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Plantas forrageiras
Gênero Brachiaria
Ebson Pereira Cândido
2016
Introdução: Introdução:
Gênero Brachiaria Espécies mais usadas na América tropical
Primeira descrição = 1834 → subdivisão do Panicum
Brachiaria decumbens
1853 = gênero Brachiaria
Brachiaria brizantha
Classificação controversa:
Grande variação de características... Brachiaria humidicola
Gêneros Urochloa, Eriochloa e Panicum
Brachiaria ruziziensis
Brachiaria mutica
Introdução: Introdução:
Primeiras Brachiarias introduzidas no BR: Ocorreu monocultivo de milhões de hectares
Cama para escravos Problema 1 → cigarrinha-das-pastagens
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03/10/2016
Folhas: até 50 cm x 2 cm (C x L)
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03/10/2016
- Cria e Recria = excelente para manejo/nutrição Introduzido pela Embrapa Cerrados em 1986, na
Embrapa Campo Grande em 1987, sendo avaliado por
Boa adaptação em todas as regiões: mais 10 anos – acordo com o CIAT
- Excelente Sudeste, Norte e Centro-Oeste Lançado em 2003: nome tupi-guarani cv. Xaraés, em
homenagem os pantaneiros no MS
- Boa no Nordeste e Sul → fatores climáticos
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03/10/2016
Cultivares de Importância
Brachiaria decumbens cv. Basilisk:
Econômica:
Brachiaria decumbens cv. Basilisk (talo-roxo):
Semi-ereta, altura de 0,3 a 1 m
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03/10/2016
Cultivares de Importância
Brachiaria Humidicola cv. Comum:
Econômica:
Brachiaria Humidicola cv. Tully ou Comum: Estolões longos, duros, roxos e que origina novas
plantas nos nós
Brasil = BRA001449
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Folhas (estolões): 4 a 16 cm x 1 cm (C x L)
Gênero Cynodon
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Introdução: Introdução:
Cynodon ssp: Nomes “bermuda” e “estrela” são utilizados
Nomes comuns: capim-bermuda, grama-bermuda,
de forma inconsistente na literatura científica
capim-estrela, grama-estrela
Estrela:
Gênero pequeno, mas espécies de grande
- Em geral, são as plantas não rizomatosas
importância econômica devido ao valor forrageiro,
além da possibilidade de uso para conservação do nativas do leste africano
solo, de forragem e pastejo.
C. plectostachyus
da África
C. ethiopicus
C. incompletus
C. transvaalensis África do Sul
C. arcuatus
Sul da Ásia e Ilhas do Pacífico Sul
C. barbieri
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03/10/2016
Tifton 68: cruzamento entre duas linhagens de maior Tifton 85: híbrido F1 obtido no cruzamento do tifton 68
digestibilidade de toda a coleção da estação (C. nlemfuensis) e C. dactylon (África do Sul)
experimental de Tifton, nos EUA
Tifton 85: mais alto, colmos maiores, folhas mais largas
Tifton 78 (1988): melhor híbrido F1 resultante do e com coloração verde mais escura...
cruzamento entre o tifton 44 (+ tolerante às baixas
- Tal descrição gerou confusão, pois o tifton 68 foi confundido com o
temperaturas - paterna) com Callie (usado como tifton 85 (caract. parecidas)
linhagem materna - + vigor) - Produção: 26% + que o Coastal e 20% + que Tifton 68
- Digestibilidade: 11% + que o Coastal e 5% que Tifton 68
- cv. Florico: recebeu registro de cultivar em 1993. Plantas da variedade dactylon: rizomatosas,
variando de colmos finos e folhas delgadas até
- cv. Florona: Mais persistente que Ona e Florico, colmos grossos e folhas mais largas
registro só em 1993
- cv. Florakirk ou Tifton 35-3: irmão do Tifton 78,
porém, cv. Callie é paterno e cv. Tifton 44 materno,
lançado em 1988
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* Glen W. Burton, Research Geneticist, USDA-ARS. Georgia Coastal. Plain Experimental Station, Tifton,
Georgia, 1967.
** D.I.V.M.O - Digestibilidade "in vitro" da Matéria Orgânica
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Callie 5,8 8,9 11,3 12,7 9,7 S-16 0,94 0,78 0,62 0,49 0,71
Coastal 5,2 7,8 9,6 12,1 8,7 S-54 0,91 0,68 0,43 0,36 0,59
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Tifton 85 sementes
Florico
Florona Produção de MS: 5 t/ha/ano
Cynodon plectostachyus (K. Schum) Pilger:
Introdução:
Pennisetum purpureum Schum.
- Capim-elefante
Gênero Pennisetum
Uma das mais importantes forrageiras, pelo seu elevado
potencial de produção de MS, qualidade, aceitabilidade,
vigor e persistência
Exigente em fertilidade
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03/10/2016
Introdução:
Capim-elefante
Crescimento cespitoso
Origem e Distribuição:
Capim-elefante
Descobrimento/divulgação: coronel Napier
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Cultivares de Capim-Elefante:
c.v. Napier:
Primeiro cultivar introduzido no Brasil
Responsável pela divulgação alcançada pelo
capim-elefante
Situa-se entre os de maior área plantada, elevada
produção e boa adaptação ao corte e ao pastejo
Touceiras com formato semiereto, chegando até a
5m
Folhas com pelos na face superior
Diversos cultivares avaliados: um dos melhores
em termos de produção (37 t/ha/ano)
É um dos que ocupa maior área cultivada Alcançou rápida popularidade pelo rendimento,
vigor dos perfilhos basais e adequação para uso em
Elevada capacidade de produção de MS
capineiras
Perfilhamento vigoroso, com predominância de
Touceiras com formato semi-ereto, até 3 m
perfilhos aéreos
Cultivares de Capim-Elefante:
Taiwan:
Alto rendimento
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Cultivares de Capim-Elefante:
Capim Elefante cv. Roxo Botucatu
Roxo Botucatu:
Cultivar introduzido na república do Togo
Cultivares de Capim-Elefante:
Mott:
cultivar anão, apresenta alta qualidade e boa
produção de massa seca
Cultivares de Capim-Elefante:
Pioneiro:
Obtido/lançado pela Embrapa Gado de Leite
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03/10/2016
Evitar cultivares muitos pilosos: desconforto Potencial para produzir anualmente 20.000
descanso
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03/10/2016
maximum
Conhecida mundialmente pela por sua alta
produtividade, qualidade, e adaptação a diferentes
condições edafoclimáticas
Dentre as espécie que se propaga por sementes,
é uma das a mais produtiva
Grande produção de folhas longas, porte elevado
e alta aceitabilidade pelos animais (ruminantes,
equideos, etc)
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03/10/2016
Cespitosa de porte alto (em torno de 1,70 Características morfológicas de alguns cultivares de P. maximum
m) Característica Tazânia Mombaça Tobiatã Colonião Massai
Normal = ate 1,20 m Altura da planta (m) 1,2 1,7 1,6 1,4 0,6
Folhas largas em torno de 3 cm e eretas Largura da folhas (cm) 2,7 3,0 4,6 2,9 0,9
quebrando nas pontas e com pouca Manchas roxas nas muitas poucas muitas média média
pilosidade (bainha e lâmina foliar) espiguetas
Colmos glabros e sem cerosidade Pilosidade nas folhas ausente pouca pouca ausente média
Espiguetas glabras
Cerosidade nos colmos ausente ausente ausente presente ausente
fermentações indesejáveis
Rebrotação após corte (nota de 3,0 2,9 2,7 1,7 3,1
0-fraca a 5-máxima)
Prod. de sementes (kg.ha-1) 132 72 40 100 85 Aditivos – PB e MS
% de crescimento na seca 10,5 11 12 3,4 7,2
% de perda na produtividade 21 24 27 50 52
Feno: não é recomendado devido aos
colmos grosseiros
em adubação
% de perda de produtividade 48 45 54 65 68
no segundo ano
Cultivar Tanzânia
Cultivar Tanzânia
Características morfológicas
BRA-007218)
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03/10/2016
Pastejo:
132.000 kg.ha-1.ano de massa verde
Resultados de ganho de peso e produção de leite
Cultivar Tanzânia
cv. Massai:
Resultados de pesquisa
Panicum maximum cv. Massai
Capim Massai
Coletado por franceses em 1969, na Tanzânia
Altura de entrada de animais em pasto: 70
Introduzido no Brasil em 1984 (registro: BRA-007102)
cm
Altura de saída (30 ou 50 cm): depende Selecionado pela Embrapa Gado de Corte e lançado
Cespitosa de porte baixo (em torno de 0,60 m) Solo: moderado argiloso → misto acima
Fertilidade: média a alta...
Folhas estreitas em torno de 0,9 cm de largura e - Menos exigente em reposição/manutenção
eretas, quebrando nas pontas 59.000 kg.ha-1.ano de massa verde
19.000 kg.ha-1.ano de massa seca (80,4% de folhas)
Bainha e lâmina apresentam média pilosidade,
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03/10/2016
Características Morfológicas:
Cespitosa de porte alto (pode atingir 3 m)
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03/10/2016
Propagação via sementes = 3 a 5 kg/ha Folhas estreitas, verde escura, com pilosidade curta
dando aspecto de aveludada
Excelente perfilhamento e porte baixo
cv. Aruana:
cv. Aruana:
Características Agronômicas:
Vegeta bem em solos arenosos e profundos;
poucos pelos, curtos e macios na bainha e lâmina Pode ser utilizado para pastejo e corte
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03/10/2016
Colmos glabros e bainhas levemente pilosas Apresenta média resistência à seca e boa a geada
Folhas: verde-escura e curvadas, com poucos pelos Resistente a cigarrinhas das pastagens
curtos e macios na bainha e lâmina Pode ser utilizado para pastejo e fenação
Cespitoso, com altura até 1,60m; Apresenta média resistência à seca (800 mm) e a
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03/10/2016
Corte
Resistente a cigarrinhas das pastagens
1982: Lançado pelo Instituto Agronômico de
Pode ser utilizado para pastejo e fenação
Campinas
Andropogon gayanus:
Características Agronômicas:
Crescimento cespitoso, perfilhos eretos, possui baixa
capacidade de cobertura do solo;
Importantes
Estabelecimento lento
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03/10/2016
Tolerante ao sombreamento: até 50% Pastejo: bem aceito por bovinos e equinos
Produção de feno:
- pode ser utilizado desde que com alta relação
folha:colmo
- Objetivo = conservar forragem – baixa qualidade
Silagem:
- não recomendado, pois produz silagem de baixo valor
nutritivo
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03/10/2016
Raiz Profunda
Características Agronômicas:
Bem aceito por animais, especialmente equinos Recomendado para fenação: devido aos colmos
Pouco tolerante a altas intensidades de desfolhação finos e folhas delgadas
Ainda não existe estudos com definição de manejo Para produção de feno de boa qualidade, o capim
Colmos finos e folhas delgadas: recomendado para deve ser colhido antes do florescimento
Recomendado para consorciação com estilosantes, Silagem de boa qualidade, desde que o teor de
alfafa e soja perene MS seja observado no momento do corte
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03/10/2016
Resultados:
Introduzida no Brasil na época da colonização Colmo revestido pela bainha pilosa e geniculada
Excelente adaptação as condições nacionais, Emitem raízes nos nós quando em contato com o solo
encontrada de norte a extremo sul do país Podem atingir altura de 1,2 m (normal = 70 cm)
Brasil pode ser considerado como centro de Lâminas foliares medem até 15 cm de comprimento
origem secundário, onde já é naturalizada
(Mitidieri, 1992) Folhas recobertas por pelos que exsudam substância
viscosa e de cheiro característico - gordura
Inflorescência é uma panícula arroxeada e fechada
Sementes leves e pequenas, fácil disseminação
Características Agronômicas:
Adaptada às condições tropicais e subtropicais
Precipitação entre 800 e 4000 mm/ano
Não tolera seca excessiva e é sensível a geada
Baixa capacidade de rebrota após a queima
Mesmo sendo classificado como cespitoso, cobre o
solo, protegendo de erosão
Propagação por sementes e mudas
Produz de 4 a 4,5 ton/ha/ano (baixo)
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03/10/2016
Origem:
52 espécies, sendo 40 perenes
Maioria: nativas da África - algumas das região
mediterrânea, Índia, Indonésia, Austrália e
Américas
Brasil: predomina as de origem no continente
africano
Introduzida no Brasil acidentalmente:
comercialização de escravos
Grande capacidade de multiplicação
Considerada naturalizada em vários locais do
Brasil
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03/10/2016
Características Morfológicas:
Cespitosa, não rizomatosa, forma touceiras
Colmos finos e glabros
Pode chegar até 3 m de altura (normal = 1m)
Pastejo intenso: pode formar grande gramado
Folhas: longa e estreita, com pouca pilosidade
Lígula: bastante desenvolvida, com grande
presença de pelos e coloração verde-clara
Inflorescência: tipo panícula (forma de espiga)
Boa capacidade de rebrotação após a queima Método de pastejo: recomenda-se a entrada dos
Desenvolve-se melhor em solos arenosos animais com 60 a 70 cm, e saída com 15 a 30 cm
Silagem: viável, mas pouco utilizada, pois o valor Mozzer et al. (1974): detectaram produção de
nutritivo do material é ruim e a fermentação é lenta forragem variando de 6 a 10 t/ha
Poucos relatos de uso de feno de jaraguá de crescimento, houve elevação no teor de lignina e
Viável, pois a forma de crescimento cespitosa redução na digestibilidade da MS e PB
facilita o corte mecânico e os colmos finos,
favorecem a desidratação no campo Teor de PB: 7,4% nas águas e 1,4% na seca
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03/10/2016
Origem:
Província de Transvala, na África do Sul
O nome: se deve ao fato de, primeiramente, ter sido
encontrada as margens do rio Pangola, na África
Brasil: em 1952, constituindo-se opção ao uso do capim-
colonião
Adaptação: a solos de baixa fertilidade, também foi
relevante para o seu estabelecimento no país
Quando as primeiras mudas foram introduzidas: “febre
do pangola”
2 cultivares utilizados no Brasil: Pangola e Transvala
Transvala:
Capim-pangola – Digitaria decumbens Stent.
Características Agronômicas:
Cultivado: até 800 m de altitude
Boa resistência a seca e geada
Boa rebrotação após queimada
Vegeta bem em solos úmidos, sendo excelente
opção para regiões de baixadas
Tolera solos de baixa fertilidade natural
Propagação por mudas (poucas sementes viáveis)
Produção de 15 t/ha em regimes de corte
Transvala é mais produtivo que o Pangola,
especialmente sem solos mais férteis
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03/10/2016
- Nandi
- Kazungula
- Narok Narok
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03/10/2016
Capim-quicuio Capim-quicuio
Pennisetum clandestinum Hochst Ex Chiov Pennisetum clandestinum Hochst Ex Chiov
Nome: tribo de nativos do Quênia Perene, numerosos rizomas e estolões que emitem
brotos e raízes
Brasil: em 1924
Porte baixo: 40 a 60 cm, colmos curtos e finos
Cultivares:
Folha: dobrada (expansão) e aberta (expandida)
cv. Comum
Folhas pequenas: 3,5 a 5 cm x 0,65 cm (numerosas)
cv. Whittet
Raiz: profunda (5,5 m), 90% até 60 cm
cv. Breakwell
Flor: panícula reduzida (2 a 4 espigueta)
- Forma entre colmo e base da folha (oculta)
Capim-quicuio
Pennisetum clandestinum Hochst Ex Chiov
Características Agronômicas:
Boa vegetação com mínimo de 660 mm de chuva
Resistente a seca → raízes profundas
Temperatura ótima :16 a 21 °C
Não tolera “calor” e resistente ao frio/geada
Altamente exigente em fertilidade de solo e MO
Tolera solos pobres e alcalinos
Propagação = mudas em covas ou sulcos
Sementes: difícil colheita
Sensível a cigarrinha das pastagens
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Capim-quicuio Capim-quicuio
Pennisetum clandestinum Hochst Ex Chiov Pennisetum clandestinum Hochst Ex Chiov
Resultados de Pesquisas:
Forma de Utilização:
Capim-buffel Capim-buffel
Cenchrus ciliaris L. Cenchrus ciliaris L.
Origem:
Características Morfológicas:
África, mais precisamente no Quênia
Capim-buffel
Cenchrus ciliaris L.
Características Agronômicas:
Boa vegetação entre 400 a 800 mm de chuva
Resistente a seca → raízes profundas e numerosas
Temperatura ótima : 30 °C
Tolerância ao frio = baixa
Não tolera cigarrinha das pastagens...na seca?!?!?!
Fertilidade: média/alta
Tolerância a solo mal drenado = baixa
Propagação = sementes (1-4 kg/ha) a lanço ou covas
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Capim-buffel
Cenchrus ciliaris L.
Forma de Utilização:
Pastejo:
Feno/Silagem:
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Gênero Arachis:
Características Morfológicas:
Raiz pivotante
Arachis repens
Gênero Arachis:
Características Morfológicas:
Presença de rizomas + estolões
Arachis pintoi
- ausência de estolões no A. glabrata
Arachis glabrata
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03/10/2016
Suporta ambientes contrastantes, principalmente em No primeiro ano produz 50% do potencial máximo
Tem influência dos locais de cultivo: qualidade da com gramíneas (Paspalum, Cynodon, Digitaria,
Baixa/Média produção de forragem de alta qualidade Cv. Belmonte lançado na Bahia, Cv. Amarillo em São
Estabelecimento lento: chega a demorar três anos para Paulo e Cv. Alqueire no Rio Grande do Sul
Brasil A. pintoi 16,5 40,3 68,7 - não possui fatores antinutricionais em nível crítico
Austrália Amarillo 19,7 - 73,3 Feno: não recomendado – porte e estrutura tenra
Colômbia Amarillo folha 13-18 50-51 60-67
Silagem: na consorciação com a gramínea
Colômbia Amarillo caule 9-11 51-55 62-65
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Origem:
Originário da Índia, embora alguns autores digam que
é na África
Eretos: genótipos cujos ramos primários fazem estrias violeta, verde-claro com manchas violeta,
ângulo menor que 60°C com caule violeta, violeta com estrias verdes
Semi-prostados: aqueles cujos ângulos são entre
60 a 90°C
Sementes arredondadas
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Características Morfológicas:
Perene, crescimento prostrado*, rizomatosa
Colmos eretos
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03/10/2016
Características Morfológicas:
Porte arbustivo ou arbóreo (até 20 m)
Classificadas em grupos:
Fruto: vagem deiscente, verde → marrom Não tolera geadas, especialmente novas plantas
Sementes: oval, rígida, coloração marrom/preta Tolerante a seca (relatos indicam a sobrevivência durante
8 meses sem ocorrência de chuvas)
Formas de Utilização:
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Fixação simbiótica depende da especificidade entre a Produção: 1,6 a 9.000 kg/ha/ano de massa de
forragem consumível (folhas + ramos finos) no
estirpe de rhizóbio e o genótipo forrageiro
Nordeste
Alternativa: uso de inoculantes Cultivar Cunningham: de 2.000 a 20.000 kg/ha/ano no
Norte, Sudeste, e Sul do Brasil, em regimes de cortes
Alto potencial de fixação de N:
Sob pastejo: produtividade menor – freqüência de
- Pode chegar a fixar 560 kg/ha/ano de N desfolhação é maior
PB: 19,9%; NDT: 63%; Digestibilidade: 56,0% Natural: territórios da Turquia, Iraque, Irã,
Afeganistão, Paquistão, norte da Índia
colonização
Taninos
Brasil: introduzida no Rio Grande do Sul por
Características Morfológicas:
Planta perene, herbácea, com até 80 cm
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Características Agronômicas:
Espécie exigente em P, K, Ca, Mg, S e Bo
Características Agronômicas: Tabela 1. Comportamento agronômico de cultivares de alfafa, em diversos locais nas
regiões Sul e Sudeste do Brasil.
Baixa produção de sementes na maioria das ssp SP Piracicaba Florida-77, Crioula, Moapa
SP Sertãozinho Florida-77, Crioula, Moapa, BR 2
cv. Crioula = boa produção de sementes RJ Paty do Alferes Crioula, Florida-77, P30
habitualmente utilizados em nossa pecuária, como: Pouca utilização em pastejo = maior ocorrência
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03/10/2016
Na Argentina e nos EUA, é a forrageira mais usada de obtenção de silagem de boa qualidade
BR: feno mais nobre e cobiçado por criadores - Boa como aditivo na ensilagem
Usos: Pastejo; Feno; Silagem; Picada/cocho..... Pastejo: menor custo, mas de difícil controle devido
ao efeito do animal/planta + planta/animal
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03/10/2016
Origem Origem
Regiões tropicais e subtropicais do continente S. Capitata: maior ocorrência no Nordeste e Cerrado
Americano - da Argentina (Sul) até EUA (Norte) S. guianensis: maior distribuição – ARG → MEX
2 centros principais de diversidade: S. macrocephala: mais restrito → somente no BR
A) Brasil Central – maior variação fenotípica e 45% das
ssp do gênero
Gênero Stylosanthes
Flor: amarela
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03/10/2016
Gênero Stylosanthes
Caules/Ramos: piloso-setoso-viscoso
Flor: amarela
Gênero Stylosanthes
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Mundo: utilizado como cobertura de solo em culturas - Sistema de baixo a médio investimento
- Cortada = fornecida verde a ruminates, suínos e coelhos Feno: boa alternativa, porém, muita queda de folhas
- Feno = ruminantes - Baixa degradação ruminal, baixa PB, alta fibra
Soja Perene:
Soja Perene:
Origem:
Originário da África
Altitude: de 0 a 1750 m
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03/10/2016
Soja Perene:
Características Morfológicas:
Perene, herbácea, crescimento semi-trepador
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03/10/2016
Calopogônio: Calopogônio:
Plantas herbáceas, vigorosas, estoloníferas Folhas: 3 folíolos, 4-10 cm, cílios nas 2 faces
Calopogônio:
Características Agronômicas:
Temperatura: 24 a 32 °C
Calopogônio: Centrosema:
Formas de Utilização: Espécies mais importantes:
- Centrosema acutifolium Benth.
Início: cobertura de solo entre árvores...
- Centrosema macrocarpum Benth.
- Importante na redução de erosões - Centrosema molle Mart.
Depois: adubo verde...
- Excelente na recuperação da fertilidade do solo Origem:
Forragem: pasto consorciado ou banco de proteína Conhecem-se 40 a 50 spp todas nativas dos trópicos
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Centrosema:
Características Morfológicas:
Centrosema: Centrosema:
Características Agronômicas: Formas de Utilização:
Do nível do mar até 1600 m de altitude Cobertura do solo
Solo: textura argilosa ou arenosa (pH 4,9 a 5,5) - Banco de proteína (problema de persistência)
Lab-Lab Lablab
Lablab purpureus (L.) Sweet. Características Morfológicas:
Austrália: lançamento em 1962 a cv. Rongai Inflorescência: 4-20 cm, racemo, muitas flores
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Lablab
Características Agronômicas:
Lablab Puerária:
Formas de Utilização: Pueraria phaseoloides (Roxb.) Benth.
Uso duplo: consumo humano e forrageiro Origem:
Cobertura de solo Nome comum: puerária, kudzu, kudzu tropical
Adubo verde Sudeste Ásia: Malásia e Indonésia
Forragem: Naturalizada nas regiões tropicais
Colhida verde e fornecida no cocho (seca) Brasil: inicialmente para cobertura de solo (1940)
Pasto consorciado ou banco de proteína - 1970-80: uso forrageiro, principalmente região norte
Feno: excelente qualidade se preservar folhas - Áreas úmidas e quente do Sudeste e Centro-Oeste
Puerária:
Características Morfológicas:
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Puerária: Puerária:
Características Agronômicas: Formas de Utilização:
Solo: de arenoso a argiloso, bem drenado, tolera - Melhor com ssp cespitosa: Panicum, Andropogon, etc
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