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Teoria Geral dos Títulos de Crédito

Empresa X Empresário

Teoria do ato de comércio – comerciante é aquele que detém prática habitual de comércio.

Qual atividade se enquadra nessa categoria? Foi uma questão relevante na época do
código comercial?

*Concordata: “Favor legal”, ou seja, é aquilo que o juiz sentencia sem direito a recurso. Sendo que
somente os comerciantes podiam solicitar tal método para o pagamento das dívidas.

Teoria da empresa – Art.966, CC

Considera-se empresário, aquele que exerce atividade econômica organizada. Já a


empresa caracteriza-se pela atividade econômica em si.

*Título de crédito: é um título representativo, criado para representar um determinado crédito que
uma empresa/pessoa tem.

Criar formas para que a atividade econômica continue em movimento/“girando” (mostra nessa
relação a existência de um crédito/valor).

QUAL O LIMITE DO TÍTULO DE CRÉDITO E DA CLAÚSULA CONTRATUAL?

17/08/2015

Noções -> são documentos representativos de obrigações pecuniárias.

Princípios Gerais, Conceito -> art. 887 CC

Características

1- Documentos Formais: Não se faz um título de qualquer forma, ou seja, há requisitos a serem
cumpridos para que a existência desse determinado título seja válida.

2- Considerando bens móveis (art.82-84 CC) sujeitam-se a boa fé. Obs.: ou seja, é de quem
detém a posse.

3- São Títulos de Apresentação: Para que haja a possibilidade de cobrança, necessariamente,


deve-se portar consigo (beneficiário) o título.

4- Constituem títulos executivos extra-judiciais - art. 585 I CPC (obs.: o cpc que deixará de
vigorar): Munido de um título executivo, o credor tem posição mais favorável do que o autor de
processo de cognição. A este cabe o ônus de provar o que alega, até porque inexiste ainda
qualquer certeza sobre os fatos e os fundamentos jurídicos. Na execução, entretanto, não é ao
credor que incumbe provar o conteúdo do título, mas, ao revés, compete ao devedor destruir a
presunção iuris tantum que o documento contém.

No caso de um processo, este título, servirá como comprovante (documento probatório) do direito
ao recebimento daquilo que se encontra descrito no título.

5- Representam obrigações quesíveis. Obs.: significa que quem tem que cobrar e tomar as
providências para o recebimento é o portador do título. O devedor não precisa ir atrás para pagar.
Se opõe ao princípio da portabilidade, em que o devedor deve tomar as providencias para o
adimplemento.

6- Trata-se de título de resgate: nasce p/ ser transformado em dinheiro.

Obs.: característica comercial, da atividade empresarial. O título de crédito é utilizado para


relações comerciais.

Obs.EV: título de crédito: (i) refere-se unicamente a relação de crédito, (ii) é um título executivo,
(iii) é negociável.

Princípios Gerais

1- P. Cartularidade: por ser um bem móvel, é preciso tê-lo em mãos, portá-lo. Consequências:
• A posse do título presume o seu pagamento, ou seja, se o título está em posse do devedor
presumi-se que ele já pagou a dívida.
• É possível o protesto (obs.: o protesto é uma das formas em que o devedor é constituído em
mora, isto é feito no cartório de títulos e protestos).
• Execução - documento original
• A desmaterialização do T. Crédito Art. 889 £ 3º CC
• Duplicatas Virtuais, Art. 15 £ 2º Lei 5474/68

2- P. Literalidade:
• O título vale pelo que nele está escrito.

3- P. Autonomia
• O título de crédito configura documento constitutivo novo, autônomo, desvinculado da relação de
origem.
• Abstração dos títulos de crédito e a inoponibilidade das exceções Pessoais ao Terceiro de Boa-
Fé.

Obs.: baixar a lei uniforme de genebra para utilizarmos nas aulas.

24/08/2015

A abstração dos títulos de crédito e a inoponibilidade:


- Subprincípio da abstração : quando o título é confeccionado ele passa a ser autônomo.
- Subprincípio inoponibilidade das exceções pessoais ao terceiro de boa fé.

Lei Uniforme de Genebra, art.17 + art. 916 CC

Classificação dos títulos de crédito

A) Quanto ao modelo:
A1) Livre: somente detém alguns requisitos, ou seja, é mais simples, assim, não apresentando
muitas formalidades para sua confecção
> Letra de câmbio
> Nota promissória
A2) Vinculado: seguem regras formais e mais complexas, conforme determinado por lei.
> Cheque
> Duplicata mercantil

B) Quanto a estrutura
B1) Ordem de pagamento
Situações: quem dá a ordem
Jurídica: destinatário, beneficiário.
Obs.: geram três situações jurídicas distintas: a do sacador, que ordenou a realização do
pagamento; a do sacado, para quem a ordem foi dirigida e que irá cumpri-la; e a do tomador, que
é o beneficiário da ordem. (São exemplos: cheque, duplicata, letra de câmbio)
B2) promessa de pagamento
Situações: quem promete pagar
Jurídicas: beneficiários.
Obs.: haverá apenas duas situações jurídicas, a do promitente que assume a obrigação de pagar,
e a do beneficiário da promessa (É exemplo a nota promissória).

C) Quanto a hipótese de emissão.


C1) Causais: “o que casou? Qual a origem?”, neste caso, é necessário anexar documentos que
comprovem/demonstrem a relação jurídica de origem. Ex.: Duplicata mercantil
C2) Não causais (abstratos): pouco importa a causa, assim, não se tornando procedimento
necessário a apresentação de provas documentais que demonstrem a origem da relação jurídica.
Ou seja, o título por si só já se configura como comprovante da existência dessa relação.

Obs.: também existe os limitados: são os que não podem emitidos em algumas hipóteses
circunscritas pela lei.

D) quanto à circulação:
D1) Ao portador: é aquele que não identifica o recebedor/credor, ou seja, quem detiver posse
deste poderá cobrá-lo. Circulam por mera tradição.
D2) Nominativos: esses vão constar quem é o recebedor/beneficiário, ou seja, há exclusividade de
quem vai cobrar o valor descrito.
- Nominativos com cláusula "a ordem" --> circulam por tradição + endosso (declaração, escrita no
dorso de um título de crédito ou papel comercial, que transmite a outrem a sua propriedade)
- Nominativos com clausula "não a ordem" --> circulam por tradição + cessão civil (A cessão civil
de crédito é o contrato pelo qual o credor transfere os direitos que envolvem certa obrigação
(normalmente constante em um título de crédito) a terceiro, concretizando-se igualmente pela
tradição (entrega do título) - Nesta, surgem duas figuras jurídicas, a primeira do cedente (aquele
que cede o crédito para terceiro) e a segunda do cessionário (o beneficiário, o novo credor).

Tit. no C Civil: art. 887 a 926; art 903 CC (Lacuna). O CC só é utilizado quando há uma lacuna na
lei específica para o título que estiver os tratando.

31/08/2015

Constituição do Crédito Cambiário

- Letra de Câmbio: é a ordem de pagamento, além de ser considerado o título mais completo
segundo doutrinadores.
- LUG: Todo título de crédito estará legislado na Lei Uniforme de Genebra (LUG)
- No Brasil quase não existe letra de câmbio

Saque (preenchimento / confecção) ou emissão


- L. C. é ordem de pgto Commented [1]:
Aparentemente se contrapõe à promessa de pagto.
Situações Jurídicas

Sacador: quem emite a título de crédito.


Sacado: devedor, para quem será enviado o título de crédito.
Tomador: beneficiário, aquele que irá cobrar o título.

Efeitos do Saque (da Emissão)


- Vincula o sacador ao pagto
- Se não fizer:
> aceite: quando o devedor reconhece a dívida, a aceita.
> pagamento: quando o sacado nega o aceite, o título pode ser cobrado do sacador
imediatamente.
- Saque em benefício próprio

Requisitos da Letra de Câmbio (art.1º da LUG) - condições obrigatórias

A) Expressão "Letra de Câmbio": o documento deve estar todo na mesma língua/idioma.


B) Mandato puro e simples: a partir da emissão, e entregue ao tomador, este, poderá cobrar o
crédito ao sacado. Assim, não é possível criar condições para tal recebimento;
C) Nome do Sacado + identificação: Ou seja, tona-se necessário qualificar o devedor;
D) Lugar do Pagamento ou indicação ao lado do nome do sacado.
E) Nome do Tomador (não admite ao portador): a lei exige que precisa ter o nome do tomador:
ou seja, será sempre um título de caráter nominativo, nunca será ao portador.
F) Local e data do saque.
G) Assinatura do sacador: se o sacador não puder assinar é possível a sua substituição por
instrumento público.

• Época do vencimento: Caso não houver data descrita no título, supõe-se que aquele título é “a
vista”, ou seja, de cobrança imediata
• Sacador não pode assinar: substituição por instrumento público.
• Controvérsia a expressão: "quantia certa / determinada"

Letra de câmbio incompleta: o tomador pode preencher antes de levar o título a protesto (ao
cartório), presumi-se que ele detém o titulo de boa fé.
• Art. 2º LUG
• Súmula 387 STF
• ART. 891 CC

14/09/2015

Endosso (sempre deve ser assinado no verso): Ato cambiário que opera a transferência do direito
de efeitos cambiais, chamado endosso.

Letra de Câmbio: letra de câmbio é titulado sacado em regra, com cláusula "a ordem". Commented [2]:
Dizer que está transferindo o crédito,circulação com
Partes: Endossante / endossador / endossatário (recebe o título via endosso) endosso.

1º Endossante ---> Tomador


2º Endossante ---> Endossatário (1º endosso)

Efeitos:
A) Transfere a titularidade do crédito da letra
B) Vincula o endossante ao pagamento do título, art.15 LUG.
Espécies:
A) Espécie "em branco" -> não indica para quem se está endossando, ou seja, torna-se um título
ao portador.
B) Espécie "em preto" -> indica para quem se está endossando

Endosso no anverso (na frente do documento): obrigatória identificação no ato cambiário


Endosso Parcial (vedação): art.12 LU, art. 912 CC
Endosso Condicional: art. 12 LU
> endosso impróprio: não há transferência do crédito, mas sim do direito de receber em nome do
tomador.
- endosso mandato (art. 18 LU, 917 CC): o endosso impróprio é executado por meio da
confecção do endosso mandato, endosso mandato é o nome/clausula técnica. Obs.: cláusula não
a ordem.
> endosso caução: em princípio não há transferência do crédito, ele é dado como caução.
> endosso sem garantia art.15 LU

Diferença entre:
- cessão civil
---> não responde
---> Devedor pode alegar relação jurídica anterior
- endosso
---> endossante responde pela origem/solvência
---> devedor não pode arguir relação jurídica anterior

21/09/2015

Aceite: ato cambial pelo qual o sacado concorda em acolher a ordem incorporada pela letra.

- O aceite é ato de livre vontade


- Simples assinatura no anverso
- Aceite por procurador
- cabe possibilidade de + de 1 sacado
- Aceite é irretratável
- Recusa do aceite
- Vencimento antecipado art.43 LUG
- Aceite Limitativo --> Valor
- Aceite Modificativo --> condições: quando o devedor assume a dívida, porém faz alteração de
alguma clausula do título de crédito, assim, fazendo com que o tomador receba, porém nas
condições alegadas pelo sacado;
- Vinculação Aceitante - art. 26 LU
- Cláusula "não aceitável" art 22 LUG: indica que se o devedor (sacado) não der aceite no título,
o banco não poderá cobrar antecipadamente do sacador (emissor do título) antes do prazo de
vencimento. A regra, quando não há aceite, é que o vencimento é antecipado - tal clausula
restringe para que não haja antecipação.

Prazo de apresentação da letra de cambio pelo tomador

1- L.C. à Vista --> art.34 (1 ano após o saque)


2- L.C. a certo termo da vista --> art. 23 (1 ano após o saque)
Obs.: O vencimento para cobrança é a partir da data da vista (aceite), mas o título é bom até um
ano do saque (confecção).
3- L.C. a certo termo da data (art.21) - até certo termo fixado pelo título.

- Perda do direito (coobrigados) - art.53: "Depois de espirado os prazos fixados" [...] "O portador
perdeu os seus direitos de ação contra os endossantes, contra o sacador e contra os outros co-
obrigados, à exceção do aceitante".
- Prazo de respiro - art.24: É o prazo que se dá para o devedor estudar a origem do título, ou
seja, é uma prorrogação de 24h, assim, dando ao devedor tempo para tomar conhecimento
daquela alegação.
- Retenção indevida (art.885 CPC) - crime de retenção indevida de título

28/09/2015

Aval
Conceito: garantia de pagamento de uma letra de câmbio.

- avalista garante o pagamento do título em favor do devedor principal ou coobrigado.


- Responsabilidade - art. 32 LU (lei uniforme de genebra), art. 899 CC - autonomia em relação ao
avalizado
- Nulidade: a obrigação não compromete o avalista.

Obs.: o aval é uma garantia própria dos títulos de crédito, equivale ao fiador em outras relações
jurídicas (da seção civil).

Responsabilidade Avalista
> art. 32 LU: "O dador de aval é responsável da mesma maneira que a pessoa por ele afiançada.
A sua obrigação mantém-se, mesmo no caso de a obrigação que ele garantiu ser nula por
qualquer razão que não seja um vício de forma.
Se o dador de aval paga a letra, fica sub-rogado nos direitos emergentes da letra contra a pessoa
a favor de quem foi dado o aval e contra os obrigados para com esta em virtude da letra."
> art.899 CC: "Art. 899. O avalista equipara-se àquele cujo nome indicar; na falta de indicação, ao
emitente ou devedor final.
§ 1° Pagando o título, tem o avalista ação de regresso contra o seu avalizado e demais
coobrigados anteriores.
§ 2o Subsiste a responsabilidade do avalista, ainda que nula a obrigação daquele a quem
se equipara, a menos que a nulidade decorra de vício de forma.
- Aval Antecipado
> art. 14 Decreto Lei 2044/1908: "Art. 14. O pagamento de uma letra de câmbio, independente do
aceite e do endosso, pode ser garantido por aval. Para a validade do aval, é suficiente a simples
assinatura do próprio punho do avalista ou do mandatário especial, no verso ou no anverso da
letra."

Aval
> em branco --> 31 LU (não indica quem ele está garantido. Quando o aval está em branco,
entende que é avalista do sacador)
> em preto (indica quem o avalista está garantindo)

Fiança x Aval
- O aval é próprio dos títulos de crédito. A obrigação do avalista é autônoma. No aval não se
admite benefício de ordem.
- A fiança é das relações civis. A obrigação da fiança é acessória. Na fiança é possível a exigência
do cumprimento de benefício de ordem.
Exigibilidade do Crédito Cambiário
- Dev. Principal: o sacado, pois foi contra ele que originariamente foi emitido o título de crédito.
- Coobrigados: agentes que receberem e repassarem o título. Tomador que endossa o título.

Protesto
- condição exigibilidade em face dos coobrigados.
- É meio de prova pelo qual o beneficiário (tomador) comprova ou a recusa do aceite ou a falta
de pagamento. O beneficiário apresenta o protesto, comprovando que foi pedir o aceite e que
ele não foi oferecido, ou que simplesmente não houve pagamento.

Pagto pelo coobrigado


- Direito regresso contra dev. principal coobrigados anteriores.

Localização Coobrigados
- sacador
- Endossante
- Avalista

Vencimento
- Ordinário: vencimento que ocorre na data do pagamento.
- Extraordinário: quando há antecipação do pagamento, por exemplo se o sacado não der aceite
ao título ou no caso de decretação da falência do sacado.
Obs.: qualquer alteração na data de vencimento, torna o vencimento extraordinário.
- art. 39 LU

Protesto por falta de data


- art. 24 LU
- Letra não Protestada. Art.35 LU --> concede aceite no último dia / prazo apresentação.
Considera o ultimo dia do prazo de apresentação como data do aceite.

Pagamento
- Aceitante: se o pagto é feito pelo aceitante extingue-se o título.
- Coobrigado: se o pagto é feito pelo coobrigado há possibilidade de regresso, portanto não
extingue o título até que o sacado efetivamente pague.
- Cláusula "sem despesas", art. 46 LU: significa que os coobrigados são responsáveis
independentemente da ausência do protesto (exceção a regra).

Protesto Necessário: quando a cobrança é sobre os coobrigados.


Protesto Facultativo: quando a cobrança é sobre o devedor originário (sacado).
Prazo de Execução: art. 70 da LU.

Obs.: nos títulos de crédito falamos de avalista, nas obrigações civis falamos em fiador.

05/10/2015

Títulos Cambiais

} Avalista
Letra de Câmbio --> ordem de pagamento
> sacador
> tomador (endosso)
> sacado (aceite)

Nota Promissória --> Promessa de pagto


> sacador / devedor (são os mesmos)
> beneficiário / credor
*Requisitos da nota promissória – art.75 e 76, LUG

Duplicata Mercantil (lei 5474/68) ---> ordem de pagamento

Características: Diz respeito a natureza de título causal – está ligada a uma causa, ou seja, um
documento de origem. Para sua emissão, é necessário haver uma fatura. Para que assim, seja
possível a emissão desta duplicata.

> fatura
> duplicata mercantil
> livro de registro de duplicata

- trata-se de um título causal, está ligada a um documento de origem, portanto é preciso ter uma
fatura para assim poder emitir a duplicata.
- Há fatura quando:
(i) contrato de compra e venda mercantil
(ii) Prestação serviço mercantil
- além da fatura, é preciso que o empresário mantenha um "livro de registro de duplicata". ( se
não possuir o empresário pode ter que responder na esfera criminal e falimentar).
- Para uma fatura só pode haver uma duplicata.
- na duplicata, para o sacador/devedor poder recusar o aceite tem que estar enquadrado nos itens
do art.8º da lei 5474/68.
Triplicata: é a reemissão de uma duplicata que foi danificada. É a cópia da duplicata que foi
extraviada/danificada.

Protesto necessário: para cobrar os co-devedores é preciso protestar (caso do sacado não der
aceite ou se declarar insolvente).
Protesto Facultativo – no caso do devedor que deu o aceite, e não efetuou o pagamento;

Cheque (lei 7357/85) ----> ordem de pagamento


> sacador: cliente
> tomador: lojinha (beneficiário)
> sacado: banco

- O sacado não tem responsabilidade no caso de fundos (ausência de fundos).


- O cheque é uma ordem de pagamento à vista.
- O cheque é um modelo de titulo de credito vinculado: ou seja, é um título que detém
formalidades para sua confecção.

Espécies de cheque:
- cheque visado: é o tipo de cheque em que o banco irá separar fundos para compensação
especifica daquele cheque. (o banco declara que o cheque tem fundo, ele garante)
- Cheque administrativo: o banco emite contra ele próprio. O beneficiário vai até o banco para
cobrar o cheque.
- Cheque cruzado: dois traços transversais, significa que o cheque precisa ser pago mediante
transferencia, deposito na conta do beneficiário (não pode ser sacado na boca do caixa).
> cruzamento em branco: pode ser depositado em qualquer agência
> cruzamento em preto: quando determina qual unidade, ag, banco no qual o cheque poderá ser
descontado.

Cheque

Prazo de apresentação do cheque: 30 dias na mesma praça (cidade) ou 60 dias se de praças


diferentes. Se o prazo for extrapolado o detentor do cheque perde o direito de cobrança dos
coobrigados, por exemplo aquele que repassou o cheque. (Isto se aplica quando se utiliza cheque
de terceiros)

O prazo de execução do cheque é de 6 meses.

26/10/2015

Título Representativos, características:


- Cartularidade
- Literalidade
- Autonomia

Para uma empresa ser negociada em bolsa ela precisa ser uma sociedade por ações.
A CVM é quem define os critérios/requisitos para que uma empresa seja negociada na bolsa, e
também é ela que autoriza ou não a empresa ser negociada na bolsa, também tem poder de
fiscalização e de multar.

Mercados de capitais é composto pela bolsa de valores e pelo mercado de balcão.


- Bolsa de valores: locais onde ficam os corretores que negociam as ações da bolsa.
- Mercado de balcão: todas as operações praticadas pelas corretoras.

- Pregão: dia de expediente, reunião de corretoras.

Ações:
- Ordinárias: tem direito a voto
- Preferênciais
> não tem direito a voto.
> tem preferência no recebimento de dividendos.

Títulos de Crédito
- Partes Beneficiárias: títulos de crédito que só podem ser emitidos por sociedades anônimas de
capital fechado.
- Debêntures: espécie de título de crédito que é oferecido como uma garantia do contrato de
mútuo.
- Bônus de subscrição: é um título de crédito emitido que dá preferência para a aquisição de
novas ações.
- Commercial Paper: é um título que é dado para fazer garantia a empréstimo, é um papel de curto
prazo. O prazo vai em regra de 30 a 180 dias.
Mercado primário: primeira venda das ações da empresa.
Mercado secundário: novas transações que se dão após a venda inicial.

Prova final: 3 ou 4 perguntas dissertativas, sem consulta.


Cai todo o conteúdo menos a parte de mercado de capitais.

1- Cite exemplo de titulo causal e não causal.

C) Quanto a hipótese de emissão.


C1) Causais: “o que casou? Qual a origem?”, neste caso, é necessário anexar documentos que
comprovem/demonstrem a relação jurídica de origem. Ex.: Duplicata mercantil
C2) Não causais (abstratos): pouco importa a causa, assim, não se tornando procedimento
necessário a apresentação de provas documentais que demonstrem a origem da relação jurídica.
Ou seja, o título por si só já se configura como comprovante da existência dessa relação. Ex.
cheques e notas promissórias.

Obs.: também existe os limitados: são os que não podem emitidos em algumas hipóteses
circunscritas pela lei.

2- O que eh endosso? Quais as Modalidades de endosso?

É declaração, escrita no dorso de um título de crédito ou papel comercial, que transmite a outrem
a sua propriedade.

Efeitos:
A) Transfere a titularidade do crédito da letra
B) Vincula o endossante ao pagamento do título, art.15 LUG.

Espécies (Modalidades):
A) Espécie "em branco" -> não indica para quem se está endossando, ou seja, torna-se um título
ao portador.
B) Espécie "em preto" -> indica para quem se está endossando

Endosso no anverso (na frente do documento): obrigatória identificação no ato cambiário


Endosso Parcial (vedação): art.12 LU, art. 912 CC
Endosso Condicional: art. 12 LU
> endosso impróprio: não há transferência do crédito, mas sim do direito de receber em nome do
tomador.
- endosso mandato (art. 18 LU, 917 CC): o endosso impróprio é executado por meio da
confecção do endosso mandato, endosso mandato é o nome/clausula técnica. Obs.: cláusula não
a ordem.
> endosso caução: em princípio não há transferência do crédito, ele é dado como caução.
> endosso sem garantia art.15 LU

3- O que é aval?

Conceito: garantia de pagamento de uma letra de câmbio.

- avalista garante o pagamento do título em favor do devedor principal ou coobrigado.


- Responsabilidade - art. 32 LU (lei uniforme de genebra), art. 899 CC - autonomia em relação ao
avalizado
- Nulidade: a obrigação não compromete o avalista.

Obs.: o aval é uma garantia própria dos títulos de crédito, equivale ao fiador em outras relações
jurídicas (da seção civil).

4 - Os três elementos do titulo de credito: sacado, sacador, tomador.


Sacador: quem emite a título de crédito.
Sacado: devedor, para quem será enviado o título de crédito (aquele que efetuará o pagamento)
Tomador: beneficiário, aquele que irá cobrar o título.

5- O que é título de crédito?

*Título de crédito: é um título representativo, criado para representar um determinado crédito que
uma empresa/pessoa tem.

Criar formas para que a atividade econômica continue em movimento/“girando” (mostra nessa
relação a existência de um crédito/valor).

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