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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz da Oitava Vara de Oficio Civil da Comarca de

Osasco,

Renata X, Estado Civil X, Profissão X, CPF X, Endereço X, domiciliada no Bairro da Lapa,


na Comarca de São Paulo, SP, representada por seu mandatário legal, Advogado X, inscrito
na Ordem dos Advogados do Brasil sob o número de inscrição X, com escritório localizado
no endereço X, vem a presença de Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 186, 247, 927,
949, e 951 do Código Civil de 2002, propor a presente

Ação de Obrigação de Fazer cumulada com Ação Indenizatória, com pedido de Tutela
de Urgência

Em face de “Osasquense-Aliança-Saúde”, Pessoa Jurídica de Direito Privado, prestadora de


serviço de assistência médica e convênio de seguridade de saúde, CNPJ número X,
estabelecida na Comarca de Osasco, endereço X, endereço eletronico X, com base nos artigos
:1º, inc. III, 5º inc. XXXV, Inc. XXXII da Constituição Federal, c/c art. 2º da Lei 8.080/90, e
art.247 § 2º, art.422, art. 423, e art. 424 do Código Civil de 2002, c/c art. 47 do Código
do Consumidor, e art. 6º inc. V, VI, VII, VIII, art. 14 § 1º, art. 51 inc. I, IV, XIII, XV, e o §
1º do mesmo artigo, inc. II, III, e artigo 12, inc. V, alínea c, mediante as razões abaixo
expedidas.

DOS FATOS

Na data de 02/02/2019, a Autora contraíra uma forte gripe, que a debilitara durante dias,
período em que seu estado orgânico se deteriorara até o ponto limiar da incapacidade
absoluta, impedindo-a de até mesmo de levantar-se do leito, banhar-se, ou ingerir as refeições
diárias. Dado seu estado preocupante, ela se dirigira ao Pronto-Socorro São Camilo, onde
fora prontamente atendida no setor de emergência da sede hospitalar.

A Autora realizou um contrato de prestação de assistência médica e ambulatorial com o a


empresa convênio de saúde “Osasquense-Aliança-Saúde” a menos de 1(hum) ano, período o
qual não fizera uso do serviço disponibilizado na rede credenciada, em nenhuma ocasião,
durante este termo. O exame clínico realizado na primeira fase de atendimento constatou que
seu estado orgânico era de delicada gravidade, resultado de uma pneumonia agravada por
consequência da gripe pungente, e de urgência eminente de tratamento adequado, devido o
evento do resultado final da convalescença, incutir em um quadro de derrame plurial , no
pulmão. sintomatologia tipica de um estado agravado de pneumonia.

A Pneumonia é uma grave infecção pulmonar, que leva à inflamação dos alvéolos, as
minúsculas bolsas localizadas nas terminações dos bronquíolos. Invadidos por pus e outros
líquidos, os alvéolos têm prejudicada sua função vital de oxigenar o sangue. O problema pode
resultar num quadro de insuficiência respiratória, quando não tratado prontamente. A
radiografia do tórax é importante para determinar o grau de comprometimento dos pulmões e
permite descobrir possíveis complicações que possam advir da pneumonia – como o derrame
pleural (presença de líquido entre o pulmão e a caixa torácica) , como fora colocado sob
suspeita, o caso da paciente.”. O início do quadro pode ser tanto gradual como súbito. Em
geral, a pessoa tem febre, tosse com expectoração purulenta (catarro com pus), dor no peito e
respiração entrecortada, com aumento da freqüência respiratória. Justamente, o quadro
sintomatológico da Autora, quando dera entrada ao atendimento na sede hospitalar

A Autora, então paciente em estado grave, e sob intensa dor, fora informada da necessidade
de uma internação de emergencia, de carater urgente, para que os procedimentos clinicos
pudessem ser tomados, in locus, e que a intensividade de um consequente tratamento medico,
seguissem os pressupostos clinicos recomendados para o caso específico.

Quando ao acionar o convênio médico em busca da autorização procedimental , para a


internação da recém-chegada paciente, o Hospital recebeu uma resposta negativa da empresa
de assistencia medica, dizendo que a internação hospital e o tratamento medico(
consequencia do atendimento de emergencia, e ato subsequente necessario, dado o quadro
clinico da paciente) não teria a autorização concedida da sede, sob a alegação de que a
contratante ainda restava no período de carência para internação, tratamento hospital, e
exames clínicos.
A imformação da negativa da empresa prestadora de serviço contratada, fora dada oralmente
a Autora, ainda no aguardo dos procedimentos e prognósticos para a internação eminente,
deitada, e sob repouso, mesmo sob forte crise de tosse e febre alta, depois de ser requerida a
esperar o procedimento que a conduziria ao regime da internação.
Logo que fora informada do fato, a Autora fora, de subito, apossada por uma crise
superveniente de ansiedade, e de visivel abalo psiquico com a noticia da negativa.
Visivelmente angustiada, como relatado pelos atendentes e enfermeiros que estavam no local,
quando, então, teve uma piora aguda, ainda mais pungente, que lhe agravara, a um estado de
nervosismo, e ansiedade generalizada. Ela fazia perguntas, acerca das informações da
negativa dada pela empresa, a internação, e tentava utilizar seu telefone celular, em que não
fora plenamente e cabalmente bem sucedida. Tentando lhe apaziguar o animo abalado, mas
os atendentes e profissionais do Hospital Sâo Camilo relataram que, em menos de 35 minutos
após a receber a informação oral da negativa da cobertura, a Autora entrara em uma crise
evolutiva , que degradou ainda mais seu estado organcio,e que culminou, antes mesmo que
pudesse ser novamente socorrida e disposta sob os procedimentos adequado ao quadro em
desenvolvimento, em um infarto do miocardio, que lhe chegou de forma súbita,
acompanhada de angina, e lhe colocando no limiar do risco de óbito.

O infarto do miocárdio (IM) ou infarto agudo do miocárdio, popularmente conhecido como


ataque cardíaco, é uma emergência médica caracterizada por um obstrução súbita do fluxo
sanguíneo para o músculo cardíaco (miocárdio). Após um IM, o paciente deverá permanecer
na unidade de terapia intensiva por pelo menos 72 horas. Esta medida visa monitorar o
surgimento de complicações, e salvar a vida do paciente.

Um infarto do miocárdio pode ocorrer durante o período de internação ou após a alta

hospitalar. Ocorre em cerca de 20% dos pacientes internados. A realização das enzimas

cardíacas e do eletrocardiograma, são úteis para afastar o ocorrência de um novo infarto. A

angina após infarto aumenta a gravidade dos pacientes infartados. Em geral ocorre no mesmo
local do primeiro infarto e, caracteriza-se por um novo pico de elevação das enzimas

cardíacas. Atendimento imediato, e o uso da heparina (anticoagulante) e os novos

antiagregantes plaquetários (ácido acetilsalicílico, clopidogrel, ticagrelor e prasugrel) torna

essa complicação algo menos frequente.

A lesão do músculo cardíaco pode levar a um quadro de insuficiência cardíaca aguda ou

piorar uma insuficiência cardíaca crônica prévia. O coração torna-se fraco, levando a um

aumento do acúmulo de líquidos nos pulmões e falta de ar. Essa complicação aumenta o risco

de morte após o IM.

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