Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2 - Explique, com caso concreto, a recente orientação do CNJ sobre “nome social”
aponte a norma explique procedimento sobre retificação extrajudicial de registro
civil?
R- Atos notariais principais são aqueles lançados nos livros notarias pelo tabelião o
preposto, formalizando não há JN algum ato ou negocio jurídico ou seja, sua eficácia
depende da lavratura da escritura ou procuração. Já os secundários ou extraprotocolares,
são aqueles lançados no próprio documento apresentado pela parte, ou seja, a eficácia
do ato se dá no documento entregue para certificação de autenticidade ou aprovação do
notário. Tendo como requisitos: a- se os comparecentes estão munidos dos
documentos de identificação, especialmente as cédulas de identidade civil e/ou outro
documento de identificação previsto no ordenamento jurídico; b- Verificar, quando se
tratar de negócio jurídico em que haja transmissão de direitos de qualquer natureza,
se os comparecentes estão munidos dos Documentos de Identificação de Contribuinte
da Secretaria da Receita Federal (CPF), devendo constar do ato instrumentalizado; c-
quando se tratar de pessoa jurídica, os documentos comprobatórios de sua existência,
assim como os da representação, verificando, inclusive, se eles se encontram
registrados na Junta Comercial ou no Registro Civil das Pessoas Jurídicas e, se possuem
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e, se este está dentro do prazo legal de
validade; d- as partes se fazem presentes por meio de instrumento de mandato, se ele
confere poderes específicos (especiais e expressos), se a forma é pública ou particular,
e a correspondência dos demais dados constantes do instrumento. Quando se tratar
de instrumento de mandato antigo, solicitar certidão atualizada, para verificar se
houve ou não revogação; e- se tratar de transmissão de bens imóveis ou de direitos a
eles relativos, a titularidade, as certidões de propriedade com negativa de ônus e
ações reais e pessoais reipersecutórias, atualizadas nos últimos 30 (trinta) dias e, se
houve recolhimento do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (tanto na
transmissão inter vivos, como também na causa mortis); f- pessoa, jurídica ou física,
empregadora, a apresentação de Certidão Negativa de Débito para com a Previdência
Social (CND), administradas pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), que
possui validade por 60 (sessenta) dias. Atentar para o fato de que, se o imóvel
transmitido não faz e nunca fez parte do ativo permanente, e se a atividade da pessoa
jurídica transmitente envolve exclusivamente a compra e venda de imóveis, locação,
desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária ou construção
de imóveis destinados à venda, caso em que estará dispensada da apresentação de tal
certidão; g- no caso de pessoa jurídica, a apresentação da Certidão Negativa de Débito
(CND), relativamente a contribuições sociais administradas pela Secretaria da Fazenda.
Atentar se o imóvel transmitido faz ou não parte do ativo permanente da pessoa
jurídica transmitente e se sua atividade é o comércio de compra e venda de imóveis e
outros (ver item anterior), neste caso, estará dispensada da apresentação de tal
certidão; h- se tratar de espólio, massa falida, herança jacente ou vacante ou de sub-
rogação de gravame, de concordatária, incapazes e outros, que para dispor ou adquirir
imóveis ou direitos a eles relativos, dependam de autorização judicial, se estão
munidos dos respectivos alvarás judiciais, com a respectiva autorização; i-
transmissão de imóveis ou de direitos a eles relativos, se o transmitente está munido
das certidões negativas de débitos municipais, comprovação de pagamento de
laudêmio e certidão de autorização de transferência passada pela Secretaria do
Patrimônio da União, se for o caso. Poderá, entretanto, o adquirente dispensar tal
certidão, devendo nesse caso, assumir a responsabilidade pelo pagamento de
eventuais débitos existentes, com exceção da Certidão passada pelo SPU, que não
poderá ser dispensada, porque é necessário para o registro de qualquer escritura que
envolva imóvel foreiro; j- nos atos em que tenham por objeto imóveis rurais,
Certificado de Cadastro do Imposto Territorial Rural (CCIR) lançado ou o relativo ao
exercício imediatamente anterior, se o prazo para pagamento daquele não esteja
vencido, verificar se está acompanhado da respectiva prova de quitação do Imposto
Territorial Rural (ITR), relativamente ao último exercício, e certidão de lançamento do
feito pelo órgão respectivo e, Certidão Negativa de Impostos ou, então, comprovante
de pagamento dos 5 (cinco) últimos; k- se tratar de escritura de imóvel rural, a qual
vislumbre desmembramento, verificar se a área desmembrada ou a remanescente, são
iguais ou superiores à fração mínima de parcelamento (módulo) que se encontra
citada no Certificado de Cadastro de Imóveis Rurais; l- verificar sempre, quando se
tratar de adquirente pessoa física estrangeira ou pessoa jurídica estrangeira, e se o
imóvel for rural, se se enquadra dentro dos limites admitidos para aquisição, ou se
está munido da respectiva autorização, expedida pelo Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária; m- em se tratando de desmembramento que terá
como finalidade a unificação em outro imóvel rural, verificar se o remanescente não
ficará com área inferior à fração mínima de parcelamento.
5- Virgulino pediu sua orientação sobre quais cartórios e atos seriam realizados para
compra de um imóvel de Leonius. Se cliente perguntou se havia alguma exceção da
exigência da escritura para materializar a transação. Oriente-o.
Existe sim uma exceção, sendo tratado no art. 1º da Lei nº 4.380 sobre o Sistema
Financeiro de Habitação (SFH), e foi instituída para “estimular a construção de
habitações de interesse social e o financiamento da aquisição da casa própria,
especialmente pelas classes da população de menor renda”, permite a realização de
negócios imobiliários diretamente através de instrumento particular sem necessitar a
escritura pública.