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Resumo O Antigo Egito PDF
Resumo O Antigo Egito PDF
No entanto, nem sempre essas cheias traziam apenas farturas. Muitas vezes, elas
também destruíam as plantações e as aldeias, pois eram muito violentas. Os egípcios
construíram reservatórios para armazenar grandes quantidades de água, abastecendo
as regiões mais distantes.
A água foi tão importante para a civilização egípcia que o historiador grego Heródoto
(século 5 a.C.) Afirmou: “ A maior parte do Egito é uma dádiva do Nilo”.
O Poder do Faraó
O rei do Egito passou a ser chamado de faraó, termo que significa “rei das duas
Terras”. Com o tempo, os faraós foram adquirindo cada vez mais poderes, criando
leis, impostos, comandando o exército, a produção agrícola e a utilização da água. Foi
sob o poder desses reis que o Egito construiu as
maiores obras de engenharia. Além disso, a maior
parte das terras era do governo.
Como esses faraós conseguiram acumular tanto
poder?
O poder dos faraós estava baseado na religião,
pois a população via na figura do faraó uma
representação dos deuses. Os egípcios
obedeciam às rígidas regras estabelecidas pelo
rei porque temiam ser castigados.
Os faraós organizavam as construções de obras, como
pirâmides, templos e canais de irrigação. Eram chefes do exército e determinavam os
impostos a serem pagos, criavam as leis e decidiam para quem doariam as terras do
governo.
O sistema do governo em que o rei é considerado uma divindade é chamado de monarquia teocrática.
Antigo Império
Durante o Antigo Império, os faraós conquistaram enormes poderes no campo religioso, militar e
administrativo. Essa época foi conhecida como a época das pirâmides. O primeiro a criar uma
pirâmide foi o rei Djezer e seu arquiteto Imhotep, em Sakara.
Mais tarde um outro faraó, Snefer, inspirado nessa pirâmide construiu três pirâmides, porque só a
ultima tinha condições de abrigar a múmia do rei. O filho (Kufu ou Keops), o neto (Quefrem) e o
bisneto (Mikerinos) de Snefer construíram as magníficas pirâmides de Gizé. A família da 5ª dinastia
talvez tenha sido a família mais poderosa de toda a historia do Egito.
A sociedade era dividida em funcionários que auxiliavam o faraó e uma imensa legião de
trabalhadores pobres, que se dedicavam à agricultura, ás construções e arcavam com pesados
tributos. No Antigo Império, a capital do Egito foi, primeiro, a cidade de Tinis; depois, a de Mênfis.
Por volta de 2400 a.C., O Império Egípcio foi abalado por uma série de revoltas lideradas pelos
administradores de províncias. O objetivo destas era enfraquecer a autoridade do faraó. Com a
autoridade enfraquecida, o poder do faraó declinou, a sociedade egípcia desorganizou-se e o Egito
viveu um período de distúrbios e guerra civil.
Médio Império
Representantes da nobreza de Tebas conseguiram reunir forças para acabar com as revoltas que
abalavam o Egito. Essa cidade acabou tornando-se a capital do Império Egípcio. Dela surgiram novos
faraós que governaram o império nos séculos seguintes. Durante o Médio Império, o Egito atingiu
certa estabilidade política, crescimento econômico e florescimento artístico. Isso impulsionou a
ampliação das fronteiras, levando a conquista militar da Núbia. Por volta de 1750 a.C., o Egito foi
invadido pelos hicsos (povo nômade vindo do Oriente Médio), que se mostraram superiores aos
egípcios em termos de técnicas militares. Dessa forma os invasores conseguiram dominar a região
norte do Egito e estabelecer a capital em Ávaris. Assim permaneceram por, aproximadamente, 170
anos.
Novo Império
A partir de 1167 a.C., o Império Egípcio foi agitado por revoltas populares, entrando em período de
decadência. A maioria da população era sobrecarregada de impostos e afundava em crescente
pobreza. Enquanto isso, o faraó e sua família, os chefes militares e os sacerdotes exibiam luxo,
riqueza e poder.
Responda em
sua apostila a
página 46.
A economia Egípcia
Uma das características da economia egípcia era o poder centralizador do Estado na figura do Faraó. A
pedido do Imperador, os artesãos eram requisitados para a construção de templos e para a fabricação de
armas para o exército. Com isso o comércio externo tornou-se possessão do Estado, pois só ele dispunha
de material em demasia para a exportação.
Era comum o cultivo do linho, do algodão, da vinha, dos cereais e da oliveira. Os animais mais utilizados
nesse período foram o boi e o asno, mas existia a criação de carneiros, cabras e gansos. O uso do cavalo
só ocorreu no nono império, e o camelo, animal símbolo da civilização egípcia, só foi utilizado na época de
Ptolomeu. Apesar de a agricultura ser a principal base econômica, já existiam em pequena quantidade
indústrias de cerâmicas, de mineração e têxteis.
O principal deus do Egito era Rá, o deus do Sol. Segundo a tradição egípcia, Rá e
outro dois deuses, Osíris (deus dos mortos) e Ísis (deusa – mãe) teriam mostrado aos
egípcios os elementos da cultura, artes, agricultura e as normas da civilização.
Responda em
sua apostila a
página 49 e 50.
Um dos aspectos importantes da religião egípcia era a crença na imortalidade da
alma. Para os egípcios, os deuses controlavam a vida e a morte das pessoas. Era
preservado o cadáver, pois acreditava que o corpo e a alma da pessoa que morria
tinha que ser chamado aprovado em um julgamento, num tribunal, chamado Tribunal
de Osíris, e depois, passava a viver no reino de Osíris.
Ritual de Mumificação
Responda em
sua apostila a
página 51.
Escrita Egípcia
Valia-se de sinais ou caracteres para deixar inscrições nos templos e nos túmulos,
textos religiosos, papiros, madeira, etc.
Responda em sua
apostila o aplicando
pg’s 54 e 55.