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Letras – Português / Inglês
HOMEM-ANIMAL E A METALINGUAGEM
PORTO VELHO
2017
CONTEXTUALIZAÇÃO/REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS
METODOLOGIA
REFERÊNCIAS
Orientações Gerais
* Para formatação dos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, siga as orientações do tópico “2.1. Estrutura
do Artigo Científico”, Unidade 3, do Caderno de Referência de Conteúdo (CRC).
* Para referenciar corretamente as fontes utilizadas (item “Referências”) siga as orientações do tópico “2.8.
Referências”, Unidade 2, do Caderno de Referência de Conteúdo (CRC).
* Após a constituição do Projeto de Pesquisa, ao fazer a transição para o Artigo Científico, substitua os itens
(“Contextualização/revisão Bibliográfica”, “Justificativa” etc.) pelas seções “Introdução”, “Desenvolvimento”,
“Considerações Finais” e mantenha o item “Referências”, conforme exemplo a partir da página 3.
HOMEM-ANIMAL E A METALINGUAGEM
Resumo: É a apresentação concisa do texto, com destaque para seus aspectos mais relevantes.
Elabore-o contendo entre 100 e 300 palavras (Times New Roman, corpo 12, parágrafo único e
simples, justificado), seguido de três (03) a cinco (05) palavras-chave.
Palavras-chave:
INTRODUÇÃO
1. Grant Morrison
Ter habilidades originais não foram o suficiente para que o Homem-Animal caísse no gosto
dos leitores, muito pelo contrário, ele foi fadado ao ostracismo e a baixa popularidade por mais
de 20 anos, porém o jogo virou quando o Grant Morrison assumiu o cargo de escritor da revista
Homem-Animal. Os quadrinhos americanos dos anos 80 foram marcados pelo que se chama
hoje de “ a invasão britânica ” graças à editora Karen Berger que, em busca de novos talentos,
trouxe artistas ingleses para trabalhar nos quadrinhos americanos da DC Comics. O sucesso
que Alan Moore teve ao reinventar Monstro do Pântano abriu portas para que outros escritores
ingleses criarem novas versão de personagens undergrounds. E coube a Grant Morrison a
missão de dar um novo folego ao pobre Homem-Animal, que parecia estar fadado ao limbo
editorial.
A “humanização da figura do herói” não é uma ideia original de Morrison, ela já existia há
muito tempo atrás, o maior exemplo disso é o Homem-Aranha, criado em 1962 por Stan Lee
e Steve Ditko. A ideia do herói humanizado é um dos motivos da editora Marvel Comics ter
mais fãs do que a concorrente DC Comics que apresenta heróis mais icônicos e divinos, maior
exemplo disso é o Super-Homem. O Homem-Animal é um herói da DC, entretanto a ele foi
negada a ideia de perfeição de um Deus. Morrison deu um novo frescor ao personagem, pois
suas histórias o retratavam como alguém bem humano, falho e visto por muitos como um
fracassado, não só por não ter poderes grandiosos, como também por ser um pai desempregado
e sustentado pela esposa.
O gibi se tornou marcante por abordar temas como: ativismo e maus-tratos animal,
vegetarianismo, embora o veganismo já existisse ele ainda não era popular na época, críticas a
exaltação da violência em desenhos animados e a metalinguagem.
2. Conceito de metalinguagem
A palavra metalinguagem tem origem nos estudos do pensador russo Roman Jakobson,
segundo o próprio ela tem um discurso que foca o código lexical do idioma. A metalinguagem
é a função de linguagem usada quando o código linguístico se auto explica, isto é, quando o
objetivo é falar da própria linguagem empregada na comunicação. Tal função é conhecida por
estar presente em obras literárias, dicionários, entretanto seu uso ampliou-se para outras
linguagens, como a música, cinema e até mesmo os quadrinhos.
3. Metalinguagem em Homem-Animal
3.1 O Evangelho Segundo o Coiote
No fim, o Coiote é morto por um tiro de uma bala de prata feita pela cruz que o
caminhoneiro levava no colar. Ela simboliza duas coisas: uma referência a lenda
de que é possível matar um lobisomem com bala de prata, o Coiote não é
lobisomem mas é bem parecido com tal. Em outro ponto de vista, por ter sido
feito com a cruz, para matar um ser imortal é preciso apelar para o sobrenatural.
E a magia sempre tem seu preço, ele matou o Coiote assim que abandonou a
única coisa que lhe sobrou, sua fé. O fato de Buddy não entender a carta do Coiote
simboliza uma causa da violência, a falta de diálogo e compreensão.
Embora tenha mais de 40 páginas, serão comentadas aqui somente duas delas.
Na página 34 aparece o personagem Chapeleiro Louco, não confunda com o de
Alice no país das maravilhas, em um manicômio ele diz para outro personagem:
“Somos todos personagens na página. Creio que deveria saber. Somos somente
um roteiro apressado para cumprir um prazo. Não podemos aspirar a ser mais do
que um melodrama medíocre. Algum cliché barato está escrevendo nossas
vidas!”
Na página 35 aparece outro personagem, o Pirata Psíquico ele diz:
“Um e dois e ex e três e quatro e primeiro e... O que você quer? Wolfman te deu
meu nome? Como poderia dormir? Se eu dormir eles podem decidir me apagar
da continuidade e então eu nunca acordarei.”