CAPÍTULO 6

Exercícios 6.1
r r r r
1. a) Sejam F ( x, y, z )
xi  yj  zk e (t)
(cos t, sen t, t), 0  t  2.

Temos

r r 2 r 2 r r r
Ú F dr
Ú0 F( (t )) ◊ (t ) dt
Ú0 (cos t i  sen t j  t k ) ◊ (sen t, cos t, 1) dt

2
2 2 È t2 ù

Ú0 (sen t cos t  sen t cos t  t ) dt
Ú0 t dt
Í ú
2 2 .
Î 2 û0

r r
b) Sejam F( x, y, z )
( x  y  z ) k e  (t )
(t, t, 1  t 2 ), 0  t  1.

Temos
r r 1 1 r
Ú Ú0 Ú0
F dr
F( g(t )) ◊ (t ) dt
(2t  1  t 2 ) k ◊ (1, 1, 2t ) dt

1
1 È 4t 3 t4 ù
Ú0
11

(4t 2  2t  2t 3 ) dt
 Í  t2  ú
 .
Î 3 2 û0 6

r r r
d) Sejam F( x, y)
x 2 i  ( x  y) j e  (t )
(t, sen t ), 0  t   .

Temos
r r   r r
Ú Ú0 Ú0
F dr
( (t )) ◊ (t ) dt
(t 2 i  (t  sen t ) j ) ◊ (1, cos t ) dt

  

Ú0 (t 2  t cos t  sen t cos t ) dt
Ú0 t 2 dt  Ú0 Øt cos
Ø
t dt
f g

 È t3 sen 2 t ù
 Ú0
sen t cos t dt
Í  t sen t  cos t 
Î3 2 úû 0

3

 2.
3

2. Seja (t)
(x(t), y(t)), a  t  b, uma curva de classe C1 com imagem contida na
circunferência de centro na origem e raio r. Segue que (t) é tangente, no ponto (t), à
 r r r
curva (t) e, portanto, ortogonal ao vetor x (t )i  y(t ) j . Como F( y (t )) é paralelo a
r r r r
x (t )i  y(t ) j , resulta que F( y (t )) é, também, ortogonal a y(t ) e daí F( y(t )) ◊ y(t )
0.
r r br
Ú Úa
F ◊ dr
F( y(t )) ◊ y(t ) dt
0.

r r r r
4. Seja F( x, y, z )
yi  xj  zk .

a) (t)
(cos t, sen t, t), a
0 e b
2 ((t) é a posição da partícula no instante t).

r r r
F( (t ))
sen t i  cos t j  t k (força que age sobre a partícula no instante t).
r r b 2 r r r
Ú Úa
F dr
F( (t )) ◊ (t ) dt
Ú0
(sen t i  cos t j  t k ) ◊ (sen t, cos t, 1) dt

2
2 2 È t2 ù

Ú0 (sen 2 t  cos 2 t  t ) dt
Ú0 (1  t ) dt
Ít  ú
2 (1   ).
Î 2 û0

b) (t)
(2t  1, t  1, t), a
1 e b
2.

r r 2 r r r
Ú F dr
Ú1 ((1  t ) i  (2t  1) j  t k ) ◊ (2, 1, 1) dt
2
2 2 È t2 ù
Ú1 (2  2t  2t  1 t ) dt
Ú1
9

(3  t ) dt
Í3t  ú
.
Î 2 û1 2

c) (t)
(cos t, 0, sen t), a
0 e b
2.

r r 2 r r
Ú F dr
Ú0
(cos t j  sen t k ) ◊ (sen t, 0, cos t ) dt

2
2 È sen 2 t ù

Ú0 sen t cos t dt
Í
Î 2 û0
ú
0.

r r
r 1 xi  yj r
5. Sejam E( x, y)
e l (t )
 (t )
(t, 1), 1  t  1.
x 2  y2 x 2  y2
r r
r r 1 ÈÊ 1 ti  j ˆ ù 1
Ú Ú Ú
Í t
E dl
Á 2 ◊ ˜ ◊ (1, 0)ú dt
dt
0.
 1ÍË t  1 t 1 ¯
2 ú 1 3
Î û (t  1) 2
2
14243
função ímpar

r r
r 1 xi  yj r
6. Sejam E( x, y)
e l (t )
 (t )
(t, 1  t 4 ), 1  t  1.
x 2  y2 x 2  y2

90
A curva (t)
(t, 1  t4), 1  t  1, é simétrica em relação ao eixo y. O campo
r r r r
E( x, y) é radial, ou seja, paralelo ao vetor xi  yj , além disso, a intensidade de E é a
mesma em pontos simétricos em relação ao eixo y. É razoável, então, esperar que o
r
trabalho realizado por E de (1, 0) a (0, 1) seja oposto ao trabalho realizado de (0, 1) a
(1, 0). Devemos esperar, então, que a integral seja zero.

r r
r r 1 Ê ti  (1  t 4 ) j ˆ
Ú Ú
1
b) E dl
Á ˜ ◊ (1, 4t 3 ) dt
 1Ë t 2  (1  t 4 ) 2 t 2  (1  t 4 )2 ¯

t  (1  t 4 ) (4t 3 )
1

Ú
1 (t 2  (1  t 4 ) 2 )3 / 2
dt
0.

r r
r 1 xi  yj 
7. Sejam E( x, y)
e  (t )
(2 cos t, sen t ), 0  t  .
x 2  y2 x 2  y2 2
 r r
r r Ê 2 cos t i  sen t j ˆ
Ú
E dl
2
ÁÚ ˜ ◊ (2 sen t, cos t ) dt
0 Ë ( 4 cos 2 t  sen 2 t )3 / 2 ¯

 
4 sen t cos t  sen t cos t
Ú Ú
3 sen t cos t

2 dt
2  dt.
0 ( 4 cos 2 t  sen 2 t )3 / 2 0 ( 4 cos 2 t  sen 2 t )3 / 2

Façamos u
4 cos2 t  sen2 t

du
6 sen t cos t dt
t
0; u
4

t
; u
1.
2

Temos, então:
1
È 1 ù
1 Ê 1 ˆ du 1 Íu 2 ú È 1ù
Ú
1

Í ú
(1)Í1  2 ú
 2 .
4 Ë 2¯ u 3 / 2 2 Í1 Î û
ú
Î 2 û4

Exercícios 6.2

3. Parametrização do segmento de extremidades (0, 0, 0) e (1, 2, 1) no sentido de (1, 2, 1)

para (0, 0, 0):

(x, y, z)
(1, 2, 1)  t[(0, 0, 0)  (1, 2, 1)], 0  t  1, ou seja,

(x, y, z)
(1  t, 2  2t, 1  t), 0  t  1.

91
Temos
dx
x (t )
1  t Þ
1,
dt
dy
y( t )
2  2 t Þ
2 e
dt
dz
z (t )
1  t Þ
1.
dt

È ù
1Í dz ú
Ú Ú
dx dy
x dx  y dy  z dz
Í(1  t )  (2  2t )  (1  t ) ú dt
 dt
{ dt
{ dt ú
{
0
Í
Î (1) (2 ) (1)û
1
1 1 È 6t 2 ù

Ú0 [(t  1)  (4t  4)  (t  1)] dt
Ú
0
(6t  6) dt
Í
Î 2
 6t ú
3.
û0

4. A projeção no plano xy da interseção do parabolóide z
x2  y2 com o plano

z
2x  2y  1 é a circunferência (x  1)2  (y  1)2
1, pois
x2  y2
2x  2y  1
¤ x2  2x  1  y2  2y  1
1 ¤ (x  1)2  (y  1)2
1.

A parametrização que atende às condições é:

x  1
cos t Þ x(t)
1  cos t (0  t  2)
y  1
sen t Þ y(t)
1  sen t
z
2 cos t  2 sen t  3 Þ z(t)
2 cos t  2 sen t  3.

Temos
2 È dz ù
Ú x dx  dy  2 dz
Ú0
dx dy
ÍÎ x (t ) dt  dt  2 dt úû dt
2

Ú0 [(1  cos t ) (sen t )  cos t  2(2sen t  2 cos t )] dt
2
2 È sen 2 t ù

Ú0 (5 sen t  5 cos t  sen t cos t ) dt
Í5 cos t  5 sen t 
Î 2 úû 0

0.

5. A projeção no plano xz da interseção da esfera x2  y2  z2
2 com o plano

y
x (x  0, y  0 e z  0) é 2x2  z2
2 (elipse).
Em coordenadas esféricas
ÏÔ x
cos
sen 
Ì y
sen
sen 
ÔÓz
cos 

92
 
y
x Þ sen

cos
Þ


4
2x2  z2
2 Þ 2 2 sen2  cos2
 2 cos2 
2
2
2
Ê 2ˆ
2 2 2 2 2 2
Þ 2 sen  Á ˜  cos 
2 Þ (sen   cos )
2
Ë 2 ¯
Þ
2

Logo, para se ter uma parametrização nas condições exigidas basta tomar as coordenadas

esféricas com

e
2 .
4

O sentido do percurso é do ponto (0, 0, 2 ) para (1, 1, 0).


Façamos sen 
t, 0    ,0t1
2
Temos

Ï x (t )
t
Ô y( t )
t
Ì
Ô z (t )
2 1  t2
Ó

daí,
dy dz 2t
dx

1,
1 e
 .
dt dt dt 1 t2

Portanto,
1Ê dz ˆ
Ú Ú0 Ë dt  x(t ) y(t ) dt  z(t ) dt ¯ dt
dx dy
dx  xy dy  z dz

1Ê  2t ˆ 1

Ú0 ÁË1 t 2  2 1 t2 ˜
1 t2 ¯
Ú
dt
(1  t 2  2t ) dt
0

1
È t3 ù 1

Ít   t 2 ú
.
Î 3 û0 3
6.
x
2 cos t 
 : ÏÌ 0 t .
Ó y
2 sen t 2

dx dy

2 sen t e
2 cos t. Então
dt dt

Ú 2 dx  dy
Ú0
2 (4 sen t  2 cos t ) dt
 6.
93
7. Parametrização da elipse 4x2  y2
9:

Ï 2 x
cos t Þ x (t )
3 cos t 0  t  2
Ô3 2
Ìy
Ô
sen t Þ y(t )
3 sen t.
Ó3

Temos
2 ÈÊ 3 sen t ˆ Ê 3 ù
 sen t ˆ  Ê
3 cos t ˆ
Ú  4 x 2  y2 dx  4 x 2  y2 dy
Ú0
y x
ÍË 9 ¯Ë 2 ¯ Ë 18 ¯
(3 cos t )ú dt
Î û
2 Ê sen 2 cos 2 t ˆ
Ú0
t 1 2

Á  ˜ dt
[t ]0
 .
Ë 2 2 ¯ 2

9. Uma parametrização bem natural que atende às condições dadas é

Ï x (t )
t
Ô
Ì y( t )
t 1  t  1.
ÔÓz(t )
2t 2

dx dy dz


1 e
4t .
dt dt dt

1 Ê dx dz ˆ
Ú Ú1Ë dt  y(t ) dt  dt ¯ dt
dy
dx  y dy  dz

1
1 1 È 5t 2 ù

Ú1 (1  t  4t ) dt
Ú 1
(5t  1) dt
Í
Î 2
 t ú
2.
û1

11. Uma parametrização bem natural que atende às condições dadas

(x2  4y2
1, x2  z2
1, y  0 e z  0) é:

Ï x (t )
cos t
Ô sen t
Ì y( t )
0  t  .
Ô 2
Óz(t )
sen t

dx dy 1 dz

sen t,
cos t e
cos t.
dt dt 2 dt

94
 Ê dz ˆ
Ú 2 y dx  z dy  x dz
Ú0 Ë 2 y(t ) dt  z(t ) dt  x(t ) dt ¯ dt
dx dy

È Ê1 ˆ ù

Ú0 ÍÎ(sen t ) ◊ (sen t )  (sen t ) Ë 2 cos t¯  (cos t ) (cos t )úû dt
Ê ˆ
Ú0 Ësen 2 t  2 sen t cos t  cos2 t¯ dt
1

Ê 
sen 2t ˆ
Ú0 Ë dt
ÈÍ sen 2t  cos 2t ùú
0.
1 1

cos 2t 
4 ¯ Î2 8 û0

Exercícios 6.3

u
1. a) 2(u)
1(g(u)), onde g(u)
, 0  u  2. Como g(u)  0, 0  u  2, e a
2
imagem de g é o intervalo [0, 1], segue que y2 é obtida de y1 por uma mudança de
parâmetro que conserva a orientação, logo, as integrais sobre 1 e sobre 2 são iguais.

d) 2(u)
1(g(u)), onde g(u)
1  u, 0  u  2. Como g(u) 0, 0  u  2, e a

imagem de g é o intervalo [1, 1], segue que 2 é otida de 1 por uma mudança de
parâmetro que reverte a orientação, logo, as integrais sobre 1 e sobre 2 têm valores
opostos.

2. É falsa. Considere as curvas y1(t)
(cos t, sen t), 0  t  2, e

r r r
2(t)
(cos t, sen t), 0  t  4, e seja F( x, y)
y i  x j . As imagens de 1 e de 2
são iguais, pois ambas têm como imagem a circunferência de centro na origem e raio 1.
Porém, as integrais são diferentes:

r r 2 r r
Ú F dr
Ú0
1
(sen 2 t  cos 2 t ) dt
2 e Ú F ◊ dr
4.
2

Observe 2 não é obtida de 1 por qualquer mudança de parâmetro que conserva ou

r
reverte a orientação. Supondo F um campo de forças (observe que este campo é
r
tangente à circunferência), o trabalho realizado por F no deslocamento da partícula entre
as posições 1(0) e 1(2) é 2 e entre as posições 2(0) e 2(4) é 4.

Exercícios 6.4
r r
2. Sejam F( x, y)
( x  y 2 ) j e  é a curva

95
Uma parametrização para  é:

x
1, 0  t  1,
1: ÏÌ
Ó y
 1  2t
x
1  2t, 0  t  1,
 2 : ÏÌ
Óy
1
x
1, 0  t  1, e
 3 : ÏÌ
Ó
1  2t
y
x
1  2t, 0  t  1.
 4 : ÏÌ
Ó
 1
y

r r r r r r r r r r
Ú F dr
Ú F dr  Ú F dr  Ú F dr  Ú F dr
1 2 3 4

r r r r
Como Ú F dr
0
2
e Ú F dr
0 (2 (t )
(2, 0) e 4 (t )
(2, 0))
4

temos
r r 1 1
Ú F dr
Ú0 F(1(t )) ◊ 1 (t ) dt  Ú0 F( 3 (t )) ◊ 3 (t ) dt
r r
Ú [(1 (1 2t ) ) j ◊ (0, 2)] dt  Ú [(1 (1  2t ) ) j ◊ (0, 2)] dt
1 1

2 2
0 0
1 1

Ú0 (4  8t  8t 2 ) dt  Ú0 (8t  8t 2 ) dt
1
È 8t 3 8t 3 ù

Í 4t  4t 2   4t 2 
4.
Î 3 3 úû 0

4. Seja  a poligonal de vértices A0
(0, 0), A1
(1, 2); A2
(1, 3); A3
(2, 1) e
A4
(1, 1) orientada de A0 para A4.

96
Uma parametrização para :
x
t, 0  t  1,
1: ÏÌ
Ó
2t
y
x
1  2t, 0  t  1,
 2 : ÏÌ
Ó
2t
y
x
 1  t, 0  t  1,
 3 : ÏÌ
Ó y
3  2t
x
 2  t, 0  t  1,
 4 : ÏÌ
Ó y
1  2t
e
x
 1  t, 0  t  1.
 5 : ÏÌ
Ó y
1  t

Temos, então,

1 1 1 1 1
Ú dx  dy
Ú0 3 dt  Ú0  dt  Ú0 3 dt  Ú0 3 dt  Ú0 2 dt
1

2 Ú0 dt
 2.
7. Sejam P(x, y)
x2  y e Q(x, y)
x2  y.
B é o triângulo de vértices (0, 0), (1, 0) e (1, 1).

97
Uma parametrização de  é:
x
t, 0  t  1,
1: ÏÌ
Ó
0
y
x
1, 0  t  1,
 2 : ÏÌ
Óy
t
e
x
1  t , 0  t  1.
 3 : ÏÌ
Óy
1  t
Temos

Ú Ú Ú

 P dx  Q dy
 P dx  Q dy   P dx  Q dy   P dx  Q dy
1 2 3
Ú
1 1 1

Ú0 t 2 dt  Ú0 (1 t ) dt  Ú0 (2t 2  4t  2) dt
1
È t3 t2 2t 3 ù 1 2 7

Í t   2t 2  2t ú

.
Î 3 2 3 û0 2 3 6

Ê ∂Q ∂P ˆ
 ÚÚB ÁË ∂x  ∂y ˜¯ dx dy
ÚÚB (2 x  1) dx dy
1È x ù 1
Ú Ú Ú
(2 x  1) dy ú dx
[2 xy  y]0 dx
x

Í
0Î 0 û 0
1
1 È 2x3 x2 ù
Ú
2 1 7

(2 x 2  x ) dx
Í  ú

.
0 Î 3 2 û0 3 2 6

De
e  verificamos que
Ê ∂Q ∂P ˆ
Ú P dx  Q dy
ÚÚB ÁË ∂x  ∂y ˜¯ dx dy.
8. Supondo P e Q de classe C1 num aberto  contendo o triângulo B de vértices (0, 0),
(1, 0) e (1, 1) e  é a fronteira de B parametrizada no Exercício 7.
Temos
∂Q 1 1 Ê ∂Q ˆ
ÚÚ B ∂x
dx dy
ÚÚÁ
Ë
0 y ∂x
dx ˜ dy
¯
1 1
Ú0 [Q( x, y)]x
y dy
Ú0 [Q(1, y)  Q( y, y)] dy
x
1

98
Por outro lado,

Ú Q dy
Ú Q( x, y) dy  Ú Q( x, y) dy
Ú Q( x, y) dy
1 2 3
1 1

Ú0 Q(1, t ) dt  Ú0 Q(1  t, 1  t ) (dt )
1 1 1 1

Ú0 Q(1, t ) dt  Ú0 Q(1  t, 1  t ) dt
Ú0 Q(1, y) dy  Ú0 Q( y, y) dy
1

Ú0 [Q(1, y)  Q( y, y)] dy 

Comparando
e  segue:

∂Q
ÚÚB ∂x
dx dy
Q dy. 
 Ú
Analogamente, temos:
∂P 1 x Ê ∂P ˆ
 ÚÚ B ∂y
dx dy
 Á
0 0 Ë ∂y
dy˜ dx
¯ ÚÚ
1 1
Ú0 [ P( x, y)]y
0 dx
 Ú0 ( P( x, x )  P( x, 0)) dx
y
x


1 1

Ú0 P( x, 0) dx Ú0 P( x, x ) dx. 

Por outro lado,

1
Ú P dx
Ú 1
P dx  Ú 2
P dx  Ú 3
P dx
Ú0 P(t, 0) dt
1 1 1
 Ú0 P(1  t, 1  t ) (dt )
Ú0 P( x, 0) dx  Ú0 P( x, x ) dx. 
Comparando  e  segue:
∂P
 ÚÚ
B ∂y
dx dy
P dx. 
 Ú
Somando  e , concluímos

Ê ∂Q ∂P ˆ
ÚÚB ÁË ∂x  ∂y ˜¯ dx dy
Ú P dx  Q dy.
10. Consideremos f, g: [a, b] 씮 ⺢ funções de classe C1 tais que  x 僆 [a, b], f(x) g(x).
Seja B
{(x, y)
f(x)  y  g(x), a  x  b}
Seja P de classe C1 num aberto que contém B.

99
Temos
∂P b È g( x ) ∂P ù
ÚÚB ∂y dx dy
Úa ÍÎÚ f ( x ) ∂y dyúû dy
b b
Úa [ P( x, y)]y
f ( x ) dx
Úa [ P( x, g( x ))  P( x, f ( x ))] dx
y
g( x )

È b a ù
Î a Ú b Ú

 Í P( x, f ( x )) dx  P( x, g( x )) dx ú.
û

Portanto,
∂P b b
 ÚÚB ∂y
dx dy
Úa P( x, f ( x )) dx  Úa P( x, g( x )) dx.

b b
Ú P dx
Úa P(t, f (t )) dt  Úa P(t, g(t )) dt
Por outro lado, considerando as curvas que formam a fronteira  de B,

x
t
1: ÏÌ a  t  b,
Ó
f (t )
y

x
b
 2 : ÏÌ f(b)  t  g(b),
Óy
t

x
t
 3 : ÏÌ a  t  b,
Ó
g(t )
y

x
a
 4 : ÏÌ f(a)  t  g(a)
Ó y
f ( a)  g( a)  t
100
temos

Ú P dx
Ú1P dx  Ú12
2
4
P dx  Ú P dx  Ú P dx e daí
43 3 4
12
4 4
3
0 0
b b
Ú P dx
Úa P(t, f (t )) dt  Úa P(t, g(t )) dt, ou seja,
b b
Ú P dx
Úa P( x, f ( x )) dx  Úa P( x, g( x )) dx.
Comparando com
, resulta o que queremos verificar.

11. Pelo Exercício 10, temos

∂P
Ú P dx
 ÚÚ ∂y
dx dy.

Fazendo P(x, y)
 y
È ∂(y) ù
Ú  y dx
 Ú ÍÎÚB ∂y
dy ú dx

û
ÚÚB  dy dx
ÚÚB dx dy

área de B.

Portanto, área de B
 Ú y dx.

Exercícios 6.5

2
1. c) Ú xy z ds
Ú0 t sen t cos t  (sen t, cos t, 1) dt
1442443
2
2 2 2

2 Ú0 t sen t cos t dt

14243
1
2 0 Ø Ø Ú
t ◊ sen 2t dt
sen 2 t f g
2
2


2 È t cos 2t  1 sen 2t ù
 2 .
2 ÍÎ 2 4 úû 2
0

3. Sejam (t)
(cos t, sen t, t), 0  t  , e

(x, y, z)
x2  y2  z2.


M
Ú  ( x, y, z ) ds
Ú0 (sen 2 t  cos2 t  t 2 )  (sen t, cos t, 1) dt

 È t3 ù Ê 2 ˆ

2 Ú0 (1  t 2 ) dt
2 Ít  ú
 2 Á1 
Î 3 û0 Ë
˜.
3 ¯
101
5. Sejam (t)
(t, 2t, 3t), 0  t  1, e
(x, y, z)
x  y  z.

Ú r 2 dm , onde r
2
Iz

x2  y2 e dm
(x  y  z) ds.

1 1
Iz
Ú0 (5t 2 ) (6t )  (123
1, 2, 3) dt
30 14 Ú0 t 3 dt
14
1
È t4 ù 30 14 15 14

30 14 Í ú

.
Î 4 û0 4 2


7. Seja (t)
(cos t, sen t, t), 0  t  .
2
Ix
Ú r 2 dm
Ú ( y2  z 2 )k (fio1(4homogêneo)
x, y, z ) ds
24 3



k Ú 0
2 (sen 2 t  t 2 )  (sen t, cos t, 1) dt



2 k Ú
0
2 (sen 2 t  t 2 ) dt

È 1 1 t3 ù 2 È  3 ù

2 k Í sen t cos t  t  ú
k 2 Í 
Î 2 2 3 û0 Î4 24 úû

k 2 È 2 ù

Í1
6 úû
.
4 Î

8. b) Seja (t)
(t, t2, 0), 1  t  1.

1
M
Ú dm
Ú 1(4x2
, y, z ) ds
k Ú  (1, 2t, 0) dt
k
43 1

1 1

k Ú1 1  4t 2 dt
2 k Ú0 1  4t 2 dt.

Façamos a mudança de variável

2t
tg
Þ 2 dt
sec2
d

t
0;

0
t
1;

arctg 2.

Segue que

102
 arctg 2 sec 2
arctg 2
M
2k Ú0 1  tg 2

2
d

k
0 Ú sec3
d

n2
Ú
1
Fórmula de recorrência: sec
d


n sec n2
tg
 sec n2
d

n 1 n 1

Portanto,

arctg 2
È1 arctg 2 ù
Ú0
1
M
k Í sec
tg
 sec
d
ú
Î2 2 û0
arctg 2

k ÈÍ sec
tg
 ln (sec
 tg
)ùú
1 1
.
Î2 2 û0

Então,
k
[
M
2 5  ln(2  5 ) .
2
]
1 1
Ú x dm
Ú1 kx ds
k Ú1t1412
 4t 2 dt
0.
43
função ímpar
1 1
Ú y dm
k Ú1t 2 1  4t 2 dt
2 k Ú0 t 2 1  4t 2 dt

arctg 2 tg 2
sec 2

2k Ú0 4
◊ 1  tg 2
◊
14243 2
d

sec

k arctg 2 k arctg 2 5 k arctg 2 3

4 0 Ú (sec 2
 1) sec3
d


4 0
sec
d

4 0 Ú sec
d
Ú
arctg 2
È1 arctg 2 ù arctg 2
Ú0 Ú0
k 3 k

Í 4 sec
tg
 4 sec3
d
ú  sec3
d

3
4 Î û0 4
arctg 2 arctg 2

ÈÍ sec3
tg
ùú È 1 sec
tg
 1 ln (sec
 tg
)ù
k k
 ÍÎ 2 úû
Î 16 û0 16 2 0
k Ê
9 5  ln ( 5  2)ˆ .
1


16 Ë 2 ¯

yc

Ú
y dm


[
1 9 5  h( 2  5 ) / 2 ]
[ ]
.
Údm 8 2 5  ln(2  5 )

Centro de massa (0, yc, 0).

103
9. Sejam (t)
(t, t, t), 0  t  1 e (x, y, z)
xyz.

1 1
Ú dm
Ú ( x, y, z) ds
Ú0 t 3  (1, 1, 1)  dt
3 Ú0 t 3 dt

3
.
4
1 1
Ú x dm
Ú0 t ◊ t 3 ◊ Ú0 t 4 dt

3
3 dt
3 .
5

xc

Úx dm
3

3 4

.
Údm 5 4 5

Ê 4 4 4ˆ
Centro de massa Ë , , ¯ .
5 5 5

104