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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GR - UFCG

UNIDADE ACADÊMICA DE LETRAS - UAL

LÍNGUA PORTUGUESA

ROSILENE SILVA BEZERRA

DESENVOLVIMENTO DE UM CAPACETE MULTIFUNCIONAL PARA PESSOAS


COM DEFICIÊNCIA NOS MENBROS SUPERIORES

Campina Grande-PB
2018
RESUMO
Crianças com deficiências físicas na parte superior, tendem a não participar
de aulas que usam pincel para fazer pinturas e outras atividades que são executadas
nas aulas de artes. Com isso estamos propondo um desenvolvimento de um
dispositivo robótico para ajudar essas crianças a se inserir nas aulas de artes por meio
do uso desse dispositivo para ajudar na manipulação de objetos e ferramentas.
Fazendo com que essas crianças se sintam inseridas na sociedade no contexto da
sala de aula.

Palavras-chaves: Acessibilidade, Robótica, Impressão 3D, Robótica na educação.


Sumário
1.INTRODUÇÃO............................................................................................. 7

2. Revisão da literatura ................................................................................... 8

3. Metodologia ................................................................................................ 9

3. Resultados e conclusão.............................................................................. 9

4. Referencias .............................................................................................. 10
1.INTRODUÇÃO

No Brasil cerca de 1,3% da população tem algum tipo de deficiência física e


quase a metade desse total tem um grau intenso ou muito intenso de limitações
[IBGE]. Dentre essas pessoas aquelas que tem deficiência nos membros superiores
sofrem muitas dificuldades no âmbito escolar principalmente nas aulas, onde
atividades que são desenvolvidas em sua maioria são de simples ação, porem para
alunos especiais essas atividades viram restrições. Um exemplo disso são nas aulas
de artes, onde o aluno precisa desenvolver atividades práticas onde irá colaborar com
o seu desenvolvimento na disciplina, mas alunos que tem essa carência acabam
ficando de fora, e isso é um problema tanto para o aluno quanto para o educador.

A tecnologia não revoluciono apenas o mercado de eletrônicos, mas também


vários equipamentos utilizados por pessoas com deficiência física e motora. A
tecnologia evolui para tornar a vida das pessoas, em geral, mais fácil e agradável.
Para os portadores de deficiência, ela chegou para tornar as coisas possíveis,
transformando a incapacidade em ação.

Em (PERSZEL, et. al., 2017) foi desenvolvido um capacete multifuncional,


uma ferramenta para ajudar alguns estudantes que tenham deficiência nos membros
superior, essa ferramenta irá ajudar no desenvolvimento e aprendizagem de crianças
e adolescentes. O objetivo para o seu desenvolvimento foi para ser utilizado em aulas
de artes de uma escola, mas com pequenos ajustes no gancho onde fica simulando
uma mão, poderá ser utilizado em outras pequenas atividades. Na definição do
material do capacete dividido em 4 parte que são elas, capacete, garra, parte externa
e interna. E os materiais foram polímero, neopreno, ferro, espuma, borracha,
poliuretano, fibra de vidro, fibra de carbono e alumínio.

Nesse artigo vamos analisar e buscar melhorias ao capacete desenvolvido no


artigo de (PERSZEL, et. al., 2017) buscando torna-lo mais barato e leve usando a
tecnologia de impressão em 3D.
2. REVISÃO DA LITERATURA

Segundo (PERSZEL, et al. 2017) A ideia de um produto pode ser


apresentada das mais variadas formas, descrição das características, descrição
funcional do produto, seus princípios de funcionamento. Tal descrição pode ser na
forma textual ou gráfica, em alguns casos pode aparecer de forma mista.

Segundo Correia (1999), a Idade Antiga, na Grécia é considerada um período


de grande exclusão social, pois crianças nascidas com alguma deficiência eram
abandonadas ou mesmo eliminadas, sem chance ou direito ao convívio social.
Conforme Jannuzzi (2004), no Brasil por volta do século XVIII, o atendimento aos
deficientes restringia-se aos sistemas de abrigos e à distribuição de alimentos, nas
Santas Casas, salvo algumas exceções de crianças que até participavam de algumas
instruções com outras crianças ditas normais.

De acordo com os estudos de Mazzotta (2005), é possível destacar três


atitudes sociais que marcaram o desenvolvimento da Educação Especial no
tratamento dado às pessoas com necessidades especiais especialmente no que diz
respeito às pessoas com deficiência: marginalização, assistencialismo e
educação/reabilitação.

Marginalização – atitudes de total descrença na capacidade de pessoas com


deficiência, o que gera uma completa omissão da sociedade na organização de
serviços para esse grupo da população.

Assistencialismo – atitudes marcadas por um sentido filantrópico,


paternalista e humanitário, que buscavam apenas dar proteção às pessoas com
deficiência, permanecendo a descrença no potencial destes indivíduos.

Educação/reabilitação – atitudes de crença nas possibilidades de mudança


e desenvolvimento das pessoas com deficiência e em decorrência disso, a
preocupação com a organização de serviços educacionais.

Afirma (Carvalho, 2001) a informática e as demais tecnologias de informação


e comunicação não representam um fim em si mesmas. São procedimentos que
poderão melhorar as respostas educativas da escola e contribuir, no âmbito da
educação especial, para que alunos cegos, surdos, com retardo mental, com paralisia
cerebral, paraplégicos, autistas, multideficientes, superdotados, dentre outros,
possam atingir maior qualidade nos seus processos de aprendizagem e de exercício
da cidadania.

3. METODOLOGIA

Utilizando a metodologia de análise crítica, onde iremos analisar o artigo de


(PERSZEL, et al. 2017) afim de procurar erros ou acertos no projeto e propor
soluções.

Ao analisar o artigo de (PERSZEL, et al. 2017) podemos constata que está


sendo proposto um capacete multifuncional que auxilie as crianças com deficiência
física, mais antes deles iniciarem a construção desse dispositivo, eles fizeram uma
análise de materiais e um questionário com possíveis usuários professores e
parentes.

Após esses levantamentos eles concluíram o artigo e levantaram duas


grandes falhas que são o preço da construção e o peso final do equipamento.

Com esses dois problemas iniciamos buscas de novas tecnologias para


resolver os problemas encontrados, a tecnologia mais adequada é a tecnologia de
impressão em 3D, onde temos total liberdades de desenvolvimento e construção, com
também materiais resistentes e mais baratos.

Para desenvolver o design, tivemos que usar o software de modelagem 3D,


onde redesenhamos toda estrutura do capacete. Buscando sempre a otimização em
relação ao material que vamos utilizar o ABS (2018), tendo em vista que ele e mais
flexível.

Para fazer o controle do gancho estamos propondo a utilização de uma placa


micro controlada chamada de Arduino (2018) que é uma plataforma de software e
hardware livre, e para a movimentação podemos usar servo-motores, que são
motores de baixo custo.

3. RESULTADOS E CONCLUSÃO

Em (PERSZEL, et al. 2017) eles buscam obter um equipamento leve e


resistente, por isso escolheram os materiais polímero, neopreno, ferro, espuma,
borracha, poliuretano, fibra de vidro, fibra de carbono e alumínio. Por essas escolhas
a construção do equipamento se tornou cara e inviabilizando a sua construção. Um
outro ponto negativo, foi que escolhendo esses materiais o peso final não seria
comportado pelas crianças, novamente inviabilizando o produto.

 Através dos problemas encontrados no artigo de (PERSZEL, et al. 2017)


nos propomos a construção desse capacete multifuncional, utilizando a tecnologia de
impressão 3D, usando o material o ABS fazendo assim o preço final cair
consideravelmente, como também o seu peso, tornando o produto viável, na
construção e na sua utilização.

4. REFERENCIAS

<https://super.abril.com.br/mundo-estranho/quais-tecnologias-sao-
desenvolvidas-para-ajudar-pessoas-com-deficiencia/> Acesso em: 11 dez. 2018.

<http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-08/ibge-62-da-populacao-
tem-algum-tipo-de-deficiencia> Acesso em: 11 dez. 2018.

<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1462-8.pdf>
Acesso em: 11 dez. 2018.

<https://uceff.edu.br/anais/index.php/engmec/article/view/173>. Acesso em:


11 dez. 2018.

<https://www.arduino.cc/>. Acesso em 11 dez. 2018

<https://pt.wikipedia.org/wiki/Acrilonitrila_butadieno_estireno>. Acesso em 11
dez. 2018

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