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TRANSCENDENTES:
DO TEOREMA DE LIOUVILLE À
CONJECTURA DE SCHANUEL
1a edição
2016
Rio de Janeiro
e Janeiro - RJ - IMPA/UFRJ - VIII Bienal da Sociedade Brasileira de Mateamática - Rio de Janeiro - RJ - IMPA/UFRJ - VIII Bienal da Sociedade
Sumário
2 A transcendência de e 9
2.1 A série ex . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.2 Prova da transcendência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.3 A constante e não é um número de Liouville . . . . . . . . . . . . 13
2.4 A Identidade de Euler . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
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SUMÁRIO
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Prefácio
Um número α é dito algébrico se é raiz de algum polinômio não nulo com co-
eficientes inteiros. Caso contrário, dizemos que α é um número transcendente. A
definição de número transcendente é do século XVIII e, segundo Euler, esses nú-
meros são chamados transcendentes porque “transcendem"o poder das operações
algébricas. Contudo, apenas um século depois, verificou-se sua existência, quando,
em 1844, Liouville apresentou os primeiros exemplos. Para provar a existência
desses números, Liouville teve a seguinte idéia: ele encontrou uma propriedade
que era satisfeita por todos os números algébricos (reais e irracionais) e assim um
número que não satisfizesse tal propriedade seria, necessariamente, transcendente.
Tal resultado, chamado Teorema de Liouville, foi utilizado para provar a transcen-
dência dos números que hoje são conhecidos como números de Liouville. Esse é o
primeiro grande resultado em Teoria dos Números Transcendentes e, sem dúvida,
um grande avanço na área.
Alguns anos mais tarde, em 1874, Cantor provou a enumerabilidade do con-
junto dos números algébricos, e isso tem como consequência não só a existência
de números transcendentes, como também a não enumerabilidade do conjunto que
eles constituem. Intuitivamente falando, isso quer dizer que o conjunto dos nú-
meros transcendentes é maior, em um certo ponto de vista, do que o conjunto dos
números algébricos. Daí surge uma questão importante: Se o conjunto dos nú-
meros transcendentes é tão grande, por que levou tanto tempo para se provar a
existência de tais números?.
Veremos que perguntas muito simples sobre transcendência podem se mostrar
problemas extremamente difíceis e muitos deles desafiam o intelecto de grandes
matemáticos até a atualidade.
Os números e e π são exemplos clássicos de números transcendentes. O pri-
meiro teve sua transcendência provada em 1873, por Hermite, que fez uso da po-
derosa série de Taylor da função ex . Alguns anos depois, em 1884, Lindemann
estendeu o método de Hermite para provar que eα é transcendente, sempre que α é
algébrico não nulo. A consequência mais importante do Teorema de Lindemann é
a transcendência de π, para tal conclusão Lindemann usou a belíssima identidade
de Euler. Vale ressaltar que, apesar disso, ainda hoje não sabemos se e + π ou
eπ são transcendentes, dentre outros números cuja transcendência aparentam ser
naturais.
Na verdade, conjectura-se que e e π são algebricamente independentes. Tal
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2 SUMÁRIO
Capítulo 1
Números algébricos e
transcendentes
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p
Exemplo 1.1. ∈ Q é raiz do polinômio P (x) = qx − p.
q
Existem também números irracionais que são algébricos:
√
Exemplo 1.2. 2 é raiz do polinômio x2 − 2.
Além disso, existem números complexos não reais que são algébricos:
1. a ± b ∈ Q
2. a · b ∈ Q
3. Se a 6= 0, então a−1 ∈ Q
Demonstração. Pela Proposição 1.5, segue que o conjunto dos números algébricos
é enumerável, em particular, Q ∩ R é enumerável. Segue, da Proposição 1.7, que
Q ∩ R tem medida nula. Com isso concluímos que quase todo número real é
transcendente.
Na proposição anterior vimos que quase todo número é transcendente. Con-
tudo, dado um número que acredita-se ser transcendente, é muito difícil confirmar
a transcendência (como veremos na demonstração da transcendência de e, no Ca-
pítulo 2). Por exemplo, ainda hoje não sabemos se e + π e eπ são transcendentes,
dentre outros números cuja transcendência aparentam ser naturais.
Por outro lado, na Seção 1.3, veremos os primeiros exemplos de números trans-
cendentes e poderemos observar que a demonstração da transcendência deles é
relativamente simples, isso acontece porque os números de Liouville foram cons-
truídos para serem transcendentes, através de uma ideia genial de Joseph Liouville,
apresentada em uma comunicação verbal, em 13 de maio de 1844.
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Lembramos que um conjunto é dito ser denso em R, se intersectar qualquer intervalo aberto de
R.
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Em [10], [11], [12] e [13], podem ser encontrados resultados recentes nessa
direção. Entretanto, esse problema de Mahler ainda não foi resolvido.
Uma consequência interessante tanto do Teorema de Maillet, quanto do Teo-
rema de Erdös, é a densidade do conjunto dos números de Liouville em R.
Tendo em vista que todo número de Liouville é transcendente, que existem
infinitos números de Liouville e que, além disso, o conjunto desses números é
denso em R, surge um questionamento natural:
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Ao leitor interessado em conhecer outras propriedades dos números de Liouville, [16] apresenta
mais propriedades e resultados recentes relacionados a esses números e está disponível em:
http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/18477/1/2015_ElaineCristinedeSouzaSilva.pdf.
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Capítulo 2
A transcendência de e
2.1 A série ex
Uma das característcas mais conhecidas da função exponencial ex é o fato de
d x
que e = ex . Ou seja, a derivada da função exponencial é ela mesma.
dx
Assim, a série de Taylor da função exponencial é dada por:
∞
x
X xn
e = . (2.1)
n=0
n!
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10 CAPÍTULO 2. A TRANSCENDÊNCIA DE E
Agora, observe que o segundo membro de (2.3) pode ser escrito como
1 1 1 1 1 1
+ + ··· < + + ··· . (2.4)
q! q + 1 (q + 1)(q + 2) q! q + 1 (q + 1)2
Note que a expressão entre parêntesis no último membro de (2.4) é uma série
1
geométrica cuja soma é . Usando esse resultado em (2.4), obtemos
q
∞
X 1 11
< . (2.5)
j=q+1
j! q! q
Demonstração. Para a primeira parte do lema, basta derivar a função e−x F (x)
utilizando a regra do produto e usar a definição da função F .
Para a segunda afirmação do lema, utilize o Teorema do Valor Médio e a pri-
meira afirmação do lema:
Escreva agora
xp−1
P (x) = {(1 − x) . . . (k − 1 − x)(k + 1 − x) . . . (n − x)}p (k − x)p
(p − 1)!
= A(x)(k − x)p ,
(2.12)
onde gr(A) = np − 1.
Temos então que P 0 (x) = A0 (x)(k − x)p − pA(x)(k − x)p−1 . Observe agora
que, ao derivarmos P 0 , digamos, s vezes, obteremos
P (s+1) (x) = (A0 (x)(k − x)p )(s) − (pA(x)(k − x)p−1 )(s) . (2.13)
É fácil ver que (pA(x)(k − x)p−1 )(s) será sempre um múltiplo de p, enquanto
que (A0 (x)(k − x)p )(s) será separado em um termo múltiplo de p e outro igual a
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12 CAPÍTULO 2. A TRANSCENDÊNCIA DE E
A(s+1) (x)(k −x)p . Portanto, temos que P (r) (x) = A(r) (x)(k −x)p +pB(x), logo
P (r) (k) = pB(k) é divisível por p. Dessa forma, F (k) = P (p) (k) + P (p+1) (k) +
· · · + P (np+p−1) (k) é divisível por p.
Por outro lado, F (0) = P (p) (0) + P (p+1) (0) + · · · + P (np+p−1) (0), e pela
expressão (2.10)
Demonstração. Suponha, por absurdo, que e seja algébrico. Então existem cons-
tantes c0 , c1 , . . . cn (podemos tomar c0 > 0) tais que
cn en + · · · + c1 e + c0 = 0
Vamos mostrar que
Agora, observe que εk −F (k) = −ek F (0). Portanto, a equação acima se torna
1
|εk | = −kek(1−θk ) (kθk )p−1 (1 − kθk )p . . . (n − kθk )p .
(p − 1)!
14 CAPÍTULO 2. A TRANSCENDÊNCIA DE E
Observe que ness caso, a fração contínua será finita e a denotaremos por
a/b =< a0 ; a1 , . . . , am+2 >.
Seja agora ξ um número irracional e seja [ξ] a parte inteira de ξ, i.e., o maior
inteiro menor que ξ, e {ξ} a parte fracionária de ξ, i.e., ξ − [ξ]. Assim, podemos
escrever ξ como
1
ξ = [ξ] + {ξ} = [ξ] + 1 .
{ξ}
1
Como 0 < {ξ} < 1, temos que > 1 e podemos definir a parte fracionária de
{ξ}
1 1 1
= := r1 e sua parte inteira := a1 . Logo
{ξ} {ξ} {ξ}
1 1 1
ξ = [ξ] + 1 = [ξ] + = [ξ] + 1
{ξ}
a1 + r1 a1 + 1
r1
1
Novamente, 0 < r1 < 1, logo > 1 e podemos encontrar sua parte inteira e
r1
fracionária. Repetindo o processo m + 1 vezes, obtemos:
1
ξ = [ξ] + 1 ,
a1 + a2 + 1
..
. +am
e cada rm é número irracional menor do que 1, de modo que podemos tomar a
parte inteira e fracionária de 1/rm . É fácil ver que esse processo nunca termina.
Denotando [ξ] por a0 , podemos escrever a fração contínua de um número ξ
como ξ =< a0 ; a1 , a2 , a3 , . . . >.
Definição 2.5. Seja ξ um número real e < a0 ; a1 , a2 ,. . . >
sua representação em
pn
frações contínuas. Então, dizemos que a sequência é a sequência dos
qn n≥0
convergentes da fração contínua de ξ se
pn
=< a0 ; a1 , . . . , an > .
qn
Um resultado bem conhecido na teoria de aproximações diofantinas é que os
denominadores qn que aparecem nos convergentes da fração contínua formam uma
sequência não decrescente, ou seja, qn+1 ≥ qn .
Com essas noções básicas de frações contínuas, podemos definir agora a me-
dida de irracionalidade de um número x ∈ R como:
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16 CAPÍTULO 2. A TRANSCENDÊNCIA DE E
d
f (x) = i(cos(x) − isen (x))eix + (−sen (x) − i cos(x))eix ) = 0 (2.24)
dx
Isso implica que a função f é constante, e como f (0) = 1, segue que 1 =
(cos(x) − isen (x))eix . Multiplicando ambos os lados da igualdade por cos(x) +
isen (x), obtemos a seguinte relação, conhecida como Fórmula de Euler:
Capítulo 3
A Conjectura de Schanuel e os
teoremas clássicos
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Demonstração. Como eπi = −1, pela identidade de Euler, temos que (eπi )−i =
(−1)−i , logo eπ = (−1)−i é transcendente pelo Teorema de Gelfond-Schneider.
β1 log α1 + β2 log α2 6= 0.
β1 log α1 + β2 log α2 = 0
e log α1 , log α2 são Q-L.I., então temos que (β1 /β2 ) log α1 = − log α2 , ou seja,
((β /β ))
α1 1 2 = α2−1 ∈ Q, então por G.-S. temos que (β1 /β2 ) ∈ Q, o que contraria a
hipótese que log α1 , log α2 são Q-L.I., logo
β1 log α1 + β2 log α2 6= 0.
log γ − β log α = 0,
logo β ∈ Q pelo Teorema 3.7, o que é uma contradição, pois supomos que β ∈
Q − Q, logo αβ ∈
/ Q, o que completa a demonstração da equivalência.
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Por fim vamos ver que a Conjectura de Schanuel implica os teoremas clássicos
apresentados acima
(I) Conjectura de Schanuel ⇒ Teorema de Lindemann-Weierstrass: Essa
implicação é imediata tomando x1 = α1 , . . . , xn = αn . Note que, pela equivalên-
cia, temos que a conjectura implica o Teorema de Hermite-Lindemann.
(II)Conjectura de Schanuel ⇒ Teorema de Gelfond-Schneider: Nós mos-
tramos que o Teorema de Gelfond-Schneider é equivalente ao Teorema 3.7, que
por sua vez é uma consequência direta da Conjectura de Schanuel tomando x1 =
log α1 , x2 = log α2 que, por hipótese, são Q-L.I..
(III)Conjectura de Schanuel ⇒ Teorema de Baker: Aqui tomamos x1 =
log α1 , . . . , xn = log αn e o resultado também segue naturalmente.
Então podemos ver que os resultados clássicos, caso a Conjectura de Scha-
nuel se mostre verdadeira, são corolários imediatos dela, o que justifica sua grande
importância na Teoria dos Números Transcendentes. Mas é importante ressaltar
que a Conjectura de Schanuel não é o passo final nessa teoria, mesmo com a de-
monstração da conjectura, ainda existem muitos problemas em aberto, como por
exemplo os números ζ(2n + 1), para n > 1. Com isso queremos deixar mais do
que um pequeno histórico de uma teoria, mas um convite, um convite a essa teoria
relativamente recente, porém com grandes desafios.
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Referências Bibliográficas
[3] ERDÖS, P., Representations of real numbers as sums and products of Liou-
ville numbers, Michigan Math. J., 9 (1962), 59-60.
[6] LIMA, E. L., Curso de Análise, 14 Ed., Rio de Janeiro: IMPA, 2013. Volume
1.
[8] MAHLER, K., Some suggestions for further research, Bull. Austral. Math.
Soc.29 (1984), 101–108.
[9] MARQUES, D., Teoria dos Números Transcendentes, 1 ed., Rio de Janeiro:
SBM, 2013.
[11] MARQUES, D.; RAMIREZ, J.; SILVA, E. A note on lacunary power series
with rational coefficients. Bull. Austral. Math. Soc. 93 (2016), 1–3.
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24 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[14] POLLARD, Harry. The theory of algebraic numbers. Baltimore: The Mathe-
matical Association of America, 1950. (The Carus Mathematical Mono-
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• Logaritmos - E. L. Lima
• Análise Combinatória e Probabilidade com as soluções dos exercícios - A. C. Morgado, J. B.
Pitombeira, P. C. P. Carvalho e P. Fernandez
• Medida e Forma em Geometria (Comprimento, Área, Volume e Semelhança) - E. L. Lima
• Meu Professor de Matemática e outras Histórias - E. L. Lima
• Coordenadas no Plano as soluções dos exercícios - E. L. Lima com a colaboração de P. C. P.
Carvalho
• Trigonometria, Números Complexos - M. P. do Carmo, A. C. Morgado e E. Wagner, Notas
Históricas de J. B. Pitombeira
• Coordenadas no Espaço - E. L. Lima
• Progressões e Matemática Financeira - A. C. Morgado, E. Wagner e S. C. Zani
• Construções Geométricas - E. Wagner com a colaboração de J. P. Q. Carneiro
• Introdução à Geometria Espacial - P. C. P. Carvalho
• Geometria Euclidiana Plana - J. L. M. Barbosa
• Isometrias - E. L. Lima
• A Matemática do Ensino Médio Vol. 1 - E. L. Lima, P. C. P. Carvalho, E. Wagner e A. C. Morgado
• A Matemática do Ensino Médio Vol. 2 - E. L. Lima, P. C. P. Carvalho, E. Wagner e A. C. Morgado
• A Matemática do Ensino Médio Vol. 3 - E. L. Lima, P. C. P. Carvalho, E. Wagner e A. C. Morgado
• Matemática e Ensino - E. L. Lima
• Temas e Problemas - E. L. Lima, P. C. P. Carvalho, E. Wagner e A. C. Morgado
• Episódios da História Antiga da Matemática - A. Aaboe
• Exame de Textos: Análise de livros de Matemática - E. L. Lima
• A Matemática do Ensino Medio Vol. 4 - Exercicios e Soluções - E. L. Lima, P. C. P. Carvalho, E.
Wagner e A. C. Morgado
• Construções Geométricas: Exercícios e Soluções - S. Lima Netto
• Um Convite à Matemática - D.C de Morais Filho
• Tópicos de Matemática Elementar - Volume 1 - Números Reais - A. Caminha
• Tópicos de Matemática Elementar - Volume 2 - Geometria Euclidiana Plana - A. Caminha
• Tópicos de Matemática Elementar - Volume 3 - Introdução à Análise - A. Caminha
• Tópicos de Matemática Elementar - Volume 4 - Combinatória - A. Caminha
• Tópicos de Matemática Elementar - Volume 5 - Teoria dos Números - A. Caminha
• Tópicos de Matemática Elementar - Volume 6 - Polinômios - A. Caminha
• Treze Viagens pelo Mundo da Matemática - C. Correia de Sa e J. Rocha (editores)
• Como Resolver Problemas Matemáticos - T. Tao
• Geometria em Sala de Aula - A. C. P. Hellmeister (Comitê Editorial da RPM)
• Números Primos, amigos que causam problemas - P. Ribenboim
• Manual de Redação Matemática - D.C de Morais Filho
COLEÇÃO PROFMAT