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Introdução às vibrações

por 
Chedas Sampaio
Março 2014
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Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
Vibração
Vibração mecânica
Vibrações no controlo de condição
Exemplos de aplicação

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Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
VIBRAÇÃO

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Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibração
Facto
O Universo e a Vida são movimento. Grande parte desse
movimento manifesta‐se na forma de oscilações ou
vibrações:
Luz
Movimento dos planetas 
Marés
Som
Moléculas
Coração
Fala
… Vibration. See the unseen
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Vibração
O que é?
É o movimento de um ponto ou sistema oscilando em torno
de uma posição de referência (equilíbrio estático).

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Vibração
Como se mede?
Mede‐se, instante a instante, o afastamento (amplitude) do
ponto ou sistema relativamente à posição de referência.

Sinal no tempo
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Vibração
Em que unidades de medida se mede a amplitude?
As vibrações podem ser medidas em deslocamento [mm],
velocidade [mm/s] ou aceleração [m/s2] ou [g].

Também é comum apresentarem‐se as vibrações em


décibeis:

 X   X   X 
dB  20 log 12  dB  20 log 9  dB  20 log 6 
 10   10   10 

X  deslocamento X  velocidade X  aceleração


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Vibração
Em que unidades de medida se mede a amplitude?
 X   X   X 
dB  20 log 12  dB  20 log 9  dB  20 log 6 
 10   10   10 

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Vibração
Classificação da vibração – Presença da excitação
Livre
É a vibração manifestada por um sistema
quando é perturbado da sua posição de
repouso e deixado a vibrar sem acção de
qualquer força ou momento. A oscilação de
um pêndulo ou de um automóvel quando
bate num ressalto são exemplos.

Forçada
É a vibração manifestada por um sistema
quando é sujeito a uma excitação que se
prolonga no tempo. A vibração que resulta
da rotação de um ventilador desequilibrado
ou a cavitação de uma bomba são exemplos
deste tipo de vibração.
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Vibração
Classificação da vibração – Presença de amortecimento
Não amortecida
É a vibração manifestada por um sistema que não tem
dissipação de energia. É uma vibração teórica uma vez que
não existem sistemas reais que não apresentem dissipação
de energia. Um sistema sem amortecimento, uma vez
excitado, nunca mais pára.

Amortecida
É a vibração manifestada por um sistema que tem dissipação
de energia. Em vibração livre tende a parar, uma vez que a
energia dissipada não é reintroduzida no sistema.

Pêndulo

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Vibração
Classificação da vibração – Comportamento linear
Linear
É a vibração manifestada por um sistema cujo Princípio da
Sobreposição se aplica. Os sistemas que exibem pequenas amplitudes
de vibração podem, muitas vezes, ser considerados lineares.
x (t)

x3(t) x2(t)
f1(t)
x1(t) xt   x1 t   x2 t   x3 t 
f2(t)
A resposta à excitação total do
f3(t) sistema é igual à soma das respostas
a cada uma das excitações
f(t) consideradas isoladamente, que
somadas constituem a excitação
total.
Não linear
É a vibração manifestada por um sistema cujo Princípio da
Sobreposição não se aplica. Os sistemas que exibem grandes
amplitudes de vibração normalmente são não lineares. 11
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Vibração
Classificação da vibração – Previsão da posição
Aleatória Nas máquinas, são normalmente de
origem hidráulica ou aerodinâmica. São
exemplos a cavitação e certas
instabilidades hidráulicas em bombas
centrífugas, bem como turbulências de
escoamento em ventiladores. Nas
estruturas são originadas por acção do
vento ou do mar.
Determinística (periódica)
São as mais importantes quando se
trata de caracterizar a condição das
máquinas. A cada ciclo de rotação dá‐se
uma repetição da ocorrência dos
fenómenos na máquina, a maior parte
dos quais se manifestam na forma de
vibrações periódicas. Nas estruturas são
resultantes da acção de máquinas em
funcionamento na proximidade. 12
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Vibração
Classificação da vibração – Duração
Estacionária
É a vibração que dura mais que o
intervalo de aquisição. Nas
máquinas em funcionamento e nas
estruturas operacionais está
sempre presente.

Transiente Nas máquinas ocorrem


normalmente nos arranques e
paragens, ou quando muda a
condição de funcionamento. Têm
interesse para a identificação de
frequências de ressonância,
velocidades críticas e choques em
rolamentos e engrenagens. Nas
estruturas ocorrem por acção de
sismos, explosões, passagem de
comboios, etc.. 13
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Vibração
Vibração harmónica
A forma mais simples de vibração é a VIBRAÇÃO
HARMÓNICA.

Todas as outras formas de vibração não são mais que a soma


de vibrações harmónicas. 14
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibração
Vibração harmónica
A forma mais simples de vibração é a VIBRAÇÃO
HARMÓNICA.

Todas as outras formas de vibração não são mais que a soma


de vibrações harmónicas. 15
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Vibração
Vibração harmónica ‐ propriedades
Amplitude
A amplitude da vibração harmónica é a amplitude máxima.

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Vibração
Vibração harmónica ‐ propriedades
Frequência
O número de movimentos completos (ciclos), ou repetições do
movimento, por unidade de tempo (segundo) é chamado de
Frequência, cuja unidade mais usual é o Hertz [Hz].

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Vibração
Vibração harmónica ‐ propriedades
Frequência
Também costuma ser apresentada em ciclos por minuto, CPM,
ou em rotações por minuto, RPM.

1 Hz  60 RPM

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Vibração
Vibração harmónica ‐ propriedades
Fase
A posição inicial do ponto, no instante (t=0) em que se
começou a medir, é conhecida por Fase e é indicada em
Radianos ou em Graus.

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Vibração
Vibração harmónica ‐ propriedades
x(t )  X cos2ft   
1
T f 
T
X
T – período
f – frequência
X – pico
α – fase

  2 f
ou
 x (0) 
   arccos  
 X 

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Vibração
Vibração harmónica ‐ propriedades
x(t )  X cos2ft   
Deslocamento

1ª derivada
Velocidade
 
x(t )  2fX sin 2ft     2fX cos 2ft    
 2
2ª derivada
Aceleração
x(t )  2f 2 X cos2ft     2f 2 X cos2ft     

x(t )  2f  xt  2

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Vibração
Vibração harmónica ‐ propriedades
x(t )  X cos2ft   
Deslocamento

1ª derivada
Velocidade
   
x(t )  2fX cos 2ft      X cos 2ft    
 2  2
2ª derivada
Aceleração
x(t )  2f 2 X cos2ft       X cos2ft     

X  2f X X  2f  X  2f X


2

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Vibração
Vibração harmónica ‐ propriedades
EXEMPLO 1: identifique a seguinte harmónica
3

[s]

x(t )  X cos2ft   

x(t )  3 cos2ft   

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Vibração
Vibração harmónica ‐ propriedades
EXEMPLO 1: identifique a seguinte harmónica
1 ciclo 2 ciclos 3 ciclos4 ciclos 5 ciclos 5 ciclos em 1 s

[s] 5 Hz

x(t )  X cos2ft   

x(t )  3 cos2 5t   

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Vibração
Vibração harmónica ‐ propriedades
EXEMPLO 1: identifique a seguinte harmónica
0 2
2
4º quadrante

 x ( 0)  [s]
   arccos  
 X 

3
2 rad]
 x ( 0) 
arccos   1
 3 
x(t )  X cos2ft   
1º quadrante x(t )  3 cos2 5t  1
mas como o ângulo é 
‐1
do 4º quadrante
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Vibração
Vibração harmónica ‐ propriedades
EXEMPLO 2: uma harmónica de 12 Hz tem a amplitude de 2
g’s. Qual será a sua amplitude em velocidade?

x(t )  2  9.8 cos2 12t   


como X  X 2f
 2  9.8
X  0.26 m/s  260 mm/s
2 12

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Vibração
Vibração harmónica ‐ propriedades
EXEMPLO 3: uma vibração tem amplitudes máximas de 1
m/s2 , de 15.92 mm/s e 253.30 µm. Diga se esta vibração é
harmónica?
X X
Para ser harmónica deverá verificar - se  2f e  2f
X X
X 1
  62.814

X 0.01592

X 0.01592
  62.850
X 0.00025330
logo podemos concluir que é aproximadamente harmónica

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Vibração
Vibração periódica

Vibração periódica

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Vibração
Vibração periódica

+ +

+ +

= =

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Vibração
Vibração periódica
x1 (t )  X 1 cos2f1t  1  X
1

t[s ] f [Hz ]
f1

+ +
x2 (t )  X 2 cos2f 2t   2 
X2

t[s ] f2 f [Hz ]

+ +
x3 (t )  X 3 cos2f 3t   3 
X3
t[s ] f3 f [Hz ]

= =
x(t )  x1 (t )  x2 (t )  x3 (t )

t[s ] f [Hz ]

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Vibração
Vibração periódica

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Vibração
Vibração periódica

FFT

Sinal no TEMPO Sinal na FREQUÊNCIA
Análise em frequência
(MathCad)
IFFT Análise em frequência
(LabView)
A Fast Fourier Transform permite determinar quais as harmónicas
(amplitude, frequência e fase) que compôem a vibração medida. 32
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VIBRAÇÃO MECÂNICA

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Vibração mecânica
Facto
Algumas vezes as vibrações são desejadas:
• A vibração das cordas vocais
• A vibração das cordas de uma viola ou piano
• A vibração de um crivo
• A vibração de uma tela transportadora
• A vibração de um compactador
• A vibração de um martelo pneumático

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Vibração mecânica
Facto
Outras vezes não:
• A vibração provocada por um 
terramoto
• A vibração de um motor eléctrico 
com falta de uma fase
• A vibração de uma turbina com rotor 
desequilibrado
• A oscilação do automóvel 
• O balanço do navio
• A vibração transmitida a um mecanismo de precisão
ou controle
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Vibração mecânica
Facto

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Vibração mecânica
Facto
Problemas estes que se devem a deficiente PROJECTO de
máquinas e estruturas:

Millenium bridge – Londres
(10 Jun 2000)
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Vibração mecânica
Facto
A deficiente MANUTENÇÃO:

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Vibração mecânica
Facto
E a deficiente OPERAÇÃO:

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Vibração mecânica
Objectivos do estudo da vibração
1. Compreensão do fenómeno (vibração livre e vibração forçada, 
identificação e modelação das propriedades dinâmicas)
2. Solução de problemas (projecto, isolamento, absorção, 
equilibragem,…)
3. Previsão do comportamento de sistemas dinâmicos

Projecto
Operação
Manutenção
Detecção
Diagnóstico
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Vibração mecânica
Aplicações

1. Indústria
• Projecto de Estruturas e Máquinas 
• Avaliação do estado da estrutura e Identificação do dano 
(Structural Health Monitoring)
• Avaliação do estado da máquina e Identificação do dano 
(Condition Monitoring)
• Testes de vibração (fadiga, resistência às vibrações e ao 
choque, simulação de transporte,...)
• Processos (crivos, telas transportadoras, compactadores,...)
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Vibração mecânica
Aplicações

2. Desporto
• Projecto de objectos (calçado, raquetes, dardos, tacos,...)
• Projecto de veículos (desporto motorizado e não 
motorizado)

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Vibração mecânica
Aplicações

3. Música
• Projecto de instrumentos
4. Saúde
• Efeito das vibrações no corpo humano (saúde e higiene no 
trabalho)
• Incomodidade
• Treino (estimulação muscular)
• Tratamentos
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Vibração mecânica
Procedimento de estudo (análise) de vibrações
A representação do comportamento dinâmico dos sistemas
mecânicos por modelos teóricos é fundamental para a
compreensão da vibração.
Uma vez na posse da descrição teórica dessas características
naturais dinâmicas, ou seja, do modelo matemático que as
relaciona, estaremos em posição de o aplicar numa
variedade de situações como sejam:
• detecção de dano em estruturas
• validação de modelos teóricos
• modificação estrutural
• projecto estrutural
• etc... Canhão
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Vibração mecânica
Procedimento de estudo (análise) de vibrações
Como a maior parte dos sistemas reais (máquinas e
estruturas) são muito complexos, o seu estudo dinâmico
envolve normalmente um processo de simplificação na
construção do modelo.

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Vibração mecânica
Modelação matemática
Apesar da maior parte dos sistemas reais serem contínuos, o
seu comportamento pode muitas vezes ser representado
por um modelo de parâmetros discretos cujos elementos
idealizados são:
• a massa
• a mola
• o amortecedor
• a excitação

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Vibração mecânica
Modelação matemática
No modelo, conhecido por modelo de 1 grau de liberdade,
por só ser necessária uma coordenada para descrever o
movimento da massa, os 3 primeiros elementos descrevem
o sistema.

A energia é armazenada na massa e na


f(t)
mola sob a forma de energia cinética e
potencial, respectivamente. A energia entra m
no sistema pela excitação e é dissipada no k c
amortecedor.

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Vibração mecânica
Grau de liberdade
Nos sistemas mecânicos a massa apresenta dois tipos de
movimento:
• Movimento de translação
• Movimento de rotação
A translação é o movimento ao longo de um eixo. São
exemplos o deslizamento de uma caixa numa rampa ou o
êmbolo num cilindro.

A rotação é o movimento em torno de um eixo central. São


exemplos as rodas de um carro e o rotor de um ventilador.

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Vibração mecânica
Grau de liberdade
Define‐se grau de liberdade como o número mínimo de
coordenadas independentes, requeridas para determinar
completamente a posição de todas as partes de um sistema
em qualquer instante do tempo.

A coordenada Y (distância ao
ponto morto inferior) é
suficiente para descrever o
movimento do êmbolo.

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Vibração mecânica
Modelo de 1 grau de liberdade
Exemplos de modelos de 1 grau de liberdade

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Vibração mecânica
Modelo de 2 graus de liberdade
Exemplos de modelos de 2 graus de liberdade

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Vibração mecânica
Modelo de 3 graus de liberdade
Exemplos de modelos de 3 graus de liberdade

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Vibração mecânica
Facto
A vibração dos sistemas mecânicos está intimamente
relacionada com 3 propriedades físicas:
Armazenamento 
Massa ou Inércia  de energia cinética

Dissipação de 
Amortecimento  energia

Armazenamento 
Rigidez  de energia 
potencial

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Vibração mecânica
Facto
A vibração dos sistemas mecânicos envolve a transferência
da energia potencial para energia cinética e da energia
cinética para energia potencial, alternadamente. Se o
sistema é amortecido, alguma energia é dissipada em cada
ciclo de vibração e deverá ser substituída por uma fonte
externa se se pretende uma vibração estacionária.

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Vibração mecânica
Facto
Para um sistema mecânico vibrar é necessário um input ou
excitação (força ou momento). A resposta, ou output, do
sistema depende da excitação, das condições iniciais, das
condições de fronteira e das suas propriedades dinâmicas
(massa, amortecimento e rigidez).

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Vibração mecânica
Facto
A vibração livre, manifestada pelos sistemas mecânicos,
ocorre sempre às mesmas frequências, variando estas com o
sistema, daí chamarem‐se Frequências Naturais e serem, por
isso, uma propriedade física tal como o peso ou a cor.

O conhecimento desta propriedade tem sido fundamental


no desenvolvimento de áreas da Ciência tão distintas como:
A Medicina
As Telecomunicações Vib livre (WModel)

A Engenharia Estrutural Vib livre (MathCad)
A Música

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Vibração mecânica
Facto
Vibração livre

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Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibração mecânica
Facto
Quando um sistema mecânico é forçado a vibrar a uma das
suas frequências naturais, a amplitude da vibração é
máxima podendo mesmo levar ao colapso do sistema.
RESSONÂNCIA

Vib forçada (WModel)

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Vibração mecânica
Facto
Quando um sistema mecânico é forçado a vibrar a uma das
suas frequências naturais, a amplitude da vibração é
máxima podendo mesmo levar ao colapso do sistema.
RESSONÂNCIA

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Vibração mecânica
Ressonância

Teste do run‐up

Teste do impacto

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Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibração mecânica
Ressonância

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Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibração mecânica
Facto
Em ressonância, o sistema mecânico vibra à frequência natural a que
está a ser forçado e exibe uma forma característica de deformação.

MODO DE VIBRAÇÃO

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Vibração mecânica
Facto
Em ressonância, o sistema mecânico vibra à frequência natural a que
está a ser forçado e exibe uma forma característica de deformação.

MODO DE VIBRAÇÃO

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Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibração mecânica
Facto
Em ressonância, o sistema mecânico vibra à frequência natural a que
está a ser forçado e exibe uma forma característica de deformação.

MODO DE VIBRAÇÃO

Vib forçada (WModel)
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Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibração mecânica
Facto
Em ressonância, o sistema mecânico vibra à frequência natural a que
está a ser forçado e exibe uma forma característica de deformação.

MODO DE VIBRAÇÃO

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VIBRAÇÕES NO CONTROLO DE CONDIÇÃO

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Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Manutenção
Definição (NP EN 13306:2007)
Manutenção é a combinação de todas as acções técnicas,
administrativas e de gestão durante o ciclo de vida de um
bem, destinadas a mantê‐lo ou repô‐lo num estado em que
possa cumprir a função requerida.

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Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Manutenção
Funções fundamentais:
O que há para fazer? Como fazer?

Planeamento Preparação

Execução Programação
Fazer Quando fazer?

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Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Manutenção

Sistema de  Sistema de 
Manutenção Planeada Recolha e Tratamento 
de Dados
Manutenção Preventiva Sistemática Histórico
Manutenção Preventiva Condicionada
(Controlo de Condição) 69
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Controlo de condição
Definição
É o processo de determinação da condição das máquinas e
estruturas, enquanto em funcionamento, para prever e
programar a reparação mais eficiente antes da ocorrência
da falha catastrófica.

Este tipo de manutenção não só evita trabalhos não


programados e prejuízos elevados de paragens imprevistas
como ajuda a encomenda atempada de sobresselentes, a
gestão mais eficaz do pessoal e o planeamento de múltiplas
reparações no momento adequado.
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Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Controlo de condição
Descrição
Testes e medições não destrutivas, de avaliação de
condição, são executadas periodicamente para obter
informação sobre a condição ou saúde das máquinas e
estruturas, em funcionamento, e assim ajudar na decisão
sobre a sua reparação ou melhoria antes da ocorrência de
falha catastrófica.
Assim, a oportunidade das acções de reparação ou
substituição é CONDICIONADA pelo conhecimento do
estado real (condição) da máquina ou estrutura.
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Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Controlo de condição
Objectivos

Avaliação permanente do estado
e
Identificação do dano

72
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Controlo de condição
Avaliação permanente do estado
Medições periódicas
Extracção de parâmetros/indicadores sensíveis ao dano

Análise estatística dos indicadores
Fiabilidade dos indicadores 

Comparação
MEDIÇÃO ACTUAL versus MEDIÇÃO DE REFERÊNCIA ou NORMA SEVERIDADE
MEDIÇÃO ACTUAL versus MEDIÇÕES ANTERIORES e ANÁLISE DE TENDÊNCIA
MEDIÇÃO ACTUAL versus OUTRAS MÁQUINAS OU ESTRUTURAS IGUAIS 73
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Controlo de condição
Identificação do dano
DETECÇÃO
1. Detecção (Há dano/avaria?)

DIAGNÓSTICO
2. Localização (Onde? Qual?)
3. Classificação (Que tipo?)
4. Quantificação (Qual a gravidade?)
5. Previsão (Quanto tempo?)
74
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Controlo de condição
Técnicas/Tecnologias
Estruturas Máquinas
Técnicas locais: Parâmetros processuais
Inspecção visual Termografia
Ultra‐sons Inspecção visual
Correntes Eddy Vibrações
Raios gama Análises dos fluidos
Elevado custo, exploração intermitente Ultra‐sons
Técnicas globais: ...
Vibrações
Fibra óptica
Reconhecimento de padrões 
estatísticos
Menor custo, exploração contínua 75
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Facto
É a técnica com MAIOR APLICAÇÃO no controlo de condição
de MÁQUINAS e é CRESCENTE a sua aplicação na avaliação
do estado de ESTRUTURAS.

76
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Facto
Baseia‐se na medição de acelerações, velocidades ou
deslocamentos das chumaceiras das máquinas através de
transdutores piezo‐eléctricos e, na maioria das máquinas
críticas, na medição de órbitas e deslocamentos do veio
através de transdutores eddy‐current.

A detecção de avarias faz‐se normalmente pelo nível de


vibração que pode ser comparado com dados históricos
(valores de referência) ou com normas de severidade
nacionais e internacionais.

77
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Facto
O diagnóstico é um processo bem mais complexo e baseia‐se
na relação que existe entre as frequências presentes na
vibração medida e os tipos de avarias.

Para o diagnóstico são necessárias técnicas de


processamento donde sobressai a fast fourier transform cuja
finalidade é mostrar o conteúdo de frequência do sinal
medido.

78
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Vantagens

• Detecta a maior parte das avarias.


• Detecta as avarias na sua fase incipiente.
• Detecta as avarias sem ser necessário parar a
máquina.
• Permite diagnosticar a causa da avaria.

79
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Aplicação
Estruturas e sistemas mecânicos Máquinas rotativas e alternativas
(Structural health monitoring) (Condition monitoring)

Pontes Motores alternativos
Edifícios Compressores
Aeronaves Motores eléctricos
Navios Bombas
Outras estruturas civis e mecânicas Ventiladores
Turbinas...

Desalinhamento

Fendas ... 80
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Determinação da condição
A determinação da condição actual é baseada na interpretação
de sinais no tempo e espectros de frequência considerando:

1. A direcção da vibração
2. Cada amplitude, frequência e fase das diferentes 
componentes do espectro
3. A identificação das frequências estruturais 
(ressonância e velocidades críticas)
4. A identificação das frequências de origem 
mecânica e/ou hidráulica
5. A identificação dos modos de vibração
81
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Procedimento
E segue o seguinte procedimento:
1. Verificação da repetibilidade e rigôr da medição
2. Localização da fonte de vibração
3. Cálculo de parâmetros normalizados (em condições de
funcionamento de referência, para comparação com normas
ou com valores do histórico (mesma máquina, outras iguais)
4. Interpretação dos espectros (por bandas e freqs características)
5. Interpretação das harmónicas e rharmónicas
6. Análise das diferentes amplitudes (em termos absolutos ou
relativos, por relação de fases, direcções de medida, por taxa
de variação no tempo e por alterações em função da
velocidade ou outro parâmetro de funcionamento)
82
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Onde se mede?

83
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Onde se mede?
Os pontos de medida deverão ser identificados.
Normalmente serão numerados em ordem crescente do
accionador para o accionado.

84
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Que sensores se utilizam?

Sensor de proximidade

Acelerómetro

85
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Que equipamentos se utilizam?
Colector de dados ou 
Analisador de vibrações

Sensor fotoeléctrico

Medição

Lâmpada estroboscópica (1 e 2)
86
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Que equipamentos se utilizam?

Computador portátil com software de 
aquisição e Sistema de aquisição multicanal

87
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Que equipamentos se utilizam?
Transdutor de força

88
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Que equipamentos se utilizam?

Martelo 
instrumentado
Shaker

89
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Identificação do dano
A aplicação das técnicas de Medição e Análise de Vibrações
na identificação do dano tem duas fases fundamentais:

Detecção antecipada da avaria
(medições periódicas, rotina, simples, alarmes 
automáticos, operador executa)

Diagnóstico da causa da avaria
(medições a pedido, excepcionais, técnicas 
avançadas, perito executa)

90
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Detecção
Alarmes definidos com base em: 
1. Medições de referência (máquina nova ou 1as 
medições conhecidas ou medições após grande 
reparação)
2. Medições em máquinas semelhantes
3. Normas de Severidade

91
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Detecção
Alarmes definidos com base em Normas de Severidade

92
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Detecção
A detecção de avarias é normalmente assegurada por
computador com programa adequado. Existem 2 tipos de
alarmes, alerta (aconselha‐se 8 dB ou 2.5x caso não exista uma
norma ou experiência) e perigo (aconselha‐se 20 dB ou 10x caso
não exista uma norma ou experiência), que são parametrizáveis
pelo utilizador. Estes alarmes podem ser escalares (tendência) ou
vectoriais (nível):

93
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Detecção
Alarmes automáticos

Medições periódicas
Operador com formação básica
94
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Diagnóstico
O diagnóstico da avaria é efectuado pelo perito após a
detecção. Existem variadas técnicas e equipamentos que o
perito faz uso nesta situação. As técnicas mais usadas são o
espectro FFT, com as funções zoom e harmónicas, e os
equipamentos são o colector de dados, a lâmpada
estroboscópica e o sensor fotoeléctrico.

95
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Diagnóstico
Técnicas de diagnóstico

Operador com formação 
avançada 96
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Boas práticas
Muitas das avarias em máquinas rotativas poderão ser
evitadas desde que se adoptem procedimentos correctos
como:
Equilibragem adequada
Alinhamento preciso
Funcionamento longe das frequências naturais
Lubrificação aconselhada
Limpeza

97
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Boas práticas
E muitos falsos alarmes poderão ser evitados se:
Medir sempre nas mesmas condições de
funcionamento (pressões, velocidade, carga, …)
No caso de ventiladores medir com os registos
totalmente abertos
Evitar o funcionamento de outras máquinas na
vizinhança

98
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Sensibilidade das vibrações às avarias
As vibrações que os sistemas mecânicos exibem dependem
das suas propriedades físicas dinâmicas e da excitação.

Excitação Sistema mecânico Resposta


(Inércia, 
Input amortecimento e 
Output
(força e  elasticidade)
(vibração)
momento)

99
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Sensibilidade das vibrações às avarias

Excitação externa
x1(t)
f1(t)
Resposta

Sistema mecânico
x2(t)
f4(t)
f5(t)
f2(t) Excitação 
interna
f3(t)

100
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Sensibilidade das vibrações às avarias
Vibração forçada
Excitação externa

Resposta

Sistema mecânico

Excitação 
interna

101
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Sensibilidade das vibrações às avarias
Vibração livre

Resposta

Sistema mecânico

102
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Sensibilidade das vibrações às avarias
Alteração da excitação externa
Excitação externa

Resposta

Sistema mecânico

Excitação 
interna
Vento
Vibração de outra máquina
Maré
...
103
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Sensibilidade das vibrações às avarias
Alteração da excitação interna (avaria)
Excitação externa

Resposta

Sistema mecânico

Excitação 
interna
Desequilíbrio
Injecção deficiente
Desalinhamento
...
104
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Sensibilidade das vibrações às avarias
Alteração das propriedades dinâmicas (avaria)
Excitação externa

Resposta

Sistema mecânico

Excitação 
interna
Fenda
Junta defeituosa
Apoio degradado
...
105
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Sensibilidade das vibrações às avarias
A medição da vibração livre permite a detecção e o
diagnóstico de alterações estruturais (propriedades
dinâmicas):

Massa

Amortecimento

Rigidez

106
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Sensibilidade das vibrações às avarias
A medição da vibração forçada permite a detecção e o
diagnóstico de alterações na excitação:

Excitação externa

Excitação interna

107
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Sensibilidade das vibrações às avarias
Excitação interna (avaria)

Frequência – indica o tipo de avaria e/ou componente avariado
Amplitude – indica a gravidade da avaria
Fase – permite distinguir avarias com sintomas semelhantes
108
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Sensibilidade das vibrações às avarias
Desequilíbrio

109
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Sensibilidade das vibrações às avarias
Desalinhamento paralelo

110
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Sensibilidade das vibrações às avarias
Desalinhamento angular

111
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Sensibilidade das vibrações às avarias
Empeno

112
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Sensibilidade das vibrações às avarias
Desaperto estrutural

113
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Sensibilidade das vibrações às avarias
Desaperto/folgas elementos rotativos

114
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Sensibilidade das vibrações às avarias
Avarias hidráulicas e aerodinâmicas

2VP
VP

115
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Vibrações no controlo de condição
Sensibilidade das vibrações às avarias
Rolamentos

116
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO

117
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Structural health monitoring
Frequency‐response‐function curvature method
Nuno Maia (IST) e Chedas Sampaio (ENIDH)

xN (t )
xN (t )
f 2 (t )

x2 (t ) x2 (t )
x1 (t ) x1 (t ) 118
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Structural health monitoring
Frequency‐response‐function curvature method
Nuno Maia (IST) e Chedas Sampaio (ENIDH)

x1 (t ) x2 (t ) xN (t )


x1 (t ) x2 (t ) xN (t )

f 2 (t )
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
119
Structural health monitoring
Frequency‐response‐function curvature method
Nuno Maia (IST) e Chedas Sampaio (ENIDH)

O que obteremos se a cada instante da viga em vibração livre 
subtrairmos ambas as deformadas operacionais (referência e com 
dano), assim como as curvaturas? 

1 21

120
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Structural health monitoring
Frequency‐response‐function curvature method
Nuno Maia (IST) e Chedas Sampaio (ENIDH)

Nota: modelo FEM de Diferença das 


20 elementos viga deformadas 
3gdl/nó, com operacionais
amortecimento
viscoso proporcional
– solução temporal
obtida por método
Análise Modal Diferença das 
curvaturas  das 
deformadas 
operacionais
1 21

121
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Structural health monitoring
Frequency‐response‐function curvature method
Nuno Maia (IST) e Chedas Sampaio (ENIDH)

E o que obteremos se repetirmos o mesmo procedimento mas para a 
viga em vibração forçada? 

1 21
122
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Structural health monitoring
Frequency‐response‐function curvature method
Nuno Maia (IST) e Chedas Sampaio (ENIDH)

Nota: modelo FEM de Diferença das 


20 elementos viga
3gdl/nó, com
deformadas 
amortecimento operacionais
viscoso proporcional
– solução temporal
obtida por método Diferença das 
Análise Modal curvaturas  das 
deformadas 
operacionais

1 21
123
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Structural health monitoring
Frequency‐response‐function curvature method
Nuno Maia (IST) e Chedas Sampaio (ENIDH)

124
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Structural health monitoring
Frequency‐response‐function curvature method
Nuno Maia (IST) e Chedas Sampaio (ENIDH)

1
12

0.95

0.9

0.85

0.8
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

125
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Structural health monitoring
Frequency‐response‐function curvature method
Nuno Maia (IST) e Chedas Sampaio (ENIDH)

126
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Structural health monitoring
Frequency‐response‐function curvature method
Nuno Maia (IST) e Chedas Sampaio (ENIDH)

127
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Controlo de condição
Medição de vibrações torsionais
João Pais (Specman), Vieira Antunes (ITN) e Chedas Sampaio (ENIDH)

128
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Controlo de condição
Medição de vibrações torsionais
João Pais (Specman), Vieira Antunes (ITN) e Chedas Sampaio (ENIDH)

129
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Controlo de condição
Medição de vibrações torsionais
João Pais (Specman), Vieira Antunes (ITN) e Chedas Sampaio (ENIDH)
Um sinal real sinusoidal é representado matematicamente por:

A cos(2ft   )
A sua transformada de Hilbert é:

Asen(2ft   )
O sinal analítico cuja componente real é o sinal e cuja componente imaginária
é a respectiva transformada de Hilbert é:

j ( 2ft  )
Ae

130
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Controlo de condição
Medição de vibrações torsionais
João Pais (Specman), Vieira Antunes (ITN) e Chedas Sampaio (ENIDH)
Se o sinal for modulado em frequência, (t) será o sinal modulador:

j ( 2ft  ( t ))
Ae
 j ( 2ft )
Se multiplicarmos o sinal analítico por  e
retiramos do sinal analítico a frequência portadora, f:

j ( 2ft  ( t ))  j ( 2ft ) j ( t )
x(t )  Ae e  Ae
A transformada de Fourier permite‐nos obter as frequências do sinal modulador:

 1  Im( x(t ))  
( f )  F  tg   
  Re( x(t ))   131
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Controlo de condição
Medição de vibrações torsionais
João Pais (Specman), Vieira Antunes (ITN) e Chedas Sampaio (ENIDH)
Vibração torsional [º]

0.2

2 FASEk

0.1

0
0 50 100 150
1
k
T

Frequência [Hz]
132
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Controlo de condição
Medição de vibrações estruturais
Chedas Sampaio (ISEL)

133
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
Bibliografia aconselhada

Engineering Vibration, 4th ed. 2013, Prentice Hall, 
Daniel Inman 

Mechanical Vibrations, 5th ed. 2010, Addison‐Wesley, 
Singiresu S. Rao

Site http://www.chedassampaio.net

134
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio
FIM

135
Introdução às vibrações, por Chedas Sampaio

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