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JL080-2018
DADOS DA OBRA
• Língua Portuguesa
• Língua Inglesa
• Matemática
• Física
Gestão de Conteúdos
Emanuela Amaral de Souza
Produção Editoral
Suelen Domenica Pereira
Julia Antoneli
Leandro Filho
Capa
Joel Ferreira dos Santos
APRESENTAÇÃO
CURSO ONLINE
PASSO 1
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PASSO 2
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SUMÁRIO
Língua Portuguesa
Língua Inglesa
(Somente Para Os Candidatos Que Optarem Pela Especialidade Controle De Tráfego Aéreo – Bct)
(Somente Para Os Candidatos Que Optarem Pelos Grupos De Especialidades Correspondentes Às DemaisOpções –
Exceto Bct)
Matemática
4.1 ÁLGEBRA I: Funções: definição de função; funções definidas por fórmulas; domínio, imagem e contradomínio; grá-
ficos; funções injetora, sobrejetora e bijetora; funções crescente e decrescente; função inversa; funções polinomial do
1.º grau, quadrática, modular, exponencial e logarítmica; resolução de equações, inequações e sistemas. Sequências:
progressões aritmética e geométrica...........................................................................................................................................................01
4.2 GEOMETRIA PLANA: Ângulos. Quadriláteros notáveis: definições; propriedades dos trapézios, dos paralelogramos,
do retângulo, do losango e do quadrado; base média do trapézio; perímetros; áreas. Polígonos: nomenclatura; dia-
gonais; ângulos externos e internos; polígonos regulares inscritos e circunscritos; perímetros e áreas. Circunferência:
definições; elementos; posições relativas de reta e circunferência; segmentos tangentes; potência de ponto; ângulos
na circunferência; comprimento da circunferência. Círculo e suas partes: conceitos; áreas. Triângulos: elementos; clas-
sificação; pontos notáveis; soma dos ângulos internos; ângulo externo; semelhança; relações métricas em triângulos
quaisquer e no triângulo retângulo; perímetros e áreas.......................................................................................................................17
4.3 TRIGONOMETRIA: Razões trigonométricas no triângulo retângulo; arcos e ângulos em graus e radianos; relações
de conversão; funções trigonométricas; identidades trigonométricas fundamentais; fórmulas de adição, subtração,
duplicação e bissecção de arcos; equações e inequações trigonométricas; leis dos senos e dos cossenos.....................30
4.4 ÁLGEBRA II: Matrizes: conceitos e operações; determinantes; sistemas lineares;.................................................................36
Análise combinatória: princípio fundamental da contagem; arranjos, combinações e permutações simples; probabili-
dades........................................................................................................................................................................................................................43
4.5 ESTATÍSTICA: Conceito; População; Amostra; Variável; Tabelas; Gráficos; Distribuição de Frequência sem classes;
Distribuição de Frequência com classes; Tipos de Frequência; Histograma; Polígono de Frequência; Medidas de Ten-
dência Central: Moda, Média e Mediana.....................................................................................................................................................47
4.6 GEOMETRIA ESPACIAL: Poliedros Regulares; Prismas, Pirâmides, Cilindro, Cone e Esfera (conceitos, cálculos de
diagonais, áreas e volumes).............................................................................................................................................................................54
4.7 GEOMETRIA ANALÍTICA: Estudo Analítico: do Ponto (ponto médio, cálculo do baricentro, distância entre dois pon-
SUMÁRIO
tos, área do triângulo, condição de alinhamento de três pontos); da reta (equação geral, equação reduzida, equação
segmentária, posição entre duas retas, paralelismo e perpendicularismo de retas, ângulo entre duas retas, distância de
um ponto a uma reta); e da Circunferência (equação da circunferência, posições relativas entre ponto e circunferência,
entre reta e circunferência, e entre duas circunferências)........................................................................................................................ 61
4.8 ÁLGEBRA III: Números Complexos: conceitos; conjugado, igualdade; operações; potências de i; plano de Argand-
-Gauss; módulo; argumento; forma trigonométrica; operações na forma trigonométrica. Polinômios: conceito; grau;
valor numérico; polinômio nulo; identidade; operações. Equações Polinomiais: conceitos; teorema fundamental da Ál-
gebra; teorema da decomposição; multiplicidade de uma raiz; raízes complexas; relações de Girard................................. 70
Física
5.1 ESTÁTICA: Noções de cálculo vetorial – conceito e operações com vetores; composição e decomposição de vetores;
conceito de força e suas unidades, sistemas de unidades; sistemas de forças; momento de uma força em relação a um
ponto; equilíbrio de ponto material e de corpo extenso; centro de gravidade e centro de massa; plano inclinado, e for-
mas de equilíbrio.......................................................................................................................................................................................................01
5.2 CINEMÁTICA: Conceitos básicos de repouso e movimento de ponto material e corpo extenso - referencial, trajetória,
deslocamento, velocidade e aceleração; Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U.) - conceito, equação horária e gráfi-
cos; Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V.) - conceito, equações horárias e de Torricelli e gráficos;
aceleração da gravidade, queda livre e lançamento de projéteis; e Movimento Circular Uniforme (M.C.U.) - conceito e
aplicações.....................................................................................................................................................................................................................12
5.3 DINÂMICA: Leis de Newton - aplicações; massa e peso dos corpos; Lei de Hooke; atrito e aplicações; trabalho me-
cânico, trabalho de forças dissipativas; potência mecânica e rendimento; energias cinética, potencial gravitacional e po-
tencial elástica; energia mecânica e princípio da conservação da energia; impulso e quantidade de movimento, colisões,
conservação da quantidade de movimento, e gravitação, leis de Kepler, lei da gravitação universal.................................... 22
5.4 HIDROSTÁTICA: Pressão e densidade; pressão atmosférica - experiência de Torricelli; princípio de Stevin - vasos co-
municantes; princípio de Pascal - aplicações; e princípio de Arquimedes - Empuxo..................................................................... 46
5.5 ONDAS/ACÚSTICA: Conceito, natureza e tipos; ondas periódicas, princípio da superposição, princípio de Huygens,
reflexão e refração; ondas sonoras, propagação e qualidades do som; propriedades das ondas sonoras - reflexão, refra-
ção, difração e interferência. Tubos sonoros..................................................................................................................................................49
5.6 CALOR: Calor e temperatura: conceitos, fontes e processos de propagação de calor. Efeitos do calor: mudanças de
estado físico. Dilatação térmica de sólidos e líquidos. Termometria. Escalas termométricas e calorimetria. Estudo geral
dos gases ideais: equação de Clapeyron, leis da termodinâmica.........................................................................................................64
5.7 ÓPTICA: Luz - fenômenos luminosos, tipos de fontes e meios de propagação. Princípios da óptica geométrica.
Sombra e penumbra. Reflexão - conceito, leis e espelhos planos e esféricos. Refração: conceito, leis, lâminas, prismas e
lentes. Olho humano - principais defeitos da visão. Instrumentos ópticos.......................................................................................73
5.8 ELETRICIDADE: Conceito e processos de eletrização e princípios da eletrostática. Força elétrica. Campo, trabalho e
potencial elétricos. Lei de Coulomb. Capacidade elétrica. Capacitores e associações. Campo elétrico. Linhas de força. Lei
de Gauss. Potencial elétrico. Diferença de potencial e trabalho num campo elétrico. Corrente elétrica - conceito, efeitos
e tipos, condutores e isolantes. Leis de Ohm, resistores e associações e Ponte de Wheatstone. Circuitos elétricos. Gera-
dores e receptores. Instrumentos de medição elétrica..............................................................................................................................77
5.9 ELETROMAGNETISMO: Ímãs. Fenômenos magnéticos fundamentais. Força magnética e bússola. Classificação das
substâncias magnéticas. Campo magnético - conceito e aplicações. Campo magnético de uma corrente elétrica em
condutores retilíneos e espiras. Lei de Biot-Savart. Lei de Ampère. Eletroímã. Força magnética sobre cargas elétricas e
condutores percorridos por corrente elétrica. Indução eletromagnética. Lei de Faraday. Lei de Lenz................................... 91
LÍNGUA PORTUGUESA
Interpretação de texto - o primeiro objetivo de uma É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência
interpretação de um texto é a identificação de sua ideia de erros de interpretação. Os mais frequentes são:
principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias,
ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, a) Extrapolação (viagem)
que levem ao esclarecimento das questões apresentadas Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias
na prova. que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do
tema quer pela imaginação.
Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:
b) Redução
1. Identificar – é reconhecer os elementos fundamen- É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a
tais de uma argumentação, de um processo, de uma época um aspecto, esquecendo que um texto é um conjunto de
(neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais ideias, o que pode ser insuficiente para o total do entendi-
definem o tempo). mento do tema desenvolvido.
2. Comparar – é descobrir as relações de semelhança
ou de diferenças entre as situações do texto. c) Contradição
3. Comentar - é relacionar o conteúdo apresentado Não raro, o texto apresenta ideias contrárias às do can-
com uma realidade, opinando a respeito. didato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas e, conse-
4. Resumir – é concentrar as ideias centrais e/ou secun- quentemente, errando a questão.
dárias em um só parágrafo.
5. Parafrasear – é reescrever o texto com outras pala- Observação - Muitos pensam que há a ótica do escritor
vras. e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa prova
de concurso, o que deve ser levado em consideração é o
que o autor diz e nada mais.
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
Na confusão de um trânsito caótico numa cidade grande, Essa é a evolução de pensamento que alguém poderá
carros, motocicletas, ônibus e, agora, bicicletas, misturam- ter antes de passar para a ira de trânsito de fato, levando
se, causando, muitas vezes, discussões e acidentes que po- um motorista a tomar decisões irracionais.
deriam ser evitados. Dirigir pode ser uma experiência arriscada e emocio-
Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. nante. Para muitos de nós, os carros são a extensão de
A verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles nossa personalidade e podem ser o bem mais valioso que
estão totalmente vulneráveis em cima de suas bicicletas. possuímos. Dirigir pode ser a expressão de liberdade para
Por isso é tão importante usar capacete e outros itens de alguns, mas também é uma atividade que tende a aumen-
segurança. A maior parte dos motoristas de carros, ônibus, tar os níveis de estresse, mesmo que não tenhamos cons-
motocicletas e caminhões desconhece as leis que abran- ciência disso no momento.
gem os direitos dos ciclistas. Mas muitos ciclistas também
Dirigir é também uma atividade comunitária. Uma vez
ignoram seus direitos e deveres. Alguém que resolve in-
que entra no trânsito, você se junta a uma comunidade
tegrar a bike ao seu estilo de vida e usá-la como meio de
locomoção precisa compreender que deverá gastar com de outros motoristas, todos com seus objetivos, medos e
alguns apetrechos necessários para poder trafegar. De habilidades ao volante. Os psicólogos Leon James e Diane
acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, as bicicletas Nahl dizem que um dos fatores da ira de trânsito é a ten-
devem, obrigatoriamente, ser equipadas com campainha, dência de nos concentrarmos em nós mesmos, descartan-
sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, do o aspecto comunitário do ato de dirigir.
além de espelho retrovisor do lado esquerdo. Como perito do Congresso em Psicologia do Trânsito,
(Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. o Dr. James acredita que a causa principal da ira de trânsi-
Adaptado) to não são os congestionamentos ou mais motoristas nas
ruas, e sim como nossa cultura visualiza a direção agressi-
01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como va. As crianças aprendem que as regras normais em relação
meio de locomoção nas metrópoles brasileiras ao comportamento e à civilidade não se aplicam quando
(A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterra dirigimos um carro. Elas podem ver seus pais envolvidos
devido à falta de regulamentação.
em comportamentos de disputa ao volante, mudando de
(B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido
incentivado em várias cidades. faixa continuamente ou dirigindo em alta velocidade, sem-
(C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela pre com pressa para chegar ao destino.
maioria dos moradores. Para complicar as coisas, por vários anos psicólogos
(D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com sugeriam que o melhor meio para aliviar a raiva era des-
os demais meios de transporte. carregar a frustração. Estudos mostram, no entanto, que a
(E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade descarga de frustrações não ajuda a aliviar a raiva. Em uma
arriscada e pouco salutar. situação de ira de trânsito, a descarga de frustrações pode
02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos transformar um incidente em uma violenta briga.
objetivos centrais do texto é Com isso em mente, não é surpresa que brigas vio-
(A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do lentas aconteçam algumas vezes. A maioria das pessoas
ciclista. está predisposta a apresentar um comportamento irracio-
(B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta nal quando dirige. Dr. James vai ainda além e afirma que a
é mais seguro do que dirigir um carro.
maior parte das pessoas fica emocionalmente incapacitada
(C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bi-
cicleta no Brasil. quando dirige. O que deve ser feito, dizem os psicólogos,
(D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como é estar ciente de seu estado emocional e fazer as escolhas
meio de locomoção se consolidou no Brasil. corretas, mesmo quando estiver tentado a agir só com a
(E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista emoção.
deve dar prioridade ao pedestre. (Jonathan Strickland. Disponível em: http://carros.hsw.
uol.com.br/furia-no-transito1 .htm. Acesso em: 01.08.2013.
(Oficial Estadual de Trânsito - DETRAN-SP - Vunesp Adaptado)
2013) Leia o texto para responder às questões de 3 a 5
3-) Tomando por base as informações contidas no tex-
Propensão à ira de trânsito to, é correto afirmar que
(A) os comportamentos de disputa ao volante aconte-
Dirigir um carro é estressante, além de inerentemente cem à medida que os motoristas se envolvem em decisões
perigoso. Mesmo que o indivíduo seja o motorista mais se-
conscientes.
guro do mundo, existem muitas variáveis de risco no trân-
(B) segundo psicólogos, as brigas no trânsito são cau-
sito, como clima, acidentes de trânsito e obras nas ruas. E
com relação a todas as outras pessoas nas ruas? Algumas sadas pela constante preocupação dos motoristas com o
não são apenas maus motoristas, sem condições de dirigir, aspecto comunitário do ato de dirigir.
mas também se engajam num comportamento de risco – (C) para Dr. James, o grande número de carros nas ruas
algumas até agem especificamente para irritar o outro mo- é o principal motivo que provoca, nos motoristas, uma di-
torista ou impedir que este chegue onde precisa. reção agressiva.
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LÍNGUA PORTUGUESA
(D) o ato de dirigir um carro envolve uma série de ex- II. Parte do poder de convencimento da ficção cientí-
periências e atividades não só individuais como também fica deriva do fato de serem apresentados ao espectador
sociais. objetos imaginários que, embora não existam na vida real,
(E) dirigir mal pode estar associado à falta de controle estão, de algum modo, conectados à realidade.
das emoções positivas por parte dos motoristas. III. A ficção científica extrapola os limites da realidade,
mas baseia-se naquilo que, pelo menos em teoria, acredi-
4. A ira de trânsito ta-se que seja possível.
A) aprimora uma atitude de reconhecimento de regras. Está correto o que se afirma APENAS em
(B) implica tomada de decisões sem racionalidade. (A) III.
(C) conduz a um comportamento coerente. (B) I e II.
(D) resulta do comportamento essencialmente comu- (C) I e III.
nitário dos motoristas. (D) II e III.
(E) decorre de imperícia na condução de um veículo. (E) II.
5. De acordo com o perito Dr. James,
7-) Sem prejuízo para o sentido original e a correção
(A) os congestionamentos representam o principal fa-
gramatical, o termo sonhar, em ... a sociedade se permite
tor para a ira no trânsito.
sonhar seus piores problemas... (2o parágrafo), pode ser
(B) a cultura dos motoristas é fator determinante para
o aumento de suas frustrações. substituído por:
(C) o motorista, ao dirigir, deve ser individualista em (A) descansar.
suas ações, a fim de expressar sua liberdade e garantir que (B) desprezar.
outros motoristas não o irritem. (C) esquecer.
(D) a principal causa da direção agressiva é o desco- (D) fugir.
nhecimento das regras de trânsito. (E) imaginar.
(E) o comportamento dos pais ao dirigirem com ira
contradiz o aprendizado das crianças em relação às regras (TRF 3ª região/2014) Atenção: Para responder às ques-
de civilidade. tões de números 8 a 10 considere o texto abaixo.
Texto I
(TRF 3ª região/2014) Para responder às questões de O canto das sereias é uma imagem que remonta às
números 6 e 7 considere o texto abaixo. mais luminosas fontes da mitologia e da literatura gregas.
Toda ficção científica, de Metrópolis ao Senhor dos As versões da fábula variam, mas o sentido geral da trama
anéis, baseia-se, essencialmente, no que está acontecen- é comum.
do no mundo no momento em que o filme foi feito. Não As sereias eram criaturas sobre-humanas. Ninfas de
no futuro ou numa galáxia distante, muitos e muitos anos extraordinária beleza, viviam sozinhas numa ilha do Medi-
atrás, mas agora mesmo, no presente, simbolizado em pro- terrâneo, mas tinham o dom de chamar a si os navegantes,
jeções que nos confortam e tranquilizam ao nos oferecer graças ao irresistível poder de sedução do seu canto. Atraí-
uma adequada distância de tempo e espaço. dos por aquela melodia divina, os navios batiam nos recifes
Na ficção científica, a sociedade se permite sonhar seus submersos da beira-mar e naufragavam. As sereias então
piores problemas: desumanização, superpopulação, totali- devoravam impiedosamente os tripulantes.
tarismo, loucura, fome, epidemias. Não se imita a realida- Doce o caminho, amargo o fim. Como escapar com
de, mas imagina-se, sonha-se, cria-se outra realidade onde vida do canto das sereias? A literatura grega registra duas
possamos colocar e resolver no plano da imaginação tudo soluções vitoriosas. Uma delas foi a saída encontrada por
o que nos incomoda no cotidiano. O elemento essencial
Orfeu, o incomparável gênio da música e da poesia.
para guiar a lógica interna do gênero, cuja quebra implica
Quando a embarcação na qual ele navegava entrou
o fim da magia, é a ciência. Por isso, tecnologia é essen-
cial ao gênero. Parte do poder desse tipo de magia cine- inadvertidamente no raio de ação das sereias, ele conse-
matográfica está em concretizar, diante dos nossos olhos, guiu impedir a tripulação de perder a cabeça tocando uma
objetos possíveis, mas inexistentes: carros voadores, robôs música ainda mais sublime do que aquela que vinha da
inteligentes. Como parte dessas coisas imaginadas acaba ilha. O navio atravessou incólume a zona de perigo.
se tornando realidade, o gênero reforça a sensação de que A outra solução foi a de Ulisses. Sua principal arma
estamos vendo na tela projeções das nossas possibilidades para vencer as sereias foi o reconhecimento franco e cora-
coletivas futuras. joso da sua fraqueza e da sua falibilidade − a aceitação dos
(Adaptado de: BAHIANA, Ana Maria. Como ver um fil- seus inescapáveis limites humanos.
me. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012. formato ebook.) Ulisses sabia que ele e seus homens não teriam firmeza
para resistir ao apelo das sereias. Por isso, no momento
6-) Considere: em que a embarcação se aproximou da ilha, mandou que
I. Segundo o texto, na ficção científica abordam-se, todos os tripulantes tapassem os ouvidos com cera e orde-
com distanciamento de tempo e espaço, questões con- nou que o amarrassem ao mastro central do navio. O sur-
troversas e moralmente incômodas da sociedade atual, de preendente é que Ulisses não tapou com cera os próprios
modo que a solução oferecida pela fantasia possa ser apli- ouvidos − ele quis ouvir. Quando chegou a hora, Ulisses
cada para resolver os problemas da realidade. foi seduzido pelas sereias e fez de tudo para convencer os
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LÍNGUA PORTUGUESA
tripulantes a deixarem-no livre para ir juntar-se a elas. Seus Outra diferença importante é com relação ao trata-
subordinados, contudo, cumpriram fielmente a ordem de mento do conteúdo: ao passo que, nos textos não literários
não soltá-lo até que estivessem longe da zona de perigo. (jornalísticos, científicos, históricos, etc.) as palavras servem
Orfeu escapou das sereias como divindade; Ulisses, para veicular uma série de informações, o texto literário
como mortal. Ao se aproximar das sereias, a escolha diante funciona de maneira a chamar a atenção para a própria
do herói era clara: a falsa promessa de gratificação ime- língua (FARACO & MOURA, 1999) no sentido de explorar
diata, de um lado, e o bem permanente do seu projeto de vários aspectos como a sonoridade, a estrutura sintática e
vida − prosseguir viagem, retornar a Ítaca, reconquistar o sentido das palavras.
Penélope −, do outro. A verdadeira vitória de Ulisses foi Veja abaixo alguns exemplos de expressões na lingua-
contra ele mesmo. Foi contra a fraqueza, o oportunismo gem não literária ou “corriqueira” e um exemplo de uso da
suicida e a surdez delirante que ele soube reconhecer em mesma expressão, porém, de acordo com alguns escrito-
sua própria alma. res, na linguagem literária:
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Auto-engano. São
Paulo, Cia. das Letras, 1997. Formato eBOOK) Linguagem não literária:
1- Anoitece.
8-) Há no texto
2- Teus cabelos loiros brilham.
(A) comparação entre os meios que Orfeu e Ulisses
3- Uma nuvem cobriu parte do céu. ...
usam para enfrentar o desafio que se apresenta a eles.
(B) rivalidade entre o mortal Ulisses e o divino Orfeu,
cujo talento musical causava inveja ao primeiro. Linguagem literária:
(C) juízo de valor a respeito das atitudes das sereias em 1- A mão da noite embrulha os horizontes. (Alvarenga
relação aos navegantes e elogio à astúcia de Orfeu. Peixoto)
(D) crítica à forma pouco original com que Orfeu deci- 2- Os clarins de ouro dos teus cabelos cantam na luz!
de enganar as sereias e elogio à astúcia de Ulisses. (Mário Quintana)
(E) censura à atitude arriscada de Ulisses, cuja ousadia 3- um sujo de nuvem emporcalhou o luar em sua nas-
quase lhe custou seu projeto de vida. cença. (José Cândido de Carvalho)
9-) Depreende-se do texto que as sereias atingiam Como distinguir, na prática, a linguagem literária da
seus objetivos por meio de não literária?
(A) intolerância. - A linguagem literária é conotativa, utiliza figuras (pa-
(B) dissimulação. lavras de sentido figurado), em que as palavras adquirem
(C) lisura. sentidos mais amplos do que geralmente possuem.
(D) observação. - Na linguagem literária há uma preocupação com a
(E) condescendência. escolha e a disposição das palavras, que acabam dando
vida e beleza a um texto.
10-) O navio atravessou incólume a zona de perigo. (4o - Na linguagem literária é muito importante a maneira
parágrafo). Mantém-se o sentido original do texto substi- original de apresentar o tema escolhido.
tuindo-se o elemento grifado por - A linguagem não literária é objetiva, denotativa,
(A) insolente. preocupa-se em transmitir o conteúdo, utiliza a palavra em
(B) inatingível. seu sentido próprio, utilitário, sem preocupação artística.
(C) intacto. Geralmente, recorre à ordem direta (sujeito, verbo, com-
(D) inativo. plementos).
(E) impalpável. Leia com atenção os textos a seguir e compare as lin-
guagens utilizadas neles.
GABARITO
Texto A
1- B 2-A 3-D 4-B 5-E
6- D 7-E 8-A 9-B 10-C Amor (ô). [Do lat. amore.] S. m. 1. Sentimento que pre-
Sabemos que a “matéria-prima” da literatura são as pa- dispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma
lavras. No entanto, é necessário fazer uma distinção entre a coisa: amor ao próximo; amor ao patrimônio artístico de
linguagem literária e a linguagem não literária, isto é, aque- sua terra. 2. Sentimento de dedicação absoluta de um ser
la que não caracteriza a literatura. a outro ser ou a uma coisa; devoção, culto; adoração: amor
Embora um médico faça suas prescrições em determi- à Pátria; amor a uma causa. 3. Inclinação ditada por laços
nado idioma, as palavras utilizadas por ele não podem ser de família: amor filial; amor conjugal. 4. Inclinação forte por
consideradas literárias porque se tratam de um vocabulá- pessoa de outro sexo, geralmente de caráter sexual, mas
rio especializado e de um contexto de uso específico. Ago- que apresenta grande variedade e comportamentos e rea-
ra, quando analisamos a literatura, vemos que o escritor ções.
dispensa um cuidado diferente com a linguagem escrita, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. Novo Dicionário
e que os leitores dispensam uma atenção diferenciada ao da Língua Portuguesa, Nova Fronteira.
que foi produzido.
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LÍNGUA PORTUGUESA
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Gabarito
1-) D
2-) D – Esta alternativa está correta, pois ela remete ao caráter reflexivo do autor de um texto literário, ao passo em que
ele revela às pessoas o “seu mundo” de maneira peculiar.
3-) E – o texto I também fala da realidade, mas com um cunho diferente do texto II. No primeiro há uma colocação
diferenciada por parte do autor em que o objetivo não é unicamente passar informação, existem outros “motivadores” por
trás desta escrita.
A palavra fonologia é formada pelos elementos gregos fono (“som, voz”) e log, logia (“estudo”, “conhecimento”). Signi-
fica literalmente “estudo dos sons” ou “estudo dos sons da voz”. O homem, ao falar, emite sons. Cada indivíduo tem uma
maneira própria de realizar esses sons no ato da fala. Essas particularidades na pronúncia de cada falante são estudadas
pela Fonética.
Dá-se o nome de fonema ao menor elemento sonoro capaz de estabelecer uma distinção de significado entre as pala-
vras. Observe, nos exemplos a seguir, os fonemas que marcam a distinção entre os pares de palavras:
amor - ator
morro - corro
vento - cento
Cada segmento sonoro refere-se a um dado da língua portuguesa que está em sua memória: a imagem acústica que
você, como falante de português, guarda de cada um deles. É essa imagem acústica, esse referencial de padrão sonoro, que
constitui o fonema. Os fonemas formam os significantes dos signos linguísticos. Geralmente, aparecem representados entre
barras. Assim: /m/, /b/, /a/, /v/, etc.
Fonema e Letra
1) O fonema não deve ser confundido com a letra. Na língua escrita, representamos os fonemas por meio de sinais
chamados letras. Portanto, letra é a representação gráfica do fonema. Na palavra sapo, por exemplo, a letra “s” representa
o fonema /s/ (lê--se sê); já na palavra brasa, a letra “s” representa o fonema /z/ (lê-se zê).
2) Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra do alfabeto. É o caso do fonema /z/, que
pode ser representado pelas letras z, s, x:
zebra
casamento
exílio
3) Em alguns casos, a mesma letra pode representar mais de um fonema. A letra “x”, por exemplo, pode representar:
- o fonema /sê/: texto
- o fonema /zé/: exibir
- o fonema /che/: enxame
- o grupo de sons /ks/: táxi
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LÍNGUA PORTUGUESA
5) As letras “m” e “n”, em determinadas palavras, não representam fonemas. Observe os exemplos: Compra, conta.
Nessas palavras, “m” e “n” indicam a nasalização das vogais que as antecedem: /õ/. Veja ainda:
nave: o /n/ é um fonema;
dança: o “n” não é um fonema; o fonema é /ã/, representado na escrita pelas letras “a” e “n”.
1) Vogais
As vogais são os fonemas sonoros produzidos por uma corrente de ar que passa livremente pela boca. Em nossa língua,
desempenham o papel de núcleo das sílabas. Assim, isso significa que em toda sílaba há necessariamente uma única vogal.
Na produção de vogais, a boca fica aberta ou entreaberta. As vogais podem ser:
a) Orais: quando o ar sai apenas pela boca.
/a/, /e/, /i/, /o/, /u/.
b) Nasais: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais.
/ã/: fã, canto, tampa
/ ẽ /: dente, tempero
/ ĩ/: lindo, mim
/õ/ bonde, tombo
/ ũ / nunca, algum
c) Átonas: pronunciadas com menor intensidade.
até, bola
d)Tônicas: pronunciadas com maior intensidade.
até, bola
Quanto ao timbre, as vogais podem ser:
Abertas: pé, lata, pó
Fechadas: mês, luta, amor
Reduzidas - Aparecem quase sempre no final das palavras: dedo, ave, gente
Quanto à zona de articulação:
Anteriores ou Palatais - A língua eleva-se em direção ao palato duro (céu da boca): é, ê, i
Posteriores ou Velares - A língua eleva-se em direção ao palato mole (véu palatino): ó, ô, u
Médias - A língua fica baixa, quase em repouso: a
2) Semivogais
Os fonemas /i/ e /u/, algumas vezes, não são vogais. Aparecem apoiados em uma vogal, formando com ela uma só
emissão de voz (uma sílaba). Nesse caso, esses fonemas são chamados de semivogais. A diferença fundamental entre vo-
gais e semivogais está no fato de que estas últimas não desempenham o papel de núcleo silábico.
Observe a palavra papai. Ela é formada de duas sílabas: pa-pai. Na última sílaba, o fonema vocálico que se destaca é o
“a”. Ele é a vogal. O outro fonema vocálico “i” não é tão forte quanto ele. É a semivogal. Outros exemplos: saudade, história,
série.
Obs.: os fonemas /i/ e /u/ podem aparecer representados na escrita por “e”, “o” ou “m”. Veja:
pães /pãis/ mão /mãu/ cem /c i/
3) Consoantes
Para a produção das consoantes, a corrente de ar expirada pelos pulmões encontra obstáculos ao passar pela cavidade
bucal. Isso faz com que as consoantes sejam verdadeiros “ruídos”, incapazes de atuar como núcleos silábicos. Seu nome
provém justamente desse fato, pois, em português, sempre consoam (“soam com”) as vogais. Exemplos: /b/, /t/, /d/, /v/,
/l/, /m/, etc.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Encontros Vocálicos
Os encontros vocálicos são agrupamentos de vogais e semivogais, sem consoantes intermediárias. É importante re-
conhecê-los para dividir corretamente os vocábulos em sílabas. Existem três tipos de encontros: o ditongo, o tritongo e o
hiato.
1) Ditongo
É o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba. Pode ser:
a) Crescente: quando a semivogal vem antes da vogal.
sé-rie (i = semivogal, e = vogal)
b) Decrescente: quando a vogal vem antes da semivogal.
pai (a = vogal, i = semivogal)
c) Oral: quando o ar sai apenas pela boca.
pai, série
d) Nasal: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais.
mãe
2) Tritongo
É a sequência formada por uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, sempre nessa ordem, numa só sílaba. Pode
ser oral ou nasal.
Paraguai - Tritongo oral
quão - Tritongo nasal
3) Hiato
É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas diferentes, uma vez que nunca há mais de
uma vogal numa sílaba.
saída (sa-í-da)
poesia (po-e-si-a)
Encontros Consonantais
O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária, recebe o nome de encontro consonantal. Exis-
tem basicamente dois tipos:
1-) os que resultam do contato consoante + “l” ou “r” e ocorrem numa mesma sílaba, como em: pe-dra, pla-no, a-tle-
ta, cri-se...
2-) os que resultam do contato de duas consoantes pertencentes a sílabas diferentes: por-ta, rit-mo, lis-ta...
Há ainda grupos consonantais que surgem no início dos vocábulos; são, por isso, inseparáveis: pneu, gno-mo, psi-có-
-lo-go...
Dígrafos
De maneira geral, cada fonema é representado, na escrita, por apenas uma letra.
lixo - Possui quatro fonemas e quatro letras.
Há, no entanto, fonemas que são representados, na escrita, por duas letras.
bicho - Possui quatro fonemas e cinco letras.
Na palavra acima, para representar o fonema /xe/ foram utilizadas duas letras: o “c” e o “h”.
Assim, o dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema (di = dois + grafo = letra).
Em nossa língua, há um número razoável de dígrafos que convém conhecer. Podemos agrupá-los em dois tipos:
consonantais e vocálicos.
Dígrafos Consonantais
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LÍNGUA PORTUGUESA
Dígrafos Vocálicos: registram-se na representação das 05. Indique a palavra que tem 5 fonemas:
vogais nasais. A) ficha. B) molhado. C) guerra. D) fixo. E) hulha.
Fonemas Letras Exemplos
/ã/ am tampa 06. Dadas as palavras: tung-stê-nio / bis-a-vô / du-e-
an canto -lo, constatamos que a separação silábica está correta:
/ ẽ / em templo a) apenas nº 1 b) apenas nº 2
en lenda c) apenas nº 3 d) em todas as palavras
/ ĩ/ im limpo e) n. d. a.
in lindo
/õ/ om tombo 07. Há relação INCORRETA de letras e fonemas em:
on tonto A) Pássaro (7 Letras / 6 Fonemas);
/ ũ / um chumbo B) Comovente (9 Letras / 8 Fonemas);
un corcunda C) Molhada (7 Letras / 6 Fonemas);
D) Plástica (8 Letras / 8 Fonemas);
Observação: “gu” e “qu” são dígrafos somente quando E) Aquilo (6 Letras / 6 Fonemas).
seguidos de “e” ou “i”, representam os fonemas /g/ e /k/:
guitarra, aquilo. Nesses casos, a letra “u” não corresponde 08. Assinale a alternativa em que a letra “x” da palavra
a nenhum fonema. Em algumas palavras, no entanto, o “u” não possui a pronúncia de /ks/:
representa um fonema - semivogal ou vogal - (aguentar, A) tóxico B) léxico C) máximo D) prolixo
linguiça, aquífero...). Nesse caso, “gu” e”qu” não são dígra-
fos. Também não há dígrafos quando são seguidos de “a” 09. A palavra vassoura tem:
ou “o” (quase, averiguo). A) 8 letras e 8 fonemas; B) 8 letras e 7 fonemas;
- Repare que, quando você “ouve” o som do “u” em C) 7 letras e 8 fonemas; D) 7 letras e 7 fonemas;
“gu” ou “qu”, não temos dígrafos. Exemplo: Água = /agua/ E) 8 letras e 6 fonemas.
nós pronunciamos a letra “u”, senão ficaria /aga/. Temos
aqui 4 letras e 4 fonemas. Já em guitarra = /gitara/ não 10. A palavra “charuto” apresenta:
pronunciamos o “u”, então temos dígrafo (aliás, dois dígra- A) um dígrafo e seis fonemas. B) um dígrafo e sete
fos: “rr”). Portanto: 8 letras e 6 fonemas. fonemas.
C) sete letras e sete fonemas. D) sete letras e dois
Questões sobre Letra e Fonema dígrafos.
E) sete letras e cinco fonemas.
01. Assinale a alternativa errada a respeito da palavra GABARITO
“churrasqueira”. 01. E 02. E 03. C 04. A 05. D
A) apresenta 13 letras e 10 fonemas 06. C 07. E 08. C 09. B 10. A
B) apresenta 3 dígrafos: ch, rr, qu
C) divisão silábica: chur-ras-quei-ra COMENTÁRIOS
D) é paroxítona e polissílaba
E) apresenta o tritongo: uei 1-) apresenta o tritongo: uei
Não ouço o som do “u”. Há um dígrafo (qu = duas le-
02. A alternativa que apresenta uma incorreção é: tras e um fonema). O ‘qu” tem o som de /k/.
A) o fonema está diretamente ligado ao som da fala.
B) as letras são representações gráficas dos fonemas. 2-) a letra “h” sempre representa um fonema. = não
C) a palavra “tosse” possui quatro fonemas. representa fonema quando inicia uma palavra como, por
D) uma única letra pode representar fonemas diferen- exemplo, hoje.
tes.
E) a letra “h” sempre representa um fonema. 3-) C) adstringente. = há encontro consonantal (tr),
mas não há vocálico.
03. Todas as palavras abaixo possuem um encontro vo- 4-) A) assinar / bocadinho / arredores.
cálico e um encontro consonantal, exceto: B) residência / pingue-pongue / dicionário.
A) destruir. B) magnésio. C) adstringente. C) digno / decifrar / dissesse.
D) pneu. E) autóctone. D) dizer / holandês / groenlandeses.
E) futebolísticos / diligentes / comparecimento.
04. A série em que todas as palavras apresentam dí-
grafo é. 5-)A) ficha = 4 B) molhado = 6
A) assinar / bocadinho / arredores. C) guerra = 4 D) fixo = 5 /f i k s o/
B) residência / pingue-pongue / dicionário. E) hulha = 3
C) digno / decifrar / dissesse.
D) dizer / holandês / groenlandeses. 6-) tungs – tê - nio / bi – sa - vô / du- e –lo
E) futebolísticos / diligentes / comparecimento.
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LÍNGUA PORTUGUESA
7-) Aquilo (6 Letras / 5 Fonemas = /akilo/ ) Obs.: a presença da sílaba de maior intensidade nas
palavras, em meio a sílabas de menor intensidade, é um
8-) máximo = /s/ dos elementos que dão melodia à frase.
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LÍNGUA PORTUGUESA
São monossílabos tônicos: todos aqueles que possuem 08. As palavras das alternativas a seguir estão com sua
autonomia na frase. sílaba tônica sublinhada. Uma delas, porém, está sublinha-
mim, há, seu, lar, etc. da incorretamente. Aponte-a:
Obs.: pode ocorrer que, de acordo com a autonomia A) rubrica B) interim
fonética, um mesmo monossílabo seja átono numa frase, C) gratuito D) pudico
porém tônico em outra.
Que foi? (átono) 09. Há uma palavra dissílaba em:
Você fez isso por quê? (tônico) A) Carro. B) Pé. C) Automóvel. D) Canela.
Questões sobre Sílaba 10. Aponte a alternativa em que todas as separações
silábicas estão corretas:
01. Classifique as palavras quanto à localização do A) Psi-có-lo-go / ad-mi-rar / zoo-ló-gi-co.
acento tônico, relacionando a primeira coluna com a se- B) A-mi-úde / ex-cur-são / a-na-to-mi-a.
gunda:
C) Bí-ceps / te-so-u-ro / trans-fu-são.
(1) Oxítona
D) E-clip-se / in-fec-ci-o-so / pers-pi-caz.
(2) Paroxítona
(3) Proparoxítona
( ) Pegadas GABARITO
( ) Protótipo
( ) Gratuito 01. A 02. C 03. A 04. A 05. A
( ) Ruim 06. B 07. B 08. B 09. A 10. D
( ) Sutil
COMENTÁRIOS
Após relacionar as colunas, a ordem na numeração, de
cima para baixo, é: 1-) (1) Oxítona (2) Paroxítona (3) Proparo-
A) 2, 3, 2, 1, 1. B) 3, 3, 2, 2, 1. xítona
C) 1, 2, 3, 1, 2. D) 1, 3, 3, 2, 2. pe ga das = penúltima sílaba tônica = paroxítona 2
pro tó ti po= antepenúltima sílaba é a tônica = pro-
02. Assinale o vocábulo abaixo cuja tonicidade recai na par. 3
última sílaba. gra tui to = penúltima sílaba tônica = paroxítona 2
A) caracteres. B) austero. C) ureter. Ru im = última sílaba tônica = oxítona 1
D) rubrica. E) tambores. su til = última sílaba tônica = oxítona 1
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LÍNGUA PORTUGUESA
2-) A) caracteres = Ca rac te res Oxítonas – São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre
B) austero = aus te ro a última sílaba.
C) ureter = u re ter Ex.: café – coração – cajá – atum – caju – papel
D) rubrica = Ru bri Ca
E) tambores = tam bo res Paroxítonas – São aquelas em que a sílaba tônica recai
na penúltima sílaba.
3-) Principal - poderosa - álcool Ex.: útil – tórax – táxi – leque – retrato – passível
Prin ci pal = oxítona
Po de ro sa = paroxítona Proparoxítonas - São aquelas em que a sílaba tônica
Ál co ol = proparoxítona está na antepenúltima sílaba.
Ex.: lâmpada – câmara – tímpano – médico – ônibus
4-) Pares que DEVEM
A) palacio e egoista. Palácio - egoísta Como podemos observar, os vocábulos possuem mais
B) quente e esquilo. Ésquilo - foi um dramaturgo da de uma sílaba, mas em nossa língua existem aqueles com
Grécia Antiga. (= pode ser acentuada) uma sílaba somente: são os chamados monossílabos, que,
C) funcionario e caqui. Funcionário - cáqui(cor) e ca- quando pronunciados, apresentam certa diferenciação
qui(fruta) = podem ser acentuadas quanto à intensidade.
D) formosura e raposa. = nenhuma Tal diferenciação só é percebida quando os pronun-
E) refens e cascavel. Reféns / cascavel ou cascável ciamos em uma dada sequência de palavras. Assim como
podemos observar no exemplo a seguir:
5-) Pri mei ro gra ú do pa í ses “Sei que não vai dar em nada,
Ju í zes fa ís ca ter-ra Seus segredos sei de cor”.
Ra i nha sa í da Ca sa
Os monossílabos classificam-se como tônicos; os de-
6-) Café Ca fé = oxítona (última sílaba) mais, como átonos (que, em, de).
Máquinas má qui nas = antepenúltima (pro-
paroxítona)
Os acentos
Revólver re vól ver = penúltima (paroxítona)
Espontâneo es pon tâ neo = penúltima (paroxítona)
acento agudo (´) – Colocado sobre as letras «a», «i»,
«u» e sobre o «e» do grupo “em” - indica que estas letras
7-) Cam po Guer ra A mi go Fo lha
representam as vogais tônicas de palavras como Amapá,
8-) ín te rim = proparoxítona caí, público, parabéns. Sobre as letras “e” e “o” indica, além
9-) B) Pé = monossílaba da tonicidade, timbre aberto.
C) Automóvel = polissílaba Ex.: herói – médico – céu (ditongos abertos)
D) Canela = trissílaba acento circunflexo (^) – colocado sobre as letras “a”,
“e” e “o” indica, além da tonicidade, timbre fechado:
10-) A) Psi có lo go / ad mi rar / zo o ló gi co. Ex.: tâmara – Atlântico – pêssego – supôs
B) A mi ú de / ex cur são / a na to mi a. acento grave (`) – indica a fusão da preposição “a” com
C) Bí ceps / te sou ro / trans fu são. artigos e pronomes.
Ex.: à – às – àquelas – àqueles
A acentuação é um dos requisitos que perfazem as re-
gras estabelecidas pela Gramática Normativa. Esta se com- trema ( ¨ ) – De acordo com a nova regra, foi totalmen-
põe de algumas particularidades, às quais devemos estar te abolido das palavras. Há uma exceção: é utilizado em
atentos, procurando estabelecer uma relação de familia- palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros.
ridade e, consequentemente, colocando-as em prática na Ex.: mülleriano (de Müller)
linguagem escrita.
À medida que desenvolvemos o hábito da leitura e a til (~) – indica que as letras “a” e “o” representam vo-
prática de redigir, automaticamente aprimoramos essas gais nasais.
competências, e logo nos adequamos à forma padrão. Ex.: coração – melão – órgão – ímã
Regras fundamentais:
Regras básicas – Acentuação tônica
Palavras oxítonas:
A acentuação tônica implica na intensidade com que
são pronunciadas as sílabas das palavras. Aquela que se dá Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em: “a”, “e”,
de forma mais acentuada, conceitua-se como sílaba tônica. “o”, “em”, seguidas ou não do plural(s):
As demais, como são pronunciadas com menos intensida- Pará – café(s) – cipó(s) – armazém(s)
de, são denominadas de átonas. Essa regra também é aplicada aos seguintes casos:
De acordo com a tonicidade, as palavras são classifi- Monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o”, se-
cadas como: guidos ou não de “s”.
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
O mesmo ocorreu com o verbo pôr para diferenciar da 07. Assinale a opção CORRETA em que todas as pala-
preposição por. vras estão acentuadas na mesma posição silábica.
- Quando, na frase, der para substituir o “por” por “co- A) Nazaré - além - até - está - também.
locar”, então estaremos trabalhando com um verbo, por- B) Água - início - além - oásis - religião.
tanto: “pôr”; nos outros casos, “por” preposição. Ex: C) Município - início - água - século - oásis
Faço isso por você. D) Século - símbolo - água - histórias - missionário
Posso pôr (colocar) meus livros aqui? E) Missionário - símbolo - histórias - século – município
Questões sobre Acentuação Gráfica 08. Considerando as palavras: também / revólver / lâm-
pada / lápis. Assinale a única alternativa cuja justificativa de
01. “Cadáver” é paroxítona, pois: acentuação gráfica não se refere a uma delas:
A) Tem a última sílaba como tônica. A) palavra paroxítona terminada em - is
B) Tem a penúltima sílaba como tônica. B) palavra proparoxítona terminada em - em
C) Tem a antepenúltima sílaba como tônica. C) palavra paroxítona terminada em - r
D) Não tem sílaba tônica. D) palavra proparoxítona - todas devem ser acentua-
das
02. Assinale a alternativa correta.
A palavra faliu contém um: 09. Assinale a alternativa incorreta:
A) hiato B) dígrafo A) Os vocábulos sábio, régua e decência são paroxíto-
C) ditongo decrescente D) ditongo crescente nos terminadas em ditongos crescentes.
B) O vocábulo armazém é acentuado por ser um oxíto-
03. Em “O resultado da experiência foi, literalmente, no terminado em em.
aterrador.” a palavra destacada encontra-se acentuada C) Os vocábulos baú e cafeína são hiatos.
pelo mesmo motivo que: D) O vocábulo véu é acentuado por ser um oxítono
A) túnel B) voluntário terminado em u.
C) até D) insólito GABARITO
E) rótulos
01. B 02. C 03. B 04. A 05. E
04. Assinale a alternativa correta. 06. A 07. A 08. B 09. D
A) “Contrário” e “prévias” são acentuadas por serem
paroxítonas terminadas em ditongo. COMENTÁRIOS
B) Em “interruptor” e “testaria” temos, respectivamen-
te, encontro consonantal e hiato. 1-) Separando as sílabas: Ca – dá – ver: a penúltima
C) Em “erros derivam do mesmo recurso mental” as sílaba é a tônica (mais forte; nesse caso, acentuada). Penúl-
palavras grifadas são paroxítonas. tima sílaba tônica = paroxítona
D) Nas palavras “seguida”, “aquele” e “quando” as par-
tes destacadas são dígrafos. 2-) fa - liu - temos aqui duas vogais na mesma sí-
E) A divisão silábica está correta em “co-gni-ti-va”, “p- laba, portanto: ditongo. É decrescente porque apresenta
si-có-lo-ga” e “a-ci-o-na”. uma vogal e uma semivogal. Na classificação, ambas são
semivogais, mas quando juntas, a que “aparecer” mais na
05. Todas as palavras abaixo são hiatos, EXCETO: pronúncia será considerada “vogal”.
A) saúde B) cooperar
C) ruim D) creem 3-) ex – pe - ri – ên - cia : paroxítona terminada em
E) pouco ditongo crescente (semivogal + vogal)
a-) Tú –nel: paroxítona terminada em L
06. “O episódio aconteceu em plena via pública de b-) vo – lun - tá – rio : paroxítona terminada em diton-
Assis. Dez mulheres começaram a cantar músicas pela paz go
mundial. A partir daquele momento outras pessoas que c-) A - té – oxítona
passavam por ali decidiram integrar ao grupo. Rapidamen- d-) in – só – li – to : proparoxítona
te, uma multidão aderiu à ideia. Assim começou a forma- e-) ró – tu los – proparoxítona
ção do maior coral popular de Assis”. O vocábulo subli-
nhado tem sua acentuação gráfica justificada pelo mesmo 4-) a-) correta
motivo das palavras: b-) inteRRuptor: não é encontro consonantal, mas sim
A) eminência, ímpio, vácuo, espécie, sério DÍGRAFO
B) aluá, cárie, pátio, aéreo, ínvio c-) todas são, exceto MENTAL, que é oxítona
C) chinês, varíola, rubéola, período, prêmio d-) são dígrafos, exceto QUANDO, que “ouço” o som
D) sábio, sábia, sabiá, curió, sério do U, portanto não é caso de dígrafo
e-) cog – ni - ti – va / psi – có- lo- ga
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
final - finalizar / concreto - concretizar - atenção para as palavras que mudam de sentido
*como consoante de ligação se o radical não terminar quando substituímos a grafia “e” pela grafia “i”: área (su-
com s. perfície), ária (melodia) / delatar (denunciar), dilatar (ex-
pé + inho - pezinho / café + al - cafezal ≠ lápis + inho pandir) / emergir (vir à tona), imergir (mergulhar) / peão
- lapisinho (de estância, que anda a pé), pião (brinquedo).
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LÍNGUA PORTUGUESA
C) O mindigo não depozitou na cardeneta de poupans- 4-) A) Ela interrompeu a reunião derrepente. =de re-
sa. pente
D) O mendingo não depozitou na carderneta de pou- B) O governador poderá ter seu mandato caçado. =
pansa. cassado
D) Saiu com descrição da sala. = discrição
06. Qual das alternativas abaixo apresenta palavras
que deveriam ser grafadas com S no lugar do X? 5-) A) O mindingo não depositou na cardeneta de
A) Exumar – Exultar. B) Exteriorizar – Êxtase. poupansa. = mendigo/caderneta/poupança
C) Expectador – Excursão. D) Expontâneo – Extre- C) O mindigo não depozitou na cardeneta de poupans-
pitar. sa. = mendigo/caderneta/poupança
D) O mendingo não depozitou na carderneta de pou-
07. Está separada corretamente: pansa. =mendigo/depositou/caderneta/poupança
A) Sus-sur-rar. B) Ra-dio-gra-far.
C) Tin-ho-rão. D) So-bre-ssa-len-te. 6-) Espontâneo – Estrepitar
E) Li-gni-ta.
7-) B) Ra-dio-gra-far = Ra - di - o - gra - far
08. Assinale a alternativa incorreta quanto ao uso de C) Tin-ho-rão. = ti - nho - rão
“a” e “há”: D) So-bre-ssa-len-te. = so - bres - sa - len - te
A) Daqui a dois meses iremos à Europa. E) Li-gni-ta. = lig - ni - ta
B) Isto foi há muito tempo.
C) Há meses que não a vejo. 8-) Há dois meses fomos na casa de sua mãe. (= há no
D) A dois meses fomos na casa de sua mãe. sentido de tempo passado)
E) Há tempos atrás éramos muito felizes.
9-) Por que essa cara? = é uma pergunta e o pronome
09.Assinale a alternativa cuja frase esteja incorreta: está longe do ponto de interrogação.
A) Porque essa cara? B) Não vou porque
não quero.
O hífen é um sinal diacrítico (que distingue) usado para
C) Mas por quê? D) Você saiu por quê?
ligar os elementos de palavras compostas (couve-flor, ex-
-presidente) e para unir pronomes átonos a verbos (ofere-
GABARITO
ceram-me; vê-lo-ei).
01. B 02. D 03. C 04. C 05. B
Serve igualmente para fazer a translineação de pala-
06. D 07. A 08. D 09. A
vras, isto é, no fim de uma linha, separar uma palavra em
COMENTÁRIOS duas partes (ca-/sa; compa-/nheiro).
1-) O exercício quer a alternativa que apresenta cor- Uso do hífen que continua depois da Reforma Ortográ-
reção ortográfica. Na primeira lacuna utilizaremos “há”, já fica:
que está empregado no sentido de “existir”; na segunda, 1. Em palavras compostas por justaposição que for-
“consenso” com “s”; na terceira, “acerca” significa “a res- mam uma unidade semântica, ou seja, nos termos que se
peito de”, o que se encaixa perfeitamente no contexto. “Há unem para formam um novo significado: tio-avô, porto-
cerca” = tem cerca (de arame, cerca viva, enfim...); “a cerca” -alegrense, luso-brasileiro, tenente-coronel, segunda-feira,
= a cerca está destruída (arame, madeira...) conta-gotas, guarda-chuva, arco- -íris, primeiro-minis-
2-) (A) Os tabeliãos devem preparar o documento. = tro, azul-escuro.
tabeliães
(B) Esses cidadões tinham autorização para portar fuzis. 2. Em palavras compostas por espécies botânicas e
= cidadãos zoológicas: couve-flor, bem-te-vi, bem-me-quer, abóbora-
(C) Para autenticar as certidãos, procure o cartório lo- menina, erva-doce, feijão-verde.
cal. = certidões 3. Nos compostos com elementos além, aquém, recém
(E) Cuidado com os degrais, que são perigosos = de- e sem: além-mar, recém-nascido, sem-número, recém-ca-
graus sado, aquém- -fiar, etc.
3-) Prezado Usuário 4. No geral, as locuções não possuem hífen, mas algu-
A fim de oferecer lazer e cultura aos passageiros do mas exceções continuam por já estarem consagradas pelo
metrô, a partir desta segunda-feira (25/02), às 17h30, co- uso: cor- -de-rosa, arco-da-velha, mais-que-perfeito, pé-
meça o Sounderground, festival internacional que prestigia de-meia, água-de- -colônia, queima-roupa, deus-dará.
os músicos que tocam em estações do metrô.
Confira o dia e a estação em que os artistas se apresen- 5. Nos encadeamentos de vocábulos, como: ponte Rio-
tarão e divirta-se! Niterói, percurso Lisboa-Coimbra-Porto e nas combinações
A fim = indica finalidade; a partir: sempre separado; históricas ou ocasionais: Áustria-Hungria, Angola-Brasil, Al-
antes de horas: há crase sácia-Lorena, etc.
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LÍNGUA PORTUGUESA
6. Nas formações com os prefixos hiper-, inter- e su- Questões sobre Hífen
per- quando associados com outro termo que é iniciado
por r: hiper-resistente, inter-racial, super-racional, etc. 01.Assinale a alternativa em que o hífen, conforme o
novo Acordo, está sendo usado corretamente:
7. Nas formações com os prefixos ex-, vice-: ex-diretor, A) Ele fez sua auto-crítica ontem.
ex- -presidente, vice-governador, vice-prefeito. B) Ela é muito mal-educada.
C) Ele tomou um belo ponta-pé.
8. Nas formações com os prefixos pós-, pré- e pró-: D) Fui ao super-mercado, mas não entrei.
pré-natal, pré-escolar, pró-europeu, pós-graduação, etc. E) Os raios infra-vermelhos ajudam em lesões.
9. Na ênclise e mesóclise: amá-lo, deixá-lo, dá-se, abra- 02.Assinale a alternativa errada quanto ao emprego do
ça-o, lança-o e amá-lo-ei, falar-lhe-ei, etc. hífen:
A) Pelo interfone ele comunicou bem-humorado que
10. Nas formações em que o prefixo tem como segun- faria uma superalimentação.
do termo uma palavra iniciada por “h”: sub-hepático, ele- B) Nas circunvizinhanças há uma casa malassombrada.
C) Depois de comer a sobrecoxa, tomou um antiácido.
tro-higrómetro, geo-história, neo-helênico, extra-humano,
D) Nossos antepassados realizaram vários anteprojetos.
semi-hospitalar, super- -homem.
E) O autodidata fez uma autoanálise.
11. Nas formações em que o prefixo ou pseudo prefixo 03.Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego
termina na mesma vogal do segundo elemento: micro-on- do hífen, respeitando-se o novo Acordo.
das, eletro-ótica, semi-interno, auto-observação, etc. A) O semi-analfabeto desenhou um semicírculo.
Obs: O hífen é suprimido quando para formar outros B) O meia-direita fez um gol de sem-pulo na semifinal
termos: reaver, inábil, desumano, lobisomem, reabilitar. do campeonato.
C) Era um sem-vergonha, pois andava seminu.
- Lembre-se: ao separar palavras na translineação (mu- D) O recém-chegado veio de além-mar.
dança de linha), caso a última palavra a ser escrita seja for- E) O vice-reitor está em estado pós-operatório.
mada por hífen, repita-o na próxima linha. Exemplo: escre-
verei anti-inflamatório e, ao final, coube apenas “anti-”. Na 04.Segundo o novo Acordo, entre as palavras pão duro
linha debaixo escreverei: “-inflamatório” (hífen em ambas (avarento), copo de leite (planta) e pé de moleque (doce) o
as linhas). hífen é obrigatório:
A) em nenhuma delas.
Não se emprega o hífen: B) na segunda palavra.
1. Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo ter- C) na terceira palavra.
mina em vogal e o segundo termo inicia-se em “r” ou “s”. D) em todas as palavras.
Nesse caso, passa-se a duplicar estas consoantes: antirre- E) na primeira e na segunda palavra.
ligioso, contrarregra, infrassom, microssistema, minissaia,
microrradiografia, etc. 05.Fez um esforço __ para vencer o campeonato __.
Qual alternativa completa corretamente as lacunas?
2. Nas constituições em que o prefixo ou pseudopre- A) sobreumano/interregional
fixo termina em vogal e o segundo termo inicia-se com B) sobrehumano-interregional
vogal diferente: antiaéreo, extraescolar, coeducação, au- C) sobre-humano / inter-regional
D) sobrehumano/ inter-regional
toestrada, autoaprendizagem, hidroelétrico, plurianual, au-
E) sobre-humano /interegional
toescola, infraestrutura, etc.
06. Suponha que você tenha que agregar o prefixo sub-
3. Nas formações, em geral, que contêm os prefixos às palavras que aparecem nas alternativas a seguir. Assinale
“dês” e “in” e o segundo elemento perdeu o h inicial: desu- aquela que tem de ser escrita com hífen:
mano, inábil, desabilitar, etc. A) (sub) chefe
B) (sub) entender
4. Nas formações com o prefixo “co”, mesmo quando o C) (sub) solo
segundo elemento começar com “o”: cooperação, coobri- D) (sub) reptício
gação, coordenar, coocupante, coautor, coedição, coexistir, E) (sub) liminar
etc.
5. Em certas palavras que, com o uso, adquiriram no- 07.Assinale a alternativa em que todas as palavras estão
ção de composição: pontapé, girassol, paraquedas, para- grafadas corretamente:
quedista, etc. A) autocrítica, contramestre, extra-oficial
B) infra-assinado, infra-vermelho, infra-som
6. Em alguns compostos com o advérbio “bem”: ben- C) semi-círculo, semi-humano, semi-internato
feito, benquerer, benquerido, etc. D) supervida, superelegante, supermoda
E) sobre-saia, mini-saia, superssaia
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08.Assinale o item em que o uso do hífen está incor- 6-) Com os prefixos sub e sob, usa-se o hífen também
reto. diante de palavra iniciada por r. : subchefe, subentender,
A) infraestrutura / super-homem / autoeducação subsolo, sub- -reptício (sem o hífen até a leitura da pala-
B) bem-vindo / antessala /contra-regra vra será alterada; /subre/, ao invés de /sub re/), subliminar
C) contramestre / infravermelho / autoescola
D) neoescolástico / ultrassom / pseudo-herói 7-) A) autocrítica, contramestre, extraoficial
E) extraoficial / infra-hepático /semirreta B) infra-assinado, infra-vermelho, infrassom
C) semicírculo, semi-humano, semi-internato
09.Uma das alternativas abaixo apresenta incorreção D) supervida, superelegante, supermoda = corretas
quanto ao emprego do hífen. E) sobressaia, minissaia, supersaia
A) O pseudo-hermafrodita não tinha infraestrutura 8-) B) bem-vindo / antessala / contrarregra
para relacionamento extraconjugal.
B) Era extraoficial a notícia da vinda de um extraterre- 9-) D) O antissemita tomou um antibiótico e vacina an-
no. tirrábica.
C) Ele estudou línguas neolatinas nas colônias ultrama-
rinas. 10-) C) O contrarregra comeu um contrafilé.
D) O anti-semita tomou um anti-biótico e vacina an-
tirrábica.
E) Era um suboficial de uma superpotência.
MORFOLOGIA: PROCESSOS DE FORMAÇÃO
10.Assinale a alternativa em que ocorre erro quanto ao DE PALAVRAS;
emprego do hífen. CLASSES DE PALAVRAS: SUBSTANTIVO
A) Foi iniciada a campanha pró-leite. (CLASSIFICAÇÃO E FLEXÃO); ADJETIVO
B) O ex-aluno fez a sua autodefesa. (CLASSIFICAÇÃO, FLEXÃO E LOCUÇÃO
C) O contrarregra comeu um contra-filé. ADJETIVA); ADVÉRBIO (CLASSIFICAÇÃO,
D) Sua vida é um verdadeiro contrassenso. COLOCAÇÃO E LOCUÇÃO ADVERBIAL);
E) O meia-direita deu início ao contra-ataque.
CONJUNÇÕES (COORDENATIVAS E
GABARITO SUBORDINATIVAS); VERBO: FLEXÃO VERBAL
01. B 02. B 03. A 04. E 05. C (NÚMEROS, PESSOAS, MODOS, TEMPOS,
VOZES), CLASSIFICAÇÃO (REGULARES,
06. D 07. D 08. B 09. D 10. C IRREGULARES, DEFECTIVOS, ABUNDANTES,
AUXILIARES E PRINCIPAIS) E CONJUGAÇÃO
COMENTÁRIOS DOS TEMPOS SIMPLES; PRONOME
(CLASSIFICAÇÃO E EMPREGO)
1-) A) autocrítica
C) pontapé
D) supermercado
E) infravermelhos Observe as seguintes palavras:
escol-a
2-)B) Nas circunvizinhanças há uma casa mal-assom- escol-ar
brada. escol-arização
escol-arizar
3-) A) O semianalfabeto desenhou um semicírculo. sub-escol-arização
4-) a) pão-duro / b) copo-de-leite (planta) / c) pé de Percebemos que há um elemento comum a todas elas:
moleque (doce) a forma escol-. Além disso, em todas há elementos des-
a) Usa-se o hífen nas palavras compostas que não tacáveis, responsáveis por algum detalhe de significação.
apresentam elementos de ligação. Compare, por exemplo, escola e escolar: partindo de es-
b) Usa-se o hífen nos compostos que designam espé- cola, formou-se escolar pelo acréscimo do elemento des-
cies animais e botânicas (nomes de plantas, flores, frutos, tacável: ar.
raízes, sementes), tenham ou não elementos de ligação. Por meio desse trabalho de comparação entre as di-
c) Não se usa o hífen em compostos que apresentam versas palavras que selecionamos, podemos depreender a
elementos de ligação. existência de diferentes elementos formadores. Cada um
desses elementos formadores é uma unidade mínima de
5-) Fez um esforço sobre-humano para vencer o cam- significação, um elemento significativo indecomponível, a
peonato inter-regional. que damos o nome de morfema.
- Usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h.
- Usa-se o hífen se o prefixo terminar com a mesma
letra com que se inicia a outra palavra
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Derivação por acréscimo de afixos - Siglas: As siglas são formadas pela combinação das
letras iniciais de uma sequência de palavras que constitui
É o processo pelo qual se obtêm palavras novas (deri- um nome. Por exemplo:IBGE (Instituto Brasileiro de Geo-
vadas) pela anexação de afixos à palavra primitiva. A deri- grafia e Estatística); IPTU (Imposto Predial, Territorial e Ur-
vação pode ser: prefixal, sufixal e parassintética. bano).
1-) Prefixal (ou prefixação): a palavra nova é obtida por As siglas escrevem-se com todas as letras maiúsculas, a
acréscimo de prefixo. não ser que haja mais de três letras e a sigla seja pronun-
In------ --feliz des----------leal ciável sílaba por sílaba. Por exemplo: Unicamp, Petrobras.
Prefixo radical prefixo radical
Questões sobre Estrutura das Palavras
2-) Sufixal (ou sufixação): a palavra nova é obtida por
acréscimo de sufixo. 01. Assinale a opção em que todas as palavras se for-
Feliz---- mente leal------dade mam pelo mesmo processo:
Radical sufixo radical sufixo A) ajoelhar / antebraço / assinatura
B) atraso / embarque / pesca
3-) Parassintética: a palavra nova é obtida pelo acrés-
C) o jota / o sim / o tropeço
cimo simultâneo de prefixo e sufixo (não posso retirar o
D) entrega / estupidez / sobreviver
prefixo nem o sufixo que estão ligados ao radical, pois a
E) antepor / exportação / sanguessuga
palavra não “existiria”). Por parassíntese formam-se princi-
palmente verbos.
En-- -----trist- ----ecer 02. A palavra “aguardente” formou-se por:
Prefixo radical sufixo A) hibridismo B) aglutinação
C) justaposição D) parassíntese
en----- ---tard--- --ecer E) derivação regressiva
prefixo radical sufixo
03. Que item contém somente palavras formadas por
Outros tipos de derivação justaposição?
Há dois casos em que a palavra derivada é formada A) desagradável - complemente
sem que haja a presença de afixos. São eles: a derivação B) vaga-lume - pé-de-cabra
regressiva e a derivação imprópria. C) encruzilhada - estremeceu
1-) Derivação regressiva: a palavra nova é obtida por D) supersticiosa - valiosas
redução da palavra primitiva. Ocorre, sobretudo, na forma- E) desatarraxou - estremeceu
ção de substantivos derivados de verbos. Exemplo: A pesca
está proibida. (pescar). Proibida a caça. (caçar) 04. “Sarampo” é:
2-) Derivação imprópria: a palavra nova (derivada) é A) forma primitiva
obtida pela mudança de categoria gramatical da palavra B) formado por derivação parassintética
primitiva. Não ocorre, pois, alteração na forma, mas tão so- C) formado por derivação regressiva
mente na classe gramatical. D) formado por derivação imprópria
Não entendi o porquê da briga. (o substantivo porquê E) formado por onomatopeia
deriva da conjunção porque)
Seu olhar me fascina! (o verbo olhar tornou-se, aqui, 05.As palavras são formadas através de derivação pa-
substantivo) rassintética em
A)infelizmente, desleal, boteco, barraco.
Outros processos de formação de palavras:
B)ajoelhar, anoitecer, entristecer, entardecer.
C)caça, pesca, choro, combate.
- Hibridismo: é a palavra formada com elementos
D)ajoelhar, pesca, choro, entristecer.
oriundos de línguas diferentes.
automóvel (auto: grego; móvel: latim)
sociologia (socio: latim; logia: grego) 06.(Escrevente TJ SP –Vunesp/2011) Leia o trecho.
sambódromo (samba: dialeto africano; dromo: grego) Estudo da ONG Instituto Pólis mostra que, infelizmen-
te, sem o tratamento e a destinação corretos,…
- Abreviação vocabular, cujo traço peculiar manifesta- Assinale a alternativa que contém uma palavra forma-
se por meio da eliminação de um segmento de uma pala- da pelo mesmo processo do termo destacado.
vra no intuito de se obter uma forma mais reduzida, ge- (A) infiel. (B) democracia.
ralmente aquelas mais longas. Vejamos alguns exemplos: (C) lobisomem. (D) ilegalidade.
metropolitano/metrô, extraordinário/extra, otorrinolarin- (E) cidadania.
gologista /otorrino, telefone/fone, pneumático/pneu
- Onomatopeia: Consiste em criar palavras, tentando 07. Assinale a letra em que as palavras são formadas
imitar sons da natureza ou sons repetidos. Por exemplo: por derivação regressiva, derivação parassintética e com-
zum-zum, cri-cri, tique-taque, pingue-pongue, blá-blá-blá. posição por aglutinação, respectivamente.
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O substantivo Barcelona designa apenas um ser da es- Substantivo coletivo Conjunto de:
pécie cidade. Esse substantivo é próprio. Substantivo Pró- assembleia pessoas reunidas
prio: é aquele que designa os seres de uma mesma espécie alcateia lobos
de forma particular. acervo livros
Londres, Paulinho, Pedro, Tietê, Brasil. antologia trechos literários selecionados
arquipélago ilhas
2 - Substantivos Concretos e Abstratos banda músicos
LÂMPADA MALA bando desordeiros ou malfeitores
banca examinadores
Os substantivos lâmpada e mala designam seres com batalhão soldados
existência própria, que são independentes de outros seres. cardume peixes
São assim, substantivos concretos. caravana viajantes peregrinos
Substantivo Concreto: é aquele que designa o ser que cacho frutas
existe, independentemente de outros seres. cáfila camelos
Obs.: os substantivos concretos designam seres do cancioneiro canções, poesias líricas
mundo real e do mundo imaginário. colmeia abelhas
Seres do mundo real: homem, mulher, cadeira, cobra, chusma gente, pessoas
Brasília, etc. concílio bispos
Seres do mundo imaginário: saci, mãe-d’água, fantas- congresso parlamentares, cientistas.
ma, etc. elenco atores de uma peça ou filme
esquadra navios de guerra
Observe agora: enxoval roupas
Beleza exposta falange soldados, anjos
Jovens atrizes veteranas destacam-se pelo visual. fauna animais de uma região
O substantivo beleza designa uma qualidade. feixe lenha, capim
Substantivo Abstrato: é aquele que designa seres que flora vegetais de uma região
dependem de outros para se manifestar ou existir. frota navios mercantes, ônibus
Pense bem: a beleza não existe por si só, não pode ser girândola fogos de artifício
observada. Só podemos observar a beleza numa pessoa horda bandidos, invasores
ou coisa que seja bela. A beleza depende de outro ser para junta médicos, bois, credores, examinadores
se manifestar. Portanto, a palavra beleza é um substantivo júri jurados
abstrato. legião soldados, anjos, demônios
Os substantivos abstratos designam estados, qualida- leva presos, recrutas
des, ações e sentimentos dos seres, dos quais podem ser malta malfeitores ou desordeiros
abstraídos, e sem os quais não podem existir. manada búfalos, bois, elefantes,
vida (estado), rapidez (qualidade), viagem (ação), sau- matilha cães de raça
dade (sentimento). molho chaves, verduras
multidão pessoas em geral
3 - Substantivos Coletivos ninhada pintos
nuvem insetos (gafanhotos, mosquitos, etc.)
Ele vinha pela estrada e foi picado por uma abelha, ou- penca bananas, chaves
tra abelha, mais outra abelha. pinacoteca pinturas, quadros
Ele vinha pela estrada e foi picado por várias abelhas. quadrilha ladrões, bandidos
Ele vinha pela estrada e foi picado por um enxame. ramalhete flores
Note que, no primeiro caso, para indicar plural, foi ne- rebanho ovelhas
cessário repetir o substantivo: uma abelha, outra abelha, récua bestas de carga, cavalgadura
mais outra abelha... repertório peças teatrais, obras musicais
No segundo caso, utilizaram-se duas palavras no plu- réstia alhos ou cebolas
ral. romanceiro poesias narrativas
No terceiro caso, empregou-se um substantivo no revoada pássaros
singular (enxame) para designar um conjunto de seres da sínodo párocos
mesma espécie (abelhas). talha lenha
O substantivo enxame é um substantivo coletivo. tropa muares, soldados
Substantivo Coletivo: é o substantivo comum que, turma estudantes, trabalhadores
mesmo estando no singular, designa um conjunto de seres vara porcos
da mesma espécie.
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08. Das palavras abaixo, faz plural como “assombrações” 6-) I - Bispos. II - Cães de caça.
a) perdão. III -Vadios. IV -Papéis.
b) bênção. ( ) Resma = papéis IV
c) alemão. ( ) Concílio. = bispos I
d) cristão. ( ) Corja. = vadios III
e) capitão. ( ) Matilha. = cães de caça II
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3) Em vez dos superlativos normais seriíssimo, preca- 08. Quantos adjetivos existem na frase “Essa lanchone-
riíssimo, necessariíssimo, preferem-se, na linguagem atual, te é famosa na cidade?”
as formas seríssimo, precaríssimo, necessaríssimo, sem o A)1. B)2. C)3. D)4. E)5.
desagradável hiato i-í.
Questões sobre Adjetivo 09. Indique a alternativa incorreta quanto à correspon-
dência entre a locução adjetiva e o adjetivo equivalente:
01. (Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária – VU- A)de pele = cutâneo B)de professor =
NESP – 2013-adap.) Em – características epidêmicas –, o docente
adjetivo epidêmicas corresponde a – características de epi-
C)de face = facial D)de lua = lunático
demias.
Assinale a alternativa em que, da mesma forma, o adje-
tivo em destaque corresponde, corretamente, à expressão 10. O plural correto da expressão: “alemão capaz” é:
indicada. A)alemãos capazes
A) água fluvial – água da chuva. B)alemões capazes
B) produção aurífera – produção de ouro. C)alemães capazes
C) vida rupestre – vida do campo. D)os alemão capaz
D) notícias brasileiras – notícias de Brasília.
E) costela bovina – costela de porco. GABARITO
02.Não se pluraliza os adjetivos compostos abaixo, ex- 01. B 02. C 03. D 04. B 05. C
ceto: 06. D 07. A 08. A 09. D 10. C
A)azul-celeste B)azul-pavão
C)surda-muda D)branco-gelo COMENTÁRIOS
03.Assinale a única alternativa em que os adjetivos não
estão no grau superlativo absoluto sintético: 1-) a-) fluvial – do rio b-) correta
A)Arquimilionário/ ultraconservador; c-) brasileiras – do Brasil d-) vida campestre
B)Supremo/ ínfimo; e-) suína
C)Superamigo/ paupérrimo;
D)Muito amigo/ Bastante pobre 2-) Surdas-mudas
04.Na frase: “Trata-se de um artista originalíssimo”, o 3-) d-) estão no superlativo absoluto analítico
adjetivo grifado encontra-se no grau: 4-) originalíssimo – grau superlativo absoluto sintético
A)comparativo de superioridade.
B)superlativo absoluto sintético. 5-) C) Esta panela está cheissíssima de água.
C)superlativo relativo de superioridade. O correto é cheíssima.
D)comparativo de igualdade. 6-) D)atitude muito benéfica = beneficientíssima
E)superlativo absoluto analítico.
O correto é beneficentíssima ( sem o “i” em cien)
05.Aponte a alternativa em que o superlativo do adje-
tivo está incorreto: 7-) minutíssimo é a forma correta.
A)Meu tio está elegantíssimo.
B)Joana, ela é minha amicíssima. 8-) “Essa lanchonete é famosa na cidade?”
C)Esta panela está cheissíssima de água. Essa – pronome
D)A prova foi facílima. Lanchonete – substantivo
É – verbo
06. Indique nas alternativas a seguir o adjetivo incorre- Famosa – adjetivo
to da locução adjetiva em negrito: na – preposição
A)mulher muito magra = macérrima cidade – substantivo
B)pessoa muito amiga = amicíssima
C)pessoa muito inimiga = inimicíssimo 9-) De lua – lunar
D)atitude muito benéfica = beneficientíssima
10-) Alemães capazes
07. “Ele era tão pequeno que recebeu o apelido de
miúdo”. A palavra miúdo possui, no grau superlativo abso- O advérbio, assim como muitas outras palavras exis-
luto sintético, duas formas. Uma delas é miudíssimo (regu- tentes na Língua Portuguesa, advém de outras línguas.
lar) e a outra, irregular, é: Assim sendo, tal qual o adjetivo, o prefixo “ad-” indica a
A)minutíssimo ideia de proximidade, contiguidade. Essa proximidade faz
B)miudinitíssimo referência ao processo verbal, no sentido de caracterizá-lo,
C)midunitíssimo ou seja, indicando as circunstâncias em que esse processo
D)miduníssimo se desenvolve.
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O advérbio relaciona-se aos verbos da língua, no sen- de afirmação: Sim, certamente, realmente, decerto, efe-
tido de caracterizar os processos expressos por ele. Contu- tivamente, certo, decididamente, realmente, deveras, indubi-
do, ele não é modificador exclusivo desta classe (verbos), tavelmente (=sem dúvida).
pois também modifica o adjetivo e até outro advérbio. Se-
guem alguns exemplos: de exclusão: Apenas, exclusivamente, salvo, senão, so-
Para quem se diz distantemente alheio a esse assunto, mente, simplesmente, só, unicamente
você está até bem informado.
de inclusão: Ainda, até, mesmo, inclusivamente, tam-
Temos o advérbio “distantemente” que modifica o ad- bém
jetivo alheio, representando uma qualidade, característica.
de ordem: Depois, primeiramente, ultimamente
O artista canta muito mal.
de designação: Eis
Nesse caso, o advérbio de intensidade “muito” modifi-
ca outro advérbio de modo – “mal”. Em ambos os exemplos de interrogação: onde? (lugar), como? (modo), quan-
pudemos verificar que se tratava de somente uma palavra do? (tempo), por quê? (causa), quanto? (preço e intensidade),
funcionando como advérbio. No entanto, ele pode estar para quê? (finalidade)
demarcado por mais de uma palavra, que mesmo assim
não deixará de ocupar tal função. Temos aí o que chama- Locução adverbial
mos de locução adverbial, representada por algumas ex-
pressões, tais como: às vezes, sem dúvida, frente a frente, de É reunião de duas ou mais palavras com valor de ad-
modo algum, entre outras. vérbio. Exemplo:
Mediante tais postulados, afirma-se que, dependendo Carlos saiu às pressas. (indicando modo)
das circunstâncias expressas pelos advérbios, eles se classi- Maria saiu à tarde. (indicando tempo)
ficam em distintas categorias, uma vez expressas por:
de modo: Bem, mal, assim, depressa, devagar, às pres- Há locuções adverbiais que possuem advérbios corres-
sas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos pondentes. Exemplo:
poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, Carlos saiu às pressas. = Carlos saiu apressadamente.
frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão, e a maior
parte dos que terminam em -”mente”: calmamente, triste-
Apenas os advérbios de intensidade, de lugar e de
mente, propositadamente, pacientemente, amorosamente,
modo são flexionados, sendo que os demais são todos in-
docemente, escandalosamente, bondosamente, generosa-
variáveis. A única flexão propriamente dita que existe na
mente
categoria dos advérbios é a de grau:
de intensidade: Muito, demais, pouco, tão, menos, em
Superlativo: aumenta a intensidade. Exemplos: longe
excesso, bastante, pouco, mais, menos, demasiado, quanto,
- longíssimo, pouco - pouquíssimo, inconstitucionalmente -
quão, tanto, que(equivale a quão), tudo, nada, todo, quase,
inconstitucionalissimamente, etc.;
de todo, de muito, por completo.
Diminutivo: diminui a intensidade.
de tempo: Hoje, logo, primeiro, ontem, tarde outrora, Exemplos: perto - pertinho, pouco - pouquinho, devagar
amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, - devagarinho,
doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, en-
fim, afinal, breve, constantemente, entrementes, imediata- Questões sobre Advérbio
mente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às
vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em 01. (Agente de Vigilância e Recepção – VUNESP – 2013-
quando, de quando em quando, a qualquer momento, de adap.) Assinale a alternativa cuja expressão em destaque
tempos em tempos, em breve, hoje em dia apresenta circunstância adverbial de modo.
A) Repetidos episódios de violência (...) estão gerando
de lugar: Aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, ainda uma série de repercussões.
atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, B) ...quebrou o braço da estudante de direito R. D., 19,
abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, em plena balada…
adentro, afora, alhures, nenhures, aquém, embaixo, exter- C) Esses dois jovens teriam tentado se aproximar, sem
namente, a distância, à distancia de, de longe, de perto, em sucesso, de duas amigas…
cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta D) Um dos suspeitos do ataque alega que tudo não
passou de um engano...
de negação : Não, nem, nunca, jamais, de modo algum, E) O fato é que é difícil acreditar que tanta gente ande
de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum se quebrando por aí…
de dúvida: Acaso, porventura, possivelmente, provavel-
mente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe 02. (Agente Educacional – VUNESP – 2013-adap.) Re-
leia os trechos apresentados a seguir.
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Aqueles que não simpatizavam muito com Pitágoras 08. Em todas as alternativas há dois advérbios, exceto em:
podiam simplesmente escolher carreiras nas quais os nú- A) Ele permaneceu muito calado.
meros não encontravam muito espaço... B) Amanhã, não iremos ao cinema.
- Já a cultura científica, que muitos ainda tratam com C) O menino, ontem, cantou desafinadamente.
uma ponta de desprezo, torna-se cada vez mais fundamen- D) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o jogo.
tal... E) Ela falou calma e sabiamente.
Os advérbios em destaque nos trechos expressam, cor-
reta e respectivamente, circunstâncias de 09. Assinale a frase em que “meio” funciona como ad-
A) afirmação e de intensidade. B) modo e de vérbio:
tempo. A) Só quero meio quilo.
C) modo e de lugar. D) lugar e de tempo. B) Achei-o meio triste.
E) intensidade e de negação. C) Descobri o meio de acertar.
D) Parou no meio da rua.
03. (Analista Administrativo – VUNESP – 2013-adap.) E) Comprou um metro e meio de tecido.
Em – … mas é importante também considerar e estudar
GABARITO
em profundidade o planejamento urbano. –, a expressão
01. C 02. B 03. D 04. C
em destaque é empregada na oração para indicar circuns-
05. C 06. C 07. D 08. A 09. B
tância de
A) lugar. COMENTÁRIOS
B) causa.
C) origem. 1-) a-) ainda = tempo
D) modo. B) em plena balada = lugar
E) finalidade. C) sem sucesso = modo
D) não = negação .
04. (UFC) A opção em que há um advérbio exprimindo E) por aí = lugar
circunstância de tempo é:
A) Possivelmente viajarei para São Paulo. 2-) Simplesmente = modo / ainda = tempo
B) Maria tinha aproximadamente 15 anos.
C) As tarefas foram executadas concomitantemente. 3-) em profundidade = profundamente = advérbio de
D) Os resultados chegaram demasiadamente atrasa- modo
dos.
4-) concomitantemente = Diz-se do que acontece, de-
05. Indique a alternativa que completa a frase a seguir, senvolve--se ou é expresso ao mesmo tempo com outra(s)
respectivamente, com as circunstâncias de intensidade e coisa(s); simultâneo.
de modo. Após o telefonema, o motorista partiu...
A)às 18 h com o veículo. 5-) A alternativa deve começar com advérbio que ex-
B)rapidamente ao meio-dia. presse INTENSIDADE. Vá por eliminação:
C)bastante alerta. a-) às 18h = tempo
D)apressadamente com o caminhão. b-) rapidamente = modo
E)agora calmamente. c-) bastante= intensidade
d-) apressadamente = modo
e-) agora = tempo
06. Em qual das alternativas abaixo o adjunto adverbial
expressa o sentido de instrumento?
6-) A-) Viajou de trem. = meio
A)Viajou de trem.
B)Tânia foi almoçar com seus primos. = companhia
B)Tânia foi almoçar com seus primos. C)Cortou-se com o alicate. = instrumento
C)Cortou-se com o alicate. D)Chorou de dor. = causa
D)Chorou de dor. 7-) “A concessão de refúgio político ao italiano Cesare
07. Assinale a alternativa em que o elemento destaca- Battisti, decidida...”. = complemento nominal
do NÃO é um adjunto adverbial.
A)“...ameaçou até se acorrentar à porta da embaixada 8-)A) Ele permaneceu muito calado.
brasileira em Roma.” B) Amanhã, não iremos ao cinema.
B)“...decidida na semana passada por Tarso Genro...”. C) O menino, ontem, cantou desafinadamente.
C)“Hoje Mutti vive com identidade trocada e em lugar D) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o jogo.
não sabido.” E) Ela falou calma e sabiamente. ( Nesse caso, suben-
D)“A concessão de refúgio político ao italiano Cesare tende--se calmamente. É a maneira correta de se escrever
Battisti, decidida...”. quando utilizarmos dois advérbios de modo: o primeiro
E)“...decida se é o caso de reabrir o processo e julgá-lo é escrito sem o sufixo “mente”, deixando este apenas no
novamente?” segundo elemento. Por exemplo: “Apresentou-se breve e
pausadamente.”)
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LÍNGUA PORTUGUESA
09-) a) Só quero meio quilo. = numeral - EXPLICATIVAS: Explicam, dão um motivo ou razão. Ex.
b) Achei-o meio triste. = um pouco (advérbio) É melhor colocar o casaco porque está fazendo muito frio
c) Descobri o meio de acertar. = substantivo lá fora.
d) Parou no meio da rua. = numeral Principais conjunções explicativas: que, porque, pois
e) Comprou um metro e meio de tecido. = numeral (antes do verbo), porquanto.
Conjunções subordinativas
Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações
ou dois termos semelhantes de uma mesma oração. Por - CAUSAIS
exemplo: Principais conjunções causais: porque, visto que, já
A menina segurou a boneca e mostrou quando viu as que, uma vez que, como (= porque).
amiguinhas. Ele não fez o trabalho porque não tem livro.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Diferença entre orações causais e explicativas selecionadas. Agora, as gravações levam a mensagem de
Beethoven aos confins do planeta, convocando a multidão
Quando estudamos Orações Subordinadas Adverbiais saudada na “Ode à alegria”: “Abracem-se, milhões!”. Glenn
(OSA) e Coordenadas Sindéticas (CS), geralmente nos de- Gould, depois de afastar-se das apresentações ao vivo em
paramos com a dúvida de como distinguir uma oração 1964, previu que dentro de um século o concerto público
causal de uma explicativa. Veja os exemplos: desapareceria no éter eletrônico, com grande efeito bené-
1º) Na frase “Não atravesse a rua, porque você pode fico sobre a cultura musical.
ser atropelado”: (Adaptado de Alex Ross. Escuta só. Tradução Pedro
a) Temos uma CS Explicativa, que indica uma justificati- Maia Soares. São Paulo, Cia. das Letras, 2010, p. 76-77)
va ou uma explicação do fato expresso na oração anterior.
b) As orações são coordenadas e, por isso, indepen- No entanto, a música não é mais algo que fazemos nós
dentes uma da outra. Neste caso, há uma pausa entre as mesmos, ou até que observamos outras pessoas fazerem
orações que vêm marcadas por vírgula. diante de nós.
Não atravesse a rua. Você pode ser atropelado. Considerando-se o contexto, é INCORRETO afirmar
Outra dica é, quando a oração que antecede a OC que o elemento grifado pode ser substituído por:
(Oração Coordenada) vier com verbo no modo imperativo, A) Porém. B) Contudo. C) Todavia.
ela será explicativa. D) Entretanto. E) Conquanto.
Façam silêncio, que estou falando. (façam= verbo im-
perativo) 02.(Escrevente TJ SP – Vunesp/2012) Observando as
ocorrências da palavra “como” em – Como fomos progra-
2º) Na frase “Precisavam enterrar os mortos em outra mados para ver o mundo como um lugar ameaçador… – é
cidade porque não havia cemitério no local.” correto afirmar que se trata de conjunção
a) Temos uma OSA Causal, já que a oração subordinada (A) comparativa nas duas ocorrências.
(parte destacada) mostra a causa da ação expressa pelo (B) conformativa nas duas ocorrências.
verbo da oração principal. Outra forma de reconhecê-la é (C) comparativa na primeira ocorrência.
colocá-la no início do período, introduzida pela conjunção (D) causal na segunda ocorrência.
como - o que não ocorre com a CS Explicativa. (E) causal na primeira ocorrência.
Como não havia cemitério no local, precisavam enter-
rar os mortos em outra cidade. 03.(TRF 3º região/2014-adap.) Seus subordinados, con-
b) As orações são subordinadas e, por isso, totalmente tudo, cumpriram fielmente a ordem de não soltá-lo até que
dependentes uma da outra. estivessem longe da zona de perigo. Sem prejuízo para o
sentido original e a correção gramatical, o elemento grifa-
Questões sobre Conjunção do acima pode ser substituído por
(A) por isso.
01.(Administrador – FCC – 2013) Leia o texto a seguir. (B) embora.
A música alcançou uma onipresença avassaladora em (C) entretanto.
nosso mundo: milhões de horas de sua história estão dis- (D) portanto.
poníveis em disco; rios de melodia digital correm na in- (E) onde.
ternet; aparelhos de mp3 com 40 mil canções podem ser
colocados no bolso. No entanto, a música não é mais algo 04. (Agente de Apoio Operacional – VUNESP – 2013-
que fazemos nós mesmos, ou até que observamos outras adap.) No trecho – Temos de refletir sobre isso para mudar
pessoas fazerem diante de nós. Ela se tornou um meio ra- nossas atitudes. –, a palavra destacada apresenta sentido
dicalmente virtual, uma arte sem rosto. Quando caminha- de
mos pela cidade num dia comum, nossos ouvidos regis- A) tempo.
tram música em quase todos os momentos − pedaços de B) modo.
hip hop vazando dos fones de ouvido de adolescentes no C) origem.
metrô, o sinal do celular de um advogado tocando a “Ode D) assunto.
à alegria”, de Beethoven −, mas quase nada disso será re- E) finalidade.
sultado imediato de um trabalho físico de mãos ou vozes
humanas, como se dava no passado. 05. (Escrevente TJ SP –Vunesp/2012) No período – A
Desde que Edison inventou o cilindro fonográfico, pesquisa do Dieese é um medidor importante, pois sua
em1877, existe gente que avalia o que a gravação fez em metodologia leva em conta não só o desemprego aberto
favor e desfavor da arte da música. Inevitavelmente, a con- (quem está procurando trabalho), como também o oculto
versa descambou para os extremos retóricos. No campo (pessoas que desistiram de procurar ou estão em postos
oposto ao dos que diziam que a tecnologia acabaria com a precários). –, os termos em destaque estabelecem entre as
música estão os utópicos, que alegam que a tecnologia não orações relação de
aprisionou a música, mas libertou-a, levando a arte da elite (A) alternância. (B) oposição. (C) causa.
às massas. Antes de Edison, diziam os utópicos, as sinfonias (D) adição. (E) explicação.
de Beethoven só podiam ser ouvidas em salas de concerto
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LÍNGUA PORTUGUESA
06. (Agente Policial – Vunesp/2013) Considerando que Experiências internacionais, porém, mostram que não
o termo em destaque em – Segundo especialistas, recusar é tão fácil assim. Na Alemanha, mesmo com a exigência
o bafômetro não vai mais impedir o processo criminal... – da proficiência na língua, um estudo constatou atraso de
introduz ideia de conformidade, assinale a alternativa que diagnósticos pelo fato de o médico estrangeiro não conse-
apresenta a frase corretamente reescrita, e com seu sentido guir entender direito os sintomas de pacientes.
inalterado. Além disso, há queixa dos profissionais alemães, que
(A) A fim de que para especialistas, recusar o bafôme- se sentem sobrecarregados por terem de atuar como intér-
tro não vai mais impedir o processo criminal... pretes dos colegas de fora.
(B) A menos que para especialistas, recusar o bafôme- Nada contra a vinda dos estrangeiros, desde que este-
tro não vai mais impedir o processo criminal... jam aptos para o trabalho. Tenho dúvidas, porém, se três
(C) De acordo com especialistas, recusar o bafômetro semanas de treinamento, como aventou o ministro, é tem-
não vai mais impedir o processo criminal... po suficiente para isso.
(D) Apesar de que para especialistas, recusar o bafô- (Cláudia Collucci, Barreira da língua. Folha de S.Paulo,
metro não vai mais impedir o processo criminal... 03.07.2013. Adaptado)
(E) Desde que para especialistas, recusar o bafômetro
não vai mais impedir o processo criminal... Considere o parágrafo final do texto:
Nada contra a vinda dos estrangeiros, desde que este-
07. (Agente Policial – Vunesp/2013) Considerando que jam aptos para o trabalho. Tenho dúvidas, porém, se três
o termo em destaque em – Esse valor é dobrado caso o semanas de treinamento, como aventou o ministro, é tempo
motorista seja reincidente em um ano. – estabelece rela- suficiente para isso.
ção de condição entre as orações, assinale a alternativa que Mantendo-se os sentidos originais, ele está correta-
apresenta o trecho corretamente reescrito, e com seu sen- mente reescrito de acordo com a norma-padrão em:
tido inalterado. A) Nada contra a vinda dos estrangeiros, se estiverem
(A) Porque o motorista é reincidente em um ano, esse aptos para o trabalho. Tenho dúvidas, no entanto: três se-
valor é dobrado. manas de treinamento, como aventou o ministro, é sufi-
(B) Como o motorista é reincidente em um ano, esse ciente para isso?
valor é dobrado.
B) Nada contra a vinda dos estrangeiros, caso estão ap-
(C) Conforme o motorista for reincidente em um ano,
tos para o trabalho. Tenho dúvidas, todavia: três semanas
esse valor é dobrado.
de treinamento, como aventou o ministro, são suficiente
(D) Se o motorista for reincidente em um ano, esse va-
para isso?
lor é dobrado.
C) Nada contra a vinda dos estrangeiros, quando es-
(E) À medida que o motorista é reincidente em um ano,
tarão aptos para o trabalho. Tenho dúvidas, portanto: três
esse valor é dobrado.
semanas de treinamento, como aventou o ministro, são su-
08. Em – O projeto “Começar de Novo” busca sensibi- ficientes para isso?
lizar entidades públicas e privadas para promover a resso- D) Nada contra a vinda dos estrangeiros, mas estariam
cialização dos presos... – o termo em destaque estabelece aptos para o trabalho. Tenho dúvidas, apesar disso: três se-
uma relação de manas de treinamento, como aventou o ministro, é sufi-
A) causa. B) tempo. C) lugar. D) finalidade. E) ciente para isso.
modo. E) Nada contra a vinda dos estrangeiros, pois estarão
aptos para o trabalho. Tenho dúvidas, por conseguinte: três
09. (Agente de Promotoria – Assessoria – VUNESP – semanas de treinamento, como aventou o ministro, são su-
2013). Leia o texto a seguir. ficiente para isso.
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LÍNGUA PORTUGUESA
9-) A) Nada contra a vinda dos estrangeiros, se esti- Classificação dos Verbos
verem aptos para o trabalho. Tenho dúvidas, no entanto:
três semanas de treinamento, como aventou o ministro, é Classificam-se em:
suficiente para isso? = correta a) Regulares: são aqueles que possuem as desinências
normais de sua conjugação e cuja flexão não provoca alte-
10-) Porém = conjunção adversativa. rações no radical. Por exemplo: canto cantei cantarei
cantava cantasse
Verbo é a classe de palavras que se flexiona em pessoa, b) Irregulares: são aqueles cuja flexão provoca altera-
número, tempo, modo e voz. Pode indicar, entre outros ções no radical ou nas desinências. Por exemplo: faço fiz
processos: ação (correr); estado (ficar); fenômeno (chover); farei fizesse
ocorrência (nascer); c) Defectivos: são aqueles que não apresentam conju-
desejo (querer). gação completa. Classificam-se em impessoais, unipessoais
O que caracteriza o verbo são as suas flexões, e não e pessoais.
os seus possíveis significados. Observe que palavras como - Impessoais: são os verbos que não têm sujeito. Nor-
corrida, chuva e nascimento têm conteúdo muito próximo malmente, são usados na terceira pessoa do singular. Os
ao de alguns verbos mencionados acima; não apresentam, principais verbos impessoais são:
porém, todas as possibilidades de flexão que esses verbos a) haver, quando sinônimo de existir, acontecer, reali-
possuem. zar-se ou fazer (em orações temporais).
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LÍNGUA PORTUGUESA
c) Todos os verbos que indicam fenômenos da natureza são impessoais: chover, ventar, nevar, gear, trovejar, amanhe-
cer, escurecer, etc. Quando, porém, se constrói, “Amanheci mal- -humorado”, usa-se o verbo “amanhecer” em sentido
figurado. Qualquer verbo impessoal, empregado em sentido figurado, deixa de ser impessoal para ser pessoal.
Amanheci mal-humorado. (Sujeito desinencial: eu)
Choveram candidatos ao cargo. (Sujeito: candidatos)
Fiz quinze anos ontem. (Sujeito desinencial: eu)
- Unipessoais: são aqueles que, tendo sujeito, conjugam-se apenas nas terceiras pessoas, do singular e do plural.
A fruta amadureceu.
As frutas amadureceram.
Obs.: os verbos unipessoais podem ser usados como verbos pessoais na linguagem figurada:
Teu irmão amadureceu bastante.
Entre os unipessoais estão os verbos que significam vozes de animais; eis alguns:
bramar: tigre
bramir: crocodilo
cacarejar: galinha
coaxar: sapo
cricrilar: grilo
2. fazer e ir, em orações que dão ideia de tempo, seguidos da conjunção que.
Faz dez anos que deixei de fumar. (Sujeito: que deixei de fumar.)
Vai para (ou Vai em ou Vai por) dez anos que não vejo Cláudia. (Sujeito: que não vejo Cláudia)
Obs.: todos os sujeitos apontados são oracionais.
- Pessoais: não apresentam algumas flexões por motivos morfológicos ou eufônicos. Por exemplo:
verbo falir. Este verbo teria como formas do presente do indicativo falo, fales, fale, idênticas às do verbo falar - o que
provavelmente causaria problemas de interpretação em certos contextos.
verbo computar. Este verbo teria como formas do presente do indicativo computo, computas, computa - formas de
sonoridade considerada ofensiva por alguns ouvidos gramaticais. Essas razões muitas vezes não impedem o uso efetivo de
formas verbais repudiadas por alguns gramáticos: exemplo disso é o próprio verbo computar, que, com o desenvolvimento
e a popularização da informática, tem sido conjugado em todos os tempos, modos e pessoas.
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LÍNGUA PORTUGUESA
d) Abundantes: são aqueles que possuem mais de uma forma com o mesmo valor. Geralmente, esse fenômeno cos-
tuma ocorrer no particípio, em que, além das formas regulares terminadas em -ado ou -ido, surgem as chamadas formas
curtas (particípio irregular). Observe:
f) Auxiliares
São aqueles que entram na formação dos tempos compostos e das locuções verbais. O verbo principal, quando acom-
panhado de verbo auxiliar, é expresso numa das formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.
Obs.: os verbos auxiliares mais usados são: ser, estar, ter e haver.
Conjugação dos Verbos Auxiliares
SER - Modo Indicativo
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LÍNGUA PORTUGUESA
Presente Pret. Perf. Pret. Imper. Pret.Mais-Que-Perf. Fut. Do Pres. Fut. Do Preté.
hei houve havia houvera haverei haveria
hás houveste havias houveras haverás haverias
há houve havia houvera haverá haveria
havemos houvemos havíamos houvéramos haveremos haveríamos
haveis houvestes havíeis houvéreis havereis haveríeis
hão houveram haviam houveram haverão haveriam
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LÍNGUA PORTUGUESA
Presente Pret. Perf. Pret. Imper. Preté.Mais-Que-Perf. Fut. Do Pres. Fut. Do Preté.
Tenho tive tinha tivera terei teria
tens tiveste tinhas tiveras terás terias
tem teve tinha tivera terá teria
temos tivemos tínhamos tivéramos teremos teríamos
tendes tivestes tínheis tivéreis tereis teríeis
têm tiveram tinham tiveram terão teriam
g) Pronominais: São aqueles verbos que se conjugam com os pronomes oblíquos átonos me, te, se, nos, vos, se, na
mesma pessoa do sujeito, expressando reflexibilidade (pronominais acidentais) ou apenas reforçando a ideia já implícita no
próprio sentido do verbo (reflexivos essenciais). Veja:
- 1. Essenciais: são aqueles que sempre se conjugam com os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos, se. São poucos:
abster-se, ater- -se, apiedar-se, atrever-se, dignar-se, arrepender-se, etc. Nos verbos pronominais essenciais a reflexibili-
dade já está implícita no radical do verbo. Por exemplo:
Arrependi-me de ter estado lá.
A ideia é de que a pessoa representada pelo sujeito (eu) tem um sentimento (arrependimento) que recai sobre ela
mesma, pois não recebe ação transitiva nenhuma vinda do verbo; o pronome oblíquo átono é apenas uma partícula inte-
grante do verbo, já que, pelo uso, sempre é conjugada com o verbo. Diz-se que o pronome apenas serve de reforço da ideia
reflexiva expressa pelo radical do próprio verbo.
Veja uma conjugação pronominal essencial (verbo e respectivos pronomes):
Eu me arrependo
Tu te arrependes
Ele se arrepende
Nós nos arrependemos
Vós vos arrependeis
Eles se arrependem
- 2. Acidentais: são aqueles verbos transitivos diretos em que a ação exercida pelo sujeito recai sobre o objeto repre-
sentado por pronome oblíquo da mesma pessoa do sujeito; assim, o sujeito faz uma ação que recai sobre ele mesmo. Em
geral, os verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos podem ser conjugados com os pronomes mencionados,
formando o que se chama voz reflexiva. Por exemplo: Maria se penteava.
A reflexibilidade é acidental, pois a ação reflexiva pode ser exercida também sobre outra pessoa. Por exemplo: Maria
penteou--me.
Observações:
1- Por fazerem parte integrante do verbo, os pronomes oblíquos átonos dos verbos pronominais não possuem função
sintática.
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LÍNGUA PORTUGUESA
2- Há verbos que também são acompanhados de pro- - d) Particípio: quando não é empregado na formação
nomes oblíquos átonos, mas que não são essencialmente dos tempos compostos, o particípio indica geralmente o
pronominais, são os verbos reflexivos. Nos verbos refle- resultado de uma ação terminada, flexionando-se em gê-
xivos, os pronomes, apesar de se encontrarem na pessoa nero, número e grau. Por exemplo:
idêntica à do sujeito, exercem funções sintáticas. Terminados os exames, os candidatos saíram.
Por exemplo:
Eu me feri. = Eu(sujeito) - 1ª pessoa do singular me Quando o particípio exprime somente estado, sem ne-
(objeto direto) - 1ª pessoa do singular nhuma relação temporal, assume verdadeiramente a fun-
ção de adjetivo (adjetivo verbal). Por exemplo:
Modos Verbais Ela foi a aluna escolhida para representar a escola.
Dá-se o nome de modo às várias formas assumidas
pelo verbo na expressão de um fato. Em Português, exis- Tempos Verbais
tem três modos:
Indicativo - indica uma certeza, uma realidade. Por Tomando-se como referência o momento em que se
exemplo: Eu sempre estudo. fala, a ação expressa pelo verbo pode ocorrer em diversos
Subjuntivo - indica uma dúvida, uma possibilidade. Por tempos. Veja:
exemplo: Talvez eu estude amanhã.
Imperativo - indica uma ordem, um pedido. Por exem- 1. Tempos do Indicativo
plo: Estuda agora, menino. - Presente - Expressa um fato atual. Por exemplo: Eu
estudo neste colégio.
Formas Nominais - Pretérito Imperfeito - Expressa um fato ocorrido num
Além desses três modos, o verbo apresenta ainda for- momento anterior ao atual, mas que não foi completamen-
mas que podem exercer funções de nomes (substantivo, te terminado. Por exemplo: Ele estudava as lições quando
adjetivo, advérbio), sendo por isso denominadas formas foi interrompido.
nominais. Observe: - Pretérito Perfeito (simples) - Expressa um fato ocor-
- a) Infinitivo Impessoal: exprime a significação do ver- rido num momento anterior ao atual e que foi totalmen-
bo de modo vago e indefinido, podendo ter valor e função te terminado. Por exemplo: Ele estudou as lições ontem à
de substantivo. Por exemplo: Viver é lutar. (= vida é luta) noite.
É indispensável combater a corrupção. (= combate à) - Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato que
O infinitivo impessoal pode apresentar-se no presen- teve início no passado e que pode se prolongar até o mo-
te (forma simples) ou no passado (forma composta). Por mento atual. Por exemplo: Tenho estudado muito para os
exemplo: exames.
É preciso ler este livro. - Pretérito-Mais-Que-Perfeito - Expressa um fato ocor-
Era preciso ter lido este livro. rido antes de outro fato já terminado. Por exemplo: Ele já
tinha estudado as lições quando os amigos chegaram. (for-
- b) Infinitivo Pessoal: é o infinitivo relacionado às três ma composta) Ele já estudara as lições quando os amigos
pessoas do discurso. Na 1ª e 3ª pessoas do singular, não chegaram. (forma simples)
apresenta desinências, assumindo a mesma forma do im- - Futuro do Presente (simples) - Enuncia um fato que
pessoal; nas demais, flexiona- -se da seguinte ma- deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao mo-
neira: mento atual. Por exemplo: Ele estudará as lições amanhã.
2ª pessoa do singular: Radical + ES Ex.: teres(tu) - Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato que
1ª pessoa do plural: Radical + MOS Ex.: termos (nós) deve ocorrer posteriormente a um momento atual, mas já
2ª pessoa do plural: Radical + DES Ex.: terdes (vós) terminado antes de outro fato futuro. Por exemplo: Antes
3ª pessoa do plural: Radical + EM Ex.: terem (eles) de bater o sinal, os alunos já terão terminado o teste.
Por exemplo: - Futuro do Pretérito (simples) - Enuncia um fato que
Foste elogiado por teres alcançado uma boa coloca- pode ocorrer posteriormente a um determinado fato pas-
ção. sado. Por exemplo: Se eu tivesse dinheiro, viajaria nas férias.
- Futuro do Pretérito (composto) - Enuncia um fato
- c) Gerúndio: o gerúndio pode funcionar como adjeti- que poderia ter ocorrido posteriormente a um determina-
vo ou advérbio. Por exemplo: do fato passado. Por exemplo: Se eu tivesse ganho esse
Saindo de casa, encontrei alguns amigos. (função de dinheiro, teria viajado nas férias.
advérbio)
Nas ruas, havia crianças vendendo doces. (função ad- 2. Tempos do Subjuntivo
jetivo) - Presente - Enuncia um fato que pode ocorrer no mo-
Na forma simples, o gerúndio expressa uma ação em mento atual. Por exemplo: É conveniente que estudes para
curso; na forma composta, uma ação concluída. Por exem- o exame.
plo: - Pretérito Imperfeito - Expressa um fato passado, mas
Trabalhando, aprenderás o valor do dinheiro. posterior a outro já ocorrido. Por exemplo: Eu esperava que
Tendo trabalhado, aprendeu o valor do dinheiro. ele vencesse o jogo.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Obs.: o pretérito imperfeito é também usado nas construções em que se expressa a ideia de condição ou desejo. Por
exemplo: Se ele viesse ao clube, participaria do campeonato.
Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato totalmente terminado num momento passado. Por exemplo: Embora
tenha estudado bastante, não passou no teste.
- Futuro do Presente (simples) - Enuncia um fato que pode ocorrer num momento futuro em relação ao atual. Por
exemplo: Quando ele vier à loja, levará as encomendas.
obs.: o futuro do presente é também usado em frases que indicam possibilidade ou desejo. Por exemplo: Se ele vier à
loja, levará as encomendas.
- Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato posterior ao momento atual mas já terminado antes de outro fato
futuro. Por exemplo: Quando ele tiver saído do hospital, nós o visitaremos.
Presente do Indicativo
Pretérito mais-que-perfeito
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LÍNGUA PORTUGUESA
Presente do Subjuntivo
Para se formar o presente do subjuntivo, substitui-se a desinência -o da primeira pessoa do singular do presente do
indicativo pela desinência -E (nos verbos de 1ª conjugação) ou pela desinência -A (nos verbos de 2ª e 3ª conjugação).
Futuro do Subjuntivo
Para formar o futuro do subjuntivo elimina-se a desinência -STE da 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito, ob-
tendo-se, assim, o tema desse tempo. Acrescenta-se a esse tema a desinência temporal -R mais a desinência de número e
pessoa correspondente.
1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação Des. temporal Desinência pessoal
1ª /2ª e 3ª conj.
CANTAR VENDER PARTIR
cantaR vendeR partiR Ø
cantaRES vendeRES partiRES R ES
cantaR vendeR partiR R Ø
cantaRMOS vendeRMOS partiRMOS R MOS
cantaRDES vendeRDES partiRDES R DES
cantaREM vendeREM PartiREM R EM
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LÍNGUA PORTUGUESA
Imperativo
Imperativo Afirmativo
Para se formar o imperativo afirmativo, toma-se do presente do indicativo a 2ª pessoa do singular (tu) e a segunda
pessoa do plural (vós) eliminando-se o “S” final. As demais pessoas vêm, sem alteração, do presente do subjuntivo. Veja:
Presente do Indicativo Imperativo Afirmativo Presente do Subjuntivo
Eu canto --- Que eu cante
Tu cantas CantA tu Que tu cantes
Ele canta Cante você Que ele cante
Nós cantamos Cantemos nós Que nós cantemos
Vós cantais CantAI vós Que vós canteis
Eles cantam Cantem vocês Que eles cantem
Imperativo Negativo
Para se formar o imperativo negativo, basta antecipar a negação às formas do presente do subjuntivo.
Observações:
- No modo imperativo não faz sentido usar na 3ª pessoa (singular e plural) as formas ele/eles, pois uma ordem, pedido
ou conselho só se aplicam diretamente à pessoa com quem se fala. Por essa razão, utiliza-se você/vocês.
- O verbo SER, no imperativo, faz excepcionalmente: sê (tu), sede (vós).
Infinitivo Pessoal
1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação
CANTAR VENDER PARTIR
cantar vender partir
cantarES venderES partirES
cantar vender partir
cantarMOS venderMOS partirMOS
cantarDES venderDES partirDES
cantarEM venderEM partirEM
É comum que objetos ___________ esquecidos em locais públicos. Mas muitos transtornos poderiam ser evitados se as
pessoas _____________ a atenção voltada para seus pertences, conservando-os junto ao corpo.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.
(A) sejam … mantesse (B) sejam … mantivessem (C) sejam … mantém (D) seja … mantivessem (E) seja
… mantêm
02. (Escrevente TJ SP Vunesp 2012-adap.) Na frase –… os níveis de pessoas sem emprego estão apresentando quedas
sucessivas de 2005 para cá. –, a locução verbal em destaque expressa ação
(A) concluída. (B) atemporal. (C) contínua. (D) hipotética. (E) futura.
03. (Escrevente TJ SP Vunesp 2013-adap.) Sem querer estereotipar, mas já estereotipando: trata-se de um ser cujas
interações sociais terminam, 99% das vezes, diante da pergunta “débito ou crédito?”.
Nesse contexto, o verbo estereotipar tem sentido de
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LÍNGUA PORTUGUESA
(A) considerar ao acaso, sem premeditação. 07. (Papiloscopista Policial Vunesp 2013-adap.) Assina-
(B) aceitar uma ideia mesmo sem estar convencido le a alternativa que substitui, corretamente e sem alterar o
dela. sentido da frase, a expressão destacada em – Se a criança se
(C) adotar como referência de qualidade. perder, quem encontrá-la verá na pulseira instruções para
(D) julgar de acordo com normas legais. que envie uma mensagem eletrônica ao grupo ou acione o
(E) classificar segundo ideias preconcebidas. código na internet.
(A) Caso a criança se havia perdido…
04. (Escrevente TJ SP Vunesp 2013) Assinale a alterna- (B) Caso a criança perdeu…
tiva contendo a frase do texto na qual a expressão verbal (C) Caso a criança se perca…
destacada exprime possibilidade. (D) Caso a criança estivera perdida…
(A) ... o cientista Theodor Nelson sonhava com um sis- (E) Caso a criança se perda…
tema capaz de disponibilizar um grande número de obras
08. (Agente de Apoio Operacional – VUNESP – 2013-
literárias...
adap.). Assinale a alternativa em que o verbo destacado
(B) Funcionando como um imenso sistema de informa-
está no tempo futuro.
ção e arquivamento, o hipertexto deveria ser um enorme
A) Os consumidores são assediados pelo marketing …
arquivo virtual.
B) … somente eles podem decidir se irão ou não com-
(C) Isso acarreta uma textualidade que funciona por prar.
associação, e não mais por sequências fixas previamente C) É como se abrissem em nós uma “caixa de necessi-
estabelecidas. dades”…
(D) Desde o surgimento da ideia de hipertexto, esse D) … de onde vem o produto…?
conceito está ligado a uma nova concepção de textualida- E) Uma pesquisa mostrou que 55,4% das pessoas…
de...
(E) Criou, então, o “Xanadu”, um projeto para disponi- 09. (Papiloscopista Policial – VUNESP – 2013). Assina-
bilizar toda a literatura do mundo... le a alternativa em que a concordância das formas verbais
destacadas se dá em conformidade com a norma-padrão
05.(Analista – Arquitetura – FCC – 2013-adap.). Está da língua.
adequada a correlação entre tempos e modos verbais na (A) Chegou, para ajudar a família, vários amigos e vi-
frase: zinhos.
A) Os que levariam a vida pensando apenas nos valores (B) Haviam várias hipóteses acerca do que poderia ter
absolutos talvez façam melhor se pensassem no encanto acontecido com a criança.
dos pequenos bons momentos. (C) Fazia horas que a criança tinha saído e os pais já
B) Há até quem queira saber quem fosse o maior ban- estavam preocupados.
dido entre os que recebessem destaque nos popularescos (D) Era duas horas da tarde, quando a criança foi en-
programas da TV. contrada.
C) Não admira que os leitores de Manuel Bandeira gos- (E) Existia várias maneiras de voltar para casa, mas a
tam tanto de sua poesia, sobretudo porque ela não tenha criança se perdeu mesmo assim.
aspirações a ser metafísica.
D) Se os adeptos da fama a qualquer custo levarem em 10. (Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária – VU-
conta nossa condição de mortais, não precisariam preocu- NESP – 2013-adap.).
par-se com os degraus da notoriedade. Leia as frases a seguir.
I. Havia onze pessoas jogando pedras e pedaços de
E) Quanto mais aproveitássemos o que houvesse de
madeira no animal.
grande nos momentos felizes, menos precisaríamos nos
II. Existiam muitos ferimentos no boi.
preocupar com conquistas superlativas.
III. Havia muita gente assustando o boi numa avenida
movimentada.
06. (Escrevente TJ SP Vunesp 2013) Assinale a alterna- Substituindo-se o verbo Haver pelo verbo Existir e este
tiva em que todos os verbos estão empregados de acordo pelo verbo Haver, nas frases, têm-se, respectivamente:
com a norma- -padrão. A) Existia – Haviam – Existiam
(A) Enviaram o texto, para que o revíssemos antes da B) Existiam – Havia – Existiam
impressão definitiva. C) Existiam – Haviam – Existiam
(B) Não haverá prova do crime se o réu se manter em D) Existiam – Havia – Existia
silêncio. E) Existia – Havia – Existia
(C) Vão pagar horas-extras aos que se disporem a tra-
balhar no feriado. GABARITO
(D) Ficarão surpresos quando o verem com a toga...
(E) Se você quer a promoção, é necessário que a reque- 01. B 02. C 03. E 04. B 05. E
ra a seu superior. 06. A 07. C 08. B 09. C 10. D
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LÍNGUA PORTUGUESA
3-) Sem querer estereotipar, mas já estereotipando: Verbos irregulares são verbos que sofrem alterações
trata-se de um ser cujas interações sociais terminam, 99% em seu radical ou em suas desinências, afastando-se do
das vezes, diante da pergunta “débito ou crédito?”. modelo a que pertencem.
Nesse contexto, o verbo estereotipar tem sentido de 1) No português, para verificar se um verbo sofre alte-
classificar segundo ideias preconcebidas. rações, basta conjugá-lo no presente e no pretérito perfei-
to do indicativo. Ex: faço – fiz trago – trouxe posso - pude
4-) (B) Funcionando como um imenso sistema de infor-
mação e arquivamento, o hipertexto deveria ser um enor- 2) Não é considerada irregularidade a alteração gráfica
me arquivo virtual. = verbo no futuro do pretérito do radical de certos verbos para conservação da regulari-
5-) A) Os que levam a vida pensando apenas nos valo- dade fônica. Ex: embarcar – embarco fingir – finjo
res absolutos talvez fariam melhor se pensassem no encan- Exemplo de conjugação do verbo “dar” no presente do
to dos pequenos bons momentos. indicativo:
B) Há até quem queira saber quem é o maior bandido
entre os que recebem destaque nos popularescos progra- Eu dou
mas da TV. Tu dás
C) Não admira que os leitores de Manuel Bandeira gos- Ele dá
tem tanto de sua poesia, sobretudo porque ela não tem
Nós damos
aspirações a ser metafísica.
Vós dais
D) Se os adeptos da fama a qualquer custo levassem
Eles dão
em conta nossa condição de mortais, não precisariam
preocupar-se com os degraus da notoriedade.
Percebe-se que há alteração do radical, afastando-se
do original “dar” durante a conjugação, sendo considerado
6-) (B) Não haverá prova do crime se o réu se mantiver
verbo irregular.
em silêncio.
(C) Vão pagar horas-extras aos que se dispuserem a Exemplo: Conjugação do verbo valer:
trabalhar no feriado.
(D) Ficarão surpresos quando o virem com a toga... Modo Indicativo
(E) Se você quiser a promoção, é necessário que a re- Presente
queira a seu superior. eu valho
tu vales
7-) Caso a criança se perca…(perda = substantivo: ele vale
Houve uma grande perda salarial...) nós valemos
vós valeis
8-) A) Os consumidores são assediados pelo marketing eles valem
= presente
C) É como se abrissem em nós uma “caixa de necessi- Pretérito Perfeito do Indicativo
dades”… = pretérito do Subjuntivo eu vali
D) … de onde vem o produto…? = presente tu valeste
E) Uma pesquisa mostrou que 55,4% das pessoas… = ele valeu
pretérito perfeito nós valemos
vós valestes
9-) (A) Chegaram, para ajudar a família, vários amigos eles valeram
e vizinhos. Pretérito Imperfeito do Indicativo
(B) Havia várias hipóteses acerca do que poderia ter eu valia
acontecido com a criança. tu valias
(D) Eram duas horas da tarde, quando a criança foi en- ele valia
contrada. nós valíamos
(E) Existiam várias maneiras de voltar para casa, mas a vós valíeis
criança se perdeu mesmo assim. eles valiam
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LÍNGUA PORTUGUESA
Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva, o (A) são enfrentados. (B) tem enfrentado.
sujeito da ativa passará a agente da passiva e o verbo ativo (C) tem sido enfrentada. (D) têm sido enfrenta-
assumirá a forma passiva, conservando o mesmo tempo. dos.
Observe mais exemplos: (E) é enfrentada.
- Os mestres têm constantemente aconselhado os alu-
nos. 04. (Fundação Carlos Chagas) Transpondo para a voz
Os alunos têm sido constantemente aconselhados pe- passiva a oração “O faro dos cães guiava os caçadores”,
los mestres. obtém-se a forma verbal:
- Eu o acompanharei. A) guiava-se B) ia guiando
Ele será acompanhado por mim. C) guiavam D) eram guiados
Obs.: quando o sujeito da voz ativa for indeterminado, E) foram guiados
não haverá complemento agente na passiva. Por exemplo:
Prejudicaram-me. 05. (Analista de Procuradoria – FCC – 2013-adap)
Fui prejudicado. Transpondo- -se para a voz passiva a frase O poeta
teria aberto um diálogo entre as duas partes, a forma verbal
Saiba que: resultante será:
1) Aos verbos que não são ativos nem passivos ou re- A) fora aberto. B) abriria.
flexivos, são chamados neutros. C) teria sido aberto. D) teriam sido abertas.
O vinho é bom. E) foi aberto.
Aqui chove muito.
06. A frase que não está na voz passiva é:
2) Há formas passivas com sentido ativo: A) O filme foi estrondosamente aclamado pelo público.
É chegada a hora. (= Chegou a hora.) B) Fizeram-se apenas os consertos mais urgentes nas
Eu ainda não era nascido. (= Eu ainda não tinha nas- ruas.
cido.) C) Cruzaram-se rapidamente na rua as duas rivais.
És um homem lido e viajado. (= que leu e viajou) D) Escolheu-se a pessoa errada para o cargo.
3) Inversamente, usamos formas ativas com sentido
07. Assinale a alternativa que apresenta a frase na voz
passivo:
passiva:
Há coisas difíceis de entender. (= serem entendidas)
A) Os turcos vendem maçã.
Mandou-o lançar na prisão. (= ser lançado)
B) As pessoas refugiam-se no vão da porta.
C) Os cães arranhavam o portão.
4) Os verbos chamar-se, batizar-se, operar-se (no sen-
D) O sorvete é feito pelo sorveteiro.
tido cirúrgico) e vacinar-se são considerados passivos, logo
o sujeito é paciente.
Chamo-me Luís. 08. Indique a única alternativa em que a oração não
Batizei-me na Igreja do Carmo. está na voz passiva:
Operou-se de hérnia. A) Entreolharam-se apaixonadamente os dois pombi-
Vacinaram-se contra a gripe. nhos.
B) O cantor romântico foi demoradamente aplaudido.
Questões sobre Vozes dos Verbos C) Elegeu-se, infelizmente, o deputado errado.
D) Fizeram-se apenas os exercícios mais fáceis.
01. Transitando para a voz passiva a oração “O tropel
dos cavalos avisava os cangaceiros.”, a forma verbal será: 09. Em “O presidente americano Barack Obama cance-
A) ia avisando B) avisavam lou programa”, a forma verbal “cancelou” está na voz ativa.
C) avisava-se D) foram avisados A forma correspondente, na voz passiva analítica, é
E) eram avisados A) era cancelado. B) foi cancelado.
C) tinha sido cancelado. D) cancelava-se
02. (FCC-COPERGÁS – Auxiliar Técnico Administrativo - E) estava sendo cancelado.
2011) Um dia um tufão furibundo abateu-o pela raiz. Trans-
pondo- -se a frase acima para a voz passiva, a forma 10. A oração “o engenheiro podia controlar todos os
verbal resultante será: empregados da estação ferroviária” está na voz ativa. Assi-
(A) era abatido. (B) fora abatido. nale a forma verbal passiva correspondente.
(C) abatera-se. (D) foi abatido. A) podiam ser controlados B) seriam controlados
(E) tinha abatido C) podia ser controlado D) controlavam-se
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LÍNGUA PORTUGUESA
3-) Hoje a autoria institucional enfrenta séria concor- Em termos morfológicos, os pronomes são palavras
rência dos autores anônimos = Séria concorrência é en- variáveis em gênero (masculino ou feminino) e em núme-
frentada pela autoria... ro (singular ou plural). Assim, espera-se que a referência
através do pronome seja coerente em termos de gênero
4-) O faro dos cães guiava os caçadores = Os caçado- e número (fenômeno da concordância) com o seu objeto,
res eram guiados... mesmo quando este se apresenta ausente no enunciado.
5-) O poeta teria aberto um diálogo entre as duas par- Fala-se de Roberta. Ele quer participar do desfile da
tes = Um diálogo teria sido aberto... nossa escola neste ano.
[nossa: pronome que qualifica “escola” = concordância
6-) Cruzaram-se rapidamente na rua as duas rivais. = adequada]
voz reflexiva (recíproca) [neste: pronome que determina “ano” = concordância
adequada]
7-) A) Os turcos vendem maçã. = ativa [ele: pronome que faz referência à “Roberta” = concor-
B) As pessoas refugiam-se no vão da porta. = refle- dância inadequada]
xiva Existem seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos,
C) Os cães arranhavam o portão. = ativa demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Obs.: frequentemente observamos a omissão do pro- Atenção: Os pronomes o, os, a, as assumem formas
nome reto em Língua Portuguesa. Isso se dá porque as especiais depois de certas terminações verbais. Quando o
próprias formas verbais marcam, através de suas desinên- verbo termina em -z, -s ou -r, o pronome assume a forma
cias, as pessoas do verbo indicadas pelo pronome reto. lo, los, la ou las, ao mesmo tempo que a terminação verbal
Fizemos boa viagem. (Nós) é suprimida.
Por exemplo:
Pronome Oblíquo fiz + o = fi-lo
Pronome pessoal do caso oblíquo é aquele que, na fazeis + o = fazei-lo
sentença, exerce a função de complemento verbal (objeto dizer + a = dizê-la
direto ou indireto) ou complemento nominal. Quando o verbo termina em som nasal, o pronome as-
Ofertaram-nos flores. (objeto indireto) sume as formas no, nos, na, nas.
Obs.: em verdade, o pronome oblíquo é uma forma Por exemplo:
variante do pronome pessoal do caso reto. Essa variação viram + o: viram-no
indica a função diversa que eles desempenham na oração: repõe + os = repõe-nos
pronome reto marca o sujeito da oração; pronome oblíquo retém + a: retém-na
marca o complemento da oração. tem + as = tem-nas
Os pronomes oblíquos sofrem variação de acordo com
a acentuação tônica que possuem, podendo ser átonos ou Pronome Oblíquo Tônico
tônicos. Os pronomes oblíquos tônicos são sempre precedidos
por preposições, em geral as preposições a, para, de e com.
Pronome Oblíquo Átono Por esse motivo, os pronomes tônicos exercem a função
São chamados átonos os pronomes oblíquos que não de objeto indireto da oração. Possuem acentuação tônica
são precedidos de preposição. Possuem acentuação tônica forte.
fraca.
Ele me deu um presente. O quadro dos pronomes oblíquos tônicos é assim con-
O quadro dos pronomes oblíquos átonos é assim con- figurado:
figurado: - 1ª pessoa do singular (eu): mim, comigo
- 1ª pessoa do singular (eu): me - 2ª pessoa do singular (tu): ti, contigo
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): ele, ela
- 2ª pessoa do singular (tu): te
- 1ª pessoa do plural (nós): nós, conosco
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): o, a, lhe
- 2ª pessoa do plural (vós): vós, convosco
- 1ª pessoa do plural (nós): nos
- 3ª pessoa do plural (eles, elas): eles, elas
- 2ª pessoa do plural (vós): vos
Observe que as únicas formas próprias do pronome tô-
- 3ª pessoa do plural (eles, elas): os, as, lhes
nico são a primeira pessoa (mim) e segunda pessoa (ti). As
demais repetem a forma do pronome pessoal do caso reto.
Observações:
- As preposições essenciais introduzem sempre prono-
O “lhe” é o único pronome oblíquo átono que já se
mes pessoais do caso oblíquo e nunca pronome do caso
apresenta na forma contraída, ou seja, houve a união en- reto. Nos contextos interlocutivos que exigem o uso da
tre o pronome “o” ou “a” e preposição “a” ou “para”. Por língua formal, os pronomes costumam ser usados desta
acompanhar diretamente uma preposição, o pronome forma:
“lhe” exerce sempre a função de objeto indireto na oração. Não há mais nada entre mim e ti.
Os pronomes me, te, nos e vos podem tanto ser obje- Não se comprovou qualquer ligação entre ti e ela.
tos diretos como objetos indiretos. Não há nenhuma acusação contra mim.
Os pronomes o, a, os e as atuam exclusivamente como Não vá sem mim.
objetos diretos.
Saiba que: Os pronomes me, te, lhe, nos, vos e lhes Atenção: Há construções em que a preposição, apesar
podem combinar-se com os pronomes o, os, a, as, dando de surgir anteposta a um pronome, serve para introduzir
origem a formas como mo, mos, ma, mas; to, tos, ta, tas; uma oração cujo verbo está no infinitivo. Nesses casos, o
lho, lhos, lha, lhas; no-lo, no-los, no-la, no-las, vo-lo, vo-los, verbo pode ter sujeito expresso; se esse sujeito for um pro-
vo-la, vo-las. Observe o uso dessas formas nos exemplos nome, deverá ser do caso reto.
que seguem: Trouxeram vários vestidos para eu experimentar.
- Trouxeste o pacote? Não vá sem eu mandar.
- Sim, entreguei-to ainda há pouco. - A combinação da preposição “com” e alguns prono-
- Não contaram a novidade a vocês? mes originou as formas especiais comigo, contigo, consi-
- Não, no-la contaram. go, conosco e convosco. Tais pronomes oblíquos tônicos
frequentemente exercem a função de adjunto adverbial de
No português do Brasil, essas combinações não são companhia.
usadas; até mesmo na língua literária atual, seu emprego Ele carregava o documento consigo.
é muito raro.
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LÍNGUA PORTUGUESA
- As formas “conosco” e “convosco” são substituídas por “com nós” e “com vós” quando os pronomes pessoais são
reforçados por palavras como outros, mesmos, próprios, todos, ambos ou algum numeral.
Você terá de viajar com nós todos.
Estávamos com vós outros quando chegaram as más notícias.
Ele disse que iria com nós três.
Pronome Reflexivo
São pronomes pessoais oblíquos que, embora funcionem como objetos direto ou indireto, referem-se ao sujeito da
oração. Indicam que o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo.
O quadro dos pronomes reflexivos é assim configurado:
- 1ª pessoa do singular (eu): me, mim.
Eu não me vanglorio disso.
Olhei para mim no espelho e não gostei do que vi.
- 2ª pessoa do singular (tu): te, ti.
Assim tu te prejudicas.
Conhece a ti mesmo.
A chamada segunda pessoa indireta manifesta-se quando utilizamos pronomes que, apesar de indicarem nosso inter-
locutor (portanto, a segunda pessoa), utilizam o verbo na terceira pessoa. É o caso dos chamados pronomes de tratamento,
que podem ser observados no quadro seguinte:
Pronomes de Tratamento
Também são pronomes de tratamento o senhor, a senhora e você, vocês. “O senhor” e “a senhora” são empregados no
tratamento cerimonioso; “você” e “vocês”, no tratamento familiar. Você e vocês são largamente empregados no português
do Brasil; em algumas regiões, a forma tu é de uso frequente; em outras, pouco empregada. Já a forma vós tem uso restrito
à linguagem litúrgica, ultraformal ou literária.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Observações: Observações:
a) Vossa Excelência X Sua Excelência : os pronomes de 1 - A forma “seu” não é um possessivo quando resultar
tratamento que possuem “Vossa (s)” são empregados em da alteração fonética da palavra senhor.
relação à pessoa com quem falamos. - Muito obrigado, seu José.
Espero que V. Ex.ª, Senhor Ministro, compareça a este 2 - Os pronomes possessivos nem sempre indicam
encontro. posse. Podem ter outros empregos, como:
*Emprega-se “Sua (s)” quando se fala a respeito da a) indicar afetividade.
pessoa. - Não faça isso, minha filha.
b) indicar cálculo aproximado.
Todos os membros da C.P.I. afirmaram que Sua Exce- Ele já deve ter seus 40 anos.
lência, o Senhor Presidente da República, agiu com pro- c) atribuir valor indefinido ao substantivo.
priedade. Marisa tem lá seus defeitos, mas eu gosto muito dela.
3- Em frases onde se usam pronomes de tratamento, o
- Os pronomes de tratamento representam uma for- pronome possessivo fica na 3ª pessoa.
ma indireta de nos dirigirmos aos nossos interlocutores. Ao Vossa Excelência trouxe sua mensagem?
tratarmos um deputado por Vossa Excelência, por exemplo,
estamos nos endereçando à excelência que esse deputado 4- Referindo-se a mais de um substantivo, o possessivo
supostamente tem para poder ocupar o cargo que ocupa. concorda com o mais próximo.
b) 3ª pessoa: embora os pronomes de tratamento diri- Trouxe-me seus livros e anotações.
jam-se à 2ª pessoa, toda a concordância deve ser feita com
a 3ª pessoa. Assim, os verbos, os pronomes possessivos e 5- Em algumas construções, os pronomes pessoais
os pronomes oblíquos empregados em relação a eles de- oblíquos átonos assumem valor de possessivo.
vem ficar na 3ª pessoa. Vou seguir-lhe os passos. (= Vou seguir seus passos.)
Basta que V. Ex.ª cumpra a terça parte das suas pro-
messas, para que seus eleitores lhe fiquem reconhecidos. Pronomes Demonstrativos
c) Uniformidade de Tratamento: quando escrevemos Os pronomes demonstrativos são utilizados para ex-
ou nos dirigimos a alguém, não é permitido mudar, ao lon- plicitar a posição de uma certa palavra em relação a outras
go do texto, a pessoa do tratamento escolhida inicialmen- ou ao contexto. Essa relação pode ocorrer em termos de
espaço, no tempo ou discurso.
te. Assim, por exemplo, se começamos a chamar alguém
No espaço:
de “você”, não poderemos usar “te” ou “teu”. O uso correto
Compro este carro (aqui). O pronome este indica que o
exigirá, ainda, verbo na terceira pessoa.
carro está perto da pessoa que fala.
Quando você vier, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos
Compro esse carro (aí). O pronome esse indica que o
teus cabelos. (errado)
carro está perto da pessoa com quem falo, ou afastado da
Quando você vier, eu a abraçarei e enrolar-me-ei nos
pessoa que fala.
seus cabelos. (correto)
Compro aquele carro (lá). O pronome aquele diz que
Quando tu vieres, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos
o carro está afastado da pessoa que fala e daquela com
teus cabelos. (correto) quem falo.
Pronomes Possessivos Atenção: em situações de fala direta (tanto ao vivo
São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical quanto por meio de correspondência, que é uma moda-
(possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo lidade escrita de fala), são particularmente importantes o
(coisa possuída). este e o esse - o primeiro localiza os seres em relação ao
Este caderno é meu. (meu = possuidor: 1ª pessoa do emissor; o segundo, em relação ao destinatário. Trocá-los
singular) pode causar ambiguidade.
Dirijo-me a essa universidade com o objetivo de soli-
NÚMERO PESSOA PRONOME citar informações sobre o concurso vestibular. (trata-se da
singular primeira meu(s), minha(s) universidade destinatária).
singular segunda teu(s), tua(s) Reafirmamos a disposição desta universidade em par-
singular terceira seu(s), sua(s) ticipar no próximo Encontro de Jovens. (trata-se da univer-
plural primeira nosso(s), nossa(s) sidade que envia a mensagem).
plural segunda vosso(s), vossa(s)
plural terceira seu(s), sua(s) No tempo:
Este ano está sendo bom para nós. O pronome este se
Note que: A forma do possessivo depende da pessoa refere ao ano presente.
gramatical a que se refere; o gênero e o número concor- Esse ano que passou foi razoável. O pronome esse se
dam com o objeto possuído. refere a um passado próximo.
Ele trouxe seu apoio e sua contribuição naquele mo- Aquele ano foi terrível para todos. O pronome aquele
mento difícil. está se referindo a um passado distante.
55
LÍNGUA PORTUGUESA
- Os pronomes demonstrativos podem ser variáveis ou Alguém entrou no jardim e destruiu as mudas recém-
invariáveis, observe: -plantadas.
Variáveis: este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), Não é difícil perceber que “alguém” indica uma pessoa
aquela(s). de quem se fala (uma terceira pessoa, portanto) de forma
Invariáveis: isto, isso, aquilo. imprecisa, vaga. É uma palavra capaz de indicar um ser hu-
- Também aparecem como pronomes demonstrativos: mano que seguramente existe, mas cuja identidade é des-
- o(s), a(s): quando estiverem antecedendo o “que” e conhecida ou não se quer revelar.
puderem ser substituídos por aquele(s), aquela(s), aquilo.
Não ouvi o que disseste. (Não ouvi aquilo que disses- Classificam-se em:
te.) - Pronomes Indefinidos Substantivos: assumem o lu-
Essa rua não é a que te indiquei. (Esta rua não é aquela gar do ser ou da quantidade aproximada de seres na frase.
que te indiquei.) São eles: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, nin-
- mesmo(s), mesma(s): guém, outrem, quem, tudo.
Estas são as mesmas pessoas que o procuraram ontem. Algo o incomoda?
- próprio(s), própria(s): Quem avisa amigo é.
Os próprios alunos resolveram o problema. - Pronomes Indefinidos Adjetivos: qualificam um ser
- semelhante(s): expresso na frase, conferindo-lhe a noção de quantidade
Não compre semelhante livro. aproximada. São eles: cada, certo(s), certa(s).
- tal, tais: Cada povo tem seus costumes.
Tal era a solução para o problema. Certas pessoas exercem várias profissões.
Note que: Ora são pronomes indefinidos substantivos,
Note que: ora pronomes indefinidos adjetivos:
a) Não raro os demonstrativos aparecem na frase, em algum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, mui-
construções redundantes, com finalidade expressiva, para tos), demais, mais, menos, muito(s), muita(s), nenhum, ne-
salientar algum termo anterior. Por exemplo: nhuns, nenhuma(s), outro(s), outra(s), pouco(s), pouca(s),
Manuela, essa é que dera em cheio casando com o José qualquer, quaisquer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal,
Afonso. Desfrutar das belezas brasileiras, isso é que é sorte! tais, tanto(s), tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s), vá-
rios, várias.
b) O pronome demonstrativo neutro ou pode repre- Menos palavras e mais ações.
sentar um termo ou o conteúdo de uma oração inteira, Alguns se contentam pouco.
caso em que aparece, geralmente, como objeto direto, Os pronomes indefinidos podem ser divididos em va-
predicativo ou aposto. riáveis e invariáveis. Observe:
O casamento seria um desastre. Todos o pressentiam.
c) Para evitar a repetição de um verbo anteriormente Variáveis = algum, nenhum, todo, muito, pouco, vário,
expresso, é comum empregar-se, em tais casos, o verbo tanto, outro, quanto, alguma, nenhuma, toda, muita, pou-
fazer, chamado, então, verbo vicário (= que substitui, que ca, vária, tanta, outra, quanta, qualquer, quaisquer, alguns,
faz as vezes de). nenhuns, todos, muitos, poucos, vários, tantos, outros,
Ninguém teve coragem de falar antes que ela o fizesse. quantos, algumas, nenhumas, todas, muitas, poucas, várias,
tantas, outras, quantas.
d) Em frases como a seguinte, este se refere à pessoa Invariáveis = alguém, ninguém, outrem, tudo, nada,
mencionada em último lugar; aquele, à mencionada em algo, cada.
primeiro lugar.
O referido deputado e o Dr. Alcides eram amigos ínti- São locuções pronominais indefinidas:
mos; aquele casado, solteiro este. [ou então: este solteiro, cada qual, cada um, qualquer um, quantos quer (que),
aquele casado] quem quer (que), seja quem for, seja qual for, todo aquele
(que), tal qual (= certo), tal e qual, tal ou qual, um ou outro,
e) O pronome demonstrativo tal pode ter conotação uma ou outra, etc.
irônica. Cada um escolheu o vinho desejado.
A menina foi a tal que ameaçou o professor?
Indefinidos Sistemáticos
f) Pode ocorrer a contração das preposições a, de, em Ao observar atentamente os pronomes indefinidos,
com pronome demonstrativo: àquele, àquela, deste, desta, percebemos que existem alguns grupos que criam oposi-
disso, nisso, no, etc. ção de sentido. É o caso de: algum/alguém/algo, que têm
Não acreditei no que estava vendo. (no = naquilo) sentido afirmativo, e nenhum/ninguém/nada, que têm
sentido negativo; todo/tudo, que indicam uma totalidade
Pronomes Indefinidos afirmativa, e nenhum/nada, que indicam uma totalidade
São palavras que se referem à terceira pessoa do dis- negativa; alguém/ninguém, que se referem à pessoa, e
curso, dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando algo/nada, que se referem à coisa; certo, que particulariza,
quantidade indeterminada. e qualquer, que generaliza.
56
LÍNGUA PORTUGUESA
Essas oposições de sentido são muito importantes na construção de frases e textos coerentes, pois delas muitas vezes
dependem a solidez e a consistência dos argumentos expostos. Observe nas frases seguintes a força que os pronomes
indefinidos destacados imprimem às afirmações de que fazem parte:
Nada do que tem sido feito produziu qualquer resultado prático.
Certas pessoas conseguem perceber sutilezas: não são pessoas quaisquer.
Pronomes Relativos
São aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem as
orações subordinadas adjetivas.
O racismo é um sistema que afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros.
(afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros = oração subordinada adjetiva).
O pronome relativo “que” refere-se à palavra “sistema” e introduz uma oração subordinada. Diz-se que a palavra “sis-
tema” é antecedente do pronome relativo que.
O antecedente do pronome relativo pode ser o pronome demonstrativo o, a, os, as.
Não sei o que você está querendo dizer.
Às vezes, o antecedente do pronome relativo não vem expresso.
Quem casa, quer casa.
Observe:
Pronomes relativos variáveis = o qual, cujo, quanto, os quais, cujos, quantos, a qual, cuja, quanta, as quais, cujas, quan-
tas.
Pronomes relativos invariáveis = quem, que, onde.
Note que:
a) O pronome “que” é o relativo de mais largo emprego, sendo por isso chamado relativo universal. Pode ser substituí-
do por o qual, a qual, os quais, as quais, quando seu antecedente for um substantivo.
O trabalho que eu fiz refere-se à corrupção. (= o qual)
A cantora que acabou de se apresentar é péssima. (= a qual)
Os trabalhos que eu fiz referem-se à corrupção. (= os quais)
As cantoras que se apresentaram eram péssimas. (= as quais)
b) O qual, os quais, a qual e as quais são exclusivamente pronomes relativos: por isso, são utilizados didaticamente para
verificar se palavras como “que”, “quem”, “onde” (que podem ter várias classificações) são pronomes relativos. Todos eles
são usados com referência à pessoa ou coisa por motivo de clareza ou depois de determinadas preposições:
Regressando de São Paulo, visitei o sítio de minha tia, o qual me deixou encantado. (O uso de “que”, neste caso, geraria
ambiguidade.)
Essas são as conclusões sobre as quais pairam muitas dúvidas? (Não se poderia usar “que” depois de sobre.)
c) O relativo “que” às vezes equivale a o que, coisa que, e se refere a uma oração.
Não chegou a ser padre, mas deixou de ser poeta, que era a sua vocação natural.
d) O pronome “cujo” não concorda com o seu antecedente, mas com o consequente. Equivale a do qual, da qual, dos
quais, das quais.
e) “Quanto” é pronome relativo quando tem por antecedente um pronome indefinido: tanto (ou variações) e tudo:
Emprestei tantos quantos foram necessários.
(antecedente)
Ele fez tudo quanto havia falado.
(antecedente)
g) “Onde”, como pronome relativo, sempre possui antecedente e só pode ser utilizado na indicação de lugar.
A casa onde morava foi assaltada.
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h) Na indicação de tempo, deve-se empregar quando Os pronomes pessoais oblíquos podem ser átonos ou
ou em que. tônicos: os primeiros não são precedidos de preposição,
Sinto saudades da época em que (quando) morávamos diferentemente dos segundos que são sempre precedidos
no exterior. de preposição.
- Pronome oblíquo átono: Joana me perguntou o que
i) Podem ser utilizadas como pronomes relativos as palavras: eu estava fazendo.
- como (= pelo qual) - Pronome oblíquo tônico: Joana perguntou para mim
Não me parece correto o modo como você agiu sema- o que eu estava fazendo.
na passada. Vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem
- quando (= em que)
Bons eram os tempos quando podíamos jogar video-
game. PONTUAÇÃO
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03. (Agente de Apoio Administrativo – FCC – 2013). Os (D) De fabricação chinesa, a nova pulseirinha, chega
sinais de pontuação estão empregados corretamente em: primeiro às, areias do Guarujá.
A) Duas explicações, do treinamento para consultores (E) O sistema permite, ainda, cadastrar o nome e o te-
iniciantes receberam destaque, o conceito de PPD e a cons- lefone de quem a encontrou e informar um ponto de re-
trução de tabelas Price; mas por outro lado, faltou falar das ferência
metas de vendas associadas aos dois temas.
B) Duas explicações do treinamento para consultores 06. Assinale a série de sinais cujo emprego correspon-
iniciantes receberam destaque: o conceito de PPD e a cons- de, na mesma ordem, aos parênteses indicados no texto:
trução de tabelas Price; mas, por outro lado, faltou falar das “Pergunta-se ( ) qual é a ideia principal desse pará-
metas de vendas associadas aos dois temas. grafo ( ) A chegada de reforços ( ) a condecoração ( ) o
C) Duas explicações do treinamento para consultores escândalo da opinião pública ou a renúncia do presidente (
iniciantes receberam destaque; o conceito de PPD e a cons- ) Se é a chegada de reforços ( ) que relação há ( ) ou mos-
trução de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar das trou seu autor haver ( ) entre esse fato e os restantes ( )”.
metas de vendas associadas aos dois temas. A) vírgula, vírgula, interrogação, interrogação, interro-
D) Duas explicações do treinamento para consulto- gação, vírgula, vírgula, vírgula, ponto final
res iniciantes, receberam destaque: o conceito de PPD e B) dois pontos, interrogação, vírgula, vírgula, interroga-
a construção de tabelas Price, mas, por outro lado, faltou ção, vírgula, travessão, travessão, interrogação
falar das metas de vendas associadas aos dois temas. C) travessão, interrogação, vírgula, vírgula, ponto final,
E) Duas explicações, do treinamento para consulto- travessão, travessão, ponto final, ponto final
res iniciantes, receberam destaque; o conceito de PPD e a D) dois pontos, interrogação, vírgula, ponto final, tra-
construção de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar vessão, vírgula, vírgula, vírgula, interrogação
das metas, de vendas associadas aos dois temas. E) dois pontos, ponto final, vírgula, vírgula, interroga-
ção, vírgula, vírgula, travessão, interrogação
04.(Escrevente TJ SP – Vunesp 2012). Assinale a alter-
nativa em que o período, adaptado da revista Pesquisa 07. (SRF) Das redações abaixo, assinale a que não está
Fapesp de junho de 2012, está correto quanto à regência pontuada corretamente:
nominal e à pontuação. A) Os candidatos, em fila, aguardavam ansiosos o re-
(A) Não há dúvida que as mulheres ampliam, rapida- sultado do concurso.
mente, seu espaço na carreira científica ainda que o avanço B) Em fila, os candidatos, aguardavam, ansiosos, o re-
seja mais notável em alguns países, o Brasil é um exemplo, sultado do concurso.
do que em outros. C) Ansiosos, os candidatos aguardavam, em fila, o re-
(B) Não há dúvida de que, as mulheres, ampliam ra- sultado do concurso.
pidamente seu espaço na carreira científica; ainda que o D) Os candidatos ansiosos aguardavam o resultado do
avanço seja mais notável, em alguns países, o Brasil é um concurso, em fila.
exemplo!, do que em outros. E) Os candidatos aguardavam ansiosos, em fila, o resul-
(C) Não há dúvida de que as mulheres, ampliam ra- tado do concurso.
pidamente seu espaço, na carreira científica, ainda que o
avanço seja mais notável, em alguns países: o Brasil é um 08. A frase em que deveria haver uma vírgula é:
exemplo, do que em outros. A) Comi uma fruta pela manhã e outra à tarde.
(D) Não há dúvida de que as mulheres ampliam rapida- B) Eu usei um vestido vermelho na festa e minha irmã
mente seu espaço na carreira científica, ainda que o avanço usou um vestido azul.
seja mais notável em alguns países – o Brasil é um exemplo C) Ela tem lábios e nariz vermelhos.
– do que em outros. D) Não limparam a sala nem a cozinha.
(E) Não há dúvida que as mulheres ampliam rapida-
mente, seu espaço na carreira científica, ainda que, o avan- 09. (Cefet-PR) Assinale o item em que o texto está cor-
ço seja mais notável em alguns países (o Brasil é um exem- retamente pontuado:
plo) do que em outros. A) Não nego, que ao avistar a cidade natal tive uma
sensação nova.
05. (Papiloscopista Policial – Vunesp – 2013 – adap.). B) Não nego que ao avistar, a cidade natal, tive uma
Assinale a alternativa em que a frase mantém-se correta sensação nova.
após o acréscimo das vírgulas. C) Não nego que, ao avistar, a cidade natal, tive uma
(A) Se a criança se perder, quem encontrá-la, verá na sensação nova.
pulseira instruções para que envie, uma mensagem eletrô- D) Não nego que ao avistar a cidade natal tive uma
nica ao grupo ou acione o código na internet. sensação nova.
(B) Um geolocalizador também, avisará, os pais de E) Não nego que, ao avistar a cidade natal, tive uma
onde o código foi acionado. sensação nova.
(C) Assim que o código é digitado, familiares cadastra-
dos, recebem automaticamente, uma mensagem dizendo
que a criança foi encontrada.
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Quanto à estrutura da frase, as frases que possuem O sujeito e o predicado são considerados termos es-
verbo (oração) são estruturadas por dois elementos essen- senciais da oração, ou seja, sujeito e predicado são termos
ciais: sujeito e predicado. O sujeito é o termo da frase que indispensáveis para a formação das orações. No entanto,
concorda com o verbo em número e pessoa. É o “ser de existem orações formadas exclusivamente pelo predicado.
quem se declara algo”, “o tema do que se vai comunicar”. O que define, pois, a oração, é a presença do verbo.
O predicado é a parte da frase que contém “a informação O sujeito é o termo que estabelece concordância com
nova para o ouvinte”. Ele se refere ao tema, constituindo a o verbo.
declaração do que se atribui ao sujeito. a) “Minha primeira lágrima caiu dentro dos teus olhos.”;
Quando o núcleo da declaração está no verbo, temos b) “Minhas primeiras lágrimas caíram dentro dos teus
o predicado verbal. Mas, se o núcleo estiver num nome, olhos”.
teremos um predicado nominal.
Os homens sensíveis pedem amor sincero às mulheres Na primeira frase, o sujeito é minha primeira lágrima.
Minha e primeira referem-se ao conceito básico expresso
de opinião.
em lágrima. Lágrima é, pois, a principal palavra do sujeito,
A existência é frágil.
sendo, por isso, denominada núcleo do sujeito. O núcleo
do sujeito relaciona-se com o verbo, estabelecendo a con-
A oração, às vezes, é sinônimo de frase ou período cordância.
(simples) quando encerra um pensamento completo e vem A função do sujeito é basicamente desempenhada por
limitada por ponto-final, ponto de interrogação, ponto de substantivos, o que a torna uma função substantiva da ora-
exclamação e por reticências. ção. Pronomes, substantivos, numerais e quaisquer outras
Um vulto cresce na escuridão. Clarissa encolhe-se. É palavras substantivadas (derivação imprópria) também po-
Vasco. dem exercer a função de sujeito.
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Os verbos acima são significativos, isto é, não servem O objeto direto preposicionado ocorre principalmente:
apenas para indicar o estado do sujeito, mas indicam pro- a) com nomes próprios de pessoas ou nomes comuns
cessos. referentes a pessoas:
1) Amar a Deus;
O predicado nominal é aquele que tem como núcleo 2) Adorar a Xangô;
significativo um nome; esse nome atribui uma qualidade 3) Estimar aos pais.
ou estado ao sujeito, por isso é chamado de predicativo do
sujeito. O predicativo é um nome que se liga a outro nome b) com pronomes indefinidos de pessoa e pronomes
da oração por meio de um verbo. de tratamento:
Nos predicados nominais, o verbo não é significativo, 1) Não excluo a ninguém;
isto é, não indica um processo. O verbo une o sujeito ao 2) Não quero cansar a Vossa Senhoria.
predicativo, indicando circunstâncias referentes ao estado
do sujeito: c) para evitar ambiguidade:
“Ele é senhor das suas mãos e das ferramentas.” Ao povo prejudica a crise. (sem preposição, a situação
Na frase acima o verbo ser poderia ser substituído seria outra)
por estar, andar, ficar, parecer, permanecer ou continuar, O objeto indireto é o complemento que se liga indire-
atuando como elemento de ligação entre o sujeito e as pa- tamente ao verbo, ou seja, através de uma preposição.
lavras a ele relacionadas. a) Os homens sensíveis pedem amor sincero às mu-
A função de predicativo é exercida normalmente por lheres;
um adjetivo ou substantivo. b) Os homens pedem-lhes amor sincero;
c) Gosto de música popular brasileira.
O predicado verbo-nominal é aquele que apresenta O termo que integra o sentido de um nome chama-se
dois núcleos significativos: um verbo e um nome. No pre- complemento nominal. O complemento nominal liga-se ao
dicado verbo-nominal, o predicativo pode referir-se ao su- nome que completa por intermédio de preposição:
jeito ou ao complemento verbal. a) Desenvolvemos profundo respeito à arte;
O verbo do predicado verbo-nominal é sempre sig- b) A arte é necessária à vida;
nificativo, indicando processos. É também sempre por in-
c) Tenho-lhe profundo respeito.
termédio do verbo que o predicativo se relaciona com o
termo a que se refere.
Termos acessórios da oração e vocativo:
a) O dia amanheceu ensolarado;
b) As mulheres julgam os homens inconstantes
Os termos acessórios recebem esse nome por serem
acidentais, explicativos, circunstanciais.
No primeiro exemplo, o verbo amanheceu apresenta
São termos acessórios o adjunto adverbial, adjunto ad-
duas funções: a de verbo significativo e a de verbo de liga-
ção. Esse predicado poderia ser desdobrado em dois, um nominal, o aposto e o vocativo.
verbal e outro nominal: O adjunto adverbial é o termo da oração que indica
a) O dia amanheceu; uma circunstância do processo verbal, ou intensifica o
b) O dia estava ensolarado. sentido de um adjetivo, verbo ou advérbio. É uma função
adverbial, pois cabe ao advérbio e às locuções adverbiais
No segundo exemplo, é o verbo julgar que relaciona exercerem o papel de adjunto adverbial.
o complemento homens como o predicativo inconstantes. Amanhã voltarei de bicicleta àquela velha praça.
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- Fiquei muito cansada, contudo me diverti bastante. Obs.: as orações reduzidas não são introduzidas por
- Ainda que a noite acabasse, nós continuaríamos dan- conjunções nem pronomes relativos. Podem ser, eventual-
çando. mente, introduzidas por preposição.
- Não comprei o protetor solar, mas mesmo assim fui
à praia. 1) ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
A oração subordinada substantiva tem valor de subs-
Orações Coordenadas Sindéticas Alternativas: suas tantivo e vem introduzida, geralmente, por conjunção inte-
principais conjunções são: ou... ou; ora...ora; quer...quer; grante (que, se).
seja...seja.
- Ou uso o protetor solar, ou uso o óleo bronzeador. Suponho que você foi à biblioteca hoje.
- Ora sei que carreira seguir, ora penso em várias car- Oração Subordinada Substantiva
reiras diferentes.
- Quer eu durma quer eu fique acordado, ficarei no Você sabe se o presidente já chegou?
quarto. Oração Subordinada Substantiva
Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivas: suas Os pronomes interrogativos (que, quem, qual) também
principais conjunções são: logo, portanto, por fim, por con- introduzem as orações subordinadas substantivas, bem
seguinte, consequentemente, pois (posposto ao verbo) como os advérbios interrogativos (por que, quando, onde,
- Passei no vestibular, portanto irei comemorar. como). Veja os exemplos:
- Conclui o meu projeto, logo posso descansar.
- Tomou muito sol, consequentemente ficou adoenta- O garoto perguntou qual seu nome.
da. Oração Subordinada Subs-
- A situação é delicada; devemos, pois, agir tantiva
Orações Coordenadas Sindéticas Explicativas: suas Não sabemos por que a vizinha se
principais conjunções são: isto é, ou seja, a saber, na verda- mudou.
de, pois (anteposto ao verbo). Oração Subordinada Substan-
tiva
- Só passei na prova porque me esforcei por muito
tempo.
Classificação das Orações Subordinadas Substanti-
- Só fiquei triste por você não ter viajado comigo.
vas
- Não fui à praia, pois queria descansar durante o Do-
mingo.
De acordo com a função que exerce no período, a ora-
ção subordinada substantiva pode ser:
Período composto por subordinação a) Subjetiva
É subjetiva quando exerce a função sintática de sujeito
Observe o exemplo abaixo de Vinícius de Moraes: do verbo da oração principal. Observe:
“Eu sinto que em meu gesto existe É fundamental o seu comparecimento à reu-
o teu gesto.” nião.
Oração Principal Oração Subordinada Sujeito
Observe que na oração subordinada temos o verbo É fundamental que você compareça à reu-
“existe”, que está conjugado na terceira pessoa do singular nião.
do presente do indicativo. As orações subordinadas que Oração Principal Oração Subordinada Substantiva
apresentam verbo em qualquer dos tempos finitos (tem- Subjetiva
pos do modo do indicativo, subjuntivo e imperativo), são
chamadas de orações desenvolvidas ou explícitas. Atenção:
Podemos modificar o período acima. Veja: Observe que a oração subordinada substantiva pode
Eu sinto existir em meu gesto o teu ser substituída pelo pronome “ isso”. Assim, temos um pe-
gesto. ríodo simples:
Oração Principal Oração Subordinada É fundamental isso. ou Isso é fundamental.
A análise das orações continua sendo a mesma: “Eu Dessa forma, a oração correspondente a “isso” exerce-
sinto” é a oração principal, cujo objeto direto é a oração rá a função de sujeito
subordinada “existir em meu gesto o teu gesto”. Note que Veja algumas estruturas típicas que ocorrem na oração
a oração subordinada apresenta agora verbo no infinitivo. principal:
Além disso, a conjunção “que”, conectivo que unia as duas 1- Verbos de ligação + predicativo, em construções do
orações, desapareceu. As orações subordinadas cujo verbo tipo:
surge numa das formas nominais (infinitivo - flexionado ou É bom - É útil - É conveniente - É certo - Parece certo
não -, gerúndio ou particípio) chamamos orações reduzi- - É claro - Está evidente - Está comprovado
das ou implícitas. É bom que você compareça à minha festa.
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Forma das Orações Subordinadas Adjetivas Uma oração subordinada adverbial é aquela que exer-
ce a função de adjunto adverbial do verbo da oração prin-
Quando são introduzidas por um pronome relativo e cipal. Dessa forma, pode exprimir circunstância de tempo,
apresentam verbo no modo indicativo ou subjuntivo, as modo, fim, causa, condição, hipótese, etc. Quando desen-
orações subordinadas adjetivas são chamadas desenvolvi- volvida, vem introduzida por uma das conjunções subor-
das. Além delas, existem as orações subordinadas adjetivas dinativas (com exclusão das integrantes). Classifica-se de
reduzidas, que não são introduzidas por pronome relativo acordo com a conjunção ou locução conjuntiva que a in-
(podem ser introduzidas por preposição) e apresentam o troduz.
verbo numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou Durante a madrugada, eu olhei você dormindo.
particípio). Oração Subordinada Adverbial
Ele foi o primeiro aluno que se apresentou.
Ele foi o primeiro aluno a se apresentar. Observe que a oração em destaque agrega uma cir-
cunstância de tempo. É, portanto, chamada de oração su-
No primeiro período, há uma oração subordinada ad- bordinada adverbial temporal. Os adjuntos adverbiais são
jetiva desenvolvida, já que é introduzida pelo pronome termos acessórios que indicam uma circunstância refe-
relativo “que” e apresenta verbo conjugado no pretérito rente, via de regra, a um verbo. A classificação do adjunto
perfeito do indicativo. No segundo, há uma oração subor- adverbial depende da exata compreensão da circunstância
dinada adjetiva reduzida de infinitivo: não há pronome re- que exprime. Observe os exemplos abaixo:
lativo e seu verbo está no infinitivo. Naquele momento, senti uma das maiores emoções de
minha vida.
Classificação das Orações Subordinadas Adjetivas Quando vi a estátua, senti uma das maiores emoções
de minha vida.
Na relação que estabelecem com o termo que caracte-
rizam, as orações subordinadas adjetivas podem atuar de No primeiro período, “naquele momento” é um ad-
duas maneiras diferentes. Há aquelas que restringem ou junto adverbial de tempo, que modifica a forma verbal
especificam o sentido do termo a que se referem, indivi- “senti”. No segundo período, esse papel é exercido pela
dualizando-o. Nessas orações não há marcação de pausa, oração “Quando vi a estátua”, que é, portanto, uma oração
sendo chamadas subordinadas adjetivas restritivas. Existem subordinada adverbial temporal. Essa oração é desenvol-
também orações que realçam um detalhe ou amplificam vida, pois é introduzida por uma conjunção subordinativa
dados sobre o antecedente, que já se encontra suficien- (quando) e apresenta uma forma verbal do modo indicati-
temente definido, as quais denominam-se subordinadas vo (“vi”, do pretérito perfeito do indicativo). Seria possível
adjetivas explicativas. reduzi-la, obtendo-se:
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D) Vá dormir mais cedo, pois o vestibular será amanhã. 5-) Não se desespere, que estaremos a seu lado sem-
(alternância) pre.
E) Os meninos deviam correr para casa ou apanhariam = conjunção explicativa (= porque) - coordenada sin-
toda a chuva. (conclusão) dética explicativa
08. Analise sintaticamente as duas orações destacadas 6-) A) “O gesto é fácil E não ajuda em nada”. = mas não
no texto “O assaltante pulou o muro, mas não penetrou na ajuda (ideia contrária)
casa, nem assustou seus habitantes.” A seguir, classifique- B )“O que vemos na esquina E nos sinais de trânsito...”.
-as, respectivamente, como coordenadas: = adição
A) adversativa e aditiva. B) explicativa e aditiva. C) “..adultos submetem crianças E adolescentes à tarefa
C) adversativa e alternativa. D) aditiva e alternativa. de pedir esmola”. = adição
D) “Quem dá esmola nas ruas contribui para a manu-
09. Um livro de receita é um bom presente porque ajuda tenção da miséria E prejudica o desenvolvimento da socie-
as pessoas que não sabem cozinhar. A palavra porque pode dade”. = adição
ser substituída, sem alteração de sentido, por E) “A vida dessas pessoas é marcada pela falta de di-
A) entretanto. B) então. C) assim. D) pois. E) po-
nheiro, de moradia digna, emprego, segurança, lazer, cul-
rém.
tura, acesso à saúde E à educação”. = adição
10- Na oração “PEDRO NÃO JOGA E NEM ASSISTE”,
temos a presença de uma oração coordenada que pode ser 7-)A) Meu primo formou-se em Direito, porém não
classificada em: pretende trabalhar como advogado. = adversativa
A) Coordenada assindética; C) Você está preparado para a prova; por isso, não se
B) Coordenada assindética aditiva; preocupe. = conclusão
C) Coordenada sindética alternativa; D) Vá dormir mais cedo, pois o vestibular será amanhã.
D) Coordenada sindética aditiva. = explicativa
E) Os meninos deviam correr para casa ou apanhariam
GABARITO toda a chuva. = alternativa
01. B 02. E 03. D 04. E 05. D 8-) - mas não penetrou na casa = conjunção adversa-
06. A 07. B 08. A 09. D 10. D tiva
- nem assustou seus habitantes = conjunção aditiva
COMENTÁRIOS
9-) Um livro de receita é um bom presente porque aju-
1-) “Não se verificou, todavia, uma transplantação inte- da as pessoas que não sabem cozinhar.
gral de gosto e de estilo” = conjunção adversativa, portan- = conjunção explicativa: pois
to: oração coordenada sindética adversativa
10-) E NEM ASSISTE= conjunção aditiva (ideia de adi-
2-) Estudamos, logo deveremos passar nos exames = ção, soma de fatos) = Coordenada sindética aditiva.
a oração em destaque não é introduzida por conjunção,
então: coordenada assindética
3-) Joyce e Mozart são ótimos, mas eles... = conjunção Questões sobre Orações Subordinadas
(e ideia) adversativa
A) Joyce e Mozart são ótimos, portanto eles, como 01. (Papiloscopista Policial – Vunesp/2013).
quase toda a cultura humanística, têm pouca relevância
para nossa vida prática. = conclusiva
Mais denso, menos trânsito
B) Joyce e Mozart são ótimos, conforme eles, como
quase toda a cultura humanística, têm pouca relevância
para nossa vida prática. = conformativa As grandes cidades brasileiras estão congestionadas e
C) Joyce e Mozart são ótimos, assim eles, como quase em processo de deterioração agudizado pelo crescimento
toda a cultura humanística, têm pouca relevância para nos- econômico da última década. Existem deficiências eviden-
sa vida prática. = conclusiva tes em infraestrutura, mas é importante também conside-
E) Joyce e Mozart são ótimos, pois eles, como quase rar o planejamento urbano.
toda a cultura humanística, têm pouca relevância para nos- Muitas grandes cidades adotaram uma abordagem de
sa vida prática. = explicativa desconcentração, incentivando a criação de diversos cen-
Dica: conjunção pois como explicativa = dá para eu tros urbanos, na visão de que isso levaria a uma maior faci-
substituir por porque; como conclusiva: substituo por por- lidade de deslocamento.
tanto. Mas o efeito tem sido o inverso. A criação de diversos
centros e o aumento das distâncias multiplicam o núme-
4-) fruto não só do novo acesso da população ao au- ro de viagens, dificultando o investimento em transporte
tomóvel mas também da necessidade de maior número de coletivo e aumentando a necessidade do transporte indi-
viagens... estabelecem relação de adição de ideias, de fatos vidual.
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09. “Os Estados Unidos são considerados hoje um país 8-) com tanto orgulho que chega a contaminar-me. – a
bem mais fechado – embora em doze dias recebam o mes- construção estabelece uma relação de causa e consequên-
mo número de imigrantes que o Brasil em um ano.” A alter- cia. (a causa da “contaminação” – consequência)
nativa que substitui a expressão em negrito, sem prejuízo
ao conteúdo, é: 9-) Os Estados Unidos são considerados hoje um país
A) já que. B) todavia. C) ainda que. bem mais fechado – embora em doze dias recebam o mes-
D) entretanto. E) talvez. mo número de imigrantes que o Brasil em um ano.” =
conjunção concessiva: ainda que
10. (Escrevente TJ SP – Vunesp – 2013) Assinale a alter-
nativa que substitui o trecho em destaque na frase – Assi- 10-) contanto que garantam sua autenticidade. = con-
junção condicional = desde que
narei o documento, contanto que garantam sua autenti-
cidade. – sem que haja prejuízo de sentido.
(A) desde que garantam sua autenticidade.
(B) no entanto garantam sua autenticidade.
(C) embora garantam sua autenticidade.
(D) portanto garantam sua autenticidade.
(E) a menos que garantam sua autenticidade.
GABARITO
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Observação:
- No caso da referida expressão aparecer repetida ou
CONCORDÂNCIAS VERBAL E NOMINAL associada a um verbo que exprime reciprocidade, o verbo,
necessariamente, deverá permanecer no plural: Mais de um
aluno, mais de um professor contribuíram na campanha de
doação de alimentos.
Ao falarmos sobre a concordância verbal, estamos nos Mais de um formando se abraçaram durante as soleni-
referindo à relação de dependência estabelecida entre um dades de formatura.
termo e outro mediante um contexto oracional. Desta fei-
ta, os agentes principais desse processo são representados 6) Quando o sujeito for composto da expressão “um
pelo sujeito, que no caso funciona como subordinante; e o dos que”, o verbo permanecerá no plural: Esse jogador foi
verbo, o qual desempenha a função de subordinado. um dos que atuaram na Copa América.
Dessa forma, temos que a concordância verbal caracte-
riza-se pela adaptação do verbo, tendo em vista os quesi- 7) Em casos relativos à concordância com locuções
tos “número e pessoa” em relação ao sujeito. Exemplifican- pronominais, representadas por “algum de nós, qual de
do, temos: O aluno chegou atrasado. vós, quais de vós, alguns de nós”, entre outras, faz-se ne-
Temos que o verbo apresenta-se na terceira pessoa do cessário nos atermos a duas questões básicas:
singular, pois faz referência a um sujeito, assim também - No caso de o primeiro pronome estar expresso no
expresso (ele). Como poderíamos também dizer: os alunos plural, o verbo poderá com ele concordar, como poderá
chegaram atrasados. também concordar com o pronome pessoal: Alguns de nós
Temos aí o que podemos chamar de princípio básico. o receberemos. / Alguns de nós o receberão.
Contudo, a intenção a que se presta o artigo em evidência - Quando o primeiro pronome da locução estiver ex-
é eleger as principais ocorrências voltadas para os casos presso no singular, o verbo permanecerá, também, no sin-
de sujeito simples e para os de sujeito composto. Dessa gular: Algum de nós o receberá.
forma, vejamos:
8) No caso de o sujeito aparecer representado pelo
pronome “quem”, o verbo permanecerá na terceira pessoa
Casos referentes a sujeito simples
do singular ou poderá concordar com o antecedente desse
pronome: Fomos nós quem contou toda a verdade para
1) Em caso de sujeito simples, o verbo concorda com
ela. / Fomos nós quem contamos toda a verdade para ela.
o núcleo em número e pessoa: O aluno chegou atrasado.
9) Em casos nos quais o sujeito aparece realçado pela
2) Nos casos referentes a sujeito representado por
palavra “que”, o verbo deverá concordar com o termo que
substantivo coletivo, o verbo permanece na terceira pes-
antecede essa palavra: Nesta empresa somos nós que to-
soa do singular: A multidão, apavorada, saiu aos gritos.
mamos as decisões. / Em casa sou eu que decido tudo.
Observação:
- No caso de o coletivo aparecer seguido de adjunto 10) No caso de o sujeito aparecer representado por ex-
adnominal no plural, o verbo permanecerá no singular ou pressões que indicam porcentagens, o verbo concordará
poderá ir para o plural: Uma multidão de pessoas saiu aos com o numeral ou com o substantivo a que se refere essa
gritos. porcentagem: 50% dos funcionários aprovaram a decisão
Uma multidão de pessoas saíram aos gritos. da diretoria. / 50% do eleitorado apoiou a decisão.
Observações:
3) Quando o sujeito é representado por expressões - Caso o verbo aparecer anteposto à expressão de por-
partitivas, representadas por “a maioria de, a maior parte centagem, esse deverá concordar com o numeral: Aprova-
de, a metade de, uma porção de, entre outras”, o verbo ram a decisão da diretoria 50% dos funcionários.
tanto pode concordar com o núcleo dessas expressões - Em casos relativos a 1%, o verbo permanecerá no
quanto com o substantivo que a segue: A maioria dos alu- singular: 1% dos funcionários não aprovou a decisão da
nos resolveu ficar. A maioria dos alunos resolveram ficar. diretoria.
- Em casos em que o numeral estiver acompanhado de
4) No caso de o sujeito ser representado por expres- determinantes no plural, o verbo permanecerá no plural:
sões aproximativas, representadas por “cerca de, perto de”, Os 50% dos funcionários apoiaram a decisão da diretoria.
o verbo concorda com o substantivo determinado por elas:
Cerca de vinte candidatos se inscreveram no concurso de 11) Nos casos em que o sujeito estiver representado
piadas. por pronomes de tratamento, o verbo deverá ser empre-
gado na terceira pessoa do singular ou do plural: Vossas
5) Em casos em que o sujeito é representado pela Majestades gostaram das homenagens. Vossa Majestade
expressão “mais de um”, o verbo permanece no singular: agradeceu o convite.
Mais de um candidato se inscreveu no concurso de piadas.
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LÍNGUA PORTUGUESA
12) Casos relativos a sujeito representado por substan- Casos especiais: Veremos alguns casos que fogem à
tivo próprio no plural se encontram relacionados a alguns regra geral mostrada acima.
aspectos que os determinam: a) Um adjetivo após vários substantivos
- Diante de nomes de obras no plural, seguidos do ver- 1 - Substantivos de mesmo gênero: adjetivo vai para o
bo ser, este permanece no singular, contanto que o predi- plural ou concorda com o substantivo mais próximo.
cativo também esteja no singular: Memórias póstumas de - Irmão e primo recém-chegado estiveram aqui.
Brás Cubas é uma criação de Machado de Assis. - Irmão e primo recém-chegados estiveram aqui.
- Nos casos de artigo expresso no plural, o verbo tam-
bém permanece no plural: Os Estados Unidos são uma po- 2 - Substantivos de gêneros diferentes: vai para o plural
tência mundial. masculino ou concorda com o substantivo mais próximo.
- Casos em que o artigo figura no singular ou em que - Ela tem pai e mãe louros.
ele nem aparece, o verbo permanece no singular: Estados - Ela tem pai e mãe loura.
Unidos é uma potência mundial.
3 - Adjetivo funciona como predicativo: vai obrigato-
riamente para o plural.
Casos referentes a sujeito composto - O homem e o menino estavam perdidos.
- O homem e sua esposa estiveram hospedados aqui.
1) Nos casos relativos a sujeito composto de pessoas
gramaticais diferentes, o verbo deverá ir para o plural, es- b) Um adjetivo anteposto a vários substantivos
tando relacionado a dois pressupostos básicos: 1 - Adjetivo anteposto normalmente concorda com o
- Quando houver a 1ª pessoa, esta prevalecerá sobre as mais próximo.
demais: Eu, tu e ele faremos um lindo passeio. Comi delicioso almoço e sobremesa.
- Quando houver a 2ª pessoa, o verbo poderá flexionar Provei deliciosa fruta e suco.
na 2ª ou na 3ª pessoa: Tu e ele sois primos.
Tu e ele são primos. 2 - Adjetivo anteposto funcionando como predicativo:
2) Nos casos em que o sujeito composto aparecer an- concorda com o mais próximo ou vai para o plural.
teposto ao verbo, este permanecerá no plural: O pai e seus Estavam feridos o pai e os filhos.
dois filhos compareceram ao evento. Estava ferido o pai e os filhos.
c) Um substantivo e mais de um adjetivo
3) No caso em que o sujeito aparecer posposto ao ver- 1- antecede todos os adjetivos com um artigo.
bo, este poderá concordar com o núcleo mais próximo ou Falava fluentemente a língua inglesa e a espanhola.
permanecer no plural: Compareceram ao evento o pai e
2- coloca o substantivo no plural.
seus dois filhos. Compareceu ao evento o pai e seus dois
Falava fluentemente as línguas inglesa e espanhola.
filhos.
d) Pronomes de tratamento
4) Nos casos relacionados a sujeito simples, porém - sempre concordam com a 3ª pessoa.
com mais de um núcleo, o verbo deverá permanecer no Vossa Santidade esteve no Brasil.
singular: Meu esposo e grande companheiro merece toda
a felicidade do mundo. e) Anexo, incluso, próprio, obrigado
- Concordam com o substantivo a que se referem.
5) Casos relativos a sujeito composto de palavras sinô- As cartas estão anexas.
nimas ou ordenado por elementos em gradação, o verbo A bebida está inclusa.
poderá permanecer no singular ou ir para o plural: Minha Precisamos de nomes próprios.
vitória, minha conquista, minha premiação são frutos de Obrigado, disse o rapaz.
meu esforço. / Minha vitória, minha conquista, minha pre-
miação é fruto de meu esforço. f) Um(a) e outro(a), num(a) e noutro(a)
- Após essas expressões o substantivo fica sempre no
Concordância nominal é que o ajuste que fazemos singular e o adjetivo no plural.
aos demais termos da oração para que concordem em Renato advogou um e outro caso fáceis.
Pusemos numa e noutra bandeja rasas o peixe.
gênero e número com o substantivo. Teremos que alte-
rar, portanto, o artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome.
g) É bom, é necessário, é proibido
Além disso, temos também o verbo, que se flexionará à sua - Essas expressões não variam se o sujeito não vier pre-
maneira. cedido de artigo ou outro determinante.
Regra geral: O artigo, o adjetivo, o numeral e o prono- Canja é bom. / A canja é boa.
me concordam em gênero e número com o substantivo. É necessário sua presença. / É necessária a sua presen-
- A pequena criança é uma gracinha. ça.
- O garoto que encontrei era muito gentil e simpático. É proibido entrada de pessoas não autorizadas. / A en-
trada é proibida.
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LÍNGUA PORTUGUESA
2-) A) Alguns dos aspectos mais desejáveis de uma boa Verbo haver usado no sentido de existir = impessoal,
leitura, que satisfaça aos leitores e seja veículo de aprimo- invariável (não sofre flexão); já o verbo existir concorda
ramento intelectual, estão na capacidade de criação do au- com o sujeito.
tor, mediante palavras, sua matéria-prima. = correta Quanto à colocação pronominal: a presença do pro-
B) Obras que se consideram clássicas na literatura sem- nome relativo (que) “atrai” o pronome oblíquo, ocorrendo,
pre delineiam novos caminhos, pois são capazes de encan- então, próclise (pronome antes do verbo).
tar o leitor ao ultrapassarem os limites da época em que
vivem seus autores, gênios no domínio das palavras, sua 7-) A) Se a proprietária mantiver o valor do aluguel,
matéria-prima. poderemos permanecer no apartamento.
C) A palavra, matéria-prima de poetas e romancistas, B) Se os operários fizerem o acordo, a greve terminará.
lhes permite criar todo um mundo de ficção, em que per- C) Se a empresa propuser um estágio no exterior, ele
sonagens se transformam em seres vivos a acompanhar os não recusará. =correta
leitores, numa verdadeira interação com a realidade. D) Se estas caixas couberem no armário, a sala ficará
D) As possibilidades de comunicação entre autor e lei- organizada.
tor somente se realizam plenamente caso haja afinidade E) Se o microempresário quiser, poderá fazer futuros
de ideias entre ambos, o que permite, ao mesmo tempo, o investimentos.
crescimento intelectual deste último e o prazer da leitura.
E) Constam, na literatura mundial, obras-primas que 8-) A) Com os shows da banda, os músicos propõem
constituem leitura obrigatória e se tornam referências por um momento de descontração para os passageiros. =
seu conteúdo que ultrapassa os limites de tempo e de épo- correta
ca. B) Por causa da paralisação, as férias dos alunos termi-
naram mais cedo.
3-) _Restam___dúvidas C) Na cidade, já se esgotaram as vagas nos hotéis para
mesmo que a ameaça dos preços do carbono e da o período de Carnaval.
água em si __faça __diferença D) Ela própria passou o uniforme de trabalho.
a maioria das políticas de crescimento verde sempre E) Seguem anexados ao e-mail o cronograma do curso
____será_____ a segunda opção. e o currículo dos inscritos.
Em “a maioria de”, a concordância pode ser dupla: tan-
to no plural quanto no singular. Nas alternativas não há
9-) A) Estudos recentes demonstram a necessidade de
“restam/faça/serão”, portanto a A é que apresenta as op-
se investir no ensino de matemática nos níveis fundamen-
ções adequadas.
tais de aprendizagem.
B) Muito concorridas, carreiras como as de advogado
4-) (A) Ainda assim, temos certeza de que ninguém en-
e de jornalista também requerem conhecimento matemá-
controu até agora uma maneira adequada de se quantificar
tico.
os insumos básicos.
(B) Ainda assim, temos certeza de que ninguém encon- C) A cultura científica, apesar de fundamental para
trou até agora uma maneira adequada de os insumos bási- muitas carreiras, ainda é vista com certo desprezo entre al-
cos serem quantificados. guns estudantes.
(C) Ainda assim, temos certeza de que ninguém encon- D) Conhecimentos básicos de estatística são de funda-
trou até agora uma maneira adequada para que os insu- mental importância para a compreensão de algumas infor-
mos básicos sejam quantificados. mações do nosso cotidiano.
(D) Ainda assim, temos certeza de que ninguém encon- E) A matemática pode ser considerada a base para
trou até agora uma maneira adequada para que os insu- algumas das mais intrigantes especulações científicas da
mos básicos sejam quantificados. atualidade. = correta
(E) Ainda assim, temos certeza de que ninguém encon-
trou até agora uma maneira adequada de se quantificarem 10-) - Kass foi o chato escolhido para alertá-lo sobre
os insumos básicos. = correta eventuais erros que não haviam sido enxergados.
5-) A) Ela mesma reclamou com o gerente do mercado. - Por isso, só pode haver chatos em lugares onde há
B) A vendedora ficou meio atrapalhada com o excesso alguma perspectiva de futuro.
de clientes na loja. No primeiro caso, havia empregado com sentido de
C) É proibida a entrada de animais no estabelecimento. ter: sofre flexão (vai para o plural concordando com o ter-
D) Ela voltou para dizer obrigada ao vendedor. = mo que o antecede (erros); já no caso do haver com senti-
correta do de existir: invariável - ele e seu auxiliar (poder).
E) Anexas aos comprovantes de pagamento, vão duas
amostras grátis.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Fui ao teatro.
Adjunto Adverbial de Lugar
REGÊNCIAS VERBAL E NOMINAL Ricardo foi para a Espanha.
Adjunto Adverbial de Lugar
b) Comparecer
Dá-se o nome de regência à relação de subordinação O adjunto adverbial de lugar pode ser introduzido por
que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seus comple- em ou a.
mentos. Ocupa-se em estabelecer relações entre as pala- Comparecemos ao estádio (ou no estádio) para ver o
vras, criando frases não ambíguas, que expressem efetiva- último jogo.
mente o sentido desejado, que sejam corretas e claras. Verbos Transitivos Diretos
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LÍNGUA PORTUGUESA
b) Obedecer e Desobedecer - Possuem seus comple- Obs.: a mesma regência do verbo informar é usada
mentos introduzidos pela preposição “a”. para os seguintes: avisar, certificar, notificar, cientificar,
Devemos obedecer aos nossos princípios e ideais. prevenir.
Eles desobedeceram às leis do trânsito.
c) Responder - Tem complemento introduzido pela Comparar
preposição “a”. Esse verbo pede objeto indireto para indi- Quando seguido de dois objetos, esse verbo admite as
car “a quem” ou “ao que” se responde. preposições “a” ou “com” para introduzir o complemento
Respondi ao meu patrão. indireto.
Respondemos às perguntas. Comparei seu comportamento ao (ou com o) de uma
Respondeu-lhe à altura. criança.
Obs.: o verbo responder, apesar de transitivo indireto
quando exprime aquilo a que se responde, admite voz pas- Pedir
siva analítica. Veja: Esse verbo pede objeto direto de coisa (geralmente na
O questionário foi respondido corretamente. forma de oração subordinada substantiva) e indireto de
Todas as perguntas foram respondidas satisfatoria- pessoa.
mente. Pedi-lhe favores.
d) Simpatizar e Antipatizar - Possuem seus comple- Objeto Indireto Objeto Direto
mentos introduzidos pela preposição “com”. Pedi-lhe que mantivesse em silêncio.
Antipatizo com aquela apresentadora. Objeto Indireto Oração Subordinada Substantiva
Simpatizo com os que condenam os políticos que go- Objetiva Direta
vernam para uma minoria privilegiada.
Saiba que:
Verbos Transitivos Diretos e Indiretos 1) A construção “pedir para”, muito comum na lingua-
gem cotidiana, deve ter emprego muito limitado na língua
Os verbos transitivos diretos e indiretos são acompa- culta. No entanto, é considerada correta quando a palavra
nhados de um objeto direto e um indireto. Merecem des-
licença estiver subentendida.
taque, nesse grupo:
Peço (licença) para ir entregar-lhe os catálogos em
Agradecer, Perdoar e Pagar
casa.
São verbos que apresentam objeto direto relacionado
Observe que, nesse caso, a preposição “para” introduz
a coisas e objeto indireto relacionado a pessoas. Veja os
uma oração subordinada adverbial final reduzida de infini-
exemplos:
tivo (para ir entregar-lhe os catálogos em casa).
Agradeço aos ouvintes a audiência.
Objeto Indireto Objeto Direto 2) A construção “dizer para”, também muito usada po-
pularmente, é igualmente considerada incorreta.
Paguei o débito ao cobrador.
Objeto Direto Objeto Indireto Preferir
Na língua culta, esse verbo deve apresentar objeto in-
- O uso dos pronomes oblíquos átonos deve ser feito direto introduzido pela preposição “a”. Por Exemplo:
com particular cuidado. Observe: Prefiro qualquer coisa a abrir mão de meus ideais.
Agradeci o presente. / Agradeci-o. Prefiro trem a ônibus.
Agradeço a você. / Agradeço-lhe. Obs.: na língua culta, o verbo “preferir” deve ser usado
Perdoei a ofensa. / Perdoei-a. sem termos intensificadores, tais como: muito, antes, mil
Perdoei ao agressor. / Perdoei-lhe. vezes, um milhão de vezes, mais. A ênfase já é dada pelo
Paguei minhas contas. / Paguei-as. prefixo existente no próprio verbo (pre).
Paguei aos meus credores. / Paguei-lhes.
Mudança de Transitividade versus Mudança de Sig-
Informar nificado
- Apresenta objeto direto ao se referir a coisas e objeto
indireto ao se referir a pessoas, ou vice-versa. Há verbos que, de acordo com a mudança de transitivi-
Informe os novos preços aos clientes. dade, apresentam mudança de significado. O conhecimen-
Informe os clientes dos novos preços. (ou sobre os no- to das diferentes regências desses verbos é um recurso lin-
vos preços) guístico muito importante, pois além de permitir a correta
interpretação de passagens escritas, oferece possibilidades
- Na utilização de pronomes como complementos, veja expressivas a quem fala ou escreve. Dentre os principais,
as construções: estão:
Informei-os aos clientes. / Informei-lhes os novos pre-
ços. AGRADAR
Informe-os dos novos preços. / Informe-os deles. (ou 1) Agradar é transitivo direto no sentido de fazer cari-
sobre eles) nhos, acariciar.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Sempre agrada o filho quando o revê. / Sempre o agra- 2) No sentido de ser difícil, penoso, pode ser intransiti-
da quando o revê. vo ou transitivo indireto.
Cláudia não perde oportunidade de agradar o gato. / Muito custa viver tão longe da família.
Cláudia não perde oportunidade de agradá-lo. Verbo Oração Subordinada Substantiva
2) Agradar é transitivo indireto no sentido de causar Subjetiva
agrado a, satisfazer, ser agradável a. Rege complemento Intransitivo Reduzida de Infinitivo
introduzido pela preposição “a”.
O cantor não agradou aos presentes. Custa-me (a mim) crer que tomou realmente aque-
O cantor não lhes agradou. la atitude.
Objeto Oração Subordinada Substantiva
ASPIRAR Subjetiva
1) Aspirar é transitivo direto no sentido de sorver, ins- Indireto Reduzida de Infinitivo
pirar (o ar), inalar.
Aspirava o suave aroma. (Aspirava-o) Obs.: a Gramática Normativa condena as construções
2) Aspirar é transitivo indireto no sentido de desejar, que atribuem ao verbo “custar” um sujeito representado
ter como ambição. por pessoa. Observe o exemplo abaixo:
Aspirávamos a melhores condições de vida. (Aspiráva- Custei para entender o problema.
mos a elas) Forma correta: Custou-me entender o problema.
Obs.: como o objeto direto do verbo “aspirar” não é
pessoa, mas coisa, não se usam as formas pronominais áto- IMPLICAR
nas “lhe” e “lhes” e sim as formas tônicas “a ele (s)”, “ a ela 1) Como transitivo direto, esse verbo tem dois sentidos:
(s)”. Veja o exemplo: a) dar a entender, fazer supor, pressupor
Aspiravam a uma existência melhor. (= Aspiravam a Suas atitudes implicavam um firme propósito.
ela) b) Ter como consequência, trazer como consequência,
acarretar, provocar
ASSISTIR Liberdade de escolha implica amadurecimento político
1) Assistir é transitivo direto no sentido de ajudar, de um povo.
prestar assistência a, auxiliar. Por Exemplo: 2) Como transitivo direto e indireto, significa compro-
As empresas de saúde negam-se a assistir os idosos. meter, envolver
Implicaram aquele jornalista em questões econômicas.
As empresas de saúde negam-se a assisti-los.
Obs.: no sentido de antipatizar, ter implicância, é tran-
2) Assistir é transitivo indireto no sentido de ver, pre-
sitivo indireto e rege com preposição “com”.
senciar, estar presente, caber, pertencer. Exemplos:
Implicava com quem não trabalhasse arduamente.
Assistimos ao documentário.
Não assisti às últimas sessões.
PROCEDER
Essa lei assiste ao inquilino.
1) Proceder é intransitivo no sentido de ser decisivo,
Obs.: no sentido de morar, residir, o verbo “assistir” é
ter cabimento, ter fundamento ou portar-se, comportar-se,
intransitivo, sendo acompanhado de adjunto adverbial de
agir. Nessa segunda acepção, vem sempre acompanhado
lugar introduzido pela preposição “em”. de adjunto adverbial de modo.
Assistimos numa conturbada cidade. As afirmações da testemunha procediam, não havia
como refutá-las.
CHAMAR Você procede muito mal.
1) Chamar é transitivo direto no sentido de convocar, 2) Nos sentidos de ter origem, derivar-se (rege a pre-
solicitar a atenção ou a presença de. posição” de”) e fazer, executar (rege complemento introdu-
Por gentileza, vá chamar sua prima. / Por favor, vá cha- zido pela preposição “a”) é transitivo indireto.
má-la. O avião procede de Maceió.
Chamei você várias vezes. / Chamei-o várias vezes. Procedeu-se aos exames.
2) Chamar no sentido de denominar, apelidar pode O delegado procederá ao inquérito.
apresentar objeto direto e indireto, ao qual se refere predi-
cativo preposicionado ou não. QUERER
A torcida chamou o jogador mercenário. 1) Querer é transitivo direto no sentido de desejar, ter
A torcida chamou ao jogador mercenário. vontade de, cobiçar.
A torcida chamou o jogador de mercenário. Querem melhor atendimento.
A torcida chamou ao jogador de mercenário. Queremos um país melhor.
2) Querer é transitivo indireto no sentido de ter afeição,
CUSTAR estimar, amar.
1) Custar é intransitivo no sentido de ter determinado Quero muito aos meus amigos.
valor ou preço, sendo acompanhado de adjunto adverbial. Ele quer bem à linda menina.
Frutas e verduras não deveriam custar muito. Despede-se o filho que muito lhe quer.
81
LÍNGUA PORTUGUESA
VISAR
1) Como transitivo direto, apresenta os sentidos de mirar, fazer pontaria e de pôr visto, rubricar.
O homem visou o alvo.
O gerente não quis visar o cheque.
2) No sentido de ter em vista, ter como meta, ter como objetivo, é transitivo indireto e rege a preposição “a”.
O ensino deve sempre visar ao progresso social.
Prometeram tomar medidas que visassem ao bem-estar público.
ESQUECER – LEMBRAR
- Lembrar algo – esquecer algo
- Lembrar-se de algo – esquecer-se de algo (pronominal)
No 1º caso, os verbos são transitivos diretos, ou seja, exigem complemento sem preposição.
- Ele esqueceu o livro.
No 2º caso, os verbos são pronominais (-se, -me, etc) e exigem complemento com a preposição “de”. São, portanto,
transitivos indiretos.
- Ele se esqueceu do caderno.
- Eu me esqueci da chave.
- Eles se esqueceram da prova.
- Nós nos lembramos de tudo o que aconteceu.
Há uma construção em que a coisa esquecida ou lembrada passa a funcionar como sujeito e o verbo sofre leve altera-
ção de sentido. É uma construção muito rara na língua contemporânea, porém, é fácil encontrá-la em textos clássicos tanto
brasileiros como portugueses. Machado de Assis, por exemplo, fez uso dessa construção várias vezes.
- Esqueceu-me a tragédia. (cair no esquecimento)
- Lembrou-me a festa. (vir à lembrança)
O verbo lembrar também pode ser transitivo direto e indireto (lembrar alguma coisa a alguém ou alguém de alguma
coisa).
SIMPATIZAR
Ambos são transitivos indiretos e exigem a preposição “com”.
- Não simpatizei com os jurados.
NAMORAR
É transitivo direto, ou seja, não admite preposição.
- Maria namora João.
Obs: Não é correto dizer: “Maria namora com João”.
OBEDECER
É transitivo indireto, ou seja, exige complemento com a preposição “a” (obedecer a).
- Devemos obedecer aos pais.
Obs: embora seja transitivo indireto, esse verbo pode ser usado na voz passiva.
- A fila não foi obedecida.
VER
É transitivo direto, ou seja, não exige preposição.
- Ele viu o filme.
Regência Nominal
É o nome da relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e os termos regidos por esse nome.
Essa relação é sempre intermediada por uma preposição. No estudo da regência nominal, é preciso levar em conta que vá-
rios nomes apresentam exatamente o mesmo regime dos verbos de que derivam. Conhecer o regime de um verbo significa,
nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. Observe o exemplo: Verbo obedecer e os nomes correspondentes:
todos regem complementos introduzidos pela preposição «a”.Veja:
Obedecer a algo/ a alguém.
Obediente a algo/ a alguém.
82
LÍNGUA PORTUGUESA
Apresentamos a seguir vários nomes acompanhados da preposição ou preposições que os regem. Observe-os atenta-
mente e procure, sempre que possível, associar esses nomes entre si ou a algum verbo cuja regência você conhece.
Substantivos
Admiração a, por Devoção a, para, com, por Medo a, de
Aversão a, para, por Doutor em Obediência a
Atentado a, contra Dúvida acerca de, em, sobre Ojeriza a, por
Bacharel em Horror a Proeminência sobre
Capacidade de, para Impaciência com Respeito a, com, para com, por
Adjetivos
Acessível a Diferente de Necessário a
Acostumado a, com Entendido em Nocivo a
Afável com, para com Equivalente a Paralelo a
Agradável a Escasso de Parco em, de
Alheio a, de Essencial a, para Passível de
Análogo a Fácil de Preferível a
Ansioso de, para, por Fanático por Prejudicial a
Apto a, para Favorável a Prestes a
Ávido de Generoso com Propício a
Benéfico a Grato a, por Próximo a
Capaz de, para Hábil em Relacionado com
Compatível com Habituado a Relativo a
Contemporâneo a, de Idêntico a Satisfeito com, de, em, por
Contíguo a Impróprio para Semelhante a
Contrário a Indeciso em Sensível a
Curioso de, por Insensível a Sito em
Descontente com Liberal com Suspeito de
Desejoso de Natural de Vazio de
Advérbios
Longe de Perto de
Obs.: os advérbios terminados em -mente tendem a seguir o regime dos adjetivos de que são formados: paralela a;
paralelamente a; relativa a; relativamente a.
83
LÍNGUA PORTUGUESA
A) Em campos extensos, chegavam em alguns casos a (D) A menina não tinha orgulho sob o fato de ter se
extremos de sutileza. perdido de sua família.
B) ...eram comumente assinalados a golpes de macha- (E) A família toda se organizou para realizar a procura
do nos troncos mais robustos. à garotinha.
C) Os toscos desenhos e os nomes estropiados deso-
rientam, não raro, quem... 07. (Analista de Sistemas – VUNESP – 2013). Assinale
D) Koch-Grünberg viu uma dessas marcas de caminho a alternativa que completa, correta e respectivamente, as
na serra de Tunuí... lacunas do texto, de acordo com as regras de regência.
E) ...em que tão bem se revelam suas afinidades com o Os estudos _______ quais a pesquisadora se reportou
gentio, mestre e colaborador... já assinalavam uma relação entre os distúrbios da imagem
corporal e a exposição a imagens idealizadas pela mídia.
04. (Agente Técnico – FCC – 2013-adap.). A pesquisa faz um alerta ______ influência negativa que
... para lidar com as múltiplas vertentes da justiça... a mídia pode exercer sobre os jovens.
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que A) dos … na
o da frase acima se encontra em: B) nos … entre a
A) A palavra direito, em português, vem de directum, C) aos … para a
do verbo latino dirigere... D) sobre os … pela
B) ...o Direito tem uma complexa função de gestão das E) pelos … sob a
sociedades...
C) ...o de que o Direito [...] esteja permeado e regulado 08. (Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças
pela justiça. Públicas – VUNESP – 2013). Considerando a norma-padrão
D) Essa problematicidade não afasta a força das aspi- da língua, assinale a alternativa em que os trechos desta-
rações da justiça... cados estão corretos quanto à regência, verbal ou nominal.
E) Na dinâmica dessa tensão tem papel relevante o A) O prédio que o taxista mostrou dispunha de mais
sentimento de justiça. de dez mil tomadas.
B) O autor fez conjecturas sob a possibilidade de haver
05. (Escrevente TJ SP – Vunesp 2012) Assinale a alter- um homem que estaria ouvindo as notas de um oboé.
nativa em que o período, adaptado da revista Pesquisa C) Centenas de trabalhadores estão empenhados de
Fapesp de junho de 2012, está correto quanto à regência criar logotipos e negociar.
nominal e à pontuação. D) O taxista levou o autor a indagar no número de
(A) Não há dúvida que as mulheres ampliam, rapida- tomadas do edifício.
mente, seu espaço na carreira científica ainda que o avanço
E) A corrida com o taxista possibilitou que o autor re-
seja mais notável em alguns países, o Brasil é um exemplo,
parasse a um prédio na marginal.
do que em outros.
09. (Assistente de Informática II – VUNESP – 2013). As-
(B) Não há dúvida de que, as mulheres, ampliam ra-
sinale a alternativa que substitui a expressão destacada na
pidamente seu espaço na carreira científica; ainda que o
frase, conforme as regras de regência da norma-padrão da
avanço seja mais notável, em alguns países, o Brasil é um
língua e sem alteração de sentido.
exemplo!, do que em outros.
Muitas organizações lutaram a favor da igualdade de
(C) Não há dúvida de que as mulheres, ampliam ra-
pidamente seu espaço, na carreira científica, ainda que o direitos dos trabalhadores domésticos.
avanço seja mais notável, em alguns países: o Brasil é um A) da
exemplo, do que em outros. B) na
(D) Não há dúvida de que as mulheres ampliam rapida- C) pela
mente seu espaço na carreira científica, ainda que o avanço D) sob a
seja mais notável em alguns países – o Brasil é um exemplo E) sobre a
– do que em outros.
(E) Não há dúvida que as mulheres ampliam rapida- GABARITO
mente, seu espaço na carreira científica, ainda que, o avan-
ço seja mais notável em alguns países (o Brasil é um exem- 01. D 02. D 03. A 04. A 05. D
plo) do que em outros. 06. A 07. C 08. A 09. C
84
LÍNGUA PORTUGUESA
C) ...que nos proporcionou um espírito ... = verbo tran- 7-) Os estudos aos quais a pesquisadora se re-
sitivo direto e indireto portou já assinalavam uma relação entre os distúrbios da
E) ...onde seu corpo não passa de um ponto obscuro = imagem corporal e a exposição a imagens idealizadas pela
verbo transitivo indireto mídia.
A pesquisa faz um alerta para a influência negativa
2-) ... pediu ao delegado do bairro que desse um jeito que a mídia pode exercer sobre os jovens.
nos filhos do sueco.
Pedir = verbo transitivo direto e indireto 8-) B) O autor fez conjecturas sobre a possibilidade
A) ...que existe uma coisa chamada EXÉRCITO... = tran- de haver um homem que estaria ouvindo as notas de um
sitivo direto oboé.
B) ...como se isso aqui fosse casa da sogra? =verbo de C) Centenas de trabalhadores estão empenhados em
ligação criar logotipos e negociar.
C) ...compareceu em companhia da mulher à delega- D) O taxista levou o autor a indagar sobre o número de
cia... =verbo intransitivo tomadas do edifício.
E) O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevi-
E) A corrida com o taxista possibilitou que o autor re-
mento. =transitivo direto
parasse em um prédio na marginal.
3-) ... constava simplesmente de uma vareta quebrada
em partes desiguais... 9-) Muitas organizações lutaram pela igualdade de
Constar = verbo intransitivo direitos dos trabalhadores domésticos.
B) ...eram comumente assinalados a golpes de macha-
do nos troncos mais robustos. =ligação
C) Os toscos desenhos e os nomes estropiados deso-
rientam, não raro, quem... =transitivo direto
CRASE
D) Koch-Grünberg viu uma dessas marcas de caminho
na serra de Tunuí... = transitivo direto
E) ...em que tão bem se revelam suas afinidades com o
gentio, mestre e colaborador...=transitivo direto A palavra crase é de origem grega e significa “fusão”,
“mistura”. Na língua portuguesa, é o nome que se dá à
4-) ... para lidar com as múltiplas vertentes da justiça... “junção” de duas vogais idênticas. É de grande importân-
Lidar = transitivo indireto cia a crase da preposição “a” com o artigo feminino “a”
B) ...o Direito tem uma complexa função de gestão das (s), com o “a” inicial dos pronomes aquele(s), aquela (s),
sociedades... =transitivo direto aquilo e com o “a” do relativo a qual (as quais). Na escri-
C) ...o de que o Direito [...] esteja permeado e regulado ta, utilizamos o acento grave ( ` ) para indicar a crase. O
pela justiça. =ligação uso apropriado do acento grave depende da compreensão
D) Essa problematicidade não afasta a força das aspira- da fusão das duas vogais. É fundamental também, para o
ções da justiça... =transitivo direto e indireto entendimento da crase, dominar a regência dos verbos e
E) Na dinâmica dessa tensão tem papel relevante o nomes que exigem a preposição “a”. Aprender a usar a cra-
sentimento de justiça. =transitivo direto se, portanto, consiste em aprender a verificar a ocorrência
simultânea de uma preposição e um artigo ou pronome.
5-) A correção do item deve respeitar as regras de pon- Observe:
tuação também. Assinalei apenas os desvios quanto à re- Vou a + a igreja.
gência (pontuação encontra-se em tópico específico)
Vou à igreja.
(A) Não há dúvida de que as mulheres ampliam,
(B) Não há dúvida de que (erros quanto à pon-
No exemplo acima, temos a ocorrência da preposição
tuação)
(C) Não há dúvida de que as mulheres, (erros quanto “a”, exigida pelo verbo ir (ir a algum lugar) e a ocorrência
à pontuação) do artigo “a” que está determinando o substantivo femini-
(E) Não há dúvida de que as mulheres ampliam rapi- no igreja. Quando ocorre esse encontro das duas vogais e
damente, seu espaço na carreira científica, ainda que, o elas se unem, a união delas é indicada pelo acento grave.
avanço seja mais notável em alguns países (o Brasil é um Observe os outros exemplos:
exemplo) do que em outros. Conheço a aluna.
Refiro-me à aluna.
6-) (B) A menina tinha o receio de levar uma bronca por No primeiro exemplo, o verbo é transitivo direto (co-
ter se perdido. nhecer algo ou alguém), logo não exige preposição e a
(C) A garota tinha apenas a lembrança do desenho de crase não pode ocorrer. No segundo exemplo, o verbo é
um índio na porta do prédio. transitivo indireto (referir--se a algo ou a alguém) e exige
(D) A menina não tinha orgulho do fato de ter se per- a preposição “a”. Portanto, a crase é possível, desde que o
dido de sua família. termo seguinte seja feminino e admita o artigo feminino
(E) A família toda se organizou para realizar a procura “a” ou um dos pronomes já especificados.
pela garotinha.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Casos em que a crase NÃO ocorre: 4-) em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas
1-) diante de substantivos masculinos: de que participam palavras femininas. Por exemplo:
Andamos a cavalo. à tarde màs ocultas às pressas à medida que
Fomos a pé. à noite às claras às escondidas à força
Passou a camisa a ferro. à vontade à beça à larga à escuta
Fazer o exercício a lápis. às avessas à revelia à exceção de à imitação de
Compramos os móveis a prazo. à esquerda às turras às vezes à chave
à direita à procura à deriva à toa
2-) diante de verbos no infinitivo: à luz à sombra de à frente de à proporção que
A criança começou a falar. à semelhança de às ordens à beira de
Ela não tem nada a dizer.
Obs.: como os verbos não admitem artigos, o “a” dos Crase diante de Nomes de Lugar
exemplos acima é apenas preposição, logo não ocorrerá
crase. Alguns nomes de lugar não admitem a anteposição do
artigo “a”. Outros, entretanto, admitem o artigo, de modo
3-) diante da maioria dos pronomes e das expressões que diante deles haverá crase, desde que o termo regente
de tratamento, com exceção das formas senhora, senhorita exija a preposição “a”. Para saber se um nome de lugar ad-
e dona: mite ou não a anteposição do artigo feminino “a”, deve-se
Diga a ela que não estarei em casa amanhã. substituir o termo regente por um verbo que peça a prepo-
Entreguei a todos os documentos necessários. sição “de” ou “em”. A ocorrência da contração “da” ou “na”
Ele fez referência a Vossa Excelência no discurso de on- prova que esse nome de lugar aceita o artigo e, por isso,
tem. haverá crase. Por exemplo:
Peço a Vossa Senhoria que aguarde alguns minutos. Vou à França. (Vim da [de+a] França. Estou na [em+a]
França.)
Os poucos casos em que ocorre crase diante dos pro- Cheguei à Grécia. (Vim da Grécia. Estou na Grécia.)
nomes podem ser identificados pelo método: troque a pa-
Retornarei à Itália. (Vim da Itália. Estou na Itália)
lavra feminina por uma masculina, caso na nova construção
Vou a Porto Alegre. (Vim de Porto Alegre. Estou em Por-
surgir a forma ao, ocorrerá crase. Por exemplo:
to Alegre.)
Refiro-me à mesma pessoa. (Refiro-me ao mesmo in-
divíduo.)
*- Minha dica: use a regrinha “Vou A volto DA, crase HÁ;
Informei o ocorrido à senhora. (Informei o ocorrido ao
vou A volto DE, crase PRA QUÊ?”
senhor.)
Ex: Vou a Campinas. = Volto de Campinas.
Peça à própria Cláudia para sair mais cedo. (Peça ao
próprio Cláudio para sair mais cedo.) Vou à praia. = Volto da praia.
4-) diante de numerais cardinais: - ATENÇÃO: quando o nome de lugar estiver especifi-
Chegou a duzentos o número de feridos. cado, ocorrerá crase. Veja:
Daqui a uma semana começa o campeonato. Retornarei à São Paulo dos bandeirantes. = mesmo
que, pela regrinha acima, seja a do “VOLTO DE”
Casos em que a crase SEMPRE ocorre: Irei à Salvador de Jorge Amado.
1-) diante de palavras femininas:
Amanhã iremos à festa de aniversário de minha colega. Crase diante dos Pronomes Demonstrativos Aquele
Sempre vamos à praia no verão. (s), Aquela (s), Aquilo
Ela disse à irmã o que havia escutado pelos corredores. Haverá crase diante desses pronomes sempre que o
Sou grata à população. termo regente exigir a preposição “a”. Por exemplo:
Fumar é prejudicial à saúde. Refiro-me a + aquele atentado.
Este aparelho é posterior à invenção do telefone. Preposição Pronome
2-) diante da palavra “moda”, com o sentido de “à
moda de” (mesmo que a expressão moda de fique suben- Refiro-me àquele atentado.
tendida):
O jogador fez um gol à (moda de) Pelé. O termo regente do exemplo acima é o verbo transi-
Usava sapatos à (moda de) Luís XV. tivo indireto referir (referir-se a algo ou alguém) e exige
Estava com vontade de comer frango à (moda de) pas- preposição, portanto, ocorre a crase. Observe este outro
sarinho. exemplo:
O menino resolveu vestir-se à (moda de) Fidel Castro. Aluguei aquela casa.
O verbo “alugar” é transitivo direto (alugar algo) e não
3-) na indicação de horas: exige preposição. Logo, a crase não ocorre nesse caso. Veja
Acordei às sete horas da manhã. outros exemplos:
Elas chegaram às dez horas. Dediquei àquela senhora todo o meu trabalho.
Foram dormir à meia-noite. Quero agradecer àqueles que me socorreram.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Refiro-me àquilo que aconteceu com seu pai. Casos em que a ocorrência da crase é FACULTATIVA
Não obedecerei àquele sujeito.
Assisti àquele filme três vezes. 1-) diante de nomes próprios femininos:
Espero aquele rapaz. Observação: é facultativo o uso da crase diante de no-
Fiz aquilo que você disse. mes próprios femininos porque é facultativo o uso do ar-
Comprei aquela caneta. tigo. Observe:
Paula é muito bonita. Laura é minha amiga.
Crase com os Pronomes Relativos A Qual, As Quais A Paula é muito bonita. A Laura é minha amiga.
A ocorrência da crase com os pronomes relativos a
qual e as quais depende do verbo. Se o verbo que rege es- Como podemos constatar, é facultativo o uso do artigo
ses pronomes exigir a preposição “a”, haverá crase. É pos- feminino diante de nomes próprios femininos, então pode-
sível detectar a ocorrência da crase nesses casos utilizando mos escrever as frases abaixo das seguintes formas:
a substituição do termo regido feminino por um termo re- Entreguei o cartão a Paula. Entreguei o cartão a Ro-
gido masculino. Por exemplo: berto.
A igreja à qual me refiro fica no centro da cidade. Entreguei o cartão à Paula. Entreguei o cartão ao Ro-
O monumento ao qual me refiro fica no centro da ci- berto.
dade.
2-) diante de pronome possessivo feminino:
Caso surja a forma ao com a troca do termo, ocorrerá a Observação: é facultativo o uso da crase diante de pro-
crase. Veja outros exemplos: nomes possessivos femininos porque é facultativo o uso do
São normas às quais todos os alunos devem obedecer. artigo. Observe:
Esta foi a conclusão à qual ele chegou. Minha avó tem setenta anos. Minha irmã está espe-
Várias alunas às quais ele fez perguntas não souberam rando por você.
responder nenhuma das questões. A minha avó tem setenta anos. A minha irmã está es-
A sessão à qual assisti estava vazia. perando por você.
Sendo facultativo o uso do artigo feminino diante de
Crase com o Pronome Demonstrativo “a” pronomes possessivos femininos, então podemos escrever
A ocorrência da crase com o pronome demonstrativo as frases abaixo das seguintes formas:
“a” também pode ser detectada através da substituição do Cedi o lugar a minha avó. Cedi o lugar a meu avô.
termo regente feminino por um termo regido masculino. Cedi o lugar à minha avó. Cedi o lugar ao meu avô.
Veja:
Minha revolta é ligada à do meu país. 3-) depois da preposição até:
Meu luto é ligado ao do meu país. Fui até a praia. ou Fui até à praia.
As orações são semelhantes às de antes. Acompanhe-o até a porta. ou Acompanhe-o
Os exemplos são semelhantes aos de antes. até à porta.
Suas perguntas são superiores às dele. A palestra vai até as cinco horas da tarde. ou A
Seus argumentos são superiores aos dele. palestra vai até às cinco horas da tarde.
Sua blusa é idêntica à de minha colega.
Seu casaco é idêntico ao de minha colega. Questões sobre Crase
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LÍNGUA PORTUGUESA
02. (Agente de Apoio Administrativo – FCC – 2013).Leia 06. O Ministro informou que iria resistir _____ pressões
o texto a seguir. contrárias _____ modificações relativas _____ aquisição da
Foi por esse tempo que Rita, desconfiada e medrosa, casa própria.
correu ______ cartomante para consultá-la sobre a verda- a) às - àquelas _ à
deira causa do procedimento de Camilo. Vimos que ______ b) as - aquelas - a
cartomante restituiu--lhe ______ confiança, e que o rapaz c) às àquelas - a
repreendeu-a por ter feito o que fez. d) às - aquelas - à
(Machado de Assis. A cartomante. In: Várias histórias. e) as - àquelas - à
Rio de Janeiro: Globo, 1997, p. 6)
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na 07. (Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária – VU-
ordem dada: NESP – 2013-adap) O acento indicativo de crase está cor-
A) à – a – a retamente empregado em:
B) a – a – à A) Tendências agressivas começam à ser relacionadas
C) à – a – à com as dificuldades para lidar com as frustrações de seus
D) à – à – a desejos.
E) a – à – à B) A agressividade impulsiva deve-se à perturbações
nos mecanismos biológicos de controle emocional.
C) A violência urbana é comparada à uma enfermidade.
03 “Nesta oportunidade, volto ___ referir-me ___ pro-
D) Condições de risco aliadas à exemplo de impunida-
blemas já expostos ___ V. Sª ___ alguns dias”.
de alimentam a violência crescente nas cidades.
a) à - àqueles - a - há
E) Um ambiente desfavorável à formação da personali-
b) a - àqueles - a - há dade atinge os mais vulneráveis.
c) a - aqueles - à - a
d) à - àqueles - a - a
e) a - aqueles - à - há 08. (Agente de Vigilância e Recepção – VUNESP – 2013).
O sinal indicativo de crase está correto em:
04.(Agente Técnico – FCC – 2013-adap.) Claro que não A) Este cientista tem se dedicado à uma pesquisa na
me estou referindo a essa vulgar comunicação festiva e área de biotecnologia.
efervescente. B) Os pais não podem ser omissos e devem se dedicar
O vocábulo a deverá receber o sinal indicativo de crase à educação dos filhos.
se o segmento grifado for substituído por: C) Nossa síndica dedica-se integralmente à conservar
A) leitura apressada e sem profundidade. as instalações do prédio.
B) cada um de nós neste formigueiro. D) O bombeiro deve dedicar sua atenção à qualquer
C) exemplo de obras publicadas recentemente. detalhe que envolva a segurança das pessoas.
D) uma comunicação festiva e virtual. E) É função da política é dedicar-se à todo problema
E) respeito de autores reconhecidos pelo público. que comprometa o bem-estar do cidadão.
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3-) “Nesta oportunidade, volto _a_ referir-me àqueles__ C) Nossa síndica dedica-se integralmente à conservar
problemas já expostos a _ V. Sª _há_ alguns dias”. as instalações do prédio. (verbo no infinitivo)
- a referir = antes de verbo no infinito não há crase; D) O bombeiro deve dedicar sua atenção à qualquer de-
- quem faz referência, faz referência A algo ou A al- talhe que envolva a segurança das pessoas. (pronome inde-
guém ( a regência do verbo pede preposição) finido)
- antes de pronome de tratamento não há crase (exce- E) É função da política é dedicar-se à todo problema que
ção à senhora, que admite artigo); comprometa o bem-estar do cidadão. (pronome indefinido)
- há no sentido de tempo passado.
4-) Claro que não me estou referindo à leitura apressa- TIPOS DE DISCURSO.
da e sem profundidade.
a cada um de nós neste formigueiro. (antes de prono-
me indefinido)
a exemplo de obras publicadas recentemente. (palavra Num texto, as personagens falam, conversam entre si, ex-
masculina) põem ideias. Quando o narrador conta o que elas disseram,
a uma comunicação festiva e virtual. (artigo indefini- insere na narrativa uma fala que não é de sua autoria, cita o
do) discurso alheio. Há três maneiras principais de reproduzir a
a respeito de autores reconhecidos pelo público. (pa- fala das personagens: o discurso direto, o discurso indireto e
lavra masculina) o discurso indireto livre.
Discurso Direto
5-) O Instituto Nacional de Administração Prisio-
nal (INAP) também desenvolve atividades lúdicas de
“Longe do olhos...”
apoio___à__ ressocialização do indivíduo preso, com o ob-
- Meu pai! Disse João Aguiar com um tom de ressentimen-
jetivo de prepará--lo para o retorno___à__ sociedade. Dessa
to que fez pasmar o comendador.
forma, quando em liberdade, ele estará capacitado__a___
- Que é? Perguntou este.
ter uma profissão e uma vida digna. João Aguiar não respondeu. O comendador arrugou a tes-
- Apoio a ? Regência nominal pede preposição; ta e interrogou o roto mudo do filho. Não leu, mais adivinhou
- retorno a? regência nominal pede preposição; alguma coisa desastrosa; desastrosa, entenda-se, para os cál-
- antes de verbo no infinitivo não há crase. culos conjunto-políticos ou políticos-conjugais, como melhor
nome haja.
6-) O Ministro informou que iria resistir _às__ pressões - Dar-se-á caso que... começou a dizer comendador.
contrárias àquelas_ modificações relativas __à_ aquisição - Que eu namore? Interrompeu galhofeiramente o filho.
da casa própria. Machado de Assis. Contos. 26ª Ed. São Paulo, Ática,
- resistir a? regência verbal pede preposição; 2002, p. 43.
- contrária a? regência nominal pede preposição; O narrador introduz a fala das personagens, um pai e um
- relativas a? regência nominal pede preposição. filho, e, em seguida, como quem passa a palavra a elas e as
deixa falar. Vemos que as partes introdutórias pertencem ao
7-) A) Tendências agressivas começam à ser relaciona- narrador (por exemplo, disse João Aguiar com um tom de
das com as dificuldades para lidar com as frustrações de ressentimento que faz pasmar o comendador) e as falas, às
seus desejos. (antes de verbo no infinitivo não há crase) personagens, (por exemplo, Meu pai!).
B) A agressividade impulsiva deve-se à perturbações O discurso direto é o expediente de citação do discurso
nos mecanismos biológicos de controle emocional. (se alheio pela qual o narrador introduz o discurso do outro e,
o “a” está no singular e antecede palavra no plural, não há depois, reproduz literalmente a fala dele.
crase) As marcas do discurso são:
C) A violência urbana é comparada à uma enfermidade. - A fala das personagens é, de princípio, anunciada por
(artigo indefinido) um verbo (disse e interrompeu no caso do filho e perguntou e
D) Condições de risco aliadas à exemplo de impunida- começou a dizer no caso do pai) denominado “verbo de dizer”
de alimentam a violência crescente nas cidades. (palavra (como recrutar, retorquir, afirmar, obtem-perar declarar e ou-
masculina) tros do mesmo tipo), que pode vir antes, no meio ou depois
E) Um ambiente desfavorável à formação da personali- da fala das personagens (no nosso caso, veio depois);
dade atinge os mais vulneráveis. = correta (regência nomi- - A fala das personagens aparece nitidamente separada
nal: desfavorável a?) da fala do narrador, por aspas, dois pontos, travessão ou vír-
gula;
8-) A) Este cientista tem se dedicado à uma pesquisa na - Os pronomes pessoais, os tempos verbais e as palavras
área de biotecnologia. (artigo indefinido) que indicam espaço e tempo (por exemplo, pronomes de-
B) Os pais não podem ser omissos e devem se dedicar monstrativos e advérbios de lugar e de tempo) são usados
à educação dos filhos. = correta (regência verbal: dedicar em relação à pessoa da personagem, ao momento em que
a) ela fala diz “eu”, o espaço em que ela se encontra é o aqui
e o tempo em que fala é o agora.
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Nesse texto, duas vozes estão misturadas: a do narrador Essa modalidade de citação permite, por exemplo, que se
e a de Fabiano. Não há indicadores que delimitem muito bem use variante linguística da personagem como forma de forne-
onde começa a fala do narrador e onde se inicia a da persona- cer pistas para caracterizá-la. Sirva de exemplo o trecho que
gem. Não se tem dúvida de que o período inicial está traduzido a segue, um diálogo entre personagens do meio rural, um far-
fala do narrador. A bem verdade, até não se conformou (início do macêutico e um agricultor, cuja fala é transcrita em discurso
segundo parágrafo), é a voz do narrador que está comandando direto pelo narrador:
a narrativa. Na oração devia haver engano, já começa haver uma
mistura de vozes: sob o ponto de vista das marcas gramaticais, Um velho brônzeo apontou, em farrapos, à janela aberta
não há nenhuma pista para se concluir, que a voz de Fabiano o azul.
é que esteja sendo citada; sob o ponto de vista do significado, - Como vai, Elesbão?
porém, pode-se pensar numa reclamação atribuída a ele. - Sua bênção...
Tomemos agora esse trecho: “Ele era bruto, sim senhor, - Cheio de doenças?
via-se perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha miolo. - Sim sinhô.
Com certeza havia um erro no papel do branco.” Pelo conteúdo - De dores, de dificuldades?
de verdade é pelo modo de dizer, tudo nos induz a vislumbrar - Sim sinhô.
aí a voz de Fabiano ecoando por meio do discurso do narra- - De desgraças...
dor. É como se o narrador, sem abandonar as marcas linguís- O farmacêutico riu com um tímpano desmesurado. Você
ticas próprias de sua fala, estivesse incorporando as reclama- é o Brasil. Depois Indagou:
ções e suspeitas da personagem, a cuja linguagem pertencem - O que você eu Elesbão?
expressões do tipo bruto, sim senhor e a mulher tinha miolo. - To precisando de uns dinheirinho e duns gênor. Meu
Até a repetição de palavras e uma certa entonação presumi- arroizinho tá bão, tá encanando bem. Preciso de uns manti-
velmente exclamativa confirmam essa inferência. mento pra coiêta. O sinhô pode me arranjá com Nhô Salim.
Para perceber melhor o que é o discurso indireto livre, Depois eu vendo o arroiz pra ele mermo.
confrontemos uma frase do texto com a correspondente em - Você é sério, Elesbão?
discurso direito e indireto: - Sô sim sinhô!
- Quanto é que você deve pro Nhô Salim?
- Discurso Indireto Livre - Um tiquinho.
Estava direito aquilo? Oswaldo de Andrade. Marco Zero.
2ª Ed. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1974, p.
- Discurso Direto 7-8.
Fabiano perguntou: - Esta direito isto?
Quanto ao discurso indireto, pode ser de dois tipos, e
- Discurso Indireto cada um deles cria um efeito de sentido diverso.
Fabiano perguntou se aquilo estava direito - Discurso Indireto que analisa o conteúdo: elimina os
Essa forma de citação do discurso alheio tem característi- elementos emocionais ou afetivos presentes no discurso direto,
cas próprias que são tanto do discurso direto quanto do indi- assim como as interrogações, exclamações ou formas imperati-
reto. As características do discurso indireto livre são: vas, por isso produz um efeito de sentido de objetividade analí-
tica. Com efeito, nele o narrador revela somente o conteúdo do
- Não há verbos de dizer anunciando as falas das perso- discurso da personagem, e não o modo como ela diz. Com isso
nagens; estabelece uma distância entre sua posição e a da personagem,
- Estas não são introduzidas por partículas como “que” e abrindo caminho para a réplica e o comentário. Esse tipo de dis-
“se” nem separadas por sinais de pontuação; curso indireto despersonaliza discurso citado em nome de uma
- O discurso indireto livre contém, como o discurso di- objetividade analítica. Cria, assim, a impressão de que o narra-
reto, orações interrogativas, imperativas e exclamativas, bem dor analisa o discurso citado de maneira racional e isenta de
como interjeições e outros elementos expressivos; envolvimento emocional. O discurso indireto, nesse caso, não
se interessa pela individualidade do falante no modo como ele
- Os pronomes pessoais e demonstrativos, as palavras in- diz as coisas. Por isso é a forma preferida nos textos de natureza
dicadoras de espaço e de tempo são usados da mesma forma filosófica, científica, política, etc., quando se expõe as opiniões
que no discurso indireto. Por isso, o verbo estar, do exemplo dos outros com finalidade de criticá-las, rejeitá-las ou acolhê-las.
acima, ocorre no pretérito imperfeito, e não no presente (está), - Discurso Indireto que analisa a expressão: serve para
como no discurso direto. Da mesma forma o pronome de- destacar mais o modo de dizer do que o que se diz; por exem-
monstrativo ocorre na forma aquilo, como no discurso indireto. plo, as palavras típicas do vocabulário da personagem citada,
a sua maneira de pronunciá-las, etc. Nesse caso, as palavras
Funções dos diferentes modos de citar o discurso do ou expressões ressaltadas aparecem entre aspas. Veja-se este
outro exemplo. De Eça de Queirós:
O discurso direto cria um efeito de sentido de verdade.
Isso porque o leito ou ouvinte tem a impressão de que ...descobrira de repente, uma manhã, eu não devia trair
quem cita preservou a integridade do discurso citado, ou Amaro, “porque era papá do seu Carlinhos”. E disse-o ao abade;
seja, o que ele reproduziu é autêntico. É como se ouvisse a fez corar os sessenta e quatro anos do bom velho (...).
pessoa citada com suas próprias palavras e, portanto, com O crime do Padre Amaro.
a mesma carga de subjetividade. Porto, Lello e Irmão, s.d., vol. I, p. 314.
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
Ironia Silepse
Consiste na inversão dos sentidos, ou seja, afirmamos o Ocorre quando a concordância é realizada com a ideia
contrário do que pensamos. e não sua forma gramatical. Existem três tipos de silepse:
Que alunos inteligentes, não sabem nem somar. gênero, número e pessoa.
Se você gritar mais alto, eu agradeço. De gênero: Vossa excelência está preocupado com as no-
tícias. (a palavra vossa excelência é feminina quanto à forma,
Onomatopeia mas nesse exemplo a concordância se deu com a pessoa a
Consiste na reprodução ou imitação do som ou voz na- que se refere o pronome de tratamento e não com o sujeito).
tural dos seres. De número: A boiada ficou furiosa com o peão e derruba-
Com o au-au dos cachorros, os gatos desapareceram. ram a cerca. (nesse caso a concordância se deu com a ideia de
Miau-miau. – Eram os gatos miando no telhado a noite toda. plural da palavra boiada).
De pessoa: As mulheres decidimos não votar em deter-
Aliteração minado partido até prestarem conta ao povo. (nesse tipo de
Consiste na repetição de um determinado som conso- silepse, o falante se inclui mentalmente entre os participantes
nantal no início ou interior das palavras. de um sujeito em 3ª pessoa).
O rato roeu a roupa do rei de Roma.
Questões sobre Figuras de Linguagem
Elipse
Consiste na omissão de um termo que fica subentendido 01. Analista de informática II – VUNESP – 2013 Ciência e liberdades
no contexto, identificado facilmente. Aparentemente, o título deste artigo não faria nenhum
Após a queda, nenhuma fratura. sentido, considerando a época em que vivemos, na qual a
pesquisa científica goza de uma ampla liberdade, garantida
por universidades e institutos de pesquisa. Vai longe o tempo
Zeugma em que Giordano Bruno e Galileu foram condenados à morte.
Consiste na omissão de um termo já empregado ante- No entanto, a liberdade de que goza a pesquisa científica vem
riormente. tendo um contraponto na utilização pelo Estado dos produtos des-
Ele come carne, eu verduras. sa mesma pesquisa. Isso é especialmente visível no uso da ciência
Pleonasmo por políticas públicas de saúde. Resultados de pesquisas, ou mes-
Consiste na intensificação de um termo através da sua mo hipóteses não verificadas, são utilizados como instrumentos de
repetição, reforçando seu significado. ações governamentais, como se assim estivessem justificados.
Nós cantamos um canto glorioso. Tais ações públicas estão particularmente presentes nas
políticas conduzidas contra alimentos gordurosos e bebidas
Polissíndeto açucaradas. Governos arrogam-se direitos de intervenção na
É a repetição da conjunção entre as orações de um perío- vida dos cidadãos, supostamente amparados no conheci-
do ou entre os termos da oração. mento científico. É próprio do progresso científico que seus
Chegamos de viagem e tomamos banho e saímos para dançar. resultados sejam tornados públicos, vindo a balizar a vida das
pessoas se elas optarem por seguir esse conhecimento adqui-
Assíndeto rido. Mas uma coisa é as pessoas, de posse de certos conheci-
Ocorre quando há a ausência da conjunção entre duas mentos, optarem por não consumir determinado produto por
orações. considerá-lo prejudicial à sua saúde. Nesse sentido, seria fun-
Chegamos de viagem, tomamos banho, depois saímos ção do Estado informar os cidadãos sobre os malefícios reais
para dançar. ou prováveis do consumo de tais produtos. Outra, muito dife-
rente, é o Estado impor determinadas condutas restritivas da
Anacoluto liberdade de escolha, em nome de um conhecimento científi-
Consiste numa mudança repentina da construção sintá- co apropriado pelo governo com vista a seus fins específicos.
tica da frase. Consequentemente estaríamos diante de algo extrema-
Ele, nada podia assustá-lo. mente perigoso, a saber, a administração “científica” da vida.
Nota: o anacoluto ocorre com frequência na linguagem Cidadãos administrados são cidadãos tutelados, incapazes de
falada, quando o falante interrompe a frase, abandonando o discernir por si mesmos o que é “bom” para eles.
que havia dito para reconstruí-la novamente. A pior administração é a que se diz “verdadeira”, “cien-
tífica”, como se coubesse ao Estado optar no lugar dos ci-
Anáfora dadãos. Cidadãos administrados cientificamente tendem a
Consiste na repetição de uma palavra ou expressão se tornar servos do Estado. A eles é reservado um lugar espe-
para reforçar o sentido, contribuindo para uma maior ex- cífico, o de serem destituídos do conhecimento “verdadeiro”,
pressividade. esse que lhes é imposto à sua revelia.
93
LÍNGUA PORTUGUESA
A comunidade científica, à medida que avança no ter- 05. Na metáfora, a palavra adquire um sentido diferen-
reno do político, começa a abandonar o seu terreno pró- te do comum. Assim, metaforicamente, uma pessoa pode
prio, vindo a se tornar uma parte do problema, em vez de ser chamada de “flor”, ou um obstáculo ser chamado de “pe-
poder ser um elemento de sua solução. Melhor fariam os dra”. Assinale qual das frases abaixo apresenta uma metáfora:
cientistas em avançar em suas pesquisas, mostrando, por A) O céu hoje está estrelado, sem nuvens.
exemplo, os elementos e produtos eventualmente prejudi- B) Essa joia é cara, pois é toda de ouro.
ciais à saúde dos indivíduos. Não lhes compete uma con- C) Aquele trabalho foi fatigante, exigiu muito esforço.
duta de “cruzados” pelo controle “científico” dos cidadãos. D) A rainha desfilou com sua coroa de brilhantes.
Cidadãos devem ser informados, não tutelados. A sua E) João disse que a bela Maria é a estrela de sua vida.
liberdade de escolha deve ser, antes de tudo, preservada,
tratando-se de um direito fundamental do ser humano. 06. Assinale a alternativa correta de acordo com a in-
(Denis Lerrer Rosenfield, www.estadao.com.br, dicação entre parênteses, referentes às figuras de lingua-
25.03.2013. Adaptado) gem.
A) Ódio e amor são sentimentos que se manifestam no
Assinale a alternativa em que o termo em negrito é homem. (comparação)
empregado, no texto, com sentido metafórico. B) Seu olhar é uma chuva de estrelas. (metáfora)
A)... considerando a época em que vivemos, na qual a C) A noite é escura como ébano. (prosopopeia)
pesquisa científica goza de uma ampla liberdade, garanti- D) Esqueci-me de trazer Paulo Coelho para você. (an-
da por universidades e institutos de pesquisa. (primeiro títese)
parágrafo) E) Você está faltando com a verdade. (pleonasmo)
B) Resultados de pesquisas, ou mesmo hipóteses não
verificadas, são utilizados como instrumentos de ações go- 07. A figura encontrada na frase “Paula para aqui, Paula
vernamentais... (segundo parágrafo) para ali” é:
C) Tais ações públicas estão particularmente presentes A) elipse B) anacoluto C) pleonasmo D) anáfora
nas políticas conduzidas contra alimentos gordurosos e
bebidas açucaradas. (terceiro parágrafo) GABARITO
D) Nesse sentido, seria função do Estado informar os 01. E 02. B 03. C 04. A 05. E
cidadãos sobre os malefícios reais ou prováveis do consu- 06. B 07. D
mo de tais produtos. (quarto parágrafo)
E) Não lhes compete uma conduta de “cruzados” pelo COMENTÁRIOS
controle “científico” dos cidadãos. (penúltimo parágrafo)
1-) cruzados – empregado no sentido de “lutadores”,
02. “Ele fez anotações na folha do livro”. A expressão defensores”
sublinhada lembra uma figura:
A) metáfora B) catacrese C) anacoluto D) meto- 2-) folha do livro – A catacrese costuma ocorrer quan-
nímia do, por falta de um termo específico para designar um con-
ceito, toma-se outro “emprestado”. Passa-se a empregar
03. Assinale a expressão inconveniente por repetir in- algumas palavras fora de seu sentido original.
formações:
A) É preciso encarar os problemas com coragem; 3-) habitat natural – segundo a maioria dos gramáticos,
B) Ela é o elo entre mim e você; todo habitat é natural.
C) É preciso deixar o animal em seu habitat natural;
D) Iniciei os trabalhos há dois meses; 4-) Para que serve um advogado honesto quando o
E) Já não há motivo para reclamação. que você precisa é de um advogado desonesto? – uso de
palavras antônimas no mesmo contexto.
04. Antítese é uma figura de linguagem caracterizada
pela presença de vocábulos de significação oposta. A frase 5-) João disse que a bela Maria é a estrela de sua vida.
abaixo em que ocorre uma antítese é:
A) “Para que serve um advogado honesto quando o 6-) Ódio e amor são sentimentos que se manifestam
que você precisa é de um advogado desonesto?” (Eric Am- no homem. (antítese)
bler) A noite é escura como ébano. (comparação)
B) “Nunca minta para o seu médico, para o seu confes- Esqueci-me de trazer Paulo Coelho para você. (meto-
sor ou para o seu advogado”. (George Herbert) nímia)
C) “A ambição universal dos homens é viver colhendo Você está faltando com a verdade. (eufemismo)
o que nunca plantaram”. (Adam Smith)
D) “O brasileiro é um povo com os pés no chão. E as 7-) Paula para aqui, Paula para ali
mãos também”. (Ivan Lessa) – anáfora= Repetição da mesma palavra ou grupo de
E) “Mais vale um pássaro na mão, que dois voando”. palavras
(ditado popular)
94
LÍNGUA INGLESA
(Somente Para Os Candidatos Que Optarem Pela Especialidade Controle De Tráfego Aéreo – Bct)
(Somente Para Os Candidatos Que Optarem Pelos Grupos De Especialidades Correspondentes Às DemaisOpções –
Exceto Bct)
Exemplos:
GRAMÁTICA: ARTIGOS: DEFINIDO E
INDEFINIDO. DETERMINANTES A cow.
(DETERMINERS: ALL, MOST, NO, NONE, Uma vaca.
EITHER, NEITHER, BOTH, ETC.).
A desk.
Uma carteira.
Artigos An elephant.
Um elefante.
E geral, emprega-se o artigo definido the antes de
substantivos com a finalidade de especificá-los. An envelope.
Um envelope.
Exemplo:
I have an english dictionary.
The boy is late. Eu tenho um dicionário de Inglês.
O menino está atrasado.
A função do an é acelerar a pronuncia uma vez que o
Às vezes, pode ocorrer a presença de um ou mais adje- an já se junta na pronuncia da próxima palavra.
tivos entre o artigo the e o substantivo.
Exemplo:
Exemplos:
This is an American car.
The little boy is late. Este é um carro americano.
O pequeno menino está atrasado.
A pronuncia da frase acima não é:
The little good boy is late. This is an (pausa) American car.
O pequeno bom menino está atrasado.
A pronúncia correta é:
Na língua inglesa, os artigos indefinidos são: a e an. This is anAmerican car.
Ambos são traduzidos como: um ou uma. O artigo indefi-
nido no inglês não tem plural. Só podemos usar a/an antes Determinantes, também conhecidos como quantifi-
de substantivos que estejam no singular. cadores, são usados antes de substantivos para fazer re-
ferência a algo específico ou a um grupo em geral. São
Exemplos: palavras ou expressões usadas para indicar e fornecer in-
formações a respeito da quantidade de algo.
A car.
Um carro. Os determinantes específicos são:
1
LÍNGUA INGLESA
a, an, a few, little, all, another, any, both, each, ei- Resumindo:
ther, enough, every, few, fewer, less, little, many, more,
most, much, neither, no, other, several, some. This (singular, perto) - Este, esta, isto.
That (singular, longe) - Aquele, aquela, aquilo.
Exemplos:
These (plural, perto) - Estes, estas.
A woman sat under an umbrella. Those (plural, longe) - Aqueles, aquelas.
Uma mulher sentou-se embaixo de um guarda-chuva.
2
LÍNGUA INGLESA
Acrescenta-se -es somente em alguns substantivos ter- Outros nomes têm forma plural e usam verbo no plural
minados em -o. Outros ganham apenas -s: também:
Potato potatoes
Tomato tomatoes Exemplos:
Hero heroes
Photo photos These pants are too big for me.
Radio radios Estas calças são muito grandes para mim.
Video videos
Shampoo shampoos His jeans are dark brown.
Zoo zoos Os jeans dele são marrom escuro.
Kangaroo kangaroos
3
LÍNGUA INGLESA
2- Por palavras diferentes: o masculino é determina- Os adjetivos em inglês também possuem graus diver-
do por uma palavra e o feminino, por outra: sos, assim como ocorre em português.
Exemplos:
ADJETIVOS: POSIÇÃO,
FORMAÇÃO PELO GERÚNDIO E PELO Dereck is as short as Fred.
PARTICÍPIO E GRAU DE COMPARAÇÃO. Dereck é tão baixo quanto Fred.
Adjetivos são palavras ou grupo de palavras que indi- Julie is as beautiful as Sharon.
cam características dos substantivos, definindo-os, delimi- Julie é tão bela quanto Sharon.
tando-os ou modificando-os.
Grau Comparativo de Superioridade (adjetivo curto
Ao contrário do que ocorre na língua portuguesa, os + er + than) = (mais... do que..)
adjetivos em inglês não possuem forma singular, plural,
masculina nem feminina. Existe apenas a forma singular Exemplos:
para ambos os sexos.
Adjetivo: Strong (forte)
She is beautiful.
Tim is stronger than Peter.
Ela é linda.
Tim é mais forte do que Peter.
They are beautiful.
Elas (ou eles) são lindos. Adjetivo: Tall (alto)
An elephant is taller than a lion.
His car is red Um elefante é mais alto que um leão.
O carro dele é vermelho.
Adjetivo: Thin (magro)
Their cars are red. Nancy is thinner than Sue.
O carro deles é vermelho. Nancy é mais magra do que Sue.
4
LÍNGUA INGLESA
Grau Comparativo de Superioridade (more + adjeti- Grau Superlativo de Superioridade (the most + adje-
vo longo + than) = (mais... do que..) tivo longo) = (o mais...)
Exemplos: Exemplos:
Os graus de comparativo devem ser utilizados apenas Adjetivos que terminam em –e, acrescentamos ape-
quando estamos comparando duas pessoas ou duas coi- nas -r (no comparativo) ou -st (no superlativo):
sas. Por outro lado os graus de superlativo (como veremos
abaixo) são utilizados quando estamos comparando três Exemplos:
ou mais pessoas ou coisas. Geralmente as frases se refe-
rem a uma totalidade (da classe, da cidade, etc.). Adjetivo Comparativo Superlativo
wide (largo) wider the widest
Passemos então a estudar, agora, o grau superlativo: late (tarde) later the latest
Grau Superlativo de Superioridade (the + adjetivo Adjetivos curtos que terminam em –y, substituímos
curto + est) = (o mais...) o -y por -i e depois colocamos -er ou -est:
Exemplos: Exemplos:
Adjetivo Comparativo Superlativo
Adjetivo: Cheap (barato) pretty (bonita) prettier the prettiest
This is the cheapest restaurant in town. dirty (sujo) .....dirtier the dirtiest
Este é o restaurante mais barato da cidade.
Adjetivos curtos que terminam em CVC
Adjetivo: Tall (alto) (consoante+vogal+consoante), dobra-se a última con-
Jennifer is the tallest girl in the group. soante antes de acrescentar -er ou -est:
Jennifer é a garota mais alta do grupo.
Exemplos:
Adjetivo: Dry (seco) Adjetivo Comparativo Superlativo
This is the driest region of the state. thin (magro/fino) thinner the thinnest
Esta é a região mais seca do estado. fat (gordo) fatter the fattest
5
LÍNGUA INGLESA
Adjetivos irregulares. Aqueles que sua forma no comparativo e superlativo mudam totalmente sem seguir qualquer
regra pré-definida.
Exemplos:
Adjetivos indefinidos
Os indefinite adjectives são: some, any e no. Dependendo da frase, eles podem ser traduzidos como algum(a), ne-
nhum(a). Pelo fato de serem adjetivos, perceba que sempre devem preceder um substantivo, qualificando-os.
Exemplos:
Afirmativa:
I have some money.
Eu tenho algum dinheiro.
Negativa:
I don’t need any help.
Eu não preciso de qualquer ajuda.
Negativa:
Do you need any money?
Você precisa de algum dinheiro?
Em casos mais específicos, podemos usar some também em perguntas quando se deseja se oferece algo de forma bem
educada. Esta é a forma mais utilizada por exemplo pelos garçons de restaurante e outros serviços.
Exemplo:
O artigo indefinido no pode ser utilizado quando o verbo estiver na forma afirmativa para passar o sentido de nenhum
ou nenhuma. Outra forma seria fazer a negação da frase através de seu auxiliar e ai usando o artigo indefinido any. Porém
o candidato não pode confundir e usar os dois na mesma frase pois assim a frase fica incorreta.
Exemplos:
Ou
Ou
6
LÍNGUA INGLESA
Ou
Adjetivos com terminação –ing se referem a uma característica de uma coisa ou de uma pessoa.
Exemplos:
My friend is bored.
Meu amigo está entediado.
My friend is boring.
Meu amigo é entediante.
De forma geral dizemos que algo ou alguém é “-ing” e isso nos faz sentir “-ed”
Exemplos:
Aqui temos uma lista dos adjetivos mais comuns, em sua forma –ed e –ing.
7
LÍNGUA INGLESA
Pronomes pessoais
Há dois tipos de pronomes pessoais: sujeitos e objetos.
Exemplos:
8
LÍNGUA INGLESA
Na tirinha:
Ok, Ok I’ll put mine down if you put yours down first.
Ok, Ok, eu irei abaixar o meu se você abaixar o seu primeiro.
Os pronomes possessivos substantivos podem vir após o substantivo ou podem substituir o substantivo a qual se re-
ferem assim reduzindo a frase.
Para facilitar o entendimento do candidato, nos exemplos abaixo os substantivos ficarão sublinhados.
Exemplos:
9
LÍNGUA INGLESA
Exemplos: Exemplos:
My friends went to the club with yours. Did you go to the party by yourself?
Meus amigos foram ao clube com os seus. Você foi à festa sozinho?
Our mother likes pizza. That old man wants to live by himself.
Nossa mãe gosta de pizza. Aquele senhor quer viver sozinho.
Exemplos:
Pronome Reflexivo Tradução
There are some trees in the park.
Tem algumas árvores no parquet.
Myself A mim mesmo
Yourself A ti, a você mesmo(a) Paul and Linda have some money.
Himself A si, a ele mesmo Paul e Linda tem algum dinheiro.
Herself A si, a ela mesma
SOME – Formas compostas
Itself A si mesmo(a)
Ourselves A nós mesmos Exemplos:
Yourselves A vós, a vocês mesmos Somebody / someone - alguém.
Themselves A si, a eles mesmos Somewhere - algum lugar.
Something - alguma coisa.
Exemplos: Sometime - alguma vez / alguma hora.
Exemplos: ANY
Algum, nenhum, qualquer.
Carlos himself did the homework. Utilizamos any nas perguntas e respostas negati-
O próprio Carlos fez a tarefa. vas, antes do substantivo.
10
LÍNGUA INGLESA
Nas negativas, any tem a função de nada, zero, vazio, Nowadays violence is everywhere.
etc. Porém não podemos fazer negativas em Inglês negan- Hoje em dia a violencia está em todos os lugares.
do no auxiliar e em seguida com no quando queremos em-
pregar esta função: In this store everything is very expensive.
Nesta loja tudo é muito caro.
Exemplos:
NO – Formas compostas
There aren’t no fruits in the kitchen.
Não tem nenhuma fruta na cozinha.
Exemplos:
There aren’t any fruits in the kitchen.
Não tem qualquer fruta na cozinha. Nobody / no one - ninguém.
No way - de modo algum.
There are no fruits in the kitchen. Nowhere - em lugar algum.
Tem nenhuma fruta na cozinha. Nothing - nada.
Auxiliar na afirmativa seguido de no também está cor-
reto. Exemplos:
Lembre-se que não existe o que chamamos de dupla Nobody helped me.
negativa. Ou se nega no auxiliar ou se nega no pronome Ninguém me ajudou.
indefinido, não em ambos ao mesmo tempo.
No way you are going to that party.
I have no wine Correto De modo algum você irá para aquela festa.
Everybody / everyone - todos, todas, todo mundo. Os Relative Pronouns são usados quando queremos
Everywhere - todos os lugares. identificar ou adicionar alguém ou alguma coisa em uma
Everything - tudo. oração ou quando queremos informações que comple-
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LÍNGUA INGLESA
Who – quem / que - usado para pessoas. This is the boy whose father is my boss.
Este é o garoto cujo pai é meu patrão.
Exemplo:
That – que - Refere-se a coisas e pessoas. Ou seja, tem a
That is the girl. She gave me a kiss. mesma função que who e which.
Aquela é a garota. Ela me deu um beijo.
Exemplo:
That is the girl who gave me a kiss.
Aquela é a garota que me deu um beijo. My city has a nice club. This club is promoting a big
party.
Whom – que / quem / o qual / a qual - usado para pes- Minha cidade tem um belo clube. Este clube está promo-
soas, normalmente após preposição. É utilizado em frases vendo uma grande festa.
mais formais.
My city has a nice club that is promoting a big party.
Exemplo: Minha cidade tem um belo clube que está promovendo
uma grande festa.
We need to listen to my brother. My brother has a lot
of experience with this.
PRONOMES E ADVÉRBIOS
Nós precisamos escutar o meu irmão. Meu irmão tem INTERROGATIVOS.
muita experiencia com isto.
Meu irmão é quem devemos ouvir porque ele tem muita Os Pronomes Interrogativos também chamados de
experiência com isto. Question Words, são utilizados para obtermos informa-
ções mais específicas a respeito de algo ou alguém. As per-
Which – que - usado para coisas e animais. guntas formuladas com eles são conhecidas também como
wh-questions porque todos estes pronomes interrogati-
Exemplo: vos possuem as letras wh. Na grande maioria das vezes, os
pronomes interrogativos são posicionados antes de verbos
I watched a movie. The movie was fantastic. auxiliares ou modais, no início de frases.
Eu assisti um filme. O filme foi fantástico.
What – O que, que, qual - usado para questões com
I watched a movie which was fantastic. opções mais amplas de resposta.
Eu assisti um filme que foi fantástico.
Exemplos:
Where – onde / em que / no qual / na qual - refere-se
a lugares. What time is it now?
Exemplo: Que horas são agora?
What are you doing here?
I stayed in a hotel last night. In the hotel I saw Michael O que você está fazendo aqui?
Jordan. Where – Onde
Eu fiquei em um hotel ontem a noite. No hotel eu vi
Michael Jordan. Exemplos:
I stayed in a hotel last night where I saw Michael Jor- Where do you work?
dan. Onde você trabalha?
Eu fiquei em um hotel ontem a noite onde eu vi Michael
Jordan. Where do your kids study?
Onde seus filhos estudam?
Whose – cujo / cuja / de quem - usado para indicar
posse. When – Quando
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LÍNGUA INGLESA
Who is that girl? What soccer team are you a fan of?
Quem é aquela garota? Para que time de futebol você torce?
Who arrived first in the race? How often do you go to the gym?
Quem chegou primeiro na corrida? Com que frequência você vai à academia?
Why – Por que How long is the Amazon river?
Qual o comprimento do rio Amazonas?
Exemplos:
How much does this newspaper cost?
Why did you cry? Quanto custa este jornal?
Por que você chorou?
How many brothers do you have?
Why are you late for class?
Quantos irmãos você tem?
Por que você está atrasado para a aula?
How good are you at tennis?
Whom – Quem – mais formal que who e geralmente
O quanto você é bom em tênis?
vem após uma preposição.
How old are you?
Exemplos:
Quantos anos você tem?
With whom did you go to the park?
Com quem você foi ao parque? How far is São Paulo from Rio?
Qual a distância entre São Paulo e Rio?
To whom were you speaking last night?
Com quem você estava falando ontem à noite? How deep is this river?
Quão profundo é este rio?
Whose – De quem
Quando uma pergunta questiona sobre o sujeito da
Exemplos: oração, não se usa verbo auxiliar. Assim, o pronome inter-
rogativo
Whose pen is this?
De quem é esta caneta? inicia a pergunta seguido das outras palavras na ordem
afirmativa. Observe:
Whose mansion is that?
De quem é aquela mansão? Exemplos:
Who likes to eat vegetables?
Which – Qual, quais - usado para questões com op- Quem gosta de comer vegetais?
ções limitadas de resposta.
What broke the window?
Exemplos: O que quebrou a janela?
Which of those girls is your sister? Who speaks English in this room?
Qual daquelas meninas é a sua irmã? Quem fala inglês nesta sala?
Which color do you prefer: yellow or blue? How many people survived the accident?
Qual cor você prefere: amarelo ou azul? Quantas pessoas sobreviveram ao acidente?
13
LÍNGUA INGLESA
Em muitos casos, as perguntas são finalizadas por preposições que complementam seu sentido:
Exemplos:
Where are you from?
De onde você é?
What is your city like?
Como é a sua cidade?
Who did you play against?
Contra quem você jogou?
Where did you send the letter to?
Para onde você enviou a carta?
What is this for?
Para que é isto?
QUANTIFICADORES (QUANTIFIERS:
A LOT, A FEW, A LITTLE, ETC.).
Fonte: http://goo.gl/oiXKLN
Na tabela acima nós temos os exemplos de alguns alimentos divididos nas duas categorias que iremos explicar
abaixo, contáveis e incontáveis. Aqui iremos também traduzir todos os alimentos da lista, assim o estudante não
precisa ficar procurando em um dicionário um por um.
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LÍNGUA INGLESA
Countables – Contáveis Uncountables – Incontáveis Em geral, estudantes de língua inglesa têm dificuldade
de saber quando um substantivo é contável e quando é
Bun – Bolinho Bread – Pão não-contável. As dicas são sempre conferir a informação
Sandwich – Sanduiche Fruit – Fruta num bom dicionário e também tentar memorizar alguns
Apple – Maça Juice – Suco dos mais comuns para agilizar o seu estudo. Nos dicioná-
rios, normalmente você encontra o símbolo [U] para iden-
Orange – Laranja Meat – Carne tificar os uncountable nouns e [C] para os countable nouns.
Burguer – Hamburguer Rice – Arroz
Em várias situações necessitamos de fazer o uso de
Fries – Batata frita Cereal – Cereal
determinantes/quantificadores em conjunto com substan-
Eggs – Ovos Jam – Geléia tivos contáveis e incontáveis.
Salad – Salada Milk – Leite
Há determinantes específicos para os incontáveis: a
Vegetables – Vegetais Coffee – Café little, little, less, much.
Cookies – Biscoitos Sugar – Açucar
Potatoes – Batatas Flour – Farinha Exemplos:
Tomato – Tomates Oil – Óleo I have little time to exercise today.
Carrot – Cenoura Salt – Sal Eu tenho pouco tempo para me exercitar hoje.
Hot Dog – Cachorro quente Soup – Sopa She has little patience with her students.
Candies – Doces Tea – Chá Ela tem pouca paciência com seus alunos.
Olives – Azeitonas Cottage Cheese – Coalhada
He demonstrates less aptitude.
Peanuts – Amedoins Pasta – Massa Ele demonstra menos aptidão.
Pancakes – Panquecas Honey – Mel
Judy and her husband have much money.
Onion – Cebola Water – Água Judy e seu marido têm bastante dinheiro.
Watermelon – Melancia Cheese – Quejo
Pea – Ervilha Butter – Queijo E há alguns específicos para uso com substantivos con-
táveis: a few, few, fewer, many.
Grapes – Uvas Seafood – Frutos do mar
Cherries – Cerejas Mustard – Mostarda Exemplos:
Por exemplo, podemos contar pencil. Podemos dizer We can see fewer cars on the streets today.
one pencil, two pencils, three pencils, etc. Nós podemos ver menos carros nas ruas hoje.
15
LÍNGUA INGLESA
Modifiers são palavras, locuções, frases, ou cláusulas Em Inglês, existe um “atalho” para este tipo de situação
que qualificam o significado de outras palavras. O termo é usando o ‘s.
bem genérico: qualquer parte da fala que funciona como
um adjetivo ou advérbio é um modificador. Exemplos:
16
LÍNGUA INGLESA
17
LÍNGUA INGLESA
She takes the boat every day. (Ela pega o barco todos Exemplos:
os dias) January is the first month of the year.
Janeiro é o primeiro mês do ano.
He ate too much and felt sick. (Ele comeu em excesso Michael is the third winner.
e ficou enjoado) Michael é o terceiro ganhador.
John is the ninth student in the line.
John é o nono aluno na fila.
I like studying English very much. (Gosto muito de es-
tudar Inglês) Os números ordinais também são usados em inglês
para datas.
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LÍNGUA INGLESA
Os números ordinais, como seu próprio nome indica, Use in para indicar “dentro de alguma coisa”:
são utilizados também para colocar ordem nas coisas, as-
sim como para determinar os andares de um prédio. In the box
In the refrigerator
Exemplos: In a shop
In a garden
Mike lives on the third floor. In France
Mike mora no terceiro andar.
Use on para indicar contato:
The company is hosting a party on the 11th floor.
A companhia está dando uma festa no décimo primei- On a bookshelf
ro andar. On a plate
On the grass
Preposições são palavras que usamos junto aos nomes Outras preposições, seus significados e exemplos com
e pronomes para mostrar sua relação com outros elemen- frases:
tos da frase. Apresentamos as principais preposições e seu
uso: About: sobre, a respeito de: Tell me about your expe-
riences.
In: usamos com nomes de meses, anos, estações, par- Above: acima de: John’s apartment is above mine.
tes do dia, cidades, estados, países, continentes. Across: através de, do outro lado: The dog ran across
the forest.
I was Born in January. After: depois de: She always wakes up after 9:00.
He lived here in 2012. Against: contra: The car crashed against the wall.
The classes start in the summer. Among: entre (vários ítens): The little boy was among
He works in the morning/in the afternoon, in the eve- many criminals.
ning. Around: em volta de: They traveled all around the cou-
I have a house in Belo Horizonte. ntry.
She lives in Paraná but works in Argentina. Before: antes de: She always arrives before 7 o’clock.
Steven has worked in Europe since 2011. Behind: atrás de: Tim sits behind Peter.
Below: abaixo de: Answer the questions below.
On: usado para dias da semana, datas (mês+dia), datas Beside/Next to: ao lado de: The microphone is beside/
comemorativas, ruas, praças e avenidas. next to the monitor.
Besides: além de: Besides English, she can also speak
I go to the church on Saturdays and on Sundays. Spanish.
Their baby was born on April 10TH. Between: entre (dois ítens): He was sitting between two
I always have fun on New Year’s Day. beatuful girls.
The supermarket is on Brazil street. Beyond: além de, após, atrás de: The lake is beyond the
The shopping mall is on Portugal square. mountains.
But: exceto: Everybody went to the party, but Chris.
At: usado com horas, com palavra night, com endere- By: por, junto, ao lado de: Let’s sleep by the fireplace.
ços (rua+número), lugares numa cidade. Down: abaixo, para baixo: Their house is down the hill.
19
LÍNGUA INGLESA
Up: acima, para cima: Their house is halfway up the hill. -Conjunções podem ser correlativas, cercando um ad-
During: durante: He was in the army during the war. vérbio ou adjetivo:
For: a favor de: Who’s not for us is against us. So... that, neither… nor.
For: por, para, há (tempo): Do it for me! Fish is good for
health. They’ve lived here for many years. Além disso, as conjunções podem expressar diversos
From: de (origem): Where is he from? tipos de ideias:
In front of: na frente de: Peter sits in front of the teacher
in the classroom. -Tempo: after, as, while, when, before, until, till, next,
Inside/outside: dentro de/fora de: Let the dog sleep in- meanwhile, finally.
side/outside the house. -Acréscimo de ideias: and, also, furthermore, as well as,
Instead of: em vez de: You should study more instead in other words, in addition to, besides, moreover, both...
of playing video-games. and, not only... but also.
Into: para dentro, em: The plane disappeared into the
cloud. -Alternativa: or, either... or.
Near: perto de: The post office is near here.
Off: para fora (de uma superfície): Mark fell off his mo- -Negação: neither... nor.
torcycle.
Out of: para fora de: Put these books out of the box. -Condição: if, as long as, provided that, unless, whether.
Over: sobre, acima de, por cima de, mais que: There
were over 1.000 people in the show. -Causa ou razão: as, because, since, for.
Through: através de: The guys walked through the fo-
rest. -Consequência ou resultado: so, therefore, then, accor-
Till/until: até (tempo): The message will arrive until to- dingly, thus, for this reason, as a result of, consequently,
morrow. hence.
To: para: Teresa will go to Italy next week.
Towards: para, em direção a: The boy threw the rock -Finalidade ou propósito: so that, so.
towards the window.
Under: em baixo de: The cat sleeps under the bed. -Modo: as, as if, as though.
With/without: com/sem: Come with me. I can’t live wi-
thout you. -Contraste: although, instead of, rather than, though,
Within: dentro de: I will go there within a week. but, yet, even though, however, in spite of that, neverthe-
less, whereas, while, on the other hand.
Exemplos:
And, but, because, although, or, nor, for, yet, so, since,
unless, however, though.
20
LÍNGUA INGLESA
VERBOS: REGULARES,
IRREGULARES E AUXILIARES.
VERBOS
Exemplo:
Exemplo:
Verbos irregulares são aqueles que não seguem uma mesma regra.
Tanto no caso do presente ou do passado, os verbos sofrem modificações individuais.
Exemplos:
Presente:
have – has, do – does
Passado:
Sing – sang, eat – ate
Os verbos irregulares não têm uniformidade quanto à escrita do passado simples e do particípio. Confira os três últimos
exemplos na tabela abaixo.
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LÍNGUA INGLESA
Abaixo segue uma tabela dos verbos mais utilizados na língua inglesa. Assim como as palavras mais comuns (aquela
lista não possui verbos) os verbos também são parte fundamental das frases. Quanto mais verbos o estudante souber –
mais facilmente ele entenderá todas as frases de um texto.
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LÍNGUA INGLESA
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LÍNGUA INGLESA
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LÍNGUA INGLESA
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LÍNGUA INGLESA
TEMPOS VERBAIS
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LÍNGUA INGLESA
PRESENTE CONTÍNUO: indica algo que acontece no You aren’t studying English.
exato momento da fala. As frases neste tempo verbal mos- Vocês não estão estudando Inglês.
tram o que alguém está fazendo (gerúndio). Necessita do
verbo to be (am, is, are) e mais algum outro verbo com They aren’t traveling.
terminação -ing (-ando, endo, -indo, -ondo): Eles não estão viajando.
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LÍNGUA INGLESA
It was playing with a ball. PRESENTE SIMPLES: este tempo verbal nos fala de
Ele/ela (animal) estava brincando com a bola. situações que acontecem rotineiramente. Estas situações
não acontecem no exato momento da fala, mas usualmen-
We were learning together. te durante o dia a dia. Por exemplo, você pode dizer em
Nós estamos aprendendo juntos. português “eu trabalho”. Essas suas palavras indicam algo
rotineiro para você, não querem dizer que você esteja tra-
You were studying English. balhando agora, neste exato momento. É essa noção de
Você estava estudando Inglês. que algo acontece no presente mas como uma rotina é o
que o presente simples indica. Vamos ver a conjugação de
They were traveling. alguns verbos no presente simples com frases afirmativas
Eles estavam viajando. primeiro:
Para interrogar, faz-se a colocação do auxiliar will antes I don’t work in the evening.
do sujeito das frases (Will I...?, Will you...?). Eu não trabalho a noite (no período da noite).
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LÍNGUA INGLESA
Ótimo. Agora, para finalizarmos o presente simples, Finalizando, para transformarmos estas frases em in-
passemos ao principal verbo inglês: o to be. A conjugação terrogações, temos que por o to be antes dos sujeitos.
do presente do to be possui três formas: am, is e are. Este Lembrete: ponto de interrogação! Assim:
verbo significa duas coisas ao mesmo tempo: ser e estar.
Mas como identificar se numa frase ele quer se referir ao Am I a teacher?
verbo ser ou se ao verbo estar? Resposta: depende da fra- Are you a student?
se, depende do contexto. Veja: Is he late?
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LÍNGUA INGLESA
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LÍNGUA INGLESA
Steve is not going to dance samba. (Steve não irá dan- Para fazermos perguntas no present perfect, basta co-
çar samba.) locar have ou has antes do sujeito da frase. Às vezes, fa-
They aren’t going to play soccer. (Eles não irão jogar zemos uso da palavra ever, que significa “alguma vez”, em
futebol.) perguntas:
(o uso da palavra ever é opcional)
Is he going to buy a new car? (Ele vai comprar um carro
novo?) Have you bought Milk for the baby? (Você comprou
Are you going to call Ann? (Você irá ligar pra Ann?) leite para o bebê?)
Has he talked to the police officer? (Ele falou com o
Apenas em conversas e diálogos informais o going to policial?)
pode ser substituído pela expressão/abreviação gonna: Has Tina ever traveled to Salvador? (A Tina viajou a Sal-
vador alguma vez?)
I’m gonna study tonight. (Eu irei estudar hoje a noite.) Have you ever seen a famous person? (Você alguma
Are you gonna help me? (Você irá me ajudar?) vez viu uma pessoa famosa?)
PRESENTE PERFEITO: formado pela utilização do auxi- PRESENTE PERFEITO CONTÍNUO: formado pela uti-
liar have ou has (has para he, she, it) mais a forma do parti- lização do auxiliar have ou has (has para he, she, it) mais o
cípio de outro verbo (conhecida como “a terceira forma do presente perfeito do verbo be e o gerúndio do verbo prin-
verbo”). Indica dois tipos de situações. cipal. Esta forma verbal enfatiza uma ação que começou no
passado e que contina se repetindo até hoje.
Quando a ação é contínua, que têm acontecido por um
certo período e que ainda não acabaram, que continuam I have been playing tennis for one hour. (Eu estou
acontecendo. jogando tennis há uma hora)
Daniel has been waiting for two hours. (Daniel está
I have worked here for five years. (Tenho trabalhado esperando a duas horas)
aqui há cinco anos)
Anna has been teaching in the university since April.
She has gone to the club a lot lately. (Ela tem ido muito
(Anna tem lecionado na universidade desde Abril.)
ao clube ultimamente)
Dave and Mike have studied together since 2010.
As formas negativas serão:
(Dave e Mike têm estudado juntos desde 2010)
She has not been working at that company for three
Quando descrevemos situações que já ocorreram, mas
que não sabemos quando. O tempo é indefinido, não inte- years (Ela não trabalha naquela companhia a três anos).
ressa, ou simplesmente não importa, pois o que importa é I haven’t been watching much television lately. (Eu
o fato acontecido. não tenho assistido muita televisão ultimamente).
Mike has seen the ocean for the first time. (Mike viu o Roberto hasn’t been feeling well in the past few days.
oceano pela primeira vez) (Roberto não tem se sentido bem nos últimos dias).
Sheila and Susan have already been to New York. Para fazermos perguntas no present perfect continuos,
(Sheila e Susan já estiveram em Nova Iorque) basta colocar have ou has antes do sujeito da frase.
I have already made my bed. (Eu já arrumei minha
cama) Has David been doing his homework everyday? (David
está fazendo sua tarefa todos os dias?).
As formas negativas podem serão: Have Donald and Mike been training for the race?
(Donald e Mike estão treinando para aquela corrida?).
I haven’t made my bed. (Eu não arrumei minha cama) Have you been playing video games all day? (Você
Mike hasn’t seen the ocean. (Mike não viu o oceano) está jogando video games o dia inteiro?)
Sheila and Susan haven’t been to New York. (Sheila e
Susan não foram a Nova Iorque) PASSADO PERFEITO: usado para dizer que alguma
coisa ocorreu antes de outra no passado. Formado por had
Se quisermos, podemos acrescentar no final da frase a mais o particípio de algum verbo. Veja no próximo exem-
palavra yet, que significa “ainda”, para modificar um pouco plo que há duas situações acontecendo, mas, aquela que
o sentido da conversa: aconteceu primeiro está usando o past perfect. E aquela
(apenas nas negativas) que aconteceu em seguida está no passado simples. Am-
bas as orações estão unidas por when.
I haven’t made my bed yet. (Eu ainda não arrumei mi-
nha cama) I had already left when my father called home. (Eu já
Mike hasn’t seen the ocean yet. (Mike ainda não viu o tinha saído quando meu pai ligou para casa)
oceano)
Sheila and Susan haven’t been to New York yet. (Sheila Não é extremamente necessário que haja duas ora-
e Susan ainda não foram a Nova Iorque) ções. Pode have apenas uma. Veja;
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LÍNGUA INGLESA
David had bought meat for the barbecue this mor- I don’t eat pizza. (Eu não como pizza)
ning. (David tinha comprado carne para o churrasco hoje You don’t eat pizza. (Você não come pizza)
de manhã) She doesn’t eat pizza. (Ela não come pizza)
He doesn’t eat pizza. (Ele não come pizza)
A negativa é formada com had not ou hadn’t. Para per- It doesn’t eat pizza. (Ela/Ele não come pizza)
guntar, devemos posicionar o had antes do sujeito. We don’t eat pizza. (Nós não comemos pizza)
You don’t eat pizza. (Vocês não comem pizza)
He hadn’t gone to the bar. (Ele não tinha ido ao bar) They don’t eat pizza. (Eles não comem pizza)
Had you brought me those documents? (Você tinha me Do I eat pizza? (Eu como pizza?)
trazido aqueles documentos?) Do you eat pizza? (Você come pizza?)
Does she eat pizza? (Ela come pizza?)
VERBOS AUXILIARES Does he eat pizza? (Ele come pizza?)
Em perguntas você pode mudar o tempo verbal de Does it eat pizza? (Ela/Ele come pizza?)
uma frase simplesmente alterando o verbo auxiliar. Por Do we eat pizza? (Nós comemos pizza?)
exemplo:
Do you eat pizza? (Vocês comem pizza?)
Do you work? = Você trabalha?
Do they eat pizza? (Eles comem pizza?)
Does He work? = Ele trabalha?
Did you work? = Você trabalhou?
Will you work? = Você vai trabalhar?
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LÍNGUA INGLESA
-Para dizermos algo no passado e no futuro, ao invés Could (conseguia, podia, poderia):
de may e might, normalmente usamos os verbos “to be
allowed to” ou “to be permitted to”, que significam “ser -Usamos could para expressar ideias como sendo o
permitido”: passado de Can:
He will be allowed to leave prison. (Ser-lhe-á permitido When I was a teenager I could swim better. (Quando eu
sair da prisão) era adolescente eu podia nadar melhor)
I wasn’t allowed to enter without a uniform. (Não me I could run, now I can’t anymore. (Eu podia correr, mas
deixaram entrar sem um uniforme) agora não consigo mais)
-May e might não são usados na interrogativa expri-
mindo probabilidade ou possibilidade. Usamos to think, to -Para pedir permissão, could é mais educado e formal
be likely e can: que Can:
Do you think he is listening for us? (Você acha que ele Could you help me? (Você poderia me ajudar?)
está nos ouvindo?) Could I borrow your cell phone? (Eu poderia pegar em-
Is it likely to happen? (É possível/provável que isso prestado seu celular?)
aconteça?)
Can this plan come true? (Poderá este plano se tornar Should e Ought to (deveria):
realidade?)
-May e Might podem ser empregados na negativa, -Usamos para expressar nossa opinião, para dar suges-
mas sem contração: tão ou conselho:
He may or may not agree with you. (Ele pode concordar He should travel more. (Ele deveria viajar mais)
ou não com você) I ought to go right now. (Eu deveria ir imediatamente)
Must (precisar, dever, ter que): -As formas negativas são Shouldn’t e Ought not to.
You shouldn’t talk like that. (Você não deveria falar da-
-Must é usado no presente e no futuro. Must pode ex- quele jeito)
I ought not to see her. (Eu não deveria vê-la)
primir ordem, necessidade, obrigação, dever. É equivalente
a have to (ter que):
I must go now. (Preciso ir agora)
You must obey your parents. (Você deve obedecer a
seus pais)
INFINITIVO E GERÚNDIO.
You must follow your doctor’s advice. (Você tem que
seguir os conselhos do seu médico)
He has worked a lot; he must be tired. (Ele trabalhou
O USO DO GERUNDIO
muito; deve estar cansado)
O gerúndio no inglês é usado em algumas situações
especiais. Abaixo nós iremos listar as mais comuns.
-A forma negativa mustn’t (must not) exprime uma
proibição ou faz uma advertência: Após Preposições:
Visitors must not feed the animals. (Visitantes estão Exemplos:
proibidos de alimentar os animais) She is not interested in living with us. - Ela não está
You mustn’t miss the 9:00 train. (Você não pode perder interessada em morar conosco.
o trem das 9:00)
Read more about this by clicking here. - Leia mais so-
Can (poder): bre isto clicando aqui.
-Pode ser usado para expressar talentos e habilidades Após alguns verbos “especiais” (existem mais verbos,
no presente: estes são os mais comuns): admit, avoid, consider, con-
They can sing really well. (Eles podem cantar realmente tinue, deny, dislike, enjoy, escape, finish, forgive, imagine,
muito bem) include, keep, mention, miss, practice, reccommend, resist,
I can speak English. (Eu sei falar Inglês) risk, suggest, try, understand, quit.
Exemplos:
-Pode ser usado para pedir permissão: I enjoy studying English.
Can I drink water, teacher? (Posso ir beber água, pro- (Eu aprecio estudar Inglês.)
fessor?) I don’t mind helping her.
Can I see your homework? (Posso ver sua tarefa?) (Eu não me importo de ajudar ela.)
-Há duas formas negativas, can’t e cannot: Após algumas expressões (novamente estas são
He can’t dance at all. (Ele não sabe dançar nada) apenas as mais comuns): can’t stand, it’s worth, be used
Tim cannot control his feelings. (Tim não consegue to, can’t help, feel like, it’s no good, look forward to, what
controlar seus sentimentos) about, how about, it’s no use, in spite of.
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LÍNGUA INGLESA
They went jogging yesterday morning. A voz ativa é a voz “normal” do verbo, pois é com ela
(Eles foram caminhar ontem de manhã.) que normalmente nos comunicamos. Nela o foco é o sujei-
to fazendo uma ação sobre o objeto. Observe os exemplos
sob a ótica da ordem normal das palavras numa frase (Su-
jeito+verbo+objeto):
MODOS IMPERATIVO
Cats eat fish. (Gatos comem peixes)
E SUBJUNTIVO.
A voz passiva é menos comum de ser usada. Ela é mais
formal. Nela o foco é sobre o objeto que está recebendo a
ação. Neste caso o sujeito recebe muita pouca atenção ou
Modo Imperativo
as vezes nem aparece na frase. Se compararmos com a voz
ativa, veremos uma inversão no posicionamento do sujeito
O modo imperativo afirmativo aproveita a forma dos e do objeto.
verbos no infinitivo, mas sem o to. É usado para dar co-
mandos, ordens, conselhos, instruções, sugestões e fazer Fish are eaten by cats. (Peixes são comidos por gatos)
pedidos. Por exemplo, o infinitivo do verbo “fechar” é to
close. Se um professor precisa que um dos alunos feche a A voz passiva é comumente utilizada pelos meio de co-
porta da sala de aula, ele dirá assim: municação para a divulgação de crimes, uma vez que não
se sabe a quantidade ou o sexo dos bandidos.
Close the door.
Close the door, please. The bank was robbed last night (O banco foi roubado
noite passada.)
A frase imperativa afirmativa geralmente inicia-se com
o verbo, mas não necessariamente. Podemos antepor algo: É incorreto dizer “alguém” roubou o banco. Alguém?
Apenas uma pessoa?
Please close the door.
Diego, please, close the door. A estrutura da voz passiva é bem simples: sujeito + be
For heaven’s sake, close the door. (Pelo amor de Deus, + verbo principal no particípio.
feche a porta) O be deve ser conjugado conforme o tempo verbal da
If you can, close the door. (Se você puder, feche a por- frase. Exemplo: am, is, are para o presente. Was, were para
ta) o passado, will be para o futuro, etc. Assim como o verbo
principal também deve sofrer as modificações necessárias.
Já o modo imperativo negativo utiliza do not (mais for- Por fim, a voz passiva existe em todos os tempos verbais.
mal) ou don’t (mais informal) antes do verbo no infinitivo.
Veja: Exemplos:
Don’t close the door.
Don’t close the door, please. Simple present: It is made in Brazil. (É feito no Brasil)
Please don’t close the door. Present continuous: It is being made in Brazil. (Está
Além destas, há uma outra maneira de exercer o im- sendo feito no Brasil)
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LÍNGUA INGLESA
Present perfect: It has been made in Brazil. (Tem sido • Fred put the light in the «on» position. (Fred pôs a
feito no Brasil) luz na posição “ligada”)
Simple past: Parks are destroyed by our bad habits. • Mary lowered the gas. (Mary reduziu o gás)
(Parques são destruídos por nossos maus hábitos) • Ralph raised the volume on the stereo. (Ralph au-
Simple past: Many people were called by this company. mentou o volume do som)
(Muitas pessoas foram chamadas por esta empresa) • Susan flipped the pancake. (Susan girou a panque-
ca)
A voz passiva também é utilizada para dar foto ao ob- • The committee refused the request. (O comitê re-
jeto mas por fim informando quem foi o autor da obra ou cusou o pedido)
do acontecimento. Para isso nós utilizamos a preposição
by. Muitos phrasal verbs não têm objeto:
Kennedy was killed by Lee Harvey Oswald. (Kennedy foi • After their fight, Susan and Paul made up. (Após a
morto por Lee Harvey Oswald)
briga, Susan e Paul fizeram as pazes)
• During the wedding, the groom passed out. (Du-
rante o casamento, o noivo passou mal)
PHRASAL VERBS.
Contudo, outros phrasal verbs pedem objeto:
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LÍNGUA INGLESA
Little did Jack know how much money was left. (Mal
sabia ele quanto dinheiro restava).
O primeiro detalhe vai para o acréscimo da palavra litt- DISCURSO DIRETO E INDIRETO.
le no início da sentença e a adição também do auxiliar did
que reforça o tempo verbal que a frase se encontra. Neste
segundo exemplo estamos comunicando a ideia de uma
forma mais forte. DISCURSO DIRETO E INDIRETO
Outra técnica para a enfática é a colocação do auxiliar
do tempo verbal na afirmativa da frase junto com o verbo.
Exemplo 2:
I go to church everyday. (Eu vou para a igreja todos
os dias)
Novamente a forma mais comum de se comunicar uma
frase. Estrutura básica de sujeito + verbo + objeto.
I do go to church everyday. (Eu realmente vou a igreja
todos os dias).
A adição do auxiliar do que representa o tempo verbal
o qual a frase se encontra torna a frase mais forte, onde o
sujeito diz que realmente ele vai a igreja todos os dias, para
que nenhuma dúvida permaneça.
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LÍNGUA INGLESA
(Simple Future) She will work with me. (Simple Conditional) She would work with him.
Outras trocas de palavras e expressões que devem ser feitas do discurso direto para o indireto são as seguintes:
Direct Speech: Indirect Speech:
Today That day
Yesterday The day before
Last night The night before
Now Then
Here There
Tomorrow The next day
This That
These Those
-Quando se relata uma ordem ou comando de alguém, usa-se o infinitivo no discurso indireto.
-Quando se relata uma pergunta, coloca-se a frase na forma afirmativa fazendo as devidas transformações: She said:
Where is Bill?
She asked where Bill was. (Ela perguntou onde Bill estava)
He said: “Is Mary here?”
-Em frases que apresentam sugestões o verbo introdutório do discurso indireto é to suggest. E a forma let’s é alterada
para we should.
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LÍNGUA INGLESA
Na tirinha:
Hey, how much does it cost to have a cool website?
Ei, quanto custa para ter um site legal?
Well, I’ll need more info about your idea, which kind of features do you have in mind...?
Bem, eu irei precisar de mais informações sobre a sua idéia, que tipo de recursos você tem em mente?
Sorry, I’ll only send you more info once we have agreed a fair price!
Me desculpe, eu irei enviar mais informações assim que nós combinarmos um preço justo!
O candidato ao fazer a interpretação da tirinha, consegue classificar a sentimento do programador que não fala
nada no último quadrinho, apenas demonstra a sua frustração facialmente.
MODO CONDICIONAL
Passemos a falar, então, de sentenças Condicionais com a palavra if (tradução: se). Eles são normalmente usados para
falar sobre possíveis eventos e seus efeitos. Existem quatro tipos principais:
-Zero Conditional: não é um condicional verdadeiro, pois ambos os eventos descritos vêm a ocorrer (If/When+present
tense; present tense). Exemplos:
If I stay up late, I feel awful the next day. (Se eu fico acordado até tarde, sinto-me mau no outro dia)
When the moon passes between the earth and the sun, there is an eclipse. (Quando a lua passa entre a terra e o sol,
há um eclipse)
-First Conditional: usado para falar sobre prováveis eventos no futuro se alguma coisa vier a acontecer (If+present
tense; future tense will). Exemplos:
If I pass the exam, I will have a big party! (Se eu passar no exame, eu farei uma grande festa!)
If you don’t stop talking, I will send you to the principal. (Se você não parar de falar, eu vou te enviar ao diretor)
-Second Conditional: usado para falar sobre situações improváveis ou impossíveis (If+past tense; would, could, might).
Exemplos:’’
If I won the lottery, I would give all the money to an orphanage. (Se eu ganhasse na loteria, eu daria todo dinheiro a
um orfanato)
People might behave differently if they had the chance to repeat their lives. (As pessoas poderiam se comportar dife-
rentemente se elas tivessem a chance de repetir suas vidas)
-Third Conditional: usado para especular sobre o passado (If+past perfect; would have, could have, might have+past
participle). Exemplos:
If we had saved more money, we would have gone to Canada last year. (Se nós tivéssemos economizado mais dinheiro,
nós teríamos ido ao Canadá ano passado)
If you had told me the truth, I wouldn’t have asked the teacher. (Se você tivesse me dito a verdade, eu não teria per-
guntado ao professor)
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LÍNGUA INGLESA
lugar tempo
A ordem das palavras em sentenças negativas é a mesma que nas afirmativas. Note, entretanto, que nas negativas nós
normalmente precisamos de um verbo auxiliar:
Em cláusulas subordinadas, a ordem das palavras é a mesma que nas sentenças afirmativas. Conjunções são frequen-
temente usadas entre duas cláusulas:
Se você não quiser dar ênfase ao tempo, você pode também posicionar o advérbio de tempo no início da sentença.
Note que algumas expressões de tempo são advérbios de frequência (always, never, usually, seldom, sometimes, etc.).
Estas são normalmente postas antes do verbo principal da frase, exceto quando o “to be” é o verbo principal.
Estes são postos atrás do objeto direto, ou atrás do verbo se não houver objeto direto.
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LÍNGUA INGLESA
He drove carefully.
- Advérbios de lugar (here, there, behind, above, etc.)
Assim como os advérbios de modo, estes são colocados atrás do objeto direto ou do verbo.
Se você não quiser impor ênfase no tempo da ação, você pode por o advérbio de tempo no início da sentença.
São posicionados diretamente antes do verbo principal. Se o “to be” for o verbo principal e não houver nenhum verbo
auxiliar, os advérbios de frequência devem ser postos atrás do “to be”. Se houver um verbo auxiliar, entretanto, advérbios
de frequência são posicionados antes do “to be”.
Em perguntas, a ordem sujeito-verbo-objeto é a mesma que nas sentenças afirmativas. A única coisa que pode se al-
terar é que você normalmente tem que interpor o verbo auxiliar antes do sujeito. Pronomes Interrogativos são colocados
no início das sentenças:
Interrog. verbo aux. Suj. outro verbo obj. indireto obj. direto lugar tempo
What would you like to tell me?
Did you have a party at home yesterday?
When were you there?
Não podemos usar um verbo auxiliar quando procuramos ou perguntamos pelo sujeito da oração. Neste caso, o pro-
nome interrogativo simplesmente toma o lugar do sujeito.
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LÍNGUA INGLESA
Usamos o verbo na forma infinitiva com a maioria dos Alguns verbos: begin, continue, hate, intend, like, love,
verbos, por exemplo: prefer, propose, start.
Também usamos o infinitivo sempre após os adjetivos. Passemos a falar, então, de sentenças Condicionais
Exemplos: com a palavra if (tradução: se). Eles são normalmente usa-
dos para falar sobre possíveis eventos e seus efeitos. Exis-
I was happy to help you. (Eu fiquei feliz em lhe ajudar). tem quatro tipos principais:
She will be delighted to see you. (Ela ficará muito feliz
em lhe ver). -Zero Conditional: não é um condicional verdadei-
The water was too cold to swim. (A água está muito ro, pois ambos os eventos descritos vêm a ocorrer (If/
fria para nadar). When+present tense; present tense). Exemplos:
FORMA COM -ING – A forma –ing é usada quando a If I stay up late, I feel awful the next day. (Se eu fico
acordado até tarde, sinto-me mau no outro dia)
palavra em questão é o sujeito da frase.
When the moon passes between the earth and the sun,
there is an eclipse. (Quando a lua passa entre a terra e o sol,
Exemplos:
há um eclipse)
Swimming is good exercise. (Nadar é um bom exercí-
cio).
-First Conditional: usado para falar sobre prováveis
Doctors say that smoking is bad for you. (Os medicos
eventos no futuro se alguma coisa vier a acontecer (If+pre-
dizem que fumar faz mal para você).
sent tense; future tense will). Exemplos:
A forma –ing também é usada após preposições. If I pass the exam, I will have a big party! (Se eu passar
no exame, eu farei uma grande festa!)
Exemplos: If you don’t stop talking, I will send you to the principal.
I look forward to meeting you. (Eu estou ancioso para (Se você não parar de falar, eu vou te enviar ao diretor)
te conhecer).
-Second Conditional: usado para falar sobre situações
They left without saying «Goodbye.» (Eeles se foram improváveis ou impossíveis (If+past tense; would, could,
sem dizer “tchau”). might). Exemplos:’’
If I won the lottery, I would give all the money to an or-
A forma –ing também é usada após certos verbos es- phanage. (Se eu ganhasse na loteria, eu daria todo dinheiro
peciais. (ao invés de se colocar to entre os verbos). a um orfanato)
People might behave differently if they had the chance
Alguns verbos: to repeat their lives. (As pessoas poderiam se comportar
Avoid, dislike, enjoy, finish, give up, mind/not mind, diferentemente se elas tivessem a chance de repetir suas
practise. vidas)
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LÍNGUA INGLESA
OBS- O prefixo in e suas variações, nem sempre dão O prefixo re dá ideia de ‘novamente (again)’.
um sentido negativo às palavras. Geralmente dão ideia de Ex: rewrite, replay, restart, renew.
“interno”, “dentro”.
Ex.: internal, import, insert. Semi é o mesmo que metade (half), ‘não por comple-
to.’
Os prefixos un e dis também dão ideia de oposição aos Ex.: semi circular, semi final, semi finalista.
verbos. Estes prefixos são geralmente usados para reverter
a ação dos verbos. Sub, assim como no português dá ideia de ‘embaixo’.
Ex.: conver/uncover, lock/unlock, agree/disagree, like/ Ex.: subway, submarine, subdivide.
dislike.
O prefixo under dá ideia de ‘não suficiente’.
O prefixo non também dá ideia de negação. Ex.: Underestimate, undercooked.
Ex.: non-smoker, non-conformist.
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LÍNGUA INGLESA
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LÍNGUA INGLESA
2- to do: usa-se esse verbo toda vez que se pretende Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/ingles/make-ou-
dizer que alguém está envolvido em alguma atividade, ou do.htm
ainda quando essa pessoa está executando tal atividade.
Ex.:
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LÍNGUA INGLESA
periente for o leitor, maior será sua capacidade de pre- e plural, conhecimento sobre a estrutura de textos, etc.
ver. Nesta etapa, passamos a associar o assunto do texto Tudo isso em conjunto pode ajudar numa aproximação do
com as dicas tipográficas usadas pelo autor para transmitir sentido real daquele termo que não sabemos.
significados. É preciso lembrar que estas estratégias serão mais ou
menos eficazes dependendo do tamanho do vocabulário
Grifo de palavras cognatas, das palavras já conhe- que você possui e também do seu nível de conhecimento
cidas pelo leitor e das repetidas: Muito comuns entre as gramatical.
línguas inglesa e portuguesa, os cognatos são termos bas- Há estudos que relacionaram as palavras que mais apa-
tante parecidos tanto na escrita como no significado em recem em textos e livros técnicos em língua inglesa. Desses
ambas as línguas. Grifar todas estas palavras em um texto estudos foram feitas diferentes listas com as 500 palavras
é um recurso psicológico e técnico que visa mostrar e pro- mais comuns, ou as 700 palavras mais comuns. Para faci-
var visualmente para o leitor que ele tem conhecimento de litar seu estudo, incluímos aqui as 318 mais comuns para
muitas das palavras daquele texto e de que, assim, ele é serem estudadas. Ao memorizar estas palavras você ob-
capaz de fazer uso dessas informações para responder às terá um magnífico subsídio preparando-se para enfrentar
questões propostas. Trata-se de um recurso que usamos qualquer texto. Você verá que várias destas palavras já são
para dar mais relevância e importância às palavras que já conhecidas por você, assim, na verdade, terá que memori-
sabemos em um texto, pois é nelas que nos apoiaremos zar bem menos destas. Um número bem significativo de-
para resolver exercícios e para entender os textos. É muito las está presente em qualquer tipo de texto. Quanto mais
mais inteligente voltar nosso foco para as palavras que têm palavras você souber, mais poderá grifar! Apoie-se nelas e
algum significado para nós do que destacar aquelas que bom estudo!
não conhecemos. Além disso, ao grifar, você acaba relen-
do as informações de uma maneira mais lenta, o que faz 001 although embora
com que perceba certos detalhes que não havia percebido 002 able capaz
antes. É uma forma de quantificar em porcentagem apro- 003 about sobre, aproximadamente
ximada o quanto se sabe daquele texto. É preciso lembrar 004 above acima
005 according to de acordo com
que há um número muito grande de palavras repetidas nos
006 after depois, após
textos e isso facilita para o estudante, pois ele poderá grifar
007 again novamente, de novo
mais de uma vez a mesma palavra.
008 against contra
009 age idade
Scanning: esta técnica de leitura visa dar agilidade na
010 air ar
busca por informações específicas. Muitas vezes, após ler
011 all tudo
um texto, nós queremos reencontrar alguma frase ou al-
012 almost quase
guma palavra já lida anteriormente. Para efetuar esta busca
013 alone só, sozinho
não precisamos ler o texto inteiro de novo, podemos sim- 014 along ao longo de
plesmente ir direto ao ponto aonde podemos encontrar tal 015 already já
informação. Isso é o scanning, significa encontrar respostas 016 also também
de uma forma rápida e direta sem perder tempo relendo 017 always sempre
o texto todo. Esta técnica em geral deve ser aplicada após 018 among entre (3 ou mais coisas)
uma ou mais leituras completas do texto em questão. As- 019 an um, uma
sim o leitor diminuirá o risco de confundir informações, 020 ancient antigo
perder tempo ou de dar respostas erradas. Se desejar, o es- 021 and e
tudante pode ler o que os exercícios pedirão antes de fazer 022 another um outro
o scanning, pois assim ele irá selecionar mais facilmente o 023 any algum(a), qualquer
que for mais importante para responder àquelas questões 024 anything qualquer coisa
direcionando-se melhor. 025 arm braço
026 army exército
Lexical Inference (inferência lexical): Inferir significa 027 around em torno de, perto de
deduzir. Às vezes será preciso deduzir o sentido de um ter- 028 art arte
mo, decifrando o que ele quer dizer. Mas isso não pode ser 029 as como, assim como
feito de qualquer maneira. Para inferirmos bem, é necessá- 030 at em, às
rio entender o significado daquela palavra desconhecida 031 authority autoridade
através do contexto no qual ela está inserida, observando 032 away distante, longe
as palavras vizinhas, as frases anteriores e posteriores, o 033 back de volta, atrás
parágrafo onde ela está, as noções gerais que temos do 034 because porque
texto, etc. Precisamos observar o meio no qual a palavra 035 before antes
está posta. Neste caso teremos de nos fazer valer de nos- 036 behind atrás
sos conhecimentos de classes gramaticais (substantivos, 037 best melhor (superlativo)
adjetivos, preposições, verbo, etc.), de afixos, de singular 038 better melhor (comparativo)
46
LÍNGUA INGLESA
47
LÍNGUA INGLESA
48
LÍNGUA INGLESA
Qualquer porção de linguagem, seja ela falada, escri- Esses elementos são conhecidos como marcas, evi-
ta, gesticulada, desenhada etc., pode ser considerada tex- dências ou dicas tipográficas que os mais variados textos
to. Assim, um texto pode constituir-se de uma frase, uma utilizam para comunicar. São elementos que transmitem
palavra, um sinal, uma imagem, ou alguma porção maior informações além das palavras, complementando-as. Sa-
e mais longa como um romance ou uma novela. Por isso, ber reconhecê-las e também extrair delas algum sentido
a comunicação não envolve somente a linguagem verbal, complementar para o texto fornece um grande auxílio à
como na escrita e na fala, mas também envolve a lingua- leitura e à interpretação das ideias transmitidas.
gem não-verbal. Este tipo de linguagem se desenvolve de
maneira complexa na sociedade contemporânea e relacio-
na-se com outras linguagens como a moda, os gestos, a
arte, os sinais, etc.
49
LÍNGUA INGLESA
Skin deep OCT works by sending infra-red light into tissues and
analyzing what bounces back. The behavior of the reflec-
Dermatologists are good at spotting unusual bits of ted rays provides information on the structures that they
skin that might or might not be cancers. Testing whether collided with. That Dr. Leitgeb hoped, could be used to ge-
they actually are, though, is quite literally a blood pain. For nerate a map of features just beneath the surface of the
a piece of skin to be identified as malignant or benign, it skin. Dr. Leitgeb and his colleagues set up an experiment
must be cut out and sent to a laboratory for examination that let them test the system on a range of skin conditions,
under a microscope. But a team of researchers led by Rai- including a healthy human palm, allergy-induced eczema
ner Leitgeb, a physicist at the Medical University of Vienna, on the forearm, inflammation of the forehead, and two
hope to change that. As they describe in Biomedical Optics previously diagnosed cases of basal-cell carcinoma. They
Express, Dr. Leitbeg and his colleagues are exploring a te- expected to see normal blood vessels in the healthy palm,
chnique called optical coherence tomography (OCT), which increased perfusion caused by dilated and altered vessels
they think will allow skin cancer to be diagnosed in situ. in the eczema and the inflammation, and a chaotic jumble
of vessels feeding the cancers.
OCT works by sending infra-red light into tissues and And that is exactly what they saw. Moreover, the ima-
analyzing what bounces back. The behavior of the reflec- ges of the vessels supplying blood to the tumors were
ted rays provides information on the structures that they good enough to allow them to calculate blood-flow rates.
collided with. That Dr. Leitgeb hoped, could be used to ge- That could also help treatment by allowing doctors to iden-
nerate a map of features just beneath the surface of the tify the times during their development when tumors are
skin. Dr. Leitgeb and his colleagues set up an experiment most vulnerable to starvation by having their blood supply
that let them test the system on a range of skin conditions, cut off.
including a healthy human palm, allergy-induced eczema
on the forearm, inflammation of the forehead, and two The experiment with samples of different skin condi-
previously diagnosed cases of basal-cell carcinoma. They tions turned out to be unsuccessful.
expected to see normal blood vessels in the healthy palm, A) Certo.
increased perfusion caused by dilated and altered vessels B) Errado.
in the eczema and the inflammation, and a chaotic jumble
of vessels feeding the cancers. 3. (ANAC – ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE
AVIAÇÃO CIVIL – CESPE/2012)
And that is exactly what they saw. Moreover, the ima-
ges of the vessels supplying blood to the tumors were Skin deep
good enough to allow them to calculate blood-flow rates.
That could also help treatment by allowing doctors to iden- Dermatologists are good at spotting unusual bits of
tify the times during their development when tumors are skin that might or might not be cancers. Testing whether
most vulnerable to starvation by having their blood supply they actually are, though, is quite literally a blood pain. For
cut off. a piece of skin to be identified as malignant or benign, it
must be cut out and sent to a laboratory for examination
The word “literally” is used in line three because the under a microscope. But a team of researchers led by Rai-
process of cutting out a piece of skin is painful and bloody. ner Leitgeb, a physicist at the Medical University of Vienna,
A) Certo. hope to change that. As they describe in Biomedical Optics
B) Errado. Express, Dr. Leitbeg and his colleagues are exploring a te-
chnique called optical coherence tomography (OCT), which
2. (ANAC – ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE they think will allow skin cancer to be diagnosed in situ.
AVIAÇÃO CIVIL – CESPE/2012)
OCT works by sending infra-red light into tissues and
Skin deep analyzing what bounces back. The behavior of the reflec-
ted rays provides information on the structures that they
Dermatologists are good at spotting unusual bits of collided with. That Dr. Leitgeb hoped, could be used to ge-
skin that might or might not be cancers. Testing whether nerate a map of features just beneath the surface of the
they actually are, though, is quite literally a blood pain. For skin. Dr. Leitgeb and his colleagues set up an experiment
a piece of skin to be identified as malignant or benign, it that let them test the system on a range of skin conditions,
must be cut out and sent to a laboratory for examination including a healthy human palm, allergy-induced eczema
under a microscope. But a team of researchers led by Rai- on the forearm, inflammation of the forehead, and two
ner Leitgeb, a physicist at the Medical University of Vienna, previously diagnosed cases of basal-cell carcinoma. They
50
LÍNGUA INGLESA
expected to see normal blood vessels in the healthy palm, 5. (ANAC – TÉCNICO EM REGULAÇÃO DE AVIA-
increased perfusion caused by dilated and altered vessels ÇÃO CIVIL – CESPE/2012)
in the eczema and the inflammation, and a chaotic jumble
of vessels feeding the cancers. Injury and Insult
And that is exactly what they saw. Moreover, the ima- Is it possible for cancer to develop as a result of an
ges of the vessels supplying blood to the tumors were injury?
good enough to allow them to calculate blood-flow rates. “It’s common myth that injuries can cause cancer,” the
That could also help treatment by allowing doctors to iden- American Cancer Society informed on its Website. Until the
tify the times during their development when tumors are 1920s, some doctors believed trauma did cause cancer,
most vulnerable to starvation by having their blood supply “despite the failure of injury to cause cancer in experimen-
cut off. tal animals.”
There is an indication that the procedure may do more But most medical authorities, including the Cancer So-
than simply identifying skin cancer.
ciety and the National Cancer Institute, see no suck link.
A) Certo.
The more likely explanation, the society suggests, is
B) Errado.
that a visit to the doctor for an injury could lead to finding
an existing cancer.
4. (ANAC – ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE
AVIAÇÃO CIVIL – CESPE/2012) Other possibilities are that scar tissue from an old trau-
ma could look like a cancerous lesion and that an injured
Skin deep breast or limb would be more closely watched for cancer
to develop.
Dermatologists are good at spotting unusual bits of A single interview-based study of breast cancer in En-
skin that might or might not be cancers. Testing whether gland found that 67 women with breast carcinoma were
they actually are, though, is quite literally a blood pain. For more likely to report physical trauma to the breast in the
a piece of skin to be identified as malignant or benign, it preceding five years than 134 women in a matched control
must be cut out and sent to a laboratory for examination group without cancer. The study was criticized because of
under a microscope. But a team of researchers led by Rai- its size and methodology.
ner Leitgeb, a physicist at the Medical University of Vienna, Published in 2002 in The European Journal of Cancer
hope to change that. As they describe in Biomedical Optics Prevention, the study has not been duplicated. Its authors
Express, Dr. Leitbeg and his colleagues are exploring a te- suggested that it was plausible that models of epithelial
chnique called optical coherence tomography (OCT), which cell generation could be a mechanism. But the case is far
they think will allow skin cancer to be diagnosed in situ. from proved, even for a single type of cancer.
OCT works by sending infra-red light into tissues and
analyzing what bounces back. The behavior of the reflec- Internet. www.nytimes.com (adapted)
ted rays provides information on the structures that they
collided with. That Dr. Leitgeb hoped, could be used to ge- The study which was subject to criticism has not been
nerate a map of features just beneath the surface of the replicated.
skin. Dr. Leitgeb and his colleagues set up an experiment A) Certo.
that let them test the system on a range of skin conditions, B) Errado.
including a healthy human palm, allergy-induced eczema
on the forearm, inflammation of the forehead, and two 6. (ANAC – TÉCNICO EM REGULAÇÃO DE AVIA-
previously diagnosed cases of basal-cell carcinoma. They
ÇÃO CIVIL – CESPE/2012)
expected to see normal blood vessels in the healthy palm,
increased perfusion caused by dilated and altered vessels
Injury and Insult
in the eczema and the inflammation, and a chaotic jumble
of vessels feeding the cancers.
And that is exactly what they saw. Moreover, the ima- Is it possible for cancer to develop as a result of an
ges of the vessels supplying blood to the tumors were injury?
good enough to allow them to calculate blood-flow rates. “It’s common myth that injuries can cause cancer,” the
That could also help treatment by allowing doctors to iden- American Cancer Society informed on its Website. Until the
tify the times during their development when tumors are 1920s, some doctors believed trauma did cause cancer,
most vulnerable to starvation by having their blood supply “despite the failure of injury to cause cancer in experimen-
cut off. tal animals.”
But most medical authorities, including the Cancer So-
The team of researchers first tested the new procedure ciety and the National Cancer Institute, see no suck link.
on lab animals. The more likely explanation, the society suggests, is
A) Certo. that a visit to the doctor for an injury could lead to finding
B) Errado. an existing cancer.
51
LÍNGUA INGLESA
Other possibilities are that scar tissue from an old trau- 8. (ANAC – TÉCNICO EM REGULAÇÃO DE AVIA-
ma could look like a cancerous lesion and that an injured ÇÃO CIVIL – CESPE/2012)
breast or limb would be more closely watched for cancer
to develop. Injury and Insult
A single interview-based study of breast cancer in En-
gland found that 67 women with breast carcinoma were Is it possible for cancer to develop as a result of an
more likely to report physical trauma to the breast in the injury?
preceding five years than 134 women in a matched control “It’s common myth that injuries can cause cancer,” the
group without cancer. The study was criticized because of American Cancer Society informed on its Website. Until the
its size and methodology. 1920s, some doctors believed trauma did cause cancer,
Published in 2002 in The European Journal of Cancer “despite the failure of injury to cause cancer in experimen-
Prevention, the study has not been duplicated. Its authors tal animals.”
suggested that it was plausible that models of epithelial But most medical authorities, including the Cancer So-
cell generation could be a mechanism. But the case is far
ciety and the National Cancer Institute, see no suck link.
from proved, even for a single type of cancer.
The more likely explanation, the society suggests, is
that a visit to the doctor for an injury could lead to finding
Internet. www.nytimes.com (adapted)
an existing cancer.
In the past some doctors believed that injuries caused Other possibilities are that scar tissue from an old trau-
cancer because this is what animal experiments indicated. ma could look like a cancerous lesion and that an injured
A) Certo. breast or limb would be more closely watched for cancer
B) Errado. to develop.
A single interview-based study of breast cancer in En-
7. (ANAC – TÉCNICO EM REGULAÇÃO DE AVIA- gland found that 67 women with breast carcinoma were
ÇÃO CIVIL – CESPE/2012) more likely to report physical trauma to the breast in the
Injury and Insult preceding five years than 134 women in a matched control
Is it possible for cancer to develop as a result of an group without cancer. The study was criticized because of
injury? its size and methodology.
“It’s common myth that injuries can cause cancer,” the Published in 2002 in The European Journal of Cancer
American Cancer Society informed on its Website. Until the Prevention, the study has not been duplicated. Its authors
1920s, some doctors believed trauma did cause cancer, suggested that it was plausible that models of epithelial
“despite the failure of injury to cause cancer in experimen- cell generation could be a mechanism. But the case is far
tal animals.” from proved, even for a single type of cancer.
But most medical authorities, including the Cancer So- Internet. www.nytimes.com (adapted)
ciety and the National Cancer Institute, see no suck link.
The more likely explanation, the society suggests, is According to the text, it has been proved that medical
that a visit to the doctor for an injury could lead to finding investigation may find cancer even if the patient has no
an existing cancer. symptoms of the disease.
Other possibilities are that scar tissue from an old trau- A) Certo.
ma could look like a cancerous lesion and that an injured B) Errado.
breast or limb would be more closely watched for cancer
to develop.
9. (ANAC – TÉCNICO EM REGULAÇÃO DE AVIA-
A single interview-based study of breast cancer in En-
ÇÃO CIVIL – CESPE/2012)
gland found that 67 women with breast carcinoma were
more likely to report physical trauma to the breast in the
Smartphone app inquiry launched in Australia
preceding five years than 134 women in a matched control
group without cancer. The study was criticized because of
its size and methodology. Australia’s Assistant Treasurer David Bradbury said he
Published in 2002 in The European Journal of Cancer would be inviting smart phone owners to “name and sha-
Prevention, the study has not been duplicated. Its authors me” apps they were unhappy with.
suggested that it was plausible that models of epithelial The inquiry will ask whether users are given enough
cell generation could be a mechanism. But the case is far information about the costs associated with apps before
from proved, even for a single type of cancer. and after they are downloaded.
“In a very short period of time, new mobile devices like
Internet. www.nytimes.com (adapted) smart phones and tablets have changed the way consumers
engage in commerce,” said Mr. Bradbury in a statement.
Not all doctors believe there is no link between trauma “At the same time though, some consumers have raised
and cancer. concerns about aspects of mobile commerce, particularly
A) Certo. when purchases can be made without much difficulty using
B) Errado. stored credit card data.”
52
LÍNGUA INGLESA
53
LÍNGUA INGLESA
8- A questão pede que o candidato determine. De comfortable at home and paying nothing?” Or, “Isn’t the
acordo com o texto, foi provado que a investigação médica whole point of telecommuting or starting my own business
pode encontrar câncer mesmo que o paciente não apre- a chance to avoid ‘going to the office’?”
sente sintomas da doença. O texto não faz nenhuma afir- Coworking may sound like an unnecessary expense,
mação nesse sentido. A única pesquisa que o texto men- but let’s consider what you get from being a part of the
ciona fala sobre as mulheres relatando dores físicas antes space.
do câncer aparecer em comparação com mulheres que At its most basic level, coworking is the phenomenon of
posteriormente não desenvolveram câncer. workers coming together in a shared or collaborative works-
pace or one or more of these reasons: to reduce costs by ha-
RESPOSTA: “B”. ving shared facilities and equipment, to access a community of
fellow entrepreneurs, and to seek out collaboration within and
9- A questão pede que o candidato determine. O in- across fields. Coworking spaces offer an exciting alternative for
quérito foi motivado por uma súbita mudança no modo people longing to escape the confines of their cubicle walls,
como os consumidores compram. No terceiro parágrafo o the isolation of working solo at home, or the inconveniences of
texto afirma que em um curto espaço de tempo os tele- public venues.
fones e tablets mudaram o modo como os consumidores The benefits and cost-savings in productivity and ove-
fazem seus negócios. rall happiness and well-being reaped from coworking are
also potentially huge. Enthusiasm and creativity become
RESPOSTA: “B”. contagious and multiply when you diversity your work en-
vironment with people from different fields or backgrou-
10- A questão pede que o candidato determine. A fa- nds. At coworking spaces, members pass each other during
cilidade com a qual compras podem ser feitas nos apare- the day, conversations get going, and miraculously idea-
lhos móveis é mencionada como uma preocupação espe- fusion happens with everyone benefitting from the shared
cífica. No terceiro parágrafo esta é a afirmação que o texto thinking and brainstorming.
Differences matter. Coworking hinges on the belief
faz. Ao mesmo tempo, alguns consumidores mostraram
that innovation and inspiration come from the cross-pol-
suas preocupações sobre os aspectos do comércio móvel,
lination of different people in different fields or speciali-
particularmente onde compras podem ser feitas sem gran-
zations. Random opportunities and discoveries that arise
des dificuldades quando as informações do cartão de cré-
from interactions with others play a large role In coworking.
dito já estão armazenadas.
To see this in action on a large scale, think about Goo-
gle. Google made the culture of sharing and collaboration
RESPOSTA: “A”
in the workplace legend. It deployed “grouplets” for initia-
tives that cover broader changes through the organization.
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES One remarkable story of a successful Google grouplet
involved getting engineers to write their own testing code
01. (BNDES – NÍVEL SUPERIOR – CESGRANRIO/2013) to reduce the incidence of bugs in software code. Thinking
creatively, the grouplet came up with a campaign based
Coworking: Sharing How We Work on posting episodes discussing new and interesting testing
In the past, when trying to find places to work, inde- techniques on the bathroom stalls. “Testing on the Toilet”
pendent workers, small businesses, and organizations of- spread fast and garnered both rants and raves. Soon, peo-
ten had to choose between several scenarios, all with their ple were hungry for more, and the campaign ultimately de-
attendant advantages and disadvantages: working from veloped enough inertia to become a de facto part of the
home; working from a coffee shop, library, or other public coding culture. They moved out of the restrooms and into
venue; or leasing an executive suite or other commercial the mainstream.
space. Keith Sawyer, a professor of psychology and education
Is there a better way to work? Yes. Enter coworking. at Washington University in St. Louis, MO, has written wi-
Coworking takes freelancers, indie workers, and entre- dely on collaboration and innovation. In his study of jazz
preneurs who feel that they have been dormant or isolated performances, Keith Sawyer made this observation, “The
working alone at home or who have been migrating from a group has the ideas, not the individual musicians.” Some of
coffee shop to a friend’s garage or languishing in a sterile the most famous products were born out of this mosh pit
business center – to a space where they can truly roost. of interaction – in contrast to the romantic idea of a lone
“We can come out of hiding,” a coworker tells us, “and working genius driving change. According to Sawyer, more
be in a space that’s comfortable, friendly, and has an aes- often than not, true innovation emerges from an improvi-
thetic appeal that’s a far cry from the typical cookie-cutter sed process and draws from trial-by-error and many inputs.
office environment.” Unexpected insights emerge from the group dyna-
For many, it might be puzzling to pay for a well-e- mic. If increasing interaction among different peer groups
quipped space teeming with other people, even with the within a single company could lead to promising results
chance of free coffee and inspiration. You might ask your- imagine the possibilities for solopreneurs, small businesses,
self, “Well, why pay for a place to work when I’m perfectly and indie workers – if only they could reach similar levels
54
LÍNGUA INGLESA
of peer access as those experienced by their bigger coun- 03. (INSTITUTO RIO BRANCO – DIPLOMATA – CES-
terparts. It is this potential that coworking tries to capture PE/2012)
for its members.
Darkness and light
Available: http://workawesome.com (adapted)
Caravaggio’s art is made from darkness and light. His
The expression indie workers, found in lines 10 and 90, pictures present spotlight moments of extreme and often
refers to
agonized human experience. A man is decapitated in his
(OBS: Os números das linhas na questão podem variar
por conta da diagramação do material.) bedchamber, blood spurting from a deep gash in his neck.
A) Retired civil servants. A woman is shot in the stomach with a bow and arrow at
B) Lazy businessmen aiming for profit. point-blank range.
C) Self-employed independent professionals. Caravaggio’s images freeze time but also seem to
D) Expert employees at international organizations. hover on the brink of their own disappearance. Faces are
E) Workaholic employers in large companies. brightly illuminated. Details emerge from darkness with
A questão pede que o candidato determine. A expres- such uncanny clarity that they might be hallucinations. Yet
são “indie workers” se refere a. Indie é uma abreviação para always the shadows encroach, the pools of blackness that
independent, neste caso, trabalhadores independentes. threaten to obliterate all. Looking at this picture is like loo-
king at the world of flashes of lightning.
RESPOSTA: “C”. Caravaggio’s life is like his art, a series of lightning fla-
shes in the darkness of nights. He is a man who can never
02. (ANVISA – ANALISTA ADMINISTRATIVO – CE-
be known in full because almost all that he did, said and
TRO/2013)
thought is lost in the irrecoverable past. He was one of the
Alzheimer’s disease most electrifying original artists ever to have lived, yet we
have only one solitary sentence from him on the subject
Alzheimer’s disease (AD) is a form of dementia, whi- of painting – the sincerity of which is, in any case, ques-
ch is a brain disorder. It damages nerve cells in the brain. tionable, since it was elicited from him when he was under
This affects your ability to remember things, think clearly, interrogation for the capital crime of libel.
and care for yourself. AD begins slowly, and symptoms get When Caravaggio emerges from the obscurity of the
worse with time. Eventually, a person with AD might need past he does so, like the characters in his own paintings,
help in many areas, including eating and getting dressed. as a man in extremis. He lived much of his life as a fugiti-
For some people in the early or middle stages of the disea- ve, and that is how he is preserved in history – a man on
se, medicine might help symptoms, such as memory loss, the run, heading for the hills, keeping to the shadows. But
from getting worse for a limited time. Other drugs may he is caught, now and again, but the sweeping beam of a
help people feel less worried or depressed. Dealing with
searchlight. Each glimpse is different. He appears in many
Alzheimer’s disease can be extremely difficult, but planning
ahead and getting support can lighten the lead. AD usually guises and moods. Caravaggio throws stones at the house
begins after age 60, and risk goes up with age. The risk of his landlady and sings ribald songs outside her window.
is also higher if a family member has had AD. Scientists He has a fight with a waiter about the dressing on a plate
are working to better understand AD. Ongoing studies are of artichokes. His life is a series of intriguing and vivid ta-
looking at whether some things can help prevent or delay bleaux – scenes that abruptly switch from low farce to high
the disease. Areas that are being explored include exercise, drama.
eating omega-3 fatty acids, and keeping your brain active.
New York - London. W. W. Norton & Company, 2010
Available: www.womenshealth.gov (adapted)
In line 5, “at point-blank range” means
Read the sentence below and choose the alternative A) In a cold-blooded manner.
that presents a synonym to the underlined word. B) Summarily.
“Ongoing studies are looking at whether some things
C) Without intention.
can help prevent or delay the disease.”
D) Fatally.
A) Cut down. E) Within a short distance.
B) Suspended.
C) Ended. A questão pede que o candidato determine. Na linha
D) Continuous. cinco “at point-blank range” (à queima-roupa) significa. In
a cold-blooded manner – de forma a sangue-frio. Summa-
A palavra “ongoing” quer dizer algo contínuo, em an- rily – sumariamente. Without intention – sem intenção. Fa-
damento. Cut down – cortar, diminuir. Suspended – sus- tally – fatalmente. Within a short distance – a uma curta
penso. Ended – terminado. Continuous – contínuo. distância.
55
LÍNGUA INGLESA
04. (INSTITUTO RIO BRANCO – DIPLOMATA – CES- A questão pede que o candidato determine. As pala-
PE/2012) vras “mangled” (destroçado) e “suffused” (impregnado,
inundado) significam respectivamente. Ruined – arruinado,
Godzilla’s grandchildren destruído. Permeated – permeado, penetrado. Mutilated –
mutilado. Obscured – obscurecido. Subdued – subjugado,
dominado.
In Japan there is no kudos in going to jail for your art.
Covered – coberto. Humongous – gigante. Imbued –
Bending the rules, let alone breaking them, is largely taboo. embutido. Torn – rasgado. Zeroed in on – mirado em.
That was one reason Toshinori Mizuno was terrified as he
worked undercover at the Fukushima RESPOSTA: “A”.
Dai-ichi nuclear-power plant, trying to get the shot that
shows him in front of the mangled third reactor holding 05. (SEFAZ/ES – AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTA-
up a referee’s red card. He was also terrified of the radia- DUAL – CESPE/2013)
tion, which registered its highest reading where he took the
photograph. The only reason he did not arouse suspicion, It is well accepted and acknowledged that service
he says, is because he was in regulation radiation kit. And in quality is essential for firm success. The problem with the
Japan people rarely challenge a man in uniform. measurement of service quality is that it is not easily iden-
tifiable and measurable. Unlike the quality of goods, which
Mr. Mizuno is part of ChimPom, a six-person collective
can be measured objectively, service quality is an abstract
of largely unschooled artists who have spent a lot of time and elusive construct because of three features unique to
getting into tight spots since the disaster, and are engagin- services: intangibility, heterogeneity, and inseparability of
gly thoughtful about the results. production and consumption. Despite the complexity of
It is easy to dismiss ChimPom’s work as a publicity the issue, a consensus has emerged in the literature to
stunt. But the artists’ actions speak at least as loudly as their measure service quality using clients’ perceptions of the
images. There is a logic to their seven years of guerrilla art service delivered.
that has become clearer since the nuclear disaster of March Only few studies in auditing have adopted the service
11th 2011. In fact, Noi Sawaragi, a prominent art critic, says quality approach, where clients are asked to assess their
they may be hinting at a new direction in Japanese con- current (and/or former) auditor (i.e., audit firm and/or audit
team). However, the latter approach has several advanta-
temporary art.
ges because it allows overall client satisfaction to be de-
Radiation and nuclear annihilation have suffused Ja- termined and also identification of the attributes that drive
pan’s subculture since the film Gojira (the Japanese God- client satisfaction.
zilla) in 1954. The two themes crop up repeatedly in manga
and anime cartoons. Internet: http://onlinelibrarywhiley.com (adapted)
Other young artists are ploughing similar ground. Kota
Takeuchi, for instance, secretly took a job at Fukushima Dai- The word “unlike” (L.4) is the same as
-ichi and is recorded pointing an angry finger at the camera (OBS: Os números das linhas na questão podem variar
that streams live images of the site. Later he used public por conta da diagramação do material.)
news conferences to pressure Tepco, operator of the plant, A) Aside from.
about the conditions of its workers inside. His work, like B) Similar to.
C) Contrasted with.
ChimPom’s blurs the distinction between art and activism.
D) Resembling.
Japanese political art is unusual and the new subversi- E) Despite.
veness could be a breath of fresh air; if only anyone noti- A questão pede que o candidato determine. A palavra
ced. The ChimPom artists have received scant coverage in “unlike” (o contrário) é o mesmo que. Aside from – além de.
the stuffy arts pages of the national newspapers. The group Similar to – similar à. Contrasted with – contrastadas com.
held just one show of Mr. Mizuno’s reactor photographs in Resembling – semelhante. Despite – apesar de.
Japan. He says: “The timing has not been right. The media
will just want to make the work look like a crime.” RESPOSTA: “C”.
56
LÍNGUA INGLESA
The expression “the world over” (L.1) is synonymous More than any previous disclosures from the Snowden
with “in some parts of the world”. documents, the reports of spying on close U.S. allies have
(OBS: Os números das linhas na questão podem variar forced the White House to promise reforms and even ack-
por conta da diagramação do material.) nowledge that America’s electronic surveillance may have
A) Certo. gone too far.
B) Errado.
Internet: www.reuters.com (adapted)
A questão pede que o candidato determine. A expres- The word “beleaguered” (L.2) is synonymous with “be-
são “the world over” (no mundo todo) é sinônimo com “in sieged”
some parts of the world” (em algumas partes do mundo). (OBS: Os números das linhas na questão podem variar
por conta da diagramação do material.)
RESPOSTA: “B”. A) Certo.
B) Errado.
07. (FUNASA – TODOS OS CARGOS – CESPE/2013)
A questão pede que o candidato determine. A palavra
“beleaguered” (cercada) é sinônimo com “besieged” (cer-
The difficulty for health policy makers the world over is cada, sob ataque).
this: it is simply not possible to promote healthier lifestyles
through presidential decree or through being overprotec- RESPOSTA: “A”.
tive towards people and the way they choose to live. Re-
cent history has proved that one-size-fits-all solutions are 09. (TCE/ES – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO –
no good when public health challenges vary from one area CESPE/2012)
of the country to the next. But we cannot sit back while, in
Welcome to Oxford
spite of all this, so many people are suffering such severe
lifestyle-driven ill health and such acute health inequalities. Many periods of English history are impressively do-
cumented in Oxford’s streets, houses, colleges and cha-
Internet: www.gov.uk (adapted) pels. Within one square mile alone, the city has more than
900 buildings of architectural or historical interest. For the
The adjective “one-size-fits-all” (L.5) means “long-term visitor this presents a challenge – there is no single buil-
and drastic” ding that dominates Oxford, no famous fortress or huge
A) Certo. cathedral that will give you a short-cut view of the city.
B) Errado. Even Oxford’s famous University is spread amidst a tangle
of 35 different colleges and halls in various parts of the
city centre, flaunt its treasures; behind department stores
A questão pede que o candidato determine. O adjetivo
lurk grand Palladian doorways or half-hidden crannies or
“one-size-fits-all” (um tamanho serve para todos) significa medieval architecture. The entrance to a college may me
“long-term and drastic” (longo período e drástico). tucked down a narrow alleyway, and even then it is unlikely
to be signposted.
RESPOSTA: “B”.
Oxford University Press, 1999, p. 135 (adapted)
08. (STF – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA The word “tangle” (L.8) can be correctly replaced by
– CESPE/2013) “line”
(OBS: Os números das linhas na questão podem variar
The head of the National Security Agency defended his por conta da diagramação do material.)
beleaguered organization, saying it acts within the law to A) Certo.
B) Errado.
stop militant attacks and calling reports that the NSA col- A questão pede que o candidato determine. A palavra
lected data on millions of phone calls in Europe false. “tangle” (emaranhar, entrelaçar, complicar) pode ser corre-
The intelligence chiefs appeared against a backdrop of tamente substituida por “line” (linha, fila, alinhamento)
angry accusations by European allies that the United States
spies on their leaders and citizens, accusations prompted RESPOSTA: “B”.
by highly classified documents that Snowden leaked to
media organizations. 10. (DECEA – CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO
Army General Keith Alexander, testifying with other CÓDIGO – CESGRANRIO/2012)
U.S. spy chiefs before the House of Representatives Intelli-
gence committee, sought to defuse a growing controversy Air traffic controllers asleep on the job...still
over reports of NSA snooping on citizens and leaders of Michael J. Breus, Ph. D., in Sleepnewzzz
major U.S. allies.
The hearing took place as Congress in weighing new Here’s some news of workers sleeping on the job that’s
legislative proporsals that could limit some of the NSA’s downright scary. A news investigation produced a story
more expansive electronic intelligence collection programs. and footage of air traffic controllers at Westchester County
57
LÍNGUA INGLESA
Airport sleeping during their shifts. The video, provided to • Compromises judgment.
the news outlet by an employee in the air traffic control to- • Impairs the ability to retain new information.
wer at Westchester Airport, also shows controllers reading I think we can all agree that we don’t want the peo-
and using laptops and cell phones while on duty. The Fede- ple responsible for guiding our planes to be sluggish, slo-
ral Aviation Administration (FAA) bans its controllers from w-reacting, forgetful, fatigued and of questionable judg-
use of cell phones, personal reading material and electric ment. But that’s exactly what being sleep deprived can
devices while on duty. Sleeping is prohibited anywhere in make them!
air traffic control towers. It’s the FAAs responsibility to create workplace regula-
All of these violations are alarming and dangerous, and tions that enable air traffic controllers to get the rest they
pose a serious public safety problem. It is important, I be- need. This can include not just mandating reasonable time
lieve, to separate the issue of air traffic controllers sleeping off between shifts, but also giving controllers breaks during
on the job from their choice to play with laptops and cell shifts and allowing them to nap on their breaks. There are
phones when they are supposed to be working. The video
also some basic things that controllers themselves – or any
images showing air traffic controllers slumped over and
shift workers – can do to help avoid sleep deprivation:
sleeping at their stations is truly frightening. But the issue
• Make sure to get adequate rest before a shift
of sleep deprivation among air traffic controllers is a very
beings. Take a nap before work, if needed be.
real one, and means that some instances of falling asleep
– however dangerous and wrong – is not entirely the con- • Limit your reliance on caffeine. While it’s okay as
trollers’ fault, or even within their control. an occasional pick–me–up, caffeinated beverages are not
Unfortunately this is not a new problem. We’ve seen substitutes for adequate sleep. And caffeine can interfere
several instances of air traffic controllers falling asleep on with your sleep when you actually want and need to be
duty in recent months. sleepy.
In response to these cases, the FAA in 2011 revised its • Keep a strong and consistent sleep routine both
regulations for air traffic controllers to include additional during your workdays and your days off. It’s not always
time for rest between shifts. The FAA: easy, but shift workers in particular need to build their off
• Raised the minimum amount of time off between – duty schedules around making sure they get the sleep
work shifts to 9 hours from 8 hours. they need.
• Prohibited air traffic controllers from swapping Similarly to the recent changes in health care, the FAA
shifts without having a minimum of 9 hours off in between is moving in the right direction to help its employees get
shifts. the sleep they need to do their jobs safely. As this latest
• Increased supervisor coverage in air traffic control incident at Westchester Airport confirms, there is a great
towers during late night an early morning shifts. deal of work still to be done.
• Prohibited air traffic controllers from picking up
and overnight shift after a day off. And it’s in everyone’s best – and safest – interest that
These adjustments are a step in the right direction, but progress continues to be made.
they don’t go far enough. Managing schedules for shift Sweet Dreams,
workers in these high-pressure jobs where public safety is Michael J. Breus, PhD
at stake is too important to settle for improvements that The Sleep Doctor TM
don’t actually solve the problem. www.thesleepdoctor.com
Shift workers of all types face challenges to getting Available at http://www.theinsomniablog.com
enough sleep while managing long hours, overnight shifts,
and changing schedules that fluctuate between day and
In text I, the expression “downright scary” in “Here’s
night. Research shows that:
some news of workers sleeping on the job that’s “down-
• People who engage in shift work get less sleep
right scary.”” (lines 1-2) can be replaced, without change in
overall than those of us who work more regular hours.
meaning by
• Shift workers are at higher risk for illness and chro-
nic disease.
• The sleep deprivation associated with shift work A) Faintly alarming.
increase the risk of accidents, injuries and mistakes in high- B) Really encouraging.
-profile, public-safety related industries like medicine and C) Not at all terrifying.
law enforcement, as well as air traffic control. D) A little intimidating.
In addition to making people more prone to accidents E) Absolutely frightening.
and injury, sleep deprivation causes a number of negative
effects – both physical and psychological – that can impair A questão pede que o candidato determine. A expres-
the on-the-job performance of air traffic controllers and são “downright scary” no trecho pode ser substituída sem
other shift workers. Sleep deprivation: perder o sentido por. “Downright scary” quer dizer franca-
• Slows reaction time. mente assustador.
• Interferes with memory.
• Causes fatigue. RESPOSTA: “E”.
58
LÍNGUA INGLESA
Diet Drinks “Link to depression” questioned Diet Drinks “Link to depression” questioned
59
LÍNGUA INGLESA
point to another point or from one point to many other A expressão and so on é usado no fim de uma lista no
points. I think it is no exaggeration to say that the tele- sentido de assim por diante, ou neste caso et cetera.
communications industry is largely taken for granted by
the vast majority of people. If you were to ask the average RESPOSTA: “C”.
person what the greatest technological feat of 1969 was,
they would probably reply ‘The first manned landing on 15. (TERMOBAHIA – TÉCNICO DE SEGURANÇA JÚ-
the moon’. A much more magnificent achievement was NIOR – CESGRANRIO/2012)
the ability of millions of people half a million kilometers
away to watch what was taking place on the moon in their Committee decides to lower the use of thermoelectric
own homes. However, if most people are not aware of the power generation
great developments in the telecommunications industry, GTCIT Magazine
they will not have missed the microprocessor revolution. In
the last few years powerful computers have become even The Monitoring Committee of the Electric Sector
more powerful and minicomputers and microprocessors (CMSE) decided on Monday (may 30, 2012), to diminish the
have spread to industry education, research and the home. thermoelectric power generation in Brazil as of next week.
According to the Ministry of Mines and Energy, Márcio
Extraido de: The Principles of Computer Hardware, Zimmermann, the thermoelectric generation, which cur-
Alan Clements, International Student Edition, 2nd, 1991) rently averages 4.000 megawatts (MW), should now be re-
duced to 2.500 MW.
No texto, o termo aware tem significado de: These plants are used in Brazil mainly to prevent a po-
A) Preocupado. wer outage in the country in times of drought, when the
B) Indiferente. reservoirs of the dams are low. But the ministry assured
C) Insensível. that the reservoir of the hydroelectric plants are satisfac-
D) Consciente. tory, and that there will be no need to resort to the ther-
E) Desinformado. moelectric resources.
O adjetivo aware se refere ao fato de estar ciente de According to the Minister Zimmermann, the Southeast
algo, consciente de uma decisão. has an average of 90% of its reservoirs full, which is an ex-
cellent level for this time of year. Even the Northeast, whose
RESPOSTA: “D”. reservoir levels are a little lower, do not compromise sys-
tem security.
14. (CTA – TÉCNICO EM INFORMÁTICA – VU- “The system is operating perfectly within the current
NESP/2013) conditions, which safely allows us to reduce the generation
of thermoelectric energy. This will give us an economic sur-
Web content inventories of existing sites commonly plus that can be used towards system maintenance and in
take the form of a spreadsheet file with multiple work- the implementation of new quality programs for the energy
sheets, containing long listings of every page in the site, sector”, he said.
along with such essential characteristics as the page title, He also explained that: “of course, this does not mean
URL, people responsible for the content, and so on. Each that the committee will not be flexible as to this decision in
page typically gets a row on the spreadsheet, with columns case the current conditions take an unexpected turn.” They
listing such basic information as: will be following the reduction of the projection for the co-
• Unique id number for project purposes. ming months and, if necessary, the plans will be changed
• Page title. according to the demands vis-avis resources.
• Page template or type.
• URL. Available at: www.gtcit.com
• General type of content.
• Person responsible for the content. In the text, the word in bold-face type is similar to the
• Keep/revise/discard decisions. word/expression in italics in:
• Create new content?
• Review status (OBS: Os números das linhas na questão podem variar
por conta da diagramação do material.)
Extraido de: webstyleguide.com A) Prevent (line 8) – induce.
B) Outage (line 9) – abundance.
No texto, a expressão and so on pode ser substituída, C) Drought (line 9) – lack of rain.
sem perda de sentido, por: D) Dams (line 10) – river beds.
A) And finally. A) Resort (line 13) – throw.
B) Certainly.
C) Et cetera. A questão pede que o candidato determine. No texto,
D) Otherwise. a palavra em negrito similar com a palavra/expressão em
E) Thereby. itálico é. Prevent – prevenir. Induce – induzir. Outage – Fal-
60
LÍNGUA INGLESA
ta. Abundance – abundância. Drought – período de seca. D) Workers who weren’t actively looking for a job.
Lack of rain – falta de chuva. Dams – represa, reservatório E) Active employees that have just found work.
em barragem. Resort – recorrer. Throw – jogar, arremessar. O trecho em questão – trabalhadores que não procu-
ram ativamente um emprego (no mês anterior a pesquisa
RESPOSTA: “C”. (...)).
16. (CTA – ANALISTA EM C&T JÚNIOR – ADMINISTRA-
ÇÃO – VUNESP/2013) RESPOSTA: “D”.
Brazil’s Average Unemployment Rate Falls to Record 17. ANVISA – ANALISTA ADMINISTRATIVO – CE-
Low in 2012 TRO/2013)
By Down Jones Business News FDA seems to take light approach to Allergan and LAP-
-BAND
January 31, 2013 In 1960, a young inspector for the Food and Drug Ad-
ministration faced down a powerful drug company by re-
Brazil’s unemployment rate for 2012 fell to 5.5%, down jecting its application to sell a morning-sickness drug in the
from the previous record low of 6.0% recorded last year, United States. The company, Richardson-Merrell, griped
the Brazilian Institute of Geography and Statistics, or IBGE, about her repeated demands for more safety data. They
said Thursday. In December, unemployment fell to 4.6% complained to her superiors, branding her as nitpicker. But
compared with 4.9% in November, besting the previous she stood firm. The drug is question was thalidomide, and
record monthly low of 4.7% registered in December 2011, worldwide as many as 12.000 children were born with se-
the IBGE sad. vere birth defects after their mothers used it, in the U.S.,
The 2012 average unemployment rate was in line with where Frances Kelsey blocked Merrell from disturbing the
the 5.5% median estimate of economists polled by the local drug expect to a few doctors for ‘experimental’ trials, the
Estado news agency. Analysts had also pegged December’s toll was 17. Today’s FDA isn’t that FDA.
unemployment rate at 4.4%. Today’s FDA can be steamrolled. Today’s FDA just
Brazil’s unemployment rate remains at historically low approved an application by Allergan to expand the target
levels despite sluggish economic activity. Salaries have also market of its Lap-Band weight-loss device potentially by
been on the upswing in an ominous sign for inflation – a tens of millions of patients. How much safety data did the
key area of concern for the Brazilian Central Bank after a FDA review before giving Allergan the green light? Mainly
series of interest rate cuts brought local interest rates to the results of one year of study of 149 patients. Kelsey
record lows last year. Inflation ended 2012 at 5.84%. has said that she demanded more information form Mer-
The average monthly Brazilian salary retreated slightly rell, thalidomide’s U.S. manufacturer, because its history
to 1.805,00 Brazilian reais ($908.45) in December, down of conflicts with the agency made her suspicious. Is there
from the record high BRL 1.809,60 registered in November, any reason to mistrust Allergan? Let’s look at the record. In
the IBGE said. Wages trended higher in 2012 as employee September, Allergan pleaded guilty to one criminal count
groups called on Brazilian companies and the government and paid $600 million in fines and penalties to settle fe-
to increase wages and benefits to counter higher local pri- deral charges that it had illegally marketed Botox for uses
ces. Companies were also forced to pay more to hire and the FDA hadn’t approved. In accepting the plea bargain,
retain workers because of the country’s low unemployment. the government charged that the company had made un-
The IBGE measures unemployment in six of Brazil’s der-the-table payments to doctors who used Botox to treat
largest metropolitan areas, including São Paulo, Rio de Ja- unapproved conditions, created front groups and websites
neiro, Salvador, Belo Horizonte, Recife and Porto Alegre. to push the broader uses of the drug while concealing Al-
Brazil’s unemployment rate, however, is not fully compara- lergan’s backing, and coached physicians to over-diagnose
ble to jobless rates in developed countries as a large por- a condition for which Botox could be legally marketed so
tion of the population is either underemployed or works it could sell more product. Allergan took these steps, the
informally without paying taxes. In addition, workers not government contended, because the approved uses had
actively seeking a job in the month before the survey don’t meager sales potential. The most prevalent condition for
count as unemployed under the IBGE’s methodology. The which Botox treatment was approved, cervical dystonia, is a
survey also doesn’t take into account farm workers. neck spasm that affects only about 27.000 people, Allergan
wanted doctors to prescribe Botox for headaches. Botox’s
(www.nasdaq.com, Adaptado) sales grew 1.407% and by 2007, total Botox sales exceeded
$500 million. More than 70% of that was unapproved uses.
O trecho do quinto parágrafo – workers not actively This didn’t seem to enter into the FDA’s review of Aller-
seeking a job – pode ser reescrito, sem alteração de senti- gan’s application to expand its marketing of the Lap-Band,
do, com: a device that’s surgically implanted around the stomach. So
A) Employers that aren’t actively pursuing a job. far, the approved use has been for morbidly obese people.
B) Workers whose job wasn’t active. An FDA advisory panel, which gave preliminary approval to
C) Workers which found an active employment. Allergan’s application, wasn’t entirely happy with the com-
61
LÍNGUA INGLESA
pany’s data supporting its safety and efficacy claims for the plus that can be used towards system maintenance and in
Lap-Band – its own 149-patient study and six other studies, the implementation of new quality programs for the energy
at least three of which conducted by researchers with fi- sector”, he said.
nancial links to Allergan – but they felt that the Lap-Band’s He also explained that: “of course, this does not mean
benefits outweighed the risks. that the committee will not be flexible as to this decision in
case the current conditions take an unexpected turn.” They
(HILTZIKLOS, M., Adapted from Los Angeles Times, will be following the reduction of the projection for the co-
22/02/2011) ming months and, if necessary, the plans will be changed
“Today’s FDA can be steamrollered.” according to the demands vis-avis resources.
Choose the alternative that presents the best synony-
mous to the underlined verb. Available at: www.gtcit.com
A) To deceive. In the text, the word in bold-face type is similar to the
B) To trap. word/expression in italics in:
C) To impress. (OBS: Os números das linhas na questão podem variar
D) To overpower. por conta da diagramação do material.)
E) To bully. A) Prevent (line 8) – induce.
B) Outage (line 9) – abundance.
A questão pede que o candidato escolha a melhor al- C) Drought (line 9) – lack of rain.
ternativa que represente a melhor alternativa para o verbo D) Dams (line 10) – river beds.
sublinhado. Na frase, a FDA de hoje pode ser vencida. O E) Resort (line 13) – throw.
verbo steamrollered vem da expressão do rolo compressor,
passar por cima de algo com aquela máquina que possui A questão pede que o candidato determine. No texto,
um rolo gigante que passa por cima do asfalto quando o a palavra em negrito similar com a palavra/expressão em
mesmo está sendo aplicado. No texto a expressão é usada itálico é. Prevent – prevenir. Induce – induzir. Outage – Fal-
para dizer que a agência que na década de 60 era forte ta. Abundance – abundância. Drought – período de seca.
e “peitava” as poderosas companhias farmacêuticas, hoje Lack of rain – falta de chuva. Dams – represa, reservatório
pode ser vencida, pode ser derrotada pelas companhias. em barrage. Resort – recorrer. Throw – jogar, arremessar.
GTCIT Magazine
62
MATEMÁTICA
4.1 ÁLGEBRA I: Funções: definição de função; funções definidas por fórmulas; domínio, imagem e contradomínio;
gráficos; funções injetora, sobrejetora e bijetora; funções crescente e decrescente; função inversa; funções polinomial
do 1.º grau, quadrática, modular, exponencial e logarítmica; resolução de equações, inequações e sistemas. Sequên-
cias: progressões aritmética e geométrica................................................................................................................................................ 01
4.2 GEOMETRIA PLANA: Ângulos. Quadriláteros notáveis: definições; propriedades dos trapézios, dos paralelogra-
mos, do retângulo, do losango e do quadrado; base média do trapézio; perímetros; áreas. Polígonos: nomenclatura;
diagonais; ângulos externos e internos; polígonos regulares inscritos e circunscritos; perímetros e áreas. Circunfe-
rência: definições; elementos; posições relativas de reta e circunferência; segmentos tangentes; potência de ponto;
ângulos na circunferência; comprimento da circunferência. Círculo e suas partes: conceitos; áreas. Triângulos: ele-
mentos; classificação; pontos notáveis; soma dos ângulos internos; ângulo externo; semelhança; relações métricas
em triângulos quaisquer e no triângulo retângulo; perímetros e áreas........................................................................................ 17
4.3 TRIGONOMETRIA: Razões trigonométricas no triângulo retângulo; arcos e ângulos em graus e radianos; relações
de conversão; funções trigonométricas; identidades trigonométricas fundamentais; fórmulas de adição, subtração,
duplicação e bissecção de arcos; equações e inequações trigonométricas; leis dos senos e dos cossenos.................. 30
4.4 ÁLGEBRA II: Matrizes: conceitos e operações; determinantes; sistemas lineares;.............................................................. 36
Análise combinatória: princípio fundamental da contagem; arranjos, combinações e permutações simples; probabi-
lidades..................................................................................................................................................................................................................... 43
4.5 ESTATÍSTICA: Conceito; População; Amostra; Variável; Tabelas; Gráficos; Distribuição de Frequência sem classes;
Distribuição de Frequência com classes; Tipos de Frequência; Histograma; Polígono de Frequência; Medidas de Ten-
dência Central: Moda, Média e Mediana................................................................................................................................................... 47
4.6 GEOMETRIA ESPACIAL: Poliedros Regulares; Prismas, Pirâmides, Cilindro, Cone e Esfera (conceitos, cálculos de
diagonais, áreas e volumes)............................................................................................................................................................................ 54
4.7 GEOMETRIA ANALÍTICA: Estudo Analítico: do Ponto (ponto médio, cálculo do baricentro, distância entre dois
pontos, área do triângulo, condição de alinhamento de três pontos); da reta (equação geral, equação reduzida,
equação segmentária, posição entre duas retas, paralelismo e perpendicularismo de retas, ângulo entre duas retas,
distância de um ponto a uma reta); e da Circunferência (equação da circunferência, posições relativas entre ponto e
circunferência, entre reta e circunferência, e entre duas circunferências).................................................................................... 61
4.8 ÁLGEBRA III: Números Complexos: conceitos; conjugado, igualdade; operações; potências de i; plano de Argand-
Gauss; módulo; argumento; forma trigonométrica; operações na forma trigonométrica. Polinômios: conceito; grau;
valor numérico; polinômio nulo; identidade; operações. Equações Polinomiais: conceitos; teorema fundamental da
Álgebra; teorema da decomposição; multiplicidade de uma raiz; raízes complexas; relações de Girard........................ 70
MATEMÁTICA
Exemplo
Com os conjuntos A={1, 4, 7} e B={1, 4, 6, 7, 8, 9, 12}
criamos a função f: A —> B.definida por f(x) = x + 5 que
também pode ser representada por y = x + 5. A represen-
tação, utilizando conjuntos, desta função, é:
1
MATEMÁTICA
!+5
logo vem: ! !! ! = !
3
2
MATEMÁTICA
Esse modelo de função possui como representação Podemos estabelecer uma formação geral para o cál-
gráfica a figura de uma reta, portanto, as relações entre os culo da raiz de uma função do 1º grau, basta criar uma ge-
valores do domínio e da imagem crescem ou decrescem neralização com base na própria lei de formação da função,
de acordo com o valor do coeficiente a. Se o coeficiente considerando y = 0 e isolando o valor de x (raiz da função).
possui sinal positivo, a função é crescente, e caso ele te- Veja:
nha sinal negativo, a função é decrescente. y = ax + b
y=0
Função Crescente – a > 0 ax + b = 0
ax = –b
x = –b/a
Função Quadrática
Em geral, uma função quadrática ou polinomial do se-
gundo grau tem a seguinte forma:
f(x)=ax²+bx+c, onde a≠0
É essencial que apareça ax² para ser uma função qua-
drática e deve ser o maior termo.
Considerações
Concavidade
3
MATEMÁTICA
−! + !! − !"#
!! =
!"
−! − !! − !"#
!! =
!"
!
Se, a parábola y=ax²+bx+c não intercepta o eixo.
Exemplo
Vamos construir o gráfico da função y = x2 + x:
Primeiro atribuímos a x alguns valores, depois calcula-
mos o valor correspondente de y e, em seguida, ligamos os
pontos assim obtidos.
x Y
-3 6
-2 2
-1 0
-1/2 -1/4
0 0
1 2
2 6
4
MATEMÁTICA
Função exponencial
Função Modular
Uma função f:R→R dada por f(x)=|x| denomina-se fun- A expressão matemática que define a função exponen-
ção modular. cial é uma potência. Nesta potência, a base é um número
As principais características dessa função modular são: real positivo e diferente de 1 e o expoente é uma variável.
-domínio:R
-imagem:R+ Função crescente
-
Gráfico
Exemplo
Faça o gráfico da função f(x)=|x²-5x+4|
Solução
Primeiramente, fazemos o gráfico da função sem o
módulo:f(x)=x²-5x+4
Função decrescente
5
MATEMÁTICA
Exemplo
log ! 8 = !
2! = 8
2! = 2!
!=3
!Consequências da Definição
1.!! log ! ! = 1
2.!! log ! 1 = 0
3. log ! !! = !
1
4. log ! = −1
A Constante de Euler !
É definida por : 5.!!!!"#! ! = !
e = exp(1) !
O número e é um número irracional e positivo e em Propriedades
função da definição da função exponencial, temos que:
Ln(e) = 1
Este número é denotado por e em homenagem ao ma-
log ! MN = log ! ! + log ! !
temático suíço Leonhard Euler (1707-1783), um dos primei- !
ros a estudar as propriedades desse número.
log ! = log ! ! − log ! !
!
log ! !! = ! ∙ log ! !
O valor deste número expresso com 10 dígitos deci- ! !
mais, é: log ! !! = log ! ! ! ≠ 0
e = 2,7182818284 !
!
Se x é um número real, a função exponencial exp(.) Mudança de Base
pode ser escrita como a potência de base e com expoente log ! !
x, isto é: log ! ! =
log ! !
, (! > 0!!!! ≠ 1)!
ex = exp(x) !
Propriedades da função exponencial
Exemplo
Se a, x e y são dois números reais quaisquer e k é um Dados log 2=0,3010 e log 3=0,4771, calcule:
número racional, então:
- ax ay= ax + y a)log 6
- ax / ay= ax - y
- (ax) y= ax.y b) log1,5
- (a b)x = ax bx
- (a / b)x = ax / bx c) log 16
- a-x = 1 / ax
Logaritmo Solução
Considerando-se dois números N e a reais e positivos,
com a ≠1, existe um número c tal que: a) Log 6=log 2⋅3=log2+log3=0,3010+0,4771=0,7781
!
!! = ! a)
b) log 1,5 = log ! = log 3 − !"#2 = 0,1761
A esse expoente c damos
! o nome de logaritmo de N !
na base a a)c) log 16 = log 2! = 4 log 2 = 1,2040
!
log ! ! = ! ↔ !! = !
Função Logarítmica
Uma função dada por , em que a constante a é positiva
Ainda com base na definição podemos estabelecer e diferente de 1, denomina-se função logarítmica.
condições de existência:
! ! = log ! ! ! > 0!!!! ≠ 1
log ! ! = ! , ! > 0, ! > 0!!!!! ≠ 1 ! = !!∗ !!!!" = !
!
6
MATEMÁTICA
Equação 1º grau
𝑥 − 𝑎 ≤ 𝑏 ↔ −𝑏 ≤ 𝑥 − 𝑎 ≤ 𝑏 ↔ 𝑎 − 𝑏 ≤ 𝑥 ≤ 𝑎 + 𝑏 45 − 60! = −20! + 60
𝑥 ≥ 𝑏 ↔ 𝑥 ≤ −𝑏 𝑜𝑢 𝑥 ≥ 𝑏 −40! = −15
!" !
! = − !" = − !
Exemplo !
2) O triplo de um número é igual a sua metade mais
Resolva as inequações: 20. Qual é esse número?
a) 𝑥 ≥2 Solução: Resposta: Esse número é 8.
b) 2𝑥 + 5 < 3 3!!! = !!/2! + !20!
Solução 6!/2! = ! (! + 40)/2!
a) x≤-2 ou x≥2 6!! = !!! + !40!
S={x∈R| x≤-2 ou x≥2}
6!! − !!! = 40!
b) -3<2x+5<3 5!! = !40!
-3-5<2x<3-5 !! = !40/5!
-8<2x<-2
-4<x<-1 !! = !8!
S={x∈R|-4<x<-1} !
Resposta: Esse número é 8.
7
MATEMÁTICA
Exemplo 1
4x + 12 > 2x – 2
4x – 2x > – 2 – 12
2x > – 14 Sistemas de equações primeiro grau
x > –14/2 Duas equações do 1º grau, com duas incógnitas for-
x>–7 mam um “sistema de equações”.
Para encontramos o par ordenado solução de um siste-
Inequação-Produto ma pode-se utilizar dois métodos para a sua solução.
Esses dois métodos são: Substituição e Adição.
Quando se trata de inequações-produto, teremos uma
desigualdade que envolve o produto de duas ou mais fun- Método da substituição
ções. Portanto, surge a necessidade de realizar o estudo Esse método consiste em escolher uma das duas equa-
da desigualdade em cada função e obter a resposta final ções, isolar uma das incógnitas e substituir na outra equa-
realizando a intersecção do conjunto resposta das funções. ção, veja como:
8
MATEMÁTICA
Para adicionarmos as duas equações e a soma de uma , portanto não há solução real.
das incógnitas de zero, teremos que multiplicar a primeira
equação por – 3.
2.
1.
9
MATEMÁTICA
10
MATEMÁTICA
Exemplo
Resolva a inequação
𝑥2 −5𝑥+6
−𝑥2 +25
≥ 0
2
𝑓 𝑥 = 𝑥 − 5𝑥 + 6
Raízes: 2 e 3 Obtendo y para cada x:
𝑔 𝑥 = −𝑥2 + 25 y=3x-1
Raízes: 5 e -5
Equação Exponencial
É toda equação cuja incógnita se apresenta no expo-
ente de uma ou mais potências de bases positivas e dife-
rentes de 1.
Solução
3 𝑥+1 1
y-2x=0 5 = 3 4
y=2x 5
4
3𝑥+3 −
5 = 5 3
Substituindo na primeira equação: 4
2x-x²-2=0 3𝑥 + 3 = −
x²-2x+2=0 3
13
𝑥=−
9
Exemplo
y=-1+3x 𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑟 𝑒𝑚 𝑅 𝑎 𝑖𝑛𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 253𝑥−1 > 125𝑥+2
Substituindo na segunda equação: 52
3𝑥−1
> 53
𝑥+2
11
MATEMÁTICA
Exemplo !! = !!!! + !! ! ≥ 2
Resolva a equação: !
Exemplo
log2 𝑥 + 7 − log2 2𝑥 − 1 = 2 𝑒𝑚 𝑅
A sequência (2,7,12) é uma PA finita de razão 5:
Condição de Existência
𝑥 + 7 > 0 → 𝑥 > −7 1
1 � 𝐷𝑎𝑠 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖çõ𝑒𝑠, 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠: 𝑥 >
2𝑥 − 1 > 0 → 𝑥 > 2
2
log2 𝑥 + 7 − log2 2𝑥 − 1 = 2
Classificação
𝑥+7
log2 =2 As progressões aritméticas podem ser classificadas de
2𝑥 − 1 acordo com o valor da razão r.
r<0, PA decrescente
Da definição, temos: r>0, PA crescente
𝑥+7 r=0 PA constante
22 =
2𝑥 − 1 Propriedades das Progressões Aritméticas
𝑥 + 7 = 8𝑥 − 4
11
𝑥= -Qualquer termo de uma PA, a partir do segundo, é a
7 média aritmética entre o anterior e o posterior.
Como x satisfaz a condição de existência:
11
𝑆=
7
-A soma de dois termos equidistantes dos extremos é
Inequação Logarítmica igual à soma dos extremos.
Chama-se inequação logarítmica aquela que apresenta
a incógnita no logaritmando ou na base do logaritmo. !! + !! = !! + !!!! = !! + !!!!
Para a resolução de uma inequação:
!
-estabelecem condições de existência dos logaritmos Termo Geral da PA
-convertem-se os logaritmos para uma mesma base
-a>1, forma uma nova inequação com os logaritman- Podemos escrever os elementos da PA(a1, a2, a3, ..., an,...)
dos, mantendo o sentido da desigualdade original() da seguinte forma:
-0<a<1, forma-se uma nova inequação com os loga-
ritmando, invertendo o sentido da desigualdade original.
-resolve-se a nova inequação e faz-se a intersecção
com as condições de existência.
12
MATEMÁTICA
Considerando a PA finita (6,10, 14, 18, 22, 26, 30, 34). Denomina-se progressão geométrica(PG) a sequência
6 e 34 são extremos, cuja soma é 40 em que se obtém cada termo, a partir do segundo, multi-
plicando o anterior por uma constante q, chamada razão
da PG.
Exemplo
Assim sendo:
O primeiro termo desta sucessão é igual a -14.
13
MATEMÁTICA
Exemplo Exercícios
Dada a progressão geométrica (1, 3, 9, 27,..) calcular: 1. (PM/SP – SARGENTO CFS – CETRO/2012) Assinale
a) A soma dos 6 primeiros termos a alternativa que apresenta o gráfico da função polinomial
b) O valor de n para que a soma dos n primeiros ter- de 1º grau f(x)= −2x +1.
mos seja 29524
Solução
1º Caso:-1<q<1
!!
!! = !"#$!!"#!"#
1−!
14
MATEMÁTICA
15
MATEMÁTICA
ℎ 3 = −3 ∙ 3! + 15 ∙ 3 = 18! !
− =4
2!
3. RESPOSTA: “A”.
ℎ 5 = log ! 5 −! = 8!
1 !
= log ! 5
2 A soma das raízes é –b/a
!
!! = 5 !
!=5 − = 8!
!
! = 25 Se já sabemos que uma raiz é 1:
! 25 + 9 = log ! 25 + 9
! 34 = ! 1 + !! = 8
2! = 34 !! = 7
2! = 32!!!2! = 64 !
! 6. RESPOSTA: “C”.
Portanto g(b+9) é um número entre 5 e 6 N(t)=a.3bt
Início: t=0
4. RESPOSTA: “A”. 1500=a.30
a=1500
As raízes são -1 e 3 N(2)=1500.32b
Sendo função do 2º grau: -(x²-Sx+P)=0(concavidade 4500=1500. 32b
pra baixo a<0) 3=32b
-x²+Sx-P=0 2b=1
S=-1+3=2 b=1/2
P=-1⋅3=-3
16
MATEMÁTICA
7. RESPOSTA: “C”.
[log(x)]²- 2logx - 3 = 0
Fazendo logx=y
y²-2y-3=0
∆=4+12=16
!! = 3
!! = −1
!
Substituindo:
Log x=3
X=10³=1000
Log x=-1
X=10-1=0,1
17
MATEMÁTICA
Ângulo Reto:
- É o ângulo cuja medida é 90º;
- É aquele cujos lados se apoiam em retas perpendi-
culares.
- AB é paralelo a CD
- BC é não é paralelo a AD
- AB é a base maior
- DC é a base menor
18
MATEMÁTICA
Paralelogramo Quadrado
Propriedades
• Os ângulos opostos são congruentes
(! ≡ !!!!! ≡ !)! Definição
• Os ângulos adjacentes são suplementares
• Os lados opostos são congruentes O Quadrado é o quadrilátero regular, ou seja, ele é
(!" ! ≡ !"!!!!" ≡ !")! convexo, equilátero e equiângulo.
• As diagonais se interceptam nos pontos médios
Retângulo Propriedades
Definição
O Retângulo é o quadrilátero convexo equiângulo.
Propriedades
• Os ângulos internos medem 90º.
• O retângulo é um paralelogramo.
• As diagonais são congruentes (!" ! ≡ !")! .
Losango
Teorema
!"! ∥ !"!
!" + !"
!"! = !
2
Definição
O Losango é o quadrilátero convexo equilátero.
Propriedades
• O losango é um paralelogramo.
• As diagonais são perpendiculares (!" ! ⊥ ! !")!
19
MATEMÁTICA
Perímetro e Áreas
O perímetro de uma figura plana fechada é o comprimento da linha que limita a figura.
Área de uma figura plana fechada é a extensão que essa figura ocupa.
Polígono
Chama-se polígono a união de segmentos que são chamados lados do polígono, enquanto os pontos são chamados
vértices do polígono.
20
MATEMÁTICA
Ângulos Internos
A soma das medidas dos ângulos internos de um po-
lígono convexo de n lados é (n-2).180
Unindo um dos vértices aos outros n-3, conveniente-
mente escolhidos, obteremos n-2 triângulos. A soma das
medidas dos ângulos internos do polígono é igual à soma
das medidas dos ângulos internos dos n-2 triângulos. !
!=
2
!=! 3
3! ! 3
!=
4
!
Apótema do hexágono
Ângulos Externos
! 3
!=
2
3!! 3
A soma dos ângulos externos=360° !=
2
!
21
MATEMÁTICA
A Importância da Circunferência
A circunferência possui características não comumente
encontradas em outras figuras planas, como o fato de ser
l=2r a única figura plana que pode ser rodada em torno de um
A=4r² ponto sem modificar sua posição aparente. É também a
única figura que é simétrica em relação a um número infi-
nito de eixos de simetria. A circunferência é importante em
praticamente todas as áreas do conhecimento como nas
Engenharias, Matemática, Física, Química, Biologia, Arqui-
tetura, Astronomia, Artes e também é muito utilizado na
indústria e bastante utilizada nas residências das pessoas.
! = 2 (!! − !²)
!
Condições de tangência entre reta e circunferência
22
MATEMÁTICA
23
MATEMÁTICA
Vejamos:
!" + !"
!=
2
!
Triângulo
Elementos
Mediana
α=AB/2
24
MATEMÁTICA
!! 3
!!"#$ =
4
!
Quanto aos ângulos
Classificação
Quanto aos lados
Triângulo escaleno: três lados desiguais.
25
MATEMÁTICA
a: hipotenusa
b e c: catetos
h:altura relativa à hipotenusa
m e n: projeções ortogonais dos catetos sobre a hipo-
tenusa C²=a²+b²+2an
26
MATEMÁTICA
! = !! !!!!!! = !′
!
2º Caso: LAL(lado-ângulo-lado)
Se dois triângulos têm dois lados correspondentes
proporcionais e os ângulos compreendidos entre eles con-
gruentes, então esses dois triângulos são semelhantes.
A área aproximada da região do quadrado não coberta
pelo círculo, em centímetro quadrados, é
A) 78,5.
B) 84,3.
C) 21,5.
D) 157.
E) 62,7.
27
MATEMÁTICA
Respostas
O proprietário cedeu a um vizinho a região quadrada
indicada por Q na figura, com área de 225m². O perímetro 1.RESPOSTA: “C”.
(soma das medidas dos lados), em metros, do terreno re-
manescente, após a cessão, é igual a
A) 240. !!"#$%#$& = ! !
B) 210.
C) 200.
D) 230. 100 = ! !
E) 260.
! 10
7. (SAP/SP - AGENTE DE SEGURANÇA PENITEN-
! = 10 ∴ ! = = =5
2 2
CIÁRIA DE CLASSE I – VUNESP/2013) Um arquiteto, em
um de seus projetos, fez algumas medições e dentre elas !!"#! = !! ! = 3,14 ∙ 5² = 78,5
mediu dois ângulos complementares. Um desses ângulos
mediu 65° e o outro,
A) 115°
!!"#$ã! = !!"#$%#$& − !!"#! = 100 − 78,5 = 21,5!"²
B) 90° !
C) 180°
D) 25°
E) 60°
28
MATEMÁTICA
2! = 200
5. RESPOSTA: “A”.
Lembrando que triângulo isósceles tem dois lados ! = 100°!! ∴ ! = 40°
iguais. !
O maior ângulo é
9. RESPOSTA: “A”.
P=2x+2x+x
105=5x
X=21
Base: 21
Lados: 21.2=42
Z=100°
Z=x+y
29
MATEMÁTICA
2! − 3! 2
=−
6 3
1 2 !": ℎ!"#$%&'() = !
− !=− !": !"#$#%!!"!#$!!!!!!!!!"#!$%&'%!!!! = !
6 3
!": !"#$#%!!"#!$%&'%!!!!!!!!"!#$!!!!! = !
!
2 Temos:
12
!=3= =4 cateto!oposto!a!! !
1 3 sen!α =
hipotenusa
=
!
6
!C=6
cateto!adjacente!a!! !
A=6⋅4=24m² cos ! = =
hipotenusa !
cateto!oposto!a!! !
tg!α = =
!"#$#%!!"#!$%&'%!!!! !
!
1 !"#$#%!!"#!$%&'%!!!! !
!"#$!! = = =
!"!! !"#$#%!!"!#$!!!!! !
1 ℎ!"#$%&'() !
sec ! = = =
cos ! !"#$#%!!"#!$%&'%!!!! !
1 ℎ!"#$%&'() !
!"#$!!! = = = !
!"#$ !"#$#%!!"!#$!!!!! !
!
30
MATEMÁTICA
Função Tangente
Funções Trigonométricas A todo arco !" ! de medida x associa a ordenada yT do
pontoT. O ponto T é a interseção da reta !" ! com o eixo
Função seno das tangentes.
! ! = !"#!! !
D=R e Im=[-1,1]
!
!= !∈!!≠ + !", ! ∈ ! !
2
Fórmulas Trigonométricas
Relação Fundamental
Exemplo Existe uma outra importante relação entre seno e cos-
Sem construir o gráfico, determine o conjunto imagem seno de um ângulo. Considere o triângulo retângulo ABC.
da função f(x)=2sen x.
Solução
-1≤sen x≤1
-2≤2sen x≤2
-2≤f(x)≤2
Im=[-2,2]
31
MATEMÁTICA
!"!! ! + !"! ! ! = 1
!
Considerados dois arcos quaisquer de medidas a e b,
as operações da soma e da diferença entre esses arcos será
dada pelas seguintes identidades:
𝜋
𝑥 = ± + 2𝑘𝜋
3
𝜋
𝑆 = 𝑥 ∈ 𝑅 𝑥 = ± + 2𝑘𝜋, 𝑘 ∈ 𝑍
3
Inequações Trigonométricas
Duplicação de arcos
!"#2! = 2!"#$! ∙ !"#$
!"#2! = !"! ! ! − !"!! !
2!"#
!"2! =
1 − !!! !
!
Bissecção
! 1 − !"#$
!"# =±
2 2
32
MATEMÁTICA
!"!#:! 2 = 1,41!
33
MATEMÁTICA
Respostas
1. RESPOSTA: “C”.
! = 2 10 ≈ 6,32
!
Portanto, é maior que 6 e menor que 7.
34
MATEMÁTICA
!"
1= 6. RESPOSTA: “B”.
12
!" = 12!"
!! = 12 2 = 12 ∙ 1,41 = 16,92km
!
60km----60 minutos
16,92---x
X=14,4 minutos 5
! = 12 ∙ = 30!!"²!
2
Diferença: 16,92-14,4=2,52≅2,6
5. RESPOSTA: “A”. ! 90
=
!"#45 !"#30
! 90
2= 1
2 2
2!
= 180
2!
180 2
!= = 90 2
2
!
A menor distância de B a D é:
X²=12²+5²
X²=144+25
X²=169
35
MATEMÁTICA
Representação da matriz
36
MATEMÁTICA
!= 0 0 ! !
!=
0 0 ! !
! 2! =
2! 2!
Matriz Transposta 2! 2!
Dada a matriz A=(aij) do tipo m x n, chama-se matriz !
transposta de A a matriz do tipo n x m. Multiplicação de matrizes
!!! = ! = 3 2 !
Logo,
1 1
37
MATEMÁTICA
Determinante Em que:
Dada uma matriz quadrada, chama-se determinante o
número real a ela associado. !! , !! , … !! !!ã!!!"#ó!"#$%&
!!! , !!" , !!" , … , !!" !!ã!!!"#$%!%#&'#(!!"#é!"#$%
Cálculo do determinante !! , !! , … , !! !ã!!!"#$%&!!"#$%$"#$"&$'
!
Determinante de ordem 1 Sistema Linear 2 x 2
Determinante de ordem 3
Regra 1:
! − 2! = −3! 3! − 4! = −5
!!!!!!!!!!!
Regra 2 2! + ! = 4 ! + 2! = 5
!
São equivalentes, pois ambos têm o mesmo conjunto
solução S={(1,2)}
Denominamos solução do sistema linear toda sequ-
ência ordenada de números reais que verifica, simultane-
amente, todas as equações do sistema.
Dessa forma, resolver um sistema significa encontrar
todas as sequências ordenadas de números reais que satis-
façam as equações do sistema.
detA= a11 a22 a33 + a12 a23 a31 + a32 a21 a13 - a31 a22 a13 -a12
a21 a33 - a32 a23 a11 Matriz Associada a um Sistema Linear
!= 2 9
7 −5
2 9 ! ∙ ! ! = −20
7 −5 ! 6
!
38
MATEMÁTICA
Classificação ! + 2! − ! = 2
1. Sistema Possível e Determinado 5! + ! = 1
!=7
x+y=3 !
x−y=1 Sistema 2x3
!
!+!+! =4
O par ordenado (2, 1) é solução da equação, pois
!−! =3
2+1=3 !
2−1=1 Resolução de um Sistema Linear por Escalonamento
!
Como não existe outro par que satisfaça simultane- Podemos transformar qualquer sistema linear em um
amente as duas equações, dizemos que esse sistema é outro equivalente pelas seguintes transformações elemen-
SPD(Sistema Possível e Determinado), pois possui uma úni- tares, realizadas com suas equações:
ca solução. -trocas as posições de duas equações
-Multiplicar uma das equações por um número real di-
2. Sistema Possível e Indeterminado ferente de 0.
-Multiplicar uma equação por um número real e adi-
!+! =4 cionar o resultado a outra equação.
0! − 0! = 0
! Exemplo
Esse tipo de sistema possui infinitas soluções, os valo-
res de x e y assumem inúmeros valores. Observe o sistema
a seguir, x e y podem assumir mais de um valor, (0,4), (1,3),
(2,2), (3,1) e etc.
!+! =1
!
Não existe um par real que satisfaça simultaneamente
as duas equações. Logo o sistema não tem solução, por-
tanto é impossível. Depois eliminamos a incógnita x da segunda equação
Multiplicando a equação por -2:
Sistema Escalonado Somando as duas equações:
A primeira equação tem três coeficientes não-nulos, a Para identificarmos se o sistema é possível, indetermi-
segunda tem dois e a terceira, apenas um. nado ou impossível, devemos conseguir um sistema esca-
lonado equivalente pelo método de eliminação de Gauss.
39
MATEMÁTICA
Exemplos
!= 2 1 !∙ ! = 0 4!!!! − 2
- Discutir, em função de a, o sistema: 3 −1 1 −3!!!!!!!!5
!
−1 −5!!!!!!!!1
A)
1 15!!!!!!!!!11
1 5!!!!!!!!!!!!1
Resolução B)
−1 15!!!! − 11
1 3
D= = a−6 1 !!!5!!!!!!!! − 1
2 a C)
1 −15!!!!!!!!11
D = 0⇒ a−6 = 0⇒ a = 6 1 5!!!!!!!!!!!!1
D)
1 15!!!!11
Assim, para a ≠ 6, o sistema é possível e determinado.
−1 5!!!!!!!!! − !!1
Para a ≠ 6, temos: E)
1 15!!!! − 11
!
x + 3 y = 5 x + 3 y = 5
2 x + 6 y = 1 ~ 4. (ESPCEX – CADETES DO EXÉRCITO – EXÉRCITO
← −2 0 x + 0 y = −9 BRASILEIRO/2013) O elemento da segunda linha e tercei-
ra coluna da matriz inversa da matriz é:
Que é um sistema impossível.
Assim, temos: 1 0 1
a ≠ 6 → SPD (Sistema possível e determinado) 2 1 0 !
a = 6 → SI (Sistema impossível)
0 1 1
2
Exercícios A) !
3
1. (PM/SP – SARGENTO CFS – CETRO/2012) Consi- 3
dere a seguinte sentença envolvendo matrizes: B) !
2
6 𝑦 1 −3 7 7
+ = C) 0
7 2 8 5 15 7
40
MATEMÁTICA
6. (PETROBRAS - TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E ra, consumindo, nesse percurso, 248 litros de combustível.
CONTROLE JÚNIOR – CESGRANRIO/2013) Maria vende Sabese que nesse teste ele percorreu, em média, 11,5 qui-
salgados e doces. Cada salgado custa R$2,00, e cada doce, lômetros com um litro de gasolina e 8,5 quilômetros com
R$1,50. Ontem ela faturou R$95,00 vendendo doces e sal- um litro de álcool. Desse modo, é correto afirmar que a
gados, em um total de 55 unidades. diferença entre a quantidade utilizada de cada combustível
Quantos doces Maria vendeu? nesse teste foi, em litros, igual a
A) 20 A) 84.
B) 25 B) 60.
C) 30 C) 90.
D) 35 D) 80.
E) 40 E) 68.
41
MATEMÁTICA
2! + ! = 0 ! − 1 7. RESPOSTA: “A”.
!−! =1 Mulheres: x
−2! − ! = 0 Homens: y
!−! =1
!
2
Somando as equações: ! + ! = 56!!! ! −
3
-3c=1
C=-1/3
2 1
! + ! = 24
f=2/3 3 4
5. RESPOSTA: “A”. 2 2 112
− !− !=−
Armas de R$150,00: x 3 3 3
2 1
Armas de R$450,00: y ! + ! = 24
3 4
!
150! + 450! = 7500
! Somando as duas equações:
! + ! = 30
2 1 112
x=30-y − !+ !=− + 24
3 4 3
!
Substituindo na 1ªequação:
Mmc(3,4)=12
150 30 − ! + 450! = 7500 −8! + 3! = −448 + 288!
4500 − 150! + 450! = 7500 -5y=-160
300! = 3000 y=32
! = 10 x=24
! = 30 − 10 = 20
razão de mulheres pra homens:
!
24 3
O total de indenizações foi de 20. = !
32 4
6. RESPOSTA: “C”.
8.RESPOSTA: “D”.
Doces: x
Salgados:y Total de pacotes: x
Substituindo:
!
42
MATEMÁTICA
Exemplo
−6! − 10! = −100!
6! − 15! = 0
!
Somando as duas equações
-25y=-100z
Y=4z
X=15y/6
X=10z
X+y=10z+4z=14z
Diferença: 164-84=80
43
MATEMÁTICA
𝑛 𝐴
Exemplo 𝑃 𝐴 =
Calcule o número de comissões compostas de 3 alunos 𝑛 𝐸
que podemos formar a partir de um grupo de 5 alunos.
Eventos complementares
Solução
Seja E um espaço amostral finito e não vazio, e seja A
um evento de E. Chama-se complementar de A, e indica-se
� , o evento formado por todos os elementos de E
por 𝐴
que não pertencem a A.
Probabilidade
Experimento Aleatório
44
MATEMÁTICA
45
MATEMÁTICA
C) 1 3. RESPOSTA: “B”.
𝑃 𝐸 =
8
AR_ _ _ _ _
1
D) 𝑃 𝐸 = 5⋅4⋅3⋅2⋅1=120
20
4.RESPOSTA: “C”.
1
E) 𝑃 𝐸 = Algarismos possíveis: 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9=10 algarismos
4 _ _ _ _ _ _ _
8. (PM/SP – SARGENTO CFS – CETRO/2012) Em 10⋅10⋅10 ⋅ 24⋅24⋅24 ⋅24=331.776.000
um batalhão, há 8 policiais do sexo masculino a mais do
que do sexo feminino. Sabendo que são 24 policiais do 5. RESPOSTA: “E”.
sexo feminino, então, é correto afirmar que a probabilida-
de de um policial do sexo masculino ser selecionado é de __
A) 1/32. 6.6=36
B) 3/4. Mas, como pode haver o mesmo produto por ser dois
C) 3/7. dados, 36/2=18
D) 4/7.
6. RESPOSTA: “C”.
9. (CRMV/RJ – AUXILIAR ADMINISTRATIVO –
FUNDAÇÃO BIO-RIO/2014) Mariana tem de sortear um 1ª possibilidade:2 ventiladores e 3 lâmpadas
número inteiro x, 20 ≤ x ≤ 24. A chance de que ela sorteie
um número par é de: !!
A) 30%
!!,! = !!!! = 3
B) 40%
C) 45% !!
D) 50% !!!,! = =4
!!!!
E) 60%
46
MATEMÁTICA
47
MATEMÁTICA
Tipos de Variáveis
Qualitativas
Medem uma qualidade, podendo ser:
• ordinais (possuem uma ordem natural),como, por exemplo, o índice de aprovação de um político: péssimo, ruim,
regular, bom ou ótimo)
• nominais (não há uma ordem natural),como, por exemplo, o sexo de uma pessoa.
Quantitativas
Medem uma quantidade, podendo ser:
• discretas (os possíveis valores são contáveis), como o número de alunos em uma sala ou o número de partículas
no universo.
• contínuas (podem ser observados quaisquer valores dentro de um intervalo),como a altura de uma pessoa.
Existem dois tipos de métodos que podem ser utilizados, frequentemente de forma complementar:
• Métodos Gráficos ou Tabulares: Tabelas de Frequências, Gráficos de Setores, Gráficos de barras, etc.
• Métodos Numéricos: médias, variâncias, desvio-padrão, etc.
Os gráficos e tabelas apresentam o cruzamento entre dois dados relacionados entre si. Podemos dar, como exemplos, o
peso de uma criança que depende da idade, o faturamento de uma firma que depende do mês, o índice de analfabetismo
que depende da região, o índice de chuva que depende da época do ano etc.
Podemos utilizar as tabelas para os mais diversos fins. Empresas de grande porte utilizam-nas para apresentar seus
balanços mensais; já um balconista pode usar uma tabela para agilizar seu dia-a-dia, para uso na estatística.
Para cada informação que se quer comunicar há uma linguagem mais adequada. Os textos, gráficos e tabelas, por
exemplo, são usados para facilitar a leitura do conteúdo, já que apresentam as informações de maneira visual.
Existem vários tipos de gráficos, como os de barras, de setor e de linhas, por exemplo.
Barras- Usado para comparar quantitativos e formado por barras de mesma largura e comprimento variável, pois de-
pendem do montante que representam. A barra mais longa indica a maior quantidade e, com base nela, é possível analisar
como certo dado está em relação aos demais.
48
MATEMÁTICA
49
MATEMÁTICA
Resposta: Md=12.
Exemplo 2:
Determinar a mediana do conjunto de dados:
{10, 12, 3, 7, 18, 23, 21, 25}.
Moda (Mo)
Exemplo 1:
O conjunto de dados 3, 3, 8, 8, 8, 6, 9, 31 tem moda
igual a 8, isto é, Mo=8.
Exemplo 2:
O conjunto de dados 1, 2, 9, 6, 3, 5 não tem moda.
Exemplo 3:
Mediana (Md) O conjunto de dados 1, 5, 5, 5, 6, 7, 8, 8, 8 possui duas
!! , !! , !! , … , !! ! modas, 5 e 8, e é chamada bimodal.
Média aritmética
Sejam os valores escritos em rol:
Média aritmética de um conjunto de números é o valor
1. Sendo n ímpar, chama-se mediana o termo tal que o que se obtém dividindo a soma dos elementos pelo núme-
número de termos da sequência que precedem !! ! é igual ro de elementos do conjunto.
ao número de termos que o sucedem, isto é, !! ! é termo
médio da sequência ( !! !) em rol. Representemos a média aritmética por !!.
50
MATEMÁTICA
A média pode ser calculada apenas se a variável envol- 2. (BNDES – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CES-
vida na pesquisa for quantitativa. Não faz sentido calcular a GRANRIO/2013) As novas tecnologias e o empenho dos
média aritmética para variáveis quantitativas. organismos públicos, associados aos interesses e boas prá-
ticas da iniciativa privada, ampliaram a rede de esgotos.
Na realização de uma mesma pesquisa estatística entre
diferentes grupos, se for possível calcular a média, ficará
mais fácil estabelecer uma comparação entre esses grupos
e perceber tendências.
30,3
𝑚é𝑑𝑖𝑎 = = 2,02
15 Considere que, em 1990, a população brasileira era de
145 milhões de habitantes e, em 2010, de 190 milhões.
A média aritmética das alturas dos jogadores é 2,02m. Com base nos percentuais apresentados na reporta-
gem, o número de habitantes, no Brasil, que contam com
Média Ponderada saneamento básico aumentou, de 1990 para 2010, em,
aproximadamente,
A média dos elementos do conjunto numérico A relati- A) 65 milhões
va à adição e na qual cada elemento tem um “determinado B) 50 milhões
peso” é chamada média aritmética ponderada. C) 45 milhões
D) 25 milhões
𝑃1 . 𝑥 1 ; 𝑃 𝑥 2 ; 𝑥 ;
𝑃3 3
… ; 𝑃 𝑥𝑛 E) 10 milhões
𝑥= 2 𝑛
𝑃1 + 𝑃 + 𝑃3
+ …+ 𝑃 3. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO –
2 𝑛 FCC/2013) O supervisor de uma agência bancária obteve
dois gráficos que mostravam o número de atendimentos
realizados por funcionários. O gráfico I mostra o número
Exercícios de atendimentos realizados pelos funcionários A e B, du-
rante 2 horas e meia, e o Gráfico II mostra o número de
1. (CREFITO/SP – ALMOXARIFE – VUNESP/2012) atendimentos realizados pelos funcionários C, D e E, du-
Com a intenção de atender melhor seus clientes, os planos rante 3 horas e meia.
de saúde aumentaram a cota de consultas a algumas espe-
cialidades, destacadas na tabela seguinte:
51
MATEMÁTICA
Observando os dois gráficos, o supervisor desses fun- De acordo com o gráfico, a probabilidade de escolher-
cionários calculou o número de atendimentos, por hora, mos um aluno, dentre as quatro salas de aula, de modo
que cada um deles executou. O número de atendimentos, que ele não seja das salas 3 e 4 é de:
por hora, que o funcionário B realizou a mais que o funcio- A) 13/21
nário C é B) 8/21
a) 3. C) 1/105
b) 10. D) 1/3
c) 5.
d) 6.
e) 4. 6. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CES-
GRANRIO/2012)
4. (IAMSPE – OFICIAL ADMINISTRATIVO – VU-
NESP/2012) Considere a figura.
52
MATEMÁTICA
53
MATEMÁTICA
7. RESPOSTA: “C”.
4.6 GEOMETRIA ESPACIAL:
2! + 8 ∙ 1700 + 10 ∙ 1200 POLIEDROS REGULARES; PRISMAS,
!é!"# =
20 PIRÂMIDES, CILINDRO, CONE E ESFERA
(CONCEITOS, CÁLCULOS DE DIAGONAIS,
2! + 8 ∙ 1700 + 10 ∙ 1200 ÁREAS E VOLUMES).
1490 =
20
!
2! + 13600 + 12000 = 29800 Poliedros Regulares
2! = 4200
Um poliedro convexo é denominado poliedro regular
! = 2100
quando todas as faces são polígonos regulares iguais e em
! todos os vértices concorre o mesmo número de arestas.
Cada um dos gerentes recebem R$ 2100,00
8. RESPOSTA: “D”.
Pela definição:
1 5 3+5 8
+
3 9 = 9 = 9 = 8 = 4 = (2)²
2 2 2 18 9 3
!
9.RESPOSTA: “A”.
X1+x2+x3+x4+x5
X1+x2=4000 Tetraedro Regular
X3+x4+x5=12000
x2+x3+x4=9000
!! + 9000 + !! = 16000
!!! + !! = 16000 − 9000 = 7000 1
! ! = !! ∙ ℎ
3
Então, a média aritmética:
!! 3
! ! !! ! !""" !! =
= = 3500 4
! !
!
!! = !² 3
10.RESPOSTA: “D”.
! 6
5 ∙ 1,80 + 6 ∙ 1,70 + 4 ∙ 1,90 ℎ=
≈ 1,79! 3
15 !
Fórmula de Euler
Estabelece que, para todo poliedro convexo com A
arestas, V vértices e F faces, vale a relação:
V-A+F=2
54
MATEMÁTICA
-Quadrangular
Classificação
Cubo é todo paralelepípedo retângulo com seis faces
Reto: Quando as arestas laterais são perpendiculares quadradas.
às bases
Prisma Regular
Se o prisma for reto e as bases forem polígonos regu-
lares, o prisma é dito regular.
55
MATEMÁTICA
Área Classificação
Área cubo:
Área paralelepípedo: Reto: Um cilindro se diz reto ou de revolução quando
A área de um prisma: as geratrizes são perpendiculares às bases.
Quando a altura é igual a 2R(raio da base) o cilindro é
Onde: St=área total equilátero.
Sb=área da base Oblíquo: faces laterais oblíquas ao plano da base.
Sl=área lateral, soma-se todas as áreas das faces late-
rais.
Volume
Paralelepípedo:V=a.b.c
Cubo:V=a³
Demais:
Pirâmides
As pirâmides são também classificadas quanto ao nú- Diagonal
mero de lados da base.
Volume
Cilindros
Considere dois planos, α e β, paralelos, um círculo de
centro O contido num deles, e uma reta s concorrente com Cones
os dois.
Chamamos cilindro o sólido determinado pela reunião Na figura, temos um plano α, um círculo contido em α,
de todos os segmentos paralelos a s, com extremidades no um ponto V que não pertence ao plano.
círculo e no outro plano. A figura geométrica formada pela reunião de todos os
segmentos de reta que tem uma extremidade no ponto V
e a outra num ponto do círculo denomina-se cone circular.
56
MATEMÁTICA
!! = ℎ! + !²
!-Oblíquo: eixo não é perpendicular
Áreas
!! = 4!"²
!!"#$%" = !ℎ(4! − ℎ)
!
Volumes
Volume
4
!!"#!$% = !!!
3
Esferas !ℎ! 3! − ℎ
Superfície esférica de centro O é o conjunto de pontos !!"#$%" =
do espaço cuja distância a O é igual a R. 3
!
Exercícios
57
MATEMÁTICA
2. (CREA/PR – AGENTE ADMINISTRATIVO – FUNDATEC/2013) Para responder a questão, observe a figura a seguir:
A figura acima apresenta um porta-lápis que é formado por um cubo, com aresta de 12cm, do qual foi retirado uma
parte cônica. Nesse sentido, o volume do porta-lápis é
A) 1728π cm³
B) 1588π cm³
C) (1728-432π) cm³
D) 1548π cm³
E) (1728-144π) cm³
58
MATEMÁTICA
59
MATEMÁTICA
!!! !!!
! = 4 ∙ ! ∙ ! = 25
! ! − 8! + 16 = 25
! ! − 8! − 9 = 0
∆= 64 + 36 = 100
!±!"
!= !
!! = 9
!!! = −1 !ã!!!"#$é!
2. RESPOSTA “E”.
Desprezando-se a espessura das paredes e conside-
rando que 1 mL equivale a 1 cm³, a altura da embalagem, ! = !! = 12! = 1728!"³
em centímetros, é igual a 1 12
A) 9,4. !!"#$ = !! ! ∙ ℎ = !6! ∙ = 144!"!!
3 3
B) 9,5. !!"#$% = 1728 − 144! !"³
C) 9,6.
D) 9,8. !
E) 10,2.
3. RESPOSTA: “C”.
Altura:8 dm(metade)
9. (LIQUIGÁS – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO –
CESGRANRIO/2012) Um cilindro circular reto possui altu- !!!"#"!$%&ó!"# = 8 ∙ 30 ∙ 20 = 4800!!! !
ra igual ao raio de sua base. Se a razão entre o volume do
cilindro, dado em metros cúbicos, e a sua área total, dada Depois de consumida:
em metros quadrados, é igual a 2 metros, então a área la-
teral do cilindro, em m², é igual a !!"#$%& = 2 ∙ 30 ∙ 20 = 1200!"³!
A) 128π Foi consumido: 4800-1200=3600 dm³=3600 litros
B) 64π
C) 48π
D) 32π 4. RESPOSTA: “D”.
E) 16π
! = 15 ∙ 15 ∙ 12 = 2700!!! = 2700!!" = 2,7!! !
Portanto, podem ser colocados 4,5-2,7=1,8 l
10. (SAMU/SC – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO –
SPDM/2012) O perímetro de uma piscina de forma retan-
gular é de 17 metros, sendo que o maior lado do retângulo 5. RESPOSTA: “C”.
mede 3,5 metros a mais que o menor lado. O volume dessa
piscina, cuja altura é igual em toda sua extensão e mede 2 ! = !"² ∙ ℎ
metros, é de: 192! = !"² ∙ 12
A) 30 m3 ! ! = 16
B) 24 m3
C) 15 m3
! = 4!"
D) 36 m3 !
Respostas
1. RESPOSTA: “E”.
!! = ! ∙ 16 ∙ 8 = 128!!!!!
4.7 GEOMETRIA ANALÍTICA: ESTUDO
!!"#"$%&' !"#$% = 178! − 128! = 50!"!!
ANALÍTICO: DO PONTO (PONTO
50! = !! ! ∙ 8 MÉDIO, CÁLCULO DO BARICENTRO,
DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS,
! ! = 6,25 ÁREA DO TRIÂNGULO, CONDIÇÃO DE
ALINHAMENTO DE TRÊS PONTOS); DA RETA
! = 2,5 (EQUAÇÃO GERAL, EQUAÇÃO REDUZIDA,
! EQUAÇÃO SEGMENTÁRIA, POSIÇÃO
ENTRE DUAS RETAS, PARALELISMO
7. RESPOSTA: “E”. E PERPENDICULARISMO DE RETAS,
A=5a² ÂNGULO ENTRE DUAS RETAS, DISTÂNCIA
A área do cubo normal é 6a², mas no caso em questão DE UM PONTO A UMA RETA); E DA
não tem tampa, por isso é 5 CIRCUNFERÊNCIA (EQUAÇÃO DA
A=5.25²=3125 cm²
CIRCUNFERÊNCIA, POSIÇÕES RELATIVAS
Como vai ser pintado por dentro e por fora:
ENTRE PONTO E CIRCUNFERÊNCIA, ENTRE
3125.2=6250 cm²=0,625 m²
RETA E CIRCUNFERÊNCIA, E ENTRE DUAS
CIRCUNFERÊNCIAS).
8.RESPOSTA: “D”.
h-altura da caixa
294ml=294 cm³
Vcaixa=5.6.h Estudo do Ponto
294=30h
h=9,8 cm
9.RESPOSTA: “A”.
V=Ab.h= πr²h
At=2 πr(h+r)
Sendo h=r
V= πr³
At=2 πr(2r)=4 πr²
! !"³
=
!! 4!"²
!
2=
4
Podemos localizar um ponto P em um plano α utilizan-
!=8 do um sistema de eixos cartesianos.
- A é a abscissa do ponto P
! -B é a ordenada do ponto P
Al=2 πrh=2 π8.8=128 π -P ∈1ºQuad
61
MATEMÁTICA
Exemplo
Ponto Médio
72 – 72 = 0
Dados os pontos P(xp,yp) e Q(xq,yp), as coordenadas do Os pontos somente estarão alinhados se o determi-
ponto M(xM, yM) médio entre A e B, serão dadas pelas se- nante da matriz quadrada calculado pela regra de Sarrus
missomas das coordenadas de P e Q. for igual a 0.
62
MATEMÁTICA
Coeficiente angular
63
MATEMÁTICA
!! = !! ↔ !! = !! !
! !
+ = 1!
! !
64
MATEMÁTICA
Como
1
cotg !! = :
tan !!
1 1
tan !! = → !! =
tan !! !!
Então:
1
!! ⊥ ! → !! = −
!!
E, reciprocamente, se
1
!! = − → !! ⊥ !
!!
Logo,
1
!! ⊥ ! ↔ !! = −
!!
!
!!! + !!! + !
!!" = !
!! + ! !
Área de um triângulo
Na geometria plana encontramos a área de um triân-
gulo fazendo uma relação com o valor de suas dimensões,
e na trigonometria, com o valor do seno de um ângulo
interno relacionado com os lados do triângulo é possível
também encontrar a sua área.
65
MATEMÁTICA
A geometria analítica também possui seus artifícios para Circunferência. Equações da circunferência
o cálculo da área de um triângulo, nesse caso é necessário
que saibamos as coordenadas de seus três vértices para que Equação reduzida
o triângulo possa ser representado em um plano cartesiano. Circunferência é o conjunto de todos os pontos de um
Considere o triângulo de vértices A(xA, yA), B(xB, yB) e plano equidistantes de um ponto fixo, desse mesmo plano,
C(xC, yC), veja a sua representação em um plano cartesiano: denominado centro da circunferência:
!
!= !
2
A partir dessa representação podemos dizer que o cál-
culo da área (A) de um triângulo através dos conhecimen-
tos da geometria analítica é dado pelo determinante dos
vértices dividido por dois.
Onde D = .
Aplicação
Exemplos: A área de um triângulo é 25/2 e seus vértices
são (0,1), (2,4) e (-7,k). Nesse caso qual será o possível valor
de k?
Sabemos que a área A = |D|, portanto é preciso que Portanto, (x - a)2 + (y - b)2 =r2 é a equação reduzida da
encontremos o valor de D.2 circunferência e permite determinar os elementos essen-
ciais para a construção da circunferência: as coordenadas
do centro e o raio.
Observação: Quando o centro da circunfer6encia esti-
D= ver na origem (C(0,0)), a equação da circunferência será x2
+ y2 = r2.
Equação Geral
D = -7 + 2k + 28 -2 Desenvolvendo a equação reduzida, obtemos a equa-
D = 2k + 19 ção geral da circunferência:
Substituindo a fórmula teremos:
25= 2k + 19
2 2
25 = 2k + 19
25 – 19 = 2k
6 = 2k Como exemplo, vamos determinar a equação geral da
6:3 = k circunferência de centro C(2, -3) e raio r = 4.
k=3
66
MATEMÁTICA
( x - 2 )2 +( y + 3 )2 = 16
Dada a equação geral de uma circunferência, utilizamos o processo de fatoração de trinômio quadrado perfeito para
transformá-la na equação reduzida e, assim, determinamos o centro e o raio da circunferência.
2º passo: determinamos os termos que completam os quadrados perfeitos nas variáveis x e y, somando a ambos os
membros as parcelas correspondentes
67
MATEMÁTICA
Em relação à circunferência de equação ( x - a )2 + ( y - b )2 = r2, o ponto P(m, n) pode ocupar as seguintes posições:
a) P é exterior à circunferência
b) P pertence à circunferência
c) P é interior à circunferência
Assim, para determinar a posição de um ponto P(m, n) em relação a uma circunferência, basta substituir as coordenadas
de P na expressão (x - a)2 + (y - b)2 - r2:
- se ( m - a)2 + ( n - b)2 - r2 > 0, então P é exterior à circunferência;
- se ( m - a)2 + ( n - b)2 - r2 = 0, então P pertence à circunferência;
- se ( m - a)2 + ( n - b)2 - r2 < 0, então P é interior à circunferência.
68
MATEMÁTICA
Também podemos determinar a posição de uma reta 4. O valor de k para que a equação kx-y-3k+6=0 re-
em relação a uma circunferência calculando a distância da presente a reta que passa pelo ponto (5,0) é?
reta ao centro da circunferência. Assim, dadas a reta s: Ax +
By + C = 0 e a circunferência : 5. (UFRGS) A distância entre os pontos A( -2,y) e
(x - a)2 + ( y - b )2 = r2, temos: B(6,7) é 10. O valor de y é
a) -1
b) 0
c) 1 ou 13
d) -1 ou 10
Assim: e) 2 ou 12
Respostas
1.RESPOSTA: “B”.
(x+2)²-4+(y+5)²-25+25=0
(x+2)²+(y+5)²=25
C(-2,-5).
!
!!" = −2 − −1 + (−5 − −1 )² = 17!
Circunferência concêntrica:
(x+2)²+(y+5)²=17
X²+4x+4+y²+10y+25=17
X²+y²+4x+10y+12=0
69
MATEMÁTICA
2. RESPOSTA: “D”.
–y=3-2x (-1)
4.8 ÁLGEBRA III: NÚMEROS
Y=-3+2x
y=2x-3 m1=2 COMPLEXOS: CONCEITOS; CONJUGADO,
m1=-1/m2 IGUALDADE; OPERAÇÕES; POTÊNCIAS DE
2=-1/m2 I; PLANO DE ARGAND-GAUSS; MÓDULO;
M2=-1/2 ARGUMENTO; FORMA TRIGONOMÉTRICA;
OPERAÇÕES NA FORMA TRIGONOMÉTRICA.
Segunda reta POLINÔMIOS: CONCEITO; GRAU;
ay=5-2x VALOR NUMÉRICO; POLINÔMIO NULO;
y=-2x/a+5/a IDENTIDADE; OPERAÇÕES. EQUAÇÕES
POLINOMIAIS: CONCEITOS; TEOREMA
-2/a=-1/2
FUNDAMENTAL DA ÁLGEBRA; TEOREMA DA
a=4
DECOMPOSIÇÃO; MULTIPLICIDADE DE UMA
3.3y=-2x+5 RAIZ; RAÍZES COMPLEXAS; RELAÇÕES DE
GIRARD.
2! 5 2
!=− + !!!!! = −
3 3 3
Números complexos
2! + 3! = 5(: 5) Algumas equações não tem solução no conjunto dos
números reais.
! ! Exemplo
+ =1
5 5 x! + 1 = 0
2 3
! x ! = −1
4.k.5-0-3k+6=0 S=∅
5k-3k+6=0
!
2k+6=0 Mas, se tivermos um conjunto para o qual admita a
k=3 existência de, a equação passará a ter solução não-vazia.
Esse conjunto é o dos números complexos e conven-
5.RESPOSTA: “C”. ciona-se que .
! !
Solucionando então, o exemplo acima:
!!" = −2 − 6 + !−7 = 10
!
x ! = −1
−2 − 6 ! + ! − 7 ! = 10!
x = ± −1
−8 ! + ! − 7 ! = 100 x = ±i
64 + ! ! − 14! + 49 = 100 S = −i, i
! ! − 14! + 13 = 0 !
∆= −14 ! − 4.13 = 144 O número √-1 , foi denominado unidade imaginária,
14 ± 12 devido à desconfiança que os matemáticos tinham dessa
!= nova criação.
2 Para simplificar a notação:
!! = 13!!!!! = 1
! i! = −1
6. !
Assim, no conjunto dos números complexos, as equa-
! ções do 2º grau com ∆<0 possuem solução não-vazia.
!
5= !−0 + 2 − −2
Conjunto dos números complexos
5 = ! ! + 16 O conjunto C dos números complexos é aquele for-
5! = ! ! + 16 mado pelos números que podem ser expressos na forma:
!! = 9 z = a + bi, em!que!a ∈ R, b ∈ R!e!i = −1
! = ±3 C = z = a + bi a ∈ R, b ∈ R, i = −1
! !
70
MATEMÁTICA
1. Adição
Para somarmos dois números complexos basta somar-
mos, separadamente, as partes reais e imaginárias desses
números. Assim, se z=a+bi e z2=c+di, temos que:
z1+z2=(a+c) + (b+d)i
2. Subtração
Para subtrairmos dois números complexos basta sub- Do triângulo retângulo, temos:
trairmos, separadamente, as partes reais e imaginárias des-
ses números. Assim, se z=a+bi e z2=c+di, temos que:
z1-z2=(a-c) + (b-d)i
A distância de ρ de P até a origem O é denominada
3. Multiplicação módulo de z, e indicamos:
Para multiplicarmos dois números complexos basta
efetuarmos a multiplicação de dois binômios, observando
os valores das potência de i. Assim, se z1=a+bi e z2=c+di,
temos que:
z1.z2 = a.c + adi + bci + bdi2 Denomina-se argumento do complexo z não-nulo, a
z1.z2= a.c + bdi2 = adi + bci medida do ângulo formado por com o semi-eixo real
z1.z2= (ac - bd) + (ad + bc)i Ox.
Observar que : i2= -1
71
MATEMÁTICA
! !
θ + 2kπ θ + 2kπ
w! = z= p(cos + i ∙ sen! )
n n
!
Os números ρ e θ são as coordenadas polares do pon- Polinômios
to P(a,b). Denomina-se polinômio a função:
Forma Trigonométrica
Todo número complexo z=a+bi, não0nulo, pode sr ex-
presso em função do módulo, do seno e do cosseno do
argumento z:
Grau de um polinômio
Se an ≠0, o expoente máximo n é dito grau do polinô-
mio. Indicamos: gr(P)=n
Exemplo
P(x)=7 gr(P)=0
P(x)=7x+1 gr(P)=1
72
MATEMÁTICA
Operações
Adição e Subtração de Polinômios
Para somar dois polinômios, adicionamos os termos
com expoentes de mesmo grau. Da mesma forma, para ob-
ter a diferença de dois polinômios, subtraímos os termos
com expoentes de mesmo grau.
Exemplo
Método de Descartes
Multiplicação de Polinômios
Exemplo Solução
Devemos encontrar Q(x) e R(x) tais que:
Divisão de Polinômios
Considere P(x) e D(x), não nulos, tais que o grau de Como Gr( R) < Gr(D), devemos impor Gr(R )=Gr(D)-
P(x) seja maior ou igual ao grau de D(x). Nessas condições, 1=2-1=1
podemos efetuar a divisão de P(x) por D(x), encontrando o
polinômio Q(x) e R(x):
P(x)=D(x)⋅Q(x)+R(x)
P(x)=dividendo
Q(x)=quociente
D(x)=divisor
R(x)=resto Para que haja igualdade:
Método da Chave
Passos
1. Ordenamos os polinômios segundo as potências
decrescentes de x.
2. Dividimos o primeiro termo de P(x) pelo primeiro
de D(x), obtendo o primeiro termo de Q(x).
3. Multiplicamos o termo obtido pelo divisor D(x) e
subtraímos de P(x). Algoritmo de Briot-Ruffini
4. Continuamos até obter um resto de grau menor
que o de D(x), ou resto nulo. Consiste em um dispositivo prático para efetuar a divi-
são de um polinômio P(x) por um binômio D(x)=x-a
Exemplo
Exemplo
Divida os polinômios P(x)=6x³-13x²+x+3 por D(x)=2x³-
3x-1 Divida P(x)=3x³-5x+x-2 por D(x)=x-2
73
MATEMÁTICA
Raízes racionais
“Se um número racional p/q , com p e q primos entre si,
é raiz de uma equação polinomial de coeficientes inteiros
do tipo P(x)=anxn+an−1xn−1+…+a2x2+a1x+a0então p é
divisor de a0 e q é divisor de an “.
74
MATEMÁTICA
A) 36. !
C) {! ∈ ℝ/!− ! ≤ ! ≤ 1!!"!! ≥ 2!}!
B) 25.
C) 5. D) {! ∈ ℝ!/!! ≠ 2}
D) 6. E) {! ∈ ℝ/!! ≠ 2!!!!! ≠ 1}
!
2. (TRF 2ª – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2012)
Considere a igualdade x + (4 + y) . i = (6 − x) + 2yi , em que 7. (ESPCEX – CADETES DO EXÉRCITO – EXÉRCI-
x e y são números reais e i é a unidade imaginária. O módu- TO BRASILEIRO/2013) Dado o polinômio que satisfaz a
lo do número complexo z = x + yi, é um número equação ! ! ! + !!! ! ! − !!! + !! = ! (!! − !1) ! · !!(!)!
A) maior que 10. e sabendo que 1 e 2 são raízes da equação
B) quadrado perfeito. ! ! ! + !!! ! ! − !!! + !! = !0! , determine o intervalo no
C) irracional. qual ! ! ≤ 0! :
D) racional não inteiro. A) [-5,-4]
E) primo. B) [-3,-2]
C) [-1,2]
3. (CPTM – ALMOXARIFE – MAKIYAMA/2013) As- D) [3,5]
sinale a alternativa correspondente à forma trigonométrica E) [6,7]
do número complexo z=1+i:
8. (Escola de Aprendizes-Marinheiros/2012) Os
! !
A) z = 2(cos ! + i ∙ sen ! ) valores numéricos do quociente e do resto da divisão de
p(x) = 5x4 – 3x2 + 6x – 1 por d(x) = x2 + x + 1, para x = -1 são,
! ! respectivamente,
B) z = 2(cos + i ∙ sen ) a) -7 e -12
! !
b) -7 e 14
! ! !
c) 7 e -14
C) z = (cos + i ∙ sen ) d) 7 e -12
! ! !
e) -7 e 12
! ! !
D) z = (cos + i ∙ sen ) 8. Escreve de forma reduzida o polinômio: 0,3x – 5xy +
! ! !
1,8y + 2x – y + 3,4xy.
! ! !
E) z = (cos + i ∙ sen ) 9. Qual é a forma mais simples de se escrever o po-
! ! !
linômio expresso por: 2x(3a – 2x) + a(2x – a) – 3x(a + x)?
!
4. (CPTM – ALMOXARIFE – MAKIYAMA/2013) O 10. Calcule: (12a5b² – 20a4b³ + 48a³b4) (4ab).
valor do módulo do número complexo (i62+i123) é:
A) Um número natural. Respostas
B) Um número irracional maior que 5. 1. RESPOSTA: “C”.
C) Um número racional menor que 2. !=
1 + 4! − 4 −3 + 4! !
= ∙ = 3! + 4
D) Um número irracional maior que 3. ! ! !
E) Um número irracional menor que 2.
! = 3! + 4² = 5
!
5. (PM/SP – CABO – CETRO/2012) Se 1 é raiz da
2.RESPOSTA: “E”.
equação ,3x³-15x²-3x+m=0 então as outras duas raízes x=6-x
são x=3
A) -1 e 5. 4+y=2y
B) -2 e 3. y=4
C) -1 e -5.
D) -2 e -3. ! = 3! + 4² = 5!
75
MATEMÁTICA
!= 1! + 1² = 2
1 2
!"#$ = = = !"#$
2 2 2x²-x-1=0
∆=1+8=9
!
!= 1±3
4 !=
4
! !
! = 2(cos + ! ∙ !"# ) !! = 1
4 4
!
1
!! = −
2
4.RESPOSTA: “E”. !P(x) ≥0
62/4=15 e resto 2 então i62=i2=-1
123/4=30 e resto 3 então i123=i3=-i
! !" + ! !"# = −1 − !
! 1
−1 + (−1)² = 2 {! ∈ ℝ/!− ≤ ! ≤ 1!!"!! ≥ 2!}!!
2
!
6. RESPOSTA: “C”.
5. RESPOSTA: “A”.
X=1
3-15-3+m=0
m=15
Dividindo por 3:
x³-5x²-x+5=0
76
MATEMÁTICA
Para x=-1
Q(-1)=5(-1)²-5(-1)-3=7
R(-1)=14(-1)+2=-12
77
MATEMÁTICA
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
!,!"
= 0,15
1. (FUNDAÇÃO CASA – AGENTE DE APOIO OPE- !
RACIONAL – VUNESP/2013) Em um estado do Sudeste, ! Cada bala custa R$ 0,15.
um Agente de Apoio Operacional tem um salário men-
sal de: saláriobase R$ 617,16 e uma gratificação de R$ RESPOSTA: “B”.
185,15. No mês passado, ele fez 8 horas extras a R$ 8,50
cada hora, mas precisou faltar um dia e foi descontado 4. (DPE/RS – ANALISTA ADMINISTRAÇÃO –
em R$ 28,40. No mês passado, seu salário totalizou FCC/2013) Em uma empresa, 2/3 dos funcionários são
A) R$ 810,81. homens e 3/5 falam inglês. Sabendo que 1/12 dos fun-
B) R$ 821,31. cionários são mulheres que não falam inglês, pode-se
C) R$ 838,51. concluir que os homens que falam inglês representam,
D) R$ 841,91. em relação ao total de funcionários, uma fração equi-
E) R$ 870,31. valente a
!"#á!"#!!"#$%&: 617,16 + 185,15 = 802,31 A) 3/10
B) 7/20
ℎ!"#$!!"#$%&: 8,5 ∙ 8 = 68
C) 2/5
!ê!!!"##"$%: 802,31 + 68,00 − 28,40 = 841,91 D) 9/20
!
E) 1/2
Salário foi R$ 841,91.
Mmc(3,5,12)=60
RESPOSTA: “D”. 2 40
= !!ã!!ℎ!"#$%
3 60
2. (FUNDAÇÃO CASA – AGENTE DE APOIO OPE-
RACIONAL – VUNESP/2013) Dois irmãos dividiram 40 20
1− = !ã!!!"#ℎ!"!#
igualmente entre si uma herança. 60 60
Após um ano, um deles, com aplicações financei- 1 5
ras, havia triplicado o valor recebido, enquanto o outro = !"#!!"#ℎ!"!#!!ã!!!"#"$!!"#$ê!
havia gasto grande parte, reduzindo o valor recebido a 12 60
sua terça parte. 20 5 15
− = !"#!!"#ℎ!"!#!!"#"$!!"#$ê!
60 60 60
Em relação ao valor que coube a cada um na heran-
ça, o irmão que aplicou tinha a mais do que aquele que 3 36
gastou o equivalente a = !"#!!"##$%#!!"#"$!!"#$ê!
5 60
A) 2/3
B) 4/3 36 15 21
− = !"#!ℎ!"#$%!!"#"$!!"#$ê!
C) 5/3 60 60 60
D) 7/3
E) 8/3 21 7
=
60 20
Herança: x RESPOSTA: “B”.
!
! !
3! − ! ! = ! ! 5. (DPE/RS – ANALISTA ADMINISTRAÇÃO –
! FCC/2013) A soma S é dada por:
78
MATEMÁTICA
C) - 56
! = 15 2 + 15 8 D) - 49
8=2 2 E) – 42
! = 15 2 + 30 2 = 45 2 Maior inteiro menor que 8 é o 7
! = 4050 Menor inteiro maior que -8 é o -7.
Portanto: 7⋅(-7)=-49
RESPOSTA: “D”.
! RESPOSTA: “D”.
6. (BNDES – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CES-
GRANRIO/2013) Parque Estadual Serra do Conduru,
localizado no Sul da Bahia, ocupa uma área de apro- 9. (CREFITO/SP – ALMOXARIFE – VUNESP/2012)
ximadamente 9.270 hectares. Dessa área, 7 em cada 9 O sucessor do dobro de determinado número é 23. Esse
hectares são ocupados por florestas. mesmo determinado número somado a 1 e, depois, do-
Qual é, em hectares, a área desse Parque NÃO ocu- brado será igual a
pada por florestas? A) 24.
A) 2.060 B) 22.
B) 2.640 C) 20.
C) 3.210 D) 18.
D) 5.100 E) E6.
E) 7.210
Se o sucessor é 23, o dobro do número é 22, portanto
!
∙ 9270 = 7210!ℎ!"#$%!&!!ã!!!"#$%&!'!!"#!!"#$%&'( o número é 11.
(11+1)⋅2=24
!
RESPOSTA: “A”.
10. (SEPLAG - POLÍCIA MILITAR/MG - ASSISTENTE
7. (BNDES – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CES- ADMINISTRATIVO - FCC/2012) Um atleta, participando
GRANRIO/2013) Gilberto levava no bolso três moedas de uma prova de triatlo, percorreu 120 km da seguinte
de R$ 0,50, cinco de R$ 0,10 e quatro de R$ 0,25. Gilber- maneira: 1/10 em corrida, 7/10 de bicicleta e o restan-
to retirou do bolso oito dessas moedas, dando quatro te a nado. Esse atleta, para completar a prova, teve de
para cada filho. nadar
A diferença entre as quantias recebidas pelos dois A) 18 km.
filhos de Gilberto é de, no máximo, B) 20 km.
A) R$ 0,45 C) 24 km.
B) R$ 0,90 D) 26 km.
C) R$ 1,10 ! ! !
D) R$ 1,15 !"
+
!"
=
!"
!!"!!"##$%&!!!!"#"#$%&'
E) R$ 1,35
! !
!"#$: 1 − =
Supondo que as quatro primeiras moedas sejam as 3 !" !"
de R$ 0,50 e 1 de R$0,25(maiores valores).
!
Um filho receberia : 1,50+0,25=R$1,75 120 ∙
!"
= 24!"
E as ouras quatro moedas sejam de menor valor: 4 de
R$0,10=R$0,40. !RESPOSTA: “C”.
A maior diferença seria de 1,75-0,40=1,35
Dica: sempre que fala a maior diferença tem que o 11. (SEPLAG - POLÍCIA MILITAR/MG - ASSISTENTE
maior valor possível – o menor valor. ADMINISTRATIVO - FCC/2012) Em um jogo de tabuleiro,
Carla e Mateus obtiveram os seguintes resultados:
RESPOSTA: “E”.
8. (BNDES – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CES-
GRANRIO/2013) Multiplicando-se o maior número in-
teiro menor do que 8 pelo menor número inteiro maior
do que - 8, o resultado encontrado será
A) - 72
B) - 63
79
MATEMÁTICA
Somando: 0,009+0,18+2,7+0,004=2,893
80
MATEMÁTICA
81
MATEMÁTICA
21. (SEPLAG - POLÍCIA MILITAR/MG - ASSISTEN- registrado 2 litros iguais de óleo a mais do que ele havia
TE ADMINISTRATIVO - FCC/2012) Parte de uma estra- comprado e que não havia registrado um litro de leite,
da está dividida em cinco trechos iguais por postos de o que fez com que o valor da compra ficasse R$ 5,10
combustíveis. De acordo com a figura abaixo, o carro maior do que o valor correto. Se o valor do litro de leite
estacionado no posto A está localizado no quilômetro era de R$ 2,50, então o valor de um litro de óleo era de
250,4 e o B está no quilômetro 376. O carro C está loca- A) R$ 3,40.
lizado no quilômetro B) R$ 3,80.
C) R$ 3,20.
D) R$ 3,60.
E) R$ 3,00.
A) 350,88. 63,50-5,10=58,40
B) 325,76. R$58,40 é o valor certo da compra com o leite.
C) 300,64. 58,40-2,50=55,90 –valor sem o leite
D) 275,52. 63,50-55,90=7,60 valor dos dois óleos
!,!"
A diferença entre A e B é de 125,6 = 3,80
376 − 250,4 = 125,6 !
!
O valor de cada óleo é R$3,80
125,6
= 25,12!!"#"!!"#$%
5 RESPOSTA: “B”.
25,12 ∙ 3 = 75,36
250,4 + 75,36 = 325,76 24. (ANVISA – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CE-
! TRO/2013) No planejamento de uma festa, considera-
se que, em média, cada pessoa bebe 3 copos de 300mL
RESPOSTA: “B”. de refrigerante. Numa festa, foram servidas integral-
22. (PM/SP – CABO – CETRO/2012) Para certo cri- mente 36 garrafas de 2,5L. Com base nesses números,
me, com pena de reclusão de seis a vinte anos, poderá e admitindo que todos tomaram refrigerante, é correto
ocorrer a diminuição da pena de um sexto a um terço. afirmar que o número médio de pessoas nessa festa era
Supondo que ao infrator tenha sido aplicada a dimi- A) 90.
nuição mínima sobre a pena máxima, a pena atribuída B) 95.
a ele é de C) 100.
A) 14 anos e 4 meses. D) 105.
B) 15 anos e 3 meses. E) 110.
C) 16 anos e 8 meses.
D) 17 anos e 2 meses. 36 ∙ 2,5 = 90! = 90000!!"
Pena máxima: 20 anos !!""""
= 300!!"#"$
!""
Diminuição mínima: um sexto !
1
20 ∙ = 3,33!!"# Como cada pessoa consumiu em média 3 copos
6
!""
= 100!!"##$%#
20 − 3,33 = 16,67!!"#$ !
!
!
1 ano-----12 meses RESPOSTA: “C”.
0,67----x
X=8 meses
25. (METRÔ/SP – ENGENHEIRO SEGURANÇA DO
A pena atribuída é de 16 anos e 8 meses TRABALHO – FCC/2014) resultado dessa expressão nu-
mérica:
RESPOSTA: “C”.
82
MATEMÁTICA
! !" !! != 1! + 1² = 2
∙ !! = 2! = 256 1 2
!!
! !"#$ = = = !"#$
2 2
RESPOSTA: “A”. !
!=
26. (PM/SP – CABO – CETRO/2012) Assinale a al- 4
ternativa que apresenta o módulo do número comple-
! !
! = 2(cos + ! ∙ !"# )
xo abaixo. 4 4
!
! + !" !
!= RESPOSTA: “A”.
!
A) 36. 29. (CPTM – ALMOXARIFE – MAKIYAMA/2013) O
B) 25. valor do módulo do número complexo (i62+i123) é:
C) 5. A) Um número natural.
D) 6. B) Um número irracional maior que 5.
C) Um número racional menor que 2.
1 + 4! − 4 −3 + 4! ! D) Um número irracional maior que 3.
!= = ∙ = 3! + 4 E) Um número irracional menor que 2.
! ! !
62/4=15 e resto 2 então i62=i2=-1
! = 3! + 4² = 5 123/4=30 e resto 3 então i123=i3=-i
! ! !" + ! !"# = −1 − !
RESPOSTA: “C”.
−1 ! + (−1)² = 2
27. (TRF 2ª – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2012)
Considere a igualdade x + (4 + y) . i = (6 − x) + 2yi , em !
que x e y são números reais e i é a unidade imaginária. RESPOSTA: “E”.
O módulo do número complexo z = x + yi, é um número
A) maior que 10.
B) quadrado perfeito.
C) irracional.
D) racional não inteiro.
E) primo.
x=6-x
x=3
4+y=2y
y=4
! = 3! + 4² = 5!
RESPOSTA “E”.
83
MATEMÁTICA
30. (PREF. AMPARO/SP – AGENTE ESCOLAR – CON- 33. (PREF. LAGOA DA CONFUSÃO/TO – ORIENTA-
RIO/2014) Descubra o 99º termo da P.A. (45, 48, 51,...) DOR SOCIAL – IDECAN/2013) Durante uma pesquisa,
A) 339 foi constatado que a cada dia triplicava o volume de
B) 337 lixo em um certo lago. Se no 7º dia dessa pesquisa ha-
C) 333 via 3645 m³ de lixo nesse lago, então o volume de lixo
D) 331 que havia no 1º dia da pesquisa era
A) 4 m³.
r=48-45=3 B) 5 m³.
C) 6 m³.
!! = 45 D) 7 m³.
!! = !! + ! − 1 ! E) 8 m³.
!!! = 45 + 98 ∙ 3 = 339
q=3
!
RESPOSTA: “A”. !!! = !! ∙ ! !!!
3645 = !! ∙ 3!
31. (CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMI- !"#$
NISTRATIVO – FCC/2014) Uma sequência inicia-se com !! = !"# = 5
o número 0,3. A partir do 2º termo, a regra de obtenção !
dos novos termos é o termo anterior menos 0,07. Dessa RESPOSTA: “B”.
maneira o número que corresponde à soma do 4º e do
7º termos dessa sequência é 34. (PREF. NEPOMUCENO/MG – TÉCNICO EM SE-
A) -6,7. GURANÇA DO TRABALHO – CONSULPLAN/2013) O pri-
B) 0,23. meiro e o terceiro termos de uma progressão geomé-
C) -3,1. trica crescente são, respectivamente, 4 e 100. A soma
D) -0,03. do segundo e quarto termos dessa sequência é igual a
E) -0,23. A) 210.
!! = !! − ! − 1 ! B) 250.
!! = 0,3 − 3.0,07 = 0,09 C) 360.
!! = 0,3 − 6.0,07 = −0,12 D) 480.
E) 520.
! = !! + !! = 0,09 − 0,12 = −0,03
!
!! = !! ∙ ! !!!
!! = !! ∙ ! !
RESPOSTA: “D”.
100 = 4 ∙ !!
32. (MPE/AM – AGENTE DE APOIO- ADMINISTRA- !! = 25
TIVO – FCC/2013) Considere a sequência numérica for- !=5
mada pelos números inteiros positivos que são divisí-
veis por 4, cujos oito primeiros elementos são dados a
!! = !! ∙ ! = 4 ∙ 5 = 20
seguir. !! = !! ∙ ! = 100 ∙ 5 = 500
!! + !! = 20 + 500 = 520
(4, 8, 12, 16, 20, 24, 28, 32,...) !
RESPOSTA: “E”.
O último algarismo do 234º elemento dessa se- 35. (PREF. NEPOMUCENO/MG – TÉCNICO EM SE-
quência é GURANÇA DO TRABALHO – CONSULPLAN/2013) Jonas
A) 0 começou uma caminhada no quarteirão com a intenção
B) 2 de completar 4 voltas em torno do mesmo. Se, a cada
C) 4 volta, ele demora 5 minutos a mais que o tempo gasto
D) 6 na volta anterior, gastando nas 4 voltas um total de 1
E) 8 hora e 2 minutos, então o tempo gasto para completar
r=4 a primeira volta foi de
!! = !! + ! − 1 ! A) 6 minutos.
B) 7 minutos.
!!"# = 4 + 233 ∙ 4 = 936 C) 8 minutos.
! D) 9 minutos.
Portanto, o último algarismo é 6. E) 10 minutos.
84
MATEMÁTICA
Pensando no décimo termo da sequência como o 5º O último número ímpar e múltiplo de 3 é o 159.
termo da sequência par(2ºtermo,4ºtermo..):
Sequência ímpar: 1,3,5,7,9 11,13,15,17,19,21....
!! = 21!!!! = 1
!!!! = !! + ! − 1 ! Sequência múltiplo: 3,6,9,12,15,18,21...
!! = 21 + 4 = 25 = !
!
85
MATEMÁTICA
86
FÍSICA
5.1 ESTÁTICA: Noções de cálculo vetorial – conceito e operações com vetores; composição e decomposição de vetores;
conceito de força e suas unidades, sistemas de unidades; sistemas de forças; momento de uma força em relação a um
ponto; equilíbrio de ponto material e de corpo extenso; centro de gravidade e centro de massa; plano inclinado, e for-
mas de equilíbrio.......................................................................................................................................................................................................01
5.2 CINEMÁTICA: Conceitos básicos de repouso e movimento de ponto material e corpo extenso - referencial, trajetória,
deslocamento, velocidade e aceleração; Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U.) - conceito, equação horária e gráfi-
cos; Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V.) - conceito, equações horárias e de Torricelli e gráficos;
aceleração da gravidade, queda livre e lançamento de projéteis; e Movimento Circular Uniforme (M.C.U.) - conceito e
aplicações.....................................................................................................................................................................................................................12
5.3 DINÂMICA: Leis de Newton - aplicações; massa e peso dos corpos; Lei de Hooke; atrito e aplicações; trabalho me-
cânico, trabalho de forças dissipativas; potência mecânica e rendimento; energias cinética, potencial gravitacional e po-
tencial elástica; energia mecânica e princípio da conservação da energia; impulso e quantidade de movimento, colisões,
conservação da quantidade de movimento, e gravitação, leis de Kepler, lei da gravitação universal.................................... 22
5.4 HIDROSTÁTICA: Pressão e densidade; pressão atmosférica - experiência de Torricelli; princípio de Stevin - vasos co-
municantes; princípio de Pascal - aplicações; e princípio de Arquimedes - Empuxo..................................................................... 46
5.5 ONDAS/ACÚSTICA: Conceito, natureza e tipos; ondas periódicas, princípio da superposição, princípio de Huygens,
reflexão e refração; ondas sonoras, propagação e qualidades do som; propriedades das ondas sonoras - reflexão, refra-
ção, difração e interferência. Tubos sonoros..................................................................................................................................................49
5.6 CALOR: Calor e temperatura: conceitos, fontes e processos de propagação de calor. Efeitos do calor: mudanças de
estado físico. Dilatação térmica de sólidos e líquidos. Termometria. Escalas termométricas e calorimetria. Estudo geral
dos gases ideais: equação de Clapeyron, leis da termodinâmica.........................................................................................................64
5.7 ÓPTICA: Luz - fenômenos luminosos, tipos de fontes e meios de propagação. Princípios da óptica geométrica.
Sombra e penumbra. Reflexão - conceito, leis e espelhos planos e esféricos. Refração: conceito, leis, lâminas, prismas e
lentes. Olho humano - principais defeitos da visão. Instrumentos ópticos.......................................................................................73
5.8 ELETRICIDADE: Conceito e processos de eletrização e princípios da eletrostática. Força elétrica. Campo, trabalho e
potencial elétricos. Lei de Coulomb. Capacidade elétrica. Capacitores e associações. Campo elétrico. Linhas de força. Lei
de Gauss. Potencial elétrico. Diferença de potencial e trabalho num campo elétrico. Corrente elétrica - conceito, efeitos
e tipos, condutores e isolantes. Leis de Ohm, resistores e associações e Ponte de Wheatstone. Circuitos elétricos. Gera-
dores e receptores. Instrumentos de medição elétrica..............................................................................................................................77
5.9 ELETROMAGNETISMO: Ímãs. Fenômenos magnéticos fundamentais. Força magnética e bússola. Classificação das
substâncias magnéticas. Campo magnético - conceito e aplicações. Campo magnético de uma corrente elétrica em
condutores retilíneos e espiras. Lei de Biot-Savart. Lei de Ampère. Eletroímã. Força magnética sobre cargas elétricas e
condutores percorridos por corrente elétrica. Indução eletromagnética. Lei de Faraday. Lei de Lenz................................... 91
FÍSICA
1
FÍSICA
2
FÍSICA
3
FÍSICA
A equação pode
portanto ser usada para calcular o módulo da força resul-
Figura 8: Representação geométrica da tante de quaisquer forças coplanares, sabendo-se o menor
Lei dos Cossenos adaptada. ângulo entre elas e tendo a origem dos vetores num ponto
comum.
Determinou-se então algebricamente o ângulo neces-
sário para estabelecer equilíbrio entre as forças. Tomando
F3 = F2 = F1 = F, vem:
4
FÍSICA
Concluímos então conforme o autor que, “para encon- Medir é comprar uma quantidade de uma grandeza
trar a resultante, c, de dois vetores a e b traçamos o vetor qualquer com outra quantidade da mesma grandeza que
b de modo que sua origem coincida com a extremidade se escolhe como “unidade”. Careceria de sentido tentar
do vetor a com a extremidade do vetor b, obtendo a re- medir uma quantidade de uma grandeza com uma unida-
sultante c. de de outra grandeza. Ninguém, mesmo que esteja louco,
Regra do Paralelogramo – Para se determinar o para- pretenderá medir a extensão de um terreno em quilogra-
lelogramo, é necessário fazer com que a resultante c seja mas, ou o comprimento de uma rua em litros. A Física não
dada pela diagonal deste paralelogramo que parte da trabalha com números abstratos. O fundamental é medir
origem comum dos dois vetores, sendo denominado tal e o resultado da medição é um número e o nome da uni-
processo de regra do paralelogramo. Resultante de vários
dade que se empregou. Assim, pois, cada quantidade fica
vetores – Utilizaremos o mesmo processo para o resultante
expressa por uma parte numérica e outra literal. Exemplos:
de dois vetores, porém a sua resultante deverá ser capaz de
substituir os deslocamentos sucessivos combinados, que 10 km; 30 km/h; 8h. Opera-se com as unidades como se
una a sua origem do primeiro vetor com a extremidade fossem números; assim:
do último. Para que se determine os componentes de um
vetor, é necessário saber que: o componente de um vetor,
segundo uma direção, é a projeção (ortogonal) do vetor
naquela direção ao determinarmos as componentes retan- A Grandeza Tempo
gulares de um vetor v, encontramos dois vetores, que em
conjunto podem substituir o vetor v. Feche seus olhos por alguns instantes. Abra-os, então,
enquanto conta “um, dois, três”. Feche-os novamente. Que
Vetor Velocidade e Vetor Aceleração notou você enquanto seus olhos estavam abertos? Se você
estiver numa sala comum, pouca coisa terá acontecido.
Vetor velocidade – Conforme esclarece o autor, “a di- Nada pareceu sofrer modificação. Mas se você tivesse es-
reção de v é tangente à trajetória no ponto que a partícula tado sentado durante algumas horas, mantendo os olhos
ocupa no instante considerado e o seu ponto que a par- abertos, veria pessoas indo e vindo, movendo cadeiras,
tícula ocupa no instante considerado e o seu sentido é o abrindo janelas. O que aconteceu na sala parece depender
sentido do movimento da partícula naquele instante”. do intervalo de tempo durante o qual você observa. Olhe
Aceleração centrípeta – É necessário que sua velocida-
durante um ano, e a planta em seu vaso há de crescer, florir
de permaneça constante, sendo um vetor perpendicular à
e murchar. As medidas de tempo às quais nos referimos
velocidade e dirigida para o centro da trajetória, também
sendo chamada de aceleração normal. nesses exemplos dizem respeito à duração de um aconteci-
Aceleração tangencial – É aquela onde possui vetores mento e são indicadas por um “intervalo de tempo”. Entre-
na mesma direção de v (tangente a trajetória), se caracteri- tanto, também usamos medidas de tempo para definirmos
zando pela variação do módulo de v. quando se deu tal acontecimento e, nesse caso, estamos
Podemos concluir que: sempre que variar a direção do indicando um “instante de tempo”.
vetor velocidade de um corpo, este corpo possuirá acele- Para medirmos intervalos de tempo podemos usar
ração centrípeta. Sempre que variar o módulo do vetor ve- apenas um cronômetro - ele é destravado, parte do zero, e
locidade de um corpo possuirá uma aceleração tangencial. mede a extensão de um intervalo de tempo. Por outro lado,
As Ciências chamadas Exatas (a Física, a Química, a As- para medirmos instantes de tempo podem ser medidas
tronomia, etc.) baseiam-se na “medição”, sendo esta sua com as mesmas unidades e entre elas as mais comumente
característica fundamental. Em outras Ciências, ao con- usadas são a hora, o minuto e o segundo. As relações en-
trário, o principal é a descrição e a classificação. Assim, a tre estas três unidades são muito conhecidas, mas vamos
Zoologia descreve e classifica os animais, estabelecendo mencioná-las aqui:
categorias de separação entre os seres vivos existentes. To- 1 h = 60 min
dos temos uma certa noção do que é medir e o que é uma 1 s = 1/60 h
medida. 1 min = 60 s
O dono de uma quitanda não pode realizar seus negó-
1 s = 1/3600 h
cios se não mede; com uma balança mede a quantidade de
1 h = 3600 s
farinha ou de feijão pedida. Um lojista, com o metro, mede
a quantidade de fazenda que lhe solicitaram. Em uma fá- 1 min = 1/60 h
brica mede-se com o relógio o tempo que os operários
trabalham. Há diferentes coisas que podem ser medidas; o As Grandezas Comprimento, Área e Volume
dono da quitanda mede “pesos”, o lojista “comprimentos”,
a fábrica “tempos”. Também podem ser medidos volumes, Comprimento
áreas, temperaturas, etc. Tudo aquilo que pode ser medi-
do chama-se “grandeza”, assim, o peso, o comprimento, o A unidade de comprimento é o metro (m), o qual pode
tempo, o volume, a área, a temperatura, são “grandezas”. ser dividido em 100 centímetros (cm) ou 1000 milímetros
Ao contrário, visto que não podem ser medidas, não são (mm). O múltiplo do metro mais usado é o quilômetro
grandezas a Verdade ou a Alegria. (km), que vale 1000 m.
5
FÍSICA
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FÍSICA
O Kgf não é a unidade de força do SI, a unidade de As forças têm a mesma direção e o mesmo sentido
força nesse sistema é denominada 1newton = 1N, em ho-
menagem a Issac Newton. A relação entre essas duas uni- Esta é a situação mostrada na figura 1. Neste caso, a
dades é: 1Kgf = 9,8N experiência mostra que a resultante R, do sistema, tem a
Portanto, a força de 1N é aproximadamente igual a mesma direção e o mesmo sentido das componentes (F e
0,1Kgf (praticamente igual à força que a Terra exerce sobre S) e seu módulo é dado por R = F + S (soma dos módulo
das componentes).
um pacote de 100g).
Inércia
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FÍSICA
módulo, mesma direção e sentidos contrários. Pelo que vi- Algarismos Significativos e Erros
mos anteriormente, é claro que a resultante das forças que
atuam na esfera é nula, isto é, R = 0. Esta situação é, então, Quando realizamos uma medida precisamos estabele-
equivalente àquela em que nenhuma força atua sobre a es- cer a confiança que o valor encontrado para a medida re-
fera. Podemos, pois, concluir, pela primeira lei de Newton, presenta. Medir é um ato de comparar e esta comparação
que a esfera estará em repouso ou em movimento retilíneo envolve erros dos instrumentos, do operador, do processo
de medida e outros. Podemos ter erros sistemáticos que
uniforme. Quando isto ocorre, dizemos que a esfera está
ocorrem quando há falhas no método empregado, defei-
em equilíbrio.
to dos instrumentos, etc... e erros acidentais que ocorrem
quando há imperícia do operador, erro de leitura em uma
escala, erro que se comete na avaliação da menor divisão
da escala utilizada etc...
Em qualquer situação deve-se adotar um valor que
melhor represente a grandeza e uma margem de erro den-
tro da qual deve estar compreendido o valor real. Vamos
aprender como determinar esse valor e o seu respectivo
desvio ou erro.
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FÍSICA
O desvio médio de S será dado pela média aritmética Na soma e subtração os desvios se somam, indepen-
dos desvios: dentemente do sinal.
médio
S = (0.01 + 0,00 + 0,02 + 0,02 + 0,03) / 5 = 0,02 S = S1 + S2 + S3 + ... + Sn
O valor medido de S mais provável, portanto, será Vamos provar para dois desvios que por indução fica
dado como: S = Smédio ± médioS provado para n desvios.
S = 5,83 ± 0,02 Considerando as medidas S1 ± S1 e S2 ± S2, fazemos
a soma:
Quando é realizada uma única medida, você considera S1 ± S1 + S2 ± S2 = (S1 +S2 ) ± ( S1 + S2 )
desvio a metade da menor divisão do aparelho de medida.
No caso da régua esse desvio é 0,05 cm. Uma única medida Portanto na soma, os desvios se somam.
seria representada como:
S = 5.81 ± 0,05 cm Multiplicação e Divisão
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FÍSICA
Valor Médio - Desvio Médio O desvio médio de S será dado pela média aritmética
dos desvios:
Quando você realiza uma medida e vai estimar o valor
situado entre as duas menores divisões do seu aparelho médio
S = (0.01 + 0,00 + 0,02 + 0,02 + 0,03) / 5 = 0,02
de medida, você pode obter diferentes valores para uma
mesma medida. Como exemplo, vamos medir o espaço (S) O valor medido de S mais provável, portanto, será
percorrido pelo PUCK utilizando uma régua milimetrada (a dado como: S = Smédio ± médioS
menor divisão é 1 mm).
S = 5,83 ± 0,02
Quando é realizada uma única medida, você considera
desvio a metade da menor divisão do aparelho de medida.
No caso da régua esse desvio é 0,05 cm. Uma única medida
seria representada como:
S = 5.81 ± 0,05 cm
Medindo com uma régua milimetrada o espaço S. Erro ou Desvio Relativo
Você observa que o valor de S ficou situado entre 5,80 Vamos supor que você tenha medido o espaço com-
e 5,90. Vamos supor que mentalmente você tenha dividido preendido entre dois pontos igual a 49,0 cm, sendo que o
esse intervalo em 10 partes iguais e fez cinco medidas ob- valor verdadeiro era igual a 50,00 cm. Com a mesma régua
tendo os valores de S apresentados na tabela 1. você mediu o espaço entre dois pontos igual a 9,00 cm,
sendo que o valor verdadeiro era igual a 10,00 cm. Os erros
absolutos cometidos nas duas medidas foram iguais:
absoluto 1
S= | 50,00 - 49,00 | = 1,00 cm
absoluto 2
S = | 10,00 - 9,00 | = 1,00 cm
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FÍSICA
Sempre que apresentamos o resultado de uma me- Para a divisão o procedimento é análogo.
dida, este será representado pelos algarismos significa- Observação: As regras para operar com algarismos sig-
tivos. Veja que as duas medidas 5,81cm e 5,83m não são nificativos não são rígidas. Poderia ser mantido perfeita-
fundamentalmente diferentes, porque diferem apenas mente um algarismo a mais no produto. Os dois resultados
no algarismo duvidoso. são aceitáveis: 6,78 x 3,5 = 23,73 ou 6,78 x 3,5 = 23,7.
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FÍSICA
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FÍSICA
deslocar você estará em movimento em relação ao edifício Trajetória: Os rastros na neve deixados por um es-
ao mesmo tempo em seu corpo estará em repouso em re- quiador mostram o caminho percorrido por ele durante a
lação ao elevador, pois entre o térreo e décimo andar sua descida de uma montanha. Se considerarmos o esquiador
posição será a mesma em relação a ele. como sendo um ponto material, podemos dizer que a cur-
Perceba que nesse caso citado, a questão de você estar va traçada na neve unindo suas sucessivas posições em re-
ou não em movimento depende do referencial adotado. lação a um dado referencial, recebe o nome de trajetória.
Poderíamos utilizar o exemplo de um carro em movimento O trilho de um trem é um exemplo claro de trajetória. A
na estrada. O motorista nesse caso está em movimento em bola chutada por um jogador de futebol ao bater uma falta
relação a uma árvore à beira da estrada, mas continua em pode seguir trajetórias diferentes, dependendo da maneira
repouso em relação ao carro já que acompanha o movi- que é chutada, às vezes indo reta no meio do gol, outras
mento do veículo. Nesse caso, podemos dizer também que vezes sendo colocadinha no ângulo através de uma curva.
a árvore está em movimento em relação ao motorista e em Repare que a trajetória de um ponto material também
repouso em relação à estrada. Isso nos leva a propriedade depende de um referencial. Isso quer dizer que um ponto
simétrica: Se A está em movimento em relação a B, então B material pode traçar uma trajetória reta e outra curva ao mes-
está em movimento em relação a A. E Se A está em repouso mo tempo? Sim. Veja o caso de uma caixa com ajuda huma-
em relação a B, então B está em repouso em relação a A. nitária sendo lançada de um avião (geralmente esse exemplo
Se a distância entre dois corpos for a mesma no de- é dado com bombas, mas somos pacíficos por aqui).
correr do tempo, você pode dizer que um está parado em Para quem estiver no chão, olhando de longe, a traje-
relação ao outro? tória da caixa será um arco de parábola. Já para quem esti-
A resposta é não. Se na ponta de um barbante for ver dentro do avião, a trajetória será uma reta, isso porque
amarrada uma pedra e alguém pegar a outra ponta do o avião segue acompanhando a caixa. Na verdade, você irá
barbante e passar a girar fazendo um movimento circular entender isso melhor quando já tiver em mente o conceito
com a pedra, as posições sucessivas da pedra no espaço de inércia, mas por hora, fique tranquilo com o que foi de-
irão mudar em relação a outra ponta do barbante, mas a monstrado até o momento.
distância continuará a mesma. Note então que o conceito
de movimento implica em variação de posição e não de
distância. Um ponto material está em movimento em rela-
ção a um certo referencial se a sua posição no decorrer do
tempo variar em relação a esse referencial.
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FÍSICA
o mesmo solta uma bomba. Se observarmos a queda da Qual foi o tempo total de viagem?
bomba de dentro do avião, você verá que ela cai ao longo t1 = 120/80 ou t1 = 1,5h
de uma reta vertical. Porém se observarmos a queda da
bomba parado sobre a superfície da terra, verificaremos Na Segunda parte do percurso, teremos:
que ela cai numa trajetória curva. t2 = 30/60 ou t2 = 0,5h
Podemos concluir que, “o movimento de um corpo,
visto por um observador, depende do referencial no qual o Assim, o tempo total da viagem foi de: t = 1,5 + 0,5h
observador está situado”. Para que o movimento seja rela- ou t = 2,0h
tivo, é necessário apenas saber qual é o ponto de referên- Qual foi a velocidade média do automóvel no percurso
cia, isto é, se afirmarmos que o sol gira em torno da terra, total? Sendo de 150km a distância total percorrida e 2,0h o
teremos que ter como referencial a terra, caso contrário, se tempo total de viagem, a velocidade média, neste percur-
o referencial for o sol, o correto é afirmar que a terra gira so, terá sido: Vm = 150km/2,0h ou Vm = 75 Km/h
em torno do sol. Tudo depende de onde o observador se Movimento Retilíneo Uniformemente Variado
localiza.
Para se definir tal movimento, é necessário saber o que
Movimento Retilíneo Uniforme vem a ser aceleração. Tal definição é dada sempre quando
a mudança de velocidade, conforme exemplo:
Quando a velocidade permanece a mesma, isto é, Um carro em certo instante tem uma velocidade de 90
constante ao longo de uma trajetória podemos conside- Km/h, após 1 segundo o mesmo encontra-se com velo-
rá-la como retilíneo uniforme. Podemos representar a fór- cidade de 100 Km/h, aumentando sua velocidade em 10
mula como sendo: Km/h. Podemos então afirmar que houve aceleração devi-
d = vt, onde: d é a distância percorrida do à mudança de velocidade do carro.
v é a velocidade (constante) A fórmula para que se descreva a aceleração é dada
t é o tempo gasto para percorrer a distância d. por:
Essa fórmula pode ser aplicada também para uma a = variação da velocidade
trajetória não retilínea, porém só é válida se uma condi- ∆t = intervalo do tempo decorrido
ção for verdadeira: velocidade ser constante. Podemos
considerar uma velocidade como sendo negativa quando Para classificar a aceleração é necessário estabelecer
considerarmos um automóvel chegando em seu ponto de alguns conceitos, como:
partida, pois quando o mesmo se afasta da chegada consi- - Se o valor da velocidade aumentar, consideraremos
deramos como sendo velocidade positiva. Podemos então como aceleração positiva, sendo chamado de movimento
concluir segundo o autor que, “no movimento com velo- acelerado.
cidade constante, a distância percorrida, d, é diretamente - Se o valor da velocidade diminuir, consideraremos
proporcional ao tempo t. O gráfico d X t será uma reta, como aceleração negativa, sendo chamado de movimento
que passa pela origem, cuja inclinação é igual ao valor da retardado.
velocidade v”. Para fazermos o cálculo da velocidade, considerare-
mos como velocidade inicial, o valor no qual iniciaremos
Velocidade Instantânea e Média a contagem de tempo, isto é, no instante t = 0. O corpo
possuindo uma aceleração constante, ou seja, a velocidade
Para se considerar uma velocidade como instantânea, varia a cada 1 segundo, é numericamente igual ao valor de
devemos considerar que um corpo esteja em movimen- a. Assim a velocidade se dará dá seguinte maneira:
to acelerado, isto é, o mesmo não mantém sua velocida- Em t = 0 - a velocidade é v0
de constante. Segundo o autor o melhor exemplo que se Em t = 1s - a velocidade é v0 + a . 1
pode ter é o velocímetro de um carro, onde o valor indica- Em t = 2s - a velocidade é v0 + a . 2
do é a velocidade instantânea do automóvel naquele mo- E, após t segundos a velocidade será v0 + at.
mento. Para se calcular a velocidade instantânea deve-se
usar a fórmula dada por v = delta d/ delta t, sendo delta t Após essa análise podemos concluir que a velocidade
o menor possível. Para o autor “a inclinação da tangente, se determina de acordo com a seguinte fórmula: v = v0 + at
no gráfico d X t nos fornece o valor da velocidade instan-
tânea”, conforme o gráfico. Movimento Circular Uniforme
A velocidade média é medida através da fórmula: vm
= distância total percorrida tempo gasto no percurso. Se- O movimento só poderá ser considerado como circular
gundo exemplo didático, consideremos o seguinte enun- uniforme, se:
ciado: - quando sua trajetória for uma circunferência, ou
Um automóvel percorre uma distância de 150 Km de- - quando o valor da velocidade permanecer constante.
senvolvendo, nos primeiros 120 Km, uma velocidade mé- O período do movimento, sendo representado pela le-
dia de 80 Km/h e, nos 30 Km restantes, uma velocidade tra T, significa o tempo que a partícula gasta para efetuar
média de 60 Km/h. uma volta completa em torno de seu eixo.
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FÍSICA
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FÍSICA
Cinemática Vetorial: conceitos e propriedades ve- Regra do Polígono – Para determinar a resultante
toriais composições de movimentos, movimentos circu- dos vetores e , traçamos, como na figura acima, os ve-
lares uniforme e uniformemente variado, lançamento tores de modo que a origem de um coincida com a extre-
horizontal e oblíquo. midade do outro. O vetor que une a origem de com a
extremidade de é o resultante .
Cinemática Vetorial
Regra do Paralelogramo – Os vetores são dispostos
Na Cinemática Escalar, estudamos a descrição de um de modo que suas origens coincidam. Traçando-se um pa-
movimento em trajetória conhecida, utilizando as grande- ralelogramo, que tenha e como lados, a resultante
zas escalares. Agora, veremos como obter e correlacionar será dada pela diagonal que parte da origem comum dos
as grandezas vetoriais descritivas de um movimento, mes- dois vetores.
mo que não sejam conhecidas previamente as trajetórias.
Grandezas Escalares – Ficam perfeitamente definidas
por seus valores numéricos acompanhados das respectivas
unidades de medida. Exemplos: massa, temperatura, volu-
me, densidade, comprimento, etc.
Grandezas vetoriais – Exigem, além do valor numérico
e da unidade de medida, uma direção e um sentido para
que fiquem completamente determinadas. Exemplos: des-
locamento, velocidade, aceleração, força, etc.
Vetores
Para representar as grandezas vetoriais, são utilizados Componentes ortogonais de um vetor – A compo-
os vetores: entes matemáticos abstratos caracterizados por nente de um vetor, segundo uma dada direção, é a pro-
um módulo, por uma direção e por um sentido. Represen- jeção ortogonal (perpendicular) do vetor naquela direção.
tação de um vetor – Graficamente, um vetor é representado Decompondo-se um vetor , encontramos suas compo-
por um segmento orientado de reta: nentes retangulares, x e y, que conjuntamente podem
substituí-lo, ou seja, = x + y.
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FÍSICA
→
Efeito at
Efeito de acp: Quando falamos de trajetória retilínea,
podemos considerar R ⇒ ∞ e acp= 0. Já quando falamos
Podemos dizer que a aceleração escalar y, tem uma que a trajetória é curva, podemos dizer que a velocidade
relação direta com a variação da velocidade escalar V, do vetorial varia em direção e sua aceleração centrípeta nem
módulo da velocidade vetorial V. sempre difere de zero.
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FÍSICA
Orientação de Vm
Com isso, o deslocamento vetorial é definido como a
diferença entre os vetores posição.
Movimentos Circulares
Notas:
- Todo deslocamento escalar é dependente da forma Na Mecânica clássica, movimento circular é aquele
da trajetória; em que o objeto ou ponto material se desloca numa tra-
- Todo deslocamento vetorial é independente da for- jetória circular. Uma força centrípeta muda de direção o
ma da trajetória; vetor velocidade, sendo continuamente aplicada para o
- Toda variação de espaço ou deslocamento escalar, centro do círculo. Esta força é responsável pela chamada
é medido no percurso da trajetória, e com isso, ele irá aceleração centrípeta, orientada para o centro da circun-
depender da forma da trajetória; ferência-trajetória.
- Como o deslocamento vetorial não depende da for- Pode haver ainda uma aceleração tangencial, que
ma da trajetória, ele irá servir somente para a posição obviamente deve ser compensada por um incremen-
inicial de P1 e para a posição final de P2. to na intensidade da aceleração centrípeta a fim de que
18
FÍSICA
não deixe de ser circular a trajetória. O movimento circu- A unidade é o radiano por segundo, ou radiano por
lar classifica-se, de acordo com a ausência ou a presença segundo ao quadrado. A aceleração angular guarda re-
de aceleração tangencial, em movimento circular unifor- lação somente com a aceleração tangencial e não com a
me (MCU) e movimento circular uniformemente variado aceleração centrípeta: , onde é a aceleração
(MCUV). tangencial.
Como fica evidente pelas conversões, esses valores an-
Propriedades e Equações gulares não são mais do que maneiras de se expressar as
propriedades lineares de forma conveniente ao movimento
circular. Uma vez quer a direção dos vectores deslocamen-
to, velocidade e aceleração modifica-se a cada instante, é
mais fácil trabalhar com ângulos. Tal não é o caso da acele-
ração centrípeta, que não encontra nenhum corresponden-
te no movimento linear.
Surge a necessidade de uma força que produza essa
aceleração centrípeta, força que é chamada analogamente
de força centrípeta, dirigida também ao centro da trajetó-
ria. A força centrípeta é aquela que mantém o objeto em
movimento circular, provocando a constante mudança da
direção do vector velocidade.
19
FÍSICA
Lançamento Oblíquo
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FÍSICA
Lançamento Horizontal
Composição de Movimentos
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FÍSICA
Como:
5.3 DINÂMICA: LEIS DE NEWTON - F1= 2,0N, sua representaçãoé um seguimento de 2,0cm
APLICAÇÕES; MASSA E PESO DOS CORPOS; F2 = 2,0N, sua representação é um seguimento de
LEI DE HOOKE; ATRITO E 2,0cm
APLICAÇÕES; TRABALHO MECÂNICO,
Portanto a resultante ou o vetor soma tem intensidade
TRABALHO DE FORÇAS DISSIPATIVAS;
de 2,8N, pois seu tamanho é de 2,8cm
POTÊNCIA MECÂNICA E RENDIMENTO;
ENERGIAS CINÉTICA, POTENCIAL Quando as forças concorrentes formam um angulo de
GRAVITACIONAL E POTENCIAL ELÁSTICA; 90°, a intensidade do vetor soma pode ser encontrada apli-
ENERGIA MECÂNICA E PRINCÍPIO DA cando-se o Teorema de Pitagoras, ou seja, pela formula:
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA; IMPULSO E
QUANTIDADE DE MOVIMENTO, COLISÕES, R2 = F12 + F22
CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE
DE MOVIMENTO, E GRAVITAÇÃO, LEIS DE
KEPLER, LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL. R=
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FÍSICA
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FÍSICA
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FÍSICA
Alguns trabalhos executados por Newton durante seu Várias experiências como essa levam-nos às seguintes
refúgio: propriedades da força de atrito (direção, sentido e módu-
- Desenvolvimento em série da potência de um binô- lo):
mio ensinado atualmente nas escolas com o nome de “bi- Direção: As forças de atrito resultantes do contato en-
nômio de Newton”. tre os dois corpos sólidos são forças tangenciais à super-
- Criação e desenvolvimento das bases do Cálculo Di- fície de contato. No exemplo acima, a direção da força de
atrito é dada pela direção horizontal. Por exemplo, ela não
ferencial e do Cálculo Integral, uma poderosa ferramenta
aparecerá se você levantar a caixa.
para o estudo dos fenômenos físicos, que ele próprio utili- Sentido: A força de atrito tende sempre a se opor ao
zou pela primeira vez. movimento relativo das superfícies em contato. Assim, o
- Estudo de alguns fenômenos óticos, que culminaram sentido da força de atrito é sempre o sentido contrário ao
com a elaboração de uma teoria sobre as cores dos corpos. movimento relativo das superfícies
- Concepção da 1º e da 2º leis do movimento (1º e 2º
leis de Newton), lançando, assim, as bases da Mecânica.
- Desenvolvimento das primeiras ideias relativas à Gra-
vidade Universal.
25
FÍSICA
O corpo se desloca. Esse é o valor máximo atingido Movimento dos Veículos a motor
pela força de atrito. Quando o corpo se desloca, a força de
atrito diminui, se mantém constante e o seu valor é As rodas dos veículos, cujo movimento é devido à quei-
ma de combustível do motor, são revestidas por pneus. A
função dos pneus é tirar o máximo proveito possível da
força de atrito (com o intuito de tirar esse proveito máximo,
as equipes de carros de corrida trocam frequentemente os
pneus).
Os pneus, acoplados às rodas, impulsionam a Terra
para trás. O surgimento da força de atrito impulsiona o veí-
culo para frente.
Quando aplicamos o freio vale o mesmo raciocínio an-
terior e a força de atrito atua agora no sentido contrário ao
do movimento do veículo como um todo.
Impedindo a Derrapagem
26
FÍSICA
Na física clássica, a quantidade de movimento linear ( ) Quando dois ou mais corpos interagem, o momen-
é definida pelo produto de massa ( ) e velocidade ( ). to linear desse sistema (conjunto dos corpos) permanece
constante:
O valor é constante em sistemas nos quais não há for- Colisões entre partículas, elásticas e inelásticas, uni
ças externas atuando. e bidimensionais
Mesmo em uma colisão inelástica - onde a conserva-
ção da energia mecânica não é observada - a conservação Empregamos o termo de colisão para representar a si-
do momento linear permanece válida se sobre o sistema tuação na qual duas ou mais partículas interagem durante
não atuar força externa resultante. um tempo muito curto. Supomos que as forças impulsivas
A unidade da quantidade de movimento linear no SI é devidas a colisão são muito maiores que qualquer outra
o quilograma.metro por segundo(kg.m/s). força externa presente.
O momento linear total é conservado nas colisões. No
Sistema mecânico entanto, a energia cinética não se conserva devido a que
parte da energia cinética se transforma em energia térmica
Diz-se que um sistema está mecanicamente isolado e em energia potencial elástica interna quando os corpos
quando o somatório das forças externas é nulo. se deformam durante a colisão.
Consideremos um casal patinando sobre uma pista de Definimos colisão inelástica como a colisão na qual não
gelo, desprezando os efeitos do ar e as forças de atrito en-
se conserva a energia cinética. Quando dois objetos que
tre a pista e as botas que eles estão usando. Veja que na
chocam e ficam juntos depois do choque dizemos que a
vertical, a força peso é equilibrada com a normal, ou seja
colisão é perfeitamente inelástica. Por exemplo, um meteo-
P = N, tanto no homem quanto na mulher, e neste eixo as
forças se cancelam. rito que se choca com a Terra.
Mesmo que o casal resolva empurrar um ao outro (a Em uma colisão elástica a energia cinética se conserva.
terceira lei de newton garante que o empurrão é sempre Por exemplo, as colisões entre bolas de bilhar são aproxi-
mútuo), não haverá força externa resultante uma vez que a madamente elásticas. A nível atômico as colisões podem
força externa expressa a interação de um ente pertencente ser perfeitamente elásticas.
ao sistema com outro externo ao sistema: apesar de haver
força resultante tanto no homem como sobre a mulher,
ambos estão dentro do sistema em questão, e estas for-
ças são forças internas ao mesmo. Na ausência de forças
externas há conservação do momento linear do sistema. A
conservação do momento linear permite calcular a razão A grandeza Q é a diferença entre as energias cinéticas
entre a velocidade do homem e a velocidade da mulher depois e antes da colisão. Q toma o valor zero nas colisões
após o empurrão, conhecidas as suas massas e velocidades perfeitamente elásticas, porém pode ser menor que zero se
iniciais: Como o momento total deve ser conservado, a va- no choque se perde energia cinética como resultado da de-
riação da velocidade do homem é VH = − MM / MHVM, onde formação, ou pode ser maior que zero, se a energia cinética
VM é a variação da velocidade da mulher. das partículas depois da colisão é maior que a inicial, por
A variação da quantidade de movimento é chamada exemplo, na explosão de uma granada ou na desintegra-
Impulso. ção radiativa, parte da energia química ou energia nuclear
Fórmula: I = ΔP = Pf − Po se converte em energia cinética dos produtos.
I = Impulso, a unidade usada é N.s (Newton vezes se-
gundo) Coeficiente de Restituição
Lei da Variação do Momento Linear (ou da Variação Foi encontrado experimentalmente que em uma coli-
da Quantidade de Movimento) são frontal de duas esferas sólidas como as que experimen-
tam as bolas de bilhar, as velocidades depois do choque
O impulso de uma força constante que actua num cor-
estão relacionadas com as velocidades antes do choque,
po durante um intervalo de tempo é igual à variação do
pela expressão
momento linear desse corpo, nesse intervalo de tempo,
ou seja,
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FÍSICA
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W=Ft·s
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FÍSICA
O teorema do trabalho-energia indica que o trabalho O trabalho infinitesimal dW é o produto escalar do ve-
da resultante das forças que atuam sobre uma partícula tor força pelo vetor deslocamento
modifica sua energia cinética.
Exemplo: Achar a velocidade com a qual sai uma bala dW=F·dr=(Fxi+Fyj)·(dxi+dyj)=Fxdx+Fydy
depois de atravessar uma tabela de 7 cm de espessura e
que opõe uma resistência constante de F=1800 N. A velo- As variáveis x e y são relacionadas através da equação
cidade inicial da bala é de 450 m/s e sua massa é de 15 g. da trajetória y=f(x), e os deslocamentos infinitesimais dx e
O trabalho realizado pela força F é -1800·0.07=-126 J dy são relacionadas através da interpretação geométrica
da derivada dy=f’(x)·dx. onde f’(x) quer dizer, derivada da
função f(x) relativo a x.
A velocidade final v é
- Ramo AB
Trajetória y=x2/3, dy=(2/3)x·dx.
O trabalho de uma força conservativa não depende do
caminho seguido para ir do ponto A ao ponto B.
O trabalho de uma força conservativa ao longo de um
caminho fechado é zero.
- Ramo CA
A trajetória é a reta x=0, dx=0, A força F=0 e por tanto,
o trabalho WCA=0
• O trabalho total
WABCA=WAB+WBC+WCA=27+(-27)+0=0
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FÍSICA
A Força que exerce uma Mola é Conservativa Igualando ambos trabalhos, obtemos a expressão do
princípio de conservação da energia
Como vemos na figura quando um mola se deforma x, EkA+EpA=EkB+EpB
exerce uma força sobre a partícula proporcional a defor-
mação x e de sinal contrária a esta. A energia mecânica da partícula (soma da energia po-
tencial mais cinética) é constante em todos os pontos de
sua trajetória.
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FÍSICA
WAB=mg x
WBA=-mg x
O trabalho total ao longo do caminho fechado A-B-A,
WABA é zero.
- Quando x=1 m
WAB=-Fr x
Ep=2·10·1=20 J, Ek=40, EB=Ek+Ep=60 J WBA=-Fr x
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FÍSICA
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FÍSICA
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FÍSICA
Uma mola com uma extremidade presa a um suporte As condições iniciais são dadas através dos valores da
fixo e a outra extremidade presa a uma mola. Nesta situa- amplitude de oscilação e constante de fase. Consideremos
ção a mola se encontra numa posição horizontal, e a mas- um sistema massa-mola onde a frequência angular vale w
sa pode mover-se horizontalmente em um plano com um = 5rad/s. Se a constante de fase for j = 0 e a amplitude de
coeficiente de atrito desprezível. oscilação for A=3m , teremos
x(0) = 0
v(0) = -15m/s
Velocidade e posição: A solução x(t) da equação de
movimento do sistema massa-mola que nos informa como
a posição da mola varia com o tempo é dada por:
x(t) = A sen(wt+j)
v(t) = -wA cos(wt+j)
Uma massa presa a uma mola. Com uma boa aproxi- onde
mação podemos considerar que quando a massa é des- A = amplitude de oscilação
locada de sua posição de equilíbrio, a mola exerce uma
wt+j = fase
força proporcional a distância até a posição de equilíbrio.
Essa relação é conhecida como Lei de Hooke, e pode ser w = frequência angular
expressa como j = constante de fase
Podemos inverter as relações de dependência e encon-
trar que
F=-kx
Velocidade nula e posição diferente da posição de
onde x é a distância até a posição de equilíbrio e k é equilíbrio: Considerando a solução x(t) da equação de mo-
a constante da mola. Essa força também é chamada de for- vimento do sistema massa-mola que nos informa como a
ça restauradora, pois tende a fazer com que a massa vol- posição da mola varia com o tempo é dada por:
te até a posição de equilíbrio. A energia potencial elástica x(t) = A sen(wt+j)
U(x) associada a força restauradora tem a forma de uma v(t) = -wA cos(wt+j)
parábola U(x) = k x2/2
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FÍSICA
x(t) = A sen(wt+j)
v(t) = -wA cos(wt+j)
encontramos
A energia potencial do gráfico anterior é um exemplo
de uma função não simétrica em torno do ponto de míni-
mo xMIN .
Se considerarmos um sistema onde a massa está sob
a ação de um potencial da forma acima, e inicialmente se
encontra na posição de equilíbrio xMIN , caso seja afastado
de sua posição de equilíbrio ele tenderá a retornar a essa
posição.
Características do sistema: O sistema massa mola é de- Se o afastamento da posição de equilíbrio for mui-
finido pelos valores da massa m e da constante elástica da to pequeno, a massa se deslocará por uma região onde
mola k , e considerando esses parâmetros, encontramos a energia potencial é vizinha do ponto de mínimo, e essa
que a frequência angular w tem a forma: região tem uma forma muito parecida com a parábola. Daí
dizermos que para qualquer forma que tenha a energia po-
tencial, para oscilações de pequenas amplitudes podemos
aproximar o movimento por um oscilador harmônico.
Pequenas oscilações de sistemas reais em equilíbrio Daí dizermos que para qualquer forma que tenha a
estável: A energia potencial de um sistema ideal tal como energia potencial, para oscilações de pequenas amplitu-
o sistema massa-mola, é simétrica em torno da sua posi- des podemos aproximar o movimento por um oscilador
ção de mínimo. No entanto a energia potencial de sistemas harmônico.
reais não têm uma forma tão idealizada, mas apresenta-se Dissipação da energia mecânica: Quando as forças
como o exemplo adiante: que atuam em um corpo são conservativas, a energia
mecânica se mantém constante enquanto esse corpo se
movimenta. No entanto, quando pelo menos uma dessas
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FÍSICA
forças for não-conservativa, a energia mecânica desse cor- O trem da montanha russa não cai devido à força cen-
po não se manterá constante. Poderá aumentar ou dimi- trípeta. A resultante das forças que atuam sobre o corpo,
nuir dependendo do tipo de força não conservativa que gerando uma aceleração. Resultante centrípeta num mo-
esteja atuando. vimento curvilíneo podemos observar a atuação de duas
Sistema dissipativo (Presença de atrito): Uma categoria forças, uma de componente tangencial (responsável pela
de força não conservativa são as forças dissipativas. Quan- variação do módulo da velocidade) sempre tangente à tra-
do for dissipativa pelo menos uma das forças que atuam jetória e outra de componente centrípeta (responsável pela
em um corpo, a sua energia mecânica diminui enquanto variação da trajetória).
ele se movimenta. As forças de atrito são forças de contato Num sistema onde co-atuam força centrípeta e for-
entre duas superfícies, onde se dificulta o movimento re- ça tangencial, a decomposição da força resultante é dada
lativo e como consequência existe uma transformação de como mostra abaixo.
parte da energia mecânica em calor.
Diminuição da Energia Mecânica: A energia mecânica
de um sistema é a soma dos seus vários possíveis tipos de
energia potencial e a sua energia cinética. Quando consi-
deramos uma sistema conservativo, as forças que atuam
nele são todas conservativas, e a sua energia mecânica se
conserva, apesar se existir uma transformação permanente
entre as energias potenciais e cinética. No entanto, na pre-
sença de uma força dissipativa, parte da energia mecânica
do sistema vai se transformando de maneira irreversível em
calor.
Força Centrípeta
Observe que Ft = Fr.cosθ, e que Fc = Fr.senθ
Inicialmente deveremos definir que sempre que um Quando o movimento é uniforme, Ft é zero.
corpo descreve uma curva, sua velocidade vetorial varia em
direção. Para que isso ocorra, pelo principio fundamental Força em um referencial não-inercial
da dinâmica, as forças que atuam sobre o corpo devem
gerar uma aceleração centrípeta.
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FÍSICA
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FÍSICA
Dado o mesmo impulso, quanto menor o intervalo de Em geral, a posição rcm do centro de massa de um sis-
tempo necessário à sua aplicação, maior a força necessária tema de N partículas é
à situação, e vice versa. No caso do ovo colidindo com o
chão a intensa força aplicada no ponto de colisão leva à
tensões na estrutura do ovo além dos limites mecânicos
desta, e por tal o ovo se quebra.
Assim as forças de interação em colisões dependem
não apenas das condições iniciais e finais em questão
como também das propriedades físicas dos objetos que
colidem: quanto mais elásticos são os objetos em colisão
maiores são os tempos de colisão e menores são as forças A velocidade do centro de massas vcm é obtida deri-
envolvidas na colisão, e vice-versa. Materiais inelásticos são vando com relação ao tempo
geralmente frágeis.
Se antes da leitura deste artigo não de forma cons-
ciente, intuitivamente parece que os seres humanos - e os
animais - conhecem tal princípio: ao pularem de locais al-
tos, estes flexionam os joelhos de forma a promoverem o
aumento do tempo de interação no processo de colisão
com chão, e assim o fazendo reduzem as forças que atuam
sobre os seus corpos no processo que os leva ao estado
estático. Se as pernas fossem mantidas totalmente estica-
das, estas certamente se quebrariam com maior facilidade. No numerador figura o momento linear total e no de-
nominador a massa total do sistema de partículas.
Estática: conceitos e propriedades da Estática, cen- Da dinâmica de um sistema de partículas temos que
tro de massa e centro de gravidade, equilíbrios de um
ponto material e dos corpos extensos.
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FÍSICA
A velocidade da partícula 2 relativa ao centro de mas- O aparelho é constituído por uma peça de ferro, tendo
sas é uma parte direita de secção quadrada e outra parte encur-
vada, terminando por um gancho, no qual se suspende um
corpo relativamente pesado.
A porção direita entra numa bainha, também de ferro,
cujas dimensões são tais que há um ajuste perfeito entre
esta e a parte reta da peça.
Para a realização de experiências destinadas às lições
No sistema-C, as duas partículas se movem em direções de Física Experimental, o professor deveria apoiar a bainha
opostas. sobre uma mesa, de maneira a poder fazer deslocar por de-
baixo do tampo a parte curva que suspende o peso, enfian-
A massa também pode ser considerada como sendo do ou retirando a parte reta no interior da bainha. Esta, ao
uma medida do conceito de Inércia, sendo pequena, apre- ser puxada para o exterior da bainha, faz com que o corpo
sentando Inércia. É também uma grandeza escalar, onde suspenso se aproxime da vertical que passa pela periferia
em sua fórmula F é o módulo da força que atua no cor- do tampo da mesa. Desta forma, o centro de gravidade do
po e a é o valor da aceleração que F produz nele, sendo conjunto desloca-se no mesmo sentido. Quando a vertical
uma propriedade constante, não variando de corpo para que passa pelo centro de gravidade do conjunto intersecta
qualquer outro local, ou quando se altera a temperatura a superfície de apoio da bainha sobre a mesa, este fica em
do corpo. equilíbrio, apesar de o vértice de ligação entre a parte reta
A força com que a Terra atrai um corpo, podemos cha- e a parte encurvada da peça estar consideravelmente afas-
mar de Peso do corpo, também denominada de grandeza tado da base de apoio.
vetorial, então podemos concluir que: o peso de um corpo Caso a peça seja puxada quase totalmente para o ex-
é uma força que imprime a este corpo uma aceleração g. terior da bainha, de forma a que o centro de gravidade
Podemos entender as variações de peso, onde uma do conjunto fique localizado sobre uma vertical que não
pessoa situada mais próxima aos pólos da terra tem um intersecte o tampo da mesa, a bainha inclina-se e o peso
peso maior do que se estivesse próximo ao equador, de- suspenso move-se, aproximando-se da vertical que passa
vendo esse fato simplesmente ao valor da força da gra-
pela periferia da mesa. Nestas condições, o conjunto ficará
vidade, sendo que há lugares onde a força gravitacional,
apoiado sobre a mesa apenas por uma linha de apoio que
embora com o mesmo valor, exerce maior pressão nos in-
é transversal ao eixo longitudinal da bainha. A configura-
divíduos, sendo que na lua a gravidade é cerca de 6 vezes
ção de equilíbrio exige que esta linha se encontre, neces-
menor que na terra, consequentemente o indivíduo pesará
sariamente, acima do centro de gravidade do conjunto. Se
6 vezes menos que na terra.
o conjunto for largado duma posição tal que a vertical que
Medida de Massa passa pelo seu centro de gravidade não intersecte a linha
de apoio, então iniciará um movimento pendular amorteci-
A massa é medida, pela sua simples fórmula m = F/a, do, até atingir a posição de equilíbrio.
definindo assim a massa de um corpo, onde o quociente de Um equilibrista segura uma vara dobrada, nas extremi-
F/a nos fornecerá o valor de m. dades da qual existem duas esferas de latão. Era utilizado
Exemplos de Aplicação da Segunda Lei de Newton nas lições de Física Experimental, para mostrar a importân-
É usado para que consiga resolver o maior núme- cia da posição do centro de gravidade de um corpo relati-
ro de problemas, principalmente em Física, onde atra- vamente à sua base de sustentação, quando em equilíbrio
vés da observação de um objeto e determinando a sua estável.
aceleração, podemos definir a resultante das forças O equilibrista tem a particularidade de se encontrar
que atuam no corpo, sendo que o contrário também apoiado sobre um pequeno disco de latão, através de um
é verdadeiro, ou seja, sabendo as forças que atuam em espigão de ferro existente sob o seu pé esquerdo. O disco
um corpo e determinando a sua resultante, poderemos encontra-se no topo de uma coluna de madeira ricamente
calcular a aceleração de um corpo (a = R/m). Com base trabalhada.
na aceleração, podemos conseguir a velocidade do cor-
po e a posição que ele ocupará em qualquer instante, Momento de uma Força
onde podemos tirar conclusões sobre o movimento que
o corpo descreve. O momento de uma força , em relação a um ponto
de um eixo, exercida num ponto (por exemplo, o momen-
EQUILÍBRIO ESTÁTICO DE UM CORPO RÍGIDO, MO- to da força exercida por uma mão num ponto de uma porta
MENTO DE UMA FORÇA em relação ao eixo de rotação da porta), cuja posição é
descrita por um vector posição , é uma grandeza vectorial
Um dispositivo que é utilizado para demonstrar que que se obtém através do produto vectorial entre o vector
um corpo fica em equilíbrio desde que a vertical que passa posição e o vector força:
pelo seu centro de gravidade intersecte a sua base de sus-
tentação. O equilíbrio será estável se o centro de gravidade
do corpo estiver localizado abaixo dessa base.
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FÍSICA
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FÍSICA
A resultante livre de um binário é nula. A resultante Uma força única não é capaz de produzir o efeito de
livre é a soma das forças componentes do sistema >>> RL rotação que o binário produz.
= F1 + F2 como F1 = - F2 >>> RL = 0 Sabemos que a resultante livre mede o efeito de trans-
lação e que o momento resultante mede o efeito de rota-
ção. Se RL não é zero >>> sistema produz efeito de trans-
lação. Se M = 0 >>> sistema não produz efeito de rotação.
Na sua forma mais simples o sistema se reduz à uma
única força. O sistema admite resultante sendo esta igual à
sua resultante livre. Sabemos que a resultante livre mede
o efeito de translação e que o momento resultante mede o
efeito de rotação. Se RL = 0 >>> sistema não produz efeito
de translação. Se M não é zero >>> sistema produz efeito
de rotação.
Na sua forma mais simples o sistema se reduz à um
binário.
O sistema não admite resultante. Sabemos que a resul-
tante livre mede o efeito de translação e que o momento
resultante mede o efeito de rotação. Se RL não é zero >>>
Considere o binário da figura, vamos calcular o módulo sistema produz efeito de translação. Se M não é zero >>>
de seu momento resultante em relação ao ponto P. sistema produz efeito de rotação.
Na sua forma mais simples o sistema se reduz à um
conjunto constituído por uma força e um binário.
O sistema não admite resultante. Sabemos que a resul-
tante livre mede o efeito de translação e que o momento
resultante mede o efeito de rotação. Se RL = 0 >>> sistema
não produz efeito de translação. Se M = 0 >>> sistema não
produz efeito de rotação.
Na sua forma mais simples o sistema se reduz à uma
única força nula.
O sistema admite resultante sendo esta igual à uma
força nula.
Este sistema que não produz efeito é chamado de sis-
tema de forças em equilíbrio.
Significa dizer que o momento do binário não varia 1ª Lei (Lei das órbitas):
quando o ponto P muda de posição, como já mostramos. – Tomando o Sol como referencial, todos os planetas
movem-se em órbitas elípticas, localizando-se o Sol em
dos focos da elipse descrita.
42
FÍSICA
Denomina-se elipse uma curva correspondente ao es- É importante sabermos que todas as órbitas que são
paço geométrico de todos os pontos de um plano, onde a expostas por todos os planetas em volta do Sol, estarão lo-
distância entre dois pontos fixos do plano é considerada calizadas em um dos focos. Vejamos agora uma tabela que
uma soma constante. Esses pontos fixos são denominados apenas Mercúrio e Plutão apresentam uma elipse maior, ou
focos da elipse. seja, uma elipse que contenha maior excentricidade, já os
outros planetas apresentam as elipses mais perto das cir-
Vejamos uma elipse: cunferências, ou seja, as que possuem uma excentricidade
menor.
Vejamos:
43
FÍSICA
a) No periélio, a velocidade escalar de um planeta tem Com base na conclusão acima, podemos dizer que o
módulo máximo, enquanto que, no afélio, tem módulo mí- planeta vai chegando próximo do Sol, e a sua órbita elípti-
nimo. ca, e com isso sua velocidade de translação vai aumentan-
b) Do periélio para o afélio, um planeta descreve mo- do. Com isso podemos ver que conforme o Sol vai chegan-
vimento retardado, enquanto que, do afélio para o periélio, do perto o raio vetor vai diminuindo e para que ele consiga
movimento acelerado. “varrer” a mesma área, o planeta deverá se movimentar
mais rápido.
Enunciados da 2ª lei de Kepler: No ponto mais próximo do Sol, a velocidade de trans-
A) Quando falamos dos raios vetores que ligam os pla- lação irá ser a maior. Isso recebe o nome de periélio. Já
netas com o Sol, devemos saber que esses raios varrem as quando o ponto estiver bem longe do Sol, a velocidade de
áreas iguais nos intervalos de tempos iguais. translação irá ser a menor. Isso recebe o nome de afélio.
Com isso temos que:
Vejamos a ilustração:
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FÍSICA
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FÍSICA
3- Vejamos alguns fatores que são funções de órbita, Uma unidade muito usual para a massa específica é o
ou seja, são totalmente dependentes da massa do Sol e do g/cm3 , mas no SI a unidade é o kg/m3 . A relação entre elas
raio médio da órbita: é a seguinte:
- velocidade areolar;
- velocidade média de translação.
Porém esses fatores não são dependentes das caracte-
rísticas do planeta que está gravitando.
Isso nos mostra que se um corpo celeste resolver gra-
vitar em volta do Sol e na órbita da Terra, ele irá adquirir: Assim, para transformar uma massa específica de g/
- Uma velocidade areolar igual a da Terra; cm3 para kg/m3, devemos multiplicá-la por 1.000 . Na ta-
- Uma velocidade média de translação, que é de apro- bela a seguir estão relacionadas as massas específicas de
ximadamente 30 km/s; algumas substâncias.
- Um período de translação de 1 ano.
4- Todas as Leis de Kepler são válidas tanto para os Substância
planetas do nosso sistema solar, como para os corpos que
gravitam em volta das grandes massas centrais, ou seja, Água 1,0 1.000
planetas que estejam em volta de estrelas, satélites tanto Gelo 0,92 920
naturais como artificiais que estejam em volta de um pla-
neta e corpos celestes que estejam em volta da Lua. Álcool 0,79 790
Ferro 7,8 7.800
5- Quando falamos a respeito dos satélites da Terra, é Chumbo 11,2 11.200
importantíssimo ressaltar que:
Mercúrio 13,6 13.600
• Suas órbitas podem ser tanto elíptica como circular;
• Em relação à Terra, podemos afirmar que seu pon-
Observação: É comum encontrarmos o termo densida-
to mais próximo é denominado perigeu, e seu ponto mais
afastado é denominado apogeu. de (d) em lugar de massa específica (m ). Usa-se “densida-
• Alguns fatores como a velocidade areolar e a veloci- de” para representar a razão entre a massa e o volume de
dade média da translação, dependem somente da massa objetos sólidos (ocos ou maciços), e “massa específica”pa-
da Terra e do raio médio da órbita, porém não dependem ra líquidos e substâncias.
da massa do satélite. A densidade absoluta de uma substância é definida
• Quanto à translação da Lua, podemos considerar sua como a relação entre a sua massa e o seu volume.
velocidade média como ordem de 1,0 km/s, já de um saté- A densidade relativa é a relação entre a densidade
lite estacionário, consideramos sua ordem como 3,0 km/s absoluta de um material e a densidade absoluta de uma
e de um satélite rasante 8,0 km/s. Lembrando que esses substância estabelecida como padrão. No cálculo da den-
valores é sem considerar os efeitos do ar. sidade relativa de sólidos e líquidos, o padrão usualmente
escolhido é a densidade absoluta da água, que é igual a
1,000 kg/dm³ (equivalente a 1,000 g/cm³) a 4°C.
A massa específica (m) de uma substância é a razão
5.4 HIDROSTÁTICA: PRESSÃO E entre a massa (m) de uma quantidade da substância e o
DENSIDADE; PRESSÃO ATMOSFÉRICA - volume (V) correspondente, ou seja, é representado pelo
EXPERIÊNCIA DE TORRICELLI; mesmo cálculo da densidade. Obviamente, é comum o
PRINCÍPIO DE STEVIN - VASOS termo densidade (d) em lugar de massa específica (m )...
COMUNICANTES; PRINCÍPIO DE PASCAL - Uma explicação que encontrei seria que se usaria
APLICAÇÕES; E PRINCÍPIO DE “densidade” para representar a razão entre a massa e o
ARQUIMEDES - EMPUXO. volume de objetos sólidos (ocos ou maciços), e “massa
específica”para líquidos e soluções. Mas se assim fosse,
não poderíamos falar densidade da água, mas somen-
te massa específica. Curiosamente já encontrei também
HIDROSTÁTICA: Massa Específica e Densidade massa específica se referindo a solo, que não é líquido.
Em termos gerais, a principal diferença observada que
A massa específica (m ) de uma substância é a razão densidade é um conceito mais usado na química e massa
entre a massa (m) de uma quantidade da substância e o específica na física (hidrostática).
volume (V) correspondente:
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FÍSICA
E=P
d . Vld . g = m . g
Exemplo: Uma caixa pesando 150kg mede 1,20m de 103 x V x 10 = 80 x 10
comprimento por 0,5m de largura. Que pressão exerce ela V = 8 x 10-2m3
sôbre o chão?
120 kg = peso da caixa;
0,5 m = largura da caixa;
1,2 m = comprimento da caixa.
Determinar a pressão.
47
FÍSICA
Quando um ponto de um líquido em equilíbrio sofre Quando um corpo emerge na superfície da água, ele
uma variação de pressão, todos os outros pontos do líqui- passa a deslocar um menor volume de água. De acordo
do também sofrem a mesma variação. com o Princípio de Arquimedes, seu empuxo (que antes era
maior do que seu peso) diminui. O bloco ficará em equi-
líbrio de flutuação na superfície da água quando a força
de empuxo for exatamente igual ao peso. Dizemos que o
corpo ficará flutuando em equilíbrio estático.
Ocasionalmente, algumas embarcações ou navios po-
dem ser modificadas, introduzindo-se mastros maiores ou
canhões mais pesados; nestes casos, eles se tornam mais
pesados e tendem a emborcar em mares mais agitados. Os
“icebergs” muitas vezes também viram quando derretem
parcialmente.
Estes fatos sugerem que, além das forças, os torques
destas forças também são importantes para o estudo do
equilíbrio de flutuação.
Dois recipientes ligados pela base são preenchidos por
um líquido (geralmente óleo) em equilíbrio. Sobre a super-
fície livre do líquido são colocados êmbolos de áreas S1 e
S2. Ao aplicar uma força F1 ao êmbolo de área menor, o
êmbolo maior ficará sujeito a uma força F2, em razão da
transmissão do acréscimo de pressão p. Segundo o Princí-
pio de Pascal:
Solução:
48
FÍSICA
As figuras abaixo mostram o equilíbrio chamado ins- Classificação em relação à direção de propagação
tável. Movimentando o corpo (oscilando) de sua posição
inicial, o deslocamento do centro de empuxo faz com que As ondas podem ser dividas em três tipos, segundo
o torque resultante vire o corpo. as direções em que se propaga:
A tarefa de um engenheiro naval consiste em projetar
os navios de modo que isto não ocorra. - Ondas unidimensionais: só se propagam em uma di-
reção (uma dimensão), como uma onda em uma corda.
- Ondas bidimensionais: se propagam em duas dire-
ções (x e y do plano cartesiano), como a onda provocada
pela queda de um objeto na superfície da água.
- Ondas tridimensionais: se propagam em todas as di-
reções possíveis, como ondas sonoras, a luz, etc.
49
FÍSICA
v = λ / T ou v = λ . 1/T ou ainda v = λ . f
50
FÍSICA
Sistema Massa-Mola Comprimido e ela lhe dá outra função. Sendo a derivada segunda de
À medida que afastamos o bloco de massa m da po- uma função, o resultado depois de ter passado duas vezes
sição de equilíbrio, a força restauradora vai aumentando uma função por uma derivada. Passado esse ponto vamos
(estamos tomando o valor de X crescendo positivamente à tentar entender melhor o que seja resolver uma equação
direita do ponto de equilíbrio e vice-versa), se empurramos diferencial. Você sabe resolver uma equação de 2o. Grau
o bloco de massa m para a esquerda da posição 0, uma for- não sabe? Pois bem, você deve se lembrar que você tem
ça de sentido contrário e proporcional ao deslocamento X algo do tipo: aX2 + bX + c2 = 0
surgirá tentando manter o bloco na posição de equilíbrio 0. E que a ideia de resolver a equação de segundo grau é
Se dermos um puxão no bloco de massa m e o soltar- encontrar valores de X que satisfaçam a equação, ou seja,
mos veremos o nosso sistema oscilando. Você teria ideia que se forem substituídos na expressão acima ela será
de por quê o nosso sistema oscila? Se haveria, e se sim, igual a zero. Você se lembra do procedimento do algorit-
qual a relação da força restauradora e do fato de nosso mo, não?
sistema ficar oscilando? delta = b2 - 4ac X = (-b ± ((delta)1/2))/2a
Na tentativa de respondermos a essa pergunta come- Onde você encontra aos valores que satisfazem a equa-
çaremos discutindo o tipo de movimento realizado por ção de 2o. Grau. Pois bem, a ideia de resolver uma equação
nosso sistema massa-mola e a natureza matemática deste diferencial não é muito diferente, somente que em vez de
tipo de movimento. valores você deverá encontrar as funções que satisfazem a
Perfil de um comportamento tipo M.H.S. equação diferencial, funções que quando substituídas na
Oscilando em torno de um ponto central, apresentan- equação diferencial no nosso caso dê uma expressão final
do uma variação de espaço maior nas proximidades do igual a zero. Mesmo sem sabermos como resolver à equa-
ponto central do que nas extremidades. Você saberia dizer ção, posso dizer que um conjunto de funções que a resolve
qual o tipo de função representada em nosso esquema? são funções do tipo seno e coseno, o que corrobora muito
Esse formato característico pertence a que tipo de funções? bem com o esquema apresentado no começo da seção.
Uma explicação para esse tipo de gráfico obtido po- Em outras palavras, a nossa função de movimento X(t)
deria sair de uma análise das forças existentes no sistema
terá a forma A cos(wt + ø) ou A sen(wt + ø), ou seja, X(t) =
massa-mola, mesmo que a compreensão total da mesma
A cos(wt + ø) ou X(t) = A sen(wt + ø).
somente possa ser entendida a fundo a nível universitário.
Onde A é amplitude do nosso M.H.S, que seria o des-
Sabendo-se que a força aplicada no bloco m do nosso
locamento máximo realizado pelo bloco em relação à po-
sistema massa-mola na direção do eixo X será igual à força
sição de equilíbrio, w é a frequência angular do nosso mo-
restauradora exercida pela mola sobre o bloco na posição
vimento periódico em radianos por segundo (w = 2*p*f,
X aonde o mesmo se encontrar (3a. Lei de Newton) pode-
mos escrever a seguinte equação: sendo f o número de vezes que o ciclo se repete a cada uni-
F (X) = - kX dade de tempo), t é a nossa grandeza de tempo, e ø é uma
Passando o segundo termo para o primeiro membro fase ou deslocamento angular acrescida ao nosso M.H.S.
temos: Não existe grande diferença entre uma função seno ou co-
F (x) + kX = 0 seno se virmos pela questão de que uma função seno ou
Usando da 1a. Lei de Newton sabemos que F(X) = coseno se transforma na outra ou essa multiplicada por (-1)
ma(X), tendo nós agora: se deslocarmos 90 graus ou p/2 uma em relação à outra.
ma(X) + kX = 0 Uma outra forma para se ver que a equação de mo-
Podemos perceber também que X = X(t) já que a po- vimento do M.H.S. é do tipo seno ou coseno é a partir da
sição de X varia com o tempo enquanto o nosso sistema projeção do Movimento Circular Uniforme (M.C.U.) sobre o
oscila, ficando a nossa equação: eixo x, onde sabemos que projeções são feitas a partir das
ma(X(t)) + kX(t) = 0 funções seno e coseno.
É possível se ver em um curso de Cálculo Diferencial
e Integral a nível superior que em sistemas dependentes
do tempo como este podemos aplicar uma função de fun-
ção chamada derivada aonde podemos dizer que a(X(t)) =
d^2X(t)/d^2t, ou seja, que a derivada segunda de X em re-
lação ao tempo é igual à aceleração de nosso sistema. Ten-
do a nossa equação o seguinte aspecto agora: m(d2X(t)/
d2t) + kX(t) = 0
Onde a solução desta equação sendo chamada de
equação diferencial é a função de movimento de nosso sis-
tema massa-mola. Apesar de não termos conhecimentos
para resolvê-la, comentários podem ser feitos sobre a mes-
ma para termos uma ideia de como se resolve. Primeiro
vamos tentar entender melhor o que seja uma derivada.
Em uma função você sempre dá um número e a função
lhe devolve outro número. A derivada que é uma função
de função não é muito diferente, você lhe dar uma função
51
FÍSICA
Projeção do M.C.U. sobre o M.C.U. com uma diferença Vetores Velocidade e Aceleração do M.C.U.
de fase ø.
52
FÍSICA
bém podemos ver que a aceleração é a derivada segunda A partir da figura com a decomposição de forças exis-
em relação ao tempo da função deslocamento X(t), ou seja, tentes no pêndulo simples podemos ver que a força res-
que a(t) = dv(t)/dt = d(dX(t)/dt)/dt = d2X(t)/dt = -(w2)X(t), tauradora do sistema pêndulo simples é do tipo F(teta) =
de onde podemos deduzir que a(t) = -(w2)A cos(wt + ø) ou -mg sen(teta), que é diferente do tipo de força restaura-
-(w2)A sen(wt + ø); mas podemos fazer uma análise dimen- dora do nosso sistema massa-mola e que caracteriza um
sional para a função aceleração assim como fizemos para a movimento harmônico simples F(X) = -kX, contudo para
função velocidade. ângulos pequenos de teta, sen teta ~ teta, podendo nós
Assim sendo: 1o. Membro: [a] = m/(s2) 2o. Membro: fazermos a seguinte substituição para a força restauradora
[A][w2] = [A][w][w] = m * 1/s * 1/s = m * 1/(s2) = m/(s2) do pêndulo simples para ângulos pequenos, F(teta) = -mg
O que comprova que a equação dimensionalmente é coe- sen (teta) ~ -mg(teta).
rente. O que nos permitiria chegarmos a uma equação mui-
A essa altura você deve estar se perguntando como to parecida com a que encontramos para o nosso sistema
podemos saber qual é o valor de w? Posso dizer que w, que massa-mola:
é a nossa frequência angular, determinando a variação an- F(teta) + mg*teta = 0
gular do nosso oscilador no tempo, que está diretamente Onde teta também é teta = teta(t), conseguindo nós
relacionado a nossa frequência linear f, que determina o assim que:
número de ciclos realizados por nosso oscilador em uma F(teta(t)) + mg*teta(t) = 0
unidade de tempo, dependerá do fator de restauração k da Que pelo o que comentamos anteriormente podemos
mola e do fator de inércia m do bloco, ambas respectiva- reescrever como:
mente com unidades físicas de [k] = N/m e [m] = kg. Como d2(teta(t))/dt + mg*teta(t) = 0
[w] = 1/s, podemos encontrar uma maneira de arranjar as De onde dessa equação diferencial se é possível obter
grandezas físicas k e m de maneira a termos uma expressão uma equação de movimento similar à equação de movi-
aproximada para w. mento do sistema massa-mola:
De antemão já digo que essa expressão será obtida ti- teta(t) = A cos (wt + ø)
rando-se a raiz quadrada da razão de k/m, ficando: (([k]/
Todas as demais considerações que foram feitas para
[m])1/2) = (((N/m)/kg)1/2) = ((((kg * m/(s2))/m)/kg)1/2)
o sistema massa-mola poderão ser generalizadas para o
= ((((kg/m)*(m/(s2)))/kg)1/2) = (((kg/(s2))/kg)1/2) = (((kg/
pêndulo simples agora, com a observação que a única re-
kg)*(1/(s2)))1/2) = ((1/(s2))1/2) = 1/s
presentante de energia potencial a entrar no somatório
Onde já poderíamos considerar pela análise dimen-
de energias para dar Et é a energia potencial gravitacional
sional que uma expressão próxima da que determinasse
(Epg), de maneira a conservar a energia total do sistema,
w seria w ~ ((k/m)1/2), o que não permite sabermos se
com energia potencial gravitacional se convertendo em
existiriam termos adimensionais ou constantes, mas expe-
energia cinética e vice-versa, sendo que a nossa posição
rimentalmente já fora comprovado a bastante tempo que
realmente w = ((k/m)1/2). de equilíbrio é exatamente o ponto mais baixo do sistema.
Na próxima seção, compreendermos como se dá o De maneira análoga a que fizemos para encontrar a
processo de conservação de energia dentro do sistema expressão de w para o sistema massa-mola podemos fazer
massa-mola, como se dão as conversões de energia poten- para encontrar a expressão de w para o pêndulo simples;
cial em cinética e vice-versa, antes de chegarmos a Dinâ- onde em vez de k e m, as grandezas físicas a serem consi-
mica do M.H.S., onde poderemos ver algumas variações do deradas serão as grandezas g e l.
nosso sistema massa-mola apresentado. Reescrevendo a equação de w agora com g e l ficamos
que w = ((g/l)1/2), sobre a qual podemos fazer uma análise
Pêndulo Simples dimensional para verificar a sua coerência:
O pêndulo simples é um tipo de oscilador que para (([g]/[l])1/2) = (((m/(s2))/m)1/2) = ((1/(s2))1/2) = 1/s [w]
certas condições pode ser considerado um oscilador har- = 1/s o que confere com o esperado, podendo se reescre-
mônico simples. ver a expressão w = ((g/l)1/2) como o período de oscila-
ção T, onde T = 1/f = 1/(w/2*p) = 2*p/w = 2*p/((g/l)1/2) =
2*p*((l/g)1/2), tendo nós deduzido a expressão:
T = 2* p * ((l/g)1/2)
53
FÍSICA
Medida de uma força: deformação elástica. Pode- Transversais: são aquelas cujas vibrações são perpendi-
mos medir a intensidade de uma força pela deformação que culares à direção de propagação.
ela produz num corpo elástico. O dispositivo utilizado é o Exemplo: Ondas em corda.
dinamômetro, que consiste numa mola helicoidal envol-
vida por um protetor. Na extremidade livre da mola há um
ponteiro que se desloca do ponto de uma escala. A medi-
da de uma força é feita por comparação da deformação
causada da deformação causada por essa força com a
de força padrão. Uma mola apresenta uma deformação
elástica se, retirada a força que a deforma, ela retorna ao
seu comprimento e forma originais.
Robert Hooke, cientista inglês enunciou a seguinte lei,
valida para as deformações elásticas: “A intensidade da
força deformadora (F) é proporcional à deformada (X).”
A expressão matemática da Lei de Hooke é: F = K . X Longitudinais: são aquelas cujas vibrações coincidem
Onde K = constante de proporcionalidade característi- com a direção de propagação.
ca da mola (constante elástica da mola).
Exemplos: Ondas sonoras, ondas em molas.
Ondas Mecânicas, Ondas Transversais e Longitudi-
nais
Quanto à natureza
54
FÍSICA
Extremidade livre
Se a extremidade é livre, o pulso sofre reflexão e volta
ao mesmo semiplano, isto é, ocorre inversão de fase.
Resolução:
Reflexão de um pulso numa corda Essa fórmula é válida também para a refração de ondas
bidimensionais e tridimensionais.
Quando um pulso, propagando-se numa corda, atinge Observe que o comprimento de onda e a velocidade
sua extremidade, pode retornar para o meio em que estava de propagação variam com a mudança do meio de pro-
se propagando. Esse fenômeno é denominado reflexão. pagação.
Essa reflexão pode ocorrer de duas formas:
55
FÍSICA
Aplicação: Uma onda periódica propaga-se em uma corda A, com velocidade de 40 cm/s e comprimento de onda 5 cm.
Ao passar para uma corda B, sua velocidade passa a ser 30 cm/s. Determine:
a) o comprimento de onda no meio B
b) a frequência da onda
Princípio da Superposição
Quando duas ou mais ondas se propagam, simultaneamente, num mesmo meio, diz-se que há uma superposição de
ondas.
Como exemplo, considere duas ondas propagando-se conforme indicam as figuras:
Supondo que atinjam o ponto P no mesmo instante, elas causarão nesse ponto uma perturbação que é igual à soma
das perturbações que cada onda causaria se o tivesse atingido individualmente, ou seja, a onda resultante é igual à soma
algébrica das ondas que cada uma produziria individualmente no ponto P, no instante considerado.
Após a superposição, as ondas continuam a se propagar com as mesmas características que tinham antes.
Os efeitos são subtraídos (soma algébrica), podendo-se anular no caso de duas propagações com deslocamento in-
vertido.
56
FÍSICA
Em resumo:
Quando ocorre o encontro de duas cristas, ambas levantam o meio naquele ponto; por isso ele sobe muito mais.
Quando dois vales se encontram eles tendem a baixar o meio naquele ponto.
Quando ocorre o encontro entre um vale e uma crista, um deles quer puxar o ponto para baixo e o outro quer puxá-lo
para cima. Se a amplitude das duas ondas for a mesma, não ocorrerá deslocamento, pois eles se cancelam (amplitude zero)
e o meio não sobe e nem desce naquele ponto.
Ondas Estacionárias
São ondas resultantes da superposição de duas ondas de mesma frequência, mesma amplitude, mesmo comprimento
de onda, mesma direção e sentidos opostos.
Pode-se obter uma onda estacionária através de uma corda fixa numa das extremidades.
Com uma fonte faz-se a outra extremidade vibrar com movimentos verticais periódicos, produzindo-se perturbações
regulares que se propagam pela corda.
57
FÍSICA
d) Equação da velocidade:
A distância entre dois nós consecutivos vale .
Resolução:
* Ondas Unidimensionais: São aquelas que se propa-
gam em um plano apenas. Em uma única linha de propa-
gação.
* Ondas Bidimensionais: São aquelas que se propagam
em duas dimensões. Em uma superfície, geralmente. Movi-
mentam-se apenas em superfícies planas.
* Ondas Tridimensionais: São aquelas que se propagam
em todas as direções possíveis.
Som
O som é uma onda (perturbação) longitudinal e tri-
dimensional, produzida por um corpo vibrante sendo de
cunho mecânico.
* Fonte sonora: qualquer corpo capaz de produzir vi-
brações. Estas vibrações são transmitidas às moléculas do
ONDAS SONORAS, NATUREZA DO SOM, PROPAGA- meio, que por sua vez, transmitem a outras e a outras, e
assim por diante. Uma molécula pressiona a outra passan-
ÇÃO, VELOCIDADE, ALTURA, INTENSIDADE, TIMBRE
do energia sonora.
* Não causa aquecimento: As ondas sonoras se propagam
Ondas Sonoras em expansões e contrações adiabáticas. Ou seja, cada expan-
são e cada contração, não retira nem cede calor ao meio.
Som é uma onda que se propaga em meio material, * Velocidade do som no ar: 337m/s
água, ar, etc. O som não se propaga no vácuo, não se per- * Nível sonoro: o mínimo que o ouvido de um ser hu-
cebe o som sem um meio material. mano normal consegue captar é de 20Hz, ou seja, qual-
A intensidade do som é tanto quanto maior que a am- quer corpo que vibre em 20 ciclos por segundo. O máximo
plitude da onda sonora. da sensação auditiva, para o ser humano é de 20.000Hz
* Velocidade de propagação das ondas: (20.000 ciclos por segundo). Este mínimo é acompanhado
de muita dor, por isso também é conhecido como o limiar
da dor.
a) Quanto mais tracionado o material, mais rápido o
Há uma outra medida de intensidade de som, que cha-
pulso se propagará. mada de Bell. Inicialmente os valores eram medidos em
Béis, mas tornaram-se muito grandes numericamente. En-
b) O pulso se propaga mais rápido em um meio de tão, introduziram o valor dez vezes menor, o deciBell, dB.
menor massa. Esta medida foi uma homenagem a Alexander Graham Bell.
Eis a medida de alguns sons familiares:
c) O pulso se propaga mais rápido quando o compri- Fonte sonora ou dB Intensidade descrição de ruído em
mento é grande. W.m-2
58
FÍSICA
59
FÍSICA
auditiva). Desta forma, começa a ser excitado novamente, do meio e, consequentemente, da velocidade de propaga-
combinando duas excitações diferentes. Isso ocorre quan- ção do som neste meio. A resistência é a parte da impe-
do o intervalo de tempo entre o ramo direto e o ramo refle- dância que não depende da frequência. É medida em ohms
tido é maior ou igual a zero, porém menor que 0,1 segun- acústicos. A reactância acústica (X) é a parte da impedância
do. O resultado é uma ‘confusão’ auditiva, o que prejudica que está relacionada com a frequência do movimento re-
o discernimento tanto do som direto quanto do refletido. É sultante (onda sonora que se propaga). É proveniente do
a chamada continuidade sonora e o que ocorre em auditó- efeito produzido pela massa e elasticidade do meio mate-
rios acusticamente mal planejados. rial sobre o movimento ondulatório.
No eco, o som breve refletido chega ao tímpano após Se existe a impedância, uma oposição à onda sonora,
este ter sido excitado pelo som direto e ter-se recuperado podemos também falar em admitância, uma facilitação à
dessa excitação. Depois de ter voltado completamente ao passagem da onda sonora. A admitância acústica (Y) é a
seu estado natural (completou a fase de persistência au- recíproca da impedância e define a facilitação que o meio
ditiva), começa a ser excitado novamente pelo som breve
elástico oferece ao movimento vibratório. Quanto maior
refletido. Isto permite discernir perfeitamente as duas ex-
for a impedância, menor será a admitância e vice-versa. É
citações.
medida em mho acústico (contrário de ohm acústico).
Ainda derivado do fenômeno da reflexão do som, é
preciso considerar a formação de ondas estacionárias nos
campos ondulatórios limitados, como é o caso de colunas A impedância também pode ser expressa em unidades
gasosas aprisionadas em tubos. rayls (homenagem a Rayleigh). A impedância característica
O tubo de Kundt, abaixo ilustrado, permite visualizar do ar é de 420 rayles, o que significa que há necessidade de
através de montículos de pó de cortiça a localização de nós uma pressão de 420 N/m2 para se obter o deslocamento
(regiões isentas de vibração e de som) no sistema de ondas de 1 metro, em cada segundo, nas partículas do meio.
estacionárias que se estabelece como resultado da super- Para o som, o ar é mais refringente que a água pois a
posição da onda sonora direta e da onda sonora refletida. impedância do ar é maior. Tanto é verdade que a onda so-
nora se desloca com maior velocidade na água do que no
Ondas Estacionárias ar porque encontra uma resistência menor.
Quando uma onda sonora passa do ar para a água, ela
A distância (d) entre dois nós consecutivos é de meio tende a se horizontalizar, ou seja, se afasta da normal, a
comprimento de onda ( d = ? / 2 ). Sendo a velocidade linha marcada em verde (fig.6). O ângulo de incidência em
da onda no gás Vgás = ?×f tem-se Vgás = 2×f×d, o que relação à água é importante porque, se não for suficiente, a
resulta num processo que permite calcular a velocidade de onda sonora não consegue “entrar” na água e acaba sendo
propagação do som em um qualquer gás! A frequência f é refletida.
fornecida pelo oscilador de áudio-frequência que alimenta
o auto-falante. Refração da água para o ar
A refração do som obedece às leis da refração ondu-
latória. Este fenômeno caracteriza o desvio sofrido pela A refração, portanto, muda a direção da onda sonora
frente da onda quando ela passa de um meio para outro, (mas não muda o seu sentido). A refração pode ocorrer
cuja elasticidade (ou compressibilidade, para as ondas lon- num mesmo meio, por exemplo, no ar. Camadas de ar de
gitudinais) seja diferente. Um exemplo seria a onda sonora temperaturas diferentes possuem impedâncias diferentes e
passar do ar para a água. o som sofre refrações a cada camada que encontra.
Quando uma onda sonora sofre refração, ocorre uma Da água para o ar, o som se aproxima da normal. O
mudança no seu comprimento de onda e na sua velocida-
som passa da água para o ar, qualquer que seja o ângulo
de de propagação. Sua frequência, que depende apenas da
de incidência.
fonte emissora, se mantém inalterada.
Dada a grande importância da impedância, tratada
Como já vimos, o som é uma onda mecânica e trans-
aqui apenas para explicar o fenômeno da refração, ela pos-
porta apenas energia mecânica. Para se deslocar no ar, a
onda sonora precisa ter energia suficiente para fazer vibrar sui um módulo próprio. É um assunto relevante na geração
as partículas do ar. Para se deslocar na água, precisa de e na transmissão de sons.
energia suficiente para fazer vibrar as partículas da água.
Todo meio material elástico oferece uma certa “resistência” Interferência
à transmissão de ondas sonoras: é a chamada impedância.
A impedância acústica de um sistema vibratório ou meio A interferência é a consequência da superposição de
de propagação, é a oposição que este oferece à passagem ondas sonoras. Quando duas fontes sonoras produzem, ao
da onda sonora, em função de sua frequência e velocidade. mesmo tempo e num mesmo ponto, ondas concordantes,
A impedância acústica (Z) é composta por duas gran- seus efeitos se somam; mas se essas ondas estão em dis-
dezas: a resistência e a reactância. As vibrações produzidas cordância, isto é, se a primeira produz uma compressão
por uma onda sonora não continuam indefinidamente pois num ponto em que a segunda produz uma rarefação, seus
são amortecidas pela resistência que o meio material lhes efeitos se neutralizam e a combinação desses dois sons
oferece. Essa resistência acústica (R) é função da densidade provoca o silêncio.
60
FÍSICA
Trombone de Quincke
O Efeito Doppler é consequência do movimento rela- Se você joga uma bola de borracha perpendicularmen-
tivo entre o observador e a fonte sonora, o que determina te contra uma parede, ela bate na parede e volta na mesma
uma modificação aparente na altura do som recebido pelo direção. Se a bola é jogada obliquamente contra a parede,
observador. depois de bater ela se desvia para outra direção. Nos dois
casos a bola foi refletida pela parede. O mesmo acontece
com as ondas sonoras.
61
FÍSICA
62
FÍSICA
Qualidades fisiológicas do som ambas com a mesma força os dois sons terão a mesma al-
tura (frequência) e a mesma intensidade. Mesmo sem ver
A todo instante distinguimos os mais diferentes sons. os instrumentos, o ouvinte da outra sala saberá distinguir
Essa diferenças que nossos ouvidos percebem se devem facilmente um som de outro, porque cada instrumento
às qualidades fisiológicas do som: altura, intensidade e tem seu som caracterizado, ou seja, seu timbre.
timbre. Podemos afirmar, portanto, que timbre é a qualidade
que nos permite perceber a diferença entre dois sons de
Altura mesma altura e intensidade produzidos por fontes sonoras
diferentes.
Mesmo sem conhecer música, é fácil distinguir o som
agudo (ou fino) de um violino do som grave (ou grosso) INFRA-SOM E ULTRASSOM.
de um violoncelo. Essa qualidade que permite distinguir
um som grave de um som agudo se chama altura. Infrassons são ondas sonoras extremamente graves,
Assim, costuma-se dizer qu o som do violino é alto com frequências abaixo dos 20 Hz, portanto abaixo da faixa
e o do violoncelo é baixo. A altura de um som depende audível do ouvido humano que é de 20 Hz a 20.000 Hz.
da frequência, isto é, do número de vibrações por segun- Ondas infrassônicas podem se propagar por longas
do. Quanto maior a frequência mais agudo é o som e distâncias, pois são menos sujeitas às perturbações ou in-
vice versa. Por sua vez, a frequência depende do compri- terferências que as de frequências mais altas.
mento do corpo que vibra e de sua elasticidade; Quanto Infrassons podem ser produzidos pelo vento e por al-
maior a atração é mais curta for uma corda de violão, por guns tipos de terremotos. Os elefantes são capazes de emi-
exemplo, mais agudo vai será o som por ela emitido. tir infrassons que podem ser detectados a uma distância
Você pode constatar também a diferença de frequên- de 2 km.
cias usando um pente que tenha dentes finos e grossos. É comprovado que os tigres têm a mais forte capacida-
Passando os dentes do pente na bosta de um cartão você de de identificar infrassons. Seu rugido emite ondas infras-
ouvirá dois tipos de som emitidos pelo cartão: o som sônicas tão poderosas que são capazes de paralisar suas
agudo, produzido pelos dentes finos (maior frequência), presas e até pessoas. Há mais de 50 anos é estudada uma
forma de usar o infrassom em armas de guerra, já que sua
e o som grave, produzido pelos dentes mais grossos (me-
potência pode destruir construções e até mesmo estourar
nor frequência).
órgãos humanos.
63
FÍSICA
Geralmente, a disciplina estuda fenômenos envolvendo a partículas constituintes do corpo. Essa grandeza física que
luz visível, infravermelha, e ultravioleta; entretanto, uma nos permite dizer se algo está quente ou esquentando, frio
vez que a luz é uma onda electromagnética, fenômenos ou esfriando é a Temperatura. Temperatura é a grandeza
análogos acontecem com os raios X, microondas, ondas escalar que nos permite medir a energia cinética média das
de rádio, e outras formas de radiação electromagnética. A moléculas de um corpo.
óptica, nesse caso, pode se enquadrar como uma subdis-
ciplina do eletromagnetismo. Alguns fenômenos ópticos Equilíbrio Térmico
dependem da natureza da luz e, nesse caso, a óptica se
relaciona com a mecânica quântica. Quando corpos de diferentes temperaturas são colo-
Segundo o modelo para a luz utilizada, distingue-se
cados em contato um com os outros, se não houver in-
entre os seguintes ramos, por ordem crescente de precisão
fluência do meio externo, estes passarão a ter a mesma
(cada ramo utiliza um modelo simplificado do empregado
pela seguinte): temperatura final. Ou seja, quando colocamos dois corpos
- Óptica geométrica: Trata a luz como um conjunto de em contato (isolados das influências do meio externo) com
raios que cumprem o princípio de Fermat. Utiliza-se no es- diferentes temperaturas iniciais, após um certo intervalo de
tudo da transmissão da luz por meios homogêneos (lentes, tempo, eles atingirão o equilíbrio térmico e possuirão uma
espelhos), a reflexão e a refração. mesma temperatura final.
- Óptica ondulatória: Considera a luz como uma onda
plana, tendo em conta sua frequência e comprimento de Medida de Temperatura
onda. Utiliza-se para o estudo da difração e interferência.
- Óptica eletromagnética: Considera a luz como uma Quando a temperatura de um corpo muda, algumas
onda eletromagnética, explicando assim a reflexão e trans-
propriedades desse corpo se modificam. Por exemplo:
missão, e os fenômenos de polarização e anisotrópicos.
- Óptica quântica ou óptica física: Estudo quântico da
interação entre as ondas eletromagnéticas e a matéria, no - Quando aquecemos um líquido, o volume deste au-
que a dualidade onda-corpúsculo joga um papel crucial. menta.
- Quando aquecemos uma barra de metal, o compri-
mento desta barra aumenta.
- Quando aquecemos um fio elétrico, a resistência des-
5.6 CALOR: CALOR E TEMPERATURA: te aumenta.
CONCEITOS, FONTES E PROCESSOS DE - Quando aquecemos um gás confinado, a pressão
PROPAGAÇÃO DE CALOR. EFEITOS DO deste gás aumenta.
CALOR: MUDANÇAS DE ESTADO FÍSICO.
DILATAÇÃO TÉRMICA DE Podemos usar estas propriedades para criar uma fer-
ramenta capaz de medir a temperatura de um corpo, co-
SÓLIDOS E LÍQUIDOS. TERMOMETRIA.
locando um destes tipos de material em contato com o
ESCALAS TERMOMÉTRICAS E corpo. O nome desta ferramenta usada para medir a tem-
CALORIMETRIA. ESTUDO GERAL DOS GASES peratura de um corpo é Termômetro.
IDEAIS: EQUAÇÃO DE CLAPEYRON, LEIS DA Existem vários tipos de termômetros que usam diver-
TERMODINÂMICA. sas propriedades físicas da matéria para medir a tempe-
ratura, por exemplo: Termômetro Clínico, Termômetro de
Cristal Líquido, Termômetro a Álcool, Termômetro a Gás,
A Termologia ou Termofísica é a parte da Física que Termômetro de Radiação, Pirômetro Óptico, Termômetro
estuda o calor. Os fenômenos são interpretados a partir de Digital, entre outros. O tipo mais comum de termômetro
modelos da estrutura da ma que existe é o termômetro de mercúrio, que consiste em
téria, sob dois pontos de vista distintos, porém com- um bulbo (recipiente) ligado a um tubo capilar. No inte-
plementares: o macroscópico (temperatura, energia inter- rior deste bulbo, existe uma certa quantidade de mercúrio.
na e pressão) e o microscópico (velocidade e energia ciné- Quando colocamos este termômetro em contato com um
tica de átomos e moléculas). Veremos a explanação deste corpo mais quente, o mercúrio vai se aquecer e dilatar, en-
assunto nos próximos tópicos. tão a altura de mercúrio no tubo capilar vai aumentar até
parar, quando o mercúrio entra em equilíbrio térmico com
Termometria: conceitos de Termometria, tempera- o corpo.
tura, unidades de medidas térmicas, termômetros, es-
Cada altura da coluna de mercúrio no tubo capilar cor-
calas termométricas e suas conversões.
responde a uma temperatura. Para determinar a escala de
Termometria é a parte da termologia voltada para o temperatura, colocamos o termômetro na água e gelo em
estudo da Temperatura, dos Termômetros e das Escalas ter- equilíbrio térmico (sempre à pressão de 1 atm), esperamos
mométricas. Apenas com o nosso tato, é possível perceber o mercúrio entrar em equilíbrio térmico com o gelo em
se um objeto está mais quente ou mais frio que outro cor- fusão, então o mercúrio para. Chamamos este ponto, onde
po tomado como referência. Essa noção de quente e frio o mercúrio se estabilizou de Primeiro Ponto Fixo Funda-
está intimamente relacionada com o grau de agitação das mental. Depois colocamos o termômetro em contato com
64
FÍSICA
Existem várias escalas termométricas, que foram cria- Dilatação térmica: dilatação térmica dos sólidos e
das por vários cientistas em situações diferentes. Mas exis- dos líquidos.
tem três escalas que são as mais utilizadas:
Escala Celsius - É uma escala usada na maioria dos
Mudanças de estado físico, dilatação dos corpos, calor
países de opção para uso popular, anteriormente chamada
latente, trabalho a pressão constante, transmissão de ca-
de escala centígrada. Esta escala foi apresentada a 1742,
lor, condução, convecção, erradiação, regime estacionário,
pelo astrônomo sueco Anders Celsius (1701-1744). O in-
coeficiente de condutividade térmica. O diagrama a seguir
tervalo entre os Pontos Fixos Fundamentais desta escala é
dividido em 100 partes iguais, cada um valendo 1 °C (um mostra as mudanças de estado, com os nomes particulares
grau Celsius). O primeiro ponto fixo fundamental, chamado que cada uma delas recebe.
de ponto de fusão do gelo a 1 atm, corresponde ao valor
de 0 °C e o segundo ponto fixo fundamental, chamado de
ponto de ebulição da água a 1 atm, corresponde ao valor
de 100 °C.
65
FÍSICA
Ainda ao nível do mar, se resfriarmos água no esta- Apesar dos líquidos não terem a mesma forma que os
do líquido, notaremos que ela se solidifica a 0ºC. A essa sólidos, eles de dilatam da mesma forma que os sólidos,
temperatura damos o nome de ponto (ou temperatura) de tomando forma do recipiente. Quando usamos um reci-
solidificação. piente com dilatação muito pequena, a dilatação aparente
O contrário da solidificação, a fusão, também ocorre torna-se igual a dilatação real.
a essa temperatura, chamada de ponto (ou temperatura)
de fusão. Mudanças de Fases
De modo geral, cada substância apresenta um ponto
de fusão (ou de solidificação) e um ponto de ebulição (ou Os átomos da substância se encontra próximos uns
de condensação) específico. dos outros e ligados por uma forças elétricas grandes. Eles
encontram-se em constante movimentação de vibração.
Influência da pressão em torno de uma posição média de equilíbrio. Quase todos
os sólido se apresentam em forma de cristais, os átomos
Além da temperatura, a pressão também influi na mu- que os constituem são organizados de maneira regular.
dança de estado. Note que até agora falamos em ponto de Uma mesma substância pode se apresentar em estruturas
fusão e ponto de ebulição ao nível do mar. cristalinas diferentes. Um exemplo é o diamante e a grafite.
Quanto menor a pressão exercida sobre a superfície Os seus átomos não estão distribuídos em uma estrutura
de um líquido, mais fácil é a vaporização, pois as moléculas organizada.
do líquido encontram menor resistência para aandoná-lo e Líquido - Os átomos de uma substância líquida são
transformar-se em vapor. mais afastados uns dos outros do que no estado sólido. É
Vejamos, por exemplo, o caso da água. Ao nível do por este motivo que os líquidos podem escoar com uma
mar, a pressão exercida pelo ar é, como já dito anterior- facilidade, não oferece resistência à penetração e tomam a
mente, de 1 atmosfera. A água ferve então a 100ºC. Já na forma do recipiente onde são colocados.
cidade de São Paulo, por exemplo, que está a uma altitude Gasoso - A separação entre os átomos gasoso é muito
maior, a pressão atmosférica é menor, e a água ferve a cer- maior do que os sólidos é líquidos, sendo sua força nula.
da de 98ºC. O aumento de agitação dos átomo faz com que a for-
O mesmo efeito notamos na fusão. Uma alteração na ça de ligação entre os átomos seja alterada, acarretando
pressão atmosférica modifica o ponto de fusão das subs- modificações na organização e separação destes átomos.
tâncias. Uma diminuição na pressão atmosférica costuma Assim a absorção de calor por um corpo provoca mudança
provocar também uma diminuição no ponto de fusão. de fase. Estas mudanças ocorrem com uma substância re-
Com relação à fusão, no entanto, a água é uma exceção cebendo denominações como:
a essa regra. Para essa substância, um aumento na pressão - fusão - passagem de sólido para líquido
provoca uma diminuição do seu ponto de fusão. - solidificação - passagem de líquido para sólido
Um caso curioso acontece na Lua. Lá não existe ar - vaporização - passagem de líquido para gás
e, portanto, a pressão atmosférica é nula. Se levarmos - condensação (ou liquefação) - passagem de gás para
até lá um bloco de gelo e colocarmos ao sol para derre- líquido
ter, observaremos uma sublimação, isto é, a passagem - sublimação - passagem direta de sólido para gás ou
direta da água do estádo sólido para o estado gasoso. para sólido (sem passar para o estado líquido).
Como se explica esse fato?
Acontece que a ausência de pressão impede que lá Fusão - a energia recebida pelo sólido provoca au-
exista água no estado líquido. A falta de forças de pressão mento na agitação dos átomos na rede cristalina provo-
faria a água ferver, mesmo estando a qualquer tempera- cando um aumento na temperatura do corpo. Atingindo
tura. um certo grau de intensidade sendo suficiente para desfa-
zer a rede cristalina.
Dilatação dos Sólidos
Leis da Fusão
Todos os corpos sólidos, líquidos ou gasosos, se di-
latam quando a temperatura aumenta. Quando a tempe- 1ª a temperatura onde ocorre a fusão é determinada
ratura do sólido é aumentada, aumentando a agitação de para cada substância.
seus átomos, que ao vibrar afastam-se mais da posição de 2ª fornecimento de calor para que ocorra a mudança
equilíbrio. de estado. Calor este que deve ser fornecido por uma uni-
A dilatação também influi na densidade das substân- dade de massa denominada calor latente de fusão.
cias. Quando a temperatura do corpo cresce seu volume 3ª a temperatura do sólido permanece constante.
aumenta e como sua massa não varia sua densidade dimi- A solidificação acontece de forma inversa da fusão. Du-
nui. A variação de densidade causa a formação dos ventos. rante a solidificação a temperatura permanece constante
devendo assim retirar o líquido, a mesma quantidade de
Dilatação dos Líquidos calor.
66
FÍSICA
Transmissão de Calor
Exemplos:
Prata: 0,99cal/s . cm . ºC
Alumínio: 0,50cal/s . cm . ºC
Ferro: 0,16cal/s . cm . ºC
As unidades usuais de fluxo de calor são cal/s e kcal/s. Água: 0,0014cal/s . cm . ºC
Como é energia, podemos também usar a unidade watt Lã: 0,000086cal/s . cm . ºC
(W), que corresponde ao joule por segundo (J/s). Ar seco: 0,000061cal/s . cm . ºC
67
FÍSICA
Convecção (Q / ΔT) = U x A x ΔT
(Q / ΔT) = energia transferida, como calor, por segundo
É o processo de transmissão do calor, nos líquidos ou (J/s)
nos gases, por efeito das camadas aquecidas que se cha- U= coeficiente de condutividade térmica
mam correntes de convecção. Na convecção, não ocorre A= área (m²)
passagem de energia de um corpo para outro, mas movi- ΔT= diferença de temperaturas (K)
mento de partículas, levando consigo a energia de uma po-
sição para outra. Por isso, a convecção não pode ocorrer no A condutividade térmica e o coeficiente de condutivi-
dade térmica relacionam-se através da seguinte expressão:
vácuo. A convecção explica, por exemplo, as brisas maríti-
U=K/L
mas e terrestres; porque os aparelhos de ar-condicionado
devem ser instalados elevados; porque os refrigeradores A unidade U pode estar expressa em watt por metro
têm o congelador na parte superior. quadrado vezes graus Celsius (símbolo: W/m²/°C)
Condutividade Térmica Condutividade térmica de materiais a 27°C
T1 Ar
Espuma de poliuretano
0,026
0,020
T2 Calorimetria: calor, calorímetro, capacidade térmi-
ca, calor específico e equação fundamental da calori-
metria, calores sensível e latente, mudanças de estado,
equilíbrio térmico, trocas de calor e propagações do ca-
lor.
-é diretamente proporcional à área da parede (A);
Calorimetria é a parte da física que estuda as trocas
-é diretamente proporcional à diferença de temperatu-
de energia entre corpos ou sistemas quando essas trocas
ras entre o interior da habitação (T2) e o exterior (T1);
se dão na forma de calor. Calor significa uma transferên-
-é inversamente proporcional à espessura (L) da pa- cia de energia térmica de um sistema para outro, ou seja:
rede. podemos dizer que um corpo recebe calor, mas não que
(Q / ΔT) = K x A x (ΔT / L) ele possui calor. A Calorimetria é uma ramificação da ter-
(Q / ΔT) = energia transferida, como calor, por segundo mologia.
(J/s)
K= condutividade térmica (W/m.K) Calor - Energia térmica que flui de um corpo para
A= área (m²) outro em virtude da diferença de temperatura entre eles.
ΔT= diferença de temperaturas (K) Pode ser adicionado ou removido de uma substância. É
L= espessura (m) medido em calorias ou joules S.I.
Coeficiente de condutividade térmica é uma caracte-
rística da natureza do material. Corresponde à quantidade Capacidade térmica (C) - É a capacidade de um corpo
de energia, sob a forma de calor, que passa, num segundo, de mudar sua temperatura ao receber ou liberar calor. Ela é
através de 1m² de superfície, quando a diferença de tem- dada como a razão entre a quantidade de calor e a variação
peratura entre o interior e o exterior é de 1°C. de temperatura.
68
FÍSICA
e no S.I. é o J/K.kg
Unidades
69
FÍSICA
Capacidade Térmica:
70
FÍSICA
Lei de Charles (1ª Lei de Gay-Lussac) Termodinâmica: trabalho, energia interna, princí-
pios da Termodinâmica.
Na transformação isobárica de uma dada massa ga-
sosa, o volume é diretamente proporcional à temperatura O Calor como Energia
absoluta.
Quando dois corpos a temperatura diferente são colo-
cadas em contato, eles atingem, depois de um certo tem-
po uma mesma temperatura. Quando os corpos atingem a
mesma temperatura, o fluxo de calórico era interrompido e
eles permanecem em equilíbrio térmico.
A energia transferida de um corpo para outro em vir-
tude de uma diferença de temperatura entre eles é calor.
O termo calor é empregado para designar a energia em
trânsito, enquanto está sendo transferida de um corpo
para outro por causa da diferença de temperatura. Se um
corpo está com a temperatura mais elevada do que outro,
ele pode transferir parte dela para outro. Mesmo receben-
do outra forma de energia , a energia interna de um corpo
pode aumentar sem que o corpo receba calor. O aumento
da energia interna, ocorre pelo fato da energia mecânica
transferida à água.
Transferência de Calor
71
FÍSICA
72
FÍSICA
73
FÍSICA
Dioptro
É todo o sistema formado por dois meios homogêneos
e transparentes. Quando esta separação acontece em um
meio plano, chamamos então, dioptro plano.
74
FÍSICA
Quando a luz branca incide sobre a superfície do pri- Em uma lente esférica com comportamento divergen-
ma, sua velocidade é alterada, no entanto, cada cor da luz te, a luz que incide paralelamente entre si é refratada, to-
branca tem um índice de refração diferente, e logo ângulos mando direções que divergem a partir de um único ponto.
de refração diferentes, chegando à outra extremidade do Tanto lentes de bordas espessas como de bordas finas po-
prima separadas. dem ser divergentes, dependendo do seu índice de refra-
ção em relação ao do meio externo.
Tipos de prismas O caso mais comum é o que a lente tem índice de refra-
ção maior que o índice de refração do meio externo. Nesse
- Prismas dispersivos são usados para separar a luz em caso, um exemplo de lente com comportamento divergen-
suas cores de espectro. te é o de uma lente bicôncava (com bordas espessas):
- Prismas refletivos são usados para refletir a luz.
- Prismas polarizados podem dividir o feixe de luz em
componentes de variadas polaridades.
75
FÍSICA
Ponto próximo
Adaptação visual
76
FÍSICA
Ilusão de Óptica
5.8 ELETRICIDADE: CONCEITO E PROCESSOS
Ilusão de óptica são imagens que enganam momen- DE ELETRIZAÇÃO E
taneamente o cérebro deixando o inconsciente confuso PRINCÍPIOS DA ELETROSTÁTICA. FORÇA
e fazendo com que este capte ideias falsas, preenchendo
ELÉTRICA. CAMPO,
espaços que não ficam claros à primeira vista. Podem ser
fisiológicas quando surgem naturalmente ou cognitivas
TRABALHO E POTENCIAL ELÉTRICOS. LEI
quando se cria com artifícios visuais. DE COULOMB. CAPACIDADE ELÉTRICA.
Uma das mais famosas imagens, que causa ilusão de CAPACITORES E ASSOCIAÇÕES. CAMPO
óptica, foi criada em 1915 pelo cartunista W. E. Hill. Nesta ELÉTRICO. LINHAS DE FORÇA. LEI DE
figura duas imagens podem ser vistas. Uma é uma garota, GAUSS. POTENCIAL ELÉTRICO. DIFERENÇA
posicionada de perfil olhando para longe, a outra é o rosto DE POTENCIAL E TRABALHO NUM
de uma senhora idosa que olha para o chão. CAMPO ELÉTRICO. CORRENTE ELÉTRICA -
CONCEITO, EFEITOS E TIPOS, CONDUTORES
E ISOLANTES. LEIS DE OHM, RESISTORES E
ASSOCIAÇÕES E PONTE DE WHEATSTONE.
CIRCUITOS ELÉTRICOS. GERADORES E
RECEPTORES. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
ELÉTRICA.
77
FÍSICA
- Corrente elétrica: quantidade de carga que ultrapas- - Elementos químicos diferentes indicam átomos com
sa determinada secção por unidade de tempo. Unidade SI: massas, tamanhos e propriedades diferentes.
ampère (A); o mesmo que coulomb por segundo (C/s). - Substâncias diferentes são resultantes da combina-
- Potência elétrica: quantidade de energia elétrica con- ção de átomos de elementos diversos.
vertida por unidade de tempo. Unidade SI: watt (W); o mes- - A origem de novas substâncias está relacionada ao
mo que joules por segundo (J/s). rearranjo dos átomos, uma vez que eles não são criados e
- Energia elétrica: energia armazenada ou distribuída nem destruídos.
na forma elétrica. Unidade SI: a mesma da energia, o joule A madeira, a argila, a água, o ferro são exemplos de
(J). matéria, podemos vê-los e tocá-los, mas existem matérias
- Eletromagnetismo: interação fundamental entre o que não podem ser vistas e nem sentidas, é o caso do ar
campo magnético e a carga elétrica, estática ou em mo- que respiramos e que enche nossos pulmões. O calor que
vimento. sentimos, as cores, os nossos sentimentos, os sonhos, ne-
O uso mais comum da palavra “eletricidade” atrela-se
nhum deles é matéria, já que não são materiais.
à sua acepção menos precisa, contudo. Refere-se a: Energia
Através da matéria podemos dar origem a materiais
elétrica (referindo-se de forma menos precisa a uma quan-
(objetos). Exemplificando seria assim: com um pedaço de
tidade de energia potencial elétrica ou, então, de forma
madeira o carpinteiro faz um móvel. Ao relacionarmos ma-
mais precisa, à energia elétrica por unidade de tempo) que
é fornecida comercialmente pelas distribuidoras de ener- téria com o exemplo, ficaria assim:
gia elétrica. Em um uso flexível contudo comum do termo, Madeira – matéria
“eletricidade” pode referir-se à “fiação elétrica”, situação tábua – corpo
em que significa uma conexão física e em operação a uma mesa – objeto
estação de energia elétrica. Tal conexão garante o acesso
do usuário de “eletricidade” ao campo elétrico presente na Surge assim outra definição, a de corpo e objeto: Cor-
fiação elétrica, e, portanto, à energia elétrica distribuída por po é qualquer porção limitada de matéria e objeto, é aquilo
meio desse. que o corpo se transforma quando é trabalhado.
Embora os primeiros avanços científicos na área re- Mais exemplos: o escultor usa um pedaço de mármore
montem aos séculos XVII e XVIII, os fenômenos elétricos (corpo) para fazer uma estátua (objeto). O ourives faz um
têm sido estudados desde a antiguidade. Contudo, antes anel (objeto), de uma barra (corpo) de ouro (matéria).
dos avanços científicos na área, as aplicações práticas para
a eletricidade permaneceram muito limitadas, e tardaria CONDUTORES E ISOLANTES
até o final do século XIX para que os engenheiros fossem
capazes de disponibilizá-la ao uso industrial e residencial, Em alguns tipos de átomos, especialmente os que
possibilitando assim seu uso generalizado. A rápida ex- compõem os metais - ferro, ouro, platina, cobre, prata e
pansão da tecnologia elétrica nesse período transformou outros -, a última órbita eletrônica perde um elétron com
a indústria e a sociedade da época. A extraordinária versa- grande facilidade. Por isso seus elétrons recebem o nome
tilidade da eletricidade como fonte de energia levou a um de elétrons livres.
conjunto quase ilimitado de aplicações, conjunto que em Estes elétrons livres se desgarram das últimas órbitas
tempos modernos certamente inclui as aplicações nos se- eletrônicas e ficam vagando de átomo para átomo, sem
tores de transportes, aquecimento, iluminação, comunica- direção definida. Mas os átomos que perdem elétrons tam-
ções e computação. A energia elétrica é a espinha dorsal da bém os readquirem com facilidade dos átomos vizinhos,
sociedade industrial moderna, e deverá permanecer assim para voltar a perdê-los momentos depois. No interior dos
no futuro tangível.
metais os elétrons livres vagueiam por entre os átomos, em
Eletrostática é o ramo da eletricidade que estuda as
todos os sentidos.
propriedades e o comportamento de cargas elétricas em
repouso, ou que estuda os fenômenos do equilíbrio da
eletricidade nos corpos que de alguma forma se tornam
carregados de carga elétrica, ou eletrizados.
78
FÍSICA
Já outras substâncias - como o vidro, a cerâmica, o O cientista francês Charles Coulomb conseguiu estabe-
plástico ou a borracha - não permitem a passagem do fluxo lecer experimentalmente uma expressão matemática que
de elétrons ou deixam passar apenas um pequeno número nos permite calcular o valor da força entre dois pequenos
deles. Seus átomos têm grande dificuldade em ceder ou corpos eletrizados. Coulomb verificou que o valor dessa
receber os elétrons livres das últimas camadas eletrônicas. força (seja de atração ou de repulsão) é tanto maior quan-
São os chamados materiais isolantes, usados para recobrir to maiores forem os valores das cargas nos corpos, e tanto
os fios, cabos e aparelhos elétricos. menor quanto maior for a distância entre eles. Ou seja: a
força com que duas cargas se atraem ou repelem é propor-
cional às cargas e inversamente proporcional ao quadrado
da distância que as separa. Assim, se a distância entre duas
cargas é dobrada, a força de uma sobre a outra é reduzida
a um quarto da força original.
Para medir as forças, Coulomb aperfeiçoou o método
de detectar a força elétrica entre duas cargas por meio da
torção de um fio. A partir dessa idéia criou um medidor
de força extremamente sensível, denominado balança de
torção.
Lei de Coulomb
Os fenômenos elétricos e magnéticos só começaram a
ser compreendidos no final do século XVIII, quando prin-
Essa distinção das substâncias em condutores e iso- cipiaram os experimentos nesse campo. Em 1785, o físico
lantes se aplica não apenas aos sólidos, mas também aos francês Charles de Coulomb confirmou, pela primeira vez
líquidos e aos gases. Dentre os líquidos, por exemplo, são de forma experimental, que as cargas elétricas se atraem
ou se repelem com uma intensidade inversamente propor-
bons condutores as soluções de ácidos, de bases e de sais;
cional ao quadrado da distância que as separa. A possibili-
são isolantes muitos óleos minerais. Os gases podem se
dade de manter uma força eletromotriz capaz de impulsio-
comportar como isolantes ou como condutores, depen-
nar de forma contínua partículas eletricamente carregadas
dendo das condições em que se encontrem.
chegou com o desenvolvimento da bateria de pilha quími-
ca em 1800, pelo físico italiano Alessandro Volta.
Condutores E Isolantes
O cientista francês André Marie Ampère demonstrou
O que determina se um material será bom ou mau con-
experimentalmente que dois cabos por onde circula uma
dutor térmico são as ligações em sua estrutura atômica ou
corrente exercem uma influência mútua igual à dos pó-
molecular. Assim, os metais são excelentes condutores de los de um ímã. Em 1831, o físico e químico britânico Mi-
calor devido ao fato de possuírem os elétrons mais exter- chael Faraday descobriu que podia induzir o fluxo de uma
nos “fracamente” ligados, tornando-se livres para transpor- corrente elétrica num condutor em forma de espiral, não
tar energia por meio de colisões através do metal. Por ou- conectado a uma bateria, movendo um ímã em suas pro-
tro lado temos que materiais como lã, madeira, vidro, papel ximidades ou colocando perto outro condutor, pelo qual
e isopor são maus condutores de calor (isolantes térmicos), circulava uma corrente variável.
pois, os elétrons mais externos de seus átomos estão fir- Coulomb, Charles de (1736-1806), físico francês e pio-
memente ligados. neiro na teoria elétrica. Em 1777, inventou a balança de
Os líquidos e gases, em geral, são maus condutores torção para medir a força da atração magnética e elétrica.
de calor. O ar, por exemplo, é um ótimo isolante térmico. A unidade de medida de carga elétrica recebeu o nome de
Por este motivo quando você põe sua mão em um forno Coulomb em sua homenagem (ver Unidades elétricas).
quente, não se queima. Entretanto, ao tocar numa forma Unidades elétricas, unidades empregadas para medir
de metal dentro dele você se queimaria, pois, a forma me- quantitativamente toda espécie de fenômenos eletrostáti-
tálica conduz o calor rapidamente. cos e eletromagnéticos, assim como as características ele-
A neve é outro exemplo de um bom isolante térmico. tromagnéticas dos componentes de um circuito elétrico. As
Isto acontece porque os flocos de neve são formados por unidades elétricas empregadas estão definidas no Sistema
cristais, que se acumulam formando camadas fofas apri- Internacional de unidades.
sionando o ar e dessa forma dificultando a transmissão do A unidade de intensidade de corrente é o ampère. A da
calor da superfície da Terra para a atmosfera. carga elétrica é o coulomb, que é a quantidade de eletri-
cidade que passa em um segundo por qualquer ponto de
FORÇA DA LEI DE COULOMBI um circuito através do qual flui uma corrente de um ampè-
re. O volt é a unidade de diferença de potencial. A unidade
As forças entre cargas elétricas são forças de campo, de potência elétrica é o watt.
isto é, forças de ação à distância, como as forças gravita- A unidade de resistência é o ohm, que é a resistência
cionais (com a diferença que as gravitacionais são sempre de um condutor em que uma diferença de potencial de um
forças atrativas). volt produz uma corrente de um ampère. A capacidade de
79
FÍSICA
80
FÍSICA
Linhas de Força
A todo instante estamos relacionando os fatos de na- Traçar uma linha tem valores que tem a mesma dire-
tureza e o nosso modo de vida que depende de técnicas e ção, essa linha é tangente em cada vetor.
aparelhos elétricos modernos. Caso um condutor seja atritado em uma curta região,
Analisaremos os fenômenos magnéticos que são cau- ele vai adquirir uma carga de valor negativo.
sados por cargas elétricas em movimento. Essas cargas se repelem e atuam sobre os elétrons li-
Carga Positiva – corpos que tem comportamento como vres do condutor fazendo com que eles se desloquem atin-
o de uma barra de vidro atritada com seda, neste caso to- gindo uma situação de equilíbrio eletrostático.
dos os corpos se repelem uns aos outros, estando detriza- Ao atingir esse equilíbrio verifica-se que a carga nega-
dos positivamente, adquirindo carga positiva. tiva esta distribuída na superfície.
A carga positiva adquirida pelo condutor atrai elétrons
Carga Negativa – corpos que se comportam com uma
livres desse corpo, que se deslocam até atingir equilíbrio
barra de ferro de borracha atritada com um pedaço de lã,
eletrostático
todos os corpos se repelem uns aos outros, mas atraem
Blindagem Eletrostática
os corpos do grupo anterior. Estando eletrizados negativa-
Quando um aparelho está blindado dizemos que ne-
mente, possuindo carga positiva.
nhum fenômeno elétrico externo afetará o funcionamento.
É por isso que em aparelhos de TV, válvulas se apre-
Porque um corpo se eletriza
sentam envolvidas por capas metálicas, blindadas por
Quando dois corpos são atritados um contra o outro,
estes condutores.
se um deles se eletriza positivamente, o outro irá adquirir Este fato já era conhecido por Foraday.
carga negativa.
Os fenômenos elétricos eram produzidos pela existên- Potencial Elétrico
cia de um “fluído elétrico” que está presente em todos os Consideremos o exemplo abaixo:
corpos. Um corpo eletrizado com 1 campo elétrico no espaço
Em um corpo não eletrizado este fluido existe em ao redor. Neste, dois pontos A e B.
quantidade normal. Uma carga positiva q, é abandonada em A, sobre ela
Existem também os condutores elétricos ou também atuando uma força elétrica F devida ao campo. A carga se
chamados de condutores isolantes. deslocando de A para B.
Os corpos são constituídos de átomos que possuem A força elétrica realiza um trabalho que denominamos
partículas eletrizadas, e quando esses átomos se reúnem Tab, que representa uma quantidade de energia elétrica
para formar certos sólidos, os elétrons não permanecem transferida de F para q no deslocamento citado.
ligados aos átomos, adquirindo liberdade para se movi- Neste trabalho está relacionada uma grandeza deno-
mentarem no interior do sólido. minada diferença de potencial entre os pontos A e B.
Existem sólidos que estão firmemente ligados aos áto- A diferença de potencial pode também ser chamada de
mos que não possuem elétrons livres. Onde não é possível voltagem ou tensão entre 2 pontos.
o deslocamento de cargas elétricas através destes corpos Quando a voltagem de dois pontos é muito grande, a
são denominados de isolantes elétricos ou dielétricos. alta voltagem, quer dizer que o campo elétrico realiza um
A indução eletrostática é a separação de cargas em um grande trabalho sobre uma carga que se desloca entre tais
condutor, provocada pela aproximação de um corpo ele- pontos.
trizado. O conceito de voltagem é utilizado por nós no dia-a-
A utilização por indução é quando o condutor, provo- dia, isto pode ser notado em nossas residências, como é o
cada pela aproximação de um corpo eletrizado. caso das tomadas elétricas e das baterias dos carros.
A eletrização por indução é quando o condutor adquiri O trabalho realizado pela força elétrica é o mesmo, in-
carga negativa, uma carga de sinal contrária ao do indutor, dependentemente da trajetória seguida pela carga. Isto é
não podendo receber nem carga durante o processo. denominado de força conservativa.
81
FÍSICA
Desta forma, seja qual for a trajetória seguida pela car- Concluímos também que os elétrons livres podem
ga, a diferença de potencial entre dois pontos tem o valor deslocar dentro de um condutor metálico, sendo que suas
único. cargas negativas tendem a se deslocar entre os pontos
Uma carga positiva abandonada em um campo elétrico onde o potencial é menor para aqueles que possuem po-
se desloca de pontos de maior potencial para pontos de tencial maior.
menor potencial. Com a carga negativa o deslocamento é Após essa transferência de elétrons, ocorrerá alteração
contrário, ou seja, de pontos de menor potencial para pon- e consequentemente os condutores ficaram com os mes-
tos de maior potencial. mos valores, em relação aos seus potenciais.
Podemos concluir então, com o auxílio do autor que: Uma rápida biografia de Van de Graaff: Engenheiro
uma carga positiva abandonada em um campo elétrico americano que após estudar alguns anos em Paris, onde
tende a se deslocar de pontos onde o potencial é maior teve a oportunidade de assistir a conferências de Marie
para pontos onde ele é menor. Uma carga negativa tende- Curie, passou a se dedicar à pesquisas no campo da Física
rá a se mover em sentido contrário, isto é, de pontos onde Atômica. Trabalhando na Universidade de Oxford, Van de
o potencial é menor para pontos onde ele é maior. Graaff, sentiu a necessidade, para desenvolver suas pes-
quisas, de uma fonte de partículas subatômicas de alta
Voltagem de um Campo Elétrico energia, criando então o gerador de Van de Graaff, acele-
Para que se calcule o valor da voltagem usa-se a se- rador de partículas que recebeu seu próprio nome e que
guinte fórmula: Vab = Ed encontrou larga aplicação, não só na Física Atômica, como
Essa expressão permite que calculemos a diferença de também na Medicina e na indústria. Mais tarde, voltando
potencial entre dois pontos quaisquer de um campo uni- aos Estados Unidos, depois de se dedicar à pesquisa du-
forme. Ela é muito importante nos dias de hoje, pois per- rante um certo tempo, montou uma indústria para fabricar
mite que possamos obter o valor do campo elétrico através exemplares de seu gerador.
da medida da voltagem. Os aparelhos mais usados para O gerador de Van, se baseia nos seguintes princípios
se medir a voltagem em nossos dias é o Voltímetro, não físicos: Um corpo metálico eletrizado coloca-se em con-
existindo ainda aparelhos capazes de medir a intensidade tato interno com outro, transferindo toda a sua carga. O
de um campo. A unidade para se representar a voltagem conceito básico do gerador de Van, é o fato de as cargas
está incluída no Sistema Internacional sendo representada elétricas se transferirem integralmente de um corpo para
por 1 V/m. outro, quando ocorrer contato interno. No lugar de motor,
Potencial de um ponto, significa a diferença de poten- utiliza-se uma manivela para movimentar a polia e a cor-
cial entre este ponto e outro ponto, tomado como refe- reia, podendo obter tal gerador alguns milhares de volts.
rência, sendo muito usado nos dias de hoje. Para que se Segundo o americano Robert Millikan (1868-1953), os
calcule tal potencial, é necessário achar o valor de A (VA) valores das grandezas podem sofrer variações em saltos,
em relação a P, onde P representa um ponto qualquer de- dizemos então que ela é quantizada. Millikan realizou uma
nominado nível de potencial, cujo valor é nulo. grande número de experiências, medindo o valor da carga
Para se calcular o valor de uma carga puntual, usare- elétrica adquirida por milhares de gotículas de óleo, con-
mos a seguinte fórmula: V = K0 Q cluindo que a carga elétrica será quantizada, possibilitando
Essa expressão nos permite obter considerando-se determinar o valor do quantum de carga do elétron.
como referência um ponto muito afastado de carga Q, sen-
do que a mesma consegue calcular seus valores até o seu Princípio da Superposição
infinito. Até agora, discutimos as forças elétricas devido a in-
Para que se calcule a fórmula acima com total acerto, é teração entre dois corpos carregados. Vamos supor que
necessário saber analisar os valores de Q, sendo : uma carga de prova positiva (qo) tenha sido colocada na
Se Q positivo, o potencial será também positivo presença de várias outras cargas. Qual será, então, a força
Se Q negativo, o valor de V em P será negativo. eletrostática resultante sobre qo? Somos tentado a resol-
ver este problema da mesma maneira como é feito com
De acordo com a figura podemos estabelecer que Q1, a força gravitacional na mecânica, isto é, adicionar veto-
Q2, Q3, é igual à soma algébrica dos potenciais que cada rialmente as forças que atuam separadamente entre dois
carga produz naquele ponto P. corpos, para obter a força resultante. Este método é co-
Para que se determine uma superfície equipotencial, é nhecido como princípio da superposição. Na Fig.1, mostra-
necessário que todos os seus pontos possuam o mesmo mos a representação esquemática das forças atuando em
potencial, onde uma superfície esférica com centro Q será, qo, devido a todas as outras forças. Embora este resultado
uma superfície equipotencial, pois todos os seus pontos possa parecer óbvio, ele não pode ser derivado de algo
estão igualmente distanciados de Q, conforme figura abai- mais fundamental. A única forma de verificá-lo é testando-
xo, onde as superfícies equipontenciais do campo criado -o experimentalmente.
pela carga Q.
Através da afirmação de que é nulo o interior de um
campo elétrico de um condutor em equilíbrio eletrostático,
concluímos que no potencial de uma esfera, os pontos en-
tão no mesmo potencial.
82
FÍSICA
V = R*I
Onde:
I=Q/T
Forças elétricas sobre uma carga de prova qo devido a
uma distribuição de cargas infinitesimais (qi). Numa corrente elétrica devemos considerar três as-
No caso de N partículas carregadas, temos que a força pectos:
resultante sobre qo será, então a soma vetorial de todas - Voltagem - (Que é igual a diferença de potencial) é a
, como a seguir diferença entre a quantidade de elétrons nos dois pólos do
gerador. A voltagem é medida em volts (em homenagem
ao físico italiano Volta). O aparelho que registra a voltagem
denomina-se Voltímetro;
- Resistênsia - é a dificuldade que o condutor oferece
á passagem da corrente elétrica. A resistência é medida em
ohms (em homenagem ao físico alemão G.S. Ohms). Repre-
sentamos a resistência pela letra grega (W).
ou que
- Intensidade - é a relação entre a voltagem e a resis-
tência da corrente elétrica. A intensidade é medida num
aparelho chamado Amperímetro, através de uma unidade
física denominada Ampére.
83
FÍSICA
Efeitos Produzidos pela Energia Elétrica Fisicamente, é a diferença de potencial que interessa,
pois corresponde ao trabalho da força elétrica por unidade
Os efeitos são variados e podem ser: Luminosos - pro- de carga.
duz luminosidade; Caloríficos - produz calor - aquecen-
do a água ou mesmo ambientes; Químico - produzindo Com relação a um campo elétrico interessa-nos a ca-
a quebra de ligações química exp. Eletrolise da água ou pacidade de realizar trabalho, associada ao campo em si,
mesmo compor a água juntando dois gases - hidrogênio independentemente do valor da carga q colocada num
e oxigênio. Fisiológico - podendo ser útil a saúde ou mes- ponto desse campo. Para medir essa capacidade, utiliza-se
mo maléfico. Magnético - o mais comum é a formação de a grandeza potencial elétrico.
eletroimã.
Para obter o potencial elétrico de um ponto, coloca-se
Imagine dois objetos eletrizados, com cargas de mes- nele uma carga de prova q e mede-se a energia potencial
mo sinal, inicialmente afastados. Para aproximá-los, é ne- adquirida por ela. Essa energia potencial é proporcional ao
cessária a ação de uma força externa, capaz de vencer a valor de q. Portanto, o quociente entre a energia potencial
repulsão elétrica entre eles. O trabalho realizado por esta e a carga é constante. Esse quociente chama-se potencial
força externa mede a energia transferida ao sistema, na elétrico do ponto. Ele pode ser calculado pela expressão:
forma de energia potencial de interação elétrica. Eliminada
a força externa, os objetos afastam-se novamente, trans-
formando a energia potencial de interação elétrica em
energia cinética à medida que aumentam de velocidade.
O aumento da energia cinética corresponde exatamente à
diminuição da energia potencial de interação elétrica. onde V é o potencial elétrico, Ep a energia potencial e q
a carga. A unidade no S.I. é J/C = V (volt). Portanto, quando
Potencial Elétrico se fala que o potencial elétrico de um ponto L é VL = 10
V, entende-se que este ponto consegue dotar de 10J de
Com relação a um campo elétrico, interessa-nos a ca- energia cada unidade de carga da 1C. Se a carga elétrica
pacidade de realizar trabalho, associada ao campo em si, for 3C por exemplo, ela será dotada de uma energia de
independentemente do valor da carga q colocada num 30J, obedecendo à proporção. Vale lembrar que é preciso
ponto desse campo. Para medir essa capacidade, utiliza-se adotar um referncial para tal potencial elétrico. Ele é uma
a grandeza potencial elétrico. região que se encontra muito distante da carga, localizado
Para obter o potencial elétrico de um ponto, coloca-se no infinito.
nele uma carga de prova q e mede-se a energia potencial
adquirida por ela. Essa energia potencial é proporcional ao
valor de q. Portanto, o quociente entre a energia potencial
e a carga é constante. Esse quociente chama-se potencial
elétrico do ponto.
Diferença de Potencial
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FÍSICA
1 = 1 + 1 +...
R R1 R2
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FÍSICA
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FÍSICA
Medidas Elétricas
O voltímetro deve ser ligado em paralelo com o apare- Os voltímetros podem medir tensões contínuas ou al-
lho ou trecho cuja diferença de potencial (tensão) se deseja ternadas dependendo da qualidade do aparelho.
medir.
Para que a corrente que passa pelo aparelho cuja ddp Voltímetro Ideal → Resistência interna infinita.
se deseja medir não se desvie para o voltímetro, um voltí-
metro ideal deve possuir resistência interna extremamente
alta, tendendo ao infinito.
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FÍSICA
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FÍSICA
Carga Elétrica
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FÍSICA
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FÍSICA
Polaridade
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FÍSICA
mutuamente. Por outro lado, se aproximarmos os polos as propriedades dos imãs já eram conhecidas desde a an-
iguais de dois imãs o efeito será a repulsão. O campo mag- tiguidade, demorou um bom tempo até que as correlações
nético é um conjunto de linhas de força orientadas que entre os fenômenos elétricos e magnéticos fossem estabe-
partem do polo norte para o pólo sul dos imãs, promoven- lecidos. O cientista inglês Michael Faraday (1791-1867) foi
do sua capacidade de atração e repulsão, mecanismo que um dos pioneiros do estudo desta correlação.
fica explicado na figura que segue:
Indução eletromagnética
Perfis magnéticos
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FÍSICA
QUESTÃO 03
5.10 BIBLIOGRAFIA
O gráfico do espaço em função do tempo de dois veí-
culos está representado abaixo, onde o eixo das ordenadas
5.10.1 BONJORNO, José Roberto; BONJORNO, Regi- está associado ao espaço percorrido por cada veículo.
na Azenha; BONJORNO, Valter; RAMOS, Clinton Márci-
co. Física: História & Cotidiano. São Paulo: FTD, 2003.
v.1, v.2 e v.3.
QUESTÕES
QUESTÃO 01
QUESTÃO 04
É correto afirmar que os valores de F e ΔX valem, res-
O rendimento de uma máquina térmica é medido
pectivamente:
pela razão entre o trabalho realizado e o calor fornecido
a) 2000N; 80 cm
pelo sistema. Uma caldeira a vapor tem rendimento de 0,1
b) 8N; 20 cm
c) 200N; 0,025 m (10%), um motor a gasolina de 0,3 e um motor diesel têm
d) 200N; 50 cm rendimento de 0,4. Portanto, é correto afirmar que:
e) 20N; 80 cm a) 40% do calor fornecido pela combustão em um mo-
QUESTÃO 02 tor diesel é transformado em trabalho.
b) 30% do trabalho realizado por um motor a gasolina
Um objeto de altura h é colocado a 50 cm do vértice de é transformado em calor.
um espelho esférico côncavo de raio de curvatura igual a c) 30% da gasolina fornecida ao motor é desperdiçada.
40 cm. A partir destes dados, assinale a alternativa correta. d) 40% dos motores diesel têm maior rendimento do
a) A imagem será formada atrás do espelho (virtual) e que 30% dos motores a gasolina.
com altura menor que o objeto. e) Todas as alternativas estão erradas, pois, veículos a
b) A imagem será formada atrás do espelho (virtual) e gasolina (como carros) ultrapassam com facilidade veículos
com altura maior que o objeto. a diesel (como caminhões).
c) A imagem será formada atrás do espelho (virtual) e
da mesma altura que o objeto. QUESTÃO 05
d) A imagem será formada na frente do espelho (real)
e com altura menor que o objeto. Jacques Alexandre César Charles nasceu em novembro
e) A imagem será formada na frente do espelho (real) e
de 1746, em Beaugency, França. Recebe a denominação de
com altura maior que o objeto.
LEI de CHARLES a lei que rege as transformações a volume
constante de determinada massa de gás. As transforma-
ções a volume constante são chamadas de:
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FÍSICA
a) isocóricas QUESTÃO 08
b) isotérmicas
c) isobáricas A figura abaixo mostra duas forças com intensidades
d) isochárlicas F1= 4 N e F2= 3 N, perpendiculares entre si, atuando sobre
e) Gay-Lussac uma massa (m) de 5 kg. Sabe-se que as foças e os pontos
A, B, C e D estão situados no mesmo plano.
QUESTÃO 06
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