Epidemiologia – em torno de 2 à 80 % das gestações , lembrando que a
gente está falando mais de Diabetes gestacional , vai comentar um pouco sobre a previamente diabética . Tem uma prevalência de 2,4 à 7,2 % dependo do critério que foi utilizado para dá o diagnóstico de diabetes . O diabetes pré-gestacional ele aparece em ate 10% e 90 % a grande maioria fica com o diabetes gestacional , que [e aquele que a gente dá o diagnóstico que se instalou na gravidez . Os hormônios que causam alteração fisiológicas no organismo materno , propiciam o desenvolvimento de diabestes , eles começam a agir de uma certa forma com amior quantidade , após a 22 semana e 24 semanas de gestação. Então se a gente tem uma paciente que chega no início da gestação para o pre-natal já com glicemia de jejum aumentada , a gente já detecta que ela é uma paciente pré-diabética e não uma gestacional , apesar de ter sido diagnosticado durante a gestação , por que eles vão tem uma evolução completamente diferente , tanto para mãe como para o feto são completamente diferentes. È a endocrinopatia mais frequente no ciclo gravídico puerperal , é um grupo de doenças metabólicas de origens diversas, principalmente o diabetes gestacional devido a diminuição da secreção da insulina , resistência periférica a insulina , vão levar a hiperglicemia . A gente vai falsr um pouquinho do Diabetes gestacional e pré-gestacional , e é uma grande causa de morbidade tanto materna quanto fetal , a gente vai ver as causas de morbidade materna e fetal . Essa é uma classificação que estuda o Diabetes tipo I idiopática e tipo II vai ser aquele que a paciente tem uma resistência a insulina e tem uma relativa deficiência também na secreção de insulina , e tem outro tipos específicos e o tipo IV que seria o Diabetes gestacional. E ai o diabetes pré – gestacional é classificado: tem o tipo I A onde a paciente é diabética mas ela naõ tem nenhuma complicação e o B complicado ou seja já tem complicações vasculopatias . O diabetes gestacional tipo II e não complicado e complicado , tudo isso é importante para o rastreio para o diagnóstico do diabetes gestacional a questão do fatores de riscos para desenvolver um diabetes gestacional , é claro que existe os fatores e os hormônios que a gente chama de diabetogênico , que existem em todas as gestante , mas tem todas vão desenvolver , então existe os fatores dde risco. - História de diabetes mellitus e diabetes gestacional anteriores , história de morte fetal ou neonatal , de bebe grande para idade gestacional ou macrossomia , história de mal formações congênitas , abortamentos de repetição , a própria SOP , quando a gente estuda SOP tem predisposição em desenvolver gestacional Quais são os fatores de risco naquela gestação atual daquela paciente que chega para o pré-natal , que tem fator de risco mesmo antes de história anterior , idade maior que 25 anos , a paciente desenvolve hipertensão pré- eclâmpsia , paciente que tem obesidade ou aumento de peso com IMC maior que 25 e naquela gestação que esta apresentando macrossomia ou polidrâmnio . Na gravidez normal por si só , a parti da segunda metade ela expressa uma condição que a gente chama de diabetogênico – resistência a insulina , hiperisulinemia , apesar de ter uma resposta compensatória das células beta , mas , e se isso acontecer com uma paciente que já tem grau de deficiência nestas células , justamente essas paciente que vão vir a desenvolver o diabetes gestacional , então tudo isso acontece para assegurar ao feto suprimento de glicose. E esses aqui são os hormônios que a gente chama de diabetogenico : HLP ( hormônio lactogenico placentário ) , a própria prolactina e o cortisol . Se a paciente tem uma reserva pancreática normal limítrofe ou com uma resistência periférica insulina aumentada , ela vai desenvolver naquela gestação o diabetes gestacional . Diabetes gestacional e o que é diagnosticado na gravidez no final do segundo trimestre e início do terceiro trimestre , porque se for antes disso é uma paciente que era diabética e não sabia e não tinha o diagnóstico , a fisiopatologia e semelhante a diabetes gestacional ao diabetes mellitus II , que está relacionada a resistência a insulina , principalmente pacientes que tem um acréscimo importante da gordura corporal . As vezes logo no começo você já detecta um intolerância aos carboidratos , e ela também vai ter um pouco de déficit na própria produção de insulina em ate 10 % dos casos . No diabetes gestacional tem a capacidade das células betas se adequarem frete aquela resistência a insulina, já tem aquela célula beta deteriorada, elas podem produzir até 50% menos de insulina , ainda existe defeito , chamado defeito pós receptor , onde não há diminuição do numero de receptores mas são reações químicas que acontecem após a ligação com receptor , alterações nas vias de sinalização da insulina, e principalmente a ação dos hormônios contra-insulinicos : o HLP , a prolactina , a progesterona e o cortisol . Porque que a gente deve diagnosticar o diabetes gestacional ? Porque ele esta associado a uma série de complicações que podem aparecer na gestação , tanto relacionado a mãe quanto relacionado ao feto , ex: rotura prematura de membrana , o próprio parto prematuro , apresentação pélvica , porque bebes prematuros tem uma tendência maior a apresentações anômalas , seja pélvica ou transversa , pelo próprio tamanho do bebe , e outra que favorece as apresentações anômalas , seriam polidramnio , pré-eclâmpsia e cardiopatia . Icterícia , hipocalemia , hipomagnesemia , hipoglicemia e policitemia , tudo isso aqui em baixo relacionado ao feto. O objetivo de tentar diagnóstica – para evitar tudo isso aqui , diminuir essas incidências de macrossomia, de óbito fetal, e as próprias mal formações . Quando a gente fala em mal formação , principalmente as mais grosseiras , estão mais relacionadas ao diabetes tipo I que é durante a organogênese , existem outras mal formações que também estão relacionadas ao diabetes gestacional , que a gente vai detalhar mais no final. Quais são os desafios no pré-natal ? conseguir um adequado controle metabólico principalmente na consulta pre- concepcional , naquelas que já são diabéticas . Para tentar reduzir as mal formações , o rastreio e importante nas pacientes que não são , mas aquelas que tem uma maior chance, uma maior propensão a desenvolver diabetes , e isso que a gente vai falar , a importância do rastreio de rastrear , tudo isso para prevenir complicações para feto , para criança e também para os adultos . Existem muitas controvérsias de como se diagnosticar , existem tanto no diagnostico como no rastreio , mas ainda não tem um consenso entre as sociedades e MS e outros . A gente dá o diagnostico tanto de intolerância a glicose , quanto de diabetes . Então, fora da gravidez a gente diz que é intolerância a glicose quando a gente se depara com a glicemia de jejum entre 110 e 126 e diz que tem uma tolerância quando a gente submente aquela paciente ao teste oral de tolerância a glicose, no caso utiliza o de 75 g e avalia essa glicemia após duas horas e ela fica nesse intervalo de 140 e 199 , a gente diz que essa paciente aqui , ela não tá grave , a gente diz que ela tem uma intolerância a glicose . E diabetes a gente dá o diagnóstico fora da gestação com duas glicemias de jejum maiores do que 126 e glicemia de duas horas após o teste maior do que 200 a gente diz que é diabetes . Porque tem pacientes que a gente encontra glicemia de jejum no valores aceitáveis , mas quando a gente faz sobrecarga de glicose , ela pode estar intolerante a glicose ou estar com diabetes . Quanto ao tratamento , ainda faltam evidencias sobre a redução morbidade ou mortalidade perinatal . A indução de rotina não é prognóstico perinatal e Cesária eletiva levaria a uma maior mortalidade marterna . Quando se vai levar em consideração quais são , o que voce pode estar evitando de repercussões no final da gestação , ou seja , tanto pro parto quanto para o feto ele ainda de encontra em categoria C , porque ate então , mesmo essa que a gente trata , ainda não consegue melhorar os resultados perinatais , mas mesmo assim a gente deve rastrear , entrar naqueles exames que a gente explicou no pré-natal , é C mas ainda não ta em D , não evidencia científica suficiente para tirar . Aqui fala do rastreamento o MS e a Sociedade brasileira de diabetes , recomenda este rastreio no primeiro trimestre ou na primeira consulta pré- natal , é um rastreio , eu não estou dizendo que vou dá o diagnóstico de diabetes gestacional , porque eu já expliquei que o diabetes gestacional pela as condições próprias da gestação , o aumento dos hormônios e só se instala no segundo trimestre em diante . No primeiro trimestre , na primeira consulta , eu vou fazer o rastreio , sou ver qual daquelas minhas pacientes lá com vinte e poucas semanas tem chance de desenvolver diabetes , e vou fazer determinados tipos de exames, para tentar dá este diagnóstico precocemente e tentar evitar aquelas complicações lá no futuro , e saber se ela já era diabética e ninguém deu o diagnostico . Então este rastreamento , segundo o MS e a sociedade brasileira de diabetes eles utilizam esses critérios : glicemia de jejum e se positiva , ou seja , glicemia de jejum alterada , com ou sem fatores de risco , pode ter só a glicemia de alterada segundo os critérios que a gente vai ver , ou ainda pode esta acrescida dos fatores de riscos , fatores de risco já naquela gestação , voce se depara com alguma alteração que chame atenção – a idade etc. ou fatores de riscos relacionados ao passado obstétrico dela , história familiar . Então a sociedade americana de diabetes e a OMS , recomendam o rastreio seletivo baseado nos fatores de risco , ela não pede a glicemia de jejum para todo mundo , ela vai principalmente para quem tem fatores de risco . No Brasil pelo MS , FEBRASGO , SBD – adotam glicemia de jejum e se positiva , com ou sem fatores de riscos , já esses outros não , mas é como eu estou dizendo , da minha parte na prova , eu vou adotar o que a gente adota no nosso dia-dia . Então , glicemia de jejum no primeiro trimestre maior do que 90 , e glicemia de jejum no terceiro trimestre maior do que 85 , já considera uma glicemia alterada . A não a mulher chegou lá com 95 , a não ela não é diabética , porque não ta 110, nem 126 , passa batido , vai embora ninguém olha mais a glicemia dela . Se chegar uma pessoa com a glicemia , com aqueles exames da primeira consulta pré-natal do primeiro trimestre , com glicemia de jejum acima de 90 , você vai botar um asterisco no cartão dela e glicemia de jejum e nem todo mundo vai ter essa leitura , se você não botar lá não vai ser visto . Muitas vezes se faz o pré-natal e ta lá cheio de exame , e os valores todos alterados , e nem todo mundo sabe interpretar . Então se achou uma glicemia de jejum maior do que 90 no primeiro trimestre , coloca lá no cartão do pré-natal asterisco na glicemia de jejum maior do que 90 , é rastreamento positivo para diabetes gestacional , com 22 -24 semanas fazer TTOG , que nem todo mundo sabe fazer , ai tem que botar as explicações , porque nem toda vida é você que vai ver aquela paciente , para outro profissional e ai vai ate chegarem as bombas na maternidade . E o cartão do pré-natal completo , tem gente que fica dois cartões passa a folha , e chega na maternidade tudo lascada , mas não teve um acompanhamento pré-natal adequado , tem em quantidade tudo preenchido . A gente usa o TTOG mais para dá o diagóstico o de 75 é que a gente vai usar . Essa pessoa que chegou com 95 , quando foi lá com 22 semanas , eu vou solicitar uma glicemia de jejum para ela não , eu vou solicitar um TTOG com75 g de dextrosol . Então glicemia de jejum maior ou igual a 90 rastreio positivo e fatores de riscos . Diagnóstico TTOG com 75 g de glicose a partir da 20 semanas , se negativo repete a partir da 24 semana na presença de fatores de risco . Chegou lá no primeiro trimestre deu maior do que 90 eu colocar o asterisco para lembrar , ara quando esta mulher chegar lá com 20 – 22 semanas eu começo a parti dai fazer , ficar tentando fazer diagnóstico com 75 g de glicose , nem todo mundo eu vou da o diagnóstico de diabetes , ela tinha um rastreio positivo , fez o teste e tem a possibilidade do teste dá completamente normal , nem tem tolerância a glicose , nem tem o diagnóstico , eu posso ficar repetindo , e tem a paciente que eu vou fazer exame e vai dar intolerante a glicose , não é diabetes ainda , a gente vai orientar a dieta , atividade física , não medicação , não e´ ainda , mas se tornar em algum momento diabetes gestacional . TTOG automaticamente quando você solicita, ele já faz uma glicemia de jejum , porque já vai olhar se esta alterado , se der muito , eu não vou nem precisar fazer o teste . Então quando sempre que vou fazer teste , sempre faz uma glicemia de jejum e ai vê o resultado , se essa glicemia de jejum e se for maior do que 110 , eu vou repetir a glicemia de jejum em uma outra situação , e maior de 110 eu já dou o diagnóstico , se a glicemia de jejum 2 horas após for maior do que 140 e menor do que 200 , ela não é diabética , e tolerante a glicose , que tem mais chance ainda de se tornar um diabetes gestacional , vai ser insulina , medicação , não vai ser orientação dietética . A gente prefere utilizar glicemia fatores de risco para rastreio e não TTGO, respondendo a uma pergunta, por esse povo que usa o TTGO como rastreio ele acha gente demais e no fim, chega lá e não é, é tudo normal. Então eu estou superestimando pessoas com rastreio positivo só para gerar dúvida ansiedade etc. Quando eu repetir a glicemia e der aumentada já é diabética. Ex: essa pessoa aqui, foi uma que deu uma glicemia no valor de normalidade, o laboratório a submeteu a ingestão de dextrosol, esperou 2 horaa, faz com uma, com duas com três, mas a gente usa o intervalo de duas horas, lá o resultado vem tudinho, mas você vai focar o olho naquele de duas horas lá. Então essa pessoa aqui ela fez o de cima e deu normal, e o dela duas horas depois for maior do que 140 e menor do que 200, a gente diz que essa pessoa é intolerante a glicose, se eu tiver aqui maio ou igual 200, ela é diabética, eu não vou precisar repetir. Mostra um quadro. Aqui é como ela perguntou, a sociedade americana usa o rastreamento de TTOG de 50, eu não vou me deter. Porque só vai confundir a cabeça de vocês e não é o que a gente usa. A OMS não diferencia o rastreio do diagnóstico , TTOG com 75 g de glicose , entre 20-24 semanas o diagnóstico é confirmado , glicemia de jejum maior do 126 , e duas horas após maior do que 200. Intolerancia a glicose , glicemia de jejum entre 105 e 126 e dextrosol entre 140 e 200