Você está na página 1de 117

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Área Departamental de Engenharia Mecânica

Aplicações Energéticas Renováveis - AER

Mestrado em Engenharia Mecânica

Projeto Solar Térmico


Semestre de Verão 2017-2018

Corpo Docente Realizado por


Professor João Antero Cardoso Rui Guerra - 40570
Pedro Saraiva - 40628
ÍNDICE
1 Introdução............................................................................................................................................. 1
2 Enquadramento Teórico ....................................................................................................................... 2
3 Objetivo................................................................................................................................................. 3
4 Sistemas Solares Térmicos .................................................................................................................... 4
4.1 Método de funcionamento ........................................................................................................... 4
4.2 Tipos de sistemas solares térmicos............................................................................................... 4
4.2.1 Circulação termofissão .......................................................................................................... 4
4.2.2 Circulação forçada................................................................................................................. 6
4.3 Painéis solares térmicos................................................................................................................ 7
4.3.1 Painéis solares térmicos estacionários ................................................................................. 7
4.4 Sistemas de apoio ......................................................................................................................... 9
4.5 Depósito de armazenamento ..................................................................................................... 10
4.6 Permutador de calor ................................................................................................................... 10
4.7 Bomba de circulação ................................................................................................................... 11
4.8 Vazo de expansão ....................................................................................................................... 11
4.9 Gestão técnica centralizada ........................................................................................................ 12
5 Estudo de Projeto................................................................................................................................ 13
5.1 Zona de aplicação........................................................................................................................ 13
5.2 Caudal instantâneo e semi-instantâneo ..................................................................................... 14
5.2.1 Descrição do projeto ........................................................................................................... 14
5.2.2 Caudal instantâneo ............................................................................................................. 17
5.2.3 Caudal semi-instantâneo .................................................................................................... 19
5.3 Sistema de coletores solares....................................................................................................... 20
5.3.1 Coletores AO SOL ................................................................................................................ 21
5.3.2 Coletores VULCANO ............................................................................................................ 22
5.4 Simulação do sistema completo ................................................................................................. 22
5.5 Posicionamentos dos coletores solares ...................................................................................... 33
6 Dimensionamento dos componentes ................................................................................................. 36
6.1 Seleção dos permutadores ......................................................................................................... 36
6.2 Seleção dos depósitos AQS ......................................................................................................... 36
6.3 Seleção dos vasos de expansão .................................................................................................. 38
6.4 Seleção da tubagem .................................................................................................................... 39
6.5 Seleção das bombas .................................................................................................................... 43
7 Componentes utilizados...................................................................................................................... 47
7.1 Válvulas ....................................................................................................................................... 47
7.1.1 Válvula de regulação ........................................................................................................... 47
7.1.2 Válvulas de retenção ........................................................................................................... 48
7.1.3 Acessório Selecionados ....................................................................................................... 49
8 Instalação ............................................................................................................................................ 54
8.1 Diagrama de princípio ................................................................................................................. 54
8.2 Localização da instalação no hotel.............................................................................................. 56
9 Conclusão ............................................................................................................................................ 57
10 Referências...................................................................................................................................... 58
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Transformações Energéticas. ........................................................................................................ 2
Figura 2 - Termofissão................................................................................................................................... 5
Figura 3 - Sistema com circulação por convecção natural. ........................................................................... 5
Figura 4 - Circulação Forçada. ....................................................................................................................... 6
Figura 5 - Sistema de circulação forçada. ..................................................................................................... 6
Figura 6 - Constituição de um painel solar plano.......................................................................................... 8
Figura 7 - Esquema de um painel de tubo de vácuo de aquecimento. ........................................................ 9
Figura 8 - Condições climatéricas de Sintra. ............................................................................................... 13
Figura 9 - Hotel............................................................................................................................................ 15
Figura 10 - Bungalows ................................................................................................................................. 15
Figura 11 - Piscinas e restaurante. .............................................................................................................. 16
Figura 12 - Gráfico para obtenção do Caudal. ............................................................................................ 17
Figura 13 - Obtenção do Caudal de Pico e Potência Semi-Instantânea. ..................................................... 19
Figura 14 - Colectores AO SOL com 5000 l de depósito. ............................................................................. 21
Figura 15 - Coletores VULCANO com 5000 l de depósito. .......................................................................... 22
Figura 16 - Ajustes do local. ....................................................................................................................... 23
Figura 17 - Sistema Térmico........................................................................................................................ 23
Figura 18 - Introdução do depósito. ........................................................................................................... 24
Figura 19 - Excel de cálculo dos consumos horários. .................................................................................. 25
Figura 20 - Consumo horário (fins de semana). .......................................................................................... 26
Figura 21 - Consumo horário (dias uteis). ................................................................................................... 26
Figura 22 - Dados relativos ao fluido no SolTerm. ...................................................................................... 27
Figura 23 - Escolha da Inclinação. ............................................................................................................... 28
Figura 24 - Colectores solares (SolTerm). ................................................................................................... 28
Figura 25 - Tubagem do Sistema Solar Térmico.......................................................................................... 29
Figura 26 - Consumos do sistema (piscina exterior). .................................................................................. 30
Figura 27 - Geometria das Piscinas. ............................................................................................................ 30
Figura 28 - Distribuição da ocupação horária da Piscina. ........................................................................... 31
Figura 29 - Análise do Sistema Solar Térmico. ............................................................................................ 32
Figura 30 - Análise na Totalidade do Sistema. ............................................................................................ 32
Figura 31 - Análise da Piscina. ..................................................................................................................... 33
Figura 32 - Esquema para determinação de sombras sobre os colectores. ............................................... 34
Figura 33 - Cobertura do Hotel. .................................................................................................................. 35
Figura 34 - Seleção dos Permutadores. ...................................................................................................... 36
Figura 35 - Seleção dos Depósitos. ............................................................................................................. 37
Figura 36 - Esquema dos Depósitos. ........................................................................................................... 37
Figura 37 - Esquema do Vaso de Expansão................................................................................................. 39
Figura 38 - Dimensõe stubos de aço comercial. ......................................................................................... 39
Figura 39 - Dimensões de tubos de cobre. ................................................................................................. 39
Figura 40 - fator de atrito circuito primário. ............................................................................................... 41
Figura 41 - Fator de atrito circuito secundário. .......................................................................................... 42
Figura 42 - Modelo da bomba para o circuito primáio. .............................................................................. 44
Figura 43 - Curva da Bomba do Circuito Solar. ........................................................................................... 44
Figura 44 - Bomba circuito secundário. ...................................................................................................... 46
Figura 45 - Curva da bomba do circuito secundário. ................................................................................. 46
Figura 46 - Válvula de Globo KOJO.............................................................................................................. 47
Figura 47 - Válvula de retenção de charneira KOJO.................................................................................... 48
Figura 48 - sensor de pressão eletrónico PAC50 da Sick. ........................................................................... 49
Figura 49 - Sensor de nível hidrostático LFH - Sick ..................................................................................... 49
Figura 50 - Caudalímetro ultrassónico FFU - Sick........................................................................................ 50
Figura 51 - Sensor de temperatura TBS - Sick. ............................................................................................ 50
Figura 52 - Localizador fiável de condutas e cablagens - UT 9000 - Sewerin ............................................. 51
Figura 53 - Câmara de análise de vibrações - Vshooter VBS1T................................................................... 51
Figura 54 - Sistema de registo de dados - Saveris 2 - Testo ........................................................................ 52
Figura 55 - Software de calibração PCAL - Additel ...................................................................................... 53
Figura 56 - Diagrama de Princípio (Circuito AQS). ...................................................................................... 54
Figura 57 - Diagrama de princípio (Circuito Solar). ..................................................................................... 55
Figura 58 - Instalação dos Depósitos e Permutadores................................................................................ 56
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 - Nº de dispositivos que requerem AQS. ...................................................................................... 17
Tabela 2 - Caudais e Potências para Nc/2 E Nc. .......................................................................................... 20
Tabela 3 rugosidade absoluta. .................................................................................................................... 40
Tabela 4 - Interpolação circuito primário. .................................................................................................. 43
Tabela 5 - Interpolação para o circuito secundário. ................................................................................... 45
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

1 INTRODUÇÃO

Com o decorrer dos anos, a humanidade mostrou-se altamente eficiente no aproveitamento dos
generosos recursos naturais fósseis. No entanto, com o elevado crescimento demográfico mundial, a
utilização dos recursos naturais ultrapassa significativamente o que a natureza pode renovar.
Consequentemente, se se mantiver esta trajetória de consumo excessivo destes recursos nos próximos
anos, não será possível satisfazer as demandas da população mundial.

Atendendo a esta problemática, têm se reunido esforços para se traçar um percurso de


independência de recursos naturais fósseis, mais assente nas fontes energéticas inesgotáveis, como a
energia solar, eólica, geotérmica, entre outros. Para isso, têm sido desenvolvidos sistemas tecnológicos
que nos permitam, futuramente, depender apenas de recursos energéticos renováveis e que se revelem
sustentáveis.

Desta forma, a temática deste trabalho foca-se principalmente no aproveitamento da energia


solar de forma a aproveitar a sua transferência térmica para uma função de aquecimento de águas
sanitárias. Ainda que apresente algumas desvantagens, como o exemplo de poder operar apenas durante
o período designado por “dia” e com condições climatéricas relativamente boas, ou seja, nas horas em
que existe exposição solar sobre o mesmo, consiste sem dúvida numa opção versátil, na medida em que
pode ser aplicável tanto em sistemas de habitação como em qualquer outro sistema que dependa de
ações de aquecimento de fluídos. Apesar deste tipo de sistemas ainda não representar uma total
autonomia, são considerados uma alternativa séria relativamente ao uso de energias não renováveis, ou
seja, energias que são geradas através de fontes que não são renovadas ao mesmo tempo que o planeta
as consegue repor, devido à sua grande demanda a nível global.

1
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

2 ENQUADRAMENTO TEÓRICO

Para que haja uma boa compreensão do sistema, é necessário primeiramente ter bem presente
a definição de “Energia”, que nem sempre é tão clara. Cientificamente podemos afirmar que energia é a
capacidade de um sistema realizar trabalho.

A energia está constantemente presente nas nossas vidas. Sendo utilizada para aquecimento de
água ou ar, para iluminação das casas ou ruas, para navegar na internet, no exercício físico, entre outros.
Podendo, desta forma, assumir diversas formas no nosso quotidiano, como energia gravitacional, cinética,
mecânica, elétrica, radiação solar, química ou nuclear. No entanto, é importante referir que a quantidade
total de energia é sempre conservada, ou seja, a forma como esta aparece pode mudar ao longo do
tempo, mas a sua quantidade total mantém-se. Isto significa que se queremos utilizar a energia em nosso
benefício, geralmente a convertemos de uma forma para outra, ou seja, utilizamos processos de
transformação da mesma. Como exemplo disto, temos o motor elétrico que é uma ferramenta que nos
permite converter energia elétrica em energia mecânica.

Figura 1 - Transformações Energéticas.

O diagrama acima representa bastante bem o que já foi mencionado anteriormente. No mesmo
são mostradas diferentes formas de aproveitamento da energia em diversos estados que a mesma pode
aparecer na natureza. Apesar de a imagem ser baseada na transformação de combustíveis fosseis até ao
aparecimento de energia elétrica, passando primeiro de energia química para energia térmica através da
queima de combustíveis com uma eficiência de 90%, de seguida para energia mecânica através de
motores térmicos com uma eficiência máxima de 60% e por ultimo com geradores elétricos que
transformam a energia mecânica em energia elétrica com uma eficiência de 90%, podemos também
observar que a própria energia solar pode ser diretamente transformada em energia elétrica através de
sistemas fotovoltaicos ou para energia térmica através dos coletores solares térmicos, os quais são o
ponto em foco neste projeto.
2
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

3 OBJETIVO

O presente documento tem como principal objetivo efetuar o projeto de dimensionamento de


um sistema de águas quentes sanitárias para um hotel com determinadas especificações. Através dos
conhecimentos adquiridos na unidade curricular de aplicações energéticas renováveis, pretende-se
implementar um sistema solar térmico com a capacidade de satisfazer as necessidades do hotel ao longo
do ano. Para tal, recorreu-se ao software Solterm como ferramenta capaz de otimizar o sistema de acordo
com as condições climatéricas do local.

3
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

4 SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS

4.1 MÉTODO DE FUNCIONAMENTO

A base de funcionamento dos painéis solares térmicos consiste na utilização da energia solar
para o aquecimento de água. Este tipo de processo é um dos mais antigos a nível de aproveitamento de
energias renováveis, sendo há muito tempo utilizada para aquecimento de água em banhos, para a
lavagem das mãos, ou para o aquecimento interior de uma habitação. Ainda que este processo seja
utilizado há bastante tempo, o aparecimento de novas técnicas e tecnologias têm feito com que estes
sistemas apresentem maiores eficiências.

Apesar de existirem diferentes sistemas de aquecimento solar de água, na sua generalidade o


sistema consiste de um painel solar térmico que contem uma tubagem em cobre no seu interior, dentro
da qual circula um fluido (não tóxico) especialmente selecionado pelas suas características
termodinâmicas. Este fluido movimenta-se lentamente dentro da tubagem de cobre, absorvendo assim o
calor que existe na mesma, proveniente da energia captada nos raios solares. Dependendo do coletor
utilizado (fabricante, modelo, etc), a temperatura do líquido pode chegar a atingir valores de 200ºC.
Quando o líquido se encontra suficientemente quente, é transferido para um permutador de calor, cujo
qual consiste de um cilindro de água semelhante ao utilizado para aquecer a água em chuveiros, mas em
vez de utilizar resistências elétricas para aquecer a água dentro do mesmo, é utilizado o calor elevado a
que se encontra o fluído que circula dentro da tubagem de cobre. Assim, o fluido nunca entra em contacto
com a água, e a água é aquecida pela transferência de calor do cobre para a mesma.

A água aquecida é posteriormente armazenada num tanque isolado termicamente, sendo que,
mesmo que a água tenha sido recolhida no dia anterior, ainda se consegue utilizar para as atividades da
manhã seguinte. Como exemplo mais rural, todo o sistema pode ser comparado a uma versão mais
tecnologicamente avançada de uma mangueira de água deitada na relva ao sol.

4.2 TIPOS DE SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS


4.2.1 Circulação termofissão

Os sistemas de circulação por termossifão, utilizam as leis da física para fazer a água circular de
forma gratuita no sistema. Para tal, usando os princípios da gravidade, e da termodinâmica o sistema é
calculado para que a água quente suba para o reservatório naturalmente, enquanto a água fria desce para
o coletor. Eliminando completamente a necessidade de existência de uma bomba elétrica para fazer
4
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

circular a água. São desta forma mais económicos, sendo também mais simples de instalar em uma
habitação. O tamanho do tanque pode ser escolhido conforme a necessidade da habitação, assim como
o tamanho dos painéis solares.

Em contrapartida podem não ser tão eficientes como os sistemas de circulação forçada
(dependendo das aplicações). E obrigam a que o reservatório de água esteja colocado por cima dos
coletores.

Figura 2 - Termofissão.

Figura 3 - Sistema com circulação por convecção natural.

5
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

4.2.2 Circulação forçada

Este tipo de sistema geralmente tem o tanque de água separado dos coletores solares,
permitindo assim ter o tanque ao nível mais desejado, em qualquer compartimento do edifício, e os
coletores distribuídos na zona mais indicada à implantação dos mesmos. Ao contrário do sistema de
termossifão a água circula no sistema graças à utilização de bombas de água controladas eletronicamente
permitindo assim na maioria dos casos uma maior eficiência, já que o sistema pode analisar quando é
necessário ter água a circular (e com que caudal) ou não. Deixando de existir maior parte do
desaproveitamento da energia gerada.

Figura 4 - Circulação Forçada.

Figura 5 - Sistema de circulação forçada.

6
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

4.3 PAINÉIS SOLARES TÉRMICOS

O principal componente do sistema solar térmico é o painel solar. Como já referido, este vai
absorver a radiação transmitida pelo sol, convertendo em calor aproveitável. De seguida, vai transferir
esse calor para um fluido (geralmente ar, água ou óleo), por fim o fluido propaga-se por circulação forçada
(através de uma bomba), em tubos devidamente isolados, até ao depósito de armazenamento de água,
isolado termicamente.

Hoje em dia os coletores solares, existentes no mercado, estão separados em dois tipos:

• Estacionários - Os painéis solares deste grupo apresentam uma posição fixa em relação ao sol,
estando na melhor posição e orientação possível, para extrair o máximo aproveitamento da
energia solar. Os painéis que estão inseridos neste tipo de sistema são os planos (mais usados nas
habitações), os de tipo Concentrador Parabólico Composto (CPC) e os painéis tubo de vácuo.

• Seguidores - Os painéis deste grupo seguem o sol, através de um sistema composto por dois eixos
em que se concentra a maior energia solar. Através de um recetor localizado num ponto fulcral,
que irá permitir um maior rendimento, comparativamente com os painéis do tipo eixo fixo. Nestes
painéis estão incluídos os concentradores planos, os refletores lineares de Fresnel, o refletor
parabólico em prato e o campo de helióstatos.

4.3.1 Painéis solares térmicos estacionários

Neste trabalho vai ser dado maior ênfase aos painéis estacionários, pois são os usados para
sistemas de AQS. A escolha do tipo de painel solar depende de vários fatores, tais como:

• Preço;
• Eficiência;
• Temperatura de operação;
• Localização (radiação solar disponível, temperatura ambiente)

4.3.1.1 Painel solar térmico plano

Os painéis solares planos são normalmente os mais comuns, destinam-se ao aquecimento de água
quente em habitações, onde a sua principal característica, que o distingue dos outros painéis, é a
temperatura de funcionamento inferior a 80°C. Na figura 6 é apresentada a constituição do painel solar
7
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

plano, sendo este constituído por uma caixa metálica isolada, para diminuir as perdas de energia. O vidro
pode ser transparente ou translúcido e de material de baixo teor de ferro com uma espessura na ordem
dos 3-4 mm, onde apresenta transmissividade (quantidade de radiação que atravessa o vidro) na ordem
dos 90 - 91 %. A percentagem restante da radiação divide-se entre perdas por absorção, cerca de 1-2%, e
perdas por reflexão. Os lados e a parte inferior do painel são geralmente isolados, minimizando assim as
perdas de calor. A placa absorvente normalmente é preta, porque cores escuras são mais eficientes para
absorver energia solar, em comparação com as cores claras, sendo este o principal constituinte do painel,
pois é onde ocorrem as trocas de energia. O processo de aquecimento acontece com a passagem da luz
solar através do vidro, que ao atingir a placa absorvente, permite criar um efeito de estufa, e
consequentemente o seu aquecimento, transformando assim, a radiação solar em energia térmica.

Figura 6 - Constituição de um painel solar plano.

4.3.1.2 Painel CPC

Por forma a reduzir as perdas térmicas dos painéis planos, foi desenvolvida uma tecnologia
baseada na redução da área de absorção, em comparação com a área de captação da radiação solar. O
funcionamento destes painéis baseia-se na concentração da radiação solar, na placa de absorção, através
de um sistema duplo de absorção da radiação. Através da superfície refletora, a configuração permite
assim concentrar a radiação de materiais espelhados com elevado nível de refletividade. O ângulo de
abertura destas superfícies permite captar a radiação direta e a difusa, tal como nos coletores planos. Os
CPC têm como vantagem a obtenção de temperaturas mais elevadas, com alto rendimento, devido a
menores perdas térmicas. São constituídos por um sistema de absorventes, que permitem a absorção da
radiação de forma muito semelhante aos painéis planos, e um sistema de reflexão da radiação que
permite a absorção da radiação na parte inferior da placa absorvente.

8
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

4.3.1.3 Painel de tubo de vácuo

O desempenho de painéis solares de tubo de vácuo é melhor quando comparado ao coletor plano.
Assim podemos considerar o coletor de tubo de vácuo como um bom componente no sistema de AQS. O
tubo de vácuo é constituído por dois tubos de vidro concêntrico de borossilicato, sendo conhecido pela
sua rigidez. O tubo externo transparente permite a livre passagem de luz com o mínimo de reflexão. O
tubo interno é também em borossilicato, mas possui uma película seletiva incrustada no vidro com alto
poder absorvente de radiação solar, com o mínimo de reflexão para assim evitar perdas por convecção e
condução, elevando o rendimento do sistema de captação. Nos painéis de tubo de vácuo as placas
absorventes são instaladas como placas planas, convexas ou cilíndricas. Um painel de tubo de vácuo
consiste num número de tubos, que estão ligados entre si através de um distribuidor ou uma caixa
coletora, no qual se localizam o isolamento e as linhas de alimentação e retorno.

Figura 7 - Esquema de um painel de tubo de vácuo de aquecimento.

4.4 SISTEMAS DE APOIO

O facto de não haver sempre disponibilidade de energia solar, exige o uso de um equipamento de
apoio convencional. Este geralmente é executado a eletricidade, a gás natural, a gás propano, a diesel, a
lenha ou a pellets. Compensando assim os picos de consumo e os períodos onde há falta de
disponibilidade de radiação solar. O sistema de apoio (backup) deve ser colocado na parte superior do
depósito, de forma a só aquecer a água da parte cima, e não a água toda, caso contrário o aquecimento
do painel solar térmico poderia ser inútil.

9
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

4.5 DEPÓSITO DE ARMAZENAMENTO

Este componente tem como função o armazenamento de água quente com temperatura elevada,
devido à radiação da energia solar, ou devido ao sistema de apoio nos períodos onde os painéis solares
térmicos não conseguem obter radiação suficiente para elevar a temperatura ao valor requerido pelo
utilizador. As principais características que o depósito de armazenamento requer são: perdas térmicas
reduzidas, uma temperatura de utilização adequada, uma resposta rápida ao consumo, um baixo custo e
um longo tempo de duração.

O dimensionamento do depósito de armazenamento deve ter em conta 1.5 a 2 vezes a


quantidade de água quente diária consumida. Assim, o volume deve oscilar entre 30 a 60 litros por pessoa.
No depósito de armazenamento de água a temperatura deve ser limitada a um valor aproximado de 60°C,
precavendo a formação de calcário que precipita a temperaturas elevadas, podendo assim bloquear a
superfície do permutador de calor.

Devido à variação da radiação solar, o depósito de armazenamento deve armazenar a água


quente durante cerca de dois dias. Quando uma torneira é aberta, entra água fria no depósito, logo vai
existir água fria, morna e quente no depósito, por causa das diferentes densidades, formando assim o
efeito de estratificação térmico no depósito. A estratificação ajuda a aumentar o rendimento do sistema
solar, uma vez que concentra a água quente na parte de cima e a água fria fica na parte inferior onde é
aquecida pelo permutador interno.

4.6 PERMUTADOR DE CALOR

Permutador de calor é um dispositivo para transferência de calor de um fluido para outro, tanto
pode ter como finalidade aquecer ou arrefecer, no caso de um sistema solar térmico é para aquecer.
Como há necessidade de dois circuitos independentes é imprescindível o uso de permutador numa
instalação de água quente solar térmica.

O parâmetro que melhor caracteriza um permutador de calor é o seu rendimento, sendo este a
relação entre a energia da entrada e saída. A diferença não deve passar dos 5 % nos casos de
permutadores exteriores.

10
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

4.7 BOMBA DE CIRCULAÇÃO

Nos sistemas solares térmicos de circulação forçada deve ser instalada também uma bomba de
circulação com o objetivo de fornecer energia para o fluido circulante a uma determinada pressão, do
painel soltar térmico para o depósito de armazenamento, com o intuito de aquecer a água. Esta energia
terá de vencer as resistências à passagem do fluido pelo tubo.

O funcionamento desta bomba de circulação pode ser feito de forma contínua, regulada através
de um controlador.

As bombas de circulação utilizadas nas instalações de energia solar são centrífugas, silenciosas e
de baixa manutenção. O seu posicionamento deve incidir sobre a zona fria do circuito, no troço entre a
saída do permutador e a entrada da área de captação.

As bombas podem instalar-se horizontal ou verticalmente, mas sempre com eixo do motor na
posição horizontal. A bomba só pode funcionar quando for justificável a transferência de energia do
sistema de captação para o seu sistema de armazenamento, para tal, tem que existir um termóstato
diferencial composto por um controlador diferencial e por uma sonda de temperatura. O controlador vai
analisar a diferença de temperatura entre o ponto mais quente e o ponto mais frio do sistema solar
térmico, com recurso a uma sonda, tendo esta que estar imersa no fluido circulante. Quando a diferença
de temperatura atingir um determinado valor, a bomba vai ser ativada e só vai parar quando a diferença
de temperatura for mínima.

4.8 VAZO DE EXPANSÃO

O volume de água num sistema de tubagens varia consoante a temperatura. O vaso de expansão
é utilizado para assegurar a absorção de volumes excessivos de água.
Habitualmente, é um depósito fechado que contém uma membrana flexível, que absorve o
excesso de pressão. Um dos lados do depósito contém gás - nitrogénio. A sua pressão pré-definida deverá
corresponder, pelo menos, à pressão estática mais 0,5 bar. Se não for instalado um vaso de expansão, a
pressão excessiva no sistema poderá provocar uma avaria ou uma explosão nas tubagens.

11
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

4.9 GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA

A Gestão Técnica Centralizada (GTC) assenta principalmente em padrões de eficiência energética.


A eficiência energética não passa só pela aquisição de equipamentos eficientes, mas também pela forma
como é realizada a gestão dos consumos energéticos, incluindo os custos de operação e manutenção.

Através do Sistema de Gestão Técnica Centralizada (SGTC) é possível assegurar uma gestão
adequada, permitindo monitorizar, controlar, comandar e gerir, de forma integrada, os vários subsistemas
existentes nos edifícios, a um nível ótimo de funcionamento dos equipamentos, e de acordo com as
necessidades de conforto de cada utilizador.

Existe a possibilidade de, ao longo da vida das instalações, adaptar e readaptar estratégias
operacionais sem recurso a alterações físicas. Este controlo pode ser local ou remoto, utilizando meios de
comunicação, nomeadamente a internet.

O SGTC pode ainda ter um papel preponderante no apoio à gestão da manutenção preventiva e
corretiva das instalações e na utilização racional e otimizada dos recursos humanos afetos. Esta
otimização provém de desvios ocorridos e registados em relatórios que, depois de avaliados, podem
antecipar a avaria, bem como a rapidez da localização de avarias através de alarmes definidos.

Por forma a ter um maior controlo da eficiência energética e garantir uma gestão mais adequada
da rede de fluidos do presente projeto, poderiam ser instalados alguns dispositivos tais como:

• Sensor de pressão eletrónico;


• Sensor de nível;
• Caudalímetro ultrassónico;
• Detetor de fugas de água e gás;
• Sensor de temperatura;
• Localização fiável de condutas e cablagens;
• Câmara de análise de vibrações;
• Sistema de registo de dados;
• Software de calibração;

12
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

5 ESTUDO DE PROJETO

Após o entendimento de funcionamento dos demais sistemas que se podem utilizar e da


perceção da sua importância, podemos agora começar com o devido projeto a ser implementado no Hotel
proposto na unidade curricular.

5.1 ZONA DE APLICAÇÃO

Para o desenvolvimento do projeto, primeiro foi-nos pedido que escolhêssemos o local onde
pretendíamos realizar o estudo. Como tal, o presente grupo escolheu utilizar Sintra como a zona onde
seria realizado o projeto.

Atendendo a que este tipo de sistemas está bastante dependente das condições climatéricas do
local escolhido, precisamos primeiro de entender um pouco sobre a natureza da cidade escolhida para o
seu desenvolvimento.

Foi então escolhido, no programa SolTerm, a dada região, pelo que o próprio programa nos
começa por apresentar a distribuição anual da temperatura e irradiação solar, como podemos observar
na seguinte imagem:

Figura 8 - Condições climatéricas de Sintra.

13
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Pelo que podemos ver, começando pelo gráfico da temperatura ambiente, entendemos que a
região não consiste numa área com temperaturas muito elevadas ao longo do ano visto que as mesmas
se encontram em média entre os 20ºC e os 10ºC. Assim sendo, é esperado desde já que maior parte do
aquecimento do sistema seja realizado pelo próprio, não aproveitando em grande as temperaturas
exteriores do local.

Passando então á distribuição da irradiação solar horizontal, também vemos que a mesma
consiste, em grande parte dela, numa quantidade que se diz ser difusa, ou seja, existe parte da energia
total que poderia ser utilizada pelo sistema de coletores solares que não se consegue aproveitar
normalmente, que se encontra para esta área num valor de cerca de 30% da irradiação total.

Com estas análises é então de esperar que para a área seja necessário um número mais elevado
de coletores solares necessários a utilizar, em comparação a outras regiões de Portugal.

5.2 CAUDAL INSTANTÂNEO E SEMI-INSTANTÂNEO

O passo seguinte, consistiu no encontro dos caudais instantâneos e semi-instantâneos (1hora e


10min), nos quais se usaram gráficos base com utilização do número de equipamentos que necessitam de
água sanitária.

5.2.1 Descrição do projeto

O sistema solar térmico fornecerá água quente sanitária a um hotel de 5 estrelas. O edifício
principal possui dois andares e é constituído por 10 quartos de hóspedes, um restaurante e salas de apoio
para o funcionamento da instalação. Para além deste edifício, no complexo ainda existem 8 bungalows
perfazendo 28 quartos desagrupados do edifício principal e igualmente desagrupados, uma zona comum,
um restaurante e duas piscinas aquecidas.

O complexo hoteleiro divide-se, desta forma, em 3 agrupamentos distintos:

• Hotel;
• Bungalows;
• Piscinas e Restaurantes;

14
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Figura 9 - Hotel.

Figura 10 - Bungalows

15
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Figura 11 - Piscinas e restaurante.

Enunciado do Projeto Conjunto de edifícios em local a designar, constituído por:

• 1 Hotel de 5 estrelas, com 10 quartos de Hóspedes e 1 Restaurante


• 8 Bungalows perfazendo 28 quartos
• 1 Zona Comum, com 1 Restaurante e 2 Piscinas Aquecidas

Outros dados (provenientes do projetista de Águas):

• Consumo diário de AQS (a 60ºC) = 5000 litros


• Temperatura de consumo da AQS = 45ºC (acumulação a 60ºC)
• Temperatura da Água das Piscinas = 26ºC

Recorreu-se aos ábacos da CIAT para estimar necessidades gerais das águas sanitárias do hotel.

Primeiro passo para poder usar estes ábacos da CIAT foi calcular Nc (número corrigido das
habitações). Esta equação foi aplicada ao hotel e ao restaurante.

𝑁𝑐 = 1.2 × [(𝑁 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑛ℎ𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠 × 1) + (𝑁 𝑑𝑒 𝑑𝑢𝑐ℎ𝑒𝑠 × 0.5) + (𝑁 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑣𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜𝑠 × 0.25)]

16
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Como o hotel de projeto tem dois restaurantes, decidimos aumentar o coeficiente de 1.2 para
1.4 para ter resultados mais próximos de reais. Procedeu-se à contagem das banheiras, duches e
lavatórios nas plantas do hotel.

Dispositivos Hotel piso 0 Hotel piso 1 Restaurante Bungalow Bungalow Total


tipo 1 (6x) tipo 2 (2x)
Banheiras 10 - - 4 2 38
Duches 4 1 17 4 2 50
Lavatórios 15 5 16 4 2 64
Bidés 9 - - 4 2 37
Tabela 1 - Nº de dispositivos que requerem AQS.

A nível de consumo os lavatórios e bidés são semelhantes, sendo que o número total é de 101
unidades. Portanto, com os dados da tabela anterior calcula-se o Nc.

𝑁𝑐 = 1.4 × [(38 × 1) + (50 × 0,5) + (101 × 0,25) = 123.55

5.2.2 Caudal instantâneo

Cálculo de caudal instantâneo QM(l/h), temperatura de consumo 55ºC:

Figura 12 - Gráfico para obtenção do Caudal.

17
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Caudal Instantâneo:

O valor obtido do ábaco é de aproximadamente 15000 l/h. Como a temperatura de consumo


das águas sanitárias do hotel é de 60ºC, tem de se realizar uma conversão de forma a corrigir o valor do
caudal instantâneo.

TAFS = 15ºC

15000 × (55 − 15)


𝑄55 × (55 − 15) = 𝑄60 × (60 − 15) ↔ 𝑄60 = = 13750 𝑙/ℎ
(60 − 15)
Potência Instantânea:
𝑙 𝑘𝑐𝑎𝑙
𝑃 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡â𝑛𝑒𝑎 = 𝑄𝑀 ( ) × (60 − 15) = 618750 ≅ 720𝑘𝑊
ℎ ℎ

18
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

5.2.3 Caudal semi-instantâneo

De modo semelhante aos cálculos efetuados acima, aos ábacos da CIAT para o cálculo do
caudal semi-instântaneo, do caudal de pico e ainda da potência instantânea.

Figura 13 - Obtenção do Caudal de Pico e Potência Semi-Instantânea.

19
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Como o valor do Nc ultrapassa a escala do ábaco, reduziu-se o mesmo para metade, sendo que
de 123.55 passou para 61.775. Com este valor traçou-se uma linha vertical a partir da escala superior e
retirou-se o valor de Qh (l/h) de 4600, multiplicando-se por dois obteve-se o valor de 9200 l/h.

Por fim, traça-se uma linha vertical onde a linha horizontal e diagonal se cruzam, e do lado direito
retira-se a capacidade do depósito em litros, que em vez de se usar o valor retirado de 1250 decide-se
aumentar um pouco este valor, arredondando para 1500 l, novamente multiplicando por dois, obtém-se
o valor de 3000l.

Retirou-se também os valores de potências térmicas de verão e inverno, a de verão corresponde


a 220 000 kcal/h e de inverno corresponde a 110 000 kcal/h. Como a potência necessária é a de verão, o
valor a utilizar convertido para kW será de 256 kW.

Dados Nc/2 Nc
Caudal Semi Instantâneo 4600 9200
(l/h)
Capacidade do Depósito 1500 3000
(l)
Potência Térmica Verão 220 000 440 000
(kcal/h)
Potência Térmica Inverno 110 000 220 000
(kcal/h)
Potência Necessária 256 512
(Verão) (kW)
Tabela 2 - Caudais e Potências para Nc/2 E Nc.

Em relação ao depósito, o valor obtido para a sua capacidade é de 2500 (1250 vezes dois) e na
zona inferior do ábaco a linha passa pelas opções 3000l e 4000l, calores já multiplicados.

Portanto, de forma a garantir o bom funcionamento do sistema, escolhe-se o depósito de 3000l,


acrescentando-se 2000l, perfazendo um total de 5000l que irão ser divididos em dois depósitos.

Por fim, através do mesmo ábaco encontramos o caudal por 10 min, ou seja, 4600l/h (também
já efetuando a multiplicação por 2).

5.3 SISTEMA DE COLETORES SOLARES

A escolha dos coletores solares neste trabalho foi realizada através do programa SolTerm,
verificando qual Coletor sortiria numa melhor percentagem de fração solar. Para tal foram escolhidos dois
diferentes tipos de coletores disponibilizados no programa SolTerm, os quais foram aconselhados pelo
20
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

professor a serem os coletores da marca AO SOL e os da marca VULCANO. Sendo que ambos foram
testados para um valor de 5000l de depósito, com aplicação de uma otimização na sua inclinação e sem
consideração da piscina nesta comparação.

5.3.1 Coletores AO SOL

Figura 14 - Colectores AO SOL com 5000 l de depósito.

Como podemos observar, para conseguirmos uma boa fração solar primeiro que tudo foi
necessária a utilização de um sistema com 60 coletores solares associados, conseguindo assim uma
fração solar de 75,6%, cujo ideal é ser superior a 75% (valor indicado pelo professor).

21
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

5.3.2 Coletores VULCANO

Figura 15 - Coletores VULCANO com 5000 l de depósito.

Como podemos o observar, para o mesmo número considerado ideal para os coletores AO SOL,
os coletores da marca VULCANO têm uma fração solar de cerca de 71,8% pelo que podemos admitir que
para esta aplicação os coletores que serão mais adequados seriam os da marca AO SOL, sendo que para
realizar a mesma fração solar seriam necessários utilizar cerca de 70 coletores VULCANO.

5.4 SIMULAÇÃO DO SISTEMA COMPLETO

Após a seleção do local Sintra, que existia como uma das cidades por pré definição, continuamos
com a escolha de diferentes fatores no programa SolTerm.

Através da opção de “ajustes locais”, foram definidas as condições de sombreamento e de


terreno do local.

22
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Figura 16 - Ajustes do local.

Para se definir, seguidamente, o sistema térmico da instalação, selecionou-se a opção “Sistemas


Térmicos” do programa SolTerm.

Figura 17 - Sistema Térmico.

23
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

A Configuração do sistema solar é com depósito porque o consumo de água quente nem sempre
coincide com os períodos de maior incidência solar, pelo que existe a necessidade de acumular a água
quente num depósito solar para o consumo posterior.

O depósito é vertical para que uma boa estratificação térmica possa ser conservada, para que a
água fria não se misture com a água quente. O material escolhido foi o aço inoxidável, por ser um material
resistente à corrosão, leve e por necessitar de menos manutenção.

Posteriormente definiu-se o consumo das AQS, seleciona-se o consumo e posteriormente no


“Editor Geral”. Definiu-se o consumo ao longo do dia, uma vez que as necessidades variam ao longo do
mesmo. Sendo superior entre as 7h e as 10h com uso da AQS para banhos e também para a primeira
refeição do dia (pequeno-almoço).

Outro pico de consumo insere-se na hora de almoço, devido à preparação do almoço e


posteriormente à lavagem da loiça. No fim do dia surge um novo pico, mais ou menos entre as 19h e as
22h, com novamente banhos, preparação do jantar, lavagem da loiça e por fim das necessidades gerais
antes da hora de dormir.

Definiu-se o mesmo consumo para o ano todo, recorrendo-se a um ficheiro Excel disponibilizado
para o cálculo destas variações de consumo de AQS ao longo do dia, como se pode comprovar pela figura
seguinte. Neste ficheiro é pedido o consumo diário total consumido, que segundo o enunciado do
trabalho são 5000 l de água, coloca-se no ficheiro Excel e o que faz é os cálculos deste consumo a cada
hora do dia, 24 vezes. Para o consumo de sábado e domingo foi realizada uma média entre os dois.

Figura 18 - Introdução do depósito.

24
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

O sistema de apoio é feito através de uma caldeira a gás natural, com um rendimento de 75%.
Em relação ao consumo, foram selecionados os litros de água aquecida requeridos ao longo dos dias para
meses de inverno e verão, tendo em conta o consumo diário de AQS no complexo ser de 5000 l, como se
pode observar na figura seguinte retirada do Excel fornecido.

Figura 19 - Excel de cálculo dos consumos horários.

Na figura seguinte, temos a inserção dos dados do ficheiro Excel no programa SolTerm. No
SolTerm é pedido um consumo para os dias de semana e para o sábado e domingo, neste último como já
foi dito, fez-se uma média entre os dois valores.

25
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Figura 21 - Consumo horário (dias uteis).

Figura 20 - Consumo horário (fins de semana).

26
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Em termos de consumo, não se diferenciou os volumes diários do consumo do inverno para o


verão, isto porque Sintra consiste tanto no inverno como no verão um destino turístico e as suas
temperaturas médias ao longo do ano encontram-se mais ou menos ao mesmo nível.
O software SolTerm sugere as características da tubagem no circuito primário, assim como a
velocidade do fluido como é ilustrado nas seguintes imagens. Dado a localização do projeto, não existe a
necessidade de utilização de glicol.

Figura 22 - Dados relativos ao fluido no SolTerm.

De seguida, usando, como já foi dito anteriormente, os coletores solares da marca AO SOL no
campo definido como “coletores”, tem de se definir o número e a orientação dos mesmos. Para que assim
seja, é necessário alterar o número de coletores até se conseguir um valor de fração solar superior a 75%
(sem piscina, já foi conseguido anteriormente e será usado o mesmo número de coletores no caso com

27
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

piscina apesar da fração solar poder diminuir) e utilizar a opção sugerir nos mesmos para encontrar a
inclinação mais adequada.

Figura 24 - Colectores solares (SolTerm).

Figura 23 - Escolha da Inclinação.

28
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Para a orientação dos coletores foi então usada a inclinação sugerida pelo sistema, uma vez que
para a inclinação de 33º, a energia incidente diária média é de 4,88 kWh/m2. Para se confirmar este valor,
sabe-se que a latitude do local é aproximadamente este valor indicado pelo SolTerm, pelo que se pode
considerar correta.

Em relação ao material da tubagem, irá ser discutido mais a frente quando for escolhida a
tubagem ideal ao uso neste sistema. No entanto, os valores da mesma também são conseguidos através
de indicação por parte do SolTerm.

Figura 25 - Tubagem do Sistema Solar Térmico.

Para concluir as adições ao sistema precisamos ainda de definir os consumos relativos às piscinas
que existem no projecto. Desta forma, na zona dos consumos adicionamos ainda uma segunda via
editando a mesma como uma piscina exterior.

29
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Figura 26 - Consumos do sistema (piscina exterior).

Assim, conseguimos definir as áreas pertencentes às piscinas e ainda definir a ocupação ao longo
do ano. Neste último dado é considerado que a piscina está em funcionamento unicamente nos meses de
Maio até Agosto com a mesma distribuição diária em todos eles.

Figura 27 - Geometria das Piscinas.

30
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Figura 28 - Distribuição da ocupação horária da Piscina.

Por fim, efetua-se a análise energética do sistema de modo a entender-se se está dentro das
condições esperadas ou não.

31
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Figura 30 - Análise na Totalidade do Sistema.

Figura 29 - Análise do Sistema Solar Térmico.

32
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Figura 31 - Análise da Piscina.

Destas ilustrações, entendemos que a adição da piscina ao sistema, como seria de esperar,
aumenta as necessidades de apoio do sistema total. No entanto, verifica-se também que na piscina os
valores necessários de apoio não se encontram em grande escala, pelo que se depreende que maior parte
da alteração nos sistemas de apoio deve-se ao resto do sistema.

Para além disto, a baixa necessidade da piscina de sistema de apoio leva-nos a querer que entre
o uso deste sistema em paralelo para a piscina não necessitaria de ser usado visto que provavelmente os
gastos representativos não iriam variar muito a qualidade dos valores de temperatura da piscina.

5.5 POSICIONAMENTOS DOS COLETORES SOLARES

Quando se instala uma grande quantidade de coletores, haverá que evitar o sombreamento originado por
uns sobre outros. A instalação de mais linhas de conjuntos de coletores pode reduzir o sombreamento,
aumentando também a fração solar, mas reduz o rendimento do sistema (maiores perdas).

33
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

O método mais utilizado é o de basear a distância entre coletores no ângulo solar mais baixo da
estação mais importante de captação (para aquecimento de piscinas é a estação quente; para
aquecimento ambiente é a estação fria). Um sistema que opere todo o ano (AQS) poderá utilizar o ângulo
solar do equinócio de Primavera.

Figura 32 - Esquema para determinação de sombras sobre os colectores.

Pela Figura acima percebemos que a constante (d) assume o valor distância mínima para que
não exista sombreamento. A inclinação dos painéis é de β (33⁰) e L = 2008 mm.

𝑑2
cos β = ⇔ 𝑑2 = 2008 ∗ cos 33 = 1684.1 𝑚𝑚
𝐿
𝑑3
sin β = ⇔ 𝑑2 = 2008 ∗ sin 33 = 1093.64 𝑚𝑚
𝐿
𝑑3 1093.64
tan(180 − 90 − 33) = ⇔ 𝑑1 = = 710.22 𝑚𝑚
𝑑1 tan 57

𝑑 = 𝑑1 + 𝑑2 = 710.22 + 1684.1 = 2394.32 𝑚𝑚

Os coletores foram instalados na cobertura do hotel, uma vez que a sua ligação à área técnica é
direta e não perturba o meio envolvente. A ligação efetuada assegura o equilíbrio hidráulico do circuito,
já que é feita alimentação invertida, que garante que o último grupo de coletores a ser alimentado é o
primeiro a devolver o fluído térmico quente.

34
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Figura 33 - Cobertura do Hotel.

35
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

6 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES

6.1 SELEÇÃO DOS PERMUTADORES

Sabe-se que a potência necessária ao circuito de AQS é de 512 kW e que existem 4 permutadores
(P1, P2, P3 e P4) em todo o sistema de AQS, dividem.se os 512 kW pelos dois circuitos, ou seja, cada
circuito tem de garantir 256 kW. Portanto, tanto o par de permutadores P1/P2 como o par de
permutadores do sistema de apoio P3/P4 têm de garantir estes 256 kW sozinhos.

Em relação às temperaturas de AQS a água entra a 15ºC e sai a 60ºC, enquanto no circuito solar
o fluido entra a 70ºC e sai a 60ºC. Já no permutador do sistema de apoio, será dimensionado para a
temperatura mínima de entrada de 15ºC e de 60ºC á saída. Á saída da caldeira/entrada no permutador
será 60ºC e à saída do permutador será e à saída do permutador será 50ºC.

Tendo em conta esta informação, recorre-se ao catálogo da Sandometal, onde se seleciona os


permutadores que garantem as temperaturas e capacidade mencionadas, mesmo que sejam
sobredimensionadas.

Figura 34 - Seleção dos Permutadores.

6.2 SELEÇÃO DOS DEPÓSITOS

Para a seleção dos depósitos, é necessário ter em consideração o volume deste sendo dois
depósitos de 2500 l cada tanto no circuito primário como no circuito secundário. Selecionaram-se, da
mesma forma que se realizou para os permutadores, a partir do catálogo da Sandometal.

36
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Figura 35 - Seleção dos Depósitos.

Figura 36 - Esquema dos Depósitos.

37
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

6.3 SELEÇÃO DOS VASOS DE EXPANSÃO

Circuito Primário:

e – Coeficiente de expansão da água com a variação da temperatura (para 65ºC) = 0,0142


0,0142 × 5000
𝑉= ↔ 𝑉 = 266,3 𝑙
2 + 0,3 + 1
1−
3,5 + 1
Pelo que se verifica na figura 37 que o vaso de expansão a utilizar no circuito primário tem o
código 556300.

Circuito Secundário:

C – Volume total da água da instalação (l)

e – Coeficiente de expansão da água com a variação da temperatura (para 45ºC) = 0,00984

Pi – Pressão absoluta inicial = Phidr + 0,3 bar + Patm (1 bar)

Pf = Pseg (A pressão de referência é de 3,5 bar) + Patm

Pmax = 10 bar (pressão máxima admitida pelos coletores)

0,00984 × 5000
𝑉= ↔ 𝑉 = 184,5 𝑙
2 + 0,3 + 1
1−
3,5 + 1
Portanto o vaso de expansão a selecionar será um de 200 l da Caleffi cujo código será o
556200.

38
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Figura 37 - Esquema do Vaso de Expansão.

6.4 SELEÇÃO DA TUBAGEM

Na seleção da tubagem que constitui esta rede, utilizou-se a tabela de diâmetros normalizados
referentes ao aço comercial, presente na sebenta de redes de fluidos disponibilizada pelo ISEL.

Figura
Figura 3839 - Dimensões
- Dimensõe de tubos
stubos de açodecomercial.
cobre.

39
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Circuito Primário:

Começa-se por entender que o valor do caudal é retirado do SolTerm, sendo 1,66 l/s ou 5,98
3
m /h.

Desta forma, conseguimos calcular o diâmetro da tubagem que se deve utilizar:

4×𝑄 4 × 0,00166
𝐷=√ =√ ≅ 156 𝑚𝑚
𝜋×𝑣 𝜋 × 0,09

Nota: a velocidade é retirada dos valores da bomba sugeridos no SolTerm.

Este valor acaba por verificar o diâmetro sugerido pelo SolTerm na tubagem da simulação
realizada. E diz-nos que a tubagem a ser utilizada consiste num DN156 Sch40 6.

De seguida, passamos ao cálculo do número de Reynolds para entender o regime de


escoamento.

𝑣 × 𝐷 0,09 × 0,156
𝑅𝑒 = = = 33831 > 4000
𝜈 0,415 × 10−6
Pelo que consiste num escoamento turbulento. Analisando agora a rugosidade relativa pela
obtenção da rugosidade absoluta pela tabela a baixo e o diâmetro da tubagem, considerando o aço
comercial:

Tabela 3 rugosidade absoluta.

40
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Ficamos com uma média de rugosidade absoluta do aço comercial de:


0,045 + 0,09
𝜀̅ = = 0,0675
2
Conseguindo uma rugosidade relativa de:
𝜀̅ 0,0675
= = 0,000433
𝐷 156

E assim, conseguimos finalmente encontrar as perdas na tubagem, com um fator de atrito de:

Figura 40 - fator de atrito circuito primário.

𝐿𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑣 2 86 × 1,2 0,092


ℎ𝐿 = 𝑓 × × = 0,024 × × = 0,00655 𝑚. 𝑐. 𝑎
𝐷 2𝑔 0,156 2 × 9,81
E por último, para o cálculo das perdas totais no circuito solar, acrescentamos as perdas nos
coletores:
1,66
𝑄𝑐𝑜𝑙𝑒𝑡𝑜𝑟 = × 3600 = 100 𝑙/ℎ
60
ℎ𝐿𝑐 = 3 × 0.00306 = 0,00918 𝑚. 𝑐. 𝑎
Nota:

0,018 – Perdas identificadas no catálogo do coletor

3 – Número de coletores em série

Sendo que ficamos com as perdas de carga totais de:

ℎ𝐿𝑇 = 0,00655 + 0,00918 = 0,01573 𝑚. 𝑐. 𝑎

41
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Circuito Secundário:

Começa-se por explicar que o valor do caudal é encontrado através do valor de caudal do circuito
primário a dividir por 2, sendo 0,83 l/s ou 2,99 m3/h.

Assim, seguindo a mesma metodologia que se usou para realizar os valores do circuito
anterior:

4×𝑄 4 × 0,00083
𝐷=√ =√ ≅ 32,51 𝑚𝑚
𝜋×𝑣 𝜋 × 0,09

Este valor diz-nos que a tubagem a ser utilizada consiste num DN35 – SCH 40 1 1/2 – Aço
Comercial.
4×𝑄 4 × 0,00083
𝑣= 2
= = 1𝑚/𝑠
𝜋×𝐷 𝜋 × 0,03253
𝑣×𝐷 1 × 0,0325
𝑅𝑒 = = = 491679,27 > 4000
𝜈 0,661 × 10−6
𝜀̅ 0,0675
= = 0,0021
𝐷 32,5
Tendo um fator de atrito de:

Figura 41 - Fator de atrito circuito secundário.

Sendo que ficamos com um valor perdas de carga totais de:

𝐿𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑣 2 20 × 1,2 12
ℎ𝐿 = 𝑓 × × = 0,024 × × = 0,903 𝑚. 𝑐. 𝑎
𝐷 2𝑔 0,0325 2 × 9,81

42
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

6.5 SELEÇÃO DAS BOMBAS

Circuito Primário(Solar):

Para encontrar as bombas indicadas ao uso neste circuito retira-se inicialmente o caudal
existente no circuito solar que, tal como na seleção da tubagem, nos é indicado pelo relatório do SolTerm,
cujo valor é de 1,66 l/s ou 5,98 m3/h. E contendo uma variação de temperatura nos coletores de 10ºC pois
passa de 60 para 70ºC, tendo por isso uma temperatura média de 65ºC.

Posto isto realiza-se duas interpolações para encontrar valores de densidade e Cp, do valor de
temperatura média.

T (ºC) 𝝆 (kg/m3) Cp (kJ/kgºC)


80 971,8 4,190
65 x y
60 983,2 4,178
Tabela 4 - Interpolação circuito primário.

Ficando com:
60 − 80 65 − 80
= ↔ 𝑥 = 980,35 𝑘𝑔/𝑚3
983,2 − 971,8 𝑥 − 971,8

60 − 80 65 − 80
= ↔ 𝑦 = 4,181 𝑘𝐽/(𝑘𝑔°𝐶)
4,178 − 4,190 𝑥 − 4,190

Conseguindo desta forma o seguinte caudal:


𝑚1 × 3600
𝑄1 = ↔ 𝑚1 = 1,63 𝑘𝑔/𝑠
𝜌
Potência da bomba:

𝑃1 = 𝑚1 × 𝐶𝑝 × ∆𝑇 = 68,15 𝑘𝑊

43
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Com os dados e adicionando as perdas que foram encontradas anteriormente, conseguimos


então encontrar a bomba ideal á utilização no circuito primário, ou seja, no circuito solar.

Figura 42 - Modelo da bomba para o circuito primáio.

A qual representa a seguinte curva:

Figura 43 - Curva da Bomba do Circuito Solar.

44
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Circuito Secundário(AQS):

Por sua vez, para o circuito secundário começamos por encontrar o seu caudal a partir do caudal
do circuito primário. Visto este ser cerca de metade do valor do caudal primário, como já foi identificado
anteriormente nos cálculos relativos à tubagem (Q2 = 0,83 l/s ou 2,99m3/h).

Desta vez encontramos uma variação de temperatura também diferente do circuito primário
sendo que varia entre valores de 60 e 15ºC, ficando com uma variação de aproximadamente 45ºC e uma
temperatura média de aproximadamente 38ºC.

Seguindo a mesma metodologia, realiza-se as duas interpolações para encontrar os valores de


densidade e Cp do valor médio de temperatura.

T (ºC) 𝝆 (kg/m3) Cp (kJ/kgºC)


40 992,2 4,175
38 x y
30 995 4,176
Tabela 5 - Interpolação para o circuito secundário.

Ficando com:
30 − 40 38 − 40
= ↔ 𝑥 = 992,89 𝑘𝑔/𝑚3
992,2 − 995 𝑥 − 995

30 − 40 38 − 40
= ↔ 𝑦 = 4,175 𝑘𝐽/(𝑘𝑔°𝐶)
4,176 − 4,175 𝑥 − 4,175

Conseguindo desta forma o seguinte caudal:


𝑚2 × 3600
𝑄2 = ↔ 𝑚2 = 0,825 𝑘𝑔/𝑠
𝜌
Potência da bomba:

𝑃2 = 𝑚2 × 𝐶𝑝 × ∆𝑇 = 155 𝑘𝑊

Como anteriormente, com os dados e adicionando as perdas que foram encontradas


anteriormente, conseguimos então encontrar as bombas ideais á utilização no circuito secundário, ou
seja, no circuito AQS, sendo que neste circuito são instaladas duas bombas.

45
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Figura 44 - Bomba circuito secundário.

A qual representa a seguinte curva:

Figura 45 - Curva da bomba do circuito secundário.

46
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

7 COMPONENTES UTILIZADOS

7.1 VÁLVULAS

Para a escolha das válvulas, as variáveis que são fulcrais ter em consideração são, os diâmetros
das tubagens de aspiração e compressão.

7.1.1 Válvula de regulação

As válvulas de regulação encontram-se agregadas à tubagem de aspiração. A válvula selecionada


tendo isso em consideração foi, uma válvula de globo da marca KOJO1. Estas válvulas destinam-se ao
controlo do caudal e sem isolamento, podendo ser operadas manualmente ou automaticamente. Não é
usual a sua utilização, por razões económicas, em diâmetros superiores a 8’’.

Tipo Válvula de globo (AP1600)


Material WCB
Diâmetro interno 1/2’’ – 18’’

Figura 46 - Válvula de Globo KOJO.

1
Ver site: http://www.kojocn.com/globe-valve/globe-valve-2500.htm
47
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

7.1.2 Válvulas de retenção

As válvulas de retenção encontram-se agregadas à tubagem de compressão. A válvula selecionada


tendo isso em consideração foi, uma válvula de retenção de charneira da marca KOJO2.

As válvulas de retenção tipo charneira são bastante comuns em aplicações com líquidos, tanto na
horizontal como na vertical. Podem-se utilizar até grandes pressões e diâmetros, por vezes equipadas com
sistemas de amortecimento.

Tipo Válvula de retenção de


charneira (API 6D)
Material Aço Inox – F304
Diâmetro interno 1/2’’ – 2’’

Figura 47 - Válvula de retenção de


charneira KOJO.

2
Ver site: http://www.kojocn.com/check-valve/swing-check-valve-2500.htm
48
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

7.1.3 Acessório Selecionados

7.1.3.1 Sensor de pressão eletrónico


3

O sensor de pressão eletrónico PAC50 da Sick tem


um display bicolor que permite identificar à distância
se a pressão se encontra dentro do intervalo
desejado. Três grandes teclas de função e uma
navegação intuitiva no menu do PAC50 tornam
extremamente fácil a sua operação.

Figura 48 - sensor de pressão eletrónico PAC50 da Sick.

7.1.3.2 Sensor de nível

O sensor de nível LFH, da Sick, é um transmissor de


pressão robusto para uma medição de nível em contínuo.

O princípio de medição desta sonda é a medição da


pressão da coluna de água. O sinal de medição é
determinado pela diferença de pressão entre a coluna de
líquido exercida no sensor e a pressão atmosférica
exercida sob a coluna desse líquido, que é proporcional à
altura.

O facto de ter o cabo incorporado permite que o LFH seja


submerso no líquido e que haja uma monitorização
contínua do mesmo.
Figura 49 - Sensor de nível hidrostático LFH - Sick

3
https://www.ffonseca.com/pt/prod-sensor-de-pressao-eletronico-pac50-sick?ficha-tecnica
49
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

7.1.3.3 Caudalímetro ultrassónico

O caudalímetro ultrassónico FFU é utilizado para a


medição do caudal de líquidos condutores e não
condutores, sem contato. A medição de caudal
ultrassónica baseia-se no método diferencial de fases.

Figura 50 - Caudalímetro ultrassónico FFU - Sick

7.1.3.4 Sensor de temperatura

Este sensor de temperatura foi projetado para monitorização


e medição de temperatura em meios líquidos, tais como
óleos hidráulicos, lubrificantes, refrigerantes e líquidos de
limpeza em máquinas e nos processos que as envolvem.

Com duas saídas digitais e uma saída analógica, o TBS pode


ser utilizado em muitas aplicações. O sensor de temperatura
TBS da Sick possui uma configuração intuitiva com três
botões e com display integrado. O display e o conector
podem ser rodados de modo a permitir uma correta
orientação do display e um encaminhamento limpo do cabo
de ligação.

Os LEDs altamente visíveis permitem saber o estado das Figura 51 - Sensor de temperatura TBS - Sick.
saídas. A medição de temperatura é feita usando um
elemento Pt1000 que está localizado na ponta da sonda de aço inoxidável.

50
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

7.1.3.5 Localização fiável de condutas e cablagens

Quando se trata da operação e manutenção de condutas e


infraestruturas enterradas de comunicação e energia, a
documentação sobre a sua localização é, por vezes, incompleta.

O conhecimento preciso sobre a localização e profundidade


destas infraestruturas, auxilia os processos de manutenção e
evita de forma fiável a inspeção ou escavação em locais errados.
A gama de equipamentos de localização da Sewerin, oferece
soluções abrangentes para as mais distintas e exigentes
aplicações.

Figura 52 - Localizador fiável de condutas e cablagens - UT 9000


- Sewerin
7.1.3.6 Câmara de análise de vibrações

O VSHOOTER é uma ferramenta de diagnóstico abrangente


que permite conhecer e controlar facilmente o estado das
máquinas rotativas mais comuns, tais como ventiladores,
bombas, compressores e outros.

Figura 53 - Câmara de análise de vibrações - Vshooter VBS1T

51
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

7.1.3.7 Sistema de registo de dados

Cada vez mais o mercado exige soluções com a última


tecnologia e no campo da aquisição de sinal o conceito
de cloud designa a revolução informática de acesso aos
dados medidos a partir de qualquer ponto no mundo e
de qualquer dispositivo com explorador de internet, PC,
telefone ou tablet desde que esteja conectado á
Internet.

O sistema de registo de dados Testo Saveris 2 é uma


solução moderna para a supervisão de valores de
temperatura e humidade em armazéns e salas de Figura 54 - Sistema de registo de dados - Saveris 2 - Testo
trabalho. Os loggers da Testo enviam os dados
diretamente para a cloud que armazena os valores de
forma segura através de WLAN, com um intervalo de
tempo ajustável.

52
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

7.1.3.8 Software de calibração

O software de calibração de pressão Additel PCAL é


usado com os manómetros de pressão, calibradores e
bombas especificados.

Figura 55 - Software de calibração PCAL - Additel

53
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

8 INSTALAÇÃO

8.1 DIAGRAMA DE PRINCÍPIO

Figura 56 - Diagrama de Princípio (Circuito AQS).

54
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Figura 57 - Diagrama de princípio (Circuito Solar).

55
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

8.2 LOCALIZAÇÃO DA INSTALAÇÃO NO HOTEL

A instalação foi realizada no piso 0 do hotel, tendo em conta uma pequena parte da área de
arrumos a ser utilizada a benefício desta instalação também.

Figura 58 - Instalação dos Depósitos e Permutadores.

56
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

9 CONCLUSÃO

A realização deste trabalho, permitiu aos alunos ter uma melhor perceção daquilo que são os
processos de implementação de um sistema solar térmico numa instalação, nomeadamente num hotel.

Foram abordados diferentes pontos, desde o dimensionamento das tubagens e componentes que
fazem parte deste sistema, bem como a seleção de coletores solares com vista a obter-se uma melhor
relação custo/eficiência. Através dos ábacos CIAT obtiveram-se os valores de caudal instantâneo e semi-
instantâneo para o sistema de apoio ao hotel.

Recorreu-se ao software Solterm com fins de otimizar ao máximo o sistema, tendo em conta que
um hotel tem elevadas necessidades energéticas. Após a realização de ensaios energéticos com duas
marcas distintas de coletores, concluiu-se que a solução mais rentável para o caso seria a utilização de 60
coletores solares da marca AO SOL.

Ao longo da realização deste projeto, surgiram dificuldades relacionadas com a utilização do


software Solterm, nomeadamente nos ensaios energéticos considerando as piscinas. Ainda assim, tentou-
se ao máximo contornar essas dificuldades.

Na implementação de sistemas solares térmicos, o elevado custo financeiro ainda é um ponto


considerado desfavorável. Ainda assim, estes sistemas contribuem positivamente para o objetivo da
independência de combustíveis fósseis, nos mais diversos sectores.

57
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

10 REFERÊNCIAS

• https://product-selection.grundfos.com/front-page.html?qcid=375478161;

• Slide disponibilizados na unidade curricular em questão;

• http://www.lusosol.com/colector/CPC3E+.pdf;

• https://wilo-select.com/Region.aspx;

58
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

ANEXO 1 – RELATÓRIO SOLTERM (COM PISCINA)

---------------------------------------------------------------------------------
SolTerm 5.1

Licenciado a UNIVERSIDADE DO ALGARVE


(Instituto Superior de Engenharia)

Estimativa de desempenho de sistema solar térmico


---------------------------------------------------------------------------------
Campo de colectores
---------------------------------------------------------------------------------
Modelo de colector: AO SOL CPC 3+ (EW)
60 módulos (119,4 m²)
Inclinação 30° - Azimute Sul

Coeficientes de perdas térmicas: a1= 3,700 W/m²/K a2= 0,014 W/m²/K²

Rendimento óptico: 72,6%

Modificador de ângulo transversal: a 0° 5° 10° 15° 20° 25° 30° 35° 40° 45° 50° 55° 60° 65° 70° 75° 80° 85°
90°
1,00 1,00 1,00 0,99 0,99 0,98 0,98 0,97 0,96 0,95 0,93 0,91 0,88 0,84 0,79 0,70 0,53 0,05
0,00
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Modificador de ângulo longitudinal: a 0° 5° 10° 15° 20° 25° 30° 35° 40° 45° 50° 55° 60° 65° 70° 75° 80° 85°
90°
1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,99 0,98 0,96 0,95 0,89 0,84 0,78 0,72 0,60 0,48 0,36 0,24 0,12
0,00;

---------------------------------------------------------------------------------
Permutador
---------------------------------------------------------------------------------
Interno ao depósito, tipo serpentina, com eficácia 55%

Caudal no grupo painel/permutador: 50,0 l/m² por hora (=1,66 l/s)

---------------------------------------------------------------------------------
Depósito
---------------------------------------------------------------------------------
Modelo: 5000 l
Volume: 5000 l
Área externa: 16,53 m²
Material: médio condutor de calor
Posição vertical
Deflectores interiores
Coeficiente de perdas térmicas: 16,71 W/K

Um conjunto depósito/permutador

---------------------------------------------------------------------------------
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Tubagens
---------------------------------------------------------------------------------
Comprimento total: 82,0 m
Percurso no exterior: 20,5 m com protecção mecânica
Diâmetro interno: 156,0 mm
Espessura do tubo metálico: 1,5 mm
Espessura do isolamento: 39,0 mm
Condutividade térmica do metal: 380 W/m/K
Condutividade térmica do isolamento: 0,030 W/m/K

---------------------------------------------------------------------------------
#1: Carga térmica prioritária: segunda a sexta
---------------------------------------------------------------------------------

Carga termica hotel 5000l (dias uteis)

Temperatura nominal de consumo: 60°C (N.B. existem válvulas misturadoras)

Temperaturas de abastecimento ao depósito (°C):


Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
14 14 14 15 16 18 19 19 18 17 15 14

Perfis de consumo (l)


hora Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
01
02
03
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

04 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42
05 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
06 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125
07 585 585 585 585 585 585 585 585 585 585 585 585
08 544 544 544 544 544 544 544 544 544 544 544 544
09 502 502 502 502 502 502 502 502 502 502 502 502
10 502 502 502 502 502 502 502 502 502 502 502 502
11 208 208 208 208 208 208 208 208 208 208 208 208
12 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125
13 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
14 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42
15 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
16 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
17 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
18 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
19 1004 1004 1004 1004 1004 1004 1004 1004 1004 1004 1004 1004
20 419 419 419 419 419 419 419 419 419 419 419 419
21 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
22 167 167 167 167 167 167 167 167 167 167 167 167
23 146 146 146 146 146 146 146 146 146 146 146 146
24
diário 4992 4992 4992 4992 4992 4992 4992 4992 4992 4992 4992 4992

---------------------------------------------------------------------------------
#1: Carga térmica prioritária: fim-de-semana
---------------------------------------------------------------------------------
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Carga termica hotel 5000l (fim de semana)

Temperatura nominal de consumo: 60°C (N.B. existem válvulas misturadoras)

Temperaturas de abastecimento ao depósito (°C):


Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
14 14 14 15 16 18 19 19 18 17 15 14

Perfis de consumo (l)


hora Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
01
02
03
04 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18
05 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46
06 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120
07 1198 1198 1198 1198 1198 1198 1198 1198 1198 1198 1198 1198
08 533 533 533 533 533 533 533 533 533 533 533 533
09 138 138 138 138 138 138 138 138 138 138 138 138
10 92 92 92 92 92 92 92 92 92 92 92 92
11 55 55 55 55 55 55 55 55 55 55 55 55
12 110 110 110 110 110 110 110 110 110 110 110 110
13 202 202 202 202 202 202 202 202 202 202 202 202
14 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36
15 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
16 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46
17 73 73 73 73 73 73 73 73 73 73 73 73
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

18 101 101 101 101 101 101 101 101 101 101 101 101
19 1192 1192 1192 1192 1192 1192 1192 1192 1192 1192 1192 1192
20 426 426 426 426 426 426 426 426 426 426 426 426
21 92 92 92 92 92 92 92 92 92 92 92 92
22 129 129 129 129 129 129 129 129 129 129 129 129
23 311 311 311 311 311 311 311 311 311 311 311 311
24
diário 5001 5001 5001 5001 5001 5001 5001 5001 5001 5001 5001 5001

---------------------------------------------------------------------------------
#2: Carga térmica de segunda prioridade: segunda a sexta
---------------------------------------------------------------------------------

Piscina exterior Restaurante

Temperatura nominal de consumo: 37°C (N.B. existem válvulas misturadoras)

Temperaturas de abastecimento ao depósito (°C):


Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 23

Perfis de consumo (l)


hora Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
01
02
03
04 18 18 18 18
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

05 46 46 46 46
06 120 120 120 120
07 1198 1198 1198 1198
08 533 533 533 533
09 138 138 138 138
10 92 92 92 92
11 55 55 55 55
12 110 110 110 110
13 202 202 202 202
14 36 36 36 36
15 83 83 83 83
16 46 46 46 46
17 73 73 73 73
18 101 101 101 101
19 1192 1192 1192 1192
20 426 426 426 426
21 92 92 92 92
22 129 129 129 129
23 311 311 311 311
24
diário

---------------------------------------------------------------------------------
#2: Carga térmica de segunda prioridade: fim-de-semana
---------------------------------------------------------------------------------

Piscina exterior Restaurante


INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Temperatura nominal de consumo: 37°C (N.B. existem válvulas misturadoras)

Temperaturas de abastecimento ao depósito (°C):


Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 23

Perfis de consumo (l)


hora Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
01
02
03
04 18 18 18 18
05 46 46 46 46
06 120 120 120 120
07 1198 1198 1198 1198
08 533 533 533 533
09 138 138 138 138
10 92 92 92 92
11 55 55 55 55
12 110 110 110 110
13 202 202 202 202
14 36 36 36 36
15 83 83 83 83
16 46 46 46 46
17 73 73 73 73
18 101 101 101 101
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

19 1192 1192 1192 1192


20 426 426 426 426
21 92 92 92 92
22 129 129 129 129
23 311 311 311 311
24
diário

---------------------------------------------------------------------------------
Localização, posição e envolvente do sistema
---------------------------------------------------------------------------------
Concelho de Sintra
Coordenadas nominais: 38,8°N, 9,4°W
TRY para RCCTE/STE e SOLTERM ( LNEG(2009) www.lneg.pt solterm.suporte@lneg.pt)

Obstruções do horizonte: por defeito

Orientação do painel: inclinação 30° - azimute 0°

---------------------------------------------------------------------------------
Balanço energético mensal e anual
---------------------------------------------------------------------------------
Rad.Horiz. Rad.Inclin. Desperdiçado Fornecido Carga Apoio
kWh/m² kWh/m² kWh kWh kWh kWh
Janeiro 62 95 , 4231 8349 4117
Fevereiro 79 110 , 4626 7497 2871
Março 118 143 , 5738 8196 2458
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Abril 155 168 , 6338 7798 1460


Maio 196 194 , 8367 10387 2020
Junho 200 189 , 7899 9835 1936
Julho 215 207 , 8682 9982 1300
Agosto 200 210 1, 9062 9956 894
Setembro 145 169 1, 6353 7272 918
Outubro 108 143 , 6078 7756 1678
Novembro 72 110 , 4937 7835 2898
Dezembro 59 94 , 4286 8313 4027
----------------------------------------------------------------------
Anual 1606 1832 2, 76597 103174 26577

Fracção solar: 74,2%


Rendimento global anual do sistema: 35% Produtividade: 642 kWh/[m² colector]

N.B. 'Fornecido' é designado 'E solar' nos Regulamentos Energéticos (DLs 78,79,80/06)

-------------------------------------------------------------------------------
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Atendimento a cada carga térmica:

Consumo #1: Carga termica hotel 5000l (dias uteis) / Carga termica hotel 5000l (fim de semana)
Consumo #2: Piscina exterior Restaurante / Piscina exterior Restaurante
(segunda a sexta / fim de semana)

| Consumo #1 | Consumo #2 |
| Fornecido Carga | Fornecido Carga |
| kWh kWh | kWh kWh |
Janeiro | 4231 8349 | 0 0|
Fevereiro | 4626 7497 | 0 0|
Março | 5738 8196 | 0 0|
Abril | 6338 7798 | 0 0|
Maio | 6076 7864 | 2292 2524 |
Junho | 5618 7393 | 2281 2442 |
Julho | 6272 7458 | 2409 2524 |
Agosto | 6624 7432 | 2438 2524 |
Setembro | 6353 7272 | 0 0|
Outubro | 6078 7756 | 0 0|
Novembro | 4937 7835 | 0 0|
Dezembro | 4286 8313 | 0 0|
Anual | 67178 93161 | 9419 10014 |
Fracção solar 72,1% 94,1%

UNIVERSIDADE DO ALGARVE(Instituto Superior de Engenharia) | 27/06/2018 03:16:13 |


INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

ANEXO 2 – RELATÓRIO SOLTERM AO SOL (SEM PISCINA)

---------------------------------------------------------------------------------
SolTerm 5.1

Licenciado a UNIVERSIDADE DO ALGARVE


(Instituto Superior de Engenharia)

Estimativa de desempenho de sistema solar térmico


---------------------------------------------------------------------------------
Campo de colectores
---------------------------------------------------------------------------------
Modelo de colector: AO SOL CPC 3+ (EW)
60 módulos (119,4 m²)
Inclinação 34° - Azimute Sul

Coeficientes de perdas térmicas: a1= 3,700 W/m²/K a2= 0,014 W/m²/K²

Rendimento óptico: 72,6%

Modificador de ângulo transversal: a 0° 5° 10° 15° 20° 25° 30° 35° 40° 45° 50° 55° 60° 65° 70° 75° 80° 85°
90°
1,00 1,00 1,00 0,99 0,99 0,98 0,98 0,97 0,96 0,95 0,93 0,91 0,88 0,84 0,79 0,70 0,53 0,05
0,00

Modificador de ângulo longitudinal: a 0° 5° 10° 15° 20° 25° 30° 35° 40° 45° 50° 55° 60° 65° 70° 75° 80° 85°
90°
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,99 0,98 0,96 0,95 0,89 0,84 0,78 0,72 0,60 0,48 0,36 0,24 0,12
0,00;

---------------------------------------------------------------------------------
Permutador
---------------------------------------------------------------------------------
Interno ao depósito, tipo serpentina, com eficácia 55%

Caudal no grupo painel/permutador: 50,0 l/m² por hora (=1,66 l/s)

---------------------------------------------------------------------------------
Depósito
---------------------------------------------------------------------------------
Modelo: 5000 l
Volume: 5000 l
Área externa: 16,53 m²
Material: médio condutor de calor
Posição vertical
Deflectores interiores
Coeficiente de perdas térmicas: 16,71 W/K

Um conjunto depósito/permutador

---------------------------------------------------------------------------------
Tubagens
---------------------------------------------------------------------------------
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Comprimento total: 82,0 m


Percurso no exterior: 20,5 m com protecção mecânica
Diâmetro interno: 156,0 mm
Espessura do tubo metálico: 1,5 mm
Espessura do isolamento: 39,0 mm
Condutividade térmica do metal: 380 W/m/K
Condutividade térmica do isolamento: 0,030 W/m/K

---------------------------------------------------------------------------------
Carga térmica: segunda a sexta
---------------------------------------------------------------------------------

Carga termica hotel 5000l (dias uteis)

Temperatura nominal de consumo: 60°C (N.B. existem válvulas misturadoras)

Temperaturas de abastecimento ao depósito (°C):


Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
14 14 14 15 16 18 19 19 18 17 15 14

Perfis de consumo (l)


hora Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
01
02
03
04 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

05 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
06 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125
07 585 585 585 585 585 585 585 585 585 585 585 585
08 544 544 544 544 544 544 544 544 544 544 544 544
09 502 502 502 502 502 502 502 502 502 502 502 502
10 502 502 502 502 502 502 502 502 502 502 502 502
11 208 208 208 208 208 208 208 208 208 208 208 208
12 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125
13 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
14 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42
15 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
16 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
17 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
18 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
19 1004 1004 1004 1004 1004 1004 1004 1004 1004 1004 1004 1004
20 419 419 419 419 419 419 419 419 419 419 419 419
21 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
22 167 167 167 167 167 167 167 167 167 167 167 167
23 146 146 146 146 146 146 146 146 146 146 146 146
24
diário 4992 4992 4992 4992 4992 4992 4992 4992 4992 4992 4992 4992

---------------------------------------------------------------------------------
Carga térmica: fim-de-semana
---------------------------------------------------------------------------------

Carga termica hotel 5000l (fim de semana)


INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Temperatura nominal de consumo: 60°C (N.B. existem válvulas misturadoras)

Temperaturas de abastecimento ao depósito (°C):


Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
14 14 14 15 16 18 19 19 18 17 15 14

Perfis de consumo (l)


hora Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
01
02
03
04 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18
05 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46
06 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120
07 1198 1198 1198 1198 1198 1198 1198 1198 1198 1198 1198 1198
08 533 533 533 533 533 533 533 533 533 533 533 533
09 138 138 138 138 138 138 138 138 138 138 138 138
10 92 92 92 92 92 92 92 92 92 92 92 92
11 55 55 55 55 55 55 55 55 55 55 55 55
12 110 110 110 110 110 110 110 110 110 110 110 110
13 202 202 202 202 202 202 202 202 202 202 202 202
14 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36
15 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
16 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46
17 73 73 73 73 73 73 73 73 73 73 73 73
18 101 101 101 101 101 101 101 101 101 101 101 101
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

19 1192 1192 1192 1192 1192 1192 1192 1192 1192 1192 1192 1192
20 426 426 426 426 426 426 426 426 426 426 426 426
21 92 92 92 92 92 92 92 92 92 92 92 92
22 129 129 129 129 129 129 129 129 129 129 129 129
23 311 311 311 311 311 311 311 311 311 311 311 311
24
diário 5001 5001 5001 5001 5001 5001 5001 5001 5001 5001 5001 5001

---------------------------------------------------------------------------------
Localização, posição e envolvente do sistema
---------------------------------------------------------------------------------
Concelho de Sintra
Coordenadas nominais: 38,8°N, 9,4°W
TRY para RCCTE/STE e SOLTERM ( LNEG(2009) www.lneg.pt solterm.suporte@lneg.pt)

Obstruções do horizonte: por defeito

Orientação do painel: inclinação 34° - azimute 0°


INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

---------------------------------------------------------------------------------
Balanço energético mensal e anual
---------------------------------------------------------------------------------
Rad.Horiz. Rad.Inclin. Desperdiçado Fornecido Carga Apoio
kWh/m² kWh/m² kWh kWh kWh kWh
Janeiro 62 98 , 4345 8349 4004
Fevereiro 79 112 , 4696 7497 2800
Março 118 144 , 5741 8196 2455
Abril 155 167 , 6291 7798 1507
Maio 196 191 , 6858 7864 1005
Junho 200 186 , 6482 7393 910
Julho 215 204 2, 6923 7458 535
Agosto 200 208 3, 7128 7432 304
Setembro 145 170 1, 6378 7272 893
Outubro 108 146 , 6124 7756 1632
Novembro 72 113 , 5049 7835 2786
Dezembro 58 97 , 4420 8313 3892
----------------------------------------------------------------------
Anual 1606 1835 6, 70437 93161 22724

Fracção solar: 75,6%


Rendimento global anual do sistema: 32% Produtividade: 590 kWh/[m² colector]

N.B. 'Fornecido' é designado 'E solar' nos Regulamentos Energéticos (DLs 78,79,80/06)

UNIVERSIDADE DO ALGARVE(Instituto Superior de Engenharia) | 07/05/2018 20:11:42 |


INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

ANEXO 3 – RELATÓRIO SOLTERM VULCANO (SEM PISCINA)

---------------------------------------------------------------------------------
SolTerm 5.1

Licenciado a UNIVERSIDADE DO ALGARVE


(Instituto Superior de Engenharia)

Estimativa de desempenho de sistema solar térmico


---------------------------------------------------------------------------------
Campo de colectores
---------------------------------------------------------------------------------
Modelo de colector: Vulcano FCB - 1S
60 módulos (117,0 m²)
Inclinação 30° - Azimute Sul

Coeficientes de perdas térmicas: a1= 4,174 W/m²/K a2= 0,017 W/m²/K²

Rendimento óptico: 68,9%

Modificador de ângulo transversal: a 0° 5° 10° 15° 20° 25° 30° 35° 40° 45° 50° 55° 60° 65° 70° 75° 80° 85°
90°
1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,99 0,99 0,99 0,98 0,97 0,96 0,94 0,93 0,89 0,85 0,76 0,59 0,05
0,00

Modificador de ângulo longitudinal: a 0° 5° 10° 15° 20° 25° 30° 35° 40° 45° 50° 55° 60° 65° 70° 75° 80° 85°
90°
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,99 0,99 0,99 0,98 0,97 0,96 0,94 0,93 0,89 0,85 0,76 0,59 0,05
0,00;

---------------------------------------------------------------------------------
Permutador
---------------------------------------------------------------------------------
Interno ao depósito, tipo serpentina, com eficácia 55%

Caudal no grupo painel/permutador: 50,0 l/m² por hora (=1,63 l/s)

---------------------------------------------------------------------------------
Depósito
---------------------------------------------------------------------------------
Modelo: 5000 l
Volume: 5000 l
Área externa: 16,53 m²
Material: médio condutor de calor
Posição vertical
Deflectores interiores
Coeficiente de perdas térmicas: 16,71 W/K

Um conjunto depósito/permutador

---------------------------------------------------------------------------------
Tubagens
---------------------------------------------------------------------------------
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Comprimento total: 82,0 m


Percurso no exterior: 20,5 m com protecção mecânica
Diâmetro interno: 156,0 mm
Espessura do tubo metálico: 1,5 mm
Espessura do isolamento: 39,0 mm
Condutividade térmica do metal: 380 W/m/K
Condutividade térmica do isolamento: 0,030 W/m/K

---------------------------------------------------------------------------------
Carga térmica: segunda a sexta
---------------------------------------------------------------------------------

Carga termica hotel 5000l (dias uteis)

Temperatura nominal de consumo: 60°C (N.B. existem válvulas misturadoras)

Temperaturas de abastecimento ao depósito (°C):


Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
14 14 14 15 16 18 19 19 18 17 15 14

Perfis de consumo (l)


hora Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
01
02
03
04 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

05 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
06 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125
07 585 585 585 585 585 585 585 585 585 585 585 585
08 544 544 544 544 544 544 544 544 544 544 544 544
09 502 502 502 502 502 502 502 502 502 502 502 502
10 502 502 502 502 502 502 502 502 502 502 502 502
11 208 208 208 208 208 208 208 208 208 208 208 208
12 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125
13 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
14 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42
15 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
16 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
17 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
18 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
19 1004 1004 1004 1004 1004 1004 1004 1004 1004 1004 1004 1004
20 419 419 419 419 419 419 419 419 419 419 419 419
21 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
22 167 167 167 167 167 167 167 167 167 167 167 167
23 146 146 146 146 146 146 146 146 146 146 146 146
24
diário 4992 4992 4992 4992 4992 4992 4992 4992 4992 4992 4992 4992

---------------------------------------------------------------------------------
Carga térmica: fim-de-semana
---------------------------------------------------------------------------------

Carga termica hotel 5000l (fim de semana)


INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Temperatura nominal de consumo: 60°C (N.B. existem válvulas misturadoras)

Temperaturas de abastecimento ao depósito (°C):


Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
14 14 14 15 16 18 19 19 18 17 15 14

Perfis de consumo (l)


hora Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
01
02
03
04 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18
05 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46
06 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120
07 1198 1198 1198 1198 1198 1198 1198 1198 1198 1198 1198 1198
08 533 533 533 533 533 533 533 533 533 533 533 533
09 138 138 138 138 138 138 138 138 138 138 138 138
10 92 92 92 92 92 92 92 92 92 92 92 92
11 55 55 55 55 55 55 55 55 55 55 55 55
12 110 110 110 110 110 110 110 110 110 110 110 110
13 202 202 202 202 202 202 202 202 202 202 202 202
14 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36
15 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83 83
16 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46
17 73 73 73 73 73 73 73 73 73 73 73 73
18 101 101 101 101 101 101 101 101 101 101 101 101
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

19 1192 1192 1192 1192 1192 1192 1192 1192 1192 1192 1192 1192
20 426 426 426 426 426 426 426 426 426 426 426 426
21 92 92 92 92 92 92 92 92 92 92 92 92
22 129 129 129 129 129 129 129 129 129 129 129 129
23 311 311 311 311 311 311 311 311 311 311 311 311
24
diário 5001 5001 5001 5001 5001 5001 5001 5001 5001 5001 5001 5001

---------------------------------------------------------------------------------
Localização, posição e envolvente do sistema
---------------------------------------------------------------------------------
Concelho de Sintra
Coordenadas nominais: 38,8°N, 9,4°W
TRY para RCCTE/STE e SOLTERM ( LNEG(2009) www.lneg.pt solterm.suporte@lneg.pt)

Obstruções do horizonte: por defeito

Orientação do painel: inclinação 30° - azimute 0°


INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

---------------------------------------------------------------------------------
Balanço energético mensal e anual
---------------------------------------------------------------------------------
Rad.Horiz. Rad.Inclin. Desperdiçado Fornecido Carga Apoio
kWh/m² kWh/m² kWh kWh kWh kWh
Janeiro 62 95 , 3986 8349 4363
Fevereiro 79 110 , 4312 7497 3185
Março 118 143 , 5364 8196 2832
Abril 155 168 , 5954 7798 1844
Maio 196 194 , 6637 7864 1227
Junho 200 189 , 6276 7393 1116
Julho 215 207 , 6811 7458 647
Agosto 200 210 , 7018 7432 414
Setembro 145 169 , 6181 7272 1091
Outubro 108 143 , 5714 7756 2041
Novembro 72 110 , 4625 7835 3210
Dezembro 58 94 , 4036 8313 4276
----------------------------------------------------------------------
Anual 1606 1832 , 66914 93161 26246

Fracção solar: 71,8%


Rendimento global anual do sistema: 31% Produtividade: 572 kWh/[m² colector]

N.B. 'Fornecido' é designado 'E solar' nos Regulamentos Energéticos (DLs 78,79,80/06)

UNIVERSIDADE DO ALGARVE(Instituto Superior de Engenharia) | 14/05/2018 19:57:40 |


INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

ANEXO 4 – CATÁLOGO COLETORES AO SOL


ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS CPC 3E+

Dimensões: 2008 x 1097 x 101 mm

Peso (vazio): 41 Kg

Peso (cheio): 42,6 Kg

2
Área do colector: 2 m

Eficiência Óptica (F’ 0): 0,74 – 0,78

Perdas Térmicas (F’UL): 4.6 W/(m2ºC)

Concentração: 1,15

Ângulo de aceitação: 56º

Ângulo de truncatura: 78º

Absorsor (recobrimento selectivo):

Coeficiente de emissividade: 0,03< <0,

Coeficiente de absortividade: 0,92< <0,96 (100ºC)

Pressão de funcionamento: 6 bar

Pressão de ensaio: 12 bar

Temperatura máxima de estagnação: 160ºC

Perda de carga do colector (60-120 l/h): 30 - 80 Pa

Especificações Técnicas CPC 3E+


Especificações Técnicas CPC 3E+
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

ANEXO 5 – BOMBA CIRCUITO SOLAR


Nome empresa:
Criado por:
Telefone:

Data: 02/07/2018
Posição Quantid. Descrição
1 CME10-1 A-R-I-E-AVBE

Código: 98394933

Bomba centrífuga multicelular horizontal compacta, de aspiração axial, fiável com orifício de
aspiração axial e bocal de saída radial. Os materiais da bomba em contacto com o líquido são em
aço inoxidável. O empanque mecânico é um vedante O-ring não equilibrado, de design especial. A
ligação da tubagem é realizada através de roscas de tubo Whitworth internas, Rp (ISO 7/1).
A bomba está equipada com um motor síncrono auto-ventilado, de magneto permanente, de 1
fase(s). O motor inclui um conversor de frequência e um controlador PI na caixa de terminais do
motor. Isto permite o controlo variável contínuo da velocidade do motor que, por sua vez, garante
a adaptação do rendimento a um determinado requisito.

Líquido:
Líquido bombeado: Água
Gama de temperatura do líquido: -20 .. 90 °C
Liquid temperature during operation: 20 °C
Densidade: 998.2 kg/m³
Viscosidade cinemática: 1 mm²/seg

Técnicos:
Velocidade para características da bomba: 3480 rpm
Caudal efectivo calculado: 5.98 m³/h
Altura manométrica resultante da bomba: 1 m
Código empanque.1:Tipo 2:Superfície rotativa vedante 3:Apoio fixo 4:Vedante secundário: AVBE
Homologações na chapa de características: CE,TR,CURUS,EAC
Tolerância da curva: ISO9906:2012 3B

Materiais:
Corpo da bomba: Aço inoxidável
DIN W.-Nr. 1.4301
AISI 304
Impulsor: Aço inoxidável
DIN W.-Nr. 1.4301
AISI 304
Borracha: EPDM

Instalação:
Temperatura ambiente máxima: 40 °C
Pressão máx. de funcionamento: 10 bar
Pressão máx. à temp. indicada: 6 bar / 90 °C
10 bar / 40 °C
Flange padrão: ROSCAGEM WHITWORTH RP
Entrada da bomba: Rp 1 1/2
Descarga da bomba: Rp 1 1/2

Car. eléctricas:
Tipo de motor: 80B
Classe de eficiência IE: IE5
Potência nominal - P2: 1.1 kW
Frequência da rede: 50 Hz

Impresso do CAPS Grundfos [2018.04.043] 1/9


Nome empresa:
Criado por:
Telefone:

Data: 02/07/2018
Posição Quantid. Descrição
Tensão nominal: 1 x 200-240 V
Corrente nominal: 6.70-5.60 A
Velocidade nominal: 360-4000 rpm
Classe de protecção (IEC 34-5): IP55
Classe de isolamento (IEC 85): F

Outros:
Índ. efic. mín. MEI ≥: 0.52
Peso líquido: 18.1 kg
Peso bruto: 21.6 kg

Impresso do CAPS Grundfos [2018.04.043] 2/9


Nome empresa:
Criado por:
Telefone:

Data: 02/07/2018

98394933 CME10-1 A-R-I-E-AVBE 50 Hz


H CME10-1, 1*230 V eta
[m] [%]
Q = 5.98 m³/h
H=1m
n = 33 % / 1171 rpm
Líquido bombeado = Água
24 Temperatura do líquido durante o funcionamento = 20 °C
Densidade = 998.2 kg/m³
100 %
22

20

18 90

16 80

14 70

12 60

10 50

8 40

6 30

4 20

33 %
2 10
Bomba Eta = 43 %
Bomba+motor+conv.frequên. Eta = 26 %
0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 Q [m³/h]
P NPSH
[W] [m]

1200 30

P1 (motor+freq.converter)
1000 25

P2

800 20

600 15

400 10

200 5
P1 (motor+freq.converter) = 62.45 W
P2 = 37.75 W
NPSH = 1.46 m
0 0

Impresso do CAPS Grundfos [2018.04.043] 3/9


Nome empresa:
Criado por:
Telefone:

Data: 02/07/2018
H CME10-1, 1*230 V eta
Descrição Valor [m] [%]
Q = 5.98 m³/h
Inf. geral: H=1m
Designação do produto: CME10-1 A-R-I-E-AVBE 24 n = 33 % / 1171 rpm
Líquido
100 % bombeado = Água
Código:: 98394933 Temperatura do líquido durante o funcionamento = 20 °C
22
Número EAN:: 5711494280797 Densidade = 998.2 kg/m³

Técnicos: 20

Velocidade para características 3480 rpm 18 90


da bomba:
Caudal efectivo calculado: 5.98 m³/h 16 80

Altura manométrica resultante da 1 m 14 70


bomba:
Impulsores: 1 12 60

10 50
Código empanque.1:Tipo AVBE
2:Superfície rotativa vedante 8 40
3:Apoio fixo 4:Vedante
secundário: 6 30
Homologações na chapa de CE,TR,CURUS,EAC
características: 4 20
Tolerância da curva: ISO9906:2012 3B 33 %
Versão da bomba: A 2 10
Bomba Eta = 43 %
Bomba+motor+conv.frequên. Eta = 26 %
Modelo: A 0 0
Materiais: 0 2 4 6 8 10 12 14 16 Q [m³/h]
P NPSH
Corpo da bomba: Aço inoxidável [W] [m]
DIN W.-Nr. 1.4301
P1 (motor+freq.converter)
AISI 304 1000 25
Impulsor: Aço inoxidável P2
800 20
DIN W.-Nr. 1.4301
AISI 304 600 15
Código do material: I
400 10
Borracha: EPDM
Código para a borracha: E 200 P1 (motor+freq.converter) = 62.45 W 5
P2 = 37.75 W
Instalação: NPSH = 1.46 m
0 0
Temperatura ambiente máxima: 40 °C
Pressão máx. de funcionamento: 10 bar
Pressão máx. à temp. indicada: 6 bar / 90 °C
10 bar / 40 °C
Flange padrão: ROSCAGEM WHITWORTH RP
Código da ligação: R
Entrada da bomba: Rp 1 1/2
Descarga da bomba: Rp 1 1/2
Líquido:
Líquido bombeado: Água
Gama de temperatura do líquido: -20 .. 90 °C

Liquid temperature during 20 °C


operation:
Densidade: 998.2 kg/m³
Viscosidade cinemática: 1 mm²/seg
Car. eléctricas:
Tipo de motor: 80B
Classe de eficiência IE: IE5
Potência nominal - P2: 1.1 kW
Frequência da rede: 50 Hz
Tensão nominal: 1 x 200-240 V
Corrente nominal: 6.70-5.60 A
Velocidade nominal: 360-4000 rpm
Classe de protecção (IEC 34-5): IP55
Classe de isolamento (IEC 85): F
Outros:
Índ. efic. mín. MEI ≥: 0.52
Peso líquido: 18.1 kg

Impresso do CAPS Grundfos [2018.04.043] 4/9


Nome empresa:
Criado por:
Telefone:

Data: 02/07/2018
Descrição Valor
Peso bruto: 21.6 kg
Ficheiro de configuração n.º: 98500344

Impresso do CAPS Grundfos [2018.04.043] 5/9


Nome empresa:
Criado por:
Telefone:

Data: 02/07/2018

98394933 CME10-1 A-R-I-E-AVBE 50 Hz


cos phi CME10-1 + 80B 1.1 kW 1*230 V, 50 Hz I
eta [A]

cos phi

eta
0.8 8

0.6 6

0.4 4

0.2 2
I

P2 = 0.038 kW
cos phi = 0.54
Eta = 60.5 %
I = 0.51 A
0.0 0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 P2 [kW]
n P1
[rpm] [kW]

3000 1.2

2000 0.8

n
1000 0.4
P1 (motor+freq.converter)

P1 (motor+freq.converter) = 0.062 kW
n = 33 % / 1171 rpm
0 0.0

Impresso do CAPS Grundfos [2018.04.043] 6/9


Nome empresa:
Criado por:
Telefone:

Data: 02/07/2018

98394933 CME10-1 A-R-I-E-AVBE 50 Hz


Entrada Result.dimen.
Geral Tipo CME10-1
Aplicação Abastecimento de Quantid. * Motor 1 * 1.1 kW
água doméstica Cdl. 5.98 m³/h
Instalação Pressurização Alt. manom. total 1 m
directa a partir da Pot. P1 0.062 kW
rede pública
Pot. P2 0.038 kW
Caudal 5.98 m³/h Bom.Eta 43.0 %
Altura manométrica 1m Mot. Eta 60.5 %
Prefer fast delivery Não
Bomba+mot. Eta 26.0 % =Bom. Eta * Mot. Eta
Os seus requisitos Cdl. total 5975 m³/ano
Protecção contra funcionamento em seco Não Consumo de energia 62 kWh/Ano
Pressão ajustável Não Preço A pedido
Instalação compacta Não Preço+cust. energét. A pedido /10Anos
Auto-ferrante Não Custo Cic. Vida 2048 EUR /10Anos
Reinício automático Não H CME10-1, 1*230 V eta
[m] [%]
Condições de funcionamento Q = 5.98 m³/h
H=1m
Frequência 50 Hz 24 n = 33 % / 1171 rpm
Líquido bombeado = Água
Fase 1 100 %
Temperatura do líquido durante o funcionamento = 20 °C
22
Temperatura Ambiente 20 °C Densidade = 998.2 kg/m³

Tempo de operação da bomba 1000 h/a 20


Preço da energia 0.15 €/kWh
18 90
Aumento do preço da energia 6%
Período de cálculo 10 anos 16 80

14 70
Carregar perfil
12 60
1
Cdl. 100 % 10 50

Alt. 100 % 8 40
P1 0.062 kW
6 30
Tot. Eta 26.0 %
Tmpo 1000 h/a 4 20
Consumo de energia 62 kWh/Ano 33 %
2 10
Quantid. 1 Bomba Eta = 43 %
Bomba+motor+conv.frequên. Eta = 26 %
0 0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 Q [m³/h]
P NPSH
[W] [m]

P1 (motor+freq.converter)
1000 20
P2

500 10

P1 (motor+freq.converter) = 62.45 W
P2 = 37.75 W
NPSH = 1.46 m
0 0

Impresso do CAPS Grundfos [2018.04.043] 7/9


Nome empresa:
Criado por:
Telefone:

Data: 02/07/2018

Cust. Ciclo Vida - 10 anos funcionamento


2 800 Cust. Ciclo Vida [€]

2 600

2 400
CME10-1 A-R-I-E-AVBE
2 200 2048 €
100 %
2 000 6%
1 800

1 600

1 400

1 200

1 000
94%
800

600

400
Cust.energ.
200
Cust.inicial
0
0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5

Período reembolso
Cust. Ciclo Vida [€]
2 400

2 200 CME10-1 A-R-I-E-AVBE

2 000

1 800

1 600

1 400

1 200

1 000

800

600

400

200

anos funcionamento
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Impresso do CAPS Grundfos [2018.04.043] 8/9


Nome empresa:
Criado por:
Telefone:

Data: 02/07/2018
Relatório do CCV
Requisitos: Entrad. gerais:
Caudal: 5.98 m³/h Preço da energ.(tar. alta): 0.15 EUR/kWh n - Vida útil: 10
Capacid. por ano: 5975 m³/ano i - Taxa de juro: 0 %
Alt.manométrica: 1 m p - Taxa inflação: 6 %

Entradas: A:
CME10-1 A-R-I-E-AVBE
Sistema:

por ano total (vida)


Custos invest. inicial [€]
Sistema bombas [€]
Out. investimentos [€]

Custos instal./arranque [€]

Custos ene. [€] 9 127


Consumo de energia [kWh/Ano] 62
Energia espec. [kWh/m³]
Alteração rendimento por ano [%/Ano]

Custos funcio. [€/Ano]

[€/Ano]
Custos manut. de rotina [€/Ano]
Cust. reparação [€/Ano]
Out. custos anuais [€/Ano]

Cust. indisponibil./perdas de prod. [€/Ano]

Custos ambientais [€]

Cust. desmantelamento/eliminação [€]

Saída:
Valor actual líq. CCV [€] 2048

do qual cust. ener. actuais são [€] 127


e custos de manut. são [€]
do qual cust. ener. líq. actuais % são [%] 6.2
e custos manutenção % são [%] 0.0

Impresso do CAPS Grundfos [2018.04.043] 9/9


INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

ANEXO 6 – BOMBA CIRCUITO AQS


Nome empresa:
Criado por:
Telefone:

Data: 27/06/2018

Texto da proposta

Código: 98395023
CME10-1 A-S-A-E-AVBE

Líquido:
Líquido bombeado: Água
Gama de temperatura do líquido: -20 .. 90 °C
Liquid temperature during operation: 20 °C
Densidade: 998.2 kg/m³
Viscosidade cinemática: 1 mm²/seg

Técnicos:
Velocidade para características da bomba: 3480 rpm
Caudal efectivo calculado: 2.99 m³/h
Altura manométrica resultante da bomba: 0.999 m
Código empanque.1:Tipo 2:Superfície rotativa vedante 3:Apoio fixo 4:Vedante secundário: AVBE
Homologações na chapa de características: CE,TR,CURUS,EAC
Tolerância da curva: ISO9906:2012 3B

Materiais:
Corpo da bomba: Ferro fundido
EN-JL1030
ASTM 30 B
Impulsor: Aço inoxidável
DIN W.-Nr. 1.4301
AISI 304
Borracha: EPDM

Instalação:
Temperatura ambiente máxima: 40 °C
Pressão máx. de funcionamento: 10 bar
Pressão máx. à temp. indicada: 6 bar / 90 °C
10 bar / 40 °C
Flange padrão: ROSCAGEM NPT INTERNA
Entrada da bomba: NPT 1 1/2
Descarga da bomba: NPT 1 1/2

Car. eléctricas:
Tipo de motor: 80B
Classe de eficiência IE: IE5
Potência nominal - P2: 1.1 kW
Frequência da rede: 50 Hz
Tensão nominal: 1 x 200-240 V
Corrente nominal: 6.70-5.60 A
Velocidade nominal: 360-4000 rpm
Classe de protecção (IEC 34-5): IP55
Classe de isolamento (IEC 85): F

Outros:

Impresso do CAPS Grundfos [2018.04.043] 1/14


Nome empresa:
Criado por:
Telefone:

Data: 27/06/2018

Índ. efic. mín. MEI ≥: 0.7


Peso líquido: 22.7 kg
Peso bruto: 26.2 kg

Impresso do CAPS Grundfos [2018.04.043] 2/14


Nome empresa:
Criado por:
Telefone:

Data: 27/06/2018
Posição Quantid. Descrição
1 CME10-1 A-S-A-E-AVBE

Nota! Imagem do produto pode diferir do prod. real


Código: 98395023

Bomba centrífuga multicelular horizontal compacta, de aspiração axial, fiável com orifício de
aspiração axial e bocal de saída radial. O veio, os impulsores e as câmaras são em aço
inoxidável. As peças de entrada e descarga são em ferro fundido. O empanque mecânico é um
vedante O-ring não equilibrado, de design especial. A ligação da tubagem é realizada através de
roscas de tubo NPT internas.
A bomba está equipada com um motor síncrono auto-ventilado, de magneto permanente, de 1
fase(s). O motor inclui um conversor de frequência e um controlador PI na caixa de terminais do
motor. Isto permite o controlo variável contínuo da velocidade do motor que, por sua vez, garante
a adaptação do rendimento a um determinado requisito.

Informações de produto adicionais


A bomba e o motor estão integrados numa concepção compacta e de fácil utilização. A bomba é
montada numa base de assentamento baixa, o que a torna ideal para instalação em sistemas nos
quais a compacidade seja importante.
A concepção e materiais de elevada tecnologia do empanque garantem uma elevada resistência
ao desgaste, uma melhoria das capacidades de aderência e funcionamento em seco e uma longa
vida útil.
Não são necessárias ferramentas de serviço especiais para realizar manutenção da bomba.
Existem peças de substituição em stock para uma entrega rápida, e estão disponíveis como kits,
peças únicas ou por atacado. Vídeos de manutenção encontram-se disponíveis em
www.youtube.com.

O funcionamento com conversor de frequência disponibiliza as seguintes funções:


- funcionamento controlado, ou seja, o consumo varia
- pressão constante
- comunicação com a bomba.

A adaptação do rendimento através da velocidade controlada por frequência proporciona


vantagens óbvias como:
- poupanças energéticas
- maior conforto
- controlo e monitorização da aplicação e do rendimento da bomba.

Um painel de controlo na caixa de terminais do motor permite a configuração do valor de ajuste


necessário, bem como a configuração da bomba para funcionamento "Mín." ou "Máx." ou para
"Paragem". O indicador do Olho Grundfos (Grundfos Eye) no painel de controlo fornece uma
indicação visual do estado da bomba:
- "Bomba em operação": O motor encontra-se em funcionamento (indicadores luminosos
verdes rotativos) ou não se encontra em funcionamento (indicadores luminosos verdes
permanentemente acesos)
- "Aviso": O motor continua em funcionamento (indicadores luminosos amarelos rotativos) ou
parou (indicadores luminosos amarelos permanentemente acesos)
- "Alarme": O motor parou (indicadores luminosos vermelhos intermitentes).

A comunicação com a bomba é possível através do Grundfos GO Remote (acessório). Os


controlos remotos permitem configurações adicionais, bem como a leitura de vários parâmetros
como "Valor actual", "Velocidade", "Potência de entrada" e "Consumo de energia" total.

Impresso do CAPS Grundfos [2018.04.043] 3/14


Nome empresa:
Criado por:
Telefone:

Data: 27/06/2018
Posição Quantid. Descrição
Bomba
Uma combinação de um anel de paragem e de uma anilha Nord-lock® garante uma fixação
apertada e fiável dos tubos espaçadores do impulsor no veio da bomba estriado. É possível
remover e instalar peças hidráulicas a partir do lado da bomba. A peça de entrada, as câmaras e a
peça de descarga são unidas por quatro tirantes.

A bomba está equipada com um vedante O-ring não equilibrado com sistema de transmissão de
binário rígido. Possui um guia de vedante fixo que assegura uma rotação fiável de todas as peças.
O vedante secundário dinâmico é um O-ring.
Vedante principal:
- Material do anel vedante rotativo: Óxido de alumínio (alumina)
- Material do apoio fixo: Carbono grafite, impregnado de resina
Carbono grafite contra alumina constitui um bom vedante universal para aplicações que não sejam
demasiado exigentes. Frequentemente, a resistência à corrosão em água é limitada a uma gama
de pH 5 a pH 10. A utilização em líquidos a mais de +90 °C não é recomendada. O vedante
suporta condições de funcionamento em seco durante períodos curtos.
Material do vedante secundário: EPDM (borracha de etileno-propileno)
A EPDM possui uma excelente resistência à água quente. A EPDM não é adequada para óleos
minerais.

O veio da bomba é ligado ao eixo do motor através de uma rosca esquerda e de um ajuste
apertado. Não é possível desmantelar o veio.

Motor
O motor é um motor totalmente blindado e auto-ventilado com as dimensões principais de acordo
com EN 50347. As tolerâncias eléctricas estão em conformidade com EN 60034.

A classificação de eficiência do motor é IE5, em conformidade com IEC 60034-30-2.


O motor não necessita de protecção externa. A unidade de controlo do motor inclui protecção
contra temperaturas de aumento lento e também de aumento rápido, por exemplo, sobrecarga
constante e condições de estagnação.

A caixa de terminais possui terminais para as seguintes ligações:


- uma entrada digital dedicada
- duas entradas analógicas, 0(4)-20 mA, 0-5 V, 0-10 V, 0,5 - 3,5 V
- tensão de alimentação de 5 V para potenciómetro e sensor
- uma entrada digital configurável ou saída em colector aberto
- entrada e saída do Sensor Digital da Grundfos
- tensão de alimentação de 24 V para sensores
- duas saídas de relé de sinal (contactos livres de potencial)
- ligação GENIbus
- interface para módulo fieldbus CIM da Grundfos.

Características técnicas

Líquido:
Líquido bombeado: Água
Gama de temperatura do líquido: -20 .. 90 °C
Liquid temperature during operation: 20 °C
Densidade: 998.2 kg/m³
Viscosidade cinemática: 1 mm²/seg

Técnicos:

Impresso do CAPS Grundfos [2018.04.043] 4/14


Nome empresa:
Criado por:
Telefone:

Data: 27/06/2018
Posição Quantid. Descrição
Velocidade para características da bomba: 3480 rpm
Caudal efectivo calculado: 2.99 m³/h
Altura manométrica resultante da bomba: 0.999 m
Código empanque.1:Tipo 2:Superfície rotativa vedante 3:Apoio fixo 4:Vedante secundário: AVBE
Homologações na chapa de características: CE,TR,CURUS,EAC
Tolerância da curva: ISO9906:2012 3B

Materiais:
Corpo da bomba: Ferro fundido
EN-JL1030
ASTM 30 B
Impulsor: Aço inoxidável
DIN W.-Nr. 1.4301
AISI 304
Borracha: EPDM

Instalação:
Temperatura ambiente máxima: 40 °C
Pressão máx. de funcionamento: 10 bar
Pressão máx. à temp. indicada: 6 bar / 90 °C
10 bar / 40 °C
Flange padrão: ROSCAGEM NPT INTERNA
Entrada da bomba: NPT 1 1/2
Descarga da bomba: NPT 1 1/2

Car. eléctricas:
Tipo de motor: 80B
Classe de eficiência IE: IE5
Potência nominal - P2: 1.1 kW
Frequência da rede: 50 Hz
Tensão nominal: 1 x 200-240 V
Corrente nominal: 6.70-5.60 A
Velocidade nominal: 360-4000 rpm
Classe de protecção (IEC 34-5): IP55
Classe de isolamento (IEC 85): F

Outros:
Índ. efic. mín. MEI ≥: 0.7
Peso líquido: 22.7 kg
Peso bruto: 26.2 kg

Impresso do CAPS Grundfos [2018.04.043] 5/14


Nome empresa:
Criado por:
Telefone:

Data: 27/06/2018

98395023 CME10-1 A-S-A-E-AVBE 50 Hz


H CME10-1, 1*230 V eta
[m] [%]
Q = 2.99 m³/h
H = 0.999 m
n = 22 % / 803 rpm
Líquido bombeado = Água
26 Temperatura do líquido durante o funcionamento = 20 °C
Densidade = 998.2 kg/m³
100 %
24

22

20 100

18 90

16 80

14 70

12 60

10 50

8 40

6 30

4 20

2 10
22 %
Bomba Eta = 65.6 %
Bomba+motor+conv.frequên. Eta = 27.6 %
0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 Q [m³/h]
P NPSH
[W] [m]

1200 30

P1 (motor+freq.converter)

1000 25

P2

800 20

600 15

400 10

200 5
P1 (motor+freq.converter) = 29.41 W
P2 = 12.36 W
NPSH = 0.23 m
0 0

Impresso do CAPS Grundfos [2018.04.043] 6/14


Nome empresa:
Criado por:
Telefone:

Data: 27/06/2018
H CME10-1, 1*230 V eta
Descrição Valor [m] [%]
Q = 2.99 m³/h
Inf. geral: H = 0.999 m
Designação do produto: CME10-1 A-S-A-E-AVBE 26 n = 22 % / 803 rpm
Líquido
100 % bombeado = Água
Código:: 98395023 24 Temperatura do líquido durante o funcionamento = 20 °C
Número EAN:: 5711494282562 Densidade = 998.2 kg/m³
22
Técnicos:
20 100
Velocidade para características da 3480 rpm
bomba: 18 90
Caudal efectivo calculado: 2.99 m³/h
16 80
Altura manométrica resultante da 0.999 m
bomba: 14 70
Impulsores: 1
12 60

Código empanque.1:Tipo AVBE 10 50


2:Superfície rotativa vedante
3:Apoio fixo 4:Vedante secundário: 8 40
Homologações na chapa de CE,TR,CURUS,EAC
6 30
características:
Tolerância da curva: ISO9906:2012 3B 4 20
Versão da bomba: A
2 22 % Bomba Eta = 65.6 % 10
Modelo: A
Bomba+motor+conv.frequên. Eta = 27.6 %
Materiais: 0 0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 Q [m³/h]
Corpo da bomba: Ferro fundido P NPSH
EN-JL1030 [W] [m]

ASTM 30 B P1 (motor+freq.converter)
Impulsor: Aço inoxidável 1000 25
DIN W.-Nr. 1.4301 P2
800 20
AISI 304
Código do material: A 600 15
Borracha: EPDM
400 10
Código para a borracha: E
Instalação: 200 P1 (motor+freq.converter) = 29.41 W 5
P2 = 12.36 W
Temperatura ambiente máxima: 40 °C NPSH = 0.23 m
0 0
Pressão máx. de funcionamento: 10 bar
Pressão máx. à temp. indicada: 6 bar / 90 °C
10 bar / 40 °C
Flange padrão: ROSCAGEM NPT INTERNA
Código da ligação: S
Entrada da bomba: NPT 1 1/2
Descarga da bomba: NPT 1 1/2
Líquido:
Líquido bombeado: Água
Gama de temperatura do líquido: -20 .. 90 °C
Liquid temperature during operation: 20 °C
Densidade: 998.2 kg/m³
Viscosidade cinemática: 1 mm²/seg
Car. eléctricas:
Tipo de motor: 80B
Classe de eficiência IE: IE5
Potência nominal - P2: 1.1 kW
Frequência da rede: 50 Hz
Tensão nominal: 1 x 200-240 V
Corrente nominal: 6.70-5.60 A
Velocidade nominal: 360-4000 rpm
Classe de protecção (IEC 34-5): IP55
Classe de isolamento (IEC 85): F
Outros:
Índ. efic. mín. MEI ≥: 0.7
Peso líquido: 22.7 kg
Peso bruto: 26.2 kg

Impresso do CAPS Grundfos [2018.04.043] 7/14


Nome empresa:
Criado por:
Telefone:

Data: 27/06/2018
Descrição Valor
Ficheiro de configuração n.º: 98500344

Impresso do CAPS Grundfos [2018.04.043] 8/14


Nome empresa:
Criado por:
Telefone:

Data: 27/06/2018

98395023 CME10-1 A-S-A-E-AVBE 50 Hz


cos phi CME10-1 + 80B 1.1 kW 1*230 V, 50 Hz I
eta [A]

cos phi

0.8 8
eta

0.6 6

0.4 4

0.2 2

I P2 = 0.012 kW
cos phi = 0.38
Eta = 42 %
I = 0.34 A
0.0 0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 P2 [kW]
n P1
[rpm] [kW]

3000 1.2

2000 0.8

1000 0.4
n

P1 (motor+freq.converter)
P1 (motor+freq.converter) = 0.029 kW
n = 22 % / 803 rpm
0 0.0

Impresso do CAPS Grundfos [2018.04.043] 9/14


Nome empresa:
Criado por:
Telefone:

Data: 27/06/2018

98395023 CME10-1 A-S-A-E-AVBE 50 Hz


Entrada Result.dimen.
Geral Tipo CME10-1
Aplicação Abastecimento de Quantid. * Motor 1 * 1.1 kW
água doméstica Cdl. 2.99 m³/h
Instalação Pressurização a Alt. manom. total 0.999 m
partir do Pot. P1 0.029 kW
reservatório
Pot. P2 0.012 kW
Caudal 2.99 m³/h Bom.Eta 65.6 %
Altura manométrica 1m Mot. Eta 42.0 %
Prefer fast delivery Não
Bomba+mot. Eta 27.6 % =Bom. Eta * Mot. Eta
Os seus requisitos Cdl. total 2985 m³/ano
Protecção contra funcionamento em seco Não Consumo de energia 29 kWh/Ano
Pressão ajustável Não Preço A pedido
Instalação compacta Não Preço+cust. energét. A pedido /10Anos
Auto-ferrante Não Custo Cic. Vida 1687 EUR /10Anos
Reinício automático Não H CME10-1, 1*230 V eta
[m] [%]
Condições de funcionamento Q = 2.99 m³/h
H = 0.999 m
Frequência 50 Hz 26 n = 22 % / 803 rpm
Líquido bombeado = Água
Fase 1 24
100 % Temperatura do líquido durante o funcionamento = 20 °C
Temperatura Ambiente 20 °C Densidade = 998.2 kg/m³
22
Tempo de operação da bomba 1000 h/a
Preço da energia 0.15 €/kWh 20 100
Aumento do preço da energia 6% 18 90
Período de cálculo 10 anos
16 80

Carregar perfil 14 70

1 12 60
Cdl. 100 % 10 50
Alt. 100 %
8 40
P1 0.029 kW
Tot. Eta 27.6 % 6 30

Tmpo 1000 h/a 4 20


Consumo de energia 29 kWh/Ano
2 22 % 10
Quantid. 1 Bomba Eta = 65.6 %
Bomba+motor+conv.frequên. Eta = 27.6 %
0 0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 Q [m³/h]
P NPSH
[W] [m]

P1 (motor+freq.converter)
1000 20
P2

500 10

P1 (motor+freq.converter) = 29.41 W
P2 = 12.36 W
NPSH = 0.23 m
0 0

Impresso do CAPS Grundfos [2018.04.043] 10/14


Nome empresa:
Criado por:
Telefone:

Data: 27/06/2018
Instalação e entrada Resultados do dimensionamento
:1m Código: 98395023
Tipo: CME10-1

Tipo de instalação: DomBoostUp


Cdl.: 2.99 m³/h
Alt. manom. total: 0.999 m
Pot. P1: 0.029 kW
Fase: 1
Tensão: 200-240 V
Bom.Eta: 65.6 %
Mot. Eta: 42.0 %

Curva da bomba Desenho dimensional


H CME10-1, 1*230 V eta
[m] [%]
NPT 1 1/2

Q = 2.99 m³/h
H = 0.999 m
26 n = 22 % / 803 rpm
NPT 1 1/2

Líquido bombeado = Água


100 % Temperatura do líquido durante o funcionamento = 20 °C
24
Densidade = 998.2 kg/m³
22

20 100
130.9
97.2

18 90
155.4

16 80
58.2

351.7

14 70
137
254.5

95

12 60
196.3

10 50

8 40

6 30
258
4 20

2 22 % 10
Bomba Eta = 65.6 %
Bomba+motor+conv.frequên. Eta = 27.6 %
0 0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 Q [m³/h]
P NPSH
[W] [m] 241.8

100
P1 (motor+freq.converter)
1000 20
P2
212

125
158

500 10
10.5
Rp 3/8

P1 (motor+freq.converter) = 29.41 W
P2 = 12.36 W
NPSH = 0.23 m
0 0

Impresso do CAPS Grundfos [2018.04.043] 11/14


Nome empresa:
Criado por:
Telefone:

Data: 27/06/2018

Esquema da instalação :1m

Impresso do CAPS Grundfos [2018.04.043] 12/14


Nome empresa:
Criado por:
Telefone:

Data: 27/06/2018

Cust. Ciclo Vida - 10 anos funcionamento


Cust. Ciclo Vida [€]
2 200

2 000
CME10-1 A-S-A-E-AVBE
1 800 1687 €
100 %
1 600

1 400

1 200

1 000

800 97%

600

400
Cust.energ.
200
Cust.inicial
0
0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5

Período reembolso
Cust. Ciclo Vida [€]
2 000
1 900
1 800 CME10-1 A-S-A-E-AVBE
1 700
1 600
1 500
1 400
1 300
1 200
1 100
1 000
900
800
700
600
500
400
300
200
100
anos funcionamento
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Impresso do CAPS Grundfos [2018.04.043] 13/14


Nome empresa:
Criado por:
Telefone:

Data: 27/06/2018
Relatório do CCV
Requisitos: Entrad. gerais:
Caudal: 2.99 m³/h Preço da energ.(tar. alta): 0.15 EUR/kWh n - Vida útil: 10
Capacid. por ano: 2985 m³/ano i - Taxa de juro: 0 %
Alt.manométrica: 0.999 m p - Taxa inflação: 6 %

Entradas: A:
CME10-1 A-S-A-E-AVBE
Sistema:

por ano total (vida)


Custos invest. inicial [€]
Sistema bombas [€]
Out. investimentos [€]

Custos instal./arranque [€]

Custos ene. [€] 4 60


Consumo de energia [kWh/Ano] 29
Energia espec. [kWh/m³]
Alteração rendimento por ano [%/Ano]

Custos funcio. [€/Ano]

[€/Ano]
Custos manut. de rotina [€/Ano]
Cust. reparação [€/Ano]
Out. custos anuais [€/Ano]

Cust. indisponibil./perdas de prod. [€/Ano]

Custos ambientais [€]

Cust. desmantelamento/eliminação [€]

Saída:
Valor actual líq. CCV [€] 1687

do qual cust. ener. actuais são [€] 60


e custos de manut. são [€]
do qual cust. ener. líq. actuais % são [%] 3.5
e custos manutenção % são [%] 0.0

Impresso do CAPS Grundfos [2018.04.043] 14/14

Você também pode gostar