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2007
Key words: Epistemology; education science; educational goal; pedagogical task; pedagogical
ethics.
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1. Para a pergunta, por exemplo, por que alguns cientistas das áreas vizinhas da Educação se julgam
competentes para opinar livremente, em tom de suposta cientificidade, sobre questões
educacionais, não tenho resposta com base empírica.
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2. Essa tríade é mais conhecida como triângulo didático, contendo professor, aluno e conteúdo
didático. A ampliação da compreensão dessa tríade nos foi sugerida por Josef Derbolav na sua
tentativa de fundamentar a Educação como “Praxeologie” (Cf. DERBOLAV, 1975). Não
gostaríamos de excluir, com essa tripartição, o fenômeno da auto-educação da reflexão
pedagógica. Basta admitir que uma pessoa possa assumir ao mesmo tempo o papel de educador
e educando. Também não queremos afirmar que os três elementos necessariamente expressam
o pedagógico por completo. Só defendemos o ponto de vista de que nenhum dos três pode
faltar na caracterização do fenômeno educacional.
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3. Com isso não negamos a necessidade da reflexão pedagógica para analisar e esclarecer a relação
que esses processos não intencionais têm com a Educação, tanto nos seus aspectos positivos,
quanto negativos.
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4. Posições que colocam a humanização do homem como centro da reflexão pedagógica são
tachadas, principalmente por representantes não só das mais variadas linhas do marxismo, mas
também da abordagem sociológica da Educação, como idealistas. Para não ser considerado
idealista é preciso partir de um conceito de sociedade, em sua estrutura política e econômica. Se
isso for o único critério para ser ou não idealista, prefiremos ser um deles, pois seria meramente
uma denominação da nossa posição. Se o critério for dispor ou não um ideal, os críticos têm que
reconhecer que qualquer conceito de sociedade que não quer meramente reproduzir o status
quo, também contém o ideal do qual se busca aproximação. Nesse caso, eles também são
idealistas. Se ser idealista significa, no entanto, seguir idéias inatingíveis, podemos ser idealistas,
partindo tanto de um conceito do homem, quanto da sociedade. Se, por outro lado, não ser
idealista significa basear-se na possibilidade de aproximar-se, de fato, de um ideal pré-estabelecido,
podemos ser não idealistas tanto num quanto no outro caso. Ademais, partir de um conceito de
humanização do homem não exclui, mas necessariamente inclui a sua convivência social, política,
econômica e social. Aprofundaremos esse aspecto quando abordarmos mais adiante a
integralidade da pessoa humana. Não se trata, portanto, da questão de ser ou não idealista, mas
de saber se o homem existe em função da sociedade ou a sociedade em função do homem; se
a humanidade se define a partir de um conceito de sociedade ou se, no desenvolvimento do
humano, se revelam e se estabelecem as formas mais adequadas de convivência em sociedade;
se o homem na sua essência é o conjunto das relações sociais em que vive (sexta tese de Marx
sobre Feuerbach) ou se ele é capaz de viver em relativa independência diante delas, inclusive
para modificá-las.
5. Conceito básico de Herbart, que significa as aberturas e possibilidades, que o ser humano traz
consigo ao entrar no processo da sua formação humana. Sugerimos criar, em português, a
palavra “formabilidade” para expressar esse conceito herbartiano.
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7. Teorias de Correspondência, nesse sentido, seriam, por exemplo, a de Platão, em que o homem
tem como referência as idéias, principalmente a do bem; a de Aristóteles, em que o homem
tem que corresponder às exigências de um desenvolvimento pleno da racionalidade e de uma
vida político-social equilibrada; as teorias medievais na determinação de seguir as idéias cristãs; a
de Kant, ao obedecer ao imperativo categórico; a de Marx, ao corresponder à dialética da
história nas mudanças econômicas, políticas e sociais; as teorias neoliberais, que visam adequar
as novas gerações ao modelo de sociedade vigente. Esse tipo de teoria parece formar uma lista
sem fim, sempre apontando metas educacionais prefixadas. Todas essas teorias diferem na
definição do sentido que deveria nortear a vida humana e ainda variam no grau em que esse
sentido está fixado. Temos Teorias de Correspondência em que todos os sentidos são totalmente
predeterminados e o homem se perde quando ele não os assume na íntegra e perfeitamente.
As metas educacionais, nesse caso, são formuladas com precisão e têm que ser seguidas à risca.
Em outras teorias desse tipo existe certo espaço em que se pode escolher o sentido. Pensamos,
por exemplo, na teoria humanista da Educação, em que o ideal de orientação é a harmonia do
homem na época clássica antiga, que por si só permite várias expressões e variantes.
8. Vertentes da Filosofia da Existência, principalmente Heidegger antes da sua reviravolta e, no lado
francês, Sartre, deram impulsos significativos a essa maneira de teorizar sobre a Educação e sua
meta. Teorias anarquistas da Educação, a Pedagogia antiautoritária, a experiência Summerhill, o
movimento de Kinderläden na Europa e as teorias inspiradas nas filosofias pós-modernas são
outros exemplos de Teorias da Educação de Irreverência.
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9. Parece-nos mais adequado caracterizar essa idéia como idéia regulativa num sentido aproximado
que Kant conferiu a esse conceito. (Cf. RÖHR,1999a).
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10. Denominamos, aqui, socialização todas as iniciativas que levam as novas gerações à assimilação
das normas e dos valores da convivência social e enculturação, as atitudes que fornecem e
facilitam a utilização das técnicas culturais e que levam a conhecer o universo da cultura em que
estão inseridas.
11. Algumas reflexões em torno dessa questão encontram-se no nosso artigo Liberdade e Destino
(RÖHR, 2004).
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autoconhecimento que supõe o compreensão dos fatores que nos desviam dele,
bem como uma atitude sempre mais aguçada em relação ao controle de seu avan-
ço via confrontação daquilo que pensamos e falamos com aquilo que de fato faze-
mos e somos12. Refletindo sobre a apropriação à luz dessa condição, identificamos
nela um ato de libertação. Enquanto algo é estranho a nós, esse algo nos impõe
um limite. Lutar contra o estranho nos faz reféns desse próprio estranho. As carac-
terísticas do estranho induzem as estratégias de contraposição. Tornar-se mais li-
vre é um critério para avaliar se houve ou não um processo de apropriação do
estranho. Em outras palavras, ao tornar-nos mais plenos na inclusão daquilo que
não nos é próprio, ganhamos mais liberdade13. Dissolve-se aqui a contradição
aparente entre destino e liberdade. Compreendendo o destino do ser humano
como busca da plenitude, percebemos que ele não se opõe à liberdade, mas gera-
a. Nessa compreensão, o destino é a nossa liberdade e a liberdade, o nosso destino.
Abandonamos ao mesmo tempo a compreensão do destino como fatalidade e da
liberdade como livre arbítrio14.
Olhando retrospectivamente a nossa argumentação até então, podemos afir-
mar que as diferenças e as contradições nas teorias educacionais e suas respectivas
metas não são necessariamente indissolúveis. Pelo menos demonstramos isso no
exemplo escolhido, a saber, na questão da meta educacional em relação às Teorias
da Educação de Correspondência e Irreverência. Indicando a plenitude do desen-
volvimento das dimensões do humano como meta educacional, temos claramente
uma Teoria de Correspondência. Os questionamentos já levantados sobre a
completude dessas dimensões, as interligações, a relevância de cada uma, continu-
am como tarefa constante de construção e de articulação por parte do educador,
assunto a ser aprofundado no próximo item. O que podemos ressaltar a partir das
reflexões até aqui é: quanto mais conhecimentos seguros o educador adquire na
sua conceituação da integralidade do ser humano, mais orientações ele reúne para
nortear a sua prática pedagógica. De outro lado, as indicações que temos para
concretizar a nossa visão dessa plenitude não são e nem serão referências fixas, fora
de tempo e espaço. Predeterminar a plenitude significaria fatalmente negá-la. Cri-
ar uma imagem fixa e acabada da integralidade significaria uma antecipação de
todos os possíveis processos de apropriação legítima. Questionar as referências
para reformulá-las constantemente é a legítima contribuição das Teorias de
Irreverência. Por isso, a questão da meta da Educação, necessariamente, continua
em processo de constante reformulação. Não estamos pensando aqui em radica-
lismos que levam a um processo de desconstrução que destrói tudo e não deixa
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15. Propostas que visam a junção de elementos de várias teorias ou filosofias são comumente criticadas
como ecléticas. Essa crítica só procede quando se detecta concretamente a incompatibilidade
de elementos teóricos ou idéias tiradas de autores diversos. Se tivermos o cuidado de esclarecer
em que sentido e em que limites adotamos conceitos de autores ou correntes que divergem
em questões até essenciais, podemos chegar a sínteses sem contradições internas. Por outro
lado, o monismo teórico parece uma posição inviável. Não conhecemos nenhum filósofo ou
teórico de renome que não junte várias influências no seu pensamento, ou de adesão parcial ou
de contraposição. Trata-se de um processo necessário tanto para encontrar quanto para formular
uma posição própria. E os filósofos e teóricos considerados os mais originais revelam-se,
analisando-os mais cuidadosamente, demasiadamente dependentes das filosofias ou teorias das
quais se distanciam. A ânsia de querer ser original prende o pensador na atitude de se opor e sua
posição é nada mais do que a negação radicalizada do pensamento do adversário, atitude esta
que em termos de originalidade deixa a desejar.
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nesses casos – excluindo, é claro, os quadros doentios – não observam sua tarefa
pedagógica em relação à dimensão físico-sensorial. O procedimento que indica-
mos diante dessa situação é partir do pensamento pedagógico em prol da
integralidade humana e buscar apoio na Medicina, na Nutrição e nas ciências
afins, nesse caso na Biologia, Psicologia ou até Antropologia da Educação, para
encontrar soluções que venham a contribuir na aproximação à integralidade.
No que diz respeito à dimensão psíquico-emocional, a tarefa pedagógica con-
siste em ajudar o educando a perceber as emoções como próprias, resultado de
fatores tanto externos quanto internos. Mesmo sendo tendência natural conside-
rar as nossas emoções sempre normais e justificadas, é tarefa do educador mostrar
que isso não é, via de regra, o caso. Detectar estados emocionais de desequilíbrio
não é tarefa fácil, pois a certeza sobre os estados de desequilíbrio vem normalmen-
te com bastante atraso de tempo, em forma de somatizações. Devido à percepção
mais subjetivista que temos desenvolvido na nossa cultura ocidental em relação às
emoções, defrontamo-nos com um déficit significativo tanto na capacidade de
analisar desequilíbrios emocionais, quanto – e muito mais ainda – em relação às
formas de equilibrá-los. Portanto, podemos afirmar que nesse aspecto da tarefa
pedagógica existem lacunas que precisam ser preenchidas urgentemente. Isso, em
parte, porque historicamente os teóricos da Educação concentraram-se, no nosso
espaço cultural, mais na promoção da dimensão racional-mental-intelectual como
tarefa pedagógica. Conseqüentemente, observa-se que o aproveitamento da psi-
cologia cognitiva nas questões de aprendizagem racional é mais intenso do que as
contribuições da Psicologia da Educação no problema do equilíbrio emocional
como pressuposto para a aprendizagem humana.
Conhecer as formas lógicas e formais do pensamento, fazer as interligações dos
fenômenos da realidade que nossa razão permite, movimentar-se no mundo ili-
mitado de idéias criadas pela mente humana, fazer com que os conhecimentos
adquiridos atuem na prática – tudo isso são tarefas pedagógicas que exigem grau
de reflexão por parte dos educadores. Sentimos falta, de forma mais geral, do
reconhecimento crítico dos limites da própria dimensão racional que a razão mes-
ma é capaz de detectar. Incluir essa tarefa naquelas ligadas à dimensão racional-
mental-intelectual ajudaria, com certeza, na superação do freqüente reducionismo
do homem a essa dimensão. As dimensões “temáticas”, como a social, a política, a
econômica, a comunicativa, a religiosa, a artística, a ética, etc. interpenetram-se
com as três já mencionadas e constituem tarefas educacionais específicas que não
podemos aprofundar aqui por questões de espaço. Trata-se do lugar sistemático
das chamadas didáticas de conteúdos específicos.
O que seria necessário demonstrar em todas essas dimensões é que elas entre si
são interdependentes e complementares. Isso vale especialmente para a dimensão
intuitivo-espiritual que, de certa forma, sem tomar o direito próprio de cada uma
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16. Reflexões mais aprofundadas encontram-se nos nossos textos (RÖHR, 2001b; 2002; 2003;
2005).
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a preguiça e a covardia, que com certeza são centrais, mas não os únicos, quanto os
externos, dos quais tomamos conhecimento através da mais variadas teorias de
alienação política, econômica, social e cultural.17 Sem o esforço constante do edu-
cador para conhecer essas forças contrárias não só teoricamente, mas nas situações
concretas do dia-a-dia; sem a luta pessoal constante para superar essas forças na
sua própria vida, o educador não vai se relacionar de forma educativa com as
potencialidades humanas dos seus educandos. Vai sucumbir num pessimismo som-
brio, projetando o próprio desespero diante dos obstáculos aparentemente insu-
peráveis para o resto da humanidade, ou num otimismo ilusório, compensando a
suposta decadência e a impotência própria com a fé de que a nova geração poderia
fazer tudo diferente e melhor, sem o exemplo da geração de adultos, que, afinal,
não pode se esquivar diante da responsabilidade pela situação atual.
As exigências que estamos fazendo em relação ao educador, sem dúvida, são
altas e parecem diacrônicas. O argumento mais freqüente é: os nossos educadores
não são preparados para isso, portanto vamos propor tarefas menos complicadas,
tarefas de que eles podem dar conta, de preferência, a partir de um treinamento
técnico. Nossa posição diante disso é: nesse caminho perdemos de vista o objeto
epistêmico próprio da Educação. Jamais podemos dispensar o próprio educador
da sua tarefa de se educar como educador, quer dizer, buscar a sua plenitude na
sua atuação profissional. A educação do educador sempre será a espinha dorsal da
própria Educação. Sem ter passado pela própria experiência, sem ter sentido todas
as dificuldades no caminho da busca da sua plenitude, não vai poder orientar
ninguém. Quem não sabe das múltiplas formas de parar ou de desviar-se nesse
caminho dificilmente vai poder prestar ajuda ao educando no seu caminho. Por-
tanto, são pressupostos para sua atuação pedagógica a capacidade de diagnosticar
o que falta na plenitude do seu educando; o conhecimento íntimo dos empecilhos
e bloqueios internos e externos que dificultam o avanço em direção à plenitude
(cf. RÖHR, 2001a); e, finalmente, uma variedade de meios adequados disponí-
veis para, possivelmente, ajudá-lo a superar esses obstáculos no caso específico
desse ou daquele educando. E esses meios variam não só de indivíduo para indiví-
duo. São diferentes também em relação à dimensão humana à qual se direciona.
Em relação ao exagero de alimentação de um educando, pode se tratar de uma
simples proibição que abre caminhos para perspectivas mais amplas; em relação a
um estado emocional agressivo pode ser uma ação carinhosa ou até um inolamento
temporário que restabelece o equilíbrio; uma posição racional que se fixou
dogmaticamente pode ser dissolvida por uma ironia, só para mencionar alguns
exemplos. De acordo com a situação específica podem ser atitudes benevolentes,
17. Sem resto de dúvida, é na análise das forças contrárias que o pensamento pedagógico recebe as
mais valiosas contribuições das chamadas Ciências da Educação.
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Referências bibliográficas
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uma contribuição à Educação Espiritual. Anais da XXIV Reunião da Anped, CD-ROM, p.
1-16, 2001b.
RÖHR, F. Transcendência e Educação no Pensamento de Karl Jaspers. Anais do XVI
EPENN, CD-ROM, p. 1-15, 2003.
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