo eixo central para rotação devem
2π apresentar mesma velocidade angular. Desta forma:
ω = 2π f = V V R
T ω A = ωB ⇒ A = B ⇒ VA = A .VB
R A RB RB
θ = θ0 + ω.t
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES
ΔS = Δθ .R | V |2
acp = =| ω |2 .R
O M.H.S. pode ser definido como um sistema que apresenta uma
v = ω.R R
força resultante diretamente proporcional à distância em relação a um
ponto, em torno do qual ocorre oscilação. As equações do M.H.S. são:
X = A. cos(θ0 + ω.t )
V = − A.ω.sen(θ 0 + ω.t )
MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORMEMENTE VARIADO
a = − A.ω 2 .cos (θ0 + ω.t ) = −ω 2 .x
Ocorre quando a aceleração vetorial não é perpendicular nem paralela C
Assim, temos que FR = m.a ⇒ −C.x = −m.ω .x ⇒ ω =
2 2
ao vetor velocidade tangencial do móvel. Assim, esta pode ser , com C a
decomposta nestas componentes tangencial e radial, de tal forma que m
a soma destas acelerações se definem: constante de proporcionalidade entre a distância em relação ao ponto
de oscilação e a força resultante.
Primeira Lei – Inércia: A lei da inércia prevê que todo corpo que
Sistemas de polias compartilhando correias ou engrenagens apresenta Resultante de Forças Externas nula deve preservar sua
conectadas devem apresentar mesma velocidade tangencial. Assim: velocidade vetorial constante, seja esta nula (V=0) ou não (MRU).
Segunda Lei – Princípio Fundamental da Dinâmica: “Um ponto
VA = VB ⇒ 2.π .RA .fA = 2.π .RB .fB material submetido à ação de forças cuja resultante é não nula adquire
RB R uma aceleração de mesma direção e sentido da resultante sendo seu
fA = .fB ou TA = A .TB módulo diretamente proporcional ao módulo da força resultante”.
RA RB A segunda lei mostra que a resultante das forças externas aplicada
Duas engrenagens A e B quaisquer, com número total NA e NB de sobre um corpo pode ser nula ou, quando existe aceleração: FR=m.a.
dentes (proporcional ao comprimento) pode ter seu movimento Terceira Lei – Ação e Reação: Declara que para toda força aplicada
observado contando o respectivo Nx em uma volta completa (2.π.Rx). (ação) por um corpo A sobre um corpo B, surgirá uma outra força
Assim, teremos: (reação) de mesma intensidade, na mesma direção, mas em sentido
VA = VB ⇒ ( 2.π .RA ) .fA = ( 2.π .RB ) .fB oposto ao da ação, e esta última é aplicada por B em A. Por estarem
aplicadas em corpos diferentes, uma ação não anula sua reação
NB N correspondente.
N A .fA = NB .fB → fA = .fB ou TA = A .TB
NA NB
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Tipos de Força: São conhecidos quatro tipos de força na natureza | N |=| Py | . Assim, sempre que precisarmos do módulo da Normal
dos quais estudaremos apenas dois (as outras são a Força Forte e a
Força Fraca, tipos de força que estão relacionadas à Física Nuclear): (para calcular Fat, por exemplo), deveremos tomar o valor correto.
BLOCOS
a) Forças de Campo: São forças que podem ser aplicadas mesmo Para resolver exercícios envolvendo blocos com sucesso devemos
quando não existe contato direto entre os corpos do sistema. Exemplo: seguir os seguintes passos:
força peso, força elétrica, força magnética. 1º: Desenhe todos os corpos envolvidos separadamente, para melhor
visualizar as Forças externas atuantes;
b) Forças de Contato: Quando existe contato entre corpos. Podem 2º: Faça o diagrama de Forças para cada corpo identificando todas
sempre ser decompostas em uma componente normal e outra elas;
tangencial. Usualmente são particularizadas estas decomposições: 3º: Aplique a 2ª Lei de Newton em cada corpo separadamente
Normal: Força de reação ao contato entre superfícies, sempre obtendo uma equação para cada um deles;
perpendicular ao plano tangente às superfícies. 4º: Resolva o sistema de equações obtido de forma a encontrar as
Força de Atrito: A força de atrito se opõe localmente (na região de variáveis desejadas.
contato entre as duas superfícies) ao movimento ou à tendência do
movimento de cada corpo. O máximo módulo da força de atrito DINÂMICA DO MOVIMENTO CIRCULAR
estático pode ser calculado por Fat = μe .N , onde μe é o coeficiente de
Sempre em um Movimento Circular Uniforme, deve existir uma Força
atrito estático, e N é o módulo da força normal entre os corpos em
Resultante Centrípeta responsável pelo surgimento da aceleração
contato. O módulo da força de atrito dinâmica é sempre calculado por
centrípeta, que apresenta módulo dado por:
Fat = μd .N , onde μd é o coeficiente de atrito dinâmico.
m.vT 2
Fat Gráfico de um corpo Fcp = m.acp = = m.ω 2 .R
sujeito a uma força R
externa F e o A direção é radial, no sentido do centro da curva de raio R.
Devemos nos lembrar do fato desta força ser uma resultante de
μe.N comportamento da força
forças, isto é, não existe uma força efetivamente centrípeta e sim
de atrito (crescente até
resultado da soma de forças atuando no corpo. Desta forma, todas as
μd.N uma força de atrito
forças estudadas (Forças de Campo e de Contato) serão utilizadas
estático máximo, quando
inicia-se o movimento, para resolver estes exercícios.
com uma força de atrito No caso do Movimento Circular Uniformemente Variado, a força
dinâmico constante) resultante pode ser decomposta em uma componente radial (Fcp) e
0 outra tangencial (Ft). Ainda assim, a equação acima é válida para Fcp,
F embora o valor de vT varie com o tempo. Observe que, nesse caso, o
Tração: É a força existente nos fios e cordas quando estes são módulo de Fcp também varia com o tempo.
esticados/tracionados/tensionados. GRAVITAÇÃO
Força Elástica: A força elástica é uma força de restituição, isto é, ela Leis de Kepler
sempre é oposta a deformação x causada no corpo em questão. Esta Lei de Órbitas: Todos os planetas se movem em órbitas elípticas em
força respeita a lei de Hooke: F = −k.x onde k é a constante elástica torno do Sol, o qual ocupa um dos focos da elipse.
da mola (ou elástico) e deve ser medido em N/m, no SI.
Planeta2
Lei das Áreas: O vetor raio que une o sol a um planeta varre áreas
iguais no plano da órbita em tempos iguais.
1 1 1
Série: = + + ... Paralelo: k eq = k 1 + k 2 + ... Portanto: Área varrida A é proporcional ao tempo Δt , ou seja:
k eq k 1 k 2
A1,2 Δt1,2
=
PLANO INCLINADO A3,4 Δt3,4
Plano inclinado: O eixo X e Y saem de seu padrão horizontal e Lei dos Períodos: Os quadrados dos períodos de revolução dos
vertical, respectivamente, para acompanhar a inclinação do plano planetas em torno do Sol são proporcionais aos cubos dos raios
(conservando a perpendicularidade entre ambos). Assim, pode-se médios de suas órbitas.
realizar a decomposição da força Peso em duas componentes: T2
T 2 = k .R 3 ou =k
R3
Rmáx + Rmín 4.π 2
Px = P .senα Onde: R = ,e k = (utilizando gravitação de Newton)
2 G.M
Py = P.cos α
Onde α é o ângulo de inclinação
do plano.
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HIDROSTÁTICA
acelerado
Densidade: É a razão entre a Pressão: Quando aplicamos uma
Rmin Rmáx
massa e o volume de um corpo: força F sobre uma superfície de
área A exercemos uma pressão p
m sobre esta igual a:
Gravitação Universal de Newton: μ= F
V p=
Qualquer partícula no universo atrai outra partícula segundo a A
equação:
G.M.m Pressão de uma coluna de liquido (ou efetiva): Devido ao peso do
FG = liquido acumulado sobre uma superfície, ele exercerá uma pressão
R2
sobre esta:
Campo gravitacional: p = μliq .g.h onde: h = altura da coluna do liquido.
É uma propriedade do espaço em torno de um corpo de massa M que Em caso de a coluna estar exposta à atmosfera aberta, então a
provoca uma força de atração (peso) em qualquer outro corpo de pressão total (ou absoluta) sobre o ponto imerso sob a coluna será:
massa m próximo. p = μliq .g.h + patm
A aceleração gravitacional g depende inversamente da distância
entre os centros de massa dos corpos:
É sempre comum relacionar a força de atração universal de Newton
com Peso ou com uma Resultante centrípeta. Nestes casos temos: Princípio de Pascal: O acréscimo de pressão dado ao ponto a
transmite-se integralmente a todos os pontos do líquido. Assim:
h
F1
A2
F1 F
= 2 A1
A1 A2
F2
Gravitação e Peso: Gravitação e Resultante Centrípeta:
líquido
G.M G.M Empuxo: Todo corpo imerso, total ou parcialmente, num líquido
g= v=
R2 R recebe uma força vertical, de baixo para cima, denominada empuxo,
cujo módulo é igual ao peso da porção de líquido deslocada pelo
corpo.
Onde: R = RTerra + h
ESTÁTICA E E = μL . VDESL . g
1) Equilíbrio do ponto material
A condição necessária e suficiente para o equilíbrio dinâmico de um
ponto material é que a força resultante sobre ele seja nula: TRABALHO
Teorema da energia cinética Centro de Massa: É o ponto onde pode ser supostamente
O trabalho da resultante das forças entre A e B é a variação da concentrada toda a massa de um sistema de corpos, para que certas
energia cinética entre esses pontos. análises possam ser feitas. Suas coordenadas podem ser dadas por:
m.v 2 X A .M A + X B .MB + X C .MC + ...
WAB = ΔEc , onde é definida EC = X CM =
2 M A + MB + MC + ...
ENERGIA POTENCIAL YA .M A + YB .MB + YC .MC + ...
YCM =
A energia gasta ao levantar um corpo desde o solo até uma altura h M A + MB + MC + ...
fica retida no campo gravitacional. Pode-se observar este fato notando Z A .M A + ZB .MB + ZC .MC + ...
que ao soltarmos o corpo ele entra em movimento acelerado ZCM =
M A + MB + MC + ...
aumentando, deste modo, a energia cinética. Assim, define-se então a
energia potencial gravitacional (Epgravit.) de um corpo como sendo o Lembrando que em corpos homogêneos (densidade uniforme) e
trabalho realizado contra a força gravitacional ao deslocá-lo desde o simétricos, o centro de massa é o centro geométrico.
solo (ponto de referência) até a altura considerada. Da mesma forma
define-se a energia potencial elástica Epelast. como o trabalho realizado Quantidade de movimento: A quantidade de movimento de um corpo
ao se deformar a mola de um valor x. Então: está relacionada a sua massa inercial. Assim:
kx 2 Q = m.v
Epgravit. = mgh e Epelast. = A quantidade de movimento de um sistema pode ser calculada como a
2
O trabalho para estas forças independe da trajetória. Nesses casos só soma das quantidades de movimento de cada corpo de sistema.
interessa a posição inicial e final. Assim:
n
QSIST = ∑ mi .Vi = ( ∑ mi )VCM
WAB = -ΔEp onde WAB é o trabalho das forças que serão chamadas de
conservativas (quando seu trabalho entre dois pontos independe da
i =1
trajetória).
Daí pode-se concluir que: Colisões: Considera-se o sistema isolado (o impulso das forças
ΔEC = −ΔEP externas é desprezível)
Sistema Não-Conservativo: Em um sistema não conservativo parte ΔQ = 0
da energia mecânica total se dissipa, isto é: QAntes = QDepois
ΔEM = EDis , ou E MInicial = E MFinal + E Dis
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VA VB
(a)
A B
Colisão !
VA' VB '
(b )
A B
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FÍSICA – PARTE 2
ÓPTICA GEOMÉTRICA
n1.sen iˆ = n2 .sen rˆ
Fontes de luz: Onde
Primárias ou corpos luminosos: Possuem luz própria. c c
Secundárias ou corpos iluminados: Não possuem luz própria. n1 = ; n2 =
v1 v2
Classificação dos Feixes Luminosos: São classificados conforme
seu comportamento:
n1 sen L = n2 sen90º
n2
sen L =
Propagação da luz n1
A luz se propaga, no vácuo, com velocidade c=3.108 m/s,
aproximadamente.
Meios de propagação
Embora a luz, como onda eletromagnética não precise de um meio
material para se propagar, quando esta se propaga nesses meios,
esses podem fazer com que os raios luminosos sejam ou não
enxergados de forma nítida, não nítida ou não sejam enxergados.
Logo, estes meios podem ser:
Refração:
É o fenômeno de propagação causado pela mudança da velocidade
da onda (no caso, a luz) quando ela atravessa a superfície de desvio(δ ) ⇒ δ = i1 + i 2 − A
separação entre dois meios de densidades diferentes (dioptro). A
Refração pode ocorrer com ou sem desvio da trajetória do raio de luz A = r1 + r2
(quando a incidência é perpendicular). δ MÍNIMO ⇒ i1 = i 2 e r1 = r2
δ MÍNIMO = 2i − A
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e • sen( i − r )
d =
cos r
REFLEXÃO LUMINOSA
ESPELHOS PLANOS
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Onde:
O = Centro Óptico
F = Foco Objeto
F’ = Foco Imagem
O sinal de f, p e p’ podem ser interpretados através do gráfico abaixo, A = Anti-Principal Objeto
onde estão sobrepostos e compartilhando o mesmo Eixo Principal A’ = Anti-Principal Imagem
(EP) e Vértice, dois espelhos sendo um côncavo e outro convexo:
p p’
LENTES ESFÉRICAS
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Equação dos fabricantes de lentes: Presbiopia: Com o envelhecimento, o PP tende a se afastar do olho
Ação corretiva: Faz-se da mesma forma que em caso de
A fórmula dos fabricantes de lentes ou fórmula de Halley é a Hipermetropia. No caso de miopia e hipermetropia ocorrerem junto
equação para calcular a vergência de uma lente, ou seja, o “grau” com a Presbiopia, pode-se usar óculos para perto e para longe ou
de uma lente. lentes bi-focais.
Normal
Miopia Hipermetropia
Miopia: O Ponto Remoto PR encontra-se no infinito e o Ponto próximo
PP a menos de 25cm do globo ocular (O globo ocular é mais
“profundo” que o regular).
Ação corretiva: Lente Divergente de distância focal f = − ppróximo
1 1 1
= + Chama-se serie triboelétrica a relação ordenada de substâncias em
f p p o n to p p o n to que, ao atritarmos duas delas, a que figura antes se eletriza
p r ó x im o p r ó x im o positivamente e a que figura depois, negativamente.
id e a l r e al
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Serie Triboelétrica
pele de gato - vidro polido - marfim - lã - penas - madeira - papel -
seda - goma-laca - vidro despolido
Eletrização por Contato – Processo de eletrização de dois corpos
condutores, estando um deles eletrizado e o outro neutro, através do
contato entre eles. O corpo neutro adquire uma carga elétrica de
mesmo sinal que a do corpo já inicialmente eletrizado.
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Podemos, assim, olhar para o potencial gerado por essa carga elétrica
como uma função que associa a cada ponto do espaço um número
real que é o potencial criado pela carga naquele ponto. Assim, se um
determinado ponto P do espaço está na região onde atuam n cargas,
o potencial resultante ali será a soma do potencial gerado por cada
carga:
VRES = V1 + ⋅ ⋅ ⋅ + Vn
Se tal potencial foi gerado por uma carga Q a uma distância r desse
ponto, podemos escrever a energia potencial elétrica desse sistema
como:
q ⋅Q
EPOT = k
r
Conseqüências :
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B) Em paralelo
CAPACITORES
Capacitores – Armazenam energia potencial elétrica, através do
acúmulo de cargas, quando submetidos a uma diferença de potencial
fornecida por uma bateria. Posteriormente podemos aproveitar essa ELETRODINÂMICA
energia elétrica, por exemplo, descarregando-a num resistor.
Capacitância CORRENTE ELÉTRICA E RESISTORES
A quantidade de carga (Q) que um capacitor consegue armazenar de Corrente Elétrica – Movimento ordenado de cargas elétricas.
acordo com a diferença de potencial fornecida (U) define a sua
capacitância (C): Sentido convencional da corrente – Aquele dos portadores de carga
Q = C ⋅U elétrica positiva, ou seja, de pontos de maior potencial para pontos de
menor potencial.
Energia armazenada num capacitor – A energia potencial elétrica
que um capacitor consegue armazenar é dada por: A quantidade de carga transportada será sempre um múltiplo inteiro
C ⋅U2 Q2 da carga elétrica elementar (Quantização da Carga Elétrica):
EC = Q ⋅ U = = Q = n⋅e
2 2 ⋅C
onde e=1,6x10-19 C (coulomb)
Capacitor de placas paralelas – Sua capacitância pode ser calculada
Intensidade média da corrente elétrica
em função da área de suas placas (A) e da distância que as separa
(d), sendo ε a permissividade elétrica do meio: |Q |
i=
Δt
No Sistema Internacional de Unidades (SI), a corrente elétrica é dada
em ampère (A).
1 A = 1C/1s
Associação de capacitores
a) Em Série
1ª Lei de Ohm
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tg ϕ = R (numericamente)
2ª Lei de Ohm
A resistência é diretamente proporcional ao comprimento e
inversamente proporcional à área do resistor. A constante de
proporcionalidade é chamada de resistividade, e é uma característica
do material do resistor:
L
R=ρ • A corrente elétrica total iTOTAL é a soma das correntes em cada
A
Obs.: resistor da associação:
a) Nos metais, a resistividade aumenta com o aumento da i TOTAL = i1 + i2 + i3
temperatura, de acordo com a equação:
• A resistência equivalente entre os terminais da associação é dada
ρ = ρ0 (1 + αΔT ) por:
1 1 1 1
onde: ρ é a resistividade na temperatura T , dado em Ω . m = + +
REQ R1 R2 R3
ρ0 é a resistividade na temperatura T0 , em Ω . m
α é o coeficiente de temperatura do material, dado em °C –1 Para duas resistências quaisquer em paralelo, vale a relação
ΔT = T - T0 R ⋅R
b) a condutividade elétrica( σ )é o inverso da resistividade, ou seja: REQ = 1 2 (“produto pela soma”)
R1 + R2
1
σ=
ρ Para N resistências iguais a R em paralelo, vale a relação:
Associação de Resistores R
REQ =
N
1) Em Série
Propriedades Potência elétrica dissipada num resistor
• Todos resistores são percorridos pela mesma corrente elétrica Para qualquer aparelho elétrico submetido a uma ddp U e percorrido
• A ddp total entre os terminais da associação é a soma das ddp’s em por uma corrente elétrica i, podemos afirmar que a potência elétrica
cada resistor: deste aparelho é dada por:
U TOTAL = U1 + U2 Pot = U ⋅ i
• A resistência equivalente entre os terminais da associação é a soma
1J
das resistências : No SI, a potência elétrica é dada em W (watt) ⇒ 1W =
REQ = R1 + R2 1s
GERADORES E RECEPTORES
Gerador Elétrico
Elemento do circuito responsável por transformar alguma
outra forma de energia, geralmente mecânica ou química (baterias),
em energia elétrica, fornecendo uma diferença de potencial ao circuito.
Essa diferença de potencial permite a circulação de uma corrente no
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U = ε − ri
Receptor Elétrico
• U é a ddp total consumida pelo
receptor (esta ddp é fornecida por um
gerador ou outra fonte de energia).
• ε’ é a força contra-eletromotriz
(f.c.e.m) que pode ser interpretada
Associação de geradores como sendo a ddp útil ou aproveitada
pelo receptor (ela representa a
a) Geradores em série: conversão de energia elétrica em
alguma outra forma de energia, exceto
calor!. Por exemplo, se o receptor em
questão for um ventilador, então ε’
representa a energia mecânica de
rotação das pás do ventilador)
• r’.i é a ddp dissipada na forma de
O gerador equivalente da associação apresentará uma f.e.m ε eq e calor.
resistência interna req dados por: Nestas condições, a equação de um receptor é dada por: U = ε '+ r ' i
⎪⎧ε eq = ε1 + ε 2 Curva característica do receptor
⎨
⎪⎩req = r1 + r2
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Potências de um receptor
Partindo da equação do receptor, temos:
U = ε '+ r ' i
Multiplicando por i, ambos os membros da igualdade, obtemos:
iU = i ε '+ r ' i 2
Novamente, os elementos i ⋅ U , i ⋅ ε ' e r '⋅ i 2 têm dimensão de
potência elétrica. Identificando cada uma delas, vem:
i1 + i 2 = i 3 Voltímetro Real
UMEDIDA = UM + UG
i g = 0 ⇔ R1 ⋅ R4 = R2 ⋅ R3
MEDIDORES ELÉTRICOS
Galvanômetro ELETROMAGNETISMO
É um aparelho destinado a medir correntes e tensões elétricas de
pequena intensidade (na prática em torno de 1 mA). O velocímetro do ÍMÃS E CAMPO MAGNÉTICO
automóvel (ponteiro indicando velocidades) é um bom exemplo de
galvanômetro. 1) Características dos Ímãs
• Atraem principalmente Ferro, Níquel, Cobalto e outras ligas
Características do galvanômetro
metálicas como o aço.
(Ímã natural : magnetita : Fe3 O4)
O galvanômetro (G) comporta-se como um resistor , cuja resistência
é chamada de RG (resistência interna). • Possuem dois pólos distintos : Norte e o Sul
iG é a corrente medida pelo galvanômetro.
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μ ⋅i
• Módulo: | B |=
2π ⋅ d
onde μ é a permeabilidade magnética do meio. No vácuo, temos
μ0 = 4π ⋅ 10−7 T ⋅ m / A .
• Direção: Tangente à linha de indução (circular com centro no fio)
Uma bússola (ou agulha magnética)
nos pontos considerados (A, C, D e P da figura).
sempre se alinha com a direção do
• Sentido: Dado pela regra da
vetor B . O pólo Norte indica o sentido mão direita envolvente (o
de B . polegar representa a corrente
elétrica e os demais dedos
representam o campo
Campo Magnético Terrestre magnético).
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B) Campo Magnético criado por uma espira circular(“corrente FORÇA MAGNÉTICA DE LORENTZ
circular”).
Quando passamos uma corrente elétrica i por uma espira circular de
Numa carga elétrica q em movimento, com velocidade vetorial v ,
raio R, surge no centro dessa espira um campo magnético B com as
seguintes características: mergulhada numa região onde atua um magnético B , que forma um
ângulo θ ( 0° ≤ θ ≤ 180° ) com o vetor velocidade v , surge uma força
Fm atuando nessa carga, dita força magnética de Lorentz, com as
Linhas de indução do campo seguintes características:
criado por uma espira circular.
Note a semelhança com o
campo criado por um ímã. A
face de cima da espira
comporta-se como um pólo
norte de um imã, enquanto que
a face de baixo da espira
representa um pólo sul.
μ ⋅i
• Módulo: | B |=
2⋅R
•Direção e Sentido: Dados pela regra da mão direita, polegar no
sentido de circulação da corrente, demais dedos indicam a direção e o • Módulo: | Fm |=| q | ⋅ | v | ⋅ | B | ⋅senθ
sentido do campo magnético no centro da espira.
•Direção: A Força magnética é perpendicular ao campo magnético B
c) Campo Magnético criado no interior de uma bobina chata – e à velocidade v .
Dispondo n espiras circulares concêntricas de mesmo raio R, com •Sentido: Dado pela
cada uma delas transportando uma corrente i, todas circulando no regra da mão
mesmo sentido, o campo magnético criado no eixo comum contendo esquerda. O polegar
os centros dessas espiras será dado por: indica o sentido da
μ ⋅i força magnética Fm ,
• Módulo: | B |= n
2⋅R o dedo indicador
•Direção e Sentido: Dados pela regra da mão direita, polegar no fornece o sentido do
sentido de circulação da corrente, demais dedos indicam a direção e o campo magnético
sentido do campo magnético no eixo comum das espiras, B e o dedo médio
analogamente ao caso para uma espira. indicará o sentido da
velocidade v da
partícula q.
Essa regra vale para partículas positivamente carregadas (q > 0). Se a
partícula estiver com carga elétrica negativa (q < 0), devemos inverter
o sentido do vetor encontrado de acordo com a regra da mão
esquerda.
1) Dinâmica de uma carga elétrica q lançada no interior de um
campo magnético uniforme
1ºcaso: Carga elétrica q lançada paralelamente ao campo
magnético B ( θ = 0° ou θ = 180° )
Note que o campo magnético criado pela bobina chata se assemelha ao A força magnética será nula, e desprezando os atritos e as ações
campo magnético criado por um imã. gravitacionais, a partícula seguirá uma trajetória retílinea com
velocidade vetorial constante, em movimento retilíneo e uniforme
d) Campo magnético criado (MRU).
por um solenóide – Um
solenóide, ou bobina longa, com
n voltas ao longo do seu
comprimento L, transportando
uma corrente i, cria no seu
interior um campo magnético
com as seguintes características:
n
•Módulo: | B |= μ ⋅ ⋅ i
L
onde μ é a permeabilidade
magnética do material do núcleo
(na figura é o ferro)
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Obs. Importante:
Sempre que a indução eletromagnética é produzida por um
movimento, surge uma força contrária a este movimento. Veja
este exemplo:
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Temperatura
C F T X
T2
VAPORIZAÇÃO
0 °C 32 °F 273 K XF TV
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DILATAÇÃO
GASES PERFEITOS
Dilatação Linear – Quando a variação das medidas de um corpo,
devido a uma variação de temperatura, é significante em apenas uma A equação de Clapeyron relaciona as três variáveis de estado de um
dimensão, temos a dilatação linear. gás: pressão, volume e temperatura.
p ⋅V = n ⋅ R ⋅ T
Onde n é o número de mols do gás, R é a constante universal dos
L0 atm ⋅ L J
gases perfeitos: R = 0,082 = 8,31
mol ⋅ K mol ⋅ K
L = L0 + ΔL
S0
S = S0 + ΔS
Δθ
V0 V = V0 + ΔV
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Numa mistura de k gases perfeitos, supondo que eles não reajam Relação entre CP , CV e R → CP − CV = R
entre si, temos que nM = n1 + ... + nk
Portanto: Energia interna
pM ⋅ VM p1 ⋅ V1 p ⋅V Todos os corpos são formados por partículas (átomos e moléculas).
= + ... + k k Estas partículas estão em constante movimento e ainda exercem
TM T1 Tk
forças mútuas (Gravitacional, Eletromagnética, etc.). Ao movimento
das partículas associa-se a energia cinética (de translação e/ou de
TERMODINÂMICA
vibração e/ou de rotação) enquanto que às ações mútuas associa-se a
energia potencial. O somatório de todas essas formas de energia é
Trabalho – Dizemos que um gás realiza trabalho quando sofre uma
denominado ENERGIA INTERNA OU ENERGIA PRÓPRIA.
transformação na qual o seu volume aumenta, e que ele recebe
trabalho quando sofre uma transformação na qual o seu volume Teorema de Boltzmann
diminui. Quando a transformação sofrida pelo gás é caracterizada
através de um gráfico da pressão em função do volume, o módulo do “Se um sistema de moléculas se encontra em equilíbrio
trabalho é numericamente igual à área delimitada pela curva e pelo térmico, para uma temperatura absoluta T, então a energia
eixo das abscissas. cinética média se distribui igualmente entre todos os graus
p de liberdade, e é igual a 12 ⋅ k ⋅ T , onde k é a constante de
N
| τ | = Área(curva ) Boltzmann.”
⎧τ > 0 ⇔ Volum e aum entou ⇒ Os gases monoatômicos apresentam como único movimento
⎪
⎨τ < 0 ⇔ Volum e dim inuiu definido para as moléculas deste gás é o movimento de translação.
⎪τ = 0 ⇔ Volum e constante Como este movimento pode ser decomposto em três direções, tem-se
⎩ três graus de liberdade.
Podemos dizer que para gases monoatômicos, a energia interna é
3
V dada por U = n ⋅ R ⋅ T , onde n = é o número de mols; R = constante
2
Em particular, numa transformação isobárica (a pressão constante), universal dos gases; T = temperatura absoluta.
temos:
1ª Lei da Termodinâmica – O calor (recebido ou fornecido) por um
p gás é em parte convertido em trabalho (realizado ou recebido) e parte
convertido em energia interna.
Q = τ + ΔU
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p
P
N
Q1
| τ | = Área(curva) P1 1
P2 2
T1=T2
P4 4
3 T3=T4
P3
V
V V1 V4 V2 V3
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Ondas incidentes Ondas refletidas Interferência Construtiva – ocorre quando as amplitudes das ondas
se somam.
Interferência Destrutiva – ocorre quando as amplitudes das ondas se
cancelam.
Análise das diferenças de caminhos:
Ondas em concordância de fase:
Interferência construtiva:
Δr = n ⋅ λ, n ∈ Z
Interferência destrutiva:
λ
Δr = n , n ímpar ∈ Z
I R 2
REFRAÇÃO DE ONDAS Ondas em oposição de fase:
Interferência construtiva:
Na refração de uma onda vale a Lei de Snell-Descartes, onde:
n1 ⋅ sen( i ) = n2 ⋅ sen( r ) , λ
Δr = n , n ímpar ∈ Z
2
c Interferência destrutiva:
onde n = é o índice de refração de cada meio.
v Δr = n ⋅ λ, n ∈ Z
ONDAS ESTACIONÁRIAS
i Ondas estacionárias –
Numa corda de
n1 comprimento L, e com
seus dois extremos fixos,
n2 podemos produzir pulsos
idênticos de onda
r propagando-se em
sentidos contrários. O
resultado é a formação
de ondas estacionárias.
O número de ventres
Na refração de uma onda, permanecem inalteradas: a fase e a que se formam dão
frequência da onda. origem ao n-ésimo
DISPERSÃO E INTERFERÊNCIA DE ONDAS harmônico, como ilustra
a figura ao lado.
Difração – Mudança da direção de propagação da onda ao passar por
uma fenda de tamanho comparável ao seu comprimento de onda. Assim, o número de ventres formados corresponde ao número de
vezes em que o comprimento total da corda foi subdividido em meio
comprimento de onda.
λ v
L = n , com n = 1; 2; 3; 4;... ⇒ fn = n
2 2L
TUBOS SONOROS
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Sentido de
movimento
Tubos Fechados:
λ v
L = ( 2n − 1) , com n = 1;2;3;4;... ⇒ f( 2n −1) = ( 2n − 1)
4 4L
ACÚSTICA
Altura de um som – distingue sons de baixa frequência (graves)
daqueles de alta frequência (agudos).
Intensidade – distingue os sons fortes dos fracos, está relacionada à
amplitude da onda emitida.
Timbre – distingue a fonte que emite o som, está relacionado à forma
da onda emitida.
Intensidade de um som em relação a uma referência:
⎛I ⎞
S − S0 = k ⋅ log ⎜ ⎟
⎝ I0 ⎠
Efeito Doppler-Fizeau – Variação da frequência percebida por um
observador que está em movimento relativo em relação a uma fonte
emissora de ondas. A frequência aparente é dada por:
⎛ v ± vO ⎞
fAP = ⎜⎜ S ⎟⎟ f
⎝ vS ∓ vF ⎠
A convenção de sinais, nesse caso, é a seguinte:
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APOSTILA DE REVISÃO
DIFERENÇAS FORMAIS ENTRE
PORTUGUÊS BRASILEIRO E PORTUGUÊS EUROPEU
PB PE Observações
Este tipo de estrutura é tão
Eu estou Eu estou a usado que pode dar a ideia de
cantando cantar que em Portugal não se usa
gerúndio
Neste caso (verbo ir,
A vida vai A vida vai
expressando mudança
moldando a moldando a
gradual), é sempre usado o
pessoa... pessoa...
gerúndio
Há casos (como nos verbos
O governo O governo
continuar e acabar) em que no
continua continua a
Brasil também se pode não
defendendo... defender...
usar o gerúndio
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Catacrese: Metáfora desgastada de uso popular. Vícios de linguagem são palavras ou construções que deturpam,
As pernas da cadeira estão bambas. desvirtuam ou dificultam a manifestação do pensamento, seja pelo
desconhecimento das normas cultas, seja pelo descuido do emissor.
Elipse: Omissão de um termo facilmente subentendido. Abaixo, a classificação dos principais conceitos:
“Sou ave de rapina / sou mulher e sou menina" (Polleti)
Ambiguidade: é a possibilidade de uma mensagem admitir mais de
Epístrofe: Repetição da mesma palavra no final de cada um dos um sentido. Ela geralmente é provocada pela má organização das
membros da frase. palavras na frase.
Gestos largos, vaidades largas, consciências largas... "A mãe encontrou o filho em seu quarto." (No quarto da mãe ou do
Eufemismo: Suavização de uma palavra ou expressão desagradável. filho?)
Ele faltou com a verdade. "Como vai a cachorra da sua mãe?" (Que cachorra? a mãe ou a
cadela criada pela mãe?)
Gradação: Sequência de palavras com intensificação ou atenuação Barbarismo: erros de pronúncia, grafia, morfologia etc, tais como
gradual no sentido. "adevogado" ou "eu fazi".
"Já se supunha um príncipe, um gênio, um deus..." (Machado de
Assis) Cacofonia: é um som desagradável ou obsceno formado pela união
das sílabas de palavras contíguas. Por isso temos que cuidar quando
Hipérbato: Inversão na ordem direta dos termos da oração. falamos sobre algo para não estarmos ofendendo a pessoa que ouve.
"De tudo, ao meu amor serei atento "A boca dela é linda!"
Antes, e com tal zelo, e sempre..." (Vinícios de Moraes) "Dê-me uma mão, por favor."
Hipérbole: Exagero na expressão, produzida por emoção intensa. "Ela se disputa para ele."
Chorarei rio de lágrimas, se me deixares. "Vou-me já, pois estou atrasado."
"Eu amo ela demais !!!"
Ironia: Sugestão, pela entonação ou contexto, do contrário do que se
pensa. Plebeísmo: normalmente utiliza palavras de baixo calão, gírias e
"A excelente Dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças." outras deste mesmo tipo
(Monteiro Lobato) "Ele era um tremendo mané!"
"Tô ferrado!"
Metáfora: Comparação mental por alguma relação de semelhança. "Tá ligado nas quebradas, meu chapa?"
"O amor é um grande laço." (Djavan) "Esse bagulho é 'radicaaaal'!!! Táh ligado manow ?"
Metonímia: Dois elementos se condensam por uma relação de Pleonasmo: repetição inútil e desnecessária de termos em uma
interdependência. frase.
Eu leio Saramago. (no caso, a obra, o livro dele) "Ele vai ser o protagonista principal da peça".
"Meninos, entrem já para dentro!"
Onomatopeia: Criação de palavras para imitar sons.
"Estou subindo para cima."
Ouvia-se o blém-blém do sino da igreja a cada hora.
Prolixidade: é o excesso de palavras para exprimir poucas ideias. Ao
Paradoxo: Reunião de ideias contraditórias num só pensamento.
texto prolixo falta objetividade que, quase sempre, compromete a
" (o amor) ...é um contentamento descontente" (Camões)
clareza e cansa o leitor.
Paronomásia: Uso de palavras parecidas no som, mas diferentes no
Solecismo: é uma inadequação na estrutura sintáctica da frase com
sentido.
relação à gramática normativa do idioma. Há três tipos de solecismo:
Se você não pede, o Paraná perde.
de concordância:
Perífrase: Designação de um lugar por seus atributos ou "Fazem três anos que não vou ao médico." (Faz três anos que não
características marcantes. vou ao médico.)
Cidade Maravilhosa (Rio de Janeiro) "Aluga-se salas nesse edifício." (Alugam-se salas nesse edifício.)
de regência:
Pleonasmo: Redundância com objetivo enfático. "Ontem eu assisti um filme de época." (Ontem eu assisti a um filme
"Chovia uma triste chuva de resignação." (Manuel Bandeira) de época.)
Polissíndeto: Repetição de conjunção coordenativa. "Eu namoro com Fernanda." (Eu namoro Fernanda.)
"trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua" (O. Bilac) de colocação:
"Me empresta um lápis, por favor." (Empresta-me um lápis, por
Prosopopeia: Atribuição de ações, qualidades ou sentimentos a seres favor.)
inanimados. "Me parece que ela ficou contente." (Parece-me que ela ficou
O telefone gritava enlouquecido. contente.)
Quiasmo: Repetição com inversão na ordem dos termos (ab-ba). "Eu não respondi-lhe nada do que perguntou." (Eu não lhe respondi
"Tinhas a alma de sonhos povoada nada do que perguntou.)
e a alma de sonhos povoada eu tinha" (O. Bilac) Eco: ocorre quando há na frase terminações iguais ou semelhantes,
Silepse: Concordância ideológica. provocando dissonância.
Pessoa: Os brasileiros somos otimistas. "Fala em desenvolvimento é pensar em alimento, saúde e educação."
Número: A multidão assistia satisfeita, aplaudiam e acreditavam.
Gênero: Achava Josefina feio, então todos a chamavam de Jô. AMBIGUIDADE/POLISSEMIA
Sinestesia: Fusão de sensações perceptíveis por diferentes órgãos Ambiguidade: é a duplicidade de sentido. Como recurso estilístico,
de sentidos. pode propositalmente sugerir significados diversos para um mesmo
"Geme um gemido aveludado, lilás" (Monteiro Lobato) enunciado.
O cachorro do seu irmão avançou sobre o amigo.
Zeugma: Omissão de um termo já mencionado.
Ele leciona Física e eu, Química. Polissemia: é a propriedade que uma mesma palavra tem de
apresentar vários significados.
Ele ocupa um alto posto na empresa.
Abasteci meu carro no posto da esquina.
Os convites eram de graça.
Os fiéis agradecem a graça recebida.
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IMPLÍCITOS: PRESSUPOSTOS E SUBENTENDIDOS em si indeterminável, mas que estão subordinados uns aos outros,
quanto à respectiva informação relativa.
Toda unidade de conteúdo, capaz de ser decodificada,
possui, necessariamente, no enunciado, um suporte linguístico CHARGES/TIRINHAS
qualquer. Esse suporte possui na própria superfície estrutural uma
unidade de conteúdo - simples ou não - que envolve aspectos lexicais, Charge: é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por
sintáticos, semânticos e pragmáticos: é a chamada “materialidade meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais
linguística”. Tem ele também uma ancoragem, caracterizadora de personagens envolvidas. Muito utilizadas em críticas políticas no
todos os conteúdos explícitos, mas igualmente de certos tipos de Brasil, é sempre contundente. Mais do que um simples desenho, a
conteúdos implícitos: são os pressupostos e os subentendidos. Esses charge é uma crítica político-social onde o artista expressa
conteúdos implícitos são resultantes de um cálculo composicional que graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas
aplica certos dados extra-enunciativos. Vejamos o exemplo a seguir: através do humor e da sátira. Ideais para delinear os campos de cores
A justiça decidiu. fortes e contrastantes das figuras, contribuindo para um forte impacto
No enunciado, o que, à primeira vista, parece estar afirmado visual e uma estética bem agradável ao espectador. Para entender
claramente, em verdade suscita dúvidas naquele alocutário que uma charge não precisa ser necessariamente uma pessoa culta, basta
desejar ou necessitar de uma informação que está aí codificada. Basta estar por dentro do que acontece ao seu redor.Constitui uma
que ele indague: Quem decidiu? E a resposta virá imediatamente da linguagem bastante fácil de ser assimilada e absorvida pelo grande
própria assertiva: A Justiça. Justiça tem o papel de agente e sujeito público em geral, podendo atingir sua ampla diversidade nos aspectos
gramatical na estrutura sintática. Permite uma rápida análise da econômico, social e faixa etária.
estrutura de superfície em uma configuração semântica simples. Do Tirinhas: As histórias em quadrinhos são enredos narrados quadro a
ponto de vista gramatical e sintático tudo é muito simplório e parece quadro por meio de desenhos e textos que utilizam o discurso direto,
muito lógico. A retórica é perfeita. A metonímia está em ação. característico da língua falada. Os quadrinhos têm como objetivo
Mas... semanticamente: Quem é Justiça? Decisões são principal a narração de fatos procurando reproduzir uma conversação
tomadas por seres humanos (racionais). Que implícito é este? Que natural, na qual os personagens interagem face a face, expressando-
interpretação deve substituir o termo Justiça? Qual a razão desse se por palavras e expressões faciais e corporais. Todo o conjunto do
recurso metonímico? Percebe-se, então, uma estratégia retórica quadrinho é responsável pela transmissão do contexto enunciativo ao
usada para aumentar a eficácia do discurso e a interação leitor. Assim, o contexto é obtido por meio de descrições detalhadas
comunicativa. Estratégia usada para que se percebam, da melhor através da palavra escrita. Nas HQs, esse contexto é fruto da
maneira possível, os objetivos da interação verbal, tais como: dicotomia verbal / não verbal, na qual tanto os desenhos quanto as
compreensão, aceitação do discurso e sucesso do ato de expressão palavras são necessárias ao entendimento da história. Se os
(fala ou escrita). quadrinhos, como já citado, procuram reproduzir uma conversação
Enunciados desse gênero, em geral, são bastante breves e natural através da palavra escrita, torna-se necessário o estudo das
verificados, na maior parte, no uso linguístico cotidiano. Banais, na duas modalidades, oral e escrito, que constituem o mesmo sistema
aparência, e amplamente utilizados, contudo são facilmente linguístico. Como os quadrinhos também utilizam a linguagem não
perceptíveis e identificáveis por um conhecedor da Língua Portuguesa. verbal, que é fundamental na transmissão de sua mensagem, não se
Ora, os conteúdos ancorados diretamente possuem aí um ou vários pode deixar de citar a importância dos elementos específicos de um
suportes significantes específicos inscritos na sequência à qual se quadrinho como o requadro, o balão, e as legendas que auxiliam os
ligam. Aqueles ancorados indiretamente se enxertam sobre um ou recursos linguísticos (discurso direto, onomatopeia, expressões
mais conteúdos hiperordenados, sem possuírem significante próprio, populares), não verbais (gestos e expressões faciais) e
salvo a considerar este como virtualmente presente, mas oculto na paralinguísticos (prolongamento e intensificação de sons) na
estrutura superficial, isto é, elidido. compreensão da narrativa.
É sabido que discursos agem de modo eficaz, em grande
parte, graças a passageiros clandestinos presentes nas mensagens - GÊNEROS TEXTUAIS
os conteúdos implícitos, levando-os a inferências, nas quais atuam
pressupostos e subentendidos. Cabe ressaltar que qualquer Podemos, grosso modo, classificar os tipos de texto da seguinte
proposição implícita passível de extração de um enunciado e de forma:
dedução do respectivo conteúdo literal, combinando informações de Textos Jornalísticos
estatuto variável (interna ou externamente) constitui uma inferência. Textos Científicos/Divulgação Científica
Surge, então, um questionamento: de que modo levar Textos Literários
alguém a pensar em alguma coisa, se essa coisa não é dita (afirmada Textos Narrativos
ou expressa) e integra em alguma parte um enunciado? Querer dizer Textos Argumentativos
é, para um enunciado, significar. Mas querer dizer (afirmar/expressar) Textos Filosóficos
é para um enunciador ter a intenção deliberada de transmitir a outrem Mais do que decorar as características de cada um deles, é pertinente
uma informação. Ora, se pressupostos não constituem, em princípio, o saber lê-los, mesmo porque os diferentes gêneros misturam-se a cada
objeto essencial da mensagem, são, contudo, veiculados pelo contexto e os exercícios dos vestibulares fazem abordagens diversas,
enunciado, no qual se acham intrínseca e incontestavelmente dependendo do contexto discursivo em questão.
inscritos.
Em suma, os pressupostos são ditos, sem que se lhes queira COESÃO E COERÊNCIA
dizer. Uma afirmação do gênero Joaquim deixou de fumar relaciona-se
a: atualmente, ele não fuma mais; algum dia fumou ou era hábito dele Coesão: diz respeito à presença dos elementos coesivos no texto, tais
fumar. O conteúdo é enunciado explicitamente (posto), à medida que como conjunções, preposições, pronomes e advérbios.
representa o anúncio, é o objeto confesso da enunciação. Ora, os Coerência: diz respeito à relação harmoniosa entre as ideias
pressupostos se não constituem, em princípio, o objeto essencial da presentes em um texto, ao conteúdo: não deve haver contradição.
mensagem, são veiculados pelo enunciado do qual são depreendidos. Por um lado, coesão e coerência não se confundem. Por
Em João parou de jogar, a ação expressa pelo verbo parar veicula um outro lado, pode-se dizer que a coesão decorre da coerência. Se há
pressuposto (lexical) na base do qual se edifica a inferência sentido, há coesão, ainda que sem a presença concreta dos
pressuposta (e pela abreviação, o pressuposto): antes, João jogava. elementos coesivos.
Pressupostos são unidades de conteúdo que devem ser
necessariamente verdadeiras para que o enunciado que as contém INTERTEXTUALIDADE/INTERDISCURSIVIDADE
possa ser a ele atribuído um valor de verdade. Uma estrutura, cujo(s)
pressuposto(s) seja(m) julgado(s) falso(s), não produz o mesmo efeito É relação que se estabelece entre diferentes textos e
que uma outra na qual o(s) pressuposto(s) seja(m) considerado(s) diferentes discursos. Cada caso é um caso, portanto, cada questão
verdadeiro(s). No primeiro caso, rejeita-se ou refuta-se; no segundo, a que exigir a leitura de mais de um contexto ao mesmo tempo deve ser
aceitação do valor de verdade será plena. trabalhada nas suas peculiaridades, segundo o movimento exigido
Na realidade, a um mesmo enunciado se ligam diferentes pelo exercício.
níveis hierarquizados de pressupostos, cujo caráter informativo não é
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RELAÇÕES LINGUÍSTICAS
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PLURAL DOS ADJETIVOS COMPOSTOS Lembre-se de que, quando o verbo for transitivo direto terminado em
R, S ou Z e à frente surgir o pronome O ou A, OS, AS, as terminações
Flexiona-se, em geral, apenas o último elemento do adjetivo desaparecerão. Exemplos: Vou cantar a música = Vou cantá-la;
composto. Pode-se seguir os seguintes passos para formar o plural Cantarei a música = Canta-la-ei.
dos adjetivos compostos: Os verbos dizer, trazer e fazer são conjugados no Futuro do Presente
- analisa-se o último termo, isoladamente: se for adjetivo, vai para o e no Futuro do Pretérito, perdendo as letras ze, ficando, por exemplo,
plural. Se ele, sozinho, não for adjetivo, permanece no singular; direi, dirás, traria, faríamos. Na formação da mesóclise, ocorre o
- o primeiro elemento permanece sempre no singular. mesmo: Direi a verdade = Di-la-ei; Farão o trabalho = Fa-lo-ão;
Exemplos: lutas greco-romanas, turistas luso-brasileiros, entidades Traríamos as apostilas = Tra-las-íamos.
sócio-econômicas, olhos verde-claros. ATENÇÃO: Se o verbo não estiver no início da frase e estiver
conjugado no Futuro do Presente ou no Futuro do Pretérito, no Brasil,
EXCEÇÕES tanto poderemos usar Próclise, quanto Mesóclise. Exemplo: Eu me
Azul-marinho / azul celeste: permanecem sempre invariáveis. queixarei de você ou Eu queixar-me-ei de você; Os alunos se
Surdo-mudo: flexionam-se os dois elementos. esforçarão ou Os alunos esforçar-se-ão.
Adjetivos que se referem à cor e o segundo elemento é um
substantivo: permanecem invariáveis ÊNCLISE é a colocação dos pronomes oblíquos átonos depois do
Exemplos: crianças surdas-mudas, calças azul-marinho, cortinas verbo. Usa-se a ênclise, principalmente, nos seguintes casos:
azul-celeste, tintas branco-gelo, camisas verde-limão. - Quando o verbo iniciar a oração: Trouxe-me as propostas já
Permanecem, também, invariáveis adjetivos com a composição COR assinadas; Arrependi-me do que fiz a ela.
+ DE + SUBSTANTIVO: blusa cor-de-rosa; blusas cor-de-rosa. - Com o verbo no imperativo afirmativo: Por favor, traga-me as
propostas já assinadas; Arrependa-se, pecador!!
COLOCAÇÃO DE PRONOMES ÁTONOS ATENÇÃO: Se o verbo não estiver no início da frase e não estiver
conjugado no Futuro do Presente ou no Futuro do Pretérito, tanto
PRÓCLISE: colocação dos pronomes oblíquos átonos antes do verbo. poderemos usar Próclise, quanto Ênclise. Exemplos: Eu me queixei de
Usa-se a próclise, obrigatoriamente, quando houver palavras atrativas. você ou Eu queixei-me de você; Os alunos se esforçaram ou Os
São elas: alunos esforçaram-se.
- Palavras de sentido negativo: Ela nem se incomodou com meus
problemas. Colocação pronominal nas locuções verbais
- Advérbios: Aqui se tem sossego, para trabalhar. - Auxiliar + Infinitivo ou Gerúndio: Quando o verbo principal da
- Pronomes Indefinidos: Alguém me telefonou? locução verbal estiver no infinitivo ou no gerúndio, há, no mínimo, duas
- Pronomes Interrogativos: Que me acontecerá agora? colocações pronominais possíveis. Em relação ao verbo auxiliar,
- Pronomes Relativos: A pessoa que me telefonou não se identificou. seguem-se as mesmas regras de colocação pronominal em tempos
- Pronomes Demonstrativos Neutros: Isso me comoveu deveras. simples, ou seja, próclise, em qualquer circunstância (menos em início
- Conjunções Subordinativas: Escrevia os nomes, conforme me de frase); mesóclise, com verbo no futuro; e ênclise, sem atração, nem
lembrava deles. futuro. Em relação ao principal, deve-se colocar o pronome depois do
ATENÇÃO: Não ocorre próclise em início de frase. O certo é Traga- verbo (ênclise).
me essa caneta que aí está; e não Me traga essa caneta. - Auxiliar + Particípio: Quando o verbo principal da locução verbal
Outros usos da próclise estiver no particípio, o pronome oblíquo átono só poderá ser colocado
- Em frases exclamativas e/ou optativas (que exprimem desejo): junto do verbo auxiliar, nunca após o verbo principal.
Quantas injúrias se cometeram naquele caso!; Deus te abençoe,
meu amigo! EMPREGOS DA PARTÍCULA “SE”
- Em frases com preposição em + verbo no gerúndio: Em se tratando
de gastronomia, a Itália é ótima; Em se estudando Literatura, não se FUNÇÕES MORFOLÓGICAS
esqueça de Carlos Drummond de Andrade. - Substantivo
- Em frases com preposição + infinitivo flexionado: Ao nos O se é a palavra que estudaremos.
posicionarmos a favor dela, ganhamos alguns inimigos; Ao se
referirem a mim, fizeram-no com respeito. - Conjunção subordinativa
- Havendo duas palavras atrativas, tanto o pronome poderá ficar após Pergunte ao seu irmão se ele quer vir.
as duas palavras, quanto entre elas: Se me não ama mais, diga-me; - Partícula integrante do verbo
Se não me ama mais, diga-me. O operário queixava-se por seu baixo salário.
ATENÇÃO: Se o verbo não estiver no início da frase, pode ocorrer
próclise também, mesmo não havendo palavra atrativa: Ele se - Partícula expletiva ou de realce
arrependeu do que fizera. Sorriu(-se) enigmaticamente.
- Partícula apassivadora ou pronome apassivador (VTD)
MESÓCLISE: a colocação dos pronomes oblíquos átonos no meio Construíram-se escolas no Brasil.
do verbo. Usa-se a mesóclise quando houver verbo no Futuro do Ofereciam-se bons empregos naquela firma.
Presente ou no Futuro do Pretérito, sem que haja palavra atrativa
alguma, apesar de, mesmo sem palavra atrativa, a próclise ser - Pronome reflexivo
aceitável. O pronome oblíquo átono será colocado entre o infinitivo e Júlia deitava-se após o almoço.
as terminações ei, ás, á, emos, eis, ão, para o Futuro do Presente, e
- Pronome reflexivo-recíproco
as terminações ia, ias, ia, íamos, íeis, iam, para o Futuro do
Os jogadores atropelaram-se pela bola.
Pretérito. Por exemplo, o verbo queixar-se ficará conjugado da
seguinte maneira: FUNÇÕES SINTÁTICAS
Futuro do Presente Futuro do Pretérito - Sujeito do infinitivo
queixar-me-ei queixar-me-ia Aninha deixou-se iludir com a conversa.
queixar-te-ás queixar-te-ias
- Objeto direto
queixar-se-á queixar-se-ia
O cão sacudiu-se todo molhado após o banho.
queixar-nos-emos queixar-nos-íamos
Rapidamente cobriu-se com a manta.
queixar-vos-eis queixar-vos-íeis
queixar-se-ão queixar-se-iam - Objeto indireto
Para se conjugar qualquer outro verbo pronominal, basta-lhe trocar o O pedestre dava-se o direito de empurrar os passantes.
infinitivo. Por exemplo, retira-se queixar e coloca-se zangar, Paulo impôs-se uma difícil decisão.
arrepender, suicidar, mantendo os mesmos pronomes e desinências:
- Índice de indeterminação do sujeito (VI ou VTI)
zangar-me-ei, zangar-te-ás...
Trabalha-se até nos feriados.
Acredita-se em duendes.
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- Quando o sujeito for formado por núcleos dispostos em gradação possibilidade de eles participarem (e não “deles participarem”) do
(ascendente ou descendente) o verbo ficará no singular ou no plural: festival de música; É hora de as noções de civilização contaminarem
Uma briga, um vento, o maior furacão não os inquietava as mentes e gestos dos brasileiros. (e não “das noções”); A questão
(inquietavam). consiste em os brasileiros adotarem medidas mais rigorosas contra as
- Quando o sujeito composto vier posposto ao verbo, o verbo irá para infrações de trânsito. (e não “consiste nos”).
o plural ou concordará apenas com o núcleo do sujeito que estiver
mais próximo: Chegou o pai e a filha ou Chegaram o pai e a filha. acesso a, para grato a, por
- Quando o sujeito composto for formado por pessoas gramaticais acostumado a,com hábil em
diferentes, o verbo irá para o plural na pessoa que tiver prevalência. A adaptado a habituado a
1a. pessoa prevalece sobre a 2a. e a 3a.; a 2a. prevalece sobre a 3a.: admiração a, por horror a, de
Eu, tu e ele fizemos o exercício; Tu e ele fizeste / fizeram. afável com, para com idêntico a
- Quando os núcleos do sujeito vierem ligados pela conjunção "ou" , o aflito com, por igual a, para
verbo ficará no singular se houver ideia de exclusão. Se houver ideia agradável a, de impaciência com
de inclusão, o verbo irá para o plural: Pedro ou Antônio será o alheio a, de impróprio para
presidente do clube. (Exclusão); Laranja ou mamão fazem bem à alusão a indeciso em
saúde. (Inclusão) análogo a insensível a
- Com a expressão "um dos que" o verbo ficará no singular ou no ânsia de, por junto a, com, de
plural. O plural é construção dominante: Você é um dos que mais apto a, para liberal com
estudam (estuda). ansioso de, para, por natural de
- Quando o sujeito for constituído das expressões "mais de", "menos atentado a, contra necessário a, para
de", "cerca de" o verbo concordará com o numeral que segue as aversão a, para, por nocivo a
expressões: Mais de uma pessoa protestou contra a lei; Mais de ávido de obediência a
vinte pessoas protestaram contra a decisão. bacharel em ojeriza a, por
ATENÇÃO: Com a expressão "mais de um" pode ocorrer o plural: benéfico a, para oportunidade de, para
quando o verbo dá ideia de ação recíproca (troca de ações): Mais de capacidade de, para paralelo a
uma pessoa se abraçaram; quando a expressão "mais de um" vêm capaz de, para; fácil de parco em, de
repetida: Mais de um amigo, mais de um parente estavam certeza de, em passível de
presentes. compatível com preferível a
- Se o pronome interrogativo ou indefinido estiver no singular o verbo constituído de, por prejudicial a
só concordará com ele. Se esses pronomes estiverem no plural o contemporâneo a, de prestes a
verbo concordará com ele ou com o pronome pessoal: Qual de nós contíguo a proeminência sobre
viajará?; Quais de nós viajarão (viajaremos)? contrário a propício a
- Quando o sujeito for um coletivo, o verbo ficará no singular: A curioso de, por próprio de, em
multidão gritava desesperadamente. devoção a, para com, por próximo a, de
ATENÇÃO: Quando o coletivo vier seguido de um adjunto no plural, o descontente com relacionado com
verbo ficará no singular ou poderá ir para o plural: A multidão de desejoso de relativo a
torcedores gritava (gritavam) desesperadamente. diferente de respeito a, com, para com, por
- Quando o sujeito de um verbo for pronome relativo "que", o verbo doutor em satisfeito com, de, em, por
concordará com o antecedente deste pronome: Sou eu que pago. dúvida acerca de, em, sobre semelhante a
- Quando o sujeito de um verbo for um pronome relativo "quem", o entendido em sensível a
verbo concordará com o antecedente ou ficará na 3º pessoa do escasso de sito em
singular concordando com o sujeito quem: Sou eu quem paga (pago). essencial a, para situado em
- Quando o sujeito for formado por nome próprio que só tem plural, fanático por suspeito de
não antecipado de artigo, o verbo ficará no singular; se o nome próprio favorável a vazio de
vier antecipado de artigo, o verbo irá para o plural: Minas Gerais generoso com vizinho a, de
possui grandes fazendas; Os Estados Unidos são uma nação
poderosa. REGÊNCIA VERBAL
- Os verbos impessoais ficam sempre na 3º pessoa do singular: Faz 5
anos...; Havia crianças na fila. Também fica na 3º pessoa de singular A relação entre o verbo (termo regente) e o seu complemento (termo
o verbo auxiliar que se põe junto a um verbo impessoal formando uma regido) é orientada pela transitividade dos verbos, que podem se
locução verbal: Deve haver crianças na fila apresentar diretos ou indiretos, ou seja, exigindo um complemento na
- Com os verbos "dar", "bater", "soar", se aparecer o sujeito"relógio", a forma de objeto direto ou indireto. Lembrando que o OBJETO DIRETO
concordância se fará com ele; se não aparecer com o sujeito "relógio"; é o complemento do verbo que não possui preposição e que também
a concordância se fará com o número de horas: O relógio deu cinco pode ser representado pelos pronomes oblíquos "o", "a", "os", "as". Já
horas; Deram cinco horas no relógio da matriz. o OBJETO INDIRETO vem acrescido de preposição e igualmente
- Quando o sujeito for formado por um pronome de tratamento, o verbo pode ser representado pelos pronomes "lhe", "lhes". Cuidado, porém,
irá sempre para 3º pessoa: com alguns verbos, como "assistir" e "aspirar", que não admitem o
Vossa Excelência leu meus relatórios? emprego desses pronomes. Os pronomes "me", "te", "se", "nos" e
- O verbo parecer, seguido de infinitivo, admite duas construções: "vos" podem, entretanto, funcionar como objetos diretos ou indiretos. A
flexiona-se o verbo parecer e não se flexiona o infinitivo (Os prédios seguir, um quadro de verbos cujas regências podem causar dúvidas:
parecem cair); flexiona-se o infinitivo e não se flexiona o verbo
parecer (Os prédios parece caírem). Verbo Classificação Significado Exemplo
Aspirou o perfume
REGÊNCIA NOMINAL VTD inalar
da rosa.
Aspirar
Ele aspirava a um
Não há regras específicas, pois a regência de uma palavra é um caso VTI almejar
cargo político.
particular. Cada palavra pede seu complemento e rege sua
estar presente, Ontem assisti a um
preposição. A seguir, você terá vários nomes acompanhados da VTI
presenciar filme iraniano.
preposição ou preposições que regem. Procure associar esses nomes
O médico assiste o
entre si ou aos verbos de que derivam. acompanhar,
VTD ou VTI doente (ou ao
ATENÇÃO: Quando o complemento de um nome ou verbo tiver a prestar assistência
Assistir doente)
forma de oração reduzida de infinitivo, não se deve fazer a contração
da preposição com o eventual sujeito desse infinitivo. A preposição, morar, residir (rege
afinal, introduz toda a oração, e não apenas o sujeito dela. É bom adjunto adverbial Minha comadre
VI
lembrar que o sujeito jamais é introduzido por preposição: Existe a com a preposição assiste em Santos.
"em")
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INTERROGATIVE PRONOUNS
APOSTILA DE REVISÃO Os pronomes interrogativos em inglês são os primeiros elementos que
INGLÊS podem aparecer numa sentença interrogativa.
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Obs: Se o verbo não for oxítono, a regra cai por terra. E para isso PLURALS
preciamos conhecer a pronúncia dos verbos.
– open – opened Regra Geral
O plural em inglês faz-se, basicamente, da mesma forma que em
PASSADO COM “USED TO” Português, ou seja, com o acréscimo de –s ao radical original da
Uma forma de uso comum em inglês é o passado com “used to”. Ela palavra.
se refere a uma ação que era praticada no passado, mas não - car – cars
acontece mais hoje em dia. Pode ser traduzida como “costumava”.
– I used to come here when I was a child. Casos Especiais
a) Palavras terminadas em: s, ss, ch, x , z acrescentamos –es.
ARTICLES - kiss – kisses
Obs.: Palavras terminadas em “ch” com som de “k”, fazem seu
ARTIGO DEFINIDO (“THE”) plural com o simples acréscimo de –s.
Usos: - monarch – monarchs
a) Quando estamos falando de alguma coisa específica, definida. b) Os caso dos “y” e do “o”
- The man I saw seemed unhappy. “Y” antecedido de consoante, suprime-se o “–y” e
b) Quando falamos de um único todo. acrescenta-se “–ies”.
- The sun is our star. - enemy – enemies
c) Nomes de acidentes geográficos (rios, mares, oceanos, grupos “O” acrescenta-se apenas o “–es”.
de ilhas etc.). - hero – heroes
- The Amazon river is the largest one in Brazil. Se, no entanto, o “-y” e o “-o” forem precedidos de uma vogal,
Obs: Antes de nomes de ilhas e montanhas omitimos o artigo acrescenta-se apenas o “-s”
definido. - toy – toys
- It must be very cold at the topo f Mount Everest. - radio – rádios
d) Antes de instrumentos musicais. Obs: quando as palavras terminadas em “-o” forem de origem
- I used to play the sax when I was younger. não-inglesa, ou forem palavras reduzidas (apócopes), ainda que
e) Diante de Superlativo e Comparativo especial. este esteja precedido de consoante, adiciona-se apenas o “-s”.
- She´s the best friend I have. - bamboo – bamboos
- The better he works, the more satisfied his boss is. - piano – pianos
f) Diante das palavras “movies”, “Theater”, “cathedral” e “office” c) O caso do “f”
- I went to the movies yesterday. Normalmente aprendemos como regra que o plural de palavras
g) Antes de países formados por união de Estados que tenham terminadas em “-f” é “-ves”, mas na verdade esta regra não é
no nome as palavras “Union”, “United”, “States”, “Kingdom”, verdadeira. O fato é que algumas palavras muito comuns do dia-
“Republic”, etc. a-dia seguem esta forma, o que dá a impressão que esta
- I´d love to travel to the U.S.A. on my next vacation. definição é regra. São elas:
- wife - wives, life - lives, knife - knives, self - selves, half - halves,
Omissão do artigo definido “THE”: shelf - shelves thief - thieves, loaf- loaves, wolf - wolves, leaf -
a) Diante de palavras de sentido geral, não-específico. leaves, calf - calves.
- Money is important, but it is not everything.
b) Diante de nomes próprios, inclusive de países. Há também um grupo de substantivos que têm plural duplo
- Jane is as tall as Leo. - scarf – scarfs/scarves
Obs: Se o nome próprio estiver no plural, referindo-se à família, o - dwarf – dwarfs/dwarves
artigo deve ser usado. - wharf – wharfs/wharves
- The Simpsons are very funny. - sheaf – sheafs/sheaves
c) Diante de possessivos. - hoof – hoof/hooves
- My house is not so small. - elf – elfs/elves
d) Diante de nomes de refeições e compostos “substantivo +
numeral” Plurais Irregulares
- They are staying at room 23. Não seguem regras. (Estes são bastante explorados nas provas de
vestibulares).
O ARTIGO INDEFINIDO (“A/AN”) Man – men Louse – lice
Os artigos indefinidos singulares (um,uma) em inglês são Woman – women Die - dice
representados pelas palavras A/AN. É importante lembrar que estes Tooth – teeth Child – children
artigos são exclusivamente singulares, não podendo, em hipótese Foot – feet Sheep – sheep
alguma, serem seguidos de palavras no plural. Goose - geese Ox – oxen
Mouse – mice
A diferença do uso de A/AN.
Costuma-se dizer que A é usado antes de consoantes e AN é utilizado Plurais de palavras Latinas e Gregas.
antes de vogais. Na verdade o que determina é o som consonatal e o O plural se faz como faziam nestas línguas.
som vocálico. Bacterium – bactéria
Note que os sons iniciais são de semivogal (u - /yu/; eu - /yu/; ya - Datum – data
/ya/), logo devem ser precedidos de A. ex: a uniform Genius – genii
E o som do “h” mudo, deve ser precedido de AN. ex: an hour Crisis – crise
Medium – media
Uso do Artigo Indefinido:
a) Antes de uma situação em que tenhamos adjetivo + Plural de palavras compostas
substantivo: He´s a nice boy. Commander-in-chief – commanders-in-chief
b) Quando não se quer determiner um substantive, dando apenas Godfather – godfathers
uma ideia vaga.: I saw a car passing.
c) Em expressões de tempo, medida, frequência, etc.: He works Substantivo Incontáveis, Adjetivos e Coletivos.
tem hours a day. É importante lembrar que substantivos incontáveis são sempre
seguidos de verbos no singular. (news, advice, furniture, information,
Omissão: chocolate, milk, coffe, tea, sugar progress,etc.)
a) Antes de substantivos incontáveis: She wants to eat bread. - The news is good.
b) Antes de palavras no plural: They are nice people. Adjetivos em inglês também são incontáveis.
- I deserve a two-month vacation.
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PERFECT TENSES
Números e Medidas
Quando usados como medida definida não apresentam forma plural, PRESENT PERFECT CONTINUOUS
porém , se expressarem quantidades indefinidas, têm plural. Estrutura: SUJEITO + HAVE/HAS + BEEN + VERBO +ING
- His house cost three million dollars. Ele é utilizado quando queremos enfatizar que estamos fazendo algo
há bastante tempo.
Substantivos Invariáveis Ex: Mr. Smith has been teaching Math for twenty years.
São eles: deer, sheep, series, species, etc. Obs: Geralmente nestes casos aparecem as palavras “whole” ,
“entire”or “ages”.
FUTURE TENSES Ex: She´s been waiting for him the whole life.
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Particularidades: Os trechos que temos após as vírgulas são o que chamamos de “Tag
Remember + gerúndio – refere-se a uma lembrança do passado. Questions”, que nada mais são que confirmações sobre as sentenças
Ex: I remember hearing my mother tell me stories when I was a anteriores às vírgulas.
child. Os passos para fazermos as “Tag-Questions” corretamente, são:
Remember + infinitivo – sugere algo a ser lembrado. a) Identificar o tempo verbal da frase principal;
Ex: Remember to pay the dentist next time you go there. b) Identificar o verbo auxiliar;
c) Identificar se a frase é afirmativa ou negativa;
Stop + gerúndio – parar de, deixar de. d) Se a frase for afirmativa, utilizar o verbo auxiliar na negativa e
Ex: He stopped smoking two weeks ago. vice-versa;
Stop + infinitivo – papar para (sugere a interrupção de uma ação e) Repetir o pronome pessoal relativo ao sujeito da frase.
para iniciar outra).
Ex: She stopped to greet me. Casos Especiais
Existem alguns casos especiais para os quais devemos atentar, pois
Verbs of Perception trazem pequenas particularidades, como veremos.
Após verbos que indicam percepção física, podemos empregar - O caso do “Let´s”
tanto o gerúndio como o infinitivo sem o “to”. Esses verbo são: Toda vez que tivermos uma frase com “let´s”, o complemento
Feel, hear, listen, look, notice, observe, perceive, see, watch. será “shall we?”
Ex: Let´s study a little bit more, shall we?
Uso Idiomático do verbo “Take”
Podemos usar o verbo “to take” como sujeito impessoal “it”, para - O caso do Imperativo
expressar o período de tempo necessário para completar uma Toda vez que tivermos uma frase no imperative, a “tag question”
ação. será “will you”?
Ex: He prepared the medicine in 45 minutes. Ex: Do your homework, will you?
It took him 45 minutes to prepare the medicine.
- O caso do “There to be”
REJOINDERS Quando o verbo usado na frase for o verbo “there to be” não
teremos sujeito, visto que este verbo é impessoal. No lugar então
Rejoinders são frases curtas usadas em inglês para concordar, tanto do pronome pessoal usaremos “there”.
afirmativamente como negativamente, com uma frase previamente Ex: There has been a lot of new information, hasn´t there?
dita. Utilizam-se os conectivos “so”, “too”, “either”, “neither”. Existem
duas formas para cada caso e sua dinâmica é extremamente simples. - O caso dos indefinidos e impessoais
Estrutura: Quando nos depararmos com uma situação onde temos
1) Conectivo + auxiliar + sujeito pronomes indefinidos ou impessoais (somebody, someone,
2) Sujeito + auxiliar + conectivo everybody,etc.) teremos dificuldade em definir qual será o
Caso Afirmativo pronome pessoal a ser usado. Dois caminhos então se fazem
Para frases afirmativas usamos o “so” e “too”. Usamos a estrutura 1 possíveis:
para “so” e a estrutura 2 para “too”. 1) Se pudermos definir a pessoa/gênero por algum outro
Examples: elemento da frase, usaremos o pronome correspondente, ou;
a) I like milk very much. 2)se não conseguirmos, usaremos “he” (corrente gramatical mais
1) So do I. antiga) ou “they” (corrente gramatical mais nova, embalada pela
2) I do too. igualdade dos sexos).
b) I have been to the USA. Example: Each student brought a gift, didn´t he?
1) So has she. , didn´t they?
2) She has too.
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Cuidados Especiais
a) Cuidado com os verbos cuja forma no passado seja igual a do Podemos ainda usar construções com os sufixos –ing e –ed para
presente. Procure pelos advérbios de tempo ou na falta deles, formar adjetivos como nos casos de “tiring” e “tired”.
pelas particularidades do tempo verbal.(acréscimo de –s ao verbo
na 3ª pessoa do singular do presente simples). Advérbios:
b) Cuidado com o verbo “to have” que pode funcionar tanto como Advérbios são palavras que atuam na frase como modificadores de
verbo auxiliar quanto como verbo principal. verbos, adjetivos ou até mesmo outro advérbio. Já os adjetivos são
c) Cuidado com as contrações, pois algumas são iguais para modificadores de substantivos.
formas diferentes (´d – “would” ou “had”, ´s – “is” ou “has”). Example:
Nestes casos, aconselhamos olhar para o verbo principal e ver - She works hard every day. (hard qualifica o verbo work)
com qual auxiliar sua forma é compatível. - She had a hard day yesterday. (hard qualifica o substantivo day)
d) Cuidado com palavras negativas, que tornam as frases
negativas. São exemplos deste tipo de palavra “never”, “seldom”, Formação de Advérbios
“rarely”. “scarcely”, etc. Formam-se advérbios em inglês (principalmente os de modo e
intensidade) geralmente pelo acréscimo de –ly ao adjetivo.
GENETIVE CASE (POSSESSIVE) Adjetivo +LY = Advérbio
Em inglês quando queremos indicar posse usamos o “genetive case”. Calm – calmly Interesting – interestingly
(´s) Painless – painlessly Beautiful – beautifully
As regras que o delimitam são as seguintes: Readable – readably Logical - logically
a) Quando o possuidor estiver no singular ou no plural não
terminado com –s (como “men”, “women”, “children”,etc.), a Notem que quando o adjetivo termina em –y, como sempre acontece
formação do “genetive case” obedece os seguinte critério. com –y posposto à consoante, teremos a substituição do –y por –i.
POSSUIDOR + ´S + ELEMENTO POSSUÍDO Nas construções com –able e –ible o –e final cai e o substituímos por
Example: The wallet of the man = The man´s wallet. –y.
b) Quando o possuidor estiver no plural terminado em –s, o
“genetive case” se forma da seguinte maneira. Advérbios Perigosos: Advérbios com a mesma forma dos adjetivos
c) POSSUIDOR + ‘ + ELEMENTO POSSUÍDO Devemos tomar muito cuidado com alguns advérbios, pois sua
Example: The house of my relatives = My relatives´house. construção se faz através da não-alteração do adjetivo, ou seja,
Obs: adjetivo e advérbio possuem a mesma forma. São eles:
I) Quando tivermos substantivos compostos e nomes próprios Fast, hard, high, low, late, early, enough.
acompanhados de títulos, os substantivos compostos são tratados Example: John was a fast driver.(adjetivo)
como substantivos simples. Quando o possuidor for representado por He used to drive very fast. (advérbio)
um nome próprio, acompanhado de um sobrenome ou título, apenas o
último elemento receberá o “genetive case” Posição de Advérbios
Examples: Dentre os vários tipos de advérbios que existem (modo, tempo, lugar,
- The bedroom of the commander-in-chief = The commander-in- intensidade, frequência) cada um tem uma posição preferencial para
chief´s bedroom. aparecer na frase. Assim:
- The reign of Alexander, the great = Alexander, the great´s reign. a) Advérbios de Modo: vêm, geralmente, no final das orações.
II) Nomes próprios seguem a regra geral, mas os que terminarem Ex: She types quickly.
naturalmente em “s” podem admitir duas formas (com ‘s ou apenas b) Advérbios de Tempo: podem vir tanto no final quanto no início
com ‘) Os que sejam bíblicos ou clássicos, entretanto, recebem da oração.
apenas ´. Ex: I will talk to them tomorrow. ou Tomorrow I will talk to them.
Examples: c) Advérbios de Lugar: vêm, geralmente, no final das orações.
- The dog of Carlos = Carlos´dog ou Carlos ´s dog. Ex: They come here everyday.
- The law of Moses = Moses´law. d) Advérbios de Frequência: são usadas antes do verbo principal
III) Quando tratarmos de vários possuidores, e apenas uma coisa ou após o verbo auxiliar.
possuída, acrescentamos o “genetive case” ao último. Para o caso de Ex: She has never studied Chesmitry.
cada um ter seu próprio elemento possuído, acrescentamos o Alguns advérbios de frequência, entretanto, quando possuírem sentido
“genetive case” a todos. negativo ou restritivo, podem se apresentar no início da oração, desde
Examples: que haja a inversão do verbo auxiliar com o sujeito.
- The stepfather of Frank and Lia – Frank and Lia´s stepfather. Ex: Seldom does he speak with her.
- The houses of Paul and Michel – Paul´s and Michel´s houses.
IV) O “genitive case” é muito usado elipticamente, quando nos Ordem de Advérbios na frase
referimos a um local muito conhecido, ou quando o elemento possuído Podemos ter, numa mesma frase, vários advérbios sendo usados
for facilmente subentendido. concomitantemente. Neste caso usaremos a seguinte sequência:
Example: The house of my grandma = My grandma´s.
V) Podemos fazer uso do “genitive case” com a preposição “of ” e modo / lugar / tempo (manner / place / time)
construir uma construção idiomática.
Example: One of Lennon´s songs = A song of Lennon´s. Example: He was looking surprisingly to the picture yesterday.
Manner Place Time
ADJECTIVES AND ADVERBS
Se o verbo for de Movimento, porém, usaremos outra sequência:
Ordem dos Adjetivos na frase
Quando precisamos usar mais de um adjetivo na frase devemos lugar / modo / tempo (place / manner / time)
seguir uma ordem. Temos então:
opinião / tamanho / idade / forma / cor / origem / material Example: They go to work by bus every Friday.
Example: Nice heavy old solid white Italian leather shoes.
Quando tivermos dentro da frase vários advérbios do mesmo tipo, virá
Formação de Adjetivos primeiro a informação mais específica dentre estes advérbios. Em se
Existem vários sufixos que podem ser agregados aos substantivos tratando de advérbios de modo, usaremos primeiro o menor.
para formar adjetivos. Daremos apenas alguns exemplos já que estes Example: My baby was born in the morning, on July 1st, in 1999.
sufixos serão objeto de uma lista mais à frente.
Substantivo + sufixos = Adjetivo
Hunger – hungry Read – readable
Danger - dangerous Trouble – troublesome
Brazil – Brazilian Beauty – beautiful
Pain – painless Logic – logical
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Os Pronomes e advérbios relativos são aqueles que, assim como em O problema deste tópico em inglês é o grande número de regras e
Português, se relacionam a um termo anterior da oração. Eles os casos diferentes que regem as mesmas preposições. Comecemos por
substituem para evitar sua repetição. Se este termo for um sujeito, um ver as principais preposições e suas traduções mais comuns. Atenção
objeto ou um adjunto adnominal, teremos pronomes relativos. ao fato de que algumas palavras aqui vistas como preposições podem
Vejamos: assumir outras funções morfológicas (advérbios, conjunções). Temos
George is American. George lives in Cuba. as preposições simples e as compostas.
George, who is American, lives in Cuba. Simples Compostas
About=sobre (assunto),aproximadamente Aside from = além de
Vejamos agora os principais pronomes relativos: Along = ao longo de, junto com Due to = devido à
WHO / WHOM / WHOSE / WHICH / THAT / WHAT Beneath = abaixo de For fear of = por medo de
Examples: Besides = além de In back of = em auxílio à
It wasn´t me who told her about the secret. Despite = apesar de In the back of = atrás de
(who = I/me = sujeito) Except = exceto Instead of = apesar de
The girl, whom you are looking for, has just left the room.
(whom = the girl = objeto) Diferença entre IN, ON e AT
The glasses which you broke were grandma´s. “IN” é usado para indicações pouco específicas, “ON” é usado
(which = glasses = objeto) com situações mais específicas e “AT” para conceitos bem
explicitados.
Se o termo substituído for adjunto adverbial, teremos advérbios Exemplo:
relativos. São eles: WHERE / WHEN / WHY Quando falamos de tempo, mês é um conceito mais genérico que
Examples: dia, que é por sua vez, mais genérico que hora. Assim sendo,
Georgia is a place where I would like to live. usaremos, IN para meses, ON para dias e AT para horas. (obs:
I clearly remember the day when I met him. este exemplo é apenas uma linha mestra, um guia, não sendo
Fazendo um breve resumo a cerca dos usos principais dos relativos, uma verdade absoluta)
teremos:
WHO (que, quem) – usado para pessoas Verbos / Adjetivos com Múltipla Regência
WHICH (que, o qual) – usado para coisas, objetos e animal. Sem alteração no sentido
WHOSE (cujo) – usado para posse (coisas, pessoas, objetos) To agree ON/ABOUT – concordar a respeito de algo
THAT (que, o qual) – usado tanto para pessoas, quanto para To be amazed AT/BY – ser surpreendido
objetos. To quarrel ABOUT/OVER – discutir sobre
WHERE (onde) – usado para lugares. To quarrel WITH – discutir com
WHEN (quando) – usado para tempo.
WHY ( porque) – usado para causa, motivo. Com alteração no sentido
To be good at – ser bom em algo
Obs: Lembre-se que os pronomes relativos nada tem a ver com as To bet on – apostar em
formas destes enquanto pronomes interrogativos. To consist of – ser formado por
É importante fazer distinção entre os dois tipos de orações relativas: To point to – indicar
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Os “Phrasal Verbs” propriamente ditos são aqueles nos quais a To Found (ed) = fundar
preposição ou o advérbio forma com o verbo um conjunto que tem o h)To leave, left, left = deixar (partir)
significado completamente diverso do sentido original do verbo. To let, let, let = deixar (permitir)
Ex: bring up (educar filhos) i)To miss (ed) = perder (sentir falta)
To lose, lost, lost = perder (deixar de ter)
SPECIAL DIFFICULTIES j) To Tell, told, told = contar (somebody)
a) After e Afterwards To say, said, said = dizer (something)
After (depois) é preposição e como tal deve ser seguida de
substantivo
Afterwards (depois) é advérbio. FALSE COGNATES
b) Former, Latter e The First, The Last Um cognato é uma palavra relacionada à outra em sua origem.
Former indica o primeiro de duas pessoas ou coisas, Latter Um falso cognato é quando a palvra aparenta ter a mesma origem de
indica o Segundo, o último de duas coisas. outra, mas não o tem.
The first indica o primeiro de mais de duas coisas ou Observe alguns exemplos:
pessoas.
INGLÊS - PORTUGUÊS PORTUGUÊS - INGLÊS
c) In the End e At the End
In the end = finalmente
At the end = no fim Actually (adv) - na verdade ..., o fato é que Atualmente - nowadays, today
d) At Present, Presently e Actually
Actually = really Attend (v) - assistir, participar de Atender - to help; to answer; to see, to
At present = now, nowadays examine
Presently = soon
e) On the way e In the way Audience (n) - plateia, público Audiência - court appearance; interview
On the way = à caminho
In the way = no caminho Balcony (n) - sacada Balcão - counter
f) On time e In time
On time = na hora Baton (n) - batuta (música), cacetete Batom - lipstick
In time = a tempo
g) If e Whether Beef (n) - carne de gado Bife - steak
If = se (sempre introduz uma condição)
Whether = se (não introduz condição, implica se ou não) Camera (n) - máquina fotográfica Câmara - tube (de pneu) chamber
g) Too e Either (grupo de pessoas)
Too = também (frases afirmativas)
Either = também (frases negativas) Cigar (n) - charuto Cigarro - cigarette
h) Either, Neither e Any, None
Either = qualquer um (entre duas pessoas ou coisas) Collar (n) - gola, colarinho, coleira Colar - necklace
Neither = nenhum ( entre duas pessoas ou coisas)
Any = qualquer um (entre mais de duas pessoas ou coisas) College (n) - faculdade, ensino de 3º grau Colégio (2º grau) - high school
None = nenhum (entre mais de duas pessoas ou coisas)
i) As far as, Until (till) e Even Compromise (v) - entrar em acordo, fazer Compromisso - appointment; date
As far as = até (distância) concessão
Until = até (tempo)
Even = até mesmo Contest (n) - competição, concurso Contexto - context
j) Too e Very
Too = muito ( antes de adjetivos e advérbios no grau normal) Convenient (adj) - prático Conveniente - appropriate
Very = muito (antes de adjetivos e advérbios no grau
comparativo) Costume (n) - fantasia (roupa) Costume - custom, habit
k) Each other e One another
Each other = se, indica reciprocidade de ação entre duas Defendant (n) - réu, acusado Advogado de defesa - defense attorney
pessoas.
One anothre = se, indica reciprocidade de ação entre mais Design (v, n) - projetar, criar; projeto, estilo Designar - to appoint
de duas.
l) Lose e Loose Editor (n) - redator Editor - publisher
lose = perder
loose = solto, livre Educated (adj) - instruído, com alto grau de Educado - with a good upbringing, well-
escolaridade mannered, polite
VERBOS QUE CONFUNDEM
a) To hang – pode ser regular ou irregular Exciting (adj) - empolgante Excitante - thrilling
To hang, hanged, hanged
To hang, hung, hung Genial (adj) - afável, aprazível Genial - brilliant
b) To rise e To raise
To rise, rose, risen = levanter-se, erguer-se (intransitivo) Graduate program (n) - Curso de pós- Curso de graduação - undergraduate
To raise, raised, raised = levanter, erguer (transitivo) graduação program
c) To Steal e To rob
To steal, stole, stolen = furtar (coisas, objetos) Grip (v) - agarrar firme Gripe - cold, flu, influenza
To rob, robbed, robbed = roubar (pessoas, casas,etc.)
d) To borrow e To lend Idiom (n) - expressão idiomática, linguajar Idioma - language
To borrow, borrowed, borrowed = pedir emprestado
To lend, lent, lent = emprestar Ingenuity (n) - engenhosidade Ingenuidade - naiveté / naivety
e) To remember e To remind
To remember (ed) = lembrar-se Injury (n) - ferimento Injúria - insult
To remind (ed) = ser lembrado
f) To Lie, Lay, Lain = jazer, situar-se Intend (v) - pretender, ter intenção Entender - understand
To lie (d) = mentir
To Lay, laid, lad = pôr, colocar (cuidadosamente) Journal (n) - periódico, revista Jornal - newspaper
g) To find , found, found = encontrar especializada
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DOUBLE PASSIVE
Lecture (n) - palestra, aula Leitura - reading
Em todos os exemplos vistos até o momento apenas utilizamos verbos
trasitivos diretos. Podemos ter construções, entretanto, usando verbos
Legend (n) - lenda Legenda - subtitle transitivos diretos e indiretos. É o que chamamos de “Double Passive”.
Example:
Mayor (n) - prefeito Maior - bigger Mary offered a book to grandma. (ativa)
A book was offered (by Mary) to gradma. (passiva)
Motel (n) - hotel de beira de estrada Motel - love motel, hot-pillow joint Grandma was offered a book (by Mary). (passiva)
IMPERSONAL PASSIVE
Novel (n) - romance Novela - soap opera A voz passiva impessoal é usada para indicar expressões genéricas.
Corresponde, em Português, à voz passiva sintética. É usada
Office (n) - escritório Oficial - official principalmente com verbos de opinião: “allege”, “believe”, “consider”,
etc.
Parents (n) - pais Parentes - relatives Para esta construção temos duas formas possíveis.
People say he is a nice boy. (ativa)
Particular (adj) - específico, exato Particular - personal, private It´s said he is a kind boy. (passiva)
He is said to be a nice boy. (passiva)
Pasta (n) - massa (alimento) Pasta - paste; folder; briefcase CAUSATIVE FORM
Usamos o “Causative form” quando estivermos nos referindo a uma
Policy (n) - política (diretrizes) Polícia - police ação que não foi praticada por nós. Embora a construção sugira isso.
Por exemplo, se você diz “Cortei o cabelo ontem” em inglês seria: “I
Port (n) - porto Porta - door cut my hair yesterday”, neste caso foi você mesmo que cortou.
O “Causative form” seria – “I had my hair cut”, o seu cabelo foi cortado
Prejudice (n) - preconceito Prejuízo - damage, loss por alguém.
PASSIVE CAUSATIVE
Prescribe (v) - receitar Prescrever - expire Existe uma estrutura que define explicitamente quem pratica a ação. É
o que chamamos de “Passive Causative”.
Pretend (v) - fingir Pretender - to intend, to plan Example: I had the hairdresser to cut my hair.
I got the hairdresser to cut my hair.
Private (adj) - particular Privado - private
REPORTED SPEECH
Procure (v) - conseguir, adquirir Procurar - to look for O discurso direto em inglês se faz basicamente, da mesma forma que
em Português.
Pull (v) - puxar Pular - to jump As principais transformações são:
a) mudança do sujeito
Push (v) - empurrar Puxar - to pull b) mudança do tempo verbal
c) mudança dos advérbios
Range (v) - variar, cobrir Ranger - to creak, to grind d) mudança de ordem dos termos da oração
Mudança do Sujeito
Realize (v) - notar, perceber, dar-se conta, Realizar - to carry out, make come true, Devemos atentar para o fato de que quando nos reportamos ao
conceber uma ideia to accomplish que foi dito por alguém, o referencial muda.
Mudança do Tempo Verbal
Recipient (n) - recebedor, agraciado Recipiente - container Esta é, a principal mudança que ocorre nos exemplos abaixo.
Stupid (adj) - burro Estúpido - impolite, rude Direct Speech Reported Speech Example
He said: "I want some oranges."
Trainer (n) - preparador físico Treinador - coach Simple Present Simple Past
He said he wanted some oranges.
Turn (n, v) - vez, volta, curva; virar, girar Turno - shift; round Present They said: "We are studying hard."
Past Continuous
Continuous They said they were studying hard.
Vegetables (n) - verduras, legumes Vegetais - plants She said: "I needed you, but uou
weren't here."
Simple Past Past Perfect
She said she had needed him, but he
PASSIVE VOICE hadn't been there.
Past Perfect Tom said: "I was talking to Mary."
A voz passiva é utilizada quando procuramos enfatizar, em uma frase, Past Continuous
Continuous Tom said he had been talking to Mary.
o que foi feito em detrimento de quem fez (que é enfatizada na voz
ativa). Podemos dizer que a voz passiva expressa o que acontece ao They said: "We've worked together."
Present Perfect Past Perfect
sujeito. They said they had worked together.
I said: "I'm going to visit Jim"!
A construção da voz passiva em inglês se faz absolutamente da Going to- Future was/were going to.
I said I was going to visit Jim"
mesma forma que em Português. Vejamos:
Example: Para os modais, temos a seguinte correspondência:
The boy saw the accident. (voz ativa) Discurso direto Discurso indireto
The accident was seen by the boy. (voz passiva)
“I may be able to graduate in She said (that) she might be able to graduate in
Após identificar os termos da oração, passo a passo teremos então a three and a half years.” three and a half years.
seguinte regra: “I have to try and do my best She said (that) she had to try and do her best
1) O objeto da ativa se transforma no sujeito paciente. always.” always.
2) Inserimos o verbo “to be” no mesmo tempo do verbo principal
“I must call home as often as I She said (that) she had to call home as often as she
da ativa.
can.” could.
3) O verbo principal da ativa vai para o “Past Participle”
4) Inserimos a partícula apassivadora “by” “I ought to take some extra- She said (that) she ought to take some extra-
5) O sujeito da ativa vira agente da passiva curricular courses.” curricular courses.
“I should purchase a second-hand She said (that) she should purchase a second-hand
computer.” computer.
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CONDITIONAL SENTENCES
First Conditional
Também chamada de “Future Possible” porque é uma ação falada no
presente acerca de um acontecimento possível no futuro.
Second Conditional
A segunda Condicional é também chamada de “Present Unreal”
porque é uma ação falada no passado acerca de um acontecimento
não ocorrido ou irreal no presente.
Third Conditional
Também chamada de “Past Unreal” porque é uma ação falada no
passado perfeito acerca de um acontecimento não ocorrido ou irreal
no passado.
Zero Conditional
Ela é chamada assim porque na realidade ela não é uma condicional.
É utilizada quando falamos de situações imutáveis ou verdades
universais.
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