Você está na página 1de 1

A eutanásia sempre foi uma questão de grande discussões, vista como um suicídio e condenada por uma

grande parte da população, porém existe uma “variante mais suave” desta prática. Ela se chama
ortotanásia e consiste na não utilização de aparelhos para prolongar a vida do paciente.

A ortotanásia é uma opção do paciente que deixa a morte acontecer naturalmente, sem adiantamentos
ou adiamentos. Por isso não foi vista como suicídio pela Igreja Católica e, consequentemente, aprovada.
Uma visão talvez equivocada, se for analisada como uma negação à técnicas médicas que poderiam
salvar a vida do enfermo, sendo assim, uma forma de suicídio.

Com esta técnica, o médico também fica livre da responsabilidade sobre a duração da vida do paciente,
visto que ela só ocorre com ordens da pessoa internada e ainda não é vista como causa mortis,
considerando-se que o enfermo já está em processo de morte.

Esta prática facilita muito também a vida do paciente e da família, pois o primeiro terá o direito de
escolha e não precisará sofrer (na visão de alguns) em coma por indeterminados anos. Da mesma forma
a família não precisa se preocupar com decidir ou não interromper a vida do parente e pode
tranquilizar-se, já que foi uma vontade dele.

Muitas pessoas ainda não ficarão satisfeitas com este novo artifício da medicina, porém é incontestável
que ele chega muito mais perto de agradar todos os envolvidos na discussão do que a mais tradicional
eutanásia.

Você também pode gostar