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conhecida, a Taxonomia de Bloom, não deve ser novidade. Afinal, estamos falando de uma
forma de categorizar as possibilidades e níveis de aprendizagem.
Talvez você ainda não saiba, contudo, como utilizar esse modelo para formular atividades
e promover a absorção crítica de um conteúdo pelos alunos. Afinal de contas, qual é a
aplicação prática dessa estrutura que se propõe a classificar algo tão abstrato e subjetivo
quanto o conhecimento?
cognitivo
afetivo
psicomotor
Cada um deles subdivide-se em objetivos, ou possibilidades, específicos. Contudo, vale
lembrar que o domínio cognitivo é o mais conhecido, sendo amplamente utilizado nas mais
variadas instituições de ensino do mundo.
1. Domínio cognitivo
O domínio cognitivo engloba o desenvolvimento intelectual, a aquisição de conhecimento e
a capacidade de reconhecer informações, padrões e fatos. Está segmentado em seis
níveis de compreensão, que vão do mais simples ao mais complexo.
Por exemplo, você só será capaz de sintetizar e avaliar uma teoria ou hipótese se a tiver
compreendido. É por isso que, geralmente, a categoria “conhecimento” é associada ao
nível fácil, as duas seguintes ao médio e as três últimas ao difícil.
2. Domínio afetivo
Já o domínio afetivo está relacionado a sentimentos e comportamentos, sendo que suas
categorias e níveis correspondem a emoções.
3. Domínio psicomotor
Está relacionado às habilidades físicas e motoras dos indivíduos, à comunicação não
verbal e aos reflexos corporais. Esse é o único domínio para o qual a equipe de Bloom não
mapeou categorias específicas, porém outros estudiosos o fizeram mais tarde.
A Taxonomia Bidimensional
Mais de 40 anos depois que Bloom e sua equipe definiram a taxonomia original, David
Krathwohl e outros estudiosos revisaram as nomenclaturas de cada categoria e nível.
Isso porque partir de um “substantivo” para definir o objetivo cognitivo fazia com que
muitos docentes e discentes se confundissem em relação ao que era necessário fazer.
Assim, foi proposta a Taxonomia Bidimensional, conforme mostra a imagem a seguir:
A ideia é que essa nova estruturação dos objetivos educacionais facilite a elaboração de
atividades e planejamentos nas instituições de ensino.
Por meio dela, o docente ou instrutor pode definir claramente o que seu aluno ou aprendiz
precisa fazer para chegar a determinado conhecimento e nível de aprendizado. É por isso
que verbos no infinitivo estão sempre associados a cada categoria.
Dessa forma, é possível associar comandos específicos ao que se deseja que o aluno
execute e alcance. Como resultado da dinâmica, o sucesso discente na execução de
determinadas ações mostra seu nível de assimilação de um conteúdo.
Se o objetivo de uma atividade, por exemplo, é aferir se o estudante consegue não apenas
memorizar, mas também criar algo novo com o conhecimento adquirido, você utilizará
comandos como “conceber”, “criar” “compor” ou “construir”. Isso, em si, já alterará a
própria forma de elaborar o exercício.
Por meio dos domínios, categorias e ações associadas, é possível planejar mais
facilmente as atividades e interações que servem de combustível para a aprendizagem
humana.
Já utiliza a Taxonomia de Bloom em seu dia a dia? Então compartilhe com a gente
suas experiências com essa estrutura. Adoramos trocar conhecimentos!