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A N°122
ET O ICR NOVEMBRO
1982
EDITORA
SABER
LTDA
Élio Mendes
de Oliveira
Hélio
Fittipaldi ~
,~
Slim Equalizer ~ .. r-.,C: • .ff .. 2
r$ ~
REVISTA N _~~~..
~!(
i~
"
Newton ~ C:;&~
C. Braga q,. O-
~
# C\-
ABRIL. S.A. -
Cultural e Seção do Leitor ' 65
Industrial
CORRESPONDtNCIA:
Endereçar à
REVISTA SABER
ELETRONICA
Caixa Postal, S04SO
03028 - S. Paulo - SP.
REPRODUÇÃO
REPRODUÇÃO IDEAL
COM A INFLUÊNCIA
DO AMBIENTE
O NíVEL DE
REFER~NCIA
Novembro/82 3
A finalidade do equalizador é justamente O equalizador deve então ser ajustado
adaptar o som do amplificador às condi- de acordo com o ambiente, tendo como
ções do meio ambient~. Se o ambiente basea sensibilidade do ouvinte.
absorve graves, então com a ajuda do equa- Na figura 2 mostramos um gráfico em
lizador podemos reforçá-Ios de modo a que aparecem as 4 faixas de frequências de
haver a compensação. atuação de nosso equalizador.
Pl P2 P3 P4
figura 2
~. ~~
figura 3
~MEIO
figura 4
São usados três transistores como ele-
mentos ativos do circuito.
O primeiro é um pré-amplificador de
áudio, que tem por finalidade aumentar a
intensidade do sinal de modo que ele possa
excitar convenientemente os circuitos de
filtro dos potenciômetros de equalização.
correspondente sairá "mais forte". Do mes- O segundo é. formado por dois transis-
mo modo, se os potenciômetros forem tores que formam um amplificador, onde a
levados para a esquerda, teremos uma ate- realimentação negativa é justamente dada
nuação do som correspondente que sairá pela rede de equalização.
mais fraco. A combinação de reforço e Esta realimentação determina o ganho
atenuação permite obter a reprodução ideal desta etapa em cada frequência, obtendo-
de cada ambiente, determinada pela sensibi- -se com isso o reforço ou atenuação dese-
lidade do ouvido de cada um. jados.
Novembro/82 5
tores começando pelos de menor valor, ou marcados em seus invólucros e seja rápido
seja, os cerâmicos. Veja seus valores que são em vista de sua sensibilidade ao calor.
figura 5
DIMENSÕES P/ OS FUROS
NO PAINEL:
LED 1 - 00,5em
Pl À P4- 00,gem
CH1-\Zll,3em
RÁDIO ALTO
EQUALlZADOR AMPLIFICADOR FALANTES
TOCA-FITAS
FM
figura 6
SAíDA DIREITA
I+J
EQUALlZADOR
ENTRADA DIREITA
AMPLIFICADOR
SAíDA DIREITA
TOCA-FITAS
SAíDA ESQUERDA
EQUALlZADOR
ENTRADA ESQUERDA
AMPLIFICADOR
SAíDA ESQUERDA
TOCA-FITAS
figura 7
d) Para soldar os capacitores eletrol íticos g) Complete esta fase da montagem com
é preciso tomar cuidado com a polarida- a soldagem da chave comutadora, segundo
de marcada em seu invólucro, a qual deve mostra o desenho.
acompanhar a disposição dada na plaea de Com a placa pronta o leitor deve passar
circuito impresso. à fase seguinte que corresponde às ligações
e) Agora o leitor deve soldar os "jum- externas.
pers", que são pedaços de fios encapados
ou mesmo sem capa, interligando diversos São 6 as ligações que devem ser feitas na
pontos da placa. São 8 osjumpers usados placa sendo elas:
nesta montagem. a) Duas correspondentes à alimentação
f) Para soldar os potenciômetros basta (+) e (-).
encaixá-Ios nos furos apropriados. Veja b) Duas correspondentes às entradas (ca-
bem o comprimento do eixo antes de fazer nal direito e esquerdo).
a soldagem, pois ele determinará a posição c) Duas correspondentes às saídas (canal
da placa no interior da caixa .. direito e esquerdo),
Novembro/82 7
Veja que o pólo neutro correspondente curso, que corresponde ao zero da escala
tanto à entrada e saída são comuns ao nega- (ao fixar os knobs veja para que a marcação
tivo da alimentação. de zero coincida com o meio do giro do
Terminada a montagem, confira tudo, e potenciômetro).
se constatar que não há nenhum problema Ajuste o volume do toca-fitas ou sintoni-
aparente, pode passar à prova de funciona- zador e do amplificador para que haja
mento. reprodução normal.
A seguir, atue sobre cada potenciômetrc..
PROVA E USO verificando o corte ou reforço das frequên-
cias determinadas.
Na figura 9 temos a maneira de se fazer a Desligando o equalizador, o amplificador
ligação do equalizador entre o aparelho e o toca-fitas ou receptor de FM devem
básico (toca-fitas, rádio/FM, etc.) e o am- funcionar normalmente.
plificador. Para usar o equalizador basta ajustar os
Ligue o amplificador e o toca-fitas ou potenciômetros para· haver reforço das
receptor de FM. faixas de frequências que o bom ouvido de
Ligue o equalizador, pressionando a cada um perceber que não estão sendo
chave. reproduzidas convenientemente.
Coloque todos os potenciômetros na Para cada tipo de música, para cada tipo
posição normal, ou seja, no meio de seu de ambiente, haverá uma equalização ideal.
figura 8
l-I (+1
LEDl
g,,,,, ~II[I~
,,~
ENTRADA
PRETO
A
CANAL A
o
'-'
VERMELHO
TOCA-FITAS EQUALlZADOR AMPLlFlCADOR
ENTRADA
VER~LHO
B
O
CANAL B
figura 9
Novembro/82 9
LISTA DE MATERIAL
Q1 à Q6 - BC548 ou BC238 - transistores violeta, laranja)
NPN de silício R5, Rll, R16, R30, R31, R32 -lk5 x 1/8W-
P1 à P4 - 100k - potendiômetros duplos sem resistores (marrom, verde, vermelho)
chave, para circuito impresso R6, R22, R33, R34 - 330R x 1/8W - resisto-
CH1 - chave de 4 pólos x 2 posições com trava res (laranja, laranja, marrom)
C1, C14 - 100nF ou O,lIfF - capacitores cerâ- R7, R10, R15, R35, R36, R37 - 2k2 x 1/8W-
micas resistores (vermelho, vermelho, vermelho)
C2, C3, C9, C12, C15, C16, C22, C23 - 4, 7pF x R8, R12, R13, R38, R39, R40 - 10k x 1/8W
x 25V - capacitores eletrolíticos - resistores (marrom, preto, laranja)
C4, C17 - 68nF ou 684 - capacitores cerâ- R9, R14, R41, R42 - 3k3 x 1/8W - resistores
micas (laranja, laranja, vermelho)
C5, C8, C18, C19 - 4n 7 - capacitores cerâ- R17, R18, R43, R44 - 33k x 1/8W - resistores
micas (laranja, laranja, laranja)
C6, C20 - 22nF ou 223 - capacitores cerâmicas R19, R45 - 1k2 x 1/8W - resistores (marrom,
C7, C21 - 15nF ou 154 - capacitares cerâ- vermelho, vermelho)
micas R21, R46 - 4k7 x 1/8W - resistores (amarelo,
C10, C24 - 100pF - capacitores cerâmicas violeta, vermelho)
C11, C25 - 220j.lF x 25 V - capacitores eletro- R23, R47 - 150R x 1/8W - resistores (mar-
líticos rom, verde, marrom)
C13, C26 -10pF x 25V - capacitares eletro- R24 - 82R x 1/4W - resistor (cinza, vermelho,
líticos preto)
R1, R20, R25, R26 - 180k x 1/8W - resistores R48 - 1k x 1/8W - resistor (marrom, preto,
(marrom, cinza, amarelo) vermelho)
R2, R27 - 220k x 1/8W - resistores (vermelho, Led 1- led vermelho comum
vermelho, amarelo) Diversos: placa de circuito impresso, fios, solda,
R3, R28 - 68k x 1/8W - resistores (azul, cinza, parafusos e separadores, botões para os poten-
laranja) ciômetros, caixa, etc.
R4, R29 - 47k x 1/8W - resistores (amarelo,
- Agente
Cleaner gravador
- Verniz protetor
- Cortador
-- 3Régua
placasdevirgens
corte para circuito impresso
- Recipiente para banho
- Manual de instruções
GRÃTIS:
2 FOLHAS COM CARACTERES DECAL-
CÁVEIS:
- 1 para confecção de CIRCUITOS IM-
PRESSOS em geral.
- 1 com o circuito completo de uma
ROLETA ELETRÔNICA.
Cr$ 4.930,00
Mais despesas postais
Produto SUPERKIT
Produto SUPERKIT
- Alimentação de 12V.
- Efeito
Ligaçãoreal.
em qualquer amplificador.
- Sem ajustes.
- Baixo consumo.
- Montagem compacta.
Cr$ 2.040,00
Mais despesas postais
- em qualquer amplificador.
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De que depende a qualidade de imagem de seu televisor ou de som de seu FM? Somente da
marca do aparelho ou também de outros fatores? Veja neste artigo que tanto a imagem que você
tem em seu TV, como o som de seu FM, dependem muito mais do modo como os sinais são
captados e levados ao aparelho, do que propriamente da marca ou do custo. A existência de uma
Qoa antena, corretamente instalada e ligada de maneira precisa ao aparelho é fundamental para se
obter o melhor som e a melhor imagem.
As antenas coletivas, que hoje são utili- o melhor televisor do mundo, ou o melhor
zadas em grande parte dos edifícios de FM do mundo, se ele for colocado em local
apartamentos, estão sujeitas aos fenômenos de má recepção de sinais e sem uma antena
observados nas antenas comuns e exigem apropriada ou corretamente instalada.
maiores cuidados, tanto na colocação, A antena é um elo fundamental na
como na manutenção. Veja neste artigo, o cadeia que tem início na estação transmis-
que é uma antena e, principalmente, como sara e que termina no televisor ou no recep-
tratar do caso específico das antenas tor de FM.
coletivas. Escolher uma boa antena, instalar corre-
O que é uma antena? Como são produ- tamente uma antena e finalmente ligar bem
zidos os sinais de TV e FM? Por que a a antena, são atributos importantes do
antena é tão importante na recepção de TV praticante profissional da eletrônica.
e FM? Na verdade, a preocupação com a antena
Quando se adquire um caro aparelho de não é muito bem explorada atualmente,
som com sintonizador de FM ou ainda um de modo que quem souber explorá-Ia, sem
sofisticado aparelho de TV em cores, pouco dúvida, terá um sucessomuito maior na sua
se preocupa com um elemento mais barato, atividade de técnico. E, mesmo os que não
mas de fundamental importância para o são realmente técnicos formados, mas que
desempenho do conjunto. De nada adianta desejam aprender como realizar uma insta-
OBJETO
CONDUTOR
ONDA ELHROMAGNETICA
(SINAIS DE RÁDIO, TV, FM, ETC./
~ TENSÃO INDU?IDA
(MESMA FREQUENCIA DO SINAL)
figura 2
Novembro/82 15
Isso acontece porque à cada frequência,
levando-se em conta a velocidade de propa-
gação da onda, associa-se um comprimento
de onda. (Figura 5)
FREQUÊNCIA
MAIS ALTA
figura 3
Do mesmo modo, um condutor tende
a captar com muito mais facilidade as figura 4
ondas eletromagnéticas cujas características
correspondam ao seu formato e às suas
dimensões.
Assim, podemos cortar e montar con-
dutores de formatos especiais, de modo que v __
eles possam captar com muito mais facili-
dade as ondas de determinadas naturezas,
ou seja, frequências, e ainda apresentar
propriedades adicionais importantes como
a polarização, diretividade, etc.
Estas disposições de condutores especial- figura 5
mente feitas para captar ondas eletromag- f = FREQUÊNCIA 1HzI
néticas de rádio, TV, FM, etc., são denomi- V = VELOCIDADE 1300000 Km/s ou 300000 000 m/s)
À = COMPRIMENTO DE ONDA Iml
nadas "antenas". (F igura 4)
O tamanho de uma antena, ou seja, de A tabela dada a seguir nos dá uma idéia
seus elementos, está diretamente relaciona- da variação das frequências e dos compri-
do com a frequência do sinal que devemos mentos de onda que são usados nos diver-
captar. sos sistemas de comunicações.
VLF 30GHz
300MHz
30M
3GHz
30kHz
3MHzHzààondas
10kHz
300kHz
1,65MHz àondas curtas
à30GHz10cm
à300GHz
300M
3000MHz
centimétricas
decimétricas
à300kHz
30kHz
30MHz métricas
milimétricas
10m
10cm
1mHzà à10cm
30km
médias
10km
100m
182m
à1650kHz
1km àà1m
1cm
10mm
miriamétricas
10km
1km ou tropicais
10m
100m
182m
quilométricas
3MHz
intermédias
"'.'"
"'.'"
"'0'"
"'0'"
"'.'"
"'.'"
"'.'"
"'.'" ------
o.",
no'"' -----
~
.-----
----- -
----- REFLEXAO
-----
~
figura 7
IMAGEM
COM "SOMBRAS"
Mesmo depois de chegar até sua antena, relho, mais uma série de coisas desagra-
se você não conseguir captar esses sinais dáveis pode acontecer. A atenuação do
convenientemente e levá-Ios até o seu apa- sinal no fio de ligação, a baixa eficiência
Novembro/82 17
de uma antena ou a sua localização inde- antena coletiva, a ligação correta de seu
vida, podem introduzir problemas que aparelho a esta, assim como os demais, e o
. prejudicam bastante a imagem que você posicionamento desta antena, são funda-
terá. mentais para a obtenção de uma imagem
Igualmente, se você compartilha de uma perfeita.
EMISSORA
SINAL
MORROS CAPTADO
figura 8
Quais são os fatores que influem numa mesmo com a utilização de antenas espe-
boa imagem e de que modo a antena influi ciais ou de amplificadores você conseguirá
nisso? Como obter melhor som de FM? uma boa recepção, pois neste caso, o nível
Para ter uma boa recepção de TV ou FM do sinal e do ru ído são quase iguais, o que
em sua localidade, antes de tudo, o sinal significa que captando ou amplificando
precisa chegar até ela. Conforme sugere a um você também estará captando e ampli-
figura 8, para você "pegar" o sinal de uma ficando o outro.
emissora é preciso que este sinal chegue O resultado disso na recepção de TV é
até o local em que está sua antena. uma imagem cheia de chuviscos como
Diversos fatores podem contribuir para mostra a figura 10.
que o sinal da estação não chegue bem até
sua casa. A existência de obstáculos, como
por exemplo morros ou prédios de grandes
dimensões, ou ainda a própria curvatura da
terra devida a distância em que você se
encontra, são fatores que impedem a
chegada do sinal. (Figura 9)
LIMITE
VISUAL
EMISSORA t
TERRA
LIMITE OADO
PELA ALTURA CHUVISCOS (SINAL POBRE)
DA TORRE DA
ANTENA
figura 10
I •• ENTRE 100 E 200Km ~
No FM O resultado é um "chiado" con-
figura 9 tínuo e mesmo a incapacidade de separação
Ainda se um pouco de sinal chega à sua de sinais nos sistemas estereofônicos.
localidade, a utilização de uma antena
A ESCOLHA DA ANTENA
capaz de apresentar um excelente rendi-
mento é essencial, pois se o sinal for muito
fraco, ele é mais sensível a ruídos que inter- A escolha da antena está diretamente
ferirão na recepção, prejudicando o som e ligada às condições de recepção dos sinais
a imagem. na localidade visada.
Existe entretanto um limite para a inten- Uma antena para a recepção de sinais
sidade do sinal que chega à sua localidade. fortes em locais sem problemas é diferente
Se ele for excessivamente fraco, nem de uma antena para a recepção de sinais
Novembro/82 19
VHF. Nos edifícios de apartamentos pode-
-se investir muito mais na compra de uma
boa antena que sirva a todos, do que ins-
talar uma antena para cada apartamento,
mesmo porque a colocação de diversas
antenas próximas também apresenta certos
problemas. (F igura 13)
figura 12
CE:T€IS~
EXTRATOR DE CIRCUITO Furos fáceis
INTEGRADO E PONTA
e rápídos.
DESSOLDADORA
"O VERSATIL"
TANQUE PARA
CANETA PARA
TRAÇAGEM DE
IMPRESSOS ~ ......,
Duas mãos a mais para
-~"
tl
montagens, experiências, CORROSÃO.
etc. Feito de plástico especial,
resistente à corrosão. Ca-
/CIRCUITOS
pacidade: 1 litro.
~~ilL ::;,:,:~:,,~
-limpadas e embaladas em
mantém a caneta sempre
saco plástico para melhor
no lugar e evita o entupi- ~ORTE PARA FERRO
pr~t~ção contra oxidação e mento da pena . . rança na bancada.
• SUj8tr8. ~~~O\.\~~6\>-~P.OO
Cr$ 3.460,00
Mais despesas postais Produto SUPERKIT
~mini equalizador
ativo - universal
REFORÇA FREQU!:NCIAS GRAVES
E AGUDOS PODE SER USADO EM
CONJUNTO COM OS KITS
AMPLI FICADORES MONO E
STEREO (2 equalizadores)
Cr$ 1.800,00
Produto SUPER.KIT Ma is despesas postais
.~
.~ amplificador
mono 24W
Potência: 24 Watts
AHmentação: 6 à 18 v.
Montagem: Compacta e simples
Cr$ 3.280,00
Mais despesas postais Produto SUPERKIT
Se o aparelho digital que o leitor está É justamente isso que propomos neste
pretendendo construir tem um mostrador artigo: a solução TTL universal, o contador
onde aparecem números num display de que serve para tudo e que o leitor pode usar
7 segmentos ou em diversos deles, então em sua bancada para experiências diversas
não há escapatória! Como parte obrigatória ou mesmo fazendo parte de algum aparelho
do projeto deve existir uma etapa conta- mais elaborado.
dora, uma etapa decodificadora e um sis- Analisemos o projeto.
tema de displays.
A complexidade do circuito usado de- COMO FUNCIONA
penderá do número de dígitos que deseja-
mos no mostrador, mas em fundamentos O "negócio" do módulo de contagem é.
são todos iguais. contar, naturalmente. Este circuito deve
Assim, o módulo contador, decodifica- contar os impulsos aplicados na sua entrada
dor e o display independem da finalidade e projetar o número deles em displays de
do aparelho, o que quer dizer que, quer sete segmentos, conforme mostra a figura 2.
trate-se de um cronômetro, de um frequen- Se "entram" 33 impulsos, então o nú-
címetro, de um contador de objetos, de mero projetado é 33. Se entram 84, o
um tacômetro ou mesmo termômetro, o número projetado será 84. (figura 2)
circuito usado na saída será o mesmo.
(figura 1)
33 IMPULSOS
3:J I DISPLAY
~
nJlJ1JlJl MÓOULO DE
CONTAGEM
figura 2
Evidentemente, se desejamos contar até
9, precisamos de um conjunto com um
,'---;-' contador 50MHz display apenas. Se desejamos contar até 99,
figura 1 precisamos de dois conjuntos com dois
displays, e assim por diante. No nosso caso,
Como fazer um contador universal, um damos o módulo básico para contagem até
circuito que possa ser "acoplado" a qual- 99, mas o leitor pode facilmente expandi-
quer tipo de aparelho que o leitor tenha -10 para 999, 9999 ou 99999, pois basta
em mente, sem muito trabalho e a baixo repetir os conjuntos básicos.
custo? Para fazer a contagem e a "projeção" do
23
número no display, fazemos uso de quatro pelas variações negativas do pulso de
blocos que são mostrados na figura 3. entrada.
Para "zerar" o contador deve-se tornar
8 DISPLAY DE
7 SEGMENTOS
momentaneamente as entradas O SET e
9 SET positivas, o que pode ser conseguido
através de uma "chave" externa. Em fun-
cionamento normal, estas entradas devem
permanecer aterradas.
SArDAS
1
1 O1
04
01
02
O
O 08
ENTRADA DE ATIVAÇÃO
PULSO DE
68239751
4 DA MEMÓRIA
ENTRADA
O
ENT.
figura 3
figura 5
7447
ENTRADAS
Ic
Ib v -
a
d9
figura 6 fI
-/
Esse tipo de comportamento será usado
num contador de objetos, num cronômetro
ou ainda num relógio. figura 8
Se a entrada de memória for levada ao
nível baixo em determinado instante (LO), Este decodificador, a partir de uma en-
ela manterá na sua saída o último número trada BCD, fornece uma saída própria para
que foi fornecido pelo contador. displays de sete segmentos com correntes
Em outras palavras, se o leitor quiser de até 40 mA por saída.
As sa ídas deste decodificador são exata-
"ativar" o display "lendo" o número que
está no contador apenas num determinado mente 7 segundo os segmentos do display,
instante, deve enviar um pulso HI na entra- operando no nível LO, ou seja elas fazem
da de memória neste instante. (figura 7) acender o segmento correspondente quan-
do se encontra no nível LO.
Como também existem decodificadores
que operam no nível H I, é preciso fazer a
distinção, pois os displays devem ser de
tipos diferentes.
Ao------SL- Assim, neste caso, os displays são do tipo
com anodo-comum, enquanto que no caso
dos que operam no n ív~1 HI, devem ser
usados displays de catodo-comum.
B~
A Importante no acoplamento do decodifi-
NO DISPLAY
COLOCAOO /
cador ao display eletroluminescente são os
NO PRÓXIMO PULSO resistores limitadores de corrente. De fato,
EM !,. APARECE "6" B
NO DISPLAY estes diplays são formados por conjuntos
figura 7 de leds e que precisam ter a corrente de
operação limitada por meios externos. Os
Este tipo de comportamento será usado resistores usados costumam ter valores
em frequencímetros, tacômetros, termôme- entre 270 ohms e 390 ohms. Maior lumino-
tros e outros circuitos em que normalmente sidade se obtém com os valores menores.
se faz a operação numa velocidade de con- A fonte de alimentação para este circuito
tagem muito rápida, interessando apenas --€leve-fornecer uma tensão de 5V sob cor-
a realização de leituras em certos instantes, rente de acordo com o consumo de todos
com ou sem repetição. os blocos.
Novembro/82 25
b c d e +
IIIIIII, IIIIIII
M
MEMÓRIA
C
(+) (-) CLOCK
n
gf+ob
gfobedc+edcgfob
e
D
d + C ponto
figura 9
~u
o
--
D1-l
DISPLAYS
ANODO--
COMUM
o
L~ D1-2
b c b c d e
R1 À
RS À
R7 R14
270R +5V 270R
163V 16
? 16
5 CI:-l CI:-2 5 NC
7447 7447
S~ 7 2 S S
6 7 2 6
ZERO
APAGADO
--.I +5V
9 16 15 10 9 16 15 10
4 5 5 4
C1 -3 CI:-4
7475 7475
4
13
3
12 12 13
7 2 6 7 2 3 6
13 M
(MEMÓRIA)
+SV
+5V 6
12 9 S 11 12 9 S 11
6
C1-5 C1-6
5 5
5--1 7
7490 7490 7
10 10
14 2 3 14
CENTENAS
14 CLOCK
C
figura 10
O montador deverá usar um soldador de tar seus terminais. Se isso acontecer use um
pequena potência e ponta fina, tomando palito e o próprio soldador para fazer a
cuidado para que o excesso de calor em remoção das "pontes" de solda.
cada operação não prejudique os compo- b) Solde os dois "jumpers" que são pe-
nentes.
daços de fios encapados que une os pontos
Siga a seguinte sequência: da placa entre os quais não é possível o
a) Solde em primeiro lugar todos os inte- traçado direto de trilhas na placa.
grados observando o seu número e a sua c) Solde os resistores, observando os seus
posição que é dada em função da meia-lua valores que são dados pelas faixas coloridas.
que identifica o pino 1 (em alguns tipos Seja rápido, pois estes componentes são
existe um ponto marcando o pino 1). sensíveis ao calor.
Na soldagem dos integrados evite espa- d) Monte os displays na placa a eles desti-
Ihamentos de solda que possam curto-circui- nada, tomando também cuidado para que
Novembro/82 27
não ocorram espalhamentos de solda que Este oscilador produz pulsos intervalados
possam curto-circuitar terminais adjacentes. que serão contados pelo módulo.
Seja rápido. Veja a ligação do fio de entrada, de me-
e) Faça a ligação da placa de display à mória e também obedeça a polaridade de
placa do contador, memória e decodifica- alimentação.
dor, usando pedaços de fio de mesmo com- NOTA: A ligação do terminal 5 do inte-
primento ou então um cabo tipo "tira". grado 7447 (CI-1) à terra, faz com que o
Veja a correspondência dos terminais das algarismo zero não seja projetado na conta-
duas placas unindo com o mesmo fio letras gem, ou seja, ele apaga o zero. Assim, em
iguais. lugar de termos a projeção do valor 07,
f) Faça a conexão dos cabos de entrada teremos simplesmente 7. Em CI-2 este ter-
(clock), memória (M), positivo e negativo minal não deve ser ligado à terra, pois senão
da fonte de alimentação. em lugar de 40 teríamos simplesmente 4,
com o desaparecimento do zero. No caso
PROVA de um módulo de 3 dígitos, deve-sedesligar
o pino 5 de C1-1 e manter ligado o corres-
A prova de funcionamento pode ser feita pondente das centenas.
com facilidade com a utilização de uma
fonte de 5V x 1A e com um oscilador de LISTA DE MATERIAL
prova feito com um integrado 555, o qual
é mostrado na figura 11. CI-1, CI-2 - 7447 - circuitos integrados deco-
+5V +5V dificadores TTL
lOK
CI-3, CI-4 - 7475 - circuitos integrados me-
M
mória TTL
CI-5, CI-6 - 7490 - circuitos integrados conta-
AJuSTE
dores TTL
MÓDUlO
DE FREO.
C DE DI-1, DI-2 - displays de 7 segmentos de anodo
CONTAGEM
comum
R1 à R14 - 270 ohms x 1/4W - resistores (ver-
melho, violeta, marrom)
FONTE
ESTABILIZADA
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Entrada - 110/220 Volts AC
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Alimentação: 1,5V CC
Freqvência fundamental: 800 Hz
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Amplitude: 1.500 mV
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Sensibilidade:
Alimentação: 1,5V
15 mV
CC
Impedância de entrada: 100k ohms
Potência de saída: 20 mW
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GERADOR DE·
RÃDIO-FREQUÊNCIA GRF-1
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:
Alimentação: 1,5V CC
Frequência portadora: 465 kHz e 550 kHz;
1.100 kHz e 1.650 kHz (harmônicas)
Frequência de modulação: 800 Hz
Amplitude de saída: 650 mV
Nível de modulação (%): 20%
Impedância de saída: 150 ohms
Cr$ 5.420,00 Mais despesas postais
CARACTERlsT/CAS E ESPECIFICAÇOES
Que formas inexplicáveis de energia emanllm dos monges em meditação, capaz de derreter
nIlS alturas do Tibet as neves em sua volta? Que formas estranhas de energia emanam das pessoas
dotadas de poderes paranormais, que são capazes de mover objetos ou de torcer colheres e garfos
sem lhes tocar? Se você se interessa por estudos transcedentais, parapsicologia ou pesquisas exoló-
gicas, você certamente tem motivos para acreditar nesta forma de energia que emanll de todos nós,
mas que aparece em maior quantidade em certas pessoas. Como detectar esta energia "psicociné-
tica" e fazer experiências interessantes revelando uma eventual paranormalidade sua ou de seus
amigos, ou simplesmente despertar a sua curiosidade numa reunião de amigos, é o que. veremos
neste artigo.
Que espécie de energia emana das pes- Os antigos hindús chamam a esta energia
soas dotadas de poderes "paranormais" de Prana; os velhos alquimistas a citam co-
quando em concentração ou quando mani- mo "flu ído vital" enquanto os pesquisado-
festam suas estranhas capacidades? res soviéticos modernos a· denominam de
Que espécie de energia faz a neve derre- "bioplasma" .
ter em volta dos monges tibetanos em con- Uma das denominações modernas mais
centração em plena fria madrugada, ou que comum para esta forma de energia é "psi-
movimenta objetos numa mesa ou os de- cocinética", ou abreviadamente PK. Como
forma sem que precisem ser tocados? detectar a energia PK é o que veremos nes-
Que forma de energia parece emanar das te artigo.
pessoas "simpáticas" ou "amigáveis" que as Em princípio parece que todas as pessoas
torna tão atrativas? são fontes desta energia estranha, a qual po-
Ninguém sabe se realmente existe uma de ser concentrada, dirigida ou diluída se-
forma de energia aliada a estes fenômenos, gundo nossa vontade, mas depois de certo
mas a literatura "exológica" a explora bas- treinamento. Este "treinamento" é o que
tante. os monges, gurus e outros "místicos" fa-
CATODO
CATODO
~
SíMBOLO
cr=J
ANODO
ANODO
\
\
It\
I
SEPARAÇÃO
DE 2 ou 3mm
,,~
USADO COMO
SENSOR
FAIXA~
ASPECTO figura 1 figura 3
Novembro/82 33
Para acusar as variações desta corrente seja, dois diodos, permite a realização de
que circula no diodo, que é muito fraca, experiências interessantes.
precisamos de um circuito especial. De fato, quando usamos um diodo, as
O circuito usado é um amplificador dife- variações de comportamento no aumento
rencial com 4 transistores, conforme mos- da temperatura fazem aumentar a corrente
tra a figura4. do medidor, ou seja, a agulha se move para
a direita. Por outro lado, as mesmas varia-
ções no outro diodo, diminuem a corrente
e a agulha move-se para a esquerda.
Se as temperaturas nos dois diodos subi-
rem na mesma proporção a corrente no me-
didor se mantém, e nada é indicado: a agu-
lha permanece imóvel.
O aparelho é alimentado com uma bate-
ria de 9V, que terá uma durabilidade muito
grande, pois o consumo do detecto r psyco-
trônico é baixíssimo.
figura 4 Os ajustes de funcionamento são poucos:
apenas o ponto de funcionamento do sen-
Neste circuito temos dois pares "darling- sor, ou seja, o meio da escala, em três po-
tenciômetros.
ton", ou seja, os transistores são ligados em
pares de modo a multiplicar sua sensibilida-
de. OS COMPONENTES
Isso significa que uma variação muito pe-
quena de condutividade dos diodos pela Todos os componentes usados nesta
temperatura já é traduzida numa variação montagem podem ser conseguidos com fa-
muito grande de corrente nos transistores. cilidade.
Em cada entrada do amplificador é liga- A caixa deve ser especial no sentido de
do um diodo, de modo que o circuito ope- permitir a realização da experiência. Assim,
ra com dois sensores, e na saída temos um numa caixa de madeira com as dimensões
único medidor que é um instrumento que .mostradas na figura 5, são encaixados dois
permite "traduzir" as variações de corrente tubos feitos com canos de PVC no interior
dos transistores. dos quais serão colocados os diodos sen-
O funcionamento com dois sensores, ou sores.
10cm
CAI\
TUBO pvc
1 POLEGADA
~ 12cm ~
figura 5
Um anteparo feito com um disco furado Isso é necessário, pois o aparelho deve
de plástico ou PVC impedirá que na intro- operar com o calor transmitido por irradia-
dução do dedo do pesquisado este encoste ção e não por contacto (nada impede que
no diodo. o leitor em uma segunda versão trabalhe
.i
_
-9V
81
figura 7
Novembro/82 35
figura 8
Novembro/82 37
pessoas que se suspeita terem capacidades detecto r de temperatura ou variações dela,
paranormais, realizando experiências diri- que pode ser utilizado na realização de ex-
gidas. Outros poderão fazer as experiências periências que permitem eventualmente de-
com diversas pessoas, estabelecendo as con- tectar a presença de formas de energia que
dições em que maiores variações são detec- apareçam em estados emocionais incomuns.
.tadas. Isso não significa entretanto que o autor
b) Funcionamento diferencial defenda hipóteses exotéricas da manifesta-
Neste caso, os dois sensores são usados. ção desta "forma de energia". O autor par-
O paciente enfia o dedo indicador de cada te do ponto em que princípios físicos co-
mão nos tubos, conforme mostra a figu- nhecidos e bem estabelecidos entram em
ra 11 ação. O resto fica por conta de cada um ...
Neste caso, detectam-se variações de PACIENTE A PACIENTE B
figura 12
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Obtenha os mais variados efeitos luminosos com este circuito de concepção relativamente
simples, totalmente a estado sólido, utilizando circuitos integrados de tecnologia TTL, de fácil
aquisição.
Novembro/82 41
- Apenas um canal fica ativo em um dado cados a um circuito contador binário
momento, exceto o canal pisca-pisca, de (bloco 3), em verdade uma década conta-
forma a ter-se a sensação de uma luz em dora integrada para o qual me utilizei do
constante deslocamento. integrado 74190, um pouco menos conhe-
- Controle manual de cadência (veloci- cido que o 555. A principal particularidade
dade). deste integrado é a de permitir tanto conta-
- Duas modalidades de funcionamento gens ascendentes como descendentes, ou
comutáveis através de um interruptor: seja: na primeira modalidade de contagens,
1) Na primeira a luz parece deslocar-se o CI apresentará valores decimais equiva-
em um sentido até atingir a última fonte lentes que irão aumentando, de unidade em
luminosa para, depois, realizar a excur- unidade, à medida que surgirem os pulsos
são no sentido contrário até que o pri- de entrada, desta forma a contagem partirá
meiro canal seja novamente excitado, do zero em direção a nove quando, na pre-
quando, então, será invertido o sentido sença de novo pulso, retomará ao estado
do pseudo movimento, repetindo-se inicial - zero. Na contagem decrescente o
indefinidamente o ciclo. processo é semelhante porém ao "con-
2) Na segunda modalidade de funciona- trário": em vez de incrementar-se de uni-
mento a luz parece deslocar-se em um dade em unidade, o contador se decre-
mesmo sentido várias vezes; no ciclo se- menta, apresentando, por exemplo, uma
guinte a luz se deslocará, pelo mesmo seqÜência do tipo 5, 4, 3, 2, 1, O, 9, 8, 7,
número de vezes, no sentido oposto, e 6, 5, 4, 3, etc.
assim sucessivamente.
- Ainda que a capacidade de potência não
seja das maiores, pois o circuito se desti-
na à excitação de dois leds, existe a pos-
sibilidade de ampliar a potência de saída,
utilizando-se para tal, circuitos de inter-
face adequados.
- Alimentação a partir da rede elétrica,
porém com ligeiras modificações no cir-
cuito, pode ser alimentado através da ba-
fO N T E
teria de um automóvel, por exemplo.
- Tamanho reduzido associado a um baixo {)
consumo e elevada confiabilidade.
DIAGRAMA EM BLOCOS
em blocos da figura 1. @
Novembro/82 43
BLOCO 3 - CIRCUITO DE CONTAGEM poderá ser introduzido na "memória" do CI
É este o "coração" do aparelho! Graças ao cir- quando a entrada "Ioad", pino 11, for mantida
cuito integrado utilizado, um 74190, foram possí- aterrada; como no projeto não foi utilizada esta
veis tais efeitos luminosos de elevado impacto e, função, a entrada L foi deixada "aberta", caracte-
que eu saiba, são inéditos em termos de publica- rizando o estado lógico alto já que o 74190 é de
ção, pelo menos em âmbito nacional! tecnologia TTL.
O integrado 74190 é uma década contadora As saídas Máx/Mín e RP ("ripple clock"), res-
reversível, ou seja, tanto pode contar "para cima" pectivamente pinos 12 e 13, fornecem um sinal
como "para baixo", respectivamente contagem toda vez que houver passagem da contagem de 9
ascendente e descendente. É através de sua entrada Jjdrà O (ascendente) ou de O para 9 (descendente).
DN/UP, pino 5, que é possível, a qualquer instante, Ouanto às saídas OA, OB, OC e OD, elas são
situar a década em contagem "down" (para baixo) as responsáveis pela apresentação, na formação
ou em "UP" (para cima): se essa entrada se encon- binária BCD, da contagem realizada. Desta forma,
tra aterrada (nível lógico baixo, ou L) é realizada ao se aplicar um pulso em CK, teremos o numeral
a contagem para cima; se é levada ao potencial 0001; no segundo pulso tem-se o numeral 0010 e
de alimentação (estado lógico alto, ou Hl. o CI assim sucessivamente até o nono pulso quando se
passará a fazer uma contagem por decremento. terá 1001. Na situação de contagem descendente
Além dessa entrada, o integrado dispõe ainda e em situação normal de funcionamento, a leitura
de algumas outras entradas de comando, algumas inicia, digamos, pelo 9 (1001); na presença de um
das quais não foram utilizadas no projeto, sendo pulso teremos o decimal 8, ou seja, 1000, e assim
a mais importante a que se destina. a habilitar a sucessivamente até o binário 0000 quando, então,
contagem; esta entrada de habilitação ("enable" na presença de um outro pulso relógio, essas
- pino 4) quando em nível H (alto) inibe o proces- saídas apresentarão o numeral binário 1001 corres-
so de contagem seja ele do tipo ascendente ou des- pondendo ao dígito decimal 9.
cendente - no projeto, esta entrada, designada por A figura 5 apresenta o esquema completo do
G, é mantida constantemente aterrada, já que não circuito de contagem utilizado em nosso projeto.
há qualquer interesse em interromper temporaria- De acordo com a informação oriunda do circuito
mente a contagem dos pulsos oriundos do circuito de comando o Cll irá contar para cima, ou para
oscilador. baixo, os pulsos prqvenientes do oscilador, com
A figura 4 mostra a pinagem do circuito inte- isso as quatro saídas OA, OB, OC e OD irão, pau-
grado, na clássica estrutura duplo em linha de 16 latinamente, assumindo os valores lógicos corres-
pinos, sendo os pinos 8 e 16 os responsáveis pela pondentes e a cada transição 0--9, ou 9-0, é
polarização do circuito propriamente dito do CI. ministrado um pulso ao circuito de comando que,
como veremos, irá estabelecer o critério de conta-
+vcc
9 gem por parte de Cll; em realidade, esse trem de
pulsos passa a constituir-se no oscilador para o
circuito de comando, obtendo-se assim um per-
feito sincronismo entre os dois estágios.
DO OSCI LADOR
A CK RP MÁ XI L
MíN ,+Vcc CK
B
OB OA G DN/UP OC
16 14
<l:
(J DN/UP
a:
<l: CI-1 (74190) DO CIRCUITO
::< DE COMAND(
O (BLOCO 4)
8 4 3 2
8
figura 4 '--y-----/
PARA O
DECODIFICADOR
As entradas A, B, C e D possibilitam a introdu- (BLOCO 5)
XtLDCK
H
ENTRADA
CLR
HL
X
H*
00
Q H
L
00
H*
L
O SAibA
L
H
H
H
L PR
7474
7
X - não importa o estado lógico.
* - estado instável.
A SC OA 00 TERRA OB OC
14 t - flanco ascendente do sinal cadenciador.
00 e 00 - estados anteriores, isto é, mantém-se
o estado anterior do F F.
Novembro/82 45
A função realizada pelo CI 7493 é similar a dente-descendente-ascendente- ... ", pode-se optar
do 74190; basicamente, é composto por dois por um outro modo de operação onde por
blocos divisores; o primeiro divide por 2 e o se- certo número de vezes é apenas realizado o ciclo
gundo por 8, advindo daí as duas entradas A e B ascendente para, depois, realizar o ciclo descen-
assinaladas na figura 6. A entrada A corresponde dente pelo mesmo número de vezes e assim suces-
ao primeiro divisor cujos sinais de saída são obti- sivamente; a seleção desse número é realizada por
dos em QA; a entrada B cor responde ao .bloco intermédio. do interruptor CH2 que se encontra
divisor por 8, cujas saídas binárias são QB, QC e "pendurado" nas saídas QC e QD do divisor bi-
QD. nário 7493. Percebe-se então que existem, em prin-
Ao se interligar entre si a entrada B com a saída cípio, três modalidades de funcionamento, depen-
QA, obtém-se um divisor binário de 4 estágios dendo do posicionamento dos interruptores CH 1
(divisão por 24, ou seja, por 16) conforme mostra e CH2.
a tabela a seguir - notar a formatação binária de +vcc
saída.
10 25 11 8 14
CONTAGEM
CONTAGEMo1QC
oQA
1QB o11CIRCUITO
DO
1QD DE SArDA PARA
CONTAGEMO
CIRCUITO DE
figura 9
rCH
( 74931
CHl
BLOCO 5 - DECODIFICADOR
Porque o circuito de contagem édo tipo bi-
nário, temos de "traduzir" essas informações para
o nosso sistema de contagem, ou seja, para o sis-
tema decimal. É justamente aí que entra o decodi-
ficador 7442 também de tecnologia TTL.
Esse circuito integrado "pega" as quatro infor-
mações binárias de entrada e as transforma no
0--""Le1--""H
respectivo correspondente decimal, excitando uma
de suas dez saídas, designadas por QO a Q9, tal
Além dessas duas entradas, sensíveis ao flanco qual ilustra a tabela a seguir.
descendente do sinal, o CI apresenta mais um par Nesta tabela percebemos que as saídas as-
de entradas, as quais possibilitam a divisão por sumem o estado lógico baixo (L) quando ativas.
qualquer número inteiro compreendido entre 2 e A figura 10 mostra a pinagem do Circuito inte-
15. Quando ambas entradas RO (1) e RO (2) são
grado 7442, cujo funcionamento é o mais simples
levadas ao estado alto, as saídas assumem o nível possível, pelo que ...
lógico O (zero) ou L (baixo), isto é, a contagem
é retornada a zero, justificando-se assim a desig- 9
situações
inválidas
tA)
+Vcc
RELÊ
I
I
CANAL 'n' I
I
I
I
I
-aI
~
-"tr
(B)
, Novembro/82 47
como um todo. Para tal basta recorrer à esquemático completo do nosso "jogo de
figura 13 onde se pode apreciar o diagrama luzes dançantes".
LE01
8
I =>
+C.I.17 2 I 6
C1
--L- I
/".•••••'" /' I
I
C.J:.2 11,CK
CH2
ON/UP,S C.J:.3
3 2 6 7 8 4
10A 108 1oc 100 I IG
10
5 C.I.4
2,RO
figura 13
10A 108 10C 100
15 14 13 12
16 C.r.5 8
Novembro/82 49
deve adquirir a caixa adequada e a partir menos iguais às da utilizada no protótipo.
da í elaborar o "Iay-out"; é claro que orien- O ideal seria utilizar o mesmo material
tando-se pelas diretrizes que se seguem, que o do protótipo, pois aí não há neces-
para ter facilitada a sua tarefa. sidade de realizar qualquer modificação de
Entretanto, nada impede que esse mes- ordem prática, contudo ...
mo leitor siga ao "pé da linha" todas as O protótipo, como já dissemos, se utiliza
"dicas" fornecidas no texto desde que, é de uma caixa plástica de dimensões aproxi-
claro, já tenha adquirido a caixa (que irá madamente iguais a 125mm x 75mm x
alojar o circuito propriamente dito) cujas x 65mm, respectivamente comprimento,
dimensões sejam, senão maiores, pelo profundidade e altura.
1111111 1I11111
111111 IIIII
"1111
11 II
IIII I~I
111111
111
1111111
I
IIIIII
figura 14
IIII~III~
OBS: ESTE DESENHO ESTÁ AMPLIADO.
figura 15
A partir das dimensões acima foi cortado tema de sustentação reside em não ter que
um pedaço de uma plaqueta padronizada fazer a furação para os lides dos componen-
contendo nada menos que 46 furos no sen- tes, nem tampouco há necessidade de sub-
tido do comprimento e 27 furos no sentido metê-Ia ao processo de corrosão usual ainda
da largura. A grande vantagem desse sis- que seja necessário interromper os filetes
Novembro/82 51
(ou vetas) de cobre em localidades previa- os resistores; aproveite o ensejo e solde
mente estudadas e de acordo com o projeto também o transistor Q1 na plaqueta, lem-
e distribuição de componentes adotados. A brando que a face não metálica fica volta-
figura 14 mostra onde devem ser interrom- da para o transformador.
pidas as veias de cobre para o nosso caso - Munidos de fio rígido interligamos entre
como ferramenta de corte podemos utilizar si os diversos componentes e terminais dos
a ponta de uma serra para metal - você, integrados, acompanhando o chapeado
que não está habituado com esse tipo de porém sem esquecer de ir verificando com
plaquetas, deve tomar o máximo cuidado o diagrama esquemático - é muito impor-
ao interromper os filetes: certifique-se que tante não cometer erros nesta fase da mon-
as interrupções estão sendo feitas nos locais tagem, pois eles são difíceis de detetar
adequados, que não foi esquecida alguma posteriormente.
e, ainda, evite as rebarbas que podem colo- Na instalação do transformador note
car em curto pistas adjacentes com conse- que a tríade de fios do primário (fios desen-
quências drásticas (utilizar o "fio" da serra capados e rígidos) devem ter suas extremi-
entre elas é um ótimo procedimento assim dades raspadas e estanhadas em aproxima-
como o de limpar toda a face cobreada com damente 5 mil ímetros antes de sua solda-
palha de aço bem fina). dura à plaqueta.
Os quatro furos A, B, C e O assinalados A conexão tanto dos interruptores CH2
na figura 15 apresentam diâmetro tal que e CH3,potenciômetro P1 e diodo lumines-
por eles possa passar um parafuso de 1/8" cente deve ser realizada com fio flex ível
- eles se destinam à fixação da plaqueta à relativamente fino, porém encapado. Para
caixa e do transformador de alimentação. o fusível F1 e interruptor CH1 a preferên-
A distribuição dos componentes nessa cia recai em fio de calibre, pelo menos,
plaqueta pode ser apreciada na figura 15 e igual a 24 AWG - oriente-se pelo chapeado.
como toda montagem, ela deve iniciar-se Das extremidades dos resistores R5 a
soldando os soquetes dos integrados (chan- R15 (pontos CH1 a CH11 assinalados na
fro à esquerda), tendo o cuidado de não figura 15) devem partir fios flexíveis enca-
provocar curtos entre os lides próximos pados que irão ter à ponte de terminais,
devido a esparramamento de solda. o mesmo ocorrendo com o fio que parte
O próximo passo é o de soldar os diodos do catodo dos diodos 02 e 04 -- por ques-
(respeite a polaridade!) e capacitores - cui- tão de faci Iidade convém ordenar, na ponte
dado com os eletrol íticos: eles também de terminais, essa dúzia de fios, tal qual o
apresentam polaridades! Soldam-se a seguir apresentado pelo desenho da figura 16.
LED13 LED14 LED15 LED16 LED17 LED18 LED19 LED20 LED21 LED22
LED 2 LED 3 LED 4 LED 5 LED 6 LED 7 LED 8 LED 9 LED10 LED11 LED 12
CHl1 CH10 CH9 CH8 CH7 CH6 CH5 CH4 CH3 CH2 CHl +Vcc
figura 16
Novembro/82 53
SCORPION SUPER MICRO TRANSMISSOR FM
UM TRANSMISSOR DE FM ULTRA-MINIA~c'=~r-----
TURIZADO----.----- ..-.-,-,.----"
DE EXCELENTE SENSIBILIDADE. - - -c,
- Simples
(bobina de montar
impressa) e não precisa de ajustes
.. Resultado imprevisível
- Montagem simples
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Encanam~nto, Fliper, jogo da Velha, Loteria Esportiva,
Mini Roleta, Palavras, Poquer, Rapa- Tudo e Strip
- Alimentação: 9 volts
Manual de montagem e instruções para os jogos
AMPLIFICADOR
MONO
IC-10
- Potência: 10 W
_ Alimentação: 4 a 20 V
_ Montagem: compacta
Faixa de frequência:50 e Hz
simples
a 30 kHz
• Alimentação de 12V
• ligação em qualquer amplificador
• 2 potenciômetros e 6 chaves =
.~ .~.
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Cr$ 3.460,00
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r
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1.~·
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Mais despesas postais
Produto SUPERKIT
Na Revista anterior vimos o projeto de um primeiro módulo para um sistema de rádio con-
trole de muitas aplicações práticas que poderia operar a partir de um canal até 10 canais. Neste
número apresentamos o segundo módulo do sistema que é o seu filtro seletivo de frequência.
Operando com frequências que serão determinadas pelo montador, este módulo de filtro permite
a realização de sistemas multi-canais económicos. De fato, montando-se unidades semelhantes po-
deremos ter sistemas de 1, 2, 3 até 10 canais, com relativa facilidade. O módulo de filtro é integra-
do e alimentado com uma tensão de 9 V.
• CANAIS
AJUSTE
-·----DOS CANAIS
v ---------~'" RECEPTOR
TRANSMISSOR
figura 1
/
OUTRAS
CANAL 3 1450Hz) SINAL FREOUÊNCIAS
MODULADO
----
--_-/ ,
figura 2 ----~
FREOUÊNCIA
___ .J "RECONHECIDA"
Este sinal de baixa frequência, normal- RECEPTORI \ :.;=:::_i.f..lh~Q
MODULAÇÃO
mente entre 200 e 4000 Hz modula a onda (SINAL DE BAIXA FREOUÊNCIA) figura 4
Outubro/82 57
o nosso filtro faz justamente isso. Evidentemente, este ci rcuito correspon-
de a um canal, ou seja, trata-se de um cir-
COMO FUNCIONA O FILTRO cuito que "reconhece" apenas uma fre-
quência.
Na figura 5 temos o diagrama básico de Se o leitor montar um sistema de dois ca-
nosso filtro com o amplificador operacio- nais, precisará de dois circuitos destes para
nal, notando o leitor que ele possui apenas "reconhecer" as duas frequências de modu-
um ajuste. lação do seu transmissor.
Os valores dos capacitores Ca é que de-
terminarão a frequência do sinal que o sis-
Co tema responderá.
Veja que é importante que a frequência
do oscilador do transmissor seja a mesma
deste filtro no canal correspondente, mas
l
isso é um problema que veremos no próxi-
mo artigo. Os leitores que tiverem a coleção
SAlDA
toda de artigos da série Rádio Controle já
poderão encontrar em números anteriores
projetos de transmissores modulados que
funcionam neste caso.
As frequências que passam pelo nosso
filtro poderão ser obtidas com a ajuda do
figura 5 gráfico da figura 6.
Co (nFI
30
t VALORES COMUNS
"t I
I I
10t-~_-
I I
5i-T--t----
- I I I
l' - - T - - - -1- - - -
I I I
I
T-T---+----I
1
o
4KHz HZ
O O:; 1KHz 1,5 2KHz 2,5 3KHZ 3,5 FREQUÊNCIA
figura 6
A escolha das frequências que serão uti- Veja que este gráfico fornece os valo-
lizadas num sistema multi-canal não pode res de capacitores para se obter "canais"
ser feita "a olho" pois problemas podem nas frequências de áudío de 200 Hz até
acontecer de um canal interferir no outro. 4000 Hz.
2_ SAíDA
.:.}
4,5V
figura 8
Outubro/82 59
solda que curto-circuitem os terminais. Se c) Para soldar o relê você deve observar
tiver dificuldades, use um soquete. em primeiro lugar a disposição de seus ter-
b) Solde depois o transistor observando minais. O tipo indicado está de acordo com
também sua posição que é dada pela parte a placa. Equivalentes como o RU 101 006
achatada de seu invólucro. Os equivalentes têm invólucro diferente. Veja que os furos
indicados na lista de material têm a mesma da placa de circuito impresso para o relê
disposição de terminais sendo soldados do devem ter diâmetros um pouco maiores do
mesmo modo. Seja rápido na soldagem des- que os usados para a passagem dos termi-
te transistor pois ele é sensível ao calor. nais dos outros componentes.
3 2
L Kl
1+1
1-)
figura 9 c
d) Solde em seguida todos os resistores, dada pela faixa colorida de seu invólucro
observando seus valores que são dados pe- que corresponde ao catodo.
las faixas coloridas. Dobre os seusterminais h) Termine a montagem com a solda-
de modo que se encaixem na placa, solde-os gem dos fios de conexão externa. Estes fios
do lado cobreado e corte os excessos dos devem ter de 10 a 15 cm cada um, sendo do
terminais. tipo flexível de capa plástica. Use cores di-
e) Para soldar os capacitores além de ferentes para facilitar as ligações.
observar seus valores, no caso de C2 deve Vermelho - +4,5V
ser respeitada sua polaridade. Veja a mar- Preto - OV ou terra
cação de (+) e (-) no seu invólucro. A mar- Branco - -4,5V
cação do capacitor de 100nF cerâmico po- Amarelo - saída 1
de vir como 0,1 ou 104, enquanto que a Verde - saída 2
Azul - saída 3
marcação
como 473 do
ou capacito
0,047 our ainda
de 47O,Ob.Seja
nFJPode vir
rá- Marrom - entrada E
pido na soldagem dos capacitores pois eles Branco - C (comum)
são sensíveis ao calor. A fonte usada é simétrica, podendo ser
f) Solde o trim-pot na posição indicadá feita de dois modos, conforme mostra a
na placa. Talvez seja preciso dobrar ligei- figura 10.
ramente seus terminais para que se ajustem No primeiro caso são usadas 6 pilhas co-
aos furos da placa. muns, divididas em dois grupos de 3.
g) Solde os diodos observando que D1 e No segundo caso utilizamos uma única
D2 são de um tipo e D3 de outro. Observe bateria de 9V com um divisor resistivo.
a polaridade destes componentes que é Na junção dos dois resistores temos a
figura TO
T----------o
]4.5V
-4,5V
esperado.
330R
Para os que não tiverem um gerador de +
áudio, pode-se utilizar o próprio transmis-
9V -=-BATERIA
sor. Neste caso, o leitor pode montar um
dos transmissores modulados em tom que 330R
ANTENA +
+
o
RECEPTORI A• ~
o~O
MODULO x
FILTRO 1
E
f---J
C ~C
FILTRO 2
)o, r
figura 11
i ---- AOS OUTROS FILTROS
LISTA DE MATERIAL
CI-1 - 741 - circuito integrado (amplificador amarelo)
operacional) R2 - 470R x 1/8 W - resistor (amarelo, violeta,
Q1 - BC548 ou equivalente (BC238, BC237 ou marrom)
BC547) - transistor . R3 - 1M x 1/8W - resistor (marrom, preto,
D1, D2 - 1N60 - diodos de germânio (ou equi- verde)
valentes) R4 - 33k x 1/8W - resistor (laranja, laranja, la-
D3 - 1N4002 ou 1N4004 - diodo de silício ranja)
P1 - trim-pot de 330 ou 470 ohms R5 - 22R x 1/8W - resistor (vermelho, verme-
K1 - Relê Schrack R U 11O006 - ou equivalen- lho, preto)
te R6 - 220k x 1/8W - resistor (vermelho, ver-
Cà - capacitor cerâmico ou de poliéster segun- melho, amarelo)
do a frequência (ver texto)
C1 - 47 nF - capacitor cerâmico ou de poliéster Diversos: placa de circuito impresso, suporte pa-
C2 - 2,2 JiF x 16 V - capacitor eletrolítico ra o integrado (optativo), fios de ligação,fonte
C3,·C4 - 100 nF - capacitores cerâmicos simétrica de 4,5 - 4,5V ou 6 pilhas pequenas,
R1 - 100k x 1/8W - resistor (marrom, preto, caixa para montagem, etc.
Outubro/82 61
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mesmo. Nome do responsável
Nome em caso de ser menor
N·Ouant N·
N
N·
Qu·ant.
Quant.
Quant
Quant.
esgoto-
Quant.N·
54 68
110
109
116
108
106
VIII
N··VI
112
105
119
118
98
90
69
62
76
97
89
88.
95
67
60
74
80
66
94
59
9973
113
70
84
91
100
114
57
85
58
121
86
65
71
tf4
92
72
83
104
·103
81
117
61
102
87
120
77
63
101
78
79
93
107
VII
IV
V
111
82
115
IX
75 II
48
Nome
possfvel
Bairro
Cidade
Data Assinatura
CARTA RESPOSTA 18
AUTOR. N9 584 I
I
DATA: 15/07/81 I
DR/SÃO PAULO I
liúI publ~idacle
promO(cXJ 1
I I
I I
I I
01098 - São Paulo
1-------
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I
--~------ --- - --- --- - - - - - - - -- - -- ------1 I
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I I
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I I
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I
I
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I
I
QlI
~I --------------------------------------------~
uL . côle
SECÃO do LEITOR
Nesta seção publicamos projetos ou sugestões enviados por
nossos leitores e respondemos à perguntas que julgamos serem
de interesse geral, assim como esclarecimentos sobre dúvidas que
surjam em nossos projetos. A escolha dos projetos a serem publi-
cados, assim como das cartas que são respondidas nesta seção,
fica a critério de nosso departamento técnico, estando a revista
desobrigada de fazer a publicação de qualquer carta ou projeto
que julgue não atender a finalidade da mesma.
Sem muita conversa desta vez! Temos A chave seletora permite escolher qual é
tantos projetos de leitores para aproveitar a escala que está sendo usada, e os bornes
que não podemos ficar tratando de outros de cores diferentes para as pontas de prova
assuntos. Assim, vamos direto a estes pro- são necessários para que a polaridade na
jetos esperando que todos tenham pleno medição seja obedecida.
êxito na sua realização prática. A figura 2 nos dá o modo como deve ser
alterada a escala do instrumento usado e a
VOL TfMETRO DE tabela para os valores de resistência nos
CORRENTE CONTfNUA dois casosde instrumentos sugeridos.
Rl
INSTRUMENTO
3M
R2
30M
R4
R5
15K
10M
150K
R3
50K
1M
5K SOOR
lOOK
R1
O-lOmA
0-50~A
figura 2
E importante observar que a precisão do
INSTRUMENTO
DE BOBINA aparelho depende da precisão dos resistores
MÓVEL
usados. Resistores de 1 ou 2% são os ideais,
mas na dificuldade em sua obtenção pode-
-se fazer experiências com resistores co-
+ muns ligados em série até se obter o valor
-@ que dê a precisão desejada.
VERMELHO PRETO
Lembramos os leitores que este instru-
figura 1
mento mede apenas tensões contínuas.
Conforme os leitores podem ver são usa-
dos 5 resistores que determinam o fundo de I TIMER DE ATÉ 10 MINUTOS I
cada escala de tensão e um instrumento de
bobina móvel. Para os que mexem com reprodução ou
O instrumento de bobina móvel pode ser revelação de fotografias ou simplesmente
um VU comum de 50/1A ou então um ins- gostam de cozinhar seu ôvo no "ponto cer-
trumento de melhor qualidade e maior ta- to" temos a sugestão do leitor ELIAS BOR-
manho como por exemplo um miliamperí- GES DE MEDEIROS - Goiana-PE.
metro de 0-10 mA .. Na figura 3 temos o circuito completo
Outubro/82 65
do timer de 10 minutos com os valores dos
componentes usados.
+6V
K
+
110V TENSAO
ZENER
22K 22K A
555
*lOOK P/220V
figura 4
+5V
NC
CH2
NC
PONTA
Pl À P4=CI7400
5V
figura 5
figura 6
Outubro/82 67
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