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DE APOIO
FISCALIZAÇÃO E
SANÇÃO ADMINISTRATIVA
Ementa da disciplina
Poder de Polícia. Fiscalização direta. Órgãos de fiscalização da administração.
Agências Reguladoras. Fiscalização preventiva e repressiva. Sanções punitivas.
Sanções premiais. Limites ao poder de polícia. Poder de polícia e promoção dos
Direitos Fundamentais. Judicialização da fiscalização administrativa. Revisão das
multas administrativas pelo Poder Judiciário.
Professores
GUSTAVO BINENBOJM YURI RESTANO MACHADO
Professor Convidado Professor PUCRS
Bacharel em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Mestre em Direito (Área de Concentração: Direito Público)
Janeiro (1994), Mestre em Direito Público pela Universidade do Estado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1999).
do Rio de Janeiro (2000), Master of Laws (LL.M.) pela Yale Law Atualmente, é professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio
School (2003) e Doutor em Direito Público pela Universidade do Grande do Sul e Procurador do Banco Central. Tem experiência na
Estado do Rio de Janeiro (2006). Atualmente é Professor Titular de área de Direito, com ênfase em Direito Administrativo.
Direito Administrativo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro,
Professor de Cursos de Pós-Graduação da Escola de Direito do Rio de
Janeiro da Fundação Getúlio Vargas e Professor Emérito da Escola da
Magistratura do Estado do Rio de Janeiro. Além disso, é Procurador
do Estado do Rio de Janeiro e Advogado.
Encontros e resumo da disciplina
AULA 1 AULA 2 AULA 3
MATERIAL
FORMAL
(razoabilidade e
(observância do rito)
proporcionalidade)
Procedimento administrativo ou processo administrativo é uma sucessão
itinerária e encadeada de atos administrativos que tendem, todos, a um
resultado final e conclusivo. Isto significa que para existir procedimento
ou processo cumpre que haja uma sequência de atos conectados entre
si, isto é, armados em uma ordenada sucessão visando a um ato
derradeiro, em vista do qual se compôs esta cadeia, sem prejuízo,
entretanto, de que cada um dos atos integrados neste todo conserve sua
identidade funcional própria, que autoriza a neles reconhecer o que os
autores qualificam como “autonomia relativa”.
Celso Antônio Bandeira de Mello
III – A LEI Nº 9.784/1999
Alcance da Lei 9.784/1999: Fixa normas básicas sobre o
processo administrativo no âmbito da Administração Federal.
Aplica-se também aos órgãos dos Poderes Legislativo e
Judiciário da União, quando no desempenho da função
administrativa. Não se aplica, entretanto, aos processos
administrativos específicos regulados por lei própria (aplicação
apenas subsidiária – art. 69).
Súmula 633 do STJ: “A Lei nº 9.784/1999, especialmente no que
diz respeito ao prazo decadencial para a revisão de atos
administrativos no âmbito da Administração Pública federal,
pode ser aplicada, de forma subsidiária, aos estados e
municípios, se inexistente norma local e específica que regule a
matéria.”
PRINCÍPIOS DO Princípio da legalidade
PROCESSO Princípio da finalidade
ADMINISTRATIVO
Princípio da motivação
FEDERAL
Princípio da razoabilidade
Princípio da proporcionalidade
Princípio da moralidade
Princípio da ampla defesa
Princípio do contraditório
Princípio da segurança jurídica
Princípio do interesse público
Princípio da eficiência
DIREITOS DOS ADMINISTRADOS
de ofício a pedido
Interessados: são legitimados como interessados (a) as pessoas
físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou
interesses individuais ou no exercício do direito de
representação; (b) aqueles que, sem terem iniciado o processo,
têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela
decisão a ser adotada; (c) as organizações e associações
representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos; e
(d) as pessoas ou as associações legalmente constituídas
quanto a direitos ou interesses difusos.
Competência: é irrenunciável e se exerce pelos órgãos
administrativos a que foi atribuída como própria, salvo
os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
Não poderão ser objeto de delegação (a) a edição de
atos de caráter normativo; (b) a decisão de recursos
administrativos; e (c) as matérias de competência
exclusiva do órgão ou autoridade.
Impedimento: é impedido de atuar em processo
administrativo o servidor ou autoridade (a) que tenha
interesse direto ou indireto na matéria; (b) tenha
participado ou venha a participar como perito,
testemunha ou representante, ou se tais situações
ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e
afins até o terceiro grau; e (c) esteja litigando judicial ou
administrativamente com o interessado ou respectivo
cônjuge ou companheiro.
Suspeição: pode ser arguida a suspeição de
autoridade ou servidor que tenha amizade íntima
ou inimizade notória com algum dos interessados
ou com os respectivos cônjuges, companheiros,
parentes e afins até o terceiro grau.
Forma: os atos do processo administrativo
não dependem de forma determinada, salvo
quando a lei expressamente determinar.
Local: os atos do processo devem realizar-se
preferencialmente na sede do órgão,
cientificando-se o interessado se outro for o
local de realização.
Intimação: a deverá conter (a) identificação do intimado
e nome do órgão ou entidade administrativa; (b)
finalidade da intimação; (c) data, hora e local em que
deve comparecer; (d) se o intimado deve comparecer
pessoalmente, ou fazer-se representar; (e) informação
da continuidade do processo independentemente do
seu comparecimento; e (f) indicação dos fatos e
fundamentos legais pertinentes.
• A intimação deverá observar a antecedência mínima de três
dias úteis quanto à data de comparecimento.