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Diapositivo 2:
Diapositivo 3:
Diapositivo 4:
Muito brevemente, as motivações destes tradutores podem ser várias e complexas. Desde
do gosto por uma série em especif́ ico até o uso da comunidade para aprender uma liń gua
estrangeira. Eu apontei algumas com base na bibliografia que li, porem, no capítulo da
análise eu apontei um conjunto de motivações que me foram ditas por um administrador
de uma equipa que analisei.
Eu sei usei esta figura da bibliografia que li sobre os fenómenos fandom e que me pareceu
interessante. Portanto, temos a natureza da motivaçaõ (linha horizontal) e se esta é uma
auto- entrega (“self-giving”) ou auto-orientada (“self-oriented”). Nas comunidades de
fansubbing a reciprocidade é fundamental, pois produzem um produto (legenda) em prol
da comunidade. No entanto, ao mesmo tempo espera em troca feedback ou um
agradecimento por parte dos membros da comunidade. Portanto, é considerado uma
motivaçaõ com base na troca social de produtos e de interesses em comum. Um fansubber
sabe que ao partilhar o seu produto pode ajudar um outro fã com o mesmo interesse. E
permite construir uma cultura alternativa e um espaço que celebra os seus interesses.
Diapositivo 5:
E esta análise ou o trabalho numa perspetiva geral tem como intenção responder:
1. Se o fansubbing pode ser visto como uma prática semiprofissional ou
profissional?
2. Impacto em Portugal?
3. Comparar o fenómeno com o contexto internacional (revisão bibliográfica)
Diapositivo 6:
Diapostivo 8:
1) Aquisição do vídeo
2) Tradução
3) Sincronização
4) Revisão
Não vou aprofundar muito, mas algo bastante interessante na etapa da aquisição do
vídeo é que pode existir uma sub-etapa que é o download da transcrição na língua de
partida, ou seja, algumas páginas na internet centram em disponibilizar apenas
transcrições, ou seja, ficheiros de texto com o diálogo retirado de um episódio/filme e já
com os tempos. Esta extraçaõ pode ser feita de vários formas: através do teletexto (closed
captions/legendas ocultas) ou de programas especif́ icos que gravam a legenda enquanto
se dá a transmissaõ (legendas abertas).
Isto permite ao fansubber poupar tempo e ser mais produtivo no número de legendas
que podem inserir na comunidade, pois só tem de sincronizá-los.
Diapostivo 10:
É importante referir que estas legendas saõ mais tarde usadas naõ só por fãs que as
desejam por motivos pessoais, mas também por páginas de filmes e/ou séries online que
as usam juntamente com o conteúdo visual para distribuir esses mesmos, por exemplo,
MrPiracy, que têm mais de um milhaõ de visualizações por mês (fonte do MrPiracy) e
que usam ambas comunidades, especialmente o Legendas divx por que a primeira a
colocar as legendas. Portanto, o consumo destas legendas é colossal.
Logo, em Portugal, as legendas destas comunidades exercem uma forte influência sobre
naõ só individ́ uos, mas também sobre outras comunidades.
Diapositivo 11:
Por fim, agora muito brevemente quando estive a rever a bibliográfico, apesar de
esta naõ ser muito diversificada, reparei que existe uma tentativa de esclarecer o
fenómeno do fansubbing.
Apesar da contribuiçaõ de vários autores feitas sobre o fenómeno do fansubbing
e o processo, o que aconteceu foi que estes mesmos criaram um vasto número de termos
para nos referimos ao fenómeno. A designaçaõ do fenómeno torna-se problemático
devido à discrepância que existe no termo a utilizar para descrever esta prática. Eu fiz um
levamento de alguns termos que encontrei, apesar de haver a possibilidade haverem mais.
Eu dividi-os em três grupos: a prática, o conteúdo e o produtor. E só para terem uma não
no grupo da prática eu consegui encontrar mais de 10 termos para designar o mesmo
fenómeno.