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Essas são as primeiras páginas das muitas que vocês

jamais irão esquecer, não somente pela História em si,


porém pela dedicação, pela devoção de um Homem que amava
a Vida e se empenhou, independente de tudo e de todos,
por buscar o caminho mais RÁPIDO, mais SEGURO e
mais SUAVE para libertar o Homem de seu Sofrimento.

Em 10 de abril de 1755 nasceu na Saxonia,


na das regiões mais esplendorosas, com ricos campos de trigo e
plantações de uva, as margens do Rio Elba,
tendo o castelo de Albrecht ao fundo,
proporcionando um aspecto pitoresco e romântico,
além de que aos seus arredores, havia sido instalada a
primeira fábrica de porcelana da Alemanha, na
Cidade de Meissen, o fundador da HOMEOPA
TIA.
Dos 4 mil habitantes dessa Cidade, 500 trabalhavam na
fábrica, entre esses se encontrava um artista de nome
Christian Gottfried Hahnemann, filho do pintor Christoph
Hahnemann e Bad Luchstädt. Christian era um homem com muito
talento e habilidade, além de elevado carácter.
Em 1748 Sr. Christian se casou com Johanne Christiane Spiess,
filha de um militar de alta graduação na região de Weimar e
Eisenach. Alguns anos depois comprou a casa do Mestre
Ferreiro Loshe, localizada entre as ruas Neumarkt e
Fleischsteg, conhecida no local como a casa de esquina, onde
nasceu um menino, terceiro de quatro irmãos, cujo destino
iria se fundamentar uma nova ciência – a HOMEOPATIA.
Hahnemann, recebeu de seu pai as primeiras lições para ler e
escrever. Na escola da cidade, era um aluno aplicado, assíduo.
Com 15 anos seu pai o mandou para Leipzig, como aprendiz na
loja de um comerciante, porém, mesmo esperando um castigo
severo de seu pai, abandonou a loja e votou para Meissen,
rogando aos pais a continuação de seus estudos, que não tinham
condições, porém com o oferecimento dos professores da escola
principesca Santa Afra, para estudar grátis, os pais cederam,
estudando assim nessa nobre escola por 4 anos.

Em 1775, com 20 anos, Hahnemann saiu de Meissen, novamente para


Leipzig, porém dessa vez, como estudante de Medicina na
Universidade de Leipzig. Apesar das condições precárias, sua
vontade falou mais alto, dando aulas de línguas à noite e e
traduzindo obras estrangeiras, viajou para Viena em 1777, para
continuar seus estudos, onde desfrutou da proteção pessoal de
um médico importante, Dr. Quarin, tornando-se, em 1779, Médico.
Contra sua vontade teve que interromper seus estudos, para aceitar o
cargo de bibliotecário e médico familiar do Baron Von Brückenthal,
governador da Transilvânia, na cidade de Hermannstadt (hoje Sibiu, na
Romenia), onde pode estudar grandes obras da Medicina e ampliar seus
já significativos conhecimentos de idiomas, dominando o latim, grego,
inglês, italiano, hebreu, sírio e espanhol.

Em 1779 , na Universidade de Erlangen, apresentou um ensaio científico


sobre as causas e tratamento de afecções espasmódicas, que lhe ortogou
o título de Doutor em Medicina.

Depois de nove meses em Hettstedt, cidade as margens do rio Wipper,


como Médico, foi para Dessau, onde se dedicou ao seu estudo preferido
– a Química. Em Dessau, freqüentou regularmente o laboratório do
boticário Häseler para aperfeiçoar seu conhecimento em química e a
preparação de medicamentos. Aí, conheceu a enteada do boticário, a
Srta. Johanna Henriette Leopoldine Kücheler, com quem casou no final
de 1782, mudando-se para Gommern, uma cidade vizinha.
Além de exercer sua profissão como médico, procurava,
constantemente, ampliar seus conhecimentos químicos, colhendo novas
experiências nessa matéria, na qual se destacou com autor de uma obra
francesa – “ Instrução para o tratamento das antigas chagas e úlceras”,
conferindo-lhe maiores conhecimentos cirúrgicos, como por exemplo
descrevia sobre a cura de uma cárie de osso central no dedo do pé,
usando álcool, água destilada e nitrato de prata.

Tanta satisfação lhe davam seus estudos químicos e seus escritos,


quanta decepção lhe davam a prática da medicina nesses tempos.

Quanto mais tempo praticava, mais lhe repugnava a confusa, insegura,


suposta e muitas vezes contraditória construção da terapêutica
alopática, e apesar das vantajosas perspectivas que lhe ofereciam,
tomou uma decisão. Abandonou seu consultório em Gommern,
mudando-se para Dresden para dedicar-se a química e a literatura.

Numa carta ao famoso editor Hufeland, titulada “ Resumo de uma


carta a um médico de alto valor sobre o necessário renascimento da
Medicina” , mencionava todas as causas que o motivaram a renunciar
ao seu consultório.
Hahnemann tinha, desde muito tempo, uma preferência especial pela
Química, e também, nessa área pouco conhecida, teve grandes logros, como
demonstram os valiosos artigos de suas traduções, os vários e originais ensaios
científicos que faziam parte das revistas químicas especializadas,
apresentando seus descobrimentos, e sobretudo, os diversos reconhecimentos
que obteve de destacados alquimistas da época.

Depois do descobrimento da preparação solúvel de mercúrio, um químico


escreveu: “A arte de curar agradece o preparado de mercúrio mais ativo e menos
forte do conhecido, e por isso imortal, Hahnemann”

Porém, o desejo por conhecimento de Hahnemann não se satisfez com essa


descoberta, e para estar mais perto da fonte das ciências se mudou, em 1789,
para Leipzig.

Lá, começou a traduzir a Matéria médica do Dr. William Cullen, do inglês


para o alemão, e foi nessa ocasião que descobriu a lei fundamental sobre o que
mais tarde construiria a Homeopatia.
Analisando sobre os efeitos da China officinalis (Quina – Quinina), o Dr. Cullen
apresentava muitas teorias e aspectos confusos, os quais teriam que explicar a
eficácia do remédio contra a febre intermitente.

Para tentar clarear essas teorias e contradições, Hahnemann resolveu experimentar


em si mesmo os efeitos da Quina, ou seja, testar a droga numa pessoa sadia e não
em quem se achasse com o quadro orgânico perturbado pela doença. Para isso ele
tomou durante vários dias fortes doses de Quinina, e grande foi a surpresa quando,
depois de haver tomado o remédio, sentiu logo os sintomas de um estado “febril
intermitente” idêntico as febres que, precisamente são curadas pela Quinina.

Essa observação o confrontava pela primeira vez com a idéia de ... Se não teriam os
medicamentos, então conhecidos como específicos, uma influência sobre o corpo são
parecidos aos sinais e sintomas da enfermidade, isto é, que causaram no homem são
sinais e sintomas semelhantes aos que provocava a enfermidade, e precisamente,
por isso desenvolvia uma cura tão rápida e eficiente.
Hahnemann, então professor da Universidade de Leipzig, proferia
conferências que lotavam as salas de aula e a exposição da
doutrina degenerava ataques radicais contra os clássicos,
desencadeando o escândalo e a hostilidade da faculdade.
Para contrapor o benefício que concluiu Hahnemann, seus
opositores afirmavam que não poderia se considerar o fundador da
Homeopatia, visto que esse método de cura já existia, em textos
de Hipócrates, Paracelso e outros escritores da medicina que
firmavam os princípios do conhecimento da lei dos semelhantes,
além de que a idéia da experimentação no homem são, tampouco foi
Hahnemann que anunciou primeiro, pois já Albrecht von Haller e
Stahl, além de outros, consideravam as experimentações no corpo
humano sadio com algo extraordinariamente importante.
Porém, já muitas vezes se apresentou verdade de espíritos de
profetas, até que o gênio, a descobre e a outorga a humanidade com
um nobre donativo.

Hahnemann não se contento com a simples menção de idéias


dispersas, ao contrário de seus antecessores, não somente
compreendeu todo em seu conjunto, porém avançou com incomparável
empenho pelo caminho reconhecido como correto até que pode, com
sua homeopatia, presentear um prático e útil método curativo com
uma sólida estrutura.

Ainda em 1789, Hahnemann não conseguiu sustentar sua família, cada


vez mais numerosa e sendo Leipzig uma cidade cara, se mudou para
Stötteritz, onde se vestia com um dos mais pobres da cidade,
calçava sapatos de madeira para economizar e ajudava sua mulher
com os pesado asseio da casa, que se resumia em quarto, não tendo
o suficiente para comer. Hahnemann com grande esforço ganhava
para o sustento, porém suas traduções foram mal pagas pelos
editores, e além de trabalhar de dia, a noite fazia traduções e
investigações.
Quanto mais se aprofundava na matéria, estudava os resultados dos
respectivos medicamentos e experimentava em si mesmo e em outros,
confirmando-se sua observação.

Daí por diante, passou em experimentar em si mesmo inúmeras drogas


como o Mercurio, a Belladonna e o Digital, e suas observações
foram aos poucos revelando e confirmando que “os mesmos efeitos
eram produzidos em todas as experimentações do mesmo medicamento”

Hahnemann foi assim de encontro ao caminho da descoberta do


princípio universal da Cura pelos Semelhantes, onde ele expõe com
a doutrina, suas concepções gerais de vida, de saúde, da doença
sob a epígrafe “ Aude Sapere” (a Força Vital).

Essa época muito fecunda, viu nascer também todas as Patogenesias


contidas na Matéria Médica Pura, com a ajuda de cientistas que
foram seus primeiros discípulos:
Staff, Gross, Hartnann, Hornbeng, Langhanmer, Wisclicems, os dois
irmãos Ruckert.
Depois de seis anos de intenso trabalho, certo da verdade sobre
sua lei de cura: “Similia Similibus Curantur” (O Semelhante se
cura com o Semelhante), apresentou o resultado já cristalizado
de suas pesquisas, na formulação da lei:
“Ensaio sobre um novo princípio para abrir as virtudes
curativas das substâncias medicinais”
Seguido de alguns comentários sobre os princípios admitidos até
os nossos dias, publicado no Jornal de Hufelang, em 1796, data
considerada com a criação da nova Medicina – Hahnemann cria a
HOMEOPATIA
Estava, assim, praticamente desbravado o caminho para a
Descoberta da Lei dos Semelhantes, faltando apenas a sua
formulação, que não tardaria.
Depois viriam também as sucessivas experimentações com a
dinamização progressiva das substâncias.
Daí, em diante, em vez da glória da genial descoberta
científica que o tempo e a experiência consolidaram,
acirraram-se mais ainda contra Hahnemann, os ódios, ciúmes e
as paixões desvairadas, tanto mais quanto debelava epidemias e
doenças que a Medicina oficial dos seus colegas não conseguiam
contornar.

Em 1799 se instalou em Königslutter uma forte epidemia de


escarlatina (doença infecciosa aguda, caracterizada por
angina e exantema de pequenas máculas confluentes), a qual
enfrentavam, perplexos, os médicos dessa região. A raiz da Lei
dos Semelhantes, Hahnemann começou experimentações com
Belladonna e obteve os melhores resultados. Muitos enfermos
chegaram; o chamavam de todos os arredores para , através de
sua Medicina milagrosa, parar a espantosa e perigosa
enfermidade. Esse fato exacerbou os ciúmes de seus colegas,
que amarguraram sua vida com acusações e humilhações,
obrigando-o a abandonar Königslutter.
Repetidas vezes teve de abandonar precipitadamente várias
cidades onde clinicava, assim como Königsluter, onde salvou
tantas vidas. Quando se pôs a caminho com sua família e
seus minguados pertences, a carreta foi assaltada fora da
cidade debaixo de vaias e brutalidades. A bagagem foi
destruída e uma de suas filhas teve a perna quebrada. A
mulher recolheu-se a aldeia mais próxima – Muhlha, onde
permaneceu durante seis semanas em aflitivo estado de
penúria.

Depois disso, prossegui a peregrinação: Altona, Hamburgo,


Möllin, Machern (perto de Leipzig), Wittenberg, Dessau,
Torgau. Ao longo desse roteiro, a contínua publicação de
obras científicas, as aulas, os estudos, as traduções e uma
pesada quota de aflições no campo familiar, que se prolongava
pela vida afora.
Na cidade de Torgau, onde atendia seu consultório, sempre cheio,
em 1805, publica “Esculápio na Balança” -“Medicina da
Experiência”, relatando as experiências realizadas pela primeira
vez na história da medicina, com medicamentos no homem são, com
fins terapêuticos, além de prosseguir com a elaboração e
publicação de uma de suas obras mais importantes :
O ORGANON DA MEDICINA RACIONAL.

Em 1810, durante sua estada em Torgau, publicou o manuscrito da


Doutrina Homeopática – ORGANON DA MEDICINA RACIONAL, na qual
projeta uma extensa apresentação de seu completo método de curar.
Na segunda edição, em 1819, trazia o título definitivo:
ORGANON DAARTE DE CURAR
A publicação dessa obra em cinco edições que, todavia, surgiram
na vida do autor, e uma 6a edição que deixou preparada, foram
traduzidas em 10 idiomas.
A seguir, iniciou a publicação da “Matéria Médica Pura” e,
finalmente, o “Tratado das Doenças Crônicas”.

oTdos os seus livros, porém, e mais as aulas e pronunciamentos,


provocaram impiedosas reações e perseguições, mais isso não o
desanimou, nem o intimidou. Ele segue em frente, inabalável,
confiante e seguro.

Em 1830, morre aos 67 anos, a sua dedicada esposa Joanna


Leopoldina. Hahnemann escrevia sobre ela um documento notável
e honesto, exaltando e fazendo justiça a suas virtudes.
Falecem, também, quatro de suas filhas e perde o contato com
seu filho único, já formado em medicina.
Em meados de 1831 chegou da Rússia uma terrível mensagem de
que se havia instalado um devastadora epidemia.

Apesar da medidas preventivas imediatamente tomadas, por


certo insuficientes nesse tempo, a CÓLERA já havia cruzado, em
julho, as fronteiras com a Alemanha, diariamente apareciam
numerosas vítimas. Os médicos enfrentavam a essa perigosa
enfermidade completamente impotentes, por que os tratamentos
usuais de então, como as sangrias, ventosas, emplastos de
mostarda, a parte de numerosos medicamentos alopáticos,
resultavam sem efeito conta a Cólera.

Nessa época Hahnemann se encontrava em Köthen, porém não


tinha oportunidades de ver e tratar os doentes de cólera, e,
estava certo que, a causa, pela Lei dos Semelhantes, deveriam
considerar em primeiro lugar, medicamentos como o Veratrum vir.,
Arsenicum, Ipecacunha e Cuprum. Mas, em 10 de setembro de
1831 já indicava em um artigo, com uma edição de 30 mil
exemplares, o uso interior e exterior de CAMPHORA
Depois da morte da Sra. Hahnemann, a direção da casa foi
confiada as suas filhas.

Em 1834, Hahnemann participou que iria se casar de novo. O


novo matrimônio de Hahnemann parece quase que um conto. Como
ancião, aos 80 anos se casava pela segunda vez com uma francesa
de 35, Mademoiselle Melanie d´Hervilly Gohier.

Nunca se imaginou o motivo que levou essa demoiselle à Köthen.


Alguns afirmam que consultou Hahnemann com enferma sofrendo do
pulmão, outros por querer um conselho para sua mãe que sofria
de gota. Uma viagem para Köthen, na época, não era um assunto
para uma dama solitária, portanto Mme. Melanie chegou em
Köthen, em final de 1834, com roupa de homem e se hospedou no
Hotel Central.

A Srta. D´Hervilly Gohier era, sem dúvida, uma dama com variada
formação. Ela era poetisa e pintora e durante muitos anos teve
amizade com excelentes poetas e pintores de Paris.
Logo após o casamento, em 1835, mudaram-se para Paris.

Em Paris obteve autorização para clinicar, a despeito de vigorosa


oposição dos colegas alopatas. AAcademia de Medicina encaminhara
um documento ao Ministro Guizot, para que lhe fosse proibido o
exercício da medicina na França. Guizot, por influência da nova
esposa de Hahnemann, além de dígna posição, decidiu o caso com
grandeza ímpar, respondeu ele a Academia: Trata-se de um sábio
de grande mérito. A ciência deve ser de todos! Se a Homeopatia
é uma quimera ou um sistema sem valor, cairá por si mesma. Se
ela é, ao contrário, um progresso, expandir-se-á, apesar de
nossas medidas proibitivas, e a Academia deve lembrar-se, antes
de tudo, que tem a missão de fazer progredir a ciência e de
encorajar as descobertas!.

A esse tempo, não obstante, a Homeopatia já estava bem


estabelecida na França, onde Hahnemann encontrou vários
discípulos e seguidores da Doutrina Hahnemanniana. O Mestre
prosseguiu ensinando, curando e escrevendo, a despeito da
avançada idade.
Uma das curas sensacionais realizou-se com a filha de Ernest
Legouvé, membro da Academia Francesa, famoso escritor da época.

Amaury Deval , discípulo de Ingres, fora chamado as pressas


para fazer um retrato da jovem agonizante e já desenganada.
Concluída a tarefa, executada com as emoções que podemos
imaginar, fez ao pai uma pergunta que a salvou: - Se toda a
esperança está perdida, por que o senhor não tenta uma
experiência com a nova medicina que tanto alvoroço tem feito?
Por que não consulta o Dr. Hahnemann?
Assim foi feito.
Nada havia a perder.
O próprio legouvé descreveu posteriormente a cura:
Hahnemann parecia uma personagem fantástica dos contos de
Hoffmannn, de baixa estatura, porém robusto e firme no andar, ele
avança, envolvido em uma capa de pele e apoiado em uma forte
bengala com castão de ouro. Aparentava uns 80 anos, uma cabeça
admíravel, cabelos brancos e sedosos, lançados para atrás e
cuidadosamente encaracolados em torno do pescoço, olhos de uma
azul profundo no canto, com um círculo branco em volta das
pupilas, uma boca imperiosa, lábio inferior avançado, um nariz
aquilino. Inquiriu minuciosamente sobre o estado da menina.

Depois, suas faces enrubesceram, as veias se intumesceram e ele


violentamente ordena que sejam lançadas fora as drogas e os
vidros. Era preciso mudar a doente para um cômodo espaçoso,
abrindo portas e janelas para que entrassem ar e luz,
abundantemente. Mudar-lhe roupas e travesseiros, dar-lhe água
para beber, tanto quanto o desejasse.
Voltou à tarde, e de manhã, no dia seguinte, iniciou o tratamento.
No 10o dia agravou-se o estado da menina.
Hahnemann decidiu por um novo medicamento, e o aplicou,
esperando ansiosamente o resultado.
Momentos de tensão e expectativa, porém, por fim a esperança se
confirma, e a menina é salva.
Legouvé emprega a palavra Ressurreição, e o impacto dessa cura,
quase milagrosa, foi enorme, em Paris.
Em reconhecimento pela salvação de sua filha, apesar de que a
Medicina oficial afirmava ser um efeito da Natureza e que Ele era
um charlatão, Legouvé presenteou Hahnemann com o quadro pintado
por Duval, uma autêntica obra prima.

O criador da Homeopatia contemplou demoradamente o quadro,


tomou a pena e escreveu: Deus a abençou e salvou, Hahnemann.
Considerava, pois, a cura uma benção de Deus,
da qual o médico nãp seria mais do que um instrumento.
Em abril de 1843, manifestou-se a bronquite que sempre o
assediava na primavera. Hahnemann iniciou o tratamento
homeopático, mas a moléstia desta vez resistia. Mandou chamar
seu dedicado amigo e dedicado amigo e discípulo, Dr. Chatran,
que o tratou cuidadosamente, com a ajuda da Sra. Hahnemann, já
a esse tempo, doutora “honoris causa” em Medicina. Tudo foi
inútil. Ás cinco horas de 2 de julho de 1843, partiu o grande
espírito. Apesar de seus 88 anos de idade, estava forte, ativo,
lúcido e bem disposto, mas provavelmente chegara o tempo de
regressar a Pátria Espiritual.

Foi sepultado no Cemitério de Montmartre.

Enfim, em 21 de julho de 1900, foram seus restos mortais


transladados pelos membros do Congresso Internacional de
Homeopatia, então reunido em Paris, para o monumento erguido
pelos seus discípulos no Cemitério de Père Lachaise.
DEFINIÇÃO DE HOMEOPATIA

HOMEOPA
TIA É UM MÉTODO PRÁTICO FUNDAMENTADO E QUE
METODOLOGICAMENTE, AUMENTA O NÍVEL DE SAÚDE DE UM ORGANISMO,
PELAADMINISTRAÇÃO DE EXPERIMENTADOS E POTENCIALIZADOS
MEDICAMENTOS OS QUAIS SÃO INDIVIDUALMENTE SELECIONADOS DE
ACORDO COM A LEI DOS SEMELHANTES

A palavra Homeopatia é de origem grega.

Homoion pathos

Homion – similar
Pathos - doença

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