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·Subdesenvolvimento e dependê .
- f un d amentais'nela'.
as conexoes
a e ut1-
da f - ' 1 fi uçao
a ror~aça~ socia ,re ete em grande medida o processo
de dominação cultural que se manifesta no nível das re-
lações externas de circulação.
Chamaremos de modernização a esse processo de
adoção de padrões de consumo sofisticados (privados e
públicos) sem o correspondente processo de acumulação
de capital e progresso nos métodos produtivos. Quanto
mais amplo o campo do processo de modernização (e
isso inclui não somente as formas de consumo civis, mas
também as militares) mais intensa tende a ser a pres-
são no sentido de ampliar o excedente, o que pode ser
alcançado mediante expansão das exportações, ou por
meio de aumento da "taxa de exploração", vale dizer, da
proporção do excedente no produto líquido. Visco o pro-
blema de outro ângulo: posto que a pressão para adota~
novos padrões de consumo se mantém alta - ela e~ta
condicionada pelo avanço da técnica e da acumulaça::
e pela correspondente diversificação do consumoI ' ~es
se estao - operand o nos paises , .'
cêntrrcos - , as re aço
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181
TO E DEPEND~NCIA
VOLVI~EN
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U ão tendem a assumir a forma que per-
o .",aS de prod ç d te Daí que apareçam cresceu-
Inr~" . ' r o exce en . do o paí
mire rna":n'I: balança de pagamentos quan ~ o pars
tes Pressoes de ren diIme nto decrescente na .agncultura
_
atinge o ponto tação e/ou enfrenta detenoraçao nos
adicional de expor .
rr d'ntercâmblo.
termOS o I . . do processo de modernização na mo -
· portanCla . subdesenvolVIdas
Arrn .,'I
so vem a uz p e-
I
- das economIas .
delaçao f is avançada quando os respectIvos
t em ase mal , . , - .
nam en e b no processo de industnahzaçao; mais
, es em arcam d .
pais. quando se empenham em pro UZIC para
Precisamente, . h '
'nterno aquilo que VIn am irnportan o.
d As
o merca do I , bd
. . . dústrias que se instalam nos patses su esen-
primeiraS 10 - I d
volvidos concorrem com a produçao artesana e se es-
tinam a produzir bens simples volta~os para a m~ssa da
população. Essas indústrias quase nao possuem vínculos
entre elas mesmas, razão pela qu al não chegam a cons-
truir o núcleo de um sistema industrial. É em fase mais
avançada, quando se objetiva produzir uma constelaç ão
de bens consumidos pelos grupos sociai s modernizados,
que o problema se coloca. Com efeito: a tecnologi a in-
corporada aos equipamentos importados não se relaciona
com o nível de acumulação de capita l alcançado pelo país
e sim com o perfil da demanda (o grau de diversificação
do consumo) do setor modernizado da sociedade. Des sa
orientação do progresso técnico e da consequente falta de
conexão entre este e o grau de acumulação previamente
alcançado, resulta a especificidade do subdesenvolvimen-
tona.fase de plena industrialização. Ao impor a ad o çâo
de ~etodos produtivos com alta densidade de ca pita l, a
refenda orienraçao
o
- ena. as con diiçoes
- para que os sal ários
, o
e
' ' e acumula ao •
d e capital alcançado pelo país. COntornar bs 5
Io tem SIido a grande preocupação, no correr esse o taeu
d 'I o -
decêni
ceemo, dos paises • su bdesenvolvidos em mais o U tuno d
. . d do . li
o avança o
~gIo e ln stna zação. Posto que a pequenez rela-
nv~ d~, mercados locais surgia como o fator negativo
ma~ VISIVel, conceberam-se esquemas de integração sub-
-regional . na forma de zonas de livre-comércio, uniões
d
a uaneiras etc. Tais esquemas permitiram; em alguns
~s, dar maior alcance ao processo de "substituição
. de lUlportações", mas em nada modificaram os dados
fundamentais do problema, que têm as suas raízes na
situação de dependência anteriormente descrita.'
ern o cna e . I I
t respectivos países, as quais ~v~m, ~m a gun.scasos, a~
dos ' d processo de industnalizaçao, ou cnam condi-
bloqueiO o I - I .
_ favorecem a busca de so uçoes a rernanvas atra-
çõeS que , . À di 'o fi
vés de "correções" compensatondas. ex~ra~r man~ e-I
xibilidade das grandes empresas e atuaçao mternac10n:
. que tais problemas venham encontrando solução
deve se o •
-
das grandes empresas transnacionais. A terceira consiste em
lecondicio . _
~ nar progressivamente os padroes de consumo de
d~~ada torná-los compatíveis com o esforço de acumulação
"'''Ia o. A p d
lo b ' nmelra fórmula corresponde ao chamado mo e-
o , { ,
raslleiro
tere' , a segunda ao chamado modelo Hong Kong e a
eira ao ehamado modelo chinês,
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