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Ebook - 150 Dicas de Administrativo PDF
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1. Os consórcios públicos foram criados com a edição da lei 11.107/05 e consistem na gestão associada de entes
federativos para prestação de serviços de interesse comum a todos eles.
2. O Exército Brasileiro é um exemplo da aplicação da Teoria da Institucionalização. Apesar de não possuir
personalidade jurídica própria, o órgão, em virtude da sua atuação e história existencial, acaba ganhando vida
própria, sendo, por exemplo, titular de bens e podendo celebrar contratos.
3. O recurso hierárquico impróprio, apesar da nomenclatura, não se caracteriza pela manifestação de hierarquia
entre a entidade e a administração direta. As decisões passíveis de recurso analisadas pelo Ministério Superior
serão submetidas ao controle de finalidade, tratando-se apenas de uma supervisão.
4. As ações de rito especial, tais como o Mandado de Segurança, o Habeas data, entre outros, não seguem as regras
de dilatação de prazo, mantendo-se o prazo simples para a manifestação do Poder Público.
5. Os dirigentes das agências reguladoras possuem uma investidura especial, ou seja, são nomeados pelo Presidente
da República, após prévia aprovação do Senado Federal. Cumprem um mandato certo, ao contrário das demais
autarquias em que os dirigentes são comissionados e exoneráveis ad nutum.
6. Não recebendo recursos dos entes federativos para custeio ou manutenção de pessoal (empresas
independentes), a empresa pode efetivar pagamento de remuneração acima do teto remuneratório do serviço
público aos seus empregados estabelecido no art. 37, XI, da CF.
93. O princípio da isonomia pode ser analisado sob a ótica formal e material: do ponto de vista formal, este
princípio veda o tratamento diferenciado às pessoas por motivo de índole pessoal; por seu turno, em seu aspecto
material, a isonomia justifica o tratamento diferenciado de maneira a igualar juridicamente aqueles que são
faticamente desiguais.
94. Quando a lei, ao determinar a atuação do agente público, se vale de conceitos jurídicos vagos ou
indeterminados, dando margem de escolha ao administrador, este deverá se utilizar do poder discricionário, a partir
da análise da oportunidade e conveniência, cumprindo com a finalidade de uma administração transparente e
eficiente.
95. No que diz respeito às anuidades cobradas pelas autarquias profissionais, o entendimento doutrinário e
jurisprudencial é de que tratam-se de tributos federais. Dessa forma, os Conselhos de Profissão gozam de
parafiscalidade, ou seja, a eles é transferida a capacidade tributária.
97. Diferentemente do que ocorre com as entidades autárquicas, a edição de lei não cria a empresa estatal,
devendo haver o registro dos atos, no Cartório de Pessoa Jurídica – em se tratando de sociedade comercial – ou na
Junta Comercial, quando tiver natureza empresarial.
98. O princípio da instrumentalidade das formas dispõe que a forma não é essencial à prática do ato, mas tão
somente o meio, definido em lei, pelo qual o poder público conseguirá alcançar seus objetivos.
99. Os atos de gestão são executados pelo poder público sem as prerrogativas de Estado, atuando a Administração
em situação de igualdade com o particular. Em tais casos, a atividade é regida pelo direito privado, não se valendo o
ente estatal das prerrogativas inerentes à supremacia do interesse público.
100. No que se refere à responsabilidade civil do Estado, o texto constitucional abarca como agente responsável
todos aqueles que atuam na prestação de serviços públicos, atingindo, além da administração direta e indireta, os
particulares prestadores de serviço público por delegação, como as concessionárias e permissionárias.
102. O controle exercido pela própria Administração Pública e pelo Poder Legislativo podem ser praticados
mediante provocação ou iniciativa do orgão controlador, enquanto que o controle jurisdicional depende da
provocação do particular interessado, em razão da inércia da jurisdição.
103. Após a tramitação do processo administrativo em todas as instâncias legalmente permitidas, estará formada a
coisa julgada administrativa, significa dizer que, a situação não poderá ser objeto de discussão na esfera
administrativa, havendo somente a possibilidade de recorrer à via judicial.
104. Em regra, a comissão de licitação é composta por, pelo menos, 3 (três) membros, sendo 2 (dois) deles
servidores públicos qualificados dos quadros permanentes do órgão responsável pela licitação, consoante disposto
no art. 51 da Lei 8.666/93.
106. Nos contratos administrativos, mesmo que o contrato seja nulo, o particular contratado deve ser remunerado
pelos serviços prestados de boa-fé, caso contrário, estaria se admitindo o enriquecimento sem causa do ente
público.
107. Os serviços de radiodifusão sonora e radiodifusão de sons e imagens (rádio e televisão), são serviços públicos
de delegação obrigatória, sendo que, ao mesmo tempo que possui o dever de prestação, o Estado não pode
monopolizar esses serviços, delegando-os a particulares.
108. Serviços uti singuli são aqueles prestados a toda a coletividade, sem distinções discriminatórias. No entanto, o
Estado pode individualizar sua utilização, sendo possível a cobrança de taxas ou tarifas.
109. Os servidores em disponibilidade somente poderá ser aproveitado em cargo com atribuições e atividades
compatíveis com aquelas que exercia antes da extinção do cargo ou da declaração de desnecessidade do próprio,
conforme art. 41, §3º da CF.
111. A sindicância não é indispensável para instauração do Processo Administrativo Disciplinar (PAD), bem como a
instauração do PAD não é necessária, se na sindicância for apurada infração penalizada com advertência ou
suspensão de até 30 dias.
112. Em regra, somente os entes federativos possuem competência para desapropriar. No entanto, se autorizados
por lei ou contrato, os concessionários de serviços públicos podem promover desapropriações.
113. Caso o imóvel desapropriado não seja utilizado para os fins declarados no decreto expropriatório, o
ex-proprietário pode pleitear indenização, pelo instituto da retrocessão, além de poder reivindicar o imóvel
expropriado.
114. Não haverá ajuda de custo (indenização concedida ao servidor deslocado para outra sede por interesse da
administração pública) se o afastamento ocorrer em virtude de mandado eletivo.
116. Os militares não se submetem ao regime estabelecido pela Lei nº 8112/90 (Estatuto dos Servidores Públicos
Civis da União) e sim ao regime definido na Lei nº 6880/98.
117. Conforme entendimento jurisprudencial, em caso de pena aplicada por improbidade administrativa, o agente
público perderá o cargo que esteja exercendo no momento da aplicação da pena e, não necessariamente, a função
de que tenha se valido para a prática do ato.
118. Na ação de improbidade, é vedado a celebração do TAC (termo de ajustamento de conduta) firmado pelo MP,
mesmo que ele seja o autor da ação, além da proibição de qualquer outra transação, acordo ou conciliação.
119. O RPPS (Regime Próprio de Previdência Social) não se aplica aos ocupantes de cargos em comissão,
temporários ou empregados públicos.