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contemporânea
Caminhos, obstáculos
e travessias
Arilda Inês Miranda Ribeiro
Irineu Aliprando Tuim Viotto Filho
MOnica Fürkotter
Yoshie Ussami Ferrari Leite
(Org.)
Educação
contemporânea
Conselho Editorial Acadêmico
Responsável pela publicação desta obra
Educação
contemporânea
Caminhos, obstáculos
e travessias
© 2011 Editora UNESP
Cultura Acadêmica
Praça da Sé, 108
01001-900 – São Paulo – SP
Tel.: (0xx11) 3242-7171
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feu@editora.unesp.br
E26
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-7983-216-1
Apresentação 11
Referências bibliográficas
Por fim, temos um trabalho (Andrade, 2001) que tem como ob-
jeto de estudo a interferência da relação familiar no comportamento
indisciplinado da criança na escola. Temos, também, um trabalho
(Torezan, 2005) que analisa a violência escolar no contexto de es-
colas que atendem jovens infratores cumprindo medidas socioedu-
cativas de liberdade assistida, enfocando as práticas institucionais e
as concepções desses alunos, dos seus professores e da equipe ad-
ministrativa sobre a violência escolar. Há, ainda, um trabalho (No-
gueira, 2003) que analisa a questão da violência escolar a partir de
revisão bibliográfica em teses e dissertações dos programas de pós-
-graduação da USP e PUC-SP no período de 1990 a 2000.
Observando os trabalhos, podemos inferir que os pesquisa
dores têm realizado estudos com temas engajados na prática social
que trazem grandes contribuições ao conhecimento, confirmando
sua relevância científica e social. As teses e dissertações analisadas
trazem novos elementos para a constituição das temáticas enquan-
to objeto de investigação.
Por um lado, a complexidade do tema mostra que os estudos rea-
lizados não esgotam a explicação a respeito da violência e da indisci-
plina escolares. Por outro, as pesquisas aqui analisadas nos revelam
dados positivos: os pesquisadores em Educação estão direcionando
seus olhares para o interior das instituições escolares; alguns estão
analisando as relações e práticas presentes no cotidiano escolar como
possíveis geradoras e/ou potencializadoras dos episódios de violên-
cia e indisciplina; esses estudiosos têm procurado ouvir tanto as vo-
zes dos professores como as dos alunos, não acentuando apenas um
dos polos dessa conflituosa relação.
Considerações finais
Referências bibliográficas
article&id=6374:&catid=202&Itemid=86> e em <http://portal.mec.gov.br/
index.php?option=com_content&view=article&id=16683:programa-escola-
-sem-homofobia-sera-estendido-a-outros-temas&catid=222&Itemid=86>.
Acesso em 30/5/2011.
4. Duas dentre as maiores coberturas jornalísticas referentes ao citado material
foram mantidas pela Rede Globo de Televisão e pela Rede Record de Televisão,
que apresentaram, juntas, entre os dias 1o de fevereiro de 2011 e 2 de junho do
mesmo ano, quase sessenta matérias sobre o que denominam, em sua maioria,
“Kit Gay”, todas disponibilizadas para acesso em seus sítios eletrônicos. Dis-
ponível em <http://g1.globo.com/> e <http://noticias.r7.com/>. Acesso em
3/6/2011.
5. Movimento idealizado pelo deputado federal Robson Rodovalho e lançado em
11 de maio de 2007, atualmente é composto por deputados e senadores ligados
a questões religiosas. Disponível em <http://todospelafamilia.com.br/quem-
-somos/>. Acesso em 30/5/2011.
Educação contemporânea 45
10. O total de 122 refere-se ao número real de trabalhos analisados, mas, se so-
marmos os resultados apresentados, teremos o total de 144, que se refere aos
participantes das pesquisas, levando-se em consideração que algumas obras
têm mais de um grupo envolvido. Pode-se, por exemplo, tratar de alunos e pro-
fessores de educação infantil em um mesmo estudo. Nesse caso, contabilizou-
-se um participante em cada grupo correspondente, o que justifica o número
total de grupos de participantes nas pesquisas ser maior que o número total de
pesquisas analisadas.
Educação contemporânea 49
Referências bibliográficas
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p.1-15.
60 Ribeiro • Viotto Filho • Fürkotter • Leite
Processos de intervenção
3. Por mais que tenhamos destacado o espaço escolar como um dos ambientes
propícios ao desvelamento de situações de bullying, não estamos negando sua
incidência em outros lugares, para além dos muros escolares.
70 Ribeiro • Viotto Filho • Fürkotter • Leite
Mas deve ficar claro que olhar para essa violência e estudar esses
fatos requer uma análise não cristalizada que envolva sim sua pro-
blematização, ou seja, a análise dialética entre indivíduo e socie-
dade, sem deixar-se seduzir pelo falso controle sugerido pelo culto
da sistematização pura e simples. Sem dúvida, é um desafio, mas
um desafio necessário de ser enfrentado se de fato o objetivo não é
a manutenção do sistema, mas sim a real emancipação dos homens
e da sociedade. (Antunes & Zuin, 2008, p.36)
Algumas considerações
Referências bibliográficas
8. Evangélicas(os) – crentes.
9. Assembleianas – mulheres que são crentes da igreja pentecostal Assembleia de
Deus.
84 Ribeiro • Viotto Filho • Fürkotter • Leite
Referências bibliográficas
O comportamentalismo e as tecnologias
no processo de ensino e aprendizagem
[...] são desenvolvidos a partir da análise dos processos por meio dos
quais o comportamento humano é modelado e reforçado. Implicam
recompensa e controle, assim como planejamento cuidadoso das
contingências de aprendizagem, das sequências de atividades de
aprendizagem, e a modelagem do comportamento humano, a partir
da manipulação de reforços, desprezando os elementos não obser
váveis ou subjacentes a este mesmo comportamento. (p.20)
A pesquisa
4. www.conexaodosaber.com.br.
Educação contemporânea 111
Considerações finais
Referências bibliográficas
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6
Sequência didática:
possibilidades no ensino
de Estatística
Everton José Goldoni Estevam1
Monica Fürkotter2
Educação Estatística:
perspectiva teórica e curricular
(continua)
126 Ribeiro • Viotto Filho • Fürkotter • Leite
(continuação)
Nível A Nível B Nível C
Ainda não se Início da Os alunos fazem
concebe a sensibilização para concepção das
existência de concepção das diferenças
diferenças diferenças
(continua)
Educação contemporânea 127
(continuação)
Nível A Nível B Nível C
(continuação)
Nível A Nível B Nível C
4. Brousseau (1997) entende por situações didáticas aquelas que servem para en-
sinar e adidáticas aquelas cujo âmbito da intenção de ensinar não é revelado ao
aprendiz, mas foi concebida pelo professor objetivando criar-lhe condições fa-
voráveis para a apropriação do novo saber.
5. Conceito da teoria das situações didáticas de Brousseau, introduzido para ana-
lisar as relações entre alunos, conhecimentos e situações (Almouloud, 2007),
e que, quando constitui um ambiente favorável aos desequilíbrios e contra
dições que desencadeiam o processo de aprendizagem, é denominado milieu
antagônico.
130 Ribeiro • Viotto Filho • Fürkotter • Leite
Etapa Pressupostos
(continuação)
Etapa Pressupostos
Aplicação do instrumento
Considerações finais
Referências bibliográficas
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Educação contemporânea 141
A pesquisa
Como Como
Como trabalham
introduzem avaliam
o conteúdo
o conteúdo os alunos
Avaliação
– o professor propõe que os alunos façam
tradicional,
relatório no caderno sobre o conteúdo do
O professor expõe o possibilidade
vídeo;
conteúdo (tipos de de se usar
– propõe atividades tradicionais e situações-
gráficos) através de revistas e
-problema que exploram o conteúdo do
um vídeo jornais como
vídeo, no caderno ou folha impressa, em
material de
grupo e individualmente.
suporte.
O professor faz
exposição – o professor propõe atividades tradicionais
tradicional do sobre o conteúdo na sala de aula;
conteúdo – desenvolve na SAI as mesmas atividades, Avaliação
(geometria plana) com o software Cabri (construção de figuras tradicional
na lousa, podendo planas, classificação e cálculo de perímetro e
utilizar-se de livro área)
didático.
(continua)
154 Ribeiro • Viotto Filho • Fürkotter • Leite
(continuação)
Como Como
Como trabalham
introduzem avaliam
o conteúdo
o conteúdo os alunos
O professor faz
exposição – o professor propõe atividades tradicionais
tradicional do sobre o conteúdo na sala de aula;
Avaliação
conteúdo (frações) – propõe na SAI a resolução (no caderno) dos
tradicional
na lousa, podendo problemas propostos do software
utilizar-se de livro Fracionando, em grupo.
didático.
O professor faz
exposição – o professor propõe atividades tradicionais
tradicional do sobre o conteúdo na sala de aula;
Avaliação
conteúdo (funções) – propõe na SAI atividades de construção e
tradicional
na lousa, podendo análise das raízes de funções utilizando o
utilizar-se de livro software WinPlot.
didático.
Avaliação
O professor faz – o professor propõe atividades tradicionais tradicional e
exposição sobre o conteúdo na sala de aula; possibilidade
tradicional do – depois, propõe na SAI que os alunos façam de
conteúdo (diversos) pesquisas na Internet sobre História da apresentação
na lousa, podendo Matemática ou aplicações do conteúdo de seminário
utilizar-se de livro matemático abordado a fim de contextualizar dos alunos
didático. o conteúdo apresentado. através do
multimídia
O professor faz
– o professor propõe que os alunos leiam em
exposição
jornais ou revistas um artigo que acompanhe
tradicional do
um gráfico; Avaliação
conteúdo (gráficos)
– os alunos devem classificar o tipo de tradicional
na lousa, podendo
gráfico, reconhecer os dados envolvidos e
utilizar-se de livro
interpretá-lo.
didático.
Considerações finais
Referências bibliográficas
Atividades práticas
e de laboratório no Brasil
Metodologia
Episódios e análise
Considerações finais
Referências bibliográficas
esses problemas são de tal modo idealizados que podem ser resol-
vidos com a mera aplicação de fórmulas, bastando ao aluno saber
182 Ribeiro • Viotto Filho • Fürkotter • Leite
Os episódios de ensino
Introdução ao magnetismo
certas partes, fato que fica evidente quando afirma que “polos
iguais se repelem e diferentes se atraem”.
São introduzidos no plano social da sala de aula os seguintes as-
suntos: o que é um ímã, as propriedades da atração e repulsão, por
que atrai alguns metais e outros não. Essas ideias são apresentadas
pelo professor de maneira não interativa/de autoridade, já que os
alunos permanecem ouvindo, sem dialogar com o professor.
O docente não aproveita em sua aula as ideias dos alunos sobre
o conteúdo estudado. Os jovens pouco/nada interagem com o pro-
fessor. Mesmo assim, essa troca restrita é considerada uma aula in-
terativa/de autoridade, pelos raros momentos em que aconteceu
alguma interação.
No episódio em análise, o professor tem claramente a intenção
de levar os alunos a conhecer o que é magnetismo, como foi desco-
berto e algumas de suas propriedades. É observável o esforço do
professor para que os alunos se familiarizem com o tema e o com-
preendam de forma clara. Porém, ele não utiliza as interações ver-
bais entre ele e os alunos para descobrir o que estes já sabem sobre
o tema, ou para analisar se estão aprendendo o conteúdo. Nos
poucos momentos em que acontecem as interações, elas são curtas,
não dando tempo para os alunos refletirem sobre o que era dito.
Embora de natureza interativa, o discurso é controlado pelo pro-
fessor, ou seja, é uma interação/discurso de autoridade. Portanto,
não permite uma apropriação livre das palavras pelos alunos, já que
o professor não lhes deu uma abertura para a interação e discussão
sobre o tema.
A atuação do professor observada na pesquisa vem ao encontro
dos estudos de Aguiar Jr. (2010), o qual propõe esta avaliação:
Considerações finais
Referências bibliográficas
Silvio Sena1
José Milton de Lima2
3. “As práticas escolares nos falam daquilo que educadores e alunos fazem em
conjunto nas escolas” (Puig, 2004, p.55).
4. “[...] se refere aos valores implícitos ou explícitos que a prática manifesta du-
rante o processo de sua realização” (Puig, 2004, p.74).
Educação contemporânea 201
O jogo na perspectiva da
teoria histórico-cultural
papel explícito, mas com uma regra latente para um jogo, com uma
situação imaginária latente e um papel latente, mas uma regra ex-
plícita. (Leontiev, 1988, p.134-5)
Na verdade, mais do que o jogo em si, o que vai promover uma boa
aprendizagem é o clima de discussão e troca que o professor pro-
picia, permitindo tentativas e incentivando as respostas diver-
208 Ribeiro • Viotto Filho • Fürkotter • Leite
Considerações finais
Referências bibliográficas
Faixas
1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
etárias
0-3 anos 8,7 9,2 10,6 11,7 11,7 13,4 13,0 15,4 17,1 18,1
4-6 anos 57,9 60,2 65,6 67,0 68,5 70,6 72,0 76,1 77,6 79,8
Creche Pré-escola
Escolaridade
n % n %
Fundamental incompleto 1.204 1,3 1.173 0,4
Fundamental completo 3.714 3,9 5.170 1,7
Médio 57.133 60,8 162.124 52,3
Superior 31.987 34,0 141.414 45,6
Total 94.038 100,0 309.881 100,0
Referências bibliográficas
Considerações finais
Referências bibliográficas
Mariana Revoredo1
Renata Junqueira de Souza2
Os “bibliotecários”
Referências bibliográficas
A primeira coisa que eu pensei foi o que eu tenho que passar para
essa série. Porque, na faculdade, a gente não é preparada para isso:
esse conteúdo para essa série. Você chega numa série, que você não
sabe qual você vai pegar, por exemplo, eu peguei segundo ano,
então eu pensei: “O que eu vou dar? Que conteúdo para essa
série?”. (P_7, Entrevista de Grupo)
P_4 – Você é obrigada a fazer isso porque, se você não fizer, depois
sobra para você.
P_6 – E, às vezes, eu, como professor que eu quero ensinar, eu
me sinto mal porque eu sei que eu poderia fazer mais coisa.
P_2 – Você se sente mal. Você fala assim “Gente!”, mas você vai
fazer o quê? [...] Você tem que encher, encher, você tem que ter
conteúdo, mas e a qualidade? (Diálogo, Entrevista de Grupo)
284 Ribeiro • Viotto Filho • Fürkotter • Leite
P_5 – E quando você prepara aquela aula, sabe? “Nossa, essa aula
vai arrasar!” e você vê que não rendeu, que não valeu nada.
P_1 – Que estão todos desinteressados.
P_7 – Aí você vai ter que começar tudo de novo, vai ter que
preparar tudo de novo.
P_3 – Preparar de um outro jeito... (Diálogo, Entrevista de
Grupo)
292 Ribeiro • Viotto Filho • Fürkotter • Leite
Considerações finais
Referências bibliográficas
Identificar necessidades
Foco de apuração Identificar quem errou
não atendidas
Restaurar harmonia dos
Foco de resposta “Reeducar” à força
envolvidos
Objetivos e metodologia
Tabela 1 – Opinião dos professores sobre quem seria mais apropriado para
mediação de conflitos na escola4
Professores/TR* Total %
4. Foi perguntado aos professores: “Na lista seguinte, assinale quem seria mais
apropriado para a mediação de conflitos violentos na escola?” (A pergunta su-
gere que a resposta é única!).
312 Ribeiro • Viotto Filho • Fürkotter • Leite
Professores/TR Total %
Sim 36 90,00
Não 3 7,50
Total 40 100,00
Alunos/TR Total %
Sim 137 55,47
Referências bibliográficas
EQUIPE DE REALIZAÇÃO
Coordenação Geral
Tulio Kawata
ISBN 978-85-7983-216-1
9 788579 832161