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Salvamento e Alturas Bombeirtos Civil PDF
Salvamento e Alturas Bombeirtos Civil PDF
1. INTRODUÇÃO........................................................................................... 2
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................. 3
2.1 GENERALIDADES .................................................................................................... 3
2.2 PRINCÍPIOS DA SEGURANÇA ................................................................................ 3
2.3 CONDIÇÕES BÁSICAS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA ATIVIDADE DE
SALVAMENTO EM ALTURAS COM SEGURANÇA ...................................................... 4
2.4 CLASSIFICAÇÃO DA SEGURANÇA ....................................................................... 4
2.5 FASES TÁTICAS DE UM SALVAMENTO EM ALTURAS........................................ 5
3. FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA ................................................................. 8
3.1 MATERIAL COLETIVO DE SALVAMENTO EM ALTURAS ..................................... 8
3.2 MATERIAL INDIVIDUAL DE SALVAMENTO EM ALTURAS................................. 13
3.3 NÓS E AMARRAÇÕES........................................................................................... 18
3.4 SISTEMAS DE ANCORAGENS DE SEGURANÇA (SAS) ..................................... 20
3.5 RESGATE SIMPLES ............................................................................................... 23
3.6 RESGATE COMPLEXO .......................................................................................... 29
4. REFERÊNCIAS ....................................................................................... 32
CURSO DE FORMAÇÃO DE BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL – MÓDULO SALVAMENTO EM ALTURAS 2
1. INTRODUÇÃO
A busca por técnicas mais eficientes e aquisição de equipamentos modernos é uma
realidade no CBMES nos aspectos relacionados à atividade de Salvamento em Alturas.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 GENERALIDADES
2.1.1 Salvamento
Os perigos resultantes das condições adversas da natureza e da imprudência das
pessoas determinam que as comunidades bem organizadas criem serviços para
atendimentos de emergência. A atividade de resgatar vidas humanas, salvar animais e
patrimônios, e prevenir acidentes denomina-se Salvamento.
2.2.8 Simplificar:
O conhecimento e domínio das técnicas de salvamento em alturas não nos obrigam a
usar todas elas. Há ocasiões em que com uma solução simples evitamos uma manobra
complicada.
Um dos principais riscos dentro dos trabalhos realizados na segurança coletiva é, sem
dúvida, a perda do controle da situação, além da falta de conhecimentos técnicos,
inexperiência e descontrole emocional.
Uma vez no local da ocorrência, de acordo com a imposição da situação, devemos ser
muito rigorosos nos seguintes pontos: reconhecimento, preparação, salvamento e
desmobilização. Posto que o tempo corra contra a equipe de salvamento, o que pode
agravar o perigo para a vítima e para os bombeiros, devemos reduzir os imprevistos, e se
eles não surgirem, será o sinal de uma boa preparação técnica e de um bom
planejamento.
2.5.2 Reconhecimento:
a) Análise das informações: complementando a Fase Prévia, devemos confirmar as
informações levantadas anteriormente, pois informações mais confiáveis e sem
distorções são mais facilmente levantadas in loco. Confirmamos o número de
vítimas, localização, gravidade, nível de consciência, dentre outros;
2.5.3 Preparação:
a) Montar um primeiro acesso à equipe de salvamento, que possa avaliar a vítima e
prestar os primeiros socorros, além de estimar a necessidade de uma equipe de
APH para sua estabilização e posterior transporte;
b) O Plano de Ação deve ser bem estruturado, porém deve ser flexível diante de
situações inesperadas que exijam modificações no plano original. Por exemplo, um
edifício colapsado com bombeiros atuando num salvamento. Um novo
desabamento pode fazer com que tenhamos que resgatar os resgatadores. É
latente a necessidade de anteciparmos este tipo de erro;
2.5.4 Salvamento:
a) Mentalizar claramente a montagem do sistema e os possíveis acidentes,
antecipando-se a eles;
e) Uma vez que tenhamos acesso à vítima, devemos avaliar a sua situação e verificar
a necessidade de uma equipe de APH ou se a operação se resume em retirá-la do
local de perigo. Importante ressaltar o apoio psicológico que a vítima deverá
receber por parte da equipe de salvamento durante todo o desenrolar da
ocorrência;
2.5.5 Desmobilização:
a) Neste momento é realizado um levantamento quanto aos bombeiros empenhados
na ocorrência, além do equipamento utilizado, após sua correta desmontagem e
acondicionamento;
3. FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA
3.1.1 Cordas
3.1.1.1 Materiais:
As fibras naturais têm sido eliminadas na confecção de cordas empregadas em
salvamento em alturas, uma vez que se decompõem com o tempo e não suportam muita
carga, além de possuírem baixa capacidade de amortecimento, quando comparadas com
as fibras sintéticas. A poliamida, por exemplo, amortece oito vezes mais que o cânhamo e
27 vezes mais que um cabo de aço.
Para elaborar cordas sintéticas, são utilizadas três fibras fundamentais: polipropileno,
poliéster e poliamida.
As cordas produzidas com poliéster, também conhecido como Dacron, Terilene, Tergal ou
Trevira, são muito resistentes a abrasões e a torções, possuem uma carga de ruptura
elevada, mas são pouco elásticas. Estas cordas são resistentes à água, produtos
químicos, luz solar e temperaturas elevadas. Não absorvem água e não diminuem
demasiadamente sua resistência quando molhadas, além de serem menos
amortecedoras que o nylon.
A poliamida, também conhecida como Nylon, Perlon, Enkalon, Lilion ou Grilon, possui
elasticidade, resistência à abrasão, aos raios UV e a produtos químicos similares ao
poliéster. Quando molhado perde de 10 a 20% de sua resistência, podendo chegar a
30%, mas possui uma grande elasticidade e alta absorção de umidade.
ARAMIDA: Este é o mais novo tipo de fibra sintética utilizada na confecção de cordas.
São produzidas com nome de Kevlar ou Arenka. Possuem características que podem ser
mais bem comparadas com as fibras de aço do que as outras fibras sintéticas devido a
sua grade resistência a ruptura.
3.1.1.2 Fabricação
Geralmente, as cordas utilizadas nas atividades de salvamento em alturas possuem
diâmetro entre 9 e 12 milímetros, e possuem as seguintes configurações:
a) Cordas torcidas: são fabricadas enrolando as fibras em fios, os fios em cordões, e os
cordões se enrolam até formarem a corda. Possuem a vantagem de permitirem a
visualização de toda a corda e o inconveniente de todas as fibras estarem
submetidas à abrasão. Sob baixa tensão, como no rapel negativo, tendem a girar; e
são propensas a enrijecerem, além de dificultarem a confecção de nós e
amarrações;
b) Evitar que a corda tenha contato prolongado com areia ou terra, uma vez que os
grãos se incrustam entre as fibras da corda e podem causar o cisalhamento da
mesma;
g) Evitar o aquecimento da capa da corda, com uma descida rápida de rapel, por
exemplo, pois tal aquecimento pode cristalizar as fibras da capa e diminuir sua
resistência (lembrar que 15 a 20% da resistência de uma corda se concentra em sua
capa);
h) Não permitir que as cordas entrem em contato com produtos químicos, incluindo os
derivados de petróleo, como querosene, gasolina ou diesel;
j) E, principalmente, evitar a abrasão das cordas com arestas vivas, o que pode causar
inesperadamente a sua ruptura. As cordas são mais vulneráveis ao corte sob tensão
do que as fitas.
3.1.1.4 Elasticidade:
A elasticidade do cabo poderá influenciar na execução da atividade de salvamento de um
modo geral, principalmente nas atividades em altura. Cabos muito elásticos são
prejudiciais para algumas atividades, porém são muito eficientes quando empregados nas
atividades de segurança. É importante lembrar que cabos dinâmicos não servem para
trabalhos realizados sob tração (cabos de sustentação). Como um cabo guia apresenta
um melhor desempenho. As cordas, no que se refere a sua elasticidade, podem ser
classificadas em:
a) Estáticas: Cordas normalmente com elasticidade inferior a 5%, absorvem pouco
choque em caso de uma queda. São cabos utilizados em atividades de salvamento
devido à redução do “efeito ioiô” e por permitirem a armação de cabos de
sustentação;
b) Dinâmicas: Cordas com elasticidade superior a 5%. São cabos que se alongam
quando sob tensão, sendo normalmente utilizados para as atividades de escaladas
devido a sua característica de absorver choques em caso de quedas, evitando
prejuízos físicos ao escalador. Não são cabos adequados para as atividades de
salvamento.
c) Cabo Guia: Podem ser cordas de orientação (cabo guia em busca), direção
(afastando de paredes) ou de arrasto (cabo do vaivém) em qualquer direção;
j) Falcaça: É a união dos cordões de uma corda (chicote) por meio de um fio, com a
finalidade de fazer com que sua extremidade não desfie ou se desfaça;
3.1.2 Fitas
Neste ponto, é importante ressaltar a diferença entre dois conceitos básicos: elasticidade
e flexibilidade. O primeiro se refere à capacidade da corda ou da fita aumentarem de
comprimento quando submetidas a uma força externa qualquer, sendo considerado como
parâmetro na classificação de cordas, como visto anteriormente. Já a flexibilidade é uma
característica que a corda e a fita possuem de se moldarem quando utilizadas para a
confecção de nós, por exemplo, não sendo característica determinante nas suas
especificações.
Tal diferenciação se deve ao fato de que as fitas são classificadas como estáticas fato
este que inviabiliza a sua utilização como elemento de segurança individual, que deve
apresentar o amortecimento necessário para evitar lesões em caso de queda.
As fitas são muito utilizadas como elemento de fixação em ancoragens, onde tem a
função de equalização de tensão sobre os meios de fixação, além de protegerem as
cordas, substituindo-as em arestas vivas e pontos de abrasão exagerada. A resistência à
ruptura das fitas está relacionada à sua largura e material de fabricação, sendo utilizadas
em anéis, que podem ser obtidos através de costuras (feitas durante o processo de
fabricação) ou nós de emenda.
Os nós usados para unir as extremidades das fitas são tradicionalmente conhecidos como
“nós de fita”, sendo importante uma sobra de 10 centímetros em cada lado, após a
confecção do nó.
Os cuidados que devemos ter com as fitas são semelhantes aos das cordas, lembrando
que a qualquer sinal de desgaste prematuro, as mesmas devem ser descartadas.
Também conhecidos como cadeirinha, arnês ou boldrier, são elementos básicos em uma
atividade de salvamento em alturas. Existem diversos tipos de cintos de segurança, mas
os mais utilizados são os destinados às atividades de escaladas, que possuem uma
proteção acolchoada na região da cintura e das pernas. Os cintos de escalada também
possuem o ponto de fixação central numa posição que mantém o Centro de Gravidade de
quem o usa acima da cintura pélvica, evitando que o bombeiro venha a girar
acidentalmente, podendo até ficar de cabeça para baixo de forma não intencional, o que
3.2.2 Capacetes
3.2.3 Luvas
São essenciais nas atividades de salvamento em
altura, devendo ser confortáveis e adequadas ao
tamanho da mão de quem estiver usando-a. As luvas
devem possuir uma proteção extra na região da palma
da mão e no dedo polegar, que são os locais mais
suscetíveis a queimaduras por abrasão. A proteção que
a luva proporciona durante as atividades de salvamento
em alturas é imensamente superior à falta de tato que
ela produz. O bombeiro deve se adaptar à sua
utilização e não retirá-la durante as operações, fato que
poderia facilmente culminar em um acidente.
São aparelhos que utilizam o atrito com a corda para controlarem a velocidade de
deslocamento vertical, dentre os quais podemos citar:
GRI GRI
I’D
3.2.5 Bloqueadores
São aparelhos que, por engastamento ou por pressão pontual, bloqueiam o movimento
relativo à corda em um dos sentidos de deslocamento, seja ele vertical, inclinado ou
horizontal. Dividem-se em:
3.2.6 Conectores
3.2.6.1 Mosquetões
São os conectores mais utilizados, podendo ser de aço ou duralumínio. Possuem um
gatilho que promove a abertura necessária à sua utilização, sendo classificados da
seguinte forma:
Sistema de Fechamento
Forma Característica
Existem vários nós em livros e apostilas que tratam do assunto Salvamento em Alturas,
porém serão vistos os mais úteis e comuns para a atividade. Os nós utilizados pelos
bombeiros devem ser de fácil confecção e, mesmo depois de carregados, devem ser
rapidamente desatados, devendo também oferecer pouca perda de resistência à corda.
Os nós podem ser confeccionados pelo chicote e pelo seio, e são classificados da
seguinte forma:
3.3.2.6 Fiel: Muito eficaz e fácil de fazer. Desliza quando submetido a cargas superiores
a 400 kg. Grande perda de resistência.
3.3.3.1 Pescador duplo: Consiste de nós duplos contrapostos que acocham com a
tração nas cordas que queremos unir. Perda de resistência em torno de 25%.
3.3.3.2 Nó de fita: É o único aconselhável para unir fitas. Deve-se revisa-lo bem, pois é
muito comprimido quando usado. A sobra do nó deve ser de no mínimo o dobro da
largura da fita. Perda de resistência de 36%.
CENTRO DE ENSINO E INSTRUÇÃO DE BOMBEIROS – SEÇÃO DE CURSOS DE EXTENSÃO
CURSO DE FORMAÇÃO DE BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL – MÓDULO SALVAMENTO EM ALTURAS 20
3.3.4.3 Valdotan: Também pode ser feito com fita. São sete voltas, trançando uma parte
sobre a outra, acima e abaixo alternadamente. É muito utilizado para realizar a descensão
em cordas tensionadas em técnicas de auto-resgate.
3.3.5 NÓ DE SEGURANÇA
Para a realização de uma ancoragem, o bombeiro deve atentar para alguns requisitos
básicos de segurança, a fim de se evitar acidentes no decorrer da operação, no tocante
às características e requisitos das ancoragens.
b) Equalizável: pode-se dizer que é o mais prático tipo de ancoragem existente, pois
permite variar o ponto de descida de acordo com a necessidade da operação. Uma
vez que essas ancoragens são realizadas, normalmente com o emprego de fitas
tubulares, tem-se uma grande mobilidade da ancoragem, sem perder a segurança,
bem como agilidade na sua confecção.
b) É preferencial o uso de fitas tubulares para fazer a união dos mosquetões nos
SAS;
d) Reforçar a segurança dos SAS, quando for verificado que a integridade estrutural é
duvidosa;
Trata-se do resgate de vítimas que apresentam lesões leves, podendo ser realizado por
somente um bombeiro.
3.5.1.1 Individual
Qtde Descrição
01 Cinto de segurança nível 3 - tipo pára-quedista
01 Capacete alpinista
04 Mosquetões de aço
02 Mosquetões de alumínio s/ trava
02 Mosquetões de alumínio c/ trava
01 Blocante de punho
01 Blocante ventral
01 Malha rápida
01 Peça oito de salvamento
01 Cordelete para segurança (2,5 metros)
01 Cordelete para estribo (3,0 metros)
01 Cordelete “safa-onça” (1,25 metros)
01 Par de luvas para rapel
01 Óculos de proteção
01 Cantil
3.5.1.2 Coletivo
Qtde Descrição
08 Cabos solteiros para ancoragem
04 Lanternas resistentes a água
04 Coletes refletivos
02 Rolos de fita zebrada 100 m
CENTRO DE ENSINO E INSTRUÇÃO DE BOMBEIROS – SEÇÃO DE CURSOS DE EXTENSÃO
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05 Cones de sinalização
01 Binóculos
01 Croque com cabo em madeira
01 Maca de salvamento em plástico flexível
01 Kit de primeiros socorros
04 Kit individual de salvamento em altura
08 Mosquetões de aço
02 Corda estática 11 mm 50 metros
01 Corda estática 11 mm 100 metros
20 Metros de fita tubular
01 Triângulo de evacuação
01 Descensor de barras tipo Rack
01 Descensor auto blocante tipo Stop
02 Roldanas de duas seções
02 Roldanas de uma seção
02 Grampos-manilhas grandes
3.5.2.2 Ascensão
a) Na subida:
b) Na descida:
Objetivo: Realizar descida em cabos que estejam emendados, passando pelo nó;
Procedimento:
i) Iniciar a descida com o ascensor de punho na corda, porém aberto (já com o
mini longe num dos olhais);
ii) A um palmo do nó, travar o punho (a distância do punho em relação ao oito
deverá ser também de um palmo para evitar a perda do punho);
iii) Descer até que o peso fique no blocante;
iv) Clipar o longe maior na alça do nó a ser transposto;
v) Transpor o oito e fazer uma blocagem;
vi) Pisar no estribo do punho e retirar o mini longe deste;
vii) Recuperar o punho e guarda-lo;
viii)Retirar o longe da alça;
ix) Desfazer a blocagem do oito e continuar a descida.
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Objetivo: Realizar subida no cabo em que se está descendo sem ter que chegar ao
solo para equipar os blocantes;
Procedimento:
i) Fazer a blocagem;
ii) Colocar o punho com o estribo dois palmos acima do aparelho oito;
iii) Subir no estribo e colocar o blocante ventral, que deverá estar aberto, entre
o oito e o punho;
iv) Descer do estribo e ficar apoiado no blocante ventral;
v) Retirar a blocagem do oito e iniciar a subida.
Objetivo: Realizar descida no cabo em que se está subindo com blocantes sem ter
que chegar ao ponto de ancoragem para equipar o freio oito e descer na corda;
Procedimento:
i) Equipar mola e oito e fazer blocagem logo abaixo do blocante ventral;
ii) Subir no estribo do punho e soltar o blocante ventral da corda (o punho não
deve ficar muito alto, pois irá dificultar a sua recuperação);
iii) Apoiar o peso no oito e recuperar o punho;
iv) Desfazer a blocagem do oito e iniciar a descida.
São técnicas em que o socorrista realiza o resgate da vítima sozinho, sem o auxílio de
outras pessoas.
Objetivo: Realizar descida no cabo em que se está subindo com blocantes sem ter
que chegar no ponto de ancoragem para equipar o freio oito;
Procedimento:
i) Fazer nova ancoragem clicando um mosquetão e um freio oito (pode-se
fazer o UIAA se não tiver aparelho oito) ao lado da ancoragem da vítima;
ii) Usar o punho ou fazer um nó blocante (prócer ou machade) no cabo da
vítima e clipar um mosquetão;
iii) Usando um cabo de resgate de comprimento apropriado para completar a
descida da vítima ao solo, confeccionar um nó oito neste e equipar na mola
do punho ou do machade ou prócer do cabo da vítima;
iv) Formando um seio próximo ao oito em alça, fixar o cabo de resgate no freio
oito da segunda ancoragem (ou confeccionar um UIAA na mola) para
controlar a descida da vitima;
v) Cortar a corda da vítima próximo do ponto de ancoragem e fazer um nó de
frade na ponta do mesmo;
vi) O peso da vítima ficará no cabo de resgate. Descer a vítima até o solo
controlando a velocidade através do freio oito (ou UIAA).
Trata-se do resgate de vítimas que apresentam grandes lesões, como: suspeita de fratura
na coluna, no fêmur ou no úmero; hemorragias importantes; traumatismo craniano ou
abdominal, etc. Deve ser realizado por uma equipe de no mínimo quatro bombeiros.
A descida com macas é efetuada utilizando-se duas cordas, sendo uma principal e uma
de segurança, ambas controladas de cima, por integrantes da equipe. Quando a condição
da vítima exigir uma assistência constante, ou quando o terreno do resgate for acidentado
ou irregular e que não permita uma descida livre e desimpedia da maca, torna-se
necessário o acompanhamento de socorrista juntamente com a maca. Caso não haja
necessidade de acompanhamento, utilizar-se-á um cabo-guia coma função de afastar a
maca da parede e outros obstáculos que possam existir.
4. REFERÊNCIAS
DELGADO, D. Rescate urbano em altura. 3. ed. Madrid: Desnível, 2004. 276 p.
ROOP, M.; VINES, T.; WRIGHT, R. Confined space and structural rope rescue.
Missouri: Mosby, 1997. 384 p.