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Curso CLP - 5
Módulo Básico
usando o software RS Logix 5

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Curso PLC-5 usando o software RS Logix 5 – Módulo Básico
Este material foi desenvolvido pela empresa UNICONTROL Automação Ltda
Rua Alexandre Dumas, 2220 – 3º andar – Chácara Sto Antônio – São Paulo - S.P.
Fone: 55(11) 5185-4755 / Fax: 55(11) 5181-7839
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Índice Página
1. DEFINIÇÃO DE CLP ou PLC
1.1 – IEC (International Eletric Commitee) 001
1.2 – Prática 001
1.3 – Histórico e características do CLP 001
1.4 – Aparência do PLC-5 (Família 5 da Allen Bradley) 002
1.5 – Arquitetura de um Controlador Lógico Programável (CLP) 003
1.6 – Arquitetura do CLP-5 005
1.7 – Funcionamento do CLP 006
1.8 – Ciclo de Operação do CLP (SCAN) 007
1.9 – Interrupção do ciclo de operação 008

2. COMPONENTES BÁSICOS DO HARDWARE DO CLP-5


2.1 – Chassis 009
2.1.1 – Mini-seletoras do Chassi Principal 010
2.1.2 – Jumper de seleção da Fonte de alimentação do chassi 011
2.2 – Fonte de alimentação 012
2.3 – Módulo Controlador ou CPU 015
2.3.1 – Definição da Estação DH+ do canal 1A 022
2.3.2 – Configuração da Porta Serial 023
2.3.3 – Modos de operação do CLP-5 027
2.3.4 – Leds sinalizadores de STATUS do CLP-5 029
2.3.5 – Instalação e Remoção da Bateria do Controlador 030
2.3.6 – Instalação dos módulos de memória EEPROM 032
2.4 – Sistemas de E/S 033
2.4.1 – Módulos de E/S da plataforma 1771 033
2.4.1.1 – Módulo de ED – lógica SINK 034
2.4.1.2 – Módulo de ED – lógica SOURCE 034
2.4.1.3 – Módulo de SD – lógica SINK 035
2.4.1.4 – Módulo de SD – lógica SOURCE 035
2.4.2 – Módulos de Entradas Digitais 036
2.4.3 – Módulos de Saídas Digitais 037
2.4.4 – Módulos de E/S Analógicas da plataforma 1771 038
2.4.4.1 – Módulos de Entrada Analógica 038
2.4.4.2 – Módulos de Saída Analógica 040

3. REDE DE E/S LOCAL ESTENDIDA USANDO OS CLP-5/40L ou CLP-5/60L042

4. REDE DE E/S REMOTAS (RIO)


4.1 – Conceito 044
4.1.1 – Características gerais da rede 044
4.2 – Meio físico 045
4.3 – Velocidades 045
4.4 – Módulo Adaptador de E/S Remotas – 1771-ASB 045
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Índice Página
4.4.1 – Configuração do jumper 046
4.4.2 – Configuração das mini-seletoras SW1 e SW2 046
4.4.3 – Configuração das mini-seletoras do Chassi de E/S remotas 048
4.4.4 – Diagrama de interligação do cabo na borneira do 1771-ASB 049
4.4.5 –Leds sinalizadores de STATUS do módulo 1771-ASB 049
4.5 – Interligação entre dispositivos na rede RIO 052
4.6 – Subsistema de E/S remotas FLEX I/O 053

5. REDE DATA HIGHWAY PLUS (DH+)

5.1 – Conceito 055


5.1.1 – Características gerais da rede 055
5.2 – Meio físico 056
5.3 – Velocidade 056
5.4 – Protocolo 056
5.5 – Número máximo de estações DH+ por rede 056
5.6 – Interfaces de micros para rede DH+
5.6.1 – Interface para desktop (1784-KTX) 057
5.6.2 – Interface para notebook (1784-PCMK0) 057
5.7 – Transferência de dados entre controladores 058
5.8 – Interligação entre dispositivos na rede DH+ 058

6. REDE ETHERNET INDUSTRIAL (TCP/IP)

6.1 – Conceito 059


6.2 – Meio físico 059
6.3 – Velocidade 059
6.4 – Topologias 060
6.4.1 – Barramento 060
6.4.2 – Anel 060
6.4.3 – Estrela 061
6.5 – Protocolo 061
6.6 – Acesso 061
6.7 – Endereço de IP 062
6.8 – Arquitetura do Sistema de Automação na Bacia de Campos 062
6.9 – Controladores com porta Ethernet TCP/IP incorporada 063
6.10 – Interface Ethernet – 1785-ENET 064

7. REDE MODBUS – RTU


7.1 – Conceito 065
7.2 – Meios físicos e padrões elétricos 066
7.3 – Princípio básico de comunicação em Modbus 066
7.4 – Módulo de comunicação Modbus para CLP-5 067
7.4.1 – Características do módulo 3100-MCM 067

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Índice Página
8. MEMÓRIA DO CLP-5
8.1 – Conceitos básicos
8.1.1 – BIT 069
8.1.2 – BYTE 069
8.1.3 – REGISTRO ou PALAVRA 069
8.1.4 – REGISTRO de PONTO FLUTUANTE 069
8.2 – Organização da memória do CLP-5
8.2.1 – Generalidades 070
8.2.2 – Arquivos de Programas 070
8.2.2.1 – Arquivos reservados 070
8.2.2.2 – Arquivo de Programa Principal 071
8.2.2.3 – Arquivos de transição e de Passo do SFC 071
8.2.2.4 – Arquivos de subrotinas 072
8.2.2.5 – Arquivo de Interrupção com Temporização selecionável 072
8.2.2.6 – Arquivo de Rotina de Falha 072
8.2.2.7 – Transferência de Arquivos de Programa 073
8.2.3 – Arquivos de Dados 074
8.2.3.1 – Arquivos utilizados com maior freqüência 075
8.2.3.2 – Estendendo o Arquivo Imagem de E/S (CLP-5/15) 077
8.2.3.3 – Agrupamento de Arquivos do mesmo tipo 077
8.2.3.4 – Elementos de Arquivo 078
8.2.3.5 – Tipos de Dados 080
8.2.4 – Endereçamento Lógico
8.2.4.1 – Endereçamento Lógico Direto 082
8.3 – Endereçamento no CLP-5
8.3.1 – Endereçamento de E/S 085
8.3.1.1 – Definições básicas 085
8.3.1.2 – Tipos de endereçamentos de chassis 086
8.3.2 – Endereçamento do Arquivo de Status 087
8.3.3 – Exemplos de Endereçamento Lógico Direto 088
8.3.4 – Endereçamento Indireto 089
8.3.5 – Exemplos de endereçamento Direto e Indireto 090
8.3.6 – Endereçamento Indexado 091
8.3.7 – Exemplo de endereçamento indexado 093
8.3.8 – Constantes de Programa 093
8.3.9 – Visualização dos números de Ponto Flutuante 094

9. RS LOGIX 5
9.1 – Introdução 095
9.2 – Procedimentos de operação do software RS Logix 5 096
9.2.1 – Abrindo uma aplicação existente 096
9.2.2 – Modificando uma linha de programa em OFF LINE 096
9.2.3 – Modificando uma linha de programa em ON LINE 097
9.2.4 – Gerando um backup de uma aplicação 099
9.2.5 – Restaurando um backup de uma aplicação 100
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9.2.6 – Configuração do driver serial RS-232 através do RS LINX 102
9.2.7 – Configuração do driver Ethernet através do RS LINX 106
9.2.8 – Transferindo uma aplicação para o CLP (Download) 110
9.2.9 – Salvando uma aplicação do CLP (Upload) 112
9.2.10 – Acessando a tabela de Dados do CLP 114
9.2.11 – Referência cruzada 117
9.2.12 – Acessando a tabela de FORCES do CLP 121
9.2.13 – Acessando a tabela de FALHAS do CLP 125
9.2.14 – Identificando falhas de E/S 127

10. LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO

10.1 – Padronização IEC 129


10.2 – Linguagem gráfica
10.2.1 – Diagrama de lógica de relés (LADDER) 129
10.2.2 – Diagrama de Blocos de Funções (FBD) 129
10.2.3 – Gráfico seqüencial de Funções (SFC) 129
10.3 – Linguagem textual
10.3.1 – Lista de instruções (IL) 129
10.3.2 – Texto estruturado (STX) 129
10.3.3 – Basic (BAS) 129
10.3.4 – Linguagem C 129
10.4 – Linguagem LADDER

11. INSTRUÇÕES BÁSICAS DO CLP-5


11.1 – Instruções do Tipo RELÉS 131
11.1.1 – Generalidades 131
11.1.2 – Instruções Examine
11.1.2.1 – Examine se Energizado (XIC) 131
11.1.2.2 – Examine se Desenergizado (XIO) 132
11.1.3 – Instruções Energizar / Desenergizar saída
11.1.3.1 – Energizar saída (OTE) 132
11.1.3.2 – Energizar saída com retenção (OTL) e
Desenergizar Saída com retenção (OTU) 133
11.1.4 – Instruções de ramificação
11.1.4.1 – Ramificação de entrada 135
11.1.4.2 – Ramificação de saída 135
11.1.5 – Instrução de Inversão (INV) 136

11.2 – Instruções de Temporizadores e Contadores


11.2.1 – Generalidades 137
11.2.2 – Descrição 137
11.2.3 – Instruções de Temporizador
11.2.3.1 – Temporizador na Energização (TON) 139
11.2.3.2 – Temporizador na Desenergização (TOF) 141

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11.2.3.3 – Temporizador Retentivo (RTO) 143
11.2.4 – Instruções de Contador Crescente / Decrescente (CTU e CTD) 146
11.2.5 – Instrução de Rearme de Temporizador / Contador (RES) 150

11.3 – Instruções Aritméticas, Lógicas e de Movimentação


11.3.1 – Generalidades 151
11.3.2 – Descrição 151
11.3.3 – Parâmetros das Instruções 151
11.3.4 – Bits de Estado Aritmético 152
11.3.5 – Tipos de Dados 152
11.3.6 – Instrução de Adição (ADD) 153
11.3.7 – Instrução de Subtração (SUB) 153
11.3.8 – Instrução de Multiplicação (MUL) 154
11.3.9 – Instrução de Divisão (DIV) 154
11.3.10 – Instrução de Raiz Quadrada (SQR) 155
11.3.11 – Instrução de Negação (NEG) 155
11.3.12 – Instrução de Zeramento (CLR) 156
11.3.13 – Instrução de Conversão para BCD (TOD) 156
11.3.14 – Instrução de Conversão de BCD (FRD) 157
INSTRUÇÕES LÓGICAS
Recordação de “Portas Lógicas” 158
Aplicação das Operações Lógicas em Plataformas 159
11.3.15 – Instrução Lógica E (AND) 160
11.3.16 – Instrução Lógica OU (OR) 161
11.3.17 – Instrução Lógica OU Exclusivo (XOR) 162
11.3.18 – Instrução Lógica Complemento (NOT) 163
11.3.19 – Instrução de Movimentação (MOV) 164
11.3.20 – Instrução de Movimentação com Máscara (MVM) 164
11.3.20.1 – Parâmetros da instrução 164
11.3.20.2 – Operação 165
11.3.21 – Instrução de Cálculo (CPT) 166
11.3.21.1 – Parâmetros da instrução 166

11.4 – Instruções de Comparação


11.4.1 – Generalidades 168
11.4.2 – Descrição 168
11.4.3 – Parâmetros da instrução 168
11.4.4 – Instrução Igual a (EQU) 169
11.4.5 – Instrução Diferente de (NEQ) 169
11.4.6 – Instrução Menor que (LES) 170
11.4.7 – Instrução Menor ou Igual a (LEQ) 170
11.4.8 – Instrução Maior que (GRT) 171
11.4.9 – Instrução Maior ou Igual a (GEQ) 171
11.4.10 – Instrução Testar Limite (LIM) 172
11.4.10.1 – Parâmetros da instrução 172
11.4.11 – Instrução Igual Mascarado (MEQ) 173

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11.4.11.1 – Parâmetros da instrução 174
11.4.12 – Instrução de Comparação (CMP) 175

12. REDUNDÂNCIA DE CPU´s

12.1 – Conceito 176


12.2 – Operação básica 176
12.3 – Módulo de Backup de Comunicação – 1785-BCM 177
12.3.1 – Leds sinalizadores de STATUS do 1785-BCM 178
12.3.2 – Diagrama de interligação entre os módulos 1785-BCM
Primário e Secundário 179

13. EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

Exercício sobre configuração de E/S 180


Exercício 2 183
Exercício 3 186
Exercício 4 189
Exercício 5 192
Exercício 6 195
Exercício 7 198
Exercício 8 201
Exercício 9 204
Exercício 10 207
Exercício 11 210

FIGURAS
Figura 1.A – Vista do Controlador CLP-5 002
Figura 1.B – Vista do Chassi do CLP-5 005
Figura 1.C – Funcionamento do CLP 006
Figura 1.D – Ciclo de SCAN 007
Figura 1.E – Interrupção do ciclo de operação 008
Figura 2.A – Tamanhos de Chassis 009
Figura 2.B – Vista do chassi sem cartões e localização da chave de configura-
-ção do mesmo e jumper de seleção da fonte de alimentação 010
Figura 2.C – Módulo Fonte de Alimentação 012
Figura 2.D – Fonte de Alimentação externa 012
Figura 2.E – Vista Frontal do módulo Fonte de Alimentação 013
Figura 2.F – Vista Frontal da Fonte de Alimentação Externa 013
Figura 2.G – Vista Frontal dos Controladores CLP-5/15 e CLP-5/25 017
Figura 2.H – Ajuste das mini-seletoras dos Controladores CLP-5/15 e CLP-5/25 018
Figura 2.I – Vista Frontal dos Controladores CLP-5/11 e CLP-5/20 019
Figura 2.J – Vista Frontal dos Controladores CLP-5/30; -5/40; -5/60 e -5/80 020
Figura 2.K – Ajuste das mini-seletoras dos Controladores 5/11;-5/20;-5/30;-5/40
-5/60 e -5/80 021
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Figura 2.L – Vista Frontal dos Controladores CLP-5/20E; -5/40E e -5/80E 024
Figura 2.M – Vista Frontal dos Controladores CLP-5/40L e CLP-5/60L 025
Figura 2.N – Vista Frontal dos Controladores CLP-5/20C; -5/40C e -5/80C 026
Figura 2.O – Instalação da Bateria 031
Figura 2.P – Instalação dos módulos de memória EEPROM 032
Figura 2.Q – Conexão do tipo entrada SINK 034
Figura 2.R – Conexão do tipo entrada SOURCE 034
Figura 2.S – Conexão do tipo saída SINK 035
Figura 2.T – Conexão do tipo saída SOURCE 035
Figura 2.U – Vista Frontal do módulo de ED 1771-IBN 036
Figura 2.V – Vista Frontal do módulo de SD 1771-OW16 037

Figura 2.W – Controle de nível do tanque 038


Figura 2.X – Conversor A/D 039
Figura 2.Y – Conversor D/A 040
Figura 3.A – Desenho da rede de E/S Local estendida 043
Figura 3.B – Desenho de conexão dos cabos entre os módulos 1771-ALX 043
Figura 4.A – Desenho de interligação da rede de E/S Remotas 044
Figura 4.B – Vista do módulo adaptador de E/S remotas – 1771-ASB 045
Figura 4.C – Vista do chassi sem cartões e localização da chave de configura-
-ção do mesmo e jumper de seleção da Fone de alimentação 048
Figura 4.E – Montagem do módulo adaptador e base para módulos sobre
Trilho DIN 054
Figura 5.A – Desenho de interligação da rede DH+ 056
Figura 5.B – Placa 1784-KTX 057
Figura 5.C – Placa 1784-PCMK 057
Figura 6.A – Vista Frontal do módulo 1785-ENET 064
Figura 7.A – Desenho da rede serial Modbus-RTU 065
Figura 7.B – Vista Frontal do módulo 3100-MCM 067
Figura 7.C – Comunicação entre PLC-5 e módulo 3100-MCM 068
Figura 8.A – Arquivos com elementos de uma Palavra 078
Figura 8.B – Arquivo de Ponto Flutuante 078
Figura 8.C – Arquivos de Temporizador e Contador 079
Figura 8.D – Arquivo de Controle 080
Figura 8.E – Formato geral do Endereço Lógico Direto 082
Figura 8.F – Exemplo de Endereço Indexado 093
Figura 10.A – Tipos de linguagens de programação 129
Figura 11.A – Instrução Examinar se Energizado (XIC) 131
Figura 11.B – Instrução Examinar se Desenergizado (XIO) 132
Figura 11.C – Instrução Energizar Saída (OTE) 133
Figura 11.D – Instrução Energizar Saída com Retenção (OTL) 134
Figura 11.E – Instrução Desenergizar Saída com Retenção (OTU) 134
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Figura 11.F – Exemplo de ramificação interna 135
Figura 11.G – Exemplo da Instrução INV 136
Figura 11.H – Palavras da Tabela de Dados para Temporizadores e
Contadores 137
Figura 11.I – Palavra de controle da instrução de Temporizador 138
Figura 11.J – Temporizador na Energização (TON) – Diagrama de Tempo 140
Figura 11.K – Temporizador na Desenergização (TOF) – Diagrama de Tempo 142
Figura 11.L – Temporizador Retentivo (RTO) – Diagrama de Tempo 145
Figura 11.M – Formato das instruções CTU e CTD 146
Figura 11.N – Palavra de Controle da Instrução de Contador 147
Figura 11.O – Diagrama de tempo do Contador Crescente e Decrescente 149
Figura 11.P – Instrução de rearme de temporizadores e contadores 150
Figura 11.Q – Formato da instrução de Adição (ADD) 153
Figura 11.R – Formato da instrução de Subtração (SUB) 153
Figura 11.S – Formato da instrução de Multiplicação (MUL) 154
Figura 11.T – Formato da instrução de Divisão (DIV) 154
Figura 11.U – Formato da instrução de Raiz Quadrada (SQR) 155
Figura 11.V – Formato da instrução de Negação (NEG) 155
Figura 11.W – Formato da instrução de zeramento – (CLR) 156
Figura 11.X – Formato da instrução TOD 156
Figura 11.Y – Formato da instrução FRD 157
Figura 11.Z – Formato da instrução AND 160
Figura 11.AA – Formato da instrução OR 161
Figura 11.BB – Formato da instrução XOR 162
Figura 11.CC – Formato da instrução NOT 163
Figura 11.DD – Formato da instrução MOV 164
Figura 11.EE – Formato da instrução MVM 164
Figura 11.FF – Exemplo da instrução MVM 165
Figura 11.GG – Formato da instrução CPT 166
Figura 11.HH – Formato da instrução QUE 169
Figura 11.II – Formato da instrução NEQ 169
Figura 11.JJ – Formato da instrução LES 170
Figura 11.KK – Formato da instrução LEQ 170
Figura 11.LL – Formato da instrução GRT 171
Figura 11.MM – Formato da instrução GEQ 171
Figura 11.NN – Formato da instrução LIM 172
Figura 11.OO – Exemplo da Instrução LIM 173
Figura 11.PP – Formato da instrução MEQ 173
Figura 11.QQ – Exemplo da instrução MEQ 174
Figura 11.RR – Formato da instrução CMP 175
Figura 12.A – Sistema de Redundância usando o módulo 1785-BCM 177

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TABELAS
Tabela 2.1 – Fontes de Alimentação em um Chassi do Controlador 014
Tabela 2.2 – Especificações dos Controladores CLP-5 016
Tabela 2.3 – Endereçamento do número da Estação DH+ do Controlador 022
Tabela 2.4 – Configuração da Porta serial do Controlador 023
Tabela 2.5 – Modelos de Módulos de Entradas Digitais 036
Tabela 2.6 – Modelos de Módulos de Saídas Digitais 037

Tabela 4.1 – Diagnósticos do módulo adaptador 1771-ASB 050

Tabela 8.1 – Organização de Memória para Arquivos de Dados 074


Tabela 8.2 – Mapa de Memória dos Tipos de Arquivos 076
Tabela 8.3 – Arquivo de Status do CLP-5 081
Tabela 8.4 – Endereço de Palavra (Arquivos T, C e R) 083
Tabela 8.5 – Endereço de Bit (Arquivos T, C e R) 084
Tabela 11.1 – Bits de estado aritméticos 152
Tabela 11.2 – Operação Lógica E 160
Tabela 11.3 – Operação Lógica OU 161
Tabela 11.4 – Operação Lógica OU Exclusivo (XOR) 162
Tabela 11.5 – Operação Lógica NOT 163
Tabela 11.6 – Símbolos de operações da instrução CPT 167
Tabela 11.7 – Símbolos e Tipos de operações da instrução CMP 175

Tabela 12.1 – Leds indicadores de status do módulo 1785-BCM 178

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ÍNDICE da apostila do Curso PLC-5 usando o software RS Logix 5 – Básico Página IX de IX
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1. DEFINIÇÃO DE CLP ou PLC

1.1 – IEC ( International Electric Committee )

É um sistema eletrônico operando digitalmente, projetado para uso em


ambiente industrial, usando memória programável para armazenar instruções
orientadas para o usuário.

Este sistema eletrônico é usado para fazer lógica seqüencial, temporização


e contagem de eventos e controle de máquinas ou processos, através de
interfaces de entradas e saídas.

1.2 - PRÁTICA

A sigla CLP significa Controlador Lógico Programável. No termo em inglês


é usada a sigla PLC que significa Programmable Logic Controller.

É um equipamento de controle de processos e máquinas, programável


através de um computador e apropriado para aplicações industriais em operações
sequenciais, intertravamento, alarme e segurança.

É usado para controle automático de subsistemas dentro de uma


plataforma (Exemplo: Fogo e gás / Separador de óleo e gás / Geradores /
Emergência / intertravamento de válvulas de segurança, etc...)

A aquisição de dados de um CLP é feita normalmente utilizando-se de uma


IHM ou Sistema Supervisório (ESC ou ECOS).

1.3 - Histórico e características do CLP

§ Criado em 1969 para a General Motors dos Estados Unidos;


§ Fácil de programar e reprogramar (software);
§ Facilidade de manutenção e reparo;
§ Robustez mesmo em ambiente hostil (industrial);
§ Menor tamanho que sistema com relés eletromecânicos convencionais;
§ Aumenta a produtividade;
§ Aceitar entradas e saídas para diferentes níveis de tensão (Vac / Vcc);
§ Modular e expansível
§ Confiabilidade aumentada quando se utiliza um sistema de redundância.
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1.4 - Aparência do PLC-5 (Família 5 da Allen Bradley)

§ Apresenta configuração modular e expansível sendo selecionado e


montado pelo usuário de acordo com suas necessidades

Figura 1.A – Vista do Controlador PLC-5

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1.5 - Arquitetura de um Controlador Lógico Programável ( CLP )


Variáveis de Saída da
Planta
Eventos ON / OFF
Sensores mecânicos

Sensores capacitivos
Variáveis de Saída da
I Planta
T MEDIÇÃO DE GRANDEZAS
ANALÓGICAS
Sensor de Temperatura
I
P
Sensor de Pressão

Variáveis de Entrada do
CLP
PLANTA OU
PROCESSO
Controlador INDUSTRIA
Supervisão L
IHM Lógico
Programável
Variáveis de Saída do
CLP

Contatores e Relés Variáveis de Entrada na Planta


Convencionais Comandos ABRE / FECHA
Comandos LIGA / DESLIGA
Comandos PROPORCIONAIS
Solenóides de válvulas

Lâmpadas / Sirenes

CIRCUITOS DE ENTRADAS
q São circuitos que fazem a interface com sinais de entrada de campo (Exemplos:
chaves de nível, sensores de nível, transmissores de pressão, temperatura, botões
liga / desliga, emergência, abandono, etc)

CIRCUITOS DE SAÍDAS
q São circuitos que fazem a interface com sinais de saída de campo (Exemplos:
solenóides, sirenes, comandos para válvulas proporcionais, etc)

CPU
q Unidade Central de Processamento. É o cérebro do CLP. É responsável pela
execução do programa aplicativo (ladder) que controla a(s) planta(s) dentro da
plataforma. (Exemplo: Controle dos geradores, fogo e gás, separador de óleo /
gás, etc )

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FONTE DE ALIMENTAÇÃO
q É utilizada para a energização do barramento do rack permitindo a alimentação
dos circuitos eletrônicos da CPU e módulos instalados no rack.

TERMINAL DE PROGRAMAÇÃO
q É um microcomputador onde é instalado um software de configuração,
programação e documentação do PLC-5. Este software é chamado de RS Logix 5
e roda em ambiente Windows (sistema operacional).

q Este terminal será utilizado como ferramenta de diagnósticos e manutenção do


CLP.

q Geralmente o terminal de programação comunica-se com o CLP através da rede


Ethernet / TCP-IP (Em caso de plataformas onde o sistema já está instalado),
podendo também comunicar-se com o CLP através da porta serial, utilizando o
protocolo DF1 (Full Duplex)

MEMÓRIA
q É o local onde os dados e programas do CLP são armazenados.

q Existem 02 tipos de memórias:


Memória volátil ou não retentiva => O conteúdo desta memória é apagado
quando não existe tensão aplicada. Exemplo: memória RAM (Random Access
Memory)
No PLC-5 o programa e dados são armazenados na memória RAM com backup
através de bateria de lítio.

Memória não volátil ou retentiva => O conteúdo desta memória fica armazenado
mesmo quando não existe tensão aplicada. Exemplo: memória EEPROM
(Electrical Erasable Programmable Read Only Memory)

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1.6 - Arquitetura do CLP-5

A arquitetura do CLP-5 acompanha o mesmo padrão utilizado por qualquer sistema de


controle baseado em CLP, sendo basicamente constituída por:

n Chassis de 4, 8, 12 ou 16 slots
n Módulo Processador (CPU)
n Interface de Entradas e Saídas Digitais e Analógicas
n Módulos Especiais (Interfaces de redes, Cartão de pulsos de alta freqüência, etc)
n Memórias
n Fontes de alimentação
n Dispositivos de programação (RS Logix 5)

Figura 1.B – Vista do Chassis do CLP-5

n Estrutura metálica onde são encaixados os módulos do CLP e a Fonte de


alimentação;

n Utiliza um barramento dedicado para sinais de alimentação, controle e dados de


comunicação entre a CPU e os demais módulos;

n No Chassis são inseridos os seguintes cartões:


n Fonte de alimentação
n CPU
n Módulos de entradas e saídas (E/S ou I/O)
n Módulos de comunicação

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1.7 - Funcionamento do CLP

1 – O Processador do CLP lê continuamente os status dos módulos de entrada e atualiza


a memória de imagem das entradas ( Tabela Imagem das Entradas );

2 – O Processador do CLP executa continuamente a lógica de programa do usuário,


baseada nas informações da memória de imagem das entradas. A medida que o CLP
executa cada linha de programa ele atualiza a sua memória de imagem das saídas
(Tabela Imagem das Saídas);

3 – O Processador do CLP ativa ou desativa os canais dos cartões de saída, baseados


nos status da memória imagem das saídas.

Figura 1.C – Funcionamento do CLP


Módulo de entrada

Equipamento de entrada Processador do CLP lê continuamente os status


do módulo de entrada e atualiza a imagem de
entrada
Processador do CLP resolve continuamente
o programa lógico do usuário baseado nos
status da tabela de imagem da entrada

Programa lógico do usuário


Processador do CLP atualiza
continuamente os status da tabela de Tabela de imagem de saída
imagem da saída baseado na solução do
programa lógico do usuário

Processador do CLP ativa ou desativa Módulo de saída


continuamente os status do módulo de saída de
acordo com os status da tabela de imagem da
saída

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1.8 - Ciclo de Operação do CLP ( SCAN )

O ciclo de operação de um CLP consiste em uma série de operações seqüenciais


e repetidas, a menos que a lógica do seu programa altere o ciclo normal de operação.
Figura 1.D – Ciclo de SCAN

Housekeeping
(Atualização da
memória interna 1
de diagnósticos) Leitura das
5 Entradas

2
Serviços de SCAN
Comunicação
Execução do
4 programa
aplicativo
(LADDER)
3
Atualização das saídas

Descrição:

1- Tempo requerido pela CPU para varrer e ler todas as entradas.


2- Tempo requerido pela CPU para executar todas as instruções presentes no
programa aplicativo. Este tempo depende das instruções utilizadas.
3- Tempo requerido pela CPU para varrer e escrever em todas as saídas.
4- Parte do ciclo de operação em que ocorre a comunicação com o terminal
de programação.
5- Housekeeping é o tempo gasto com atualização dos registros internos de
diagnósticos.

Observação:

O SCAN é medido em milisegundos (ms). Para se medir o tempo de SCAN


de uma aplicação é necessário utilizar-se de um terminal de programação
(microcomputador rodando o software RS Logix 5) e estabelecer comunicação
com a CPU e acessar a janela de Diagnósticos do CLP.

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1.9 - Interrupção do ciclo de operação

O ciclo de operação (SCAN) de um CLP pode ser interrompido por uma


rotina de programa específica. ( Exemplos: cálculo e totalização de vazão; controle
de uma malha PID de temperatura e/ou pressão ).

Existem dois tipos de rotinas que podem interromper o ciclo normal de


operação de um CLP

a) Rotina de interrupção por tempo (STI)


b) Rotina de interrupção por evento (PII)

A rotina de interrupção por tempo é executada em intervalos de tempo pré-


definidos pelo programador ou usuário ( Exemplo: A totalização de vazão deve ser
feita a cada 1000 ms ).

A rotina de interrupção por evento é executada somente quando um evento


ocorrer (Exemplo: quando uma chave de nível atuar, o CLP executa uma rotina de
controle de nível )

Figura 1.E – Interrupção do Ciclo de Operação

PROCESSAMENTO DO
PROGRAMA

leitura dos sinais


de entrada

Rotina de
atualização das interrupção
saídas

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2. COMPONENTES BÁSICOS DO HARDWARE DO CLP-5

2.1 - CHASSIS

O Chassis é o bastidor utilizado para o encaixe dos seguintes módulos:


• Fonte de Alimentação
• CPU ou módulo adaptador
• Módulos de entrada / saída
• Módulos especiais

Existem três tipos de chassis quanto sua denominação:

Chassis Principal à Aquele que abriga a CPU


Chassis de Expansão Local à Aquele que abriga o módulo adaptador de E/S
Local expandida (1771-ALX) e módulos adicionais de E/S
Chassis de Expansão Remota à Aquele que abriga o módulo adaptador de E/S
Remotas (1771-ASB) e os módulos adicionais de E/S

O Chassis contém um barramento dedicado AB (Allen Bradley). Este


barramento é dividido em sinais de controle, sinais de transferência de dados e
sinais de alimentação.

Existem quatro modelos de Chassis:


1771- A1B à 04 slots + slot da CPU
1771- A2B à 08 slots + slot da CPU
1771- A3B à 12 slots + slot da CPU
1771- A4B à 16 slots + slot da CPU

Figura 2.A – Tamanhos de chassis

1771-A1B 1771-A2B 1771-A3B 1771-A4B

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2.1.1 – Mini-seletoras do Chassis Principal ( com CLP-5)
No “backplane” (placa de fundo) do Chassis existe um conjunto de 08 mini-
seletoras utilizadas para a configuração do mesmo. A configuração destas mini-
seletoras depende do tipo de Chassis a ser empregado na configuração do
sistema (Principal, Expansão Local, Expansão Remota).
Mostraremos primeiramente a configuração do Chassis Principal, ou seja, aquele
que abriga o Módulo Controlador (CPU).

Figura 2.B – Vista do chassis sem cartões e localização da chave de configuração do


mesmo e jumper de seleção da fonte de alimentação
Jumper de Seleção da Fonte de Alimentação

SW-1
SW-2
SW-3
SW-4
SW-5
SW-6
SW-7
SW-8

Mini- Posição Descrição


seletora
ON Saídas permanecem no seu último estado quando ocorre uma falha
no hardware (1)
SW-1
OFF Saídas são desenergizadas quando ocorre uma falha de hardware
(1)
SW-2 OFF Esta mini-seletora deve permanecer sempre desligada
SW-3 OFF Esta mini-seletora deve permanecer sempre desligada
OFF OFF Define o endereçamento do Chassis para 02 ranhuras
SW-4 / OFF ON Define o endereçamento do Chassis para 01 ranhura
SW-5 ON OFF Define o endereçamento do Chassis para ½ ranhura
ON ON Não permitido
OFF OFF Transfere programa aplicativo da memória EEPROM para a memória
SW-6 / RAM do Controlador na Energização (2)
SW-7 ON ON Transfere da EEPROM para a memória RAM do Controlador se a
memória do mesmo não for válida
ON OFF Não transfere (3)
OFF Proteção da memória RAM do Controlador desabilitada
SW-8
ON Proteção da memória RAM do Controlador habilitada (4)

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Notas:
(1) Independentemente do ajuste da mini-seletora, as saídas são
desenergizadas quando:
- o controlador detecta um erro de run-time
- ocorre uma falha na placa de fundo do Chassis de E/S
- o modo teste ou programação é selecionado
- um bit do arquivo de status é ajustado para desenergizar uma gaveta local.

(2) Se um módulo de memória EEPROM não estiver instalado, o indicador


PROC pisca e o controlador energiza o bit S:11/9 (bit 9) da palavra de falha grave
do CLP.

(3) Uma falha no controlador ocorre se a memória do controlador (indicador


PROC aceso) não for válida

(4) Não é possível limpar a memória do controlador quando esta mini-seletora


está na posição ON, ou descarregar um novo programa no CLP (download). É
possível apenas alterar linhas de programa no modo de edição ON LINE.

2.1.2 – Jumper de seleção da Fonte de Alimentação no Chassis de E/S

No “backplane” (placa de fundo) do Chassis existe também um “jumper” de


seleção do tipo de Fonte de Alimentação que será instalada no Chassis.

Existem 02 tipos de fonte de alimentação:


a) Placa fonte de alimentação que é colocada em uma ranhura (slot) do Chassis
b) Fonte de Alimentação externa que é montada no lado esquerdo do Chassis

Deste modo este “jumper” é usado para selecionar se o chassis receberá uma
placa fonte de alimentação ou será energizado através de uma fonte externa.

Posição do jumper Descrição


Y Quando se utiliza Fonte de alimentação interna (módulo fonte
de alimentação)
N Quando se utiliza Fonte de alimentação externa

Observação: Não é possível energizar um único chassis com um módulo fonte de


alimentação e uma fonte de alimentação externa.

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2.2 - FONTE DE ALIMENTAÇÃO

A Fonte de alimentação é utilizada para energização do Módulo Controlador


(CPU) ou módulo adaptador, módulos de E/S e módulos especiais encaixados em
um Chassis.

Existem 02 tipos de Fontes de alimentação que podem ser utilizados no


Sistema de Controle usando PLC-5:
a) Módulo Fonte de alimentação: É uma fonte de alimentação interna
porque está instalada em uma ou duas ranhuras de um chassis.
b) Fonte de alimentação: É uma fonte de alimentação montada na lateral
esquerda do chassis. Não utiliza ranhuras para cartões de E/S.

Figura 2.C – Módulo Fonte de alimentação

Figura 2.D – Fonte de alimentação externa

Fonte de
Alimentação

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Figura 2.E – Vista frontal do módulo Fonte de Alimentação

LED indicador de alimentação

Conector paralelo

Chave LIGA / DESLIGA


Fusível da Fonte

Conexão da alimentação

Figura 2.F – Vista frontal Fonte de alimentação externa

Conexão da alimentação

Chave LIGA / DESLIGA


Fusível da Fonte
Chave seletora de
Tensão
LED indicador de alimentação

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Tabela 2.1: Fontes de alimentação em um Chassis com o Controlador

Corrente Corrente de Saída (A) quando em paralelo Localização


Alimentação com:
Fonte de entrada
de saída da Fonte de
(A) P3 P4 P4S P4S1 P5 P6S P6S1 Alimentação
1771-P3 120 Vca 3 6 11 11 Ranhura
1771-P4 120 Vca 8 11 16 16 Ranhura
1771-
120 Vca 8 11 16 16 Ranhura
P4S
1771-
100 Vca 8 16 Ranhura
P4S1
1771-
120 Vca 8 / 16 Ranhura
P4R
1771-P5 24 Vcc 8 16 Ranhura
1771-
220 Vca 8 16 Ranhura
P6S
1771-
200 Vca 8 16 Ranhura
P6S1
1771-
220 Vca 8 / 16 Ranhura
P6R
1771-P7 120/220
16 Externa (1)
Vca
1771- 120/220
16 Externa (1)
PS7 Vca

(1) Não se pode utilizar uma fonte de alimentação externa e um módulo fonte de
alimentação para fornecer alimentação ao mesmo chassis, pois não são
compatíveis.

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2.3 – Módulo Controlador ou CPU

A CPU é o cérebro do CLP-5. É responsável pela varredura das E/S,


execução do programa aplicativo que controla o processo (cada subsistema de
uma plataforma) e diagnósticos do sistema.

Existem vários modelos de CPU´s da família PLC-5. As diferenças básicas


entre as CPU´s são:
a) Capacidade de memória (programa + dados)
b) Capacidade de controle de E/S digitais e/ou analógicas
c) Velocidade de processamento (freqüência do microprocessador).

Cada chassi ou bastidor permite apenas 01 CPU instalada na ranhura mais


à esquerda. As demais ranhuras são reservadas para módulos de E/S e/ou
especiais.

Modelos de Controladores para plataforma PLC-5:

Processador Código de catálogo

CLP-5/11 1785-L11
CLP-5/15 (*) 1785-LT
CLP-5/20 1785-L20
CLP-5/25 (*) 1785-LT2
CLP-5/30 1785-L30
CLP-5/40 1785-L40
CLP-5/60 1785-L60
CLP-5/40L 1785-L40L
CLP-5/60L 1785-L60L
CLP-5/80 1785-L80

(*) Os Processadores CLP-5/15 e CLP-5/25 são CPUs pertencentes à plataforma


antiga (primeiros processadores da família CLP-5) e os demais processadores são
pertencentes à nova plataforma.

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Tabela 2.2: Especificações dos Controladores CLP-5

Números
Número Modos de
das Configuração
Controlador Capacidade total de Configurações comunicação Memória do
Gavetas Automática
De E/S Gavetas Da Gaveta de E/S Controlador
de E/S de E/S
de E/S Remota
(2)
CLP-5/15 512 (3) 4 1 – 4 local, 0-3 Adaptador e Sim 6K / 14K (1)
0 – 3 remotas Scanner
CLP-5/25 1024 (4) 8 1 – 4 local, 0-7 Adaptador e Sim 13K / 21K
1 – 7 remotas Scanner (1)
CLP-5/11 512 (5) 4 1 – 4 local 0-3 Adaptador e Sim 8K
1 remota Scanner
CLP-5/20 512 (5) 4 1 – 4 local, 0-3 Adaptador e Sim 16K
3 remotas Scanner
CLP-5/30 1024 (4) 8 1 – 4 local, 0-7 Adaptador e Sim 32K
1 – 7 remotas Scanner
CLP-5/40 2048 (6) 16 1 – 4 local, 0 - 17 Adaptador e Sim 48K
1 – 15 Scanner
remotas
CLP-5/40L 2048 (6) 16 1 – 4 local, 0 - 17 Adaptador e Sim 48K
1 – 15 local Scanner
expandida e
remota
CLP-5/60 3072 (7) 24 1 – 4 local, 0 - 27 Adaptador e Sim 64K
1 – 23 remota Scanner
CLP-5/60L 3072 (7) 24 1 – 4 local 0 - 27 Adaptador e Sim 64K
1 – 23 local Scanner
expandida e
remota
CLP-5/80 3072 (7) 24 1 – 4 local 0 - 27 Adaptador e Sim 100K
1 – 23 remota Scanner

(1) Expansão de memória com módulo de expansão 1785-MS


(2) Todos os números das gavetas de E/S estão em notação OCTAL.
(3) 512 entradas e 512 saídas, utilizando módulos de 16 ou 32 pontos
(4) 1024 entradas e 1024 saídas, utilizando módulos de 16 ou 32 pontos
(5) 512 E/S, utilizando módulos de E/S de 32 pontos com endereçamento de ½
ranhura no chassis de E/S
(6) 2048 entradas e 2048 saídas, utilizando módulos de 16 ou 32 pontos
(7) 3072 entradas e 3072 saídas, utilizando módulos de 16 ou 32 pontos

Observação:
Memória de 1K = 1024 words (1024 palavras ou registros de 16 bits).

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Figura 2.G – Vista Frontal dos Controladores CLP-5/15 e CLP-5/25 (Plataforma antiga)

Indicador de comunicação
Ativa / em Falha
(verde / vermelho) Indicador de Bateria Fraca (vermelho)

Indicador de E/S Indicador operação / falha no controlador


Remota ativa / falha (verde / vermelho)
(verde / vermelho)
Indicador Force
(âmbar)
Indicador do
Modo de operação
(verde)

Compartimento
da bateria

Conexão com o Terminal de


Programação

Conexão com a REDE DH+

Conexão com a REDE de E/S remota

Conector para Tipo do Descrição


conector
Terminal de Programação 9 pinos, D-shell Conecta um terminal de
programação diretamente ao
controlador. Possui conexão
paralela com o conector de 3 pinos
da rede DH+
Comunicação com a rede 3 pinos Estabelece a conexão com a rede
DH+ DH+
Rede E/S remota 3 pinos Estabelece a conexão com as
gavetas de E/S remotas.

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Figura 2.H – Ajuste das mini-seletoras dos Controladores CLP-5/15 e CLP-5/25

Vista superior do Controlador

SW1
Vista inferior do Controlador

SW3 SW2

Utilize a mini- Para:


seletora
-definir o número da estação do controlador na rede DH+
SW1 -selecionar o modo de operação (adaptador ou scanner) para o
controlador
- determinar o número de palavras da tabela de dados reservadas para
estabelecer a comunicação entre um controlador principal e o
controlador CLP-5 operando como adaptador.
SW2 - número do primeiro grupo da gaveta na qual o CLP-5, operando como
adaptador, está instalado.
- determinar o número da gaveta de E/S do CLP-5, operando como
adaptador.
SW3 - conectar um resistor de terminação na linha do controlador quando
este for o último dispositivo da rede DH+ e/ou rede de E/S remota.
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Figura 2.I – Vista Frontal dos Controladores CLP-5/11 e CLP-5/20
CLP-5/11 CLP-5/20

Chave seletora
LED indicador de
de
BATERIA FRACA
Modo de (vermelho)
operação
LED indicador de
Operação / Falha
no Controlador
(verde / vermelho)

Slot para LED indicador de


FORCE (âmbar)
instalação do
módulo de LED indicador do
memória EEPROM canal 0 (verde)
(opcional)

Porta serial
Canal 0
Compartimento
Indicador de de bateria
status do
canal 1A Indicador de
(verde/verme Conexão do status do canal
-lho) terminal de 1B
programação (verde/vermelho)
quando o canal 1A
está configurado
para rede DH+ Porta de comunicação
Porta de Canal 1B
comunicação Canal 1A
Canal 1A Porta DH+
fixa

Canal / Tipo do canal / Descrição Modo de


Conector conector comunicação
default
Porta serial opticamente isolada. Ponto-a-ponto DF1
Suporta os seguintes padrões elétricos seriais: (2400 bps, sem
RS-232, RS-422 e RS-423. paridade, 1 stop bit,
0 25 pinos, D-shell
Porta com protocolo ASCII ou DF1 (ponto-a- verificação de erro
ponto, escravo ou mestre). BCC e sem
handshaking)
Portas de comunicação configuráveis pelo DH+: canal 1A
usuário.
1A
Permitem que o CLP-5 opere como Scanner, Scanner: canal 1B
1B 3 pinos
adaptador ou estabeleça comunicação com a
rede DH+ (Data Highway Plus).
O canal 1A do CLP-5/20 é uma porta DH+ fixa.
Terminal de Possui conexão paralela com o conector de 3 DH+
8 pinos, mini-DIN
Programação pinos dos canais 1A .
(2 conectores)

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Figura 2.J – Vista Frontal dos Controladores CLP-5/30, CLP-5/40, CLP-5/60 e CLP-5/80
CLP-5/40 , 5/60 ou 5/80 CLP-5/30
Chave seletora
de modo de
operação

Indicador LED indicador de


do canal 2A BATERIA FRACA
(verde constante) (vermelho)

Conexão do LED indicador de


Terminal de Operação / Falha
programação no Controlador
quando o canal 2A (verde / vermelho)
estiver configurado
para DH+ Indicador LED indicador de
do canal 2B FORCE (âmbar)
(verde constante)
LED indicador do
canal 0 (verde)
Porta de
comunicação Porta serial Porta serial
Canal 2A Canal 0 Canal 0

Porta de
comunicação
Canal 2B
Indicador
Indicador do canal 1B
do canal 1A (verde constante)
(verde constante) Instalação do
módulo de
Conexão do memória EEPROM
Terminal de
programação
quando o canal 1A
estiver configurado
para DH+
Porta de
comunicação
Canal 1A Compartimento
de bateria
Porta de
comunicação
Canal 1B

Canal / Tipo do canal / Descrição Modo de


Conector conector comunicação
default
Porta serial opticamente isolada. Ponto-a-ponto DF1
Suporta os seguintes padrões elétricos seriais: (2400 bps, sem
RS-232, RS-422 e RS-423. paridade, 1 stop bit,
0 25 pinos, D-shell
Porta com protocolo ASCII ou DF1 (ponto-a- verificação de erro
ponto, escravo ou mestre). BCC e sem
handshaking)
1A Portas de comunicação configuráveis pelo DH+: canal 1A
1B usuário. Scanner: canal 1B
2A 3 pinos Permitem que o CLP-5 opere como Scanner, Canais não
2B adaptador ou estabeleça comunicação com a utilizados: 2A e 2B
rede DH+ (Data Highway Plus).
Terminal de 8 pinos, mini-DIN Possui conexão paralela com o conector de 3
Programação (2 conectores) pinos dos canais 1A e 2A. Utilizam-se estes
conectores quando os canais 1A e 2A estiverem
configurados para rede DH+
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Figura 2.K – Ajuste das mini-seletoras dos Controladores CLP-5/11 , CLP-5/20 , CLP-
5/30, CLP-5/40, CLP-5/60 e CLP-5/80

Vista lateral do Controlador

SW1

Vista inferior do Controlador

SW2

Utilize a mini- Para:


seletora
- definir o número da estação do canal 1A na Rede DH+
SW1
- definir a configuração do padrão elétrico para a porta serial 0.
SW2 Os padrões elétricos disponíveis são compatíveis com EIA RS-232C,
RS-423 ou RS-422.

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2.3.1 – Definição da Estação DH+ do canal 1A

Utilize o grupo de mini-seletoras SW1 para configurar o endereço da Estação DH+ do


Controlador para o canal 1A quando este canal for utilizado para conexão à rede DH+.

Este ajuste é lido pelo Processador na energização e quando a memória do controlador


apresenta uma falha que depois é removida.

Importante: O ajuste default (de fábrica) da mini-seletora para o canal 1A é o endereço 0


da estação DH+

1. Localize o grupo SW1 (figura 17)


2. Ajuste as mini-seletoras 1-6 de acordo com a tabela
3. Ajuste a mini-seletora 7 em D (desligada), pois não é utilizada.

Tabela 2.3: Endereçamento do número da Estação do Controlador na rede DH+

Número da Mini-seletora Número da Mini-seletora


estação 1 2 3 4 5 6 estação 1 2 3 4 5 6
0 L L L L L L 20 L L L L D L
1 D L L L L L 21 D L L L D L
2 L D L L L L 22 L D L L D L
3 D D L L L L 23 D D L L D L
4 L L D L L L 24 L L D L D L
5 D L D L L L 25 D L D L D L
6 L D D L L L 26 L D D L D L
7 D D D L L L 27 D D D L D L
10 L L L D L L 30 L L L D D L
11 D L L D L L 31 D L L D D L
12 L D L D L L 32 L D L D D L
13 D D L D L L 33 D D L D D L
14 L L D D L L 34 L L D D D L
15 D L D D L L 35 D L D D D L
16 L D D D L L 36 L D D D D L
17 D D D D L L 37 D D D D D L

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Tabela 2.3: Endereçamento do número da Estação do Controlador na rede DH+

Número da Mini-seletora Número da Mini-seletora


estação 1 2 3 4 5 6 estação 1 2 3 4 5 6
40 L L L L L D 60 L L L L D D
41 D L L L L D 61 D L L L D D
42 L D L L L D 62 L D L L D D
43 D D L L L D 63 D D L L D D
44 L L D L L D 64 L L D L D D
45 D L D L L D 65 D L D L D D
46 L D D L L D 66 L D D L D D
47 D D D L L D 67 D D D L D D
50 L L L D L D 70 L L L D D D
51 D L L D L D 71 D L L D D D
52 L D L D L D 72 L D L D D D
53 D D L D L D 73 D D L D D D
54 L L D D L D 74 L L D D D D
55 D L D D L D 75 D L D D D D
56 L D D D L D 76 L D D D D D
57 D D D D L D 77 D D D D D D

2.3.2 – Configuração da Porta Serial

O canal 0 é uma porta serial configurável para comunicação RS-232C, -423, -422 ou
compatível. Utilize o grupo SW2 para especificar a configuração da porta. Proceder como
descrito a seguir:
1. Localize o grupo de mini-seletoras SW2 (conforme figura 17)
2. Ajuste o grupo SW2 de acordo com a tabela 4

Tabela 2.4: Configuração da Porta Serial do Controlador

Para utilizar esta Ajuste as mini-seletoras da seguinte forma:


configuração da porta
serial: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
RS-232C L L L D D L L D L D
RS-422A D D L D D D D D L D
RS-423 L L L D D L D D L D

Observação:
As mini-seletoras 3 e 9 estão sempre ajustadas em On (ligada);
As mini-seletoras 4, 5, 8 e 10 estão sempre ajustadas em Off (desligada)

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Figura 2.L – Vista Frontal dos Controladores CLP-5/20E, CLP-5/40E, CLP-5/80E
(Plataforma ETHERNET)
Estes Controladores possuem uma interface Ethernet (10Mbps) incorporada no próprio
Módulo Processador.
A porta 2 é a porta Ehernet e utiliza um conector AUI 15 pinos. Podemos instalar nesta
porta um transceiver para cabo par trançado (10BaseT), cabo coaxial e fibra-óptica.

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Figura 2.M – Vista Frontal dos Controladores CLP-5/40L e CLP-5/60L

Estes Controladores possuem uma interface paralela de comunicação com Chassis de


Expansão Local
A porta 2 é a porta de expansão local e nela instala-se um cabo paralelo para interligação
aos chassis de expansão local.

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Figura 2.N – Vista Frontal dos Controladores CLP-5/20C , CLP-5/40C e CLP-5/80C
(Plataforma CONTROL NET)
Estes Controladores possuem uma interface ControlNet com redundância incorporada no
próprio Módulo Processador.
A porta 2 é a porta ControlNet e utiliza dois conectores do tipo BNC. O cabo coaxial da
rede ControlNet é instalado em um conector BNC ou em ambos conectores quando se
trabalha com redundância de meio físico.

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2.3.3 – Modos de operação do Controlador CLP-5

Quando a chave é colocada na posição RUN:


- Executa-se o programa aplicativo,
- As saídas do Controlador são habilitadas;
- Permite o force das E/S;
- É possível salvar o programa aplicativo no disco
rígido do programador (micro rodando o
RSLogix5);
- O equipamento ou processo controlado por este
Processador inicia a operação

Impedimento:
Não é possível criar ou apagar um arquivo de programa, criar ou apagar arquivos
de dados ou alterar os modos de operação através do terminal de programação.

Quando a chave é colocada na posição PROG:


- O Controlador pára de executar o programa
aplicativo;
- As saídas do Controlador são desabilitadas;
- É possível fazer uma transferência do programa
e configuração do terminal de programação para
a memória do Controlador;
- É possível criar, modificar e apagar arquivos de
programas e /ou arquivos de dados;
- Copiar o programa aplicativo para a memória
EEPROM;
Observação:
O controlador pára de executar a varredura do programa aplicativo;
Não é possível alterar o modo de operação através do terminal de programação.

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Quando a chave é colocada na posição REM:


- É possível alterar os modos de operação para
Programação, Teste ou RUN através do terminal
de programação;
Operação remota / REM RUN
- Controlador varre o programa aplicativo;
- As saídas do controlador são habilitadas;
- Salvar/recuperar e editar programas em On Line
Obs.: Não é possível criar ou apagar programas
de aplicação ou arquivos de dados.

Programação remota / REM PROG


- O Controlador pára de executar o programa aplicativo;
- As saídas do Controlador são desabilitadas;
- É possível fazer uma transferência do programa e configuração do terminal de
programação para a memória do Controlador;
- É possível criar, modificar e apagar arquivos de programas e /ou arquivos de
dados;
- Copiar o programa aplicativo para a memória EEPROM;

Teste remoto / REM TEST


- Executa os programas de aplicação com as saídas desabilitadas.

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2.3.4 – LEDs sinalizadores de STATUS do CLP-5

BATT à Led indicador de bateria fraca


Bateria normal

Bateria fraca. Ação substituir a bateria

PROC à Led indicador de RUN ou Falha do CLP


CPU no modo Program ou Test

CPU no modo RUN ou Operação

CPU com falha de Run Time (vermelho piscante)

CPU com falha de hardware e/ou memória (vermelho fixo)

FORCE à Led indicador de forces de E/S no CLP


Não existe ponto forçado no CLP

Existe(m) force(s) desabilitados (âmbar piscante)

Existe(m) force(s) habilitados (âmbar fixo)

COMM à Led indicador de comunicação pela porta serial


Comunicação inativa (sem comunicação)

Comunicação ativa (verde piscante)

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2.3.5 – Instalação e Remoção da Bateria do Controlador

Caso o controlador CLP-5 esteja desenergizado, a bateria do controlador manterá os


dados em sua memória CMOS-RAM.

A bateria utilizada para os Controladores CLP-5/11, 5/20, 5/30, 5/40, 5/40L, 5/60, 5/60L e
5/80 é 1770-XYC (contém menos de 0,65 g de lítio).

A bateria utilizada para os Controladores CLP-5/15 e CLP-5/25 é 1770-XY (contém menos


de ½ g de lítio).

ATENÇÃO: Descargas eletrostáticas podem danificar os circuitos integrados ou os


semicondutores do controlador, durante a instalação da bateria. A não observância dos
cuidados descritos a seguir poderá resultar em danos ao CLP-5

Para evitar danos ao controlador, originárias de descargas eletrostáticas, observe as


seguintes precauções:

• Use uma pulseira de aterramento ou toque em um objeto aterrado antes de


manusear o controlador.
• Não toque nos pinos dos conectores ou no conector da placa de fundo do chassis
de E/S.
• Quando o controlador não estiver sendo utilizado, guardá-lo em saco antiestático.

Ao instalar a bateria, deve-se proceder conforme descrito nas seguintes etapas:

Etapa 1: Remova o controlador do saco antiestático.

Etapa 2: Localize o conector da bateria.

Etapa 3: Instale a bateria conforme figura 21.

Etapa 4: Coloque a cobertura do compartimento sobre a bateria e aperte os


parafusos.

Etapa 5: Escreva a data da instalação da bateria na cobertura do compartimento.

Recomenda-se que a substituição da bateria de lítio seja feita todo ano ou quando o
indicador de bateria (BATT) acender.

Importante: Pode-se inserir ou remover a bateria sem que o controlador seja


desenergizado. Entretanto, para NÃO perder o programa, certificar-se de que o
controlador esteja ENERGIZADO ao trocar a bateria.

Importante: O módulo CMOS RAM possui memória volátil. Quando houver substituição
da bateria do controlador, durante a manutenção regular, certificar-se de que o
controlador esteja ENERGIZADO, caso contrário, perderá a memória.

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Para substituir a bateria, proceder como descrito a seguir:

1 Solte os parafusos de aperto manual do compartimento de bateria.


2 Remova a bateria.
3 Observe o procedimento adequado de instalação para a bateria que está
sendo substituída.
Figura 2.O – Instalação da Bateria
A. Instalação da bateria 1770-XYC no B. Instalação da bateria 1770-XYC no
Controlador CLP-5/11 ou CLP-5/20 Controlador CLP-5/30; 5/40; 5/40L;
5/60; 5/60L e 5/80

a) Encaixe devidamente o conector da bateria no conector do controlador.


b) Para remover a bateria, pressione a trava da bateria e desencaixe os conectores.

C. Instalação da bateria 1770-XYC no Controlador CLP-


5/30, -5/40,-5/60, -5/40L ou -5/60L.

a) Encaixe devidamente o conector do controlador


na bateria.
b) Dobre os fios e coloque a bateria no
compartimento, com a polaridade positiva
primeiro.

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2.3.6 – Instalação dos módulos EEPROM nos Controladores CLP-5/11, -5/20,
-5/30, -5/40, -5/60, -5/40L, -5/60L ou -5/80

Os módulos de memória EEPROM são módulos opcionais e que são utilizados para
armazenamento do programa aplicativo, além do backup via bateria de lítio.

Os modelos de módulo EEPROM que podem ser adquiridos são:

1785-ME16: 16 K palavras
1785-ME32: 32 K palavras
1785-ME64: 64 K palavras

Observe as seguintes precauções antiestáticas:

1. Marque o módulo de memória para indicar os programas ou controlador que será


copiado;
2. Desligue a alimentação do chassi e do controlador;
3. Insira com firmeza o módulo EEPROM no controlador com o pino de codificação
voltado para baixo. A colocação do módulo estará correta se os pinos conectores
na parte traseira da EEPROM forem encaixados adequadamente no conector
correspondente no controlador.

ATENÇÃO: Não coloque ou remova a EEPROM se o controlador estiver energizado, pois


isso poderá resultar em perda de memória do programa e falha do controlador.

Figura 2.P – Instalação dos módulos de memória EEPROM 1785-ME16, - ME32, -ME64

Pino de codificação

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2.4 SISTEMAS DE E/S

§ Os sensores de campo digitais e analógicos (ex: chaves de nível, chaves


de pressão, transmissores de nível, pressão, temperatura, etc.) são
interligados ao CLP-5 através das Interfaces de E/S digitais e/ou analógicas
como visto na Arquitetura do CLP-5.

§ Estas interfaces podem ser instaladas em um rack Principal e/ou rack de


expansão local ou remota.

§ Estas interfaces podem também ser instaladas em uma rede proprietária


da Allen Bradley chamada de Rede de E/S remotas. Geralmente estas
interfaces podem ser Racks Remotos ou Flex I/O.

§ Faremos um breve estudo dos cartões da AB (Interfaces E/S) para racks e


posteriormente quando estudarmos a rede de E/S remotas trataremos das
interfaces chamadas Racks Remotos e Flex I/O.

2.4.1 - MÓDULOS DE E/S DIGITAIS – PLATAFORMA 1771

Os módulos de Entradas e Saídas digitais fazem a interface dos sinais de


entrada e saída de campo com o CLP.

Existem módulos de entradas para tensões de corrente contínua e corrente


alternada, dependendo do tipo de fonte de alimentação usada para alimentar o
sensor ou a solenóide.

Com relação aos módulos de Entradas e Saídas digitais para tensões de


corrente contínua são definidos dois tipos de módulos:
a) Sink ou lógica positiva
b) Source ou lógica negativa.

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2.4.1.1 - Módulo de Entrada digital – LÓGICA POSITIVA (SINK)

§ O dispositivo de campo está conectado ao positivo da fonte.


§ Quando o mesmo atua, ele fornece corrente ao circuito de entrada do
módulo.

Figura 2.Q – Conexão do tipo entrada SINK

2.4.1.2 - Módulo de Entrada digital – LÓGICA NEGATIVA (SOURCE)

§ O dispositivo de campo está conectado ao negativo da fonte.


§ Quando o mesmo atua, ele drena corrente do circuito de entrada do
módulo.

Figura 2.R – Conexão do tipo entrada SOURCE

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2.4.1.3 - Módulo de Saída digital – LÓGICA POSITIVA (SINK)

§ O dispositivo de campo está conectado entre o positivo da fonte externa e o


terminal de saída do módulo.
§ Quando o terminal de saída do módulo atua, ele drena corrente do
dispositivo de campo.

Figura 2.S – Conexão do tipo saída SINK

2.4.1.4 - Módulo de Saída digital – LÓGICA NEGATIVA (SOURCE)


§ O dispositivo de campo está conectado entre o negativo da fonte externa e
o terminal de saída do módulo.
§ Quando o terminal de saída do módulo atua, ele fornece corrente para o
dispositivo de campo.

Figura 2.T – Conexão do tipo saída SOURCE

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2.4.2 - Módulos de Entradas Digitais

Fazem a interface dos seguintes sinais de campo com o CLP ( chaves fim
de curso de válvulas, pressostatos, chaves de nível, chaves de filtro condensado,
botoeira local abre / fecha, etc...)

Existem módulos de entrada com densidade de 8, 16 ou 32 canais. Cada


canal é utilizado para a interligação de um sinal de campo.

Existem módulos de entrada para classes de tensão Vcc (corrente


contínua) ou Vca (corrente alternada).

Tabela 2.5 – Modelos de Módulos de Entradas Digitais

Módulo Número de Voltagem Lógica


canais Pos / Neg
1771-IB 8 10 – 30 Vcc Pos
1771-IBD 16 10 – 30 Vcc Pos
1771-IBN 32 10 – 30 Vcc Pos
1771-IA 8 110 Vca -
1771-IAD 16 110 Vca -

Figura 2.U – Vista do Frontal do Módulo de Entrada Digital - (1771-IBN)

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2.4.3 - Módulos de Saídas Digitais


Fazem a interface dos seguintes sinais de campo com o CLP ( solenóides,
contatores, lâmpadas, sirenes, relés de comando liga/desliga, etc...)
Existem módulos de saída com densidade de 8, 16 ou 32 canais. Cada
canal é utilizado para a interligação de um sinal de campo.
Existem módulos de saída para classes de tensão Vcc (corrente contínua)
ou Vca (corrente alternada).
Tabela 2.6 – Modelos de Módulos de Saídas Digitais

Módulo Número de Voltagem Carga Lógica


canais Pos / Neg
1771-OB 8 10 – 30 Vcc 2A Neg
1771-OBD 16 10 – 30 Vcc 2A Neg
1771-OBN 32 10 – 30 Vcc 2A Neg
1771-OA 8 110 Vca 2A -
1771-OW16 16 saídas de Vcc / Vca 2A -
contato seco

Figura 2.V – Vista do Frontal do Módulo de Saída de contato seco – (1771-OW16)

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2.4.4 - MÓDULOS DE E / S ANALÓGICAS – PLATAFORMA 1771

Os módulos de E / S analógicas permitem que o CLP possa medir e / ou


controlar grandezas físicas como temperatura, pressão, nível, velocidade,
corrente, etc.

Um exemplo de aplicação utilizando estes módulos é o controle de nível


indicado na figura abaixo. A quantidade de fluido que entra no tanque é controlada
através do ajuste percentual de abertura da válvula. Inicialmente a válvula é aberta
com 100%, dessa forma, o nível no tanque começa a subir e quando o nível está
se aproximando do valor pré-determinado (Setpoint), o processador modifica o
valor para a saída da válvula em 90%, 80%, ajustando o valor para manter o nível
o mais próximo do valor pré-determinado.

Figura 2.W – Controle de nível

Sinal de corrente de 4 a 20 mA CPU Módulo EA

Válvula

Tanque Módulo SA

Sinal de corrente de 4 a 20 mA
L/I
Transmissor de nível

2.4.4.1 - Módulos de Entrada Analógica

Os módulos de Entrada Analógica são a interface dos sinais analógicos (Ex:


pressão, temperatura, nível, velocidade, etc...) com o CLP.

Existem módulos de 8 canais diferenciais ou 16 canais simples. Cada canal


permite a interligação de um sinal de entrada analógica proveniente de um
transmissor de corrente e / ou tensão.

Existe um componente chamado conversor de analógico para digital (A/D)


responsável pela conversão de um sinal de corrente ou tensão em um número
binário proporcional na faixa de 0 a 4095 ou 0 a 32767 dependendo do tipo de
conversor.

§ Exemplos:
§ Transmissor de temperatura à 4 a 20 mA à A/D à 0 a 4095
§ Transmissor de pressão à 0 a 10 Vcc à A/D à 0 a 4095
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A conversão do sinal para escala em unidades de engenharia pode ser
configurada no próprio módulo EA ou feita através de programa utilizando-se
instruções matemáticas.
Figura 2.X – Conversor A/D

Conversor Analógico / Digital


4 ~ 20 mA
A/D
P/I 0 a 4095

Transmissor de pressão Registro no CLP

Exemplo:
Módulo 1771-IFE
- É um módulo de EA configurável para 16 canais simples ou 8 canais
diferenciais.
- Cada EA pode ser individualmente configurada para uma entrada de corrente
ou tensão (via hardware).

- Existe um conversor A/D de 12 bits


4 mA à0
12 mA à 2048
20 mA à 4095
Diagrama de conexão do módulo 1771-IFE com transmissores a 2 fios

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2.4.4.2 - Módulos de Saídas Analógicas

Os módulos de Saída Analógica são a interface dos sinais analógicos


(Ex: comando de abertura de uma válvula proporcional) com o CLP.

Existem módulos de 4 canais. Cada canal permite a interligação de um sinal


de saída analógica.

Existe um componente chamado conversor de digital para analógico (D/A)


responsável pela conversão de um número binário de 0 a 4095 em um sinal de
corrente e / ou tensão configurado.

Exemplos:
§ Abertura da válvula em 50% => 2048 => D/A => 12 mA
§ Abertura da válvula em 100% => 4095 => D/A => 20 mA

A conversão do sinal de unidades de engenharia para a faixa de 0 a 4095


counts pode ser feita através de instruções matemáticas ou configuradas no
próprio módulo de SA.

Figura 2.Y – Conversor D/A

Conversor Digital / Analógico


Comando atuador
Abertura de 50% elétrico
0 a 4095 4 ~ 20 mA

2048 D/A

REGISTRO NO CLP
Válvula proporcional

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Exemplo:
Módulo 1771-OFE2

- É um módulo de SA com 04 saídas isoladas de 4 a 20 mA.

- O conversor D/A do módulo é de 12 bits


0 à 0 mA
2048 à 12 mA
4095 à 20 mA

Diagrama de conexão de um dispositivo analógico à borneira do módulo 1771-


OFE2

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3. Rede de E/S local estendida usando os CLP –


5/40L ou CLP-5/60L
§ É possível expandirmos a quantidade de módulos de E/S inserindo os
mesmos em chassis de expansão local (chassi que não contém CPU).

§ Em cada chassi de expansão deverá ser instalado um módulo adaptador de


E/S local estendida (1771-ALX). Este módulo só pode ser interligado a
controladores CLP-5/40L ou CLP-5/60L.

§ A rede de expansão Local é uma rede de comunicação paralela do


controlador programável. Esta rede utiliza um módulo 1771-ALX em cada
chassi.

§ O comprimento máximo do cabo para esta rede é de 30 m.


Comprimento do Código de
cabo (m) catálogo
1 1771-CX1
2 1771-CX2
5 1771-CX5
7 1771-CX7
10 1771-CX10
15 1771-CX15
20 1771-CX20
25 1771-CX25
30 1771-CX30

§ Os cabos possuem um conector de terminação simples em uma ponta e um


conector de terminação dupla na outra.

§ Para interligar os chassis ao controlador é necessário instalar os seguintes


módulos:
§ Controlador CLP-5/40L ou CLP-5/60L
§ A porta 2 incorporada ao controlador é a interface para comunicação
com os chassis de expansão local estendida.
§ Fornece uma Interface paralela de alta velocidade.
§ 3 LED’s na frente do módulo sinalizam o status.

§ Módulo adaptador de E/S local estendida – 1771-ALX


§ Sempre localizado na 1ª (primeira) ranhura do rack de expansão.
§ Último módulo 1771-ALX requer plug terminador.
§ 3 LED’s na frente do módulo sinalizam o status.
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Figura 3.A – Desenho da rede E/S Local estendida

CLP-5/40L ou CLP-5/60L 1771-ALX 1771-ALX

Figura 3.B - Desenho de conexão dos cabos entre os módulos 1771-ALX

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4. Rede de E/S Remotas (RIO)
4.1 - Conceito
É uma rede de dispositivos com protocolo fechado Allen Bradley. Através
da rede universal de E/S todos os sinais de instrumentos da plataforma são
conectados em interfaces de E/S digitais e analógicas chamadas de racks E/S
remotas (1771) e / ou Flex I/O (1794) conectados nesta rede com um endereço
específico de Gaveta (Rack lógico) e grupo inicial de E/S. Desta forma, o
Controlador do PLC-5 localizado no Rack Principal terá controle sobre todos os
sinais de E/S distribuídos nesta rede.
4.1.1 - Características gerais da rede
§ E/S distribuídas;
§ Baixo custo de cabeamento;
§ Fácil Diagnóstico;
§ Configuração dos módulos adaptadores ASB feita via hardware;
§ Rede determinística – protocolo: Mestre / Escravo;
§ Número total de Gavetas depende do modelo do Controlador PLC-5;
§ Comprimento máximo da Rede é de aproximadamente 3000 metros;
§ Tipos de subsistemas de E/S instalados na rede E/S remota:
§ Racks Remotos (Módulos E/S - 1771 e módulos especiais)
§ Flex I/O (Módulos E/S – plataforma 1794)
Figura 4.A - Desenho de interligação da rede de E/S Remotas

CLP-5/80
CLP à Canal 1B – Scanner (Mestre)
1771-ASB à Módulo adaptador (Escravo)
1794-ASB à Módulo adaptador (Escravo)

Canal 1B
(Scanner)

Rack Remoto Rack Remoto Flex I/O Flex I/O


1771 1771 1794-ASB 1794 1794-ASB 1794
1794- 1794- 1794- 1794-

2 2 2 2

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 0 1 2 3 4 5 6 7

1771-ASB

1771-ASB

REDE E/S REMOTAS


IHM
(Painel View)

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4.2 – Meio físico
§ Cabo biaxial blindado – 1770-CD – Fabricante Belden (9463)
§ Comprimento máximo do cabo de 3000 m
§ Impedância característica do cabo de 75 Ohm
§ É necessário 02 resistores de terminação de 150 Ohm / ½ W

4.3 – Velocidades
§ 57,6 Kbps à comprimento máximo = 3000 m
§ 115,2 Kbps à comprimento máximo = 1500 m
§ 230,4 Kbps à comprimento máximo = 750 m

4.4 – MÓDULO ADAPTADOR DE E/S REMOTAS – 1771-ASB

O módulo adaptador de E/S remotas é colocado na primeira ranhura do chassi


remoto. Ele é a interface entre os módulos de E/S instalados no chassi e o módulo
scanner localizado no Controlador CLP-5.

É necessário um módulo adaptador de E/S remotas para cada chassis remoto.

Figura 4.B – Vista do módulo adaptador de E/S remotas – 1771-ASB

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4.4.1 – Configuração do jumper

§ Se os 03 jumpers forem colocados na posição à esquerda, podemos


instalar no chassi, módulos de E/S de 32 pontos para qualquer tipo de
endereçamento, entretanto não é possível instalar módulos 1771-IX ou
1771-IY

§ Se os 03 jumpers forem colocados na posição à direita, podemos


instalar no chassi, módulos 1771-IX ou 1771-IY para qualquer tipo de
endereçamento, entretanto não é possível instalar módulos de E/S de
32 pontos.

4.4.2 – Configuração das mini-seletoras SW1 e SW2

As mini-seletoras SW1 são utilizadas para configurar:


§ número da Gaveta ou Rack Lógico
§ número do Grupo de E/S inicial
§ comunicação com Scanner “com” ou “sem” E/S complementares

As mini-seletoras SW2 são utilizadas para configurar:


§ velocidade da rede (Baud rate) em função da distância máxima do cabo
§ comunicação com Scanner “com” ou “sem” E/S complementares
§ ciclo de varredura do módulo scanner em todos os slots do chassis
§ link de resposta – emula tempo de resposta do adaptador série B
necessário para comunicação com scanners do CLP-2 ou CLP-3.

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4.4.2 – Configuração das mini-seletoras SW1 e SW2

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4.4.3 – Configuração da mini-seletora do Chassi de E/S remotas
No “backplane” (placa de fundo) do Chassi de E/S remotas existe um conjunto de
08 mini-seletoras utilizadas para a configuração do mesmo.
Mostraremos agora a configuração do Chassis de E/S remotas, ou seja, aquele
que abriga o Módulo adaptador de E/S remotas (1771-ASB).

Figura 4.C – Vista do chassis sem cartões e localização da chave de configuração do


mesmo e jumper de seleção da fonte de alimentação
Jumper de Seleção da Fonte de Alimentação

SW-1
SW-2
SW-3
SW-4
SW-5
SW-6
SW-7
SW-8

Mini- Posição Descrição


seletora
ON Em caso de falha do módulo adaptador (1771-ASB), as saídas deste
chassis são mantidas no último estado.
SW-1
OFF Em caso de falha do módulo adaptador (1771-ASB), as saídas deste
chassis são desenergizadas.
ON A CPU pode reinicializar a comunicação com o módulo ASB após a
correção da falha de comunicação.
SW-2
OFF O chassis de E/S deverá ser resetado através de um botão
(manualmente) após a correção da falha de comunicação.
SW-3 OFF Esta mini-seletora deve permanecer sempre desligada
SW-4 OFF Esta mini-seletora deve permanecer sempre desligada
OFF ON Define o endereçamento do Chassis de ½ ranhura
SW-5 /
ON OFF Define o endereçamento do Chassis de 1 ranhura
SW-6
OFF OFF Define o endereçamento do Chassis de 2 ranhuras
ON ON Não permitido
SW-7 OFF Esta mini-seletora deve permanecer sempre desligada
SW-8 OFF Esta mini-seletora deve permanecer sempre desligada

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4.4.4 – Diagrama de interligação do cabo 1770-CD na borneira do módulo
1771-ASB

4.4.5 – LEDs sinalizadores de status do módulo adaptador 1771-ASB

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Tabela 4.1 – Diagnósticos do módulo adaptador 1771-ASB
Indicador
Active Adapter I/O Descrição Causa provável Ação recomendada
Fault Rack
Indicação normal,
adaptador remoto em
ON OFF OFF operação normal.
Processador em modo
RUN
OFF ON OFF Falha no adaptador Falha de memória RAM Energize novamente o
Timeout Watchdog módulo. Caso
necessário substitua o
módulo.
ON Piscante OFF Erro no adaptador Módulo em slot incorreto Colocar o módulo em
slot correto no chassis
Piscante ao mesmo OFF Grupo inicial incorreto Erro no grupo inicial ou Checar mini-seletoras
tempo endereço do Rack Lógico SW1 e SW2
ON ON ON Módulo não Velocidade setada de Checar mini-seletora
comunicando forma incorreta SW2
OFF ON ON Módulo não Varredura setada para Resetar configuração
comunicando todos + últimos 4 slots em de scan.
rack com tamanho de 1/4
Piscante OFF OFF Adaptador não Processador no modo Colocar o processador
controlando E/S Program ou Test ou falha no modo RUN.
(link de comunicação na configuração Corrigir a configuração
com scanner é (tamanho de rack,
normal) e número do rack)
autoconfiguração foi
feita com sucesso
Sequência ON / OFF dos Módulo não Existe outro módulo Corrigir o endereço
leds de cima para baixo comunicando Adaptador com o mesmo
endereço na rede
Piscante OFF Módulo adaptador não Mini-seletora do chassis Pressione o botão de
alternadamente controlando as E/S Processor restart lockout reset ou re-energize o
na posição ON chassis:
- checar se o botão de
pulso não foi
corretamente instalado
na borneira do módulo
adaptador.
OFF OFF ON Chassis E/S com falha Podem existir problemas Reenergize o chassis
entre: para resetar as falhas
- adaptador e um módulo de um possível
no chassis, o módulo problema resultante de
ficará em falha até que a ruídos.
falha seja corrigida - remova e substitua
- curto circuito no todos os módulos
backplane ou no módulo - se o problema
E/S persistir, troque o
módulo ou chassis.
Piscante OFF ON Violação no chassi Possível curto no Identificar fonte de
backplane ruído.
Checar chassis e se
Excessivo ruído no necessário substituí-lo.
backplane

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Tabela 4.1 – Diagnósticos do módulo adaptador 1771-ASB

Indicador
Active Adapter I/O Descrição Causa provável Ação recomendada
Fault Rack
Piscante ON OFF Falha na linha de Excessivo ruído no Identificar fonte de
identificação do backplane ruído.
módulo Checar chassis e se
necessário substituí-lo
Módulo não Configuração não Checar led indicador de
comunicando realizada com sucesso ou COM do scanner
módulo Scanner não Verde fixo – normal
configurado corretamente. Piscante verde – no
mínimo um nó da rede
falhou
Vermelho – scanner
pode ter um problema
de hardware, substitua-
o
Desligado – canal do
módulo scanner não foi
configurado para ser
ativo na rede RIO.

OFF OFF OFF

Falha na Fonte de Checar o cabo da fonte


alimentação de alimentação e
conexões e verifique se
o módulo adaptador
está inserido
corretamente no
chassis.

Fiação entre o módulo Corrigir cabo e defeitos


Scanner e o módulo na fiação.
adaptador interrompida

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4.5 – INTERLIGAÇÃO ENTRE DISPOSITIVOS NA REDE RIO

O conector é constituído por 3 pinos denominados de pino 1, pino 2 e SH (shield =


blindagem).

O cabo 1770-CD é par trançado com blindagem

Fio azul deverá ser conectado no pino 1


Fio branco deverá ser conectado no pino 2
Blindagem do cabo deverá ser conectado no pino SH

Deverão ser instalados resistores de terminação de 150 Ohm em cada


extremidade do cabo.

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4.6 – SUBSISTEMA DE E/S REMOTAS FLEX I/O

FLEX I / O fornece um subsistema de E/S Remotas utilizado para aquisição de


sinais digitais e analógicos do processo e que através da rede RIO fornece uma
interface para Controladores da família 5.

O FLEX I / O é mais compacto que o chassi padrão para PLC-5 (1771) e tem a
grande vantagem de permitir “troca a quente” dos módulos de E/S, ao contrário do
chassi 1771 que deve ser desenergizado quando for executar a troca dos cartões.

Um FLEX I/O ocupa um nó da rede RIO do CLP-5. Ele é formado por:


§ 1 módulo adaptador (1794-ASB) com fonte de alimentação incorporada;
§ 8 bases terminais (1794-TB3) montadas em trilho DIN e que fornecem
suporte para módulos de E/S em qualquer combinação;
§ 8 módulos de E/S digitais e analógicas.

Figura 4.D - Vista frontal do módulo adaptador 1794-ASB

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Cada subsistema FLEX I / O fornece 128 E/S digitais (16 x 8) ou 64 E/S
analógicas (8 x 8)

Figura 4.E - Montagem do módulo adaptador e base para módulos sobre trilho
DIN

4.5.1 – Configuração básica das mini-seletoras do Módulo adaptador de E/S


(1794-ASB)

8 8 Modo de operação 0 (*)


Grupo E/S
Inicial 7 7 Mantém Entradas último estado
6 6 Seleção de Falha de Rack
5 5 Modo de operação 1 (*)
Número 4 4 Baud rate ( velocidade )
Rack E/S 3 3
2 2 Reinicialização automática pela CPU
1 1 Mantém último estado Saídas
ON ON
SW1 SW2

(*) As mini-seletoras SW2-5 e SW2-8 vêm de fábrica na posição ON. Isto devido à
seleção de endereçamento de 1 ranhura para o Flex I/O. Neste caso, podemos
inserir módulos de Entradas e Saídas de 8 e / ou 16 pontos.

Observação: Para informações detalhadas de configuração das mini-seletoras, favor consultar


manual do fabricante. Acessar site www.ab.com/manuals e procurar por 1794-ASB.

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5. Rede Data Highway Plus (DH+)
5.1 - Conceito

É uma rede proprietária da Allen Bradley e utilizada para comunicação


(transferência de dados) entre Controladores PLC-5, SLC-500 e ControlLogix
5000.
Exemplo de aplicação:
Painel de Geradores da Plataforma utiliza PLC-5
Painel de Utilidades da Plataforma utiliza PLC-5
Deseja-se interligar Utilidades com Geradores através da rede DH+ para
transferência de dados (sinais de comandos e status).

Terminais de programação (rodando os softwares RS Logix 5 e RS Linx) e


Sistemas SCADAS (ESC ou ECOS) podem ser instalados na rede DH+ para
comunicação com Controladores PLC-5.

5.1.1 - Características gerais da rede


§ Permite controle distribuido;
§ Baixo custo de cabeamento;
§ Fácil Diagnóstico;
§ Configuração das estações da rede via hardware e via software;
§ Rede determinística – protocolo: Token Passing;
§ Número total de estações na rede é de 64 nós;
§ Comprimento máximo da Rede é de aproximadamente 3000 metros;
§ Tipos de equipamentos que podem ser instalados na rede:
§ Controladores PLC-5, SLC-5/04, ControlLogix 5000
§ Terminais de programação rodando software IPDS (AB6200),
AI Séries 5 e RS Logix 5 (Plataforma Windows)
§ ESC e / ou ECOS à sistemas de Supervisão e Controle

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Figura 5.A - Desenho de interligação da rede DH+

CONTROLOGIX

IHM
ESC OU ECOS PLC-5
TERMINAL DE PROGRAMAÇÃO

RT = 150 OHM Rede DH+ RT = 150 OHM

SLC-5/04

5.2 – Meio físico


§ Cabo biaxial blindado – 1770-CD – Fabricante Belden (9463)
§ Comprimento máximo do cabo de 3000 m
§ Impedância característica do cabo de 75 Ohm
§ É necessário 02 resistores de terminação de 150 Ohm / ½ W

5.3 – Velocidades
§ 57,6 Kbps à comprimento máximo = 3000 m
§ 115,2 Kbps à comprimento máximo = 1500 m
§ 230,4 Kbps à comprimento máximo = 750 m

5.4 – Protocolo
§ Passagem de bastão (Token passing)

5.5 – Número máximo de estações por rede


§ 64 estações (nós) endereçadas em OCTAL na faixa de 00 -
77

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Observação: O canal 1A dos CLP-5/11, -5/20, -5/30, -5/40, -5/60, -5/80 vem
configurado de fábrica para funcionar como canal DH+ e cujo endereço do número
da estação é feito através da mini-seletora SW2 do Controlador conforme descrito
anteriormente.
Os canais 1B para os controladores CLP-5/30, -5/40, -5/60, -5/80 podem se
necessário ser configurados como canal DH+ cuja configuração e atribuição do
número da estação é feita através do software RS Logix 5
Os canais 2A e 2B para os controladores CLP-5/40, 5/60 e 5/80, podem se
necessário, serem configurados como canais DH+ cujas configurações e
atribuições dos números das estações são feitas através do software RS Logix 5

5.6 – INTERFACES DE MICROS PARA REDE DH+

5.6.1 – Interface para DESKTOP (Exemplo: IBM/PC rodando software de


supervisão e controle IN TOUCH)

Figura 5.B – Placa 1784-KTX

As interfaces utilizadas são:


1784-KT
1784-KTX
1784-KTXD

1784-KTX

5.6.2 – Interface para notebook (Exemplo: terminal de programação rodando os


softwares RS Logix 5 e RS Linx)

As interface utilizada é instalada em slot PCMCIA do notebook:


1784-PCMK
Figura 5.C - Placa PCMK

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5.7 – TRANSFERÊNCIA DE DADOS ENTRE CONTROLADORES PLC-5 e


SLC-500

A transferência de dados entre Controladores na rede DH+ é feita através de


programação de blocos de instruções.

A instrução para transferência de dados é chamada de MSG (Message). A


programação desta instrução é feita através do editor ladder do RS Logix 5.

5.8 – INTERLIGAÇÃO ENTRE DISPOSITIVOS NA REDE DH+

O conector é constituído por 3 pinos denominados de pino 1, pino 2 e SH (shield =


blindagem).

O cabo 1770-CD é par trançado com blindagem

Fio azul deverá ser conectado no pino 1


Fio branco deverá ser conectado no pino 2
Blindagem do cabo deverá ser conectado no pino SH

Deverão ser instalados resistores de terminação de 150 Ohm em cada


extremidade do cabo.

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6. Rede Ethernet Industrial (TCP/IP)
6.1 - Conceito

É uma rede local utilizada para comunicação entre a(s) ESC(s) / ECOS e o(s)
PLC(s) (LAN à Local Area Network) de alta velocidade .

6.2 – Meios físicos:

par trançado (10BaseT) à distância máxima de 100 m, somente 02


nós por segmento de rede.

cabo coaxial fino (10Base2) à distância máxima de aproximadamente


200 m, 30 nós, distância máxima entre nós de 0,5 m

cabo coaxial grosso (10Base5) à distância máxima de


aproximadamente 500 m, 100 nós, distância máxima entre nós de 2,5 m.

fibra óptica (10BaseFL) à distância máxima de 2000 m, somente 02


nós por segmento.

wireless RF à comunicação via ondas de rádio (tecnologia sem fio)

6.3 – Velocidades:
10 Mbps , 100 Mbps e 1Gbps
Observação: As interfaces Ethernet do PLC-5 operam com velocidade de 10 Mbps

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6.4 – Topologias:

6.4.1 – BARRAMENTO

Utiliza um cabo tronco (principal) e derivações do tipo T para conexão de


equipamentos.
Mídias 10Base2 (cabo coaxial fino)
10Base5 (cabo coaxial grosso)

6.4.2 – ANEL

Anel

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6.4.3 – ESTRELA

Nesta topologia, cada dispositivo é conectado a um concentrador de informações


(hub / switch).

Falha de um nó não afeta os demais nós;

Falha no concentrador gera falha na rede toda.

Mídias 10/100BaseT (Par trançado)


100BASE-FL

Hub / switch

6.5 – Protocolo

TCP / IP – Protocolo de Controle de Transmissão / Internet Protocol

6.6 – Acesso

CSMA / CD – CARRIER SENSE MULTIPLE ACCESS / COLLISION DETECT

É um mecanismo de transmissão de dados onde os dispositivos que estão prontos


para transmitir, checam por um sinal de “carrier” (portadora) no canal de
transmissão. Se nenhum sinal “carrier” for detectado em um intervalo de tempo, o
dispositivo poderá transmitir. Se dois dispositivos transmitirem ao mesmo tempo,
ocorre colisão que é detectada por todos os equipamentos que transmitiram os
dados. Esta colisão gera “atrasos” na retransmissão dos dados em um período de
tempo indeterminado.

Este acesso CSMA/CD é regido pela ETHERNET e padrão IEEE 802.3

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6.7 – Endereço de IP
Cada dispositivo conectado na rede é identificado individualmente através de um
número de nó chamado de endereço de IP (IP Address).
No protocolo TCP/IP, existem dois tipos de endereços para cada dispositivo:
Endereço físico à endereço fornecido pelo fabricante do dispositivo (fixo)
Endereço lógico à endereço definido via software pelo usuário.
O endereço lógico chamado de IP Address é formado por 32 bits utilizados para
identificar nós na rede (IPv4). Cada dispositivo tem seu próprio endereço de IP
diferentemente dos demais nós. Não pode haver duplicidade de nós na rede.
Exemplo: IP Address: 10.121.1.12
Este endereço contém informações que auxiliam a rota de dados através da rede
para o nó destino.
O endereço físico (Endereço de Hardware) é um número que identifica o
fabricante, tipo de máquina e o identificador da unidade (lote). Ele não contém
qualquer informação da rota.
Exemplo: Allen Bradley é 00-00-BC-XX-XX-XX
GE Fanuc é 08-00-19-XX-XX-XX

6.8 – Arquitetura do Sistema de Automação na Bacia de Campos

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6.9 – Controladores com porta Ethernet TCP/IP incorporada:

Controladores CLP-5/20E, 5/40E e 5/80E


Estes Controladores possuem uma interface Ethernet (10Mbps) incorporada no próprio
Módulo Processador.
A porta 2 é a porta Ehernet e utiliza um conector AUI 15 pinos. Podemos instalar nesta
porta um transceiver para cabo par trançado (10BaseT), cabo coaxial e fibra-óptica.

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6.10 – Interface Ethernet – 1785-ENET:

Este módulo fornece um canal Ethernet adicional para os Controladores CLP-


5/20E, -5/40E e -5/80E.

Para os demais controladores CLP-5 este módulo fornece uma interface Ethernet .

O canal Ethernet que é configurado para este módulo é o canal 3A

A configuração deste canal é feita através do software RS Logix 5

Este módulo deverá ser encaixado obrigatoriamente na ranhura à direita da CPU


(Controlador CLP-5). Existem parafusos de fixação desta interface ao Controlador.

Figura 6.A - Vista frontal do módulo 1785-ENET

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7. Rede Modbus - RTU
7.1 - Conceito

É uma rede serial com protocolo aberto Modbus RTU ou ASCII para transmissão
e recepção de dados, entre equipamentos de diferentes fabricantes.

Este tipo de rede é muito utilizado em controle de processos de exploração de


óleo e gás.

Exemplo de aplicação em plataformas:


Em plataformas existe um ou mais sistemas de controle das BCS (Bombas
Centrífugas Submersas). Cada sistema de controle utiliza um PLC redundante
para acionamento e proteção das bombas.
Para cada bomba utiliza-se um variador de freqüência (VSD) para controlar a
vazão da bomba e um ISP (Integrated Surface Panel) que é um painel multi-
sensor utilizado para monitoração dos sinais das bombas (pressão de sucção,
pressão de descarga, temperatura na sucção, vibração do motor, etc.)
Estes equipamentos VSD e ISP se comunicam com o PLC da BCS através da
rede serial com protocolo Modbus-RTU, para aquisição de sinais e controle dos
mesmos.

Figura 7.A - Exemplo de rede serial Modbus - RTU

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7.2 – Meios físicos e padrões elétricos:

EIA RS-232, comunicação serial ponto a ponto, sem driver de linha


(desbalanceada).

EIA RS-422, comunicação serial com driver de linha e full duplex (balanceada) –
comunicação a 4 fios

EIA RS-485, comunicação serial com driver de linha e half duplex (balanceada) ´-
comunicação a 2 fios.

Utiliza-se cabo par trançado com blindagem (impedância recomendada é de 120


Ohm)

Geralmente o padrão elétrico mais utilizado é o EIA RS-485 (multidrop) com


comprimento máximo do cabo de 1200 m.

7.3 – Princípio básico de comunicação no Modbus:

MESTRE / ESCRAVO

Na rede deve existir somente um nó (dispositivo) MESTRE ativado e um ou mais


nós (dispositivos) ESCRAVOS até um total de 247 nós (endereçados em decimal
de 1 a 247). O nó 0 é reservado para comunicação do tipo “broadcast”.

A iniciativa de comunicação é sempre do MESTRE. O MESTRE inicia um


comando de leitura ou escrita de dados para cada dispositivo ESCRAVO na rede.

O(s) ESCRAVO(s) somente responde(m) ao(s) comando(s) enviado(s) pelo


MESTRE.

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7.4 – MÓDULO DE COMUNICAÇÃO MODBUS PARA CLP-5

Figura 7.B - Vista frontal do módulo 3100-MCM

LEDs indicadores de
STATUS

PORTA 2

PORTA 1

7.4.1 – Características do 3100-MCM

O módulo de comunicação MODBUS compatível com chassis da série 1771 para


PLC-5 é o 3100-MCM fabricado pela PROSOFT.

O módulo pode ser instalado no Chassi Principal ou Chassi Remoto (instalado na


rede RIO);

O módulo ocupa fisicamente uma ranhura do chassi

Cada módulo apresenta 02 canais (denominados de PORTA 1 e PORTA 2) que


podem ser configurados como MESTRES OU ESCRAVOS para comunicação com
outros CLPs e/ou SDCDs e / ou dispositivos de outros fabricantes (VSD, ISP,
etc...) utilizando o protocolo serial MODBUS-RTU ou ASCII.

As portas podem ser configuradas para os 03 padrões elétricos EIA RS-232, RS-
422 ou RS-485.

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A comunicação entre o Módulo Controlador (CLP-5) e o módulo 3100-MCM é


programada através de blocos de instruções BTW e BTR.

A comunicação entre o módulo 3100-MCM e o(s) dispositivos ESCRAVOS é feita


através do driver para protocolo MODBUS-RTU na própria placa.

Figura 7.C - Comunicação entre PLC-5 e módulo 3100-MCM

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8. MEMÓRIA DO CLP-5
8.1 - CONCEITOS BÁSICOS

8.1.1. BIT - Dígito binário

É a menor unidade de informação digital. É usado para armazenar o status de


uma entrada digital ou saída digital
Exemplos:
Entrada digital => chave aberta => bit = 0
Entrada digital => chave fechada => bit = 1
Saída digital => solenóide desenergizada => bit = 0
Saída digital => solenóide energizada => bit = 1

8.1.2. BYTE

É um conjunto formado por 8 bits. O byte pode ser utilizado para armazenar o
status de até 8 entradas ou saídas digitais.

8.1.3. REGISTRO ou PALAVRA

É um conjunto formado por 16 bits. O registro pode ser utilizado para armazenar o
status de até 16 entradas ou 16 saídas digitais. Ele pode ser usado também para
armazenar valores numéricos na faixa de 0 a 65535 (UINT) ou -32768 a +32767
(SINT)

Exemplos:
Temperatura do motor = 48º C
Pressão de sucção da bomba = 12 kgf/cm2

8.1.4. REGISTRO DE PONTO FLUTUANTE

É um conjunto formado por 02 registros (32bits). O registro de ponto


flutuante pode ser utilizado para armazenar um valor inteiro do tipo DINT na faixa
de -2.147.483.648 a + 2.147.483.647 ou utilizado para armazenar um valor real e /
ou fracionário do tipo REAL na faixa de +/- 1,17x10-38 a +/-3,40x10+38.

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8.2 - ORGANIZAÇÃO DA MEMÓRIA DO CLP-5


8.2.1 - Generalidades

Por ser o CLP-5 um controlador que difere dos demais controladores


da ABCE é necessário, antes de conhecer seu conjunto de instruções, obter
informações sobre os arquivos de programas e de dados que compõem sua
memória, entender como é realizado o seu endereçamento, bem como os
procedimentos necessários para a edição de um programa.

8.2.2 – Arquivos de Programa

Os arquivos de programa incluem os seguintes tipos:

- arquivo de Programa Principal ( arquivo de número 2 )

- arquivos de passo e de transição para o diagrama do Controle


Sequencial de Funções ( SFC ) ( arquivos selecionados entre 2 a
999 )

- arquivos de subrotinas acessados através do programa principal


ou através dos arquivos de passos do Controle Sequencial de
Funções( SFC ) ( arquivos selecionados entre 3 a 999 )

- arquivo de Rotina de Falha ( arquivo selecionado entre 3 a 999 )

- arquivo de Interrupção com Temporização Selecionável ( arquivo


selecionado entre 3 a 999 )

Cada arquivo de programa utiliza quatro palavras de cabeçalho.

8.2.2.1 – Arquivos Reservados

Arquivo de Programa no 0 – O arquivo de programa número 0 é


reservado para armazenar a senha e a identificação do programa.

- A senha é utilizada para proteger o acesso ao sistema. Uma


senha utiliza uma palavra de cabeçalho e uma palavra para cada
dois caracteres, sendo que a mesma pode ser composta por até
10 caracteres.

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- Os programas são identificados através de um nome de projeto,
um nome para cada arquivo de programa e uma descrição para
cada arquivo de programa ( opcional ).
- Cada nome de arquivo de programa utiliza uma palavra de
cabeçalho e uma palavra para cada dois caracteres, sendo que o
mesmo é composto por até 10 caracteres.

- Cada descrição de arquivo de programa pode ser composto por


até 50 caracteres ( AI Séries 5 , RS Logix 5 ).

- Nomes de projeto não utilizam cabeçalho e utilizam uma palavra


para cada dois caracteres, sendo que os mesmos são compostos
por até 8 caracteres ( softwares 6200 e AI Séries 5 ), e mais de 8
caracteres no software RS Logix 5.

Arquivo de Programa no 1 – O arquivo de programa número 1


controla a estrutura do controle sequencial de funções ( acessado somente
através do software do CLP-5 ). Este arquivo não é disponível para armazenar
programas na forma de diagrama de contatos.

8.2.2.2 – Arquivo do Programa Principal

Quando não estiver sendo utilizado o Controle Sequencial de


Funções (SFC), o arquivo de programa número 2 armazena o programa principal.
O número de palavras disponíveis para esse arquivo é a diferença entre a
capacidade máxima de palavras da memória do controlador e o número de
palavras utilizadas por todos os outros arquivos.
No CLP-5 podemos configurar para o Controlador um total de 16
arquivos de programa principal, também chamados de arquivos MCP ( Main
Control Program ). O arquivo número 2, por definição já é um arquivo MCP.

8.2.2.3 – Arquivos de Transição e de Passo do SFC

Os arquivos de programas de 2 a 999 podem ser utilizados para


armazenar programas na forma de diagrama de contatos, sendo que cada um
desses programas pode representar um passo ou uma transição no diagrama do
Controle Sequencial de Funções ( SFC ).

A lógica de cada passo e de cada transição é colocada em um


arquivo distinto e o controlador varre cada um desses arquivos de acordo com o
diagrama. Para informações adicionais sobre o Controle Sequencial de Funções,
consulte o Manual do Fabricante.
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8.2.2.4 – Arquivos de Subrotinas

Os arquivos de programa 3-999 podem ser utilizados para armazenar


subrotinas. Os arquivos de subrotinas permitem um melhor aproveitamento da
memória, em aplicações onde a programação repetitiva é requerida ou, que se
otimize o tempo de varredura, onde seções do programa de aplicação não
precisam ser executadas a cada varredura. Cada subrotina deve estar em um
arquivo distinto numerado de 3 a 999. O controlador varre um arquivo de subrotina
sempre que encontra uma instrução informando-o para fazê-lo e retorna ao
programa anterior no ponto em que saiu para a subrotina.

Em um programa de aplicação pode-se ter até oito níveis de


subrotinas. Porém, deve-se programar o retorno na ordem inversa, reconstituindo-
se os saltos.

8.2.2.5 – Arquivo de Interrupção com Temporização Selecionável

Pode-se programar o CLP-5 para saltar, periodicamente, para um


arquivo de interrupção, a um intervalo de tempo determinado. Pode-se especificar
qualquer número de arquivo de 3 a 999 para designar o arquivo de interrupção.
Para habilitá-lo, deve-se inserir o número do arquivo e o tempo de interrupção nas
palavras 31 e 30, respectivamente, do arquivo de Status do Controlador.

Quando o programa na forma de diagrama de contatos ( Ladder ) do


arquivo de interrupção começa a ser varrido, a contagem do tempo recomeça.
Portanto, é necessário certificar-se de que a varredura do mesmo se complete
antes que o tempo de interrupção termine. Do contrário, o controlador detecta um
erro e energiza um bit de falha de advertência no arquivo de Status do
Controlador.

8.2.2.6 – Arquivo de Rotina de Falha

Um arquivo de programa 3-999 pode ser selecionado para


armazenar a Rotina de Falha. Para habilitar esse arquivo é necessário inserir seu
número na palavra 29 do arquivo de Status do Controlador.
Ao detectar uma falha grave o controlador interrompe a varredura do
programa de aplicação e varre o arquivo de Rotina de Falha, criado para tratar
algumas situações de falhas graves.

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Se não for criada uma rotina de falha, ao detectar uma falha grave, o
controlador passa, automaticamente para o modo de programação e todas as
saídas físicas são desenergizadas.

O controlador retém os números do arquivo de programa e da linha


que contém a instrução que provocou a falha, para que, a partir do terminal de
programação, se possa examinar esta informação. Assim o programa da Rotina
de Falha pode monitorar os códigos de falha resultantes e agir adequadamente.

Pode-se também utilizar a Rotina de Falha quando da perda de


alimentação. O controlador pode ser programado, para no retorno, varrer o arquivo
de Rotina de Falha apenas uma vez, e:
- decidir se as condições de máquina permitem reassumir varrendo
o programa principal a partir da primeira linha

- realizar um desligamento ordenado

- parar no final da Rotina de Falha ( requer interferência manual )

- com o diagrama SFC, reassumir varrendo os passos que


estavam ativos quando da queda de alimentação.

Sem a interferência da Rotina de Falha, na energização, o controlador


reassume varrendo a primeira linha do arquivo de programa que estava
varrendo, quando ocorreu a perda da alimentação.

8.2.2.7 – Transferência de Arquivos de Programas

Pode-se transferir arquivos de programas entre Controladores CLP-


5, tanto de mesma versão quanto de versões diferentes. Essa transferência é
realizada através dos seguintes dispositivos:
- Terminal de Programação através da rede Data Highway Plus – A
transferência ocorre apenas quando a memória e capacidade de
pontos de E/S não excedem os limites do controlador que está
recebendo o programa.

- Módulo de Memória EEPROM – O conteúdo do Módulo EEPROM


é transferido totalmente para o CLP-5. Um módulo EEPROM
1785-MJ de 8K gravado por um CLP-5/25 não pode ser utilizado
por um CLP-5/15. Se entretanto o Módulo 1785-MJ for gravado
em um CLP-5/15 o mesmo poderá ser utilizado em um CLP-5/25.

- Computador via rede Data Highway Plus ou via rede Data


Highway – As transferências de programas entre controladores
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através de um computador são limitadas apenas a controladores
de mesma versão e mesma série, isto é, só é realizada a
transferência entre CLP’s de mesmo modelo e série.
8.2.3 – Arquivos de Dados

O Controlador CLP-5 permite até 1000 arquivos de diversos tipos, sendo


que cada tipo de arquivo pode armazenar até 1000 elementos. Um elemento
utiliza uma, duas ou três palavras, dependendo do tipo do arquivo.

A tabela 8.1 a seguir apresenta a organização da memória para os


arquivos de dados do Controlador CLP-5

Símbolo a ser Número máximo Tipo de Número do Palavras por


utilizado no de Elementos Arquivo Arquivo Elemento
desenvolvimento
do programa
O * Saída 0 1
I * Entrada 1 1
S 32 Status 2 1
B 1000 Bit 3 1 (16 bits)
T 1000 Temporizador 4 3
C 1000 Contador 5 3
R 1000 Controle 6 3
N 1000 Inteiro 7 1
F 1000 Ponto Flutuante 8 2

1000 Tipo de arquivo 9-999


atribuído
conforme a
necessidade

* Depende da Capacidade de endereçamento de pontos de E/S de cada modelo de CLP-5

Tabela 8.1 – Organização de Memória para Arquivos de Dados

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Ao ser inicializado através do terminal de programação o controlador cria
arquivos de Saída, Entrada e Status. O número de elementos dos arquivos de
Entrada e Saída, dependem do modelo do Controlador CLP-5 e não podem Ter
seus tamanhos alterados. O arquivo de Status é criado com 32 elementos e não
pode Ter seu tamanho alterado. São criados também arquivos de Bit,
Temporizador, Contador, Controle, Inteiro e Ponto Flutuante com tamanhos de 1
elemento cada, sendo que seus tamanhos podem ser alterados para conter até
1000 elementos.

Pode-se utilizar números de 9 a 999 para identificar quaisquer tipos de


arquivos adicionais de Bit, Temporizador, Contador, Controle, Ponto Flutuante,
ASCII ou BCD. Arquivos ASCII e BCD podem ser exibidos e/ou transferidos, mas
não manipulados.

Para realizar qualquer alteração no tamanho dos arquivos ou criação dos


mesmos o controlador deverá estar no modo programação.

O tipo de arquivo é especificado de acordo com o tipo de dados nele


armazenado. Não é possível misturar tipos de dados em um arquivo. Caso se
tente faze-lo, o terminal de programação informará que isto não deve ser
realizado.

Cada arquivo de dado utiliza duas palavras de cabeçalho além dos dados
nele armazenados.

8.2.3.1 – Arquivos utilizados com maior frequência

Para otimizar a organização da memória, recomenda-se que sejam


endereçadas instruções de bit e elemento, utilizadas com maior frequência, abaixo
do arquivo de Status e em determinadas localizações.

No caso das instruções de Bit, estas devem vir antes da palavra 256 e no
caso das instruções de elemento, antes da palavra 4096. As palavras 256 e 4096
têm como referência o início do armazenamento dos dados, arquivo de Saída O,
palavra 0.

Os endereços de bit abaixo da palavra 256 e os endereços de elemento


abaixo da palavra 4096 necessitam de metade das palavras de armazenamento
dos endereços acima destes limites e são mais rapidamente acessados pelo
controlador.

Os arquivos do Controlador CLP-5 são contínuos na memória ( tabela 8.2 ).


Arquivos de E/S ( 1 e 0 ) têm seus tamanhos fixos de 32 palavras ( versão CLP-
5/15 ). Na versão CLP-5/25 os mesmos podem variar de tamanho de 32 a 64

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palavras dependendo da configuração de E/S utilizada. O arquivo de Status (2)
tem seu tamanho fixo com 32 palavras.

Já os arquivos de número 3 em diante variam de tamanho, contendo


somente o número de palavras que corresponde ao maior endereço determinado
no programa de aplicação.

CLP-5/15 CLP-5/25 Tipo de Arquivo No de Arquivo


No. de Palavra
0 0
32 32-64 Saída 0
64 64-128 Entrada 1
96 96-160 Status 2
256 Bit, Temporizador, Contador, 3-999
Controle, Inteiro, Ponto Flutuante. conforme
4096 necessidade

Tabela 8.2 – Mapa de Memória dos Tipos de Arquivos

Controlador CLP-5/15

Na versão CLP-5/15 o arquivo de Status (2) termina na palavra 95. As


instruções de bit mais utilizadas são então, endereçadas no arquivo de Bit (3) de
B3:0 a B3:159. Já as instruções de elemento mais utilizadas, são endereçadas até
a palavra 4096, nos arquivos 4 em diante.

Controlador CLP-5/25

Na versão CLP-5/25 o arquivo de Status (2) termina na palavra 159 se for


utilizado o arquivo imagem de E/S inteiro. As instruções de bit mais utilizadas são
endereçadas no arquivo de Bit (3) de B3:0 a B3:95. Já as instruções de elemento
mais utilizadas, são endereçadas até a palavra 4096, nos arquivos 4 em diante.

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8.2.3.2 – Estendendo o Arquivo Imagem de E/S ( CLP-5/25 )

O arquivo imagem de E/S do CLP-5/25 pode ter seu tamanho ampliado de


32 palavras para 64 palavras, de um dos seguintes modos:

- A uma instrução, inserida através do terminal de programação,


determinar um endereço de imagem de E/S. Por exemplo, o
endereço E:63 estende os arquivos imagem de Entrada e
imagem de Saída para 56 palavras cada, permitindo com isso a
utilização da gaveta de número 6.

- Criar o arquivo imagem de Entrada ou Saída através do terminal


de programação, aumentando o seu tamanho. Arquivos Imagens
de E/S são estendidos em incrementos de 8 palavras ( eqüivale a
uma gaveta de E/S completa ) para a entrada e para a saída.
Para maiores detalhes, ver procedimento de criação de arquivo
no manual do terminal utilizado.

Quando se estende um arquivo imagem de entrada ou de saída, o


controlador estende automaticamente para o mesmo tamanho, o arquivo de
imagem oposto, pois o controlador não varre uma gaveta de E/S se sua
tabela imagem não existir. Quando se estende o arquivo imagem de E/S a
palavra 256 permanece como recomendação de limite. Ver arquivos
utilizados com Maior frequência.

8.2.3.3 – Agrupamento de Arquivos do mesmo tipo

Recomenda-se agrupar arquivos de dados do mesmo tipo. Por exemplo,


coloque todos os dados inteiros no N7. Se for necessário espaço adicional para 10
arquivos de dados inteiros, pode-se determinar, por exemplo, os números 9 a 18,
para arquivos com endereços, tais como, N9 a N18.

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8.2.3.4 – Elementos de Arquivo

Dependendo do tipo de arquivo, um elemento utiliza uma, duas ou três


palavras. Um arquivo com 1000 elementos poderia ter respectivamente, 1000,
2000 ou 3000 palavras. Pode-se também, pensar em um elemento como uma
palavra de 16, 32 ou 48 bits.

- A maioria dos arquivos ( E/S, Bit, Status, Inteiro, BCD e ASCII )


utilizam elementos de 1 palavra da qual o bit é a menor unidade
endereçável ( figura 8.A ).

15 08 | 07 00

16 bits de dados

Faixa de valores que se pode armazenar em uma palavra –32768 a +32767 ( decimal )

Figura 8.A – Arquivos com elementos de uma Palavra.

- Os arquivos de Ponto Flutuante utilizam elementos de 2 palavras


na qual a menor unidade endereçável é um par de palavras
(elemento) - ( figura 8.B )

_________________________________________________________________________
15 08 | 07 00

Faixa de valores que se pode armazenar em um elemento de ponto flutuante:


+/- 1.1754999E-38
+/- 3.4028237E+38
Figura 8.B – Arquivo de Ponto Flutuante

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- Os arquivos de Contador e Temporizador utilizam elementos de
três palavras. O elemento armazena nessas três palavras o valor
acumulado, o pré-selecionado e a palavra de controle. No
elemento de três palavras, a menor unidade endereçável é o bit
( figura 8.C ).

Temporizador Contador

15 14 13 08|07 00 15 14 13 12 11 |07 00

EN TT DN não utilizado CU CD DN OV UN não utilizado

Valor pré-selecionado Valor pré-selecionado

Valor acumulado Valor acumulado

Bits endereçáveis de Temporizador Bits Endereçáveis de Contador

EN = Habilitação CU= Habilitação do Contador Crescente


TT = Temporizando CD=Habilitação do Contador Decrescente
DN = Executado DN = Executado
OV = Overflow
UN = Underflow

Palavras Endereçáveis
.PRE = pré-selecionado
.ACC = acumulado
Figura 8.C – Arquivos de Temporizador e Contador

A palavra 0 ( primeira palavra do elemento ) é a palavra de estado do


temporizador e/ou contador sendo endereçada apenas por um bit. Já a palavra 1
( segunda palavra do elemento ) e a palavra 2 ( terceira palavra do elemento ) são
endereçadas por bit ou por palavra. As faixas do valor pré-selecionado e do valor
acumulado são as seguintes:

Temporizadores: inteiro com sinal 0 a +32767


Contadores: inteiro com sinal –32768 a +32767

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- O arquivo de Controle também utiliza elementos de 3 palavras


(figura 8.D). Toda vez que se determina um endereço para uma
instrução de arquivo, utiliza-se três palavras de memória ( um
elemento ) neste tipo de arquivo, além das palavras operadas
pela própria instrução.

15 08 | 07 00
Estado
Comprimento
Posição

Elemento de 3 palavras de um arquivo de Controle.

Figura 8.D – Arquivo de Controle

8.2.3.5 – Tipos de Dados

O Controlador opera com dois tipos de dados: inteiro e ponto flutuante,


tratando como inteiro os dados dos arquivos de Bit, Temporizador, Controle,
Contador, Status, Entrada, Saída, ASCII e BCD.

Os dados dos arquivos ASCII e BCD são utilizados apenas para


visualização, pois se forem manipulados poderão perder seus valores, já que o
controlador os interpreta como inteiros. Deste modo, deve-se utilizar instruções
aritméticas para converter BCD em número inteiro, caso se deseje manipular
valores equivalentes BCD ou, para converter número inteiro em BCD, caso se
deseje mostrar valores BCD externos ao controlador.

Pode-se combinar valores de número inteiro e de ponto flutuante nos


endereços do destino e da expressão, se o resultado da operação não exceder a
faixa dos valores inteiros. Recomenda-se a utilização de um endereço de ponto
flutuante para o destino, se for inserido um endereço de ponto flutuante na
expressão. Se neste caso for utilizado um endereço inteiro o valor de ponto
flutuante pode perder a precisão quando convertido para inteiro.

Na conversão para número inteiro, o controlador arredonda valores de


ponto flutuante de 0,5 a 0,9 para o número inteiro seguinte, e omite valores de 0,1
a 0,4. Por exemplo, o controlador arredonda 7,5 para 8 e 7,4 para 7.

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O controlador possui um arquivo de Status ( arquivo 2 ) que é utilizado para


identificar falhas graves, falhas de advertência e de gaveta ( Rack Lógico de E/S ),
e armazenar informações relacionadas à sua operação ( tabela 8.3 ).

Para habilitar várias funções do controlador deve-se inserir dados no


arquivo de status e seus bits podem ser examinados para manipular os dados no
programa de aplicação.

Tabela 8.3
Arquivo de Status

Palavra Conteúdo
0 Bits de Estado Aritméticos
1,2 Estado do Controlador / Configuração
3,6 Tabelas de Estações Ativas na Rede DH+
7 Estado das Gavetas de E/S e da Fila da TB
8 Última varredura do programa (ms )
9 Máxima varredura do programa (ms )
10 Bits de Falha de Advertência
11 Bits de Falha Grave
12 Códigos de Falha
13 Número do Arquivo de Programa da última Falha
14 Número da Linha da última Falha
15-17 Reservadas para uso futuro
18-23 Relógio de Tempo Real e Calendário *
24 Valor de Índice para Endereçamento Indexado
25 Não utilizada
26 Bits de Controle ( SFC e Proteção na Energização ) *
27 Inibição de E/S e Rearme *
28 Watchdog Timer *
29 Número do Arquivo da Rotina de Falha *
30 Interrupção com Temporização Selecionável *
31 Arquivo de Interrupção com Temporização Selecionável *
Não inserir valores nas palavras de 0 a 14, exceto caso se deseje zerar os bits de falha,
bem como o tempo máximo de varredura. A inserção de valores nessas palavras anulará
suas funções, ou seja, de informar a respeito do estado do controlador ou falhas
diversas.

As palavras de 18 a 31, marcadas com um asterisco ( * ), requerem a inserção de


valores, caso se pretenda utilizar suas respectivas funções. Para habilitar a função, deve-
se inserir dados nestas palavras, ou então inserir zero para inibi-las.

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8.2.4 – Endereçamento Lógico

O endereçamento lógico inclui endereçamento direto e indexado. Inclui


também constantes de programa.

8.2.4.1 – Endereçamento Lógico Direto

Esta forma de endereçamento permite que se identifique um bit, elemento


ou arquivo. O formato do endereço varia dependendo do tipo do endereço ( figura
8.E ).

#Xf:e.s/b
Onde:
# identificador do endereço de arquivo
X identificador do tipo do arquivo
f número do tipo do arquivo
: delimitador
e número do elemento
. delimitador
s número do sub-elemento ou mnemônico
/ delimitador de bit
b número do bit

Figura 8.E – Formato Geral do Endereço Lógico Direto

Conforme apresentado na figura 8.E os símbolos identificam o seguinte:

# Endereço de arquivo

X Tipo de arquivo
O = Saída
I = Entrada
S = Estado
B = Bit
T = Temporizador
C = Contador
R = Controle
N = Número inteiro
F = Ponto flutuante
D = BCD*
A = ASCII*
* apenas para visualização.

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F Número do arquivo
0 = Saída
1 = Entrada
2 = Estado
3 = Bit
4 = Temporizador
5 = Contador
6 = Controle
7 = Número inteiro
8 = Ponto flutuante
9 –999 = para armazenamento de outros arquivos

: Delimitador que separa o número do tipo de arquivo e o número do


elemento.

E Número do elemento é 0 a 37 octal para arquivos de E/S, 0 a 31 decimal


para arquivo de estado, ou 0 a 999 decimal para todos os outros tipos de
arquivos.

. Delimitador utilizado apenas com mnemônico de sub-elemento em arquivo


de Controle, Contador e Temporizador.

S Mnemônico de sub-elemento é utilizado apenas com arquivo de


Temporizador, Contador ou de Controle.

Endereço de palavra em arquivos de Temporizador, Contador e Controle


Para endereçar palavras, utilize o delimitador ponto ( . ) e o mnemônico, de acordo
com o tipo de arquivo ( tabela 8.D ).

Tabela 8.D
Endereço de palavra ( Arquivos T, C e R )

Arquivo T ou C Arquivo R
.PRE ( pré-selecionado ) .LEN ( comprimento )
.ACC ( acumulado ) .POS ( posição )

Por exemplo, para se endereçar o valor acumulado de um arquivo do tipo Contador


(5), o formato é C5:8.ACC ( formato geral Xf:e.s )

Quando o sub-elemento for omitido será entendido como sendo de controle (CTL).

/ Delimitador que separa o número de bit do número de elemento ou sub-elemento.

b Número de bit

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0-17 (octal) para arquivos de E/S


0-15 (decimal) para todos os outros tipos de arquivos
0-15999 (decimal) (opcional), para arquivos de bit quando não for
especificado o número do elemento.

Endereço de Bit em arquivos de Temporizador, Contador ou Controle


Para endereçar bits, pode-se acessar somente os números de bit ou
mnemônicos em arquivos de Temporizador, Contador ou de Controle
apresentados na tabela 8.5.

Tabela 8.5
Endereço de Bit ( Arquivos T, C e R )

Bit Temporizador Contador Controle


15 EN habilitação CU contagem crescente EN habilitação
14 TT temporizando CD contagem decrescente EU habilitação de descarga
13 DN executado DN executado DN executado
12 OV overflow EM vazio
11 UN underflow ER erro
10 UL descarga
09 IN inibição
08 FD descoberta

Por exemplo, para se endereçar o bit de executado do arquivo de Contador


(5) de elemento 8, utiliza-se o formato C5:8/13 ou o mnemônico do bit C5:8/DN.
Notar que o sub-elemento for omitido ( formato geral Xf:e/b )

Por exemplo, para se acessar o bit zero do arquivo Contador (5) de


elemento 8, sub-elemento acumulado, utiliza-se o formato C5:8.ACC/00. Notar
que o mnemônico do sub-elemento é ACC.

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8.3 - Endereçamento no CLP
8.3.1 - ENDEREÇAMENTO DE E/S

8.3.1.1 – Definições básicas

GRUPO E/S

1 grupo E/S é formado por uma palavra (16 bits) no Arquivo Imagem de Entradas
+ uma palavra (16 bits) no Arquivo Imagem de Saídas.

17 16 15 14 13 12 11 10 07 06 05 04 03 02 01 17 16 15 14 13 12 11 10 07 06 05 04 03 02 01
00 00

16 Entradas 16 Saídas
Digitais Digitais

Observações:

• O endereço dos bits para E/S deve ser no formato OCTAL.


• 1 grupo pode ocupar 2 ranhuras, 1 ranhura ou ½ ranhura.

RACK LÓGICO ou GAVETA de E/S

1 Gaveta de E/S é formada por oito palavras no Arquivo Imagem de Entradas +


oito palavras no Arquivo Imagem de Saídas.

1 Gaveta ou Rack Lógico = 8 grupos de E/S

Observação:
• Os grupos são endereçados de 0 a 7.

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8.3.1.2 – Tipos de endereçamentos de Chassis

2 SLOTS ou 2 RANHURAS

Neste tipo de endereçamento é atribuído 1 GRUPO de E/S para cada 2 SLOTS do


Chassi.
1 GRUPO E/S = 2 SLOTS

17 16 15 14 13 12 11 10 07 06 05 04 03 02 01 17 16 15 14 13 12 11 10 07 06 05 04 03 02 01
GRUPO = 00 00

16 Entradas Digitais 16 Saídas Digitais

2 SLOTS

1 SLOT ou 1 RANHURA

Neste tipo de endereçamento é atribuído 1 GRUPO de E/S para cada 1 SLOT do


Chassi.
1 GRUPO E/S = 1 SLOT

17 16 15 14 13 12 11 10 07 06 05 04 03 02 01 17 16 15 14 13 12 11 10 07 06 05 04 03 02 01
GRUPO = 00 00

16 Entradas Digitais 16 Saídas Digitais

1 SLOT

1/2 SLOT ou 1/2 RANHURA

Neste tipo de endereçamento é atribuído 1 GRUPO de E/S para cada 1/2 SLOT
do Chassi.
2 GRUPOS E/S = 1 SLOT

16 ED 16 SD 16 ED 16 SD

GRUPO 0 GRUPO 1

1 SLOT
Observação:
• Tipo de endereçamento utilizado quando se utiliza cartões de 32 canais (32
bits).
Exemplo: 1771-IBN (Módulo de Entrada Digital de 32 canais)
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O formato para endereçamento de E/S difere do formato geral. Palavras ou


bits em um arquivo de E/S devem ser endereçados do seguinte modo:

I : Gg/00-17 O : Gg/00-17

Onde:
I = Entrada
O = Saída
G = número da gaveta E/S ou Rack Lógico E/S
G = número do grupo do módulo
00 – 17 = número do terminal ( bit )

8.3.2 - ENDEREÇAMENTO DO ARQUIVO DE STATUS

O formato para endereçamento do Arquivo de Status também difere do


formato geral. Palavras ou bits em um arquivo de Status devem ser endereçados
do seguinte modo:
S : e/b
Onde:
S = arquivo de Status
e = número do elemento ( 00-31 )
b = número do bit ( 00-15 )

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8.3.3 – Exemplos de Endereçamento Direto

ENDEREÇAMENTO DE BIT

- B3/245 – endereço de um bit na faixa de 0 a 15999 do arquivo de


bit de número 3 ( nesse formato não é especificado o número do
elemento )

- B3:15/5 – endereço de bit idêntico ao B3/245 ( neste formato é


especificado o número do elemento )

- I:002/10 – endereço de bit de entrada, que representa gaveta ou


Rack Lógico 00 , Grupo 2 e bit 10.

- S2:0/7 – endereço de um bit localizado no elemento 0 do arquivo de


Status

- N7:64/00 – endereço de um bit localizado no elemento 64 do arquivo de


tipo Inteiro.

- C5:6/DN – endereço de um bit ( bit de executado DN ) de um arquivo


do tipo Contador de elemento 6.

ENDEREÇAMENTO DE SUBELEMENTO

- T4:12.ACC – endereço de uma palavra de um arquivo do tipo


Temporizador ( valor acumulado do temporizador 12 em um
arquivo 4 )

ENDEREÇAMENTO DE ELEMENTO

- S:3 – endereço de uma palavra em um arquivo de Status


elemento 3

- F8:58 – endereço de um elemento em um arquivo do tipo Ponto


Flutuante, elemento 58 do arquivo 8.

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8.3.4 – Endereçamento Indireto

A forma de endereçamento indireto permite que um arquivo, elemento ou bit


seja especificado, através de seu local de armazenamento na Tabela de Dados,
sendo que os endereços indiretos podem ser formados por até dois endereços
diretos ( arquivo, elemento ou bit ).

O endereçamento indireto é utilizado quando se deseja que o programa de


aplicação manipule números de arquivos ou elementos. Já o endereçamento
direto é utilizado para endereços que não variam.

Um endereço indireto é designado através de colchetes ( [ ] ), os quais


contém o endereço do número do arquivo, elemento ou bit do endereço indireto.
Por exemplo, no endereço F[N7:32]:0, o número do arquivo de Ponto Flutuante
(F) foi substituído por um endereço direto do arquivo do tipo inteiro (N7:32), uma
vez que nesse endereço está armazenado o número correspondente ao arquivo F.

REGRAS PARA ENDEREÇAMENTO INDIRETO

Para realizar um endereçamento indireto, faz-se necessário observar as


seguintes regras:

- Um endereço indireto deve ser indicado por colchetes.

- O endereço dentro dos colchetes deve ser um endereço lógico


direto de um elemento do tipo Inteiro (N), Temporizador (T),
Contador (C) ou Controle (R). Recomenda-se utilizar um inteiro
(N).

- O identificador de endereço de arquivo (#) deve ser omitido


dentro do colchetes.

- Quando um endereço indireto armazena um número de arquivo,


esse número deve corresponder ao mesmo tipo de arquivo
especificado na Tabela de Dados. Caso contrário, ocorrerá um
erro de run-time.

_________________________________________________________________________
ATENÇÃO: Não é permitido combinar tipos de arquivos diferentes ao utilizar o
endereçamento indireto. Se isso ocorrer, o controlador acusará um erro de run-time ao
executar a instrução e exibirá, na tela referente ao Arquivo de Status, a localização da
linha com falha. Para tanto, recomenda-se utilizar endereços inteiros para o número de
arquivo ou de elemento de um endereço indireto.

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- Se um endereço indireto armazenar um elemento, o número do
elemento não deverá ultrapassar o comprimento do arquivo a que
ele pertence, afim de evitar um erro de run-time, ou seja, cruzar o
limite de um arquivo e entrar no próximo arquivo que pode ser do
mesmo tipo ou diferente.
_________________________________________________________________________
ATENÇÃO: O controlador NÃO verifica o valor do elemento armazenado em um
endereço indireto. Se esse valor ultrapassar o tamanho do arquivo, os dados poderão se
tornar inválidos, ocasionando operação inesperada da máquina, com possíveis avarias ao
equipamento e/ou danos pessoais.

A título de exemplo, tem-se um endereço lógico direto pertencente ao


arquivo de Ponto Flutuante ( F ) e esse arquivo é numerado de #F9 até #F13.
Caso se deseje endereçar indiretamente o número do arquivo F, esse número
deve ser armazenado em um endereço inteiro ( por exemplo: N7:0 ) e deve estar
dentro da faixa de 9 a 13. Assim, o endereço indireto do número do arquivo de
Ponto Flutuante seria F[N7:0]:0.

8.3.5 – Exemplos de Endereçamento Direto e Indireto

Os formatos do endereçamento indireto são diferentes dependendo de se


endereçar indiretamente um número de arquivo, elemento ou bit. Os formatos
gerais de endereçamento e seus respectivos exemplos são apresentados a seguir.

ENDEREÇO DE BIT

Os formatos para endereçar um bit e seus respectivos exemplos são:

Bf/b Xf:e/b Xf:e.s/b


B3/15999 N7:3/15 T4:7.ACC/00
B[N7:10]/25 N[N7:11]:3/12 C[N7:12]:5.ACC/00
B/[ ] N7 [ ]/10 C5 [ ].ACC/00
B[ ]/[ ] N[ ] [ ]/6 T[ ] [ ].ACC/00

Pode-se também endereçar um bit, utilizando-se o mnemônico EN, tal


como: R6:[ ]/EN.

O delimitador ( : ) não precisa ser introduzido entre os colchetes, nem


imediatamente antes ou depois dos mesmos.

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ENDEREÇO DE ELEMENTO

A forma de endereçar um elemento é Xf:e, sendo que, a seguir são


apresentados alguns exemplos.

N7:3
F[N7:3]:3
D9[ ]
A[ ][ ]
ENDEREÇO DE ARQUIVO

O formato geral utilizado para endereçar um arquivo é #Xf:e, sendo


que, a seguir, são apresentados alguns exemplos.

#F8:0
#D[N7:14]:27
#N10[ ]
#A[ ][ ]

8.3.6 – Endereçamento Indexado

Esta forma de endereçamento permite indexar um endereço através


de um número de palavras selecionado. Armazena-se o valor de índice em uma
palavra no arquivo de Status do CLP-5. O controlador inicia a operação no
endereço, acrescido do valor do índice, sendo possível manipular este valor no
programa de aplicação.

Para operações repetidas e de malha, pode-se criar instruções


apropriadas através do endereçamento indexado.

O símbolo do endereço indexado é #, sendo que o mesmo deve ser


colocado, em um endereço lógico, imediatamente antes do identificador de tipo de
arquivo. Deve-se também entrar com um valor de Índice na palavra 24 do Arquivo
de Status do Controlador ( S:24 ).

Todas as instruções indexadas utilizam a mesma palavra ( S:24 )


para armazenar um valor de Índice. Assim, antes de habilitar uma instrução
indexada, deve-se manipular esse valor.

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REGRAS PARA ENDEREÇAMENTO INDEXADO

- Certifique-se de que o valor de índice ( positivo ou negativo ) não


permita que o endereço indexado exceda os limites do arquivo.

O Controlador não verifica isso a menos que seja utilizado um endereço indexado
indireto ou que seja excedida a área de arquivo de dados da memória. Se o
endereço indexado exceder a área de arquivo de dados, ocorrerá um erro de run-
time, e o bit de falha grave no arquivo de Status do Controlador será energizado.

- Quando for utilizado dois ou mais endereços indexados em uma


mesma instrução, o mesmo valor de Índice será adicionado a
cada endereço indexado.

- Antes de habilitar uma instrução que tenha um endereço


indexado, deve-se atualizar a palavra que contém o valor de
índice, para o valor desejado.

As seguintes instruções manipulam o valor de Índice na palavra S:24:

Carga / Descarga FIFO.................................................................. FFL / FFU


Comparação de Bits de Arquivos..................................................... FBC
Comparação e Pesquisa de Arquivo.................................................FSC
Cópia de Arquivo............................................................................ COP
Deslocamento de Bit à Esquerda / à Direita......................................BSL / BSR
Detecção de Diagnóstico................................................................. DDT
Entrada / Carga / Saída de Sequenciador...................................... SQI / SQL / SQO
Lógica e Aritmética de Arquivo........................................................ FAL
Preenchimento de Arquivo.............................................................. FLL

Pode-se também utilizar o símbolo # para identificar endereços em uma instrução


de arquivo. As instruções de arquivo, listadas acima, utilizam automaticamente a
indexação de endereço, de acordo com o modo de operação da instrução
selecionado.

ATENÇÃO: As instruções de arquivo manipulam o valor de índice armazenado na palavra


S:24. Certifique-se de monitorar e/ou armazenar o valor de índice antes de utilizar um
endereço indexado. Caso contrário, pode ocorrer operação inesperada da máquina,
ocasionando possíveis avarias ao equipamento e/ou danos pessoais.

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8.3.7 – Exemplo de Endereçamento Indexado

No exemplo da instrução ADD ( figura 8.F ), é inserido um símbolo de


endereçamento indexado no endereço Fonte e Destino. Se o valor de Índice 10 for
armazenado na palavra S:24, o controlador manipulará os dados armazenados no
endereço base adicionado do valor do índice.

Figura 8.F – Exemplo de Endereçamento Indexado.

No exemplo da figura 8.F, o controlador manipula os valores dos seguintes


endereços:

SOURCE A N7:10
SOURCE B N10:0
DEST N11:15

8.3.8 – Constantes do Programa

As constantes de número inteiro ou de ponto flutuante, tais como, valores


de referência, podem ser introduzidas diretamente no programa de aplicação,
independente da Tabela de Dados, economizando, assim, uma palavra dessa
tabela. Se a constante for maior que 1024, serão utilizadas duas palavras de
armazenamento na memória do programa e se a constante for de ponto flutuante,
serão utilizadas três palavras.

Uma vez inseridas, as constantes do programa não podem ser manipuladas


pelo programa de aplicação. Pode-se alterá-las utilizando o software de
programação estando on-line com o Controlador, ou então com o Controlador no
modo programação.

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A faixa de valores para constantes de números inteiros é de –32768 a
+32767 e de +/- 1.1754944E-38 a +/- 3.402824E+38 para constantes de ponto
flutuante.

Por exemplo, pode-se introduzir diretamente um valor de referência 238 em


uma instrução de comparação. A comparação desse valor com um outro,
armazenado em algum endereço direto é tal que, quando a expressão N7:0 = 238
for verdadeira, habilitará uma saída. Ao inserir 238 na instrução de comparação o
valor 238 é armazenado no programa de aplicação.

8.3.9 – Visualização dos Números de Ponto Flutuante

Embora o controlador manipule e armazene números de ponto flutuante na


faixa de +/- 1.1754944E-38 a +/- 3.402824E+38, o terminal de programação
utilizado tem limitações que devem ser consideradas.

Dependendo do número de dígitos significativos e da extensão do número


de ponto flutuante, o terminal de programação pode arredondar ou truncar o
número inserido.

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9 . RS LOGIX 5

9.1 – Introdução

- É um software de configuração, programação e documentação dos Controladores


Lógicos Programáveis CLP-5 ( Rockwell Automation / Allen Bradley ).
- É utilizado também como uma ferramenta de manutenção e depuração do programa
aplicativo.
- Roda em Ambiente operacional Windows 95, 98, NT, 2000, XP.

- Em cada micro deverá ser instalada uma licença de software. Para isto, deve-se ter um
disquete chamado de Master disk, que contém a ativação a ser transferida para o micro.

- Para monitoração das variáveis do CLP, é necessário estar com o RS Logix 5 em modo
On Line.

Nota: Sem a ativação, o RS Logix 5 não roda.

- Modos de programação:
OFF LINE à o programa é armazenado na memória RAM do micro
ON LINE à o programa é armazenado na memória RAM do CLP

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9.2 – Procedimentos de operação do software RS Logix 5

9.2.1 – ABRINDO UMA APLICAÇÃO EXISTENTE

9.2.1.1 – Abrir o RS Logix 5 ;


9.2.1.2 – Selecionar File / Open / Abrir o diretório onde o arquivo da aplicação está
gravado / selecionar o arquivo a ser aberto e clicar no botão Abrir.
Nota: Os arquivos gerados pelo RS Logix 5 têm extensão (.RSP)

Exemplos:
Aplicação VASPS – MCS – PLC1 à VASPS_MCS1_UNIC_02MAIO04.RSP
Aplicação VASPS – MCS – PLC2 à VASPS_MCS2_UNIC_02MAIO04.RSP

9.2.2 – MODIFICANDO UMA LINHA DE PROGRAMA em OFF LINE (memória


micro)
9.2.2.1 – Procurar pela linha (RUNG) de programa a ser modificada, teclando
CTRL + G e digitando o número do arquivo : número da linha de programa a
ser modificada.
Exemplo: Para se modificar a linha 1 do Ladder 20, teclar CTRL + G e digitar 20:1
e teclar Go To. Teclar Close para fechar a janela.

9.2.2.2 – Fazer as modificações necessárias na linha localizada.


9.2.2.3 – Clicar com o botão direito do mouse no início da linha e selecionar Verify
Rung para verificar a linha e finalizar a modificação.

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9.2.3 – MODIFICANDO UMA LINHA DE PROGRAMA em ON LINE (memória


PLC)
9.2.3.1 – Procurar pela linha (RUNG) de programa a ser modificada, teclando
CTRL + G e digitando o número do arquivo : número da linha de programa a
ser modificada.
Exemplo: Para se modificar a linha 1 do Ladder 20, teclar CTRL + G e digitar 20:1
e teclar Go To. Teclar Close para fechar a janela.

9.2.3.2 – Dar duplo clique na linha de programa a ser modificada ou clicar com o botão
direito do mouse no início da linha e selecionar Start Rung Edit

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9.2.3.3 – Fazer as modificações necessárias sobre a linha de cor azul

9.2.3.4 – Concluídas as modificações, clicar com o botão direito do mouse e


selecionar na seguinte ordem:
- Accept Rung Edits para verificar a modificação feita;
- Test Edits para testar a edição (observe que a linha r fica azul e a linha e fica
verde, ou seja, a linha que foi modificada passa a ser executada;
- Assemble Edits para finalizar a edição.

Observação: No modo ON LINE na janela ladder, aparecem os seguintes


comandos de edição ON LINE:

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9.2.4 – GERANDO UM BACKUP DE UMA APLICAÇÃO
9.2.4.1 – Estando com a aplicação aberta selecionar File / Backup Project

9.2.4.2 – Aparecerá uma janela para selecionar o nome do arquivo a ser feito o
backup. Caso seja o que já está aberto, o nome dele aparece automaticamente.

9.2.4.3 – Selecionar o diretório onde o arquivo backupeado será armazenado e


clicar no botão OK

9.2.4.4 – Após o backup ter sido completado aparecerá a seguinte janela.

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9.2.5 – RESTAURANDO UM BACKUP DE UMA APLICAÇÃO
9.2.5.1 – Abrir o RS Logix 5
9.2.5.2 – Selecionar File / Open e selecionar arquivos do tipo RS Backup Files
(*.RP1)

9.2.5.3 – Selecionar na lista, o nome do arquivo a ser restaurado e clicar no botão


Abrir

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_________________________________________________________________________
9.2.5.4 – Selecionar o diretório onde será armazenado o arquivo a ser restaurado
e clicar no botão OK.

9.2.5.5 – O arquivo restaurado será aberto automaticamente no RS Logix 5.

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_________________________________________________________________________
9.2.6 – CONFIGURAÇÃO DO DRIVER SERIAL RS-232 ATRAVÉS DO RS LINX

9.2.6.1 – Abrir o software RS Linx

9.2.6.2 – Selecionar Communications / Configure Drivers...

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9.2.6.3 – Clicar no botão de Available Drivers Types

9.2.6.4 – Selecionar o driver RS-232 DF1 devices e clicar no botão Add New...

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9.2.6.5 – Clicar no botão OK

9.2.6.6 – Aparecerá a janela de configuração do driver serial. Neste caso, apenas


selecionar a porta serial onde está conectado o cabo serial Comm. Port

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9.2.6.7 – Caso o cabo esteja conectado na porta serial do CLP, basta clicar no
botão Auto-configure para configuração automática dos parâmetros para este
driver. Deverá aparecer a seguinte mensagem Auto-configuration sucessfully.

9.2.6.8 – O driver aparecerá na lista de drivers configurados e o status será


running. Neste caso o driver estará pronto para rodar.

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_________________________________________________________________________
9.2.7 – CONFIGURAÇÃO DO DRIVER ETHERNET ATRAVÉS DO RS LINX

9.2.7.1 – Abrir o software RS Linx

9.2.7.2 – Selecionar Communications / Configure Drivers...

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_________________________________________________________________________
9.2.7.3 – Clicar no botão de Available Drivers Types

9.2.7.4 – Selecionar o driver Ethernet devices e clicar no botão Add New...

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9.2.7.5 – Clicar no botão OK

9.2.7.6 – Aparecerá a janela de configuração do driver Ethernet. Neste caso,


digitar o endereço de IP da porta Ethernet do CLP. Para cada novo endereço de
IP a ser acrescentado na lista, teclar Add New.
Clicar no botão OK para fechar a janela do driver.

No exemplo abaixo:
IP 128.1.221.250 refere-se ao canal Ethernet do PLC1
IP 128.1.221.251 refere-se ao canal Ethernet do PLC2

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9.2.7.7 – Configurar o IP Address do terminal (micro) compatível com o endereço
IP do PLC através do Painel de Controle do Windows / Conexões de Rede.

9.2.7.8 - O driver aparecerá na lista de drivers configurados e o status será


running. Neste caso o driver estará pronto para rodar.

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9.2.8 – TRANSFERINDO UMA APLICAÇÃO PARA O CLP - (DOWNLOAD)

9.2.8.1 – Estando com a aplicação a ser transferida para a memória do CLP


aberta, selecionar Tools / Options e aparecerá a seguinte janela:

9.2.8.2 – Selecionar System Communications e aparecerá a seguinte janela:

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9.2.8.3 – Selecionar o driver AB_DF1 (para comunicação pela porta serial) ou
AB_ETH-1 (para comunicação pela rede EtherNet).
(Obs.: Os drivers AB_DF1 e/ou AB_ETH-1 já devem ter sido configurados através
do RS Linx)

9.2.8.4 – Clicar no botão Who Active... para localizar o PLC1 ou PLC2 na rede
ethernet e selecionar o PLC desejado para comunicação. Caso a comunicação
seja feita pela porta serial configurar Node Processor = 1

9.2.8.5 – Clicar no botão Aplicar


9.2.8.6 – Clicar no botão OK para fechar a janela
9.2.8.7 – Estando na janela principal selecionar no botão OFF LINE / Download

9.2.8.8 – Aparecerá uma janela informando o nome do projeto / modelo e revisão


da CPU a ser transferida e o nome do Processador / modelo / revisão do PLC cujo
terminal está conectado. Clicar no botão OK para iniciar o procedimento de
downloading.
Observação: Caso o PLC esteja no modo REM RUN o mesmo será passado para
o modo REM PROG (CPU pára de executar o programa) e ocorre a transferência
do controle para o PLC Stand by caso você tenha um sistema de redundância.

9.2.8.9 – Após o download ter sido completado, caso a CPU tenha sido colocada
no modo REM PROG, o software informa se o usuário deseja voltá-la para o modo
REM RUN, caso contrário, a mesma permanece em REM PROG.

9.2.8.10 – Aparecerá a seguinte janela:

9.2.8.11 – Clicar no botão Sim para entrar ON LINE

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9.2.9 – SALVANDO UMA APLICAÇÃO DO CLP - (UPLOAD)

9.2.9.1 – Abrir a aplicação OFF LINE. Estando com a aplicação aberta, é


necessário configurar o driver a ser utilizado no RS Logix 5 para a comunicação
com o CLP. Neste caso, selecionar Tools / Options e aparecerá a seguinte
janela:

9.2.9.2 – Selecionar System Communications e aparecerá a seguinte janela:

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9.2.9.3 – Selecionar o driver AB_DF1 (para comunicação pela porta serial) ou
AB_ETH-1 (para comunicação pela rede EtherNet).
(Obs.: Os drivers AB_DF1 e/ou AB_ETH-1 já devem ter sido configurados através
do RS Linx)

9.2.9.4 – Clicar no botão Who Active... para localizar o PLC1 ou PLC2 na rede
ethernet e selecionar o PLC desejado para comunicação. Caso a comunicação
seja feita pela porta serial configurar Node Processor = 1

9.2.9.5 – Clicar no botão Aplicar

9.2.9.6 – Clicar no botão OK para fechar a janela

9.2.9.7 – Estando na janela principal selecionar no botão OFF LINE / Upload

9.2.9.8 – Inicia-se o processo de Upload. Após o Upload salvar o arquivo (projeto)


no micro teclando o botão salvar.

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9.2.10 – ACESSANDO A TABELA DE DADOS DO CLP

9.2.10.1 – Estando com a aplicação aberta podemos visualizar a área de dados


dentro da aplicação:

9.2.10.2 – Para acessar qualquer arquivo de dados, basta posicionar o cursor


sobre a pasta do arquivo e dar duplo clique ou clicar com o botão direito e
selecionar Open

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9.2.10.3 – Aparecerá a seguinte janela:

9.2.10.4 – A partir desta janela é possível monitorar e/ou alterar o valor de


qualquer registro (palavra). É possível também selecionar a base (Decimal,
Hex/BCD, Binário, Octal). É possível digitar um símbolo (tag) e descrição para
cada endereço.
9.2.10.5 – Clicando no botão Usage será mostrada uma tabela dos endereços
(bits / palavras) utilizados dentro da aplicação.

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9.2.10.6 – Monitorando o ladder, colocar o cursor sobre um endereço (bit ou
palavra) e clicar com o botão direito para selecionar Goto Data Table para abrir a
tabela de dados naquele endereço.

9.2.10.7 – Estando em uma janela ladder qualquer teclar CTRL + G e digitar o


endereço a ser monitorado. Clicar no botão Go To e Close para fechar.

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9.2.11 – REFERÊNCIA CRUZADA

9.2.11.1 – Estando com o programa aplicativo ladder aberto, clicar com o botão
direito sobre o endereço que se deseja fazer a referência cruzada e selecionar a
opção Cross Reference

9.2.11.2 – Aparecerá a seguinte janela relatando o resultado da referência cruzada

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Nesta lista podemos observar os seguintes itens:
N20:2/0 à endereço a ser pesquisado
VSD in operation à descrição do endereço (documentação)
OTE à instrução onde está sendo usado o endereço
File #8 – Modbus 1 à Arquivo ladder onde está sendo usado
51 à linha de programa onde está sendo usado

9.2.11.3 - Para se localizar a linha específica, clicar duas vezes sobre a linha na
lista.
Exemplo:
- Clicando duas vezes na linha indicada abaixo:

- Aparecerá a seguinte janela:

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9.2.11.4 – Estando com um projeto aberto no RS Logix 5, podemos abrir o arquivo
de Referência Cruzada através da janela árvore de projeto conforme figura abaixo:

Arquivo de Referência
Cruzada

9.2.11.5 – Dar duplo clique no arquivo Cross Reference ou clicar com o botão
direito e selecionar abrir. Aparecerá a seguinte janela:

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Como podemos perceber a lista de referência cruzada está organizada por ordem
de endereços ( Sorted by address)

Se você precisar acessar a lista de referência cruzada organizada por símbolos


(tags), basta clicar no botão Sort By Symbol. Neste caso, aparecerá a seguinte
janela:

Se você precisar acessar a lista de referência cruzada organizada por endereços,


basta clicar no botão Sort By Address.

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9.2.12 – ACESSANDO A TABELA DE FORCES DO CLP

9.2.12.1 – Estando com a aplicação aberta podemos visualizar a tabela de forces.

9.2.12.2 – Para acessar a tabela de Forces das Saídas digitais, dar duplo clique
no arquivo O0 – OUTPUT ou clicar com o botão direito do mouse e selecionar
Open

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Como podemos observar a saída de endereço O:032/7 está Forçada em ON (1)

9.2.12.3 – Para acessar a tabela de Forces das Entradas digitais, dar duplo clique
no arquivo I1 – INPUT ou clicar com o botão direito do mouse e selecionar Open

Como podemos observar a entrada de endereço I:031/5 está Forçada em OFF (0)

9.2.12.4 – No programa podemos observar quando um endereço está forçado ou


não e o estado deste force.

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9.2.12.5 – Procedimento para forçar um endereço (bit)


9.2.12.5.1 – Teclar CTRL + G e digitar o endereço do bit a ser forçado para
acessar a tabela de dados do CLP. Teclar GoTo e Close para fechar a janela.

Aparecerá a seguinte janela de dados:

9.2.12.5.2 – Clicar no botão Forces para acessar a tabela de Forces

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9.2.12.5.3 – Digitar 1 [enter] para FORCE ON


Digitar 0 [enter] para FORCE OFF
Digitar . [enter] para REMOVER FORCE

9.2.12.5.4 – Se for o primeiro bit a ser forçado dentro da aplicação é necessário


habilitar o(s) Force(s).

9.2.12.5.5 – Para forçar um endereço (bit) de entrada e/ou saída procurar o


endereço no programa ladder, clicar com o botão direito do mouse e selecionar
Force On / Force Off

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9.2.13 – ACESSANDO A TABELA DE FALHAS DO CLP

9.2.13.1 – Caso o Led de PROC no frontal do CLP esteja piscando na cor


vermelha, isto significa que o CLP está em falha. Para se determinar o tipo de
falha devemos acessar a tabela de Falhas do CLP.

9.2.13.2 – Estabelecer a comunicação com o CLP ( ON LINE )

Observe que aparece uma janela vermelha FAULTED (CPU em Falha).

9.2.13.3 – Clicar no botão à direita da janela FAULTED e selecionar Goto Error


para acessar a tabela de Falhas do CLP.

9.2.13.4 – Aparecerá a seguinte tabela de Falhas:

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9.2.13.5 – Para resetar a sinalização de falha no CLP, clicar no botão Clear Major
Error. Observar que o modo de operação do CLP volta a REMOTE PROG e o Led
PROC no frontal do CLP apaga. Após eliminados os problemas que geraram a
falha podemos colocar o PLC no modo de operação através do programador ou
através da chave de operação no frontal do PLC.

9.2.13.6 – Outra forma de se acessar a tabela de falhas do CLP, dar duplo clique
na pasta do arquivo S2 – STATUS

9.2.13.7 – Estando com a janela de STATUS aberta, selecionar a pasta Errors


para acessar a tabela de Falhas do CLP.

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9.2.14 – IDENTIFICANDO FALHAS DE E/S

9.2.14.1 – Caso o Led do CH 1B pisque ou fique vermelho no frontal do CLP,


existe falha de comunicação com algum rack remoto. Neste caso, entrar ON LINE
com o PLC usando o RS Logix 5
9.2.14.2 – Abrir a pasta Channel Configuration na pasta do Controlador na
árvore de projeto.

9.2.14.3 – Aparecerá a seguinte janela

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9.2.14.4 – Clicar na posta Channel 1B para acessar a configuração dos racks
remotos conectados a este canal.

- Pode-se observar que existem falhas no rack 2 e no rack 3. Através do desenho


da configuração do sistema de controle, localizar o painel e o(s) respectivo(s)
rack(s) com falha(s) e tomar as devidas providências.

Observação: Consultar o catálogo do fabricante com relação ao módulo adaptador


local (1771-ASB) para identificar o tipo de falha ocorrida e providências a serem
tomadas para resetar a falha e rearmar o sistema.

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10. LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO

10.1 Padronização IEC

10.2 Linguagem gráfica


10.2.1 – Diagrama de lógica de relés ( LADDER )
10.2.2 – Diagrama de Blocos de Funções (FBD)
10.2.3 – Gráfico sequencial de Funções (SFC)

10.3 Linguagem textual


10.3.1 – Lista de instruções (IL)
10.3.2 – Texto estruturado ( ST)
10.3.3 – Basic (BAS)
10.3.4 – Linguagem C

Figura 10.A – Tipos de linguagens de programação

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10.4 - LINGUAGEM LADDER

Forma de programação usada para passar instruções ao CLP sobre como


deve ser executado o plano de controle (lógica de intertravamento, segurança e
alarmes)

Utiliza símbolos similares aos usados em diagrama elétrico de relés como


linguagem de programação. No início pensou-se em se desenvolver uma
linguagem de programação muito próxima dos circuitos elétricos para ser familiar
às pessoas responsáveis pela manutenção. Hoje a linguagem Ladder tornou-se
padrão em programação para CLP´s.

O programa aplicativo das plataformas utilizando o CLP-5 utiliza este tipo


de linguagem de programação.

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11. INSTRUÇÕES BÁSICAS DO CLP - 5
11.1 – INSTRUÇÕES DO TIPO RELÉS

11.1.1 - Generalidades
As instruções do Tipo relés são:
- Instruções Examine
- Instruções de Energizar / Desenergizar Saída
- Instruções de Energizar / Desenergizar Saída com retenção
Utilize estas instruções para monitorar o estado dos bits na tabela de
dados, tais como bits de entrada, bits da palavra de controle do temporizador e
para controlar o estado dos bits na tabela de dados, tais como, bits de saída. Na
descrição a seguir, um dispositivo de entrada é utilizado nos exemplos.
11.1.2 – Instruções Examine
Existem duas instruções de entrada do tipo "Examine":
- Examinar se energizado ( XIC );
- Examinar de desenergizado ( XIO );
Elas instruem o controlador para verificar o estado energizado /
desenergizado de um endereço específico de um bit na memória. "Um" ou "Zero"
armazenado no endereço do bit pode representar o estado real energizado ou
desenergizado de um único dispositivo de E / S.

11.1.2.1 – Examinar se Energizado ( XIC )


Quando um dispositivo de entrada fecha seu circuito, o terminal de entrada
conectado ao mesmo indica um estado energizado, que é refletido na memória
para o bit correspondente. Quando o controlador localiza uma instrução com o
mesmo endereço, ele determina que o dispositivo de entrada está energizado, ou
fechado, e ajusta a lógica da instrução para verdadeira. Quando o dispositivo de
entrada não mais fecha o circuito, o controlador ajusta a lógica desta instrução
para falsa.

Caso a linha lógica, que contém esta instrução, também contenha uma
instrução de saída, esta instrução será habilitada quando a instrução XIC for
verdadeira ( entrada acionada ). Uma instrução de saída não retentiva será
desabilitada quando a instrução for falsa ( entrada desacionada ). Figura 11.A

Figura 11.A – Instrução Examinar se Energizado


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11.1.2.2 – Examinar se Desenergizado ( XIO )

Quando um dispositivo de entrada não é acionado, o terminal de entrada,


conectado a ele, indica um estado desenergizado, que é refletido no bit
correspondente na memória. Ao localizar uma instrução XIO com o mesmo
endereço, o controlador determina que a entrada está desenergizada e ajusta a
lógica da instrução para verdadeira. Quando o dispositivo é acionado o controlador
ajusta a lógica desta instrução para falsa.

Caso a linha lógica, que contém esta instrução, também contenha uma
instrução de saída, a mesma será habilitada quando a instrução XIO for
verdadeira ( entrada desacionada ). Uma instrução de saída não retentiva será
desabilitada quando a instrução for falsa ( entrada acionada ). Figura 11.B

Figura 11.B – Instrução Examinar se Desenergizado

11.1.3 – Instruções Energizar / Desenergizar Saída

As instruções Energizar / Desenergizar Saída são empregadas para


energizar ou desenergizar um particular bit na memória do Controlador.

Estas instruções são:

- Energizar / Desenergizar saída ( OTE )


- Energizar saída com retenção ( OTL )
- Desenergizar saída com retenção ( OTU )

11.1.3.1 – Energizar Saída ( OTE )

Utilize instruções OTE para energizar um bit específico na memória. Se o


endereço do bit corresponder ao endereço de um terminal do módulo de saída, o
dispositivo de saída conectado a este terminal será energizado. O estado
habilitado deste bit é determinado pela lógica da linha de programa de aplicação.

Se um caminho lógico for estabelecido com instruções de entrada, a


instrução OTE será habilitada. Caso este caminho não seja estabelecido ou as
condições da linha se tornem falsas, a instrução OTE é desabilitada. Quando as
respectivas condições se tornam falsas, o dispositivo de saída associado se
desenergiza.
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Uma instrução OTE é semelhante a uma bobina de relé sendo controlada
por instruções anteriores em sua linha de programa ( figura 11.C ). Uma bobina de
relé é controlada por contatos em sua linha no circuito lógico. Um caminho lógico
completo de condições verdadeiras é semelhante a um circuito elétrico de
contatos fechados.
O programa de aplicação pode examinar um bit controlado por estas
instruções sempre que necessário.

Figura 11.C – Instrução Energizar Saída

11.1.3.2 – Energizar Saída com Retenção e Desenergizar Saída com Retenção


( OTL e OTU )

Estas instruções são instruções de saída retentiva e geralmente são


utilizadas aos pares para qualquer bit da tabela de dados controlado pelas
mesmas.

Quando se determina um endereço para a instrução OTL que corresponde


ao endereço de um terminal do módulo de saída, o dispositivo de saída conectado
a este terminal será energizado assim que o bit na memória for energizado. O
estado habilitado deste bit é determinado pela lógica da linha anterior às
instruções OTL ( figura 11.D ) e OTU ( figura 11.E ).

Caso o caminho lógico seja estabelecido com instruções de entrada, a


instrução OTL é habilitada. Se o mesmo não for estabelecido e o bit
correspondente na memória não tiver sido energizado previamente, a instrução
OTL não será habilitada. Entretanto, se o caminho lógico foi estabelecido
previamente, o bit na memória será retido energizado e assim permanecerá
mesmo após as condições da linha terem se tornado falsas.

Uma instrução OTU com o mesmo endereço da instrução OTL rearma


(desabilita ou desenergiza) o bit na memória. Quando um caminho lógico é
estabelecido, a instrução OTU desenergiza seu bit correspondente na memória.

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Figura 11.D – Instrução Energizar Saída com Retenção ( OTL )
Figura 11.E – Instrução Desenergizar Saída com Retenção ( OTU )

Quando o CLP-5 passa do modo operação para o modo programação, ou na queda


da alimentação ( desde que exista uma bateria de back-up instalada ), a última
instrução verdadeira de energizar ou desenergizar saída com retenção continua a
controlar o bit na memória. O dispositivo da saída energizada com retenção é
energizado mesmo que as condições da linha que controlam a instrução de
energizar saída com retenção, passem a falsas.

Ao retornar ao modo operação ou no caso da alimentação ser restaurada, o


controlador inicialmente varre todas as linhas como se fossem falsas. As
instruções retentivas mantém seu estado.

O programa de aplicação pode examinar um bit controlado pelas instruções


OTL e OTU sempre que necessário.

11.1.4 – Instruções de Ramificação

Para formar lógica paralela no programa de aplicação, utilizam-se as


instruções de ramificação. Podem ser programadas ramificações paralelas para
instruções de entrada, saída ou combinações dessas instruções.

O CLP-5 permite ramificação interna, até quatro níveis. Pode-se obter até
quatro inícios de ramificação, antes de se ter um fim de ramificação. Para maiores
detalhes sobre a programação de ramificação consulte o manual do terminal de
programação utilizado. A figura 11.F a seguir apresenta um exemplo de
ramificação interna.

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Quando:
I:002/0 for verdadeiro, a varredura continua até I:002/1
I:002/1 for verdadeiro, a varredura continua até I:002/2
I:002/1 for falso, a varredura continua até I:002/3
I:002/0 for falsa, a varredura salta para O:003/0
Figura 11.F – Exemplo de Ramificação Interna

O Controlador CLP-5 varre as linhas da esquerda para a direita e de cima


para baixo. Este conceito é importante, especialmente com relação às instruções
de ramificação. Ao encontrar uma instrução de entrada, ( XIC ou XIO ) cuja lógica
seja falsa, o controlador varre o resto da linha como se fosse falsa, diminuindo o
tempo de varredura de 1,3 microsegundos para 0,8 microsegundos.

11.1.4.1 – Ramificação de Entrada

Utiliza-se uma Ramificação de Entrada no programa de aplicação, afim de


permitir mais de uma combinação de entradas para formar ramificações em
paralelo ( condições lógicas - OU ). Se pelo menos uma dessas ramificações em
paralelo formar o caminho lógico, a lógica da linha será habilitada. Caso ocorra o
contrário, a lógica da linha não será habilitada e a lógica da instrução de saída não
será verdadeira (saída não será energizada).

Onde for possível, recomenda-se colocar instruções de entrada em série à


frente de instruções de ramificação, para se reduzir o tempo de varredura do
programa.

11.1.4.2 – Ramificação de Saída

A instrução Ramificação de saída permite que uma ou mais condições de


entrada controle duas ou mais saídas simultaneamente.

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11.1.5 – Instrução de Inversão ( INV )

A instrução INV é uma instrução de entrada que pode ser programada em


Processadores da Nova Plataforma, Série C, Revisão C ou posterior. Esta
instrução inverte o estado lógico da linha, por exemplo, a linha abaixo executa de
acordo com a tabela de estado abaixo:

Tabela de Estado

SE ENTÃO
B3/0 = 0 B3/1 = 1
B3/0 = 1 B3/1 = 0

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Figura 11.G – Exemplo da Instrução INV

Importante: A instrução INV pode ser programada em Arquivos Ladder ou de


Texto Estruturado, entretanto, os softwares 6200 ( DOS ) e A.I.Séries 5 ( versão
7.xx ) não permitem a programação ou visualização da instrução INV.

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11.2 – INSTRUÇÕES DE TEMPORIZADORES E CONTADORES

11.2.1 – Generalidades
As instruções de Temporizadores e Contadores e seus mnemônicos são:
- Temporizador na energização ( TON )
- Temporizador na desenergização ( TOF )
- Temporizador Retentivo ( RTO )
- Contador Crescente ( CTU )
- Contador Decrescente ( CTD )
- Rearme de temporizador ou contador ( RES )

11.2.2 – Descrição

Estas instruções executam muitas das tarefas para as quais,


frequentemente se utilizam relés de tempo ou dispositivos de temporização e de
contagem de estado sólido.
As instruções de Temporizador e de Contador são instruções de saídas que
podem ser condicionadas por instruções de entradas, tais como, examinar se
energizado e examinar se desenergizado. Os temporizadores contam intervalos
de tempo e os contadores contam eventos, conforme determinado pela lógica do
programa de aplicação.
Cada instrução de temporizador ou contador possui dois valores associados
a ela que são:
Valor pré-selecionado - Este valor é inserido para controlar a
temporização ou contagem da instrução. Quando o valor acumulado for igual ou
maior que o valor pré-selecionado, o bit de estado será energizado. Pode-se
utilizar este bit para controlar um dispositivo de saída.
Valor acumulado - Para temporizadores, é o número de intervalos
temporizados que transcorreram; e para contadores, é o número de eventos que
foram contados.
As instruções de Contador e de Temporizador para o CLP-5 requerem três
palavras da tabela de dados: Uma palavra é utilizada para controle da instrução,
outra para o valor pré-selecionado e a última para o valor acumulado (figura 11.H).
Os dados nas palavras do valor pré-selecionado e do valor acumulado são
armazenados no formato de números inteiros.
Palavra de Controle
Valor Pré-Selecionado
Valor Acumulado

Figura 11.H – Palavras da Tabela de Dados para as Instruções de Temporizador e de


Contador.
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Os valores pré-selecionado e acumulado para temporizadores variam de 0
a 32767 e os valores para contadores variam de –32768 a +32767.

Se o valor acumulado ou pré-selecionado do temporizador for um número


negativo, ocorrerá um erro de run-time, causando falha no controlador.

11.2.3 – Instruções de Temporizador

Os dados da palavra de controle para instruções de temporizador incluem


( figura 11.I )
. Três bits de estado do temporizador;
. Oito bits utilizados internamente para precisão da instrução de
Temporizador ( não é possível acessar estes bits a partir de um dispositivo de
programação ).

Figura 11.I – Palavra de Controle da Instrução de Temporizador.

Deve-se selecionar uma base de tempo para instruções de Temporizador.


As bases de tempo disponíveis são:
1.0 segundo
0.01 segundo ( 10 milisegundos )

A base de tempo utilizada depende do programa de aplicação e de quanto


tempo se deseja registrar. A precisão da instrução de temporizador depende de
dois fatores: a tolerância do relógio do temporizador e a base de tempo. A
tolerância do relógio é de +/- 0,02%. Portanto, um temporizador pode ter intervalos
que variam de 0,02% acima ou 0,02% abaixo da sua base de tempo.

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O temporizador de 0,01 segundo mantém a precisão com uma varredura de
programa de até 2,5 segundos. O temporizador de 1,0 segundo mantém a
precisão com uma varredura de programa de até 1,5 segundos. Se a varredura do
programa de aplicação exceder a 1,5 ou 2,5 segundos, repita a linha da instrução
de Temporizador para que seja varrida dentro destes limites.

A precisão da temporização aqui descrita se refere, apenas, à duração de


tempo entre o momento que uma instrução de Temporizador é habilitada ( bit de
habilitação é energizado ) e o momento que o intervalo temporizado é completado
( bit de executado é energizado ). A imprecisão causada pela varredura do
programa pode ser maior que a base de tempo do temporizador. Deve-se,
também, considerar o tempo necessário para energizar o dispositivo de saída.

Os resultados do temporizador podem ser imprecisos se as instruções JMP


/ LBL, JSR / SBR ou MCR fizerem com que o programa pule a linha que contém
a instrução de temporizador, enquanto o temporizador está registrando o tempo.

11.2.3.1 – Temporizador na Energização ( TON )

A instrução de Temporizador na Energização (TON) pode ser utilizada para


energizar ou desenergizar um dispositivo quando tiver transcorrido um intervalo de
tempo pré-determinado ( figura 11.J ).

Quando as condições da linha para uma instrução de Temporizador na


Energização se tornarem verdadeiras, o temporizador começará a contar
intervalos da base de tempo. Enquanto as condições permanecerem verdadeiras,
ele incrementará sua palavra de valor acumulado a cada intervalo contado.

Quando o valor acumulado é igual ou maior que o valor pré-selecionado, o


temporizador pára de incrementar seu valor acumulado e energiza o bit de
executado (DN), o qual pode então, ser utilizado para energizar ou desenergizar
um dispositivo de saída (linha 2). O bit de executado do temporizador é
desenergizado quando as condições se tornam falsas. Se desenergizado antes
que o valor acumulado se iguale ao valor pré-selecionado, a contagem de tempo
pára e o valor do acumulado é rearmado ( valor = 0 ).

O bit de temporizando (TT) do temporizador é energizado quando as


condições da linha são verdadeiras e o valor acumulado é menor que o valor pré-
selecionado. Quando o bit de executado do temporizador é energizado, a
instrução TON interrompe a temporização e desenergiza este bit.

O bit de habilitação (EN) do temporizador é energizado quando as


condições da linha são verdadeiras e é desenergizado quando as condições da
linha se tornam falsas.
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A figura 11.J apresenta a instrução TON controlando um dispositivo de
saída através de seu bit de executado ( DN ) e o diagrama de tempo desta
instrução.

Figura 11.J – Temporizador na Energização e Diagrama de Tempo

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Se o Controlador passar do modo de operação ou teste para programação, ou
então, se a alimentação for perdida enquanto uma instrução TON está contando
um tempo sem ainda ter atingido o valor pré-selecionado, ocorre o seguinte:

- os bits de habilitação e temporizando permanecem energizados;


- o valor acumulado permanece o mesmo

Quando o controlador retorna ao modo de operação ou teste ou quando a


alimentação for restabelecida, o valor acumulado será zerado e os bits de
temporizando e de habilitação permanecerão energizados, no caso da linha ser
verdadeira. Por outro lado, caso a linha seja falsa, o valor acumulado será zerado
e os bits de controle serão desenergizados.

11.2.3.2 – Temporizador na Desenergização ( TOF )

A instrução de Temporizador na Desenergização conta intervalos de base


de tempo e armazena esta contagem na palavra de valor acumulado. Entretanto, a
instrução TOF difere da instrução TON sob diversos aspectos:

- A instrução de Temporizador na Desenergização começa a temporizar


um intervalo de tempo, assim que as condições da linha se tornam
falsas. Enquanto as condições da linha permanecem falsas, o
temporizador continuará a temporizar até que o valor acumulado se
iguale ao valor pré-selecionado.

- O bit de executado é energizado quando as condições da linha são


verdadeiras. Quando as condições da linha se tornam falsas, o bit de
executado permanece energizado até que o valor do acumulado seja
igual ao valor pré-selecionado. Neste momento este bit é
desenergizado.

- O valor acumulado é zerado quando as condições da linha se tornam


verdadeiras.

- A continuidade lógica das condições da linha controla o estado


energizado / desenergizado do bit de habilitação. Este bit é energizado
quando as condições da linha são verdadeiras e desenergizado quando
são falsas.

- O bit de temporizando é energizado quando as condições da linha são


falsas e o valor do acumulado é menor que o valor pré-selecionado.
Quando o valor acumulado é igual ou maior que o valor pré-selecionado,
a instrução de Temporizador na Desenergização pára de contar o tempo
e então este bit é desenergizado.

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A figura 11.K apresenta a instrução TOF controlando um dispositivo de
saída através de seu bit de executado ( DN ), assim como o diagrama de tempo
desta instrução.

Figura 11.K – Temporizador na Desenergização e Diagrama de Tempo

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Se o Controlador for passado do modo operação ou teste para
programação, ou então se a alimentação for perdida enquanto a instrução TOF
estiver temporizando sem ter ainda atingido o valor pré-selecionado, ocorre o
seguinte:

- o bit de habilitação permanece desenergizado;


- os bits de executado e de temporizando permanecem energizados;
- o valor acumulado permanece o mesmo

Quando o Controlador retorna ao modo de operação ou teste, ou se a


alimentação for restabelecida, o valor acumulado será zerado, o bit de
temporizando será desenergizado, o bit de habilitação será energizado e o bit de
executado permanecerá energizado, no caso da linha ser verdadeira. Caso a linha
seja falsa, o valor acumulado será zerado e os bits de controle serão
desenergizados.

ATENÇÃO: Não utilize a instrução RES do contador / temporizador com a


instrução TOF, pois desenergizar os bits de controle pode causar operação
inesperada da máquina e/ou danos pessoais.

11.2.3.3 – Temporizador Retentivo ( RTO )

A instrução de Temporizador Retentivo conta intervalos de base de tempo


quando as condições da linha se tornam verdadeiras. Ela retém seu valor
acumulado quando:

- as condições de linha se tornam falsas;


- a operação do controlador é alterada do modo operação ou teste para
programação;
- o controlador perde a alimentação (desde que exista bateria de back-up).

Quando o temporizador está registrando o tempo, as condições de entrada


podem se alterar sem que o valor acumulado seja zerado. A temporização
continua a partir deste valor quando a linha tem uma nova transição de falsa para
verdadeira. Retendo o seu valor acumulado, a instrução RTO mede o período
acumulativo durante o qual as condições da linha são verdadeiras.

O valor acumulado da instrução de Temporizador Retentivo pode ser


zerado por uma instrução RES ou desenergizando-se os bits de controle
apropriados e a contagem acumulada. Quando a instrução RES que contém o
mesmo endereço da instrução de Temporizador Retentivo for habilitada, o valor
acumulado será zerado e os bits de controle serão desenergizados quando a linha
da instrução RTO passar a falsa.

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O bit de executado ( DN ) é energizado quando o valor acumulado é igual
ou maior que o valor pré-selecionado. Entretanto, o bit de executado de um
temporizador retentivo não é desenergizado quando as condições da linha se
tornam falsas ou a alimentação é desligada e ligada. Este bit é desenergizado
apenas quando a instrução RES é habilitada.

O bit de temporizando da instrução de Temporizador Retentivo opera da


mesma maneira que os de uma instrução TON. Note que este bit é energizado
quando as condições da linha são verdadeiras e o valor acumulado é menor que o
valor pré-selecionado. Quando o valor acumulado é igual ou maior que o valor pré-
selecionado, a instrução de Temporizador Retentivo interrompe a temporização. O
bit de temporizando é então desenergizado.

O bit de habilitação é energizado quando as condições da linha são


verdadeiras e é desenergizado quando as condições da linha são falsas.
Quando o controlador é passado do modo operação ou teste para
programação, ou então quando a alimentação é perdida enquanto uma instrução
RTO está registrando um tempo sem ainda ter atingido o valor pré-selecionado, o
bit de habilitação e o de temporizado permanecem energizados e o valor
acumulado permanece o mesmo.

Quando se retorna ao modo de operação ou a alimentação é restabelecida,


se a linha for verdadeira, o valor acumulado permanecerá o mesmo e continuará
registrando o tempo a partir de onde parou, e o bit de temporizando e de
habilitação permanecerão energizados. Se a linha for falsa, o valor acumulado
permanecerá o mesmo e os bits de controle serão desenergizados ( se
energizado, o bit de executado permanecerá neste estado quando a linha passar a
falsa ).

A figura 11.L apresenta a instrução RTO controlando um dispositivo de


saída através de seu bit de executado ( DN ), assim como o diagrama de tempo
desta instrução.

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Figura 11.L – Temporizador Retentivo e Diagrama de Tempo

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11.2.4 – Instruções de Contador Crescente / Decrescente ( CTU e CTD )
As instruções de Contador Crescente (CTU) e Contador Decrescente (CTD)
contam as transições de falso para verdadeiro, as quais podem ser causadas por
eventos que ocorram no programa, tais como peças que passam por um detetor
( figura 11.M ).
Cada contagem é retida quando as condições da linha se tornam falsas e
assim permanece até que uma instrução RES, com o mesmo endereço da
instrução do contador, seja habilitada.
A figura 11.M apresenta os formatos das instruções CTU e CTD.

Figura 11.M – Formato das instruções CTU e CTD

Cada instrução de contador possui um valor pré-selecionado e acumulado e


uma palavra de controle associada. Os valores acumulado e pré-selecionado são
armazenados como números inteiros. Valores negativos são armazenados na
forma de complemento de 2.

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A palavra de controle para instruções de Contador inclui cinco bits de


estado ( figura 11.N ).

Figura 11.N – Palavra de Controle da Instrução de Contador.

Quando as condições da linha para uma instrução CTU passam de falsa


para verdadeira, o valor acumulado é incrementado de um. Quando isto ocorre
sucessivamente até que o valor acumulado se torne maior ou igual ao valor pré-
selecionado, o bit de executado ( DN ) é energizado.

O bit de habilitação do Contador Crescente ( CU ) é energizado quando as


condições da linha são verdadeiras e desenergizado quando as condições da
linha se tornam falsas ou uma instrução RES, com mesmo endereço da instrução
CTU é habilitada.

As instruções CTU podem contar além de seu valor pré-selecionado.


Quando a contagem ultrapassa o valor pré-selecionado atingindo ( 32767 + 1 )
ocorre uma condição de overflow. Isto é indicado quando o bit de overflow ( OV ) é
energizado.

Pode-se desenergizar o bit de overflow habilitando-se a instrução RES com


o mesmo endereço da instrução CTU. Também é possível desenergizá-lo
decrementando a contagem para um valor menor ou igual a 32767 com uma
instrução CTD.

Quando o bit de overflow ( OV ) é energizado, o valor acumulado atinge o


valor de -32768 e continua a contagem crescente a partir daí.

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As instruções CTD também contam transições da linha de falsa para


verdadeira. O valor acumulado do contador é decrementado a cada transição de
falsa para verdadeira. Quando ocorrer um número suficiente de contagens e o
valor acumulado se tornar menor que o valor pré-selecionado, o bit de executado
do contador é desenergizado.

O bit de habilitação do Contador Decrescente ( CD ) é energizado quando


as condições da linha são verdadeiras e a instrução de Contador Decrescente
habilitada. O bit de habilitação é desenergizado quando as condições da linha se
tornam falsas ( instrução de Contador Decrescente desabilitada ) ou a instrução
RES de mesmo endereço do contador é habilitada.

Quando uma instrução CTD conta além de seu valor pré-selecionado e


atinge o valor ( -32768 - 1 ), o bit de underflow ( UN ) é energizado. Pode-se
desenergizá-lo habilitando a instrução RES apropriada. Também é possível
desenergizá-lo incrementando-se a contagem com uma instrução CTU que tenha
o mesmo endereço da instrução CTD.

Quando o bit de underflow ( UN ) é energizado o valor acumulado atinge


+32.767 e continua a contagem decrescente a partir daí.

As instruções CTU e CTD são retentivas. O valor acumulado é retido depois


que a instrução CTU ou CTD se torna falsa ou quando a alimentação do
controlador é removida e depois restaurada. O estado energizado e
desenergizado dos bits de executado, de overflow e de underflow também é
retentivo. Estes bits de controle e o valor acumulado são zerados quando a
instrução RES de mesmo endereço do contador é habilitada.

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A figura 11.O é um diagrama de tempo para instruções CTU e CTD.

Figura 11.O – Diagrama de Tempo de Contador Crescente e Contador


Decrescente

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11.2.5 – Instrução de Rearme de Temporizador / Contador ( RES )

Utiliza-se uma instrução RES para zerar instruções de Contador e


Temporizador. Quando a instrução RES é habilitada, ela zera a instrução de
temporizador, de contador crescente e / ou contador decrescente, de mesmo
endereço da instrução RES.

A figura 11.P mostra um exemplo de uma instrução RES para o


temporizador T4:2

Figura 11.P – Instrução de Rearme de Temporizador / Contador.

Em uma instrução de Temporizador, quando uma instrução RES é


habilitada, são zerados o valor acumulado, o bit de executado, o bit de
temporizando e o bit de habilitação.

Já em uma instrução de Contador Crescente ou Decrescente são zerados o


valor acumulado, os bits de overflow, o bit de executado e o bit de habilitação.

Se a linha do contador for habilitada, o bit CU ou CD será desenergizado


assim que a instrução RES for habilitada.

Caso o valor pré-selecionado seja negativo, a instrução RES coloca o valor


acumulado em zero. Isto então, leva o bit de executado a ser energizado pela
instrução de Contador Crescente ou Contador Decrescente.

ATENÇÃO: Já que a instrução RES zera o valor acumulado, o bit de executado e


o bit de temporizando de uma instrução de temporizador, não utilize-a para zerar
uma instrução TOF.

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11.3 – INSTRUÇÕES ARITMÉTICAS, LÓGICAS E DE MOVIMENTAÇÃO

11.3.1 – Generalidades

Pode-se realizar operações aritméticas, lógicas e de movimentação em


palavras individuais, através de determinadas instruções de saída.

11.3.2 – Descrição

Estas instruções podem realizar as seguintes operações:

Aritméticas
Adição ( ADD )
Subtração ( SUB )
Multiplicação ( MUL )
Divisão ( DIV )
Raiz Quadrada ( SQR )
Negação ( NEG )
Zeramento ( CLR )
Conversão para BCD ( TOD )
Conversão de BCD ( FRD )

Lógicas
E ( AND )
OU inclusivo ( OR )
OU exclusivo ( XOR )
Complementação ( NOT )

Movimento
Movimentação ( MOV )
Movimentação com Máscara ( MVM )

Pode-se também realizar essas operações, exceto a Movimento com


Máscara ( MVM ), utilizando a instrução de Cálculo ( CPT ), descrita no final deste
capítulo.

11.3.3 – Parâmetros das Instruções

Os parâmetros da instrução que se insere são:

Source ( Fonte ): endereço do valor que será utilizado na operação


matemática. Pode ser um endereço lógico direto e/ou
constante de programa.

Dest ( Destino ): endereço do resultado da operação.


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11.3.4 – Bits de Estado Aritméticos

Depois que cada instrução é executada, os bits de estado aritméticos são


atualizados. Estes bits se localizam no elemento 0 do arquivo de Flag.
Veja tabela 11.1.

Tabela 11.1
Bits de Estado Aritméticos

Elemento Bit Descrição


0 0 carry ( transporte ) ( C )
1 overflow ( V ) quando o resultado é muito grande para
destino ou muito pequeno em operadores de ponto
flutuante.
2 zero ( Z )
3 sinal ( S )

11.3.5 – Tipos de Dados

O Controlador opera com dois tipos de dados: inteiro e ponto flutuante,


tratando como inteiro os dados dos arquivos de Bit, Temporizador, Controle,
Contador, Flag, Entrada, Saída, ASCII e BCD.

Os dados dos arquivos de ASCII e BCD são utilizados apenas para


visualização, pois se forem manipulados poderão perder seus valores, já que o
controlador os interpreta como inteiros. Deste modo, deve-se utilizar instruções
aritméticas para converter BCD em número inteiro, caso se deseje manipular
valores equivalentes BCD ou para converter número inteiro em BCD, caso se
deseje mostrar valores BCD externos ao controlador.

Pode-se combinar valores de número inteiro e de ponto flutuante nos


endereços do destino e da expressão, se o resultado da operação não exceder a
faixa dos valores inteiros. Recomenda-se a utilização de um endereço de ponto
flutuante para o destino, se inserido um endereço de ponto flutuante na expressão.
Se neste caso for utilizado um endereço inteiro o valor de ponto flutuante pode
perder a precisão quando convertido para inteiro.

O controlador arredonda o valor final de uma expressão antes de


armazená-la no destino. Se o destino for um número inteiro, o arredondamento
será para o número inteiro mais próximo, por exemplo: 1,4999 = 1 e 1,500 = 2.
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11.3.6 – Instrução de Adição ( ADD )

A figura 11.Q apresenta o formato da instrução ADD.

Figura 11.Q – Formato da Instrução ADD

O valor na Fonte A é somado com o valor na Fonte B e o resultado é


armazenado no Destino.

No arquivo de Flag, elemento 0, são atualizados os bits: C, V, Z e S.

11.3.7 – Instrução de Subtração ( SUB )

A figura 11.R apresenta o formato da instrução SUB.

Figura 11.R – Formato da Instrução SUB

O valor na Fonte B é subtraído do valor na Fonte A e o resultado é


armazenado no Destino.

No arquivo de Flag, elemento 0, são atualizados os bits: C, V, Z e S.

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11.3.8 – Instrução de Multiplicação ( MUL )

A figura 11.S apresenta o formato da instrução MUL.

Figura 11.S – Formato da Instrução MUL

O valor na Fonte A é multiplicado pelo valor na Fonte B e o resultado é


armazenado no Destino.

No arquivo de Flag, elemento 0, são atualizados os bits: V, Z e S. O bit C é


sempre desenergizado.

11.3.9 – Instrução de Divisão ( DIV )

A figura 11.T apresenta o formato da instrução DIV.

Figura 11.T – Formato da Instrução DIV

O valor na Fonte A é dividido pelo valor na Fonte B e o resultado é


armazenado no Destino.

No arquivo de Flag, elemento 0, são atualizados os bits: V, Z e S. O bit C é


sempre desenergizado.

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11.3.10 – Instrução de Raiz Quadrada ( SQR )

A figura 11.U apresenta o formato da instrução SQR.

Figura 11.U – Formato da Instrução SQR

A raiz quadrada do valor na Fonte é armazenada no Destino. O controlador


calcula a raiz quadrada do valor absoluto. Se o sinal é negativo, o controlador
ignora o mesmo.

No arquivo de Flag, elemento 0, são atualizados os bits: Z. Os bits C, V e S


são sempre desenergizados.

11.3.11 – Instrução de Negação ( NEG )

A figura 11.V apresenta o formato da instrução NEG.

Figura 11.V – Formato da Instrução NEG

O valor na Fonte é subtraído de 0 e o resultado armazenado no Destino.

No arquivo de Flag, elemento 0, são atualizados os bits: V, Z e S. O bit C


será desenergizado se o resultado for zero, caso contrário será energizado.

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11.3.12 – Instrução de Zeramento ( CLR )

A figura 11.W apresenta o formato da instrução CLR.

Figura 11.W – Formato da Instrução CLR

O valor no Destino é zerado.

No arquivo de Flag, elemento 0, os bits C, V e S são sempre


desenergizados e o bit Z é sempre energizado.

11.3.13 – Instrução de Conversão para BCD ( TOD )

A figura 11.X apresenta o formato da instrução TOD.

Figura 11.X – Formato da Instrução TOD

O valor do número inteiro armazenado na Fonte ( arquivo inteiro ) é


convertido para BCD e armazenado no Destino ( arquivo BCD ).

Utilize essa conversão quando desejar exibir ou transferir valores BCD para
displays externos ao Controlador.

No arquivo de Flag, elemento 0, são atualizados os Bits V e Z. O bit V será


energizado quando o valor do número inteiro for menor que zero ou maior que
9999. Se o valor do número inteiro introduzido for maior que 9999, o resultado é
armazenado como 9999. Os bits C e S são sempre desenergizados.

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11.3.14 – Instrução de Conversão de BCD ( FRD )

A figura 11.Y apresenta o formato da instrução FRD.

Figura 11.Y – Formato da Instrução FRD

O valor BCD armazenado na Fonte ( arquivo BCD ) é convertido para um


número inteiro e armazenado no Destino ( arquivo inteiro ).

Recomenda-se converter valores BCD em inteiro antes de manipulá-los no


programa de aplicação.

No arquivo de Flag, elemento 0, é utilizado o bit Z. Os bits C, V e S são


sempre desenergizados.

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INSTRUÇÕES LÓGICAS

Recordação de Portas Lógicas:

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Aplicação das Operações Lógicas em Plataformas:

As operações Lógicas são bastante utilizadas em rotinas de Tratamento dos sinais


de E/S do PLC, popularmente conhecido como Padrão Água Viva.

Esquema lógico do Padrão Água Viva:

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11.3.15 – Instrução lógica E ( AND )

A figura 11.Z apresenta o formato da instrução AND.

Figura 11.Z – Formato da Instrução AND

É executado um AND bit a bit entre o valor na Fonte A e o valor na Fonte B


e o resultado é armazenado no Destino.

No arquivo de Flag, elemento 0, são atualizados os bits Z e S. O bit S será


energizado, se o bit mais significativo do resultado for energizado ( resultado
negativo ). Os bits C e V são sempre desenergizados.
A tabela verdade da operação lógica E é apresentada na tabela 11.2.

Tabela 11.2
Operação Lógica E

A B R
0 0 0
1 0 0
0 1 0
1 1 1
onde R = A AND B

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11.3.16 – Instrução lógica OU ( OR )

A figura 11.AA apresenta o formato da instrução OR.

Figura 11.AA – Formato da Instrução OR

É executado um OR bit a bit entre o valor na Fonte A e o valor na Fonte B e


o resultado é armazenado no Destino.

No arquivo de Flag, elemento 0, são atualizados os bits Z e S. O bit S será


energizado, se o bit mais significativo do resultado for energizado ( resultado
negativo ). Os bits C e V são sempre desenergizados.

A tabela verdade da operação lógica OU é apresentada na tabela 11.3.

Tabela 11.3
Operação Lógica OU

A B R
0 0 0
1 0 1
0 1 1
1 1 1
onde R = A OR B

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11.3.17 – Instrução lógica OU Exclusivo ( XOR )

A figura 11.BB apresenta o formato da instrução XOR.

Figura 11.BB – Formato da Instrução XOR

É executado um XOR bit a bit entre o valor na Fonte A e o valor na Fonte B


e então armazenado no Destino.

No arquivo de Flag, elemento 0, são atualizados os bits Z e S. O bit S será


energizado se o bit mais significativo do resultado for energizado ( resultado
negativo ). Os bits C e V são sempre desenergizados.

A tabela verdade da operação lógica OU Exclusivo é apresentada na


tabela 11.4.

Tabela 11.4
Operação Lógica OU Exclusivo

A B R
0 0 0
1 0 1
0 1 1
1 1 0
onde R = A XOR B

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11.3.18 – Instrução lógica de Complementação ( NOT )

A figura 11.CC apresenta o formato da instrução NOT.

Figura 11.CC – Formato da Instrução NOT

O valor na Fonte é complementado bit a bit e armazenado no Destino.

No arquivo de Flag, elemento 0, são atualizados os bits Z e S. O bit S será


energizado se o bit mais significativo do resultado for energizado ( resultado
negativo ). Os bits C e V são sempre desenergizados.

A tabela verdade da operação lógica Complementação é apresentada na


tabela 11.5.

Tabela 11.5
Operação Lógica Complementação

A R
0 1
1 0
onde R = NOT A

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11.3.19 – Instrução de Movimentação ( MOV )

A figura 11.DD apresenta o formato da instrução MOV.

Figura 11.DD – Formato da Instrução MOV


O Controlador move o valor da Fonte para o Destino.
No arquivo de Flag, elemento 0, são atualizados os bits Z e S. Os bits C e V
são sempre desenergizados.

11.3.20 – Instrução de Movimentação com Máscara ( MVM )

A instrução de Movimento com Máscara ( MVM ) é uma instrução de


palavra que movimenta dados de uma localização de origem para um destino e
permite que partes desses dados sejam mascarados por uma palavra. O formato
da instrução é mostrado na figura 11.EE.

Figura 11.EE – Formato da Instrução MVM

11.3.20.1 – Parâmetros da Instrução

Os parâmetros da instrução que se insere são:

Source ( Fonte ): endereço dos dados que se deseja movimentar ou uma


constante de programa.
Mask ( Máscara ): endereço da máscara através da qual a instrução
movimenta os dados.
Dest ( Destino ): endereço para onde a instrução move os dados.
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11.3.20.2 – Operação

Quando a linha passa de falsa para verdadeira, os dados no endereço


Fonte passam através da máscara para o endereço Destino ( figura 11.FF ). A
instrução movimenta os mesmos dados, a cada varredura, enquanto a linha
permanece verdadeira.

Figura 11.FF – Exemplo da Instrução de Movimento com Máscara

Os dados são mascarados quando os bits da palavra da máscara são


desenergizados; os dados são transferidos quando os bits da palavra de máscara
são energizados. Os bits da palavra de máscara podem ser fixados utilizando-se
um valor constante ( valor em Hexadecimal ), ou podem ser alterados atribuindo
à máscara um endereço direto ou indireto. Os bits na palavra de destino,
correspondentes aos zeros da palavra de máscara não são alterados.

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11.3.21 – Instrução de Cálculo ( CPT )

Todas as operações descritas neste capítulo, exceto a instrução de


movimentação com máscara ( MVM ), podem ser realizadas através da instrução
de Cálculo ( CPT ), cujo formato é apresentado na figura 11.GG.

Figura 11.GG – Formato da Instrução CPT

11.3.21.1 – Parâmetros da Instrução

Os parâmetros da instrução que se insere são:

Dest ( Resultado / Destino ): endereço do resultado da operação.

Expression ( Expressão ): operação aritmética ou lógica (até 80 caracteres ).


Podem ser utilizados endereços lógicos direto e / ou
constantes de programa.

O resultado da operação especificada na expressão é armazenado na


palavra de destino.

O tempo de execução de uma instrução CPT é maior que o tempo de


execução da sua correspondente instrução aritmética, lógica ou de movimento.
Uma instrução ADD, por exemplo, é executada em menos tempo que uma
instrução CPT ( Adição ).

Uma instrução CPT também utiliza mais palavras no arquivo de programa


que sua correspondente instrução aritmética, lógica ou de movimento.

Depois que cada instrução CPT é desenvolvida, os bits de estado


aritméticos do arquivo de flag são atualizados da mesma forma que sua
correspondente instrução aritmética, lógica ou de movimento. Como exemplo,
verifique através da instrução ADD, como esses bits são atualizados após ser
realizada a operação da instrução CPT (Adição).

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A tabela 11.6 apresenta os símbolos que se insere na expressão da
instrução CPT para definir uma operação e apresenta também um exemplo
dessas expressões.

Tabela 11.6
Símbolos de Operações da Instrução CPT

Operação Símbolo Exemplo


Adição + ( sinal de mais ) N7:0 + N7:1
Subtração - ( sinal de menos ) N7:0 - N7:1
Multiplicação * ( asterisco ) N7:0 * N7:1
Divisão | ( barra vertical ) N7:0 | N7:1
Raiz Quadrada SQR SQR N7:0
Negação - ( sinal de menos ) - N7:0
Conversão para BCD TOD TOD N7:0
Conversão de BCD FRD FRD N7:0
E AND N7:0 AND N7:1
OU OR N7:0 OR N7:1
OU Exclusivo XOR N7:0 XOR N7:1
Complementação NOT NOT N7:0
Zeramento Entrar 0 ( zero ) para a 0
expressão
Movimentação Entrar somente endereço N7:0
Fonte ou constante de
programa para a
expressão

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11.4 – INSTRUÇÕES DE COMPARAÇÃO

11.4.1 – Generalidades

As instruções de comparação permitem comparar valores de dados e


tratam-se de instruções de entrada.

11.4.2 – Descrição

As operações que podem ser realizadas com as instruções de comparação


são:

Igual a ( EQU )
Diferente de ( NEQ )
Menor que ( LES )
Menor ou igual a ( LEQ )
Maior que ( GRT )
Maior ou igual a ( GEQ )
Teste Limite ( LIM )
Igual Mascarada ( MEQ )

Todas as operações apresentadas acima também podem ser desenvolvidas


através da instrução de Comparação ( CMP ), descrita no final deste capítulo.

11.4.3 – Parâmetros da Instrução

Os parâmetros que se insere nestas instruções são:

SOURCE A e B ( Fonte ) - constantes de programa ou endereços lógicos diretos


de valores que se deseja comparar.

Pode-se comparar valores de tipos diferentes de dados, tais como, ponto


flutuante e inteiro. Entretanto, os valores em BCD e ASCII devem ser utilizados
apenas para fins de visualização.

Valores em BCD ou ASCII inseridos em uma instrução de comparação são


tratados como números inteiros. Por exemplo, se o valor em N7:2 for igual a 10 (
decimal ) e o valor em D9:3 for igual a 10 ( BCD ), a expressão N7:2 = D9:3 não é
verdadeira. Entretanto como os valores em BCD não são convertidos para
decimal, a instrução de comparação:

10 ( BCD ) 10 ( Decimal )
0000 0000 0001 0000 0000 0000 0000 1010

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11.4.4 – Instrução Igual a ( EQU )

A figura 11.HH apresenta o formato da instrução EQU.

Figura 11.HH – Formato da Instrução EQU

Quando os valores da Fonte A e da Fonte B forem iguais, esta instrução


será logicamente verdadeira. Se estes valores não forem iguais, a instrução será
falsa.

A instrução EQU não deve ser utilizada para comparar dois valores de
ponto flutuante, pois raramente esses valores serão totalmente iguais. Ao invés
disto, utilizar a instrução LIM ( será vista mais a frente ) fixando assim, uma faixa
de valores com a qual o valor de ponto flutuante será comparado.

11.4.5 – Instrução Diferente de ( NEQ )

A figura 11.II apresenta o formato da instrução NEQ.

Figura 11.II – Formato da Instrução NEQ

Quando os valores da Fonte A e da Fonte B não forem iguais, esta


instrução será logicamente verdadeira. Se esses dois valores forem iguais, esta
instrução será falsa.

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11.4.6 – Instrução Menor que ( LES )

A figura 11.JJ apresenta o formato da instrução LES.

Figura 11.JJ – Formato da Instrução LES

Quando o valor da Fonte A for menor que o valor da Fonte B esta instrução
será logicamente verdadeira. Se o valor da fonte A for maior ou igual ao valor da
Fonte B, esta instrução será falsa.

11.4.7 – Instrução Menor ou Igual a ( LEQ )

A figura 11.KK apresenta o formato da instrução LEQ.

Figura 11.KK – Formato da Instrução LEQ

Quando o valor da Fonte A for menor ou igual ao valor da Fonte B, esta


instrução será logicamente verdadeira. Se o valor da Fonte A for maior que o valor
da Fonte B, esta instrução será falsa.

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11.4.8 – Instrução Maior que ( GRT )

A figura 11.LL apresenta o formato da instrução GRT.

Figura 11.LL – Formato da Instrução GRT

Quando o valor da Fonte A for maior que o valor da Fonte B, esta instrução
será logicamente verdadeira. Se o valor da fonte A for menor ou igual ao valor da
Fonte B, esta instrução será falsa.

11.4.9 – Instrução Maior ou Igual a ( GEQ )

A figura 11.MM apresenta o formato da instrução GEQ.

Figura 11.MM – Formato da Instrução GEQ

Quando o valor da Fonte A for maior ou igual ao valor da Fonte B, esta


instrução será logicamente verdadeira. Se o valor da fonte A for menor que o valor
da Fonte B, esta instrução será falsa.

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11.4.10 – Instrução Testar Limite ( LIM )

Esta instrução de entrada testa os valores dentro ou fora de uma faixa


especificada, dependendo de como foram ajustados os limites. A figura 11.NN,
mostra o formato da instrução de Testar Limite ( LIM ).

Figura 11.NN – Formato da Instrução LIM

11.4.10.1 – Parâmetros da Instrução

Os parâmetros da instrução que se insere são:

Low Limit ( Limite Baixo ): endereço do valor A ou constante do


programa.

Test ( valor de teste): endereço do valor B ou constante do


programa.

High Limit ( Limite Alto ): endereço do valor C ou constante do


programa.

A instrução é falsa a não ser que o valor de B esteja entre certos limites.
Esses limites são os valores A e C, onde o valor A pode ser menor ou maior que o
valor de C. A figura 11.OO apresenta dois exemplos: um para o caso do valor A
ser menor ou igual ao valor C (a) e outro para o caso do valor A ser maior ou igual
ao valor de C (b).

Caso a) Valor A ≤ valor C

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Quando o controlador detecta que o valor B é igual a um dos limites ou está


entre eles, a instrução é verdadeira. Se o valor B estiver fora desses limites, então
a instrução é falsa.
Caso b) Valor A ≥ valor C

Quando o controlador detecta que o valor B está fora dos limites ou é igual
a um deles, a instrução é verdadeira. Se o valor B estiver entre os limites, mas não
igual a um deles, a instrução é falsa.
Figura 11.OO – Exemplo da Instrução LIM

A instrução LIM não possui bits de estado.

11.4.11 – Instrução Igual Mascarada ( MEQ )

Esta instrução de entrada compara dados de um endereço fonte com dados


de um endereço de referência, permitindo que partes desses dados sejam
mascarados através de uma palavra.

A figura 11.PP apresenta o formato da instrução MEQ.

Figura 11.PP – Formato da Instrução MEQ


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11.4.11.1 – Parâmetros da Instrução

Os parâmetros da instrução que se insere são:

Source ( Fonte ): endereço do valor que se deseja comparar ou um valor


inteiro.

Mask ( Máscara ): endereço da máscara através da qual a instrução


movimenta os dados ou um valor em hexadecimal.

Compare ( Referência ): valor inteiro ou endereço de referência para a


comparação.

Se os 16 bits de dados de um endereço Fonte forem iguais aos 16 bits de


dados do endereço Referência ( exceto os bits mascarados ), a instrução é
verdadeira. A instrução se torna falsa assim que ela detecta uma diferença. Os
bits da palavra de máscara iguais a 0 (zero) mascaram os dados, já os bits iguais
a 1 permitem que seja realizada a comparação. Figura 11.QQ.
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Figura 11.QQ – Exemplo da instrução MEQ

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11.4.12 – Instrução de Comparação ( CMP )

A instrução CMP é uma instrução de entrada que permite realizar as


operações de comparação ( exceto MEQ e LIM ) descritas anteriormente.

O tempo de execução de uma instrução CMP é maior que o tempo de


execução de uma instrução de comparação. Uma instrução LEQ, por exemplo,
executa mais rapidamente que uma instrução CMP ( Menor ou Igual a ). Uma
instrução CMP também utiliza mais palavras no arquivo de programa do que
utilizaria sua correspondente instrução de comparação.

A figura 11.RR apresenta o formato da instrução CMP.

Figura 11.RR – Formato da Instrução CMP

A expressão que se insere para a instrução CMP é uma comparação entre


dois valores, representados por endereços lógicos diretos e/ou constantes de
programa.

A tabela 11.7 apresenta os símbolos e os tipos de operação da instrução


CMP.

Tabela 11.7
Símbolos e Tipos de Operação da Instrução CMP

Operação Símbolo
Igual a =
Diferente de <>
Menor que <
Menor ou Igual a <=
Maior que >
Maior ou Igual a >=

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12. Redundância de CPU´s
12.1 - CONCEITO
Emprega-se redundância de controle para aumentar a confiabilidade e
disponibilidade do sistema de controle contra possíveis falhas da CPU.

A redundância utiliza duas CPU´s rodando o mesmo programa aplicativo.

Uma CPU controla as E/S (chamada de CPU PRIMÁRIA) e a outra CPU


(chamada de SECUNDÁRIA) fica no modo de espera.

Caso a CPU PRIMÁRIA entre em FALHA, o sistema automaticamente transfere o


controle para a CPU SECUNDÁRIA que passa a ser a CPU PRIMÁRIA e
conseqüentemente passa a controlar as mesmas E/S.

12.2 – OPERAÇÃO BÁSICA


O CHASSI PRIMÁRIO (aquele que abriga a CPU PRIMÁRIA) é constituido por:
§ 1 CPU (Módulo Controlador CLP-5/20E, CLP-5/40E, CLP-5/60E ou CLP-
5/80E);
§ 1 módulo 1785-BCM (Módulo de BACKUP de COMUNICAÇÃO)
§ 1 fonte de alimentação (interna ou externa)

A CPU PRIMÁRIA controla as saídas distribuídas em rede RIO

O CHASSI SECUNDÁRIO (aquele que abriga a CPU SECUNDÁRIA) é


constituido por:
§ 1 CPU (Módulo Controlador CLP-5/20E, CLP-5/40E, CLP-5/60E ou CLP-
5/80E);
§ 1 módulo 1785-BCM (Módulo de BACKUP de COMUNICAÇÃO)
§ 1 fonte de alimentação (interna ou externa)

A CPU SECUNDÁRIA é atualizada pela CPU PRIMÁRIA com os dados relevantes


do processo e está pronta para controlar as mesmas saídas, caso ocorra um
evento de FALHA ou PARADA do sistema PRIMÁRIO.

Durante a operação NORMAL, a CPU PRIMÁRIA envia para a CPU


SECUNDÁRIA os valores das E/S e tabelas de dados, pois caso ocorra uma falha
no chassi PRIMÁRIO, a CPU SECUNDÁRIA assumirá o controle das E/S (tornar-
se-á CPU PRIMÁRIA) e terá os últimos valores de dados atualizados.

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Figura 12.A - Sistema de redundância usando o módulo 1785-BCM

12.3 – MÓDULO DE BACKUP DE COMUNICAÇÃO – 1785-BCM

No sistema de redundância do CLP-5 utiliza-se um módulo 1785-BCM no Chassi


Primário e outro módulo 1785-BCM no Chassi Secundário.

É utilizada uma rede de interligação entre estes dois módulos chamada de HSSL
(High Speed Serial Link à Rede serial de alta velocidade).
Esta rede utiliza o mesmo cabo elétrico da rede DH+ e / ou RIO denominado
1770-CD (Cabo Belden 9463).

O módulo 1785-BCM é responsável pelo BACKUP dos dados de E/S e outros


dados relevantes de programa (exemplo: totalizações, parâmetros PID,
temporizadores, horímetros, etc) que devem ser transferidos da CPU PRIMÁRIA
para a CPU SECUNDÁRIA a todo scan, para que a tabela imagem e dados da
CPU SECUNDÁRIA seja atualizada com os mesmos valores da CPU PRIMÁRIA.

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12.3.1 – Leds sinalizadores de status do módulo 1785-BCM

Tabela 12.1 - Leds indicadores de status do módulo 1785-BCM

LED Cor do Este LED indica


LED
Quando aceso – o módulo BCM pertence ao
PRI verde
sistema PRIMÁRIO
Quando aceso – o módulo BCM pertence ao
SEC verde
sistema SECUNDÁRIO
Quando piscante – o módulo BCM está
executando uma instrução de Block Transfer ou
comunicando corretamente com as E/S através
BPLN verde da placa de fundo do Chassi

Quando apagado – não existe comunicação


entre o módulo BCM e o Processador (CPU)
Quando piscante – rede HSSL funcionando
adequadamente
SER verde
Quando apagado – falha na rede HSSL
FLT vermelho Quando aceso – Falha de Hardware do BCM

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12.3.2 – Diagrama de interligação entre os módulos 1785-BCM
Primário e Secundário

(*) Substitua este trecho de rede com resistor de terminação de 150 Ohm, se este
nó estiver na extremidade da rede.

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13. EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
OBJETIVO

Verificar a funcionalidade das instruções estudadas no curso, através de


exercícios práticos.

EXERCÍCIO SOBRE ENDEREÇAMENTO DE E/S DIGITAIS


Objetivo: Determinar os endereços dos sinais digitais baseados em configuração
de hardware do Chassi e / ou módulo adaptador de E/S Remotas (1771-ASB).
Mini-seletoras do Chassi de E/S Principal

1
2
3 SW4 à OFF
4 SW5 à OFF
5
6
7
8

05

Endereço: _______________________

CLP-5

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Mini-seletoras do Chassi de E/S Principal

SW4 à OFF
SW5 à ON
1
2
3
4
5
6
7
8

07

+ 24 Vcc
CLP-5

Endereço: _______________________

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Mini-seletoras do Chassi de E/S Remotas Mini-seletoras do módulo 1771-ASB

SW5 à ON
SW6 à OFF

SW1-1 à ON
SW1-2 à ON
SW1-3 à ON
SW1-4 à ON
SW1-5 à OFF
SW1-6 à OFF
SW1-7 à ON
SW1-8 à ON

10
02
13
XY-122315

Endereço: _______________________

1771-ASB ZSL-122315 Endereço: _______________________

ZSH-122315 Endereço: _______________________

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EXERCÍCIO 2
Objetivo: Testar a funcionalidade das instruções de bits (contatos e bobinas)
1 – Criar um novo arquivo de programa (LAD3) chamado de EXERC2

2 – Editar no arquivo de programa principal (LAD2) um salto para chamada desta


subrotina (EXERC2)
3 – Dentro desta subrotina, desenvolver um programa em LADDER para o
controle de partida / parada de uma bomba, conforme descritivo abaixo:
3.1 – Existirá 1 botão para LIGAR a bomba (botão de pulso NA do simulador)

3.2 – Existirá 1 botão para DESLIGAR a bomba (botão de pulso NA do simulador)

3.3 – Quando for dado um pulso no botão LIGAR, energizar a bomba B1 e mantê-
la energizada (considerar uma lâmpada do simulador)

3.4 – Quando for dado um pulso no botão DESLIGAR, desenergizar a bomba B1


e mantê-la desenergizada.

3.5 – Sinalizar através de uma lâmpada do simulador o status da bomba B1 ligada

3.6 – Sinalizar através de outra lâmpada do simulador o status da bomba B1


desligada.

3.7 – Documentar o programa

Sinais de Entradas e Saídas

Botão LIGA bomba à I: / pulso NA


Botão DESLIGA bomba à I: / pulso NA

Bomba B1 à O: /
Lâmpada B1 LIGADA à O: / acesa indica B1 LIGADA
Lâmpada B1 DESLIGADA à O: / acesa indica B1 DESLIGADA

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Solução do exercício 2

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EXERCÍCIO 3
Objetivo: Testar a funcionalidade das instruções de bits e temporizadores
1 – Criar um novo arquivo de programa (LAD4) chamado de EXERC3
2 – Editar no arquivo de programa principal (LAD2) um salto para chamada desta
subrotina (EXERC3)
3 – Dentro desta subrotina, desenvolver um programa em LADDER para controlar
o acionamento de 05 motores distintos, conforme descritivo abaixo:
3.1 – Existirá apenas 1 botão para LIGAR os 05 motores ( botão de pulso – NA do
simulador ).
3.2 – Existirá apenas 1 botão para DESLIGAR os 05 motores ( botão de pulso –
NF do simulador ).
3.3 – Quando for dado um pulso no botão LIGAR, após 1 segundo ligar o motor
M1, após 2 segundos ligar o motor M2, após 3 segundos ligar o motor M3, após 4
segundos ligar o motor M4 e após 5 segundos ligar o motor M5.
(Nota: Considerar uma lâmpada do simulador para cada motor)

3.4 – Quando for dado um pulso no botão DESLIGAR, desligar os 05 motores


simultaneamente.

3.5 – Documentar o programa.


Sinais de Entradas e Saídas
Botão LIGAR motores à I: / pulso NA
Botão DESLIGAR motores à I: / pulso NA
Motor M1 à O: /
Motor M2 à O: /
Motor M3 à O: /
Motor M4 à O: /
Motor M5 à O: /
M1

M2

M3
LIGAR DESLIGAR
M4

M5

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Solução do exercício 3

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EXERCÍCIO 4
Objetivo: Testar a funcionalidade das instruções de bits e temporizadores
1 – Criar um novo arquivo de programa (LAD5) chamado de EXERC4
2 – Editar no arquivo de programa principal (LAD2) um salto para chamada desta
subrotina (EXERC4)
3 – Dentro desta subrotina, desenvolver um programa em LADDER para gerar um
alarme de nível Alto do condensado do filtro FIL-001A.
3.1 – Existe uma chave de nível (LSH_001A – contato NF) instalada no filtro FIL-
001A.

3.2 – Deverá existir a indicação de alarme de nível alto no supervisório


relacionado com a referência B3:0/0 (LAH_001A).
nível normal à B3:0/0 = 1
nível alto à B3:0/0 = 0

3.3 – Ocorrerá sinalização de alarme de nível alto se a chave permanecer atuada


por um tempo maior ou igual a 10 segundos.

3.4 – Documentar o programa

Nota: Considerar um botão NF do simulador como chave de nível alto.

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Solução do exercício 4

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EXERCÍCIO 5
Objetivo: Testar a funcionalidade das instruções de bits e contadores
1 – Criar um novo arquivo de programa (LAD6) chamado de EXERC5
2 – Editar no arquivo de programa principal (LAD2) um salto para chamada desta
subrotina (EXERC5)
3 – Dentro desta subrotina, desenvolver um programa em LADDER para gerar um
contador do número de partidas de um motor, conforme descrição abaixo:
3.1 – Criar uma lógica de partida / parada de um motor baseada no exercício 2
Botão liga (pulso – NA) à considerar um botão do simulador
Botão desliga (pulso – NA) à considerar um botão do simulador
Botão resete (pulso – NA) à zerar o contador de partidas
Motor à considerar uma lâmpada do simulador
Considerar: B3:1/0 à retorno do status do motor (=0 desligado / =1
ligado)
Registro: N7:0 à número de partidas do motor
3.2 – Toda vez que for dado um comando de partida e houver retorno de motor
ligado, a lógica deverá contar o número de partidas e indicar no registro N7:0.
3.3 – Caso o operador deseje zerar o contador de partidas, o mesmo deverá gerar
um pulso no botão resete.
3.4 – Documentar o programa

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Solução do exercício 5

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EXERCÍCIO 6

Objetivo: Testar a funcionalidade das instruções de bits, contadores,


temporizadores e movimentação:

1 – Criar um novo arquivo de programa (LAD7) chamado de EXERC6

2 – Editar no arquivo de programa principal (LAD2) um salto para chamada desta


subrotina (EXERC6)

3 – Dentro desta subrotina, desenvolver um programa em LADDER para gerar um


horímetro de um motor, conforme descrição abaixo:

3.1 – Considerar a lógica de partida / parada do motor do exercício 5


3.2 – Quando o motor estiver ligado:
3.2.1 - Indicar no N7:10 as horas de motor em funcionamento.
3.2.2 - Indicar no N7:11 os minutos do motor em funcionamento.
3.2.3 - Indicar no N7:12 os segundos do motor em funcionamento.

3.3 – Quando o motor estiver desligado:


3.3.1 - Indicar nos registros N7:20, N7:21 e N7:22 as horas, minutos e segundos
respectivamente, relacionadas ao último intervalo de tempo de motor ligado.
3.3.2- Zerar os registros de horas, minutos e segundos de motor em
funcionamento

3.4 – Acrescentar na lógica, um botão para zerar o horímetro durante o motor


ligado, se houver necessidade.

3.5 – Documentar o programa

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Solução do exercício 6

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APOSTILA do Curso PLC-5 usando o software RS Logix 5 – Básico Página 197 de 212
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EXERCÍCIO 7
Objetivo: Testar a funcionalidade das instruções de bits, temporizadores e
contadores
1 – Criar um novo arquivo de programa (LAD8) chamado de EXERC7

2 – Editar no arquivo de programa principal (LAD2) um salto para chamada desta


subrotina (EXERC7)
3 – Dentro desta subrotina, desenvolver um programa em LADDER para controlar
a válvula de controle XV_111 do tanque de água indicado abaixo conforme
descrição a seguir:
3.1 – O tanque será preenchido constantemente do nível 0 a 10 metros. A cada 1
metro o sensor de nível SN1 envia um pulso para o CLP.
3.2 – Quando o nível do tanque atingir 10 metros, o CLP abrirá a válvula XV_132
durante um tempo fixo de 10 segundos (tempo suficiente para esvaziar o tanque).
Após este tempo a válvula fechará automaticamente.

3.3 – Documentar o programa


Considerar:
SN1 à botão de pulso NA do simulador (I: / )
XV_111 à lâmpada do simulador (O: / )

10
09
08
07
06
05
04 XV_111
03
02 SN 1
01
00

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Solução do exercício 7

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EXERCÍCIO 8
Objetivo: Testar a funcionalidade das instruções de bits e matemáticas básicas
1 – Criar um novo arquivo de programa (LAD9) chamado de EXERC8

2 – Editar no arquivo de programa principal (LAD2) um salto para chamada desta


subrotina (EXERC8)
3 – Dentro desta subrotina, desenvolver um programa em LADDER para executar
uma conversão de escala utilizando-se de instruções aritméticas básicas,
conforme descrição abaixo:
3.1 – O CLP está lendo um sinal analógico de 4 ~ 20 mA, proveniente de um
sensor de pressão (PT_12233) calibrado para o range de 0 a 120 Kgf/cm2,
através de uma Entrada Analógica cujo endereço é N10:4
Considerar: 0 kgf à 4 mA à0
120 Kgf à 20 mA à 4095

3.2 – Será feita a indicação desta leitura na tela do Supervisório (Central de


Operação e Controle). A indicação desta pressão será em Unidades de
Engenharia (indicação em ponto flutuante).

3.3 – Pede-se fazer a conversão de escala para unidades de engenharia no CLP


através do programa aplicativo. O resultado da conversão deverá ser armazenado
no endereço F8:0

3.4 – Documentar o programa

Conversor Analógico Digital

4 ~ 20 mA
A/D
P/I 0 a 4095

Transmissor de pressão
PT_12233 REGISTRO NO CLP

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Solução do exercício 8

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EXERCÍCIO 9

Objetivo: Testar a funcionalidade das instruções de bits e de comparação


1 – Criar um novo arquivo de programa (LAD10) chamado de EXERC9

2 – Editar no arquivo de programa principal (LAD2) um salto para chamada desta


subrotina (EXERC9)
3 – Dentro desta subrotina, desenvolver um programa em LADDER para executar
uma lógica de alarmes de pressão baixa (PAL_12233) e pressão alta
(PAH_12233), conforme descrição abaixo:

3.1 – Os alarmes deverão ser sinalizados em 02 lâmpadas localizadas em um


painel quando:
PAL_12233 à Quando PT_12233 ≤ 20 Kgf/cm2
PAH_12233 à Quando PT_12233 ≥ 100 Kgf/cm2
3.2- Existirá um botão de pulso (NA) para reconhecimento de qualquer um dos
alarmes. Quando for pressionado este botão, o Operador estará reconhecendo o
alarme.
3.2.1 – Quando ocorrer um alarme a lâmpada respectiva deverá PISCAR
3.2.2 – Quando um alarme for reconhecido a lâmpada respectiva pára de PISCAR
e fica ACESA
3.2.3 – Quando não ocorrer alarme a lâmpada respectiva deverá APAGAR

PAL_12233 PAH_12233

RECONHECE

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Solução do exercício 9

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EXERCÍCIO 10
Objetivo: Testar a funcionalidade das instruções de bits e relacionais
1 – Criar um novo arquivo de programa (LAD11) chamado de EXERC10

2 – Editar no arquivo de programa principal (LAD2) um salto para chamada desta


subrotina (EXERC10)
3 – As chaves de nível LSH e LSL são pré-alarmes do transmissor de nível do
vaso. Quando ocorrer LSH ou LSL sinalizar alarme nas respectivas lâmpadas.
4 – As chaves de nível LSHH e LSLL são ED do CLP.
5 – Fazer indicação do nível do vaso em unidades de engenharia (0 – 100%) no
registro F8:10
Considerações:
LSL - setpoint = 30%
LSH - setpoint = 60%
Chave de nível LSLL I: /
Chave de nível LSHH I: /

Transmissor de nível utilizar os endereços N7:24


Range da entrada analógica 4 – 20 mA / 0 a 4095

Bomba B-151801 O: /
Alarme de nível baixo O: /
Alarme de nível alto O: /

Matriz de Causa x Efeito Fluxograma P& ID

Observação:
T à Se atuar LSHH por 10 segundos fechar SDV
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Solução do exercício 10

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EXERCÍCIO 11
Objetivo: Testar a funcionalidade das instruções de bits e lógicas
1 – Criar um novo arquivo de programa (LAD12) chamado de EXERC11

2 – Editar no arquivo de programa principal (LAD2) um salto para chamada desta


subrotina (EXERC11)
3 – Dentro desta subrotina, desenvolver um programa em LADDER para executar
uma lógica de polarização das seguintes entradas relacionadas na tabela abaixo.
O resultado desta polarização deverá ser armazenado no registro B3:21.
Considerar:
ENT à Endereço da entrada física
EST à Estado da entrada física ( 0 = chave aberta / 1 = chave fechada )
ESP à Estado esperado da entrada ( 0 = chave NA / 1 = chave NF )
EP à Entrada Polarizada ( 0 = normal / 1 = atuada )

4 – Considerando os estados das entradas, indicados na tabela abaixo, preencher


o estado das entradas polarizadas EP

ENT EST ESP EP


FISICA (B3:20) (B3:21)
I:002/00 0 0
I:002/01 1 0
I:002/02 1 1
I:002/03 0 1
I:002/04 1 1
I:002/05 1 1
I:002/06 0 0
I:002/07 1 0
I:002/10 1 0
I:002/11 0 0
I:002/12 1 1
I:002/13 1 1
I:002/14 1 1
I:002/15 1 1
I:002/16 0 0
I:002/17 0 0

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Solução do exercício 11

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