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Batismo No Espírito Santo Livro PDF
Batismo No Espírito Santo Livro PDF
A DOUTRINA
DO BATISMO
NO ESPÍRITO SANTO
ÍNDICE
Introdução 3
A TRINDADE E A COMUNHÃO 10
O CREDO DE ATANÁSIO 12
BIBLIOGRAFIA 69
2
Introdução 1
1
Introdução do livro: “A Doutrina do Espírito Santo” - do autor A.B. Langston.
3
organização não há luz elétrica. Apresentamos esta idéia não como
doutrina, porque não há dados suficientes para tal, isto é, que toda a vida,
exceto o espírito humano resulta da organização da matéria. É certo,
entretanto que quando Deus criou a matéria, deu-lhes essa propriedade de,
uma vez organizada, de certa forma, a vida aparecer. E assim tem
acontecido e assim se explica o fenômeno que se chama vida. Porém,
desorganiza-se a matéria e logo se irá a vida com todas as manifestações.
E não vale a pena perguntar de tal vida. É como a luz que se apaga. Não
foi a parte nenhuma! O fenômeno desapareceu porque a sua causa (a
organização) desapareceu. É por isso que, quando um animal morre, tudo
acaba. A morte é aniquilação completa do animal.
2ª) O QUE É ESPÍRITO? Há diferença entre vida e espírito? A
organização da matéria quer simples, quer complexa, explica todos os
fenômenos que acontecem com os animais. Porém, já não é assim com o
espírito. Este, ao invés de receber da matéria, tem em si mesmo os poderes
de pensar, querer e amar. O espírito saindo da matéria, pode ainda
continuar a funcionar tão bem, ou melhor do que quando estava na
matéria. Ilustremos: Há pianos automáticos, estes são agentes e
instrumentos ao mesmo tempo. Porém, desorganizado o mecanismo não
há mais música. Há outros pianos que são tocados por mãos humanas. O
piano é simples instrumento. Porém, acabando-se com o instrumento não
se acaba com a música ou o agente. É assim com os homens.
O homem foi criado com corpo, alma e espírito, enquanto outros
animais foram criados corpo e alma vivente. Devemos fazer distinção
entre espírito e alma vivente. O sopro divino (nishmath hayim) tornou-se o
espírito humano e não um ser divino, entretanto este espírito tornou o
homem infinitamente superior a qualquer outro animal, visto que o
homem só se tornou alma vivente depois que o espírito humano lhe foi
comunicado (assoprado) (Jó 27.3; Zc 12.1). Estes textos descrevem, com
toda precisão, que o espírito do homem não é alma e que, não obstante ser
vida (zoe), é vida de origem divina o princípio que anima o seu ser. A
palavra NESHAMA não é usada na criação dos outros animais, nem
expressa meramente vida animal (Gn 7.21-23; Dt 21.16-22; Js 11.11-14; 1
Rs 17.17-22). O espírito humano foi, portanto, o resultado do ato especial
de Deus, assim como foi seu corpo.
6
A TRINDADE NAS ESCRITURAS
2
SCHWARZ, Christian. Nós diante da Trindade.Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 1999, p. 6.
7
O significado da revelação 3
8
O propósito da revelação divina não é declarado especificamente no
Antigo Testamento. A revelação não se baseia em alguma necessidade de
Deus. Deus não criou o mundo nem revela a si mesmo para ter alguém que
guarde o sábado, como diziam alguns rabinos antigos. O conhecimento de
Deus é mais que um mero conhecimento intelectual; diz respeito à vida
humana como um todo.
É essencialmente uma comunhão com Deus e é também fé; é um
conhecimento do coração que exige o amor do homem (Dt 4); sua
exigência vital é que o homem aja de acordo com a vontade de Deus e
ande humildemente nos caminhos do Senhor (Mq 6.8). É o
reconhecimento de Deus como Deus, a rendição total a Deus como Senhor.
A expressão hebraica “o conhecimento de Deus” traz assim pelo
menos três conotações: (1) o sentido intelectual, (2) o sentido emocional e
(3) o sentido volitivo. O verbo “conhecer” (yada’) refere-se basicamente
ao que chamamos atividade intelectual, cognitiva; mas a psicologia
hebraica não conhecia uma faculdade específica que compreendesse o
intelecto ou a razão.
“Conhecer a Deus” significava ter um entendimento intelectual de
quem ele era, ter um relacionamento pessoal e emocional com ele e ser
obediente a sua aliança e mandamentos.
9
A TRINDADE E A COMUNHÃO 4
4
SOUSA, Ricardo Barbosa. O CAMINHO DO CORAÇÃO. Encontro Publicações, 2002.
10
É nesta relação de amor, neste dar e receber, nesta eterna e perfeita
comunhão que fomos criados conforme a imagem e semelhança do Deus
trino. Fomos criados para amar, conviver em amizade e comunhão com o
Criador e toda a sua criação. Conhecer a Deus é mergulhar neste mistério
e participar desta comunhão eterna que nutre a alma humana e resgata o
sentido da nossa verdadeira humanidade.
5
GUNDRY, Stanley. TEOLOGIA CONTEMPORÂNEA,1ª ed. Editora Mundo Cristão, p. 366.
11
O CREDO DE ATANÁSIO
12
O ESPÍRITO SANTO EM RELAÇÃO AO CRENTE
6
Bíblia King James. Novo Testamento. Editoras: SRG Publicações, SBIA e Abba, 2007, p. 256.
7
http://pt.wikipedia.org/wiki/Batismo_no_Esp%C3%ADrito_Santo.
14
A DOUTRINA DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
15
O CUMPRIMENTO DA PROMESSA
O PROPÓSITO DA PROMESSA
18
um, porém a pluralidade de pessoas na deidade não nega a unidade
essencial de Deus” (R.C. Sproul).
Estamos acostumados a pensar em relação segundo a qual um ser
equivale a uma pessoa. Cada pessoa que conheço no mundo é um ser
distinto. Entretanto, nada existe no puro conceito do ser que requeira que
limitemos tal ser a uma única personalidade, simplesmente porque
estamos acostumados a pensar em uma pessoa que envolve um ser” (R.C.
Sproul).
“Na trindade, temos uma essência - ou)si/a – ousia (ser) e três
subsistências (u(posta/seij - hupostáseis). As três pessoas da deidade
subsistem na essência divina” (R.C. Sproul).
“Dizemos que há três personas ou subsistências (u(posta/seij),
verdadeira e adequadamente assim chamadas, que são mutuamente
distintas, cada uma possuindo inteligência, subsistindo por si mesma e não
transmitida ou transmissível às outras, quais chamamos pessoas, de acordo
com a definição que temos desse termo” (Hermann Venema).
Quando Jesus diz: “e eis que eu estou convosco todos os dias, até a
consumação dos séculos”. Isto denota que a Pessoa do Filho (u(po/stasij)
que está no céu, também em essência (ou)si/a) está conosco aqui na Terra.
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alguma coisa sendo colocada dentro de algo. Entretanto, a palavra batizar
no grego significa “cobrir totalmente” - É utilizada no grego clássico com
referência a um barco que fez água (a água entrou no barco) e se
afundando - de modo que realmente não faz diferença se Jesus nos imerge
no Espírito em um sentido externo da palavra; se Ele nos inunda do
exterior; ou se Jesus faz com que o Espírito que já habita em nós, aumente
e transborde para cobrir nossa alma e corpo. Provavelmente ambas as
figuras sejam verdadeiras - O Espírito vem sobre nós tanto do exterior
como do interior, mas é importante lembrar que o Espírito Santo está
vivendo dentro de nós, portanto, é do interior que Ele pode inundar nossa
alma e corpo (Jo 4.14; 7.38-39; Rm 8.9,11,14-16; 1 Co 3.16; 6.17,19; Gl
4.6). Quando recebemos Jesus como Salvador, o Espírito Santo “entra”,
mas à medida que continuamos a confiar e crer em Jesus o Espírito, que
habita em nós, pode fluir copiosamente para inundar, ou batizar nossa
alma e corpo, e refrescar o mundo em nosso redor.
Por outro lado, a própria experiência cristã nos ensina que os dons
de: Variedades de línguas, interpretações de línguas só se manifestam após
o batismo no Espírito Santo. Isso é bastante compreensível, se
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considerarmos que para que eles se manifestem é necessário que o Espírito
Santo exerça o controle da língua de quem fala (Tg 3.1-12) e esse controle
passa a existir, com certeza, no momento do batismo do Espírito Santo.
Todavia se alguém costuma orar e os enfermos são curados, após o
batismo no Espírito Santo a incidência aumentará.
22
A EVIDÊNCIA FÍSICA E BÍBLICA DO
BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
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5. Em Éfeso: At 19.2-6. Uma vez mais, línguas são ligadas com o
recebimento do Espírito. Devemos, portanto, concluir que as línguas são a
evidência física e bíblica de que alguém foi batizado no Espírito Santo (58
d.C.).
Freqüentemente, algumas pessoas têm uma visitação do Espírito
Santo muito real, o que é para elas uma verdadeira apoteose pentecostal.
Contudo, elas não se entregam ao Espírito e não falam línguas. Estas
pessoas muitas vezes, insistem que elas receberam o Batismo no Espírito
Santo por causa da realidade e preciosidade da experiência. Isto,
logicamente, deve ser respeitado por todos. Entretanto, não devemos
nunca estabelecer qualquer outra evidência ou diminuir aquela que é o
sinal do recebimento do Batismo no Espírito Santo, de acordo com o que a
própria Bíblia ensina. Portanto, estas pessoas devem ser ensinadas a se
entregarem ao Espírito e permitirem que Ele se expresse através de seus
órgãos vocais. Poderíamos também observar que as línguas de fogo ou o
vento impetuoso que foram vistos e ouvidos no dia de Pentecoste não
aconteceram novamente como um sinal, mas que as línguas são sinal e
evidência do Batismo no Espírito Santo ainda perdura até aos nossos dias.
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Várias podem ser causas dessa demora:
1. Algum pecado oculto na vida do crente e do qual ele deverá se
arrepender;
2. Falta de Fé verdadeira, a qual precisará desenvolver;
3. Falta de buscar com insistência;
4. Condicionamento mental de que tal experiência não é para os
nossos dias e sim somente para os dias apostólicos;
5. Condicionamento mental de que tais coisas não devem estar
presentes dentro das igrejas denominacionais;
6. Medo de falar da carne e de falsificações demoníacas;
7. Algum plano especial de Deus para com esse servo e por isso
retarda a promessa a fim de cumpri-la num momento
adequado, etc...
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continue, porque você já conseguiu, agora é só uma questão de tempo para
você se desinibir totalmente e liberar o seu espírito.
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ERROS COMETIDOS QUANDO SE BUSCA O BATISMO NO
ESPÍRITO SANTO
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pessoa não tiver ajuda externa para estimular a sua fé e romper o bloqueio
ela não conseguirá se apropriar do Dom de Deus.
Há basicamente três maneiras que podemos empregar para estimular
a Fé daquele que busca o batismo e já está cheio faltando apenas falar em
línguas.
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c) Para as curas (Mt 8.3,15; Mc 16.17,18; At 3.7)
d) Para que as pessoas recebessem o batismo com a imposição de
mãos de obreiros ungidos (At 8.17; 9.17; 19.6). Não é necessário haver
imposição de mãos, pois no dia de Pentecostes e em Cesaréia não se usou
este recurso.
Em geral quase todos que buscam o batismo com o Espírito Santo
tem alguma forma de inibição e precisam de algum sinal de desbloqueio a
fim de estimular a sua fé e liberar o seu espírito para o Espírito Santo fluir
através dele. Esse sinal externo tão necessário, nada mais é que a
imposição de mãos com autoridade. Esse sinal tem um efeito maior
quando, antes de se começar a orar, esclarecemos as pessoas que vão
buscar o batismo, sobre o que é imposição de mão e que a pessoa que
assim fará durante a oração tem autoridade para isso; autoridade que lhe
foi delegada por Deus, por Jesus, pela igreja e pelo ministério. Aquele que
imporá as mãos deve saber também da autoridade investida e ao impor as
mãos deve ordenar a benção sobre a pessoa, mandando-a falar em línguas
(At 19.6). Algumas pessoas gostam de impor as mãos de imediato sobre a
cabeça de alguém e orar o tempo todo com as mãos impostas. A
experiência nos ensina que tal procedimento não é bom porque o
interessado pode ter bloqueios tão profundos e poderá demorar um pouco,
ou até mesmo muito tempo, para receber o batismo, e tendo as mãos
impostas sobre si por todo esse tempo, poderá se sentir mais inibido ainda
ou então começará a duvidar da validade de tal prática. O ideal é
incentivarmos a pessoa a ficar buscando o batismo até encher-se do
Espírito Santo e, quando ela já estiver cheia, então, imponha as mãos e
ordene com autoridade a benção. Nesse caso o efeito é muito maior.
Lembre-se: batismo com o Espírito Santo não é batismo nas águas e
nem garantia de salvação. É uma dádiva de Deus e que O torna mais real
para o crente, mas é uma dádiva que deve ser buscada por quem a deseja
de fato.
O batismo com o Espírito Santo é a Promessa do Pai para todos os
crentes, em todos os lugares, em todas as épocas. É evidenciado pelo falar
em outras línguas, desconhecidas por quem fala, mas sujeitas a vontade de
quem fala.
O crente não deve buscar o batismo com o Espírito Santo a fim de o
“status” de super-homem ser atingido, ou ser considerado um homem (ou
uma mulher) espiritual, mas deve buscar o batismo como uma porta
introdutória para buscar os dons espirituais e entender mais sobre os
diferentes canais de inspiração.
38
O DOM DE VARIEDADES DE LÍNGUAS E INTERPRETAÇÃO
DE LÍNGUAS
39
Ainda que a Bíblia, em si não nos dê resumos sistematizados, estes
são descobertos através de uma síntese de todos os ensinamentos da bíblia
num dado assunto. Isto é parte do “manejar-se bem” (dividir, analisar) a
Palavra de Verdade (2 Tm 2.15).
42
A interpretação é o mesmo que tradução?
43
Se uma interpretação é necessária ou não depende da situação e da
categoria das línguas que estão sendo faladas. Nunca houve nenhuma
interpretação quando as pessoas falaram em línguas ao receberem o
Espírito Santo (At 2.4-6; 10.45-47; 19.6). A Bíblia também indica que,
quando as línguas são usadas para a oração ou adoração pessoal, elas não
são interpretadas (1 Co 14.2,14-18; Rm 8.26-27).
As únicas línguas que Paulo disse que necessitam de interpretação
são as faladas na igreja com o propósito de comunicarem aos homens.
Geralmente, isto é evidente em si mesmo. Uma pessoa, durante o
minguamento da adoração, ou durante a oração e espera em Deus em
silêncio, distintamente levanta a sua voz por pouco tempo, falando numa
língua que é desconhecida aos presentes. Esta é a categoria entre a
“variedade (tipos) de línguas” que necessita ser interpretada.
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deve mover-se em línguas a não ser que esteja disposto a interpretar
também, caso ninguém mais o faça.
45
O FALAR EM LÍNGUAS E OBSERVAÇÕES GERAIS
46
2) É um sinal da aceitação pessoal do Seu Senhorio (At 2.4,32,39)
e da nossa entrega total, até mesmo ao ponto de entregarmos o nosso
membro mais rebelde: a língua (Tg 3.1,18).
3) É um sinal de que a pessoa se arrependeu e recebeu o Espírito
Santo. É o sinal inicial do recebimento do Espírito Santo (At 2.4,38,39;
10.46,47; 19.6).
4) Para lidar com orgulho humano. Para entrar em contato com
Deus o homem deve tornar-se como uma criança (1 Co 1.18-31; Mt 18.2-
5). Isto é parte do “opróbrio” que carregamos (do ponto de vista do mundo
e do nosso intelecto humano).
5) Para que Deus possa falar, sobrenaturalmente, aos homens (1 Co
12.10; 14.5; 13.22).
6) Para que os homens possam falar com Deus sobrenaturalmente
(1 Co 14.2,16-18). Isto se refere à adoração (1 Co 14.15,16; At 2.11;
10.45,46).
7) Para edificarmos a nós mesmos (1 Corintos 14.4,15,16; Jd 20;
Ef 6.18).
8) Para serem um sinal ao incrédulo (1 Co 14.22).
9) Para cumprirem profecias bíblicas (Is 28.11).
10) Isto é um sinal do crente (Mc 16.17; At 10.45,46; Jo 7.38,39; At
1.8).
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aprender a nos entregar e a orar no Espírito para que tenhamos uma vida
de oração eficaz e alegre.
Através de nossa perseverança em, profundamente, usarmos as
línguas em nossas vidas privadas, o Espírito Santo, continuamente
transmite poder e energia a todo o nosso ser. Através desta avenida, Deus
pode dar-nos revelações e um estímulo às nossas mentes, permear todo o
nosso sistema emocional com o Seu Espírito, além de, continuamente
influenciar a nossa vontade afim de que vivamos numa obediência
absoluta a Ele.
Também desta avenida, a nossa saúde física pode ser libertada e
emergir do Espírito que concede vida, e que está dentro de nós, os nossos
corações são reavivados e os violentos ataques de doenças e enfermidades
são impedidos.
É por isto que Paulo ao colocar restrições e controles com relação a
línguas na assembléia, fez exatamente o oposto referindo-se ao seu uso
privado. Ele encorajou o uso copioso de línguas.
É através deste meio que podemos rejuvenescer e reanimar ao nosso
homem interior por completo (Is 40.29-31).
49
At 2.24. “Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a
falar”. Observe que “eles” é que falaram.
8
BENTES, A. Carlos G. Apostila de Antropologia, p. 45,46.
51
alma passando pelo inconsciente. Outros dizem que o inconsciente é o
espírito.
Não acreditamos ser esta a maneira correta de ver o inconsciente.
Deus não entra na personalidade por meio das profundezas do
inconsciente, mas de uma direção totalmente diversa. O espírito não é a
mente inconsciente.
O inconsciente faz parte da alma. O espírito é uma área
completamente diversa, e é através do espírito que Deus chega a nós.
Diz o Dr. Thomas A. Harris a respeito da mente consciente e
subconsciente: “As provas parecem indicar que tudo que esteve em nossa
consciência é gerado com detalhes e armazenado no cérebro e pode ser
reproduzido no presente”. Muitas respostas do passado são reproduzidas
no presente se alguém nos toca uma ferida psicológica.
A mente subconsciente tem muitas recordações doloridas, “Longe
dos olhos, longe do coração” não é válido aqui. O que é bloqueado de
nossa memória consciente ainda influencia e dá colorido ao nosso pensar e
ações a menos que seja curado.
Se uma ferida emocional é profunda demais, a pessoa não pode
simplesmente usar a inteligência e a força de vontade para resolver o
problema. Os problemas do subconsciente são involuntários.
O subconsciente motiva nossas ações como a propaganda
subliminar pode, sem que o percebemos, afetar o tipo de coisas que
compramos.
52
pode ser que ainda precise de um pouco mais de ajuda com oração
específica e que cura a alma.
53
OS TRÊS TIPOS DE UNÇÃO
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1) A unção da alegria (Hb 1.9; Lc 1.5-15, 41-44; Gl 5.22; Ne
8.10). Temos dentro de nós uma alegria inefável dada pelo
Espírito que habita em nós.
2) A unção do conhecimento interior (1 Co 2.9-16; 1 Jo 2.20, 27;
Ex 31.1-11; 35.30-35; Dn 1.17). Os gnósticos dos tempos de
João achavam que somente uma classe especial poderia ter
acesso ao conhecimento supremo de Deus. Eles costumavam
ungir com óleo, o que supostamente, iniciava os seus discípulos
em verdades superiores.
55
2º ) Alegria (gr. chara). É a alegria baseada no amor, na graça, nas
bênçãos, nas promessas e na presença de Deus (Sl 119.16; 2 Co
6.10; 12.9; 1 Pe 1.8).
3º ) Paz (gr. eirene). É a quietude de coração e mente, baseada na
convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai Celestial
(Rm 15.33; Fp 9.7; 1 Ts 5.23; Hb 13.20).
4º ) Longanimidade (gr. makrothumia). É a perseverança, paciência,
ser tardio para irar-se ou para desespero (Ef 4.2; 2 Tm 3.10; Hb
12.1).
5º ) Benignidade (gr. chrestotes). É não querer magoar ninguém, nem
lhe provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1 Pe 2.3).
6º ) Bondade (gr. agathosune). É zelo pela verdade e pela retidão, e
repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc. 7.37-
50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 12.12.13).
7º ) Fé (gr. pistis). É lealdade constante e inviolável a alguém com
quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade
e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1 Tm 6.12; 2 Tm 2.2; 4.7; Tt
2.10).
8º ) Mansidão (gr. prautes). É moderação, associada à força e à
coragem; descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando
for necessário, e também humildemente submeter-se, quando for
preciso (2 Tm 2.5; 1 Pe 3.15) Mt 11.29; Mc 3.5; 2 Co 10.1; 10.4-
6; Gl 1.9; Nm 12.3; Ex 32.19,20.
9º ) Temperança (gr. egkrateia). É o controle ou domínio sobre nossos
próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade dos votos
conjugais; também a pureza (1 Co 7.9; Tt 1.8; 2.5).
4) A unção, quebra o julgo (Is 10.27) do pecado, das obras do
carne, e nos faz produzir o Fruto do Espírito.
56
A unção separava os sacerdotes da esfera dos impuros. Jesus após
ser ungido (Lc 3.21, 22; 4.14-19) passou a realizar os milagres. Esta unção
nos leva ao patamar dos sinais e maravilhas, ao sucesso de ganhar almas.
1) Esta unção manifesta a presença do Espírito Santo: (1 Sm 16.12-
23; 2 Rs 3.12-16).
2) Ela produz profunda comunhão com o Espírito Santo (Rm 8.14-
16).
3) Ela produz um maior companheirismo como Espírito e com os
irmãos (At 10.38; Sl 133).
58
O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO
60
O ESPÍRITO SANTO NA IGREJA LOCAL
61
Verdade. Ele quer que entreguemos todo o nosso espírito a Ele (Sl 111.1:
“Aleluia! Darei graças ao Senhor de todo o coração na reunião da
congregação dos justos”; Sl 138.1,2: “Eu te louvarei, Senhor, de todo o
coração; diante dos deuses cantarei louvores a ti. 2 Voltado para o teu
santo templo eu me prostrarei e renderei graças ao teu nome, por causa do
teu amor e da tua fidelidade; pois exaltaste acima de todas as coisas o teu
nome e a tua palavra”).
Deus não está apenas interessado em que todas as nossas energias sejam
dirigidas na direção de adoração a Ele, mas quer que o adoremos em
Verdade (Jo 17.17). Quando adoramos baseados na Palavra, conhecemos a
Verdade que é capaz de nos libertar (Jo 8.32). Ele nos libertará de todas as
tradições que nos impedem de entrar em sua adoração verdadeiramente
bíblica. Jesus disse que são as tradições dos homens que cancelam os
benefícios da Palavra de Deus (Mc 7.7,8: “Em vão me adoram; seus
ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens. Vocês
negligenciam os mandamentos de Deus e se apegam às tradições dos
homens”).
a) Boca - Deus deseja que louvemos com os nossos lábios (Sl 42.4:
Pois eu costumava ir com a multidão, conduzindo a procissão à casa de
Deus, Sl 66.8: “Bendigam o nosso Deus, ó povos, façam ressoar o som do
seu louvor”). Gritos de louvor a Deus podem tomar parte ao culto cristão,
conforme os padrões bíblicos (Sl 47.1: Povos todos, batei palmas, aclamai
a Deus com gritos alegres - BJ; Sl 98.4: Aclamai a Iahweh, terra inteira,
daí gritos de alegria! - BJ). Na ocasião da entrada triunfal de Jesus em
Jerusalém, toda a multidão dos discípulos passou a louvar a Deus em alta
voz, por todos os milagres que tinham visto... Ora, alguns dos fariseus lhe
disseram em meio à multidão: Mestre repreende os teus discípulos. Mas
ele lhes respondeu: Asseguro-vos que, se estes se calarem, as pedras
clamarão (Lc 19.37-40). Seremos fariseus ou seremos aqueles que adoram
ao seu Deus em alta voz? (Esdras 3.12,13: 12: “Mas muitos dos
sacerdotes, dos levitas e dos chefes das famílias mais velhos, que tinham
visto o antigo templo, choraram em alta voz quando viram o lançamento
dos alicerces desse templo; muitos, porém, gritavam de alegria. Não era
possível distinguir entre o som dos gritos de alegria e o som do choro,
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pois o povo fazia enorme barulho. E o som foi ouvido a grande distância”
- NVI).
“O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde
vem nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito”
(Jo 3.8).
68
BIBLIOGRAFIA
1. O Espírito Santo - H.L. Hoijkoop.
2. O Espírito Santo - Ralph Riggs.
3. O Espírito Santo e você - Dennis de Rita Bennett.
4. O Espírito Santo a chave da vida sobrenatural - Bill Bright.
5. Os Dons do Espírito Santo - Rev. Dr. W.R. McAlister.
6. Os Dons do Espírito Santo - Gordon Chown.
7. Acerca dos Dons Espirituais - Donald Gee.
8. Depois do Pentecostes - Donald Gee.
9. Os Dons do Ministério de Cristo - Donald Gee.
10. A doutrina do Espírito Santo - A. B. Langston.
11. A Obra do Espírito Santo - Walter Tomaz Conner.
12. Os Dons do Espírito Santo - W.T. Purkiser.
13. Os Nove Dons do Espírito Santo - Estevam Angelo de Souza.
14. Nos Domínios do Espírito Santo - Estevam Angelo de Souza.
15. Título e Dons do Ministério Cristão - E.A. de Souza.
16. Enchei-vos do Espírito - Geziel Gomes.
17. Teologia do Espírito Santo - Frederick Dale Bruner.
18. Atualidade da Promessa - A.P. Vasconcelos.
19. Vai, Disse-me o Espírito - Davis J. Du Plessis.
20. Eles Falam em Outras Línguas - John L. Sherril.
21. Homem, Estou cheio de Problemas - David Wilkerson.
22. O Espírito Santo Hoje - Dick Iverson.
23. Apostilha de Antropologia - Pr. Gilson Pinho.
24. O Espírito Santo - Billy Graham.
25. A Doutrina Pentecostal Hoje - Raimundo F. de Souza.
26. A Doutrina do Espírito Santo e da Igreja - D. Turner.
27. A Respeito dos Dons Espirituais - Kenneth Hagin.
28. E.Santo o Deus que vive em Nós - Caio Fábio D’A. Filho.
29. O Repouso no Espírito - Robert DeGrandis, S.S.J.
30. Verdades Atuais - K.R. Iverson e Bill Scheidler.
31. Trindade do Homem - Dennis e Rita Bennet - Editora Vida.
32. Descubra Seus Dons Espirituais - C. Peter Wagner.
33. O Espírito Santo e Seus Dons - Kennet E. Hagin.
34. A Doutrina do Espírito Santo - A.B. Langston.
35. Recebendo os Dons do Espírito - Bill Subritzky.
36. Na Dinâmica do Espírito - J. I. Packer.
37. O Que a Bíblia Diz Sobre O ESPÍRITO SANTO - Stanley M. Horton.
38. A Existência e a Pessoa do Espírito Santo – Severino Pedro da Silva.
69
39. SPROUL, R. C. O MINISTÉRIO DO ESPÍRITO SANTO. Editora
Cultura Cristã, 1997.
40. SCHWARZ, A. Christian. Nós diante da Trindade.Curitiba: Editora
Evangélica Esperança, 1999.
41. SOUSA, Ricardo Barbosa. O CAMINHO DO CORAÇÃO. Encontro
Publicações, 2002.
42. SMITH, Ralph L. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida
Nova, 2001.
43. GUNDRY, Stanley. TEOLOGIA CONTEMPORÂNEA,1ª ed. Editora
Mundo Cristão.
44. http://pt.wikipedia.org/wiki/Batismo_no_Esp%C3%ADrito_Santo.
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Pedidos ao Pr. A. Carlos G. Bentes
PRAÇA DAS ESTRELA, 75 RESIDENCIAL SOLARIUM –
VÁRZEA
CEP. 33400-000 – LAGOA SANTA MINAS GERAIS
TEL. (031) 3681 4770
TEL. CEL. 96849869; 86614070
Email: pastorbentesgoel@gmail.com
ATIVIDADES
• Capitão do Comando da Aeronáutica.
• Pastor Auxiliar da Igreja Batista Getsemani.
• Conferencista.
• Professor dos seminários:
1. SEBEMGE: Seminário Batista do Estado de Minas
Gerais.
2. STEB: Seminário Teológico Evangélico do Brasil.
3. UNITHEO.
4. Seminário Teológico Hosana.
5. Seminário Koinonia (Igreja Batista Getsêmani).
6. Faculdade Bíblica Central Do Brasil.
• Professor das disciplinas: Teologia Sistemática, Teologia
Contemporânea, Apologética, Escatologia, Pneumatologia, Teologia
Bíblica do Velho e Novo Testamento, História da Teologia,
Hermenêutica, Homilética, História da Teologia.
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