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Prof. Msc.

Mayara Queiroz Moraes

Capítulo 4

COMPORTAMENTO E PROPRIEDADES
DOS MATERIAIS

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 CAPITULO 4


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PROPRIEDADES FÍSICAS

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DENSIDADE APARENTE E DENSIDADE REAL

A DENSIDADE APARENTE é a relação entre a massa do material e o


volume total (incluindo o volume dos poros)

A DENSIDADE REAL é a relação entre a massa do material e o volume do


material (não inclui o volume de poros)

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POROSIDADE

Pode ser definida como a relação entre o volume de poros no material


(vazios) e o volume total do material (incluindo o volume de poros).

A porosidade pode ser relacionada com as densidades aparente e


real pela seguinte expressão:

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POROSIDADE

Poros podem ter diversas formas:


Podem ser fissuras, vazios
irregulares, ou esféricos... Mas são
sempre formados pela penetração de
gases durante o estado fresco de
formação do material.

A porosidade pode ser determinada


com intrusão de mercúrio (alta
precisão) ou com balança hidrostática
(pouca precisão) – pela determinação
do volume de água absorvido pelo
material (volume de vazios) e do
volume real de material determinado
através do empuxo.

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PERMEABILIDADE

A permeabilidade do material poroso a líquidos pode ser definida pela


expressão:

O termo gradiente hidráulico define a taxa de redução da pressão com


a espessura do material. O gradiente de pressão que direciona o fluido.

Se a pressão é medida como a altura de coluna d’água, e o gradiente


hidráulico não tem unidade, portanto a unidade da permeabilidade é :
m3/m2s=m/s.

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PERMEABILIDADE

A permeabilidade está relacionada com a passagem de gases ou líquidos


através dos poros do material e resulta da interconexão entre os poros.

A permeabilidade depende do estado físico (gás ou líquido) do fluido e de


suas propriedades moleculares. Grandes moléculas, por exemplo, têm
acesso mais limitado aos vazios menores.

A permeabilidade do material tem influência na sua


durabilidade, porém outros fatores estão envolvidos.

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PERMEABILIDADE x POROSIDADE

• Porosidade:
– Totalidade de vazios em um concreto endurecido.

• Permeabilidade:
– Interconexão dos vazios através de canais;
– Continuidade dos canais entre duas superfícies opostas;
– É importante para:
• Concretos em ambientes agressivos:
– Água, ar, solos;
• Concreto armado e aparente;
• Estruturas hidráulicas.

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ABSORÇÃO

• Relaciona-se com os vazios que têm comunicação com


o exterior.
• É o processo físico pelo qual o concreto retém água nos
poros e condutos capilares.
• Indica diferenças de pressão ou de concentração de
substâncias em diferentes meios.

M H 2O, Abs.  M h  M s
Mh  Ms
A x100
Ms
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PROPRIEDADES MECÂNICAS

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PROPRIEDADES MECÂNICAS

 Propriedades de um material associadas com a


capacidade que ele tem de resistir a esforços mecânicos.

São exemplos de propriedades mecânicas:

 RESISTÊNCIA,
 ELASTICIDADE, Para melhor entender
 DUCTILIDADE, estas propriedades, é
 FLUÊNCIA, necessário conhecer a
 DUREZA, definição de TENSÃO e
 TENACIDADE. DEFORMAÇÃO.

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TENSÃO
Tensão é a relação entre a carga aplicada e a área resistente.

 A tensão é expressa em kgf/cm² ou N/m² (Pascal).


 Na indústria do concreto, as tensões geralmente são
expressas em Mpa = N/mm².

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TENSÃO

Muitos materiais, tais como cerâmicas, vidros, concreto e alguns metais têm
comportamento frágil.
 Isto geralmente significa que o ponto de ruptura está próximo do limite de
elasticidade (a ruptura é drástica, e não dúctil!)

As estruturas devem ser dimensionadas de forma que atue sobre os


componentes uma tensão aceitável de trabalho.

A TENSÃO ACEITÁVEL, PARA CADA MATERIAL, É OBTIDA


PELA TENSÃO DE RUPTURA MINORADA POR UM
COEFICIENTE DE SEGURANÇA.

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DEFORMAÇÃO

Deformação é definida como a relação entre a variação de comprimento


(após a aplicação de determinada carga) e o comprimento inicial de um
material, conforme a seguinte equação:

Onde L0 é o comprimento inicial e


Lf é o comprimento final, após aplicada
determinada solicitação no material.

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DEFORMAÇÃO

Alguns materiais, a partir de determinada carga, deformam-se excessivamente


(sem romper) e não retornam para a sua forma e posição originais depois de
retirada a carga. São exemplos disso os metais e alguns polímeros.

OBVIAMENTE, É INACEITÁVEL QUE OCORRAM DEFORMAÇÕES


EXCESSIVAS NAS CONSTRUÇÕES.

Por isso, a tensão de trabalho para estes tipos de materiais é determinada a


partir da tensão em que a deformação passa a ser excessiva (tensão de
escoamento), e não a partir da tensão de ruptura.

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DEFORMAÇÃO

O escoamento plástico antes da ruptura é vantajoso pelo fato de que o


escoamento do aço não causaria uma ruptura total de uma viga de
concreto armado, somente flecha excessiva, alertando os usuários
sobre uma possível carga além do limite.

Geralmente, a resistência dos metais aumenta pelo trabalho em


conjunto com o concreto.

Materiais que deformam plasticamente são classificados de DÚCTEIS.

A ductilidade é normalmente medida por uma quantidade de


alongamento antes da ruptura.

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RESISTÊNCIA

Resistência pode ser definida como a capacidade de um material ou


componente suportar cargas sem se romper ou apresentar excessiva
deformação plástica.

Materiais são normalmente testados de maneira a simular sua operação


na construção, embora as tensões in-situ sejam freqüentemente
complexas.

As principais formas de teste são:

 COMPRESSÃO,
 TRAÇÃO,
 FLEXÃO E
 CISALHAMENTO.

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RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
As forças de compressão em materiais agem da mesma maneira que a
ligação atômica, forçando os átomos a se aproximarem, e esta ação, em
geral, não causa a ruptura.
 Entretanto, a compressão induz a esforços de cisalhamento, e a
deformações que conduzem a esforços de tração por efeito do coeficiente
de Poisson.

Cisalhamento

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RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

Dependendo do tipo de material, da forma e tamanho do corpo-de-


prova e da forma de carregamento, a compressão pode causar ruptura
por cisalhamento ou por tração, ou mesmo pela combinação dos dois.

O teste de compressão é muito realizado por ser de fácil execução e


porque os componentes da construção estão freqüentemente
submetidos a esforços de compressão
(Concreto, blocos cerâmicos, etc.).

IMPORTANTE:
São necessários procedimentos padrões para realização dos testes.
Vários fatores (forma e dimensões do corpo-de-prova, velocidade de
carregamento, etc.) podem influenciar nos resultados obtidos durante o ensaio
de compressão.

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COEFICIENTE DE POISSON

 Força uniaxial aplicada sobre uma peça de concreto:


 Deformação longitudinal na direção da carga.
 Deformação transversal com sinal contrário.

 n  Relação entre a deformação


transversal e a longitudinal.

 Concreto:
 n = 0,2
 Para tensões de compressão
menores do que 0,5fc.

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RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

Influência do tamanho do corpo-de prova na resistência à


compressão de cilindros de concreto com a mesma relação a/c.

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RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

Cubo de gesso sendo


ensaiado à compressão.
O tamanho do corpo-de-
prova influencia no
resultado obtido, já que o
atrito entre o dispositivo
de aplicação da carga e o
material atuam como
“reforço”.

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RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

A resistência à compressão do material ensaiado é determinado


com a seguinte expressão:

Onde P é a carga de ruptura e A é a área da


seção transversal resistente.

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RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DIRETA

Testes de tração são utilizados em componentes metálicos ou fibrosos


projetados para trabalhar sob tensões de tração.

São também, ocasionalmente, utilizados em materiais não trabalham


principalmente comprimidos, como o concreto, quando alguma
performance à tração é requerida.

O principal problema é a obtenção de


um sistema de garras eficiente.

As garras não devem ser lisas e


devem segurar mais firmemente o CP
à medida que aumenta a carga.

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RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DIRETA

Outro problema encontrado no ensaio de tração é que alguns tipos de


amostra tendem a romper nas proximidades das garras.

Isto pode ser resolvido utilizando-se corpos-de prova com seção reduzida
no centro ou com envelopamento das pontas dos corpos-de prova.

O cálculo da resistência à tração do material é calculado da mesma forma


que a resistência à compressão, ou seja, dividindo-se a carga de ruptura
pela área da seção resistente.

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RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DIRETA

Durante o ensaio de tração, podem ser utilizados alguns dispositivos


para medir deformações.

STRAIN GAGES – Extensômetros


elétricos muito sensíveis a
deformações – são colados no CLIPAGE – Extensômetros
material e sua resistência elétrica dinâmicos (menor precisão)
varia com a deformação do material.

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RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL

“Ensaio brasileiro de compressão diametral”

Desenvolvido pelo Professor Lobo Carneiro em 1943.

A aplicação de duas forças concentradas e diametralmente


opostas de compressão em um cilindro gera, ao longo do
diâmetro solicitado, tensões de tração uniformes perpendiculares
a este diâmetro.

A popularidade deste ensaio reside não somente na facilidade e


rapidez de execução, mas como também no fato de utilizar o
mesmo corpo-de-prova cilíndrico e equipamento usados para a
obtenção da resistência à compressão do concreto-cimento.

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“Ensaio brasileiro de compressão diametral”

Desenvolvido pelo Professor Lobo Carneiro em 1943.

A aplicação de duas forças concentradas e diametralmente


opostas de compressão em um cilindro gera, ao longo do
diâmetro solicitado, tensões de tração uniformes perpendiculares
a este diâmetro.

A popularidade deste ensaio reside não somente na facilidade e


rapidez de execução, mas como também no fato de utilizar o
mesmo corpo-de-prova cilíndrico e equipamento usados para a
obtenção da resistência à compressão do concreto-cimento.

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RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL

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RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO

No ensaio de flexão, as cargas são aplicadas através de roletes


que se alinham com a superfície do CP. Geralmente, é utilizado um
rolete (flexão com três pontos) ou dois roletes (flexão com quatro
pontos) para a aplicação de carga.

Nos testes em concreto, dois roletes são empregados a 1/3 e 2/3


do vão e este método dá um momento constante no terço central.

Durante o ensaio de flexão, a viga


fica sujeita a compressão no topo e
tração na base. Existe um plano com
deformação zero (linha neutra) e,
em uma viga com seção retangular,
assume-se estar na espessura média.

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RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO

Teste de flexão com quatro pontos. Detalhe: LVDT


colocado no meio do vão para medição da flecha
(deformação na flexão).

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RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO - Concretos

• Carregamentos em duas seções simétricas, até à ruptura.


• “Carregamento nos terços”.

Resultados, em geral,
maiores que os dos
demais ensaios de
resistência à tração.

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RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO

Tensões são usualmente calculadas assumindo que a teoria da flexão


clássica é válida  “A deformação do material aumenta linearmente com
a distância até a linha neutra”.

Entretanto, em alguns materiais, a teoria da flexão não é


completamente válida!

Exemplos:
 No concreto, a linha neutra tende a deslocar-se durante o teste,
aumentando a área tracionada, o que gera um resultado de
resistência à tração na flexão superior ao real.
 Em materiais fibrosos, a zona de compressão é mais crítica. O eixo
neutro tende a deslocar-se para baixo aumentando a área crítica de
compressão e gerando um resultado de resistência à compressão
superior ao real.

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RIGIDEZ
A rigidez pode ser definida como a capacidade de um material ou
componente resistir a deformação quando submetido a tensão.

A rigidez é medida pelo módulo de elasticidade, que é a relação entre a


tensão aplicada no componente e a deformação resultante desta tensão.

O módulo de elasticidade é obtido do gráfico tensão x deformação do


material, sendo E igual a inclinação da curva no trecho elástico.
Geralmente, trata-se de uma tensão baixa comparada a tensão de ruptura.

MATERIAIS ELÁSTICOS:
Lei de Hooke – Deformações proporcionais às tensões aplicadas.

MATERIAIS NÃO ELÁSTICOS:


Gráficos de Tensão x Deformação não lineares.

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RIGIDEZ
Exemplos de materiais com respectivos módulos de elasticidade:

Elementos da construção podem estar sujeitos a variações dimensionais


que geram conflitos em termos de rigidez. Materiais cerâmicos, concretos
ou aço de construção se enquadram nesta categoria. Se não estiverem
livres para se movimentar, originam tensões.

Devem-se projetar juntas de dilatação para


materiais de alta rigidez sujeitos a deformações.
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RIGIDEZ
Exemplos de materiais com respectivos módulos de elasticidade:

Para uma dada


deformação,
materiais com alta
rigidez estão
sujeitos a maiores
tensões.

Elementos da construção podem estar sujeitos a variações dimensionais


que geram conflitos em termos de rigidez. Materiais cerâmicos, concretos
ou aço de construção se enquadram nesta categoria. Se não estiverem
livres para se movimentar, originam tensões.

Devem-se projetar juntas de dilatação para


materiais de alta rigidez sujeitos a deformações.
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TENACIDADE
A tenacidade de um material reflete sua capacidade de absorver
energias na forma de impactos. (carregamentos de duração
instantânea).

A tenacidade pode ser facilmente medida por uma máquina tipo pêndulo,
como o pêndulo Charpy.

A amostra padrão contém um entalhe para


iniciar a ruptura, é cuidadosamente colocada
em uma máquina e submetida ao impacto por
um pêndulo pesado.

A energia absorvida é igual a perda de


energia do pêndulo, indicado pela diferença
na altura das posições do pêndulo antes e
depois do impacto.

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TENACIDADE
A tenacidade de um material reflete sua capacidade de absorver
energias na forma de impactos. (carregamentos de duração
instantânea).

A tenacidade pode ser facilmente medida por uma máquina tipo pêndulo,
como o pêndulo Charpy.

A amostra padrão contém um entalhe para


iniciar a ruptura, é cuidadosamente colocada
em uma máquina e submetida ao impacto por Vale ressaltar que
alta tenacidade
um pêndulo pesado.
não implica
necessariamente
A energia absorvida é igual a perda de
em alta
energia do pêndulo, indicado pela diferença resistência!
na altura das posições do pêndulo antes e
depois do impacto.

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FLUÊNCIA

A fluência é definida como a deformação com o tempo, resultado de


aplicações prolongadas de tensão. É considerada de produção muito
lenta. A fluência ocorre principalmente em três tipos de material:

· Metais submetidos a tensões sob temperaturas próximas ao ponto


de fusão. (Quando estão submetidos a tensões em temperaturas bem
abaixo do ponto de fusão, como o aço a temperatura ambiente,
geralmente, a fluência não é um grande problema).

· Materiais susceptíveis a umidade que, por exemplo, expandem com


a presença de água, são passíveis de exibir fluência relacionada com o
escoamento da umidade no material. (Materiais porosos, como o
concreto, estão sujeitos a fluência pela perda de umidade).

· Materiais fibrosos. A fluência nestes materiais podem resultar do


escorregamento da fibra na matriz. (O maior exemplo disso é a madeira).

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FADIGA
Rupturas por fadiga resultam de aplicações repetidas de tensão. A ruptura
em muitos materiais ocorre com tensões bem abaixo da tensão de ruptura,
se o carregamento for aplicado repetidamente.

O número de ciclos até ruptura depende da tensão aplicada.

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FADIGA

A resistência à fadiga pode ser medida.


Em materiais como madeira e concreto,
os testes são normalmente feitos com
carregamento repetido em vigas.

Rupturas por fadiga são raras em


elementos estruturais, mas em alguns
componentes, este tipo de ruptura é
comum – Por exemplo, em componentes
metálicos como dobradiças.

Desenvolvimento de estruturas sujeitas


ao tráfego veicular, como estradas e
pontes devem levar em conta o efeito da
fadiga.

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DUREZA

Dureza pode ser definida como a resistência ao entalhe (risco).

Testes para determinar a dureza normalmente envolvem a medida do


diâmetro da depressão permanente causada pela penetração de uma
esfera dura na superfície do material com uma carga padrão, como
por exemplo, o teste de dureza Brinell, usada em testes de metais.

O teste de dureza está bem relacionado


com a resistência dos metais. Assim, este
teste é utilizado para avaliar o efeito dos
tratamentos térmicos em metais.
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DUREZA
Alguns ensaios de avaliação da dureza são usados para estimar a resistência
à compressão de materiais, como o concreto.

Esclerômetro Martelo de Schmidt

Testes de dureza são muito relevantes na avaliação da performance de


materiais para paredes e pisos.

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RESISTÊNCIA À ABRASÃO

É definida como a capacidade de uma superfície resistir ao desgaste


devido ao atrito com objetos ou materiais em movimento.

Superfícies duras geralmente são resistentes à abrasão, mas a resistência


à abrasão de superfícies moles pode também ser aumentada com
tratamentos superficiais que dependem do tipo de tráfego.

Cavitação: Fenômeno relacionado com o desgaste causado pela formação


e colapso de vazios em materiais que têm contato com líquidos com
escoamento rápido. Tensões locais muito altas podem produzir
descascamento. A utilização de superfícies duras e resistentes a abrasão é
a melhor maneira de aumentar a vida útil de materiais em contato com
líquidos escoando em alta velocidade.

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