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Aula - Ventilacao - Natural - 0 PDF
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Ventilação Natural
PROFESSOR
Roberto
Lamberts
ECV 5161
UFSC
FLORIANÓPOLIS
+ Coeficiente de
estrutura
pressão
+ Importância + Mecanismos + Correção da
velocidade
+ Ocorrência dos + Diferenças de
+ Área útil
ventos temperatura + Fluxo ventilação
+ Implantação e + Diferença de cruzada
orientação pressão + Fluxo ventilação
unilateral
+ Redução do fluxo
de ar
+ Fluxo de calor
sensível
+ Exemplos
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Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts Aula 11: Ventilação Natural
INTRODUÇÃO
+ Importância Importância da ventilação natural
+ Ocorrência dos ventos
+ Implantação e
orientação
+
Ventilação é
necessária por
questões térmicas
e higiênicas
Diferentes
necessidades no
verão e inverno Ventilação para higiene Ventilação para conforto
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introdução – mecanismos – cálculo
Importância da ventilação natural
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introdução – mecanismos – cálculo
Ocorrência do ventos
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introdução – mecanismos – cálculo
Ocorrência do ventos
O vento, tal como o sol, também pode ser desejável no verão e indesejável no
inverno. Nesses dois períodos, o vento pode ser diferente dependendo de
cada local. Fatores como topografia, vegetação e as edificações alteram a
direção e intensidade do vento
Gerada a partir do
programa Analysis
SOL-AR
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introdução – mecanismos – cálculo
Ocorrência do ventos
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introdução – mecanismos – cálculo
Ocorrência do ventos
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introdução – mecanismos – cálculo
Influência da implantação e da orientação na ventilação natural
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introdução – mecanismos – cálculo
Influência da implantação e da orientação na ventilação natural
Copas altas são melhores para sombrear o sol indesejável no verão e para
facilitar o acesso do vento à edificação
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introdução – mecanismos – cálculo
Influência da implantação e da orientação na ventilação natural
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introdução – mecanismos – cálculo
Influência da implantação e da orientação na ventilação natural
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introdução – mecanismos – cálculo
Influência da implantação e da orientação na ventilação natural
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MECANISMOS DE VENTILAÇÃO
+ Mecanismos Mecanismos de ventilação
+ Diferenças de
temperatura
+ Diferença de pressão
Ventilação natural
• Diferença de pressão causada
pelo vento
• Diferença de temperatura
Ventilação forçada
+ • Equipamentos
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introdução – mecanismos – cálculo
Ventilação natural por diferenças de temperatura
Baseia-se na diferença entre as temperaturas interior e exterior, provocando
um deslocamento da massa de ar da zona de maior para a se menor pressão.
Quando, nestas condições, existem duas aberturas em diferentes alturas, se
estabelece uma circulação de ar da abertura inferior para a superior,
denominado efeito chaminé
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introdução – mecanismos – cálculo
Ventilação natural por diferenças de temperatura
Pei-Chun Liu , et al. `Evaluation of buoyancy-driven ventilation in atrium
buildings using`computational fluid dynamics and reduced-scale air model`.
Building and Environment 44 (2009) 1970–1979
Flow intake due to
temperature difference
Para que a edificação seja ventilada devido à diferença de pressão provocada pelo
vento não basta que a mesma seja simplesmente exposta ao vento. É necessário
que os ambientes sejam atravessados transversamente pelo fluxo de ar
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Ventilação natural por diferença de pressão causada pelo vento
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Ventilação natural por diferença de pressão causada pelo vento
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CÁLCULO DA VENTILAÇÃO NATURAL
+ Coeficiente de pressão Cálculo da ventilação natural
+ Correção da velocidade
+ Área útil
+ Fluxo ventilação
cruzada
+ Fluxo ventilação
unilateral Uma forma de avaliar as condições de ventilação de
+ Redução do fluxo de ar uma ambiente é a determinação do número de trocas
+ Fluxo de calor sensível
+ Exemplos
de ar que ocorrem a cada hora. O algoritmo
apresentado permite este cálculo de forma simplificada
+
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Coeficientes de pressão do vento
30o
0
+ -
Cp1 Cp2
30o
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Coeficientes de pressão do vento
A L
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Correção da velocidade
A velocidade do vento, normalmente fornecida por estações meteorológicas a 10
metros de altura, deve ser corrigida para a altura de interesse
Entorno K A
Campo aberto 0,68 0,17
Vz = V10 × K × Z a Campo aberto c/ algumas barreiras 0,52 0,20
Urbano 0,40 0,25
Centro 0,31 0,33
Onde:
Vz é a velocidade do vento na altura Z de interesse (m/s);
V10 é a velocidade do vento a 10 metros de altura (m/s);
Z é a altura da cumeeira para edificações de até dois andares ou a altura da janela para
edificações mais altas (m);
Kea são função da localização da edificação e podem ser obtidos por tabelas
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Área útil de ventilação
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Área útil de ventilação
Já das janelas tipo basculante e maxim-ar têm as suas áreas
úteis indicadas em função de ângulos comuns de abertura.
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Fluxo de ar para ventilação cruzada (só vento)
1 1 1
= + (m2 )
A2W (∑Aentrada )² (∑Asaída )² Vz
A1 A3
z
Cp1 Cp2
A2 A4
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Fluxo de ar para ventilação cruzada (diferença de temperatura)
(t i + t e )
t=
2
A1 A3
1 1 1
2 = + (m2 )
Ab (∑Aentrada )² (∑Asaída )²
H te ti
A2 A4
Onde:
H é a altura entre a entrada e saída de ar (m)
g é a força da gravidade (m/s²)
Δt é a diferença da temperatura interna pela
externa (ti – te) em [°C ou K]
Ab é a área equivalente de aberturas (m²)
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Fluxo de ar para ventilação cruzada (vento + diferença de temperatura)
Vz Ab H
< 0,26 × ×
∆t Aw ∆Cp
Vz Ab H
> 0,26 × ×
∆t Aw ∆Cp
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Fluxo de ar ventilação unilateral (só vento)
Vz
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Fluxo de ar ventilação unilateral (diferença de temperatura)
A1
A ∆t × g × H
Q = 0,6 × ×
3 t + 273 H A2
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Fluxo de ar ventilação unilateral (diferença de temperatura)
E H
Q = 0,6 × A × 2× × ∆t × g ×
(1 + E) × 1 + E² t + 273
Onde: A1
A é a soma total das
áreas de aberturas de
ventilação (A1 + A2)(m²) H A2
E A1/A2
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Fluxo de ar ventilação unilateral (vento + diferença de temperatura)
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introdução – mecanismos – cálculo
Número de trocas de ar
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Número de trocas de ar
Q × 3600
N= (ren/h)
V
onde:
V é o volume do ambiente (m³)
Q é o fluxo de ar (m³/s)
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introdução – mecanismos – cálculo
Fluxo de calor sensível
ϕ = 0,335 × Q × ∆T (W)
ϕ = 0,335 × N × V × ∆T (W)
onde:
Q é o fluxo de ar (m³/h)
∆T é diferença de temperatura interna e externa (oC)
N é o número de renovações por hora (ren/h)
V é o volume do ambiente (m³)
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Fluxo de calor sensível
ϕ = 1200 × Q × ∆T (W)
ϕ = 1200 × N × V × ∆T (W)
onde:
Q é o fluxo de ar (m³/s)
∆T é diferença de temperatura externa e interna (oC)
N é o número de renovações por segundo (ren/s)
V é o volume do ambiente (m³)
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Exemplos
Dados: Q = 0,025 × A × Vz
Calcular o fluxo de ar para ventilação
unilateral, só vento Vz = V10 × K × Z a
Centro da cidade
K = 0,31 𝐕𝐳 = 1,8 × 0,31 × 40,33 = 𝟎, 𝟖𝟖 𝐦/𝐬
a= 0,33
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Exemplos
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Exemplos
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Exemplos
Q × 3600
2 × 1,2 N=
𝐀= = 𝟏, 𝟐 𝐦² V
2
Vz = V10 × K × Z a 𝐕 = 6 × 7 × 3 = 𝟏𝟐𝟔 𝐦³
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introdução – mecanismos – cálculo
Exemplos
𝐍 = 𝟏, 𝟐 𝐫𝐞𝐧/𝐡 ϕ = 0,335 × N × V × ∆T
∆T = −11,85 = Te − Ti
−11,85 = 25 − Ti
𝐓𝐢 = 𝟑𝟔, 𝟖𝟓 oC
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Exemplos
1 1 1 𝐐𝐰 = 𝟎, 𝟒𝟑 (𝐦𝟑 /𝐬)
2 = + (m2 )
AW (∑Aentrada )² (∑Asaída )²
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Exemplos
𝐕 = 𝟏𝟐𝟔 𝐦³ ϕ = 0,335 × N × V × ∆T
𝐓𝐢 = 𝟐𝟔, 𝟏𝟔 oC
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Exemplos
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Exemplos
0,013 × 3600
Calculando para situação de ventilação N=
126
unilateral, só vento
𝐍 = 𝟎, 𝟑𝟕 𝐫𝐞𝐧/𝐡
𝐐 = 𝟎, 𝟎𝟒𝟐 (𝐦𝟑 /𝐬) Calculando redução de temperatura
∆T = −3,84 = Te − Ti
Q × 3600
N= −38,4 = 25 − Ti
V
𝐓𝐢 = 𝟐𝟖, 𝟖𝟒 oC
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Exemplos
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Exemplos
1 1 1
= + = 0,7
A2W (1,7)² (1,7)²
1
A2W =
0,7
𝐀𝐰 = 𝟏, 𝟐 𝐦²
𝐐𝐰 = 𝟎, 𝟔 (𝐦𝟑 /𝐬)
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Exemplos
1
Q b = 0,6 × Ab × 2 × ∆t × g × H/(273 + t) (m3 /s) A2b =
1,17
1 1 1
2 = + (m2 ) Ab = 0,92 m²
Ab (∑Aentrada )² (∑Asaída )²
(t i + t e )
t=
2
∑𝐀𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐝𝐚 = 0,5 + 0,5=1 m²
(26,16 + 25) o
∑𝐀𝐬𝐚í𝐝𝐚 = 2 × (0,5 × 1,2 × 2)=2,4 m² 𝐭= = 𝟐𝟓, 𝟓𝟖 C
2
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Exemplos
Q b = 0,6 × Ab × 2 × ∆t × g × H/(273 + t) Ab H
0,26 × × =
Aw ∆Cp
Q b = 0,6 × 0,92 × 2 × 1,16 × 9,81 × 1,5/(273 + 25,58)
0,92 1,5
𝐐𝐛 = 𝟎, 𝟏𝟗 (𝐦𝟑 /𝐬) 0,26 × × = 0,46
1,2 0,36
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Exemplos
Q × 3600 ϕ = 0,335 × N × V × ∆T
N=
V
0,6 × 3600
N= 𝛟 = −𝟖𝟑𝟕, 𝟑 (𝐖)
126
𝐍 = 𝟏𝟕, 𝟏 𝐫𝐞𝐧/𝐡
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