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PUC/SP
São Paulo
2008
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PUC/SP
PUC / SP
São Paulo
2008
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Banca Examinadora
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Autorizo, exclusivamente para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial desta
Dissertação por processos de fotocopiadoras ou eletrônicos.
AGRADECIMENTOS
A Deus, pelo dom da vida, por tudo que sou e por tudo que
conquisto.
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE ABREVIATURAS
LISTA DE FIGURAS
Capítulo 3 Página
Capítulo 4 Página
Capítulo 5 Página
5.3.1 - Capa do volume 3 da Coleção Curso Colegial Moderno ............. .... 115
13
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................... 14
INTRODUÇÃO
pela Matemática, optei por este curso na graduação. Desde o seu início, em 1997,
vez que estes na maioria das vezes preferiam a Álgebra. Concluí a graduação em
2000.
confirmar durante minha trajetória como professora que fiz a escolha certa.
ministradas pelo Prof. Dr. Vincenzo Bongiovani, por quem tenho grande
pesquisa, este é um deles. Este trabalho reuniu o meu interesse pela Geometria
com a curiosidade de descobrir como ela foi abordada nos livros e nas práticas
antigo Colegial.
com a análise dos textos que abordaram seu fracasso. Boa parte deles teve uma
com a análise das práticas pedagógicas e não deram ênfase a maneira como a
Geometria foi proposta. Sendo assim, este trabalho visa contribuir com a análise
período.
crises políticas e que foi iniciada por aqueles que se preocupavam com o ensino
de Matemática.
aulas de Matemática eram ministradas por professores que nem sempre eram
ano letivo e durante o Movimento da Matemática Moderna parece não ter sido
diferente.
Elizabete Z. Burigo.
referencial teórico está fundamentado nas idéias de Alain Choppin, em seu artigo
História dos livros e das edições didáticas: sobre o estado da arte, e nas
Moderno, escrita pelo professor Scipione Di Pierro Neto, em parceria com Luiz
CAPÍTULO 1
ser difícil encontrar fontes, que são rastros deixados pelas atividades humanas.
As fontes podem ser de vários tipos: materiais, escritas ou orais e devem ser
interpretação. Nesse capítulo alguns autores que trataram sobre o trabalho com
que:
reforma do ensino de Matemática. Scipione Di Pierro Neto foi um dos que atuou
suas aulas e de seus livros; além de alguns dos livros que utilizou para escrever
todo documento é uma mentira, pode deixar enganar aquele que o observa. Cabe
documentos que utiliza como fontes de pesquisa. Neste caso, o arquivo pessoal
pois não retrata, a primeira vista, quais as intenções e propostas do autor, têm
pois, talvez, o simples olhar para os livros didáticos não seria suficiente para uma
intenções do autor.
professor Scipione concedeu a Burigo (s.d.), buscou-se o que não estava claro e
com muita informação, com fatos históricos. “Os fatos históricos são constituídos
a partir de traços, de rastros deixados no presente pelo passado. [...] um fato não
postas pelo historiador” (2007, p.31). As questões impostas pelo historiador visam
construção.
p.47).
com Ruy Madsen Barbosa e Luiz Mauro Rocha, a partir de 1967, tem, neste
ideológica e cultural dos livros didáticos e seu conteúdo didático, de acordo com
que eles escrevem; é necessário também prestar atenção àquilo que eles
silenciam, pois se o livro didático é um espelho, pode ser também uma tela.
CAPÍTULO 2
surgiram é fundamental para a análise das escolhas feitas pelo professor Scipione
Movimento no Brasil.
contou com muitas iniciativas e realizações com objetivos diversos, mas com um
Seu primeiro volume foi publicado em 1939. Gustave Choquet e Willy Servais
que não interessavam à maioria das pessoas (Charlot. Apud PIRES, 2000, p. 9).
estrutura lógica.
Um dos textos foi escrito pelo epistemólogo Jean Piaget. A obra teve repercussão
que subsidiava cursos para professores de vários países para difusão das
States Office of Education. O SMSG foi criado a partir de duas conferências, uma
para professores e várias monografias destinadas aos alunos mais bem “dotados”
Royamount, e foi indício do que mencionou Marshal Stone que presidiu aos
diversos países, entre eles França, Inglaterra, Estados Unidos, Rússia (antiga
reforma industrial foi a pioneira, trazida pelo pós-guerra, após a Rússia lançar o
Guimarães, a questão central que o grupo deveria pensar era “O que ensinar em
Matemática”, sua resposta então foi que deveria se ensinar Matemática Moderna,
que na concepção bourbakista, existe três idéias que ocupam lugar chave: a
cuja idéia era obter uma Matemática que pudesse contribuir mais diretamente
Brasil.
país.
didáticas norte-americanas.
como Reforma Capanema. Por esta lei foi instituído, no ensino secundário, um
ciclo de três anos, denominado colegial. Este último ciclo, que na Reforma
planejada por Francisco Campos apresentava três opções, passou a ter apenas
limitados.
disciplina de Matemática.
Paulo, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Foi aprovada uma proposta que buscava unir as várias áreas da Matemática e
programas que não fossem rígidos, que pudessem ser adaptados de acordo com
da carga horária semanal para quatro aulas no ginásio e cinco no colégio e era
mesmo.
Congresso. Desta vez estiveram presentes 240 professores. Odila Barros Xavier,
UNESCO, que apesar de não ter comparecido ao congresso teve suas idéias
Congresso Nacional a tese que foi iniciada com a questão “Matemática Clássica
Na tese do Major Prof. José Emanuel Barbosa foi defendida que era
a aproximação do estudo das ciências com estudante por meio das técnicas e
era iniciar a divulgação das propostas sobre o movimento, que entrara em contato
americano da Universidade do Kansas, que teve sua vinda garantida por meio de
um acordo com a NSF. O curso, composto por quatro disciplinas, foi ministrado
(BURIGO,1989, p. 106)
38
Técnico da Aeronáutica em São José dos Campos, em São Paulo, voltado para a
limitar o seu alcance por serem indevidamente especiais. Elas precisam ser
introduzir essas situações de modo que os alunos possam responder a elas. Elas
devem ser apresentadas de tal modo que os alunos venham a perceber um fato
Moderna no Brasil, pois foi o primeiro grupo formado com o objetivo de discutir
Apesar de este não ser único, foi o primeiro grupo formado a partir do
Matemática Moderna.
idades escolares, e até nas pré-escolares. Dienes não propôs mudança nos
lógicos’, por meio dos cursos para professores. Seu trabalho foi o esforço mais
trabalhos desenvolvidos por Dienes foram vistos como uma alternativa contra os
dada ao conteúdo para destacar a Metodologia. Isso contribuiu para uma divisão
Matemática Moderna.
afirmou que o uso excessivo da teoria dos conjuntos levaram a uma “conjuntivite”
43
excessivamente moderno” .
São Paulo, em 1975, reconheceu os erros que foram cometidos e apontou quais
década de 1960, publicou no jornal O Estado de São Paulo, artigo no qual relata o
não ser pelos artigos citados anteriormente e pela idéia de que uma das vertentes
GEEM, fato que não foi documentado. As conjecturas sobre essa fragmentação
Moderna auxiliará na análise das escolhas feitas por Scipione como autor de
livros didáticos na mesma época e permitirá que se verifique se ele seguiu alguma
CAPÍTULO 3
melhor compreensão das escolhas que este professor fez em suas produções
3.1. Biografia
da USP, onde estudou os dois primeiros anos Professor Scipione Di Pierro Neto,
foto publicada na Educação
do Curso de Matemática até 1951, Matemática em Revista, número 9,
ano 8, abr. 2001, p.5
1
A biografia do Professor Scipione Di Pierro Neto foi concedida pela Editora Scipione, por e-mail
encaminhado pela funcionária Danyela Silveira em fevereiro de 2008.
47
Castrucci.
concurso e foi designado, por outro concurso, para dirigir a área de Matemática
permaneceu no Colégio até o final da década de 1970. Esse cargo foi seu
licenciatura.
Moderna no Brasil, por ser autor de livros didáticos na época e, também, por
p. 94)
48
que fez parte de sua dissertação de mestrado. A fita que contém essa entrevista
foi cedida por Burigo ao GHEMAT e serviu como fonte para a presente pesquisa,
objetivo de buscar a integração das disciplinas, tanto nas aulas comuns como
143).
acordo com o professor Scipione, havia em cada série uma disciplina que era
em dois níveis:
ao uso da linguagem dos conjuntos (DI PIERRO NETO, depoimento oral, 1988).
as atividades desenvolvidas pelo grupo, não era muito ativo no GEEM. E, talvez
p. 145).
Moderna no Brasil pode ser confirmada em artigos que publicou e notícias nas
dificuldades dos pais dos alunos em entender a Matemática ensinada aos seus
aluno:
todo professor, embora já tenha ouvido esse discurso, não tem uma boa
51
explicação para o problema da Matemática atual. O autor disse também que não
pela escola, pois sua intenção era levantar para análise alguns problemas que
atentou que os alunos deveriam compreender que o uso desses elementos eram
Matemática.
Moderna” no ensino primário ao dizer que nesta fase a criança está ingressando
Observa que a idade mental do aluno é quem vai determinar qual o aprendizado
adquirir essa sensibilidade sobre o campo real (DI PIERRO NETO, 1969). É
provável que muitos dos argumentos usados pelo professor Scipione nesse
USP.
“modismo”: “O que aconteceu? Era moda. E quem não seguisse ou quem não se
oral, s.d.)
pois ficou em dúvida se por inconsistência dos próprios cursos ou pela falta de
o ensino de Matemática.
Essa observação de Scipione está de acordo com uma que aparece nos
seguiu o modelo axiomático euclidiano, segundo análise feita pelo próprio autor
grau.2
objetivos?
introduzidos?
pelo grupo como provisório e deveria ou poderia servir como base para
2
De acordo com a legislação vigente na época, o aluno devia concluir o 1º grau com 14 anos de
idade.
57
maneira:
Bento da PUC.
em cada equipe deveria ter pelo menos dois componentes que exercessem o
transferências de aprendizagem.
alcance dos objetivos por parte dos alunos concluintes do 1º grau e foram
conhecimentos.
como era proposta na época, nas séries anteriores teriam suportes eficientes
para uma melhor compreensão da disciplina por parte dos alunos. E sugeriu que
60
fossem oferecidas novas opções aos agentes desse trabalho, uma vez que
Primeira Conclusão
Segunda Conclusão
Terceira Conclusão
época, mas não apontou quais os elementos determinantes das causas de tais
ocorrências.
alunos e o preparo dos professores poderia ser dirigido segundo uma motivação
afirmar que a melhora das técnicas e dos métodos melhoraria a estrutura das
obter o rigor lógico esperado pelos psicólogos e exigido pelos matemáticos, cuja
solução devia ser proposta pelos responsáveis pela Matemática e pela didática
da Matemática.
dada a Geometria em sua coleção para o Ensino Médio, que o aluno pouco ou
analisada sendo anterior à data de sua tese, o autor pode ter feito o livro
Matemática Moderna estava chegando nas práticas de sala de aula, o autor cita
Teria o autor em seus livros para o colegial deixado sinais dessa preocupação?
que pensasse nos métodos de ensino que estava utilizando? Apesar destas não
A Editora Scipione foi fundada por ele na década de 1970, com o nome
SCIPIONE AUTORES E EDITORES, que dirigiu por 10 anos e editou seus próprios
livros. A editora, mais tarde, foi comprada pelo Grupo Ática. Em 2005, o
professor Di Pierro Neto era um dos mais antigos autores em atividade. Na PUC
São Paulo;
Almeida);
11) Matemática, Conceitos & Histórias (I) – Editora Scipione Ltda – 4 volumes:
escolhida para ser analisada neste trabalho. Isto se deveu por se tratar da
primeira coleção publicada para o ensino colegial editado após a divulgação das
CAPÍTULO 4
O ENSINO DA GEOMETRIA
doutorado
anterior, analisou alguns dos livros didáticos que, até a década de 1960,
apresentado por Euclides nos livros que formam os Elementos, foi considerado "a
própria" Geometria. Não havia outra maneira disponível e podia ser usada no
sistemática. Também tiveram influência na história, tanto pelo seu método quanto
Geometria.
I. “Uma linha reta pode ser produzida de um ponto qualquer a outro ponto
qualquer”.
II. “Uma linha reta finita pode ser produzida de qualquer tamanho em uma
linha reta.”
III. “Um círculo pode ser descrito com qualquer centro a qualquer distância
daquele centro.”
IV. “Todos os ângulos retos são iguais.”
V. “Se uma linha reta (t) encontra duas outras linhas retas (r e s), de modo a
fazer dois ângulos internos (α e β) de um lado da reta menores que dois
ângulos retos, as outras linhas (r e s), se encontrarão, se produzidas no
lado no qual os ângulos são menores que dois ângulos retos”.
Postulados da reta
1º) A reta é ilimitada nos dois sentidos, isto é, não tem origem e
nem extremidades.
Postulados do plano
2º) Se uma reta tem dois pontos situados num plano ela está
inteiramente contida nesse plano.
alunos: o poder criador e descobridor dos jovens que ingressam na etapa das
deveria ser conduzido à etapa das operações formais, a partir de estratégias que
ignorado.
abordagem para a Geometria e para o ensino da Geometria seria por meio das
estruturas algébricas.
geométricas, outro pelo estudo dos espaços vetoriais e, um terceiro, que propõe
unidade Matemática.
presidida por Roberto Peixoto, apresentou duas teses: A primeira foi dividida em
demonstração de teoremas feita pelos alunos é sem significado, uma vez que os
demonstração, uma vez que muitos eram intuitivos, sugeriu a diminuição dos
esquema com os teoremas, que a seu ver, deviam ser aceitos sem demonstração
enfatiza que seu estudo deve ser amplo e rígido pois é suporte
maior parte dos alunos e acentuado gosto pela Geometria Dedutiva que
Castrucci, era fazer com que a demonstração tenha significado para o aluno e que
mínimo de proposições intuitivas, mas argumenta que esse mínimo não tem
propriedades compatíveis com a idade dos alunos para que exista a possibilidade
pensamento:
Primário nos quais pode ser destacada a tese de título “O ensino intuitivo da
experiência no Congresso anterior. Nos Anais desse congresso, a tese não foi
descrita, porém na sua conclusão é afirmado que: “Deve ser incluída a Geometria
de Menezes possa ser uma extensão de seu trabalho no Congresso anterior, pois
preocupados com essa prática e sugeriram uma proposta para que os alunos
que foi discutido foram os procedimentos que podem contribuir para que a
Euclides”, podem ter contribuído para deixar mais crítico o ensino da Geometria no
Geometria.
professor Castrucci.
retas e subconjuntos que têm nome de planos.” (CASTRUCCI, s.d., p. 73, grifo do
autor)
Matemática Moderna, a maior influência foi de Dienes, com proposta que insistia
Moderno.
Moderno.
81
CAPÍTULO 5
publicada na década de 1960, pela editora IBEP, cujos autores são Luiz Mauro
USP e professor do Colégio Estadual de São Paulo; Ruy Madsen Barbosa, doutor
Moderna.
Ruy Madsen que, em relação a esta coleção comentou, em depoimento oral, que
o professor Scipione foi o que teve maior influência na editora para a publicação
82
dos livros, por ser autor atuante na Editora IBEP, tendo, porém, participado da
secundário (1º Ciclo, 2º Ciclo e Normal), do qual o professor Luiz Mauro Rocha
dela que se pode considerar como os autores mostraram o que viram no seu
84
apresentação que os autores podem revelar o que vão aplicar em sua obra:
de espectadores de seu tempo, também querem ser agentes, fazendo com que o
livro didático não seja apenas um espelho, mas que ele modifique a realidade
Geometria: ponto, reta e plano, os quais disseram serem aceitos sem definição, e
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, p.221, v.1.
3
Figura 5.1.3 . Definição de planos
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, p.222, v.1.
3
A figura apresentada é cópia do livro e mantém a ortografia original, sendo a palavra pontos
escrita no lugar de planos.
86
isto é, o conjunto E que possui todos os pontos, retas e planos.” (DI PIERRO
NETO; ROCHA; BARBOSA, 1967, p.222). Essa adequação vai de encontro com
dois planos ou uma reta e um plano. E destacaram a análise dos diversos casos,
BARBOSA, 1967, p.226). Nota-se, neste item, idéia semelhante à proposta por
Fig
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, p.226, v.1.
88
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, p.227, v.1.
89
plano α o divide em duas figuras ou regiões α1 e α2 e tais que: (a) as duas regiões
são convexas; (b) a intersecção delas é a reta r; (c) Se X e Y são dois pontos de
modo, pode-se perceber que os autores fizeram essa escolha de acordo, com
que fossem demonstrados apenas teoremas compatíveis com a idade dos alunos,
provas.
90
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, p.240-241, v.1.
91
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, p.244, v.1.
no capítulo 3, no qual o professor Scipione afirmou que a teoria dos conjuntos foi
teoremas, porém conforme pôde ser constatado nos Anais do II Congresso, não
por sugestões, com o objetivo de eliminar uma demonstração que fosse decorada
ou que não fizesse nenhum significado para eles, como também aparece em
No segundo volume,
Poliedros”.
demonstração de teoremas.
94
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, v.2, p. 190
95
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, v.2, p. 203
96
enunciados destacados por: prove que, mostre que, verifique que. Porém notou-
se na apresentação dos conteúdos que não era feito nenhum exemplo das provas
que são pedidas nos exercícios. No final dos enunciados de alguns exercícios
propostos aparece uma nota com alguma informação que não está contida na
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, v.2, p. 209.
97
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, v.2, p. 211.
curvas nesse capítulo seriam as que os autores consideram usuais como a reta,
de textos explicativos, o que poderia contribuir para uma melhor compreensão por
parte dos alunos, o que para o período era significativo, pois as editoras não
acompanhada de ilustração:
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, v.2, p. 221.
99
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, v.2, p. 222.
um ponto P∈S estão contidas no mesmo plano. – (Este plano se denomina plano
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, v.2, p. 229.
101
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, v.2, p. 228.
um caráter investigativo, uma vez que na apresentação dos conteúdos não foi
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, v.2, p. 232.
103
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, v.2, p. 236.
Certamente, os autores consideraram que nesta fase o aluno já teve contato com
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, v.2, p. 238
105
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, v.2, p. 239.
cada questão:
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, v.2, p. 245.
paralelepípedo retângulo.
107
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, v.2, p. 254-255.
108
A extensão da fórmula para outros prisma foi feita por meio do Princípio
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, v.2, p. 255.
demonstração.
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, v.2, p. 264.
109
transformações geométricas.
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, v.2, p. 267.
110
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, v.2, p. 268.
111
Cavalieri:
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, v.2, p. 268-269.
112
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, v.2, p. 278.
113
Fonte: DI PIERRO NETO, S.; ROCHA, L.M.; BARBOSA, R.M, Curso Colegial Moderno:
Matemática. São Paulo: IBEP, 1968, v.2, p. 279.
volumes.
bem feitas e textos explicativos, acredita-se que contribuiriam para uma boa
sólidos por meio das transformações geométricas, o que mostra que o professor
Scipione confirma em sua produção, a afirmação que dizia que quem não
proposta foi estudar as produções didáticas desse professor, não analisamos esta
obra.
alcançados. Apresentam o
Transformações Geométricas
apresentada no segundo
volume.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
tecnológicos.
grau. Concluiu que estes não foram preparados para receber a geometria formal
que se iniciaria nessa nova etapa de estudos. A análise dessa tese permitiu
delas a de que o aluno, a partir dos 7 anos de idade deveria ser levado a trabalhar
de maneira eficiente com figuras, para então construir conceitos por semelhanças
assim depois dos 12 anos teria elementos para iniciarem a construção do rigor
lógico.
vetorias e modificações nos axiomas de Euclides, sendo este último até então
idéia central proposta pelo Movimento, que era a Matemática Unificada, abordada
relativo às demonstrações de teoremas feitas pelos alunos, que ocorria sem que
fossem atribuídos significados para eles, pois, na maioria das vezes, decoravam
ordenando-a em três partes: i) a geometria intuitiva, cujo estudo deveria ser amplo
e rígido por ser suporte necessário para o aprendizado da Geometria dedutiva; ii)
apóiam.
idade dos alunos para que possa existir uma compreensão por parte deles.
da Geometria foi influenciada por Dienes, com uma proposta na qual defendia que
foi utilizada a linguagem dos conjuntos, uma das fortes tendências do Movimento
teoremas.
neste volume envolveram cálculos nos quais deveriam ser aplicados as fórmulas
119
suas aplicações concretas. Essa foi uma das preocupações que o professor
De acordo com Choppin (2004), que afirma que o livro didático exerce quatro
permitiram inquirir sobre as escolhas orientadas por ele para sua produção
refere às mudanças trazidas por essa reforma, como pôde ser verificado no artigo
que escreveu para o jornal O Estado de São Paulo, em 1969. Em sua tese de
pelas tendências trazidas por essa reforma. Porém, na Coleção Curso Colegial
Moderna foram seguidas. Esse estudo permitiu refletir sobre nossa questão de
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHOPPIN, A. História dos livros e das edições didáticas: sobre o estado da arte.
Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 30, n. 3, p. 579-566, 2004.
______. II, 1957, Porto Alegre. Porto Alegre 1959. Anais do II CBEM.
Universidade do Rio Grande do Sul 1957.
______. III, 1959, Rio de Janeiro. Anais do III CBEM. CADES/MEC, Rio de
Janeiro 1959.
______. V, 1966, São José dos Campos. Anais do V CBEM. GEEM, São Paulo
1966.
ANEXOS
Anexo A
Considerando:
3. A necessidade de ser estudada uma certa ordem nos assuntos, que devem
compor a cadeira de Matemática, a serem ensinados nos estabelecimentos que
integram a rede do Estado, a fim de que sejam evitadas orientações
diametralmente opostas;
2. Divisibilidade:
a) múltiplos e divisores;
b) números primos;
5. Sistemas de medidas:
a) sistema de medidas;
Observação: Tal programação deverá ser atendida pelo 6º ano primário, que vier a ser
criado nos estabelecimentos de Ensino Primário do Estado.
1. Razões e Proporções:
a) razões, propriedades;
b) proporções, propriedades;
Observação: Tal programação deverá atender inclusive aos alunos que tendo terminado
normalmente o 6º Ano Primário, queiram continuar o Ginásio, ingressando na 2ª série.
1. Cálculo Algébrico:
4. Paralelismo e perpendicularismo:
5. Circunferência e Círculo:
Observação: Deverá constar ainda deste programa – a título precário os assuntos: razões
e proporções, que deverão ser ensinados aos alunos provindo de 2as séries que não
tenham dado tais assuntos por circunstâncias de adaptação.
a) generalidades, resolução;
3. Funções:
4. Semelhança:
5. Relações métricas:
c) num círculo.
1. Funções:
a) noções gerais;
2. Seqüências:
3. Funções trigonométricas:
c) diedros.
129
b) noção de probabilidade;
c) binômio de Newton.
a) matrizes e determinantes;
b) poliedros regulares;
c) prismas e pirâmides.
3. Geometria Analítica:
a) estudo da reta;
130
b) estudo da circunferência;
5. Transformações Geométricas:
CURSO NORMAL
Matemática e Estatística
Matemática
3. Sistemas de medidas
5. Geometria intuitiva
Estatística
(aplicada à Educação)
Observação
1ª Série:
Matemática: unidades 1 e 2
Estatística: unidades 1, 2 e 3
2ª Série:
Matemática: unidades 3, 4 e 5
133
Estatística: unidades 4 e 5
3ª Série:
Matemática: unidade 6
Estatística: unidades 6, 7 e 8.
134
Anexo B
135
Anexo C
Livros Grátis
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